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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
MATA DE ARAUCÁRIASRecuperação e preservação da Mata dos Pinhais ou Mata de Araucárias
Foto: Cezar D. Milléo - “Bosque do Rotary” - Ivaiporã – PR.
CADERNO TEMÁTICO
____________LONDRINA
2010
Estrutura OrganizacionalGOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁNÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE IVAIPORÃ
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINAPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
AutorCEZAR DANIEL MILLÉO
Área de AtuaçãoGEOGRAFIA
OrientadorProfª Drª ELOIZA CRISTIANE TORRES
LONDRINA2010
"Ali, nos mirantes mais altos do Rio Grande do Sul, com as forças milenares da erosão a trabalhar diante dos olhos, com os temerosos abismos dos canhões aos pés, com o pinhal, a mata branca e o campo, tão riograndenses, em derredor, com o oceano no horizonte, as gerações do futuro nos hão de agradecer a piedade e reverência com que conservamos as mais grandiosas paisagens de nossa terra."
(Rambo)
Sumário ________________________________________________________________________
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
Texto 01 – Vegetação brasileira - Mata dos Pinhais . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
Texto 02 – Pinheiro-do-Paraná . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
Texto 03 – Barra Grande Nunca Mais!! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
5 anos da hidrelétrica que causou o maior desastre ambiental
sobre a Zona Núcleo da Mata Atlântica no Sul do Brasil.
Texto 04 – Curitiba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
Texto 05 – Desmatamento evitado - Bocaiuva do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Texto 06 – Araucária – Um símbolo em extinção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Texto 07 – Colheitas e regeneração dos pinheirais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Texto 08 – O futuro nas sementes de araucária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Apresentação __________________________________________________________________
* Cezar Daniel Milléo
É bastante evidente e bem aceita em nossos dias, as idéias e práticas de
proteção e recuperação ambiental da natureza, em todos os níveis. Precisamos fazer a nossa
parte, também. Pensando nisso, direcionamos nossa atenção, em especial, para a Mata dos
Pinhais ou Mata de Araucárias, um dos ecossistemas em fase de quase extinção, pois
sabemos perfeitamente bem que é possível realizar atividades práticas e dinâmicas
envolvendo nossos alunos e a comunidade escolar como um todo, seja levantando dados ou
até mesmo conhecendo mais de perto a problemática que envolve as espécies remanescentes
desta floresta, através de ações individuais e coletivas num esforço comum visando sua
recuperação e preservação, motivando os habitantes da zona rural de nossa região de
abrangência em um trabalho conjunto, fazendo ver da necessidade e vantagens, até mesmo
econômicas, de tal atitude. Consideramos de grande importância a comunidade escolar
participar de projetos assim, visitando locais de tratamento de água, rios poluídos, realizando
observações, estimulando estudos que visem a sua regeneração natural, pois acredita-se que a
ampliação deste ecossistema permitirá o retorno da fauna e do equilíbrio perdido. Sendo
nosso município parte integrante de uma região essencialmente rural, a possibilidade de um
trabalho bem sucedido é grande, visto que a maioria dos alunos tem consciência do problema
e ótimas idéias para amenizá-los.
Vale destacar nesta oportunidade o estímulo oferecido pela iniciativa de
retorno dos profissionais da Educação Pública aos estudos acadêmicos, possibilitando o
retorno a experiências coletivas no âmbito dos estabelecimentos da rede estadual de ensino,
contando, inclusive, com a eficiente ação das Instituições de Ensino Superior vinculadas à
Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
Assim sendo, apresento como um dos trabalhos, este CADERNO
TEMÁTICO, o qual tem a intenção de contribuir com este processo de preservação e
recuperação ambiental, além de oportunizar a inserção do tema em questão nas ações
pedagógicas das Escolas Públicas do Estado do Paraná.
* Professor Licenciado em Geografia pela UEPG, com Especialização em Sociedade, Ecologia e
9
Meio Ambiente (UFPR/FAFIPAR/CAEDRS), atuando no CEEBJA – Ivaiporã. Texto 01
VEGETAÇÃO BRASILEIRA
Mata dos Pinhais
Introdução
A Mata dos Pinhais, também conhecida como Mata das Araucárias, é uma
floresta subtropical e pode ser encontrada na região Sul do Brasil (estados do Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul). Esta formação florestal é típica de uma região de clima
subtropical.
Características principais da Mata dos Pinhais:
- Os pinheiros predominam nesta área, principalmente as coníferas.
- O pinheiro típico e mais presente na Mata dos Pinhais é a araucária augustifolia.
- Trata-se de uma formação fechada e densa, com grande quantidade de árvores.
- As árvores são altas, possuindo, em média, de 20 a 30 metros de altura.
- As folhas dos pinheiros possuem o formato de agulha. A reprodução ocorre quando as
sementes são levadas pelo vento.
- As coníferas possuem um formato triangular, sendo que no topo são mais estreitas
(pontudas) e na base mais largas.
Degradação da Mata dos Pinhais
Assim como outras formações florestais do Brasil, a Mata dos Pinhais
encontra-se em processo de degradação. Nas últimas décadas sua extensão diminuiu
significativamente. Este processo ocorre em função do corte ilegal de árvores, que são
destinadas a produção de madeira (fabricação de móveis, papel e outros objetos) e resinas
(fabricação de óleos, tintas, sabão, etc).
A abertura de novas áreas destinadas à agricultura e pecuária também tem
contribuído para o desmatamento da Mata dos Pinhais.
Ambientalistas afirmam que, aproximadamente, 95% da mata nativa foi
derrubada nas últimas décadas.
10
Curiosidades:
- Os pinheiros são muito utilizados na decoração natalina em diversas partes do mundo. É a
árvore símbolo do Natal.
- Como localizam-se em regiões subtropicais, as coníferas possuem uma anatomia específica,
adaptada as condições climáticas da região. Em formato de cone, não acumulam neve em seus
galhos.
(Fonte: http://geomila80.spaces.live.com/blog/cns!D56AA153176564FF!767.entry)Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Atividades sugeridas
1. Ver o vídeo “Mata dos Pinhais” e fazer uma discussão com os alunos;
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=cxWbVqw-Yzo
2. Após pesquisar sobre os diferentes tipos de vegetação da flora brasileira, faça uma
comparação entre o ecossistema do Pantanal com o da Mata de Araucária e explique
as principais diferenças que existem entre eles.
11
Texto 02
Pinheiro-do-Paraná
Nos centros urbanos ainda se vê a sobrevivente Araucária como parte da ornamentação natural nos jardins das casas. Foto: Cezar D. Milléo
* Rosmari A. M. Lazarini
A Araucaria angustifolia é uma árvore originária do Brasil.
O segundo nome da espécie, "angustifolia", do latim, lembra angústia ou
dor, pelas suas folhas pontiagudas, que machucam como uma agulha.
O pinheiro-do-Paraná pertence à família botânica Araucariaceae. Esta
espécie também é conhecida como paraná-pine, curi, curiúva, pinheiro, pinho, cori, pinheiro-
brasileiro, pinheiro-são-josé, pinheiro-macaco, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões.
Esta espécie de porte arbóreo possui uma ampla área de distribuição,
ocorrendo na região Sul e Sudeste do Brasil, principalmente nos Estados do Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e Paraná. Mesmo sendo uma espécie exclusiva da Floresta Ombrófila
12
Mista, o pinheiro-do-paraná ocorre em áreas de tensão ecológica com a Floresta Estacional
Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa, bem como em refúgios na Serra do Mar e Serra da
Mantiqueira.
O pinheiro-do-Paraná possui algumas variedades, a saber: Araucaria
angustifolia: elegans, sancti, josephi, angustifolia, caiova, indehiscens, nigra, striata, semi-
alba e Alba.
A Araucária, símbolo do Paraná, aparece representada na bandeira do
Estado e nos brasões de aproximadamente oitenta municípios paranaenses, além de designar
estádios, clubes, estabelecimentos comerciais, indústrias, aparecendo nas calçadas das praças
e ruas de Curitiba. A capital do Paraná deve seu nome, Curitiba, à Araucária (na língua Tupi,
curi significa Pinheiro e tyba significa aglomeração).
No Estado do Paraná, 8 milhões de hectares eram cobertos por Florestas
com Araucárias. Hoje, restam cerca de 60 mil hectares (0,8 % do total da ocorrência natural),
em acelerado grau de devastação, ocasionados pela agricultura, agropecuária,
reflorestamentos com espécies exóticas, cidades, represas e manejo inadequado.
Por ocupar extensas áreas, a sua exploração indiscriminada durante centenas
de anos, quase levou esta espécie à extinção, colocando-a na lista oficial das espécies da flora
brasileira ameaçadas de extinção (Brasil, 1992). Atualmente é protegida por lei, sendo
plantada comercialmente para obtenção de pasta de celulose, madeira e sementes.
O pinheiro-do-Paraná apresenta madeira moderadamente densa, de
coloração branco-amarelada, sendo o alburno pouco diferenciado do cerne. É indicada para
caixotaria, movelaria, laminados, tábuas para forro, ripas, caibros, lápis, carpintaria, palitos de
fósforos, formas para concreto, marcenaria, compensados, pranchas, postes e mastros de
navios.
A araucária possui tronco ereto, uniforme e cilíndrico. Quando jovens
apresentam a copa em forma de cone e quando adultas, possuem copa característica em forma
de taça, podendo atingir de 30 a 50 metros de altura.
O pinheiro-do-Paraná possui árvores masculinas e femininas separadas,
sendo, portanto, uma planta dióica (do grego: di, dois ou duas e oikos, casa), podendo ser
monóica quando submetida a traumas ou doenças.
As flores femininas (estróbilos) são conhecidas, popularmente, como pinha.
As flores masculinas (mingote) são cilíndricas, alongadas com escamas coriáceas, tendo
comprimento variando entre 10 e 22 cm e diâmetro entre 2 e 5 cm. O pólen produzido por ela
é disseminado pelo vento para fecundar as árvores femininas (anemocoria).
13
Em plantios, a produção de sementes (pinhões) se inicia entre 10 e 15 anos;
enquanto que nas populações naturais, essa fase se inicia a partir do vigésimo ano. Iniciado a
produção de sementes, a árvore produz em média 40 pinhas por ano ao longo de toda sua vida
(mais de 200 anos). Os pseudofrutos ficam agrupados na pinha que, quando madura, chega a
pesar até 5kg. Cada quilograma contém cerca de 150 sementes, que perdem a viabilidade
gradualmente em 120 dias.
Suas sementes, conhecidas como pinhões, crescidas e maduras servem de
alimento para o homem, sendo, também, muito apreciados pelos animais da floresta. O
popular "pinhão" das festas juninas era uma das bases da alimentação dos indígenas do sul.
A fauna das florestas de pinhais desempenha importante papel na
manutenção da dinâmica natural desse bioma e constitui importante elemento para a dispersão
das sementes das araucárias. Destacam-se roedores como cotias, pacas, camundongos e aves
como papagaio-de-peito-roxo, tucanos e a gralha azul.
A gralha azul é um pássaro típico das florestas de pinhais. Devido seu
hábito de enterrar os pinhões, contribui na disseminação da araucária, escondendo-os, para
consumi-los depois. Os pinhões esquecidos germinam e vão produzir as novas árvores.
* Bióloga e editora do site: www.floraefauna.com
(Fonte: http://www.floraefauna.com/plantamesjunho.htm)Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Atividade sugerida
– Faça uma pesquisa com seus alunos no Laboratório de Informática de sua escola sobre a
Gralha Azul, a ave símbolo do Paraná, e sua importante função como disseminador natural da
continuidade da espécie Pinheiro-do-Paraná.
14
Texto 03
Barra Grande Nunca Mais!!
5 anos da hidrelétrica que causou o maior desastre ambiental
sobre a Zona Núcleo da Mata Atlântica no Sul do Brasil.
* Paulo Brack
No dia 4 de julho de 2010 a hidrelétrica de Barra Grande, localizada entre
Pinhal da Serra (RS) e Anita Garibaldi (SC), completa 5 anos da obtenção de sua Licença de
Operação, por parte do IBAMA, para o fechamento de suas comportas. Foi um dos casos mais
trágicos e polêmicos que envolveu hidrelétricas nas últimas décadas no sul do Brasil, devido a
uma série de irregularidades constatadas no EIA-RIMA (estudo de impacto ambiental) da
obra, e pelo absurdo de se entupir de empreendimentos hidrelétricos as Áreas Prioritárias para
a Conservação da Biodiversidade, segundo o Ministério de Meio Ambiente, e as Zonas
Núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
O empreendimento causou a destruição dos mais contínuos e exuberantes
remanescentes florestais de Mata com Araucária (6 mil hectares), no Domínio Mata Atlântica,
entre os estados do RS e SC. Calcula-se que mais de 150 mil araucárias, muitas centenárias,
e outras 5 milhões de árvores nativas sucumbiram em decorrência da hidrelétrica, sem contar
com muitos outros vegetais e animais silvestres, raros e endêmicos, que ali pereceram ou
desapareceram para sempre. Uma das plantas que teve grande repercussão nacional foi a
bromélia Dyckia distachya, endêmica das margens do rio Pelotas no trecho de mais de 115
km de transformação de uma área de rio em um lago.
Em relação à fauna, animais silvestres, como o puma, a jaguatirica, o porco
queixada, veados, o gavião de topete, entre outros raros, perambulam procurando novos
habitats, em remanescentes que, da mesma forma, continuam desaparecendo, fora do vale do
rio, entre a fronteira das monoculturas de pinus e soja e, no fundo do vale, pelo hidronegócio
(hidrelétricas). Onde estão as medidas para defender a fauna e a flora restante, principalmente
pelo compromisso de compra de uma outra área de 5740 hectares com florestas, a montante
(área prevista agora para a hidrelétrica de Pai Querê)? Onde estão as políticas públicas que
resguardem áreas remanescentes próximas e incorporem os estudos de monitoramento para
manter corredores e outras áreas protegidas? Dezenas de espécies de peixes de rios com
15
corredeiras, tais como dourados, surubins, alguns tipos de cascudos, podem também ter sido
extintas com os empreendimentos hidrelétricos do rio Uruguai, e as que sobrarem estarão,
agora, na mira da UHE Pai-Querê.
* Biólogo, professor do Instituto de Biociências da UFRGS e membro fundador
do InGá-Estudos Ambientais, entidade filiada à APEDEMA-RS.
Fonte: http://www.ecoagencia.com.br/index.php?open=artigo&id===AUUJkRZ5mTXJFbaNVTWJVU
Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)(Autorizada a reprodução, citando-se a fonte.)
Texto modificado por Cezar Daniel Milléo, em 13/julho/2010.
Atividades sugeridas
1. Ver o vídeo “Arqueologia na Usina Hidrelétrica Barra Grande” e fazer uma discus-
são com os alunos sobre impacto ambiental e suas conseqüências.
Disponível em: www.youtube.com/watch?v=C1s35isO3pA&feature=related
16
Texto 04
CURITIBA
Fundada no século 17, Curitiba tornou-se uma metrópole exemplar em
vários aspectos. Seus habitantes possuem uma preocupação constante com as áreas verdes, as
tradições culturais dos imigrantes europeus e a qualidade de vida.
Uma das metrópoles brasileiras mais prósperas, organizadas e com melhor
qualidade de vida. Curitiba é exemplo mundial em soluções de urbanismo, educação e meio
ambiente.
Algumas áreas de preservação da Mata de Araucária no município:
Bosque Capão da Imbuia: Doado à Prefeitura de Curitiba, em 1955, pela família Reginato, o
Bosque Capão da Imbuia tornou-se uma ótima área de lazer e uma importante referência
científica sobre meio ambiente. Pode-se caminhar pelo Bosque tranqüilamente, cercado de
natureza, e aprender sobre as relações entre a fauna e a flora. Possui uma área de 39 mil m²,
onde imbuias, canelas e pinheiros centenários são preservados. O Bosque abriga e se
confunde com o Museu de História Natural, onde se desenvolve pesquisas sobre meio
ambiente. Uma das principais atrações do Bosque é o Caminho das Araucárias. Trata-se de
uma trilha de 400 metros de comprimento por dentro de um bosque natural de araucárias, com
mata densa, onde 12 vitrines e painéis, ao longo da trilha, mostram as relações entre fauna e
flora numa floresta de araucárias. O Bosque Capão da Imbuia localiza-se no bairro do mesmo
nome. Era um local de mata isolada (capão) onde existia muita imbuia, um tipo de árvore,
cuja madeira é de excelente qualidade para marcenaria. (Fonte: http://www.curitiba-parana.net/parques/capao-imbuia.htm)
Bosque do Papa: Abriga uma reserva com mais de trezentas araucárias na área central da
capital paranaense. O bosque foi criado em homenagem ao Papa João Paulo II, e sedia o
Memorial da Imigração Polonesa. No centro do Bosque há sete casas originais que ilustram a
arquitetura dos imigrantes poloneses de Curitiba, feitas de madeira encaixada.
17
Bosque de Portugal: Fica no bairro Jardim Social. O Bosque conta com uma alameda que
atravessa uma área de mata nativa. Ele abriga o Memorial da Língua Portuguesa, que
homenageia os imigrantes portugueses e os países que adotam a língua portuguesa.
Jardim Botânico de Curitiba: Localiza-se no Bairro Jardim Botânico. O jardim contém
inúmeros exemplares vegetais do Brasil e de outros países, espalhados por alamedas e estufas
de ferro e vidro, a principal delas inspirada no Palácio de Cristal de Londres. Fontes: http://wikitravel.org/pt/Curitiba
http://www.curitiba-parana.net/parques/capao-imbuia.htm
Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Texto modificado por Cezar Daniel Milléo – em 13/julho/2010
Atividades sugeridas
3. Ver o vídeo “Plantando árvores no Bosque do Papa em Curitiba” e fazer uma dis-
cussão com os alunos.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=F2OuuQPkYX0&feature=related
4. Atividade de campo em grupo a ser realizada com os alunos:
- Qual o parque ou área protegida que se encontra próximo ao município onde você
mora?
- Que tal programar uma visita e ir conhecer o local?
18
Texto 05
Desmatamento evitado
Bocaiuva do SulBlog Metrópole
A área Cerro das Flores, de Bocaiúva do Sul, é a 15º propriedade do Paraná
a ser adotada pelo Programa Desmatamento Evitado, uma iniciativa da Sociedade de Pesquisa
em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) para preservar remanescentes intactos da
Floresta Atlântica, especificamente áreas de mata com Araucária. A nova reserva natural
possui 155 hectares de mata nativa sendo 100 hectares adotados pelo projeto “Seguro Verde”
do banco HSBC. A cada contratação ou renovação da apólice de seguro, o cliente ganha um
bônus para preservar uma área nativa de 88 m2 (no caso de seguro veicular), ou de 44 m2 (no
caso de seguro residencial). Segundo estimativas realizadas pela SPVS, cada carro, de médio
porte e que rode cerca de 50km/dia utilizando gasolina, produz anualmente cerca de 4
toneladas de CO2. No caso das residências, o cálculo médio de emissões de poluentes (uso de
gás, eletricidade, geração de lixo, etc.) é de cerca de 2 toneladas de CO2. O programa já
garantiu a adoção e preservação de mais de 2,67% da mata nativa do Estado. As áreas
adotadas estão localizadas nas cidades da Lapa, Bocaiúva, Fernandes Pinheiro, São João do
Triunfo, Guarapuava, Prudentópolis, Castro, São José dos Pinhais e Tibagi, no Paraná, e
Itaiópolis e Alfredo Wagner, em Santa Catarina.
19
(Fonte: http://www.bemparana.com.br/metropole/index.php/category/bocaiuva-do-sul/page/5/)
Disponivel em: Blog MetrópoleAcesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Atividades sugeridas
1. Ver os vídeos abaixo e fazer uma discussão com os alunos:
a. “A evolução do desmatamento ocorrido no Estado do Paraná, de 1890 a 1997”
Disponível em: http://mais.uol.com.br/view/154571
b. “Desmatamento”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zDK8qY0EKoo&feature=related
c. “Cultivo de Pinhão Manso para produção de Biodiesel”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Izxj7nDNxiw&feature=related
2. Atividades – exercícios de fixação:
a - Com base no mini-texto abaixo, discuta com seus alunos, após pesquisar em jor-
nais e revistas sobre o assunto, refletindo sobre a questão a seguir:
“Além de provocar sérios danos ambientais, o desmatamento impossibilita o desen-
volvimento do ecoturismo, que é uma boa alternativa de utilização sustentável das flo-
restas, garantindo sua preservação e ao mesmo tempo a geração de renda para as co-
munidades que nela habitam.”
– Qual é a infra-estrutura mínima necessária ao acolhimento de turistas em lugares
onde as condições naturais estão bem preservadas e que empregos são gerados a partir
do desenvolvimento do ecoturismo?MOREIRA, João Carlos – Geografia para o ensino médio:
geografia geral e do Brasil: volume único / João Carlos Moreira,
Eustaquio de Sene – São Paulo: Scipione, 2002 – (Série parâmetros).
b. Peça aos seus alunos para que respondam os questionamentos abaixo, e realize um
pequeno debate sobre o assunto:
- Qual a diferença entre preservação e conservação?
- Qual a porcentagem de cobertura vegetal que existia no Paraná em 1890 e em 1997?
(ver o vídeo sugerido).
20
- Por que é cada vez mais urgente que o homem reflita sobre suas atitudes em relação
à preservação e conservação de nossas florestas nativas? Converse com seus colegas e
escrevam sobre o assunto.
Texto 06
Araucária, um símbolo em extinçãoJornalOpinião.com
Foto: Cezar D. Milléo
Muitas cidades catarinenses, paulistas e principalmente paranaenses
receberam o nome em homenagem a esta árvore, tal como Curitiba, Pinhais, São José dos
Pinhais, Araucária... Símbolo do estado do Paraná, albergamos ainda hoje a maior floresta de
araucária do mundo, apesar da colonização do Oeste e Sudoeste ter pago um alto preço: sua
Nos centros urbanos ainda sobrevivem algumas espécies de Araucária isoladas na paisagem,
resistindo ao desmatamento e aos interesses econômicos do homem.
Paisagem urbana: Vila João XXIII - Ivaiporã – PR.
21
quase extinção, onde nas décadas de 50 e 60 as madeireiras se multiplicavam numa
voracidade extrativista.
Saiba Mais
A araucária angustifólia é uma das espécies mais antigas da flora brasileira,
e sua origem data de cerca de 250 milhões de anos. Atravessou diversos períodos geológicos,
foi submetida às mais drásticas mudanças climáticas, conviveu com extinções de outros seres,
mas em apenas algumas décadas tornou-se uma espécie fadada a desaparecer por obra dos
machados, motosserras e queimadas.
100 milhões de pinheiros derrubados
Outra ameaça é o aquecimento global. Como a espécie se desenvolve em
uma estreita faixa de temperatura, entre 5 e 17º C, a elevação da temperatura do planeta pode
ser mortal para essas matas.
Um dos motivos de sua exploração, principalmente a partir do início do
século XX, é a qualidade da madeira, leve e sem falhas. Calcula-se que entre 1930 e 1990,
cerca de 100 milhões de pinheiros tenham sido derrubados. Nas décadas de 50 e 60 a madeira
de araucária figurou no topo da lista das exportações brasileiras. Atualmente a Floresta com
Araucárias está à beira da extinção. Menos de 1% da sua área guarda as características da
floresta primitiva.
A maior araucária do Paraná
Pinheiro-do-paraná, pinheiro brasileiro, pinho, pinheiro-caiová, pinheiro-
das-missões ou pinheiro-são-josé, a araucária é conhecida por muitos nomes. Crescem em
solo fértil, em altitudes superiores a 500 m, atingindo o bom desenvolvimento em 50 anos. A
altura pode chegar a 52 metros e a circunferência do tronco, a 8,5m. No Paraná a maior
araucária já encontrada está na reserva dos índios kaingãngs, município de Manguerinha,
onde são necessários de 8 a 9 adultos para abraçá-la.
Quase exclusivamente brasileira
22
É a espécie dominante de um bioma chamado Floresta de Araucárias, que
por sua vez faz parte da Mata Atlântica. Este bioma abriga uma grande variedade de espécies
de plantas como a canela sassafrás, a imbuia, a erva-mate e o xaxim; e de animais, como a
onça pintada, o lobo-guará, a anta, o papagaio-de-peito-roxo e a gralha azul. É nativa e
endêmica da América do Sul, ocorrendo quase que exclusivamente no Brasil e algumas
regiões do Uruguai e Argentina.
A araucária pode ser cortada?
Sim, muitos colonos, quando vêem uma nova muda já vão passando a foice
com medo que mais tarde não dê mais para cortar. Não pode cortar as nativas, porém as
reflorestadas podem e as pessoas deveriam fazer mais isso, porém não fazem por
desconhecimento e porque demora muito para a araucária crescer. Mas ela é uma espécie
nativa, portanto apresenta uma boa regeneração natural. Penso que deveria ter uma política de
incentivo para o plantio da Araucária, uma vez que é a espécie símbolo do nosso estado.
Como provar que foi reflorestada?
Aquelas araucárias que foram plantadas tecnicamente em linha, o IAP dá a
autorização para cortar, pois é provada que foi plantada. Havia um costume antigo dos
colonos encherem o bolso de pinhão e irem plantando por onde passavam, se isto for
comprovado através de declaração também poderá ser cortada. Porém quando se trata da
regeneração natural, temos que tentar manter aquela quantidade mínima de araucária, por ser
uma árvore que está na lista de extinção, portanto devemos protegê-la, além de outras
espécies que praticamente a gente não ouve nem mais falar, tais como, a canjarana, o
branquilho, entre outras.
Araucárias plantadas tecnicamente em linha, na estrada de acesso à sede de fazenda, localizada às margens da
rodovia PRC 466, altura do km 105, próximo do trevo secundário de acesso à cidade de Ivaiporã – PR.
Fonte: JornalOpinião.com
Disponivel em: http://www.madeiratotal.com.br/noticia.php?id=72119
Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Texto modificado por Cezar Daniel Milléo – em 13/julho/2010
Fotos:
Cezar D. Milléo
23
Atividades sugeridas
1. Ver os vídeos abaixo para fazer uma discussão com os alunos.
a. “Plante você também essa idéia”.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zsDzpAGuWXg
b. “A evolução do desmatamento ocorrido no Estado do Paraná, de 1890 a 1997”
Disponível em: http://mais.uol.com.br/view/154571
2. Peça aos alunos para que conversem com os colegas e escrevam sobre o tema abordado:
- Qual a diferença entre preservação e conservação?
- Com base no vídeo sugerido acima, sobre o desmatamento, qual a porcentagem de
cobertura vegetal que existia no Paraná em 1890 e em 1997?
- Por que é cada vez mais urgente que o homem reflita sobre suas atitudes em relação à
preservação, conservação e recuperação dos remanescentes das florestas de Araucárias?
Texto 07
Colheitas e regeneração dos pinheirais
Aldem Bourscheit
Dos pinheirais é que vive a indústria nacional do pinho e derivados.
Caso o ritmo da exploração se mantenha sem alteração, a vida dos
pinheirais catarinenses talvez se prolongue apenas por mais 50 anos.( Lindalvo Bezerra dos Santos, em Tipos e Aspectos do Brasil, IBGE, 1966)
A colheita de pinhões tem trazido renda para centenas de famílias no
planalto catarinense, mantendo pessoas no campo e remanescentes de florestas com araucárias
em relativo estado de conservação. Mas a Ciência ainda não sabe se tamanha extração de
sementes prejudicará a regeneração das matas ou a sobrevivência de animais silvestres.
Conforme especialistas da área biológica, florestas com araucárias em bom
estado abrigam até 375 espécies de animais – 256 de aves, 61 de mamíferos e 58 de répteis e
anfíbios. O pinheiro-brasileiro é uma das 250 espécies das matas com araucárias e uma das
vinte mil plantas conhecidas da Mata Atlântica. Tamanha riqueza depende de um intrincado
jogo onde fauna e vegetação atuam lado a lado na formação e manutenção das florestas. “Em
matas de araucárias, até 90% das plantas precisam da fauna para dispersar suas sementes”,
disse Fernanda Thiesen Brum, pesquisadora da UFRS.
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Esse trabalho é feito gratuitamente por pacas, cutias, ouriços, esquilos,
catetos, papagaios-charão e gralhas-azuis. Enquanto se alimentam, perdem ou enterram
sementes no meio da mata ou nos campos. Indígenas hoje extintos também desempenharam
papel forte na proliferação dos pinheirais, estocando e carregando sementes pela região que
chamavam de “curiirama”, a terra dos pinheiros. Sem essa movimentação humana e animal,
as florestas não teriam coberto no passado um terço do território sulista e tenderiam a
encolher, sem o crescimento de vegetação nova.
Regeneração e genética
A antiga rainha das florestas frias do país é uma espécie pré-histórica que
viu dinossauros e outras feras surgirem e desaparecerem do planeta. Em menos de um século,
a atividade madeireira quase a levou à extinção. Estrago feito, resta trabalhar pela recuperação
dessas formações, importantes para economias, fornecimento de água e manutenção da
diversidade biológica.
Em bosques abertos e campos iluminados, a araucária avança, abrindo
caminho para o crescimento de outras espécies. A espécie produz pinhões quase que ao longo
de toda a vida, que pode durar séculos. O início da produção varia muito, entre 15 e 20 anos.
Já uma árvore no município catarinense de Caçador começou a gerar pinhas aos oito anos. Em
2008, foram mais de quatrocentas; no ano anterior, 365 pinhas.
O Paraná tem um projeto para interligar matas com araucárias dentro de
fazendas e áreas protegidas em onze municípios. Empreitadas semelhantes, no Rio Grande do
Sul e Santa Catarina, não saíram do papel, conforme Miguel Guerra, pesquisador da
Universidade Federal de Santa Catarina. “Precisamos interconectar fragmentos com
corredores ecológicos, o mais rápido possível, pois a fragmentação dificulta a regeneração das
florestas”, disse.
Medidas como essa dariam novo fôlego aos pinheirais. E mais árvores
produziriam mais pinhões a cada inverno, além de maior quantidade de madeira. Todavia,
pelo estado e tamanho das florestas atuais, o corte é algo praticamente inviável. “Além de
proibido por lei, manejo hoje só seria possível com intensidade muito fraca. As florestas com
araucárias não têm condições de atender à dinâmica industrial, no máximo a um mercado de
madeiras nobres”, avalia Fert Neto, da Udesc.
Um caminho apontado por pesquisadores da área florestal é o do
melhoramento genético. Assim, seria possível selecionar as melhores árvores existentes, que
crescem mais rapidamente e que produzem mais e melhores pinhões, replicá-las em
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laboratórios e cultivar. Investimentos como esses permitiram ao pinus norte-americano ganhar
amplo espaço comercial no globo. “Por isso não é justo comparar o crescimento do pinus com
o das araucárias. Eles estão na quarta geração de melhoramento genético. Se tivéssemos feito
o mesmo com as araucárias, elas cresceriam muito melhor”, comenta Miguel Guerra, da
UFSC.
Ele avalia que em três décadas seria possível obter exemplares
geneticamente melhorados de araucárias, mas quem pagaria a conta da pesquisa? Florestas
nacionais do governo federal foram procuradas, mas não toparam o desafio. Empresas de
celulose e papel também negaram, pois suas cadeias de produção foram desenhadas para
pinus e eucaliptos. Com baixa oferta de pinheiros-brasileiros, não se sentiram incentivadas a
investimentos.
Uma luz no fim do túnel surgiu no ano passado, quando a Gaboardi
mostrou-se interessada em apoiar estudos com o pinheiro nativo. Sua madeira é ótima para
palitos e caixas de fósforos. Os testes podem começar no próximo ano. “É algo que deveria
ter sido feito antes da exploração quase total das florestas. A madeira da araucária é melhor
que a do pinus para produção de papel e para construção”, disse o professor Adelar
Mantovani, da Udesc.
Enquanto o Brasil empurra com a barriga pesquisas e investimentos no
pinheiro nativo, desde 1993 a província argentina de Misiones cultiva 30 mil hectares com
araucárias. O experimento tem apoio do governo de lá. A partir de 2015, eles poderão
oferecer madeira manejada de qualidade no mercado internacional.
(Fonte: http://www.oeco.com.br/reportagens/21939-colheitas-e-regeneracao-das-matas)
Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Texto modificado por Cezar Daniel Milléo – em 13/julho/2010
Atividades sugeridas
1. Ver o vídeo “O Pinheiro do Paraná – Floresta com Araucárias” e fazer uma discus-
são com os alunos.
Disponível em: meritube.com/...araucárias.../watch-mh59DAsz9j4
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Foto: Cezar D. Milléo
Araucárias plantadas tecnicamente em fila às margens da rodovia PRC 466, município de Ivaiporã – PR.
Texto 08
O futuro nas sementes de Araucária
Elza Coelho de Souza
A bela e majestosa conífera, o gigante da Curiirama, pode ser comparada,
econômicamente, à extraordinária carnaubeira do Nordeste, a “árvore-providência”, pois, tal
como nesta, na araucária tudo pode ser aproveitado: a madeira, não só é de grande beleza,
como em todas as condições de elasticidade e resistência, podendo ser utilizada em obras de
marcenaria, carpintaria, vigamentos, caixotaria etc.; a fibra é considerada das melhores, para a
fabricação de papel; a resina aproveitada industrialmente produz alcatrão, breu, piche; os
“nós”, que saem da base dos ramos do pinheiro têm larga aplicação em pequenos objetos de
luxo e o seu poder calorífico é comparável ao do carvão de pedra; a casca e os galhos podem
também ser utilizados como combustível e, finalmente, sua semente, o “pinhão”, grandemente
substancial e de sabor excelente, constitui alimento muito apreciado pelo homem do sertão.
Pode substituir o milho na engorda de porcos, e, além disso, sendo o “pinhão” rico de amido
fornece excelente farinha.*
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Elza Coelho de Souza, em Tipos e Aspectos do Brasil, IBGE, 1966
(Fonte: http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/21928-o-futuro-nas-sementes-de-araucarias)
Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Atividade sugerida
1. Faça uma discussão com seus alunos sobre a utilidade nutricional do pinhão, e seu uso
na culinária e consumo pela população brasileira.
Referências bibliográficas
Fontes de consulta:
Texto 01 – http://geomila80.spaces.live.com/blog/cns!D56AA153176564FF!767.entryAcesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Texto 02 – LAZARINI, Rosmari A. M. - Bióloga e editora do site: www.floraefauna.com
Disponível em: http://www.floraefauna.com/plantamesjunho.htmAcesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Texto 03 – BRACK, Paulo - Biólogo, professor do Instituto de Biociências da UFRGS e
membro fundador do InGá-Estudos Ambientais, entidade filiada à APEDEMA - RS.
Disponível em: http://www.ecoagencia.com.br/index.php?open=artigo&id===AUUJkRZ5mTXJFbaNVTWJVU
Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min) (Autorizada a reprodução, citando-se a fonte.)
Texto 04 – http://wikitravel.org/pt/Curitiba
http://www.curitiba-parana.net/parques/capao-imbuia.htm Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
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Texto 05 – http://www.bemparana.com.br/metropole/index.php/category/bocaiuva-do-sul/page/5/
Disponivel em: Blog Metrópole Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20m)
MOREIRA, João Carlos – Geografia para o ensino médio: geografia geral e do
Brasil: volume único / João Carlos Moreira, Eustaquio de Sene – São Paulo:
Scipione, 2002 – (Série parâmetros).
Texto 06 – JornalOpinião.com
Disponivel em: http://www.madeiratotal.com.br/noticia.php?id=72119Acesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Texto 07 – BOURSCHEIT, Aldem. Disponível em:
http://www.oeco.com.br/reportagens/21939-colheitas-e-regeneracao-das-matasAcesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Texto 08 – SOUZA, Elza Coelho de - Tipos e Aspectos do Brasil, IBGE, 1966.
Disponível em:
http://www.oeco.com.br/reportagens/37-reportagens/21928-o-futuro-nas-sementes-de-araucariasAcesso em 13 de julho de 2010 (10h20min)
Sugestões de vídeos:
Texto 01 – “Mata dos Pinhais”.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=cxWbVqw-Yzo
Texto 03 – “Arqueologia na Usina Hidrelétrica Barra Grande”.
Disponível em:
www.youtube.com/watch?v=C1s35isO3pA&feature=related
Texto 04 – “Plantando árvores no Bosque do Papa em Curitiba”.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=F2OuuQPkYX0&feature=related
Texto 05 – “A evolução do desmatamento ocorrido no Estado do Paraná, de 1890 a 1997”.
Disponível em:
http://mais.uol.com.br/view/154571
– “Desmatamento”
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=zDK8qY0EKoo&feature=related
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– “Cultivo de Pinhão Manso para produção de Biodiesel”
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=Izxj7nDNxiw&feature=related
Texto 06 – “Plante você também essa idéia”.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=zsDzpAGuWXg
– “A evolução do desmatamento ocorrido no Estado do Paraná, de 1890 a 1997”.
Disponível em:
http://mais.uol.com.br/view/154571
Texto 07 – “O Pinheiro do Paraná – Floresta com Araucárias”.
Disponível em:
meritube.com/...araucárias.../watch-mh59DAsz9j4
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