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CUSTOS Professor Wlamir Kmit 2011. GERÊNCIA INDUSTRIAL 2 PARTE 2 - CUSTOS Professor Wlamir Kmit [email protected]. CUSTOS. Introdução / Histórico Definições e Conceitos Básicos Custeio por Absorção Rateios Custo-Padrão x Custo Efetivo Formação de Preços Rateios - PowerPoint PPT Presentation
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1
CUSTOSProfessor Wlamir Kmit
2011
2
GERÊNCIA INDUSTRIAL 2GERÊNCIA INDUSTRIAL 2
PARTE 2 - CUSTOSPARTE 2 - CUSTOS
Professor Wlamir KmitProfessor Wlamir Kmit
[email protected]@gmail.com
CUSTOSCUSTOS1. Introdução / Histórico
2. Definições e Conceitos Básicos
3. Custeio por Absorção1. Rateios
2. Custo-Padrão x Custo Efetivo
4. Formação de Preços1. Rateios
2. Custo-Padrão x Custo Efetivo
3
CUSTOSCUSTOS5. Custeio Variável
6. Fatores de Limitação
7. Ford
8. Qualidade Total
9. TOC – Theory of Constraints
10. Activity-Based Costing ( ABC )
4
1- Introdução
eHistórico
5
6
Concorrência
7
Desperdícios e Ineficiência As empresas devem constantemente As empresas devem constantemente
reduzir seus desperdícios e reduzir seus desperdícios e ineficiência, a fim de permanecerem ineficiência, a fim de permanecerem competitivas no mercado moderno, competitivas no mercado moderno,
onde a concorrência é cada vez mais onde a concorrência é cada vez mais acirrada.acirrada.
8
Mensuração dos desperdícios
• Para se reduzir os desperdícios, primeiramente é necessário conhecê-los.
• A mensuração dos desperdícios indica quanto pode potencialmente ser reduzido e onde agir corretivamente.
9
ProdutividadeProdutividade
• Para aumentar a Para aumentar a
produtividade, deve-produtividade, deve-
se eliminar tudo que se eliminar tudo que
não agrega valor aos não agrega valor aos
produtos, sempre na produtos, sempre na
ótica do consumidor.ótica do consumidor.
10
Avaliação da produtividade Objetivos
• Curto prazo - garantir a sobrevivência da empresa.
• Longo prazo Eliminar deficiências
técnicas
de mercadoaumentar a competitividade
11
Competição!
12
Competição!• A competição acirrada reduz os
preços e elimina empresas ineficientes.
• Os preços passam a ser ditados pelo mercado.
13
Preços
Preço = Custo + Lucro
(cálculo dos custos)Antes:
Lucro = Preço - Custo (controle dos custos)Depois:
Custo = Preço - Lucro (gestão dos custos)Hoje:
14
PreçosPreços
É necessário separar o processo de É necessário separar o processo de
formação dos custos formação dos custos do processo do processo
de de formação dos preçosformação dos preços..
15
A espiral da morteA espiral da morte
Quedadas vendas
Aumentodos custos
Com numerosos cálculos, pode-se obter a vitória. Teme quando os cálculos forem escassos. E quão poucas chances de vencer tem aquele que nunca calcula!
Sun Tzu
Não imagine poder tomar decisões absolutamente certas; pense antes em ter de tomá-las sempre incertas, pois isso está na ordem das coisas que nunca deixam, quando se procura evitar algum inconveniente, de operar um ou outro. A prudência está justamente em conhecer a natureza dos inconvenientes e adotar o menos prejudicial como sendo o bom.
Maquiavel
1- Histórico /
Contabilidade
de Custos
18
19
CONTABILIDADE MODERNA
CONTABILIDADE DE CUSTOS
20
21
1ª. Revolução Industrial
MÁQUINASMÁQUINASENERGIA – VAPOR - CARVÃOENERGIA – VAPOR - CARVÃO
22
Histórico• Complexidade no levantamento dos custos dos produtos.
• Contabilidade de custos - avaliação dos estoques para a determinação do lucro.
23
Custo dos produtos vendidos
( + ) Inventário inicial de produtos acabados( + ) Produção do período( - ) Inventario final de produtos acabados
( = ) Custo dos produtos vendidos
24
Produção do período
( + ) Inventário inicial de produtos em processo( + ) Custos do período( - ) Inventario final de produtos em processo
( = ) Produção do período
25
2ª. Revolução Industrial
ENERGIA – PETRÓLEOENERGIA – PETRÓLEO
26
Crescimento das empresas
27
Crescimento das Empresas
• Aumento da complexidade do sistema produtivo.
• Informações da contabilidade de custos usadas como auxílio
gerencial.
28
Custos como auxílio gerencial
Apoio ao controle: Comparação do custo ocorrido com padrões e orçamentos.
Mensuração das perdas e desperdícios do sistema produtivo.
29
Custos como auxílio gerencial
Apoio à tomada de decisões
Lucratividade e rentabilidade de produtos. Ponto de equilíbrio. Fabricar ou comprar. Planejamento. Ações de melhoria.
Contabilidade de Custos
30
2- DEFINIÇÕES E CONCEITOS
TERMINOLOGIA E
CLASSIFICAÇÃO
31
32
Conceitos básicos
• Gasto - sacrifício econômico para a obtenção de um insumo qualquer.
• Desembolso- Ato de pagamento resultante da aquisição de insumo
33
Conceitos básicos
• Investimento – Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s)...
34
Conceitos básicosCusto
• valor dos insumos usados na fabricação dos produtos da empresa.
Ou• Gasto relativo a bem ou serviço
utilizado na produção de outros bens ou serviços...
35
Conceitos básicos
Despesa • valor dos insumos consumidos para
outras funções que não a produção.ou
• Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas... (e que não façam parte da produção )
36
Conceitos básicos
• Perda – valor dos bens e serviços consumidos de forma anormal e involuntária.
• Desperdício (Perda Normal) - valor dos insumos utilizados de forma não eficiente.
37
Conceitos Básicos
Custo ideal
Valor dos insumos usados eficientemente na fabricação dos produtos.
38
CUSTOS DE PRODUÇÃO
• Os custos de produção, ou custos, são a soma dos custos de matéria-prima (MP), mão-de-obra direta (MOD) e custos indiretos de fabricação (CIF).
Custos = MP + MOD + CIF
39
Matéria-Prima
• Relaciona-se com os materiais componentes do produto acabado que podem ser relacionados a ele de forma conveniente.
40
Mão-de-Obra Direta
• Trabalho humano que está nitidamente relacionado com a fabricação do produto, podendo ser facilmente atribuível a ele.
• Trabalhadores em atividades de suporte, como supervisores, são denominados mão-de-obra indireta.
41
Custos Indiretos de Fabricação
• Todos os outros custos de produção, com exceção da matéria-prima e da mão-de-obra direta, são denominados custos indiretos de fabricação.
42
Custos de Transformaçãoou
Custos de Fabricação
• Os custos de transformação (CT) são a soma dos custos de mão-de-obra direta (MOD) e custos indiretos de fabricação (CIF).
CT = MOD + CIF
43
Classificação de Custos• Custo total - Custo para fabricar um
conjunto de unidades do produto.
• Custo unitário - custo para fabricar uma unidade do produto.
Custo unitário =Custo total
Unidades produzidas
44
Classificação pela Variabilidade
• Custos fixos - independem do volume de produção.
• Custos variáveis – variam em função da quantidade produzida.
45
Custos Fixos São aqueles que independem do nível de
atividade da empresa, ou seja, não variam com alterações no volume da produção.
Os custos fixos da empresa podem aumentar por variação dos preço dos recursos (aluguel, mão-de-obra, depreciação, etc) ou por decisöes que alterem a capacidade de produção do período.
Exemplo: salários de supervisores, gastos com aluguel, depreciação de máquinas e equipamentos produtivos, etc..
46
Custos Variáveis
Ao contrário dos custos fixos, estão intimamente relacionados com a quantidade produzida, isto é, crescem ou diminuem de acordo com o aumento ou diminuição do nível de atividade da empresa.
Exemplo: matéria-prima, energia elétrica, combustíves ..
47
Custos Fixos e Variáveis
Volume de produção
$
Custos variáveis
Custos fixos
48
Classificação pela Facilidade de Alocação
• Custos diretos - facilmente identificáveis com os produtos.
• Custos indiretos - necessitam de certo grau de subjetividade para serem alocados aos produtos. (rateios)
49
Custos Diretos x Indiretos
Produtos
custosdiretos
custosindiretos
Distribuição(rateio)
Exercício de Fixação
Ex_1
Terminologia_Classificação_Custos_Fixação
50
Acumulação dos Custos
• Custos por ordem
• Custos por processo
Custeio
Custeio significa Método
de Apropriação de Custos52
Acumulação dos Custos
Custos por Ordem (Encomenda)
A acumulação dos custos dá-se através de ordens específicas, as quais
autorizam a produção de um lote de produtos, ou, de uma encomenda
específica.
Acumulação dos Custos por ordem (Encomenda)
Como exemplos de custos por ordem:1 plataforma de petróleo1 navio2.000 automóveis
Acumulação dos Custos
Custos por processo(Produção em série – Produção contínua)
A acumulação dos custos dá-se através dos processos de fabricação, e,
geralmente são medidas mensalmente.
Acumulação dos Custos
Exemplos de Custos por processo
LâmpadasParafusosAparelhos de TV 42 polegadasCoposLeite em póEtc..
Custeio por Processos + Ordem
A maior parte das indústrias que trabalham com processos
contínuos de produção (linhas de produção), também utilizam
encomendas num processo misto.57
Custeio por Processos + Ordem
Exemplos
Fabrica de embalagens plásticasA linha de produção é contínua, mas
cada cliente precisa de uma embalagem com a marca de seu produto (ração
para cães e gatos).58
Custeio por Processos + Ordem
Exemplos
Fabrica de embalagens metálicasA linha de produção é contínua, mas
cada cliente precisa de uma embalagem com a marca de seu produto (latas de
tinta 18 litros).59
Apontamentos de produção
60
Apontamentos de produção
A utilização da informática simplificou sobremaneira o apontamento da produção
61
•Apontamentos de produção
Os apontamentos de produção geralmente são feitos com
documentos chamados:
62
Ordem de Serviço Ordem de Produção
Apontamentos de produção
Numa empresa com Controle Permanente de Estoques, quando
existe o lançamento de uma Ordem de Produção, esse procedimento baixa os
materiais para envio à linha de produção e identifica em qual produto
será aplicado63
Princípios de Custeio
Tipos:
Absorção
Variável
64
Custeio por AbsorçãoIntegral (Total)
• Os custos fixos são alocados aos produtos em sua totalidade.
• Princípio aceito pela legislação.
Custeio por Absorção• Tipos
– Absorção - RKW– Absorção – Departamentalização– Absorção – Custeio Padrão– Absorção – Custeio Ideal– Absorção – Custeio ABC (Activity-Based Costing)– Absorção – UEP’s (Unidade de Esforço de
Produção) (UFSC)– GECON (USP) – Etc..
66
3-MÉTODO DE CUSTEIO
POR ABSORÇÃO
RKWO método dos centros de custos, originalmente batizado de RKW
(Reichskuratorium für Wirtschaftlichkeit, ou Método das Seções Homogêneas)
RKWO método das seções homogêneas teve sua origem na Alemanha no início do século XX.
Este método consiste em ratear, aos produtos todos os gastos da empresa; não só custos, mas também despesas comerciais, administrativas e
até mesmo as despesas financeiras e os juros sobre o capital são incluídos
ESQUEMA BÁSICO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS
MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO
71
Custos Diretos x Indiretos
ProdutosCustos
Indiretos
Distribuição(rateio)
CustosDiretos
72
RATEIODo verbo ratear significa
dividir proporcionalmente.
Utilizado para alocar os
Custos indiretos.
73
Custos Indiretos de Fabricação
• Todos os outros custos de produção, com exceção da matéria-prima e da mão-de-obra direta, são denominados custos indiretos de fabricação.
Rateio dosCustos Indiretos de
FabricaçãoCritérios:
74
• Unidades fabricadas • tempo de fabricação• litros de leite• toneladas de minério• etc.
Custos dos Produtos Vendidos
CICLO DOS CUSTOS
75
ATIVO
RECEITAS
Custos de Produção
PASSIVOEstoque Produtos Acabados
Aluguel
Mão-de-Obra
Estoque Materiais
Materiais
Energia a pagar
Aluguéis a pagar
Salários a Pagar
Máquinas Equipamentos
Energia
Depreciação
Elaborado por Wlamir Kmit
76
Ex_2Ex_2_Esquema_Básico_Contabilidade_Custos
77
Materiais
Relaciona-se com os materiais componentes do produto acabado que podem ser relacionados a ele de forma conveniente.
Valorização Contábil dos Materiais
78
Materiais
Matéria-Prima, Embalagens, Materiais Indiretos, Materiais
complementares,
são contabilizados
a partir de lançamentos no
Controle Permanente de Estoques
79
Materiais
A forma de contabilizar materiais depende do regime tributário da
empresa:
Tipos de Regime Tributário Federal:RealPresumidoSimples Nacional
80
Materiais
Contabilizar materiais no regime tributário de Lucro Real.
Vai para o Estoque o valor do custo de aquisição dos materiais.
81
Custo de Aquisição
valor da Nota Fiscal,
seguros, fretes, tributos cumulativos, etc.
dedução dos tributos não-cumulativos
Custo de aquisição
82
TRIBUTOS NÃO-CUMULATCOS
IPI
PIS
COFINS
ICMS
83
TRIBUTOS NÃO-CUMULATCOS
LÓGICA
(exemplo com Icms)
NÃO-CUMULATIVIDADEMODELO COM ICMS
REGIME DÉBITO CRÉDITODENTRO DE MINAS GERAIS
ALÍQUOTA 18%CADEIA PRODUTIVA SIMPLIFICADA
PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE NOS TRIBUTOS ( ICMS )
85
MINERADORA SIDERÚRGICA METALÚRGICA COMÉRCIO CONSUMIDOR
PRODUÇÃO MINÉRIO AÇO TALHERES
VENDA R$ 100 300 700 1.200
( - ) ICMS DÉBITO 18 54 126 216
( + ) ICMS CRÉDITO 18 54 126 ∑ = 198
( = ) ICMS A PAGAR 18 36 72 90
∑ = 414
∑ = 216
( + )
( - )
( + )( + )( + )
0
( = ) ( = ) ( = ) ( = ) ( = )
( + )
( - )( - ) ( - ) ( - )
Elaborado por Wlamir Kmit
86
Materiais
A matéria-prima e demais materiais são contabilizados por baixas nas
fichas de estoques, conforme requisição de materiais pela área
produtiva.
Alocação das perdas do processo produtivo
87
Apenas perdas normais do processo produtivo
(desperdícios) devem ser alocadas aos produtos
88
Exemplos de perdas normais:
89
Indústria de Roupas:- retalhos de tecidos
Indústria de Laticínios:- soro de queijo
Indústria de móveis de madeira:- lenha
Forma de alocação de perdas normais:
90
Quando não há registro individualizado- Proporcionalmente ao custo-padrão
Quando há registro individualizado- Alocado ao produto onde ocorreu o
desperdício
Perdas anormais e involuntárias, não
relacionadas com o processo produtivo não devem ser alocadas aos produtos.
91
Exemplos de perdas anormais:
92
Indústria de Roupas:- incêndio com destruição de materiais
Indústria de Laticínios:-Falta de energia elétrica com desligamento de câmaras frigoríficas e produtos estragados
Indústria de papel:- Inundação com destruição de bobinas
Forma de alocação de perdas anormais:
93
O valor das perdas deve ser lançado diretamente como despesa de perdas, não influenciando os custos normais de fabricação.
Sub-produtos e
Sucata
94
Sub-produtos:
95
São aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço.
Sub-produtos:
96
São itens que tem comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, mas que representam porção ínfima do faturamento total.
Sub-produtos:
97
A receita com a venda de sub-produtos deve ser considerada como redução do custo de produção da empresa.
Sucatas:
98
São aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não previsível na data em que surgem na produção.
Sucatas:
99
As sucatas, por não possuirem valor no momento da utilização da
matéria-prima que lhes deu origem, aparecem como
quantidade sem valor no estoque, pois o valor da matéria-prima já foi contabilizado como custo de
fabricação.
Perdas anormais e involuntárias, não
relacionadas com o processo produtivo não devem ser alocadas aos produtos.
100
Exemplos de perdas anormais:
101
Indústria de Roupas:- incêndio com destruição de materiais
Indústria de Laticínios:-Falta de energia elétrica com desligamento de câmaras frigoríficas e produtos estragados
Indústria de papel:- Inundação com destruição de bobinas
102
Mão-de-Obra Direta
Trabalho humano que está nitidamente relacionado com a fabricação do produto, podendo ser facilmente atribuível a ele.
103
Mão-de-Obra Indireta
• Trabalho humano que não está nitidamente relacionado com a fabricação do produto, ou seja, trabalhadores em atividades de suporte (apoio), como supervisores, chefes, PCP, Controle da Qualidade, Manutenção, Almoxarifado, Compras, Transporte Interno.
104
Mão-de-Obra• Remuneração: (Salários, horas extras,
adicionais, prêmios, etc.)• Provisões (13o. Salário, Férias + 1/3)
• Encargos (INSS, FGTS)
• Benefícios: (Vale-Transporte, Vale-Refeição, Cesta Básica, Seguro, Lanches, Assitência Médica, Bolsa de Estudos, Cursos de Aperfeiçoamento, Veículo )
• Outros: (Uniforme, EPI)
105
Mão-de-Obra• As informações de mão-de-obra são
obtidas na Folha de Pagamento e em outros controles do Setor de Recuros Humanos, tais como:– Lanches, Bolsa de Estudos, Cursos de
Aperfeiçoamento, Veículo, Uniforme, EPI
106
Mão-de-Obra• Para que essa informação seja útil, a
Folha de Pagamento deve ser dividida por Departamentos, Setores, etc. (Centros de Custos), a fim de se poder relacionar a mão-de-obra com a atividade e com o produto ou serviço prestado.
Custo de mão-de-obra
107
108
Custo da Mão-de-Obra• A apuração dos custos de mão-de-obra
depende do apontamento das horas de mão-de-obra;
• Horas de mão-de-obra pagas na Folha de pagamento não são, via de regra, horas efetivamente trabalhadas;
109
Custo da Mão-de-Obra• A diferença entre horas pagas e horas
efetivamente trabalhadas são desperdício e podem ter várias razões:– Ociosidade– Paradas imprevistas de máquinas ( defeito )– Paradas previstas ( manutenção )– Horário de lanche
110
Custo da Mão-de-Obra• Independentemente da razão de horas
pagas e não trabalhadas, o custo de mão-de-obra é o gasto total com o funcionário, incluindo até EPI (Equipamento de Proteção Individual)
111
Custo da Mão-de-Obra• É importante fazer o controle da
eficiência da mão-de-obra, identificar os desperdícios de tempo e fazer ações corretivas.
Alocação de horas extras
112
113
Alocação de horas extras
• Se possível, as horas-extras devem ser alocadas aos produtos para que se possa medir a eficiência, para decisão de continuidade de pagamento de horas-extras ou de contratação de mais funcionários, ou criação de mais um turno.
Documentação básica da produção
roteiro de produção e
centros de trabalho
114
Roteiro de Produção
É a descrição do processo produtivo com indicação de quantidades de matérias-primas, embalagens, materiais auxiliares, tempo por máquina, sequência detalhada (fluxograma de produção) até o produto ser considerado pronto para comercialização.
116
Ex_3Ex_3_Absorção
117
Conceitos Básicos
Custo-Padrão Ideal
Custo-Padrão Corrente
(Estimado)
118
Custo-Padrão Ideal
Valor conseguido com o uso dos melhores materiais possíveis, com a mais eficiente mão-de-obra viável a 100% da capacidade da empresa, sem nenhuma parada por qualquer motivo, a não ser as já programadas em função de uma perfeita manutenção preventiva, etc..
119
Custo-Padrão Corrente (Estimado)
Valor que a empresa fixa como meta para o próximo período de um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade dos materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimento de energia, etc. É um valor que a empresa considera difícil de ser alcaçado, mas não impossível.
DIFERENÇAS
CUSTO-PADRÃO
IDEAL
1. Científico
2. Estudos teóricos
3. Considera condições ideais
4. Quanto deveria ser
CUSTO-PADRÃO CORRENTE (ESTIMADO)
1. Prático
2. Teóricos + pesquisas e testes práticos
3. Considera condições reais
4. Quanta será
120
121
Custo-Padrão
Finalidades e Utilidades
O Custo-Padrão estabelece parâmetros utilizados para:
• análise de eficiência
• comparabilidade entre períodos
Custo Padrão
Custos para Controle
No que consiste o controle?
• Conhecer a realidade.• Compará-la com um padrão.• Conhecer rapidamente os desvios.• Determinar prontamente as causas.• Rápida ação corretiva.
Padrão de Matéria-Prima
MPp = Pp . Qp
Quantidade
Preço
Qp
Pp
Custos Reaisde MP
MPr = Pr . Qr
Preço
Quantidade
Pr
Qr
Variação de Matéria-Prima
VMP = MPp - MPr
Preço
Quantidade
Pr
Qr
Pp
Qp
Variação de Preço
Pr
Qr
Preço
Quantidade
Pp
Qp
MPpreço = Qp . (Pp- Pr)
Variação de Quantidade
Pr
Qr
Preço
Quantidade
Pp
Qp
MPquant = Pp . (Qp- Qr)
Variações
Pr
Qr
Preço
Quantidade
Pp
Qp
MPpreço
MPquant
?
Variação Mista
Pr
Qr
Preço
Quantidade
Pp
Qp
MPmista = (Qr - Qp). (Pp- Pr)
Pr
Qr
Preço
Quantidade
Pp
Qp
Variação de Preço
MPpreço = Qr . (Pp- Pr)MPpreço
131
Ex_4Ex_4_Absorção_Padrão_x_Efetivo
Método dos Centros de Custos
Departamentalização
Característica Principal
• Organização dividida em centros de custos, aos quais os custos são alocados através de bases de rateio.
• Dos centros, os custos são repassados aos produtos.
Formação dos Centros de Custos
• Centros determinados por motivos de organização, localização, responsabilidade e homogeneidade.
• De acordo com a função que desempenham, os centros de custos podem ser classificados em Produtivos, Auxiliares, de Venda e Comuns.
Centros Produtivos
• São os responsáveis pela transformação da matéria-prima em produto acabado.
• Exemplos: - Fundição. - Usinagem.
- Fornos. - Montagem.
- Retífica. - Embalagem.
- etc.
Centros Auxiliares
• Sustentam a produção, porém não são os responsáveis diretos pela transformação do produto.
• Exemplos: - Engenharia industrial.
- PCP.
- Materiais.
- Manutenção.
Centros de Vendas
• Relacionam-se com as vendas dos produtos acabados.
• Exemplos: - Expedição.
- Vendas no país.
- Vendas no exterior.
Centros Comuns
• Não estão ligados à confecção do produto nem dão suporte direto aos centros produti-vos. Prestam serviços para a empresa em geral.
• Exemplos: - Diretoria.
- Contabilidade.
- Recursos Humanos.
Homogeneidade
• Originalmente, apenas o setor produtivo era dividido em seções homogêneas. (RKW - método das seções homogêneas)
• Quanto mais homogêneos forem os centros (seções), melhor será a qualidade da distribuição dos custos.
Exemplos de Seções Produtivas
• Seção composta por tornos similares.• Seção de tornos automáticos, revólver e
universais.• Teares do mesmo tipo, largura e velocidade.• Teares de diferentes larguras, tipos e velocidades.• Seção de prensas de mesmo tipo e tamanho.• Prensas de várias capacidades.
Seções homogêneas e não homogêneas
Exemplo
Empresa
Custos = $ 1.000,00
Rateio primário
A B C
$ 500,00$ 300,00$ 200,00
ExemploA B C
$ 500,00$ 300,00$ 200,00
Produto P1 Produto P2
Rateio secundário
50150
A B C
$ 650,00$ 350,00
Produto P1 Produto P2
Exemplo
Rateio$210 $140
$520
$130
$ 340,00 $ 660,00
Distribuição dos Custos
• As bases de rateio primárias devem refletir a efetiva utilização dos custos pelos centros.
• As bases de rateio secundárias devem refletir a efetiva utilização dos centros de apoio pelos centros produtivos.
• Quanto mais subjetivos forem os critérios de rateio, pior é a alocação dos custos.
Bases de Rateio Primárias
Item de Custos Base de RateioEnergia elétrica Potência instaladaAluguéis ÁreaSeguro Valor dos itensDepreciação Valor dos equipamentosMão-de-obra DiretoMateriais de consumo RequisiçõesServiços de terceiros Utilização
Item de Custos Base de RateioEnergia elétrica Potência instaladaAluguéis ÁreaSeguro Valor dos itensDepreciação Valor dos equipamentosMão-de-obra DiretoMateriais de consumo RequisiçõesServiços de terceiros Utilização
Bases de Rateio Secundárias
Centros de Custos Base de RateioAlmoxarifado RequisiçõesCompras RequisiçõesManutenção Ordens de manutençãoRefeitório Número de empregadosVigilância ÁreaContabilidade Valor dos equipamentosRecursos humanos Número de empregados
Centros de Custos Base de RateioAlmoxarifado RequisiçõesCompras RequisiçõesManutenção Ordens de manutençãoRefeitório Número de empregadosVigilância ÁreaContabilidade Valor dos equipamentosRecursos humanos Número de empregados
Matriz de Custos
Rateio secundário
Itensde
custos
Basesde
rateio
ValorCentroscomuns
Centrosauxilia-
res
Centrosde
vendas
Totais
Rateio primário
Centrosprodu-tivos
148
Ex_5Ex_5_Departamentalização
4- Formação de Preços
Preço é a expressão do valor de troca que se oferece por alguma coisa
No cálculo deve-se procurar:
• Maximizar lucros
• Alcançar metas de vendas
• Otimizar capital investido
• Proporcionar a utilização eficaz da capacidade de produção instalada
150
Mark-up
É um índice aplicado sobre um bem ou serviço para formação do preço de venda.Tem por finalidade cobrir os fatores como tributação sobre vendas, tributação sobre margem de lucro, percentuais incidentes sobre o preço, despesas administrativas
fixas, custos indiretos de produção e margem de lucro.
152
Ex_6Ex_6_Formação_de_Preço
5-Custeio Variável (Direto)
• Os custos fixos não são alocados aos produtos.
• Objetivo gerencial. Apoio a tomadas de decisões de curto prazo.
154
Método do Custeio Variável
Análise de custo-volume-lucros
155
Classificação pela Variabilidade
• Custos fixos - independem do volume de produção.
• Custos variáveis - crescem com o aumento da quantidade produzida.
156
Método do Custeio Variável
São alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os
fixos separados e considerados como despesas do período.
157
Método do Custeio Variável
p = preço unitário
cv = custo variável unitário (custos e despesas)
mc = margem de contribuição unitária
CF = Custo Fixo (Custos e Despesas de Estrutura)
158
A margem de contribuição unitária é o preço unitário de venda do produto menos seus custos e despesas unitários variáveis.
mc = p - cv
Margem de contribuição
159
mc = p – cv
Representa a parcela do preço que está disponível para a cobertura dos custos fixos e para a geração do lucro.
Margem de contribuição
160
Qo = ponto de equilíbrio (unidades físicas)mc = margem de contribuição unitáriaCF = custos fixos
Ponto de equilíbrio (quantidade)
Qo =CFmc
• O ponto de equilíbrio é o nível de
produção onde o lucro é nulo (zero).
161
Qo = ponto de equilíbrio (unidades físicas)p = preço unitário
Ponto de equilíbrio (valor R$)
Ro = Qo x p
• O ponto de equilíbrio é o valor do
faturamento onde o lucro é nulo
(zero).
Ponto de equilíbrio
RECEITA = p.Q
QUANTIDADE
$
CF
CUSTO TOTAL = CF + CV (cv*Q)
Qo
Ro
CUSTO FIXO
Ponto de equilíbrio
• Aumento nos custos fixos
RECEITA = p.Q
QUANTIDADE
$
CUSTOS = CF + v.Q
Qo
Ro
CUSTOS' = CF' + v.Q
Qo'
Ro'
Ponto de equilíbrio
• Aumento no preço
QUANTIDADE
$
CUSTOS = CF + v.Q
RECEITA = p.Q
Qo
Ro
RECEITA' = p'.Q
Qo'
Ro'
Ponto de equilíbrio
• Aumento nos custos variáveis
RECEITA = p.Q
QUANTIDADE
$
Qo
Ro
CUSTOS = CF + v.Q
CUSTOS' = CF + v'.Q
Qo'
Ro'
Ponto de Equilíbrio
Contábil
Financeiro
Econômico
A diferença fundamental entre os três são os custos fixos considerados.
• Contábil: Custos contábeis.
• Econômico: São adicionados os custos de oportunidades e outros de gênero.
• Financeiro: Consideram-se apenas os custos desembolsados.
Ponto de Equilíbrio
Exemplopreço de venda: $ 8 / unidade
custos variáveis = $ 6 / unidade
custos fixos = $ 4.000 / ano
depreciação = $ 800 / ano
patrimônio líquido = $ 10.000
tma = 10% ao ano
mc = 8 - 6 = $ 2,00 / unidade
Ponto de equilíbrio
Contábil
Qc = = 2.000 un. / ano4.000
2
Ponto de equilíbrioEconômico
Qe = = 2.500 un/ano4.000 + 1.000
2
Ponto de equilíbrio
Financeiro
Qf = = 1.600 un/ano4.000 - 800
2
Empresas Multiprodutoras
• Não há sentido no rateio de custos indiretos fixos aos produtos para a obtenção do ponto de equilíbrio.
• Cada produto deve cobrir seus custos diretos e a margem de contribuição que sobra propicia a cobertura dos custos indiretos fixos e a geração do lucro.
Exemplo
Partic. Vendas
Rentabilidade
25%
20%
D A
B III
III IV
C
174
Ex_6Ex_6_Margem de Contribuição
175
6-
Fator de Limitação
da
Margem de Contribuição
176
Fator limitante Se não houver limitação na
capacidade produtiva, interessa o produto que produz maior Margem de Contribuição por
unidade, mas, se existir, interessa o que produz maior Margem de Contribuição pelo Fator limitante da capacidade.
177
Fator limitante
Quando existir um fator que limita a produção (tempo
escasso, falta de matéria-prima, demanda, etc), a análise deve ser feita em função deste fator
limitante.
178
Fator limitante
Assim, a margem de contribuição de um produto deve ser dividida pela utilização do fator limitante
por aquele produto.
cv 6,00 10,00mc 4,00 10,00
Exemplo
• Qual produto é o mais rentável?
Produto A Produto Bp 10,00 20,00
(%) 40 % 50 %
Exemplo
• Utilização diferenciada da estrutura de produção.
Produto A Produto B
p 10,00 20,00
cv 6,00 10,00
mc 4,00 10,00
(%) 40 % 50 %
produção/hora 3 un. 1 un.
mc / h 12,00 10,00
C
C
B
BA
A
P1
P2
Exemplo
p = $750 / unv = $300 / un
p = $600 / unv = $300 / un
10 min/un
10 min/un
25 min/un 30 min/un
50 min/un 5 min/un
Qual produto é mais rentável?
mc1 = 750 - 300 = $ 450 / unidade
mc2 = 600 - 300 = $ 300 / unidade
Exemplo
• Restrição do sistema: Operação B
Produto P1 Produto P2p 750,00 600,00cv 300,00 300,00mc 450,00 300,00(%) 60 % 50 %
tempo gargalo 50 min 20 min
mc / min 9,00 10,00
Exemplo
Empresa A Empresa B
p 10,00 20,00cv 6,00 16,00CF 300.000 300.000mc 4,00 4,00(%) 40 % 20 %
Qo 75.000 75.000
Exemplo
QUANTIDADE
$
75.000
Custos A
Receita A
Receita B
Custos B
300.000
600.000
Exemplo
Empresa A Empresa Bp 10,00 10,00cv 2,00 6,00CF 70.000 30.000mc 8,00 4,00(%) 80 % 40 %Qo 8.750 7.500
Exemplo
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
volume de produção
$Custos A
Custos B
Receita A=B
7500 8750
187
Ex_7
Ex_7_Variável
188
Ex_8
Ex_8_Var_fator_limitação
189
Ex_9Ex_8_Maximização
UTILIZAÇÃO PROGRAMAÇÃO LINEAR
SOLVER (EXCEL)
190
7-
HENRY FORDHENRY FORD
191
Análise de custo-volume-lucros
Qual foi a grande contribuição de
HENRY FORD ?
192
Contribuições de FORD :
• Linha de Montagem
• Padronização das Peças
• Escala de Produção
193
Por que HENRY FORD só
fabricava carros na cor preta?
194
Quais foram as consequências
para a FORD essa política de
fabricar apenas carros na cor
preta?
195
Qual a empresa que se beneficiou
dessa política da Ford?
De que forma?
196 196
8-
Qualidade Total
William Edwards Deming
197 197
William Edwards Deming
(Sioux City, 14 de outubro de 1900 — Washington, 20 de dezenbro de 1993)
Estatístico, professor universitário, autor,
palestrante e consultor estadunidense.
198 198
William Edwards Deming
199 199
William Edwards Deming Mais conhecido pelo seu trabalho no
Japão. Lá, a partir de 1950, ele ensinou altos executivos como melhorar projeto,
qualidade de produto, teste e vendas (este último por meio dos mercados globais) através de vários métodos, incluindo a aplicação de métodos
estatísticos como a análise de variantes e teste de hipóteses.
200
9-Teoria das Restrições
TOCTheory of Theory of
ConstraintsConstraints
201
Histórico
Eliyahu M. Goldratt
• OPT (Optimized Production Tecnology)
• TOC (Theory of Constraints)
Eliyahu M. Goldratt
202
203
Histórico
Eliyahu M. Goldratt
Por volta de 1980, o físico israelense Eliyahu M. Goldratt desenvolveu um software destinado à programação de produção, que denominou Optimized Production Timetables ( OPT )
204
Histórico
Eliyahu M. Goldratt
Em 1982, o nome do programa foi alterado para Optimized Production
Technology ( OPT )
205
Histórico
Eliyahu M. Goldratt
Por volta de 1980, o físico israelense Eliyahu M. Goldratt desenvolveu um software destinado à programação de produção, que denominoun Optimized Production Timetables ( OPT )
206
Histórico• Eliyahu M. Goldratt
LIVROS
• A Meta
• A Corrida
• Síndrome do Palheiro
• Theory of Constraints
• Mais que Sorte
207
Medidas de Desempenho
• Ganho – Índice de geração de dinheiro.
• Inventário – Todo o dinheiro investido no
sistema.
• Despesa Operacional – Todo o dinheiro que o sistema gasta na
transformação do Inventário em Ganho.
208
Diga-me como me mede e lhe direi como me comportarei.
Se me medir de maneira ilógica... não se queixe de comportamento ilógico.
Goldratt
209
5 Passos para a Focalização de Problemas
1) Identificar as restrições do sistema.
2) Decidir como explorar a(s) restrição(ões).
3) Subordinar tudo à decisão anterior.
4) Elevar a(s) restrição(ões) do sistema.
5) Se, nos passos anteriores, uma restrição for quebrada, voltar ao passo 1, mas sem deixar a inércia tornar-se uma restrição do sistema.
210
Ex_10
Ex_10_Theory_of_Constraints
Eficiência e Eficácia Total
• 100% dos recursos utilizados
• Isso é bom ou mau ?
• Goldrat afirma que empresa 100% de otimização é candidata à quebrar, pois se surgir um concorrente com um diferencial a empresa não tem como se adptar, se surgir um cliente que precise de mais produção, não há folga.
• Então otimização 100% é uma armadilha a longo prazo.
Como sair da armadilha?
• Reinvenção contínua
• Aumento contínuo da capacidade de produção
• Observação do mercado
• Até mesmo mudança de ramo (exemplo GE)
Indústria Automobilística no Brasil
• Getúlio Vargas
• CSN
• Produção de chapas de aço
Fiat x Volkswagen
Volkswagen• Incentivos Fiscais
• Reserva de Mercado
• ........
Fiat• Diferencial para a realidade brasileira
– ....
• Cluster
• Novas Técnicas– ...– ...
218 218
10-ABC (Activity-Based Costing)
Custeio Baseado em Atividades
219
Histórico• O ABC já era conhecido no início do
século, segundo alguns autores.
• Conhecido e usado na década de 60.
• Divulgação extensiva nos anos 80 (Robert Kaplan e Robin Cooper).
220 220
Robert Kaplan
221
Métodos Tradicionais
Os métodos “tradicionais” normalmente usam bases de rateio relacionadas com o volume de produção, como MOD e horas-máquina.
222
Métodos Tradicionais
Muitos itens de custos importantes variam não de acordo com o volume de produção, mas sim com a complexidade do sistema produtivo.
223
Custos da Complexidade
Fábrica A
Fábrica B
• Qual fábrica tem maiores custos de movimentação, PCP, preparação de máquinas, controle de materiais, estoques, etc?
• Por quê?
224
Objetivo Principal do ABC
Melhorar a alocação dos custos e despesas indiretos fixos, através da consideração dos custos da complexidade.
225
Lógica de Funcionamento Atividades consomem recursos,
gerando custos, e produtos utilizam as atividades, absorvendo seus custos.
Produtos usam
Atividadesgeram
Custos
226
Custos alocados às atividades
Atividades alocadas aos produtos.
Modelo do ABC
Recursos
Atividades
Produtos
Custeio do Processo
Custeio dos Produtos
227
Etapas de Implantação
• Divisão da empresa em atividades.
• Compreensão do comportamento destas atividades.
• Cálculo do custo de cada atividade.
• Identificação das principais causas dos custos das atividades.
• Alocação dos custos aos produtos.
228
Análise de Custos por Atividade
• Na etapa inicial de implantação do ABC, é comum um grande detalhamento das atividades relacionadas a cada função da organização, bem como da alocação dos custos às atividades.
• Isto evidencia possíveis ineficiências na utilização dos recursos.
229
Custeio dos Produtos
Os custos das atividades são alocados aos produtos através de direcionadores de custos (Cost Drivers).
230
Direcionadores de Custos• Principais causas dos custos das
atividades.
• Representam as bases de geração de custos pelas atividades.
• Conceito análogo às bases de rateio do método RKW.
231
Direcionadores de Custos - Exemplos
• Número de lotes processados na produção como base para inspeção de qualidade, movimentação de materiais, preparação de máquinas e sequenciamento da produção.
• Número de lotes de materiais recebidos como base para o recebimento de materiais.
Detalhamento das atividades
P rocesso
Tare fa Tare fa
O p eraçã o O p eraçã o O p eraçã o
S u b ta re fa S u b ta re fa
Tare fa
A tivid ad e A tivid ad e
P rocesso P rocesso
F u n çã o
Fonte: Robles Jr. Custos da qualidade.
Processos x Departamentos
Departamentos Processos Vendas Marketing Gerência
de pedidos
Enge-nharia
Com-pras
Contabi-lidade
Propostas Negociação Pedido Aquisição de Insumos
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Exemplo - Função ComercialDedicação dos funcionários às atividades.
Atividades: - Vendas de produtos. - Atendimento a clientes.
- Vendas de sistemas. - Reparos de produtos. - Vendas por representantes. - Cursos para clientes.
Fun- Atividades SA-
cio- Vendas Suporte Soma LA-
nário Produtos Sistemas Repres. Atend. Reparos Cursos RIO
Ana 40 55 5 - - - 100 500
João 40 30 30 - - - 100 400
José - - - 70 10 20 100 200
Maria - - - 40 40 20 100 100
Total: 1200
Exemplo - Função VendasAlocação dos itens de custos às atividades.
Item Atividades
de Vendas Suporte TOTAL
Custo Produtos Sistemas Repres. Atend. Reparos Cursos
Salários 360 395 145 180 60 60 1200,00
Serv. Terc. - - - - - 200 200,00
Comunic. 20 20 20 20 20 20 120,00
Viagens 25 25 25 25 - - 100,00
Mat. Cons. 10 10 10 10 10 20 70,00
Diversos 5 5 5 5 5 5 30,00
TOTAL 420 455 205 240 95 305 1720,00
Percentual 24% 26% 12% 14% 6% 18% 100 %
Custeio dos Produtos
Os custos das atividades são alocados aos produtos através de direcionadores de custos (Cost Drivers).
Direcionadores de Custos
• Principais causas dos custos das atividades.
• Representam as bases de geração de custos pelas atividades.
• Conceito análogo às bases de rateio do método RKW.
Direcionadores de Custos - Exemplos
• Número de ordens de compra, suprimento e venda como base para custos associados com inventários de matéria-prima, produtos em processo e produtos acabados.
Direcionadores de Custos - Exemplos
Atividade DirecionadorVenda de produtos Faturas emitidasVenda de sistemas Faturas emitidasVenda por represent. PedidosAtendimento a clientes Número de atendimentosReparo de produtos Tempo de reparoCursos para clientes Tempo de curso
Atividade DirecionadorVenda de produtos Faturas emitidasVenda de sistemas Faturas emitidasVenda por represent. PedidosAtendimento a clientes Número de atendimentosReparo de produtos Tempo de reparoCursos para clientes Tempo de curso
ABM
• Gerenciamento por atividades (Activity-Based Management).
• Planejamento e controle através das atividades e seus custos. Medidas de desempenho por atividade.
• Capacidade e custos unitários das atividades. Análise dos direcionadores de custos.
ABM
Gerenciamento das atividades- análise de capacidade- medidas de desempenho- ações corretivas
ABCCusteio por atividades
ABC e ABM
Comentários sobre o ABC
• Melhor análise das despesas de estrutura.
• Dirige a atenção da gerência às atividades, as quais geram os custos.
• Apoio a decisões de longo prazo (estratégicas).
• Possibilita uma evolução natural para o ABM.
Controle com o ABC/ABM
• Os custos unitários das atividades podem ser acompanhados no tempo.
• Orçamentos/simulações.
• Capacidade das atividades.
• Número de transações planejado x real.
• Mensuração das perdas.
ABM
AperfeiçoarOrçamentoe Controlede Custos
RacionalizarCustos eMelhorar
Desempenho
Melhorar a Tomada
de Decisões
SustentarMelhoriaContínua
ABM - Possibilidades
Aperfeiçoar Orçamento e Controle de Custos
• Melhorar alocação de recursos.
• Refletir carga de trabalho variável.
Racionalizar Custos e Melhorar Desempenho
• Cortar desperdícios.
• Reduzir tempos.
• Melhorar a qualidade.
Sustentar Melhoria Contínua
• Medir rendimento dos Produtos.Canais.Clientes.
• Medir continuamente o desempenho.
• Envolver funcionários.
248
Ex_11Ex_11_ABC
249 249
Referências:BORNIA, Antonio Cezar. Análise gerencial de custos em empresas modernas. Porto Alegre: Bookman, 2002.
CORBET NETO, Thomas; Contabilidade de ganhos; São Paulo: Nobel, 1997.
GEUS, Arie de; A empresa viva. São Paulo: Campus, 1999.
GOLDRATT, Eliyahu M., COX, Jeff; A meta, um processo de melhoria contínua, 2ª ed.; São Paulo: Nobel, 2006.
250 250
Referências:HORNGREN, Charles T., DATAR, Srikant M., FOSTER, George, Contabilidade de Custos. V. 1. 11. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
KMIT, Wlamir. Maximização do resultado nas indústrias de laticínios através da otimização do mix de produção com utilização das UEP’s (unidades de esfoprço de produção) como fatores de limitação da margem de contribuição. Florianópolis: UFSC, 2004. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) PPGEP/UFSC, 2004.
251 251
Referências:MARTINS, Eliseu, Contabilidade de custos inclui o ABC. 7. ed.. São Paulo: Atlas, 2000. 388p
WERNKE, Rodney. Gestão de custos uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2004.
252 252
Referências (Filmes):
• Documentary – The Story of Stuff
Documentário – A História das Coisas
www.storyofstuff.com
• A Meta
ANEXOS - EXERCÍCIOS• Ex_1 – Terminologia_Classificação_Custos_Fixação• Ex_2 – Esquema_Básico_Contabilidade_Custos• Ex_3 – Absorção• Ex_4 – Absorção_Padrão_x_Efetivo• Ex_5 – Departamentalização• Ex_6 – Formação_de_Preço• Ex_7 – Variável• Ex_8 – Fator_limitação• Ex_9 – Maximização• Ex_10 – TOC• Ex_11 - ABC
253
ANEXOS - TEXTO
• SHANK, John. O custo focado no cliente. HSM Management 19 março-abril 2000
• HAMMER, Michael. A empresa voltada para processos. HSM Management 9 julho-agosto 1998
254