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Curso: Cursos do Programa Profciência Nível Superior - E Disciplina: Terapia intravenosa: práticas de enermagem para uma assistência de ualidade - S !" ## N$cle o T emático % # &nidade de Estudo % PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL - PROFICIÊNCIA O Programa Proficiência é uma iniciati va do Co fe n, que oportuni za a atuali zaç ão dos pro fis sio nais de Enferma gem por meio de cursos gra tuitos a distância. o dos os cursos oferecidos pelo Programa Proficiência trazem conte!dos atuais e de gr ande relevância , cuidadosamente selecion ad os e an al isados pa ra proporcionar aprimoramento constante aos profissionais de enfermagem em sua atuação. TERAPI A INTRAVENOSA: PRÁTICAS DE ENFERMAGEM PARA UMA ASSISTÊNCIA DE QUALIDADE  Autora: "arialda "oreira C#ristoffel Curr$culo Ementa: % &ist'ria da era pi a (ntravenosa. Conceit os e defi ni ç)es. %n at omia e *isiologia da rede ven osa em recém+nascido, criança, adulto e idoso. Cateter (ntra vas cula r tipos, caracter $stic as, material. -istema de infusão e acess'rios. Equipamentos eletrnicos para a infusão. Estratégias para o controle de infecção pela erapia (ntravenosa. Especificidades da erapia intravenosa em neonatologia, pedi atr ia e nos adultos. %v anços tecnol'gicos. /uest)es éticas e o papel da Enfermagem. '()etivos: %tualizar os enfermeiros técnica e cientificidade em terapia intravenosa no cuidado 0 criança recém+nascida, adulto e idoso, despertando nesse profissional uma postura cr$tica, ética e solid1ria. Capacitar o enfermeiro para uma assistência de qualidade no controle e avalia ção do uso de terapia intravenosa. Orientar o enfermeiro para a pr1tica cl$nica e segura no uso de terapia intravenosa. %2ordar os cuidados de enfermagem necess1rios para o manuseio dos cateteres intravasculares, refletidos no mane3o e controle da terapia intravenosa.  Uma abordagem histórica no manuseio da Terapia Intravenosa: do mito à realidade OBJETIVO Discutir aspectos *ist+ricos da terapia intravenosa e a evolu,o tecnol+gica para o cuidado de enermagem. Caro aluno, a terapia intravenosa 4(5 teve um processo lento de desenvolvimento, que ocorreu ao longo do tempo e concomitante ao con#ecimento emp$rico das diversas 1reas do con#ecimento, como a qu$mica, a 2iologia, a arquitetura, a medicina, a farm1cia, a engen#aria, dentre outras. % especialização nessa 1rea é nova e necessita, cada vez mais, da articulação do con#ecimento te'rico+pr1tico de m!ltipla s disciplinas para a pr omão de pr 1tic as seguras de enfermagem relacionadas 0 ( . 6 importan te ressaltar que o con#ecimento cient$fi co é e7tremamente importante para o av an ço da profissão de enfermagem. Os pr of issionais de

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    Curso: Cursos do Programa Profcincia Nvel Superior - EDisciplina: Terapia intravenosa: prticas de enermagem para uma assistncia de ualidade - S

    !"

    ##N$cleo Temtico % #&nidade de Estudo %

    PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL -PROFICINCIA

    O Programa Proficincia uma iniciativa do Cofen, que oportuniza aatualizao dos profissionais de Enfermagem por meio de cursos gratuitos adistncia.

    odos os cursos oferecidos pelo Programa Proficinciatrazem conte!dos atuaise de grande relevncia, cuidadosamente selecionados e analisados paraproporcionar aprimoramento constante aos profissionais de enfermagem em suaatuao.

    TERAPIA INTRAVENOSA: PRTICAS DE ENFERMAGEM PARA UMAASSISTNCIA DE QUALIDADE

    Autora: "arialda "oreira C#ristoffel Curr$culoEmenta:

    % &ist'ria da erapia (ntravenosa. Conceitos e defini)es. %natomia e*isiologia da rede venosa em recm+nascido, criana, adulto e idoso. Cateter(ntravascular tipos, caracter$sticas, material. -istema de infuso e acess'rios.Equipamentos eletrnicos para a infuso. Estratgias para o controle de infecopela erapia (ntravenosa. Especificidades da erapia intravenosa em neonatologia,pediatria e nos adultos. %vanos tecnol'gicos. /uest)es ticas e o papel daEnfermagem.'()etivos:

    %tualizar os enfermeiros tcnica e cientificidade em terapia intravenosano cuidado 0 criana recm+nascida, adulto e idoso, despertando nesseprofissional uma postura cr$tica, tica e solid1ria.

    Capacitar o enfermeiro para uma assistncia de qualidade no controle eavaliao do uso de terapia intravenosa.

    Orientar o enfermeiro para a pr1tica cl$nica e segura no uso de terapiaintravenosa.

    %2ordar os cuidados de enfermagem necess1rios para o manuseio doscateteres intravasculares, refletidos no mane3o e controle da terapiaintravenosa.

    Uma abordagem histrica no manuseio da Terapia Intravenosa:

    do mito realidadeOBJETIVO

    Discutir aspectos *ist+ricos da terapia intravenosa e a evolu,o tecnol+gicapara o cuidado de enermagem.Caro aluno, a terapia intravenosa 4(5 teve um processo lento de desenvolvimento,que ocorreu ao longo do tempo e concomitante ao con#ecimento emp$rico dasdiversas 1reas do con#ecimento, como a qu$mica, a 2iologia, a arquitetura, amedicina, a farm1cia, a engen#aria, dentre outras. % especializao nessa 1rea nova e necessita, cada vez mais, da articulao do con#ecimento te'rico+pr1tico dem!ltiplas disciplinas para a promoo de pr1ticas seguras de enfermagemrelacionadas 0 ( .

    6 importante ressaltar que o con#ecimento cient$fico e7tremamenteimportante para o avano da profisso de enfermagem. Os profissionais de

    http://www.programaproficiencia.com.br/http://%20mm_openbrwindow%28%27http//www.jornadaead.com.br/aulasTEMP/DISC_263/NT_620/UE_2373/autora_curriculo.html','popup','scrollbars=no,width=766,height=452')http://%20mm_openbrwindow%28%27http//www.jornadaead.com.br/aulasTEMP/DISC_263/NT_620/UE_2373/autora_curriculo.html','popup','scrollbars=no,width=766,height=452')http://www.programaproficiencia.com.br/
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    Enfermagem tm a responsa2ilidade de realizar uma assistncia de qualidade paraminimizar potenciais complica)es, tendo em vista a segurana dos clientes.

    8esse sentido, a terapia intravenosa considerada importante recursoteraputico, indicada para a maioria de clientes #ospitalizados, representandomuitas vezes a condio priorit1ria para o atendimento. 8o am2iente #ospitalar,estima+se que 9:; dos clientes internados rece2em ou necessitam de ( em algum

    momento.9,=; utilizou+se somente dispositivoperifricoB em >,=; fez+se uso de dispositivo perifrico e central e em ,?;utilizou+se apenas dispositivo centralD

    % natureza invasiva dos procedimentos relacionados 0 ( tem sido um dosgrandes desafios para os profissionais de sa!de, principalmente para aenfermagem.Por ultrapassar a pele, 4principal 2arreira de proteo corporal5 e esta2elecer umacomunicao entre a corrente sangu$nea e o meio e7terno, a puno de um acessovenoso no pode ser considerada como procedimento in'cuo.

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    medio de presso arterial sangu$nea, coleta de sangue e administrao da terapiaintravenosa.

    % pr1tica de terapia intravenosa na enfermagem foi oficialmente recon#ecidaem G9H:.

    % dcada de G9K: foi marcada pela criao da National Intravenous TherapyAssociation 48(%5 que priorizava a!-u&ao pro$#""#ona+ -! !n$!r.!#ro" ! atro&a -! #n$or.a/!" !ntr! pro$#""#ona#"nas diferentes regi)es dos Estadosnidos. % 8(% mudou de nome em G9HK para Infusion Nursing Society4(8-5.

    Em G99:, os enfermeiros iniciaram o uso do ultrassom para direcionar apassagem de P(CC. Em G99K, a Intravenous Nurses Society+ E% 4(8-5recon#eceu a necessidade de uniformizar a terminologia P(CC 4PeripherallyInserted Central Catheter5 e incentivar a padronizao para indica)es, cuidados,manuteno estratgica para o cateter, 2em como a necessidade de recomenda)espara escol#a, uso e descontinuidade do uso, para promover mel#ores resultados eacrescentar conforto, segurana e satisfao ao paciente.

    O suporte para servios em cateter central de insero perifrica 4CC(P5 e ainformao dos resultados variam entre as institui)es. m programa de CC(P nosEstados nidos, guiado pelo Center for Advanced Nursing Practices Evidence

    Based Practice Model, foi designado e implementado com sucesso. Os componentesdo programa incluem administrao, educao, pr1tica cl$nica e dadosmonitorizados para mel#ores resultados.

    O crescente interesse no emprego do cateter central de insero perifricalevou ao desenvolvimento do PICC Council4E%5. Esse consel#o foi esta2elecidopara prover recursos de informa)es na 1rea de enfermagem, envolvendo o uso ecuidado do CC(P. O resultado foi o desenvolvimento de recomenda)es denomenclatura, comunica)es e atividades de manuteno, que podem ser usadaspor enfermeiras na terapia intravenosa no cuidado do paciente.

    % atri2uio de competncia tcnica e legal para o enfermeiro inserir emanipular o CC(P encontra+se amparada pela @esoluo CO*E8 n. =HL=::G. 8oart.GM considera l$cito ao enfermeiro a insero de cateter central de insero

    perifrica, e no art. =M, que o enfermeiro, para o desempen#o de tal atividade,dever1 ter se su2metido 0 qualificao e Lou capacitao profissional.8o Nrasil, o CC(P comeou a ser utilizado em G99:. 8o ano de =::=, foi criada

    a (8- Nrasil, que pu2licou, em =::H, as Jiretrizes Pr1ticas para erapia(ntravenosa.

    Jessa forma, de e7trema importncia o con#ecimento dos profissionais deenfermagem so2re a anatomia circulat'ria #umana, para sa2er quais as principaisveias utilizadas na terapia intravenosa e suas localiza)es.

    Em paralelo, as -ociedades de especialistas ministram o curso de qualificaopara enfermeiros, #a2ilitando+os na insero, manuteno e retirada do cateter epromovendo polos de desenvolvimento de utilizao do dispositivo nas (nstitui)esde sa!de.

    -omente assim, o enfermeiro ter1 su2s$dios para otimizar a assistncia aopaciente que necessita da terapia intravenosa. %s principais veias para o acessovenoso percutneo superficial so as veias da fossa antecu2ital, mediana doante2rao, mediana do cotovelo, 2as$lica e cef1lica.S#$%&o ''I e os (esa)os

    % incorporao de tecnologias presentes no processo de terapia intravenosa,em todas as unidades de sa!de, aliadas 0 qualidade da assistncia, reduo decustos #ospitalares, associados 0s complica)es infecciosas e mecnicas dosdispositivos e consumo de materiais, segurana do paciente, educao permanenteso alguns dos grandes desafios para se integrar a tecnologia ao cuidado deenfermagem.

    Ponto" a r!#"ar:

    %pesar de toda a evoluo do con#ecimento ap's a revoluo industrial no campoda terapia intravenosa, o mane3o adequado depende do esta2elecimento de umarelao positiva entre profissionais, cliente e tecnologia.

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    Espero que voc ten#a se atualizado so2re os procedimentos que levaram aodesenvolvimento da terapia intravenosa ao longo da #ist'ria. Por isso, a partir deagora, continuaremos nosso estudo, ressaltando os mitos e a realidade so2re aterapia intravenosa.

    8a pr'7ima nidade de Estudo falaremos so2re asespecificidades da anatomiada rede venosa no recm+nascido, criana, adulto e idoso.

    /ue tal voc assistir ao filme /uase Jeuses, com %lan @icQman e "os Jef, e verem cena a primeira cirurgia card$aca realizada em crianas e como se deu toda essadesco2ertaD

    R!$!r0na"NO8,

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    4 pele 1 constituda pela:

    Ep#-!r.!:composta por clulas escamosas apresenta+se pluriestratificada.Z medida que essas clulas morrem vo formando a camada c'rnea. %funo 21sica da epiderme a proteo contra a2alos mecnicos, evitar aperda de 1gua do organismo e a constante renovao da pele. 8a sua 2ase,

    so encontrados os melan'citos que acumulam melanina 4pigmento que d1cor a pele5. 6 mais grossa so2re as palmas das mos e sola dos ps. -endomais fina nas superf$cies internas das e7tremidades.

    Rem2re+se de que esta a camada mais dolorosa durante a punovenosa devido 0 grande quantidade de veias e nervos.

    D!r.!:tecido con3untivo que contm fi2ras proteicas, vasos sangu$neos,termina)es nervosas, 'rgos sensoriais e glndulas se21ceas e sudor$parase fol$culo piloso. %s fi2ras de col1geno e elastina conferem resistncia eelasticidade 0 pele.

    6#po-!r.! ou t!-o "u7&ut8n!oou $9"a:localizado so2 a pele a2ai7oda derme, a camada mais profunda. *ormada por tecido con3untivofrou7o, rico em fi2ras e clulas adiposas funciona como isolante trmico e

    reserva de energia. Por ser dotado de capilares sangu$neos, o tecidosu2cutneo torna+se uma via favor1vel 0 administrao de flu$dos oumedicamentos, uma vez que sero a2sorvidos e transportados por eles 0macro circulao.

    /ualquer infeco na #ipoderme 4celulite superficial5 dissemina+se pelo corpofacilmente. 8esse sentido, o enfermeiro deve utilizar tcnica assptica quandoinserir dispositivos de infuso.

    E7istem ainda os r!&!ptor!" "!n"or#a#", envolvidos na terapia intravenosa,que so transmitidos ao longo das fi2ras aferentes e que processam as sensa)est1teis da pele, como frio, calor e dor. -o eles

    G. M!&anorr!&!ptor!" 4corp!sculos de Paccini e "eissner5, que processam assensa)es t1teis da pele e de tecido profundo 4palpao das veias5B

    =. No&!ptor!": processam dor durante a puno venosa para a insero decateterB

    Y. Qu#.#orr!&!ptor!": que processam as trocas osm'ticas no sangue,diminuindo a presso arterial ou diminuio do volume de sanguecirculante.

    Sai*a Mais5ue tal acessar o site e sa(er mais so(re a pele6

    Para !ais (eta&+es a$esse a,%i

    (dentifique na imagem a seguir as estruturas descritas.

    http://www.auladeanatomia.com/tegumentar/tegumentar.htmhttp://www.auladeanatomia.com/tegumentar/tegumentar.htm
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    igura ! " Estrutura da pele

    -endo assim, uma -#&a #.portant!para a reduo da dor durante a punovenosa manter a pele esticada aplicando uma trao nela, inserir o cateterrapidamente atravs das suas camadas, ultrapassando os receptores de dor.Outro destaque significativo o sistema circulat'rio dividido em circulaosistmica e pulmonar, composto por artrias, veias, capilares, corao e o sistema

    linf1tico, formado por capilares linf1ticos, coletores linf1ticos e linfonodos venosos.

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    que ocorre com as artrias, nas quais o cali2re vai diminuindo 0 medida queemitem ramos e se afastam do corao.

    Je acordo com sua localizao em relao 0s camadas do corpo, as veias soclassificadas em"up!r$#a#" ! pro$un-a". Estas podem ser solit1rias, ou se3a, noacompan#am artrias ou, satlites, quando acompan#am as artrias.

    %s veias so usadas como pontos de acesso para a circulao sangu$nea,

    permitindo a retirada de sangue para e7ames, infuso de fluidos, eletr'litos,nutrio e medicamentos, atravs da insero de agul#as usando uma seringa, oucateteres venosos perifricos ou cateteres venosos centrais de insero perifrica,principalmente o sistema venoso superior 4mos, 2raos e a7ilas5.

    %s veias superficiais possuem tra3eto independente do das artrias e secomunicam com as profundas por in!merasanastomoses=. %s veias superficiais sosu2cutneas e com frequncia vis$veis por transparncia da pele, sendo maiscali2rosas nos mem2ros. Jevido 0 sua situao su2cutnea, permitem visualizaoou sensao t1ctil, nessas veias, normalmente, se faz a coleta de sangue.

    Estas podem ser classificadas em !#a" -! 3ran-!' .%-#o !p!;u!no&a+#7r!' ! 0nu+a". %s artrias e veias possuem trs camadas de tecidoque formam a parede. -o elas t!nica advent$cia, t!nica mdia e t!nica $ntima.

    T

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    I#$%A & " T'nica venosa

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    Com isso, as veias mais indicadas para CC(P so !#a .!-#ana 7a",+#&a'7a",+#&a' &!$9+#&a ! &!$9+#&a a&!""=r#a.

    (mportante lem2rar que as veias dos mem2ros inferiores no devem serutilizadas rotineiramente em adultos devido ao risco de em2olias e trom2ofle2ites.

    Espero que voc perce2a a importncia de se retomar todo esse con#ecimento paracompreender a anatomia do sistema venoso superior, considerado de primeiraescol#a para CC(P.

    %gora ve3a no quadro a2ai7o, as veias superficiais do dorso da mo e do 2raoe as principais vantagens e desvantagens de sua utilizao.

    VEIA LOCALIZAO VANTAGEM DESVANTAGEMDigital Pores laterais e dorsais dos dedos.

    Terapia de curta durao.Quando outras vias no esto disponveis, estas

    podem ser utilizadas.

    A imobilizao dos dedos na tala diminui a capacidade de usar a mo.Risco significativo de infiltrao.

    Metacarpianas orso da mo formada entre unio das veias entre as articulaes.!"cil visualizao.!icam apoiadas sobre o dorso da mo.eslocamento mais f"cil do acesso.

    #ovimentos da articulao dos pun$os diminudos.Prov"vel insero dolorosa devido ao grande n%mero d e terminaesnervosas na mo.Risco de flebite no local.

    CeflicaPoro radial da regio inferior do brao, ao longo do osso radialdo antebrao.

    !"cil acesso.Aceita agul$a de grosso calibre.&sar inicialmente na regio mais distal.&tilizar em terapia de longa durao.Recomendado para infuso de sangue e medicaesirritantes.

    iminuio do movimento articular, devido ' pro(imidade entre odispositivo e o cotovelo.

    Baslica !ace cubital do antebrao e do brao.)eia f"cil de palpar, por*m f"cil de mover+se.stabiliza+se contrao durante a puno venosa.-ndicada para -P.

    ifcil acesso.ifcil fi(ao.Posio incomoda do cliente durante a puno.-nsero dolorosa, devido ' penetrao da derme e o n%mero determinaes nervosas.

    Ceflica acess!riaAo longo do r"dio, como prolongamento das veias metacarpianasdo polegar.

    !"cil fi(ao.alibrosa.

    ifcil de palpar em pessoas com grande /uantidade de tecido adiposo.omprimento curto, pode impossibilitar o uso do cateter.esconforto durante os movimentos.

    Ceflica s"peri#r !ace radial da regio superior do brao sobre o cotovelo.Para pacientes confusos /ue tendem a pu(ar o acessovenoso.

    ifcil visualizao.

    Ante$ra%"ial &e'ianastende+se para cima e para frente do antebrao, das veiasantecubitais medianas.

    0rea de muitas ramificaes de nervos.Risco de infiltraes.

    Baslica &e'iana Poro ulnar do antebrao. -deal para -).

    C"$ital &e'iana1ado radial do antebrao2 atravessa na frente da art*ria bra/uial oespao antecubital.

    -deal para -).

    Antec"$ital obra do cotovelo.Apenas para coleta de sangue ou emerg3ncia 4trocarlocal em 56 $oras7.

    1ocal desconfort"vel, devido ' e(tenso do brao em uma posiodesconfort"vel2"rea de difcil fi(ao com a borda do brao.)eias podem apresentar+se esclerosadas, se forem utilizadas comfre/u3ncia.

    (uadro ! " )eias superficias do dorso da *+o e do ,ra-o.

    C#egamos ao fim dessa nidade de Estudo, esperamos que voc ten#a revisadot'picos importantes para a continuidade dos estudos. %t o nosso pr'7imo

    encontro]

    R!$!r0na"N%8O8, A.B N@%J , C.B _ERRE , -. T!rap#a Intra!no"a. rad. (van

    Roureno Iomes. @io de Aaneiro Iuana2ara _oogan, =::."EJ(RR-. L#ro Gran-! At+a" -o Corpo 6u.ano %natomia, &ist'ria. -o

    Paulo "anole, =::H.P&(RR(P-, J. R. Manua+ -! T!rap#a Intra!no"a. Porto %legre %rtmed,

    =::G.

    Curso: Cursos do Programa Profcincia Nvel Superior - EDisciplina: Terapia intravenosa: prticas de enermagem para uma assistncia de ualidade - S

    !"

    ##N$cleo Temtico % #&nidade de Estudo "

    Um cuidado de enfermagem: os stios de inser!oOBJETIVOS

    Destacar os cuidados necessrios 8 sele,o dos stios de inser,o paramel*orar a ualidade da assistncia 8 clientela.Caro aluno, na nidade de Estudo anterior, pudemos identificar a anatomia da redevenosa e as principais veias do mem2ro superior como primeira escol#a para arealizao de um acesso adequado para a administrao de medicamentos por via

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    endovenosa. odo esse con#ecimento implica nos cuidados necess1rios para ainsero e manuteno dos cateteres vasculares, os riscos e as complica)es.

    Como sa2emos, o enfermeiro tem a responsa2ilidade de realizar umaassistncia de qualidade, a fim de evitar ou minimizar potenciais complica)estendo em vista a segurana dos clientes.

    Rem2ramos tam2m, que o enfermeiro deve atuar com outros profissionaisna construo e implantao desses protocolos mdico, farmacutico, mem2ros daComisso Controle de (nfeco &ospitalar 4CC(&5 e a direo da (nstituio.Equipes de cuidados intravenosos fornecem e7perincia cl$nica, cuidado efetivo ediminuem o risco de complica)es relacionadas 0 terapia (ntravascular.INS' ())>

    %lguns pr#n&,p#o" para a #n"!ro -o ",t#o !no"otornam+se importantespara evitar erros. Eles podem ocorrer em relao 0 administrao de medicamentosendovenosos administrao da medicao certa, velocidade de infuso certa, viade administrao certa e administrao do f1rmaco no paciente certo.

    Portanto, importante destacar que t!r.o"so utilizados para definircateteres intravasculares em funo de v1rios aspectos, tais como

    T#po -! a"oque esto inseridos, se3a em veias perifricas ou centrais ouartriasB

    T!.po -! p!r.an0nado cateter, se3a de curta ou longa permannciaB Lo&a+ !. ;u! !"t9 #n"!r#-o, c#amado de s$tio de insero perifrico,

    su2cl1via, femoral, 3ugular, ou cateter central de insero perifricaLCC(PB Cara&t!r,"t#&a" -! "!u tra?!toda pele at o vaso sangu$neo, com ou sem

    t!nelB Co.pr#.!nto -o &at!t!r, que pode ser curto ou longoB Pr!"!na ou no -! &u$$@ N

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    ou se3a, acesso f1cil ao vaso e conforto do cliente. % rede venosa deve sere7aminada por palpao e inspeo. % veia a ser puncionada deve ser firme,el1stica, c#eia e arredondada.

    % localizao precisa das veias muito mais vari1vel de pessoa para pessoa doque a localizao das artrias. Escol#er uma regio de punoenvolve algunscuidados, tais como

    O local escol#ido no deve interferir na mo2ilidade do paciente. %ssim, afossa antecu2ital deve ser evitada, e7ceto como !ltimo recurso.

    @ecomenda+se utilizar, primeiro, o local mais distal do 2rao ou da mo, paraque pun)es possam ser movidas, progressivamente, para cima.

    O ngulo para puno de G a Y:M, com o 2isel da agul#a para cima. Evitar veias lesadas, #iperemiadas e edemaciadas, veias pr'7imas de 1reas

    previamente infectadas, regio de articulao, veia muito pequena para otaman#o do cateter.

    %valiar, com o profissional mdico, clientes que foram su2metidos 0mastectomia, esvaziamento ganglionar a7ilar, portadores de acessosfistulados ou outras contraindica)es, antes de selecionar uma veia.

    Evitar selecionar um local no 2rao onde o paciente foi su2metido a umainfuso intravenosaB

    8o selecionar um local com #ematoma, edema ou contusoB 8o selecionar um local com m!ltiplas pun)es. % seleo do s$tio de insero deve constar no manual de procedimentos da

    instituioB Considerar sempre as recomenda)es do fa2ricante do dispositivoB 8o utilizar torniquetesLgarrote ou cuffs para monitorizao da presso

    sangu$nea no mem2ro onde estiver instalado um dispositivo vascular ouCC(PB

    O garrote deve ser aplicado com cuidado, evitando+se as 1reas onde 31foram realizadas pun)es recentes, pois ele poder1 se constituir num fator

    de risco para o trauma vascular e a formao de #ematomas.Jiante disso, torna+se fundamental con#ecer as recomenda)es quanto ao usode cateteres perifricos, cateter central de insero perifrica 4CC(P5 e catetervenoso central 4C

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    No u"o -! &at!t!r &!ntra+ -! #n"!ro p!r#$%r#&a CCIPB r!&o.!n-a5"!;u!:

    %s veias consideradas para canulao com CC(P so regio da fossaantecu2ital, ou se3a, cef1lica 2as$lica e cu2ital mdiaB

    % veia 3ugular e7terna pode ser utilizada para canulao do CC(P, naausncia da possi2ilidade das vias cl1ssicas. 8esse caso, atentar para aqualificao do profissional quanto a esse procedimentoB

    O CC(P deve ter a e7tremidade distal posicionada na veia cavaB O enfermeiro deve ser treinado e qualificado por instituio credenciada

    3unto ao Consel#o @egional de Enfermagem e Consel#o *ederal deEnfermagem.

    Para Re$or(ar4

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    5uer sa(er mais so(re procedimentos e cuidados especiais em cateter venosocentral semi e totalmente implantados6Para !ais (eta&+es a$esse a,%i

    8o que tange ao enfermeiro, pr#n&,p#o" 79"#&o" -a t!rap#a#ntra!no"adevem ser con#ecidos no uso de solu)es parenterais tipos desolu)es parenterais, osmolaridade, p& sangu$neo, propriedades qu$micas 4drogasirritantes ou vesicantes5, flu7o sangu$neo 4laminar ou tur2ulento5. %lgumassolu)es altamente concentradas ou medicamentos irritantes devem fluir paradentro das largas veias centrais, que so 0s vezes utilizadas quando o acessoperifrico no pode ser o2tido.

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    Paulo, out. =:::. Jispon$vel em S#ttpLLTTT.scielo.2rLpdfLrlaeLvHnLG=Y?Y.pdfU.%cesso em :H 3ul. =:GG.

    O@@E-, ". ".B %8J@%JE, J.B -%8O- C. N. Puno venosa perifricaavaliao do desempen#o dos profissionais de enfermagem. @ev Ratino+am.Enfermagem, v. GY, n.X Y, p. =99+Y:. -o Paulo, =::. Jispon$vel emS#ttpLLTTT.scielo.2rLpdfLrlaeLvGYnYLvGYnYa:Y.pdfU. %cesso em :H 3ul. =:GG.

    P&(RR(P- J R. "anual de erapia (ntravenosa. =.ed. Porto %legre %rtmed,=::G.

    eleconferncia [Cateter Central de (nsero Perifrica Nases conceituais doprocedimento\, por meio do site Cone7o"dica #ttpLLTTT.cone7aomedica.com.2rL

    "aiores informa)es e acesso ao que foi discutido neste curso podero sero2tidas atravs do :H::.KK=.==K :H::.KK=.==K :H::.KK=.==K :H::.KK=.==K:H::.KK=.==K ou e+mail ctav2d.com.2rG&oss0rio

    A-o"!: p& sangu$neo a2ai7o do normal

    A+&a+o"!: p& sangu$neo acima do normal

    D#"ta+:distante do corao. O mais distante do ponto de fi7ao, a2ai7o do local de cateterizao prvia. Pro#.a+:o mais pr'7imo do corao, o ponto mais pr'7imo da fi7ao, acima do local de cateterizao prvia.

    Cat!t!r:tu2o pl1stico oco, usado para acessar o sistema vascular.

    Gau3!:cali2re, ou se3a, taman#o da a2ertura do cateter, medidas graduais do dimetro e7terno do cateter.

    O".o+ar#-a-!: concentrao de soluto por litro de fluido 4n!mero de part$culas suspensas na 1gua5. : mOsmLl. %s mais comuns Cloreto de s'dio a :.9;, glicose a ;,

    soluo de ringer lactato. % complicao a so2recarga circulat'ria. So+uo 6#potn#&a possuem Osmolaridade inferior a =: mOsmLl. -olu)es #ipotnicas #idratam as clulas e podem levar a

    depleo do sistema circulat'rio. 8o administrar solu)es #ipotnicas em pacientes com #ipotenso, pois poder1 agravar o

    estado #ipotensivo.

    So+uo 6#p!rtn#&a:possuem osmolaridade maior que Y>: mOsmLl. tilizados para reposio de eletr'litos. %s solu)es

    mais comuns Cloreto de s'dio a :.9;, glicose a ;, soluo de ringer lactato, glicose a G:;, glicose a =;. -o irritantes

    para as redes da veia e podem levar a so2recarga circulat'ria #ipertnica.

    Dro3a" Irr#tant!" rotura do endotlio sem a presena adequada de #emodiluio. Causam inflamao ou dor na 1rea.

    Dro3a" V!"#&ant!" dano e7terno em caso de e7travasamento. E:%cclovir, %nfotericina N, %mpicilina, Nic8a, Jopamina,

    Iluconato de c1lcio.

    F+uo "an3u,n!o La.#nar a diluio e flu7o grande no centro do vaso. E:

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    Caro aluno, agora que aprendemos um pouco mais so2re a terapia intravenosa,vamos dar continuidade, a2ordando, neste n!cleo, as caracter$sticas do material eequipamentos utilizados neste procedimento.

    8esse conte7to, ca2e ao enfermeiro a previso, a requisio, o rece2imento,

    a organizao e armazenamento dos materiais e equipamentos, a seleo para ouso 3unto ao cliente, o descarte ou reprocessamento desses materiais, de modosistematizado, respeitando os preceitos ticos e legais da profisso.

    Sai*a MaisPara garantir a ualidade da assistncia2 ue tal sa(er mais lendo o anual

    rasileiro de 4credita,o ospitalar e o anual da 'rgani7a,o Nacional de4credita,o. Esse material tra7 as diretri7es do Programa2 visando incentivar oaprimoramento da assistncia *ospitalar 8 popula,o e mel*orar a gesto dasinstitui,3es.

    Siste!a Brasi&eiro (e A$re(ita.o.Man%a& Brasi&eiro (e A$re(ita.o 1ospita&ar.

    8a e7ecuo dos procedimentos espec$ficos de enfermagem, encontramosuma enorme -#!r"#-a-! -! .at!r#a#"em termos de ;ua+#-a-!' #n-#&ao -!u"o ! pr!o, principalmente quando se trata da administrao de solu)esendovenosas. Este procedimento c#ama a ateno pela variedade de op)esposs$veis na montagem do sistema, desde a escol#a do diluente, passando pelos

    equipos intermedi1rios, at o cateter de infuso.@ecomendamos a leitura so2re os materiais que so confeccionados oscateteres, &+#;u! a;u#

    %lm disso, a !"&o+a -o .at!r#a+ -o &at!t!re do n

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    como diminuir desperd$cios e custos para a instituio, sem a2rir mo de produtosde qualidadeD *alemos, ento, desses cateteres.

    Cateteres vas$%&ares

    Podem ser feitos de v1rios materiais, conter um ou mais l!mens, desen#ados

    para serem tunelizados, no tunelizados, totalmente implantados, semi+implantados, de curta permanncia e de longa permanncia.Rem2ramos que eles so considerados art#3o" -! u"o

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    radiopacos e estreis, em2alados individualmente em 2listeres que permitema2ertura em ptala, de forma assptica.Cateteres venosos peri1ricos

    -o indicados para terapiasintravenosas de mdia durao, que consiste napuno de uma veia perifrica, introduo da cnula do cateter e infuso demedicamentos. Jevem ser su2stitu$dos conforme protocolo de cada instituio, por

    e7emplo, a cada K= #oras de permanncia.Esses cateteres apresentam+se nos seguintes &a+#7r!" G>I, G?I, GHI, =:I,

    ==I e =>I, diferenciados pelas cores diferentes dos can#)es, conforme padroniversal. Cada cali2re de &at!t!r !no"o p!r#$%r#&ocorresponde 0s necessidadesde cada tipo de paciente, como neonatos, pedi1tricos e adultos 4quanto maior anumerao, menor o cali2re5.

    At!noHOs dispositivos com cnulas mecnicas no devero ser utilizadospara administrao de medicamentos vesicantes, apenas para administraocont$nua de medicamentos. %lm disso, no devem ser inseridos em regio dearticulao, devido ao risco de infiltrao, rompimento do vaso e de pre3udicar amo2ilidade do paciente.

    Os -#"po"#t#o" podem ser utilizados paraa&!""o !no"op!r#$%r#&o4agul#ados e fle7$veis5 ea&!""o !no"o &!ntra+4dispositivostotalmente implant1veis e dispositivos percutneos5.Cateteres agul*ados Fescalpe ou Tipo H(utter;IJG

    -o feitos de ao ino7id1vel 2iocompat$vel, no fle7$veis ou do2ram+se so2resistncia. % ponta de ao pode facilmente perfurar a veia depois da instalao risco para infiltrao. -o classificados com n!meros $mpares n!mero G9 4que demaior cali2re5, =G, =Y, = e o =K, medindo G,= cm a Y,: cm de comprimento. %sasas so presas 0 #aste, feitas de 2orrac#a ou pl1stico e o tu2o fle7$vel estende+sepor tr1s delas, variando de K, a Y: cm de comprimento. odo o dispositivo precisaser preenc#ido com a soluo que ser1 utilizada no paciente.

    Esses cateteres so utilizados, geralmente, para terapia de curta durao4menor que => #oras5, como terapia de dose !nica, administrao de medicamento

    (< em 2olus ou para coleta de sangue., G?, GH, =:, ==5. Jepois da puno da veia, a agul#a retirada e descartada, dei7ando um cateter fle7$vel no vaso.

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    igura ! Cateter agulhado e cateter so,re agulha

    Cateteres de lin*a m1dia(ndicados para t!rap#a" -! t!.po #nt!r.!-#9r#o, mais de duas semanas.

    em, apro7imadamente, de GH a =: cm. -o constru$dos de uma camada interna depoliuretano e uma camada e7terna do %quavene. 6 feito de #idrogel elastomrico,uma vez dentro da veia, torna+se #idratado, ou se3a, aumenta o cali2re, resultandoem um m$nimo de trauma para a veia. %p's a insero, ele se torna : vezes maismacio, permitindo o aumento do cali2re em duas vezes.

    Esse cateter deve ser colocado na lin#a mdia da regioantecu2ital na regio 2as$lica, cef1lica ou mediana do cotovelo,avanando para grandes veias na regio superior do 2rao, paramaior #emodiluio. % veia 2as$lica a preferida, pois possui maiordimetro e percurso em lin#a reta at a face interna do 2rao.

    Ma"' &u#-a-o F#;u! at!ntoHO Cateter de lin#a mdia nodeve ser usado para administrar quimioterapia, solu)es com um p&a2ai7o de ou acima de 9 + de solu)es com uma osmolalidademaior que :: mOsmLlitro, infus)es r1pidas de grande volume ouin3e)es em 2olus de alta presso.

    % .!-#-a -o 7rao -o pa!nt!deve ser tomada do local deinsero plane3ada, cerca de um cent$metro a2ai7o da a7ila dopaciente, para determinar que e7tenso do cateter ser1 inserida eque e7tenso ser1 dei7ada no e7terior.

    -endo assim, a !"&o+a -o t#po -! &at!t!rcom um !nico ouv1rios l!mens dever1 ser feita de acordo com a necessidade eLougravidade do paciente, quantidade de medica)es e suportenutricional.

    Rem2ramos que cada l!men aumenta a manipulao de G a =:vezes por dia, aumentando o risco de infeco da corrente sangu$neaassociada ao cateter.Cateter Duplo-l$men FCD9G

    6 uma estrutura de material sinttico usado para acesso venoso.Possui dois ramos, um vermel#o e outro azul, cada um com umafuno espec$fica. E7istem v1rias formas e taman#os e so usadospara #emodi1lise por um curto per$odo. Podem ser implantados em

    veias consideradas centrais 3ugular interna 4no pescoo5 e prolonga+

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    se at a veia cava, que fica na entrada do coraoB femoral 4regio daviril#a5B su2cl1via 4em2ai7o ou acima da clav$cula5.

    igura & " Cateter de duplo /'*en

    Cateteres intravenosos centrais

    m material usualmente radiopaco ou uma listra adicionadapara assegurar a visi2ilidade radiogr1fica. Ieralmente utilizados paraterapia de longa durao, maior conforto ao paciente e diminuio deriscos associados com terapias m!ltiplas.

    At!noHOs cateteres percutneos e venosos centrais tunelizados localizadosem n$vel central, devem ser inseridos por profissionais mdicos.

    Ca2e ao enfermeiro os cuidados de curativo, assepsia e funcionalidade docateter, o2servando sempre poss$veis sinais de infeco. A1 os cateteres centrais deinsero perifrica podem ser inseridos por enfermeiros com curso de capacitaopor sociedades de especialistas.

    Cateteres tuneli7ados

    *eitos de silicone, possuem de : a ?: cm de comprimento el!men com dimetro interno de == a GK gauge. % espessura dasparedes de silicone varia de acordo com o fa2ricante. Eles podem serde l!men !nico, duplo ou triplo. -o implantados cirurgicamente4cateter de &icQman, Nroviac, Iros#ong ou /uinton5 com um t!nelsu2cutneo e um [cuff de dracon\ pr'7imo ao s$tio dee7teriorizao, que ini2e a migrao de micro+organismos e estimulaa aderncia ao tecido su23acente, selando o t!nel. (ndicado parapacientes que necessitam de acesso vascular prolongado4quimioterapia, infuso domiciliar ou #emodi1lise5.Cateter um(ilical venoso e arterial

    Ieralmente de n. =,, n. Y., n. .:, em poliuretano, come7tremidade a2erta, com orif$cios laterais, lin#a radiopaca, graduadade G em G cm com Y: cm de comprimento. 6 comum a utilizao deartrias um2ilicais e veia um2ilical em recm+nascidos. -o vasosrazoavelmente cali2rosos e de f1cil acesso. %s artrias um2ilicais soutilizadas, principalmente para monitorar os gases sangu$neosarteriais. % veia um2ilical cateterizada para infus)es de l$quidos emedicamentos. O tra3eto ideal do cateter a veia um2ilical, o ductovenoso de %ranzio e a veia cava inferior. % localizao da

    e7tremidade do cateter na aorta deve ser na altura da vrte2ralom2ar + R= 4 G, cm acima da 2ifurcao da aorta5 ou na altura do

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    diafragma, para proteger a emergncia das artrias renais emesentricas.

    igura 0 " Cateter u*,ilical venoso e arterial.

    Cateter venoso totalmente implantado FPort*-a-cat*G

    -o dispositivos desenvolvidos pela engen#aria gentica, de2orrac#a siliconizada, cu3a e7tremidade distal se acopla a umacmera puncion1vel, que deve permanecer so2 a pele em2utida emuma lo3a no tecido su2cutneo da regio tor1cica. O acesso feitoatravs de puno da pele so2re a cmera puncion1vel oureservat'rio, constitu$do, em geral de ao ino7id1vel 4menosindicado5, titnio ou pl1stico e 2orrac#a de silicone puncion1vel emsua parte superior. %lm disso, a agul#a utilizada para a puno deveser do tipo &u2er, que apresenta o 2isel lateralizado e no em suae7tremidade distal, ocasionando menor traumatismo 0 mem2rana desilicone, permitindo assim, um n!mero maior de pun)es.

    igura 1 " Cateter venoso total*ente i*plantado

    Cateter venoso central no tuneli7ado

    Cateter inserido percutaneamente em veias centrais 43ugularesinternas, femorais ou su2cl1vias5. 6 o tipo mais utilizado,especialmente em pacientes de unidades cr$ticas. Pode ser de um,

    dois ou mais l!mens. % sua insero requer mdico treinado,paramentao completa, anestesia local e radiografia ap's para

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    c#ecagem de posicionamento. 8o #1 necessidade de centrocir!rgico. Por no serem tunelizados, necessitam permanentementede um ponto de fi7ao para prevenir sa$da acidental.Cateter central de inser,o peri1rica FCC0PG

    Cateter inserido por veia perifrica 4geralmente cef1lica ou a

    2as$lica5 at a veia cava superior. Os CC(Ps so cateteres de longapermanncia, fa2ricados de silicone ou poliuretano. tilizam+setcnicas de imagem como o ultrassom ou a fluoroscopia para guiarsua colocao.

    6 considerado um dispositivo de acesso vascular seguro, porpermitir a administrao de fluidos e medicamentos que no podemser infundidos em veias perifricas diretamente na circulaocentral %sindica)es para o seu uso incluem terapias de duraoprolongada 4acima de uma semana5B infuso de medicamentosvesicantes, irritantes, vasoativos, de solu)es #iperosmolares ou com

    P# no fisiol'gico, a e7emplo de alguns anti2i'ticos e dequimioter1picos antineopl1sicosB administrao de #emoderivados,medida de presso venosa central e coleta de sangue. em menorcusto devido 0 sua insero perifrica, erradicando complica)espotenciais como pneumot'ra7, #emot'ra7, leso do ple7o 2raquial eem2olia gasosa.

    R!"o+uo 5 RDC n 25trata do regulamento tcnico derequisitos essenciais de segurana e efic1cia de produtos para sa!de.

    NR *(+ trata da segurana e sa!de no tra2al#o em servios desa!de.

    R!"o+uo 5 RDC n *)+ disp)e so2re o registro, rotulagem ereprocessamento de produtos mdicos.R!"o+uo 5 RDC n 1J + disp)e so2re as Noas Pr1ticas de

    *a2ricao de "edicamentos.Caro aluno, conclu$mos essa nidade de Estudo esperando que vocten#a perce2ido a importncia desse con#ecimento, to espec$fico,so2re diferentes cateteres e sua correta utilizao. Ento, prepare+separa o nosso pr'7imo encontro.

    R!$!r0na"%PEC(& %ssociao Paulista de Estudos e Controle de (nfeco

    &ospitalar. In$!&o a""oa-a ao u"o -! &at!t!r!" a"&u+ar!".Y. ed. -o Paulo, =::.

    (8-+N@%-(R. (nfusion 8urses -ociet. D#r!tr#K!" pr9t#&a" parat!rap#a #ntra!no"a. -o Paulo "arQeting -olutions, =::H.

    N@%-(R. (8-(O 8%C(O8%R JE Cb8CE@. 4(8C%5 A/!" -!!n$!r.a3!. para o&ontro+! -o &8n&!r: u.a propo"ta -!#nt!3rao "!r#o Y. ed. @evisada atualizada, ampliada. @io deAaneiro (8C%, =::H.

    C@(-(8%, %.B E(FE(@%, E.R.P.B -(R

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    M#na"niversidade Aos do @os1rio

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    Disciplina: Terapia intravenosa: prticas de enermagem para uma assistncia de ualidade - S!"

    ##N$cleo Temtico / #&nidade de Estudo /

    Estratgias para o controle de infec#es na Terapia Intravenosa

    e lavagem do cateter flushing

    OBJETIVOS

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    fatores relacionados ao #ospedeiro 4doenas crnicas, imunocomprometimento,dentre outras5.

    8esse entendimento, os cateteres venosos centrais 4C

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    recon#ecida como risco de infeco, associada 0 densidade da flora da pele, da$ apreocupao e a vigilncia do local de insero.

    *ique atento, pois vamos con#ecer um pouco mais so2re essas complica)esno pr'7imo n!cleo tem1tico.

    Portanto, avaliar periodicamente a competncia e a adeso 0s diretrizes, portodos os profissionais que inserem e manuseiam cateteres, fundamental para

    uma assistncia de qualidade.

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    infecciosas e no infecciosas, prevendo a durao da terapia. -u2stituir, to logoposs$vel, os cateteres inseridos em mem2ros inferiores, remover o cateter quandodesnecess1rio. %s evidncias na literatura indicam a via su2cl1via como o mel#ors$tio de insero do cateter venoso central na populao adulta. Porm, a pr1tica dealguns servios indica o uso da veia 3ugular ou veia femoral, em2ora oferea maiorrisco de infeco.

    Em2ora ainda no e7istam estudos que comprovem a associao entre on!mero de l!mens do cateter com o aumento da ta7a de infeco, vale ressaltarque cada l!men aumenta a manipulao em G a =: vezes por dia. Portanto, aescol#a do tipo de cateter com um ou mais l!mens deve ser feita com cautela,avaliando+se a necessidade e a gravidade do paciente.

    Jevemos estar atentos na utilizao de cateter de lin#a mdia ou catetercentral de insero perifrica 4CC(P5 se a durao da terapia endovenosa e7cederseis dias, preferindo a insero em mem2ros superiores. /uanto 0 assepsia do s$tiode insero dos cateteres perifricos, no se deve aplicar anti2i'ticos ouantisspticos t'picos.

    @ecomenda+se a utilizao de rod$zio do local de puno a cada 9? #oras, nom17imo. Porm, se no for poss$vel a realizao desse rod$zio no prazo

    esta2elecido, deve+se manter uma r$gida vigilncia do local de puno, e ocorrendoqualquer sinal de infeco ou fle2ite 4dor, calor e #iperemia5 recomenda+se aretirada imediata do cateter.

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    procedimentos de terapia intravenosa, seguindo o protocolo de cada instituio edevem estar de acordo com a CC(& para que sua assistncia ten#a um alto $ndicede qualidade.

    O &urat#o !"t%r#+ -! 3aK! ou $#+.! tran"par!nt!"!.#p!r.!9!+deve ser mantido para a proteo dos dispositivos vasculares e

    no vasculares. Os curativos de cateteres centrais e perifricos com gaze estril efita adesiva devem ser trocados, pelo menos a cada >H #oras, ou quando seapresentarem su3os ou com umidade.

    % implantao do curativo transparente facilita a dinmica da unidade, 31 quea troca ocorre em per$odo mais longo, alm disso minimiza a manipulao dodispositivo, economizando tempo da equipe, uma vez que, permite a visualizao ea inspeo do s$tio de insero. O acesso no deve mais ser tocado ap's aantissepsia, sem a utilizao de luvas estreis ou de procedimentos na realizaodo curativo. O s$tio de insero deve ser avaliado diariamente e suas condi)esregistradas. Para cateteres centrais, o tempo de su2stituio do filme transparentedeve ser de at sete dias, considerando as recomenda)es do fa2ricante, ascondi)es cl$nicas do paciente, o tipo de material do curativo, e condi)es

    am2ientais.O uso de curativo impregnado com clore7idina, na forma de espon3a oucurativo transparente, vem sendo usado a fim de impedir a migrao de micro+organismos da pele pericateter para a parede e7terna do vaso.

    8o se deve utilizar compostos a 2ase de 2enzina, acetona, 1lcool, ter naremoo de curativos. 8a retirada de fitas adesivas e filmes transparentes,sustentar a pele, segurando+a, preservando a sua integridade.

    1)Ut#+#Kar pr!&auo -! 7arr!#ra .9#.a4tcnica assptica rigorosa5com m1scara, avental estril, luvas estreis, campo grande fenestrado estril parainsero de C

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    sistema de dispositivo, pois a potncia e a integridade do cateter e7igem tcnicas eprotocolos apropriados. O volume m$nimo da soluo para flushingdever1 ser aomenos duas vezes o volume do cateter 4pri*ing5.

    O taman#o da seringa usada para flushingdever1 estar de acordo com asrecomenda)es do fa2ricante para a preveno de danos ao cateter. %s seringascom menos de G: ml podem facilmente gerar presso capaz de romper o acesso.

    Caso encontre resistncia na infuso ou ausncia de reflu7o de sangue quandoaspirado, o enfermeiro dever1 priorizar os passos para a resoluo dapermea2ilidade do acesso.

    %ntes de administrar medicamentos e solu)es preciso aspirar o cateter, afim de confirmar o retorno do sangue para segurana da permea2ilidade do acesso.O deslocamento do fluido positivo no l!men do cateter dever1 ser mantido paraprevenir retorno do sangue no cateter.

    @essaltamos que 31 e7istem seringas preenc#idas com soluo salina ou de#eparina que e7ercem a presso ideal dentro do cateter, por causa do seudimetro+padro.Espero que voc, profissional de enfermagem, recon#ea nas estratgias paracontrole de infeco em terapia intravenosa, a2ordadas nessa nidade de Estudo, a

    possi2ilidade da reduo de complica)es nesses procedimentos e um avano nocuidado para uma assistncia de qualidade. "as, para isso conto com voc]

    R!$!r0na"%PEC(&. %ssociao Paulista de Estudos e Controle de (nfeco

    &ospitalar. In$!&o a""oa-a ao u"o -! &at!t!r!" a"&u+ar!". Y ed. -oPaulo, =::.

    N@%-(R. "inistrio da -a!de. %8

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    Os materiais mdico+cir!rgicos #ospitalares so denominados produtosmdicos e regulamentados pela legislao espec$fica da %gncia 8acional deM,@esoluo @JC n. =9, de GK de %2ril de =::K, para a produo de solu)esparenterais de grande volume em sistema a2erto.

    Rem2ramos que os !;u#pa.!nto" !+!trn#&o" para a infuso, alm doregistro no "inistrio da -a!de, devero seguir 0s normas da %ssociao Nrasileira

    de 8ormas cnicas 4%N85.

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    O treinamento de todos os profissionais de sa!de em relao ao uso emanuseio do material e equipamentos deve ser realizado com frequncia.:>GLG99H como requisito paraconfeco, componentes, esterilidade, caracter$sticas f$sicas, qu$micas e 2iol'gicas.

    Os equipos de macro ou microgotas confeccionados de material pl1stico que sedestinam a administrao, em grande volume, de soros ou soluo #idroeletrol$ticapor via endovenosa possi2ilitam o controle de volume infundido por minuto. %spartes que comp)e esses equipos so, conforme a ilustrao a2ai7o

    6 preciso ter con#ecimento de que e7istem v1rias op)es de equipos, usadoscom recursos diferentes e de diversas marcas. O desempen#o do equipo para2om2a de infuso, depende, principalmente, do mecanismo de ao desteequipamento. 8a e7ecuo de uma infuso endovenosa numa velocidade entre G eY: mlL#ora, por e7emplo, o enfermeiro decide primeiramente so2re a

    administrao, se gravitacional ou por 2om2a de infuso.Portanto, fique atento a esses toques profissionais.

    A1 o !;u#po 3ra-ua-o, tipo 2ureta, apresenta tu2o e7tensor pro7imal,transparente e fle7$vel, com adaptador perfurante para cone7o em frasco ou 2olsa.% cmara graduada apresenta corpo r$gido, graduada em mililitroLml, com filtro depart$culas areas e in3etor autossel1vel, e livre de l1te7.

    Os equipos graduados so utilizados, geralmente, na assistncia prestada parapacientes com restrio #$drica, crianas e, principalmente, em n!onato+o3#a'poisproporcionam

    "aior confia2ilidade entre o volume nominal e o volume real de infuso,quando comparada a dos frascos de soro + preciso da graduao da 2ureta

    superior a dos frascos de soluo comunsB *avorece a infuso de volumes pequenosB

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    Possi2ilita a realizao de infus)es intermitentesB Rimita a infuso de volumes especificados em prescrio mdica, diminuindo

    os riscos de so2reinfuso ou su2infuso.

    igura & E4uipo graduado

    Os !;u#po" para !.o&o.pon!nt!" ! !.o-!r#a-o"devem conter filtroespec$fico com poros de GK: a =?: micras, a fim de reter co1gulos. 6 proi2ida apresena de in3etor lateral no tu2o e7tensor, com presena de filtro na tampa

    protetora da poro distal do equipo, para eliminao do ar durante opreenc#imento do tu2o e7tensor, mantendo o sistema fec#ado.Sai*a Mais

    4cesse a Reso&%.o - RDC n35 678 (e 9: (e (e2e!*ro (e ;

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    permite uma presso positiva durante a in3eo, prevenindo o reflu7o de sangue nol!men do cateter.

    Os$#+tro"so indicados para infuso de solu)es no lip$dicas que necessitamde filtrao. Os filtros devem ter uma mem2rana com poros de :,=: micras, comcapacidade de reter 2actrias.

    %sta+a"devem ser confeccionadas com material no poroso, que permitam

    #igienizao ou seu uso !nico. -o recomendadas para au7iliar na esta2ilizao decateteres inseridos no dorso da mo e na articulao. -eu taman#o deve serproporcional 0 regio esta2ilizada e deve garantir a posio anatmica do local emque foi inserido o cateter.

    O enfermeiro deve avaliar e monitorar a 1rea de aplicao da tala em relao0 esta2ilizao do cateter, ao conforto do paciente e 0 perfuso perifrica. Elasdevem ser fi7adas com fita adesiva #ipoalrgica e a sua troca deve ser institu$da deacordo com o protocolo da instituio.

    Para a armazenagem de materiais, deve+se garantir a &on"!raoea #nt!3r#-a-!dos produtos selecionados e adquiridosB o2servar condi)es de#igiene, luminosidade, temperatura e umidade adequada. Os produtos devem estardispostos de forma a garantir sua inviola2ilidade, suas caracter$sticas f$sico+

    qu$micas e seu prazo de validade.Os equipamentos eletrnicos para infuso + 7o.7a"#n$u"ora"+ devem serutilizados para controlar a velocidade do flu7o de administrao da terapiaprescrita. Ieralmente so indicadas para administrao de grandes volumes e deterapia comple7a em situa)es de alta preciso infus)es arteriais, administraode f1rmacos vasoativos, nutrio parenteral, gerenciamento de dor e infusodomiciliar.

    Os equipamentos eletrnicos para infuso devem ser utilizados de acordo coma idade, condio do paciente, terapia prescrita, tipo de acesso vascular e tipo deequipo.

    O fa2ricante deve ser respons1vel pelo treinamento dos profissionais queutilizam seu equipamento, o2edecendo a normatizao da %N8 contida na 8N@

    (EC ?:?:G+=+=> 4G9995.Portanto, a equipe de sa!de deve seguir as normas do fa2ricante para a sua

    utilizao, limpeza e desinfeco e manuteno preventiva e corretiva. Essesequipamentos possuem, geralmente, sistema de alarmes aud$veis, sistema paraerros de dose e proteo contra flu7o livre, indicador de 2ateria, c1lculo dedosagem de f1rmacos, n$vel de presso de ocluso a3ust1vel, indicador de acur1ciade rece2imento de terapia programada e mecanismo de proteo da programao.Jevem gerar flu7o so2 presso positiva.

    Os equipamentos de infuso eletrnica funcionam com corrente eltrica oucom 2ateria interna. /uando no utilizadas, devem ser mantidas em stand ,ycomca2o de fora ligado na tomada.

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    I%R(8JO, C. et al. T%&n#&a" 79"#&a" -! !n$!r.a3!.. Nase EditorialCuriti2a, =:G:.

    (8-+N@%-(R. (nfusion 8urses -ociet Nrasil. D#r!tr#K!" pr9t#&a" parat!rap#a #ntra!no"a. -o Paulo "arQeting -olutions, =::H.

    P&(RR(P-, J. R. Manua+ -! T!rap#a Intra!no"a. Porto %legre %rtmed,=::G.

    -"ERVE@, -. C. et al. Trata-o -! !n$!r.a3!. .%-#&o r

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    responsa2ilidade de sua o2servao ca2e ao enfermeiro. Portanto, este3a atento aesse procedimento e manten#a seus con#ecimentos atualizados.

    Rem2ramos que o C'digo de 6tica dos profissionais de enfermagem traz emseu Cap$tulo (, %rt. G>, que todo enfermeiro deve manter+se atualizado, ampliandoseus con#ecimentos tcnicos e culturais, em 2enef$cio da clientela, coletividade e dodesenvolvimento da profisso.

    8o entanto, no Cap$tulo (, %rt. Y:, pro$2e a administrao de medicamentosem certificar+se da natureza das drogas que o comp)em e da e7istncia de riscospara o cliente. (mportante, noD

    8a administrao intravenosa no ocorre a2soro, apenas distri2uio daconcentrao m17ima eficaz do medicamento. Essa administrao torna+se !til nasemergncias 4situa)es mdicas em que se requer r1pida ao das drogas5permitindo o a3uste posterior da posologia.

    8esse conte7to, a via intravenosa merece muita ateno porque atravs delase d1 a introduo de f1rmacos diretamente na corrente sangu$nea, para o2tenomais r1pida de seus efeitos em relao a outras vias de administrao. -a2emosque a maioria dos pacientes internados faz uso de terapia intravenosa e suaindicao ocorre quando #1 necessidade de infuso de grandes volumes ou de

    f1rmacos que seriam irritantes por outras viasB o2teno de efeito imediatoBadministrao de l$quidos e medicamentos de forma cont$nuaB ou como via deve$culo para medicamentos que necessitam de diluio.

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    Caro colega, reflita comigo.

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    Rem2ramos que ao".o+ar#-a-! representa a concentrao do soluto em umdeterminado volume de soluo e que as solu)es endovenosas so constitu$das de1gua 4solvente5 e de part$culas dissolvidas 4soluto5.

    % r!&on"t#tu#o a adio de um solvente ao p' ou liofilizado de modo ao2ter o medicamento in3et1vel. Em regra, o solvente utilizado para a diluio ocloreto de s'dio isotnico, e7ceto em situa)es que o fa2ricante recomende outrossolventes.: a H:;5. Essencialmente todas as rea)es meta2'licas doorganismo requerem a 1gua. % 1gua no corpo est1 distri2u$da principalmente emdois compartimentos+,;u#-o #ntra&!+u+ar ! +,;u#-o !tra&!+u+ar.

    O +,;u#-o !tra&!+u+ar dividido ainda em l$quido plasm1tico4poro fluidado sangue5 e l$quido intersticial 4fluido no entorno das clulas5. Outros doismenores su2grupos incluem o l$quido linf1tico e o l$quido transcelular. O l$quidotranscelular inclui o flu$do cre2ro+espin#al 4dentro do -8C5, fluidointraocular4dentro dos ol#os5, l$quido sinovial 4dentro das 2olsas sinoviais5, l$quido

    pericardial 4na cavidade peric1rdica5, flu$do pleural 4na cavidade pleural5, l$quidoperitoneal 4na cavidade a2dominal5.

    O adulto necessita de =.::: mlLdia de 1gua. % quantidade mdia de perdasinsens$veis, em => #oras, de :: a G.::: ml. % 1gua o solvente universal quea3uda a regular a temperatura corporal, participa nas rea)es de #idr'lise, lu2rifica'rgos, prov as clulas de turgidez e cola2ora na manuteno da #omeostasecorporal. % 1gua esterilizada para a diluio de um medicamento in3et1vel uml$quido l$mpido, incolor, inodoro, ins$pido e isento de pirognios.

    Os !+!tr=+#to"atuam na manuteno do equil$2rio qu$mico c1lcio 4Ca5,Cloro 4CR+5, *'sforo 4P5, "agnsio 4"g5, Pot1ssio 4_5, -'dio 48a5. %sconcentra)es de eletr'litos so e7pressas por miliequivalentes por litro 4mEqLl5 eem miligramas por decilitro 4mgLdl5.

    O "an3u!apresenta osmolaridade de =H: a =9 miliosmol por litro4mOsmlLR5. O p& normal do sangue K,Y a K,>. %lguns f1rmacos podem servesicantes e irritantes. Por e7emplo JipironaL@anitidina a sua administrao deveser lenta para minimizar o desconforto.

    Entre as solu)es intravenosas mais utilizadas temos as "o+u/!" #"otn#&a",ou se3a, a osmolaridade pr'7ima a do soro e e7pandem o compartimentointravascular. Por e7emplo @inger Ractato 4=K mOsmLl5, soro fisiol'gico 4Y:HmOsmLl5, Ilicose a ; 4=?: mOsmLl5.

    %s "o+u/!" #potn#&a"apresentam a osmolaridade menor que a do soro,desviam l$quido para fora do compartimento intravascular e #idratam as clulas eos compartimentos intersticiais. Por e7emplo cloreto de s'dio a :,>; 4G>mOsmLl5B cloreto de s'dio a :,YY; 4G:Y mOsmLl5.

    %s "o+u/!" #p!rtn#&a" possuem a osmolaridade maior que a do soro,atraem l$quido das clulas e dos compartimentos intersticiais para o compartimentointravascular. Por e7emplo glicose a G:; 4: mOsmLl5, glicose a :; 4=.=mOsmLl5.

    /uando se realiza uma mistura intravenosa, alteram+se de forma significativaas caracter$sticas dos f1rmacos. % esta2ilidade a capacidade que o medicamentotem de manter, dentro dos limites especificados pelo fa2ricante, por todo o per$odode estocagem e uso, as mesmas propriedades e caracter$sticas que no momento desua fa2ricao.

    Entre essas poss$veis modifica)es, torna+se importante con#ecer natureza e concentrao dos medicamentos, composio e p& do solvente, perfis de p& e velocidade de degradao, natureza do recipiente e da soluo,

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    temperatura, luz natural e outras radia)es.% concentrao de um medicamento numa soluo vai condicionar a um tipo

    de gradao #idr'lise, o7idao e fot'lise 4ou fotodegradao, que uma reaocatalisada pela luz5 e 2em como a velocidade de uma reao. Por e7emplo, aesta2ilidade de um anti2i'tico, varia com a concentrao final ap's a diluio, quepode ser em Ilicose a ; ou -* :,9;.

    Entre os $9r.a&o" .a#" "!n",!#" +uK, temos %nfotericina N, *urosemida,

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    O con3unto de agul#a e seringa que acessar o frasco multidose deve serutilizado uma !nica vez e descartado ap's o uso em recipiente adequado.

    Sai*a Mais4mplie seus con*ecimentos so(re rea,3es adversas a medicamentos e so(re

    os:

    Proto$o&os (e preparo e a(!inistra.o (e !e(i$a!entos/setor p%&soterapia e +ospita& (ia8 e= Rea4es a(versas a !e(i$a!entos3

    %mpliar seu con#ecimento importante] Por isso, destacamos algumas

    defini)es, clique aqui.

    Caro colega, nessa nidade de Estudo, procuramos esclarec+lo so2re a naturezados medicamentos utilizados em (, c#amar sua ateno para a preveno de errose so2re a segurana do paciente. Espero ter conseguido alert1+lo so2re essescuidados.

    R!$!r0na"N@%-(R. %gncia 8acional de Y+HG. =:G:.

    Jicion1rio de %dministrao de "edicamentos na Enfermagem. =::>. @io deAaneiro. EPN.

    _%V8I, N. I. Far.a&o+o3#a 9"#&a ! C+,n#&a. 9 ed. @io de AaneiroIuana2ara _oogan. =::.

    "(%--O %. (. et al. O processo de preparo e administrao de medicamentosidentificao de pro2lemas para propor mel#orias e prevenir erros de erros demedicao. R! Lat#no5a. En$!r.a3!., v. G>, n.M Y, p+Y>+Y?Y. =::?.

    SILVA' A E C et al.Pro7+!.a" na &o.un#&ao: u.a po"",!+

    &au"a -! !rro" -! .!-#&ao A&ta Pau+ En$!r.a3!.' ()' n *' p (J(5(J ())J

    Curso: Cursos do Programa Profcincia Nvel Superior - EDisciplina: Terapia intravenosa: prticas de enermagem para uma assistncia de ualidade - S

    !"

    ##N$cleo Temtico " #&nidade de Estudo /

    ( pr*tica de cuidados em TI: remo!o de cateteres,acondicionamento de resduos e complica#es

    http://www.huwc.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/1238006517_50_0.pdfhttp://www.huwc.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/1238006517_50_0.pdfhttp://www.farmacia.ufmg.br/cespmed/text4.htmhttp://www.jornadaead.com.br/aulasTEMP/DISC_263/NT_622/UE_2379/tiv_cofen_nt3ue1_link001.htmlhttp://www.saude.mt.gov.br/portal/controle-infeccoes/documento/apresentacao/Arquivos%20a%20anexar/Indicadores_Nacionais_de_IRAS_Set_2010_ANVISA.pdfhttp://www.saude.mt.gov.br/portal/controle-infeccoes/documento/apresentacao/Arquivos%20a%20anexar/Indicadores_Nacionais_de_IRAS_Set_2010_ANVISA.pdfhttp://www.saude.mt.gov.br/portal/controle-infeccoes/documento/apresentacao/Arquivos%20a%20anexar/Indicadores_Nacionais_de_IRAS_Set_2010_ANVISA.pdfhttp://www.huwc.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/1238006517_50_0.pdfhttp://www.huwc.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/1238006517_50_0.pdfhttp://www.huwc.ufc.br/arquivos/biblioteca_cientifica/1238006517_50_0.pdfhttp://www.farmacia.ufmg.br/cespmed/text4.htmhttp://www.jornadaead.com.br/aulasTEMP/DISC_263/NT_622/UE_2379/tiv_cofen_nt3ue1_link001.htmlhttp://www.saude.mt.gov.br/portal/controle-infeccoes/documento/apresentacao/Arquivos%20a%20anexar/Indicadores_Nacionais_de_IRAS_Set_2010_ANVISA.pdfhttp://www.saude.mt.gov.br/portal/controle-infeccoes/documento/apresentacao/Arquivos%20a%20anexar/Indicadores_Nacionais_de_IRAS_Set_2010_ANVISA.pdfhttp://www.saude.mt.gov.br/portal/controle-infeccoes/documento/apresentacao/Arquivos%20a%20anexar/Indicadores_Nacionais_de_IRAS_Set_2010_ANVISA.pdf
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    OBJETIVOS Descrever as prticas de cuidados na Terapia 0ntravenosa para a remo,o de

    cateteres no acondicionamento de resduos e suas complica,3es.Caro aluno, nesta nidade, voc vai con#ecer um pouco mais so2re a retirada decateteres intravenosos, as complica)es da terapia intravenosa e oacondicionamento de res$duos.

    8esse sentido, voc enfermeiro, deve estar atento para as complica)es potenciaisna retirada dos cateteres dando in$cio a uma avaliao o23etiva, com monitorizaona realizao das interven)es que asseguraro qualidade do cuidado.

    Je acordo com as recomenda)es da %gncia 8acional de -a!de 4%8-, =:G:5,

    fica esta2elecido que o &at!t!r p!r#$%r#&oinstalado em situao de emergnciacom comprometimento da tcnica assptica deve ser trocado to logo se3a poss$vel.8a suspeita de contaminao, complica)es, mau funcionamento ou

    descontinuidade da terapia o cateter perifrico deve ser retirado. 6 recomendada atroca nos seguintes prazos K= #oras quando confeccionado com teflon e 9? #orasquando confeccionado com poliuretano.

    8as situa)es em que o acesso perifrico limitado, a deciso de manter ocateter alm das K= ou 9? #oras depende da avaliao do cateter, da integridade dapele, da durao e do tipo de terapia prescrita e deve ser documentado nosregistros do paciente. 8o caso de pacientes neonatais e pedi1tricos, o acesso nodeve ser trocado rotineiramente, devendo permanecer at que se complete aterapia intravenosa, a menos que indicado clinicamente 4fle2ite ou infiltrao5.

    Para cateter &!ntra+ -! &urta p!r.an0na' devemos levar em consideraoque cateteres inseridos em situao de emergncia e sem a utilizao de 2arreiram17ima devem ser trocados para outro s$tio assim que poss$vel, no ultrapassando>H #oras. 8o devemos realizar troca pr+programada de dispositivo, ou se3a, nodevemos su2stitu$+lo e7clusivamente em virtude de tempo de sua permanncia. %princ$pio, a troca por fio guia, deve ser realizada em complica)es no infecciosas4ruptura e o2struo5.

    Convm sa2er que a retirada dos &at!t!r!" "!.#5#.p+anta-o"' tota+.!nt!#.p+anta-o" ou tun!+#Ka-o" um procedimento cir!rgico, sendo o profissionalmdico #a2ilitado para o procedimento de sua remoo. %p's a remoo do cateter,o curativo dever1 ser trocado e o s$tio de insero o2servado cada => #oras at aepitelizao do local.

    Em caso de suspeita de infeco na corrente sangu$nea, a ponta do cateterdever1 ser enviada para cultura, de acordo com as normas da CC(&. %lm disso, o"&at!t!r!" nun&a -!!. "!r r!&o+o&a-o".

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    8a sua retirada, deve+se aplicar uma presso digital at a #emostasia erealizar um curativo oclusivo com adesivo. %lm disso, registrar o aspecto do localda insero, a tolerncia do paciente ao procedimento e a integridade do cateter.

    Com r!+ao ao &at!t!r &!ntra+ -! #n"!ro p!r#$%r#&a CCIPB, oenfermeiro #a2ilitado deve monitorar o s$tio de acesso, 31 que ele pode ser utilizadoat o trmino da terapia. % retirada do CC(P ser1 determinada pelas condi)es do

    paciente, diagn'stico, tipo e durao da terapia administrada, presena de infecoe mau posicionamento do cateter.

    Rem2rando que a confirmao anatmica radiogr1fica deve ser o2tida,documentada a fim de confirmar a localizao da ponta cateter. Caso ten#aresistncia na retirada do cateter, o mdico e a equipe de ( devero sernotificados. O @aio+F dever1 ser solicitado a fim de eliminar a presena de n's edo2ra na parte interna do cateter.

    O CC(P deve ser retirado com trao firme e constante, porm de maneiradelicada, evitando qualquer presso no local de sa$da ou ao longo do tra3eto daveia. % presso pode aumentar a possi2ilidade de em2olia ou fazer com que ocateter encoste+se 0 parede da veia, aumentando a intensidade do espasmo.%gora que verificamos os principais t'picos da retirada dos cateteres, veremos asposs$veis complica)es da terapia intravenosa.

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    aplicar compressas mornas ou frias, conforme agente espec$ficoe7travasadoB

    evitar a insero de cateteres pr'7imos 0s articula)es, em 1reas dem!ltiplas pun)es e com pro2lemas vasculares locaisB

    verificar a permea2ilidade da administrao de f1rmacos e solu)es.Jependendo do protocolo institucional poss$vel fotografar a 1rea suspeita de

    e7travasamento. 8o se esquea de documentar sempre data, #ora, tipo etaman#o do cateter, local de insero, n!mero de pun)es, f1rmaco administrado,sinais e sintomas na sua evoluo. E registrar no livro de ocorrncia do planto ascondi)es da terapia intravenosa.'s antdotos de leso para eKtravasamento classifcam-se em uatrocategorias:

    os que alteram o p& localB os que alteram a ligao de J8%B os que se neutralizam quimicamenteB os que diluem drogas e7travasadas.%lguns f1rmacos como cefalotina, eritromicina, o7acilina, penicilina, cloreto de

    pot1ssio, vancomicina, solu)es #ipertnicas de glicose, alcaloides de

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    Podem decorrer, tam2m, de medicamentos dilu$dos de modo inadequado ou damistura de medicamentos incompat$veis, infuso muito r1pida e presena depequenas part$culas na soluo.

    % $+!7#t! 7a&t!r#ana a inflamao da parede interna da veia associada 0infeco por micro+organismos. Os fatores que contri2uem para o seudesenvolvimento incluem tcnica assptica inadequada durante a insero ou

    manuteno do cateter, fal#a na deteco de que2ras na integridade do dispositivo,fi7ao ineficaz do cateter e fal#a na avaliao do local de insero.

    /uanto aos &u#-a-o" -! !n$!r.a3!.'deve+se avaliar o local, retirar ocateter, elevar o mem2ro afetado 4=> a >H #oras5, aplicar calor local, por meio deuma compressa morna para promover a vasodilatao e reduzir o edemaB usarcompressas frias na fase inicial para diminuio da dorB usar analgsicos e anti+inflamat'rios prescritosB escol#er dispositivos intravenosos de pequeno cali2re,fle7$veis, com alta resistncia a do2ras, integridade estrutural, de f1cil insero,2ai7a trom2ogenicidade e aderncia 2acteriana, 2ioesta2ilidade, inrcia a interaode clulas e tecidos e irritao mecnica, e7ceto em situa)es de urgncias.

    Outro destaque significativo a aplicao da E"&a+a -! C+a""#$#&ao -!F+!7#t! a cada ? #oras, assim como, esta2elecer como indicador de qualidade afrequncia aceit1vel de fle2ite em ; ou menos em qualquer populao.

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    % formao do !.ato.a1 comumente relacionada 0 tcnica depuno, pode estar associada, tam2m, 0 transfi7ao da veiadurante tentativa de puno sem sucessoB a retirada do cateter ouagul#a sem que se3a realizada a presso so2 o localB ou o uso degarrote apertado. Pode+se visualizar uma descolorao da pele ao

    redor da puno e o edema local, alm do desconforto do paciente.Com relao aos &u#-a-o" n!&!""9r#o"no procedimento aplicar presso

    direta, ou se3a, realizar #emostasia durante = a minutos com gaze estril so2re olocal da retirada do cateter ou agul#a. "anter a e7tremidade elevada 4em n$velmais alto que a ca2ea5 para mel#orar o retorno venoso.

    m e7emplo disso quando o frasco de soro se esvaziar completamente podeentrar ar no equipo e deste para a corrente sangu$nea. % presso negativa nointerior das veias perifricas menor que nas veias centrais. O paciente poder1apresentar palpitao, dor de ca2ea, fraqueza, dispneia, cianose, taquipneia,c#iados respirat'rios, tosse, edema pulmonar, confuso mental, ansiedade, dentreoutros.

    /uanto 0s complica)es sistmicas temos as infec)es relacionadas ao estadonutricional do paciente, idade, doenas de 2ase, interna)es prolongadas, entreoutras, e as associadas ao cateter. %ssim como, a em2olia gasosa, associada acateteres centrais.

    Jessa forma, um dos cuidados fec#ar o equipo imediatamente. /uandoperce2er ar na e7tenso, remover o ar pelo in3etor lateral do equipo, trocar assolu)esLfrascos de soro antes da soluo prvia aca2ar, colocar o pacienteem posio trendelen2urg=so2re o lado esquerdo, administraro7ignio, monitorizar sinais vitais e notificar o mdico imediatamente.Aamais dei7e de relatar, por escrito, a avaliao dos resultados dasinterven)es realizadas.

    Pode ocorrer ainda !.7o+#a por &at!t!r, ou se3a, quando que2raLrompe uma

    parte do cateter. Este percorre o sistema vascular, migra para t'ra7, alo3a+se naartria pulmonar ou no ventr$culo direito. O paciente pode apresentar dor repentinano local, cianose, dor precordial taquicardia e #ipotenso. *ique atento]Sai*a Mais

    5ue tal ler o artigo: 4cessos vasculares e inec,o relacionada a cateter6 Esseartigo l*e trar inorma,3es mais especfcas no deiKe de lerLPara !ais (eta&+es a$esse a,%i

    8esse sentido, devem ser realizados alguns cuidados, tais como no aplicarpresso so2re o local, enquanto estiver removendo o cateterB utilizar seringa de G:ml para infuso em 2olusB realizar presso digital acima do local da inseroBaplicar torniquete acima do local de rompimento do cateter. -olicitar @aio 7, paraverificar poss$vel localizao da ponta do cateter.Caro aluno, pensando em todo o processo da terapia intravenosa, no podemosesquecer como os servios de sa!de esto atuando quanto ao gerenciamentocorreto de res$duos que vo desde as etapas de mane3o, segregao,acondicionamento, coleta, armazenamento e7terno, transporte, tratamento edisposio final dos res$duos, visando, assim, a preservao da sa!de dostra2al#adores da sa!de p!2lica, do meio am2iente e seus recursos naturais.

    -a2emos que os res$duos #ospitalares, a partir de G9HK, rece2eram adenominao de @es$duos -'lidos de -ervios de -a!de 4@--5 4%N8, G99Y5.Partindo dessa regulamentao, a %gncia 8acional de .

    http://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/http://void%280%29/http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-507X2007000200015&script=sci_arttexthttp://void%280%29/http://void%280%29/http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-507X2007000200015&script=sci_arttext
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    Portanto, as institui)es de sa!de devem adotar um plano efetivo degerenciamento de @--, contemplando suas caracter$sticas. %tualmente, esto emvigor as resolu)es n. YHL=::do Consel#o 8acional de "eio %m2ienteLConama ea resoluo a @JC n. Y:?L=::> da %nvisa.

    Essas resolu)es dividem os res$duos de servios de sa!de em cinco grupospara a adequada segregao e classificao dos res$duos.

    Grupo A: res$duos com a poss$vel presena de agentes 2iol'gicos que, porsuas caracter$sticas, podem apresentar risco de infeco.

    Grupo :res$duos que contm su2stncias qu$micas que podem apresentarrisco 0 sa!de p!2lica ou ao meio am2iente, dependendo de suascaracter$sticas de inflama2ilidade, corrosividade, reatividade e to7icidade.

    Grupo C:quaisquer materiais resultantes de atividades #umanas queconten#am radionucl$deos em quantidades superiores aos limites de isenoespecificados nas normas da Comisso 8acional de Energia 8uclear C8E"e para os quais a reutilizao impr'pria ou no prevista.

    Grupo D: res$duos que no apresentam risco 2iol'gico, qu$mico ouradiol'gico 0 sa!de ou ao meio am2iente, podendo ser equiparados aosres$duos domiciliares.Grupo E: materiais perfurocortantes ou escarificantes,

    todos os utens$lios de vidro que2rados no la2orat'rio e outros similares.

    (uadro 0 Classifica-+o dos res;duos

    Sai*a MaisPara sa(er mais so(re o correto gerenciamento de resduos acesse o

    site$&i$an(o a,%i3Portanto, sugiro que voc con#ea o plano de gerenciamento de res$duos do

    servio de sa!de da instituio em que atua, e, 2aseado nessas caracter$sticasverifique como sua instituio opera em relao ao assunto.Caro aluno, c#egamos ao fim de mais uma nidade de Estudo.

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    N@%-(R. %gncia 8acional de ())2 Jisp)e so2re o tratamento e a destinao final dos res$duos dosservios de sa!de e d1 outras providncias. Jispon$vel

    em#ttpLLTTT.mma.gov.2rLportL conamaLresLres:LresYH:.#tml. %cesso emG=3ul. =:GG.*E@8%8JE-, %. .B *(R&O, 8. @. (nfeco do acesso vascular. (n *E@8%8JE-

    %, Racerda @% 4Editores5.In$!&o o"p#ta+ar ! "ua" #nt!r$a&!" na 9r!a -a"a

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    Caro aluno, nesta nidade de Estudo, vamos sa2er um pouco mais so2re asdimens)es ticas, legais e 2ioticas relativas a terapia intravenosa.

    -a2emos que a enfermagem possui um papel fundamental na preveno ereduo das complica)es relacionadas 0 terapia intravenosa, 31 que oesta2elecimento efetivo do acesso venoso perifrico uma das interven)es mais

    realizadas na sua pr1tica cl$nica.Essa atri2uio contemplada na nossa legislao de E7erc$cio Profissional emseu art. GGCa2e privativamente ao enfermeiro cuidados de enfermagem de maiorcomple7idade tcnica e que e7igem con#ecimentos de 2ase cient$fica e capacidadede tomar decis)es imediatas.

    8esse entendimento, a erapia (ntravenosa 4(5 um processo que demandacuidados especializados, sendo de responsa2ilidade do enfermeiro esta2elecer oacesso venoso. Para esse cuidado, a %nvisa, por meio da @JC n. >L=::Y, disp)eregulamento tcnico de 2oas pr1ticas da utilizao das solu)es parenterais emservios de sa!de.Sai*a Mais

    Sai(a um pouco mais lendo aReso&%.o COFEN n3 ;6>?;

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    Art (1 5Proteger a pessoa, fam$lia e coletividade contra danos decorrentesde imper$cia, negligncia ou imprudncia por parte de qualquer mem2ro daEquipe de -a!de.

    Jestacam+se os seguintes artigos em relao 0s proi2i)es a nossa atuao.*ique 2astante atento a elas

    Art *) 5%dministrar medicamentos sem con#ecer a ao da droga e sem

    certificar+se da possi2ilidade dos riscos. Art *1 5Prescrever medicamentos e praticar ato cir!rgico, e7ceto nos

    casos previstos na legislao vigente e em situao de emergncia. Art *( 5E7ecutar prescri)es de qualquer natureza, que comprometam a

    segurana da pessoa. Art *2 5@egistrar informa)es parciais e inver$dicas so2re a assistncia

    prestada.Caro aluno, o enfermeiro deve seguir condutas ticas no preparo e administraode medicamentos e garantir a o2servncia dos requisitos 21sicos que garantam aausncia da contaminao micro2iol'gica, f$sica e qu$mica.

    Sai*a Mais5ue tal ler a entrevista so(re a 0ncidncia de processos 1ticos relacionados 8

    prtica de enermagem6

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    ela2orao de protocolo de fi7ao de cateteres para aumentar asegurana e preservar o conforto do paciente, alm de diminuir odesperd$cio.

    -egundo P#illips 4=::G5,para realizar a terapia intravenosa de maneira eficaz o enfermeiro precisa terdom$nio do con#ecimento da anatomia e da fisiologia da pele e do sistema vascular,

    quanto ao calor, frio e estresse. 6 importante, tam2m, tornar+se familiarizado coma espessura e a consistncia da pele de v1rios locais.

    Pensar na qualidade da pr1tica da terapia intravenosa, vai muito alm dasimples escol#a dos recursos materiais necess1rios ou recursos tecnol'gicosdispon$veis, isso implica em todo con#ecimento te'rico, #a2ilidade tcnica aoplane3ar, desenvolver diagn'sticos, esta2elecer indicadores de qualidade e avaliarde forma sistem1tica o cuidado como uma pr1tica segura. %lm disso, o enfermeirodeve desenvolver pesquisas, a fim de 2uscar su2s$dios que possam dar sustentao0s a)es de enfermagem voltadas para esse procedimento.Caro aluno, ao finalizar essa nidade de Estudo, espero que a importncia docon#ecimento das pr1ticas em ( ten#a sido evidenciada. :Yrdc.#tmU. %cesso em GY

    3ul. =:GG.CO*E8 + CO8-ER&O *EJE@%R JE E8*E@"%IE". R!"o+uo COFEN n *11'

    -! )> -! $!!r!#ro -! ())J %prova a @eformulao do C'digo de 6tica dosProfissionais de Enfermagem. Jispon$vel emS#ttpLLsite.portalcofen.gov.2rLnodeL>Y>U. %cesso em GY 3ul. =:GG.

    CO*E8 + CO8-ER&O *EJE@%R JE E8*E@"%IE". L!# n J> -! (2 -!?uno -! 1> @io de Aaneiro, G9H?. Jispon$vel emS#ttpLLTTT.portalcofen.gov.2rLsitenovoLnodeL>G?GU. %cesso em GY 3ul. =:GG.

    CO*E8 + CO8-ER&O @EI(O8%R JE E8*E@"%IE". Par!&!r Cor!n So Pau+oCAT n ))>())&a2ilitao de Enfermeiros para passagem de P(CC porempresas. Jispon$vel em S#ttpLLinter.coren+sp.gov.2rLsitesLdefaultLfilesL::HcursoP(CCporempresa@E. =::.

    http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003/rdc/45_03rdc.htmhttp://site.portalcofen.gov.br/node/4345http://www.portalcofen.gov.br/sitenovo/node/4161http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/008_curso_PICC_por_empresa_REVISADO.pdfhttp://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/008_curso_PICC_por_empresa_REVISADO.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/rlae/v9n2/11515.pdfhttp://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003/rdc/45_03rdc.htmhttp://site.portalcofen.gov.br/node/4345http://www.portalcofen.gov.br/sitenovo/node/4161http://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/008_curso_PICC_por_empresa_REVISADO.pdfhttp://inter.coren-sp.gov.br/sites/default/files/008_curso_PICC_por_empresa_REVISADO.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/rlae/v9n2/11515.pdf
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    6 claro que voc deve con#ecer os grupos de veias mais utilizados em8eonatologia, mas vale a pena relem2rar

    V!#a" .!.7ro" "up!r#or!" 2as$lica, cef1lica, cu2ital mediana, medianaante2raqueal. % veia a7ilar deve ser evitada por risco de puno acidentalda artria a7ilar.

    V!#a" .!.7ro" #n$!r#or!" veia safena magna, parva e suas ramifica)es,arco dorsal venoso, veia marginal mediana e popl$tea.

    V!#a r!3#o &!$9+#&a veia temporal superficial e veia posterior auricular,veia 3ugular e7terna.

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    igura ! acesso venoso e* pediatria

    %s veias a7ilar, femoral e a popl$tea requerem maior #a2ilidade na puno. %sveias perifricas de maior utilizao so, geralmente, as veias do arco dorsal damo, cef1lica e 2as$lica dos mem2ros superiores.

    Outro destaque significativo a utilizao de tecnologias avanadas quepossi2ilitem a visualizao da rede venosa. Por e7emplo, o sistema detransluminao 4venosc'pio (

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    -endo assim, devemos manter o recm+nascido, a criana ou o idoso em umam2iente acol#edor, livre de ru$dos e luminosidade intensa, respeitando o ciclo desono e vig$lia, proporcionando atendimento, o mais individualizado poss$vel.Convm sa2er se o cliente apresenta risco para algum tipo de alergia 4uso deantissptico, l1te7 ou algum medicamento5. 8esse caso, o enfermeiro dever1implementar precau)es, de acordo com protocolos da instituio e o consenso com

    os profissionais da equipe.%lm desses cuidados, o enfermeiro deve promover e estimular a participao

    do cliente, estar atento 0 seleo da veia a ser puncionada, evitando puno nomem2ro dominante do paciente. Jessa forma, o procedimento deve ser realizadocom mais de uma pessoa presente, podendo ser um mem2ro da equipe deenfermagem ou um familiar, respeitando sempre o dese3o em participar dessemomento.

    Sai*a Mais

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    realizar diariamente o curativo do local de insero com soluo antisspticaque no conten#a iodoB

    no #1 necessidade de manter curativo oclusivo, somente no caso desangramentoB

    a fi7ao do cateter geralmente feita com pontos de sutura ou com pontede fi7ao do dispositivoB

    uso de #idrocoloide nas laterais do coto um2ilical para proteo da pele aoredor do local em que ser1 realizada a ponte de fi7ao do cateter.

    *ique atento aos seguintes cuidados]

    O2servar o posicionamento do cateter para a colocao da fralda do @8a2ai7o do s$tio de insero. O2servar os sinais de complicao. % mudanana colorao dos mem2ros inferiores pode indicar a ocorrncia devasoespasmo, que compromete o sistema vascular.

    Os @8, com peso menor que =.:: g ao nascer, devem rece2er cateterum2ilical venoso para preservar a pele. Esse cateter venoso um2ilical deveser mantido, no m17imo, por G> dias, e7ceto em casos de complica)es.

    O cateter arterial deve ser retirado quando #ouver isquemia persistente do

    mem2ro inferior, na suspeita de enterocolite necrosante, de insuficinciarenal, na presena de o2struo total ou parcial do cateter ou quando no#ouver mais necessidade de col#eitas repetidas de amostras de sanguearterial.

    %lguns medicamentos no devem ser infundidos pelo cateter um2ilicalarterial, tais como adrenalina, cloridato de dopamina, cloridato dedo2utamina, feno2ar2ital endovenoso, gluconato de c1lcio, 8aCl a Y; esolu)es lip$dicas, pois podem causar vasoespasmo, irritao do tecidoarterial, formao de co1gulos e consequentemente necrose arterial.

    % administrao de #emocomponentes eLou #emoderivados no deve serrealizada. O cateter um2ilical arterial deve permanecer no local por at dias, e ser retirado to logo se3a poss$vel, ou se o2servado sinal de

    insuficincia vascular nos mem2ros inferiores.Rem2ro a voc, caro colega, as pr#npa#" #n-#&a/!"para o uso do CC(P

    %nti2ioticoterapiaB &idratao venosaB 8utrio parenteral por tempo prolongadoB (nfuso de glicose acima de G=,;B (nfuso de aminas vasoativas.Outras recomenda)es so2reo uso do Cateter Central de (nsero Perifrica

    4CC(P5 em recm+nascidos e crianas Preservar a rede venosa, quando #ouver indicao do uso do CC(P, pois a

    presena de #ematomas e pun)es venosas repetidas dificultam ouimpossi2ilitam este procedimento.

    %dequar o material escol#ido uma vez que este deve ter as seguintespropriedades alta 2iocompati2ilidade, 2ai7a trom2ogenicidade, 2oaintegridade estrutural, resistncia a do2ras, rigidez estrutural para inserof1cil, pouca aderncia 2acteriana. O taman#o do cateter pode variar. Emrecm+nascidos e lactentes menores de um ano, taman#o G.= a = *rBcrianas de G a anos de idade, =.H a Y *rB crianas maiores e adolescentesde Y a > *r. Podem ainda ser encontrados com !nico, duplo, triplo ouqu1druplo lumens.

    %valiar criteriosamente os riscos para infeco da infuso de f1rmacosincompat$veis, simultaneamente, em cateteres com dois ou mais lumens.

    Evitar na infuso de #emoderivados e #emocomponentes cateteres coml!men menor de Y.H *r. Nem como evitar coletar amostras de sangue emcateteres de cali2re G,9 ou =,: *r.

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    8o utilizar seringas menores que G:ml para lavar o cateter. %s seringasmenores que G:cc geram presso e7cessiva no interior do cateter,principalmente os de silicone, aumentando assim o risco de ruptura.

    Evitar as do2ras e o pinamento do cateter. *ique atento 0s normas dofa2ricante do cateter em relao 0 presso que eles suportam.

    O tempo de permanncia do CC(P pode ser de algumas semanas at umano, dependendo dos cuidados de manuteno e do surgimento decomplica)es.

    /uais seriam, portanto, as &ontra#n-#&a/!"ao uso do CC(PD Presena de esclerose e #ematomas por pun)es venosas perifricas

    repetidasB EdemaB Complica)es relacionadas 0s situa)es de urgncia.6 preciso sa2er que o uso do CC(P evita a tricotomia do couro ca2eludo do

    recm+nascido, se implantado em mem2ros superiores ou inferiores, que s' deveser utilizado se a rede venosa estiver $ntegra, e que o curativo um procedimentoestril que requer a presena de dois enfermeiros treinados na tcnica e deve sermantido nas primeiras => #oras.

    %p's a puno, o curativo dever1 ser su2stitu$do, se poss$vel por pel$culatransparente, sendo mantido por at sete dias ou conforme as recomenda)es dofa2ricante.

    %s trocas rotineiras de curativos esto contraindicadas devido ao risco deinfeco e de deslocamento acidental do cateter. Os curativos somente devem sertrocados se o adesivo descolar, se o cateter estiver fi7ado de maneira incorreta ouquando o s$tio de insero necessitar de o2servao mais detal#ada por apresentaredema, inflamao ou e7travasamento de fluidos.

    O s$tio de insero deve ser o2servado diariamente, verificando, atentamente,sinais de o2struo da veia cava superior 4edema de 2raoLpescoo5,e7travasamentos, sangramentos, sinais de infeco, vazamento da infuso,

    segurana da fi7ao do cateter e do curativo oclusivo.Caso o cateter este3a oclu$do, no tentar deso2strui+lo com seringa, o quegera alta presso e risco de ruptura. 6 mel#or retir1+lo, mesmo que depois se3anecess1rio passar novo cateter.

    Sai*a MaisSugiro ue voc leia o artigo intitulado:

    @Cateter $entra& (e inser.o peri#ri$a/(es$ri.o (a %ti&i2a.o e! TINeonata& e Pe(i0tri$a@3

    % importncia desse racioc$nio dei7a claro que o CC(P deve ser inserido por

    profissional treinado 4enfermeiro e mdico5 e necessita ainda de um protocolo paraimplantao, manuteno e retirada.

    http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v31n1/a10v31n1.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/rgenf/v31n1/a10v31n1.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/rgenf/v31n1/a10v31n1.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/rgenf/v31n1/a10v31n1.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/rgenf/v31n1/a10v31n1.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/rgenf/v31n1/a10v31n1.pdf
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    Em indiv$duos com mais de ?: anos de idade, a presena de mor2idadesassociadas, acentua a reduo da reserva funcional dos 'rgos gerando leso einsuficincia. Por e7emplo, dia2etes mellitus e #ipertenso arterial tm os rins como'rgos+alvo e so as principais e mais frequentes causas de insuficincia renalcrnica. % associao de doenas, no mesmo indiv$duo, so tratadas, geralmente,com mais de um medicamento.

    O organismo se torna, portanto, mais vulner1vel a so2recargas funcionais.% importncia desse racioc$nio dei7a claro que o envel#ecimento ocorre em

    todos os n$veis de funcionamento corp'reo celular, orgnico e sistmico.O enfermeiro deve estar ciente das principais altera)es sistmicas

    relacionadas 0 terapia intravenosa nos idosos, que so #omeost1ticasB dos sistemas imunol'gicosB cardiovascularB alterao do tecido con3untivo e pele pela perda de tecido su2cutneo.% diminuio de reserva funcional varia de indiv$duo para indiv$duo e de 'rgo

    para 'rgo, conforme os aspectos genticos e #ist'ricos de vida.

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    8esse entendimento, ressalta+se que o paciente idoso necessita de tcnicas devenopuno especiais para o sucesso e manuteno da terapia intravenosa. Porisso, o enfermeiro deve ter maior con#ecimento so2re os esquemas teraputicos erespectivos cuidados na administrao dos medicamentos.

    I podeau7iliar a reduzir o trauma relacionado 0 insero.

    /uando necess1rio, utilizar um sistema de microgotas para administrao demedicamentos, a fim de prevenir a so2recarga de fluido. Jevido 0fragilidade das veias no idoso, deve+se ter ateno redo2rada para opotencial de complica)es associadas 0s press)es geradas pelas 2om2as deinfuso.

    Em relao ao local de seleo da veia, um dos desafios do enfermeiro selecionar uma veia perifrica que possa suportar a terapia infusional por K=#oras. % primeira puno deve ser realizada, geralmente, na poro maisdistal da e7tremidade, permitindo que nas pun)es su2sequentes se possamudar o local progressivamente.

    Em idosos mais vel#os, as veias da mo podem no ser a mel#or escol#a,em razo da perda de gordura su2cutnea e do afinamento da pele.

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    Sai*a Mais4mplie seus con*ecimentos so(re

    Iatro"enias (e ener!a"e! e! pa$iente i(osos +ospita&i2a(os e o sDia"nsti$os (e ener!a"e! e interven4es preva&entes no $%i(a(o aoi(oso +ospita&i2a(o@.

    Caro aluno, foi dado o [pontap inicial\ para a articulao do campo docon#ecimento te'rico ao pr1tico das a)es de enfermagem em (. Conto com suaadeso nesses procedimentos, atuando com segurana e competncia no seu dia adia. %t a pr'7ima nidade de Estudo]

    R!$!r0na"%@@EI , -. C.B C%@P&(RRP-, R.J. Manua+ -! t!rap#a #ntra!no"a=. ed. Porto %legre 4@-5

    %rtmed, =::G.@OJ@(IE-, V. -.B C&%