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Características do madeira e da celulose sulfato branqueado de Pínus caríbaea var hondurensís Reatri y Vera Pozzi Redko Acâcia Híroto Nariyoshi 1eive Bavios Aragão Introdução A celulose de filma longa é a celulo w produzida em maior quanfida dc no mundo e a que apresenta maior demanda devido às suas características de desempenho Uma das fontes de celulose de fibra longa no Brasil é a madeira de Pinus carihaea var hondurensis piriácea culti vada em vários estados do país A Jari Celulose S A produz anualmente 170 000 toneladas de celulose sulfato branqueada de Pinus curibaea var hon durensis a partir de suas plantações nos estados do Pará e do Amapá 0 gráfico 1 mostra o rendimento flo restal da madeira plantada na reguão cn comparação com a de outras conífera podendo se notar que ela se situa entre a mais produtivas fontes de fibra longa do mercado A madeira de Pinus aribaca var hon diorensis planeada pela Jari Celulose SA tem tl i c eritado densidade varí indo entre OA e 0 6 g em 1 aos 11 anos de idade Este trabalho analisa como as carac terísticas da madeira de duas populações de Pinus caribam var handurensis de densidade 0 46 1 0 3 pIcm 3 e 0 54 1 0 3 glem I podem ter eiado o seu de sempenho na fabricação de celulose sul fato branqueada A duw populações fo ram usadas altemadaniente na produção de celulose pela Jari Celulose S A ao Reairij Verti Po J Redko Actício Hiroto Narí viW i Jeives Bastos Aragão Jari Celulose S A longo de 300 diati tie Linho de 1990 a junho de 1992 Desenvolvimento do trabalho B Zobel declarou que as quatro pro pricilades mais iniporimites da niadeira com relação às características da celulo se final são densidade densidade densi dade e densidade 1 Densidade é a pro priedade da madeira que tLi n maior cor relação com o produtos dela obtidos como é extensamente de crito na lilera lura 1 2 3 4 12 13 1 entre outros Pináceas ex iieas podem apresentar variações de densidade quando planta das em um ambiente novo A variação Pode ser resultante do período de cresci inenio da velocidade de crescimento o Gráfico 1 Rendimentos florestais de madeiras de coníferas para produção de celulose região nadá leste 0 74 USS IA 12 0 8 Sinta L 2 C i nadá E UA 0esle 3 95 EUA Sul Ausirába Chile Nova Zelândia P caribaea Brasil p latida Brase1l respostas a padrões de umidade e de olo diferentes diferentes se4üència de cs tações e quantidades de iluminação 2 A densidade da madeira é urna boa indicação do tamanho individual de suas células e da espessura de suas paredes em pinácea da mesma espécie porque as células são produzidas de uma rnanei ra uniforme a partir da divisão cambial da célula mãe 3 Uma fileira de células varia de tamanho na direção radial per pendicularmente aos anéis anuais A densidade da madeira é uma forma prática de prever as propriedade finais da celulose Notamos que as fibra pro venientes de lenho tardio são mais rígi das que as provenieni de lenho inicial 6 57 8 6 9 l39 10 35 11 28 8 10 rendimento flora W torVhalano Fontes Bavel Wood Resa li rces Quaterly PPI 4 1 20 0 Papel

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Características do madeira e da celulose

sulfato branqueado de Pínus caríbaeavar hondurensís

Reatriy Vera Pozzi Redko

Acâcia Híroto Nariyoshi1eive Bavios Aragão

Introdução

Acelulose de filma longa é a celulow produzida em maior quanfida

dc no mundo e a que apresenta maiordemanda devido às suas características

de desempenhoUma das fontes de celulose de fibra

longa no Brasil é a madeira de Pinuscarihaeavarhondurensis piriácea cultivada em vários estados do país A JariCelulose SA produz anualmente170000 toneladas de celulose sulfato

branqueada de Pinus curibaea var hondurensis a partir de suas plantações nosestados do Pará e do Amapá

0 gráfico 1 mostra o rendimento florestal da madeira plantada na reguão cncomparação com a de outras coníferapodendose notar que ela se situa entrea mais produtivas fontes de fibra longado mercado

A madeira de Pinus aribaca var hon

diorensis planeada pela Jari CeluloseSA tem tliceritado densidade varíindo entre OA e 06 gem1 aos 11 anosde idade

Este trabalho analisa como as carac

terísticas da madeira de duas populaçõesde Pinus caribam varhandurensis de

densidade 046 1 03 pIcm3 e 054 103 glemI podem ter iÊeiado o seu desempenho na fabricação de celulose sulfato branqueada A duw populações foram usadas altemadaniente na produçãode celulose pela Jari Celulose SA ao

Reairij Verti Po J Redko

Actício Hiroto NaríviWiJeives Bastos Aragão

Jari Celulose SA

longo de 300 diati tie Linho de 1990 ajunho de 1992

Desenvolvimento do trabalho

B Zobel declarou que as quatro propricilades mais iniporimites da niadeiracom relação às características da celulose final são densidade densidade densi

dade e densidade 1 Densidade é a propriedade da madeira que tLin maior correlação com o produtos dela obtidoscomo é extensamente decrito na lilera

lura 1 2 3 4 12 13 11 entre outrosPináceas exiieas podem apresentar

variações de densidade quando plantadas em um ambiente novo A variaçãoPode ser resultante do período de cresciinenio da velocidade de crescimento

o

Gráfico 1 Rendimentos florestais de madeiras

de coníferas para produção de celulose

região

nadá leste 074

USS IA 1208

SintaL 2

Cinadá EUA0esle 395

EUASul

Ausirába

Chile Nova Zelândia

P caribaeaBrasil

p latidaBrase1l

respostas a padrões de umidade e de olodiferentes diferentes se4üència de cstações e quantidades de iluminação 2

A densidade da madeira é urna boa

indicação do tamanho individual de suascélulas e da espessura de suas paredesem pinácea da mesma espécie porqueas células são produzidas de uma rnaneira uniforme a partir da divisão cambialda célulamãe 3 Uma fileira de células

varia de tamanho na direção radial perpendicularmente aos anéis anuais

A densidade da madeira é uma forma

prática de prever as propriedade finaisda celulose Notamos que as fibra provenientes de lenho tardio são mais rígidas que as provenieni de lenho inicial

657

86

9l39

1035

11 28

8 10 lÍ

rendimento flora W torVhalano

Fontes Bavel Wood Resa li rces Quaterly PPI

4

1

20 0 Papel

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As propriedades do papel decorrentes daligação fibra a fibra serão diferentes nosdois casos

Em pináceas as formações de lenhoinicial e de lenho tardio se alternam du

rante o ano e estão principalmete sob ainfluência das auxinas hormônios queregulam o crescimento da árvore e quesão produzidos pelo broto apical e pelasúltimas brotações das folhagens 3 Aespessura da parede de unia célula é aresultante da velocidade de deposição dacelulose e da ligninai e do tempo de duração dessa deposição Pensase que a modificação de lenho inicial para lenho tardio é ormItado da mudança do balançodas auxinas que promove uni aumentoda fase de espessamente da parede 30 balanço das auxinas está ligado aosfatores que influenciam o crescimentoda árvore como solo clima e regime dechuva

0 regime de deposição de celulose elignina na parede das células varia como lugar nas células e entre wAndrews 4 e Zobel 5 mostram queseparandose os anéis de crescimento damadeira c cozinhandose paraleIamentenas mesmas condições cavacos do lenhoinicial e do lenho tardio a celulose proveniente do lenho tardio irá apresentarmenor número kappa e maior rendimento que a celulose proveniente do lenhoinicial

Como em pináceas da mesma espécie a densidade é função da distribuiçãodo lenho inicial e do lenho tardio avali

amos a distribuição dos lenhos nas duaspopulações de Pinus tiribaea varhondurensix de dcnidades diferentes uti

lizadas e a correlacionanio com o seu

comportamento no cozimenlo e no branqueamento e com o desempenho da celulose final

Características do madeira

Para verificar a distribuição do lenhoinicial e do lenho tardio das duas populações escolhemos uma árvore típica decada população com 11 ano de idadetendo ambas a mesma procedência dasemente Pint4icaribaea var honduren

sis procedência Alamicamba Retiramos um disco de 2 em de espessura noDAP de cada árvore medimos suas dimensões e as distâncias entre os anéis e

separamos com canivete anel por anel eem cada anel o lenho inicial e o lenho

tardio As deternúnações foram feitas individualmente para cada fração As dimensões das fibras foram medidas apósmaceração com ácido nítrico e as Fibras

foram medidas por microscópio de projeção

Os resultados encontrados estão regisivados nos gráficos 2 a 9 Fsludos dei1iiira Lrnostras representati w tLi mes

Gráfico 2 Variação da densidadedo lenho por anel anual

densidade do anel

16

14

21

mas populações a serem publicados posteriormente mostram tendência idênticaà encontrada nas características mor

1ilgicas dessas duas árvoresVerificamos que as populações com

Gráfico 5 Variação da densidadeda madeira com a idade da

árvore

densidade da ãrvore gicm06

os

04

03

02

01

o 2 4 6 8 lo 12

lc da Arvore Anos0461ri 046Ta0 In o 054Ta

Gráfico 3 Árvore densi 054 91cni 3 acréscimo anualvolume

lenho inicial e tardio

delenha i nícial ek tardio100

so

60

40

20

o

o 2 4 6 e 10 12

Idade da Arvore Anos

054 058

Gráfico 6 Variação da larguramédia das fibras com a idade da

árvore

urari dias ftbrasnmSO

45

Rn

o 2 4 6 a 10 12 o 2 4 6 8

Idade da Arvore Anos Idade de Arvore Anca

Tardio Inicial 054 Warn 0A6

Gráfico 4 Árvore densi 046 91cmacréscimo anualvolume

lenho inicial e tardio

1 d2km CLanho0100

80

60

40

120

o 2 4 6 8

Idade da Arvore Anos

Tardio Inicial

10 12

i

10 12

Gráfico 7 Variação da larguramédia do Hímen com a idade da

árvore

so

45

40

35

30

25

m do Iúnmn

201o 2 4 6 8

Idade da Arvore Anos

054gcm 046 çlcm

i10 12

4 Papel 21

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Gráfico 8 Variação da espessuramédia parede com a idade da

árvore

espessura média da paredlemìcra10

Idade da longe Anos

054 Wcm 046 lwn

Gráfico 9 Variação do comprimento médio fibra com a idade

da árvoreMM

comprimento tT1Édóo das líbias5

45

Peso seco da madeira ps

35

a

Tappi 624 os68

Relação lixíviamadeira mIton rim

25

Tempo de impregnação min imp Painel controle

2

0 2 4 6 8 10 12

idade da Arcam Anus

054 Wcm 046 glcm

densidade 054 glcm possuem paredes11 mais espessa ltimen 25 menor emaior proporção de lenho tardio do queas populações de densidade 046gcmcomo está ilustrado no gráfico 10 Deacordo com a literatura podemos esperar diferenças no cozimento e no branqueamento entre tas dois materiais

Análise elo desempenho do madeira noprocesso

Foi analisado o comportamento da madeira das árvores provenientes de populações de densidades diferentes no sistema de fabricação de celulose da Jari Celulose SA durante 300 dias entre lunho de 1990 e junho de 1992 Na TaroCelulose as toras de Pipuv caribaea var

hondurernis são separadas em duas classes de densidade sendo uma cerni densi

dade inenor que 05 glcm e outra coaidensidade maior que 05 glcm A preparação dos cavacos o cozimento e o branqueamento são feitos separadamente com

a madeira de cada classe de densidade

As instalações da fábrica consistemem uni conjunto de oito digestores descontínuos e uni sistema de branqueaini nto operando no período considerado nasegiiéncia DIC El DI E2 e M Odicxido de cloro é fabricado pelo sistema R4 e o inakeup é completado coaisulfato de sadio

Construímos um banco de dados a

partir das médias diárias das características do processo registradas no sistemade informações da produção de celuloseda gari Celulose SA 22 A tabela 1registra as características analisadas

Consideramos o sistema de fabrica

ção de celulose sulfato branqueada umsistema estável em equilíbrio coar o seumeio ambiente e que varia apenas dentro de limites estabelel idss 14 15

Qualquer sistema dinâmico pode serdescrito como urn sistema de equaçõesgerando um modelo Os modelos estãocertos quando são de alguma utilidadena explicação de casos reais 15

Dividimos o sistema em partes correspondentes às etapas do processocozimento dioxidaçãolcloração primeira extração alcalina primeira dioxidaçãosegunda extração alcalina e segunda dioxidaçâo Consideramos o comportamento de cada parte como estável e linearporque estando o sistema sob controleas variáveis de alimentação só oscilamdentro de certos limites

Usamos a rotina de correlação múltipla do pacote Statgraphies para a avaliação das correlações de primeiro grau entre a velocidade de deslignificaçáo a viscosïdade da massa marrom e a viscosi

Tabela 1 Propriedades analisadas variáves de alimentação siglas emétodos de determinação

Propriedadeivariável de alirttentação Sigla Método

Peso seco da madeira ps Tappi T258 om85Sulfidez sel Tappi 624 os68

Relação lixíviamadeira mIton rim Painel controle

Tempo de impregnação min imp Painel controle

Alcali ativo aa Tappi 624 os68

Álcali efetivo ae Tappi 624 os68

Temperatura de cozimento C tcz Painel controle

Tempo de cozimento czm Painel controle

Número kappaYlavador nk ABTCP

Viscosidade Y lavador v31 SCAN C1562

Clara total no DIC cldc Kajaani

Dióxido total na relação DIC d Kajaani painel

Cloro na relação DIC c Kajaani painel

pH do DIC phdc pHmetro Fisher

Temperatura DIC Cu tdc Painel controle

Soda no El nhel Painel controle

pH do E1 phel pHmetro Fisher

Temperatura do E1 Co tel Painel controle

Cloro no D1 cldl Kajaani

pH no D1 phdl pHmetro Fisher

Temperatura do Dl C tell Painel controle

Soda no E2 nhe2 Painel controle

pH do E2 phe2 pHmetro Fisher

Temperatura do E2 C te2 Painel controle

Cloro no D2 lro cld2 Painel controle

pH do D2 phd2 pHmetro Fisher

Temperatura do D2 C te12 Painel controle

Viscosidade D2 cm9 vd2 SCAN C1562

22 0 Papel

o 2 4 6 8 10 12

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Jade da celulose após a segunda dioxidação e cada um dos parâmetros docozimento individualmente

Escolhemos a viscosidade da segunda dioxidação cornei parâmetro do desempenho da madeira durante o processo porque de acordo core o banco dedados da Jari Celuloses ela apresenta maisde 9 de correlação com o desempenho da celulose de Pinus caríbaea var

hondurensis nos ensaios fisicomecâni

cos A viscosidade tem sido diretamente

proporcional à resistência à tração aorasgo e ao estouro da celulose produzida para madeiras de mesma classe dedensidade 22

Analisamos o efeito dos parâmetrosem cada parte do sistema usando a rotina Stepwise Vcariable Selection modosBark wcard e Fonvartl do mesmo pacoteStratkrcalalaics para avaliar os fatores quetiveram influência maior que 990 na

deslignificação na viscosidade da massa marrom e na viscosidade da celulose

após branqueamento Os resultado crscontrados estão indicados na tabela

Examinamos a influência do álcali ati

vo da temperatura de cozimento e darelação lixívialmadeira na deslignificaçãopara cada uma das populações para avaliar o efeito da densidade da madeira na

retirada da lignina da parede ceitil ar Afigura 1 apresenta as superfícies de resposta obtidas a partir das equações databela 2 usandose a rotina ResponseSuafiace Generatinaa do pacote Statgraphies

Usando as rotinas de correlação inailtipla e Stepwise Varirable Selection modos Bcackward e Fonvard do mesmo

pacote Stalgraphícs verificamos as variáveis de cada um dos estágios de branqueamento que tiveraminfluência na viscosidade final da celulose para a celulose proveniente das duas populações dediferentes classes de densidade

Avaliamos também as variáveis do

branqueamento que tiveram influênciasignificativa em nível de 390 na viscosidade da celulose Final

No reagrupamento para a escolha dainfluencia dos parâmetros do processona viscosidade final escolhemos as var

áveis que era cada estágio apresentaraminfluência com nível de signifïcância acima de 99015 16 17 18 19 e aquelas com nível de signiFicância maior que95 que pelos dados históricos de nosso sistema e por informações de literatura apresentam importáricia para o decréscimo da viscosidade

Em casos reais uma significáncia de70G por exemplo indica que determinado fenómeno ocorre a maioria das ve

zes no casso anali4ada 17 18 19

A tabela 3 ïlu ira a influência que ascondições de branqueamento e que ascondições totais do processo tiveram naviscosidade final da celulose de acordo

com a densidade da madeira empregadano processo de fabricação

Os fator de correlação r2 encontrados mais baixos do que os usualmenteobtidos em experimentos de labrrafttïriaefetuados em condições controladaN I516 17 18 19 se Justificam pelos seguintes motivos

a madeira é um material biológicosujeita a variações de árvore pura árvoree dentro da própria árvore

o a idade da madeira empregada noperíodo variou entre 8 e 18 anos comunia média de 11 anos As caracterfistí

cays do lenho da mesma espécie podemaprecniar elevada variabilidade entreidades diferentes

devido ao sistema de separação porclasses de densidade o tempo deestoragem e o peso seco foram variáveisdentro da mesma classe de densidade

o algumas características da madeirapodem variar com a estação do ano procedência solo ou tratos silviculturais

os insumos empregados soda sulfeto de sódio dióxido de cloro apresentaram ao Longo do período de dois anosconsiderado variações maiores do queas ocorrentes em um ensaio efetuado em

condições controladas

Tabela 2 Pinus caribaeavarhondurerisis densidade da

madeira e cozimento

Número kappa

D 046 Olcm R2 F

nk 7538010070429ps0412958atai2364308rlm0258781tcz 04934 4090

D 054 glcm3

nk 1355919810733025aa0076067iiMPt 4039647tcz0020678czm 05898 4457

Viscosidade da massa marrom

D 046 glcm

v31 9354427694128197ps561192s11 171522ae3801579rlm0991308impy 03666 192

D 054 lllcm3

v31 154002709 4620962sd3193295aa061954imp 05244 4594

Vïsrosidada D2

D 0469cm

vd2 41430897625633077ps4980838sd0762057imp 1969589tcz 04659 3674

D 054 glcm3

vd2 11344740795933023soi29304554ae0792057imp 03571 2316

Significãncia 990

O Prapel 23

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Tabela 3 Pineis caribaeavarhondurensìs densidade damacieira e viscosidade D2

Influência do branqueamento

D 0469cm R2 F

vd2 1008289619 11953643d

3828778 tdc44814467nhe147442159phdl4843243td1 498496349cfd2 04901 2659

D 054gcm3

vd2 146809301617122629cldc80934922phe270146694cld23941799393phd2 03795 1773

Influência elo cozimento e ela branqueamento

D 046 gjcml

vd2 4499187599 2804846ps4806583sd 21300709tcz0669943d 38896725nhel26507577phd15483408tc118781933nhe2 39645532c1d2 06029 2760

D 054 gcm3

vd2 4936734398 11798867sci27154096tez 10607812cldc46738034nhe1 44536608phd15996467td1 30250695phd2 06206 2641

Significáncia 990

O gráficos 1 Ia e 1 lb ilutram a correlação entre o índice de rasgo e o índicede tração que ocorre nas folhas formadas com celulose proveniente de madeira de Pinus caribaea 3ctr honclurrnstw de

densidade 046 gcm e 054 gcm Art finação foi feita em refinador Valleyde acordo com a norma 1SO 5264 nas

folhas formadas segundo a norma ISO5269 e os ensaios físicomecânicos de

acordo com as normas ISO 1924 e ISO

1974

As fibras provenientes dia populaçãode densidade 046grm são menos rígidas e têm paredes um pouco menos espessas do que as fibras provenientes dapopulação de densidade 054 glcm oque justifica uma diferença de 5 nodesempenhai entre as características dopapel feito a partir das duas populações

Avaliação do desempenha do madeiraObservandose os grálices I a 11 e as

tabelas 1 a 3 já mencionados notarmoscaracterísticas diferentes no desempenhaidas duas populações

Conclusões

Comparandose o desempenho das populações de Pinus cariboca itir hondu

rensis de densidade 046 filem e 054 glCM3 podemos concluir

a a população de densidade 046 possui em tmédia 22 de lenha tardio 8

micra de espessura de parede e 36 micrade lúmen A população de densidade 034gfcin3 possui em média 48 de lenhotardio 9 micra de espessura de parede e287 mirra de lümen apresentando fibras mais rígidas

a diferença morfológica ocasionoudiferenças no desempenho da madeirano cozimento no branqueamento e nouso final

a a população de densidade 054 gem produziu celulose de mesma kappae maior viscosidade que a de densidade046 glcm quando tratada em condiçõesde cozimento 10 menos agressivasevitandose a polimerização da lignina ea quebra da cadeia

e a penetração dos reagentes de branqueamento ao longo da parede celulardo Pinus carihacaacrrhondurensis de

pende de sua espessura A partir do mesmo kappa a celulose de madeira maisdensa consumiu 10 mais cloro no DfC

que a de madeira menos densa para omesmo grau de alvura devido â dificuldade do transporte do cloro em sua parede 11 mais espessa A aplicação do

Gráfico 11 a Pinus caribaea var hondurensís

indkes doe rasgo a índice de tragãoindFce da rama

0 1 c 3OW 50QrJ 7090 ãi7Ciá H90r1 19009 1

indáce de ar

Jde 06gWcrn

39c

200

M

aco

w

24 0 Papel

0 low Mw 30g4 4000 ww ww 7OW 8OC7là 10

índice de

densidade 054 Ç CM3

Gráfico 11 b Pinus caribaea var hondurensis

índice de rasgo eíndice de tração

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Pinus caribaeavarhondurensis densidade 1346 e 054 g1cm I1 Avaliação do desempenho da madeira no cozimento

Densidade046 glcm A

811de lenho inicial média189de lenho tardioLúmen 25 maior 36 micraespessura parede 11 menor 8micra

Maior retenção de água 10Peso seco médio 519

Quebra da cadeia pouco afetadapela concentração da lixíviaLúmenpontuações maiores parede menornarrastefácil da

lignina da parede menor

polimerização lignina como aumento da temperatura decozimento 11 19 20Precisa de 10 mais álcali

para o mesmo grau dedeslignificaçãoDeslignificação influenciadapela concentração da lixívia

Quebra da cadeia não afetada

pelo tempo de impregnação

Melhores resultados com

menor peso seco da madeira

Densidade 054 9lcm3 B

519de lenho inicial média481de lenho tardioLúmen 25 maior287micraespessura parede 11 maior 9micra

Menor retenção de água 10Peso seco médio 68Quebra da cadeia muito afeta

da pela concentração lixivïaLúmenpontuações menoresparede maíorarrastedifícil da

lignina da parede 3 a maiorpolimerização lignina como aumento da temperatura decozimento 11 19 20Precisa de 10 menos álcali

para o mesmo grau dedeslig n ificaçãoDeslignificação menos influenciada pela concentração dalixivia

Quebra de cadeia muito

afetada pelo tempo deimpregnaçãoResultados independeram dopeso seco da madeira

Ref Gráficos 1 a 10 tabela 2 figuras 1 e 2

Pinus caribaea varhondurensis densidade 046 e 054 glcmDesempenho da madeira no cozimento e branqueamento

Densidade 0469cm A

Menor peso seco da madeiramaior viscosidade final

Sulfidez diretamente proporcionalà viscosidade final

Viscosidade inversamente proporcional ã temperatura de cozimentoMais diáxido no DICmaior viscosidade final da celulose

Lignina retirada no DIC diretamenteproporcional à viscosidade finalpH 11 diretamente proporcional àviscosidade final

Densidade 054 glcm B

Viscosidade final independedo peso seco da madeiraAumento de sulfidez influencia

a viscosidade final 2 vezes mais do

que em A madeiraseca cadeia maisdegradável pelo âlcaliMenor viscosidade que em Apara mesmo aumento de temperatura de cozimento

Menor múltiplo de cloro DICmenor viscosidade final da celulose

Lignina retirada no DIC aumentaviscosidade final 10 do final queem A

pHD1maior influencia na viscosidade final que em Amaior tear ligninaresidual parede maisespessaaminímiza a hidrõlíse

Deveria ser usado menos CIO noD2 para aumento da viscosidadefinal

Lúmen 25 maior parede 11menor tração 5 maior rasgo 5menor

Parede 11espessaligninaresidual controle de pH do final D2evita a quebra da parede celular

Lúmen 25 menorparede11maiortração 5 maior rasgo 5 maior

diáxido antes do cloro no DIC resolve o

problema quando a relação usada no DIC é maior do clue3no

a a celulose de madeira mais densa

tem tendência a sub branqueamento noDIC gerando cromõioros que irão consumir mais díóxido de cloro posteriormente

para haver urna maior ckïciência naremoção da lignina da celulose do Pinuscuribaea var lerndurertsivo uso do dió

xido no DIC deve ser maximizado En

tão a degradação da parede celular é evitada usandose menos CIO no D I e no1D2 para a obtenção da mesma alvura

o pH do D foi diretamente proporcional ã viscosidade da celulose final e

ao baixo consumo de reagentes no branqueamento A celulose de madeira maisdensa é mais facilmente degradável noD1 do que a de madeira menos densa

a celulose de madeira mais densa

necessita uma rotina de branqueamentomenos agressiva que a de madeira menos densa para atingir o mesmo grau dealvura sem que haja quebra na cadeia decarboidratos

a espessura da parede tem comoconseqüência um elevado fator de rasgopara a celulose das duas populações Apopulação de densidade 054 glcm apresenta fator de rasgo 5 maior que apopulação de046glem A resistência ãiração é muíi i para a população de 046glcm

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Page 7: da celulose sulfato branqueado de Pínus caríbaeacelso-foelkel.com.br/artigos/outros/26_Madeira e celulose Pinus... · A madeira de Pinus aribaca var hon diorensis planeada ... hondurernis

Gráfico 10 Pinus caribaea varhondurensisIenho inicial etardia e densidade da árvore

do lenho

120

100

80

60

40

20

tardio

inicial

046 01KA219

781481519

densidade da árvore glcm

I Pinos caribaea var hundurensis densidade 046 e 054 glcmAvaliação do desempenho da madeira no branqueamento 1

Densidade 046 glcm3 A

Viscosidade fina1 diretamente proporcional ao Bióxido DIC Cloro penetrana parede celular antes do dióxidoataca lignina e díóxido evita quebrada cadeia5678Viscosidade final aumentaria com o

aumento do múltiplo de cloro no DICefeito na NaOH do E1 haveria

menor esforço de branqueamento noD1 e D2

Viscosidadefina1 diretamente proporcional ao pH do D1

Dióxido no D2 afeta menos a perdade viscosidade menos lignina residual parede 11 menos espessaParede menos espessa 11 bran

queamento 11 mais fácil que em Bse a e Ct2 são aplicados juntos no DIC

Ref tabela 3

Densidade 054 glcm 8

Viscosidade final aumenta com o

mutiplo de cloro no DCClaro penetra na parede celular an

tes do d óxido5638Múltiplo de cloro c017 produz

cromóforos que consomen maisdióxïdo no D1 e no D2 8

Múltiplo de cloro X017 não ë suficiente para penetração através da parede celular 9

Dióxido de cloro deveria ser aplicado antes do cloro DIC ou o múltiplousado deveria haver uma préoxidaçãoDióxido no D2 afeta mais a perda deviscosidade que em Nmais lignina residual parede 11 mais espessaParede mais espessa 11 branqueamento 11 mais difícil que em A seCfCFt3asimultãneos no DIC CtO7antes e mais eficiente

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