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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
PROJETO PEDAGÓGICO
2012/2013
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
PROJETO PEDAGÓGICO
MARÍLIA – SÃO PAULO 2012/2013
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
Reitor
Dr. Márcio Mesquita Serva
Vice Reitora
Profª. Regina Lúcia Ottaiano Losasso Serva
Pró-Reitores
Graduação
Prof. José Roberto Marques de Castro
Ação Comunitária
Profª. Fernanda Mesquita Serva
Pesquisa e Pós Graduação
Profª. Suely Fadul Villibor Flory
Coordenador
Prof. MSc. Eng. Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 1 PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................. 3
1 Histórico ........................................................................................................................... 3 2 Missão da Universidade ............................................................................................... 3 3 Estrutura Organizacional ............................................................................................. 4 4 Políticas de Ensino ....................................................................................................... 6 5. Políticas de Extensão e Pesquisa ............................................................................ 6
PARTE II – FUNDAMENTOS DO CURSO ......................................................................... 8 1. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 8 2. DEFINIÇÃO DAS BASES DO CURSO ...................................................................... 9
2.1. BASES LEGAIS ....................................................................................................... 9 2.2. BASES FILOSÓFICAS ......................................................................................... 10 2.3. BASES SOCIOCULTURAIS ................................................................................ 10 2.4. BASES INSTITUCIONAIS .................................................................................... 11
PARTE III – PERFIL DO CURSO ...................................................................................... 12 1. OBJETIVOS DO CURSO ...................................................................................... 12
1.1. OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 12 1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................... 12 1.3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................... 13 1.4. ORGANIZAÇÃO DO CURSO ........................................................................ 16 1.5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO ............................................................ 20
2. ENSINO .................................................................................................................... 22 2.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM .......................................................................................................... 22 2.2. METODOLOGIA E TÉCNICAS DE ENSINO .............................................. 26 2.3. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................... 27 2.4. EXTENSÃO ...................................................................................................... 30
3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ......................................................................... 30 3.1. GRADE CURRICULAR .................................................................................. 31 3.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................ 32 3.3. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ..................................................................... 33 3.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................... 34
4. CONTEÚDOS CURRICULARES – EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS ........ 34 PARTE IV – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ....... 61
1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .................................................................. 61
1.1. AUTOAVALIAÇÃO - CPA .............................................................................. 61 1.2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................. 62 1.3. INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................................... 65
1. BIBLIOTECA ........................................................................................................... 69 1.1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 69 1.2. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO ............................................................................ 70 1.3. SERVIÇOS ....................................................................................................... 70 1.4. NORMAS .......................................................................................................... 72
PARTE IV – RECURSOS HUMANOS ............................................................................... 76 1. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .............................................................. 76
1.1. COORDENAÇÃO ............................................................................................ 76 2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ................................................ 76 3. CORPO DOCENTE ................................................................................................ 77 4. COLEGIADO ........................................................................................................... 80 5. CORPO DISCENTE ............................................................................................... 80
5.1. ATENDIMENTO AO DISCENTE ................................................................... 81 ANEXOS .................................................................................................................................. 82
Regulamento da CPA ........................................................................................................... 83 NDE - Núcleo de Docente Estruturante ............................................................................... 85 ESTÁGIO SUPERVISIONADO REGULAMENTO ...................................................... 89 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................. 95 REGULAMENTO DO NÚCLEO DE APOIO A EXTENSÃO E PESQUISA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIMAR ................................................................... 98 Regulamento de TCC – Trabalho Conclusão de Curso ............................................ 102
1
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção In-
dustrial da Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Tecnologia mantida pela UNI-
MAR, Universidade de Marília, que ora apresenta foi elaborado com base na Reso-
lução CNE n.º 03 de 18 de dezembro de 2002 e no Regimento Geral e Plano de De-
senvolvimento Institucional (PDI) desta Universidade, visando suprir as necessida-
des evidenciadas e solicitadas pela comunidade local e regional, carente de profissi-
onais com formação na área tecnológica.
Através da Portaria GR Nº 006-A/2005, de 01 de Julho de 2005 foi criado o
Curso Superior de Tecnologia em Mecânica - Automação e Manutenção Industrial,
que iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2006 oferecendo 50 vagas, com
turno noturno de funcionamento.
Por força da Portaria MEC n.º 10, de 28 de julho de 2006, que dispõe sobre a
adequação dos cursos superiores de tecnologia ao Catálogo Nacional de Cursos
Superior de Tecnologia, nos termos do art. 71, § 1º. Do Decreto 5.773, de 2006, o
Curso Superior de Tecnologia em Mecânica - Automação e Manutenção Industrial,
passou a ser denominado de Curso Superior de Tecnologia em MANUTENÇÃO IN-
DUSTRIAL.
2
3
PARTE I – PERFIL INSTITUCIONAL 1 Histórico
A Universidade de Marília - UNIMAR se constitui numa organização universi-
tária de ensino superior mantida pela ASSOCIAÇÃO DE ENSINO DE MARÍLIA
LTDA, com sede e foro em Marília, Estado de São Paulo. Foi constituída em
31/12/1956 e a partir de 1975, foi declarada como Entidade para fins Filantrópicos e
permaneceu assim até 31/12/1998, quando se transformou em Sociedade Civil Ltda.
Possui autonomia didático-científica, administrativa e disciplinar relativa à sua man-
tenedora nos termos do seu estatuto e regimento geral que disciplinam o funciona-
mento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A UNIMAR possui mais de 50 anos dedicados à formação de profissionais
qualificados para atuar no mercado de trabalho. Hoje desponta como uma das prin-
cipais instituições de ensino privado do Estado. Como centro gerador de conheci-
mento, através do ensino, pesquisa e extensão, vem acompanhando o desenvolvi-
mento e participando dos processos de transformação da sociedade.
Diante disso, vimos a evolução da primeira escola, com pouco mais de 50
metros quadrados, para atual Universidade com um campus com infra-estrutura
completa para abrigar os 30 cursos que possui, sendo considerado um dos mais
modernos e equipados campus universitários do Estado.
2 Missão da Universidade
A UNIMAR tem por objetivo, nas áreas dos Cursos que ministra formar profis-
sionais e especialistas de nível superior com visão humanística e capazes de reali-
zar transformações sociais, capacitados para o mercado de trabalho, colaborar para
a sua formação contínua, fomentando a pesquisa, a iniciação científica e atividades
criadoras, suscitar o desejo de aperfeiçoamento profissional e cultural, de conheci-
mento dos problemas atuais, particularmente os regionais.
Em verdade, a Universidade exerce papel preponderante na vida e desenvol-
vimento da região; a ela compete promover a união do trinômio: escola, família e
comunidade.
4
3 Estrutura Organizacional
Dirigentes da Instituição
- Reitor- Dr. Marcio Mesquita Serva;
- Vice Reitora- Dra. Regina Lúcia Ottaiano Losasso Serva;
- Pró-reitores
. Ação Comunitária: Dra. Fernanda Mesquita Serva
. Administrativa: Dr. Marco Antonio Teixeira
. Pedagógica: Dr. José Roberto Marques de Castro
. Pós-Graduação e Pesquisa: Dra. Suely Fadul V. Flory
- Pesquisador Institucional: Dra. Andreia Cristina Fregate Beraldi Labegalini
- Secretaria Geral: Geni de Almeida Cola
- Bibliotecária - chefe: Maria Célia Aranha Ramos
Órgãos da Administração Superior:
Conselho Universitário (CONSUNI);
- Reitor;
- Vice Reitora;
- Pró-reitores
5
- 8 Coordenadores de Cursos;
- 2 Docentes;
- 1 Discente;
- 2 Representantes da Mantenedora;
- 2 Representantes do Corpo Técnico.
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) - Reitor;
- Vice Reitor;
- Pró-reitores;
- Coordenadores de Cursos
- Representante do Corpo Docente.
Órgãos da Administração Intermediária:
NDE - Coordenador do Curso;
- 4 Representantes do Corpo Docente;
Conselho de Curso/ Colegiado - Coordenador do Curso;
- 4 Representantes do Corpo Docente;
- Representante do Corpo Discente.
Coordenação de Curso - Coordenador do Curso;
- Núcleo Docente Estruturante.
A UNIMAR possui Estatuto próprio, Regimento, o PDI - Plano de Desenvolvi-
mento Institucional, além da CPA- Comissão Própria de Avaliação, da Ouvidoria que
6
funcionam conforme regulamentos, onde constam ainda as Normas do Núcleo Do-
cente Estruturante, de Ensino - Aprendizagem, de Monitoria, de Estagio, de Ativida-
des Complementares e Trabalhos de Curso.
4 Políticas de Ensino
No Regimento Geral da Universidade de Marília, em seu Título III, Da Organi-
zação Didático-Científica, Capítulo I, Do Ensino, consta, no artigo 38, que a UNIMAR
ministrará o ensino por intermédio das seguintes modalidades de cursos:
I – Sequencial;
II – Graduação;
III – Superior de Tecnologia;
IV – Pós Graduação;
V – Extensão.
5. Políticas de Extensão e Pesquisa
No Estatuto da Universidade de Marília, em seu Título III, Da Organização
Didática Científica, Seção IV, consta, no artigo 50, que a UNIMAR dará suporte ao
ensino e à extensão através da pesquisa, incentivando o desenvolvimento de novos
conhecimentos e técnicas para a formação profissional e aplicação na realidade re-
gional.
Já para a política de Pesquisa, o Capítulo II, prevê no artigo 53, que a Univer-
sidade mantém atividades permanentes de pesquisa, indissociáveis do ensino e da
extensão, mediante:
- previsão de fundo para a pesquisa, estabelecido na proposta orçamentária anual;
- destinação de parte do tempo integral ou parcial de grupos de docentes para ativi-
dades de pesquisa;
- oferta de acervo bibliográfico, avançado sistema de informação e outros recursos;
- intercâmbio com outras instituições nacionais e estrangeiras;
- concessão de bolsas especiais;
- divulgação dos resultados da pesquisa e publicação dos temas considerados
relevantes para a educação;
- oferta de cursos de pós-graduação que possibilitem a iniciação em atividades de
7
pesquisa;
- promoção de congressos e outros eventos, de natureza científica ou técnico
profissional;
- estímulo e apoio aos seus pesquisadores, a fim de participarem de eventos de ca-
ráter científico, técnico, cultural ou educacional.
8
PARTE II – FUNDAMENTOS DO CURSO
1. JUSTIFICATIVA
A Tecnologia por excelência tem sido uma das áreas profissionais de maior pe-
netração social nos últimos anos e, sem dúvida pode-se dizer que dela depende to-
da a infraestrutura tecnológica do novo século XXI.
O profissional da Tecnologia precisa corresponder às exigências de uma socie-
dade nitidamente em evolução, ter iniciativa e capacidade empreendedora e isto
pressupõem o domínio de práticas gerenciais e apropriação, que vai desde a fase
Universitária, com um diferencial tecnológico específico, até o seu contato inicial
com o mercado de trabalho.
Porém, tanto quanto a competência técnica e gerencial (trabalhos em equipe
multidisciplinares) espera-se dos futuros profissionais por essa IES formados, sobre-
tudo, um comportamento ético equivalente aos padrões exigidos pela profissão, cli-
entes e comunidade de um modo geral.
Obter produtividade com baixos custos e alta qualidade sempre foi um desafio
para os profissionais das áreas de administração, gerência, engenharia e tecnologia,
porém agora, considerando a pressuposta abertura de nossas fronteiras, frente ao
processo de globalização, esses profissionais precisam competir entre si e demons-
trar maior eficiência em suas jornadas empresariais.
Todos estes fatores relacionados contribuem para a abertura de novos espaços
para atuação do profissional formado nesta área e, certamente coloca o curso Supe-
rior de Tecnologia em Manutenção Industrial como um dos mais atraentes para o
futuro profissional, já que a gama de serviços nesse setor encontra-se em constante
evolução.
Nossas cidades, nosso país e o mundo necessitam de profissionais agindo no in-
teresse social e humano, eliminando o desperdício, desenvolvendo máquinas e
equipamentos que satisfaçam as necessidades do homem e das indústrias, otimi-
zando os processos de fabricação para obterem altos índices de produtividade, des-
cobrindo novas formas de energia, opinando sobre as questões técnicas que afetam
9
o ambiente urbano, assim como sobre as políticas setoriais do país: energia, proje-
tos de produtos, sistemas de gerenciamentos, entre outras.
A Tecnologia em Manutenção Industrial, hoje, traz consigo reflexões sobre as rá-
pidas e contínuas modificações que apresentam o mundo e a sociedade contempo-
râneos. Essas modificações implicam em tecnologia, desenvolvimento, transforma-
ções no próprio modo de vida do homem, que necessariamente, devem ser incorpo-
radas à formação dos futuros profissionais. Do profissional de Tecnologia em Manu-
tenção Industrial são esperadas soluções criativas, pertinentes, significativas, cons-
cientes e competentes, econômicas e confortáveis, que requerem não só criativida-
de e conhecimento técnico, mas comportamento ético, compromisso social, forma-
ção cultural e sensibilidade. Desse modo, a multidisciplinaridade e versatilidade são
características marcantes do profissional e de todo seu processo de formação, que
compreende uma forte base das ciências exatas (matemática, química, física, etc.),
aplicadas à atividade projetual.
O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da Universidade de
Marília se justifica finalmente, pela necessidade que o município e a região tem des-
se profissional, como já foi relatado acima. A cidade de Marília possui o maior par-
que industrial de alimentos da América Latina e a região concentra um dos maiores
centros industriais produtores de manufaturas metalúrgicas do país. A Instituição
além de contar com uma sólida infraestrutura, não só às disciplinas de formação bá-
sica e geral, como também, para aquelas de formação profissional.
Com o objetivo claro de atender as disciplinas necessárias em cada curso e habi-
litação, com a necessidade real da sociedade, a IES apresenta a proposta do curso
Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial.
2. DEFINIÇÃO DAS BASES DO CURSO
2.1. BASES LEGAIS
10
O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial desta IES, teve
sua implantação no ano de 2006, de acordo com a Portaria GR. Nº 006 – A/2005, de
01 de julho de 2005.
2.2. BASES FILOSÓFICAS
Todo o pensamento delineador da proposta do Curso Superior de Tecnologia
em Manutenção Industrial da UNIMAR é consoante com as recomendações do
CNE. Resolução Nº 03 de 18 de Dezembro de 2002.
O projeto aqui exposto é a caracterização efetiva de um modelo de organiza-
ção curricular de nível superior de graduação que privilegia as exigências de um
mercado de trabalho cada vez mais competitivo e mutante, no sentido de oferecer à
sociedade uma formação profissional de nível superior com duração compatível com
a área tecnológica e, principalmente inter-relacionada com a atualidade dos requisi-
tos profissionais. Este projeto também atende o decreto 5.773 de 9 de maio de 2006,
e a portaria nº 10 de 28 de julho de 2006, que aprovaram o Catálogo Nacional dos
Cursos Superiores de Tecnologia, iniciativa do MEC/SETEC com o propósito de
aprimorar e fortalecer os cursos superiores de tecnologia e servir como um guia para
referenciar estudantes, educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de en-
sino, entidades representativas de classes, empregadores e o público em geral
2.3. BASES SOCIOCULTURAIS
Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial reitera seu compromis-
so com o desenvolvimento da ciência e tecnologia, onde os alunos devem ser prepa-
rados para os desafios do mercado de trabalho.
É, portanto, intenção do curso ampliar o horizonte de seus alunos e ao mesmo
tempo sublinhar as características do seu lugar, seu contexto, sua cultura e, sobre-
tudo sua base técnico-científica. Para tanto, as disciplinas são definidas e distribuí-
das ao longo do curso de forma a fornecer aos alunos uma sólida formação básica e
conhecimentos em práticas específicas da profissão, formando profissionais habili-
tados para integrarem o mercado de trabalho.
11
2.4. BASES INSTITUCIONAIS
O curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UNIMAR possui
um corpo docente técnico profissionalizante composto por sua grande maioria de
professores pós-graduados, e contando com a participação e colaboração de pro-
fessores de outras áreas, tais como Ciência da Computação, Administração, Eco-
nomia, Sociologia, Arquitetura, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia de
Alimentos, entre outros, que compõem o grupo.
O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UNIMAR enfa-
tiza a atividade industrial, com a intenção de formar profissionais que estejam sem-
pre aptos a dar continuidade a seu processo de aprendizado.
O curso é constantemente avaliado, onde um questionário indicativo serve de
base para as modificações sugeridas pelo corpo docente e discente. Além disso,
através de um Conselho de Cursos ativo. Trabalhando em conjunto com a coorde-
nação da Faculdade e corpo discente, outras avaliações (internas e externas) sem-
pre são realizadas, gerando subsídios para as eventuais adequações do curso.
12
PARTE III – PERFIL DO CURSO
1. OBJETIVOS DO CURSO
A Universidade de Marília, ao oferecer o curso superior de Tecnologia em Ali-
mentos apresenta um projeto pedagógico construído coletivamente, mas principal-
mente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor que
desenvolverá suas atividades acadêmicas, com o objetivo de facilitar o processo
educativo, sendo mediador no processo ensino-aprendizagem. No entanto, este de-
verá estar comprometido com a busca incessante da formação integral, adequada
ao estudante, mediante uma articulação entre ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO.
1.1. OBJETIVO GERAL O curso tem o objetivo de proporcionar ao mercado de trabalho profissionais
de nível superior com competências na área de manutenção mecânica industrial,
adequado à realidade do desenvolvimento tecnológico, e inserido no contexto social
e humano, atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e Base da Educação Naci-
onal -Lei n.o 9.394/96, o Decreto 2.208/97, o Parecer n.o 436/01, e as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico -
DCN, de 03/12/02, assim como propiciar ao mercado de trabalho profissionais com
capacidade para promover mudanças e inovações, fundamentadas na visão multi-
disciplinar e no conhecimento tecnológico.
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O profissional Tecnólogo em Manutenção Industrial, previsto no projeto, tem
formação que lhe proporciona competências e habilidades para o exercício da pro-
fissão, conforme as ações previstas na Classificação Brasileira de Ocupações -
CBO, com atribuições tais como: - planejar serviços, implementar atividades, admi-
nistrar, gerenciar recursos, promover mudanças tecnológicas e aprimorar condições
13
de segurança, qualidade, saúde e meio ambiente, distribuídas nas funções que lhe
compete tais como:
• Mantenedor de equipamentos industriais;
• Integrador de sistemas de manutenção mecânica industrial;
• Inspetor da execução de projeto ou montagem de sistemas industriais;
• Gestor de projetos de automação industrial;
• Gestor de sistemas de qualidade, atuando na área de metrologia;
• Supervisor de manutenção mecânica industrial;
• Consultor em tecnologias industriais;
• Assessor de planejamento empresarial na área industrial;
• Gerador de documentação de projeto a partir de sistemas implantados;
• Profissional de ensino e pesquisa em manutenção mecânica industrial;
• Representante técnico na área industrial;
• Gerente de equipes de trabalho em manutenção mecânica industrial;
1.3. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O Tecnólogo em Manutenção Industrial formado pela UNIMAR deverá possuir
uma visão global e regional de sua profissão, aliando conhecimentos teóricos e prá-
ticos, indispensáveis para que ele se desenvolva como cidadão e profissional, exer-
cendo suas atividades com fundamentos éticos e humanísticos.
O Tecnólogo em Manutenção Industrial, oriundo do Curso Superior de Tecnolo-
gia em Manutenção Industrial da UNIMAR, deverá ser o profissional com competên-
cias e habilidades na área de manutenção mecânica industrial, com embasamento
teórico e prático na área, para planejar,elaborar,executar, supervisionar e avaliar
projetos de instalações e/ou manutenção mecânica afim de promover e aprimorar
com técnica e tecnologia a área de manutenção mecânica, assumindo ação empre-
endedora em pesquisa e inovação, com consciência de seu papel social.
O domínio das técnicas e práticas visa oferecer ao egresso do curso, capacidade
operacional e de planejamento, habilitando-o a participar de equipes multidisciplina-
res, envolvendo engenheiros, economistas, administradores de empresas, psicólo-
14
gos, sociólogos e designer e outros em projetos cada vez mais complexos, possibili-
tando atender as exigências do mercado local, regional e nacional.
1.3.1. COMPETÊNCIA
O perfil dos Tecnólogos em Manutenção Industrial será adquirido com o exer-
cício e desenvolvimento das seguintes competências:
1. Elaboração de orçamentos;
2. Padronização, mensuração e controle de qualidade;
3. Condução de trabalho técnico;
4. Condução de equipe de instalação, montagem e reparo;
5. Operação e manutenção de equipamento e instalação;
6. Execução de desenho técnico;
7. Execução de obra e serviço técnico;
8. Fiscalização de obra e serviço técnico;
9. Produção técnica especializada;
10. Vistoria, perícia, avaliação, laudo e parecer técnico;
11. Desempenho de cargo e função técnica;
12. Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, ex-
tensão;
O aluno formado pela UNIMAR estará plenamente qualificado a trabalhar em
indústrias de qualquer ramo e instituições da região de Marília que disponham de
máquinas e equipamentos mecânicos de produção e, ao mesmo tempo, proporcio-
nará perspectivas sólidas para atuar em outras regiões do país. E pela formação
geral adquirida, o Tecnólogo em Manutenção Industrial poderá estender seus estu-
dos em nível de pós-graduação lato sensu e/ou stricto sensu em outros centros uni-
versitários brasileiros e internacionais.
1.3.2. HABILIDADES
15
O Tecnólogo em Manutenção é um profissional que deverá atuar junto aos
processos industriais de transformação. No desenvolvimento de suas atividades o
TECNÓLOGO deverá assimilar, integrar, produzir e aplicar os conhecimentos cientí-
ficos e tecnológicos de sua área de formação; coordenar, supervisionar ou simples-
mente integrar equipes de produção, pesquisa e de colaboradores multidisciplinares;
atuar diretamente no processo no processo de manutenção dos processos de fabri-
cação. Deverá ainda cuidar das boas práticas de fabricação, aplicando a legislação
vigente e primando pela segurança e higiene do trabalho. Para tanto o TECNÓLO-
GO deverá apresentar as seguintes habilidades:
• Conhecimento dos processos produtivos. Deve conhecer e saber mapear os
processos eletromecânicos de transformação existentes nos parques produti-
vos das empresas, desde o recebimento da matéria-prima, do processo de
industrialização, até o controle de qualidade do produto final;
• Capacidade de identificar o problema. Deve ter uma visão sistêmica dos pro-
cessos produtivos, para poder identificar e conceituar excepcionais problemas
nos processos de fabricação;
• Capacidade criativa. Deve ser capaz de propor soluções inovadoras a partir
do domínio das técnicas específicas para a manutenção industrial;
• Domínio das técnicas de manutenção;
• Trânsito interdisciplinar. Deve ser capaz de saber dialogar com especialistas
de outras áreas de conhecimentos e atuar em equipes interdisciplinares na
elaboração e execução de pesquisa, projetos e planos de trabalho, para pro-
por soluções;
• Conhecimento e domínio prático das técnicas de análise. Deve conhecer e
dominar as técnicas de análise qualitativa e quantitativa inerentes à tecnolo-
gia da manutenção industrial;
• Visão setorial. Deve ter conhecimento do setor produtivo do parque fabril em
que atua, para tanto deve ser capaz de buscar os conhecimentos necessários
para atingir o potencial desejado;
• Aspecto gerencial. Deve ter noção de gerência de produção, incluindo quali-
dade, produtividade, lay-out de fábrica, estoques, custos e investimentos,
16
além da administração de recursos humanos para o gerenciamento dos servi-
ços de manutenção;
• Aspectos sócios econômicos. Deve ter visão holística e prospectiva, bem co-
mo consciência das implicações econômicas, sociais, antropológicas, ambien-
tais e éticas de sua atividade.
• Aspectos ambientais. O egresso deverá ter consciência e responsabilidade
sobre toda e qualquer atividade que possa ter impacto, afetar ou comprome-
ter o meio ambiente.
1.4. ORGANIZAÇÃO DO CURSO
A organização do curso contempla os seguintes eixos de formação:
1º Eixo de formação básica: contém a formação fundamental lastrada no estudo das
ciências matemáticas e físicas, desenho técnico, ética e legislação profissional, se-
gurança e higiene do trabalho em seus diferentes contextos, abrangendo ainda mé-
todos e técnicas de projetos, metodologia da pesquisa e estudos das relações com a
produção e o mercado.
OBJETIVOS:
• Desenvolver uma visão de mundo atualizada, por meio da visão sistêmica e
prospectiva;
• Desenvolver o pensamento lógico e criativo ao dar ênfase no perfil do Tecnó-
logo que se pretende formar;
• Promover a sustentabilidade cultural, social e econômica, e pensamento lógi-
co, por intermédio de matérias básicas que promovam a estrutura das demais
matérias do curso;
• Compreender que o conjunto das matérias de formação básica, propiciará o
conhecimento relacionado aos diversos processos e equipamentos industriais,
além da busca pela melhoria das condições e relações de trabalho, adequa-
das à profissão do Tecnólogo que vai atuar nos parques fabris durante o sé-
culo XXI.
17
2º Eixo de formação específica: contemplando estudos que envolvem o reconheci-
mento e entendimento dos sistemas mecânicos, térmicos, fluido-mecânicos e auto-
matizados, existentes nos parques fabris, as relações da automação na produção, e
principalmente as técnicas de intervenção e restabelecimento do potencial produtivo,
além de outras produções que revelem adequada utilização e correspondam a níveis
de satisfação pessoal;
OBJETIVOS:
• Buscar uma nova postura do Tecnólogo, frente aos objetivos de otimização
do processo produtivo, e melhor competitividade das nossas empresas, além
de buscar incrementos nos níveis de qualidade e segurança;
• Desenvolver conhecimentos sobre os diferentes processos e sistemas utiliza-
dos nos parques fabris, assim como o estudo, a definição e aplicação das
técnicas específicas para intervenção nos referidos processos e sistemas, se-
ja com ações corretivas, preventivas ou preditivas.
3º Eixo da Formação Teórico-Prática: integra o domínio das abordagens teóricas e
da prática profissional, além de peculiares desempenhos no estágio curricular su-
pervisionado, trabalho de conclusão de curso (TCC), inclusive com a realização de
Atividades Complementares específicas, compatíveis com o perfil desejado para o
formando.
OBJETIVOS:
• Desenvolver procedimentos metodológicos de pesquisa e projeto, por meio;
a) do estudo e entendimento dos processos e sistemas de produção, em
especial das relações da produção, visando promover maior produtivi-
dade e competitividade empresariais;
18
b) do estudo e aplicação das técnicas específicas de intervenção nos
processos e sistemas de produção;
c) da hierarquização das fases projetuais;
d) da postura ética e atenta em relação ao meio ambiente;
e) da busca da qualidade total do objetivo como sendo: 1. extensão do
homem e 2. intermediário entre o homem e o meio ambiente.
A Figura 01 ilustra a formação dos três eixos temáticos de formação.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Disciplinas Básicas Disciplinas de Formação profissional
A?vidades Complementares
26,64%
64,76%
8,6%
Porcen
tagem de Ca
rga Ho
rária
Grade 4240 -‐ Sup. Tecnologia em Manutenção Industrial
Figura 01. Eixos Temáticos de Formação do Curso Superior de Tec-nologia em Manutenção Industrial
19
Entendida a organização do curso em torno desses eixos e seus objetivos, o
Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial, pela sua proposta pedagó-
gica, apresenta o seguinte delineamento:
I- Regime: Semestral
II- Duração do Curso: Mínima: 02 anos (04 semestres letivos)
Máxima: 03 anos (06 semestres letivos)
III- Vagas: 50
IV- Carga Horária: 3100 horas-aula.
V Turno: Noturno
VI Titulação: Tecnólogo em Manutenção Industrial
A estrutura do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial irá asse-
gurar:
1- a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ensino críti-
co e criativo, que leve à construção do perfil desejado, estimulando a realiza-
ção de experimentos e/ou projetos de pesquisa, de forma a socializar o co-
nhecimento produzido;
2- as atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso, deverão
permear toda a formação do TECNÓLOGO EM MANUTENÇÃO INDUSTRI-
AL, de forma integrada e interdisciplinar;
3- os princípios de autonomia institucional de flexibilidade, integração estu-
do/trabalho e pluralidade no currículo;
4- definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber, o saber fazer e o
saber conviver, visando desenvolver os princípios do aprender a aprender e o
aprender a ser, atributos indispensáveis na formação de profissionais para o
mundo tão complexo que vivemos;
20
5- o estímulo às dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão
coletiva e as relações interpessoais;
6- a valorização das dimensões éticas e humanísticas desenvolvendo no futuro
profissional atitudes e valores orientados para a cidadania e para a socieda-
de.
Dessa forma, a UNIMAR irá cumprir suas obrigações assumidas perante ao
MEC, no que concerne ao Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial,
que, para tanto, declara que possui toda a infra-estrutura compatível, corpo docente
qualificado, bem como garante que o Projeto Pedagógico apresentado com base
nas Diretrizes Curriculares, Resolução nº. 03 de 18 de dezembro de 2002, de forma
a assegurar o atendimento a critérios e padrões de qualidade no transcorrer de sua
implantação, atingindo assim ao que se pretende.
1.5. FORMAS DE ACESSO AO CURSO Quanto a forma de acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Manutenção
Industrial obedece ao REGIMENTO GERAL aprovado pelo CONSEPE – Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão em 06/03/08 e CONSUNI – Conselho Universitário
em 07/03/08, abaixo transcrito:
FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO, TRANSFRÊNCIA
EXTERNA E PORTADORES DE DIPLOMA DE NÍVEL SUPERIOR
CAPÍTULO II
DO PROCESSO SELETIVO
Art. 58. O processo seletivo de ingresso no 1º período ou termo de cada curso desti-
na-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-los, dentro do
estrito limite das vagas oferecidas. Quanto ao SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PRO-
CESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM, o Curso de Administração obedece ao
REGIMENTO GERAL aprovados pelo CONSEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e
21
Extensão em 06/03/08 e CONSUNI – Conselho Universitário em 07/03/08, abaixo
transcrito:
CAPÍTULO III
DA MATRÍCULA
Art. 62. A matrícula, ato formal de ingresso do aluno no curso e de vinculação do
mesmo à UNIMAR, realiza-se na Secretaria Geral, em prazos estabelecidos no ca-
lendário acadêmico, no 1º e 2º semestres letivos, distintamente, instruído o requeri-
mento com a documentação competente, condicionada à regularidade administrativa
do aluno e à celebração de um Contrato de Prestação de Serviços Educacionais.
§ 1º. Quando da ocorrência de vagas, será permitida a matrícula de alunos não re-
gulares, desde que comprovada sua capacidade de cursar as disciplinas oferecidas
no currículo com proveito e mediante processo seletivo prévio, devidamente regula-
mentado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, sendo conferido, ao final,
certidão dos estudos realizados.
§ 2º. No caso de graduado em outro curso superior, é exigida a apresentação do
diploma, devidamente registrado, para substituir o comprovante de Conclusão de
Ensino Médio ou equivalente.
Art. 63. A matrícula deverá ser renovada semestralmente, pois são independentes,
no prazo estabelecido pelo calendário acadêmico.
Parágrafo único. Ressalvado o disposto no artigo 65 deste Regimento Geral, a não
renovação de matrícula a cada semestre implica em abandono do curso e desvincu-
lação do aluno da UNIMAR.
Art. 64. É permitida a exclusão ou inclusão de disciplinas, se requeridas dentro do
prazo previsto pelo Calendário Acadêmico, e desde que seja atendido o disposto no
art. 62 deste Regimento Geral.
CAPÍTULO IV
DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 65. É concedido trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos tem-
porariamente os estudos, manter o aluno sua vinculação à UNIMAR.
§ 1º. O trancamento é concedido por quatro (4) semestres consecutivos ou seis (6)
alternados e só será deferido se o requerente estiver em dia com suas obrigações
com a UNIMAR.
§ 2º. O trancamento não assegura ao aluno o retorno no currículo que cursava.
22
§ 3º. Não será computado no prazo de integralização do curso o período correspon-
dente ao trancamento, feito na forma prevista, exceto ou somente se possuir o bene-
fício do FIES ou PROUNI.
Art. 66. Pode o aluno solicitar cancelamento de sua matrícula que, após deferido,
desvincula o aluno da UNIMAR.
Parágrafo único. O pedido de cancelamento de matrícula só será deferido se o re-
querente estiver em dia com suas obrigações perante a UNIMAR.
CAPÍTULO V
DAS TRANSFERÊNCIAS E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 67. A UNIMAR aceita transferências de alunos regulares, para cursos afins, na
estrita conformidade das vagas existentes, mediante processo seletivo regulamenta-
do pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 68 As transferências ex-ofício dar-se-ão na forma da legislação vigente.
Art. 69 Em qualquer época, a requerimento do interessado e respeitadas as normas
vigentes, a UNIMAR concede transferência de aluno nela matriculado.
Parágrafo único. Não é concedida transferência a aluno que se encontre responden-
do a inquérito administrativo ou cumprindo penalidade disciplinar.
Art. 70 O interessado que apresentar certidão de estudos realizados fica sujeito a
prestar Processo Seletivo de Ingresso na Unimar, e requerer convalidação de estu-
dos.
Art. 71 O aluno que já tenha concluído curso superior autorizado ou reconhecido, ou
mesmo disciplinas de cursos afins, pode requerer, por ocasião da matrícula, aprovei-
tamento de disciplinas estudadas, observada a legislação de ensino.
Art. 72 A transferência interna será possível se houver vagas no curso pretendido
e se forem plenamente atendidas normas fixadas pelo Conselho de Ensino, Pesqui-
sa e Extensão.
2. ENSINO
2.1. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
23
De acordo com o Regimento Geral da UNIMAR, subseção IV, do PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM, temos:
Art. 76 - O plano de ensino da disciplina deve conter, no mínimo, a indicação
dos objetivos gerais e específicos da mesma, o conteúdo programático, a metodo-
logia a ser adotada, a carga horária, os critérios de avaliação e os recursos mate-
riais e bibliográficos de apoio.
§ 1º - O plano de ensino da disciplina é elaborado pelo professor ou grupo de
professores e aprovado pelo respectivo Conselho de Curso, devendo
ser submetido à aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Exten-
são;
§ 2º - É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático e da carga ho-
rária prevista.
Art. 77 - São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, argui-
ções, trabalhos práticos, seminários, excursões e estágios, inclusive os realizados
em “campus avançado”, previstas nos respectivos planos de ensino.
Art. 78 - A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo so-
bre a frequência e o aproveitamento.
Art. 79 - A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas é obrigatória,
vedado o abono de faltas.
§ 1º - Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado re-
provado na disciplina o aluno que não obtenha frequência em, no mí-
nimo, setenta e cinco por cento (75%) das aulas e demais atividades
programadas;
24
§ 2º - A verificação e o registro da frequência são de responsabilidade do
professor, e seu controle pela Secretaria Geral.
Art. 80 - O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento con-
tínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares e no
exame final.
§ 1º - Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares
sob a forma de provas e determinar os demais trabalhos, bem como
julgar-lhes os resultados; devendo imediatamente após o encerramento
do prazo, para as revisões de nota das provas bimestrais, fazer a devo-
lução das mesmas aos alunos;
§ 2º - Os exercícios escolares visam à avaliação progressiva do aproveita-
mento do aluno e constam de trabalhos escritos ou orais, individuais ou
em grupos e regulamentados pelo respectivo Conselho de Curso;
§ 3º - O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão regulará os procedimen-
tos para que os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos
estudos, possam ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo
com as normas vigentes.
Art. 81 - A cada verificação do aproveitamento é atribuída uma nota expressa
em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, permitindo-se o fracionamento
de inteiro em 5 (cinco) décimos.
§ 1º - Pode ser concedida revisão da nota atribuída à verificação do aprovei-
tamento, quando requerida no prazo de 2 (dois) dias úteis após a sua
divulgação;
§ 2º - O professor responsável pela atribuição da nota da prova revisada, po-
de mantê-la ou alterá-la, devendo, sempre, fundamentar sua decisão;
§ 3º - Não acatando a decisão do professor, o aluno, desde que tenha justifi-
cado, poderá requerer ao diretor banca, composta por 2 outros profes-
sores do curso, para reapreciar seu pedido de revisão;
25
§ 4º - Se ambos concordarem em alterar a nota, prevalecerá esta decisão,
mas não havendo unanimidade, prevalecerá a nota originalmente atri-
buída pelo professor da disciplina;
§ 5º - É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que utilizar-se de meio fraudulento
na realização de qualquer prova.
Art. 82 - O aluno que deixar de comparecer à verificação na data fixada, poderá
requerer uma prova substitutiva para cada disciplina perdida, de acordo com o ca-
lendário acadêmico.
Parágrafo único – O aluno que comparecer a todas as avaliações poderá, tam-
bém, requerer a prova que trata o caput, de acordo com o calendário acadêmico,
para substituir a menor nota das avaliações anteriores (P1 ou P2), pela nota obti-
da.
Art. 83 - Atendidas, em qualquer caso, a frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, para aprovação aplicam-
se as seguintes normas:
I – é aprovado a aluno que, após as avaliações parciais realizadas nos
1º e 2º bimestres de cada semestre letivo, alcançar média igual ou su-
perior a 7,0 (sete);
II – deverá submeter-se a exame final o aluno que, após as avaliações
parciais realizadas nos 1º e 2º bimestres de cada semestre letivo al-
cançar média igual ou superior a 4,0 (quatro), mas inferior a 7,0 (sete);
III – será considerado aprovado o aluno que alcançar, após o exame
final, média final igual ou superior a 5,0 (cinco), resultante da média
das avaliações parciais de cada semestre letivo mais a nota do exame
final dividido por dois;
IV – será considerado reprovado o aluno que, após as avaliações par-
ciais realizadas nos 1º e 2º bimestres de cada semestre letivo, não al-
cançar a média 4,0 (quatro) em cada disciplina;
26
V – quanto ao Estágio Supervisionado, será considerado aprovado o
aluno que obtiver, após o cumprimento da carga horária mínima previs-
ta no respectivo currículo pleno, nota final igual ou superior a 7,0 (sete)
resultante das avaliações parciais aplicadas durante o período de está-
gio.
Art. 84 - É promovido ao período seguinte o aluno aprovado em todas as disci-
plinas do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependências.
§ 1º - No ato da renovação semestral da matrícula o aluno deverá matricular-
se obrigatoriamente, na disciplinas dependentes de termo menor e, lo-
go a seguir, fechar o horário, com aquelas outras que se enquadrem na
compatibilidade horária;
§ 2º - É vedada a matrícula de disciplinas em currículos de habilitações, se o
aluno interessado não tiver concluído com aproveitamento todas as
disciplinas do curso de graduação em que estiver matriculado;
§ 3º - os estágios, internatos e trabalhos de conclusão de curso obedecerão
a normas e procedimentos fixados segundo as características de cada
curso, aprovados pelos respectivos Conselhos de Curso e pelo CON-
SEPE;
§ 4º - A recuperação das disciplinas reprovadas tão somente por notas de
avaliação, em disciplinas teóricas, será feita através de normas e pro-
cedimentos a serem fixados segundo as características de cada curso,
aprovados pelos respectivos Conselhos de Curso, cabendo ao Diretor
da faculdade apresentar o plano à pró reitoria de Graduação para en-
caminhamento ao CONSEPE para manifestação e aprovação do
CONSUNI.
2.2. METODOLOGIA E TÉCNICAS DE ENSINO
O curso conta com disciplinas práticas, teóricas e teóricas-práticas. As discipli-
nas de cunho teórico devem fornecer o subsídio fundamental para o desenvolvimen-
to dessas teorias ministradas nas disciplinas práticas e teóricas-práticas. Os labora-
27
tórios devem somar todo o conhecimento das demais áreas e matérias do curso em
seus exercícios práticos.
As disciplinas contam com salas específicas para aulas teóricas, laboratórios e
auditório, que facilitam o uso de material didático específico (recursos audiovisuais,
como multimídia, retroprojetores, projetores de slides, modelos, entre outros).
Os colegiados superiores, CONSEPE e CONSUNI estabeleceram que os alunos
devidamente matriculados dividam-se em turmas de até no máximo 100 (cem) alu-
nos, para as aulas teóricas, e em turmas de até 50 (cinquenta) alunos para aulas
práticas, sendo proibida a junção de turmas acima destes limites.
As avaliações são efetuadas através de duas (02) provas bimestrais mais o
exame final. O método da avaliação, além das duas provas (teóricas-práticas), é in-
crementado com avaliações parciais, ou seja, seminários, projetos, pesquisas e tra-
balhos programados, a critério de cada professor, que integrarão o resultado final do
aluno na disciplina.
O processo dinâmico do ensino-aprendizagem requer a utilização de formas va-
riadas de apropriação do conhecimento e não deve limitar-se à oferta de matérias
ministradas em sala de aula. Para tanto, é fundamental o envolvimento do aluno em
processos produtivos, pesquisas bibliográficas e de campo, atividades de extensão,
estágio extracurricular, visitas técnicas a indústrias, participação em congressos,
encontros, palestras, entre outros.
2.3. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Pós-graduação e pesquisa constituem-se em um só corpo e seus resultados
devem retroalimentar a Graduação e gerar fatos novos para serem transmitidos à
comunidade.
A política de ensino de pós-graduação e pesquisa na Universidade de Marília
objetiva, principalmente, desenvolver trabalhos voltados à realidade social e regional
como também, a integração dentro da própria Universidade e também de outras ins-
tituições educacionais e de fomento à pesquisa. Preocupada com o desenvolvimento da pesquisa e com a implantação de cursos
de pós-graduação, a UNIMAR tem procurado nos últimos anos incentivar seu corpo
docente na obtenção de títulos de mestre e doutor. Por outro lado, a nova Pró-
28
Reitoria de pesquisa e pós-graduação (PROPEP), tem incentivado a formação de
grupos de pesquisa e o desenvolvimento de cursos de especialização e pós-
graduação.
Em paralelo à qualificação do corpo docente, a UNIMAR procura iniciar os
alunos nas atividades de pesquisa através do Programa Institucional de Iniciação
Científica – PIIC – que é centrado na iniciação científica de novos talentos em todas
as áreas do conhecimento. É administrado diretamente pela Universidade e voltado
para os alunos de graduação, servindo de incentivo à formação, privilegiando a par-
ticipação ativa de bons alunos em projetos de pesquisa de qualidade acadêmica,
mérito científico e orientação adequada, individual e continuada e, quando possível
em interação com programas de pós-graduação da própria Instituição. Culmina com
um trabalho final avaliado e valorizado, fornecendo retorno imediato ao bolsista ten-
do em vista a continuidade de sua formação, particularmente a frequência a pós-
graduação.
O Programa Institucional de Iniciação Científica (PIIC), por meio de bolsas ou
voluntariado, é uma forma eficaz de induzir o desenvolvimento institucional desta
área, sendo facilitador para integrar as diversas atividades que envolvem a iniciação
científica na Instituição.
A Iniciação Científica (IC), na ótica da Instituição é um instrumento básico de
formação, ao passo que a bolsa de iniciação científica é um incentivo individual que
se operacionaliza como estratégia de financiamento seletivo aos melhores alunos,
vinculados a projetos desenvolvidos pelos pesquisadores no contexto da graduação
e da pós-graduação. Neste contexto, pode-se considerar a bolsa como um instru-
mento abrangente de fomento à formação de recursos humanos. Nesse sentido, não
se pode esperar que todo aluno em atividade de iniciação científica tenha bolsa.
É fundamental compreender que a iniciação científica é uma atividade bem
mais ampla que sua pura e simples realização mediante o pagamento de uma bolsa.
O Programa Institucional de Iniciação Científica (PIIC/UNIMAR) tem como
meta promover a participação de acadêmicos de graduação na pesquisa científica,
contribuindo assim, para a sua formação intelectual, profissional e humana e, como
objetivos específicos:
I estimular a participação dos acadêmicos de graduação nas ativida-
des de pesquisa, visando à formação de recursos humanos para a atividade científi-
ca;
29
II incentivar pesquisadores e docentes de graduação e Pós-graduação
a atuarem na iniciação e orientação à pesquisa engajando estudantes de graduação
em projetos de pesquisa e/ou atividades vinculadas às linhas de pesquisa dos cur-
sos de graduação e programas de pós-graduação, visando ao desenvolvimento da
iniciação científica no processo acadêmico;
III contribuir para a continuidade da formação dos acadêmicos em nível
de pós-graduação, preparando-os para futura atividade científica;
IV proporcionar ao aluno, orientado por pesquisador qualificado, a
aprendizagem de técnicas e métodos científicos, por meio do envolvimento direto
com as atividades da pesquisa, participação em núcleos e grupos de estudo;
V estimular o escoamento da produção científica através da divulgação
dos resultados obtidos na pesquisa em publicações acadêmicas (revistas, livros ,
coletâneas) impressas e on-line.
O REGULAMENTO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
PIIC/UNIMAR/PROPEP encontra-se em anexo.
A Pós-graduação insere-se no mercado de trabalho, hoje em dia, como uma
necessidade imprescindível, que advém principalmente, do acesso rápido ao conhe-
cimento, da necessidade de estudos especializados, que acompanhem a velocidade
das mudanças, propiciadas pelas novas tecnologias e pela comunicação instantâ-
nea, que nos obrigam a reciclagem e aquisição de novos saberes no decorrer da
vida.
A educação permanente torna-se uma realidade diária quando se pretende
acompanhar as mudanças nas áreas de atuação. Assim sendo, a graduação, por si
só, não nos prepara para atuar de modo eficiente e competitivo no mercado, seja ele
acadêmico ou profissional.
Os cursos de pós-graduação, tanto em sentido amplo (lato sensu) especiali-
zações, aperfeiçoamento, M.B.A., como em sentido restrito (stricto sensu) mestrados
e doutorados aparecem como a solução para a continuidade de estudos, porque
possibilitam maior crescimento cultural, profissional e científico.
A Universidade de Marília, inserida no contexto sociocultural e profissional de
nossos dias, oferece uma gama variada de cursos de especialização (mais de vinte
cursos nas mais diversas áreas) além de quatro programas de Pós-graduação “stric-
to sensu” (Mestrado) em Odontologia, Comunicação, Direito e Ciências Agrárias na
ordem cronológica de sua implantação e reconhecimento pela CAPES.
30
2.4. EXTENSÃO
Diversas atividades são desenvolvidas com o objetivo de propiciar a integra-
ção do corpo docente e discente com a comunidade local e regional. Este conjunto
de atividades é composto por semanas de estudos, convênios, iniciação científica,
participação em congressos, simpósios, “workshop”, realização de trabalhos de
campo, utilização de laboratórios interdisciplinares, utilização do escritório modelo e
prestação de serviços. Com isso, todo o grupo se alinha para um mesmo objetivo
alcançando o mais alto grau de maturidade e progressão científico-tecnológica.
3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
È importante observar que o processo de avaliação é uma das peças mais
importantes de um sistema, pois é através dele que pode-se descobrir e corrigir as
deficiências e eventuais falhas do processo de ensino. O mesmo deverá ser com-
posto de diferentes critérios, e aplicados nos diferentes níveis do sistema, balizando
conteúdos da atualidade, tecnologias recentes que certamente adequarão as gra-
des, ementas e metodologias de ensino.
Sendo assim, o projeto deverá ser avaliado e revisto a cada início de ano,
com a finalidade de prover o suporte necessário para o bom desenvolvimento do
processo de aprendizado.
Semestralmente o projeto será avaliado globalmente seguido da apresenta-
ção de relatórios finais, contendo os resultados obtidos, as dificuldades encontradas
que irão compor os novos rumos a serem tomados como base na complementação
do nosso processo de ensino.
O curso de Tecnologia Superior em Manutenção Industrial da UNIMAR espe-
cificamente deverá ser avaliado de forma bastante semelhante a do projeto, ou seja,
também deverá ser executada em seu ciclo completo, não podendo esquecer nessa
fase a análise de mercado e o sucesso dos nossos egressos como profissionais e
seres humanos.
31
É claro que cabe a administração superior todos os detalhes de ajuste dos
caminhos falhos, pois o mecanismo para se atingir a alta qualidade e níveis de pa-
drões são estreitos e incomuns, a ponto de requerer coerência, bom senso, critérios
e ponderação na investida.
Aqui o professor e o aluno sempre deverão interagir, eliminando polarizações,
autoritarismo e injustiças.
Neste processo, estimular o saber, traçar metas educacionais, gerir a ideia, o
raciocínio e criar o interesse pelo saber, são as metas efetivas da movimentação
avaliativa.
3.1. GRADE CURRICULAR A seguir apresenta-se a estrutura curricular para o Curso Superior de Tecno-
logia em Manutenção Industrial, onde, na organização didático-pedagógica, as uni-
dades curriculares do curso são mensuradas em créditos onde cada crédito corres-
ponde a 20 horas-aula de 50 minutos. Sendo assim, uma unidade curricular com 4
créditos terá uma carga horária de 80 horas aulas (de 50 minutos) no período letivo
considerado. Também compõem a grade curricular disciplinas em que se faz o côm-
puto em horas relógio (de 60 minutos)
TERMO NOME DA DISCIPLINA C (h/a) CR T/P
1 Matemática Básica I 80 4 T 1 Estatística e Probabilidade 60 3 T 1 Física Básica I 80 4 T/P 1 Mecânica Geral 80 4 T 1 Materiais de Construção Mecânica I 60 3 T/P 1 Desenho Técnico 80 4 T/P 1 Engenharia de Segurança 40 2 T 1 Projeto I 240 12 P
2 Cálculo I 80 4 T 2 Materiais de Construção Mecânica II 60 3 T/P 2 Manutenção Mecânica I 80 4 T 2 Automação I 80 4 T/P 2 Planejamento e Controle da Produção 80 4 T 2 Desenho e Tecnologia Mecânica 60 3 T/P 2 Metrologia Dimensional 40 2 T/P 2 Projeto II 240 12 P
3 Controle de Qualidade 80 4 T 3 Mecânica dos Fluídos I 80 4 T/P 3 Mecânica dos Sólidos I 80 4 T
32
3 Manutenção Mecânica II 80 4 T/P 3 Automação II 80 4 T/P 3 Metodologia Científica 40 2 T 3 Ética e Legislação Profissional 40 2 T 3 Projeto III 240 12 P
4 Máquinas Térmicas 80 4 T/P 4 Máquinas Hidráulicas e Pneumáticas 80 4 T/P 4 Mecânica dos Sólidos II 60 3 T 4 Elementos de Máquinas I 80 4 T 4 Manutenção Mecânica III 80 4 T/P 4 Automação III 60 3 T/P 4 Engenharia Econômica 40 2 T 4 Projeto IV 240 10 P 4 Libras – Linguagem Brasileira de Sinais – (optativo) 60 3 T Total em horas aula 2920 h/a Total em horas relógio 2433 Horas relógio
2-4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 80 Horas relógio CARGA HORÁRIA 2513 Horas relógio
3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 120 Horas relógio 4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 120 Horas relógio CARGA HORÁRIA TOTAL 2753 Horas relógio
Conforme demonstrado no quadro acima a carga horária de disciplinas com
cômputo em horas-aulas é de 2920 horas, que convertida em horas-relógio é de
2.433 horas. O total de horas relógio das disciplinas do curso somadas às cargas
horárias com cômputo em horas relógio das atividades complementares, estágio
supervisionado e trabalho de conclusão de curso se totaliza em 2753 horas relógio.
3.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Curso Superior de Tecnolo-
gia em Manutenção Industrial onde se prevê a realização de determinada carga ho-
rária em atividades complementares para integralização do curso, a Pró-Reitoria de
Graduação normatizou para todos os cursos da Universidade de Marília, o regula-
mento das atividades complementares que entrou em vigor na data de 31 de julho
de 2008 (regulamento em anexo).
O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial, juntamente com
outros cursos de Engenharia, Tecnologia e Agronomia realiza anualmente sua Jor-
nada de Estudos e Semana de Palestras, durante a qual empresas e profissionais
33
destacados tanto no meio acadêmico quanto profissional vêm expor seus trabalhos
e comentar sua obra com o nosso corpo docente e discente.
Além desses eventos, o Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Indus-
trial tem promovido, mini-cursos e cursos avulsos ligados às várias práticas envolvi-
das nos trabalhos comumente desenvolvidos e de atualização e reciclagem profissi-
onal.
Também são realizadas visitas técnicas a indústrias onde os alunos podem
conhecer na prática o dia-a-dia da atuação profissional, ampliando seus conheci-
mentos mediante a experiência dos profissionais que geralmente os recepciona.
Não apenas as atividades promovidas pela IES UNIMAR são aceitas para o
cômputo da carga horária de atividades complementares, mas todas aquelas desen-
volvidas também em outras IES ou outras instituições e situações previstas no Re-
gulamento de Atividades Complementares.
Cópia xerográfica de todos os comprovantes são mantidas em arquivo junto à
coordenadoria de curso, junto a ficha controle do aluno.
O estímulo à participação de atividades desenvolvidas fora da IES Unimar,
como congressos e simpósios entre outros, é constante não apenas por parte da
coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial como tam-
bém por parte do próprio corpo docente, haja vista sua formação acadêmico-
científica.
O objetivo geral das atividades complementares é o de flexibilizar o currículo
pleno do curso e propiciar aos alunos a possibilidade de aprofundamento temático e
interdisciplinar.
As atividades complementares serão computadas em horas relógio, ou seja,
igual a 60 minutos.
O regulamento das Atividades Complementares encontra-se em anexo.
3.3. ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Objetiva a maturidade dos alunos de Tecnologia em Manutenção Industrial,
através da busca de experiência com vivência do dia-a-dia do tecnólogo no campo
de atuação profissional, onde o futuro tecnólogo deverá ter a oportunidade de aplicar
os conceitos estudados e desenvolvidos durante o seu curso.
34
A universidade proporciona aos alunos toda a infraestrutura para a realização
do estágio curricular indicando professores supervisores dessas atividades, bem
como mantém uma listagem com empresas conveniadas com a instituição e que
oferecem vagas para os estagiários.
3.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial procura adequar
na sua estrutura trabalhos interdisciplinares a serem realizados no quarto termo (úl-
timo semestre do curso), onde os alunos devem desenvolver atividades de projetos
individuais. Este trabalho é realizado sob a orientação de um ou mais professores,
que se propõem prontamente a orientação técnico-pedagógica dos alunos.
O objetivo deste trabalho é aferir o domínio dos conhecimentos essenciais e
das competências profissionais que o aluno adquiriu, bem como as aptidões espera-
das do egresso.
O aluno tem a liberdade para escolher e propor o tema e a área do trabalho a
desenvolver, sendo que a temática deve sempre estar compreendida entre as maté-
rias profissionais do currículo do aluno, que tratam de gerar as atribuições e ativida-
des que possibilitam a habilitação profissional.
4. CONTEÚDOS CURRICULARES – EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS
Seguem abaixo, distribuídas por termos as ementas e bibliografias básica e
complementar de cada uma das disciplinas que compõem a matriz curricular.
1º TERMO
MATEMATICA BÁSICA – Nivelamento de matemática, Trigonometria. Álgebra
de conjuntos. Álgebra vetorial de R2 e R3. Algumas funções elementares. Regras
de derivação e integração.
35
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. V. 1. 2ª ed. LTC: Rio de Janeiro.
2002.
FLEMMING, D.M. & GONÇALVES, M.B. Cálculo A. 5ª ed. Makron Books do
Brasil: São Paulo. 1992.
IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de matemática elementar. São Paulo: Atual,
1983.
COMPLEMENTAR :
JÄNICH, Klaus. Álgebra linear. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1998.
KOLMAN, Bernard. Introdução à álgebra linear com aplicações. São Paulo:
Prentice-Hall, 1998.
LARSON, Roland E., HOSTETLER, Robert P., EDWARDS, Bruce H. Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998.
LEDERGERBER-RUOFF, E. B. Isometrias e ornamentos no plano euclidiano.
São Paulo: Atual, 1982
ESTATISTICA E PROBABILIDADE - Conceitos elementares. 2. Distribuição de
frequências: propriedades, estatística descritiva, amostragem, estimação de pa-
râmetros. 3. Testes de aderência e hipóteses, regressão, análise de variância e
aplicações de métodos estatísticos a indústria. 4. Medidas de posição : média,
mediana, moda, quartis, decis e percentis. 5. Medidas de dispersão: amplitude,
desvio médio, desvio padrão e variância, coeficiente de distribuição: assimetria e
curtose. 6. Probabilidade: espaço amostral, evento reunião e intersecção, proba-
bilidade condicional e independente. Distribuição binomial, hipergeométrica e de
Poisson. 7. Distribuição normal, cálculo de escore reduzido, aproximação da
normal a binomial. 8. Gráficos: histograma, polígono de frequência, ogivas de
Galton, gráficos de linhas e de barras, gráfico de setores e gráfico polar.
BÁSICA:
36
CRESPO, Antonio A. – Estatística Fácil – Editora Saraiva, 1996
MORETTIN, Luis Gonzaga – Estatística Básica/Probabilidade – Livraria Técni-
ca e Científica, 1995
COMPLEMENTAR: DOWNING, Douglas & CLARK, Jeffrey –Estatística Aplicada – Editora Saraiva,
1998
FONSECA, Jairo Simon e MARTINS, Gilberto A – Curso de Estatística – Editora
Atlas, 199
ROBALO, António – Estatística/Exercícios – Vol. I – Lisboa, Edições Sílabo,
1994
SPIEGEL, Murray R. – Estatística- Editora McGraw –Hill, 1992
TOLEDO, Geraldo l. e OVALLE, Ivo I. – Estatística Básica – Editora Atlas, 1991
FISICA BÁSICA - Introdução a Matemática e Física. Movimento em uma dimen-
são. Movimento em duas e três dimensões. As leis de Newton. Aplicações das
leis de Newton. Experiências de laboratório sobre: cinemática do ponto, Leis de
Newton, estática e dinâmica da partícula, trabalho e energia, conservação da
energia, momento linear e sua conservação, colisões, momento angular da partí-
cula e de sistemas de partículas e rotação de corpos rígidos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
HALLIDAY, D; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. 2008
TIPLER Paul A. Física – Terceira Edição Editora Guanabara. RJ. 1995.
TIPLER Paul A. Física para cientistas e engenheiros. Ed. Guanabara. RJ.
2008
COMPLEMENTAR
BUECHE Frederick J. Física Geral Shaun Mc Graw – Hill
KELLER Frederick J. / GETTYS W. Edward / SKOVE Malcolm J.. Física - Volu-
me 1 Makron Books do Brasil Editora Ltda
37
MECANICA GERAL - A ementa desta disciplina proporcionara aos estudantes in-
formações de: mecânica vetorial, equações de equilíbrio, aplicações a vigas e
pórticos isostáticos, análise das estruturas do ponto de vista da determinação ge-
ométrica, determinação de esforços em treliças e propriedades geométricas das
áreas planas.
BÁSICA: BEER, F. P. e JOHNSTON, E. R. “Mecânica Vetorial para Engenheiros- Estáti-ca”, McGraw Hill, 5ª ed, 1994.
POPOV, E. P. “Introdução a Mecânica dos Sólidos”. Ed. Edgar Blucher. 1978
Timoshenko, S. P. “Resistência dos Materiais”. Vols. 1 e 2. Ao Livro Técnico,
1966.
COMPLEMENTAR:
SCHIEL, F. “Introdução a Resistência dos Materiais”. Ed. Harbra, 1984.
BEER, F. e JOHNSTON, J. R. “Resistência dos Materiais”. McGraw Hill. 3ª ed.,
1995
HIGDON, O. “Mecânica dos Materiais”. Ed. Guanabara Dois.
MORI, D. “Exercícios propostos de Resistência dos Materiais”. Vols 1 e 2
Publ. EESC-USP, 1978.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECANICA I - Proporcionar aos alunos, conhe-
cimentos teóricos sobre tecnologia e propriedades mecânicas dos materiais com-
pósitos, ferros fundidos, plásticos, e outros materiais utilizados na construção me-
cânica.
BÁSICA: VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais -
McGraw Hill. 3ª ed., 1995
38
COLPAERT, Humbertus. Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns -
Ed. Edgar Blucher. 1982
COMPLEMENTAR:
CHAWLA, Krishan K. Composite Materials – Science and Engineering -
BAUER , Falcão Materiais de Construção II - L. A. McGraw Hill, 5ª ed, 1994
PETRUCCI, Eládio. Materiais de Construção – LTC, Rio de Janeiro, 1987.
VAN VLACK , Lawrence H. Propriedades dos Materiais Cerâmicos - McGraw
Hill. 3ª ed., 1996
DESENHO TECNICO - Sistema de projeção- Representação do objeto – vistas.
Representação do plano. Demonstração de cota e Afastamento. Demonstração
de Épura. Posição do ponto em relação aos dois planos de projeção. Projeções.
Peça.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KAWAUSHI P. & GOUVEIA I.: Tecnologia Gráfica Conhecendo e Praticando.
Ed. Arte e Ciência. Marília SP. 2009.
FRENCH & VIERCK. Desenho técnico e técnologia gráfica, manuais & guias. Ed.Globo, Rio de Janeiro. 2005.
ABNT – Normas do desenho técnico.2002
COMPLEMENTAR: DOZZI, A. F. . Desenho Técnico. São Paulo: Edgard Blucher, 1990
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher,
2001.
CHING, Francis. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre: Bo-
okam:2000.
39
CHIGIR, Margarita. Curso de desenho de arquitetura. São Paulo: Editorial,
1979.
PORTES, Tom. Diseño: Tecnicas Graficas. Barcelona: GG, 1992.
UNTAR, Jafar. Desenho Arquitetônico. Viçosa: Universitária, 1977.
ENGENHARIA DE SEGURANÇA - Avaliação e controle do ambiente de trabalho.
Proteção individual e coletiva. Equipamentos de proteção individual – epi. Riscos
específicos nas diversas áreas de uma indústria. Técnicas de análise de riscos
(reconhecimento, avaliação e prevenção). Controle de perdas e produtividade.
Segurança no projeto. Acidentes do trabalho. Análise e estatísticas de acidentes.
Seleção, treinamento e motivação do pessoal. Legislação e normas específicas
de segurança e higiene do trabalho. Organização do trabalho na empresa. Segu-
rança em atividades extra-empresa.
BÁSICA:
BRASIL, Leis, Decretos.Seguranca e medicina do trabalho.10.ed. Sao Paulo :
Atlas, 1986. 316p. Manuais de Legislação Atlas de Segurança e Medicina do Trabalho – N.º 16.
São Paulo, Editora Atlas, 42ª ed. 1.999. SAAD, E. C. Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho. São Paulo,
Fundacentro, 1.981.
SERVICO SOCIAL, Da Industria. Departamento Nacional Serie SESI em saúde e
segurança do trabalho: Serie SESI em saúde e segurança no trabalho.1.ed. Bra-
sília : SESI, 2002. 3v
COMPLEMENTAR
SAAD, E. G. CIPA – Curso de Treinamento. São Paulo, Fundacentro, 24ª ed.
1994
40
ZOCHIO, A. Prática de prevenção de acidentes: ABC da segurança do traba-lho. São Paulo, Editora Atlas, 1.973. INTERNET – http//www.mtb.gov.br
PROJETO I – Projeto integrador das disciplinas do semestre letivo onde o aluno
faz trabalhos interdisciplinares com aplicação prática nos laboratórios da IES. O
aluno faz também o acompanhamento de atividades práticas nos laboratórios pro-
fissionais da IES: Planeta Soja; Leiteria; hospital Universitário; e Laboratórios
Técnicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Comum às demais disciplinas
COMPLEMENTAR:
Comum às demais disciplinas
2º TERMO
CÁLCULO - Trigonometria: Arcos e ângulos, relações fundamentais, funções cir-
culares, redução ao 1º quadrante, arcos notáveis. Polinômios: Definição, igualda-
de de polinômios, raízes, operações com polinômios. Funções: Definições e pro-
priedades. Limites: Limite de funções, propriedades, continuidade de funções, li-
mites indeterminados. Introdução ao cálculo. Derivadas, propriedades das deri-
vadas. Introdução tabela das derivadas. Derivadas de funções de 1º grau e 2º
grau. Derivadas de funções exponenciais. Derivadas de funções polinomiais e
trigonométricas.
BIBLIOGRAFIA
41
BÁSICA: FLEMMING, D.M. & GONÇALVES, M.B. Cálculo A. 5ª ed. McGraw- Hill: São
Paulo. 1992.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. V. 1. 2ª ed. Harbra: São
Paulo. 1 9 8 6 .
GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. V. 1. 2ª ed. LTC: Rio de Janeiro.
1987.
COMPLEMENTAR:
ANTON, H. Cálculo – um novo horizonte. V. 1 6 ª ed. Bookman: Porto Ale-
gre. 2.000.
EDWARDS JR., C.H. & PENNEY, D.E. Cálculo com geometria analítica. V. 1.
4ª ed. Prentice Hall: Rio de Janeiro. 1997.
P I S K U N O V , N . C á l c u l o d i f e r e n c i a l e i n t e g r a l . V .
1 . 6 ª E d . M I R : M o s c o u . 1 9 7 7 .
SWOKOWSKI. Cálculo com Geometria Analítica. V. 1. 2ª ed. McGraw-Hill:
São Paulo. 1984.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECANICA II
Proporcionar aos alunos, conhecimentos teóricos sobre tecnologia e proprieda-
des mecânicas de ligas ferrosas e não ferrosas utilizadas na construção mecâni-
ca.
BÁSICA: VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais -
McGraw Hill. 3ª ed., 1995
COLPAERT, Humbertus. Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns -
Ed. Edgar Blucher. 1982
42
COMPLEMENTAR:
CHAWLA, Krishan K. Composite Materials – Science and Engineering -
BAUER , Falcão Materiais de Construção II - L. A. McGraw Hill, 5ª ed, 1994
PETRUCCI, Eládio. Materiais de Construção – LTC, Rio de Janeiro, 1987.
VAN VLACK , Lawrence H. Propriedades dos Materiais Cerâmicos - McGraw
Hill. 3ª ed., 1996
MANUTENÇÃO MECÂNICA I - Gestão a manutenção; acompanhamento e exe-
cução de novos projetos; aplicação do conceito de confiabilidade e vida útil dos
equipamentos e instalações; aplicação de índices de desempenho; coordenação
de equipes de trabalho;execução da gestão de pessoal;gerenciamento de seto-
res de sobressalentes;coordenação de atividades de manutenção;definição de
política de manutenção e analise de tipos de manutenção;automação e seus efei-
tos na mão de obra.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NASCIF,Julio. Manutenção-função estratégica, Ed. Qualitymark, RJ, 1999
OSADA, Takahashi. Manutenção produtiva total, SP, IMAN, 1993
MOTTER. Manutenção industrial, ED. Hemus, 1992.
COMPLEMENTAR:
XENOS, Harilaus G. Gerenciando a manutenção produtiva, BH, Ed INDG,
2005
MIRSHAWKA, V. Manutenção preditiva- caminho para zero defeito, SP, ED.
Makron, 1991
AUTOMAÇÃO I - Dentro deste novo conceito de globalização, competitividade
industrial e sistemas de informação a tecnologia assume um papel essencial, ten-
43
tando otimizar e acelerar etapas ou processos produtivos. Neste sentido, esta
disciplina objetiva transmitir alguns conceitos e a teoria fundamental referente à
prática da automação industrial. Quanto a interpretação de fluxogramas de pro-
cessos industrial e componentes de automação. Introdução a conceitos de Lógi-
ca Combinatorial e Funções Lógicas.
BÁSICA: MICHELETTI, G. F.: Tecnologia mecânica, Torino, 1977.
SILVEIRA, P. R.; SANTOS, W. E.: Automação e controle discreto, Editora Éri-
ca, São Paulo, 1998.
CASTRUCCI, P.L.: MORAES, C.C.: Engenharia de Automação Industrial, Edi-
tora LTC, Rio de Janeiro, 2001.
COMPLEMENTAR:
GROOVER, M. P.: Automation, production Systems and Computer aided manufacturing, Prentice Hall - NY.
GROOVER, M. P.; ZIMMERS JR., E. W. CAD/CAM: Computer aided design and manufacturing; Prentice Hall, 1984, 489 p.
RANKY, P. G.: Design and operation of manufacturing system
FIALHO, A.B.: Instrumentação Industrial, Editora Érica, São Paulo, 2002
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Trabalhar a estruturação do fluxo de informações e decisões associadas à ges-
tão do processo produtivo, apresentando para tanto metodologias, técnicas e fer-
ramentas que suportam as atividades de planejamento, programação e controle
de produção. Para isto são fornecidos aos alunos conceitos básicos e aplicações
das técnicas usuais de gerência do fluxo de materiais no processo produtivo,
bem como técnicas de dimensionamento e movimentações. Pretende ainda, a
nova proposição incluir os sistemas de administração da produção: Management
Requeriment Planning, Theory of Constraint e Just in Time, tendo como emba-
44
samento técnicas tradicionais. É proposto ainda, a abordagem dos pressupostos
da World Class Manufacturing.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BURBIDGE, J.L.: Planejamento e Controle da Produção, São Paulo, Editora
Atlas, 1981.
CORRÊ A., HENRIQUE L.; GIANESI, IRINEU G. N.: Just in Time, MRP II e OPT um enfoque estratégico, São Paulo, Editora Atlas, 1993.
MOREIRA, D. A.: Administração da Produção e Operações, São Paulo, Edito-
ra Pioneira, 1993.
COMPLEMENTAR:
CANDEA, D., HAX, A. C.: Production and inventory management, New York, Pren-
tice Hall, 1984.
CHIAVENATO, I.: Iniciação ao planejamento e controle da produção, Makron,
1990.
MONKS, J. G.: Administração da produção, McGraw-Hill, 1987.
DESENHO E TECNOLOGIA MECANICA
Geometria Plana; Figuras Planas; Desenho assistido por computador 2D ; Esca-
las e Cotas; Perspectivas isométricas; Método de projeção ortográfica do 1º die-
dro; Planificação de peças; Vistas auxiliares simples e compostas; Cortes e ha-
churas;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KAWAUSHI P. & GOUVEIA I.: Tecnologia Gráfica Conhecendo e Praticando.
Ed. Arte e Ciência. Marília SP. 2009.
45
FRENCH & VIERCK. Desenho técnico e técnologia gráfica, manuais & guias. Ed.Globo, Rio de Janeiro. 2005.
ABNT – Normas do desenho técnico.2002
COMPLEMENTAR
DOZZI, A. F. . Desenho Técnico. São Paulo: Edgard Blucher, 1990
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher,
2001.
CHING, Francis. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre: Bo-
okam:2000.
CHIGIR, Margarita. Curso de desenho de arquitetura. São Paulo: Editorial,
1979.
PORTES, Tom. Diseño: Tecnicas Graficas. Barcelona: GG, 1992.
UNTAR, Jafar. Desenho Arquitetônico. Viçosa: Universitária, 1977.
METROLOGIA DIMENSIONAL - A disciplina tratará da utilização dos conceitos
fundamentais relacionados aos campos de metrologia dimensional e engenharia
de fabricação, abordando a teoria dos erros, os tipos e utilização dos instrumen-
tos de medida e os critérios de avaliação dos sistemas de medidas, além de con-
ceitos de cotagem e considerações a respeito de rugosidade e tolerâncias de
forma e posição. De forma geral o conteúdo programático da disciplina constará:
teoria dos erros, instrumentos de medida, tolerâncias e ajustes, tolerâncias de
forma e posição, rugosidade, e avaliação de sistemas de medidas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Normas ABNT: NB-35, NB-86, NB- 93, NB- 172, P- NB-273
CARPINETTI, C. R. : Metrologia dimensional: apostila do curso de engenha-ria de produção do departamento de engenharia mecânica – EESC- USP,
São Carlos, 1998.
LIRANI, J. Introdução a metrologia industrial. São Carlos, Ed. LAMAFE, EESC -USP, 1990.
46
COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, J.F.G. Principais normas brasileiras relativas a metodologia industrial. São Carlos, Ed. LAMAFE,EESC - USP, 1989. Manual da Protec: projetista de máquinas, ed. 1985.
PROJETO II - Projeto integrador das disciplinas do semestre letivo onde o aluno
faz trabalhos interdisciplinares com aplicação prática nos laboratórios da IES.
Acompanhamento de atividades práticas de manutenção das instalações da IES
e nos laboratórios profissionais da IES: Planeta Soja; Química; Leiteria; Restau-
rante; Análise APPCC (análise de Perigos em Pontos Críticos de Controle) e BPF
(Boas Práticas de Fabricação); Laboratórios técnicos do curso;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Comum às demais disciplinas
COMPLEMENTAR:
Comuns às demais disciplinas
3º TERMO
CONTROLE DE QUALIDADE - A disciplina focará os conceitos de CEP e Fer-
ramentas da qualidade de forma que auxilie os alunos na tomada de decisão es-
tratégica em termos de garantia da qualidade do produto. De forma geral o con-
teúdo programático consta dos seguintes conceitos: fundamentos do cep, concei-
tuação estatística, gráficos de controle, avaliação da capabilidade de processos,
e ferramentas da qualidade.
BIBLIOGRAFIA
47
BÁSICA CARPINETTI, L.C.R. Controle da Qualidade de Processo. Ed. USP; São Car-
los. 1998.
JURAN, J. M. & GRYNA, F. M. Controle da Qualidade. Makron Books do Brasil
Editora Ltda. 1992.
COMPLEMENTAR
CAMPOS, V. F. (1992): TQC - Controle da Qualidade Total (no estilo Japonês).
Belo Horizonte; Fundação Christiano Ottoni, UFMG.
COSTA, A.F.B., EPPRECHT, E.K., Carpinetti, L.C.R Controle Estatístico de Qualidade.2ªed., Editora Atlas São Paulo. 2008
FEINGEMBAUN, A. V. (1991): Total Quality Control; New York, McGraw Hill.
Normas analíticas do instituto Adolfo Lutz – Métodos químicos e físicos de análise de alimentos. 1976.
MECANICA DOS FLUIDOS - Os fenômenos de relacionados à mecânica dos flu-
idos são de importância vital para projeto e análise de desempenho de equipa-
mentos tais como bombas, turbinas, condensadores, evaporadores, dentre ou-
tros. Para tanto, o conhecimento das propriedades dos fluidos, assim como as
ordens de grandeza que estes fenômenos possuem em determinado equipamen-
to ou em uma planta industrial, tornam o engenheiro de produção mecânica ca-
paz de optar pela melhor solução. Alem disso, proporcionar aos alunos, conhe-
cimentos básicos sobre: propriedades dos fluidos; estática dos fluidos; cálcu-
lo de forças sobre superfícies planas; leis básicas para sistema e volume de
controle; análise dimensional; escoamento viscoso incompressível; cálculo de
perdas de carga; dimensionamento de canalizações.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA: FOX & McDONALD. Introdução à mecânica dos fluídos. 2a ed. Guanabara
Dois Editora. R.J. , 1981, 562p.
48
STREETER, V. L ; WYLE, E. B. Mecânica dos fluidos. 7a ed. Editora McGraw-
Hill do Brasil, 1982, 585 p.
GILES, R. V. Mecânica dos fluidos e hidráulica. 2a ed. São Paulo, Makron
Books, 1996. Coleção Schaum.
COMPLEMENTAR:
BENNET, C. O. Fenômenos de transporte de Quantidade de movimento, ca-lor e massa. Ed. McGraw- Hill do Brasil, São Paulo, 1978, 882p.
MECANICA DOS SOLIDOS I - São abordados aqui os seguintes tópicos: Deter-
minação geométrica; Cálculo das reações em estruturas isostáticas; Diagramas
de M,N,Q; Estudo elementar de resistência dos materiais; Esforço normal; Esfor-
ço tangencial; Torção de barras de seção circular; Dimensionamento de juntas
soldadas e rebitadas.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA: BEER, F. P. e JOHNSTON Jr., E. R. Resistência dos materiais. McGraw Hill,
3o ed., 1995.
POPOV, E. P. Resistência dos materiais. Prentice Hall do Brasil, 1984.
TIMOSHENKO, S. P. Resistência dos materiais, Vol.I e II Livros Técnicos e
Científicos, 1978.
COMPLEMENTAR:
RICARDO, O G. Introdução à resistência dos materiais. Editora da Universi-
dade de Campinas, 1977.
COSTA, E.V. Curso de Resistência dos Materiais. Vol.! E 2. Companhia Edi-
tora Nacional, 1974.
TIMOSHENKO, S.P. e GOODIER, J.N. Teoria da Elasticidade. 3o ed. Guanaba-
ra Dois, 1980.
49
MANUTENÇÃO MECÂNICA II - Idéias e conceitos básicos da manutenção, in-
vestigação, tipos de ocorrências de falhas, noções sobre processamento e análi-
se de sinais de interesse à manutenção, espectro de sinais, identificação da ori-
gem das vibrações, casos práticos de diagnóstico executado em campo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NASCIF, Julio. Manutenção-função estratégica, Ed. Qualitymark, RJ, 1999
OSADA, Takahashi. Manutenção produtiva total, SP, IMAN, 1993
MOTTER, . Manutenção industrial, SP, ED. Hemus, 1992.
COMPLEMENTAR:
XENOS ,Harilaus G. Gerenciando a manutenção produtiva, BH, Ed INDG,
2005
MIRSHAWKA, V. Manutenção preditiva-caminho para zero defeito, SP, ED.
Makron, 1991
FUNDAÇÃO CRISTIANO OTTONI. Gestão pela qualidade total,(), MG, 1996.
NEPOMUCENO, L.X. tecnicas de manutenção preditiva Vol I e II, SP, 1989, Ed.
Blücher.
AUTOMAÇÃO II - Dentro deste novo conceito de globalização, competitividade
industrial s sistemas de informação a tecnologia assume um papel essencial, ten-
tando otimizar e acelerar etapas ou processos produtivos. Neste sentido, esta
disciplina objetiva transmitir alguns conceitos e a teoria fundamental referente à
prática da automação industrial. Procura ainda, habilitar os alunos a elaborar pro-
jetos de automação, bem como, programar PLCs (Programmable Logic Control-
ler) industriais.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA:
50
MICHELETTI, G. F.: Tecnologia mecânica, Torino, 1977.
SILVEIRA, P. R.; SANTOS, W. E.: Automação e controle discreto, Editora Éri-
ca, São Paulo, 1998.
GROOVER, M. P.; ZIMMERS JR., E. W. CAD/CAM: Computer aided design and manufacturing; Prentice Hall, 1984, 489 p.
COMPLEMENTAR:
AGOSTINHO, O. L.: Estudo da flexibilidade dos sistemas produtivos, Tese
de doutorado, EESC, USP - 1985.
GROOVER, M. P.: Automation, production Systems and Computer aided manufacturing, Prentice Hall - NY.
RANKY, P. G.: Design and operation of manufacturing system
METODOLOGIA CIENTIFICA - Metodologia de pesquisa científica e suas rela-
ções com a prática de projeto. Sistematização, processo e pesquisa na Gradua-
ção: leitura , análise e interpretação de textos. Técnicas de discurso e elaboração
de texto científico. Transmissão do conhecimento adquirido: aspectos formais da
pesquisa científica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE,M.M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo:
Atlas, 1997.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de Metodologia Científica. 2, ed, Pioneira, 1999.
KAWAUCHI, P., LOUREIRO, M.A. Em busca de um procedimento metodoló-gico.
COMPLEMENTAR:
CERVO, A. L.,BERVIAN, P.A. Metodologia Científica para uso dos estudantes Universitários. 2. ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 1971.
51
FERRARA, L. D´Aléssio. Leitura sem palavras. São Paulo: Ática, 1993.
In CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA GRÁFICA NAS ARTES E
NO DESENHO. 2, 1998. Feira de Santana. BA. Anais GRAPHICA 98. Imprensa
Universitária da UEFS, 1998, p. 41-50.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 20 ed. São Paulo: Cor-
tez, 1996.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas.
Editora UNESP. Normas para publicações
LAKATOS, E.M. MARCONI, M. A . Metodologia Científica . 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
ETICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL - A disciplina focará a profissão de
Tec. em Manutenção mecânica e suas atribuições profissionais e as regulamen-
tações a que está sujeito. De forma geral o conteúdo programático consta os se-
guintes conceitos: apresentação e discução do curso de tecnologia em manuten-
ção mecânica; metodologia científica; ética profissional; o mercado e as relações
de trabalho; atribuições e responsabilidades profissionais.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA: CREA –SP (1995): Manual de orientação do exercício profissional – São Pau-
lo – Ed. Crea SP.
CONFEA (1991): Leis Decretos e Resoluções; Apostila e CD Room.
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Ed. Atlas, São Paulo, 1994. 26ºed.
COMPLEMENTAR:
UNIMAR Manual do Acadêmico 2000 da UNIMAR-.
UNIMAR (1991): Manual de metodologia científica – Marília;
Apostila do Professor;
THIOLLENT, M. (1996): Metodologia da Pesquisa – Ação; Editora Cortez, São
Paulo.
52
PROJETO III - Projeto integrador das disciplinas do semestre letivo onde o aluno
faz trabalhos interdisciplinares com aplicação prática nos laboratórios da IES.
Acompanhamento de atividades práticas nos laboratórios profissionais da IES.
Organização de mini-cursos, eventos e semana acadêmica de estudos; monitoria
de aulas práticas de laboratório; Acompanhamento de instalações de equipamen-
tos;
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA: Comum às demais disciplinas
COMPLEMENTAR:
Comuns às demais disciplinas
ESTAGIO SUPERVISIONADO - Atividades programadas em centros especial-
mente construídos para proporcionar treinamento em setores profissionais especí-
ficos. Atividades realizadas junto à instituição de ensino e pesquisa visando a
prestação de serviço.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Legislação profissional – Caderno do CREA.
ABNT – Normas do desenho técnico.
Dicionário de termos técnicos.
Revistas especializadas.
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA. Normas e regimento de estágio
53
4º TERMO
MAQUINAS TERMICAS - O conhecimento dos equipamentos utilizados em sis-
temas térmicos formam a base fundamental para a atuação do tecnólogo em ma-
nutenção industrial em indústrias de variados tipos. Para tanto, o entendimento
dos métodos de Bell e Kern para o projeto termo-hidráulico de um trocador de ca-
lor casco tubo e as descrições de equipamentos como caldeiras, fornos, evapora-
dores, refervedores forneceram os subsídios necessários. A refrigeração industrial
e ar condicionado são importantes áreas da termodinâmica aplicada. O conheci-
mento e a capacidade de análise para o tecnólogo são instrumentos poderosos
para o incremento de eficiência do sistema. O conhecimento do funcionamento e
das partes importantes de um motor de combustão interna são de grande valia
nas fábricas de motores. Para tanto, o estudante desta disciplina deve adquirir
conhecimentos em refrigeração em múltiplos estágios, refrigeração por absorção,
cálculo de carga térmica, dimensionamento de ar condicionado, motores de 2 e 4
tempos.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA: MACINTYRE, Archibald J., Equipamentos Industriais e De Processo, LTC Edi-
tora, Rio de Janeiro, 1997.
STOECKER, W.F.; JONES, J.W., Refrigeração e Ar Condicionado, Makron Bo-
oks Editora, São Paulo, 1985.
TAYLOR, C.F., Análise dos Motores de Combustão Interna, Volume 1, Editora
Edgard Blucher, 1988.
COMPLEMENTAR:
KERN, D.Q., Processos de Transmissão de Calor, Editora Guanabara Koogan,
Rio de Janeiro, 1987.
TELLES, P.C.S., Vasos de Pressão, 2a Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro,
1996.
54
COSTA, E.C., Física Aplicada a Construção-Conforto Térmico, 4a Edição Re-
visada, Editora Edgard Blucher, São Paulo, 1991.
COSTA, E.C., Refrigeração, 3a Edição, Editora Edgard Blucher, São Paulo, 1982
MAQUINAS HIDRAULICAS E PNEUMATICAS - Esta disciplina leva o estudante
de ao conhecimento de sistemas hidráulicos e pneumáticos, seus componentes,
dimensionamento dos mesmos e estudos sobre os principais circuitos básicos pa-
ra posterior automação do processos produtivos nos mais variados tipos de indús-
trias. Para isso, o estudante deve estudar os seguintes tópicos: sistemas hidráuli-
cos, generalidades e componentes principais. funcionamento, curvas característi-
cas e relações analíticas principais. circuitos hidráulicos fundamentais. servo vál-
vulas e controle hidráulicos básicos. sistemas pneumáticos, generalidades e com-
ponentes principais. ar comprimido, geração, distribuição e utilização. circuitos
pneumáticos. relações básicas. comandos programados. sistemas pneumáticos a
baixa pressão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PALMIERI, A.C., Sistemas Hidráulicos Industriais e Móveis, Liv. Poliedro Ltda.,
l985.
DRAPINSKI, Janusz. Hidráulica e Pneumática Industrial e Móvel, s.d.
HASENBRINK/ROBLER. Técnica de Comando I, Festo Didactic, São Paulo, s.d.
COMPLEMENTAR:
ATLAS COPCO, Manual do Ar Comprimido. São Paulo. McGraw-Hill do Brasil,
1976.
ESPOSITO, A., Fluid Power With Applications, 3rd Edition, Prentice Hall Interna-
tional Inc., 1994.
LINSINGEN, I.V., Fundamentos de Sistemas Hidráulicos, UFSC, s.d.
MEIXNER, H. e ROBLER, R., Introdução à pneumática, Festo Didactic, l985.
PALMIERI, A.C., Manual de Hidráulica Básica, Liv. Poliedro Ltda, 1985.
PANZER e BEITLER, Tratado Practico de Óleo - Hidráulica, Ed. Blume, l968.
55
REVISTA HIDRAULICA E PNEUMÁTICA, Abril, 1979. p. 28-34
MECANICA DOS SOLIDOS II - Apresentar os conceitos para o estudo de ele-
mentos estruturais submetidos à flexão (simples e geral). Calcular os deslocamen-
tos de vigas (linha elástica). Análise de elementos comprimidos (flambagem). Es-
tudo de tensões (círculo de Mohr). Critérios de resistência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BEER, F.P.; JOHNSTON, E.R. Resistência dos materiais – Makron Books; 3a
Ed. 1995.
TIMOSHENKO S.P.; GERE J.E. Mecânica dos sólidos – Livros Técnicos e Ci-
entíficos Editora. 1984;
SCHIEL, F. Introdução à resistência dos materiais – Editora Harper e Row do
Brasil; 1a Ed. 1984;
COMPLEMENTAR:
PISSARENKO, G.S.; IAKOVLEV, A. P.; MATIVEIEV, V. V. Prontuário de Resis-tência dos Materiais – Editora MIR; 1a Ed. 1985;
ELEMENTOS DE MAQUINAS - Propiciar aos alunos a identificação e o entendi-
mento dos diversos elementos que compõem uma máquina. Para isso são estu-
dados os seguintes tópicos: Molas. Freios e embreagem. Transmissão por cor-
rente. Transmissão por correia. Engrenagens. Eixos. União por meio de rebi-
tes. União por meio de parafusos. União por meio de solda. Mancais de rolamen-
to. Mancais de escorregamento. Normas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
56
SHIGLEY, J. E. Elementos de Máquinas, Vol. I e II. Livros Técnicos e Científicos
Editora, 1984.
NIEMANN, G. Elementos de Máquinas, Vol.I,II e III. Editora Edgar Blucher,
1971.
PIRES e ALBUQUERQUE, O.A.L. Elementos de máquinas. Guanabara Dois,
1980.
COMPLEMENTAR:
FAIRES, V. M. Elementos Orgânicos de Máquinas, Vol.I e II. Livros Técnicos e
Científicos Editora, 2o ed., 1971.
HALL JR., A. S., HOLOWENKO, A. R. e LAUGHLIN, H. G. Elementos orgânicos de máquinas. Ao Livro Técnico e Editora da Universidade de São Paulo, 1968.
SHIGLEY, J. E. e MISCHKE, C. R. Mechanical engineering design, 5o ed.,
1989.
BLACK, P. H. Machine design. McGraw-Hill e Kogakusha, 1955.
MYATT, D. J. Machine design – An introductory text. McGraw-Hill, 1962.
MANUTENÇÃO MECÂNICA III - Manutenção preditiva de equipamentos elétri-
cos, exame visual como elemento de manutenção, ensaios com líquidos pene-
trantes, ensaios por partículas magnéticas, ensaios radiográficos, ensaios de con-
trole com ultra-son, emissão acustica na manutenção preditiva, procedimentos
técnicos não convencionais, recomendações gerais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NASCIF, Julio. Manutenção-função estratégica, Ed. Qualitymark, RJ, 1999
OSADA, Takahashi. Manutenção produtiva total, SP, IMAN, 1993
MOTTER, . Manutenção industrial, SP, ED. Hemus, 1992.
COMPLEMENTAR:
57
XENOS ,Harilaus G. Gerenciando a manutenção produtiva, BH, Ed INDG, 2005
MIRSHAWKA, V. Manutenção preditiva-caminho para zero defeito, SP, ED.
Makron, 1991
FUNDAÇÃO CRISTIANO OTTONI. Gestão pela qualidade total,(), MG, 1996.
NEPOMUCENO, L.X. tecnicas de manutenção preditiva Vol I e II, SP, 1989, Ed.
Blücher.
AUTOMAÇÃO III - Aplicar os conceitos teóricos adquiridos no módulo I e II, com
objetivo de realizar um projeto e execução, direcionados para Automação Pneu-
mática e Hidráulica, aplicando formas de controles do sistema industrial através
da utilização PLCs (Programmable Logic Controller); Interpretar ou prever possí-
veis falhas no sistema de automação e realizar diagnósticos preventivos através
de planejamento de manutenção com os conceitos adquiridos em todo o curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MICHELETTI, G. F.: Tecnologia mecânica, Torino, 1977.
SILVEIRA, P. R.; SANTOS, W. E.: Automação e controle discreto, Editora Éri-
ca, São Paulo, 1998.
GROOVER, M. P.; ZIMMERS JR., E. W. CAD/CAM: Computer aided design and manufacturing; Prentice Hall, 1984, 489 p.
COMPLEMENTAR:
AGOSTINHO, O. L.: Estudo da flexibilidade dos sistemas produtivos, Tese
de doutorado, EESC, USP - 1985.
GROOVER, M. P.: Automation, production Systems and Computer aided manufacturing, Prentice Hall - NY.
RANKY, P. G.: Design and operation of manufacturing system
ENGENHARIA ECONOMICA - Propiciar ao aluno conhecimento sobre macroe-
conomia abordando assuntos como: as origens da análise econômica. Estuda a
58
Contabilidade Nacional dentro da macroeconomia, analisando seus pressupostos.
Aborda os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico, bem como os
determinantes do Produto Nacional considerando as identidades macroeconômi-
cas. Estuda a política econômica, suas funções e atividades. Por fim avalia os
Planos Econômicos e a evolução da economia brasileira na era atual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MONTEIRO, J. V.: Macroeconomia do crescimento de governo, Rio de Janei-
ro, INPES/IPEA, 1990.
BACHA, E. L.: Introdução a Macroeconomia: uma perspectiva brasileira, Rio
de Janeiro, Campus, 1991.
LEITE, J. A. A.: Macroeconomia: teoria, Modelos e instrumentos de política econômica, São Paulo, Ed. Atlas, 1994.
COMPLEMENTAR:
CORNWALL, J.: The theory of economic breakdown: na institutional-analytical approach, Oxford. B. Blackwell, 1990.
DORNBUSCH, R.: Introdução a Macroeconomia, São Paulo, Makron Books,
1993.
CHICK, V.: Macroeconomia após Keynes: um reexame da Teoria Geral, Rio
de Janeiro, Forense Universitária, 1993.
PROJETO IV – Projeto integrador das disciplinas do semestre letivo onde o aluno
faz trabalhos interdisciplinares com aplicação prática nos laboratórios da IES.
Acompanhamento de atividades práticas nos laboratórios profissionais da IES.
Organização de mini-cursos, eventos e semana acadêmica de estudos; monitoria
de aulas práticas de laboratório; acompanhamento das atividades dos profissio-
nais de manutenção da IES e instituições conveniadas.
59
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
Comum às demais disciplinas do termo
COMPLEMENTAR:
Comum às demais disciplinas do termo
LIBRAS – LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS (Disciplina Optativa, con-forme preceitua o Decreto nr. 5.626 de 22 de dezembro de 2005). Proporcionar aos alunos a aquisição do vocabulário básico da LIBRAS, bem co-
mo aspectos relacionados ao sujeito surdo, usuário da língua de sinais, como:
comunidade surda, cultura surda, escolarização do surdo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilín-gue da língua de sinais brasileira. v. 2. 2 ed. São Paulo: Editora da USP: Im-
prensa Oficial do Estado, 2001.
DELIBERATO, D. Ensino do aluno surdo: um esboço sobre métodos e técni-cas empregados na área. In: MANZINI, E. J. (Org). Linguagem, cognição e en-
sino do aluno com deficiência. Marília: UNESP, 2001. p. 13-53.
COMPLEMENTAR:
BOTELHO, P. Segredos e silêncios na educação dos surdos. Belo Horizonte:
Autêntica, 1998.
FERNANDES, S.; STROBEL, K. L. Aspectos linguísticos da língua brasileira de sinais. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Especial. Curitiba: SEED/SUED/DEE, 1998.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. V. 3. Brasília: SEESP, 1998.
KARNOPP, L. B.; QUADROS, R. M. Língua de sinais brasileira: estudos lin-guísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
60
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - Bases cientificas para pesquisa em
Tecnologia de Manutenção Industrial e disciplinas integradas a sua prática; pro-
blemas metodológicos da pesquisa cientifica em Manutenção Industrial e do de-
senvolvimento do trabalho final interdisciplinar.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA: ANDRADE, M. M. Redação científica: elaboração de TCC passo a passo. 1.ed.
São Paulo: Factash, 2007. 198p. OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI,
TCC, monografias, dissertações e teses. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 320p.
PARRA FILHO, D.; SANTOS, J. A. Apresentação de trabalhos científicos: mono-
grafia, TCC, teses e dissertações. 7.ed. São Paulo: Futura, 2002. 142p.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia.10.ed. São Paulo: Martins Fontes,
2001. 412p.
UNIVERSIDADE, De Marília - Unimar. Manual de trabalhos acadêmicos: trabalho
de curso (tc) e trabalho de conclusão de curso (tcc). 1.ed. Marília : UNIMAR,
2007. 58p.
Artigos da Base de Dados Scielo e Bireme
COMPLEMENTAR:
AZEVEDO, I. B. O Prazer da Produção Científica. São Paulo: Hagnos, 2000.
BRENNER, E. M. Manual de Planejamento e Apresentação de Trabalhos Aca-
dêmicos. São Paulo: Atlas, 2007.
MEDEIROS. J. B. Redação Científica: A prática de Fechamento, resumo, rese-
nhas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MONTEIRO, G. Guia para a elaboração de projetos, trabalhos de conclusão de
curso (TCCs), dissertações e teses. São Paulo: Edicon, 1998.
61
PARTE IV – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UNIMAR pos-
sui, a Coordenação de um profissional da área, Engenheiro Alexandre Ricardo Alfe-
res Bertoncini, desde 2008/1, apoiado pelas Pró-Reitorias da Universidade, pelo Nú-
cleo Docente Estruturante (NDE) formado por professores do curso, responsáveis
pelado Colegiado do Curso, integrado por representantes docentes e discentes.
Conta com o apoio da Secretaria de Bloco, que possui 02 secretários para o
desenvolvimento das atividades de atendimento, organização e suporte ao Coorde-
nador, aos professores e alunos.
1.1. AUTOAVALIAÇÃO - CPA
Com a implantação do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior) pela Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004, a IES Unimar tem desenvolvido
um trabalho de autoavaliação institucional de acordo com o previsto para a implan-
tação da CPA, Comissão Própria de Avaliação. Dentro deste contexto, não apenas a
avaliação do projeto pedagógico é necessária, mas uma série de avaliações em tor-
no dos cursos.
A IES Unimar sempre se preocupou com o processo de auto avaliação enten-
de que é uma ferramenta poderosa para não apenas avaliação, mas norteamento de
diretrizes e condutas futuras. Dessa forma o Projeto Pedagógico do Curso de Tecno-
logia em Manutenção Industrial tem por finalidade o aperfeiçoamento significativo da
política e da prática universitária, observando a questão da qualidade do ensino, nas
suas dimensões política, social, técnica e ética, como também, o processo educativo
voltado para a formação do aluno com competência técnico-científica e compromis-
so social. Este documento é revisado anualmente com a participação dos membros
do Conselho de Curso.
62
A Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial
tem sido feita utilizando a mesma política e objetivos da Autoavaliação institucional
da UNIMAR, buscando mobilizar os segmentos das comunidades interna e externa,
para que a partir de um conjunto significativo de indicadores possibilite localizar pro-
blemas ou deficiências na gestão acadêmica, na infraestrutura, recursos de ensino e
lacunas no projeto pedagógico, dentre outros pontos que evidenciem fragilidade no
curso.
Dentre os instrumentos utilizados para a Autoavaliação, a grande maioria op-
tou (como já ocorre na Autoavaliação Institucional) pelos questionários, depois sobre
o grau de satisfação de serviços, laboratórios etc., através da atribuição de pontos,
variando numa escala de 1 a 5 pontos.
Os componentes do Conselho de Curso e, no nosso caso, também participan-
tes do NDE- Núcleo Docente Estruturante, juntamente com seus colaboradores fo-
ram responsáveis em elaborar e aplicar instrumentos para coleta de dados, preen-
cher formulários, relatar os resultados obtidos, apresentar documentos e prestar in-
formações. Compete ao Coordenador do Curso como presidente do Conselho de
Curso, após a elaboração do diagnóstico a partir dos dados dos questionários, fazer
o encaminhamento da proposta e relatório final da Autoavaliação do Curso à Pró
Reitoria de Graduação.
Como o Curso teve início em 2006 e, com a criação do Conselho do Curso no
final do mesmo ano houve a primeira Autoavaliação. Logo após, no início de 2009
ocorreu a compilação dos dados e diagnóstico. Algumas ações que têm sido implan-
tadas no curso foram originárias de relatórios produzidos pelas avaliações internas.
1.2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A Organização didática está fixada em propósitos e metas a serem alcança-
dos durante a formação dos estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Manu-
tenção Industrial, em consonância com o planejamento global e com as diretrizes e
princípios da UNIMAR, expressos no Projeto Pedagógico Institucional – PPI e no
Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI.
Dessa forma, a Organização Didática favorecerá: a conceitualização uniforme
entre professores e estudantes; a seleção da metodologia ensino/aprendizagem; o
63
estabelecimento de padrões de desempenho para docentes e estudantes, visando
ao replanejamento e atualização contínua do curso; a identificação de modelos para
a avaliação dos estudantes, seja ela classificatória e/ou formativa.
A matriz curricular do Curso de Graduação em Superior de Tecnologia em
Manutenção Industrial está formulada para que o acadêmico, como agente do
aprendizado, venha a desenvolver um programa de estudos coerente, integrado e
flexível, com sólida formação básica, para que esteja apto a enfrentar os desafios
das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições
de exercício profissional.
A distribuição das cargas horárias destinadas aos ambientes de aprendizado
é organizada de forma equilibrada entre os ciclos básicos e os profissionalizantes, a
fim de criar oportunidades ao acadêmico para que adquira os conhecimentos indis-
pensáveis à sua formação.
A metodologia de ensino-aprendizagem é baseada na “concepção programá-
tica de formação e desenvolvimento humano”. Está comprometida com a interdisci-
plinaridade, com o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de sujei-
tos autônomos e cidadãos.
A aprendizagem é entendida como o processo de construção de conhecimen-
tos, habilidades e valores em interação com a realidade e com os demais indivíduos,
no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. Todo o processo acadêmico
está voltado para o fortalecimento da educação centrada na autoaprendizagem, na
vivência de uma proposta ousada que coloca o aluno frente a situações reais de
construção do conhecimento, e aos desafios que exigem competências e habilida-
des desenvolvidas em cada fase da aprendizagem. Essa prática torna-o mais huma-
no, do ponto de vista social e possibilita, por meio de um processo de formação
transformador, uma melhor preparação, do ponto de vista técnico-científico.
Na crença de que a academia é o espaço próprio para os estudos e pesqui-
sas, transformação e produção de novos saberes, a Instituição busca atualizar peri-
odicamente seu projeto pedagógico com o propósito de prepara pessoas para aten-
der as exigências do mundo de trabalho. Este processo favorece o desenvolvimento
crítico-reflexivo na construção do conhecimento, favorece a formação integral do
aluno, possibilitando mediante propostas interdisciplinares, a resolução de proble-
mas e a sistematização de processos dialógicos. Está voltada para a formação de
competências, orientando o aluno para a busca e a construção do seu próprio co-
64
nhecimento, aprendendo não só a ser o profissional, mas também a ser um cidadão
integrado à realidade social em que vive.
Destacam-se, como metodologia de ensino-aprendizagem, as seguintes ativi-
dades: aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras comentadas, discussão de
artigos e estudos de caso, aulas expositivas, visitas técnicas, aulas práticas, seminá-
rios, estágios, simpósios, palestras, pesquisa bibliográfica e iniciação científica.
Segundo o referencial teórico que fundamenta o trabalho desenvolvido na
UNIMAR, pode-se afirmar que currículo é a totalidade das vivências educacionais de
um curso.
Na UNIMAR, essas vivências envolvem o trabalho a ser realizado em sala de
aula e após sala de aula, nos laboratórios, salas ambientes, oficinas, estágios, biblio-
teca, e principalmente estudos livres, tendo em vista atender as disposições da le-
gislação educacional referente às normas de hora-aula e às respectivas normas de
carga horária mínima do curso. Os planos de aula, ou seja, a proposta de trabalho
do professor para uma determinada aula ou conjunto de aulas contempla a orienta-
ção aos alunos do que fazer e de como fazer.
As disciplinas de formação profissional são ministradas por professores habili-
tados, respeitando as diretrizes do Ministério da Educação e Desportos.
O curso conta com salas apropriadamente destinadas às várias atividades
das disciplinas do curso, ou seja, salas de aulas com carteiras convencionais almo-
fadadas para as aulas teóricas, salas de aulas com pranchetas para as disciplinas
de desenho e projetos, sala de projeção e equipamentos audiovisuais (retroprojetor,
data show, projetor multimídia, e outros); laboratórios de física, química, informática,
computação, entre outros.
Ao final de a cada semestre são realizadas reuniões de acompanhamento di-
dático entre os professores e o coordenador/diretor do curso para discussões dos
programas de ensino e ementa de cada disciplina, bem como o desempenho dos
alunos em sala.
O Conselho de Curso têm por tarefa avaliar o processo de ensino-
aprendizagem através do acompanhamento do processo e de seus resultados par-
ciais ouvindo professores e alunos e, por conseguinte, promovendo revisões neste
projeto com intuito de aperfeiçoá-lo e atualizá-lo continuamente.
65
1.3. INSTALAÇÕES FÍSICAS
A UNIMAR dispõe de completa estrutura física para o funcionamento dos
seus cursos, com salas de aulas convencionais e diferenciadas (atelier/desenho),
salas de apoio ao pessoal técnico administrativo, docentes e discentes, laboratórios,
sanitários adaptados para pessoas com necessidades especiais, compreendendo
um total de aproximadamente 6.000 m² de área construída, distribuídos em 03 pré-
dios paralelos e próximos um do outro. Abaixo segue a relação destas instalações
disponível para utilização do curso:
• salas de aulas: 30 salas de aulas com carteiras convencionais almofadadas e
05 salas de aulas com pranchetas para desenho;
• salas de apoio técnico administrativo: 01 sala para a secretaria do bloco, 01
sala para a coordenação, 02 salas de professores com infra estrutura básica
e recursos de informática com acesso à internet sem fio, 01 sala para os téc-
nicos de informática;
• O coordenador do curso e os professores do NDE dispõem de gabinete de trabalho
com computador ligado a internet.
• Para desenvolvimento de trabalhos, estudos, elaboração de aulas, correção de pro-
vas e pesquisas, os professores dispõem da sala de atendimento ao aluno, que pos-
sui baias individuais e armários individuais com chave. Os professores têm livre
acesso à internet, pois próximo a sala dos mesmos se localiza o Laboratório de in-
formática. O bloco também disponibiliza acesso a internet wireless.
• 02 salas de multimídia, com acesso à internet e recursos audiovisuais fixos.
Salientam-se ainda, a existência de diversos recursos audiovisuais portáteis
(retro projetores, projetores multimídia), que são utilizados quando requisita-
dos, durante as aulas nas demais salas já mencionadas;
• sanitários masculino e feminino em todas as extremidades dos prédios (con-
vencionais e adaptados);
• salientam-se as áreas de convivência, restaurante e cantina universitária, bi-
blioteca, livraria, e ainda, que todos os prédios estão adaptados conforme le-
gislação vigente sobre acessos de pessoas portadores de necessidades es-
peciais.
66
Os laboratórios tecnológicos se espalham por todo o campus da IES e atendem aos
requisitos das disciplinas que exigem atividades práticas. São todos equipados e com área
suficiente para atender não só os alunos do curso de Tecnologia Superior em Alimentos,
bem como os demais cursos que se faz necessário utilizá-los, onde se destacam:
A seguir são apresentados uma síntese dos laboratórios destinados ao curso de
tecnologia, com destaque para os que atendem as necessidades práticas deste
curso.
Laboratório de Ensaios Mecânicos e Laboratório de Metalografia BL. IV ÁREA FÍSICA
01-Microscópio Óptico “Nelphot 21” / 01-Banco Metalográfico Apl-4d – Arotec 220 V Trifásico / 01-“Cut-Off” Mod. Gro Cor-40 - Aro-tec 220 V Trifásico (Com Conjunto Reservatório/Bomba Para Re-frigeração Do Sistema) / 01-Conjunto Lixadeira (04-Lixas) – Aro-tec / 01-Durômetro Rockwell (Wilson) / 01-Máquina Para Ensaios Estáticos E Dinâmicos (Cap. 80 Ton) –
50 m2
Schenck Série 56 (Automatizada) aguardando instalação.
Laboratório de Ensaios – Bl. IV ÁREA FÍSICA 02-Balanças Filizola 200 Kg E 5 Kg / 13-Peneiras Graduadas So-lotest / 02-Caixas D’água Para Umidificação Dos Corpos De Pro-va / 01-Forma Slamp / 01-Morsa / 01-Máquina De Ensaio De Tra-ção Em Aço Emic-30t Com Par De Garras Auto-Travantes - 50 Ton. Dispositivo Para Ensaio De Dobramento / Flexão, Extensô-metro Pratos De Compressao 0-160 mm / 01-Máquina De En-saio De Compressão Em Concreto Forney (1.00 Kv) / 01-Betoneira Ico (½ Cv 1800 Rpm).
100 m2
Laboratório de Física Experimental – BL. V ÁREA FÍSICA 05-Módulo Básico Mmcel De Física - Ref. 8100 / 02-Geradores De Vem Der Graff E Acessórios / 02-Pontes De Weatstone / 01-Mesa De Ar / 01-Mesa De Forças02-Colchão De Ar Linear Hentschel - Ref. 8203 / 03-Módulo De Mecânica Dos Fluídos – Bender - Ref. A, B E C / 01-Módulo De Mecânica Dos Sólidos - Bender - Ref. A / 01-Módulo De Ótica – Bender Ref. A / 03-Módulo De Acústica – Bender - Ref. A, B E C / 02-Módulo De Eletricidade - Bender – Ref. A E B.
175 m2
67
Laboratório de Maquinas Operatrizes e Metrologia – BL. IV
ÁREA FÍSICA
01-Torno / 03-Esmeril / 01-Serra De Fita Para Metal / 02-Furadeiras De Bancada / 01-Forno Para Fundição De Metais (0 - 1200 ºC) / 01-Lixadeira Manual Para Retífica – Bosch Ggs27l / 01-Compressor De Ar – Duoat 60 Litros / 01-Tupia Manual – Skil / 2-Morsa. 12-Paquímetro - Mytutoio – 530-104 / 15-Micrômetro – Mytutoio - 103-137 / 10-Paquímetros Didáticos (Plástico) / 02-Decibilímetro – Minipa / 02 luxímetros – Minipa.
70 m2
Laboratório de Automação E Controle – Hiráulico /Pneumático/elétrico BL. IV
ÁREA FÍSICA
01 – Microcomputador / 01 – Impressora HP 400 / 01 – Bancada Didática Pneumática Controlada por CLP. 05 bancadas fixas com 15 motores e 20 inversores de freqüência
100 m2 (02 sa-las)
Laboratório de Máquinas Elétricas e Conversão Eletromecânica de Energia
ÁREA FÍSICA
03-Fontes De Alimentação, Equacional – Etc 20 / 03-Transformadores Monofásicos, Equacional - Etc 7a/ 02-Conjuntos De Máquinas Elétricas Principais, Equacional - Etc 1 01-Painel De Cargas Equacional - Etc 18 / 01-Kit Didático De Enrolamento / 01-Kit Didático De Enrolamento C.C. / 02-Excitatriz Estática Equacio-nal - E.E. / 02-Reostatos Do Motor De Anéis Equacional Epai / 04-Reostatos De Cmpo, Equacional – Erc / 09-Amperímetros – Engro - Modelo 600 / 06-Voltímetros - Engro - Modelo 600 / 04-Watímetros – Engro - Modelo 600 / 02-Amperímetros – Engro – Modelo 71 / 02-Watímetros - Modelo 71 / 01-Tacômetro Óptico – Lutron.
50 m2
Laboratório de Eletrônica e Medidas Elétricas ÁREA FÍSICA 10-Multímetros Digitais - Hp - E 2378 A / 10-Multímetros Analógi-cos – Minipa / 02-Contador Universal - Hp - 5315 A / 01-Frequencímetro - Hp – 5384 A / 05-Osciloscópio Digital – Hp 54601 A / 05-Multímetro De Bancada – Hp 34401 A / 01-Alicate Amperímetro - - Dm 6006 / 06-Geradores De Função - Hp 8111 A / 01-Medidor De Resistência – Megabrás - Mta 10 Kw / 02-Impressora Deskjet - Hp 22250 (P/Laboratório) / 01-Testador De Isolação – Lutron - Di 6200 / 02-Fonte De Alimentação Dc - Dawer – Fsc 3005 D / 05-Fonte De Alimentação Dc – Dawer - Fsc 3002 D / 04-“Proto Board” – Protolab - Pro 100.
50 m2
68
Laboratório de Projetos: Escritório Modelo ÁREA FÍSICA 04 mesas e cadeiras (tipo escrivaninha) 02 pranchetas para desenho 06 computadores 01 ploter desinjet hp 750c 01 impressora A3 02 armários (tipo estante)
100 m2
Laboratório de Informática ÁREA FÍSICA Aproximadamente 160 micro computadores Impressoras, scaners, equipamentos audiovisuais, e outros 700 m2
Obs.: Os micro-computadores estão distribuídos em 08 salas, to-dos conectados em rede com acesso à internet. Suporte técnico e administração da rede, instalados em sala junto aos laboratórios.
Laboratório de Operações Unitárias e Fenômenos dos Transpor-tes
ÁREA FÍSICA
09-Bancadas de alvenaria/granito diversos equipamentos para:Experiência de Reynolds; Piezôme-tro; Bombas em série e em paralelo; Filtro a vácuo; Filtro prensa Sedimentador Contínuo; Leito fixo, fluidizado e transporte hidráuli-co; Tanque para agitação e mistura com Impulsores mecânicos; Viscosímetro de tanque cilíndrico rotativo; Tanque com impulsor mecânico para diluição de solução em regime transiente; Bancada completa de um circuito de Geração de vapor composto por: Caldeira elétrica, trocador de calor de placas e casco e tubos Secador de bandejas; Evaporador contínuo de um efeito, bombas e instrumentos de controle e automação. Bancada de experimento de controle secagem e de absorção em operação de umidificação.
150 m2
Laboratório de Bioenergia ÁREA FÍSICA 01 unidade completa de produção de biocombustível em escala de protótipo, composto de bombas, tubos e tanques inoxidáveis, conectados com engates para diferentes fluxos/rotas de fabrica-ção por bateladas. Equipamentos diversos de hidráulica e torre de resfriamento. Vidrarias químicas diversas. Equipamentos de au-tomação e controle.
100 m2
69
Laboratório de Destilação ÁREA FÍSICA O Laboratório é interligado aos de Bioenergia e Fenômenos dos
transportes e está montado de forma que simula uma microdes-tilaria completa (para álcool e aromas) composto de um tanque e torre de destilação em inox, em escala de protótipo.
150 m2
1. BIBLIOTECA
1.1. APRESENTAÇÃO
A Biblioteca central “Zilma Parente de Barros” é assim denominada desde 08
de abril de 1989. Em seus 3.035,45 m², oferece ambiente de estudos com 55 mesas
com 04 lugares, 14 salas para estudo em grupo, comportando até 08 alunos e, ain-
da, cabines para estudo individual em toda a extensão da Biblioteca. Na seção de
Periódicos existem também 04 mesas com 04 cadeiras, além de cabines individuais.
Hoje o acervo possui, especificamente para o curso de Engenharia Mecânica e Cur-
so Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial 6.860 títulos e 14.786 exempla-
res e em seu acervo geral mais de 48.000 títulos e 102.000 exemplares de livros,
além de periódicos nacionais e internacionais, fitas de vídeo, CD-ROMS, disquetes,
mapas, atlas, obras de referência, obras clássicas da área jurídica, entre outros.
A Biblioteca realizou em 2006, aproximadamente 113.000 empréstimos domi-
ciliares e 12.300 consultas, além do número superior a 22.000 consultas em periódi-
cos.
O acervo abrange todas as áreas do conhecimento e, encontra-se informati-
zado com software próprio, possibilitando consultas por autor, título e assunto. O
sistema de empréstimo e devolução, também informatizado, é controlado através de
código de barras, contando com 19 computadores divididos entre consulta, emprés-
timo e devolução.
A Biblioteca está preparada para atender alunos, funcionários e professores
da Universidade, assim como, nossa comunidade externa.
No quadro de funcionários são 03 bibliotecárias e 19 auxiliares.
70
O horário de funcionamento da Biblioteca é de segunda-feira a sexta-feira,
das 7:30 h às 12:00 h, das 12:30 h às 18:00 h e das 19:00 h às 22:00 h e aos sába-
dos, das 8:00 h às 11:00 h.
Os endereços da Biblioteca são:
Av: Hygino Muzzi Filho, 1001 – Bloco VI
CEP: 17525-902
www.unimar.br/biblioteca
1.2. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO
A aquisição se dá a partir da bibliografia indicada no curso, semestralmente,
mantendo o acervo atualizado e de acordo com as indicações/ solicitações de leitu-
ra. E, ainda, auxiliando o embasamento teórico dos grupos de pesquisas existentes
na Universidade.
1.3. SERVIÇOS
1.3.1. PESQUISA NA INTERNET E BASE DE DADOS
A pesquisa bibliográfica é realizada pelo próprio usuário, diariamente, através
da Internet. O interessado deve dirigir-se diretamente à Sala de Multimídia, onde
existem 20 terminais de acesso e estagiários para orientação. Se preferir, poderá,
confirmar com uma bibliotecária suas palavras-chaves e as bases em que deverá
fazer a pesquisa, se diretamente pela Internet ou através de bases em CD Rom. No
próprio site da Biblioteca é possível acessar as bases de dados, facilitando a pes-
quisa: www.unimar.br/biblioteca.
1.3.2. COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Mecanismo que garante, aos usuários, cópia de artigos de periódicos não
disponíveis no acervo, tanto em âmbito nacional quanto internacional. A Biblioteca
mantém para isso convênio com o COMUT e BIREME.
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Quando solicitado o serviço de comutação bibliográfica, é cobrada uma taxa
estipulada pelo próprio COMUT, variando de acordo com o número de páginas.
1.3.3. EMPRÉSTIMOS ENTRE BIBLIOTECAS
A Biblioteca realiza intercâmbio de material com as Bibliotecas da Faculdade
de Medicina de Marília, Fundação de Ensino Eurípedes Soares da Rocha e UNESP
de Marília, através de formulário próprio e com outras bibliotecas em nível nacional,
obedecendo as normas estipuladas em cada uma.
1.3.4. APRESENTAÇÃO DA BIBLIOTECA AOS USUÁRIOS
Com a chegada dos novos alunos, são agendadas visitas à Biblioteca para
conhecimento dos seus procedimentos e normas para uso.
No decorrer do curso, durante a disciplina de Metodologia Científica, os pro-
fessores retornam com a finalidade de apresentação das bases de dados.
1.3.5. SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO AO USUÁRIO
É possível, a qualquer momento, orientação informal para o uso otimizado do
espaço.
1.3.6. EMPRÉSTIMO DE LIVROS
Todo o material da Biblioteca está disponível ao usuário para consulta, porém
não são liberados para empréstimo domiciliar os periódicos, obras de referência e
obras clássicas.
72
1.3.7. MATERIAL PARA CONSULTA
Refere-se ao material previamente selecionado, geralmente indicado por pro-
fessores, visando a atender as consultas imediatas dos usuários na própria Bibliote-
ca.
1.3.8. RESERVA DE MATERIAL
Se, na tentativa de empréstimo, o material já estiver emprestado, o aluno, pro-
fessor ou funcionário poderá fazer a reserva do material. A mesma pessoa não po-
derá reservar se ainda estiver com o material em mãos. É necessário que se faça a
devolução num primeiro momento, para que mais pessoas tenham oportunidade.
1.3.9. ACESSO AOS PERIÓDICOS
O catálogo de assunto está indexado em ordem alfabética, possibilitando a
recuperação das mais diversas áreas. A atualização é constante. Para a localização
do fascículo é necessário anotar o título do periódico, volume, número, mês e ano.
Em 2006, a UNIMAR fez sua adesão ao Portal de periódicos CAPES. Desse
modo, o acervo virtual teve considerável crescimento, pois o material disponível co-
bre todas as áreas do conhecimento.
1.4. NORMAS
1.4.1. INSCRIÇÃO
Os alunos da graduação, automaticamente na matrícula, recebem uma cartei-
ra fornecida pelo DCE que, entre outras possibilidades, permite o acesso aos servi-
ços da Biblioteca. Os alunos de pós-graduação e professores podem obter instanta-
neamente, seu cartão apresentando um documento de identificação, o nº de registro
73
de matrícula com a instituição e 01 foto 3x4. Os funcionários apenas apresentam
seu crachá.
As demais pessoas da nossa comunidade externa acessam o material da Bi-
blioteca com a apresentação de um documento de identidade.
1.4.2. PRAZOS DE EMPRÉSTIMO
Os alunos e funcionários podem retirar 04 livros para empréstimo domiciliar,
com prazo de 07 dias para devolução, os professores podem retirar até 06 livros,
com prazo de 15 dias. Se não houver procura pelo material retirado, o usuário pode-
rá fazer um novo empréstimo. Livros de Literatura podem ser emprestados por até
10 dias.
Se o prazo de devolução não é respeitado, cobra-se multa por dia de atraso e
por material emprestado, incluindo o sábado.
Ao efetuar o empréstimo, o usuário fica inteiramente responsável pela preser-
vação do material retirado. Em caso de perda ou dano, o material deverá ser repos-
to.
1.4.3. EQUIPAMENTOS CONSTANTES NA BIBLIOTECA
Os equipamentos constantes da biblioteca são os seguintes:
Setores Equipamentos
Sala de Leitura 11 computadores (consulta ao acervo)
Acervo 06 impressoras de recibo de empréstimo e devolução
06 computadores (para empréstimo e devolução)
02 computadores (apoio: consulta ao acervo e reserva
de material)
Administração e serviços
técnicos
01 impressora laser
08 computadores
Sala de Multimídia 01 impressora laser
23 computadores conectados a Internet (01 para moni-
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toramento/ controle de uso; 01 como servidor e 01 como
firewall
Auditório/ Sala de Vídeo 01 TV
01 Vídeo
01 Quadro branco/ pincéis e apagador
01 Retroprojetor
1.4.4. PLANO DE EXPANSÃO
A Biblioteca Central “Zilma Parente de Barros” objetiva expandir seu acervo
em 10% a cada ano. Semestralmente, os professores elaboram uma lista de livros e
de periódicos para serem adquiridos.
De outro lado, investimentos têm sido feitos na aquisição de CD Rom e sof-
tware. Na Sala de Multimídia, o aluno dispõe de vários computadores conectados à
Internet que facilitam o acesso a informações internacionais.
1.4.5. TÍTULOS DOS PERIÓDICOS
As informações do acervo bibliográfico (periódicos) para o Curso Superior de
Tecnologia em Manutenção Industrial, os principais são as seguintes:
1- Assentamentos Humanos-(Revista do Curso de Arquitetura, Engenharias e Tec-
nologias), anual, desde 1999. ISSN 1517-7432, classificada com Qualis B4';
2- Gestão e Tecnologia de Projetos- ISSN 1981-1543;
3- Engenharia – Revista do Instituto de Engenharia; - ISSN 0013-7707
4- Base de dados internacional para pesquisa EBSCO;
5 – Boletim técnico da Escola Politécnica da USP – ISSN 1517-3534
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76
PARTE IV – RECURSOS HUMANOS
1. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Os recursos humanos aqui apresentados constam basicamente da relação
(indicação do número/posto de trabalho) de profissionais pertencentes ao Curso Su-
perior de Tecnologia em Alimentos da UNIMAR, e também os que direta ou indire-
tamente atendem os alunos deste curso, ou seja:
- coordenação / conselho de cursos;
- secretaria da coordenação;
- técnicos de laboratório (02 Colaboradores);
- secretaria geral (22 colaboradores);
- tesouraria (06 colaboradores);
- pró reitorias (12 Colaboradores); e,
- outros (220 Colaboradores).
1.1. COORDENAÇÃO
Assumiu a Coordenação do Curso Superior de Manutenção Industrial, em fe-
vereiro de 2008, o Engenheiro Mecânico Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini, gra-
duado em 1983 pela FEI – Faculdade de Engenharia Industrial, mestrado em Enge-
nharia Mecânica na área de processos de fabricação pela UNESP, Campus de Bau-
rú, professor na Unimar nos Cursos de Engenharia desde 1994 e no de Tecnologia
Superior em Manutenção Industrial desde seu início em 2008.
Realiza as funções de Coordenação do Curso, ministra uma disciplina por
semestre e orienta alguns Trabalhos de Conclusão de Curso. Para coordenar o cur-
so, conta com o apoio do NDE, composto de professores do quadro e do Colegiado
do Curso, com professores e representantes discentes.
2. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
O Núcleo Docente Estruturante foi composto por Professores Doutores
e Mestres, presidido pelo Coordenador do Curso- Prof. MSc. Eng. Alexandre Ricardo
Alferes Bertoncini. As ações conduzidas na concepção e implementação do Projeto
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Pedagógico ficaram sob a responsabilidade do NDE, além de qualquer alteração ou
atualização que se julgar necessária para o aprimoramento dos resultados almeja-
dos no processo ensino-aprendizagem e no perfil do profissional.
Membros do NDE: - Prof. MSc. Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini
- Prof. Dr. José Arnaldo Duarte
- Prof. MSc. Odair Laurindo Filho
- Prof. MSc; Cristiano Okada Pontelli
- Prof. Msc. Edson Catelan
3. CORPO DOCENTE
Os professores têm formação de Especialista, Mestre ou Doutor, associada a
uma longa experiência no campo técnico e/ou didático, o que favorece o acesso aos
conhecimentos, por parte dos acadêmicos.
O curso conta com 22 professores que ministraram aulas práticas e teóricas.
São 07 doutores, 14 mestres e 01 especialista. Desses professores, 07 dedicam-se
em tempo integral, 07 em tempo parcial e 08 são horistas.
No quadro abaixo encontram-se listadas as informações quanto a sua titula-
ção, tempo de experiência e regime de trabalho.
Quadro 01 - Relação de Docentes do Curso Superior de Tecnologia em Manu-
tenção Industrial, com a titulação e regime de trabalho
PROFESSOR
FORMAÇÃO
Titula-
ção
Regime de tra-balho
1 Alexandre de Moura Guimarães Bacharel em Computação PD Integral 2 Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Eng. Mecânico PM Integral 3 André Luis Onório Coneglian Pedagogia PM Horista 4 Cristiano Okada Pontelli Eng. Mecânico PM Parcial 5 Daniella Gonzalez Tinois da Silva Eng. Eletricista PM Horista
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6 Edson Catelan Eng. Mecânico PM Parcial 7 Edson Navarro Eng. Mecânico PE Horista 8 Fátima Ahmad Rabah Bacharel em Matemática PD Horista 9 Fernando Duarte Eng. Agrônomo PM Horista
10 José Achiles Mozambani Eng. Eletricista PD Horista 11 José Armando Bornello Eng. Eletricista PM Parcial 12 José Arnaldo Duarte Eng. Mecânico PD Integral 13 João Henrique Dorigatti Cruz Eng. Mecânico PD Integral 14 Lea Maria Zimmerman de Mattos Letras PM Horista 15 Livio Túlio Baraldi Eng. Civil PD Integral 16 Márcio Fernando Lunardeli Coiado Eng. Sanitarista PM Integral 17 Odair Laurindo Filho Eng. Mecânico PM Integral 18 Palmira Cordeiro Barbosa Eng. Civil PM Parcial 19 Paulo Kawauchi Licenciatura Desenho PD Parcial 20 Regis Eugênio dos Santos Eng. Eletricista PM Parcial 21 Walkiria Martinez Heinrich Ferrer Ciências Sociais PD Integral 22 Walnyce de Oliveira Scalise Arquiteta PM Integral PE Professor Especialista. PM = Professor MESTRE PD = Professor Doutor
Quadro 02 - Relação de Docentes do Curso Superior de Tecnologia em Manu-tenção Industrial, com as disciplinas
Grade Curricular - 4240 TERMO NOME DA DISCIPLINA Professores
1 Matemática Básica I
Fátima Ahmad Rabah Fernando Duarte
José Armando Bornello
1 Estatística e Probabilidade
Alexandre De Moura Guimarães Fátima Ahmad Rabah
José Armando Bornello
1 Física Básica I
José Armando Bornello José Arnaldo Duarte Odair Laurindo Filho
1 Mecânica Geral
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Odair Laurindo Filho
Palmira Cordeiro Barbosa
1 Materiais de Construção Mecânica I
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Cristiano Okada Pontelli
Odair Laurindo Filho
1 Desenho Técnico
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Edson Catelan
Paulo Kawauchi Walnyce de Oliveira Scalise
1 Engenharia de Segurança Edson Navarro
Odair Laurindo Filho 1 Pratica Profissional I Todos os docentes do curso
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2 Cálculo Fátima Ahmad Rabah
Fernando Duarte
2 Materiais de Construção Mecânica II
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Cristiano Okada Pontelli
Odair Laurindo Filho
2 Manutenção Mecânica I Edson Catelan
Odair Laurindo Filho
2 Automação I João Henrique Dorigatti Cruz
Regis Eugenio dos Santos
2 Planejamento e Controle da Produção Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini
Cristiano Okada Pontelli
2 Desenho e Tecnologia Mecânica
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Edson Catelan
Paulo Kawauchi
2 Metrologia Dimensional
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Edson Catelan
Odair Laurindo Filho 2 Pratica Profissional II Todos os docentes do curso
3 Controle de Qualidade
Alexandre De Moura Guimarães Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini
Edson Catelan
3 Mecânica dos Fluídos I José Arnaldo Duarte
Márcio Fernando Lunardeli Coiado
3 Mecânica dos Sólidos I
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Lívio Túlio Baraldi
Odair Laurindo Filho Palmira Cordeiro Barbosa
3 Manutenção Mecânica II Edson Catelan
Odair Laurindo Filho
3 Automação II João Henrique Dorigatti Cruz
Regis Eugenio dos Santos
3 Metodologia Científica
Lea Maria Zimmerman de Mattos Paulo Kawauchi
Walkiria Martinez Heinrich Ferrer
3 Ética e Legislação Profissional
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Edson Navarro
Odair Laurindo Filho 3 Pratica Profissional III Todos os docentes do curso
4 Máquinas Térmicas Edson Catelan
José Arnaldo Duarte
4 Máquinas Hidráulicas e Pneumáticas
Cristiano Okada Pontelli João Henrique Dorigatti Cruz
José Arnaldo Duarte
4 Mecânica dos Sólidos II
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Lívio Túlio Baraldi
Odair Laurindo Filho Palmira Cordeiro Barbosa
4 Elementos de Máquinas I
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini Cristiano Okada Pontelli
Odair Laurindo Filho
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4 Manutenção Mecânica III Edson Catelan
Odair Laurindo Filho
4 Automação III João Henrique Dorigatti Cruz
Regis Eugenio dos Santos
4 Engenharia Econômica Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini
Fátima Ahmad Rabah 4 Pratica Profissional IV Todos os docentes do curso
4 Libras – Linguagem Brasileira de Si-nais André Luis Onório Coneglian
2-4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES Todos os docentes do curso
3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini José Arnaldo Duarte Odair Laurindo Filho
4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini José Arnaldo Duarte Odair Laurindo Filho
4. COLEGIADO
O Conselho de Curso, responsável em avaliar as atividades do Curso e discutir
melhorias, possuiu na sua composição representantes dos docentes, dos discentes
e da Coordenação.
Os Professores são os pertencentes ao Núcleo Docente Estruturante:
- Prof. MSc. Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini
- Prof. Dr. José Arnaldo Duarte
- Prof. MSc. Odair Laurindo Filho
- Prof. MSc; Cristiano Okada Pontelli
- Prof. Msc. Edson Catelan
- 02 Discentes de cada turma, eleitos pela turma
5. CORPO DISCENTE
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O processo seletivo de ingresso no primeiro período do curso destina-se a
avaliar e classificar os candidatos, no que se respeito à sua formação, dentro do limi-
te das vagas oferecidas, podendo haver uma prova de habilidade específica.
O corpo discente tem representação, com direito a voz e voto, nos órgãos co-
legiados na forma do estatuto. A indicação dos representantes discentes e seus su-
plentes è feita pelos diretórios acadêmicos das faculdades e diretórios central dos
estudantes, conforme o caso.
O corpo discente também mantém um representante no conselho de curso,
escolhido entre seus pares, para mandato de um ano, vedado a recondução.
5.1. ATENDIMENTO AO DISCENTE A UNIMAR mantém Programa de Monitoria visando despertar vocações para
o Magistério e para o exercício de atividades auxiliares de ensino, pesquisa e exten-
são no âmbito da disciplina na qual o aluno se vinculará, além de proporcionar a
aprendizagem de técnicas e métodos de ensino, bem como estimular o desenvolvi-
mento do pensamento científico e da criatividade.
Ainda com respeito ao atendimento ao aluno no sentido financeiro, a partir de
2005, a UNIMAR participa do projeto PROUNI, havendo uma cota determinada para
todos os cursos. Muitos dos nossos alunos se beneficiaram com esse programa.
Atenta às reivindicações dos alunos, em questionário e apoio de membros do DCE-
Diretório Central de Estudantes, a Universidade decidiu premiar os alunos pontuais,
com descontos nas mensalidades que variam de 13% a 50%.
O aluno da UNIMAR quando necessário tem a sua disposição atendimento
médico, através do Pronto Socorro do Hospital Universitário, psicológico, através da
Clínica de Psicologia e fisioterápico, através da Clínica de Fisioterapia.
O atendimento burocrático acontece pelo site ou diretamente em terminais
espalhados pelo Campus, diretamente na Secretaria Geral ou do Bloco ou até mes-
mo com a Coordenação, dependendo do caso.
A Universidade também disponibiliza espaços de convivência junto à Cantina
e ao Restaurante Universitário.
82
ANEXOS
1- Regulamento CPA 2- NDE - Núcleo de Docente Estruturante 3- Regulamento das Atividades Complementares 4- Regulamento de TCC – Trabalho Conclusão de Curso 5- Regulamento de estágio
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Regulamento da CPA
REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA DA UNIVERSI-
DADE DE MARÍLIA – UNIMAR
ART. 1º - O presente regulamento tem por finalidade normatizar o processo de Autoavalia-
ção Interna da UNIMAR através de sua Comissão Própria de Avaliação
– CPA.
ART. 2º - A CPA constitui-se num órgão de representação acadêmica e não da Administra-
ção da Instituição; está prevista no Artigo 11 da Lei nº 10.861 de 14 de
abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educa-
ção Superior – SINAES.
ART. 3º - O objetivo central da CPA é promover a Autoavaliação Institucional da UNIMAR
através de suas amplas dimensões: Organização Institucional, Corpo
Social e Infraestrutura Física e Logística.
ART. 4º - A CPA é constituída por representantes de todos os segmentos da comunidade
acadêmica e da sociedade civil organizada, escolhidos por aclamação em
reunião plenária para ser apresentada ao SINAES.
ART. 5º - O tempo de mandato dos membros da CPA é indeterminado e o afastamento so-
mente será concedido se apresentadas justificativas aprovadas em reuni-
ões plenárias.
Parágrafo único – É obrigatória a presença dos membros da CPA às reuniões previamente
agendadas. Nas ausências por motivo relevante, um colaborador deve
representá-los.
ART. 6º - As atividades desenvolvidas pela CPA obedecerão as Diretrizes para a Autoavali-
ação das Instituições de Educação Superior elaboradas pelo SINAES e
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES.
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ART. 7º - A CPA tem um coordenador que atua como elemento aglutinador de todo o pro-
cesso de autoavaliação, garantindo articulação entre todos os componentes,
coerência e harmonia, promovendo reuniões, seminários para a tomada de
decisões, combinando prazos e estimulando a efetiva participação a fim de
assegurar legitimidade às informações prestadas.
Parágrafo único – Compete ao Coordenador da CPA fazer o encaminhamento da proposta
e relatório final da Autoavaliação Institucional da UNIMAR à CONA-
ES/INEP/MEC.
ART. 8º - Os componentes da CPA e seus colaboradores serão responsáveis pelas Dimen-
sões Institucionais e como tal deverão elaborar e aplicar instrumentos para
coleta de dados, preencher formulários, relatar os resultados obtidos, apre-
sentar documentos e prestar informações à Comissão Externa de Avaliação
da Universidade a ser designada pelo MEC.
ART. 9º - Os membros da CPA bem como seus colaboradores não farão jus a benefícios ou
adicionais em seus salários pois as atividades serão desenvolvidas dentro do
horário de trabalho por tratar-se de função inerente à contratação inicial.
ART. 10 - Os casos omissos neste Regulamento serão dirimidos pelo Coordenador junto aos
demais componentes da CPA e se necessário, à CONAES.
ART. 11 - Este Regulamento ratifica as normas editadas em 2004.
Marília, 03 de fevereiro de 2010.
Maria Beatriz de Barros Moraes Trazzi
Pró-Reitora de Ação Comunitária
Coordenadora da CPA da UNIMAR
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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR REVISTA GUIA DO ESTUDANTE – SP
CATEGORIA PROPOSTA
PROJETO: FORMAÇÃO DE DOCENTES
NDE - Núcleo de Docente Estruturante
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR REVISTA GUIA DO ESTUDANTE – SP
CATEGORIA PROPOSTA
Marília, 2010
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PROJETO: FORMAÇÃO DE DOCENTES
CONSIDERAÇÕES INICIAIS Diante do Tema “Formação de Docentes”, não há como negar que nos defrontamos com um grande paradoxo. Eis que os titulados, mestres e doutores precisam aprender “como” ensinar. Repensando as metodologias usadas há décadas atrás, concluímos que fo-ram elas as responsáveis pela formação dessas cabeças bem feitas e não somente bem cheias dos atuais docentes. No entanto a teoria assimilada no ensino fun-damental e médio não conseguiram que fossem sustentadas as práticas que ser-viram para provocar desde tenra idade a vontade de aprender, a disposição para ler, a expectativa de criar, recriar, enfim, dominar e conhecer coisas novas. Anos atrás não eram fixados apenas os conteúdos para serem avaliados ao final de um mês ou de um ano. Utópico seria pensar que, na atualidade, o concluinte de um curso seja capaz de trazer a sua consciência as aulas do 1º, 2º..., anos do seu cur-so superior. A avaliação é descontínua, não se sabe o que foi ou não, fixado. O mestre na atualidade evoluiu; ele sabe fazer uso de modernas tecnologi-as, mas usam-nas apenas para demonstrar que as conhecem; não tem objetivos definidos e integrados. Muitos docentes tornam-se leitores das telas dos compu-tadores; suas aulas são meras leituras. A maioria esquece da interdisciplinaridade e que a avaliação feita aos concluintes de curso através do ENADE não se restringe às matérias apenas do último semestre do curso. É preciso lembrá-los que o aluno é uno, indivisível e o seu cabedal não se dirige para uma só área. Há docentes confusos: falam em metodologia ativa para caracterizar ape-nas a prática profissional. Julgam que o aluno aprendeu quando realiza um pro-cedimento ou manuseia um instrumento. Ignoram que a atividade mental prece-de a prática. O princípio da ação surge da formação de um conceito, da generali-zação baseada na observação particular. Aí está a atividade ou a metodologia mais importante. O indivíduo deve reconhecer pensar, organizar, reorganizar e manifestar o que conseguiu aprender. Estrutura e funcionamento caminham jun-tamente, como dizia Piaget. JUSTIFICATIVA A necessidade em desenvolver o Projeto de FORMAÇÃO DE DOCEN-TES surgiu na Universidade de Marília – UNIMAR antes de se tornar uma exi-gência legal (port. Nº 147, de 2/22007 e Parecer CONAES nº 4, de 17/6/2010). O Núcleo de Docente Estruturante, o NDE solicitado pelas Comissões que ava-liam o projeto pedagógico de um curso, analisam seu funcionamento: objetivos, metodologia e resultados alcançados.
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A periodicidade da autoavaliação tem demonstrado que a Universidade atual para se manter uma referência educacional, isto é, ser valorizada como formadora de bons profissionais precisa implementar ações educativas capazes de formar profissionais críticos, reflexivos e capacitados e prontos, para atuar com responsabilidade social e compromissados com a cidadania e princípios éticos. Uma avalanche de legislação educacional surge mês a mês e acompanhá-la é uma necessidade que se impõe a quem está disposto a manter um ensino de nível. Como tal, não só os colegiados da Administração Superior das IES devem acompanhá-la, mas e principalmente, o Corpo Docente, pois sua formação deve ser permanente. A educação continuada deve ser um compromisso daqueles que militam na obra educativa. Após a criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES a divulgação dos maus resultados obtidos pelos alunos que se submete-ram ao ENADE demonstrou que há falhas tanto de quem aprende quanto de quem ensina. A decepção e culpa, salvo raras exceções, tem se generalizado. OBJETIVOS Frente ao exposto o NDE da Unimar, tem por objetivos: - fazer com que o docente priorize o ato pedagógico ao domínio de conteúdos e que esse ato seja incentivador da vontade de buscar, descobrir e fazer; - mostrar que o domínio cognitivo é necessário, pois somente ele não leva ao desenvolvimento integral; - no dizer de Fusari o termo capacitação deve ser entendido como ação que pro-cura ampliar a competência dos docentes através do desenvolvimento e potenci-alidade dos alunos em todas suas dimensões; - promover a integração vertical e horizontal dos conteúdos e desenvolver nos alunos a vontade de conhecer o mundo que o rodeia, não se detendo única e ex-clusivamente nos temas de sua formação. Enfim, o objetivo do NDE é tornar o profissional um incentivador contí-nuo, variando suas metodologias, formando cidadãos aptos para atuar nos mais diversos ambientes. COMPOSIÇÃO DO NDE Nos termos estabelecidos pela Lei 10.861 de 14/04/2004, o NDE deve ser formado por um conjunto de professores de elevada formação e titulação, con-tratados em tempo integral e/ou parcial, que demonstre interesse, dedicação para com as atividades acadêmicas e que respondam pela criação, implantação e con-solidação do P.P.Q. o qual deve ser revisto e atualizado, sempre que necessário
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para garantir o padrão de qualidade que vise a vinculação entre a educação esco-lar, o trabalho e as práticas sociais. O ato de aprender compreender diferentes momentos: objetivos, recursos, etapas e a avaliação. São momentos interdependentes, pois como dizia Voltaire “nenhum vento agrida a quem não sabe a que rumo navegar”. Desse modo, é como ouvir-se afirmações do tipo: “a didática dos professores deixa muito a de-sejar, além do desconhecimento da ética, postura e da contínua vontade de pro-gredir, não só em conhecimento como em estratégias. Relação de docentes que compõem o NDE Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial:
- Prof. MSc. Alexandre Ricardo Alferes Bertoncini
- Prof. Dr. José Arnaldo Duarte
- Prof. MSc. Odair Laurindo Filho
- Prof. MSc; Cristiano Okada Pontelli
- Prof. Msc. Edson Catelan
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO NDE DA UNIMAR Semanalmente, durante 2 (duas) horas, os docentes das cadeiras básicas dos cursos da mesma área de conhecimento se reúnem e ministram aulas aos colegas. Procuram integrar ao máximo os conteúdos e se utilizam diversas me-todologias e técnicas de ensino. Não são esquecidos os temas: pesquisa e exten-são; componentes imprescindíveis na formação profissional. Os Coordenadores das diversas áreas do NDE têm relatado progressos consideráveis dos colegas, após 12 meses de atividades e discussões sobre o tema: ensinar a ensinar e a de-finir o perfil do curso em que atua. Toda atividade desenvolvida é registrada e além de servir de referencial deve demonstrar o empenho de todos os docentes, consolidação dos objetivos do curso, comprometimento da instituição para com o bom padrão acadêmico e de-senvolvimento da cidadania.
Marília, 30 de julho de 2010.
89 __________________________________________________________________________
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO REGULAMENTO
TÍTULO I
DO ESTÁGIO E SEUS FINS
Art. 1º - O ESTÁGIO SUPERVISIONADO visa complementar a formação acadêmica e efe-tivar a habilitação profissional, exigida por lei, para a expedição do respectivo di-ploma do curso de graduação.
Art. 2º - Entende-se por ESTÁGIO SUPERVISIONADO o conjunto de atividades de apren-
dizagem prática, profissional e cultural, proporcionadas ao aluno através da partici-pação em situações reais de vida e trabalho no seu meio.
§ 1º - Além do aspecto profissionalizante que é direto e específico, o estágio poderáassumir a
forma de atividade de extensão, mediante a participação do acadêmico em projetos de interesse social.
§ 2º - Existindo a possibilidade de o Estágio Supervisionado aliar o crescimento profissional
dos alunos, o contato com a profissão e o desenvolvimento da consciência profissi-onal dentro de conceitos éticos e morais com o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), fica o respectivo Conselho de Curso autorizado a implantar o trabalho con-junto, respeitadas as respectivas cargas horárias e prérequisitos para matricula.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
Art. 3º - O estágio deve propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem e ser plane-
jado, executado, acompanhado e avaliado conforme currículos, programas, calendá-rios escolares, tornando-se assim instrumento de integração no que se refere ao treinamento prático, aperfeiçoamento teórico, cultural, científico e de relaciona-mento humano.
Art.4º - Cada Curso, através do Conselho de Curso, estabelecerá as diretrizes básicas do ES-
TÁGIO SUPERVISIONADO, consideradas as suas peculiaridades, respeitadas as normas estabelecidas neste Regulamento.
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO
Art. 5º - O Setor de Estágio da Secretaria Geral é o responsável pela organização dos estágios
profissionais supervisionados da Universidade de Marília. __________________________________________________________________________
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA Art. 6º - É da competência do Setor de Estágios da Secretaria Geral:
I - orientar os estagiários, em conjunto com os professores responsáveis, na esco-lha ou indicação do campo de estágio;
II - prover, juntamente com os respectivos responsáveis, todas as informações aos estagiários, distribuindo orientações, resolvendo problemas e sugerindo solu-ções para um desempenho eficiente;
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III - manter serviço de documentação sobre o estágio curricular e organizar um ca-dastro de entidades e campos de atuação, bem como programas institucionais que poderão tornar-se em futuros campos de estágio;
IV - apresentar, sempre que solicitado, informações sobre o andamento dos está-gios;
V – cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
Art. 7º - O Coordenador de cada Curso é o responsável pela supervisão de estágio, competin-do-lhe:
I - orientar o estagiário na escolha ou indicação do campo de estágio; II - elaborar plano de atividades de estágio e apresentá-lo à Prograd; III - definir, acompanhar e orientar o estagiário no planejamento, execução e avali-
ação do estágio, prestando-lhe assistência técnico - científica; IV - analisar e aprovar o plano de estágio apresentado pelo aluno, observando sua
adequação à filosofia dos programas do referido Curso, bem como a sua exe-qüibilidade;
V - orientar o estagiário na elaboração de relatórios, conforme normas específicas; VI - programar seminários, reuniões e outras atividades preparatórias para o de-
senvolvimento do estágio; VII - visar as fichas-controle de freqüência, plano e relatórios dos estagiários, emi-
tindo parecer conclusivo sobre o desempenho do mesmo, subsidiado pela ava-liação do supervisor de campo ou orientador, quando existir, encaminhando a documentação pertinente para a Secretaria Geral.
CAPÍTULO II
DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E DOS CONTRATOS
Art. 8º - O ESTÁGIO SUPERVISIONADO é desenvolvido junto a órgãos do serviço público
ou empresa privada ou de economia mista, que desenvolvam atividades relacionadas às habilitações pretendidas, segundo a opção do estagiário.
§ 1º - Em casos especiais, a critério do Coordenador do respectivo Curso, o aluno pode esta-giar na própria empresa ou órgão público em que trabalha, ou ainda, __________________________________________________________________________
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
em campos avançados, em programas especiais de extensão, de acordo com as oportunidades oferecidas e garantida a sua supervisão.
§ 2º - O estágio somente poderá realizar-se em unidades que tenham condições de proporcio-
nar experiência prática na linha de formação considerada, e que aceite o estagiário e se comprometa a supervisionar suas atividades, devidamente explicitado nos termos de cooperação e de compromisso.
Art. 9º - Para a caracterização e definição dos contratos para o ESTÁGIO SUPERVISIONA-
DO deverão ser observadas as seguintes condições: I - a existência de instrumento jurídico entre a UNIMAR e pessoas jurídicas de di-
reito público e privado, periodicamente reexaminado, onde estarão acordadas todas as condições de realização, constituindo-se na matrícula do aluno em es-tágio;
II - a realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso entre o estu-dante e a parte concedente de estágio, com a interveniência obrigatória da
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UNIMAR, devendo ser mencionado necessariamente o instrumento jurídico a que se vincula;
III - cabe à UNIMAR diretamente, ou à entidade pública ou privada concedente da oportunidade de estágio, através de atuação conjunta com agentes de integração, providenciar seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário;
IV - o termo de compromisso mencionado no inciso II constitui-se em comprovan-te, exigível pela autoridade competente, da inexistência de vínculo empregatí-cio;
V - não ocorrerá celebração de termo de compromisso quando o estágio curricular não se verificar em qualquer atividade pública ou privada, isto é, quando reali-zado o estágio sob a forma de ação comunitária.
CAPÍTULO III
DO ESTAGIÁRIO
Art. 10 - É considerado estagiário o aluno regularmente matriculado e que tenha obedecido
aos requisitos mínimos previstos pelo respectivo Curso. Art. 11 - São deveres do Estagiário:
I – ter pleno conhecimento do Regulamento do Estágio e dos prazos estabeleci-dos;
II – escolher o local para a realização do seu estágio, formalizando o instrumento jurídico e sua caracterização, para aprovação pelos responsáveis;
III – elaborar e cumprir individualmente o programa de estágio; IV – cumprir os prazos previstos para a entrega dos relatórios, parcial e final.
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Art. 12 – O aluno deverá indicar, impreterivelmente, até a última semana de aulas do período
anterior ao da realização do estágio o local da realização de seu Estágio. Art. 13 - A realização do estágio curricular, por parte do aluno, não acarreta vínculo emprega-
tício de qualquer natureza, e o estagiário pode receber bolsa, ou outra forma de con-traprestação que venha a ser acordada, ressalvado o que dispuser a legislação provi-denciaria, devendo o estagiário, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais.
Art. 14 - A jornada de atividades em estágio a ser cumprida pelo aluno, deve compatibilizar-
se com o seu horário escolar e com o horário da parte em que venha a ocorrer o está-gio.
§ 1º - Nos períodos de férias escolares, a jornada de estágio será estabelecida de comum acor-
do entre o estagiário e a parte concedente de estágio, sempre com ainterveniência da UNIMAR.
§ 2º - Sendo o Estágio atividade eminentemente prática e que exige a presença física do aluno
não é concedido o regime de exercícios domiciliares previsto no tratamento excepcio-nal. A carga horária prevista no currículo pleno deve ser cumpridaintegralmente pelo aluno.
CAPÍTULO IV
DO PLANO DE ESTÁGIO, DOS RELATÓRIOS, DA CARGA HORÁRIA E DOS PRÉ-REQUISITOS
92 Art. 15 – Os planos de estágio, elaborados e aprovados pelos respectivos responsáveis, devem
ser entregues para o Setor de Estágios da Secretaria Geral, obedecidos os prazos esta-belecidos pelo Calendário Acadêmico.
Art. 16 – A composição do relatório de estágio obedecerá as normas previstas pelo Setor de
Estágio da Secretaria Geral. Art. 17 - A carga horária do ESTÁGIO SUPERVISIONADO de cada Curso é a estabelecida
pelo respectivo currículo pleno em que o aluno se encontra matriculado.
SEÇÃO I
DO INTERNATO DE MEDICINA
__________________________________________________________________________ UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
Art. 18 - Para a matrícula no internato do Curso de Medicina ( 5º e 6º ano), o aluno, obrigato-
riamente, deverá ter cursado e obtido aprovação em todas as disciplinas constantes do currículo pleno anteriores ao início do Internato.
SEÇÃO II
DOS DEMAIS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
Art. 19 - A disciplina de Estágio Supervisionado somente poderá ser realizada por alunos re-gularmente matriculados no respectivo curso e desde que aprovados em todas as disci-plinas do currículo pleno, anteriores ao termo inicial do Estágio, permitida a depen-dência em até duas (2) disciplinas pendentes (não cursada, trancada, reprovada por no-tas ou faltas) nos termos anteriores ao inicio do Estágio.
TÍTULO III
DA AVALIAÇÃO
Art. 20 - O Processo de avaliação do estagiário deve levar em conta, obrigatoriamente, aassi-duidade e a produtividade ou aproveitamento. :
Parágrafo único - O professor supervisor acompanha o desenvolvimento do estagiário, seu apro-
veitamento nas atividades desenvolvidas, suas dificuldades, seu interesse, suas habili-dades, suas propostas e o seu processo de formação.
Art. 21 - Será considerado aprovado no ESTÁGIO SUPERVISIONADO o aluno que obtiver,
após cumprimento da carga horária mínima prevista no currículo pleno, nota final igual ou superior a 7,0 (sete), resultante das avaliações parciais aplicadas durante o pe-ríodo de estágio;
Parágrafo único - Para a aprovação prevista no caput, são três as condições integradas:
I - cumprimento da carga horária mínima prevista; II - nota mínima 7,0 (sete) como nota final de estágio;
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III - apresentação dos relatórios e outros documentos, conforme orientação da su-pervisão, que comprovem a experiência realizada.
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TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22 – Aplica-se subsidiariamente a este Regulamento, o Regimento Geral da UNIMAR e a
legislação vigente sobre estágios Art. 23 – Os casos não previstos são resolvidos pelo Coordenador do Curso envolvido, caben-
do recurso inicialmente ao Conselho do respectivo Curso, e após, a Pró- Reitoria de Graduação.
Art. 24 - Este Regulamento fica fazendo parte integrante da Portaria Prograd nº 12, de 31 de
julho de 2008, entrando em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Marília, 31 de julho de 2008
José Roberto Marques de Castro Pró reitor de Graduação
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__________________________________________________________________________ UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
REGULAMENTO
SUMÁRIO
TÍTULO I - DO ESTÁGIO E SEUS FINS TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO CAPÍTULO II - DOS CAMPOS DE ESTÁGIO E DOS CONTRATOS CAPÍTULO III - DO ESTAGIÁRIO CAPÍTULO IV - DO PLANO DE ESTÁGIO, DOS RELATÓRIOS, DA CARGA HO-
RÁRIA E DOS PRÉ-REQUISITOS SEÇÃO I - DO INTERNATO DO CURSO DE MEDICINA E DO ESTÁGIO DO CUR-
SO DE ENFERMAGEM SEÇÃO II - DOS DEMAIS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS TÍTULO III - DA AVALIAÇÃO TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
REGULAMENTO
Art. 1º - O presente conjunto de normas tem por finalidade estabelecer critérios para o apro-veitamento e validação das atividades complementares que compõem o currículo pleno dos cursos de graduação e os de tecnologia superior da Universidade de Marí-lia, sendo o seu integral cumprimento requisito indispensável à conclusão do respec-tivo curso e a colação de grau.
Art. 2º - O objetivo geral das atividades complementares é o de flexibilizar o currículo pleno
dos cursos e propiciar aos alunos a possibilidade de aprofundamento temático e in-terdisciplinar.
Art. 3º - Compõem as atividades complementares do currículo pleno de cada curso, com os
respectivos limites de horas, as seguintes:
I - disciplinas optativas ofertadas por cursos da UNIMAR e que não integram a gra-de curricular do curso matriculado, até 80 horas; II - estágios extra-curriculares em áreas afins à formação acadêmica realizados tanto na própria Unimar como extra-muros, até 40 horas; III - monitorias em disciplinas pertencentes ao currículo pleno do curso, até 40 horas por semestre, limitadas a 80 horas no total; IV - projetos e programas de pesquisa orientados por docentes do Curso e aprovados pelo Conselho de Curso, até 40 horas por semestre, limitadas a 80 horas no total; V - projetos e programas de extensão coordenados por docentes da Unimar e apro-vados pelo Conselho de Curso, até 40 horas por semestre, limitadas a 80 horas no to-tal; VI - eventos diversos nas respectivas áreas de atuação profissional, seminários, sim-pósios, congressos, conferências, etc., obedecendo os seguintes limites:
a - evento local - até 08 horas por dia; b - evento em outra cidade - até 10 horas por dia; c - limite por evento - até 50 horas; d - limite total - até 100 horas.
VII - outras atividades complementares, limitadas a até 40 horas por semestre e 80 horas no total, compreendendo:
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a - representação estudantil; b - cursos de línguas; c - assistência de defesas de monografias; d- atividades diversas, analisadas e autorizadasantecipadamente, em cada caso específico, pelo Coordenador do Curso.
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VIII - produção científica – artigos publicados em periódicos, trabalhos apresentados em congressos ou outros eventos científicos, considerando a carga horária de 40 ho-ras por trabalho publicado ou apresentado.
§ 1º - As atividades de que trata o inciso I necessitam ser autorizadas previamente pelo Coor-
denador do Curso, mediante requerimento justificado e documentado pelo aluno. § 2º - As atividades de que tratam os incisos IV, V e VI, quando promovidas pelo Curso, ou
por ela referendadas, são consideradas complementares válidas, respeitada a carga horária máxima fixada.
§ 3º - As atividades de que tratam os incisos VI e VII, quando promovidas por outras institui-
ções que não o respectivo Curso, necessitam ser validadas pelo Coordenador do Curso, mediante requerimento justificado e documentado pelo aluno.
Art. 4º - As atividades complementares terão a carga horária global previstas e fixadas no
currículo pleno de cada Curso de Graduação e de Tecnologia Superior, devendo seu cumprimento distribuir-se, a partir do 2º termo, ao longo do curso.
§ 1º - É obrigatório o preenchimento da carga horária global mínima com pelo menos três (3)
grupos de atividades dentre as explicitadas neste artigo. § 2º - Os prazos previstos e obrigatórios para a conclusão e entrega dos trabalhos referentes às
Atividades Complementares, é de:
1. cursos com duração de oito semestres = até o final do 7º termo; 2. cursos com duração de nove semestres = até o final do 8º termo; 3. cursos com duração de dez semestres = até o final do 9º termo.
Art. 5º - Caberá ao Coordenador do respectivo Curso:
I - elaborar o calendário anual de atividades complementares que serão ofertadas pelo Curso; II - aprovar o plano de atividades complementares de cada aluno; III - exigir a comprovação documental pertinente; IV - controlar as atividades cumpridas pelos alunos;
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V - remeter para a Secretaria Geral o tipo de atividade complementar e a respectiva carga horária computada para fins de registro no histórico escolar correspondente.
Art. 6º - É da exclusiva competência do Coordenador de Curso a atribuição das horas de ati-vidades complementares de cada aluno, dentro dos tipos e limites fixados neste Regu-lamento.
Parágrafo único - Os Coordenadores de Curso podem baixar normas complementares para cada
tipo de atividade, especificando a exigência de certificados de freqüência e participa-ção, notas obtidas, carga horária cumprida, relatório de desempenho, relatórios indivi-duais circunstanciados e avaliados e outros instrumentos para evitar abusos e fraudes.
Art. 7º - O cumprimento do total da carga horária prevista para as atividades complementares
até a data estabelecida pelo Calendário Acadêmico, é requisito para a Colação de Grau Acadêmico do aluno.
97 § 1º - O não cumprimento do disposto no “caput,” obriga o aluno a efetuar a matrícula na mo-
dalidade Atividades Complementares no semestre seguinte e efetuar o pagamento da respectiva taxa de matrícula.
§ 2º - A Certidão de Colação de Grau e demais documentos pertinentes a conclusão de curso
do aluno somente serão expedidos após a complementação da carga horária das Ativi-dades Complementares.
Art. 8º - Este Regulamento entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposi-
ções em contrário e fica fazendo parte integrante da Portaria Prograd nº 12, de 31 de julho de 2008.
Marília, 31 de julho de 2008
José Roberto Marques de Castro Pró-reitor de Graduação
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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE APOIO A EXTENSÃO E PESQUI-SA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIMAR
CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO
Art. 1º. O regulamento do Núcleo de Apoio a Pesquisa dos cursos de graduação da Universidade de Marília é o instrumento de institucionalização da pesquisa dos Cur-sos de Graduação, atividade esta indissociável do ensino e da extensão. Art. 2º. O Núcleo de Pesquisa será conduzido através de projetos de pesquisa a serem elaborados e executados por docentes ou alunos sob orientação docente, nos termos do presente regulamento.
CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS
Art. 3º. O Núcleo de Pesquisa tem por objetivos: I. desenvolver o pensar científico através do interesse dos corpos docente e discente pela pesquisa científica; II. gerar oportunidades para o aprofundamento conceitual e prático na metodologia científica através do exercício da pesquisa; III. estimular o envolvimento do corpo docente nos projetos de pesquisa através de atividades de orientação e produção científica; IV. contribuir para a construção do pensamento crítico e do rigor científico entre os elementos da comunidade acadêmica da Universidade de Marília; V. ampliar a inserção da comunidade acadêmica da UNIMAR em temáticas e ques-tões problematizantes de relevância para a comunidade e a sociedade em geral, dando, assim, um caráter extensionista à pesquisa; VI. estabelecer condições para a obtenção de recursos junto a agências de fomento à pesquisa e extensão.
CAPÍTULO III DAS LINHAS DE PESQUISA
Art. 4º. As linhas de pesquisa desenvolvidas pelo Núcleo de Pesquisa deverão pau-tar-se sobre temas relacionados às áreas específicas de cada curso, evendo apre-sentar relevância prática ou teórica para a construção do conhecimento. Parágrafo único. As linhas de pesquisas serão definidas periodicamente e em conjunto pelo Núcleo de Pesquisa e pelos coordenadores de cada curso.
CAPÍTULO IV DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
Art. 5º. As condições de participação para inscrição de projetos de Pesquisa obedecerão aos seguintes requisitos:
I. Do orientador:
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a. ser professor em atividade em um dos cursos de graduação; b. possuir experiência na área de pesquisa; c. possuir a titulação adequada (no mínimo, deverá estar inscrito em programa de Pós-Graduação “stricto sensu” – mestrado).
II. Do aluno pesquisador:
a. estar regularmente matriculado em um dos cursos de graduação; b. dedicar, pelo menos, 2 horas semanais às atividades de pesquisa; c. possuir histórico escolar compatível.
III. Do projeto:
a. ser proposto por professor possibilitando a participação de membros do corpo dis-cente; b. possuir mérito científico; c. ser cumulativamente de interesse da Unimar, da comunidade local ou regional;
CAPÍTULO V DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 6º. São atribuições do professor-pesquisador:
I. elaborar um plano de pesquisa e protocolizá-lo junto ao Núcleo de Pesqui-sa de acordo com o cronograma semestral proposto pelo núcleo gestor;
II. desenvolver as atividades relacionadas ao projeto de pesquisa de acordo
com o cronograma apresentado pelo professor pesquisador e aprovado pelo Núcleo de Pesquisa.
III. orientar os alunos selecionados, indicando as tarefas a serem realizadas e
supervisionando sua execução;
IV. avaliar o desempenho de seus orientandos;
V. apresentar relatórios semestrais das atividades para o Núcleo de Pesqui-sa;
VI. mencionar a condição de professor pesquisador ou orientador de Iniciação Cien-tífica da UNIMAR em toda divulgação dos resultados da pesquisa. Art. 7º. São atribuições do aluno-pesquisador: I. cumprir a carga horária estabelecida, em horário fixado pelo professor orientador, não conflitante com suas obrigações discentes; II. desenvolver trabalho de iniciação à pesquisa científica e de aprofundamento do conhecimento; III. elaborar e apresentar, sob orientação do professor, trabalhos em eventos ou congressos;
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IV. participar de cursos e eventos que sejam pertinentes à atividade de Iniciação Ci-entífica; V. desempenhar suas funções durante o semestre letivo; VI. guardar sigilo das informações relativas à pesquisa, durante seu desenvolvimen-to; VII. mencionar as condições de aluno-pesquisador da UNIMAR em toda divulgação dos resultados de pesquisa. Art. 8º. São atribuições do coordenador do Núcleo de Pesquisa I. encaminhar o cronograma geral do programa a quem de direito; II. elaborar relatório anual contendo os projeto s de pesquisa/extensão, individuais ou em grupo, concluídos no período ou em andamento no período subseqüente. Es-te relatório deverá ser encaminhado a Prograd; III. receber os planos de orientação dos professores orientadores e acompanhar a avaliação geral do professor-pesquisador, através dos relatórios recebidos; IV. realizar as reuniões estabelecidas no cronograma do Núcleo de Pesquisa.
CAPÍTULO VI DOS PROJETOS DE PESQUISA
Art. 9º. Os professores-pesquisadores deverão cadastrar, no mínimo, um projeto de pesquisa junto à Coordenadoria de Pesquisa com a finalidade da manutenção de uma base de dados centralizada das iniciativas de pesquisa da UNIMAR para fins de controle, divulgação e relatórios oficiais. Art. 10. O encaminhamento dos projetos será feito em fluxo contínuo, através de formulário próprio, disponibilizado pela Coordenadoria de Pesquisa. Art. 11. O mérito técnico-científico dos projetos cadastrados será avaliado por consultores ad hoc antes de serem institucionalizados pela Coordenadoria de Pesquisa. Parágrafo único. Projetos que já tenham sido aprovados por agências de fomento à pesquisa, comprovado pelo Termo de Outorga, terão seu mérito reconhecido sem necessidade de outra avaliação. Art. 12. Projetos de pesquisa que envolver seres vivos e meio ambientes deverão ser submetidos à apreciação dos Comitês de Ética em Pesquisa e Comitê de Ética no Uso de Animais da UNIMAR. Art. 13. Os projetos não deverão ser desenvolvidos por tempo menor que seis meses, e maior que 2 (dois) anos, prorrogáveis por mais seis (6) meses.
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Art. 14. O presente regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Marília, 03 de agosto de 2009 José Roberto Marques de Castro
Pró-reitor de Graduação
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Regulamento de TCC – Trabalho Conclusão de Curso
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RESOLUÇÃO PROGRAD/02/02
JOSÉ ROBERTO MARQUES DE CASTRO, Pró-reitor de Graduação da Universidade de Marília, no uso de suas atribuições legais de regimentais;
RESOLVE:
Art. 1º - Nos termos das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Gra-duação mantidos pela Universidade de Marília, o Trabalho de Conclu-são de Curso (TCC ou Monografia) constitui atividade curricular obriga-tória para a conclusão do curso e obtenção do respectivo diploma.
Art. 2º - Entende-se por Trabalho de Conclusão de Curso, o trabalho de síntese
e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Parágrafo único - São objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso propiciar ao aluno
bacharelando a demonstração do grau de habilitação adquirida, o apro-fundamento temático, o estímulo à produção científica e a consulta de bibliografia especializada.
Art. 3º - Os Trabalhos de Conclusão de Curso serão supervisionados pelos Co-
ordenadores de cada Curso. Art. 5º - Cabe ao aluno escolher o professor orientador, devendo, para esse
efeito, realizar o convite levando em consideração os prazos estabele-cidos nesta Resolução para a entrega do projeto de monografia.
§ 1º - Ao assinar o projeto de trabalho de conclusão de curso, o pro-
fessor está aceitando a sua orientação. § 2º - Pode o aluno contar com a colaboração de outro professor da UNIMAR
que não o seu orientador, atuando como co-orientador, desde que ob-tenha a aprovação de seu orientador.
§ 3º - O nome do co-orientador deve constar dos documentos e relatórios
entregues pelo aluno. Art. 6º - Na situação em que o aluno não encontre nenhum professor que se
disponha a assumir a sua orientação, deve procurar o Núcleo de Pes-quisa a fim de que este lhe indique um orientador.
Parágrafo único - Na indicação de professores orientadores, o Núcleo de Pesquisa deve
levar em consideração, sempre que possível, a distribuição de acordo com as áreas de interesse dos professores, bem como a distribuição equitativa de orientandos entre eles.
Art. 7º - Cada professor pode orientar, conjuntamente, no máximo 10 (dez) alu-
nos.
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Art. 8º - A troca de orientador só é permitida quando outro docente assumir formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do profes-sor substituído, ouvida a Coordenação do respectivo Curso.
Art. 9º - O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres especí-
ficos: I - frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso; II - atender semanalmente seus alunos orientandos, em horário previ-
amente fixado; III - entregar, bimestralmente, as fichas de frequência e avaliação devi-
damente preenchidas e assinadas; IV - analisar e avaliar os relatórios parciais mensais que lhes forem en-
tregues pelos orientandos; V - participar das defesas para as quais estiver designado; VI - assinar, juntamente com os demais membros das bancas exami-
nadoras, as fichas de avaliação das monografias e as atas finais das sessões de defesa;
VII - cumprir e fazer cumprir esta Resolução. Art. 10 - A responsabilidade pela elaboração da monografia é integralmente do
aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar ade-quadamente, dentro das normas definidas nesta Resolução, as atribui-ções decorrentes da sua atividade de orientação.
Parágrafo único - O não cumprimento do disposto nos artigos 12 e 19 desta Resolução
autoriza o professor a desligar-se dos encargos de orientação, através de comunicação oficial ao Coordenador do Curso.
Art. 11 - É considerado aluno em fase de realização de trabalho de conclusão
de curso, todo aquele regularmente matriculado a partir da matrícula inicial na disciplina Metodologia da Pesquisa pertencente ao currículo pleno do Curso.
Art. 12 - O aluno em fase de realização do trabalho tem, entre outros, os seguin-
tes deveres específicos: I - frequentar as reuniões convocadas pelo seu orientador; II - manter contatos no mínimo quinzenais com o professor orientador
para discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
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III - cumprir o calendário para entrega de projetos, relatórios parciais mensais sobre as atividades desenvolvidas e versão final do trabalho;
V - elaborar a versão final do seu trabalho, de acordo com a presente
Resolução e as instruções de seu orientador; VI - entregar ao Coordenador de seu Curso, quando seu Orientador
aprovar, 3 (três) cópias do Trabalho de Conclusão de Curso, devida-mente assinadas pelo orientador;
VII - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e
defender a versão final do seu trabalho, quando for o caso. VIII - cumprir e fazer cumprir esta Resolução. Art. 13 - O aluno deve elaborar seu projeto de monografia de acordo com esta
Resolução e com as orientações do seu professor orientador. Art. 14- A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabele-
cidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem eles aplicáveis, e compõe-se de:
I - folha de rosto; II - folha de identificação; III - sumário; IV - tema e problema de pesquisa; V - objetivos; VI - justificativas; VII - fundamentação teórico-empírica; VIII - metodologia; IX - cronograma; X - referências bibliográficas; XI - folha de aprovação. Art. 15 - O projeto do trabalho deve ser depositado na coordenação de seu Cur-
so, em duas vias assinadas e encaminhadas pelo Orientador, com no mínimo 30 (trinta) dias do término do período letivo referente ao último termo de sua grade curricular.
Art. 16 - Para a aprovação do projeto de monografia deve ser levada em consi-
deração a existência ou não de trabalho já apresentado e defendido com base em projeto idêntico ou similar e as demais normas desta Re-solução.
Art. 17 - Aprovado o projeto do trabalho, a mudança de tema só é permitida
mediante a elaboração de um novo projeto devidamente autorizados pelo professor orientador e o Coordenador do Curso.
Art. 18 - Os relatórios mensais e parciais sobre o desenvolvimento do trabalho
devem conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados no período respectivo, na forma definida pelo professor ori-entador, sendo-lhe entregues até o 5º (quinto) dia útil de cada mês.
106 Art. 19 - Quando for o caso de Monografia, esta deverá ser elaborada conside-
rando-se: I - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas nor-
mas da ABNT sobre documentação, no que forem eles aplicáveis; II - no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 2º desta
Resolução e a vinculação direta do seu tema com uma das linhas de pesquisa do Curso.
Art. 20 - A estrutura da monografia compõe-se de: I - capa; II - folha de rosto; III - folha de aprovação; IV - elementos opcionais : dedicatória, agradecimentos, epígra-
fe V - sumário; VI - listas (se necessário);
VII - resumo; VIII - introdução;
IX - desenvolvimento (contendo necessariamente a revisão bibliográfica); X - considerações finais (ou conclusão);
XI - referências bibliográficas; XII - anexos (quando for o caso). Art. 21 - As cópias da monografia encaminhadas às bancas examinadoras de-
vem ser apresentadas preenchendo os seguintes requisitos: I - datilografada ou impressa em espaço 1 ½ (um e meio), em papel
branco tamanho A4 (21cmX29,7cm), letra tipo times new roman ou ari-al tamanho 12 (doze), ou equivalente;
II – a margem superior do papel deve ter 3cm; a inferior 2,00cm; a
margem esquerda 3cm e a direita 2cm; III - encadernada em brochura; IV – a MONOGRAFIA deve possuir no mínimo 50 (cinquenta) e no má-
ximo 80 (oitenta) páginas de texto escrito. Parágrafo único - Monografias que não atinjam ou extrapolem o limite de tamanho esta-
belecido no inciso IV deste artigo são consideradas excepcionais e de-vem, para apresentação, possuírem a aprovação do professor orienta-dor.
Art. 22 - A monografia é defendida pelo aluno perante banca examinadora com-
posta pelo professor orientador, que a preside, e por outros 2 (dois) membros, indicados pelo Coordenador do Curso.
§ 1º - Quando o co-orientador for membro da banca, será ela composta por 4
(quatro) membros efetivos.
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§ 2º - Pode fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre os professores de outras áreas, com interesse na área de abrangência da pesquisa.
§ 3º - Quando da designação da banca examinadora deve também ser indi-
cado um membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titu-lares em caso de impedimento.
Art. 23 - A banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com 3
(três) membros presentes, não podendo 2 (dois) deles serem o orien-tador e o co-orientador.
§ 1º - Não comparecendo algum dos professores designados para a banca
examinadora, deve ser comunicado, por escrito, ao Coordenador do Curso.
§ 2º - Não havendo o comparecimento do número mínimo de membros da
banca examinadora fixado neste artigo, deve ser marcada nova data para a defesa, sem prejuízo do cumprimento da determinação presente no parágrafo anterior.
Art. 24 - As sessões de defesa das monografias são públicas, não sendo permi-
tido aos membros das bancas examinadoras tornarem públicos os con-teúdos das monografias antes de suas defesas.
Art. 25 - Ao término da data limite para a entrega das cópias das monografias, o
Coordenador do Curso divulga a composição das bancas examinado-ras, os horários e as salas destinados às suas defesas.
Art. 26 - Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua de-
signação, têm o prazo de 15 (quinze) dias para procederem a leitura das monografias.
Art. 27 - Na defesa, o aluno tem até 20 (vinte) minutos para apresentar seu tra-
balho e cada componente da banca examinadora até 10 (dez) minutos para fazer sua arguição, dispondo ainda o discente de outros 10 (dez) minutos para responder a cada um dos examinadores.
Art. 28 - A atribuição das notas dar-se-á após o encerramento da etapa de ar-
guição, obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, levando em consideração o texto escrito, a sua exposição oral e a de-fesa na arguição pela banca examinadora.
§ 1º - Utilizam-se, para a atribuição das notas, fichas de avaliação individuais,
onde o professor apõe suas notas para cada item a ser considerado. § 2º - A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atri-
buídas pelos membros da comissão examinadora. § 3º - A nota final do aluno, quando o orientador e o co-orientador compuse-
rem a banca, é resultado da média ponderada das suas notas, que te-rão, cada uma, peso 0,5 (zero vírgula cinco) e das notas dos demais membros, que terão, cada uma, peso 1,0 (um).
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§ 4º - Para aprovação o aluno deve obter nota igual ou superior a 7 (sete) na média das notas individuais atribuídas pelos membros da banca exa-minadora.
Art. 29 - A banca examinadora reunir-se-á antes da sessão de defesa pública
podendo, se aprovado por maioria, devolver a monografia para refor-mulações.
Parágrafo único - Ocorrendo o previsto no “caput” do artigo atribui-se conceito insuficien-
te para a Monografia, ficando a defesa marcada para 30 (trinta) dias após, contados da devolução da monografia ao aluno, ficando suspen-sa, neste caso, a Colação de Grau Acadêmico do aluno até a apresen-tação da Monografia.
Art. 30 - A banca examinadora, por maioria, após a defesa oral, pode sugerir ao
aluno que reformule aspectos de sua monografia. § 1º - Quando sugerida a reformulação de aspectos fundamentais da mono-
grafia e aceitando-a o aluno, atribui-se conceito insuficiente para a Mo-nografia, ficando suspensa neste caso a Colação de Grau Acadêmico do aluno.
§ 2º - O prazo para apresentar as alterações sugeridas é de no máximo 30
(trinta) dias. § 3º - Entregues as novas cópias da monografia, já com as alterações reali-
zadas, reúne-se novamente a banca examinadora, devendo então pro-ceder à avaliação, inexistindo nova defesa oral.
Art. 31 - O aluno que não entregar a monografia, ou que não se apresentar para
a sua defesa oral, sem motivo justificado na forma da legislação em vi-gor, está impedido de receber o Grau e Diploma correspondente ao Curso.
Art. 32 - Das sessões públicas de defesa da Monografia, são lavradas atas que,
assinadas pelos membros da Banca Examinadora e pelo aluno, são registradas em livro específico.
Parágrafo único - Compete ao respectivo Conselho de Curso analisar os recursos das
avaliações dos professores orientadores e bancas examinadoras. Art. 33 - Não há recuperação da nota atribuída ao trabalho de conclusão de cur-
so, sendo a reprovação no mesmo, nos casos em que houver definiti-va.
§ 1º - Se reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo
tema e com o mesmo orientador.
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§ 2º - Optando por mudança do tema, deve o aluno reiniciar todo o processo de elaboração do trabalho, inclusive com nova apresentação do proje-to de pesquisa.
§ 3º - Nos casos previstos no “caput” e parágrafos acima, deve o aluno, obrigatoria-mente, matricular-se novamente para a conclusão de seus estudos.
Art. 34 - A entrega da versão definitiva do trabalho de conclusão de curso (TCC ou Mo-nografia) é requisito para a colação de grau e deve ser efetuada, no mínimo, com 15 (quin-ze) dias de antecedência em relação à data marcada para a sessão de Colação de Grau Aca-dêmico de seu autor.
Art. 35 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho do respectivo Curso
ouvida a Pró-reitoria de Graduação no que couber. Art. 36 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Marília, 29 de janeiro de 2002
José Roberto Marques de Castro
Diretor