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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XVI - Edição 181 - NOVEMBRO / 2018 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: O Grande Enigma). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). Cursos no C.E.I.C. Editorial Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Estamos em constante mudança, ou seja, a impermanência faz parte das ex- periências humanas, quer no âmbito pessoal, quer no âmbito universal. É lei da vida, é lei do Universo. Sem se desapegar do “velho”, buscando o “novo”, não se progride. “Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral...”. Allan Kardec. (¹). O nosso progresso depende muito da nossa saúde, principalmente a espiritual. “A fim de que a pessoa adquira ou preserve a saúde é imprescindível a conscien- tização de si mesmo, da sua maneira de ser. (...). Começa por te desfazeres dos padrões mentais antigos, negativos, que te condi- cionaram à aceitação dos comportamentos doentios. (...). Infinitas mensagens são dirigidas da mente ao corpo, produzindo hábitos que se arraigarão , substituindo aqueles que se responsabilizam pela desordem e doença. (...). Não medir esforços para a aquisição da saúde, mediante a consciência do dever para consigo mesmo, é o desafio a enfrentar e vencer, através das pequenas peças do sacrifício, da perseverança e do trabalho”. Joanna de Ângelis. (²). Reflitamos, também, nas palavras de Clarêncio, mentor da nossa Casa. Ele nos diz: “Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental e enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lá- bios”. (³). E nos momentos difíceis, busquemos uma terapia segura. Você conhece o maior dos terapeutas que a Humanidade já teve? (¹¹). Que Deus nos ajude e abençoe, agora e sempre! (¹) Seção “Estudando a Gênese”, nesta edição. (²) Seção “Medicina Espiritual - a Cura Real”, nesta edição. (³) Seção “Aprendendo com Nossos Mentores Espirituais”, nesta edição. (¹¹) Artigo:“O Terapeuta das Multidões”, nesta edição. Progresso, eis o Nosso Destino pág. 8 pág. 16 Programação de Palestras do Mês de Novembro A Família na Visão Espírta: Desajustes pág. 20 Do outro Lado da Vida: O Pai e o Conscrito pág. 14 pág. 5 Céu e Inferno – Esperanças e Con- solações: Código Penal da Vida Futura pág. 2 Deus – Causa Primeira: Deus em Ti Paulo de Tarso: Conversão de Paulo Nesta Edição :

Cursos no C.E.I.C. Editorial Progresso, eis o Nosso Destino Eclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2018.pdf · • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O

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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XVI - Edição 181 - NOVEMBRO / 2018

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: O Grande Enigma).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).

Cursos no C.E.I.C. Editorial

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Estamos em constante mudança, ou seja, a impermanência faz parte das ex-periências humanas, quer no âmbito pessoal, quer no âmbito universal. É lei da vida, é lei do Universo. Sem se desapegar do “velho”, buscando o “novo”, não se progride.“Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral...”. Allan Kardec. (¹).O nosso progresso depende muito da nossa saúde, principalmente a espiritual.“A fim de que a pessoa adquira ou preserve a saúde é imprescindível a conscien-tização de si mesmo, da sua maneira de ser. (...).Começa por te desfazeres dos padrões mentais antigos, negativos, que te condi-cionaram à aceitação dos comportamentos doentios. (...).Infinitas mensagens são dirigidas da mente ao corpo, produzindo hábitos que se arraigarão , substituindo aqueles que se responsabilizam pela desordem e doença. (...).Não medir esforços para a aquisição da saúde, mediante a consciência do dever para consigo mesmo, é o desafio a enfrentar e vencer, através das pequenas peças do sacrifício, da perseverança e do trabalho”. Joanna de Ângelis. (²).Reflitamos, também, nas palavras de Clarêncio, mentor da nossa Casa. Ele nos diz:“Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental e enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lá-bios”. (³).E nos momentos difíceis, busquemos uma terapia segura. Você conhece o maior dos terapeutas que a Humanidade já teve? (¹¹).Que Deus nos ajude e abençoe, agora e sempre!

(¹) Seção “Estudando a Gênese”, nesta edição.(²) Seção “Medicina Espiritual - a Cura Real”, nesta edição.(³) Seção “Aprendendo com Nossos Mentores Espirituais”, nesta edição.

(¹¹) Artigo:“O Terapeuta das Multidões”, nesta edição.

Progresso, eis o Nosso Destino

pág. 8

pág. 16

Programação de Palestras do Mês de Novembro

A Família na Visão Espírta:Desajustes

pág. 20

Do outro Lado da Vida:O Pai e o Conscrito

pág. 14

pág. 5 Céu e Inferno – Esperanças e Con-solações:Código Penal da Vida Futura

pág. 2 Deus – Causa Primeira:Deus em Ti

Paulo de Tarso:Conversão de Paulo

Nesta Edição :

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Clareando / Ano XVI / Edição 181 / Novembro 2018 - Pág . 2

Deus – Causa Primeira

Deus em Ti

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).

A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“O homem tem necessidade de desenvolver a fé, a determinação e o amor. Esses três pontos de vista, se encarados como estímulo de vida, ensinarão a todos os encarnados e desencarnados, que precisamos fortemente conduzir os nossos destinos para o encontro com Deus.”

Cada dia em tua caminhada asse-melha-se à pérola de luz que deves saber cultivar e agradecer.

Lembra, porém, que a péro-la preciosa origina-se da luta que a ostra trava contra um grão de areia que a invade, gerando o ná-car, substância que, ao envolver o agressor, o corpo estranho, dá gê-nese à pedra preciosa.

Assim, quando a dificuldade física ou moral atingir a tua alma, não te aflijas, nem te revoltes.

Abriga-te na prece fortalecedo-ra, buscando equilíbrio e lucidez e, através do nácar da fé, dá vida às pérolas da paciência e da resigna-ção.

Compreende que o obstáculo não deve se tornar o empecilho para que continues a caminhar, mas sim, o motivo que te impul-siona a crescer mais e não desistir nunca.

A vida é, para o espírito, escola de valor ímpar, onde nenhuma li-ção pode ser desperdiçada.

A dor que te atinge deve repre-sentar a avaliação, muitas vezes com alto grau de dificuldade, mas jamais impossível de ser ultrapas-sada.

Empenha-te para que o teu apro-

veitamento corresponda à con-fiança que o Pai deposita em ti e que está confirmada nas múltiplas oportunidades de renascimento, que incansavelmente Ele oferece.

Antes de te desesperares ou pensares em desistir, como a ostra, fecha-te para o Mundo e, envol-vendo-te pela prece, cultiva Deus em ti, a fim de sentires o valor que tens.

És trabalhador indispensável à seara do bem, em todas as frentes, a começar pelo lar que te acolhe, onde deves ser, para os que con-vivem contigo, o exemplo da fé e

perseverança a oferecer a certeza de que em tempo algum se cami-nha a sós.

Em qualquer circunstância, a presença incomparável de Deus se faz sentir, atestando o Seu amor por cada criatura.

Ergue os olhos e segue buscando Deus em ti, sem esmorecer jamais.

Maria do Rosário Del Pilar

Fonte: A Conquista da Felicidade, psicografia de Eulália Bueno, Edito-ra EME.

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Clareando / Ano XVI / Edição 181 / Novembro 2018 - Pág . 3

Perda de Pessoas Amadas

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Quando a morte ceifa nas vossas famílias, arrebatando, sem restri-ções, os mais moços antes dos ve-lhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está for-te e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocen-te criatura que era toda a sua alegria.

Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do ter-ra a terra da vida, para compreen-derdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal, a sábia previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino. Por que haveis de avaliar a justiça di-vina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis? Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor to-das as dores que vos advêm, ne-las encontraríeis sempre a razão divina, razão re-generadora, e os vossos miserá-veis interesses se tornariam de tão secundária con-sideração, que os atiraríeis para o último plano.

Crede-me, a morte é preferível, numa encarnação de vinte anos, a es-ses vergonhosos desregramentos que pungem famílias respeitáveis, dilace-ram corações de mães e fazem que antes do tempo embranqueçam os cabelos dos pais. Frequentemente, a morte prematura é um grande benefí-cio que Deus concede àquele que se

vai e que assim se preserva das mi-sérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fata-lidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.

É uma horrenda desgraça, dizeis, ver cortado o fio de uma vida tão prenhe de esperanças! De que esperanças falais? Das da Terra, onde o liberto houvera podido brilhar, abrir caminho e enriquecer? Sempre essa visão estreita, incapaz de elevar-se acima da matéria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao vosso pare-cer tão cheia de esperanças? Quem vos diz que ela não seria saturada de amarguras? Desdenhais então das esperanças da vida futura, ao ponto de lhe preferirdes as da vida efêmera que arrastais na Terra? Supondes en-tão que mais vale uma posição ele-

vada entre os homens, do que entre os Espíritos bem-aventurados?

Em vez de vos queixardes, rego-zijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale de misérias um de seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí continuasse para sofrer convosco? Ah! Essa dor se concebe naquele que carece de fé e que vê na morte uma separação eterna. Vós,

espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo. Mães, sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos en-volvem, seus pensamentos vos pro-tegem, a lembrança que deles guar-dais os transporta de alegria, mas também as vossas dores desarrazoa-das os afligem, porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.

Vós, que com-preendeis a vida espiritual, escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses en-tes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em vós sentireis fortes consolações, des-

sas que secam as lágrimas; sentireis aspirações grandiosas que vos mos-trarão o porvir que o soberano Senhor prometeu. - Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863).

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, Allan Kardec, capítulo V, item 21. Editora FEB.

“Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra a terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal, a sábia previdência onde pensais divisar a cega

fatalidade do destino.”

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Clareando / Ano XVI / Edição 181 / Novembro 2018 - Pág . 4

Autoridade da Doutrina Espírita

Espiritismo — O Consolador Prometido

“(...) Quis Deus que a nova revela-ção chegasse aos homens por mais rápido caminho e mais autêntico. Incumbiu, pois, os Espíritos de le-vá-la de um polo a outro, manifes-tando-se por toda a parte, sem con-ferir a ninguém o privilégio de lhes ouvir a palavra. (...)O Espiritismo não tem nacionalida-de e não faz parte de nenhum culto existente; nenhuma classe social o impõe, visto que qualquer pessoa pode receber instruções de seus parentes e amigos de além-túmulo. (...).Nessa universalidade do ensino dos Espíritos reside a força do Espi-ritismo e, também, a causa de sua tão rápida propagação. (...).Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordân-cia que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de

“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do destino dos espíritos, e das suas relações com o mundo corporal”.

Allan Kardec (O Que é o Espiritismo, Preâmbulo).

médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares”. (...).

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, Allan Kardec, Introdução II, Editora FEB.

• “Fora da caridade não há salvação”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XV, item 5).

• “Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”. (Jesus). (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo IV, item 5).

Dia: 11/11/2018 - 16 horasCulto no Lar de

Ana Maria Martins

Atividades Doutrinárias

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informativo do CeiC

Campanha CEIC

Ag. 0544 - Operação 013Conta Poupança: 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

DIRETRIZES SEGURAS

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Código Penal da Vida Futura

Céu e Inferno — Esperanças e Consolações

“Por mim mesmo juro – disse o Senhor Deus – que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva”.

(Ezequiel, 33:11).

21º - A responsabilidade das fal-tas é toda pessoal, ninguém sofre por erros alheios, salvo se a eles deu origem, quer provocando-os pelo exemplo, quer não os im-pedindo quando poderia fazê-lo. Assim, o suicida é sempre puni-do; mas aquele que por maldade impele outro a cometê-lo, esse sofre ainda maior pena.22º - Conquanto infinita a di-versidade de punições, algumas há inerentes à inferioridade dos Espíritos, e cujas consequências, salvo pormenores, são pouco mais ou menos idênticas. A pu-nição mais imediata, sobretudo entre os que se acham ligados à vida material em detrimento do progresso espiritual, faz-se sentir pela lentidão do desprendimento da alma; nas angústias que acom-panham a morte e o despertar na outra vida, na consequente perturbação que pode dilatar-se por meses e anos. Naqueles que, ao contrário, têm pura a cons-ciência e na vida material já se acham identificados com a vida espiritual, o trespasse é rápido, sem abalos, quase nula a turba-ção de um pacífico despertar. 23º - Um fenômeno mui frequente entre os Espíritos de certa inferioridade moral é o acreditarem-se ainda vivos, podendo esta ilusão prolongar-se por muitos anos, durante os quais eles experimentarão todas as necessidades, todos os tormentos e perplexidades da vida. 24º - Para o criminoso, a presen-ça incessante das vítimas e das circunstâncias do crime é um su-plício cruel.25º - Espíritos há mergulhados em densa treva; outros se encon-tram em absoluto insulamento no Espaço, atormentados pela igno-rância da própria posição, como

da sorte que os aguarda. Os mais culpados padecem torturas muito mais pungentes por não lhes en-treverem um termo. Alguns são privados de ver os seres queridos, e todos, geralmente, passam com intensidade relativa pelos males, pelas dores e privações que a outrem ocasionaram. Esta situa-ção perdura até que o desejo de reparação pelo arrependimento lhes traga a calma para entrever a possibilidade de, por eles mes-mos, pôr um termo à sua situa-ção. 26º - Para o orgulhoso, relegado às classes inferiores, é suplício ver acima dele colocados, cheios de glória e bem-estar, os que na Terra desprezara. O hipócrita vê desvendados, penetrados e lidos por todo o mundo os seus mais secretos pensamentos, sem que os possa ocultar ou dissimular; o sátiro, na impotência de os saciar, tem na exaltação dos bestiais de-sejos o mais atroz tormento; vê o avaro o esbanjamento inevitável do seu tesouro, enquanto que o egoísta, desamparado de todos, sofre as consequências da sua atitude terrena; nem a sede nem a fome lhe serão mitigadas, nem amigas mãos se lhe estenderão às suas mãos súplices; e pois que em vida só de si cuidara, nin-guém dele se compadecerá na morte.

27º - O único meio de evitar ou atenuar as consequências futu-ras de uma falta, está no repará--la, desfazendo-a no presente. Quanto mais nos demorarmos na reparação de uma falta, tanto mais penosas e rigorosas serão, no futuro, as suas consequên-cias. 28º - A situação do Espírito, no mundo espiritual, não é outra se-não a por si mesmo preparada na vida corpórea. Mais tarde, outra encarnação se lhe faculta para novas provas de expiação e repa-ração, com maior ou menor pro-veito, dependentes do seu livre--arbítrio; e se ele não se corrige, terá sempre uma missão a reco-meçar, sempre e sempre mais acerba, de sorte que pode dizer--se que aquele que muito sofre na Terra, muito tinha a expiar; e os que gozam uma felicidade aparente, em que pesem aos seus vícios e inutilidades, pagá-la-ão mui caro em ulterior existência. Nesse sentido foi que Jesus dis-se: - “Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados,” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V).

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 1ª parte, capítulo V. Edi-tora FEB.

A responsabilidade das faltas é toda pessoal, ninguém sofre por erros

alheios, salvo se a eles deu origem, quer provocando-os pelo exemplo, quer não os impedindo quando poderia fazê-lo.

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Clareando / Ano XVI / Edição 181 / Novembro 2018 - Pág . 6

Artigo

O Terapeuta das Multidões

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Voltar à Terra, para muitas criaturas, é um exercício de dor, sofrimento e até mesmo de angústia; para outras, é apenas a volta ao convívio com as forças das quais realmente jamais se desligaram. Seja qual for o ângulo de que se analise a questão, vejamos no retorno à vida corporal uma das maiores bênçãos que Deus oferece ao espírito humano .”

Você conhece o maior dos te-rapeutas que a Humanidade já teve?

Numa época em que se fala tan-to em autoestima, autoencontro, poderes da alma e da mente, vale a pena recordar que o maior esti-mulador nesse campo foi e con-tinua a ser Jesus, o terapeuta das multidões.

Ofereceu à Humanidade o seu Evangelho, o maior dos tra-tados de Psicologia que vem atravessando os séculos, sendo reconhecido pelos mais diversos povos e nas mais diferentes cul-turas, como um verdadeiro rotei-ro para a iluminação interior do homem.

Enquanto as publicações sobre os assuntos citados se multiplicam, ele próprio afirmou-nos, há algum tempo: “Vós sois deuses”, “Brilhe a vossa luz diante dos homens”, “Sede perfeitos”, demonstrando o rico potencial que possuímos e que, por inércia e displicência, não desenvolvemos. Seus convites amoráveis sempre foram no sentido de levar o homem a perceber a sua origem, constituição e destinação, a fim de que este fosse o artífice do seu próprio evolver, o construtor da sua própria felicidade.

Não se tem notícia de que Je-sus houvesse diminuído a quem quer que seja. Advertiu, preveniu, censurou, aconselhou, sempre se

referindo ao mal existente no cora-ção das pessoas como a causa da ruína delas mesmas. Ele, sobretudo, amou, jamais desprezando aqueles que sinceramente o buscavam. Ao procurarmos desvendar o que so-mos, provendo um encontro com

as nossas tendências e vocações, qualidades e defeitos, começamos a mudar a nossa vida e, consequente-mente, o nosso destino. Começamos a investir na proposta feita por Jesus. Com isso, sentimos o corpo como uma veste e os desejos e paixões que carregamos, como impulsos da alma que precisam ser estudados e entendidos, para sabermos o que so-mos e o que queremos afinal.

Só através do conhecimen-to de si mesmo é que o espírito imortal que somos poderá come-çar a emancipar-se e, com o uso do livre arbítrio, ir planejando e efetivando um futuro ditoso. Não é um programa para um dia, uma

data festiva; é um processo que se confunde com a própria evo-lução do ser, mas que precisa ter início o quanto antes. Já é hora da nossa luz começar a brilhar, e junto daqueles que fizeram isso, gerar claridade na face do plane-ta, diminuindo a miséria, a dor, a desigualdade e a injustiça.

Todo aquele que se disponha a amar, a estar com o seu próxi-mo, haverá de, inevitavelmente, deparar-se consigo mesmo, pois não há quem se autoencontre sozinho ou de uma forma místi-ca, isolado. Não, esta conquista é fruto de comunhão, de envol-vimento, de compromisso e de doação. Portanto, somente lo-grará conhecer-se quem de fato

conheça o seu semelhante e se encontre com ele. Este é o roteiro de libertação deixado pelo Tera-peuta das multidões.

Cezar Braga Said

(Retirado da Revista Estudos Espí-rita - Novembro de 1999 - Edições Léon Denis)

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Clareando / Ano XVI / Edição 181 / Novembro 2018 - Pág . 7

Em que medida as escolas de médiuns cooperam, efetivamen-te, para a formação dos compa-nheiros da mediunidade?

Resposta: É sempre necessário tomarmos cuidado com as pala-vras. Em sentido lato, formar é colocar na forma, por outra, pa-dronizar. Em se tratando de me-diunidade à luz do Espiritismo, esse não é o objetivo.

Quando Kardec propôs um curso regular de Espiritismo (*), idealizava primeiro a construção intelectual, oferecer os princípios da filosofia espírita ao iniciante e difundir o gosto pelos estudos sérios, a unidade de princípios e promover adeptos esclarecidos, desenvolvendo a educação do médium, transformando-o moral-mente, para o aspecto moral fosse o grande auxiliar do medianeiro conferindo-lhe proteção e seguran-ça espirituais.

Aprecio a espontaneidade da faculdade mediúnica e julgo ser essencial a valorização desse fa-tor, a fim de que nossas Casas

não se transformem em “fábricas” de médiuns. Creio que a condu-ção doutrinária de nossos núcleos deve favorecer os estudos sistema-tizados, auxiliando os porta vozes num autoconhecimento para que a verdade, livre de qualquer fana-tismo, produza espontaneamente médiuns sinceros que, pelo conhe-

cimento doutrinário, estarão, por isso mesmo, educados e capaci-tados para identificar as informa-ções do mundo espiritual e a agir eticamente dentro dessa possi-bilidade natural do intercâmbio mediúnico.

Penso, por fim, que as esco-las de médiuns deveriam vol-tar a atenção para a Doutrina, denominando-se de escola de Espiritismo ou, como sugere o codificador, curso regular de Es-piritismo, em que por meio das mais variadas formas de organi-zação, saberão que a educação do médium será um processo natural conduzido pelos aponta-mentos lógicos e seguros da co-dificação.

(*) Allan Kardec. Obras Póstumas, 2ª parte: “Ensino Espírita”.

Fonte: O Zelo da Tua Casa, Psico-grafia de Emanuel Cristiano, diver-sos Espíritos, 2ª parte. Editora Allan Kardec.

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Impermanência e Imortalidade, Carlos Torres PastorinoEditora FEB

Yvonne Pereira — Uma Seareira de Jesus

Entrevistando Yvonne Pereira

(24/12/1900 – 09/03/1984)

“Esta mulher, extremamente corajosa, enfrentou, sem revoltas, uma encarnação de renúncias, de sofrimentos e de carências inomináveis e teve como prova mais dura, a meu ver, o conhecimento de várias encarnações passadas em que faliu sistematicamente”.

(Vera Leal Coutinho – Revista “O Médium”) - Fonte: O Voo de Uma Alma.

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Clareando / Ano XVI / Edição 181 / Novembro 2018 - Pág . 8

Paulo de Tarso — Apóstolo dos Gentios

“... já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. (Paulo – Gálatas, 2:20)

Um Pouco Sobre Paulo de Tarso

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Aviso Importante

Conversão de PauloSaulo, respirando ainda

ameaças e morte, contra os discípulos do Senhor, diri-giu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para as si-nagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que fossem do caminho, tanto homens com mulhe-res, os levasse presos a Jeru-salém. Caminhando ele, ao aproximar-se de Damasco, subitamente resplandeceu em redor dele uma luz do céu; e caindo em terra, ou-viu uma voz dizer-lhe: Sau-lo, Saulo, por que me perse-gues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu Ele: Eu sou Jesus a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, e dir-te-ão o que te é necessário fazer. Os homens que viajavam com ele, pararam emudecidos, ouvindo sim a voz, mas sem ver ninguém. Levantou-se Saulo da ter-ra e, abrindo os olhos, nada viu; e guiando-o pela mão, conduziram--no a Damasco. E esteve três dias sem ver e não comeu, nem bebeu. (Atos dos Apóstolos, capítulo IX, v.v. 1-9).

(...) Foi justamente ao aproxi-mar-se de Damasco que o Sublime Espírito que fundara o Cristianis-mo, no desempenho de sua excelsa missão, julgando apta aquela gran-

de personalidade para colaborar na grande causa da redenção humana, vibra sobre ela a sua luz e brada em tom severo, mas verdadeiramente paternal: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”.

Este apelo penetrou súbito no coração do inimigo gratuito daque-le que dentre poucos dias seria o seu maior amigo, o seu maior pro-tetor e até a sua própria vida!

Mas o moço Saulo não se dei-xou levar unicamente pelas ânsias regeneradoras que transformavam

o seu coração. Ele ergueu--se em sua lucidez racio-nalista e retorquiu: “Quem és tu, Senhor?” A voz se fez ouvir novamente: “Eu sou Jesus a quem tu perse-gues; mas levanta-te e en-tra na cidade, e dir-te-ão o que é necessário fazer”.

Estava feito o trabalho do Espírito; estava de-monstrada a imortalidade da alma; estava estabele-cida a comunicação de Jesus com aquele que viria a ser, dentro em pouco, o seu grande intermediário para levar, a gentios e a judeus, a Nova Fé que os viria libertar do cativeiro sacerdotal.

Já não era mais Saulo que vivia; não era o terrí-vel perseguidor dos cris-tãos que andava no encal-

ço dos que evangelizavam. Saulo desaparecera para dar lugar a um novo homem vestido da fé, com as armaduras da caridade e do amor. (...).

A conversão de Paulo é um dos fatos mais importantes da história.

O grito de Damasco reboa até agora a nossos ouvidos e repercute pelo mundo todo. (...).

Fonte: Vida e Atos dos Apóstolos, Cairbar Schutel, editora O Clarim.

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Dia de Finados Dia de Finados

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

Reencarnação: Divino Projeto de Luz

Em Dezembro Em Novembro190 enContro espírIta soBre

Joanna de ÂngelIs

data: 25/11/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

eVentos* preCe pelo dIa de FInados

data: 02/11/2018 - HorárIo: 10:00* rodízIo de pIzzas

data: 11/11/2018

(...) a reencarnação, pode-se di-zer, é para o espírito um curso rápido de trabalho, de luta, de aprendizado. É como, na Terra, um curso intensivo na escola, para aqueles que desejam ven-cer mais rapidamente as etapas curriculares, dedicando-se, para fazer em pouco tempo o que normalmente fariam em muitos anos. (...).

Para o pai generoso que vê o seu filho morrer, é sempre mo-tivo de dor a desencarnação; para a esposa que perde o es-poso; para o filho que se sente órfão; para o irmão que perde o irmão, será sempre doloroso ver aquele a quem ama partir antes da própria partida. Há a natural sensação de perda; há o choro; há a lágrima; há a dor do ser que se sente diminuído, por ter per-dido o elo fraterno com a alegria de seu viver: aquele que desen-carnou. Para esses, entretanto, queremos dizer assim:

Esqueçam-se temporariamen-te das suas necessidades e lem-brem-se da necessidade daque-le que se foi. Cumpriu ele a sua etapa de progresso; venceu as suas lutas; está liberto das suas provas; precisa caminhar. Nós

Complementação DoutrináriaA visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?“Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração.” (O Livro dos Espíritos, questão 323).

outros, os que sentimos a dor, devemos guardar no coração a mensagem de esperança, de certeza, melhor dizendo, recor-dando que todo aquele que ama terá sempre ao seu lado o amor das criaturas que lhe correspon-dem ao amor.

Assim, meus irmãos, tenham no coração um pouco de ale-gria, guardem a paz. Para aque-les que se foram, transmitam um pensamento de saudade, porém um pensamento de força. Di-gam assim:

Sigam, amados meus! Sigam! Prossigam em seus projetos de luz, de progresso, de amor. Cá ficamos, em sofrimento, em do-

res; mas tenham a certeza de que em nós jamais morrerá o amor!

É assim, meus irmãos, que todos devemos entender a en-carnação e a desencarnação: como provas; como possibili-dades que o espírito tem de ca-minhar bem mais depressa, em busca de sua trajetória de luz. (...).

Antônio de Aquino

Fonte: Inspirações do Amor Único de Deus, psicografia de Altivo Ca-rissimi Pamphiro, volume 1, Edito-ra Celd.

110 enContro CrIsto, o Consolador

data: 02/12/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

eVentos* Culto no lar do ClarênCIo

data: 09/12/2018HorárIo: 16H

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A História do Esperanto

Esperanto - Idioma Universal

Evangelho: Mensagem de Jesus, simples e inconfundível. Espiritismo: Doutrina dos Espíritos, profunda e clara. Esperanto: Idioma da fraternidade

A língua internacional Esperan-to foi concebida por Lázaro Luiz Zamenhof. Filho de judeus, Za-menhof nasceu numa pequena cidade da Polônia, denominada Bialistoque, em 15 de dezembro de 1859.

Naquela época, a Polônia en-contrava-se sob o domínio russo. Para melhor subjugar, os russos adotavam a tática do “dividir para reinar”, estimulando o choque de ódios raciais, religiosos e nacionais entre os diversos grupos que viviam em solo polonês. Assim, polacos, lituanos, judeus e alemães detes-tavam-se mutuamente e viviam a digladiar-se pelas ruas das cidades. Nesse clima, Zamenhof cresceu e viveu a sua infância.

Desde criança, ele acalenta a ideia de criar uma língua, através da qual as pessoas de sua cidade pudessem se entender. Talentoso, Zamenhof aprende vários idiomas e, ainda ginasiano, elabora a “lin-gwe universala”, aquela que viria a ser a predecessora do Esperanto.

Num dia de 1878, Zamenhof comemora, com alguns colegas de turma, o nascimento daquele idioma. O pai, porém, preocupa-do com o futuro do filho, faz com que ele se comprometa a deixar de lado o seu idioma, a fim de empenhar-se nos estudos. Tempos depois, Zamenhof vai para Mos-cou estudar Medicina.

Num de seus retornos, de férias, à casa paterna, Zamenhof tenta lo-calizar seus manuscritos e não os encontra. Indaga à mãe sobre o assunto que, constrangida, infor-ma que o pai os queimara. A par-tir deste fato, Zamenhof julga que não deve mais manter seu antigo

compromisso com o pai, uma vez que este não fora correto ao tomar a decisão de queimar seus papéis. Assim, pacientemente, passa a re-construir todo o seu idioma. Testa--o de todas as maneiras. Traduz grandes obras da literatura mun-dial. Procura aproximar sua sono-ridade ao italiano, na época, a lín-gua mais adequada para o canto.

Finalmente, em 26 de julho de 1887, com o auxílio financeiro de seu futuro sogro, Zamenhof lança o Esperanto para o mundo. E faz isso através de um pequeno livro, em russo, que contém o alfabeto, as 16 regras gramaticais, alguns tex-tos de leitura, em prosa e em ver-so, e um vocabulário. Seguem-se, no mesmo ano, edições em polo-nês, alemão e francês. A língua ga-nha seus primeiros adeptos, sendo fundados os primeiros clubes para o cultivo do idioma. Editam-se as primeiras revistas e surgem tam-bém livros escritos diretamente em Esperanto e traduções de obras de línguas nacionais.

Em 1905, ocorre em Boulogne--sur-mer, na França, o primeiro Congresso Mundial de Esperanto, onde quase um milhar de pessoas se confraterniza e utiliza o idio-ma em toda a sua plenitude. O interesse pelo Esperanto cresce. Sucedem-se, anualmente, outros Congressos Mundiais.

Em 1914, porém, a deflagração da 1ª Guerra Mundial interrompe a expansão do movimento esperan-tista. Zamenhof falece, em Varsó-via, a 14 de abril de 1917. Finda a guerra, o Esperanto consegue reto-mar suas posições anteriores, mas volta a perdê-las com a eclosão da 2ª Guerra Mundial. Hitler devota-

-lhe ódio mortal. Proíbe manifes-tações esperantistas na Alemanha e nos países por ela subjugados. Persegue, encarcera e manda ma-tar esperantistas. Na polônia, a família Zamenhof é dizimada. Stá-lin, por sua vez, faz o mesmo na Rússia e países satélites. Na China e no Japão, o Esperanto também so-fre perseguições semelhantes.

O fim da 2ª Guerra Mundial permite uma nova reorganização do movimento, que renasce em muitos países da Europa.

A UNESCO, em sua Assem-bleia Geral, realizada em 1954, na cidade de Montevidéu, reco-nhece o valor do Esperanto para a educação, a ciência e a cultura. Com o degelo político, ressurge o movimento esperantista nos paí-ses da Europa central e na União Soviética. Em 1959, o centenário do Zamenhof é condignamente comemorado no mundo inteiro. Nos anos seguintes, o idioma ex-pande-se por todos os continentes e, em 1985, através da nova Re-solução, a UNESCO recomenda a todos os Estados-membros apoia-rem integralmente as comemora-ções do centenário do Esperanto, que ocorre em 1987.

Fonte: “Esperanto para Principian-tes”, de Aloísio Sartorato. Convite: Em 2019, venha estudar conosco, no CEIC, a Língua da Fraternida-de.Horário: 4ª- feiras, de 17h30min às 19h. .

Colaboração de Yan Curvello

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Saúde e Consciência

Medicina Espiritual — A Cura Real

“O corpo reflete o que há no Espírito. Sendo assim, o Espírito precisa ser curado primeiro. A Me-dicina Espiritual há de ser associada à Medicina Humana, em função de que uma vai cuidar do corpo e a outra, do Espírito”.

(Ignácio Bittencourt -19/04/1862 – 18/02/1943).

A fim de que a pessoa adquira ou preserve a saúde é imprescindível a conscientização de si mesmo, da sua maneira de ser.

Normalmente, por hábito vi-cioso, prefere e aceita os estados negativos e alterados de compor-tamento com os quais a consciên-cia anseia, abrindo espaço para as doenças. Permite-se, desse modo, a raiva, o ciúme, a queixa, a ansieda-de, e tomba em depressões injusti-ficáveis que são as portas de acesso a enfermidades variadas.

Justificando sempre os pensa-mentos perturbadores e as ações per-niciosas, recusa-se à renovação da paisagem men-tal com a conse-quente mudança de atitudes, mais se predispondo ao desequilíbrio.

Os sinais de alarme em tor-no da situação surgem quando se deseja: pedir desculpas por uma reação infeliz e não logra fazê-lo; recomeçar uma tarefa que a ira interrompeu e sente dificuldade; abraçar alguém inamistoso e vê-se impedido; dis-cutir um assunto desagradável e é tomado por um silêncio constran-gedor; iniciar uma conversação e sente-se incapaz ou desinteressa-do; permanecer acordado sem li-bertar-se de uma ideia intranquili-zadora; continuar ansioso, mesmo quando não há razão que o justi-fique; não conseguir dirigir palavras gentis a uma pessoa querida; sentir--se trêmulo ou deprimido, diante de alguém que lhe parece supe-rior; considerar-se diminuído no meio social no qual se movimen-ta...

Esses sintomas e outros mais ca-racterizam estados predisponentes às doenças.

A aceitação dessas circunstân-cias significa preferência de infeli-cidade à harmonia.

Cultivando esses estados, blo-queia-se a consciência, que se entorpece, volvendo a um estágio inferior, no caso, à sensação que ainda lhe predomina no processo evolutivo.

Sendo a pessoa livre para prefe-rir ser saudável ou enferma, cabe à consciência agir com liberdade profunda, isto é, a opção de ser feliz.

Começa por te desfazeres dos

padrões mentais antigos, negativos, que te condicionaram à aceitação dos comportamentos doentios.

O treinamento de novas manei-ras de pensar, baseadas na ordem, no bem geral, na superação das próprias possibilidades, criará au-tomatismos e reflexos que trabalha-rão pela tua harmonia e saúde.

É necessário assumir o controle de ti mesmo, o que equivale dizer, à conscientização, esse estágio su-perior no qual a emoção conduz a sensação.

Infinitas mensagens são diri-gidas da mente ao corpo, produ-zindo hábitos que se arraigarão, substituindo aqueles que se res-ponsabilizam pela desordem e doença. O teu cérebro, com os

seus extraordinários arquivos, está sempre armazenando dados com a capacidade de fixar dez novos fa-tos por segundo.

Pode parecer difícil saíres de uma situação desgastante para ou-tra agradável. E é, realmente. No entanto, toda aprendizagem exige a repetição da experiência até a sua fixação em definitivo. Do mes-mo modo, a aquisição de valores e padrões de felicidade vai além do simples querer, deambulando pe-los caminhos do conseguir.

A tecnologia deu o seu mais ex-pressivo salto nos tempos moder-nos, quando três jovens cientistas

a m e r i c a n o s descobriram o transistor, mi-n ia tu r izando peças e equi-pamentos que aceleraram o progresso da ci-vilização.

Não medir esforços para

a aquisição da saúde, mediante a consciência do dever para consigo mesmo, é o desafio a enfrentar e vencer, através das pequenas pe-ças do sacrifício, da perseverança e do trabalho.

Na questão número 912 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec in-terrogou: Qual o meio mais eficien-te de combater-se o predomínio da natureza corpórea? Pratica a abne-gação. Com este esforço desfrutar--se-á de consciência, saúde e paz.

Joanna de Ângelis

Fonte: Momentos de Consciên-cia, psicografia de Divaldo Pereira Franco, Editora LEAL.

Não medir esforços para a aquisição da saúde, mediante a consciência do dever

para consigo mesmo, é o desafio a enfrentar e vencer, através das pequenas peças do sacrifício, da perseverança e do trabalho.

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O Sofrimento do Suicida(*)

Vida — Dádiva de Deus

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Multipliquemos os gestos de tolerância, aprendamos a dar as mãos, façamos da vida um coroláriro de luz, nunca um núcleo de desajustes. Lembremo-nos de Jesus com Sua força e com Sua alegria, consolidando pela oração as festividades de um casamento; lembremo-nos de que um lar deve ter vida, felicidade, elevação e satisfação.”

(...) O verdadeiro sofrimento começa no momento do suicídio. Todas as narrativas das vítimas de tal desvario são unânimes na descrição das dores ligadas ao gênero de morte escolhi-do. Se um veneno corrosivo, o ardor insuportável da queimadura, des-truindo todo o esôfago, o estômago, os intestinos, na sensação máxima de intensidade; se um projétil de arma de fogo, a dor do ferimento, perma-nente, tirânica, impedindo todo o raciocínio – que não gire em torno desse sofrimento; se a asfixia, por mergulho ou enforcamento, a absolu-ta falta de ar, a ânsia desesperada de respirar, nas contorções desordena-das de quem luta com as derradeiras forças para não morrer; se por incên-dio das vestes, a inenarrável angústia da destruição das próprias carnes, tortura que palavras não descrevem e arrancam da vítima verdadeiros urros de dor, cruciantes e comovedores ao máximo da sensibilidade.

E assim veem as Almas suicidas escoar-se o tempo, sem mais noção dele, até completar-se o que lhes estava marcado no relógio da vida terrena, quando reencarnaram. E o

“A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futu-ro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.”

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V, item 14).“Os motivos de suicídio são de ordem passageira e humana; as razões de viver são de ordem eter-na e sobre-humana.”

(Léon Denis, O Problema do Ser e do Destino, cap. X, Editora FEB).

suplício toma vulto maior no pensa-mento e no sentir, porque o Espírito, no seu insulamento de dor, perde a noção do tempo e tem a impressão de que vai sofrer eternamente.

Metido num círculo de treva, formado pela própria vítima – que se isola de tudo para só pensar na sua agrura – o Espírito cria a sen-sação de estar num deserto escuro, onde os seus gritos e gemidos têm ressonâncias tétricas, e a sua voz jamais é escutada por alguém. Se percorre sítios ligados à causa do suicídio, o Espírito sofre em todos, sentindo-se arrastado num torveli-

nho, que não lhe permite raciocinar com acerto sobre nenhum dos pro-blemas do próprio “eu”, pois tudo gira em torno da ideia central que o levou ao crime de auto-homicídio.(...).

O suicídio é o começo do maior tormento que a criatura humana possa sofrer, porque continua viva (apesar de morto o corpo) e sem re-ceber socorro, nem ter alívio do seu padecer, pois esse alívio só a seu tempo terá lugar. Ninguém pode al-terar a ordem natural da vida. Cada ser nasce e morre naturalmente, dentro da evolução e do tempo que lhe corresponda. Essa e a lei no Uni-verso. Louco, quem pretender lutar contra ela.

(*) Título criado para estes tex-tos. No livro não constam títulos nos capítulos.

Fonte: O Martírio dos Suicidas, Al-merindo Martins de Castro, parte inicial e parte final do livro. Não há especificação de capítulos. Edi-tora FEB.

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Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

Estudando a Gênese

Sinais dos Tempos

Procure aSecretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

André Luiz

ConviteProcure a

Secretaria de Cursos para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

5. - A Humanidade tem realiza-do, até o presente, incontestáveis progressos. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resulta-dos que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem estar material. Resta-lhes ainda um imenso pro-gresso a realizar: o de fazerem que entre si reinem a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem estar moral. Não poderiam consegui-lo nem com as suas crenças, nem com as suas instituições antiquadas, res-tos de outra idade, boas para certa época, suficientes para um esta-do transitório, mas que, havendo dado tudo o que comportavam, seriam hoje um entrave. Já não é somente de desenvolver a inteli-gência o de que os homens neces-sitam, mas de elevar o sentimento e, para isso, faz-se preciso destruir tudo o que superexcite neles o egoísmo e o orgulho. Tal o perío-do em que doravante vão entrar e que marcará uma das fases princi-pais da vida da Humanidade. Essa fase, que neste momento se elabo-ra, é o complemento indispensá-vel do estado precedente, como a idade viril o é da juventude. Ela

Esta obra “tem por objetivo o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e co-mentados: a Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decor-rem da observação dos fenômenos espíritas”.

(A Gênese, Introdução).

podia, pois, ser prevista e predita de antemão e é por isso que se diz que são chegados os tempos de-terminados por Deus.

6. - Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a cer-ta região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a estabe-lecer-se, e os homens, que mais opostos lhe são, para ela traba-lham a seu mau grado. A geração futura, desembaraçada das escó-rias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, se achará possuída de ideias e de sentimentos muito diversos dos da geração presente, que se vai a passo de gigante. O velho mun-do estará morto e apenas viverá na História, como o estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas. Aliás, todos sabem quanto ainda deixa a desejar a atual ordem de coisas. Depois de se haver, de certo modo, conside-rado todo o bem estar material, produto da inteligência, logra-se compreender que o complemen-

to desse bem estar somente pode achar-se no desenvolvimento mo-ral. Quanto mais se avança, tanto mais se sente o que falta, sem que, entretanto, se possa ainda definir claramente o que seja: é isso efei-to do trabalho íntimo que se opera em prol da regeneração. Surgem desejos, aspirações, que são como que o pressentimento de um esta-do melhor.

7. - Mas, uma mudança tão radical como a que se está elabo-rando não pode realizar-se sem comoções. Há, inevitavelmen-te, luta de ideias. Desse conflito forçosamente se originarão pas-sageiras perturbações, até que o terreno se ache aplanado e res-tabelecido o equilíbrio. É, pois, da luta das ideias que surgirão os graves acontecimentos preditos e não de cataclismos ou catástrofes puramente materiais. Os cataclis-mos gerais foram consequência do estado de formação da Terra. Hoje, não são mais as entranhas do pla-neta que se agitam: são as da Hu-manidade.

Fonte: A Gênese, Allan Kardec, ca-pítulo XVIII. Editora FEB.

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Do Outro Lado da Vida

O Pai e o ConscritoNo começo da guerra da Itália, em l859, um negociante de Paris, pai de família, gozando de estima geral por parte dos seus vizinhos, tinha um fi-lho que fora sorteado para o serviço militar. Impossibilitado de eximi-lo de tal serviço, ocorreu-lhe a ideia de sui-cidar-se a fim de isentá-lo do mesmo, como filho único de mulher viúva. Um ano mais tarde, foi evocado na Socie-dade de Paris a pedido de pessoa que o conhecera, desejosa de certificar-se da sua sorte no mundo espiritual. (A S. Luís.) - Podereis dizer-nos se é possível evocar o Espírito a que vimos de nos referir? - R. Sim, e ele ganhará com isso, porque ficará mais aliviado.1. - Evocação. - R. Oh! Obrigado! So-fro muito, mas... É justo. Contudo, ele me perdoará.Nota - O Espírito escreve com grande dificuldade; os caracteres são irregu-lares e mal formados; depois da pala-vra, mas, ele pára, e, procurando em vão escrever, apenas consegue fazer alguns traços indecifráveis e pontos. É evidente que foi a palavra Deus que ele não conseguiu escrever. 2. - Tende a bondade de preencher a lacuna com a palavra que deixastes de escrever. - R. Sou indigno de escrevê--la. 3. - Dissestes que sofreis; compreen-deis que fizestes muito mal em vos sui-cidar; mas o motivo que vos acarretou esse ato não provocou qualquer in-dulgência? - R. A punição será menos longa, mas nem por isso a ação deixa de ser má. 4. - Podereis descrever-nos essa puni-ção? - R. Sofro duplamente, na alma e no corpo; e sofro neste ultimo, con-quanto o não possua, como sofre o operado a falta de um membro ampu-tado. 5. - A realização do vosso suicído teve por causa unicamente a isenção do vosso filho, ou concorreram para ele outras razões? - R. Fui completamente

A vida do Espírito é imortal; a vida do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, o Espírito retoma a vida imortal, conservando sua individualidade, não perdendo seu corpo espiritual, ou seja, seu perispírito.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 153, 150 e 150-a).

inspirado pelo amor paterno, porém, mal inspirado. Em atenção a isso, a mi-nha pena será abreviada. 6. - Podeis precisar a duração dos vos-sos padecimentos? - R. Não lhes en-trevejo o termo, mas tenho certeza de que ele existe, o que é um alívio para mim. 7. - Há pouco não vos foi possível es-crever a palavra Deus, e, no entanto temos visto Espíritos muito sofredores fazê-lo: será isso uma consequência da vossa punição? - R. Poderei fazê--lo com grandes esforços de arrepen-dimento.8. - Pois, então, fazei esses esforços para escrevê-lo, porque estamos cer-tos de que sereis aliviado. (O Espírito acabou por traçar esta frase com carac-teres grossos, irregulares e trêmulos: - Deus é muito bom.). 9. - Estamos satisfeitos pela boa vonta-de com que correspondestes à nossa evocação, e vamos pedir a Deus para que estenda sobre vós a sua misericór-dia. - R. Sim, obrigado. 10. - (A S. Luís.) - Podereis ministrar--nos a vossa apreciação sobre esse suicídio? - R. Este Espírito sofre justa-mente, pois lhe faltou a confiança em Deus, falta que é sempre punível. A punição seria maior e mais duradou-ra, se não houvera como atenuante o motivo louvável de evitar que o filho se expusesse à morte na guerra. Deus, que é justo e vê o fundo dos corações, não o pune senão de acordo com suas obras. Observações - À primeira vista, como ato de abnegação, este suicídio poder--se-ia considerar desculpável. Efetiva-mente assim é, mas não de modo abso-luto. A esse homem faltou a confiança em Deus, como disse o Espírito S. Luís. A sua ação talvez impediu a realiza-ção dos destinos do filho; ao demais, ele não tinha a certeza de que aquele sucumbiria na guerra e a carreira mi-litar talvez lhe fornecesse ocasião de

adiantar-se. A intenção era boa, e isso lhe atenua o mal provocado e mere-ce indulgência; mas o mal é sempre o mal, e se o não fora, poder-se-ia, escu-dado no raciocínio, desculpar todos os crimes e até matar a pretexto de prestar serviços. A mãe que mata o filho, cren-te de enviá-lo ao céu, seria menos cul-pada por tê-lo feito com boa intenção? Aí está um sistema que chegaria a jus-tificar todos os crimes cometidos pelo cego fanatismo das guerras religiosas. Em regra, o homem não tem o direito de dispor da vida, por isso que esta lhe foi dada visando deveres a cumprir na Terra, razão bastante para que não a abrevie voluntariamente, sob pretexto algum. Mas, ao homem - visto que tem o seu livre arbítrio - ninguém impede a infração dessa lei. Sujeita-se, porém, às suas consequências. O suicídio mais severamente punido é o resultante do desespero que visa à redenção das misérias terrenas, misérias que são ao mesmo tempo expiações e provações. Furtar-se a elas é recuar ante a tarefa aceita e, às vezes, ante a missão que se devera cumprir. O suicídio não consis-te somente no ato voluntário que pro-duz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais. Não se pode tachar de suicida aquele que dedicadamente se expõe à morte para salvar o seu semelhante: primeiro, porque no caso não há intenção de se privar da vida, e, segundo, porque não há perigo do qual a Providência nos não possa subtrair, quando a hora não seja chegada. A morte em tais contin-gências é sacrifício meritório, como ato de abnegação em proveito de outrem.

(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens nos. 5, 6, 18 e 19).

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kar-dec, 2ª parte, capítulo V. Editora FEB.

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Estudando as Obras de Cairbar Schutel

Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de MesinhaPara satisfazer a curiosidade do leitor e proporcionar-lhe desde já algum meio de expe-rimentação, vamos tratar das sessões de mesinha, ou das me-sas girantes, antes de fazermos a especificação das mediunida-des mais usuais.

Este fenômeno alimentou por muito tempo a curiosidade dos salões, mas depois se can-saram dele para se dedicarem a outras distrações, visto que o limitavam a um mero passatem-po.

Aqueles, porém, que o estu-daram com o fim de utilidade moral, viram coroados de êxito os seus esforços.

Como quer que seja, as mesas girantes foram o ponto de partida da Doutrina Espíri-ta, mesmo porque sendo esses fenômenos muito simples, o es-tudo das causas seria mais fácil, e es-tabelecida a teoria, teríamos a chave dos efeitos mais complicados.

Para a produção do fenômeno é preciso a intervenção de uma ou mais pessoas dotadas de mediunida-de.

O número dos cooperadores é in-diferente; a alternativa de sexos, na ordem, aconselhada por alguns, as-sim como o contato dos dedos para formar a corrente em nada influem. A forma da mesa, a substância de que é feita, a presença dos metais, da seda nas vestes dos assistentes, etc., também nenhuma influência têm. O volume da mesa influi, mas no caso que a força mediúnica seja insuficiente para vencer o obstáculo, a resistência.

Lembramos ao leitor que a força psíquica não é sempre a mesma em todos os médiuns, que a possuem em graus diferentes.

Tem-se dado o fato de um mé-dium, dotado de pouco fluido mediúnico, mal fazer oscilar um pequeno móvel, ao passo que, por intermédio de outros, tem-se levantado uma mesa de 100 quilo-gramas.

Convém, em vista disto, e para facilitar as experiências, fazê-las com uma pequena mesa semelhan-te a essas de centro de sala, de três pés.

A pessoa ou as pessoas que vão experimentar devem sentar-se em roda da mesa, e colocar as mãos sobre ela, sem pressão, nem es-forço muscular. Quando o efeito principia a manifestar-se, ouve-se quase sempre um pequeno ruído na mesa; sente-se como que um es-tremecimento que é o prelúdio do movimento; o móvel parece esfor-çar-se para desprendesse, depois começa a oscilar. É neste momen-

to que se deve inquirir a causa, convencionando-se, por exem-plo: uma pancada para a resposta SIM; e duas pancadas para a res-posta NÃO; assim como conven-cionar para cada letra do alfabe-to certo número de pancadas: a - uma pancada; b - duas; c - três; d - quatro; e - cinco, e assim por diante, até z - vinte e cinco.

O exemplo seguinte vai facili-tar a compreensão do leitor. É a reprodução de uma das sessões que realizamos no começo dos nossos estudos espíritas.

Alguns amigos e eu, rodeáva-mos uma pequena mesa, entre os quais - Q.A. e C.O.; este servia de médium. Depois de alguns minutos de espera, a mesa co-meçou a oscilar. Perguntamos à entidade invisível se queria dar o seu nome, e convencionamos os sinais para a resposta, sinais que

acima designamos. A mesa levantou-se de um lado

e bateu uma pancada: Sim.Pedimos que desse as pancadas

conforme convencionamos; bateu: 10-15-1-14-14-1. Depois de curto intervalo continuou: 18-15-4-18-9-7-21-5-19. Outro intervalo e pros-segui: 3-15-14-3-5-9-3-1-15.

Transformando estes algarismos em letras obtivemos os nomes: Joa-na Rodrigues Conceição.

Q. A. disse ser este o nome de sua sobrinha, já falecida.

Perguntamos o que desejava. A mesa respondeu pelo alfabeto con-vencional: 18-5-25- 5-13. Nova pausa e perseguiu: 16-15-18. Outra pausa e mais: 13-9-13. Quer dizer: Rezem por mim.

Fonte: Médiuns e Mediunidades, Cairbar Schutel, Editora O Clarim.

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Desajustes

A Família na Visão Espírita

É comum observar-se que o ca-samento promissor repentinamente adoece.

Desvelam-se empeços dos côn-juges no ramerrão do cotidiano. Conflitos, moléstias, desníveis, fa-lhas de formação e temperamen-to.

Em certos lances da experiên-cia, é a mulher que se consorciou acreditando encontrar no esposo o retrato psicológico do pai, a quem se vinculou desde o berço; em outros, é o homem a exigir da companheira a continuidade da genitora, a quem se jungiu desde a vida fetal.

Ocorre, porém, que o matri-mônio é uma quebra de amarras através da qual o navio da exis-tência larga o cais dos laços afeti-vos em que, por muito tempo, ja-zia ancorado. Na viagem, que se inicia a dois, parceiro e parceira se revelarão, um à frente do outro, tais quais são e como se encon-tram na realidade, evidenciando, em toda a extensão, os defeitos e as virtudes que, porventura, carre-guem. Desajustes e inadaptações costumam repontar, ameaçando a estabilidade da embarcação do-méstica, atirada ao navegar nas águas da experiência.

É razoável se convoque o auxílio de técnicos capazes de sanar as lesões no barco em perigo, como sejam médicos e psicólogos, amigos e conselheiros, cuja contribuição se revestirá sempre de inapreciável valor; entretanto, ao desenrolar

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

“Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita.”

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo X, item 16).

de obstáculos e provas, o conhecimento da reencarnação exerce encargo de importância por trazer aos interessados novo campo de observações e reflexões, impelindo-os à tolerância, sem a qual a rearmonização acena sempre mais longe. Homem e mulher, usando a chave de semelhante entendimento, passam mecanicamente a reconhecer que é preciso desvincular e renovar sentimentos, mas em bases de compreensão e serenidade, amor e paz.

Urge perceber que o “nós” da comunhão afetiva não opera a fu-são dos dois seres que o consti-tuem.

Cada parceiro, no ajuste, con-tinua sendo um mundo por si. E nem sempre os característicos de um se afinam com o outro. Daí a conveniência do mútuo aceite, com a obrigação da melhoria do casal. Para isso, não bastarão pro-vidências de superfície. Há que internar o raciocínio em conside-rações mais profundas para que as raízes do desequilíbrio sejam erradicadas da mente. Aceitação, o problema. Forçoso admitir o companheiro ou a companheira como são ou como se aboletam na embarcação doméstica. E, fei-to isso, inicie-se a obra da edifica-ção ou da reedificação recíprocas. Óbvio que conclusões e atitudes não se impõem no campo men-tal; entretanto, não se arrepende-rá quem se disponha a estudar os princípios da reencarnação e da

responsabilidade individual no próprio caminho.

Obtém-se da vida o que se lhe dá, colhe-se o material de plantio.

Habitualmente, o homem re-cebe a mulher, como a deixou e no ponto em que a deixou no passado próximo, isto é, nas es-tâncias do tempo que se foi para o continuísmo da obra de resgate ou de elevação no tempo de ago-ra, sucedendo o mesmo referente-mente à mulher.

O parceiro desorientado, en-fermo ou infiel, é aquele homem que a parceira, em existências an-teriores, conduziu à perturbação, à doença ou à deslealdade, atra-vés de atitudes que o segregaram em deploráveis estados compul-sivos; e a parceira, nessas condi-ções, consubstancia necessidades e provas da mesma espécie.

Tão somente na base da indul-gência e do perdão recíprocos, mais facilmente estruturáveis no conhecimento da reencarnação, com as imbricações que se lhe mostram consequentes na equipe da família, conseguirão o compa-nheiro e a companheira do lar o triunfo esperado, nas lides e com-promissos que abraçam, descer-rando a si mesmos a porta da paz e a luz da libertação.

Emmanuel

Fonte: Vida e Sexo, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 12. Editora FEB.

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“Jesus, falando às multidões, uti-lizou-se das imagens humildes e conhecidas do povaréu; nas sinagogas selecionou expres-sões compatíveis com o conhe-cimento dos interlocutores que o inquiriram; diante, no entanto, da empáfia e parvonice, elegeu o silêncio e o trabalho como res-postas serenas, inconfundíveis, amando, porém, indistintamen-te”. Joanna de Ângelis (Dimensões da Verdade, psicografia de Di-valdo Pereira Franco, lição “Inte-ligência e Amor”).

“Não tendo qualquer dívida em relação ao processo evolutivo, por-que nunca antes se encarnara na Terra, Jesus é o protótipo da saúde integral, jamais se apresentando enfermo ou debilitado, portador de qualquer processo enfermiço.Mesmo quando apupado, azorra-gado e crucificado, a Sua nobre-za resplandecia na paz de que se apresentava possuído, convidando--nos todos ao cultivo dos valores imperecíveis da saúde integral”. Joanna de Ângelis (Libertação pelo Amor, psicografia de Divaldo Pe-reira Franco, lição 15).

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“A confiança ensinada pela Doutrina Espírita adquiri-se pela força do conhecimento que ela transmite; a confiança no bem, adquiri-se pelo resultado do benefício das ações construtivas; a confiança em Deus adquire-se por reconhecermos a sua paternidade.”

Gotas de Luz

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“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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Aprendendo com Nossos Mentores Espirituais

Palavras de Clarêncio a André Luiz, Diante de Suas Lamentações

(...) Meu amigo, se deseja você, de fato, a cura espiritual...

Aprenda, então, a não falar ex-cessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamenta-ção denota enfermidade mental e enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar pensamentos novos e discipli-nar os lábios. Somente conseguire-mos equilíbrio, abrindo o coração ao Sol da Divindade. Classificar o esforço necessário de imposição es-magadora, enxergar padecimentos onde há luta edificante, sói identi-ficar indesejável cegueira d’alma. Quanto mais utilize o verbo por dilatar considerações dolorosas, no círculo da personalidade, mais du-ros se tornarão os laços que o pren-dem a lembranças mesquinhas. O mesmo Pai que vela por sua pes-soa, oferecendo-lhe teto generoso, nesta casa, atenderá aos seus pa-

“... os Mentores Espirituais ajudam, inspiram e socorrem, mas a tarefa a cada um compete executar”.

Joanna de Ângelis (Espírito e Vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco).

rentes terrestres. Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagra-da construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da Família universal, sob a Direção Divina. Estaremos a seu lado para resolver dificuldades presentes e estruturar projetos de futuro, mas não dispomos do tempo para vol-tar a zonas estéreis de lamentação. Além disso, temos, nesta colônia, o compromisso de aceitar o trabalho mais áspero como bênção de rea-lização, considerando que a Provi-dência desborda amor, enquanto nós vivemos onerados de dívidas. Se deseja permanecer nesta casa de assistência, aprenda a pensar com justeza. (...).

Fonte: Nosso Lar, André Luiz, psi-cografia de Francisco Cândido Xa-vier, capítulo 6. Editora FEB.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Jesus, Mestre da paciência, esperou-nos o amadurecimento para que, de posse dele, pudéssemos, então, dizer que cremos, que desejamos que os sentimentos bondosos felicitem a nossa alma. Estamos, pouco a pouco, implantando nesse reinado de calma, de equilíbrio, de felicidade dentro de nós o sentimento do amor, já estendemos esse sentimento para os nossos familiares; aos poucos estamos sendo mais humanos; e também aos poucos, estamos criando em volta de nós um clima de efetiva alegria espiritual.”

Gotas de Luz

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Suplemento Infantojuvenil

A Serra“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”.

(Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário infantil

e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro Juvenil:desCoBrindo um Caminho, fátima moura,editora: eme

livro infantil:luana, a personagem que fugiu da histíria, Cléo de alBuquerque mello, editora: Celd

Quando eu era menina, uns tios e seus fi-lhos vieram residir na casa de meus pais.

Minha prima e eu costumávamos discutir continuamente enquanto nos desobrigávamos das tarefas de casa.

Como eu era a mais velha, tinha a preten-são de querer ensinar-lhe a fazer as menores coisas, o que, é claro, a contrariava.

Um dia, depois de ter assistido a uma des-sas cenas, nosso avô levou-nos ao fundo do quintal, onde havia uma pilha de lenha. A se-guir, apanhando o mais grosso dos tocos de madeira disse-nos em tom sério, porém sem nenhuma zanga:

- O toco deve ficar no meio. Vocês apa-nhem a serra, cada uma de um lado e come-cem a serrá-lo.

Ficamos ambas atônitas, mas imediata-mente obedecemos. A serra era uma dessas comuns no campo, acionadas por duas pes-soas que ora empurram, ora puxam.

Comecei a serrar, o mais depressa que podia, mais uma vez desejosa de provar que minha prima não era capaz de fazer o mesmo.

Mas, a cada vez que eu empurrava a serra

para trás, mais depressa do que ela, a lâmina metálica se curvava e eu perdia o equilíbrio.

Percebi então que, serrando à mesma ve-locidade que ela e sempre com força igual, o trabalho progredia melhor.

Estávamos mortas de cansaço quando ter-minamos o trabalho, porém tínhamos sincro-nizado perfeitamente os nossos movimentos.

Vovô aplaudiu quando o toco se abriu em dois pedaços e nos explicou sorrindo:

- Vocês conseguiram levar a bom termo a tarefa e nisso não existe nenhum mistério. É que vocês trabalharam em harmonia. Quando tiverem um trabalho a fazer lembre-se de que, trabalhando juntas e com esforço igual, tudo se tornará mais fácil e mais rápido.

Nunca pude esquecer-me daquilo. E como, na vida, a maioria das tarefas que nos cabem envolvem outras pessoas, eu me lem-bro daquele toco e procuro aplicar mais uma vez, com alegria e bom humor, a lição da har-monia.

Fonte: E, Para o Resto da Vida, Wallace Leal V. Rodrigues. Editora O Clarim.