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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - diaadiaeducacao.pr… · alunos do Colégio Estadual Professor Júlio Teodorico do Município de Ponta Grossa-PR, nos Cursos: Técnico de Turismo

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA - UEPG

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA UNIDADE DIDÁTICA

PROFESSORA PDE: EVA DE FÁTIMA SILVA SANTOS

PONTA GROSSA 2010

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA UNIDADE DIDÁTICA

Análise e Interpretação da Paisagem na Dinâmica Cartográfica Cartografando o Espaço Percebido: Parque Estadual do Guartelá – Tibagi - PR

Produção Didático-Pedagógica – Unidade Didática, área de Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa – para ser implementada no Ensino Médio do Colégio Esatual Júlio Teodorico, sob orientação do Profº, Ms. Mário Cezar Lopes.

PROFESSORA PDE: EVA DE FÁTIMA SILVA SANTOS

PONTA GROSSA

2010

NRE: Ponta Grossa MUNICÍPIO: Ponta Grossa PROFª. PDE: Eva de Fátima Silva Santos IES VINCULADA: Universidade Estadual de Ponta Grossa ORIENTADOR: Mário Cezar Lopes DISCIPLINA: Geografia MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO: Unidade Didática. TÍTULO: Análise e Interpretação da Paisagem na Dinâmica Cartográfica TEMA: Cartografando o Espaço Percebido: Parque Estadual do Guartelá – Tibagi - PR CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dinâmica Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico CONTEÚDO BÁSICO: A paisagem geográfica e os novos arranjos nos espaços naturais. CONTEÚDO ESPECÍFICO: Alfabetização Cartográfica ABORDAGEM TEÓRICO-METODOlÓGICA: Os conceitos fundamentais da Geografia: paisagem, natureza e sociedade serão fundamentado em perspectiva crítica e tratado em escalas geográficas com o uso da linguagem cartográfica (signos, escalas e orientação). PRÁTICA PEDAGÓGICA: Aula de campo, laboratório de informática e produção cartográfica. AVALIAÇÂO: Espera-se que o aluno realize leitura crítica do espaço geográfico e confeccione trabalho pedagógico através dos instrumentos da cartografia (mapas, tabelas, croquis, gráficos e imagens). ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Professor Júlio Teodorico – Ponta Grossa - PR SANTOS, Eva de Fátima Silva Discente do Programa de Desenvolvimento Educacional/Professora de Geografia/PDE [email protected] LOPES, Mario Cezar. Docente da Universidade Estadual de Ponta Grossa/Orientador [email protected]

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar produção didático-pedagógica elaborada enquanto participante do Plano de Desenvolvimento Educacional – PDE. Este programa tem como objetivo a valorização dos profissionais de educação, com produção de material didático e aporte metodológico destinado a escola pública paranaense. Entre os pressupostos básicos do Programa, destacamos a consolidação de espaço para discussão teórico-prático, utilizando-se dos suportes tecnológicos, que permitam a interação entre os professores participantes e os demais professores da rede. (PDE, 2009)

Sendo assim, esta proposta visa contribuir com práticas pedagógicas para o ensino da Geografia como meio de conscientizar os alunos sobre a importância de compreenderem os mapas e de adquirirem a habilidade sobre eles. Outro sim, a aplicação de metodologia pedagógica norteada pelas Diretrizes Curriculares da Geografia. (PARANÁ, 2008).

É nessa perspectiva, que elaboramos a presente proposta de implementação pedagógica com objetivo de desenvolver um trabalho de ensino-aprendizagem com alunos do Colégio Estadual Professor Júlio Teodorico do Município de Ponta Grossa-PR, nos Cursos: Técnico de Turismo Integrado, na disciplina de Geografia 3º e 4º Ano; Técnico em Guia de Turismo Regional, na disciplina de Geografia Turística 2º Semestre de 2010.

DESENVOLVIMENTO

ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: UM ESTUDO NECESSÁRIO A estratégia de ação do presente projeto tem como meta construir junto aos

professores, coordenadores e alunos metodologia sistematizada do ensino de Geografia, a partir de práticas educativas que contemplem o domínio da linguagem cartográfica e suas representações.

É possível perceber que o estudo da linguagem cartográfica, vem sendo valorizada nos últimos anos com trabalhos de pesquisa educacionais e também como pesquisa científica. No entanto, os alunos precisam ser preparados para que construam conhecimentos fundamentais sobre essa linguagem, facilitando a análise geográfica.

Um novo olhar para o encaminhamento metodológico, ou pelo menos um discurso conceitual mais organizado, que contribua para o aluno se situar no mundo e compreender a realidade contemporânea com práticas pedagógicas para o ensino da Geografia, faz-se necessária.

1- Análise e Interpretação da Paisagem na Dinâmica Natural e Social. 1.1 Aulas expositivas e interativas.

Iniciaremos o desenvolvimento do estudo com aulas expositivas, conceitos

relevantes no processo de construção do conhecimento geográfico. Entre os conteúdos a serem estudados a ênfase será o “Espaço Geográfico”.

Partindo do conceito de “Espaço Geográfico” sistematizamos a primeira aula com o Tema “PAISAGEM”. Tentando elucidar e transformar as frases contextuais em caminhos para o conhecimento, seguiremos a seguinte metodologia: Estudaremos a Paisagem, seguindo o conceito de Espaço Geográfico. Depois outros temas serão abordados: Percepção da Paisagem, Cartografia e Unidade de Conservação (Parque Estadual do Guartelá Tibagi- PR).

a) Dinâmica físico-natural; b) Dinâmica humano-social; c) Escala de análise local.

Assim, é a partir desse conceito que organizaremos a nossa trajetória do

conhecimento “geográfico cartográfico”. As reflexões serão analisadas em torno do conceito de “Paisagem” nas três categorias de análise: Dinâmica Físico-Natural – Dinâmica Humano-Social – Escala de Análise Local.

O que é “Espaço Geográfico”?

“... deve ser compreendido como resultado da integração entre dinâmica físico-natural e dinâmica humano-social, e estudado a partir de diferentes níveis de escala de análise”. (PARANÁ, 2008, p. 78-79).

1- DINÂMICA FÍSICO-NATURAL – PAISAGEM Foto: SANTOS, 2005 – Ilha do Mel - PR Mas, o que é paisagem? A primeira definição será a dos alunos. Depois discutiremos juntos os conceitos pré-estabelecidos por eles. Conduzindo-os para “... aquilo que

podemos observar num determinado espaço de visão”. O conceito pré-formado, pelos alunos é sempre a visão física: Vegetação – flores – água – lago sol – relevo – etc...

Dialogar com os alunos os conceitos elaborados por eles. Depois analisar os seguintes conceitos:

Observando o quadro de paisagem! Quais os traços culturais e naturais estão representados neste campo de visão? Após as respostas, trilhar caminho para a construção do conhecimento, junto com os alunos. Induzi-lo no processo de aprendizagem de maneira consciente e crítica. De que maneira perceber se o aluno aprendeu ou não? Essa compreensão será verificada quando na oportunidade da aula de campo. O aluno observando/analizando/cartografando a paisagem.

Conceito formados pelos alunos. “... ________________________________” _________________________________

Segundo SANTOS, entendemos paisagem como “... o domínio do visível, aquilo

que a vista abarca. Não é formada apenas de volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc...”. (SANTOS, 1988, p. 6).

Foto: SANTOS, 2008. Paisagem: Furnas Gêmeas - Campos Gerais

Nesse contexto, temos que reconhecer também a dimensão subjetiva da paisagem, já

que o domínio do visível está ligado à percepção do observador. Essa atividade depende do conhecimento de quem a observa.

Portanto, para analisar a paisagem e atingir seu significado é necessário que os alunos compreendam que a paisagem tem muito mais do que aquilo que observamos num determinado espaço de visão, ela atende a funções sociais diferentes, porque é um conjunto de objetos com diferentes significados. Dependendo do campo de visão teremos significados diferentes. E, num mesmo campo de visão teremos também traços culturais e naturais.

Paisagem é definida, pela maioria dos Geógrafos, como espaço geográfico, cuja individualidade ocorre na presença de seus elementos mais característicos. Como desertos, montanhas, florestas, oceanos, mares, entre outros.

PAISAGEM GEOGRÁFICA

É a parte visível do espaço, que pode ser descrita através dos elementos ou objetos que a compõem, cada qual com suas cores, formas, sons e funções. Mas, como não é possível perceber

tudo ao mesmo tempo, o observador seleciona os elementos

que mais chama sua atenção.

Segundo FONT, “... todas as definições de paisagem partem do ponto de vista de quem contempla e a analisa, como se a paisagem não existisse sem alguém que a observasse”.

2- DINÂMICA HUMANO-SOCIAL - PAISAGEM

GEOGRAFIA, PAISAGEM E TURISMO

Nas paisagens estão inseridos todos os elementos presentes no espaço.

A PAISAGEM DOS CAMPOS GERAIS Foto: SANTOS, 2008. Paisagens dos Campos Gerais – Ponta Grossa – PR

Ao observar determinado lugar, é possível descrever os principais elementos que formam a paisagem desse lugar. Exemplo:

� Montanhas, Florestas, Campos, Rios, Indústrias, Fazendas, Estradas, Cidades.

A Leitura da Paisagem no Estudo do Turismo

A Leitura da paisagem pelo sujeito depende do seu conhecimento e do uso dos seus sentidos. A maneira como ele percebe e interpreta tal leitura, influência aquilo que está sendo observado. São as formas paisagísticas que mobilizam os sentidos do sujeito observador, formando uma unidade visual. Apesar do observador se utilizar mais do visual para a leitura da paisagem, pode se utilizar também de outros sentidos carregados de conteúdo espacial.

Segundo BARTLEY (apud RODRIGUES, 2001), o organismo humano

apresenta dez modalidades sensoriais, por meio das quais contata o mundo externo. Além dos cinco sentidos do corpo humano ele apresenta mais cinco para análise da paisagem centrada no sujeito, que são resultantes da movimentação do observado. Isto é, dependendo do campo de visão. Tentando entender as dez modalidades sensoriais.

1- VISÃO – A visão estereoscópica é que permite ao homem ver tridimensionalmente o espaço, identificar e interpretar as formas dos objetos e as suas disposições na paisagem. Com a visão enxergamos todos os objetos dentro do campo abrangido pelos olhos, a visão auxilia o homem a ver as coisas nitidamente, isto é, a forma, ordem, cores, brilhos e movimentos.

2- SENTIDO SINESTÉSICO – Visão combinada com som e tato, relação subjetiva que se estabelece espontaneamente entre uma percepção e outra que pertence no domínio de um sentido diferente. Ex. um perfume que lembra uma pessoa, um som (música) que evoca uma imagem.

Foto: SANTOS, 2007. Cachoeira da Mariquinha – PG - PR

3- SOM

Somos mais sensibilizados pelo o que ouvimos do que pelo que vemos. Ex: som da chuva, da cachoeira, dos pássaros.

4- SENTIDO QUÍMICO – Ao ter reações alérgicas mediante o contato com alguns vegetais ou animais, dotado de substâncias agressoras ao organismo humano, causando irritações na pele.

Foto: SANTOS, 2008. Parque Estadual do Guartelá –Tibagi - PR

6- OLFATO – Captando o odor da paisagem. Este é importante na formação da imagem e na sua memorização. Ex. recordação da infância vem acompanhado de cheiro.

Foto: SANTOS, 2005. Parque Estadual do Guartelá - PR

8- DOR – Funciona como proteção do indivíduo, como mecanismo de defesa do indivíduo, das alergias resultantes do contato com substância ou agente físico.

9- PALADAR – O sabor dos alimentos ou sensibilidade da água. 10- SENSAÇÂO TÉRMICA – O calor dos objetos, do ar atmosférico, da água.

5- TATO Um ativo (tocar) e outro passivo (ser tocado). Ex. ao caminhar por uma trilha, pisar no solo, tocar as árvores, roçar as folhas, o caminhante, movido pelo sentido sinestésico, amplia suas sensações, enriquecendo com a paisagem.

7- SENTIDO VESTIBULAR Que localiza na parte auditiva do ouvido interno, captando a sensação de equilíbrio, é responsável pela vertigem das alturas quando se observa um precipício, por exemplo.

Para não concluir, a tudo isso se acrescenta a experiência individual construída da bagagem cultural e da história de vida, de pensamentos e sentimentos que envolvem uma visão de mundo consciente e inconsciente, sempre subjetiva e permeada pelo imaginário e pelo conhecimento do observador. Tais estudos existem para podermos aprender e a entender a “... leitura da paisagem no estudo do turismo”.

Na próxima aula abordaremos o TEMA: GEOGRAFIA DA PERCEPÇÂO.

GEOGRAFIA DA PERCEPÇÃO 1- Tentando Entender:

Percepção, atitudes e valores são temas que nos preparam para compreender nós

mesmos e, conseqüentemente os problemas ambientais que são problemas humanos. Sejam, quais forem esses problemas econômicos, políticos ou sociais, dependem do centro do psicológico da motivação, dos valores e atitudes que dirigem as energias para os objetivos. Tais estudos vêm assumindo cada vez mais papel de destaque por expressarem o gosto, a preferência e os vínculos afetivos dos seres humanos e de suas comunidades para com os lugares e suas paisagens. Exemplo: Passamos sempre por uma praça, sempre no mesmo espaço, mas não percebemos o que enxergamos, porque não analisamos todas as referências que ela nos proporciona. Quando passamos a entender o método da percepção, os nossos sentidos passam a registrar o espaço, de modo, que os sentidos passam a ver o ambiente de modo perceptivo. O espaço ocupado da praça tem árvores, igreja com arquitetura de um terminado tempo/época marcante para a cidade, os prédios em volta estão voltado para aquela organização no tempo e no espaço. As pessoas que transitam têm uma determinada postura, em lugares diferentes. A resposta a este comportamento do ser humano está na psicologia da percepção.

O que é Percepção?

- Segundo TUAN (1980, p. 4), a “... percepção é tanto a respostas dos sentidos aos estímulos externos, como a atividade proposital, na qual certos fenômenos são claramente registrados (...). Muito do que percebemos tem valor para nós, para a sobrevivência biológica, e para propiciar algumas satisfações que estão enraizadas na cultura”.

- A percepção é uma atividade, um estender-se para o mundo através do uso dos nossos sentido; (ex. ver não envolve as nossas emoções).

Como percebemos o mundo que nos rodeia?

Atividade: Relato de experiência: Pedir para os alunos registrar uma experiência que envolva suas emoções, sensações de experiência vivida, conforme os conceitos estabelecidos por Tuan. Para direcionar a produção de texto, voltar aos conceitos da Aula de PAISAGEM.

Podemos afirmar, então, que a percepção é justamente uma interpretação como fim de nos restituir a realidade objetiva, através da

atribuição de significados aos objetos percebidos. Um ser humano percebe o mundo

simultaneamente através de todos os sentidos. Portanto, quando nos preocupamos com a

percepção espacial não podemos confundir o ver com o perceber.

A psicologia da percepção procura explicar os mecanismos perceptivos através da experiência, pois o contato direto ou indireto com o objeto permite ao sujeito construir seu espaço perceptivo. O mundo em que vivemos está em contínuas mudanças e tomamos consciência dessas transformações através dos receptores sensoriais.

Segundo PONTY, “... através de nossos sentidos estamos ligados ao espaço – nós penetramos e olhamos dentro dele, movem-nos através dele, ouvimos e cheiramos através dele. Eu pertenço a eles, meu corpo combina com eles e os inclui”.

RELATO DOS ALUNOS: ________________________________________

_____________________________________________________________

Segundo BARTLEY (apud RODRIGUES, 2001), Percebemos através de todos os nossos sentidos. O organismo humano apresenta dez modalidades sensoriais. Conforme aula expositiva de Paisagem. (Voltar aos conceitos juntos com os alunos.) Tuan fornece uma contribuição importante para o nosso trabalho, quando define o elo afetivo entre a pessoa e o lugar ou meio ambiente físico como Topofilia, tema que associa sentimento com lugar e paisagem. (TUAN, 1980).

Parafraseando Tuan, topofilia é um estudo das imagens, das percepções pessoais de lugares, dos valores, das motivações e preferências espaciais. É o elo afetivo entre a pessoa e o lugar ou meio ambiente físico, denominado por ele de topofilia, tema que associa sentimento com lugar e paisagem. Tuan examina algumas manifestações específicas de topofilia e evidência como o homem experiencia à paisagem e como as emoções e o pensamento dão coloridos a toda a experiência humana. Mas evidência também, como é difícil articular boa parte dessa experiência e mensurar os aspectos mais íntimos das pessoas como percepção, significados, valores e propósitos. (TUAN, 1980).

Tuan discorre sobre alguns ambientes que, em diferentes tempos e lugares, têm

atraído fortemente o interesse das pessoas: a montanha, a praia, o vale e a ilha.

“Geografia é o estudo da Terra como a casa do povo”

YI-Fu Tuan

É nesse contexto que aplicaremos os estudos do geógrafo à nossa realidade local e regional.

ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

INTRODUÇÂO Esta dinâmica tem como objetivo disponibilizar para alunos/professores mais um recurso pedagógico no ensino-aprendizagem de Geografia: a Alfabetização Cartográfica. É possível perceber que o estudo da linguagem cartográfica vem, cada vez mais, reafirmando sua importância desde o início da escolaridade. A observação, a percepção, a análise conceitual e a síntese através das representações cartográficas possibilitam pensar significativamente o conhecimento do espaço geográfico. O estudo das representações cartográficas contribui não apenas para que os alunos compreendam os mapas, mas também que desenvolvam capacidades relativas à representação do espaço tornando-se um aluno, segundo Simielli (2001, p. 98), “mapeador consciente”. Para isso, os alunos precisam ser preparados para que construam conhecimentos fundamentais sobre essa linguagem, como pessoas que representam, codificam o espaço e como leitores, das informações expressas. MAPA POLÍTICO DO BRASIL

O que significa "ler mapas"? .

ATIVIDADE: O que o Mapa Político do Brasil está nos comunicando? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________ Ler mapas significa dominar a linguagem cartográfica. Portanto, vamos nos preparar para essa leitura. Essa atividade passa por preocupações metodológicas tão sérias quanto à de ensinar a ler e escrever, contar e fazer cálculos matemáticos. Vamos à escola para aprender a ler e a contar e também para aprender o alfabeto dos mapas. A informação é transmitida por meio de uma linguagem cartográfica que se utiliza de definições cartográficas importantes.

Por certo, ler mapas não é apenas localizar um rio, uma cidade, rodovia ou qualquer outro fenômeno geográfico. O mapa é uma representação codificada de um determinado espaço real. Podemos até chamá-lo de um modelo de comunicação.

DEFINIÇÕES CARTOGRÁFICAS IMPORTANTES As definições a seguir estão disponíveis no site: (http://www.geografia.fflch.usp.br/graduacao/apoio/textos/texto_1.htm)

a) O que é um mapa?

b) Qual a utilidade de um MAPA?

c) O que é uma carta? E o que a diferencia de um Cartograma?

O mapa, um modelo de comunicação visual, é utilizado cotidianamente por leigos em suas viagens, consulta de roteiros, localizações de imóveis e por geógrafos, principalmente, de forma específica. O mapa já era utilizado pelos homens das cavernas para expressar seus deslocamentos e registrar as informações quanto às possibilidades de caça, problemas de terreno, matas, rios, etc.

O mapa resulta de um levantamento preciso, exato, da superfície terrestre, apresentando menor número de detalhes em relação à carta. Os limites representados coincidem com os limites políticos administrativos, sendo que o título e as informações complementares são colocados no interior do quadro de representações que circunscreve a área mapeada. (Sanchez, 1973).

CARTA - É toda representação de parte da superfície terrestre em escala geralmente grande, portanto com algum detalhe. Essas representações possuem como limites, a maior parte das vezes, as coordenadas geográficas, e raramente terminam em limites político-administrativos. As observações e informações tais como títulos, escalas, fonte, etc., aparecem fora das linhas que fecham o quadro de representação, ou seja, aquela linha preta que circunscreve a área objeto de representação espacial. (Sanchez, 1973).

d) Exemplo de um cartograma:

Fonte: http://images.quebarato.com.br/photos/big/D/F/3F4DF_1.jpg ATIVIDADES:

1- Exercitando os conceitos adquiridos. Observe a comunicação, representação cartográfica a seguir e analise-a.

a) Título; b) Legenda; c) Símbolos; d) Informações destacadas. e) Elabore um texto descritivo apresentando todas as informações analisadas por você.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

CARTOGRAMA - É um tipo de representação que se preocupa menos com os limites exatos e precisos, bem como das coordenadas geográficas, para se preocupar mais com as informações objetos da distribuição espacial no interior do mapa. Dessas considerações podemos concluir que a ideal sempre será a elaboração de cartograma tendo como base mapas. Podemos afirmar que todo mapa pode ser transformado em cartograma, mas nem todo cartograma é um mapa. Em síntese, o que interessa especificamente ao cartograma é o conteúdo, ou seja, as informações (população, uso do solo, indústrias, etc...) que vão ser colocados no interior do mapa. (Sanchez, 1973).

MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA - PR

Fonte: http://www.pg.pr.gov.br/files/planodiretor/equipamentos_urbanos.jpg

2- Observe o Cartograma a seguir. Destaque as informações contida na representação. Produza um texto.

e) O que é um Croqui?

Observe a foto aérea de Ponta Grossa – PR. Elabore/desenhe um cartograma destacando as rodovias, as quais formam o entroncamento rodoviário e a comunicação que está chamando mais sua atenção. Elabore legenda. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

CROQUI – É um esboço e não obedece a rotina para a elaboração de mapas. Não tem como finalidade a divulgação para o público; contém informações sobre uma pequena área e supre a falta de uma representação cartográfica detalhada. CROQUI CARTOGRÀFICO – mapa feito por meio de levantamentos sem nenhum controle. As informações são, em geral, insuficientes (IBGE, 1993).

f) O que é uma Planta Cartográfica? PLANTA – É a representação gráfica em escala grande, destinadas a fornecer informações de determinada área. As plantas geralmente se apresentam numa só folha, podendo ser em folhas denominadas cartas. (IBGE). PLANTA CADASTRAL - Por exemplo, representa detalhadamente ruas, edificações e muitas outras características, inclusive o perímetro urbano. Se a área cadastrada for apresentada em folhas, teremos a CARTA CADASTRAL. (IBGE). Exemplo:

Planta de Macau desenhada por Barreto de Resende para uma das vias originais do Livro das Fortalezas da Índia Oriental do cronista António Bocarro (ms. Goa, 1635) Este desenho serviu de modelo para inúmeras imagens do território divulgadas até ao séc. XIX, tanto européias como chinesas. [Biblioteca Pública de Évora]

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ub.es/geocrit/sn/218-53/oliveira-10.jpg&imgrefurl=http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-218-53.htm&usg=__iRLhdxafxDeRkjh5golToLxCvHA=&h=1234&w=889&sz=150&hl=pt-BR&start=90&um=1&itbs=1&tbnid=DrwtruBvMgvwdM:&tbnh=150&tbnw=108&prev=/images%3Fq%3Dsignos%2B-%2Bsimbolos%2Bcartogr%25C3%25A1ficos%26start%3D72%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26ndsp%3D18%26tbs%3Disch:1

CARTOGRAFIA

1- Cartografia, qual é sua definição? Pedir para os alunos conceituar. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2- Discutir com os alunos os conceitos pré-estabelecidos por eles.

3- Conceituando Cartografia:

a) Segundo ASSOCIAÇÃO CARTOGRÁFICA INTERNACIONAL 1966,Cartografia é o conjunto de estudos e das operações científicas, artísticas e técnicas que intervêm a partir dos resultados das observações diretas ou da exploração de uma documentação, tendo em vista a elaboração de cartas, plantas e outros modos de expressão, assim como sua utilização.

b) Segundo a ONU (1949), Cartografia é a ciência que trata da confecção de cartas

de todos os tipos, abrangendo todas as fases de trabalho, desde o levantamento até a impressão.

c) Conforme o DICIONÁRIO LAROUSSE - Cartografia é a arte de desenhar as cartas.

Para não concluir, porque temos muito que aprender ainda, pode sintetizar que “... Cartografia são a ciência e a arte da representação gráfica da superfície terrestre, a qualapresenta como produto final o mapa, isto é, o resultado das informações colhidas e representadas de forma sistemática, à representação espacial do fenômeno que foi mapeado. É por isso que os mapas são fundamentais para a Geografia, pois nada mais são do que a representação total ou parcial do espaço geográfico. Justificamos aqui a necessidade de preparar os alunos para lerem mapas, através de um conhecimento estratégico, Daí a importância de compreendermos a alfabetização cartográfica.

A ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

1- Como ser alfabetizado em leitura de mapas?

A expressão “alfabetização cartográfica” consiste no processo de

ensino/aprendizagem para que a pessoa consiga compreender todas as informações contidas num mapa. Isto é, alfabetizar cartograficamente é entender os conceitos elementares de um mapa: título, legenda, escala e orientação espacial. (PISSINATI, M. C.; ARCHELA, R. S., 2007, p.186-195)

Segundo Simielli (2001, p. 98), “... a alfabetização supõe o desenvolvimento de noções conceituais para a desmistificação da cartografia como apresentadora de mapas prontos e acabados. O objetivo das representações dos mapas e dos desenhos é transmitir informações e não ser simplesmente objeto de reprodução”. Outra contribuição da autora é a crítica do aluno copiador, metodologia que faz parte do passado. E, apresenta o aluno “mapeador consciente”, aquele que participa efetivamente do processo de mapeamento,

que confecciona o mapa depois de analisar o fenômeno estudado (2001, p. 98-103). Este será o nosso propósito, motivar os alunos na elaboração de representações

gráficas que comuniquem informações verdadeiras, que a observação feita por eles de um determinado espaço, seja utilizada como um meio de entender e utilizar a linguagem dos mapas, que este processo possibilite apreender o significado da realidade como totalidade que envolve sociedade e natureza. Neste sentido, definições sobre linguagem cartográficas fazem-se necessárias. (As definições a seguir estão disponíveis no site: http://orbita.starmedia.com/geoplanetbr/cartografia.htm)

1.1 Aprendendo os elementos que fazem parte da linguagem cartográfica.

a) A linguagem dos mapas: Todo mapa é uma representação da realidade. Porém, nenhum mapa consegue captar todos os elementos que fazem parte da realidade. Por mais precisas que sejam as representações sempre carregam algum grau de incertezas e limitações. Ao se reduzir as dimensões do fato que se deseja representar, são necessárias também simplificar e resumir as informações que o espaço real contém. Transformar essas informações em um conjunto de símbolos que possam ser lidos, analisados e interpretados é a tarefa do cartógrafo.

b) O alfabeto Cartográfico: Os mapas, como um meio de comunicação, têm sua linguagem própria, e o seu "alfabeto" é composto de símbolos arranjados em padrões específicos. Para compreender um mapa é necessário que a informação possa ser entendida com facilidade. Os principais símbolos utilizados nos mapas são de três tipos: pontos, linhas e áreas. A maneira de apresentá-los pode mudar em relação à escala, ao objetivo do mapa, ou de acordo com o fenômeno a ser observado. Se aquilo que se deseja representar é pouco extenso e bem localizado (os principais núcleos urbanos de um território), pode-se utilizar pontos (círculos, quadrados etc.); se, ao contrário, o que se quer representar é extenso (como regiões agrícolas), é preferível utilizar áreas (cores, tramas etc.).

c) Informações qualitativas e quantitativas: Os mapas podem apresentar informações qualitativas, ou seja, em que cada elemento presta um tipo de informação por si mesmo; ou podem apresentar informações quantitativas, em que é necessário fazer a relação entre os elementos para obter a informação transmitida pelo mapa. Um exemplo de informação qualitativa é a representação de uma casa (ponto), de uma estrada (linha) ou de um campo cultivado (área). Nos mapas de informações qualitativas, o uso de cores, tonalidades e hachuras, padrões de arranjo ou de orientação dos elementos serve apenas para diferenciá-los, dando-lhes identidade. Já nos mapas onde se obtêm informações quantitativas, os pontos, as linhas e as áreas são diferenciadas entre si com o uso de recursos visuais, como tamanho, padrão de textura utilizado, valor atribuído a cada cor ou intensidade das tonalidades das cores utilizadas.

d) Convenções e legendas: Convenções são os sinais ou símbolos, como cores e figuras, usadas para representar os fenômenos desejados no mapa. A maioria das figuras e cores é reconhecida internacionalmente. O conjunto dos símbolos usados no mapa constitui a sua legenda.

e) Representação do relevo terrestre: As principais formas de representação do relevo terrestre são os mapas com curvas de nível, os mapas com gradação de cores, as hachuras e o perfil topográfico.

f) Curvas de nível: As curvas de nível são linhas que ligam pontos ou cotas de altitude em intervalos iguais. A partir delas pode-se construir um tipo de gráfico especial, chamado perfil topográfico. Curva de níveis muito junta indicam um terreno muito inclinado, e afastadas significam uma inclinação mais suave. g) Cores e hachuras: As hachuras e a gradação de cores representam o terreno com uma informação visual imediata e direta. As hachuras representam o relevo por meio de um conjunto de linhas paralelas ou próximas umas às outras. Quanto mais intensas, mais inclinado é o terreno.

h) Escalas: Escala é o nome que se dá à relação entre as dimensões reais da área na superfície terrestre e sua representação no mapa. Em todos os mapas corretamente representados podemos encontrar essa medida, expressa graficamente ou em números. A escala numérica pode ser representada por uma fração ordinária (por exemplo, 1/500.000) ou por uma razão, como 1:500.000. Essa escala significa que cada centímetro no mapa representa 500.000 centímetros (ou seja, 5 km) no terreno. A escala gráfica aparece nos mapas como uma linha reta dividida em partes iguais.

i) Escalas grandes e pequenas: Quanto maior for o denominador, menor será a escala. Imagine que a relação seja a mesma de fatiar uma pizza, cortada em oito ou em oitenta pedaços. Quanto menor for o número de fatias, maior será cada uma delas. Com as escalas dos mapas acontece o mesmo. Uma área representada na escala 1:500 foi reduzida 500 vezes para caber no papel. Outra área, na escala 1:500.000, foi reduzida 500 mil vezes. Portanto, a escala 1:500 é maior. E quanto maior for a escala, maior será o detalhamento da área representada.

Considerando a cartografia uma linguagem visual envolvida com as leis da percepção das imagens é importante motivar os alunos na elaboração de representações gráficas que comuniquem informações verdadeiras observadas e mapeadas por eles, que esta metodologia possibilite apreender o significado da realidade como totalidade que envolve sociedade e natureza.

CARTOGRAFIA DO TURISMO

1- Que cartografia é essa?

Segundo Martinelli (2001, 296-302), é uma proposta para sistematizar uma cartografia com objetivo de contribuir para a atividade do turismo, a qual, tem como objetivo deixar bem clara a importância da imagem visual do lugar que vai atrair o turista. O mapa turístico é especial pelo seu papel motivador, pelo fato de não só orientar e coordenar lugares, como também de fornecer informações de como usufruir racionalmente o lugar escolhido, atendendo da melhor maneira possível às expectativas do usuário. A criatividade do produto é importante pela comunicação visual que ele apresenta.

O mapa do turismo reúne três formas de comunicação: o mapa, o texto e a foto. (Martinelli, 2001, p.302). Estes elementos de comunicação em um mapa turístico tornam-se um instrumento poderosíssimo, aproximando mais o grande público ao espaço turístico. As imagens fotográficas ou desenhos em um mapa chamam a atenção pela visão paisagística que ela pode apresentar. Outro fator importante é a presença do texto explicativo na representação do espaço, ou orientação com base conceitual do produto turístico.

A elaboração de símbolos ou desenho do próprio objeto em mapas turísticos, pensada, entendida por quem vai realizá-los é relevante pelo fato de dispensar praticamente a legenda padrão. (Martinelli, 2002, p.194).

2- Orientações sobre como elaborar um mapa turístico.

O mapa temático turístico ou produto cartográfico é um mapa qualitativo, o qual deve ser confeccionado com a finalidade de atender ao turista e ao mercado pertinente, o que significa elaborar mapas que permitam aos usuários uma fácil interpretação dos temas, localizações de lugares, meios de mobilidade e acesso. Desta forma, o estudo insere uma questão reflexiva sobre a relevância da representação gráfica.

� Título: indica o tema do mapa, o qual deve aparecer na parte superior e apresentar letras e cor em destaque;

� Representações temáticas e variáveis visuais adequadas: � A legenda é um conjunto de símbolos e textos explicativos que

obrigatoriamente deve acompanhar um produto cartográfico temático; � Finalidade do mapa: quais são os objetivos do mapa; � Grau de detalhamento do mapa: o que realmente é necessário mostrar no mapa

dentro de um espaço que apresenta atividade turística.

De um modo geral, é válido ressaltar que um mapa turístico, além de ser belo e de conter imagens dos pontos turísticos, deve realmente ser útil e, para tanto, deve apresentar informações físico-territoriais precisas sobre um determinado local.

Conforme as DCE, “... o dominio da leitura de mapa é um processo de diversas etapas porque primeiro é acolhida a compreensão que o aluno tem da realidade em exercício de observar e representar o espaço vivido, com o uso da escala intuitiva e criação de símbolos que identifiquem os objetos. (...) Ao apropriar-se da linguagem

cartográfica, o aluno estará apto a reconhecer representações de realidades mais complexas, que exigem maior nível de abstração” (PARANÁ, 2008, p.81).

É importante frisar que nesta proposta pedagógica o aluno é o participante efetivamente do processo de mapeamento, cabe a ele observar, analisar aquilo lhe chama mais atenção. Percorrendo trilhas anotando, discutindo, analisando, localizando pontos de referência, placas indicativas, fenômenos naturais, ocupação do solo por moradores do local, mirantes e também observam a organização do espaço que foram criados pela administração do Parque. Tudo deve ser devidamente anotado, enumerado e fotografado.

PLANO DE AULA DE LABORATÓRIO: GEOGRAFIA CONTEUDO ESTRUTURANTES: Dimensão Política e Socioambiental do Espaço Geográfico. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Geografia Regional CONTEÚDOS BÁSICOS: Geografia do Paraná, seus Municípios e suas Paisagens. OBJETIVO GERAL: Aliar os conteúdos teóricos com a prática de laboratório. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Analisar as paisagens naturais e sócio-ambientais do Estado do Paraná através de mapas interativos. JUSTIFICATIVA: O uso da tecnologia é uma das ferramentas atuais disponível no sistema de ensino-aprendizagem. E, nós atores educacionais não podemos deixar de planejar aulas interativas, utilizando-se dos suportes tecnológicos, que permitem a interação entre teoria e a imagem do espaço geográfico. Justifica-se assim, o desenvolvimento de aulas dinâmicas com motivação ao aprendizado dos conteúdos geográficos, uma vez que, esta ferramenta contribui para os alunos se situarem no mundo e compreender o uso da cartográfica digital, através de práticas pedagógicas do ensino de Geografia. O Estado do Paraná apresenta diversidade paisagísticas visíveis no mapa do Satélite Landsat, disponível no portal diaadiaeducaçao.pr.gov.br, que nós professores, não podemos deixar de utilizá-la nas práticas das nossas estratégias de ações pedagógicas e nos Planos de Aula de Geografia.

TÍTULO: Análise Geográfica-Cartográfica da Paisagem Paranaense. AULA PRÁTICA: Cartografia: Mapas Interativos LOCAL: Laboratório de Informática. METODOLOGIA: Está sistematizada na seguinte ordem:

1- MAPA do PARANÁ: O mapa do Paraná disponível no Portal da Educação proporciona ao educando o conhecimento educacional e uso da tecnologia disponível na escola. Entre os vários temas podemos enumerar:

� Localização Geográfica: BRASIL – PARANÁ – MUNICÍPIOS. � Relevo; � Hidrografia; � Área urbana; � Vegetação;

� Geomorfologia: Planaltos paranaenses; � Fronteiras naturais, marítimas,

2- ATIVIDADE: Siga o Roteiro:

1- Acessar: www.diaadiaeducação.pr.gov.br , ao Abrir clique nos seguintes links: (Seja

curioso clique nos links para saber todo o potencial da ferramenta). 2- GEOGRAFIA – Lado direito da tela; 3- MAPA – Lado esquerdo da tela: clique;

MAPAS INTERATIVOS DO BRASIL; MAPA FÍSICO DO BRASIL;

4- TELA: Brasil Visto do Espaço: Clique no Estado do Paraná: Clique: Consulta por municípios: aparecerá a lista dos nomes dos Municípios; Clique em Ponta Grossa, navegue para conhecer as diferentes paisagem. Faça o mesmo com o município de Tibagi. Clique até o máximo de visão (4 x ), na área urbana, visualize a formação da Bacia Hidrográfica do Município de Ponta e do Estado.

5-TELA _ Volte na página: Brasil Visto do Espaço: Do lado esquerdo clique em Interpretação dos mosaicos. Leia as interpretações das cores: da área urbana e todas as outras para que a leitura proporcione o conhecimento das cores do mapa. Pratique-os. Navegue no espaço paranaense, conheça a geomorfologia, hidrografia, planaltos, áreas urbanas, florestas, etc...

Clique para visualizar as diferentes paisagens naturais, paisagens com o uso e ocupação do solo do nosso Estado, segundo os pontos cardeais: no norte – leste – norte – sul, etc...

Clique na Paisagem litorânea ao leste e observe as

Fronteiras marítimas, Baias, litoral: norte – sul, etc...

3- AVALIAÇÃO:

� Diagnosticar em tempo real a navegação on-line, a pesquisa, a emoção e o relato dos alunos durante a prática no computador.

� Produção de texto livre e ou direcionada à compreensão da paisagem regional e local com o conhecimento geográfico.

2- ESCALA DE ANÁLISE LOCAL:

AULA DE CAMPO Paisagem do PARQUE ESTADUAL DO GUARTELÁ – TIBAGI - PR

1- Planejamento da Aula de Campo.

Este tem como objetivo, preparar o plano de trabalho da próxima fase, esta

estratégia possibilitará tanto o conhecimento conceitual, quanto, a organização de aula de campo. Nesta etapa, inúmeros recursos visuais serão necessários: mapa, cartas, croquis, folder, revistas, desenho, fotos, imagem de satélites e figuras, acostumando o aluno à linguagem visual.

2- A Aula de Campo.

A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico para analisar a área em estudo, de modo que o aluno poderá diferenciar, por exemplo, paisagem de espaço geográfico. Parte-se de uma realidade local bem delimitada para investigar e aplicar as teorias estudadas na sala de aula. Assim, a aula de campo jamais será apenas um passeio, porque terá importante papel pedagógico no ensino de Geografia.

A “Aula de Campo sugere-se alguns passos a serem seguidos, tais como: observação sistemática orientada; descrição, seleção, ordenação e organização de informações; registro das informações de forma criativa”. (PARANA, 2008, p. 81).

3- A organização da Aula de Campo:

• Dividir os alunos em grupo e por tema para observarem, analisarem, anotarem e apresentarem os resultados em normas de trabalho coletivo;

• Orientação para contato com a natureza: trilhas educativas, educação e preservação ambiental, turismo ecológico, estudos científicos, belezas cênicas, vegetação, flora, fauna, etc.;

• Delimitar previamente o trajeto, de acordo com os objetivos a serem alcançados, com mapas de: Localização Geográfica, Global, Estadual e local;

• Apresentar regras disciplinares, normas do espaço visitado e comportamento, durante todo o processo;

• Explicar detalhadamente como será cada etapa do mesmo e deixar claro quais os objetivos a serem atingidos com o trabalho, bem como as relações que se estabelece com espaços mais amplos na escala geográfica;

• Conceitos importantes: O que é um Canyon, Origem do nome do Parque, Hidrografia, Parque Nacional, Estadual e Municipal, Unidade de Conservação, Formações Rochosas, Tributos Naturais;

• Durante a aula de campo registrem todas as informações necessárias para elaboração do trabalho final. Enumere os pontos de referências que achou importante e registre no mapa base. Fotografe os atrativos do Parque;

• Material necessário: Croqui – Mapa Mudo – câmera digital – máquina fotográfica – lanches – etc.

1. ESTUDO DO ESPAÇO NATURAL E TURÍSTICO.

PARQUE ESTADUAL DO GUARTELÁ O Parque Estadual do Guartelá, está localizado no município de Tibagi – PR, é

um espaço ideal para o desenvolvimento do estudo da cartografia, por proporcionar o desenvolvimento de conexões entre teoria e prática de representação gráfica.

Esta é a etapa mais importante do processo, as atividades em aulas de campo/visitas educativas/visitas técnicas e ou “Estudo do MeioTurístico”.

É nessa etapa que iniciaremos o processo de coleta de informações preparando o aluno para compreender a organização espacial, o que exige dele a observação, interpretação e análise do fenômeno, percorrendo trilhas educativas e realizando anotações prévias em mapa mudo do espaço em estudo.

Esta atividade possibilitará ao aluno ver as diferentes formas de topografia, as diferentes altitudes do determinado espaço visitado, infra-estrutura, organização espacial, vegetação e outros fenômenos geográficos presentes no local. Portanto, neste encaminhamento o aluno terá condições de observar os elementos fundamentais do que será representado, cartografado e confeccionado por ele.

A “Aula de Campo, sugere-se alguns passos a serem seguidos, tais como: observação sistemática orientada: descrição, seleção, ordenação e organização de informações; registro das informações de forma criativa”. (PARANA, 2008, p. 81).

Está atividade jamais será apenas “um passeio”, porque terá importante papel pedagógico no ensino de Geografia. Nesta etapa, faz-se necessário delimitar o trajeto de acordo com os objetivos a serem atingidos.

O Parq ue Estadual do Guartelá está inserido no território do município de Tibagi – PR. Foi criado em 1992 e é administrado pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná). O espaço geográfico do Parque apresenta infra-estrutura turística possibilitando a observação de pontos de referência (rio – canyon – vegetação – geologia - formações rochosas – mirante – placas indicativas – tipos diferentes de trilhas – limites territoriais), entre outros.

Parque Estadual do Guartelá - Canyon do Rio Iapó. • Criado em 1992 com o objetivo de assegurar a preservação dos ecossistemas

típicos, oferecendo aos visitantes uma excepcional beleza cênica como os “canyons”, cachoeiras e insinuantes formações rochosas, o Parque abriga o Canyon do Rio Iapó ou Canyon Guartelá, considerado o 6º maior Canyon do mundo em extensão, além de ser o único com vegetação nativa, conforme consta no Guiness, Livro dos Recordes.

Foto: SANTOS, 2010 – Portal do Parque Estadual do Guartelá - Tibagi – PR

CAMINHO PARA CHEGAR AO PARQUE ESTADUAL DO GUARTELÁ TIBAGI - PR

Fonte: http://www.odois.org

CONCEITOS IMPORTANTES

1- O QUE É UM PARQUE?

“São reconhecidos como parques nacionais, estaduais, municipais áreas geográficas extensas e delimitadas, dotadas de tributos naturais excepcionais, objeto de preservação permanente, no seu todo”.

2- OBJETIVO GERAL: • O objetivo principal do reconhecimento de um parque nacional reside na

preservação dos ecossistemas naturais englobados contra quaisquer alterações que os desvirtuem.

• Decreto 84.017 de 21/09/79

3- OBJETIVO ESPECÍFICO: • Preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza

cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de ecoturismo. (COSTA, 2002, p.43).

4- EDUCAÇÃO E INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL • Recreação em contato com a natureza e de ecoturismo. • Turismo ecológico: Educação dos visitantes. As regras de conduta humana com

base em restrições ambientais estruturam a visitação nos parques e em seus entornos. Isto é a vocação ao Turismo Ecológico.

5- ORIGEM DO NOME • O nome Guartelá foi dado devido ao nome do bairro tibagiano que abriga

integralmente o Parque. • Um fazendeiro resolveu avisar o vizinho, mandando um recado para outro

através de um escravo. "Guarda-te lá que aqui bem fico", o recado chegou como Guartelá aqui Benfica, dando origem ao Guartelá e a Fazenda Benfica, localizada à margem esquerda do rio Tibagi.

6- BELEZA CÊNICA

ATRATIVOS DO PARQUE

• O Guartelá possui inúmeros atrativos, que configuram em belas paisagens, lugares misteriosos e insinuantes formações rochosas.

Foto: SANTOS, 2005. Formações Rochosas – Parque Estadual Guartelá - Tibagi - PR

a) CANYON GUARTELÁ

“... e como não se sentirá o homem pequeno diante desta gigantesca majestade

esmagadora. E como se furtará ele de ser orgulhoso quando se lembrar que basta um

aceno de sua mão para destruir toda esta obra de uma quase eternidade".

Alberto Loefgren

O QUE É UM CANYON?

Produto das movimentações geológicas do planeta, um Canyon se forma, basicamente, porque a erosão vertical é superior à horizontal formando uma espécie de vale profundo, escavado por rios e cercados por paredes abruptas.

Foto: SANTOS, 2005. Canyon do Guartelá - Tibagi - PR

Geograficamente o Canyon está situado entre os rios Iapó e Tibagi até alcançar a região do Rio Pitangui. Está encravada na escarpa que separa o primeiro do segundo planalto paranaense, na região denominada "escarpa devoniana", com centro aproximado localizado nas coordenadas 24º 32’S e 50º 17’W.

Já o Parque Estadual do Guartelá situa-se na porção central do canyon, Bairro Guartelá de Cima, à margem esquerda do Rio Iapó.

b) TRILHAS Caminhar por suas trilhas ladeadas de vegetações rupestres, onde brotam em abundância plantas exóticas ou ainda pelas sinuosas trilhas entre os campos nativos, descobre-se belezas naturais.

Foto: SANTOS, 2006 – Trilha e Mirante do Canyon do Parque Estadual do Guartelá – Tibagi – PR

c) FLORA Nas áreas de altitude, a vegetação se caracteriza por campos nativos ou estepe de gramíneas baixas, consideradas as formações florísticas mais antigas do estado. Já encontraram na região espécies de plantas só vistas em lugares distintos: samambaias e xaxins típicos da mata atlântica, cactos encontrados na caatinga, imbira e Cambuí

Foto: SANTOS, 2006 – Flora Parque Estadual do Guartelá – Tibagi – PR

d) CACHOEIRA DA PONTE DE PEDRA

Cachoeira da Ponte de Pedra, com cerca de 200 metros de altura, que apresenta a formação de uma ponte cortando a cachoeira

e sob a qual corre a água. Foto: SANTOS, 2006 – Ponte de Pedra Parque Estadual do Guartelá – Tibagi – PR

e) PANELÕES DO SUMIDOURO

• Podemos encontrar os “Panelões do Sumidouro” e o majestoso Rio Iapó que corta o desfiladeiro com grandes corredeiras.

Foto: SANTOS, 2006 – Panelões. Parque Estadual do Guartelá – Tibagi – PR

f) O CERRADO

No Guartelá existe ainda árvores de Cerrado característica própria da região Centro-Oeste do Brasil. Entre as principais espécies estão a Araucária, o pessegueiro-bravo, o angico, a copaíba, o barbatimão, o marmeleiro, o ipê amarelo, o cedro e a erva-mate. Tem ainda orquídeas, bromélias, cactos, a carqueja, o jerivá e o xaxim.

Foto: SANTOS, 2005 – Cerrado Parque Estadual do Guartelá – Tibagi – PR.

7- UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo poder público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. (COSTA, 2002, p.27)

8- CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

• As trilhas principais são sinalizadas e outras trilhas sem sinalização também podem ser exploradas, mas tome cuidado, fique atento para evitar acidentes. Como o Parque, até então, não cobra nenhuma taxa dos visitantes para visitação, camping e utilização de banheiros, dependerá exclusivamente de você, e de sua consciência ambiental, a manutenção do Parque para que ele permaneça sempre limpo e preservado.

• Nada de abandonar lixo pelas trilhas, leve sempre um saquinho plástico com você, mesmo porque o parque dispõe de algumas lixeiras distribuídas em pontos estratégicos, onde é possível deixar seu lixo. TRABALHO DE CONCLUSÃO DA UNIDADE DIDÁTICA

Atividade:

1- Após todas as etapas de aprendizagem e observação durante as aulas teóricas e práticas, planeje um trabalho de conclusão desta Unidade Didática: Um mapa do Parque, um mapa turístico, um croqui, um banner e ou um folder.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ANDRADE, Manoel Correia de. Geografia: ciência da sociedade. 1987, Atlas. CHRISTOFOLETTI, Antonio. Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel,1982. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 8ª. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. CORREIA, Roberto Lobato. Geografia: conceitos e temas. Rio e Janeiro: Beltrand Brasil, 1995. COSTA, Patrícia Côrtes. Unidades de Conservação. São Paulo: Aleph, 2002. (Série turismo). MARTINELLI, Marcello. Cartografia do turismo: que cartografia é essa? In: LEMOS, Amália Inês G. (Org.). Turismo impactos sócioambientais. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2001. cap. 4. p. 296-302. _____, Cartografia para turismo: símbolo ou linguagem gráfica? In: RODRIGUES, Adyr. (Org.) Turismo e desenvolvimento local. 3. Ed. São Paulo: Hucitec, 2002. parte III. P. 190-200. MELLO, João Batista Ferreira. Geografia Humanística: a perspectiva da experiência vivida e uma critica radical ao positivismo. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 52 (4) 91-115, out/dez.1990. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes,1994. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Geografia. Curitiba, 2008. PISSINATI, M. C.; ARCHELA, R. S. Fundamentos da alfabetização cartográfica no ensino da geografia. Londrina: UEL, 2007, p.186-195.

PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A geografia pesquisa e ensino. CARLOS, Ana Fani Alessandri. (Org.). Novos Caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 2002. cap. 111-142. PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. (Org.). Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. cap. 1. p. 59-67. SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. São Paulo: Hicitec,1986. SIMIELLI, Elena Ramos. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, Ana Fani. (Org). A geografia na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2001. p. 92-108. XAVIER, Herbe. A percepção Geográfica do turismo. São Paulo: Aleph, 2007. TUAN, Yi- Fu. Topofilia. São Paulo: Difel, 1980. _____ . Espaço e Lugar.1983: Difel, 1983. VICENTE, del Rio, OLIVEIRA, Lívia. Percepção ambiental: a experiência brasileira. São Paulo: UFSC, 1996.

REFERÊNCIAS ON-LINE

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http://www.odois.org

http://www.centrorefeducacional.com.br/freinet.html - Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE (Centro de Referência Educacional)