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NTEP/FAP/SATServiços de Saúde

SINDHOSPMario Jorge Tsuchiya

São Paulo, Outubro de 2009

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NTEP – NEXO TECNICO EPIDEMIOLOGICO

FAP – FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO

SAT – SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO 

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FUNDAMENTOS LEGAIS 

MEDIDA PROVISÓRIA 316, 11/08/2006

LEI 11.430, 26/12/2006

DECRETO 6.042, 12/02/2007

INSTRUÇÃO NORMATIVA/INSS 16, 27/03/2007

INSTRUÇÃO NORMATIVA/INSS 31, 10/09/2008

RESOLUÇÃO Nº 1.309, de 24 de JUNHO de 2009

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NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO PREVIDENCIÁRIO

NTEP

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NTEP

- Pertencer a uma determinada atividade econômica (CNAE) constitui fator de risco para o adoecer (CID)?

-Qual a dimensão desse risco ?

+ = ?

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METODOLOGIA: ESTUDO DE COORTE

- Analítico

- Observacional

- Prospectivo (Exposição Desfecho)

- Histórico

- Populacional

- Separação em Subgrupos

- Medição de Incidência

- Estabelecimento de Estimadores de Risco (RR / RA / RC)

- SUB / CNIS

Estatística - Epidemiologia

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INTERVALO CID-10 CNAE

F10- F19 0710  0990  1011  1012  1013  1220  1532  1622  1732  17332211  2330  2342  2451  2511  2512  2531  2539  2542  25432593  2814  2822  2840  2861  2866  2869  2920  2930  31013102  3329  3600  3701  3702  3811  3812  3821  3822  38393900  4120  4211  4213  4221  4292  4299  4313  4319  43214329  4399  4520  4912  4921  5030  5212  5221  5222  52235229  5231  5232  5239  5250  5310  6423  7810  7820  78308121  8122  8129  8411  8423  8424  9420 

M60- M79 0113  0155  0210  0220  1011  1012  1013  1020  1031  1033  1051  1052  1062  1064  1092  1093  1094  1095  1096  1099  1122  1311  1314  1321  1323  1340  1351  1352  1354  1359  1411  1412  1413  1414  1421  1510  1521  1529  1531  1532  1533  1540  1623  1732  1733  1742  1749  2040 2063  2091  2110  2121  2123  2211  2219  2221  2222  2223  2229  2312  2319  2342  2349  2439 2443  2449  2451  2531  2539  2541  2542  2543  2550  2591  2592  2593  2610  2631  2632  2640 2651  2710  2721  2722  2732  2733  2740  2751  2759  2813  2814  2815  2822  2823  2824  2840 2853  2854  2861  2864  2866  2869  2920  2930  2941  2942  2943  2944  2945  2949  3092  3101 3102  3104  3230  3240  3250  3291  3299  3316  3329  3701  3702  3811  3812  3821  3822  3839 3900  4221  4632  4634  4711  4713  4912  5111  5120  5212  5221  5222  5223  5229  5310  5320 5612  5620  6021  6022  6110  6120  6130  6141  6142  6143  6190  6209  6311  6399  6422  6423 6431  6550   7410  7490  7719  7733  8121  8122  8129  8211  8219  8220  8230  8291  8292  8299 8610  9420  9601

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NTEP - METODOLOGIA

CNAE

CID

M40-M54 Outro CID TOTAL

5212 168 5.549 5.717

Outro CNAE 195.222 21.511.092 21.706.314

TOTAL 195.390 21.516.641 21.712.031

5212 – Carga e Descarga M40-M54 – Dorsopatias

RC = 168 x 21.511.09 = 3,33 (233%) 195.390 x 5.549

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NTEP - METODOLOGIA

CNAE

CID

F40-F48 OUTRO CID TOTAL

6421 966,6 88.084,4 89.051

OUTRO CNAE 42.002,4 21.580.976,6 21.622.979

TOTAL 42.969 21.669.061  21.712.030

6421 – Bancos Comerciais F40-F48 –Trans. Neuróticos/Stress

RC = 966,6 x 21.580.976,6 = 5,63 (463%) 42.002,4 x 88.084,4

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APLICAÇÃO DO NTEP

Benefícios: Perícia inicial realizada a partir de 1º de abril de 2007.

NÃO APLICAÇÃO DO NTEP

Benefícios em Manutenção

Pedidos de Revisão e Recurso para alteração da natureza

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HÁ DOENÇA ?

SIM

NÃO

HÁ INCAPACIDADE ?

NÃO

SIM

QUAL A NATUREZA?

Quando aplicar o NTEP ?

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Lista A do Anexo II = Doença Profissional

Lista B do Anexo II = Doença do Trabalho

ANEXO II - DECRETO 3048/99: RELACIONADAS AO TRABALHO

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FLUXOGRAMA PARA OBTENÇÃO B91 – NTEP

Pedido debenefício

AgendamentoPerícia

RelatórioMédico

Lista A• Silicose/Asbestose (trabalho com sílica/amianto)

• Neoplasia Estômago (exposição Asbesto)• Angiossarcoma fígado (cloreto de vinila)

•Rinite (exposição poeira de algodão)

Todas concedido auxilio-acidentário (B91) sem contestação administrativa

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DOENÇAS LISTA B DO ANEXO II - DECRETO 3048/99 -RELACIONADAS AO TRABALHO

Pedido debenefício

AgendamentoPerícia

RelatórioMédico

Lista B• Epicondelite/Tendinite/Sind. Impacto) – Transt. Musc/Esq• HAS/Varizes/Flebite – Transt. Cardiovascular

INSS utilizará o NTEP = concede B91, independente do segurado ter levado C.A.T. ou não

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NATUREZA DA INCAPACIDADE

PREVIDENCIÁRIA ACIDENTÁRIA

Perícia Médica

NTEP

NÃO

B31 B91

SIM

B31

Concorda Não concorda

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NATUREZA DA INCAPACIDADE

PREVIDENCIÁRIA (B31) ACIDENTÁRIA (B91)

NTEP

SIM

NÃO

Perícia Médica

B31

Justificativa

Empresa / Requerimento

Segurado / Contra-RazõesB31

CRPS SUSPENSIVO

B91

B91

Segurado

Perícia Médica

APS - Mantenedora

B91

Confirma

Não confirma

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EFEITO NTEP E BENEFÍCIOS

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Jan

Mar Fev

Abr

TOTAL BRASIL

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL

B 31

B 91

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Concessão de B31 e B 91

Atividades de Serviços Financeiros

2006 2007

B31 Serv. Financeiros 12.718 12.334 Outros 323.275 293.814

B91Serv. Financeiros 1.168 3.166 Outros 41.255 75.444

Concessão de B31 e B 91

Atividades de Serviços Financeiros

2006 2007

B31 Serv. Financeiros 12.718 12.334 Outros 323.275 293.814

B91Serv. Financeiros 1.168 3.166 Outros 41.255 75.444

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EstatisticamenteCID-frequente

(peculiar/atividade)

Presume-se que a doençateve causa/agravo pelo

TRABALHO

B 91

Caberá à Empresa o ônusda prova de que aquele

caso não tem origemOCUPACIONAL

EFEITO NTEP

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FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO

FAP

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ELEMENTO PRIMÁRIO

Empresas que não comunicam: escondem a realidade mórbida de suas atividades. evitam a possibilidade de recolhimentos do adicional - SAT. obtém certificações internacionais. inibem ações civis, penais e administrativas. retiram direitos dos trabalhadores:

Manutenção do depósito do FGTS durante o período afastado.

Estabilidade provisória após o retorno do afastamento.

POR QUE HÁ SUBNOTIFICAÇÃO?

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Não Declaratório

Obrigatório

Responsabilidade Pessoal

CAT CID - 10

ELEMENTO PRIMÁRIOFREQÜÊNCIA - NTEP

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FINANCIAMENTO DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS EM RAZÃO DO GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA DECORRENTE DOS

RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO E DA APOSENTADORIA ESPECIAL

POR ATIVIDADEPOR ATIVIDADEECONÔMICA ECONÔMICA

(CNAE)(CNAE)

% SOBRE A % SOBRE A REMUNERAÇÃOREMUNERAÇÃO

GRAU LEVE 1%

GRAU MÉDIO 2%

GRAU GRAVE 3%

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Ministério da Previdência Social

Secretaria Executiva

ANEXO V 

RELAÇÃO DE ATIVIDADES PREPONDERANTES E CORRESPONDENTES GRAUS DE RISCO(CONFORME A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS)

Subclasses -1.183

Decreto 6.042/97

"Art. 202.  ......................................................................................................... § 5o  É de responsabilidade da empresa realizar o enquadramento na atividade preponderante, cabendo à Secretaria da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência Social revê-lo a qualquer tempo. § 6o  Verificado erro no auto-enquadramento, a Secretaria da Receita Previdenciária adotará as medidas necessárias à sua correção, orientará o responsável pela empresa em caso de recolhimento indevido e procederá à notificação dos valores devidos.......................................................................................................  ...........

CNAE 7 DESCRIÇÃO %

1540-8/00 Fabricação de partes para calçados, de qualquer material

2%

1610-2/01 Serrarias com desdobramento de madeira 2%

1610-2/02 Serrarias sem desdobramento de madeira 2%

1621-8/00 Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada

2%

1622-6/01 Fabricação de casas de madeira pré-fabricadas 2%

1622-6/02 Fabricação de esquadrias de madeira e de peças de madeira para instalações industriais e comerciais

2%

1622-6/99 Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção

2%

6421-2/00 Bancos comerciais 3%

6422-1/00 Bancos múltiplos, com carteira comercial 3%

6423-9/00 Caixas econômicas 3%

CNAE 2.0

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FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO - FAP

LEI Nº 10.666, 08/05/2003.

...

Art. 10. A alíquota de contribuição de um, dois ou três por cento, destinada ao

financiamento do benefício de aposentadoria especial ou daqueles concedidos em

razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos

ambientais do trabalho, poderá ser reduzida, em até cinqüenta por cento, ou

aumentada, em até cem por cento, conforme dispuser o regulamento, em razão do

desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica, apurado

em conformidade com os resultados obtidos a partir dos índices de freqüência,

gravidade, custo e taxa de rotatividade, calculados segundo metodologia aprovada

pelo Conselho Nacional de Previdência Social.

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POR ATIVIDADEPOR ATIVIDADEECONÔMICA ECONÔMICA

(CNAE)(CNAE)

% SOBRE A % SOBRE A REMUNERAÇÃOREMUNERAÇÃO

GRAU LEVE 1%

GRAU MÉDIO 2%

GRAU GRAVE 3%

FAP

FAP

FAP

MULTIPLICADOR0,5 a 2,0

Decreto 6.042/07Art. 202-A.  As alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 serão reduzidas em até cinqüenta por cento ou aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção - FAP. 

FINANCIAMENTO DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS EM RAZÃO DO GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA DECORRENTE DOS RISCOS AMBIENTAIS DO

TRABALHO E DA APOSENTADORIA ESPECIAL

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Probabilística Freqüência

Social Gravidade

Econômica Custo

FAPFAP

DiasDias

EEventosventos

R$ PagosR$ Pagos

Total de Benefícios*Média de Vínculos

Valores Desembolsados INSSValor Arrecadado SAT

Ministério da Previdência Social

Secretaria Executiva

Decreto 6.042/07Art. 202-A ...............................................................................................................................................................§ 4o  Os índices de freqüência, gravidade, probabilidade e custo serão calculados segundo metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social, levando-se em conta:

* NTEP

Taxa Média de Rotatividade

Duração dos Benefícios (dias)Dias Potencialmente Trabalhados

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ANEXO

A Taxa Médica de Rotatividade do CNPJ consiste na Médica Aritmética resultante das taxas de rotatividade verificadas anualmente na empresa, considerando o período total de dois anos, sendo que a taxa de rotatividade anual é a razão entre o número de admissões ou de rescisões ( considerado-se sempre o menor ), sobre o número de vínculos na empresa no início de cada ano de apuração, excluídas as admissões que representarem apenas crescimento e as rescisões que representarem diminuição do número de trabalhadores do respectivo CNPJ.

RESOLUÇÃO Nº 1309, de 24 de Junho de 2009Art. 1º ...............................................................................................................................................................O Anexo da Resolução MPS/CNPS Nº 1.308, de 27 de maio de 2009 passa a vigorar acrescido dos itens anexos a esta Resolução, incluindo taxa de rotatividade na metodologia para o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção.

Foi idealizada para evitar que as empresas que mantém por mais tempo seus trabalhadores, sejam prejudicadas por assumirem toda a

acidentalidade

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PADRONIZAÇÃO DAS VARIÁVEIS NA MESMA ATIVIDADE ECONÔMICA

- Freqüência (Eventos) - Gravidade (Dias)- Rotatividade- Custo (R$)

Valor Padronizado = (Valor Original – Média) Desvio Padrão

Boa

Origem = Média

- 2 DP (∑:f,g,c) ≤ -6 + 2 DP (∑:f,g,c) ≥ +6

Ruim

FAP 2,0 0,5

Decreto 6.042/07Art. 202-A.......................................................................................................................................................................................§ 2o  Para fins da redução ou majoração a que se refere o § 1o, proceder-se-á à discriminação do desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade, por distanciamento de coordenadas tridimensionais padronizadas (índices de freqüência, gravidade, rotatividade e custo), atribuindo-se o fator máximo dois inteiros (2,00) àquelas empresas cuja soma das coordenadas for igual ou superior a seis inteiros positivos (+6) e o fator mínimo cinqüenta centésimos (0,50) àquelas cuja soma resultar inferior ou igual a seis inteiros negativos (-6). 

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2% x 1,9435 = 3,8870 %

2% x 1,0000 = 2,0000 %

2% x 0,5000 = 1,0000 %

Tributação “Coletiva” (CNAE) Tributação “Individual”

(CNPJ)

FAP

2% x 1,1750 = 2,3500 %

2% x 0,5997 = 1,1994 %

2% x 2,0000 = 4,0000 %

Fabricação de pneumáticos e de câmaras-de-ar

Risco Médio = 2%

CNAE

FAP

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BONUS X

MALUS

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1) Empresa “Mediana”? FAP = 1,0000

2) Empresa “Ruim” ?1 < FAP ≤ 2

3) Empresa “Boa” ?1 > FAP ≥ 0,5

Como distinguir em grupo de “semelhantes” (CNAE) os desiguais, quanto à tributação ?

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Valor a pagar (R$) = Total da Remuneração (R$) x ( % CNAE) x FAP

Dado: Total da Remuneração = R$ 100.000,00 ; CNAE = 3%

1) Empresa “mediana ou nova” FAP = 1,0000

100.000,00 x 0,03 x 1,0000 = R$ 3.000,00

2) Empresa “Ruim” FAP = 1,5435 100.000,00 x 0,03 x 1,5435 = R$ 4.630,50

3) Empresa “Boa” FAP = 0,5172 100.000,00 x 0,03 x 0,5172 = R$ 1.551,60

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Há medidas preventivas possíveis?

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SIMDesde que se faça um bom diagnóstico

da situação!

Não seja intempestivo!

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SIMDesde que se faça um bom diagnóstico

da situação!

Não seja intempestivo!

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NTEP x FAPFreqüênciaGravidade

Programa de Gerenciamento de Riscos Ambientais

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NTEP x FAP

Custo

Taxa de rotatividade Política de Recursos Humanos

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NTEP – IN 31• § 7°  A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação do

nexo técnico epidemiológico ao caso concreto mediante a demonstração de inexistência de correspondente nexo causal entre o trabalho e o agravo.

• § 10.  Juntamente com o requerimento de que tratam os §§ 8° e 9°, a empresa formulará as alegações que entender necessárias e apresentará as provas que possuir demonstrando a inexistência de nexo causal entre o trabalho e o agravo.

• § 11.  A documentação probatória poderá trazer, entre outros meios de prova, evidências  técnicas circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, podendo ser produzidas no âmbito de programas de gestão de risco, a cargo da empresa, que possuam responsável técnico legalmente habilitado.  

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NTEP – IN 31

A perícia médica do INSS poderá deixar de aplicar o NTEP, quando dispuser de informações ou elementos circunstanciados e contemporâneos à exposição ou à situação administrativa do segurado que evidenciem a inexistência do nexo causal entre o trabalho e o agravo.Mediante decisão fundamentada

•SEMPRE justificar o parecer

NTEP – IN 31

A perícia médica do INSS poderá deixar de aplicar o NTEP, quando dispuser de informações ou elementos circunstanciados e contemporâneos à exposição ou à situação administrativa do segurado que evidenciem a inexistência do nexo causal entre o trabalho e o agravo.Mediante decisão fundamentada

•SEMPRE justificar o parecer

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NTEP – IN 31A inexistência de nexo técnico epidemiológico não elide o nexo entre o trabalho e o agravo, cabendo à perícia médica a caracterização técnica do acidente do trabalho, podendo:

1. Ouvir testemunhas2. Solicitar as demonstrações ambientais daempresa3. Efetuar pesquisa ou realizar vistoria do local de trabalho4. Solicitar o PPP (diretamente ao empregador)

NTEP – IN 31A inexistência de nexo técnico epidemiológico não elide o nexo entre o trabalho e o agravo, cabendo à perícia médica a caracterização técnica do acidente do trabalho, podendo:

1. Ouvir testemunhas2. Solicitar as demonstrações ambientais daempresa3. Efetuar pesquisa ou realizar vistoria do local de trabalho4. Solicitar o PPP (diretamente ao empregador)

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REQUERIMENTO – NÃO APLICAÇÃO DO NTEP

PRAZO

- 15 dias após data limite para entrega da GFIP (07). - 15 diasta em que a empresa tomar conhecimento da decisão do INSS quqnto ao nexo causal entre o trabalho e o agravo.

CONHECIMENTO DO DIAGNÓSTICO DO AGRAVO

- www.previdencia.gov.br

- Comunicação de Resultado do Requerimento – CRER (Subsidiariamente)

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DOCUMENTAÇÃO - Evidências  técnicas circunstanciadas e tempestivasà exposição do segurado.

- Demonstrações Ambientais (PPRA/PCMSO/PCMAT).

- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

- Programas de Gestão de Risco. - Responsável Técnico Legalmente Habilitado.

REQUERIMENTO – NÃO APLICAÇÃO DO NTEP

PÉRICIA MÉDICA > Comunicações/Relatórios > PFE-INSS > Representações - Culpa / Dolo - Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.

- Fraude / Simulação - Emissão de Documentos de Interesse da Prev. Social.

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A EMPRESA

NÃO CONTESTAR,

QUANDO PRESENTES

OS ARGUMENTOS TÉCNICOS!

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É SUICÍDIO!

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GRATO PELA ATENÇÃO !

ESTAMOS À DISPOSIÇÃO !

[email protected]