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Custos Logísticos

Custos

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Custos Logísticos

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Custos logísticosSão os custos de planejar, programar e controlar todo o fluxo de materiais desde a entrada, durante o processo e na saída, desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Custos logísticos são todos os custos relacionados com a logística de uma empresa, entre os quais podemos destacar os custos de armazenagem de materiais, custos de estoque, custo de ruptura de estoque, custos de processamento de encomendas e custos de transporte.

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Os custos logísticos são, geralmente, os segundos mais importantes, só ultrapassados pelos custos da própria mercadoria. Por isso, saber gerir esses custos pode ser crucial para a sobrevivência da empresa. A gestão destes custos é feita através do planejamento de custo ou do pré-cálculo de custo pois estes permitem determinar os padrões de custo de produção ou produto/mercadoria.

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Os custos logísticos representam geralmente 5 a 35% das vendas, dependendo do tipo de negócio, da área de processamento e do valor de uso dos materiais e produtos em questão.

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Os custos logísticos absolutos, de um modo geral, aumentam com o crescimento da economia. Se o número de bens e serviços produzidos e consumidos aumentar, verifica-se na grande maioria das empresas um aumento do custo total relacionado com as atividades logísticas. Pode determinar-se a eficiência de um sistema logístico através da relação do custo logístico total com o Produto Interno Bruto.

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Ao exprimir os custos logísticos como percentagem do PIB, uma redução na mesma traduzir-se-á num aumento de eficiência de um sistema logístico. Esta redução no custo relativo permite uma maior competitividade por parte das empresas, já que tem um impacto direto no custo de produzir bens.

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Elementos de Custos Logístico

CUSTOS DE

TRANSPORTES

MANUTENÇÃO DE

ESTOQUE

DECORRENTES

DE LOTES

TICNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO

DE MATERIAIS

TRIBUTÁRIO

EMBALAGEM

ADMINISTRAÇÃO LOGÍSTICA

NÍVEIS DE SERVIÇO AO CLIENTE

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Apuração do custo logístico totalCLT = CAM+CTRA+CE+CME+CTI+CTRI+CDL+CDNS+CAD

Sendo:- CAM -> Custo de armazenagem e movimentação;- CTRA -> Custo de transporte;- CE -> Custo de embalagem;- CME -> Custo de manutenção do estoque;- CTI -> Custo de tecnologia da informação;- CDL -> Custo decorrentes de lotes;- CTRI -> Custos tributários (tributos não recuperáveis);- CDNS -> Custos decorrentes de níveis de serviço;- CAD - > Custos de administração logística.

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Fatores que afetam os custos logísticosFatores de competitividadeA competitividade é frequentemente interpretada como concorrência de preços de venda. Apesar de este ser igualmente um fator a ter em conta, em diversos mercados, o nível de serviço é uma importante forma de competitividade. Por exemplo, se uma empresa pode garantir ao cliente a entrega dos produtos num período de tempo mais curto, então o cliente poderá minimizar o seu custo de espera e consequentemente a sua satisfação face à empresa fornecedora aumentará. Através do aumento do nível de serviço, a empresa aumentou a sua competitividade.

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Os fatores de competitividade de uma empresa que podem afetar os custos logísticos são:

1.Período de aprovisionamentoConsiderado como o intervalo de tempo que decorre desde que o cliente faz uma encomenda até ao momento da sua recepção, o período de aprovisionamento afeta o número de mercadorias em estoque. Quanto menor o período de aprovisionamento, menor o nível de estoques necessário e consequentemente menor o custo de manutenção de estoques. Uma empresa pode aumentar o nível de serviço através da redução do período de aprovisionamento do cliente.

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2.Substitutibilidade

Define-se como a qualidade dos produtos que são suficientemente similares em termos de função, preço e atributos, para que sejam encarados pelos consumidores como sendo inter-substituíveis. O grau de substitutibilidade determina até que ponto os produtos em questão satisfazem as mesmas necessidades: caso a inter-substitutibilidade seja apenas limitada, os produtos não fazem parte do mesmo mercado relevante.

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A substitutibilidade afeta o nível de serviço: geralmente, quanto maior for a substitutibilidade, maior deverá ser o nível de serviço correspondente. Se um produto não tiver um substituto no mercado, o cliente esperará caso ocorra quebra de estoques. Por outro lado, para um produto que possa facilmente ser substituído por outros, uma situação de falta de estoques vai ter como consequência mais provável a perda da venda (o cliente não espera). Considera-se que se uma empresa pretender reduzir a possibilidade de ocorrência de falta de estoques (e portanto aumentar o nível de serviço), deve aumentar os custos de manutenção de estoques ou os custos de transporte.

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3.Efeito dos estoquesAo aumentar o custo de manutenção de estoques (seja por aumentar o nível médio de estoques ou por aumentar os pontos de aprovisionamento), as empresas conseguem reduzir o custo de quebra de estoques. Isto é, existe uma relação inversa entre o custo de vendas perdidas e o custo de manutenção de estoques. Esta redução no custo de quebra de estoques traduzirá um aumento de nível de serviço. É, no entanto, frequente as empresas estarem dispostas a aumentar o custo de manutenção de estoques, mas apenas enquanto este aumento se refletir numa taxa significativa de redução do custo de quebra de estoques, isto é, até ao ponto em que os custos marginais se igualam.

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4.Efeito do transporte

Tal como o efeito de estoques, também um aumento do custo de transporte se reflete numa diminuição do custo associado a vendas perdidas. Uma empresa poderá então investir no transporte, reduzindo o custo de quebra de estoques e aumentando o seu nível de serviço. O aumento do custo de transporte pode fazer-se através da aquisição de um serviço de transporte de qualidade superior – por exemplo, passar de um meio de transporte rodoviário para um meio de transporte aéreo. Um custo de transporte mais elevado pode ser ainda originado por viagens mais frequentes, transportando menor quantidades e com taxas mais elevadas. Mais uma vez, as empresas estão geralmente dispostas a fazê-lo até ao ponto de igualdade entre o custo marginal de aumento do custo de transporte e o custo marginal de diminuição do custo de quebra de estoques.

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Fatores relativos ao produto

Um número considerável de fatores relacionados com o produto afeta o custo logístico e a importância da logística. Dentre os mais importantes, destaca-se a influência do valor da moeda no produto, a densidade do produto, a fragilidade do produto e ainda a necessidade de cuidados específicos de manutenção.

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1.A influência do valor da moeda no produto

Conforme a sua influência no produto em questão, a relação moeda/produto pode afetar os custos logísticos, nomeadamente os custos de transporte, os custos de armazenagem e os custos dos estoques.

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2.Densidade do produto

Outro fator que afeta os custos logísticos é a densidade do produto, isto é, a sua razão peso/espaço. Um produto que tenha um baixo peso em relação ao espaço que ocupa tem um baixo valor de densidade.A densidade influencia os custos de transporte e armazenagem: à medida que a densidade do produto aumenta, os custos logísticos associados tendem a diminuir. Ao estabelecer as suas taxas, as empresas de transporte têm em conta o peso total que os seus veículos têm capacidade para movimentar, já que exprimem as suas taxas em unidades monetárias por unidade de peso. Desta forma, estas empresas podem atribuir taxas mais baixas quanto se trata de produtos com densidade elevada, já que é possível transportar mais produtos por unidade de espaço.

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A densidade também afeta os custos de armazenagem. Quanto maior a densidade, menor o custo de armazenagem: com produtos de maior densidade é possível o armazenamento de mais unidades por unidade de espaço, isto é, verifica-se uma utilização mais eficiente do espaço de armazém disponível.

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3.Fragilidade do produto

Quanto maior a fragilidade do produto, mais elevados serão os custos de transporte e armazenagem. Produtos com maior susceptibilidade à danos originam taxas de transporte mais elevadas, sendo que as empresas de transporte já contam com uma alta probabilidade de o produto não ficar em condições após a movimentação. Por outro lado, os custos de armazenagem são elevados, seja para cobrir as situações em que ocorre de fato um dano do produto ou pela implementação de medidas ou requisitos extras de forma a evitar que isso aconteça

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4.Requisitos especiais de manutenção

Este fator está relacionado com o fator anterior, embora seja distinto. Alguns produtos podem necessitar de cuidados especiais na sua manutenção, o que se vai refletir nos custos logísticos, através do aumento do custo de armazenagem e do custo de transporte. Dentro dos requisitos especiais de manutenção pode-se destacar, por exemplo, unidades especiais de transporte, refrigeração e aquecimento.

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Fatores espaciaisTão importante como os fatores apresentados anteriormente, os fatores relacionados com a localização de pontos fixos no sistema logístico, tendo em conta o mercado e a localização dos fornecedores, é extremamente importante.Os fatores espaciais influenciam os custos logísticos, especificamente os custos de armazenagem e de transporte, sendo que estes tendem a aumentar com o aumento da distância entre os pontos do sistema logístico. Quanto maior a distância entre os armazéns, mais elevados são os custos de transporte e geralmente mais elevado é o nível de estoques, o que também fará o custo de manutenção de estoques subir. Também o custo administrativo aumenta com a distância. Por vezes, é compensador em termos de custo a implementação de um ou mais armazéns extras, de forma a diminuir o custo de transporte e a aumentar o nível de serviço ao cliente. No entanto, o aumento do número de armazéns provoca um aumento do custo de armazenagem.

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Assim, os fatores espaciais ou de distância são muito relevantes para os custos logísticos e devem ser analisados, sendo que o ponto de equilíbrio depende das condições de cada caso e é específico para cada situação.

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Outros custos relacionados com a logísticaCustos relacionados com a Qualidade

Dentro dos custos logísticos, pode também incluir-se os custos da qualidade: custos de inspeção, custos de revisão, custos decorrentes da investigação de queixas por parte dos clientes, custos de devolução do produto (despesas com recepção e substituição do produto defeituoso) e custos decorrentes da reparação e serviços previstos na garantia do produto.Um dos aspectos que mais revolucionou a Logística foi a aceitação a nível mundial do TQM (Total Quality Management, isto é, sistema pela qualidade total). O conceito de zero defeitos no produto final expandiu-se também na área da logística, tendo ocorrido uma reengenharia dos sistemas logísticos. Pelo fato de a qualidade influenciar a satisfação do cliente, verifica-se que o investimento na área da qualidade se traduz num aumento do nível de serviço.

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Custos de previsão da procura

Compreender o comportamento do consumidor e prever a procura dos produtos e/ou serviços é de grande relevância para uma empresa, já que afeta diretamente o volume de vendas. A preferência do mercado influencia requisitos logísticos tal como o horário de funcionamento de determinado serviço, entre outros. O estudo de mercado, apesar de ser indispensável para o sucesso de uma empresa, origina custos.

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Conceitos inerentes à gestão dos Custos Logísticos

- Gastos: envolvem sacrifícios financeiros (desembolsos), para uma empresa, que podem ser representados pela entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

- Competência e o regime de Caixa: a competência está associada à ocorrência dos fatos e regime de caixa aos pagamentos ou recebimentos.

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- Perdas: estão associadas aos bens ou serviços consumidos de forma anormal ou involuntária, ou seja, algo inesperado, tal como a obsolescência dos estoques.

- Investimentos: recursos comprometidos para o funcionamento específico. São os gastos que fazem parte do ativo da empresa.

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- Custos Ocultos: são custos que não estão visíveis aos gestores, que afetam o resultadoeconômico da empresa:

• Superprodução: geração de estoques desnecessários;

• Defeitos: erros que necessitam de manutenção;

• Esperas e atrasos: podem causarociosidade e horas extras;

• Transportes internos: movimentações desnecessárias.

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CUSTOS DE ARMAZENAGEM

CUSTOS DE ARMAZENAGEM

CUSTOS DE ARMAZEM GERAL

CUSTOS DE ARMAZENAGEM

PRÓPRIA

PRÉDIO PRÓPRIO

PRÉDIO ALUGADO

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CUSTOS DE ARMAZENAGEM

Custo de armazém geral• Taxa de Armazenagem: por unidade estocada, por unidade movimentada, por área ocupada;

Custo armazenagem própria • Prédio próprio:

- Custo do capital investido na construção;- Manutenção, água, luz, IPTU, seguro;- Administração, mão-de-obra, encargos,

comunicação, material de escritório.- Depreciação, custo do capital dos equipamentos.- Equipamentos de Manutenção e Armazenagem de

Materiais (MAM)

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•Prédio Alugado:- Aluguel;- Manutenção, água, luz, IPTU,seguro;- Administração, mão-de de-obra, encargos,

comunica comunicação, material de escritório.- Depreciação, custo do capital dos equipamentos;- Equipamentos de MAM (aluguel, manutenção, depreciação e custos de capital).

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Custo de Manutenção do Estoque

Estoque

É acúmulo o acúmulo de matérias-primas, insumos, componentes, produtos em processo, e produtos acabados, que aparecem em numerosos pontos dos canais logísticos e de produção na empresa.

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Custo total do estoque CT = I . (Q / 2 . P) + (B . C / Q) Q = número de peças compradas por pedido;P = preço unitário da peça; I = taxa de armazenagem anual C = consumo anualB = custo unitário do pedido

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Taxa de armazenagem anual

Taxa de armazenamento físico:I = 100 . (S . A) / (C . P)

S = área ocupada pelo estoque;A= custo anual do m² de armazenamento;C = consumo anual;P = preço unitário.

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Custo de Manutenção do Estoque

- Custo de espaço o para armazenagem;

- Custo de risco de estoque: obsolescência, avarias, perdas.

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Custos associados a estoques insuficientes

- Perdas em descontos;

- Despesas com paralisações na produção;

- Perda de Margem de Contribuição dos produtos não vendidos;

- Perdas associadas a insatisfação de clientes.

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Custos associados a estoques elevados

- Despesas associadas com maior volume de transporte e manuseio;

- Despesas associadas à ocupação de espaço em excesso;

- Despesas com excesso de pessoal;

- Perda por obsolescência de certos itens;

- Despesas excessivas com seguros.

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Custo do Transporte - O transporte representa 60% do custo

logístico total e em média 3,5% do faturamento.

- Pode variar em função da distância, volume, densidade, etc.

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Transporte de carga no Brasil Modais 2007

Rodoviário 60%

Aquaviário 20%

Ferroviário 14%

Outros 6%

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Os custos do transporte devem ser

observados sob duas óticas:

- A do usuário (contratante) - quando a empresa terceiriza as operações de transporte, os custos são variáveis.

- A da empresa operadora - que possui frota própria, os custos de transporte têm uma parcela fixa, associados ao fator tempo e uma parcela variável, relacionados ao fator distância.

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Fatores do custo de transporte

- Distância: é à o que tem maior influência no custo;- Volume: o custo do transporte diminui medida que o volume de carga aumenta;- Densidade: relação entre peso e volume;- Facilidade de acondicionamento: afeta o aproveitamento do espaço do veículo;- Manuseio: há casos em que são necessários equipamentos especiais para o manuseio e/ou movimentação d carga;- Mercado: sazonalidades, safras, carga de retorno.

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FROTA PRÓPRIA OU TERCEIROS

Custos fixos (transporte – frota própria)

- Salário de motoristas e ajudantes;- Manutenção - oficina própria: gastos mensais

com salários do pessoal da manutenção dos veículos;

- Depreciação dos veículos: corresponde à perda do valor do ativo;

- Licenciamento e IPVA do veículo;- Seguro do veículo;

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- Seguro de responsabilidade civil facultativa: é o prêmio anual de seguro pago a uma seguradora, que visa a cobertura de danos materiais e/ou pessoais causados a terceiros;- Custo de oportunidades sobre ativos investidos: corresponde ao ganho que seria obtido no mercado financeiro, caso o capital empregado em veículos e equipamentos de transporte não tenham sido utilizado para sua aquisição.

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CUSTOS VARIÁVEIS

- Peças, acessórios e material de manutenção;

- Combustível;

- Óleos lubrificantes;

- Pedágios;

- Lavagens e graxas;

- Pneus.

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Decisão sobre propriedade da frota:

própria ou terceiros - Tamanho da Operação – Quanto maior o tamanho da operação de transporte, maior a possibilidade de que a utilização de frota própria seja mais atraente do que a utilização de terceiros.

- Capacitação – Capacidade interna para gerir de forma eficiente sua operação de transporte.

- Cargas de Retorno - A existência de carga de retorno.

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Tipos de Frete

- Frete Percentual

- Frete Peso

- Frete Lotação

- Frete Cubado

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Custos de Embalagens

Embalagens voltadas para às operações logísticas, pallet, stretch, shrink, etc

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Custo de Tecnologia da InformaçãoCusto de Tecnologia da Informação

- WMS (Warehouse Management Systems);

- TMS (Transportation Management System) simuladores de rotas, controle de frota;

- GPS (Global Positioning System);

- Simuladores de dimensionamento de estoque.

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CUSTOS TRIBUTÁRIOS

- INSS, ICMS, IPI, taxas (lixo, limpeza pública, incêndio).

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Custos Decorrentes de Lotes

Tempo de “setup” de máquina, inspeção, refugo, capacidade perdida em função da troca de ferramentas, mudança de máquina.

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Custos Decorrentes de Serviços

- Vendas perdidas;- Falhas decorrentes ao mau funcionamento

dos elos da cadeia;- Má qualidade;- Manutenção de estoque em excesso.

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Custo armazenagem

Equipamentos de MAM

Custo das estruturas metálicas

-Valor de compra;

- índice de valorização anual: 5% a.a.;

- Custo de oportunidade: 2% a.m.;

- Depreciação: 8% a.a.;

- Custo de remuneração do capital;

- Custo de reposição do equipamento.

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Sistema Portuário Nacional.

Com uma costa de 8,5 mil quilômetros navegáveis, o Brasil possui um setor portuário que movimenta anualmente cerca de 700 milhões de toneladas das mais diversas mercadorias e responde, sozinho, por mais de 90% das exportações. O modal aquaviário possui um dos menores custos para o transporte de cargas no Brasil, perdendo apenas para o transporte dutoviário e aéreo. O sistema portuário brasileiro é composto por 37 portos públicos, entre marítimos e fluviais. Desse total, 18 são delegados, concedidos ou tem sua operação autorizada à administração por parte dos governos estaduais e municipais. Existem ainda 42 terminais de uso privativo e três complexos portuários que operam sob concessão à iniciativa privada. Os portos fluviais e lacustres são de competência do Ministério dos Transportes.

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ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIA

A Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR) foi criada por meio da Medida Provisória n° 369 de 07 de maio de 2007. Entre as atribuições e competência da Secretaria está a formulação de políticas e diretrizes para o fomento do setor, além da execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infra-estrutura portuária. Compete ainda à SEP/PR a participação no planejamento estratégico e a aprovação dos planos de outorgas, tudo isso visando assegurar segurança e eficiência ao transporte aquaviário de cargas e de passageiros no país.

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Portos Marítimos - Portos SEP

A Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR) é responsável pela formulação de políticas e pela execução de medidas, programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da infra-estrutura dos portos marítimos. Compete ainda à SEP/PR a participação no planejamento estratégico e a aprovação dos planos de outorgas, tudo isso visando assegurar segurança e eficiência ao transporte marítimo de cargas e de passageiros. Dos 34 portos públicos marítimos sob gestão da SEP, 16 encontram-se delegados, concedidos ou tem sua operação autorizada aos governos estaduais e municipais. Os outros 18 marítimos são administrados diretamente pelas Companhias Docas, sociedades de economia mista, que tem como acionista majoritário o Governo Federal e, portanto, estão diretamente vinculadas à Secretaria Especial de Portos.

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Ao todo, são sete Companhias Docas, assim distribuídas:

Companhia Docas do Pará (CDP) – que administra os portos de Belém, Santarém e Vila do Conde.Companhia Docas do Ceará (CDC) - que administra o Porto de Fortaleza.Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) – que administra os portos de Natal e Maceió, além do Terminal Salineiro de Areia Branca.Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba) - que administra os portos de Salvador, Ilhéus e Aratu.Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) - que administra os portos de Vitória e Barra do Riacho.Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) – que administra os portos do Rio de Janeiro, Niterói, Angra dos Reis e Itaguaí.

Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) – que

administra o Porto de Santos.

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Setor Hidroviário Interior CODOMAR - Companhia Docas do Maranhão

AHIMOC - Administração das Hidrovias da Amazônia OcidentalAHIMOR - Administração das Hidrovias da Amazônia OrientalAHITAR - Administração das Hidrovias do Tocantins-Araguaia

AHIPAR - Administração da Hidrovia do ParaguaiAHRANA - Administração da Hidrovia do Paraná

AHSFRA - Administração da Hidrovia do São Francisco

Concessionárias de Portos

Administração do Porto de Itajaí

Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina

Porto do Rio Grande

Administração do Porto de São Francisco do Sul-Sc

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Introdução à logística portuária

A indústria de logística portuária e marítima compreende as mais diversas atividades relacionadas com a movimentação de cargas; desde sua origem até o destino, envolvendo o transporte, carregamento e descarregamento das embarcações, agenciamento marítimo e rebocagem, entre outros. São serviços em sua maioria interdependentes, que podem ser prestados tanto por empresas que desempenham somente uma das atividades, quanto por operadores integrados, que conhecem e operam cada uma das etapas do processo.A priorização do transporte ferroviário e aquaviário em países de dimensões continentais está ligada às vantagens destes modais em trajetos de média e longa distância. Quando comparados ao transporte rodoviário, os modais ferroviário e aquaviário são superiores em eficiência energética e ambiental, custos de operação e capacidade de transporte.

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Em função de sua extensa costa, o modal marítimo brasileiro apresenta um potencial de crescimento bastante significativo, e deverá seguramente se tornar mais relevante na composição da matriz de transportes brasileira.

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-         Tarifas Portuárias.As Companhias Docas, empresas de economia mista vinculada ao Ministério dos Transportes, como entidades concessionárias pratica, nos portos organizados sob suas administrações, Tarifas Públicas compostas de taxas e preços, devidamente homologada pelo Conselho de Autoridade Portuária - CAP. Embora pública, a tarifa está estruturada como moderno instrumento comercial de interesse das Companhias Docas e de seus usuários, cabendo-lhes a prerrogativa, com o único e sadio objetivo de acompanhar, por meio de seus agentes diretos, as taxas e preços dos serviços portuários, para controlar as forças tendentes à prática de valores abusivos e formação de cartéis, bem como impedir a possibilidade de adoção de preços danosos à conservação e à manutenção dos bens patrimoniais utilizados e o aviltamento da prestação dos serviços. Dessa forma, deverão proporcionar o desenvolvimento portuário local, oferecer mecanismos de estímulo à qualidade, produtividade e competitividade; observar os preceitos que regem a Lei 8.630/93 e pautar os seus procedimentos em uma gestão portuária participativa.

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A Tarifa Portuária obedece aos seguintes princípios básicos:

Do Modelo A estrutura da tarifa dos portos operados pelas CompanhiasDocas está dividida em dois grupos:- Tabelas de Infra-Estrutura- Tabelas de Serviços e Facilidades

Dos ValoresDos Acréscimos, Adicionais e Reduções

- Acréscimos sobre Mercadoria Insalubre, Nociva ou Perigosa e em Horários ExtraordináriosDos ReajustesDos Incentivos Tarifários / DescontosDas FranquiasDa ProdutividadeDos Contratos OperacionaisDas Tarifas Convencionais Dos Fundos Da Transitoriedade

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REFERÊNCIASARAÚJO, Aneide Oliveira – Gestão estratégica de custos logísticos – Trabalho de Dourando – Universidade de São Paulo – 2003. BALLOU, Ronaldo H., Logística Empresarial: transportes, administração de marketing e distribuição física, São Paulo, Atlas, 1993. BIO, Sérgio Rodrigues; FARIA, Ana Cristina; ROBLES, Léo Tadeu, Em busca da vantagem competitiva: trade-offs de custos logísticos em cadeias de suprimentos. Artigo publicado na Revista de Contabilidade CRC-SP, São Paulo, v. 6, n. 19, p. 5-18, mar. 2002. COMETTI, Gerson. Uma síntese da importância da identificação e critérios de apuração de custos com a logística nas empresas. Trabalho apresentado no Congresso Brasileiro de Custos - São Leopoldo: Unisinos, 2001. LOPES, José Manoel Cortiñas. Os custos logísticos do comércio exterior brasileiro. São Paulo: Aduaneiras, 2000.