Upload
phungcong
View
220
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Custeio dos Riscos Ambientais do Trabalho
SAT - FAP - NTEP
Jaques SheriqueEng. Mecânico e de Segurança do Trabalho
Conselheiro Federal do CONFEA-DF (Licenciado)
Datas para a implantação do Decreto N.º 6.042/2007 e Nº 6.257
01/04/2007 - Lista B - Anexo II - Definição do NTEP - Decreto n.º 6.042 de
12/02/2007 – Artigo 5.º Inciso I.
01/06/2007 - SAT - Anexo V - Enquadramento do SAT - Decreto n.º 6.042
de 12/02/2007 – Artigo 5.º Inciso II.
30/11/2007 – FAP - Publicação do Rol de Ocorrências – Decreto n.º 6.257
de 19/11/2007 – Artigo 1.º.
31/12/2007 - FAP – Impugnação das Ocorrências - Decreto n.º 6.257 de
19/11/2007 – Artigo 1.º.
Datas para a implantação do Decreto N.º 6.042/2007 e Nº 6.257
01/09/2008 – FAP - Divulgação das Ocorrências - Decreto n.º 6.257 de
19/11/2007 – Artigo 1.º.
01/01/2009 – FAP - Início da Vigência - Decreto n.º 6.257 de 19/11/2007 –
Artigo 2º.
01/01/2010 – FAP - Revisão do Enquadramento - Resolução n.º 1269 de
15/02/2006 – Anexo - Item 11.
01/06/2010 – SAT - Revisão do Enquadramento - Resolução n.º 1269 de
15/02/2006 – Anexo - Item 11.
Antecedentes Legais
1 - Lei 7.787/1989
2 - Lei 8.212/1991
3 - Decreto 2.173/1997
4 - Resolução 1.101/1998
5 - Decreto 3.048/99
6 – Medida Provisória nº 83/2002
7 - Lei 10.666/2003
8 - Resolução MPS 1.236/2004
9 - Resolução MPS 1.269/2006
10 - Medida Provisória N. 316/2006
11 - Lei N. 11.430/2006
12 - Decreto N. 6.042/2007
13 - Decreto N. 6.257/2007
Probabilística Frequência.
O Acidente do Trabalho
Social Gravidade Econômica Custo.
FAP
dias
eventos
R$ pagos
Benefícios Previdenciáriose o CID
Auxilio-doença previdenciário (B31);
Aposentadoria por invalidez previdenciária
(B32);
Auxilio-doença acidentário (B91);
Aposentadoria por invalidez acidentária (B92);
Pensão por morte acidentaria (B93);
Auxílio-acidente (B94)
RISCOS OCUPACIONAIS
AMBIENTAIS
(F/Q/B)
ERGONÔ-
MICOS
MECÂNICOS
CAT=30%CAT=10%
CAT=60%
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
00,50 2,00
Somatório das Coordenadas
dos Índices de Freqüência , Gravidade e Custos
1,00
Fator Acidentário de Prevenção
-60 +6
Grupamento dos CNAE semelhantes,
distinguindo-os quanto à tributação
FAP= [0,50; 2,00]
Fator Acidentário de Prevenção - FAP
CNAE
grau leve
1%
CNAE
grau médio
2%
CNAE
grau grave
3%
1% 0,5% a 2%
2% 1% a 4 %
3% 1,5% a 6 %
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 202.
§ 5o É de responsabilidade da empresa realizar o
enquadramento na atividade preponderante, cabendo à
Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da
Previdência Social revê-lo a qualquer tempo.
§ 6o Verificado erro no auto-enquadramento, a
Secretaria da Receita Previdenciária adotará as medidas
necessárias à sua correção, orientará o responsável pela
empresa em caso de recolhimento indevido e procederá
à notificação dos valores devidos.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 202. § 13. A empresa informará
mensalmente, por meio da Guia de
Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço e Informações à Previdência Social -
GFIP, a alíquota correspondente ao seu grau de
risco, a respectiva atividade preponderante e a
atividade do estabelecimento, apuradas de
acordo com o disposto nos §§ 3o e 5o.
Frequência CF = ( eventos ) x 1000
média de empregados
Benefícios :
Morte Acidentária são considerados diretamente
Afastamentos permanentes e temporários
são considerados desde que RC > 1 , com 99% confiança
Gravidade CG = ( dias ) x 1000
dias trabalhados
Duração dos Benefícios :
Morte Acidentária e Sequelas
são considerados diretamente
Nota: data fim = expectativa de vida
Afastamentos permanentes e temporários são considerados segundo o critério da frequencia
Custo CC = R$ arrecadados
Desembolso com Benefícios :
Morte Acidentária e Sequelas
são considerados diretamente conforme gravidade
Afastamentos permanentes e temporários são considerados conforme gravidade
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 202-A § 5o O Ministério da Previdência Social
publicará anualmente, no Diário Oficial da União,
sempre no mesmo mês, os índices de freqüência,
gravidade e custo, por atividade econômica, e
disponibilizará, na Internet, o FAP por empresa, com
as informações que possibilitem a esta verificar a
correção dos dados utilizados na apuração do seu
desempenho(NIT).
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 202-A § 6o O FAP produzirá efeitos tributários a
partir do primeiro dia do quarto mês subseqüente ao
de sua divulgação.
§ 7o Para o cálculo anual do FAP, serão utilizados
os dados de janeiro a dezembro de cada ano, a
contar do ano de 2004, até completar o período de
cinco anos, a partir do qual os dados do ano inicial
serão substituídos pelos novos dados anuais
incorporados.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 202-A § 8o Para as empresas constituídas após
maio de 2004, o FAP será calculado a partir de 1o de
janeiro do ano seguinte ao que completar dois anos de
constituição, com base nos dados anuais existentes a
contar do primeiro ano de sua constituição.
§ 9o Excepcionalmente, e para fins do disposto no §§ 7o
e 8o, em relação ao ano de 2004 serão considerados os
dados acumulados a partir de maio daquele ano.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado
tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a
identificação do nexo entre o trabalho e o agravo.
§ 3o Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho
e o agravo quando se verificar nexo técnico
epidemiológico entre a atividade da empresa e a
entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada
na Classificação Internacional de Doenças (CID) em
conformidade com o disposto na Lista B do Anexo II
deste Regulamento.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 337 § 6o A perícia médica do INSS deixará de
aplicar o disposto no § 3o quando demonstrada a
inexistência de nexo causal entre o trabalho e o
agravo, sem prejuízo do disposto nos §§ 7o e 12.
§ 7o A empresa poderá requerer ao INSS a não
aplicação do nexo técnico epidemiológico ao caso
concreto mediante a demonstração de inexistência
de correspondente nexo causal entre o trabalho e o
agravo.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 337 § 8o O requerimento de que trata o § 7o
poderá ser apresentado no prazo de quinze dias
da data para a entrega, na forma do inciso IV do
art. 225, da GFIP que registre a movimentação
do trabalhador, sob pena de não conhecimento
da alegação em instância administrativa.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 337 § 9o Caracterizada a impossibilidade de
atendimento ao disposto no § 8o, motivada pelo
não conhecimento tempestivo do diagnóstico do
agravo, o requerimento de que trata o § 7o
poderá ser apresentado no prazo de quinze dias
da data em que a empresa tomar ciência da
decisão da perícia médica do INSS referida no §
5o.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 337 § 10. Juntamente com o
requerimento de que tratam os §§ 8o e 9o, a
empresa formulará as alegações que
entender necessárias e apresentará as
provas que possuir demonstrando a
inexistência de nexo causal entre o trabalho e
o agravo.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 337 § 11. A documentação probatória
poderá trazer, entre outros meios de prova,
evidências técnicas circunstanciadas e
tempestivas à exposição do segurado,
podendo ser produzidas no âmbito de
programas de gestão de risco, a cargo da
empresa, que possuam responsável técnico
legalmente habilitado.
Ciclo Virtuoso da Redução dos Custos Através da Prevenção
$ (Recursos Financeiros)
Inovação e Melhorias Para
Prevenção de Acidentes
Investimentos em Treinamentos,
Educação e Auditorias em S.S.T
Conhecimento e
Avaliação dos Riscos
eventos empregados
CF
VIA DIRETAVIA INDIRETA
Quê fazer para reduzir FAP ?
Fluxograma da Prevenção
Erro
Falha
Risco/Perigo
Incidente
Acidente
+
I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção
1 - CHECK-LIST
2 - TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS
3 - SÉRIE DE RISCOS
4 - ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS/RISCOS - APPR
5 - ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS - FMEA
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 337 § 12. O INSS informará ao segurado
sobre a contestação da empresa, para,
querendo, impugná-la, obedecendo quanto à
produção de provas o disposto no § 10,
sempre que a instrução do pedido evidenciar
a possibilidade de reconhecimento de
inexistência do nexo causal entre o trabalho e
o agravo.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Art. 337 § 13. Da decisão do requerimento
de que trata o § 7o cabe recurso, com efeito
suspensivo, por parte da empresa ou,
conforme o caso, do segurado ao Conselho
de Recursos da Previdência Social, nos
termos dos arts. 305 a 310.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007 e Decreto n.º 6.257, de 19 de novembro de 2007
Art. 4o A aplicação inicial do disposto no art. 202-A ficacondicionada à avaliação do desempenho das empresasaté 31 de dezembro de 2006.
§ 1o Para os fins do disposto no caput, o Ministério daPrevidência Social disponibilizará pela rede mundial decomputadores - internet, até 30 de novembro de 2007, oNúmero de Identificação do Trabalhador - NIT relativo aosbenefícios de que trata o inciso I do § 4o do art. 202-A doRegulamento da Previdência Social, referente ao período de1o de maio de 2004 a 31 de dezembro de 2006, a serconsiderado, por empresa, para o cálculo do respectivo FAP.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
§ 2o A empresa será cientificada da
disponibilização dos dados a que se refere o § 1o
por meio de ato ministerial publicado no Diário
Oficial da União.
§ 3o A empresa poderá impugnar junto aoInstituto Nacional do Segura Social, no prazo detrinta dias contados da publicação do ato a quese refere o § 2o, a inclusão de benefíciodecorrente de indevida vinculação.”
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
Setores Que Pagarão Mais:
Alíquotas
Antig.- Nova
1% - 3% : Bancos, Correios, Rádio e Televisão.
2% - 3% : Inv/Vig/Seg, Transp. Aéreo de Pass.
1% - 2% : Telecomunicações
Nota: Histórico de auxílios-doenças pagos entre 2000 e
2004.
Decreto N. 6.042, 12 de Fevereiro de 2007
INSS : Estima uma perda de R$ 400 milhões
em 2007 e possível recuperação em 2008 face
a implantação do FAP.
Número de empresas de baixo risco (1%)
subiu de 400 mil para 1,95 milhões de um total
de 2,5 milhões.
Atividades de ensino: Risco leve (1%).
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
Dispõe sobre procedimentos e rotinas referentesao Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário -NTEP, e dá outras providências.
Considerando a necessidade de estabelecer critérios e uniformizar procedimentos na aplicação do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário -NTEP, na concessão dos benefícios por incapacidade, resolve:
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
Art. 1º Estabelecer critérios para aplicação do
NTEP pelo INSS como uma das espécies do
gênero nexo causal.
Art. 2º A perícia médica do INSS caracterizará
tecnicamente o acidente do trabalho mediante
o reconhecimento do nexo entre o trabalho e o
agravo.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo,
considera-se agravo: a lesão, a doença, o
transtorno de saúde, o distúrbio, a disfunção
ou a síndrome de evolução aguda, subaguda
ou crônica, de natureza clínica ou subclínica,
inclusive morte, independentemente do tempo
de latência.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 2º Os agravos decorrentes dos agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional da Lista A do Anexo II do RPS, presentes nas atividades econômicas dos empregadores, cujo segurado tenha sido exposto, ainda que parcial e indiretamente, serão considerados doenças profissionais ou do trabalho, independentemente do NTEP, não se aplicando, neste caso, o disposto no § 5º deste artigo e no art. 4°desta Instrução Normativa.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 3º Considera-se estabelecido nexo entre o trabalho e o agravo sempre que se verificar a ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o ramo de atividade econômica da empresa, expressa pela Classificação Nacional de Atividade Econômica - CNAE, e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, relacionada na Classificação Internacional de Doenças, em conformidade com o disposto na Lista B do Anexo IIdo RPS.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 4º A inexistência de nexo técnico epidemiológico
não elide o nexo causal entre o trabalho e o
agravo, cabendo à perícia médica a caracterização
técnica do acidente do trabalho
fundamentadamente, sendo obrigatório o registro
e a análise do relatório do médico assistente, além
dos exames complementares que eventualmente o
acompanhem.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 5º Na hipótese prevista no parágrafo anterior, a
perícia médica poderá, se necessário, solicitar as
demonstrações ambientais da empresa, efetuar
pesquisa ou realizar vistoria do local de trabalho
ou solicitar o Perfil Profissiográfico Previdenciário -
PPP, diretamente ao empregador.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 6º A perícia médica do INSS poderá deixar de
aplicar o nexo técnico epidemiológico mediante
decisão fundamentada, quando dispuser de
informações ou elementos circunstanciados e
contemporâneos ao exercício da atividade que
evidenciem a inexistência do nexo causal entre o
agravo e o trabalho.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 7º O segurado poderá requerer, após
recebimento do resultado da decisão quanto ao
benefício, cópia da conclusão pericial e de sua
justificativa, em caso de não aplicação do NTEP
pela perícia médica.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
Art. 3º A existência de nexo entre o trabalho e o agravo não implica o reconhecimento automáticoda incapacidade para o trabalho, que deverá ser definida pela perícia médica.
Parágrafo único. Reconhecida pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo, serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha direito.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
Art. 4º A empresa poderá requerer ao INSS, até quinze
dias após a data para a entrega da Guia de Recolhimento
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações
à Previdência Social - GFIP, a não aplicação do nexo
técnico epidemiológico, ao caso concreto, quando dispuser
de dados e informações que demonstrem que os agravos
não possuem nexo causal com o trabalho exercido pelo
trabalhador, sob pena de não conhecimento da alegação
em instância administrativa.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 1º Caracterizada a impossibilidade de
atendimento ao disposto no caput, motivada pelo
não conhecimento tempestivo do diagnóstico do
agravo, o requerimento de que trata este artigo
poderá ser apresentado no prazo de quinze dias
da data para entrega da GFIP do mês de
competência da realização da perícia que
estabeleceu o nexo entre o trabalho e o agravo.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 2º A informação de que trata o § 1º será disponibilizada
para consulta pela empresa, por meio do endereço
eletrônico www.previdencia.gov.br ou, subsidiariamente,
pela Comunicação de Resultado do Requerimento - CRER,
entregue ao trabalhador.
§ 3º Com o requerimento, a empresa formulará as
alegações que entender necessárias e apresentará a
documentação probatória, em duas vias, visando a
demonstrar a inexistência do nexo causal entre o trabalho
e o agravo.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 4º A Agência da Previdência Social - APS, mantenedora do benefício, informará ao segurado sobre a existência do requerimento da empresa, informando-lhe que poderá retirar uma das vias apresentada pela mesma para, querendo, apresentar contra razões no prazo de quinze dias da ciência do requerimento.
§ 5º Com as contra razões, o segurado formulará as alegações que entender necessárias e apresentará a documentação probatória, com o objetivo de demonstrar a existência do nexo causal entre o trabalho e o agravo.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 6º A análise do requerimento e das provas
produzidas será realizada pela perícia médica,
cabendo ao setor administrativo da APS comunicar
o resultado da análise à empresa e ao segurado.
§ 7º Da decisão do requerimento cabe recurso
com efeito suspensivo, por parte da empresa ou,
conforme o caso, do segurado ao Conselho de
Recursos da Previdência Social - CRPS.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 8º O INSS procederá à marcação do benefício que
estará sob efeito suspensivo, deixando para alterar a
espécie após o julgamento do recurso pelo CRPS,
quando for o caso.
§ 9º O disposto no § 7º não prejudica o pagamento
regular do benefício, desde que atendidos os
requisitos de carência que permita a manutenção do
reconhecimento do direito ao benefício como auxílio-
doença previdenciário.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
§ 10. A apresentação do requerimento de que tratam
o caput e o § 1º, no prazo estabelecido, é condição
necessária para o posterior recurso ao CRPS.
§ 11. Será considerada apenas a documentação
probante que contiver a indicação, assinatura e
número de registro, anotação técnica, ou equivalente,
do responsável legalmente habilitado, para os
respectivos períodos e escopos, perante o conselho de
profissão.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
Art. 5º Aplicam-se as disposições desta Instrução Normativa aos benefícios requeridos a partir de 1º de abril de 2007 ou cuja perícia inicial for realizada a partir dessa data.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos pedidos de revisão e recurso tempestivos do segurado visando à transformação do benefício previdenciário em acidentário,ainda não analisados ou concluídos, ainda que impetrados antes de 1º de abril de 2007.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
Art. 7º A perícia médica do INSS, quando constatar indícios de culpa ou dolo por parte do empregador, em relação aos benefícios por incapacidade concedidos, deverá oficiar à Procuradoria Federal Especializada - INSS, subsidiando-a com evidências e demais meios de prova colhidos, notadamente quanto aos programas de gerenciamento de riscos ocupacionais, para as providências cabíveis, inclusive para ajuizamento de ação regressiva contra os responsáveis, conforme previsto nos arts. 120 e 121 da Lei nº 8.213, de 1991, de modo a possibilitar o ressarcimento à Previdência Social do pagamento de benefícios por morte ou por incapacidade, permanente ou temporária.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
Parágrafo único. Quando a perícia médica do INSS, no exercício das atribuições que lhe confere a Lei nº 10.876, de 2 de junho de 2004, constatar desrespeito às normas de segurança e saúde do trabalhador, fraude ou simulação na emissão de documentosde interesse da Previdência Social por parte do empregador ou de seus prepostos, deverá produzir relatório circunstanciado da ocorrência e encaminhá-lo, junto com as evidências e demais meios de prova colhidos, à Procuradoria Federal Especializada -INSS para conhecimento e providências pertinentes, inclusive, quando cabíveis, representações ao Ministério Público e/ou a outros órgãos da Administração Pública encarregados da fiscalização ou controle da atividade.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
Art. 9º A instituição do NTEP não desobriga a empresa da
emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT,
conforme previsto nos arts. 19 a 23 da Lei nº 8.213/91.
Parágrafo único. Não caberá aplicação de multa, por não
emissão de CAT, quando o enquadramento decorrer de
aplicação do NTEP, conforme disposto no § 5º, art. 22 da
Lei nº 8.213/91, redação dada pela Lei nº 11.430, de 26
de dezembro de 2006.
IN-INSS/PRES 16 - 27/03/2007
Art. 10. A partir da publicação deste Ato, quando do
requerimento de auxílio-doença e aposentadoria por
invalidez do segurado empregado e desempregado, é
obrigatória a informação do Código Internacional de
Doença - CID, devendo, no caso de segurado
empregado, informar também a Data do Último Dia de
Trabalho - DUT, conforme Anexo.
Art. 11. Esta Instrução Normativa entra em vigor a
partir de 1º de abril de 2007.
Portaria MPS N.º 232 - 31/05/2007
Art. 1º Disponibilizar o rol das ocorrências que serão
consideradas, por empresa, para o cálculo do
respectivo Fator Acidentário de Prevenção - FAP, no
site: http://www.previdencia.gov.br no link: Fator
Acidentario de Prevencao – FAP
§ 1º O acesso aos dados dar-se-á mediante indicação
do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ, da
empresa e a respectiva senha de acesso aos dados e
serviços da Previdência Social.
Portaria MPS N.º 232 - 31/05/2007
§ 2º As ocorrências de que trata o caput são
relativas ao período de 1º de maio de 2004 a
31 de dezembro de 2006.
§ 3º A ausência de dados no site indica que
não houve ocorrências consideradas para o
respectivo CNPJ.
Portaria MPS N.º 232 - 31/05/2007
Art. 2º A empresa poderá, no prazo de trinta dias,
contados a partir da data de publicação desta Portaria
no Diário Oficial, impugnar junto ao Instituto Nacional
do Seguro Social - INSS, a inclusão de eventos que
tenham sido relacionados, demonstrando as eventuais
impertinências em relação à metodologia aprovada
pelo Conselho Nacional de Previdência Social - CNPS,
em conformidade com o disposto no art. 10 da Lei nº
10.666, de 8 de maio de 2003 e consolidado pelo
Decreto nº 6.042, de 2007.
Portaria MPS N.º 232 - 31/05/2007
§ 1º As impugnações serão apresentadas nas Agências da Previdência Social onde os benefícios são ou foram mantidos.
§ 2º A procedência das impugnações refletirá no resultado do FAP individual de cada empresa, a ser divulgado pelo MPS em setembro do corrente ano, na forma do § 5º do art. 202-A do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.
Portaria MPS N.º 269 de 02/07/2007
Art. 1º Prorrogar, até 1º de agosto de 2007, o prazo de que trata o art. 2º da Portaria MPS nº 232, de 31 de maio de 2007, publicada no DOU de 1º de junho de 2007, Seção 1, Pág. 54.
Art. 2º Ratificar o endereço eletrônico disponibilizado para acesso ao rol das ocorrências divulgadas (http:/www.previdencia.gov.br) e incluir, entre as informações acessíveis, o Número de Inscrição do Trabalhador - NIT correspondente às ocorrências elencadas.
A Classificação Internacional de Doença - CID como Novo Parâmetro
Periodicidade e divulgação dos
resultados
A periodicidade de cálculo dos
coeficientes será anual, para fins do
FAP, e ao menos uma vez a cada três
(03) anos, para fins de revisão de
enquadramento de risco, conforme
Anexo do V do RPS
MUITO
OBRIGADO