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CURSO REGULAR CURSO REGULAR DIREITO E PROCESSO DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO DO TRABALHO VERBO VERBO JUR JUR Í Í DICO DICO Prof. Maria Cl Prof. Maria Cl á á udia Felten udia Felten E E - - mail: mail: [email protected] [email protected]

CURSO REGULAR DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO – VERBO … · FONTES DO DIREITO DO TRABALHO 1.Materiais 2.Formais: - Heterônomas: CF, leis, tratados e convenções internacionais,

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CURSO REGULAR CURSO REGULAR DIREITO E PROCESSO DIREITO E PROCESSO

DO TRABALHO DO TRABALHO –– VERBO VERBO JURJURÍÍDICODICO

Prof. Maria ClProf. Maria Clááudia Feltenudia FeltenEE--mail: mail:

[email protected]@terra.com.br

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CONCEITO DE DIREITO DO CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHOTRABALHO

-- A relaA relaçção desequilibrada entre o empregador ão desequilibrada entre o empregador que que éé um sujeito que produz critum sujeito que produz critéérios para o rios para o contrato de trabalho e o empregado, que fica contrato de trabalho e o empregado, que fica condicionado a aceitar o modelo contratual que condicionado a aceitar o modelo contratual que lhe lhe éé imposto, imposto, éé de onde emerge o conceito de onde emerge o conceito protetivoprotetivo do Direito do Trabalho, pois influencia do Direito do Trabalho, pois influencia a la lóógica de como atuar enquanto direito.gica de como atuar enquanto direito.

-- RelaRelaçção de trabalho x relaão de trabalho x relaçção de emprego.ão de emprego.

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FONTES DO DIREITO DO FONTES DO DIREITO DO TRABALHOTRABALHO

1. Materiais1. Materiais 2. Formais: 2. Formais: -- Heterônomas: CF, leis, tratados e Heterônomas: CF, leis, tratados e

convenconvençções internacionais, sentenões internacionais, sentençças as normativas, snormativas, súúmulas. mulas.

-- Autônomas: costumes; convenAutônomas: costumes; convençções ões coletivas de trabalho e acordos coletivos coletivas de trabalho e acordos coletivos de trabalho. de trabalho.

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PRINCPRINCÍÍPIOS GERAIS DO DIREITO PIOS GERAIS DO DIREITO APLICAPLICÁÁVEL AO DIREITO DO TRABALHOVEL AO DIREITO DO TRABALHO

Segundo Amauri Mascaro Nascimento, os Segundo Amauri Mascaro Nascimento, os princprincíípios gerais da Constituipios gerais da Constituiçção e que se ão e que se aplicam ao Direito do Trabalho são: a dignidade aplicam ao Direito do Trabalho são: a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, a inviolabilidade do trabalho e da livre iniciativa, a inviolabilidade do direito direito àà vida, vida, àà liberdade, liberdade, àà seguransegurançça e a e ààpropriedade, a igualdade entre homens e propriedade, a igualdade entre homens e mulheres.mulheres.

AlAléém disso, aos do âmbito processual: princm disso, aos do âmbito processual: princíípio pio da razoabilidade, princda razoabilidade, princíípio da ampla defesa, do pio da ampla defesa, do contraditcontraditóório, do duplo grau de jurisdirio, do duplo grau de jurisdiçção. ão.

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PRINCPRINCÍÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DO TRABALHODIREITO DO TRABALHO

Para Para CanotilhoCanotilho e Amauri Mascaro Nascimento he Amauri Mascaro Nascimento háá os princos princíípios pios constitucionais do Direito do Trabalho na CF/88, são eles:constitucionais do Direito do Trabalho na CF/88, são eles:

-- O trabalho escravo contraria o princO trabalho escravo contraria o princíípio fundamental da liberdade pio fundamental da liberdade de trabalho;de trabalho;

-- Liberdade sindical;Liberdade sindical; -- Não interferência do Estado na organizaNão interferência do Estado na organizaçção sindical (art. 8, I);ão sindical (art. 8, I); -- Direito de greve (art. 9);Direito de greve (art. 9); -- Reconhecimento das convenReconhecimento das convençções e acordos coletivos (art. 7, ões e acordos coletivos (art. 7,

XXVI);XXVI); -- ProteProteçção contra a despedida arbitraria ou sem justa causa (art. 7, ão contra a despedida arbitraria ou sem justa causa (art. 7,

I); I); -- Irredutibilidade salarial (art. 7, VI). Irredutibilidade salarial (art. 7, VI).

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PRINCPRINCÍÍPIOS DE DIREITO DO PIOS DE DIREITO DO TRABALHOTRABALHO

Em relaEm relaçção ao estudo das funão ao estudo das funçções dos princões dos princíípios pios especiais de Direito Laboral, o autor espanhol especiais de Direito Laboral, o autor espanhol Frederico de Castro, foi o primeiro a delimitar Frederico de Castro, foi o primeiro a delimitar com precisão as seguintes funcom precisão as seguintes funçções:ões:

a) informadora: inspira o legislador para a) informadora: inspira o legislador para fundamentar o ordenamento jurfundamentar o ordenamento juríídico;dico;

b) normativa: atuam como fonte supletiva. No b) normativa: atuam como fonte supletiva. No caso de ausência da lei. São meios de caso de ausência da lei. São meios de integraintegraçção de direito;ão de direito;

c) interpretativa: operam como critc) interpretativa: operam como critéério rio orientador do juiz ou intorientador do juiz ou intéérprete.rprete.

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AmAméérico rico PlPláá Rodrigues apresenta a classificaRodrigues apresenta a classificaçção que ão que éé a mais acolhida pela a mais acolhida pela doutrina, uma vez que fundamenta a tdoutrina, uma vez que fundamenta a téécnica da protecnica da proteçção com muita ão com muita propriedade. Assim, num primeiro momento serpropriedade. Assim, num primeiro momento seráá essa o objeto de nosso essa o objeto de nosso estudo, para ao final ser complementando com mais alguns princestudo, para ao final ser complementando com mais alguns princíípios pios defendidos por outros autores. O jurista classifica da seguinte defendidos por outros autores. O jurista classifica da seguinte forma:forma:

1.princ1.princíípio da protepio da proteçção caracterizado por três idão caracterizado por três idééias:ias: a)in a)in dubiodubio pro pro operariooperario;; b)regra da aplicab)regra da aplicaçção da norma mais favorão da norma mais favoráável;vel; c) regra da condic) regra da condiçção mais benão mais benééfica;fica; 2.princ2.princíípio da pio da irrenunciabilidadeirrenunciabilidade dos direitos;dos direitos; 3.princ3.princíípio da continuidade da relapio da continuidade da relaçção de emprego;ão de emprego; 4.princ4.princíípio da primazia da realidade;pio da primazia da realidade; 5.princ5.princíípio da razoabilidade;pio da razoabilidade; 6.princ6.princíípio da boapio da boa--fféé;; 7. princ7. princíípio de nãopio de não--discriminadiscriminaçção.ão.

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1. Princ1. Princíípio da protepio da proteççãoão

-- No direito comum hNo direito comum háá uma constante uma constante preocupapreocupaçção em assegurar a igualdade ão em assegurar a igualdade jurjuríídica entre os contratantes; jdica entre os contratantes; jáá no no Direito do Trabalho a preocupaDireito do Trabalho a preocupaçção central ão central éé a de proteger uma das partes com o a de proteger uma das partes com o objetivo de mediante essa proteobjetivo de mediante essa proteçção, ão, alcanalcanççar uma igualdade substancial ar uma igualdade substancial verdadeira entre as mesmas.verdadeira entre as mesmas.

-- Igualdade material x igualdade formal.Igualdade material x igualdade formal.

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-- Para Pinho Pedreira, o empregado sofre de Para Pinho Pedreira, o empregado sofre de uma inferioridade ignorância e uma inferioridade uma inferioridade ignorância e uma inferioridade vulnerabilidade.vulnerabilidade.

-- Assim, o princAssim, o princíípio da protepio da proteçção visa atenuar a ão visa atenuar a desigualdade entre as partes em Judesigualdade entre as partes em Juíízo, razão zo, razão pela qual, engloba os demais princpela qual, engloba os demais princíípios que pios que favorecem o trabalhador. Na verdade esta favorecem o trabalhador. Na verdade esta orientaorientaçção revelaão revela--se de maneira inconfundse de maneira inconfundíível vel atravatravéés da prs da próópria norma, demonstrando que a pria norma, demonstrando que a sociedade reconhece naquele que dispõe sociedade reconhece naquele que dispõe unicamente de sua forunicamente de sua forçça de trabalho, a parte a de trabalho, a parte mais fraca na relamais fraca na relaçção. ão.

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2. In 2. In DubioDubio pro Operpro Operááriorio

-- Tal princTal princíípio dpio dáá ao aplicador da Lei, na ao aplicador da Lei, na ddúúvida quanto vida quanto àà interpretainterpretaçção da norma, ão da norma, a escolha entre as interpretaa escolha entre as interpretaçções legais ões legais viviááveis, sendo que a norma a ser aplicada veis, sendo que a norma a ser aplicada deverdeveráá ser a mais benser a mais benééfica ao trabalhador, fica ao trabalhador, desde que não afronte a vontade do desde que não afronte a vontade do legislador. legislador.

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HHáá explexplíícita necessidade de se observar as seguintes condicita necessidade de se observar as seguintes condiçções ões (segundo (segundo PlPláá Rodriguez): Rodriguez):

a) somente quando exista da) somente quando exista dúúvida sobre o alcance da norma legal; e vida sobre o alcance da norma legal; e b) sempre que não esteja em desacordo com a vontade do b) sempre que não esteja em desacordo com a vontade do

legislador. legislador. Ainda, para a aplicaAinda, para a aplicaçção da regra mais favorão da regra mais favoráável, devem estar vel, devem estar

presentes alguns pressupostos, quais sejam: presentes alguns pressupostos, quais sejam: -- Pluralidade de normas jurPluralidade de normas juríídicas; dicas; -- Validade das normas em confronto; Validade das normas em confronto; -- Aplicabilidade das normas concorrentes ao caso concreto; Aplicabilidade das normas concorrentes ao caso concreto; -- Colisão entre aquela norma; Colisão entre aquela norma; -- Maior Maior favorabilidadefavorabilidade, para o trabalhador, de uma das normas em , para o trabalhador, de uma das normas em

cotejo. cotejo.

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-- Cabe aplicaCabe aplicaçção do princão do princíípio na produpio na produçção de prova?ão de prova? -- O princO princíípio do pio do ‘‘in in dubiodubio pro pro operariooperario’’ éé de natureza de natureza

exclusivamente hermenêutica, quando o julgador, ao exclusivamente hermenêutica, quando o julgador, ao deparardeparar--se com um dispositivo legal de sentido dse com um dispositivo legal de sentido dúúbio, bio, adotaradotaráá a interpretaa interpretaçção que for mais benão que for mais benééfica ao fica ao trabalhador, considerandotrabalhador, considerando--se que as leis trabalhistas, se que as leis trabalhistas, por princpor princíípio, são pio, são protetivasprotetivas do do hipossuficientehipossuficiente. .

-- A interpretaA interpretaçção de provas, entretanto, ão de provas, entretanto, éé de natureza de natureza processual e neste campo não existe proteprocessual e neste campo não existe proteçção ao ão ao trabalhador, buscandotrabalhador, buscando--se, ao contrse, ao contráário, a igualdade rio, a igualdade entre os litigantes, motivo pelo qual a dubiedade ou entre os litigantes, motivo pelo qual a dubiedade ou inconclusãoinconclusão de provas levarde provas levaráá o julgador a decidir contra o julgador a decidir contra a parte que detenha o ônus probata parte que detenha o ônus probatóório, não importando rio, não importando se este se este éé o trabalhador ou o empregador. o trabalhador ou o empregador.

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2.2 A regra da norma mais 2.2 A regra da norma mais favorfavoráável ao trabalhadorvel ao trabalhador

Para aplicar a regra da norma mais favorPara aplicar a regra da norma mais favoráável, devem vel, devem estar presentes os seguintes pressupostos:estar presentes os seguintes pressupostos:

a) pluralidade de normas jura) pluralidade de normas juríídicas;dicas; b) validade das normas em confronto, que não devem b) validade das normas em confronto, que não devem

padecer de vpadecer de víícios de inconstitucionalidade ou ilegalidade cios de inconstitucionalidade ou ilegalidade (abstra(abstraíída naturalmente a questão da conformidade da da naturalmente a questão da conformidade da norma com a hierarquicamente superior)norma com a hierarquicamente superior)

c) aplicabilidade das norma concorrentes ao caso c) aplicabilidade das norma concorrentes ao caso concreto;concreto;

d) colisão entre aquelas norma;d) colisão entre aquelas norma; e) maior e) maior favorabilidadefavorabilidade, para o trabalhador, de uma das , para o trabalhador, de uma das

normas em cotejo.normas em cotejo.

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-- Tal princTal princíípio informa ao operador do Direito pio informa ao operador do Direito que se existirem duas ou mais normas aplicque se existirem duas ou mais normas aplicááveis veis ao caso concreto, deverao caso concreto, dever--sese--áá aplicar aquela que aplicar aquela que melhor atenda aos interesses do trabalhador. melhor atenda aos interesses do trabalhador.

-- PermitePermite--se atse atéé mesmo afastar a aplicamesmo afastar a aplicaçção ão hierhieráárquica das normas, o que implica rquica das normas, o que implica objetivamente, que determinado dispositivo objetivamente, que determinado dispositivo legal com prevalência sobre outro(s) poderlegal com prevalência sobre outro(s) poderáá ser ser preterido, caso o interessado tutelado exerpreterido, caso o interessado tutelado exerçça a forforçça de atraa de atraçção ão àà norma norma ““inferiorinferior””, ao se , ao se vislumbrar que apresenta condivislumbrar que apresenta condiçção favorão favoráável de vel de solusoluçção ão àà demanda proposta. demanda proposta.

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"RECURSO DE REVISTA "RECURSO DE REVISTA –– REAJUSTE SALARIAL REAJUSTE SALARIAL DOS PROFESSORES DOS PROFESSORES –– NORMA MAIS BENNORMA MAIS BENÉÉFICA FICA ––Se o empregador (SESI), espontaneamente, Se o empregador (SESI), espontaneamente, desde o indesde o iníício da contratacio da contrataçção, aplica aos seus ão, aplica aos seus professores as normas coletivas da categoria em professores as normas coletivas da categoria em geral (ensino privado), essa sistemgeral (ensino privado), essa sistemáática tica incorporaincorpora--se aos contratos de trabalho (art. 444 se aos contratos de trabalho (art. 444 da CLT). Não hda CLT). Não háá violaviolaçção legal ou divergência ão legal ou divergência apta para viabilizar o apelo. Recurso não apta para viabilizar o apelo. Recurso não conhecido nessa parte. (TST conhecido nessa parte. (TST –– RR 403446 RR 403446 –– 22ªªT. T. –– Rel. Min. Rel. Min. ConvConv. Jos. Joséé Pedro de Camargo Pedro de Camargo ––DJU 02.02.2001 DJU 02.02.2001 –– p. 606)".p. 606)".

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"CONVEN"CONVENÇÇÃO COLETIVA E ACORDO ÃO COLETIVA E ACORDO ESPECESPECÍÍFICO COM A EMPRESA FICO COM A EMPRESA –– CONFLITO DE CONFLITO DE NORMAS NORMAS –– PRINCPRINCÍÍPIO DA NORMA MAIS PIO DA NORMA MAIS BENBENÉÉFICA FICA –– Ante os claros termos do artigo Ante os claros termos do artigo seiscentos e vinte da CLT, não hseiscentos e vinte da CLT, não háá como deixar como deixar de prevalecer a convende prevalecer a convençção coletiva sobre o ão coletiva sobre o acordo, quando ela contiver disposiacordo, quando ela contiver disposiçção mais ão mais favorfavoráável. Nesse mesmo sentido corroboram o vel. Nesse mesmo sentido corroboram o contexto legal e a doutrina, esta no sentido da contexto legal e a doutrina, esta no sentido da relatividade da hierarquia das normas de direito relatividade da hierarquia das normas de direito do trabalho. (TST do trabalho. (TST –– RR 235644/1995 RR 235644/1995 –– 55ªª T. T. ––Rel. Min. Armando de Brito Rel. Min. Armando de Brito –– DJU 03.10.1997 DJU 03.10.1997 ––p. 49687)";p. 49687)";

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2.3 A regra da condi2.3 A regra da condiçção mais ão mais benbenééficafica

-- DiferenDiferençça com o princa com o princíípio da norma mais favorpio da norma mais favoráável.vel. -- Quando hQuando háá incidência de ambos os princincidência de ambos os princíípios.pios. -- O contrato de trabalho pode ser firmado expressa ou tacitamenteO contrato de trabalho pode ser firmado expressa ou tacitamente, ,

conforme determina os artigos 442 e 443 da Consolidaconforme determina os artigos 442 e 443 da Consolidaçção das Leis ão das Leis do Trabalho.do Trabalho.

-- Destarte, as clDestarte, as clááusulas que instituem condiusulas que instituem condiçção mais benão mais benééfica fica podem ser tpodem ser táácitas, eis que se o empregador concede citas, eis que se o empregador concede voluntariamente melhora; entendevoluntariamente melhora; entende--se aceita esta pelo trabalhador e se aceita esta pelo trabalhador e incorporada ao conteincorporada ao conteúúdo do contrato como cldo do contrato como clááusula tacitamente usula tacitamente pactuada.pactuada.

-- Por outro lado, serão nulas as alteraPor outro lado, serão nulas as alteraçções unilaterais do contrato de ões unilaterais do contrato de trabalho e mesmo as bilaterais, estas trabalho e mesmo as bilaterais, estas úúltimas quando causem, direta ltimas quando causem, direta ou indiretamente, prejuou indiretamente, prejuíízos ao trabalhador (art. 468 da CLT).zos ao trabalhador (art. 468 da CLT).

-- Questão do direito adquirido.Questão do direito adquirido.

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SSÚÚMULA 51 MULA 51 -- NORMA REGULAMENTAR. NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPVANTAGENS E OPÇÇÃO PELO NOVO ÃO PELO NOVO REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT. REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT.

II -- As clAs clááusulas regulamentares, que revoguem usulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, ou alterem vantagens deferidas anteriormente, ssóó atingirão os trabalhadores admitidos apatingirão os trabalhadores admitidos apóós a s a revogarevogaçção ou alteraão ou alteraçção do regulamento. ão do regulamento.

II II -- Havendo a coexistência de dois Havendo a coexistência de dois regulamentos da empresa, a opregulamentos da empresa, a opçção do ão do empregado por um deles tem efeito jurempregado por um deles tem efeito juríídico de dico de renrenúúncia ncia ààs regras do sistema do outro. s regras do sistema do outro.

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JURISPRUDÊNCIAJURISPRUDÊNCIA ........ Apresenta a reclamada insurgência quanto ao critApresenta a reclamada insurgência quanto ao critéério de contagem das rio de contagem das

horas extras. Menciona que as normas coletivas trazidas aos autohoras extras. Menciona que as normas coletivas trazidas aos autos s contemplam tolerância de dez minutos por contemplam tolerância de dez minutos por turnoturno de trabalho, devendo tal de trabalho, devendo tal condicondiçção prevalecer por forão prevalecer por forçça do a do princprincíípio da condipio da condiçção mais benão mais benééficafica. . Argumenta no sentido de necessidade de respeito Argumenta no sentido de necessidade de respeito ààs convens convençções coletivas, ões coletivas, por forpor forçça do artigo 7o, XXVI da Constituia do artigo 7o, XXVI da Constituiçção Federal. ão Federal. AnalisaAnalisa--se. se. Efetivamente, verificaEfetivamente, verifica--se que as convense que as convençções coletivas trazidas aos autos ões coletivas trazidas aos autos estabelecem tolerância de dez minutos ao inestabelecem tolerância de dez minutos ao iníício e dez minutos ao tcio e dez minutos ao téérmino rmino da jornada (Clda jornada (Clááusula nusula nºº. 25, fls. 141, 149, 157, 166). . 25, fls. 141, 149, 157, 166). Entretanto, revendo esta Relatora posicionamento anteriormente aEntretanto, revendo esta Relatora posicionamento anteriormente adotado, dotado, passa a entender que, appassa a entender que, apóós a edis a ediçção da Lei 10.243/01, publicada no ão da Lei 10.243/01, publicada no D.O.U.D.O.U.em 19.06.2001, que conferiu nova redaem 19.06.2001, que conferiu nova redaçção ao ão ao §§ 11ºº do art. 58 da CLT, os do art. 58 da CLT, os descontos mdescontos mááximos para o registro horximos para o registro horáário serão de rio serão de dez minutos didez minutos diááriosrios, , limitados a cinco minutos por marcalimitados a cinco minutos por marcaçção. ão. ........

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Deste modo, embora se entenda que a supremacia da Deste modo, embora se entenda que a supremacia da vontade das partes manifestadas coletivamente não vontade das partes manifestadas coletivamente não configura afronta ao texto constitucional insculpido no configura afronta ao texto constitucional insculpido no artigo 7artigo 7ºº, inciso XIII, que reconhece a validade das , inciso XIII, que reconhece a validade das negocianegociaçções coletivas, adotaões coletivas, adota--se posicionamento no se posicionamento no sentido de que não podem as normas coletivas conferir sentido de que não podem as normas coletivas conferir desconto superior ao fixado expressamente pela desconto superior ao fixado expressamente pela legislalegislaçção vigente a partir da publicaão vigente a partir da publicaçção da Lei ão da Lei 10.243/01. 10.243/01.

((Processo Processo 0021500215--20062006--512512--0404--0000--3 (RO)3 (RO) Data de PublicaData de Publicaçção: ão: 08/05/200808/05/2008 Fonte: Fonte: DiDiáário Oficial do Estado do RGS rio Oficial do Estado do RGS -- JustiJustiççaa Juiz Relator: Juiz Relator: FLFLÁÁVIA LORENA PACHECO)VIA LORENA PACHECO)

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3. PRINC3. PRINCÍÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE DAS PIO DA IRRENUNCIABILIDADE DAS NORMAS TRABALHISTASNORMAS TRABALHISTAS

Este princEste princíípio revela o carpio revela o carááter imperativo das ter imperativo das normas trabalhistas, bem como a sua essência normas trabalhistas, bem como a sua essência social, cujo contesocial, cujo conteúúdo do protetivoprotetivo tem espectro de tem espectro de interesse pinteresse púúblico coletivo, delimitando blico coletivo, delimitando restritivamente a possibilidade de disponibilidade restritivamente a possibilidade de disponibilidade das partes, evidentemente que colocando a das partes, evidentemente que colocando a salvo direitos do trabalhador, forma pela qual se salvo direitos do trabalhador, forma pela qual se reduzem as desigualdades jurreduzem as desigualdades juríídicas que se dicas que se evidenciam entre as partes na relaevidenciam entre as partes na relaçção de ão de trabalho. trabalho.

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-- Ver fVer féérias.rias. -- Ver valeVer vale--transporte.transporte. -- CTPS.CTPS. -- QuitaQuitaçção do termo de rescisão.ão do termo de rescisão.

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Processo Processo 0103801038--20062006--721721--0404--0000--0 (RO)0 (RO) Data de PublicaData de Publicaçção: 08/07/2008ão: 08/07/2008 Fonte: Fonte: DiDiáário Oficial do Estado do RGS rio Oficial do Estado do RGS -- JustiJustiççaa Juiz Relator: EURJuiz Relator: EURÍÍDICE JOSEFINA BAZO TÔRRESDICE JOSEFINA BAZO TÔRRES EMENTA: SIMULAEMENTA: SIMULAÇÇÃO DE LITÃO DE LITÍÍGIO. EXTINGIO. EXTINÇÇÃO DO PROCESSO SEM ÃO DO PROCESSO SEM

RESOLURESOLUÇÇÃO DO MÃO DO MÉÉRITO. CERCEAMENTO DE DEFESA. INTERESSE RITO. CERCEAMENTO DE DEFESA. INTERESSE RECURSAL. O reclamante não tem interesse em recorrer da RECURSAL. O reclamante não tem interesse em recorrer da sentensentençça de origem, pois a mesma não lhe foi desfavora de origem, pois a mesma não lhe foi desfavoráável. O vel. O Julgador de origem, ao extinguir o feito sem resoluJulgador de origem, ao extinguir o feito sem resoluçção do mão do méérito, rito, reconhecendo a existência de lide simulada e condenando a reconhecendo a existência de lide simulada e condenando a reclamada e os procuradores das partes ao pagamento de multa reclamada e os procuradores das partes ao pagamento de multa pela litigância de mpela litigância de máá--fféé, al, aléém das custas processuais, assegurou os m das custas processuais, assegurou os interesses do reclamante, celebrando o princinteresses do reclamante, celebrando o princíípio da pio da irrenunciabilidadeirrenunciabilidade dos direitos trabalhistas mdos direitos trabalhistas míínimos. nimos.

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Constatado pelo JuConstatado pelo Juíízo o abuso do direito de zo o abuso do direito de aaçção, em prejuão, em prejuíízo dos interesses legzo dos interesses legíítimos do timos do empregado, a extinempregado, a extinçção do processo na forma do ão do processo na forma do artigo 267 da CLT mostraartigo 267 da CLT mostra--se favorse favoráável ao vel ao trabalhador, evitando a obtentrabalhador, evitando a obtençção por parte da ão por parte da reclamada da quitareclamada da quitaçção ampla, geral e definitiva ão ampla, geral e definitiva do contrato de trabalho por via obldo contrato de trabalho por via oblííqua. Não qua. Não tendo a sententendo a sentençça, de qualquer forma, a, de qualquer forma, prejudicado os interesses do reclamante, não prejudicado os interesses do reclamante, não resta preenchido o requisito do interesse de resta preenchido o requisito do interesse de agir. Provimento negado.agir. Provimento negado.

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4. PRINC4. PRINCÍÍPIO DA CONTINUIDADE PIO DA CONTINUIDADE DA RELADA RELAÇÇÃO DE EMPREGO ÃO DE EMPREGO

-- Art. 3 CLT: o empregado Art. 3 CLT: o empregado éé o nãoo não--eventual.eventual. -- Ônus da prova em relaÔnus da prova em relaçção ao tão ao téérmino do vrmino do víínculo nculo éé do do

empregador empregador –– art. 477, parart. 477, paráágrafo primeiro, CLT.grafo primeiro, CLT. -- Onde Onde éé visualizado:visualizado: 1. 1. ÉÉ francamente favorfrancamente favoráável ao trabalhador, na medida vel ao trabalhador, na medida

em que com o passar do tempo incorporamem que com o passar do tempo incorporam--se ao seu se ao seu patrimônio jurpatrimônio juríídico vantagens alcandico vantagens alcanççadas pelas adas pelas negocianegociaçções coletivas e pelas inovaões coletivas e pelas inovaçções legislativas e, ões legislativas e, principalmente, aquelas de carprincipalmente, aquelas de carááter pessoal, como por ter pessoal, como por exemplo, promoexemplo, promoçções e adicionais que, por sua ões e adicionais que, por sua habitualidade, passam a integrar o contrato de trabalho. habitualidade, passam a integrar o contrato de trabalho.

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2. A sucessão de empregadores, nos termos dos artigos 2. A sucessão de empregadores, nos termos dos artigos 10 e 448 da CLT: 10 e 448 da CLT:

““Art. 10 da CLTArt. 10 da CLT –– Qualquer alteraQualquer alteraçção na estrutura ão na estrutura jurjuríídica da empresa não afetardica da empresa não afetaráá os direitos adquiridos os direitos adquiridos por seus empregados.por seus empregados.””

““Art. 448 da CLT Art. 448 da CLT –– A mudanA mudançça na propriedade ou na a na propriedade ou na estrutura jurestrutura juríídica da empresa não afetardica da empresa não afetaráá os contratos os contratos de trabalho dos respectivos empregados.de trabalho dos respectivos empregados.””

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-- Falecimento do empregador empresFalecimento do empregador empresáário rio individual ou pessoa findividual ou pessoa fíísica.sica.

-- Fusões, incorporaFusões, incorporaçções.ões. -- AlteraAlteraçção da razão social.ão da razão social. -- AlteraAlteraçção dos são dos sóócios.cios.

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5. PRINC5. PRINCÍÍPIO DA PRIMAZIA DA PIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE REALIDADE

-- O fato precede a forma!!!!O fato precede a forma!!!!

-- Informa tal preceito que na anInforma tal preceito que na anáálise das questões relativas lise das questões relativas ààs s relarelaçções de trabalho, deveões de trabalho, deve--se observar a realidade dos fatos em se observar a realidade dos fatos em detrimento dos aspectos formais que eventualmente os atestem. detrimento dos aspectos formais que eventualmente os atestem.

-- Destacamos alguns aspectos que legitimam a Destacamos alguns aspectos que legitimam a imperatividadeimperatividade de tal de tal princprincíípio: pio:

a) Durante a relaa) Durante a relaçção de trabalho, dada sua condião de trabalho, dada sua condiçção de ão de subordinasubordinaçção e dependência, o trabalhador não pode oporão e dependência, o trabalhador não pode opor--se se ààformalizaformalizaçção de alteraão de alteraçções contratuais e prões contratuais e prááticas que, não raro, lhe ticas que, não raro, lhe são lesivas. Exemplo são lesivas. Exemplo éé a proibia proibiçção de anotaão de anotaçção em cartão de ponto ão em cartão de ponto do hordo horáário efetivamente trabalhado.rio efetivamente trabalhado.

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b) b) ÉÉ bastante comum verificar alterabastante comum verificar alteraçções nas ões nas condicondiçções de trabalho pactuadas (atravões de trabalho pactuadas (atravéés de s de contrato escrito) ao longo do tempo, alteracontrato escrito) ao longo do tempo, alteraçções ões estas que, salvo raras exceestas que, salvo raras exceçções, não são ões, não são incorporadas formalmente ao contrato de incorporadas formalmente ao contrato de trabalho e; trabalho e;

c) Como cedic) Como cediçço, os contratos de trabalho o, os contratos de trabalho podem ser escritos ou verbais. Evidente que nos podem ser escritos ou verbais. Evidente que nos verbais o contrato sverbais o contrato sóó assume condiassume condiçção de ão de efetiva existência com o decorrer do tempo, efetiva existência com o decorrer do tempo, ditado pelas prditado pelas prááticas estabelecidas entre os ticas estabelecidas entre os sujeitos da relasujeitos da relaçção de trabalho. ão de trabalho.

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Processo Processo 0152701527--20072007--701701--0404--0000--8 (RO)8 (RO) Data de PublicaData de Publicaçção: 19/08/2008ão: 19/08/2008 Fonte: Fonte: DiDiáário Oficial do Estado do RGS rio Oficial do Estado do RGS -- JustiJustiççaa Juiz Relator: BERENICE MESSIAS CORRÊAJuiz Relator: BERENICE MESSIAS CORRÊA EMENTA: RECURSO ORDINEMENTA: RECURSO ORDINÁÁRIO INTERPOSTO PELA RECLAMADA. RIO INTERPOSTO PELA RECLAMADA.

RELARELAÇÇÃO DE EMPREGO (ANOTAÃO DE EMPREGO (ANOTAÇÇÃO DA CTPS, AVISO PRÃO DA CTPS, AVISO PRÉÉVIO, VIO, FFÉÉRIAS, 13RIAS, 13ºº SALSALÁÁRIO E FGTS). Consoante o princRIO E FGTS). Consoante o princíípio da primazia pio da primazia da realidade, entendeda realidade, entende--se ter restado comprovado nos autos o fato se ter restado comprovado nos autos o fato de que o reclamante trabalhou de forma subordinada e com de que o reclamante trabalhou de forma subordinada e com pessoalidade para a reclamada. Logo, presentes os requisitos pessoalidade para a reclamada. Logo, presentes os requisitos previstos no art. 3previstos no art. 3ºº da CLT, e na ausência de prova em sentido da CLT, e na ausência de prova em sentido contrcontráário, não hrio, não háá como afastar o vcomo afastar o víínculo de emprego reconhecido nculo de emprego reconhecido pelo MM. Jupelo MM. Juíízo de origem. Recurso desprovido. (...)zo de origem. Recurso desprovido. (...)

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Processo Processo 0112801128--20052005--015015--0404--0000--0 (RO)0 (RO) Data de PublicaData de Publicaçção: 15/08/2008ão: 15/08/2008 Fonte: Fonte: DiDiáário Oficial do Estado do RGS rio Oficial do Estado do RGS -- JustiJustiççaa Juiz Relator: HUGO CARLOS SCHEUERMANNJuiz Relator: HUGO CARLOS SCHEUERMANN EMENTA: VEMENTA: VÍÍNCULO DE EMPREGO. A prestaNCULO DE EMPREGO. A prestaçção de labor ão de labor

pelo pelo tabalhadortabalhador, ap, apóós a rescisão do contrato de trabalho, s a rescisão do contrato de trabalho, ainda que por meio de empresas interpostas, não ainda que por meio de empresas interpostas, não descaracteriza o liame de emprego com a real descaracteriza o liame de emprego com a real empregadora, quando presentes os requisitos contidos empregadora, quando presentes os requisitos contidos no art. 3no art. 3ºº da CLT, diante da prevalência do princda CLT, diante da prevalência do princíípio da pio da primazia da realidade, impondoprimazia da realidade, impondo--se o reconhecimento do se o reconhecimento do vvíínculo de emprego no pernculo de emprego no perííodo subseqodo subseqüüente ente àà ruptura ruptura formal do pacto firmado entre o reclamante e a primeira formal do pacto firmado entre o reclamante e a primeira reclamada. Recurso desprovido. reclamada. Recurso desprovido.

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6. PRINC6. PRINCÍÍPIO DA PIO DA RAZOABILIDADERAZOABILIDADE

-- Do devido processo legal Do devido processo legal éé extraextraíído o princdo o princíípio pio da razoabilidade.da razoabilidade.

-- Verba trabalhista tem natureza alimentar.Verba trabalhista tem natureza alimentar. -- Exemplos:Exemplos: . Desconsidera. Desconsideraçção da pessoa jurão da pessoa juríídica.dica. . . BacenBacen jud.jud. . . DetranDetran jud.jud. . Processos falimentares em que a respons. Processos falimentares em que a responsáável vel

subsidisubsidiáária não ria não éé falida.falida.

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7. PRINC7. PRINCÍÍPIO DA BOAPIO DA BOA--FFÉÉ

A boaA boa--fféé objetiva objetiva éé buscar, em certo contexto buscar, em certo contexto social, qual social, qual éé o padrão de conduta do homem o padrão de conduta do homem probo, correto, honesto, leal. O princprobo, correto, honesto, leal. O princíípio da boapio da boa--fféé objetiva determina que este padrão mobjetiva determina que este padrão méédio de dio de probidade, de probidade, de éética, seja o padrão de conduta a tica, seja o padrão de conduta a reger o comportamento dos contratantes entre reger o comportamento dos contratantes entre si. Outras funsi. Outras funçções do princões do princíípio da boapio da boa--fféé: : éélimitadora da autonomia privada das partes limitadora da autonomia privada das partes contratantes e contratantes e éé regra de interpretaregra de interpretaçção e de ão e de integraintegraçção dos contratos. ão dos contratos.

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A reclamada, apA reclamada, apóós o acordo feito e da s o acordo feito e da reitegrareitegraççãoão, anotou na CTPS, , anotou na CTPS, que este fato somente ocorreu em funque este fato somente ocorreu em funçção daquela aão daquela açção trabalhista, ão trabalhista, procedimento este, que sem dprocedimento este, que sem dúúvida nenhuma dificultarvida nenhuma dificultaráá na na admissão em novo emprego, o qual afronto diretamente o disposto admissão em novo emprego, o qual afronto diretamente o disposto no artigo 29no artigo 29ºº da CLT, bem como o da CLT, bem como o princprincíípio da boa fpio da boa féé objetiva objetiva previsto no artigo 422 do CCB, causando assim dano moral.previsto no artigo 422 do CCB, causando assim dano moral.(...)(...)Sem dSem dúúvida, a reclamada ao efetuar a anotavida, a reclamada ao efetuar a anotaçção atão atíípica da CTPS, pica da CTPS, agiu com abuso de direito, bem como infringiu o princagiu com abuso de direito, bem como infringiu o princíípio da boapio da boa--fféé, , procedimento procedimento ààquele com o quele com o úúnico propnico propóósito de lesar o reclamante, sito de lesar o reclamante, impedindo na sua imediata admissão em novo empregoimpedindo na sua imediata admissão em novo emprego”” (item 3, fl. (item 3, fl. 03).03).

Processo Processo 0013900139--20072007--281281--0404--0000--7 (RO)7 (RO)Data de PublicaData de Publicaçção: 02/07/2008ão: 02/07/2008Fonte: Fonte: DiDiáário Oficial do Estado do RGS rio Oficial do Estado do RGS -- JustiJustiççaaJuiz Relator: ANA LUIZA HEINECK KRUSEJuiz Relator: ANA LUIZA HEINECK KRUSE

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8. PRINC8. PRINCÍÍPIO DE NÃOPIO DE NÃO--DISCRIMINADISCRIMINAÇÇÃOÃO

A discriminaA discriminaçção ão éé vedada em nosso vedada em nosso ordenamento jurordenamento juríídico, sendo que dico, sendo que éé objetivo da objetivo da RepRepúública Federativa do Brasil promover o bem blica Federativa do Brasil promover o bem de todos sem preconceito de origem, cor, rade todos sem preconceito de origem, cor, raçça, a, sexo, idade e quaisquer outras formas de sexo, idade e quaisquer outras formas de discriminadiscriminaçção. ão.

Isso advIsso advéém da importância do princm da importância do princíípio da pio da igualdade para o Estado Democrigualdade para o Estado Democráático de Direito, tico de Direito, pois não hpois não háá democracia se as pessoas são democracia se as pessoas são tratadas de forma diferente, se são tratadas de forma diferente, se são discriminadas. discriminadas.

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O princO princíípio da igualdade se apresenta sobre 4 pio da igualdade se apresenta sobre 4 formas: formas:

A) igualdade perante a lei (princA) igualdade perante a lei (princíípio da pio da isonomia);isonomia);

B) na lei (princB) na lei (princíípio da nãopio da não--discriminadiscriminaçção ão --vedavedaçção de discriminaão de discriminaçções injustificadas ões injustificadas –– vai vai alaléém da igualdade perante a lei);m da igualdade perante a lei);

C) de direitoC) de direito (contraposi(contraposiçção entre igualdade ão entre igualdade formal e substancial);formal e substancial);

D) jurD) juríídicadica (condi(condiçção de titular de direitos ão de titular de direitos assegurada aos indivassegurada aos indivííduos). duos).

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Discriminar significa tratar as pessoas de Discriminar significa tratar as pessoas de maneira diferente e menos favormaneira diferente e menos favoráável em vel em funfunçção de caracterão de caracteríísticas que não estão sticas que não estão relacionadas ao seu mrelacionadas ao seu méérito ou aos rito ou aos requisitos da funrequisitos da funçção. ão.

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-- Partindo da igualdade na lei (princPartindo da igualdade na lei (princíípio da pio da nãonão--discriminadiscriminaçção) e igualdade perante a ão) e igualdade perante a lei (principio da isonomia) surgiu o lei (principio da isonomia) surgiu o princprincíípio da nãopio da não--discriminadiscriminaçção. ão.

-- Pode ocorrer:Pode ocorrer: A) de forma direta;A) de forma direta; B) indireta;B) indireta; C) ou oculta.C) ou oculta.

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-- Exemplos:Exemplos: -- RaRaçça.a. -- Sexo.Sexo. -- Religião.Religião. -- Opinião polOpinião políítica.tica. -- Origem social. Origem social. -- Idade.Idade. -- Deficiência.Deficiência. -- HIV/AIDS.HIV/AIDS. -- OrientaOrientaçção sexual. ão sexual. -- SindicalizaSindicalizaçção.ão.

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-- Podemos acrescentar mais 3 princPodemos acrescentar mais 3 princíípios:pios: A) PRINCA) PRINCÍÍPIO DA INALTERABILIDADE PIO DA INALTERABILIDADE

CONTRATUAL LESIVACONTRATUAL LESIVA A intangibilidade contratual restringeA intangibilidade contratual restringe--se se àà

proibiproibiçção de supressão ou reduão de supressão ou reduçção de ão de direitos e vantagens dos trabalhadores. direitos e vantagens dos trabalhadores.

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““Art. 444 da CLT Art. 444 da CLT –– As relaAs relaçções contratuais ões contratuais de trabalho podem ser objeto de livre de trabalho podem ser objeto de livre estipulaestipulaçção pelas partes interessadas em ão pelas partes interessadas em tudo quanto não contravenha tudo quanto não contravenha ààs s disposidisposiçções de proteões de proteçção ao trabalho, aos ão ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam contratos coletivos que lhes sejam aplicaplicááveis e veis e ààs decisões das autoridades s decisões das autoridades competentes.competentes.””

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B) PRINCB) PRINCÍÍPIO DA INTANGIBILIDADE SALARIAL PIO DA INTANGIBILIDADE SALARIAL Este princEste princíípio assegura a irredutibilidade salarial, pio assegura a irredutibilidade salarial,

revelandorevelando--se como espse como espéécie do gênero da cie do gênero da inalterabilidade inalterabilidade contratual lesiva. contratual lesiva.

O conteO conteúúdo em si da protedo em si da proteçção oferecida por tal princão oferecida por tal princíípio pio éé garantir ao trabalhador perceber a contraprestagarantir ao trabalhador perceber a contraprestaçção a ão a que faz jus por seu trabalho, de maneira estque faz jus por seu trabalho, de maneira estáável, não vel, não sujeita as oscilasujeita as oscilaçções da economia e ões da economia e ààs instabilidades do s instabilidades do mercado e, por extensão, assegurar a satisfamercado e, por extensão, assegurar a satisfaçção de um ão de um conjunto, ainda que eventualmente mconjunto, ainda que eventualmente míínimo, de suas nimo, de suas necessidades, entre as quais a alimentanecessidades, entre as quais a alimentaçção. ão.

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C) PRINCC) PRINCÍÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DOS DIREITOS PIO DA INDISPONIBILIDADE DOS DIREITOS TRABALHISTASTRABALHISTAS

As partes não dispõem dos direitos trabalhistas, ou seja, As partes não dispõem dos direitos trabalhistas, ou seja, não se dispor acerca dos direitos trabalhistas mnão se dispor acerca dos direitos trabalhistas míínimos nimos conferidos pela lei. O princconferidos pela lei. O princíípio visa proteger o pio visa proteger o empregado que por ser a parte mais fraca da relaempregado que por ser a parte mais fraca da relaçção de ão de emprego acaba aceitando abrir mão de seus direitos em emprego acaba aceitando abrir mão de seus direitos em troca do posto de trabalho. O princtroca do posto de trabalho. O princíípio veda que isso pio veda que isso ocorra. ocorra.

O princO princíípio dever ser observado pelos empregados, pio dever ser observado pelos empregados, empregadores, tomadores de serviempregadores, tomadores de serviçços, entidades os, entidades sindicais. sindicais.

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Processo Processo 0009300093--20062006--731731--0404--0000--0 (RO)0 (RO)Data de PublicaData de Publicaçção: 16/05/2008ão: 16/05/2008Fonte: Fonte: DiDiáário Oficial do Estado do RGS rio Oficial do Estado do RGS -- JustiJustiççaaJuiz Relator: DENISE PACHECOJuiz Relator: DENISE PACHECO

EMENTA: Trabalhadora gestante. Pedido de demissão. EMENTA: Trabalhadora gestante. Pedido de demissão. Nulidade. Pedido de demissão de trabalhadora em Nulidade. Pedido de demissão de trabalhadora em estado gestacional adiantado, apta a entrar em gozo de estado gestacional adiantado, apta a entrar em gozo de licenlicenççaa--gestante, ofende ao senso comum e ao princgestante, ofende ao senso comum e ao princíípio pio da da irrenunciabilidadeirrenunciabilidade das normas cogentes que buscam das normas cogentes que buscam salvaguardar direitos indisponsalvaguardar direitos indisponííveis. Contudo, ajuizada a veis. Contudo, ajuizada a aaçção apão apóós esgotado o pers esgotado o perííodo odo estabilitestabilitááriorio, não faz jus a , não faz jus a empregada aos salempregada aos saláários correspondentes ao perrios correspondentes ao perííodo, odo, mas, apenas, ao salmas, apenas, ao salááriorio--maternidade de 120 dias e maternidade de 120 dias e ààs s parcelas rescisparcelas rescisóórias. Recurso parcialmente provido. rias. Recurso parcialmente provido.