d - Luiz Gilberto Bertotti

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  • 7/25/2019 d - Luiz Gilberto Bertotti

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    LUIZ GILBERTO BERTOTTI

    TCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO NA ANLISE DO

    RELEVO E DA DECLIVIDADE PARA ESTUDOS

    TEMTICOS DE SOLOS

    Dissertao apresentada como requisito parcial

    obteno do grau de Mestre. Curso de Ps-

    Graduao em Agronomia, rea de concen-

    trao "Cincia do Solo", Setor de Cincias

    Agrrias, Universidade Federal do Paran.

    Or ientador: Prof . Dr . Hl io Olympio da Rocha.

    CURITIBA

    1997

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    M I N I S T E R I O D A E D U C A O

    U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O P A R A N

    S E T O R D E C I N C I A S A G R R I A S

    CURSO 1)K PS-GRADUAO EM AGRONOMIA-CIENC

    Kua dos Funcionrios, no. J540

    CEP 80.U35-U5U - Caiw Postal

    im.

    2959

    Fone: 041 254-5464-Raraa 157

    DO SOI,O Fax: U41-252-3689

    P A R E C E R

    Os Membros da Comisso Examinadora, designados pelo Colegiado

    do Curso de Ps-G raduao em Agronom ia-rea de Concen trao Cincia

    do Solo , para realizar a argiiio da Disse rtao de Mes trado , apre sentad a

    pelo candidato

    LUIZ GILBERTO BERTOTTI ,

    com o ttulo:

    Tcnicas

    de geoprocessam ento na anlise do relevo e da declividade para estudos

    temticos de solos

    para obteno do grau de M estre em Agronom ia-rea

    de Con centrao Cincia do Solo do Setor de Cincias Ag rrias da

    Universidade Federal do Paran, aps haver analisado o referido trabalho e

    argido o candidato, so de Parecer pela

    APROVAO

    da Dissertao

    com mdia 8,8 - conceito

    B

    completando assim, os requisitos necessrios

    para receber o diploma de Mestre em Agronomia-rea de Concentrao

    Cincia do Solo .

    Secretaria do Curso de Ps-Graduao em Agronomia-rea de

    Con centrao Cincia do Solo , em Curitiba 31 de julho de 1997.

    A, W o i y f ^ t ^ - ^

    Prof. Dr. Helio Olympio da cocha, Presidente.

    i n A

    Prof. Dr. Iraci Scopel, I

    o

    Examinador.

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    Ded ico

    minha querida esposa

    e f i lhas.

    ii

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    O que necessrio no a vontade

    de acreditar, mas o desejo de desco-

    brir, que justamente o oposto.

    Bert rand Rus sel 1872-1970

    Filsofo Ingls

    iii

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    A G R A D E C I M E N T O S

    A DEUS todo poderoso, pe la opor tun idade que me des te na v ida

    para a rea l i zao des te t raba lho .

    A minha amve l e g rande fam l ia , pe los es t mu lo , compreenso e

    car inho.

    CAPES pe la concesso da Bo lsa de Es tudo a t ravs do

    PICD/FAFI

    G/U

    N IC E NTRO .

    Ao Pro fessor Dr . HLIO OLYMPIO DA ROCHA, pe lo desper ta r do

    in te resse nos es tudos pe lo Geoprocessamento , pe lo c rd i to na minha ca-

    pac ida de, pe la o fe r ta da pr ime i ra opo r tun id ade pro f i ss ion a l . Ma is que

    br i lhante or ien tao, agradeo a amizade o ferec ida a cada encont ro , a ded i -

    cao e o aux l io a cada obs tcu lo a superar , o car inho nos momentos de

    dv idas e angs t ia , o es t mu lo para prossegu i r , o c rd i to na minha capac i -

    dade de t raba lho , o envo lv imento e v ib rao em cada conqu is ta fe i ta , que

    repercu t i ram no apenas no meu c resc imento in te lec tua l , mas nas minhas

    pos turas pesso a is em re lao ao mu ndo. Es tas con qu is ta s tamb m con-

    templam a minha fam l ia que cer tamente agradece pe lo fe l i z encont ro que a

    v ida nos proporc ionou.

    Ao Curso de Ps-Graduao em C inc ia do So lo , Depar tamento de

    So los , Setor de C inc ias Agrr ias da Un ivers idade Federa l do Paran, pe la

    opor tun idade conced ida para a rea l i zao do Curso .

    Aos co legas do Curso de Ps -Graduao em Agronomia , pe lo

    companhe i r i smo .

    iv

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    Ao Pro fessor Dr . Lu iz C laud io de Pau la , pe la co laborao, apo io ,

    incent i vo e amizade.

    Ao Depar tamen to de Geoc inc ias da FAFIG /UNICENTRO, pe lo

    apo io .

    Ao Engenhe i ro Ag ronmo F ranc i sco Carva lho A lexand r i no , P ro fes -

    sor A lac i r Va lena S oare s , D i re to r e V ice -d i re to r do Co lg io Es tad ua l

    Agr co la "Ar l indo R ibe i ro" , pe lo apo io .

    Ao amigo de curso e v iagens Ar iodar i Franc isco dos Santos , pe lo

    apo io e incent i vo .

    Aos Pro fessores Maur ic io Camargo F i lho e G ise le Camargo, pe lo

    apo io .

    Aos func ionr ios do SETA-DESG da Secre tar ia de Es tado da Edu-

    cao.

    Aos Pro fesso res da FAFIG /UNICENTRO, Osmar Ambrs io de

    Souza, Ivans , O l i v ia , pe lo apo io e co laborao.

    Aos co legas D imas, D i r ley , I r ineu , Nan i pe la fo ra na so luo de

    dv idas que surg i ram durante os t raba lhos .

    A todos os Pro fessores , Func ionr ios e Co legas do Curso de Ps-

    Graduao em C inc ia do So lo da Un ivers idade Federa l do Paran.

    A todos que d i re ta ou ind i re tamente cont r ibu ram e apo iaram para

    a rea l i zao des te t raba lho .

    X

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    SUMRIO

    L ISTA DE TAB ELA S x i

    L ISTA DE FIGURA S x i i

    L ISTA DE QUA DROS xv i i

    L ISTA DE AB REVIATURA S xx

    RESUMO xx i

    ABSTRACT xx i i

    1 INTRODU O 1

    1.1 OB JETIV OS 3

    1.1.1 Ob jet ivo Geral 3

    1.1.2 Ob jet ivos Esp ecf icos 3

    2 REVISO DA L ITERATURA 4

    2.1 O DESE NVO LVIMEN TO DOS SISTEM AS DE INFORMA ES

    GEO GRF ICAS (SIG 's ) 4

    2 .2 CONC EITOS BSICOS S OBRE SISTEM AS DE INFORM AES

    GEO GRF ICAS (SIG 's ) 5

    2 .2 .1 Es t ru tura de represen tao de dados espa c ia is dos Sis tema s de

    In formaes Geo gr f icas (SIG 's ) 8

    2 .2 .2 Com ponentes de um Sis tema de In fo rmao Ge ogr f ica (SIG) 9

    2.2.3 Sis tem a de Ge renc iam ento de Banco de Dados 10

    2.2.4 Base de dado s 10

    2.2.5 Ope raes sobre dados 11

    2.3 CAR ACTE RSTICAS GERAIS DO SGI/ INPE 13

    2.3. 1 Estrutu ra gera l do SG I/ INPE 14

    2.3.1 .1 De f in io 15

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    2.3 .1 .2 Ent rada 15

    2.3 .1 .3 Con verso 20

    2.3 .1 .4 An l i se Ge ogr f i ca 20

    2.3 .1 .5 Sada 21

    2.4 ID RIS1 21

    2.4 .1 Ca rac ter s t i ca s bs icas do S is tem a de In fo rma o - IDRISI -

    nece ssr ias a ob te n o de MNT 's 22

    2.4 .1 .1 Ed io 22

    2.4 .1.2 In ic ia l 22

    2.4 .1.3 L inera s 22

    2.4 .1 .4 Reg resso 22

    2.4 .1 .5 Sca lar 23

    2.4 .1 .6 In te rcon 23

    2.4 .1.7 Rec lass 23

    2.4.1 .8 Fi l t ro 24

    2 .5 APL ICA E S TEM TICAS DOS SISTEM AS DE INFORM AES

    GEO GRFICAS (S IG 's ) 24

    2.5 .1 Mode lo Num r ico de Ter re no (MNT) 24

    2. 5 .2 Intercmbio de dados entre Sistemas de Informaes Geog rficas (SIG's) . . 26

    2.5 .3 Ag r icu l tu ra 27

    2 .6 REPR ESEN TAO DO RELEVO 28

    2.6 .1 Mapa de dec l i v idade 29

    2.6 .2 C lcu lo para ob ter as C lasse s de Dec l i v idade 31

    2 .6 .3 Construo do "diapaso" ou "baco", segundo a metodologia DE BIASI (1970) . . 32

    2 .7 MAPAS DE DECLIV IDAD E OBTIDOS ATRA VS DOS SISTEMA S

    DE INFORMA ES GEO GR FICAS (S IG 's ) 33

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    2.7.1 Curv as de nvel 34

    2.7 .2 Qu a l idade dos mapas 36

    3 M A T E R IA L E M T O D O S 38

    3 .1 DESCRIO GERA L DA REA DE ESTUDO S 38

    3.1.1 Cl ima 40

    3.1 .2 Ge o log ia 40

    3.1 .3 Veg eta o 44

    3.1 .4 H idrog ra f ia 44

    3.2 MAT ERIAL 45

    3.2 .1 Mapas e car tas top ogr f i ca s 45

    3.2 .2 Sistema computadorizado para determinao dos mapas de declividade . . 4 7

    3.2 .3 So f twares 47

    3.3 MT ODO S 48

    3.3 .1 Se leo das reas de es tudo 48

    3.3 .2 Mapa de dec l i v idad e ob t ido a t ravs do baco 55

    3.3 .3 D ig i ta l i zao e gera o de mapas de dec l i ve no SG I / INPE 58

    3.3 .3 .1 D ig i ta l i zao dos map as de dec l i v idad e ob t idos a t rav s do

    s is tema de bac o (SG I / INPE) 59

    3.3 .3 .2 Ob ten o dos map as de de c l i v ida de no SG I / INPE 60

    3.3 .4 Gera o de mapas de dec l i ves no s is tema de In fo rma o

    Ge ogr f i ca (SIG) IDRISI FOR DOS 66

    3.3 .5 Ge rao do Mapa de Dec l i v idade no S is tem a de In fo rm ao

    Ge ogr f i ca - IDRISI FOR W IND OW S 68

    3.3 .6 Metodologia empregada para a Microbacia Moema-Ponta Grossa/PR,

    com objetivo de detalham ento da fase de relevo, do Mapa Pedo lgico . . 71

    3 .4 CLCULO DAS POR CENT AGE NS DE ACE RTO E ERRO 74

    vii i

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    3 .5 TRATA MENT O ESTA TST ICO 75

    4 RESUL TAD OS E D ISCUSS O 77

    4 .1 RESULTA DOS DAS REA S TES TES 77

    4.1 .1 Org an iza o de pontos 77

    4.1 .2 Gerao da Grade Reg u lar 80

    4.1 .3 In te rpo ladores 82

    4 . 2 C O N V E R S O R E F I N A M E N T O DA G R A D E R E G U L A R ( S G I /I N P E ) . . . . 8 6

    4.3 ANLISE COM OS RESULTADO S OBTIDOS COM A ORGA NIZAO

    DE PONTOS (FATOR DE REDUO) COM A GRADE REGULAR DE

    TODAS AS REAS TESTES. (PI NI01, NI02, NI03, NI04, NI05, NI06,

    NI07, NI08 , NI09 e NI00) - FIGUR AS 3.1 a 3.10 87

    4.4 IDR ISI 95

    4.4 .1 IDRISI FOR DOS 95

    4.4 .2 IDRISI FOR W IND OW S 95

    4 .5 AN L ISE DOS RESU LTADO S OBTIDOS NO SGI / INPE - IDR IS I

    FOR DOS E IDRISI FOR W IND OW S NAS RE AS TES TE S 98

    4.6 RESULTADOS DAS REAS NATURAIS: REGIO METROPOLITANA

    DE CURITIBA-PR 110

    4.6 .1 Org an iza o de pontos 110

    4.6.2 Ge ra o da grad e 113

    4.6 .2 .1 In te rpo ladore s 115

    4.6 .3 Converso - Refinamento da grade regular (Regio Metropol i tana de

    Curit iba/PR) 121

    4.6 .4 Ma n ipu lao 123

    4.6 .5 Qu ant i f i ca o dos resu l tad os apre sen tado s pe lo SGI , IDRISI

    FOR DOS e W IND OW S 123

    ix

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    L I S T A D E T A B E L A S

    TABELA 1 - CLAS SES DE DECLIVE 31

    TA BE LA 2 - ARTICULAO DE FOLHAS CARTOGRFICA 49

    TA BE LA 3 - RESULTADOS DAS INFORMAES PARA OS TESTES DE

    SIGNIFICNCIA - TESTE DE TUKEY - PARA AS MDIAS DE

    INTERPOLADORES 85

    TAB ELA 4 - RESULTADO DAS INFORMAES PARA OS TESTES DE

    SIGNIFICNCIA - TESTE DE TUKEY - PARA AS MDIAS

    REFERENTE AO NDICE DE ADERNCIA DA

    ORGANIZAO DOS PONTOS (FATOR DE REDUO) 88

    TABELA 5 - APL ICA O DO TESTE DE TUKEY SOBRE AS MDIAS

    DE ADER NCIA DA GRADE REGU LAR 89

    TABELA 6 - MDIAS DE ADE RN CIA DO FATOR GRADE RE GULAR

    DENTRO DA ORGANIZAO DE PONTOS (FATOR DE

    REDUO) 90

    TA BE LA 7 - RESULTADO DAS INFORMAES PARA OS TESTES DE

    SIGNIFICNCIA - TESTE DE TUKEY - PARA AS MDIAS

    DOS SISTEMAS DE INFORMAES GEOGRFICAS -

    SGI/INPE , IDRISI FOR DOS E IDRISI FOR WIND OW S 98

    xi

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    L I S T A D E F I G U R A S

    FIGURA 1 - D IFERENA ENTRE DADO E INFORM AO 6

    FIGURA 2 - BASE DE DADO S ES PA CIAIS 7

    FIGURA 3 - CON CEITO LGICO DE UM SIG 8

    FIGURA 4 - FORMAS DE REPR ESE NTA O DOS DADOS 9

    FIGURA 5 - MO DELO S DE "V" E "U" DAS CUR VAS DE NVEL 36

    FIGURA 6 - LOCA LIZAO DAS RE AS DA REGIO

    METR OPO LITANA DE CUR ITIBA-PR E A MICROBA CIA

    MOEMA-PONTA GROSS A/PR 39

    FIGURA 7 - T IPOS CLIM TICOS DO ESTADO DO PARAN COM

    BASE NAS CARTAS CLIMTICAS DO ESTADO DO

    PARAN 1994 41

    FIGURA 8 - MAPA ALT IM TRIC O - REA TES TE - PI - NI01 50

    FIGURA 9 - MAPA ALT IM TRIC O - REA TES TE - PI - NI02 50

    FIGURA 10 - MAPA ALT IM TRIC O - REA TES TE - PI - NI03 50

    FIGURA 11 - MAPA ALT IM TRIC O - RE A TE ST E - PI - NI04 50

    FIGURA 12 - MAPA ALT IM TR ICO - REA TE ST E - PI - NI05 51

    FIGURA 13 - MAPA ALT IM TRIC O - REA TES TE - PI - NI06 51

    FIGURA 14 - MAPA ALT IM TRIC O - REA TE ST E - PI - NI07 51

    FIGURA 15 - MAPA ALT IM TR ICO - REA TES TE - PI - NI08 51

    FIGURA 16 - MAPA ALT IM TR ICO - RE A TE STE - PI - NI09 52

    FIGURA 17 - MAPA ALT IM TR ICO - REA TES TE - PI - NI00 52

    FIGURA 18 - MAPA ALTIMT RICO - REGIO M ETRO POLITAN A DE

    CURITIBA /PR- FAZENDA RIO GRA NDE 53

    FIGURA 19 - MAPA ALTIMT RICO - REGIO MET ROP OLITANA DE

    CUR ITIBA/PR - CONTE NDA 53

    FIGURA 20 - MAPA ALTIM TRICO - REGIO METR OPO LITANA DE

    CUR ITIBA/PR - BOCAIVA DO SUL 54

    xii

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    FIGURA 21 - MAPA ALT IMT RICO - MICR OBA CIA DA COLO NIA

    MOEMA, PONTA GRO SSA /PR 54

    FIGURA 22 - B AC O UTIL IZAD O NA CO NFE C O DO MAPA DE

    DECLIV IDADE 55

    FIGURA 23 - TELA DO MENU DO SU BM D ULO ENTRA DA DE MNT -

    O R G A N I Z A R P O N T O S E G E R A R G R A D E R E G U L A R . . . . 6 1

    F IGURA 24 - TELA DO MENU DO SU BM DULO CON VER SO -

    REFINAMEN TO DA GRADE REGU LAR 63

    F IGURA 25 - TELA DO MENU DO S UBM DULO MAN IPULA O -

    GERA R DEC LIVIDAD E E FATIAR MNT 64

    F IGURA 26 - FLUXOGR AMA MOS TRANDO OS PRO CEDIM ENTO S

    M E T O D O L G I C O S 6 5

    F IGURA 27 - FLUXOGRA MA MOS TRANDO OS PROC EDIMEN TOS

    MET ODO LG ICOS NO SISTEMA DE INFORM AO

    IDRISI 73

    F IGURA 28 - ESQUEMA DEM ONST RATIVO DOS ELEM ENTOS

    UTIL IZADOS NA AVA L IA O E COM PARA O DOS

    DADOS (ADAPTA DO DE MEND ONA , 1980 ) 75

    FIGURA 29 - V AR IA O DE MD IAS DO FATOR G RAD E REGU LAR

    80X80 E 81X81 , DENTR O DE ORG ANIZA O DE

    PONTOS (FATOR DE REDU O) 92

    F IGURA 30 - DEM ONST RATIVO DE PORC ENTA GEM DE ACER TO

    T O T A L , D A S R E A S T E S T E S , N O S T R S S I S T E M A S . . . . 9 9

    FIGURA 31 - DEMONSTRATIVO DE PORCENTAGEM DE ACERTO POR

    CLASS E DE DECLIVE NOS TRS SISTEMA S - A - (0-3%).. . .100

    FIGURA 32 - DEMONSTRATIVO DE PORCENTAGEM DE ACERTO POR

    CLASS E DE DECLIVE NOS TRS SISTEM AS - B - (3-8%).. . .101

    FIGURA 33 - DEMONSTRATIVO DE PORCENTAGEM DE ACERTO POR

    CLASS E DE DECLIVE NOS TRS SISTEMAS - C - (8-20%). .102

    F IGURA 34 - DEM ONS TRATIVO DE P ORCE NTAG EM DE A CER TO

    POR CLASSE DE DECLIVE NOS TRS S ISTEMA S - D -

    (20-45%) 103

    FIGU RA 35 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TEST E - PI - P01 - BA CO. . 105

    FIGURA 36 - MAPA DE DEC LIVIDA DE REA TES TE - PI - R01 -

    IDRISI FOR W IND OW S 105

    xiii

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    FIGUR A 37 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TEST E - PI - P02 - BAC O . .105

    FIGURA 38 - MAPA DE DEC LIVIDA DE REA TES TE - PI - R02 -

    IDRISI FOR W IND OW S 105

    FIGU RA 39 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TESTE - PI - P03 - BA CO. . .106

    FIGURA 40 - MAPA DE DEC LIVIDA DE REA TES TE - PI - R03 -

    IDRISI FOR W IND OW S 106

    FIGURA 41 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TESTE - PI - P 04 - B A C O . .106

    FIGURA 42 - MAPA DE DEC LIVIDA DE REA TES TE - PI - R04 -

    IDRISI FOR W IND OW S 106

    FIGU RA 43 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TEST E - PI - P05 - BA CO. .107

    FIGURA 44 - MAPA DE DEC LIVIDA DE REA TES TE - PI - R05 -

    IDRISI FOR W IND OW S 107

    FIGURA 45 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TESTE - PI - P 06 - B A C O . .107

    FIGURA 46 - MAPA DE DEC LIVIDA DE REA TE STE - PI - R06 -

    IDRISI FOR W IND OW S 107

    FIGURA 4 7 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TESTE - PI - P07 - BAC O. .108

    FIGURA 48 - MAPA DE DEC LIVIDA DE REA TE STE - PI - R07 -

    IDRISI FOR W IND OW S 108

    FIGU RA 49 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TEST E - PI - P08 - BA CO. .108

    FIGURA 50 - M APA DE DEC LIVIDA DE RE A T ES TE - PI - R08 -

    IDRISI FOR W IND OW S 108

    FIGURA 51 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TESTE - PI - P 09 - B A C O . .109

    FIGURA 52 - M APA DE DEC LIVIDA DE RE A TE ST E - PI - R09 -

    IDRISI FOR W IND OW S 109

    FIGURA 53 - MAPA DE DECLIVIDADE REA TESTE - PI - P 00 - B A C O . .109

    FIGURA 54 - MAPA DE DE CL IVID AD E RE A TE ST E - PI - ROO -

    IDRISI FOR W IND OW S 109

    F IGURA 55 - PO RCEN TAGE M DE ACE RTO TOTA L , OB TIDOS NOS

    TRS SISTEM AS DE INFORMA O GEO GRFICA 134

    F IGURA 56 - MOSTRA A VAR IAO DE POR CENT AGE M DE ACER TO

    DO PROJETO DEB (FAZENDA R IO GRANDE) , QUE

    COR RES PON DE A DECL IV IDADE BAIXA 136

    F IGURA 57 - MOSTRA A VAR IAO DE POR CENT AGE M DE ACER TO

    DO PROJETO DEM (CONTENDA) , QUE CORRESPONDE

    A DEC LIVIDA DE MDIA 136

    xiv

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    FIGURA 58 - MOSTRA A VAR IAO DE POR CENT AGE M DE ACE RTO

    DO PROJETO DEA (BOCAIVA DO SUL) , QUE

    COR RES PON DE A DEC LIV IDADE ALTA 136

    FIGURA 59 - MAPA DE D ECL IVIDAD E - B AC O - GERA DO NO

    SGI / INPE - REA - REGIO MET ROPO LITANA DE

    CURITIBA - PR - (FAZEN DA RIO GRA NDE ) 137

    FIGURA 60 - MAPA DE DECL IVIDAD E - GER ADO NO IDRISI FOR

    W INDO W S - REA - REGIO METR OPO LITANA DE

    CURITIBA - PR - (FAZE NDA RIO GRA NDE ) 137

    FIGURA 61 - MAPA DE DEC LIVIDA DE - GE RAD O NO SGI / INP E -

    REA - REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA - PR -

    (FAZEN DA RIO GRA NDE ) 138

    FIGURA 62 - MAPA DE DE CLIVID ADE - GE RAD O NO IDRISI FOR DOS

    - REA - REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA - PR

    - (FAZEN DA RIO GRA NDE ) 138

    FIGURA 63 - MAPA DE D EC LIVIDA DE - B AC O - GERA DO NO

    SGI / INPE - REA - REGIO METR OPO LITANA DE

    CURITIBA - PR - (CON TEN DA) 139

    FIGURA 64 - MAPA DE DECLIV IDAD E - GERA DO NO IDRISI FOR

    WIN DO WS - REA - REGIO MET ROP OLITANA DE

    CURITIBA - PR - (CON TEN DA) 139

    FIG UR A 65 - MAPA DE DECLIVIDADE - GERADO NO SGI/INPE - REA -

    REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA - PR - (CONTENDA). . . .14 0

    FIGURA 66 - MAPA DE DEC LIVIDAD E - GE RAD O NO IDRISI FOR DOS

    - REA - REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA - PR

    - (CON TEN DA) 140

    FIGURA 67 - MAPA DE D EC LIVIDA DE - B AC O - GER ADO NO

    SGI / INPE - REA - REGIO M ETRO POLITANA DE

    CUR ITIBA - PR - (BO CA IVA DO SUL) 141

    FIGURA 68 - MAPA DE DECL IVIDAD E - GER ADO NO IDRISI FOR

    W INDO W S - REA - REGIO ME TROP OLITANA DE

    CUR ITIBA - PR - (BO CA IVA DO SUL ) 141

    FIGURA 69 - MAPA DE DEC LIVIDAD E - GER ADO NO SGI / INPE -

    REA - REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA - PR -

    (BOC AIVA DO SUL) 142

    X

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    17/179

    FIGURA 70 - MAPA DE DE CLIVIDA DE - GER ADO NO IDRISI FOR DOS

    - REA - REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA - PR

    - (BOC AIVA DO SUL) 142

    F IGURA 71 - F IS IOGRAFIA DAS R EAS NATU RAIS, REFE RENTE

    AOS PROJETOS, DEB (FAZENDA R IO GRANDE) , DEM

    (CON TEND A) E DEA (BOC AIVA DO SUL) .

    P E R T E N C E N T E S A R E G I O M E T R O P O L I T A N A D E

    CURIT IBA-PARAN 143

    FIGURA 72 - MAPA DE DE CLIV IDAD E - B AC O - GER ADO NO

    SG I / INPE - RE A - MICRO BAC IA DE MOEMA - PONTA

    GROSSA/PR 148

    FIGURA 73 - MAPA DE DE CLIVID AD E - GE RAD O IDRISI FOR

    W INDO W S - REA - M ICROBAC IA DE MOEMA - PONTA

    GROSSA/PR 148

    F IGURA 74 - LEVAN TAM ENTO PEDO LGICO MICROBACIA DE

    MOEMA - PONTA GR OS SA /PR 149

    FIGURA 75 - LEVANTAM ENTO PEDOLGICO MICROBACIA DE MOEMA

    - PONTA GROSSA/PR - GERADO NO SISTEMA DE

    INFORMAO GEOG RFICA - IDRISI FOR W INDOW S 150

    xvi

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    L I S T A D E Q U A D R O S

    QU AD RO 1 - CLASSE DE DECLIVE EM PORCENTAGEM E DISTNCIA

    GRFICA ENTRE AS CURVAS DE NVEL EM MILMETRO (d) . . . .5 6

    QUAD RO 2 - ENTRA DA DE MNT - OR GA NIZA R DE PON TOS - FATOR

    DE REDU O 60

    QUA DRO 3 - ENTRADA DE MNT - ORGANIZAR P ONTOS - NMERO DE

    AMOSTRAS POR PARTIO 60

    QUADRO 4 - GERAR A GRADE R EGULAR - NMERO DE L INHAS E

    COLUNAS 61

    QUADRO 5 - PARM ETROS DO FATIAMEN TO MANU AL 64

    QUADRO 6 - FATIAME NTO EXPR ESS O EM POR CENT AGE M E GRAU

    DO SISTE MA DE INFO RMA O GE OG RF ICA - IDRISI . . .68

    QUADRO 7 - DEM ONSTR ATIVO X

    2

    ADER NCIA 76

    QUADRO 8 - VAR IAO DE ORG ANIZA O DE PONTO S (FATOR DE

    RED UO ) - PRO JETO TES (PI NI02) 78

    QU ADR O 9 - VARIAO DO NMERO DE AMOSTRAS POR PARTIO. . . .79

    QUADRO 10 - GERA O DA G RADE RETANG ULAR - NMERO DE

    LINHAS E COLUN AS 81

    QUADRO 11 - MATRIZ DE DADOS ESTATSTICOS DO PROCESSAMENTO

    PARA VRIOS TIPOS DE INTERPOLADORES, NMERO DE

    PONTOS MAIS PRXIMOS (Pt) E EXPOENTE DA FUNO

    PESO (n), PARA O - PI NI02 83

    QUA DRO 12 - DEMONSTRATIVO DA TABULA O CRUZADA DOS

    DIVERSOS Pi 's, RESULTANTES DA APLICAO DE

    DIFERENTES INTERPOLADORES, MDIA DOS (N) PONTOS

    MAIS PRXIMOS, EXPOENTE DA FUNO PESO (n), COM

    A REA DO BAC O - PI NI02 84

    QUADRO 13 - RESULTADOS DAS MDIAS OBTIDOS NAS REAS TESTES,

    QUANDO DA APLICAO DOS INTERPOLADORES: BILINEAR E

    BICBICO 87

    QUADRO 14 - PORC ENTAG EM DE ACE RTO (PA) POR CLAS SE E

    PORCENTAGEM DE ACERTO TO TAL (PAT) DAS REAS

    TES TES , NO SGI/ INPE 94

    xvii

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    19/179

    QUADRO 1 5 - POR CENT AGE M DE ACE RTO (PA) POR CLA SSE E

    PORC ENTAG EM DE ACE RTO TOTA L (PAT) DAS REA S

    TE ST ES , NO IDRISI fo r DOS 96

    QUADRO 16 - PORC ENTA GEM DE ACE RTO (PA) POR CLAS SE E

    PORCENTAGEM DE ACERTO TOTAL (PAT) DAS REAS

    TES TES , NO IDR IS I f o r WIND OW S 97

    QU ADR O 1 7 - VARIAO DE ORGANIZAO DE PONTOS (FATOR DE

    REDUO) - REFERENTE TABULAO CRUZADA BER1

    (DEC1 X DEB) - FAZENDA RIO GRANDE - DECLIVIDADE

    BAIXA 111

    QUA DRO 18 - VARIAO DE ORGA NIZAO DE PONTOS (FATOR DE

    REDUO) - REFERENTE TABULAO CRUZADA DEA1

    (DEC2 X DEM) - CONT ENDA - DEC LIVIDADE MDIA 111

    QUA DRO 1 9 - VARIAO DE ORGANIZAO DE PONTOS (FATOR DE

    REDUO)- REFERENTE TABULAO CRUZADA DEB1

    (DEC3 X DEA) - BOCAIVA DO SUL - DECLIVIDADE A LTA. . .112

    QUADRO 20 - VARIAO DO NMERO DE LINHAS E COLUNAS PARA A

    GERAO DE GRADE REGULAR - REFERENTE

    TABULAO CRUZADA BER2 (DEC4 X BER) - FAZENDA

    RIO GRANDE - DECLIVIDADE BAIXA 114

    QUADRO 21 - VARIAO DO NMERO DE LINHAS E COLUNAS PARA A

    GERAO DE GRADE REGULAR - REFERENTE

    TABULAO CRUZADA DEA2 (DEC5 X DEM) - CONTENDA -

    DECLIVIDADE MDIA 114

    QU AD RO 22 - VARIAO DO NMERO DE LINHAS E COLUNAS PARA A

    GERAO DE GRADE REGULAR, REFERENTE TABULAO

    CRUZADA DEB2 (DEC6 X DEA) - BOCAIVA DO SUL -

    DECLIVIDADE ALTA 11 5

    QUADRO 23 - MATRIZ DE DADOS ESTATSTICOS DO PROCESSAMENTO

    PARA VRIOS TIPOS DE INTERPOLADORES, NMERO DE

    PONTOS MAIS PRXIMOS (Pt) E EXPOENTE DA FUNO

    PESO (n), PARA AS REAS DEB (FAZENDA RIO GRANDE),

    DEM (CONTEND A) E DEA (BOCAIVA DO SUL) 116

    xviii

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    QUADRO 24 - APRESENTAO DOS RESULTADOS DA APLICAO DOS

    INTERPOLADORES SUGERIDOS PELO SISTEMA

    (DEFAULT), E OS RESULTADOS QUANDO DA APLICAO

    DOS INTERPOLADORES QUE APRESENTARAM O MENOR

    VALO R DE ERRO MDIO 121

    QU AD RO 25 - RESULTADO DOS VALORES OBTIDOS NAS REAS DEB, DEM E

    DEA, QUANDO DA APLICAO DOS INTERPOLADORES

    BILINEAR E BICBICO 122

    QUADRO 26 - QUANTIFICAO DAS REAS DAS CLASSES DOS MAPAS

    OBTIDOS, NO SGI/INPE, IDRISI FOR DOS E IDRISI FOR

    WINDOWS 124

    QU AD RO 27 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 01 (DEB X DEC4) -

    FAZENDA RIO GRANDE 125

    QU AD RO 28 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 02 (DEB X BER6) -

    FAZENDA RIO GRANDE 126

    QUA DRO 29 - NDICES DO CRUZAMENTO - CZ 03 (DEB X W90) -

    FAZENDA RIO GRANDE 126

    QUADRO 30 - QUANTIFICAO DAS REAS DAS CLASSES DOS MAPAS

    OBTIDOS, NO SGI/INPE, IDRISI FOR DOS E IDRISI FOR

    WINDOWS 128

    QU AD RO 31 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 04 (DEM X PD31) 128

    QU AD RO 32 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 05 (DEM X X6) 129

    QU AD RO 33 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 06 (DEM X DEAS5) 129

    QUADRO 34 - QUANTIFICAO DAS REAS DAS CLASSES DOS MAPAS

    OBTIDOS, NO SGI/INPE, IDRISI FOR DOS E IDRISI FOR

    WINDOWS 131

    QU AD RO 35 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 07 (DEA X DB51) 131

    QU AD RO 36 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 08 (DEA X DEB86) 132

    QU AD RO 37 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 09 (DEA X DEB54) 133

    QUADRO 38 - QUANTIFICAO DAS REAS DAS CLASSES DOS MAPAS

    DE DECLIVIDADES OBTIDOS NOS SGI/INPE E IDRISI FOR

    WINDOWS - REFERENTE MICROBACIA MOEMA - PONTA

    GROSSA/PR 144

    QU AD RO 39 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 01 (MOEMA X DEC21) 145

    QU AD RO 40 - NDICES DO CRUZAM ENTO - CZ 02 (MOEMA X REZ4) 146

    xix

  • 7/25/2019 d - Luiz Gilberto Bertotti

    21/179

    AC

    ACC

    AR

    ASCII

    CZ

    DXF

    El (%)

    EO (%)

    EOT (%)

    GKS

    INPE

    MDE

    MNT's

    PA (%)

    PAT (%)

    P I 'S

    PIXEL

    SIG's

    SGI

    SITIM

    L I S T A D E A B R E V I A T U R A S

    rea C lass i f icada

    rea Cor re tamente C lass i f icada

    rea Real (verdade ter restre)

    Amer ican Standard Code fo r In fo rmat ion In te rchange (Cd igo

    Padro Amer icano para In te rcmbio de In fo rmaes)

    Cruzamento (Tabu lao Cruzada)

    Drawing Exchange Format

    Porcentagem de Erro de Inc luso

    Porcentagem de Er ro de Omisso

    Porcentagem de Er ro de Omisso Tota l

    Graph ica l Kerne l Sys tem

    Inst i tu to Nacional de Pesquisas Espacia is

    Modelo Dig i ta l de Elevao

    Modelos Numr icos do Ter reno

    Porcentagem de Acer to

    Porcentagem Tota l de Acer to

    Planos de In fo rmaes

    Picture Element

    Sis temas de In fo rmaes Geogr f icas

    Sis tema Geogr f ico de In fo rmao

    Sis tema In tera t ivo de Tra tamento de Imagens Mul t iespec t ra is

    X

  • 7/25/2019 d - Luiz Gilberto Bertotti

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    R E S U M O

    O presente trabalho teve por objet ivo estudar e obter os

    parmetros adequados quando da gerao de mapas de dec l iv idade no

    Sis temas de In fo rmaes Geogr f icas , SGI e IDRISI , v isando a sua

    ut i l izao em es tudos de so los . O mapa de dec l iv idad e impresc ind ve l no

    es tudo do p lane jamento de reas urbanas e ru ra is , po is fo rnece in fo rmaes

    bsicas para a tomada de deciso sobre a ocupao do espao ter r i tor ia l e

    reas de preservao am bienta l . D ian te dessa impo r tnc ia , fo ram

    inic ia lmente anal isadas em reas, testes, as var iveis : amostras por

    par t io , g rade re tangu lar regu lar e in te rpo ladores , que so encont radas no

    SGI, as quais apresentaram valores que foram apl icados em trs reas

    per tencentes Reg io Metropo l i tana de Cur i t iba-PR, e os resu l tados ob t idos

    foram comparados com os mapas de dec l iv idade que fo ram confecc ionados

    atravs do m todo DE BIAS I (197 0) . Tend o em v is ta que , na ma ior ia das

    s i tuaes, o usur io tende a usar os parmetros suger idos pelo Sis tema

    default,

    es tes apresen taram resu l tados in fe r io res , quando comp arados com

    os resul ta dos obt ido s por este t rab alho , nestas s i tua e s. Outra

    metodo log ia empregada nes te t raba lho , com o ob je t ivo de ob ter mapas de

    decl iv idade, fo i a migrao de arquivos de dados ( imagens de nveis de

    c inza e iso l inha s) gera dos in ic ia lm ente no SG I/ INP E, para o Sis tem a de

    In formao Geogr f ico IDRISI , o qua l demonst rou rap idez e bons resu l tados .

    A ap l icao do mapa de dec l iv idade, gerado no Sis tema de In fo rmao

    Geogr f ica IDRISI FOR WINDOWS, na Mic robac ia Moema s i tuada no

    Munic p io de Ponta Grossa/PR, de terminou um melhor de ta lhamento nas

    fases de re levo das un idades de mapeamento do mapa pedo lg ico .

    xxi

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    A B S T R A C T

    The present work a ims a t s tudy ing and obta in ing adequateparameters for the product ion of s lope maps by means of the SGI

    (Ge ogra phica l In form at ion System dev elop ed in the Na t iona l Inst i tu te of

    Space Research - INPE) and IDRISI Geographic Informat ion Systems (GIS)

    to be used in soi l s tud ies. Slop e maps are fun da m en tal for the s tudy of

    both urban and country areas because they prov ide essent ia l in format ion for

    e f f ic ien t dec is ion mak ing . Because of such impo r tance th ree var iab les were

    or ig inal ly analyzed in test areas: par t i t ion samples, regular rectangular gr id

    and interpolators ( a l l o f them found in SGI) , the resul t o f which being then

    appl ied to three areas of the Greater Cur i t iba -PR . The ob ta ine d resul ts were

    then compared wi th the decl iv i ty maps made by means of the DE BIASI

    (1970) me thod. Since most of the t ime users gen eral ly make use of the

    parameters suggested by the system i tse l f (defaul t ) , the resul ts obta ined

    through those were in fe r io r when compared w i th the ones obta ined th rough

    our parame ters in a s imi la r s i tua t ion . An other metho do logy used to make

    the s lope maps was the migrat ion of the database (gray- level images and

    isol ines) f rom the SGI to the IDRISI, which proved to produce faster and

    better resul ts . The ap pl icat io n of the s lope map prod uced by means of the

    IDRISI FOR WINDOWS to the Moema - Ponta Grossa/PR microbasin made i t

    poss ib le a more prec ise deta i l ing in the ground phase of the mapping uni ts

    of the pedological map.

    xxii

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    1 INTRODUO

    A u t i l i zao de mic rocomputadores tem s ido um fa to r mod i f i cador

    da fo rma de conduo dos t raba lhos c ien t f i cos , p r inc ipa lmente nas reas de

    Geoc inc ias e C inc ias Agrr ias , onde o uso in tens ivo dos computadores

    vem revo lu c iona ndo m todos e tcn icas de abo rdag em de p rob lema s

    espec f i cos , p rop ic iando, na maior ia das vezes , avanos cons iderve is na

    qua l idade e prec iso dos re su l tad os .

    Nos l t imos anos cons tata-se um avano s igni f icat ivo no que se

    refere ao desenvolv imento de

    software

    espe c f ico para o t ratame nto de

    informao, baseado no uso de microcomputadores. Tais s is temas,

    denominados de " in formao geogrf ica" ou mais s implesmente SIG's , que vm

    surgindo rapidamente e ganhando um espao considerado important ss imo no

    meio c ient f ico, tm como caracter s t ica pr inc ipal focal izar o re lac ionamento de

    determinado fenmeno da real idade com a sua local izao espacia l .

    Conforme TEIXEIRA (1988), no Bras i l podem-se c i tar esforos importantes

    no sent ido de dominar esta tcnica, como o caso, entre outros, dos s is temas

    SAGA, GEO-INFO, SGI, desenvolv idos na UFRJ, UNESP e INPE

    respect ivam ente. Tais s is temas , sem elhana de outros dese nvolv idos no

    exter ior , tm seus pontos for tes e suas l imi taes. O usur io de um Sistema de

    Informao Geogrf ica (SIG) defronta-se, mais f reqentemente do que possa

    parecer razovel , com s i tuaes de l imi tao tanto na operao como na

    apl icao destes s is tema s. Na maior ia das vezes, os fatores l imi tantes so: o

    t ipo de representa o dos dados ado tados pelo s is tem a, os prpr ios dados, as

    formas de representao da informao desejada ou mesmo a pouca

    interat iv idade do s is tema, entre outros.

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    2

    Com o avano tecno lg i co , o t ra tamen to convenc iona l de dados

    tem s ido gradua lmente subs t i tu do por modernas tcn icas de S is tema de

    In formao Geogr f i ca que, pe lo seu po tenc ia l de in tegrao, fac i l i dade de

    man use io e ve loc ida de de ope ra o, ganh am cada vez mais adep tos e n t re

    os pesqu i sado res e p l ane jado res .

    A i n t roduo do geop rocessamen to na e labo rao de mapas

    temt icos tem ocor r ido de fo rma gradua l nos l t imos anos , des tacando-se os

    Sis tema s de In fo rma o Ge ogr f i ca . Ta is s is tem as procu ram autom at izar os

    p roced ime n tos e ro t i nas de co le ta , a rma zenam en to , t ra tame n to ,

    mapeamen to e recupe rao de dados , ag i l i zando e ap r imorando os es tudos

    espac ia is (LUCHIARI e KOFFLER, 1988) .

    Na maior ia dos Sis temas de Informaes, o objet ivo in tegrar , numa

    nica base de dados, in formaes espacia is provenientes de dados

    cartogrf icos, censi tr ios, cadastra is , imagens de sat l i te e modelos numr icos

    do terreno (MNT's) . Este l t imo manipu lado at ravs de d iversas me todologias,

    d or igem a vr ios produtos, dentre e les os mapas de decl iv idade.

    A pr inc ipa l tendnc ia dos usur ios de S is temas de In fo rmaes

    Geogr f i cas (SIG 's ) , a se leo, e u t i l i zao na maior ia das vezes , dos

    va lores que so sug er idos por a lguns s is tem as

    default.

    O S is tema

    Geo gr f i co de In fo rma o (SG I /SIT IM) de sen vo lv id o pe lo INPE, um

    desses s is temas que apresenta os va lo res

    default

    para gera o de d iversos

    produtos , inc lus ive os mapas de dec l i v idades .

    Nes te t raba lho , observou-se que os mapas de dec l i v idade, ob t idos

    com a metodo log ia em que se empregaram os va lo res suger idos pe lo

    s is tema default, ap resen ta ram resu l t ados i n fe r i o res , quando com parados

    com os ob t idos com out ros va lo res . Co ntud o, os mapas de dec l i v idade

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    3

    gerados no IDRISI FOR WINDOWS, com a metodo log ia que cons is t iu na

    cons t ruo da base de dados no SGI / INPE, tendo s ido es ta expor tada no

    formato DXF para o re fe r ido s is tema no qua l apresentou bons resu l tados .

    Esses mapas , ana l i sados i so ladamente ou em con jun to , de fo rma

    in tegrada com out ros mapas como so los , vegetao, h id rogra f ia , geo log ia e

    out ros , fo rnecem in fo rmaes impor tan t ss imas, no poder de dec iso nos

    d iversos es tudos de pesqu isa c ien t f i ca .

    1 .1 OBJETIVOS

    1.1.1 Ob jet ivo Ge ral

    Estudar o potencial dos Sistemas de Informao Geogrf ica, SGI/INPE,

    IDRISI FOR DOS e WINDOWS, para obteno dos mapas de decl iv idade.

    1 .1 .2 Ob je t i vos Es pec f i cos

    a) anal isar as pr inc ipais var iveis : Organiza o de pontos , Gerao

    da Grade Regular , In terpoladores do sof tware SGI/ INPE ut i l izados

    na gerao do MNT, v isando e le io de parmetros mais

    adequados para a confeco de mapas de decl iv idade;

    b) com parar os resu l tad os ob t ido s a t ravs de tabu lao c ruzada

    ent re os mapas de dec l i v idade gerados no SGI / INPE e IDRISI

    com os mapas de dec l i v idade d ig i ta is (baco) ;

    c ) ap l i car o mapa de dec l i v idade ge rado no S is tema de In fo rma o

    Geo gr f i ca , que ap resen tou me lho r desem penho na M ic robac ia

    Moema-Ponta Grossa/PR, com a f ina l idade de ver i f i car a

    poss ib i l i dade de melhor d isc r im inao das fases de re levo , do

    mapa pedo lg ico , em re lao ao mapa or ig ina l .

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    4

    2 REVISO DA L ITERA TURA

    O pr inc ipa l p rob lema enf ren tado pe los pesqu isadores no es tudo do

    re levo , a t ravs de tcn icas de geoprocessamento v isando a es tudos

    temt icos , o desenvo lv imento de metodo log ias que fo rneam rap idez e

    prec iso no mapeamento , a lm de re laes de cus to /benef c io adequadas

    aos ob je t i vos dos levantamentos .

    Es ta par te apresenta fundamentos para as d iversas s i tuaes .

    2 .1 O DESE NVOLV IMENTO DOS SISTEMAS DE INFORMAES

    GEOGRFICAS (S IG 's )

    Com o avano do estudo c ient f ico sobre a Terra e o apr imoramento

    dos mtodos de aval iao e conhecimento dos recursos natura is (geologia,

    geomorfo logia, pedologa e ecologia) que comearam no sculo XIX e tm

    cont inuado at hoje, tm s ido geradas quant idades enormes de dados

    complexos, que necessi tam de ferramentas matemt icas apropr iadas para

    apoiar a soluo de problema s espa cia is . Esses estudos comearam a ser

    desenvolv idos na dcada de 30 e 40, em parale lo com o desenvolv imento de

    mtodos estat s t icos e anl ise de sr ies temporais (BURROUGH, 1990).

    Contudo, o progresso prt ico e ef icaz era completamente b loqueado pela fa l ta

    de ferramentas computac ionais adequadas, e somente a part i r das dcadas de

    40 e 50, com a d isponib i l idade do computador d ig i ta l , fo i v iabi l izada a

    implementao

    de rot inas

    para

    au tomao de de terminados processos de

    anl ise espacia l (BURROUGH, 1990).

    O pr ime i ro s is tema a reun i r as carac ter s t i cas bs icas de um

    Sis tema de In fo rmao Geogr f i ca (SIG) fo i :

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    Relacionamento

    e

    a associac;ao entre

    entidades que desempenham

    determinadas

    func;oes. Se um dos componentes da associac;ao for outra

    associac;ao, esta

    e

    denominada

    associac;ao

    em

    nesting

    ou ninho. Uma

    colec;ao de associac;oes

    que

    relacionam

    entidades

    do mesmo

    tipo e

    denominada TIPO DE ASSOCIACAO, e ocorrencias de

    tipos

    de associacoes

    sao as

    pr6prias

    associacoes (ROBI, 1993).

    Atributos sao informac;oes nao-graficas que caracterizam as propriedades

    de um objeto. Essas propriedades sao definidas pelo usuario (ENGESPA

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    Per

    lnformayao

    geografica

    considera-se

    o

    conjunto

    de dados

    cujo significado contem

    associayoes

    ou relayoes de

    natureza

    espacial.

    Esses dados podem ser

    apresentados

    em forma grafica pontes, linhas e

    poligonos),

    numerica

    caracteres

    numericos), ou

    alfanumerica

    combinayao

    de letras e

    numeros)

    TEIXEIRA, MORETTI e CHRISTOFOLETTI, 1992).

    Assim, urn Sistema de lnformayao Geografica SIG) utiliza uma base

    de dados computadorizada que contem informa;ao espacial

    1

    Figura 2), sabre

    a qual atua uma serie de

    operadores espaciais

    2

    Figura 3) e

    baseia-se

    numa

    tecnologia

    de armazenamento,

    analise

    e

    tratamento

    de

    dados

    espaciais,

    nao-espaciais

    e

    temporais

    e na

    gerayao

    de

    informayoes

    correlatas

    TEIXEIRA, MORETTI e CHRISTOFOLETTI,

    1992).

    FIGURA 2 - BASE E DADOS ESPACIAIS

    ESTRATOS

    de

    I nformat;ao

    Topografia

    Solos

    Geologia

    Hidrografia

    Climatologia

    Usa Atual

    da Terra

    Centros

    Povoados

    Morfometria

    Divisao Politico

    Territorial

    FONTE: Adaptado de GUEVARA e DANGERMON, 1987.

    1

    Os aspectos do maio natural como relevo, solo, clima, vegetayao, hidrografia etc. e os

    componentes sociais, economicos e politicos, perm tem uma divisao tematica em subsistemas que integram

    um SIG. Os atributos, entao, referem-se a esses componentes.

    2

    Conjunto de operayoes algebricas, booleanas e geometricas.

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    8

    FIGURA 3 - CONCEITO LGICO DE UM SIG

    Portanto, SIG, como def in ido por BURROUGH (1990), " um conjunto

    poderoso de ferramentas para coletar , armazenar, recuperar , t ransformar e

    apresentar dados espacia is do mundo real , para um conjunto part icu lar de

    propsi tos" (CARVALHO, VALERIO FILHO e MEDEIROS, 1993) insta lados em

    computadores, poss ib i l i tando a codi f icao dos dados geogrf icos.

    Para AALDERS (1980) , os dados u t i l i zados em um SIG podem ser :

    . . .. o r i g i n r i o s d e d i v e r s a s f o n t e s , q u e p o d e m s e r c l a s s i f i c a d a s

    g e n e r i c a m e n t e e m p r i m r i a s ( q u e i n c l u e m l e v a n t a m e n t o s d i r e t o s e m

    c a m p o o u s o b r e p r o d u t o s d o s e n s o r i a m e n t o r e m o t o ) e e m s e c u n d r i a s

    e n v o l v e n d o m a p a s e e s t a t s t i c a s , q u e s o d e r i v a d a s d e f o n t e s p r i m r i a s .

    N o d e s e n v o l v i m e n t o d e u m p r o j e t o a f o n t e d e d a d o s d e v e s e r d e f i n i d a

    d e a c o r d o c o m a s u a a b r a n g n c i a e s p a c i a l , d e t a l h a m e n t o , c u s t o s ,

    p o s s i b i l i d a d e d e p a d r o n i z a o e c o n f i a b i l i d a d e ( r e f e r e n t e p r e c i s o ) .

    2.2 .1 Es t ru tu ra d e repre sen ta o de dad os esp ac ia is dos S is tem as de

    In formaes Geogr f i cas (SIG 's )

    ROBI (1993) , descreve que:

    . .. o t r a t a m e n t o d e d a d o s g e o g r f i c o s n u m s i s t e m a d e i n f o r m a e s e x i g e

    q u e s u a s es p e c i f i c i d a d e s s e j a m c o n t e m p l a d a s e m t o d o s o s n v e i s :

    e x t e r n o , c o n c e i t u a i e i n t e r n o . E s t a s e s p e c i f i c i d a d e s s o c o n s e q e n t e s

    d a s i n f o r m a e s g e o g r f i c a s r e p r e s e n t a r e m f e i e s d a s u p e r f c i e

    t e r r e s t r e , e p o r t a n t o , a l m d o s a t r i b u t o s d a s f e i e s , s u a s l o c a l i z a e s

    e s p a c i a i s d e v e m s e r a r m a z e n a d a s n a b a s e d e d a d o s . E s t e s d o i s t i p o s d e

    d a d o s s o d e f i n i d o s c o m o d a d o s g r f i c o s e n o - g r f i c o s , o n d e o s

    p r i m e i r o s d e s c r e v e m a s c a r a c t e r s t i c a s g e o m t r i c a s d a s f e i e s , e o

    l t i m o a s c a r a c t e r s t i c a s q u a l i t a t i v a s , o u s e j a , t e m t i c a s .

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    As estruturas geometricas podem ser

    divididas

    em estruturas

    matriciais

    raster

    e

    estruturas

    vetoriais, BURROUGH, 1990), sendo

    que

    a

    d i f e r e n ~

    basica entre

    as

    duas reside

    no

    modele de

    e s p ~ o

    adotado

    em

    cada uma. A estrutura

    raster divide

    o

    e s p ~ o

    em elementos discretos,

    enquanto a estrutura vetorial considera o

    e s p ~ o

    geogratico continuo,

    seguindo postulados da Geometria Euclidiana TEIXEIRA, MORETTI e

    CHRISTOFOLETTI,

    1992), Figura 4.

    FIGURA FORMAS DE REPRESENTA

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    10

    dados em fo rma

    raster,

    ou t ros em fo rma ve to r ia l . Poucos j perm i tem o l iv re

    in te rcmbio en t re esses t ipos de representao. Nes te caso, a fo rma de

    representao espac ia l dos dados a

    raster.

    2.2 .3 S is tem a de Ge renc iam ento de Banco de Dados

    Para EASTMAN (1994) , os s is temas de gerenc iamento de banco de

    dados so usados pa ra a rmazenar e ge renc ia r i n fo rmaes :

    . .. . a s i n f o r m a e s p a r a c a d a e n t i d a d e s o c o n h e c i d a s c o l e t i v a m e n t e

    c o m o u m r eg i s t r o . U m r eg i s t r o p o r s u a v e z c o m p o s t o p o r c a m p o s -

    a t r ib u t o s r e la c i o n a d o s c o m a q u e l a s e n t i d a d e s . A s s i m , po r e x e m p l o , u m

    b a n c o d e d a d o s p o d e c o n s i s t i r d e r e g i s t r o s p a r a g r u p o s d e p r o p r i e d a d e s ,

    c a d a u m d o s q u a i s c o n t e n d o i n f o r m a e s d e s e u s p r o p r i e t r i o s , d o t i p o

    d e u s o d a t e r r a , a p t i d o e a s s i m p o r d i a n t e . G e n e r i c a m e n t e s e e n t e n d e

    p e l o n o m e d e S i s t e m a d e G e r e n c i a m e n t o d e B a n c o d e D a d o s o sof tware

    q u e g e r n c i a o s d a d o s d e a t r i b u t o p a r a u m c o n j u n t o d e r e c u r s o s .

    Diversos t ipos de bancos de dados podem ser usados em Sis temas

    de In fo rmaes Geogr f i cas (S IG 's ) . GERARDI , TE IXEIRA e FERREIRA

    (1992) , descrevem que mui tos SIG 's usam bancos de dados desenvo lv idos

    esp ec i f i cam ente para o s is tem a. A lgu ns t raba lham com banco s de dados

    ex ternos t ipo

    DBASE, ORACLE, IFORMIX,

    en t re ou t ro s . Out ro s SIG 's

    ap resen tam as duas poss ib i l i dades .

    2 .2 .4 Base de dado s

    Ex is tem bas icamente t rs t ipos de es t ru tu ras de arqu ivos de

    dados : l i s tas s imp les , seqnc ias e a rqu ivos indexados . De fo rma

    s impl i f i cada, podemos d izer que as l i s tas s imp les de base de dados so as

    fo rmas ma is s imp les , cons i s t i ndo em uma sequnc ia deso rgan i zada de i t ens ,

    onde cada novo e lemento ad ic ionado base de dados , sempre ao f ina l da

    l i s ta . Nos arqu ivos sequenc ia is , os i tens so armazenados segu indo uma

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    de te rm inada o rdem, f ac i l i t ando as buscas , mas d i f i cu l t ando a i nse ro de

    novos dados . Nos arqu ivos indexados , a o rdem dos e lementos dada por

    uma tabe la em out ro a rqu ivo que aponta a seqnc ia em que a busca deve

    ser fe i ta , fo rnecendo acesso rp ido base de dados (BURROUGH, 1987) .

    2 .2 .5 Op era es sobre dado s

    De aco rdo com TEIXEIRA, MORETTI e CHRISTOFOLETTI (1992 ) ,

    os operadores so um con jun to de programas que a tuam sobre a base de

    dados para a tender aos requer imentos dos usur ios , no que d iz respe i to

    an l i se da in fo rmao. Podemos d iv id i r as funes dos operadores em pr-

    p rocessam en to e p rocessam en to d i g i t a l .

    As f unes de p r -p rocessamen to pe rm i tem mod i f i ca r os dados

    como um todo v isando os segu in tes ob je t i vos :

    a) mu dana de esca la ;

    b ) mud ana de pro je o car tog r f i ca ;

    c ) mud ana de es t ru tu ra (

    ras ter -

    ve to r ia l ) ;

    d) unio de base s de dado s;

    e) converso en t re t ipos de arqu ivos , en t re ou t ros .

    J as funes de processamento v isam ex t ra i r in fo rmaes da base de

    dados ou c r ia r novas in fo rmaes de acordo com as necess idades do

    usur io . Ent re essas funes des tacam-se:

    a) loca l i za o de uma ent ida de e l i s tagem de seus a t r ibu tos ;

    b) a tua l i zao de dados ;

    c) c lculo de rea;

    d) c lcu lo de per met ro ;

    e ) c lcu lo de d is t nc ia s ;

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    f ) pos i c i onamen to ;

    g) opera es ar i tm t icas en t re p lanos (soma , sub t ra o, d iv iso ,

    mul t ip l i cao, e tc . ) ;

    h ) c lcu los es ta t s t i co s (cor re lao , regre sso , cent ro md io ,

    geocent ro , e tc . ) ;

    i ) c lass i f i cao dos dados ;

    j ) c ruza me nto en t re p lano s ;

    I ) f i l t ragens espac ia is .

    OPERAES SOBRE OS DADOS

    (Fonte: Adaptado de: G/S

    WORLD

    Inc., 1989: in Gerardi, Teixeira e Ferreira 1991).

    - MED IDAS DE DIST NCIA: em l inha re ta e curva ; men or d is tn c ia

    ent re do is pontos ; v iz inho mais p rx imo e ro ta mais cur ta .

    - MEDIDAS DE REA.

    - ZONA DE INFLUNCIA EM TORNO DE: pontos; polgonos; l inhas retas e curvas.

    - ZONA DE INFLUN CIA PO NDE RAD A.

    - OPERAE S ARITMTICAS EM MAPAS : adio/subtrao; m ultipl icao/diviso;

    exponenciao e diferenciais.

    - FUNES TR IGONOMTRICAS.

    - OPER AE S BOO LEAN AS: Sob re mapas e a t r i bu tos .

    - C O N V E R S O :

    VeXor-raster

    e ras /e r -ve tor .

    - TRATA MENT O DE IMAGENS ORB ITAIS .

    - T R A N S F O R M A O D E C O O R D E N A D A S .

    - TRAADO DE REDES.

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    - TRATAMENTO DE DADOS ALTIMTR ICOS:

    d e c l i v i d a d e ;

    expos io de

    ver tentes; in terpolaes; v is ib i l idade entre pontos; curvas de nvel ; per f is

    do ter reno; cor te/aterro e Modelos Dig i ta is de Elevao (MDE).

    - OPE RA ES COM P OLGO NOS : supe rpos io ; ponto em po l gonos ;

    l inhas em po l gonos ; combinao e desagregao; remoo aps super

    posio e pol gonos de

    Thiessen.

    2.3 CAR ACTE RSTICAS GERAIS DO SGI/ INPE

    um sistema desenvolvido na Diviso de Processamento de Imagens

    (DPI) do Insti tuto de Pesquisas Espaciais ( INPE) que se integra ao SITIM

    (Sistema e Tratamento de Imagens) que inclui um mdulo para o

    processamento de imagens digitais. Possui estrutura vetor ial com possibi l idade

    de converso para

    raster

    e v ice-versa (FELGUEIRAS e AMARAL, 1993) . As

    principais caracterst icas deste SIG so a faculdade de recuperar informaes,

    baseada em local izaes especf icas, a capacidade de integrar informaes

    provenientes de fontes e formatos dist intos e a disponibi l idade de apl icativos

    grficos para edio de mapas e gerao de smbolos (ENGESPAO, 1989).

    O Ins t i tu to de Pesqu isas Espac ia is ( INPE) desenvo lveu o Sis tema

    Geogrf ico de Informao (SGI) que um banco de dados geogrf ico que

    permi te adqu i r i r , a rmazenar , combinar , ana l isar e recuperar in fo rmaes

    cod i f icadas espac ia lmente (ENGESPAO, 1989) .

    Con fo rme MORELL I

    et al.

    (1993) , o S is tema de In fo rmao

    Geogr f ica desenvo lv ido pe lo INPE (SGI / INPE) a tua como um Sis tema de

    In formao Geogr f ica (SIG) que in tegra e man ipu la in fo rmaes

    proven ien tes de d i fe ren tes fon tes , como mapas , dados cens i t r ios , tabe las

    es ta t s t icas e cadas t ra is . De acordo com FELG UEIRAS e CMARA

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    (1993) , o SGI um s is tema de in fo rmao geogr f i ca desenvo lv ido para

    p la ta fo rm as de mic ro com puta dore s da l inha PC. Esse s is tema roda sob

    s is tema operac iona l DOS e contm, na sua quase to ta l idade, ap l i ca t i vos

    desenvo lv idos em l inguagem C, e es t o rgan izado em c inco mdu los

    pr inc ipa is : de f in io do ambien te , en t rada de dados , sa da de dados ,

    converso en t re fo rmatos e an l i ses sobre a base.

    2 .3 .1 Es t ru tu ra gera l do SG I / INPE

    O SGI composto por c inco subs is temas pr inc ipa is :

    a ) de f in io : in ic ia l i za es e mo ntage m do am bien te de t raba lho ;

    b) entrada: insero e edio de dados (e seus at r ibutos) no

    s is tema, inc lu indo a t ransferncia de dados do SITIM para o SGI;

    c ) conv ers o: t rans form a es de fo rm atos (var red ura para ve tor ,

    ve tor para var redura , g rade para ve tor e g rade para var redura)

    e t rans fo rm aes geom t r i cas ;

    d) anlise geogrfica: gerao de informaes geogrficas derivadas, a

    partir de operaes sobre o contedo da base de dados geocodificada;

    e) sada: gerao de documentos cartogrf icos, projees geomtricas

    planares de dados 3-D, impresso de dados da base em monitor

    grf ico ou em arquivos nos formatos ASCII, DXF, SEQ e outros.

    O s is tema dispe, a inda, de um gerenciador prpr io, responsvel pelo

    armazenamento, manuteno e recuperao das in formaes de base de dados

    do SGI e um software grf ico baseado no padro GKS (Graphical Kernel

    System).

    O programador de apl icao do SGI tem acesso s b ib l io tecas que

    contm as funes do gerenciador e do GKS, para o desenvolv imento de

    apl icat ivos de in teresse espec f ico (FELGUEIRAS e CMARA, 1993).

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    2.3 .1 .1 Def in io

    Permi te a montagem do ambien te do SGI / INPE, cons tando de

    vr ios mdu los :

    a) a t ivar ou cr iar pro jeto : in ic ia l iza as es trutu ras de um pro jeto,

    inc lu indo o re fe renc ia l geogr f i co a ser u t i l i zado (nome do

    pro je to esca la base, re tngu lo envo lvente da reg io

    representada pe lo p ro je to e o s is tema de pro jeo

    ca r tog r f i ca ) , (ENGESPAO, 1989 ) ;

    b) at ivar ou criar Plano de Inform ao P I: perm ite a esc olha do PI

    at ivo para as ope ra es de en trad a. Se o PI no exist i r , ele

    cr iado e seus parmetros so in ic ia l izados (nome do PI , escala,

    categoria - temtica ou MNT - rtulo das classes, se o PI da

    categor ia temt ica (ENGESPAO, 1989).

    2 .3 .1 .2 Ent rada

    Permi te a en t rada de dados na base do SGI , e nes te mdu lo so

    encon t radas v r i as opes , sendo re fe renc iadas as ope raes mn imas e

    necessr ias gerao de MNT's :

    a ) ca l ib ra o da mesa d ig i ta l i zad ora : perm i te a com pens ao de

    d is to res na ta re fa de aqu is io de dados v ia mesa

    d ig i ta l i zad ora . A par t i r de qua t ro pontos de con t ro le , es te

    programa def ine um po l inmio que mape ia as coordenadas da

    mesa d ig i ta l i zadora para coordenadas de pro jeo do mapa a

    se r d i g i t a l izado (FELGU EIRAS e CM ARA, 1993 ) ;

    b ) en t rada de MN T's , que permi te a en t rad a de dad os em Pi 's da

    categ or ia MNT. Dent ro des ta op o, es to inc lu das , a

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    d ig i ta l i za o, a ed io , a o rga n iza o des sas am ost ras e a

    gerao de mode lo d ig i ta l ;

    c) D ig i ta l izao: De acordo com SKAB A (1993), a d ig i ta l izao

    consis te em acionar uma tec la do cursor da mesa d ig i ta l izadora,

    de ta l forma que a seqncia de pontos represente o e lemento

    cartogrf ico que est sendo capturado. A fase de d ig i ta l izao a

    mais importante em projetos de aquis io d ig i ta l . A prec iso e

    veloc idade nas etapas subseqentes est condic ionada mxima

    ateno do operador nesta tarefa.

    Ressa l te -se que ineren te ao processo a presena de er ros e

    omisses , que devero ser e l im inados na fase de ed io.

    Para en t rada, os dados so f rem processos de cod i f i cao e de

    d ig i ta l i zao (v ia mesa d ig i ta l i zadora , tec lado,

    scanner

    e etc. ) . Esta uma

    das fases mais impor tan tes do t raba lho , po is ne la se es tabe lece a

    qua l idade , p rec iso (n ve l de reso lu o) e co nf iab i l i dad e do produ to f ina l .

    Def ine-se nes ta e tapa a v iab i l i dade operac iona l do s is tema em funo do

    vo lume de dados , do tempo e da capac idade do equ ipamen to d i spon ve l .

    d ) Ed io : A ed io perm i te op es de sup ress o de um ponto ,

    mod i f i cao da co ta de um ponto , supresso de uma l inha e

    modi f i cao da co ta de uma l inha (ENGESPAO, 1989) .

    e) Organ izao das am ostras: Para FELG UEIRA S e CMARA (1993):

    . .. . a o r g a n i z a o d a s a m o s t r a s c r i a u m a p a r t i o n o e s p a o d e a m o s t r a s

    c o m o o b j e t i v o d e o t i m i z a r a f a s e d e g e r a o d o m o d e l o . A p a r t i o

    c o n s i s t e no ag r u p a m e n t o d e u m n m e r o m x i m o d e a m o s t r a s , d e n t r o d e

    c a d a p a r t i o s e g u n d o c r i t r io s d e p r o x i m i d a d e e n t r e e l e s . E s s a p a r t i o

    r e p r e s e n ta d a p o r u m a r v o r e 2 - D q u e s e r u s a d a p a r a a b u s c a r p i d a d e

    v i z i n h o s d e u m d e t e r m i n a d o p o n t o . A g e r a o d o m o d e l o c o n s i s t e n a

    c r i a o d e u m m o d e l o d e g r a d e r e g u l a r r et a n g u l a r . O s a l g o r i t m o s d e

    g e r a o d o m o d e l o u t i l i z a m d i r e t a m e n t e a m o s t r a s , j o r g a n i z a d a s p o r u m a

    p a r t i o d e e s p a o . N o c a s o d e g e r a o d o m o d e l o d e g r a d e r e t a n g u l a r ,

    s o u t i l i z a d o s d i v e r s o s i n t e r p o l a d o r e s , b a s e a d o s n a m d i a p o n d e r a d a d a s

    a m o s t r a s m a i s p r x i m a s d e c a d a p o n t o d a g r a d e . A d i f e r e n a e n t r e es s e s

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    17

    i n t e r p o l a d o r e s e s t n a c o n s i d e r a o o u n o d a p o s i o r e l a t i v a e n t r e a s

    a m o s t r a s q u e s e r o u s a d a s p a r a o c l c u l o d a m d i a .

    Segundo ENGESPAO (1989), deve-se indicar o nmero mximo

    desejad o de pontos por par t io. Em segu ida, o processo de part ic ioname nto

    in ic iado. Esse processo tanto mais dem orado qu anto o maior o nmero de

    amostras d ig i ta l izadas e quanto menor o nmero de pontos por clu la, def in ido.

    Em compensao, quanto menor o nmero de pontos por clu la menor ser o

    tempo gasto para a gerao da grade regular .

    MARTINS NETO e SOUZA (1993) , p rocedeu organ izao de

    pontos no SGI / INPE, para cada Plano de In fo rmao (PI ) , ace i tando a opo

    que era o fe rec ida default. Es te con s t i tu i -se no proc essa me nto mais

    demorado de todo o t raba lho .

    f ) Ge rao de Grade : MOORE, GRAY SON e LADSO N,

    3

    c i tados por

    S, R ISSO e HAERTEL (1993) , asseveram que o S is tema de

    In formao Geogr f i ca (SIG) base ia-se em es t ru tu ra ce lu la r ou

    pixel,

    uma vez que os m todos ba sead os em grade de an l i se

    do te r reno proporc ionam um dado geogr f i co bs ico e pode ser

    in tegrado nes tas an l i ses de subs is temas.

    Para ENGESPAO (1989) , o SGI c r ia uma grade re tangu lar

    espaada de pontos a par t i r de um con jun to de amost ras de uma super f c ie

    no esp ao 3-D . O valo r da cota de cada ponto da gra de est im ad o a part i r

    da in te rpo lao de um cer to nmero de v iz inhos mais p rx imos desse ponto .

    Conforme FELGUEIRAS e ERTHAL (1988) , os mode los de grade

    re tangu lar regu lar so encont rados com maior f reqnc ia nos s is temas

    3

    MOO RE, I.D.; GRAY SON, R .B; LADSON , A.R.. Digital terrain modelling: review of hydrological,

    geomorphological, and biological applications. Hydrological Processes, Chinchester, v.5, p. 3-30, 1991.

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    18

    ex is ten tes , po is so s imp les de serem gerados e u t i l i zados pe los programas

    de ap l i caes .

    De acordo com FELGUEIRAS e ERTHAL (1988) , a par t i r de um

    modelo de grade prees tabe lec ido pode-se gerar um MNT Imagem, que nada

    mais do que um MNT re f inado para uma reso luo de uma imagem

    qu alqu er e cujos valore s de cota var iam na fa ixa de 0 a 25 5. Ness e caso

    cr ia-se uma tabela que mapeia os valores de nveis de c inza da imagem de

    sada para os valores de cotas reais do terreno.

    Con fo rme ASSAD, SANO e MASUTOMO (1993 ) , na f ase de

    gerao da grade regu lar ,

    . .. o u s u r i o i n i c i a l m e n t e d e v e s e l e c i o n a r o i n t e r v a l o d e g r a d e q u e s e r

    u t i l i z a d o . A p r i n c i p a l t e n d n c i a a s e l e o d e u m a g r a d e d e 3 0 l i n h a s po r

    3 0 c o l u n a s , c o m o s u g e r e o S G I {defaul t d o s i s t e m a ) ; o u u m c o n j u n t o m a i s

    d e n s o , s u p o n d o - s e q u e q u a n t o m a i s d e n s a a g r a d e , m a i s p r e c i s o s e r o

    m o d e l o . N o e n t a n t o , es t a t e o r i a , s e g u n d o G O M E S ( 1 9 9 0 ) , n o s e m p r e

    v e r d a d e i r a , p o i s a d e f i n i o d e u m a g r a d e m a i s d e n s a n o c r i a m a i o r

    n m e r o d e a m o s t r a s , m a i s s i m u m m a i o r n m e r o d e p o n t o s i n t e r p o l a d o s .

    g) I n te rpo lado res : Os i n te rpo lado res ap rese n tados pe lo SGI ,

    segundo GOMES (1989) , so do is , e o que var ia o t ipo de

    amost ragem, pe lo v iz inho mais p rx imo e pe lo v iz inho mais

    p rx imo po r quad ran te . A inda segundo GOMES (1989 ) , quando

    os dados fo rem proven ien tes de car tas topogr f i cas , a esco lha

    do in te rpo lador pe lo mtodo do v iz inho mais p rx imo pode

    t razer g randes er ros .

    De acordo com FELGUEIRAS, ERTHAL e PAIVA (1989) , a fase de

    e laborao do Mode lo Numr ico do Ter reno (MNT) , envo lve a gerao de

    uma grade regu lar re tangu lar a par t i r do con jun to de amost ras que fo i

    d ig i ta l i za do. Como os pon tos da grade no nec ess ar iam ente co inc ide m com

    as amost ras , deve-se u t i l i za r um processo de in te rpo lao.

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    De acordo com GOMES (1989) , a amost ragem a t ravs da

    d ig i ta l i zao de mapas a mais u t i l i zada no Bras i l . Porm, como uma

    amost ragem i r regu lar , necessr ia a ap l i cao de um in te rpo lador para

    gerar uma grade regu lar , o que d iminu i o tempo de processamento na fase

    segu in te de re f inamento da grade.

    A inda conforme GOMES (1989) , no ex is te um mtodo de

    in te rpo lao per fe i to e a p rec iso necessr ia ser em funo da f ina l idade

    do mo de lo . Enq uanto para a lgum as ap l i ca es o mo de lo gerad o pode ser

    exce len te , para ou t ras pode ser inadequado ou a t mesmo in t i l .

    S A N O et ai. (1993) , que es tudaram os in te rpo ladores para ob ter

    dados c l imt icos , chegaram conc luso de que:

    . . . . c o m u m a g r a d e d e 3 0 l i n h a s p o r 3 0 c o l u n a s , o i n t e r p o l a d o r 5 (mtodo

    d o v i z i n h o m a i s p r x i m o p o r c o t a : w = 1 / d * * n ; o n d e 'w ' c o r r e s p o n d e

    f u n o p e s o , d a d i s t n c i a e u c l i d i a n a d o p o n t o a s e r i n t e r p o l a d o a o s eu

    v i z i n h o e ' n ' a o e x p o e n t e d a f u n o p e s o ) , c o m e x p o e n t e 4 , f o i o q u e

    a p r e s e n t o u o m e n o r e r r o r e s i d u a l , e n q u a n t o q u e p a r a u m a n o v a g r a d e d e

    1 5 0 l i n h a s p o r 1 5 0 c o l u n a s , o i n t e r p o l a d o r 2 [ m d i a p o n d e r a d a d o s N

    v i z i n h o s m a i s p r x i m o s c o m p e s o : w = e x p ( - a l f a * d * * n ) / d * * n ; o n d e ' d ' a

    d i s t n c i a , n e x p o e n t e d a f u n o p e s o e

    a

    = 1 / ( d / n ) , ou se ja ,

    a

    i g u a l a o i n v e r s o d a m d i a a r i t m t i c a d a s d i s t n c i a s e n t r e o s p o n t o s d a

    v i z i n h a n a e o p o n t o a s e r i n t e r p o l a d o ( S I L V A F I L H O

    4

    , c i t a d o p o r

    G O M E S 1 9 8 9 ) , c o m 1 2 d e p o n t o s e e x p o e n t e 1 , a p r e s e n t o u e r r o r e s i d u a l

    m e n o r q u e a g r a d e a n t e r i o r ( 3 0 x 3 0 ) .

    Para S, R ISSO e HAERTEL (1993) , em se t ra tando de mode lagem

    de a l t i tudes de super f c ie , o in te rpo lador cons iderado mais apropr iado o

    in te rpo lador de var iao espac ia l g radua l , descr i to por uma super f c ie

    cont nua matemat icamente de f in ida , de a jus te loca l , que mais ind icado

    para o es tudo de fenmenos com pequeno in te rva lo de var iao, do t ipo

    mdia mve l , que cons is te no c lcu lo da md ia dos va lo res amost rados em

    sua v iz inhan a para ob te r -se o va lo r a ser in te rp o lad o. fe i ta uma

    4

    SILVA FILHO, P.N.

    Desenvolvimento de interpoladores para aplicaes em modelagem digital de

    terreno.

    So Jos dos Campos, INPE. Trabalho realizado durante curso de especializao em 1988, INPE.

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    2 0

    ponderao re fe ren te a d is tnc ia en t re os pontos amost rados e o ponto a

    ser es t imado, cons iderando-se tambm out ros fa to res , v isando o t im izar o

    tempo de computao para gerao de uma mat r i z de a l t i tudes .

    2 .3 .1 .3 Converso

    Este subsis tema contm programas que permi tem a converso dos

    dados de um PI de um formato para outro, a converso dos dados de um

    sistema de pro jeo para outro e mascaramento das in formaes de um dado.

    GOMES (1989) , percebeu que o re f inamento da grade regu lar ,

    rea l i zado pe lo mtodo de se leo dos v iz inhos mais p rx imos por quadrante

    ( INPE, 1987)

    5

    , apresentou a lguns er ros , ta is , como achatamento de p icos e

    mo di f i cae s nas dec l i v idad es . Ta is e r ros no so s ign i f i ca t i vo s para mui tas

    ap l i caes , mas cer tamente bas tan te impor tan tes para ap l i caes que

    necess i t em de i n fo rmaes de dec l i v i dade .

    O re f inamento da grade no SGI cons is te em se ob ter uma imagem

    at ravs de um a lgor i tmo de in te rpo lao b i l i near ou b icb ica ap l i cado sobre

    a grade regu lar , (ENGESPAO, 1989) .

    2 .3 .1 .4 An l i se Geog r f i ca

    a .1 Gera o de de c l i v idad e: o SGI gera o mapa de de c l i v idad e a

    par t i r de um MNT. Es ta funo pode gerar como resu l tado do is P i 's -

    dec l i v idade e aspec to - ambos da ca tegor ia MNT, ( fo rmato var redura) ,

    (ENGESPAO, 1989 ) .

    a.2 Fat iamento de MNT: Conforme FELGUEIRAS e CMARA (1993), o

    fat iamento de MNT consis te na cr iao de uma imagem temt ica a part i r de uma

    5

    INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE).

    Sistema de Informaes Geogrficas. Verso

    1.0,

    Manual do Usurio. So Jos dos Campos, 1987.

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    imagem MNT. O fat iame nto permi te c lass i f icar a imagem de sada segu ndo

    valores de cotas associados aos pontos da imagem MNT. O usur io pode fat iar

    essa imagem no modo automt ico, fornecendo apenas o nmero de intervalos

    ou, no modo manual , fornecendo os l imi tes de cada intervalo.

    2 .3 .1 .5 Sada

    Este mdu lo tem como f ina l idade a gerao de produtos

    car togr f i cos , l i s tagem de arqu ivos , v isua l i zao em 3D, expor tao de

    dados , t abu lao c ruzada .

    2.4 IDRISI

    TEIXEIRA, MORETTI e CHRISTOFOLETTI (1992 ) , desc reve ram

    sobre a lguns S is temas de In fo rmaes Geogr f i cas , dent re e les o IDRISI ,

    sobre o qua l d izem que:

    . . . . l a n a d o e m 1 9 8 7 , e s t e s i s t e m a d e s e n v o l v i d o p e l a Clark Univers i ty ,

    Massashussets, b a s e a d o n a f o r m a raster d e r e p r e s e n t a o d e d a d o s , f o i

    e s p e c i a l m e n t e d e s e n h a d o p ar a m i c r o c o m p u t a d o r e s d a l i n h a P C - A T 3 8 6 ,

    e P S 2 . U m a s p e c t o i m p o r t a n t e a p o s s i b i l i d a d e d o u s u r i o e s c r e v e r

    p r o g r a m a s e s p e c f i c o s q u e p o s s a m a m p l i a r a s u a g a m a d e a p l i c a e s .

    U t i l i z a b an c o d e d a d o s e x t e r n o , c o m i n t e r f a c e p a r a L O T U S , Q U A T T R O

    e t c . O u t r o a s p e c t o i n t e r e s s a n t e d o I D R I S I o f a t o d e p e r m i t i r m i g r a o

    d i r e t a d e d a d o s , t a n t o p a r a o E R D A S c o m o p a r a o A R C - I N F O . u m

    s i s t e m a q u e s e a d a p t a s a t i v i d a d e s d e p e s q u i s a e e n s i n o d e v i d o a o s e u

    c u s t o r e l a t i v a m e n t e b a i x o e a s u a e s t r u t u r a m o d u l a r , o q u e p e r m i t e o

    d e s e n v o l v i m e n t o d e n o v o s m d u l o s c o m o c o n h e c i m e n t o m n i m o d a

    e s t r u t u r a i n t e r n a d e f u n c i o n a m e n t o . O s m d u l o s p o d e m s e r

    d e s e n v o l v i d o s e m q u a l q u e r l i n g u a g e m .

    2.4 .1 Ca rac ter s t i cas bs ica s do S is tem a de In fo rm ao - IDRISI -

    necessr ias ob teno de MNT's .

    2 .4 .1 .1 Ed io

    um edi tor de texto bsico que pode ser usado para cr iar ou

    a l te rar qua lque r a rqu ivo AS CI I . Sua fun o pr inc ipa l na en t ra da de dados

    est na cr iao de arquivos com valores de at r ibuto para o uso com o

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    mdu lo

    ASSIGN.

    O ed i to r tamb m pode ser usado para c r ia r uma var ieda de

    de out ros arqu ivos IDRISI FOR WINDOWS, ta is como arqu ivos de

    cor respondnc ia para usar com

    RESAMPLE

    e a rqu ivos de sr ies em temp o

    para uso com o

    Display System

    (EASTMAN, 1995 ) .

    2.4.1.2 In ic ia l

    usado para cr iar uma:

    . . .. i m a g e m q u e c o n t e n h a u m n i c o v a l o r . E n q u a n t o h a l g u m a s

    o p e r a e s a n a l t i c a s o n d e u m a n i c a i m a g e m d e v a l o r p o s s a s e r

    n e c e s s r i a e q u e c o m u m e n t e s e r u s a d o p a r a e s t a b e l e c e r u m a i m a g e m

    e m b r a n c o , i n i c i a d a c o m z e r o s p a r a q u e o s o u t r o s m d u l o s d e e n t r a d a d e

    d a d o s o p e r e m e m s e g u i d a . O s p a r m e t r o s d o n o v o ar q u i v o , t a i s c o m o

    l i n h a s e c o l u n a s , c o o r d e n a d a s d e r e f e r n c i a , e t c . , p o d e m s e r

    i n t r o d u z i d a s i n t e r a t i v a m e n t e , o u p o d e m s e r c o p i a d o s d e u m a i m a g e m

    e x i s t e n t e e s p e c f i c a . ( E A S T M A N , 1 9 9 5 ) .

    2 .4 .1 .3

    Lineras

    Conver te os dados de ve tor para o fo rmato

    raster.

    Todo s os

    pixels

    cor tado s por uma linha de ve tor so des igna dos ao iden t i f i cado r do

    vetor , (EASTMAN, 1995) .

    2 .4 .1 .4 Regresso

    uma tcn ica es ta t s t i ca que permi te examinar a re lao en t re

    duas var ive is qu ant i ta t i vas . Essa re lao expre ssa em te rmos de

    cor re lao en t re as var ive is ( i s to , seu grau de assoc iao) e a l i nha de

    melhor a jus te que expressa matemat icamente o car ter des ta re lao,

    (EASTMAN, 1994 ) .

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    2 .4 .1 .5 Scalar

    Real iza operaes matemt icas en t re uma cons tan te e imagem

    nica . Suas ope s so: ad i o, sub t ra o, m u l t ip l i ca o, d iv iso e

    exponenc ia l , (EASTMAN, 1995 ) .

    2 .4 .1 .6

    Intercon

    In te rpo la uma super f c ie a par t i r de um:

    . . .. c o n j u n t o d e l i n h a s d i g i t a l i z a d a s . E s t e m d u l o f o i p r o j e t a d o

    e s p e c i f i c a m e n t e p a r a t o r n a r a c r i a o d e M o d e l o s d e E l e v a o D i g i t a l

    m a i s f c i l . I n i c i a -s e d i g i t a l i z a n d o o s c o n t o r n o s c o m o T O S C A , q u e f a z

    p a r t e ( e s t i n c l u i d o ) n o I D R I S I F O R W I N D O W S . D e p o i s o s c o n t o r n o s d o

    v e t o r s o r a s t e r i z a d o s ( a t r a v s d o Ini t ia l e Lineras). D e v e - s e t o m a r c u i d a d o

    p a r a q u e q u a l q u e r c o n t o r n o q u e c o r t e a i m a g e m raster o faa e x a t a m e n t e .

    I n t e r c o n e n t o p a s s a d o s o b r e o a r q u i v o d e l i n h a s r a s t e r i z a d a s p a r a

    p r o d u z i r o m o d e l o i n t e r p o l a d o . F i n a l m e n t e , c o m u m p a s s a r o f i l t r o p a r a

    s u a v i z a r a s u p e r f c i e ( u s a n d o o f i l t r o m d i o ) j q u e o p r o c e d i m e n t o d e

    i n t e r p o l a o l i n e a r t e n d e a c r i a r u m a s u p e r f c i e l i g e i r a m e n t e f a c e t a d a

    ( E A S T M A N , 1 9 9 5 ) .

    2 .4 .1 .7

    Reclass

    Produz uma nova imagem de mapa rec lass i f i cando os va lo res de

    uma imagem de en t rada . Am p l i t udes , ass im como va lo res ind i v i dua i s podem

    ser espec i f i cados a par t i r da imagem or ig ina l , enquanto que os va lo res

    produ z idos deve m ser in te i ros e deve m ser dado s ind iv id ua lm ente . Qu a lquer

    va lo r o r i g i na l no menc ionado p rev iamen te se r a r redondado , caso

    con t r r i o , pe rmanece r sem a l t e rao (EASTMAN, 1995 ) .

    2.4.1.8 Fi l t ro

    uma ope rao , execu tada em uma:

    . . .. i m a g e m , q u e a f e t a o s v a l o r e s d e c a d a pixe l b a s e a d a n o v a l o r d e s s e

    pixe l e d a q u e l e s s e u s v i z i n h o s . O p r o c e s s o m a t e m t i c o d e f i l t r a g e m

    c o n h e c i d o c o m o c o n v o l u o , o q u a l d e t e r m i n a u m v a l o r d e pixe l f i l t r a d o

    m u l t i p l i c a n d o - s e e l e e c a d a u m d e s e u s 8 v i z i n h o s p e l o s v a l o r e s

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    a r m a z e n a d o s n a p o s i o c o r r e s p o n d e n t e d e u m g a b a r i t o . O s r e s u l t a d o s

    s o e n t o s o m a d o s p a r a o b t e r - s e o v a l o r f i l t r a d o . O s c o n t e d o s d e u m

    g a b a r i t o s o c o l e t i v a m e n t e c o n h e c i d o s c o m o o kerne l d o f i l t r o .

    (EASTMAN, 1994).

    2 .5 APL ICA E S TEMTICAS DOS SISTEM AS DE INFORMA ES

    GEOGRFICAS (S IG 's )

    O sucesso e rp ida expanso do uso dos SIG 's deve-se ,

    fundam en ta lme n te , a sua g rande ve rsa t i l idade e po tenc ia l quand o usado

    para so luc ionar p rob lemas de an l i se , nas mais d iversas ap l i caes

    temt icas , p r inc ipa lmente nas d isc ip l inas l igadas Geoc inc ias e C inc ias

    Agrr ias . Es tudos de uso da te r ra , topogra f ia , geo log ia , an l i se ambien ta l ,

    c l ima e so los , en t re ou t ros , vm sendo am plam ente de sen vo lv id os e

    d i vu lgados (TEIXEIRA, MORETTI e CHRISTOFOLETTI , 1992 ) .

    Para MAZUCHOWSKI (1981), uma propr iedade rura l e/ou uma

    microbacia, para serem rac ionalmente p lanejadas e manejadas, necessi tam de

    um mapa de decl iv idade, que deve ser e laborado, sal ientando as d iversas

    c lasses de decl ives, para os d iversos f ins, como para o uso agronmico.

    2 .5 .1 Mode lo Num r ico de Ter ren o (MNT)

    Qualquer representao d ig i ta l da var iao cont nua do re levo sobre

    o espao um Modelo Dig i ta l de Elevao (MDE), (BURROUGH, 1987).

    Uma mat r i z o rdenada de nmeros que representam a d is t r ibu io

    espac ia l de de terminado a t r ibu to do te r reno carac ter i za um Mode lo Numr ico

    do Ter ren o (MNT) . Se a mat r i z o rde nad a de nm eros repres enta a

    d is t r ibu io espac ia l das a l t i tudes ac ima de uma re fe rnc ia a rb i t r r ia de um

    ter reno, en to tem-se um Mode lo de A l t i tude do Ter reno (S, R ISSO e

    HAERTAL, 1993) .

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    As informaes referentes s a l t i tudes podem ser descr i tas at ravs

    de funes matemat icamente def in idas ou de uma forma discret izada por

    pontos e/ou l inhas. Os MNT's podem ser dese nvolv ido s segund o dois modelos

    bsicos: mode los de linhas e mode los de pontos (S, RISSO e HAERTE L,

    1993).

    Os pr ime i ros mode los de i so l inhas , como so chamados, no so

    mui to adequados para o c lcu lo de dec l i v idades e de or ien tao az imuta l de

    cada ponto da sup er f c ie . Face a esses asp ec to s , cos tu ma -se con ver t - lo s

    de mode lo de l inhas para o fo rmato de uma mat r i z de a l t i tude d isc re t i zada

    (mode lo de ponto s) . Os mo de los de pontos so os mais com uns para

    representar um MNT, chamado mat r i z de a l t i tude ou grade regu lar

    re tang u lar . Esse t ipo de mo de lo perm i te a gera o de i so l inha s , de ngu los

    de dec l i v i dades e o r i en tao , de sombreamen to de re l evo e de l i neamen to de

    bac ias (S, R ISSO e HAERTEL 1993) .

    Para CORREIA, DUTRA e FELGUEIRAS (1990) , um Mode lo

    Num r ico de Ter ren o (MNT) represe nta a d is t r ib u i o esp ac ia l de uma

    carac ter s t i ca v incu lad a a uma sup er f c ie rea l . Dent re essas c arac ter s t i cas

    podemos c i ta r tempera tura , ba t imet r a , a l t imet r ia e ou t ras .

    O SGI/ INPE incorpora recursos para o t ratamento de dados vetor ia is

    e raster, permi t indo t ratar mapas temt icos, Modelos Numricos de Terreno

    (MNT's) e tambm imagens de sat l i te (SOUZA, CMARA NETO e ALVES,

    1990).

    Os Sis temas de Informaes Geogrf icas, SIG's , so bancos de

    dados que armazenam e manipulam t ip icamente objetos grf icos

    geo rreferenc iados. Esses objetos esto agrup ados em planos de informa es,

    Pis, segund o a natureza da informa o que e les represe ntam . A represe ntao

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    grf ica desses objetos pode ser : no formato vetor ia l ( l inhas), no formato

    varredura ( imagens), no formato pontual ou no formato de grades (dados de

    Modelos Numricos de Terreno - MNT's) , (FELGUEIRAS e AMARAL, 1993).

    Podemos def in i r um "Mode lo D ig i ta l de E levao" (MDE) como

    sendo a representao do re levo a t ravs de coordenadas car tes ianas (x , y ,

    z ) , que carac ter i zam um ponto de acordo com sua loca l i zao espac ia l e sua

    a l t imet r ia . A or igem desses mode los da ta da dcada de 50 , com os t raba lhos

    de Char les L . MILLER (MILLER 1957, MILLER e LAFLAME 1958a e 1958b) ,

    sendo u t i l i zados a tua lme nte com os seg u in te s ob je t i vos bs icos : ob ten o

    de pro jeo p lanar ; gerao de mapas de contornos ; per f i s do te r reno;

    de terminao da in te rv is ib i l i dade en t re pontos ; c lcu lo de vo lume;

    somb reamen to s i n t t i co ; ge rao de mapas de dec l i v i dade ; ge rao de

    mapas de or ien tao de ver ten tes ; gerao de mapas de expos io de

    ver ten tes ; ex t rao de padres (va les , d iv isores , fo rma de ver ten tes , e tc . ) ;

    co r reo geom t r i ca de p rodu tos do senso r i amen to remo to ; i n teg rao com

    imagens de sa t l i te ; de terminao de ro tas de acesso de acordo com

    cr i t r ios p r es ta be lec idos (MO RET TI e TE IXE IRA , 19 91) .

    2.5 .2 Intercmbio de dado s entre Sis temas de Informaes Geog rf icas

    (SIG's)

    O uso de s is temas de in fo rmaes geogr f i cas (SIG 's ) incent i va e ,

    de cer ta fo rma, a t p ressupe o in te rcmbio de dados d ig i ta is mant idos por

    d i f e ren tes i ns t i t u ies em d i f e ren te s s i s temas (ALVE S e ALM EIDA, 1993 ) .

    Ta l in te rcmbio reduz o cus to de c r iao dos acervos de dados

    d ig i ta is e favorece a padron izao e a d isseminao das bases de dados .

    Apesar de ex is t i rem padres para in te rcmbio de dados , comum o

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    des env o lv im ento de so lu es espe c f i cas para a con vers o de dado s en t re

    s i s temas d i f e ren tes , p r i nc i pa lmen te quando a adoo de pad res de

    in te rcmb io pode aumen ta r a comp lex idade da ta re fa e , consequen temen te ,

    seus cus tos (ALVE S e ALM EIDA , 1993) .

    2 .5 .3 Agr icu l tu ra

    Para TEIXEIRA, MORETTI e CHRISTOFOLETTI (1992 ) , a l m das

    ap l i caes na an l i se ambien ta l , que in te ressam d i re tamente agr icu l tu ra ,

    um Sis tema de In fo rmao Geogr f i ca (SIG) t i l na prev iso de sa f ras

    agr co las ; p lane jamento do escoamento da produo; loca l i zao de s i los e

    agro inds t r ias ; mane jo de ta lhes , ava l iao da ap t ido agr co la ,

    l evan tamen to pedo lg i co , e t c .

    O desenvo l v imen to de mode los que l evam em cons ide rao as

    cara c ter s t i cas f s i cas do te r reno pos s ib i l i tam um d iag ns t i co mais ad equ ado

    para imp lan tao de cu l tu ras agr co las , ou a loca l i zao das reas mais

    propc ias para uma cu l tu ra p redef in ida .

    Como benef c ios des ta tecno log ia tem-se o uso rac iona l dos

    recu rsos na tu ra is e f i nance i ros , ob tendo -se ganhos de p rodu t i v idade ,

    podendo-se inc lus ive d i rec ionar as po l t i cas de f inanc iamento da produo

    com base em dados prec isos .

    De acordo com KOFFLER (1982) , na carac ter i zao de um so lo ,

    a lm da fe io f i s iogr f i ca , so descr i tos o re levo e a dec l i v idade. O re levo

    pode ser de f in ido como as e levaes ou i r regu la r idades de uma fe io

    f i s iogr f i ca cons iderada como um todo. A dec l i v idade do so lo , por sua vez ,

    se re fe re inc l inao da sua super f c ie .

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    Para MALAGUTTI e GARCIA (1988) , um dos grandes prob lemas

    re la t i vos expanso da agr icu l tu ra b ras i le i ra a e roso do so lo . Med idas

    conservac ion is tas so ap l i cadas em funo do t ipo de so lo , re levo e

    cu l tu ras . O re levo carac ter i zado a t ravs da c lass i f i cao dos dec l i ves e ,

    nes te caso, o mater ia l fundamenta l a Car ta Topogr f i ca .

    Cons ta ta -se que o p rob lema bs i co na e labo rao de documen tos

    temt icos de so los a g rande quant idade de in fo rmaes e

    conseq uen tem en te , dados a se rem manuse ados . Com essa p reocupa o ,

    TEIXEIRA (1987) , sa l ien ta que:

    . . .. o g r a u d e c o m p l e x i d a d e a q u e c h e g a r a m o s e s t u d o s d e n a t u r e z a

    g e o g r f i c a t o r n o u i m p r e s c i n d v e l o u s o d e c o m p u t a d o r e s n o m a n u s e i o

    d a s i n f o r m a e s . A s t c n i c a s c o m p u t a c i o n a i s p e r m i t e m r e d u o d o

    t e m p o g a s t o p e l o p e s q u i s a d o r em r o t i n a s l o n g a s e r e p e t i t i v a s ,

    p o s s i b i l i t a n d o a i n d a a i n t e g r a o d e d i f e r e n t e s t i p o s d e i n f o r m a o e s u a

    r e p r e s e n t a o c a r t o g r f i c a d e f o r m a r p i d a e a d e q u a d a . D e n t r e as

    t c n i c a s e m p r e g a d a s p a r a a u t o m a o d e s t e t ip o d e e s t u d o , o s S i s t e m a s

    d e I n f o r m a e s G e o g r f i c a s ( S IG ' s ) v m c o m p r o v a n d o s u a e f i c i n c i a e m

    d i v e r s a s r e a s d a p es q u i s a , d e s t a c a n d o - s e n a A g r o n o m i a o n d e v e m

    s e n d o c a d a v e z m a i s u t i l i z a d o s .

    De acordo com KOFFLER (1994), em planejamento terr i tor ia l a car ta

    de decl iv idade, combinada com o mapa de solos de uma regio, poss ib i l i ta

    determinar o melhor uso agrcola das terras, baseando-se no fato de que

    determinadas coberturas vegeta is apresentam caracter s t icas que promovem

    maior (ou menor) proteo do soio aos processos de degradao do que outras.

    2 .6 REPR ESE NTA O DO RELEVO

    Para que o re levo se ja representado sobre os mapas , so

    ut i l i zados do is mtodos : o mtodo quant i ta t i vo e o qua l i ta t i vo . O mtodo

    quant i ta t i vo no apenas descreve o re levo , mas tambm o to rna mensurve l .

    Ass im sendo, fo rnece in fo rmaes mt r i cas sobre mui tos aspec tos do re levo

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    de uma rea, como por exemplo , as curvas de n ve l e pontos co tados , que

    so ind ispe nsv e is em qua lque r mapa em que se pre te nde m ost ra r o re levo .

    O m todo qua l i t a t i vo f reqe n tem en te usado , p r i nc i pa lmen te pa ra me lho ra r

    o aspec to v isua l (PAREDES, 1986) .

    Conforme KOFFLER (1993) , o re levo pode ser de f in ido como as

    e levaes ou i r regu la r idades de uma fe io f i s iogr f i ca cons iderada como

    um todo. Peq uena s d i fe re na s den t ro do re levo gera l , com um ente in fe r io res

    a 1 m, so den om inad as