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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009€œA Moça tecelã”. In: Doze Reis e a Moça do Labirinto do Vento. São Paulo: Círculo do Livro, 1989. COSTTA, Silva. Como contar histórias

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

FACULDADE ESTADUAL, CIÊNCIAS E LETRAS DE PARANAVAÍ E UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

UNIDADE DIDÁTICA

A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO RECURSO NA FORMAÇÃO DO LEITOR

ÁREA: Língua PortuguesaProfª PDE: Ivone Moreira

PARANAVAÍ – Paraná2009 – 2010

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

FACULDADE ESTADUAL, CIÊNCIAS E LETRAS DE PARANAVAÍ E UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGA

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

UNIDADE DIDÁTICA

A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO RECURSO NA FORMAÇÃO DO LEITOR

Profª PDE: Ivone Moreira

Unidade Didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná sob orientação da Profª. MS. Elmita Simonetti Pires.

PARANAVAÍ – Paraná2009 – 2010

SUMÁRIO

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 01

UNIDADE DIDÁTICA PARA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA 01

INTRODUÇÃO E METODOLOGIA 01

MÓDULO I: Preparação teórica para a realização cultural, social e educativa da arte de

contar histórias 04

Conteúdo 04

Material bibliográfico 04

Objetivos 05

1º Encontro 05

Procedimento metodológico 05

2º Encontro 06

Procedimento metodológico 06

MÓDULO II: Contos Populares 08

Conteúdo 08

Material bibliográfico 08

Objetivos 09

1º Encontro 09

Procedimento metodológico 09

2º Encontro 10

Procedimento metodológico 10

MÓDULO III: Fábulas 12

Conteúdo 12

Material bibliográfico 12

Objetivos 13

1º Encontro 13

III

Procedimento metodológico 14

2º Encontro 14

Procedimento metodológico 14

MÓDULO IV: O Conto Maravilhoso 17

Conteúdo 17

Material bibliográfico 17

Objetivos 17

1º Encontro 18

Procedimento metodológico 18

2º Encontro 19

Procedimento metodológico 19

Sugestões para produção do conto 22

CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO – ANO 2010 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24

IV

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

TEMA: A contação de histórias como estímulo para o ensino-aprendizagem da leitura da

literatura e a formação do leitor

TÍTULO: A contação de histórias como recurso na formação do leitor

ÁREA: Língua Portuguesa

PROFESSORA PDE: Ivone Moreira

PROFESSORA ORIENTADORA: Profª. MS. Elmita Simonetti Pires

IES VINCULADA: FAFIPA/UEM

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Escola Estadual Maristela – Distrito de Alto Paraná

PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: 8ª série - Ensino Fundamental - séries finais

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Início: 01/08/2009 Término: 31/10/2010

UNIDADE DIDÁTICA PARA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

INTRODUÇÃO E METODOLOGIA

Esta unidade didática que será aplicada no segundo semestre de 2010,

pretende apresentar e desenvolver uma proposta de incentivo à leitura da literatura que visa

aos primeiros contatos com o texto literário por meio da contação de histórias, como

motivação para encaminhar o aluno a buscar a leitura de livros literários.

O ato de contar histórias é próprio do ser humano, o professor pode

apropriar-se dessa característica e transformar essa atividade em um importantíssimo

recurso na formação do leitor. Cabendo a ele a tarefa de oportunizar aos alunos da 8ª série

do Ensino Fundamental, encontros com a literatura, ampliando e enriquecendo sua própria

experiência de vida, através da contação de histórias.

A história oferece destaque significativo na vida da criança, despertando

não só para outras leituras prazerosas, como também para trabalhar os textos que por meio

de seus personagens, ajudam a resolver conflitos emocionais e existenciais que a criança

esteja passando.

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A atividade de contar histórias ainda consegue oferecer divertimento, pois

contar histórias é brincar com as palavras, sonhos, imaginação, expressão, sentimentos.

Significa se apresentar aos ouvintes, imaginar como conquistá-los, tentar descobrir como

cada palavra, gesto, expressão refletirá no ouvinte. Também se faz necessário resgatar o

instante mágico de contar histórias que por sua vez, ainda estimula a leitura.

Além disso, as histórias nos seduzem a embarcarmos num mundo que

somente a leitura é capaz, um mundo de conhecimento, de informação, de curiosidades.

A contação de histórias assume a responsabilidade de transmitir a

memória coletiva, a qual está impregnada de um caráter extremamente prático e fiel a uma

sabedoria que se mantém atual mesmo com o passar dos anos, porque é o resultado das

mais variadas experiências de vida, com as quais as pessoas ainda se identificam. Essa

transmissão não se dá de forma passiva, pelo contrário, a literatura popular só permanece

devido ao fato de que se adapta e incorpora elementos do presente, especialmente aqueles

que lhes são conferidos no exato momento em que se está contando uma história,

conseqüência da ação do narrador sobre ela.

A educação está à procura de caminhos que venham aperfeiçoar a

formação do aluno leitor. A contação de histórias como recurso na formação do leitor visará

contribuir com professores e alunos de forma a desenvolver e fornecer subsídios para que

os mesmos possam se interessar cada vez mais pela leitura da literatura de maneira

prazerosa, que o aluno realize essa atividade por vontade própria e não por obrigação.

Diante disso, criou-se o planejamento de Unidades Didáticas, destacando

o gênero narrativo e suas tipologias, onde contemplarão a arte de contar histórias como

método de incentivo à leitura da literatura e a formação do leitor.

Essas serão desenvolvidas em oito encontros de 4 h, distribuídos em

quatro módulos. Para tanto, utilizar-se-á procedimentos metodológicos tais como: aulas

expositivas, dinâmicas de grupo, leituras (individual e em grupo), confecção de cartazes,

atividades de embasamento teórico-prático, seleção de textos literários, roda de contos,

histórias contadas com recursos (simples narrativa, com o livro, com interferência do

narrador e dos ouvintes, leitura dramática), dramatização, confecção de desenhos, produção

de textos orais e escritos, teatro de sombras. Tratando alguns aspectos teóricos sobre o que

é? Por quê? E como contar histórias? Organizar-se-á oficinas de leitura de acervos

literários.

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O encerramento das unidades dar-se-á com a apresentação das atividades

desenvolvidas em sala de aula com os alunos, para as outras séries do Ensino Fundamental

da Escola Estadual Maristela.

Com base nessa concepção de método de incentivo à leitura da literatura,

apresentamos a seguir, um exemplo de unidade didática para o ensino em nível de 8ª série

do Ensino Fundamental, com breve fundamentação teórica, objetivos, etapas de

sistematização e desenvolvimento em sala de aula.

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MÓDULO I: Preparação teórica para a realização cultural, social e educativa da arte

de contar histórias

Conteúdo

Embasamento teórico-prático a fim de sensibilizar e capacitar os alunos da 8ª série, para a

importância de se contar histórias e do ato de ler textos literários, como elemento integrador

da personalidade, despertando seu interesse para buscar novas histórias em novos livros.

Material bibliográfico

BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI: tradição e ciberespaço. Rio de

Janeiro: Vozes, 2006.

_______. Contar e encantar: Pequenos segredos da narrativa. – 5. Ed. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2008.

CLARISSA, Pinkola Estés. O dom da história: Uma fábula sobre o que é suficiente. Rio de

Janeiro: Rocco, 1998.

COLASSANTI, Marina. “A Moça tecelã”. In: Doze Reis e a Moça do Labirinto do Vento. São

Paulo: Círculo do Livro, 1989.

COSTTA, Silva. Como contar histórias usando sons: Uma introdução à percepção e

educação sonora. São Paulo: Ed. Ave Maria, 2008.

GASPAR, Antonio Carlos Cunha e DAMASCENO, Daisy Helena Silvério. “Arte de contar, ler

e ouvir histórias”. In: Educativa: A revista do professor. Ano I – nº 5. Rio de Janeiro. Ed.

Minuano, 2009.

RAMOS, Anna Cláudia. Nos bastidores do imaginário: Criação e Literatura Infantil e Juvenil.

São Paulo: DCL 2006.

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Objetivos

1. Proporcionar aos alunos, dinâmicas de descontração e entrosamento do grupo.

2. Colocar os alunos em contato com os autores renomados na arte de contar histórias.

3. Destacar a importância da leitura da literatura e apresentar alternativas a serem

trabalhadas em sala de aula.

5. Desenvolver a capacidade de observação, percepção e imaginação.

6. Familiarizar os alunos com as técnicas de ouvir, ler e contar histórias.

1º Encontro

1. Distribuir aos alunos fragmentos de citações de autores renomados na arte de contar

histórias.

2. Comentários do professor a respeito de cada autor mencionado.

3. Dinâmica de entrosamento inicial do grupo.

Procedimento metodológico

1. Aula expositiva para apresentar aos alunos o objetivo do projeto, o que eles terão de

realizar, como será a apresentação para os demais colegas das outras séries do

estabelecimento de ensino. Explanação sobre o material utilizado nas aulas e o prazo

estipulado para o início e o término do projeto. A intenção dessa etapa é motivá-los para o

desenvolvimento do projeto. O professor deve oferecer aos alunos momentos de

embasamento teórico-prático por meio de leituras dirigidas e aulas dialogadas.

2. O professor também fará a aplicação de uma dinâmica de entrosamento inicial do grupo.

Pois é necessário criar um ambiente favorável para o bom desempenho das atividades

propostas. Estabelecendo a criação de um vínculo mais afetivo entre o grupo.

3. Envolver os alunos com dinâmicas de grupo com a intenção de desenvolver a

criatividade, a imaginação, dar voz e vez aos alunos para que percam o receio de falar em

público, dessa forma, a oralidade acontecerá de maneira agradável.

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4. Atividades de leitura individual, o professor distribuirá aos alunos fragmentos de citações

de autores renomados na arte de contar histórias, os alunos lerão em voz alta cada citação,

o professor na sequência fará um breve comentário sobre os autores citados.

5. Em seguida, formarão duplas, decidirão entre eles a citação preferida, a qual será

redigida e ilustrada em forma de cartaz para exposição em sala de aula.

2º Encontro

1. Entregar aos alunos e pedir que leiam o fragmento do texto: O manifesto do contador de

histórias.

2. Distribuir aos alunos uma breve fundamentação teórica sobre O que? Como? Por que

contar histórias?

3. Lançar aos alunos o desafio de encontrar soluções de comum acordo no grupo.

4. Exercício de socialização para ampliação da expressão oral diante do grupo.

5. Instigar os alunos a contar histórias numa roda de contos, relembrando histórias ouvidas

na infância.

Procedimento metodológico

1. Entregar aos alunos o texto ”O manifesto do contador de histórias”. Pedir aos alunos que

façam a leitura silenciosa, em seguida solicitar que cada um leia um parágrafo. O professor

sutilmente fará intervenções, comentários e explicações necessárias a cada parágrafo.

2. Realizar uma investigação sobre o conhecimento que os alunos possuem sobre o que?

Como? Por que contar histórias? O professor fará uma breve fundamentação teórica para

que os alunos se familiarizem com o conteúdo trabalhado.

3. O professor distribui para cada grupo uma tira contendo uma situação-problema a ser

resolvida. Em pequenos grupos, os alunos terão de encontrar soluções para cada situação

entregue pelo professor aos grupos, podendo a mesma ser hipotética, real, imaginária,

fantástica. Após uma breve discussão, o grupo deverá eleger qual a solução que, para a

maioria, é a mais adequada, fazendo em seguida, uma exposição oral para o grande grupo,

das soluções encontradas para a situação analisada.

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4. Os alunos sentam-se em círculo, formando uma roda. O professor conta a história “A

Moça Tecelã” de Marina Colassanti. Logo após, dialoga com eles a respeito das cores e

suas possíveis simbologias, já que o conto se vale das diversas cores para sugerir

sentimentos e emoções. Em seguida, serão interrogados sobre qual é o cheiro da chuva?

Que cor representa sua infância? Que cor poderá simular o calor? Qual a cor dos

sentimentos como: amor, ódio, amizade, alegria, tristeza... Após esses questionamentos, o

professor coloca no centro do círculo pedaços de fios de lã coloridos e pede que os alunos

escolham as cores de acordo com lembranças e acontecimentos em suas vidas. Em

seguida, solicita que contem os fatos que lembram. Ao término de cada história contada, os

alunos amarrarão os fios, formando um novelo imaginário onde conterá, simbolicamente,

todas as histórias contadas por eles.

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MÓDULO II: Contos Populares

Conteúdo

Contos folclóricos resgatando valores da tradição oral do povo brasileiro, valendo-se do

recurso da leitura dramática.

Material bibliográfico

AZEVEDO, Ricardo. O macaco e a onça. 1ª Ed. São Paulo. Ática, 2002.

_______. “A tartaruga e a fruta amarela”. In: Conto de Bicho do Mato. São Paulo: Ática,

2005.

BARBOSA, Rogério Andrade. Contos Africanos para crianças Brasileiras. São Paulo:

Paulinas, 2004.

BRENMAN, Ilan. “Os irmãos, a velha Remelenta e o monte Kilimanjaro”. In: Contador de

histórias de bolso: África. São Paulo: Moderna, 2008.

JUNQUEIRA, Sônia. O que aconteceu com o caldeirão da bruxa? Belo Horizonte: Formato,

1989.

MACHADO, Ana Maria. O pavão do abre-e-fecha. 6ª Ed. São Paulo: Ática, 2003.

ORTHOF, Sylvia. “O bisavô e a dentadura”. In: Quem conta um conto? São Paulo: FTD,

2001.

_______. Fraca, fracola, galinha d’angola. São Paulo. Ática, 1993.

PIRES, Elmita Simonetti. Literatura e Leitura: uma proposta metodológica para o ensino

fundamental. Dissertação de Mestrado em Estudos Literários: UEL, 2000.

ROCHA, Ruth. “Enquanto o mundo pega fogo”. In: A galinha dos ovos de ouro e outras

histórias... São Paulo: Moderna, 2009.

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Objetivos

1. Resgatar e valorizar os contos da tradição oral.

2. Encaminhar os alunos para a leitura, por meio do gênero conto folclóricos.

3. Oportunizar experiências de leitura de contos folclóricos e seus autores, com a utilização

do recurso da leitura dramática.

4. Proporcionar aos alunos participantes o desenvolvimento da leitura expressiva, a

liberação da imaginação e criatividade na inflexão da voz.

1º Encontro

1. Leitura expressiva do conto pelo professor.

2. Leitura e seleção das histórias.

3. Escolha das personagens que irão representar.

4. Treinamento da leitura dramática em sala de aula.

Procedimento metodológico

1. Orientação a respeito dos procedimentos da leitura dramática das histórias que serão

trabalhadas com os alunos.

O dicionário Aurélio define conto como uma narração falada ou escrita.

Segundo Cléo Busatto, o conto folclórico é um dos gêneros literários da tradição oral mais

antigos que se conhece e vem se perpetuando de geração a geração. O conto de Literatura

oral convém a muitas finalidades, a dar início pela formação psicológica, intelectual e

espiritual do ser humano. Por meio dele podemos dar valor às diferenças entre os grupos

étnicos. Ele pode ser o estímulo que produzirá origem a estas e muitas reflexões. Serve

também como elemento integrador de um trabalho em sala de aula, onde as diversas áreas

do conhecimento podem ser atingidas e pesquisadas. Dentre os mais conhecidos temos os

contos de fadas, maravilhoso ou de encantamento, as fábulas, as lendas. Cada um com

suas características próprias.

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Segundo Elmita Simonetti Pires, leitura dramática nada mais é do que leitura em voz alta de

um texto com narração e diálogos, podendo ser chamada também de leitura expressiva. É a

procura da inflexão da voz de maneira apropriada. Para isso é necessário praticar, exercitar.

Professor e aluno poderão deste modo ir encontrando os prazeres e atrativos da linguagem,

analisando as várias possibilidades de combinações, de finalidades, recriando a leitura,

tornando-se, enfim, leitores eficientes

2. Atividades práticas de leitura dramática. O professor distribuirá as histórias aos grupos,

para que eles façam a leitura e escolha de quem fará esta ou aquela personagem. Os

mesmos terão de ler, exercitar a voz, o corpo, incorporar a personagem escolhida para a

posterior apresentação da leitura dramática na roda de contos.

3. Os alunos deverão levar para casa as histórias escolhidas por eles, para que realizem o

treinamento da leitura dramática. Estabelecer com eles um prazo para posterior

apresentação em sala de aula.

2º Encontro

1. Formação dos grupos, ensaio da leitura dramática antes da apresentação.

2. Apresentação para o pequeno grupo, como último treino.

Apresentação da leitura dramática dos contos para o grande grupo.

3. Organização da sala para a roda de contos.

Procedimento metodológico

1. O professor orientará os alunos para a formação dos grupos, disposição das carteiras e

organização da sala para a apresentação dos textos na roda de contos.

Primeiramente os alunos terão a opção de apresentar seus textos em pequenos grupos.

2. Cada equipe apresenta sua história e o grupo escolhe qual será apresentada na roda de

contos.

3. Em seguida, os alunos se posicionarão em círculo e inicia-se a roda de contos com a

apresentação dos textos escolhidos para o grande grupo.

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4. Reunir os alunos em uma roda, onde os mesmos irão apresentar aos demais o seu conto.

Este será o espaço de apresentação oral, esses contos foram previamente selecionados

pelo professor, escolhidos e estudados pelos alunos por meio de treinamento e aplicação do

recurso da leitura dramática.

Esse é o melhor espaço para debater conflitos gerados pelas leituras quando ocorrerem. A

roda de contos abrirá espaço para conhecer melhor os alunos, pois a contação de histórias

merece lugar de destaque na sala de aula. Ela é o veículo com o qual os alunos podem

entrar em contato com o universo de contos folclóricos, fábulas, lendas do folclore brasileiro

e enriquecer seu repertório. Além disso, existe a possibilidade dos alunos criarem laços com

as histórias narradas e se reconhecerem de alguma maneira nas personagens.

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MÓDULO III: Fábulas

Conteúdo

Leitura e escrita de fábulas, gênero narrativo antigo que registra experiências e o modo de

vida dos povos, usando metáforas de cenas vividas por animais, plantas, objetos, tudo

quanto o imaginário do narrador pudesse revestir de uma condição simbólica, de onde

retirasse a moralidade decorrente.

Material bibliográfico

CORAZZA, Ronnie. CD – Especial Guia Prático para professores – Contação de Histórias –

Vol. 2.

FERNANDES, Millôr. “O lobo e o cordeiro”. In: Fábulas Fabulosas. São Paulo: Nórdica, n/d.

LACERDA, Nair (ORG). “A cigarra e a formiga”. In: Fábulas do mundo inteiro. São Paulo:

Círculo do livro, 1989.

_______. “O lobo e o cordeiro”. In: Fábulas do mundo inteiro. São Paulo: Círculo do livro,

1989.

_______. “O moleiro, seu filho e o burro”. In: Fábulas do mundo inteiro. São Paulo: Círculo

do livro, 1989.

LOBATO, Monteiro. “A cigarra e a formiga”. In: Obra infantil completa. Edição centenário.

São Paulo: Editora Brasiliense, 1992.

_______. “A cigarra e a formiga”. In: Obra infantil completa. Edição centenário. São Paulo.

Editora Brasiliense, 1992.

_______. “O lobo e o cordeiro”. In: Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1973.

_______. “O velho, o menino e a mulinha”. In: Obra infantil completa. Edição centenário.

São Paulo: Editora Brasiliense, 1992.

ROCHA, Ruth. “A cigarra e a formiga”. In: Fábulas de Esopo. 2ª Ed. São Paulo. FTD, 1993.

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Objetivos

1. Familiarizar os alunos com a forma e a linguagem do gênero fábula, além de ampliar o

seu repertório de leitura.

2. Oportunizar experiências de leitura e contação de histórias para que os alunos possam

conhecer algumas fábulas, sua origem e suas características.

3. Apresentar outras versões das fábulas lidas anteriormente, comparando-as.

4. Proporcionar aos alunos participantes o desenvolvimento da linguagem, da imaginação e

criatividade na produção de uma fábula.

5. Produzir textos atendendo as características do gênero.

1º Encontro

1. Falar sobre a fábula e sua origem.

2. Leitura dramática das fábulas.

3. Leitura, comentário oral, discussão e justificativa da versão da fábula que mais agradou.

4. Identificar as características das fábulas.

5. Distribuição de fábulas para leitura e ilustração.

6. Leitura e ilustração das fábulas.

Procedimento metodológico

1. Comentários sobre as fábulas, suas características e origem (Esopo, La Fontaine,

Monteiro Lobato).

2. Os alunos farão a leitura expressiva das fábulas distribuídas pelo professor.

3. Distribuir as fábulas para que os alunos façam uma leitura silenciosa, logo após

comentário oral sobre a impressão de leitura e leitura oral, em seguida fazer comparações

entre as versões diferentes de uma mesma fábula. O professor solicita aos alunos que

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apontem, oralmente, características comuns a todos os textos lidos. Destacando o que

modifica e o que permanece nas suas variadas versões.

De acordo com a autora Cléo Busatto, as fábulas tem mais de mil anos de existência

registram as experiências e o modo de vida dos povos. As fábulas falam à realidade

externa, tem caráter prático, falam como poderemos aprimorar os nossos costumes do dia-

a-dia, o nosso comportamento e convívio social, a partir de exemplos de outros seres.

4. Fazer juntamente com os alunos a identificação das características da fábula

(personagens falando e agindo como seres humanos, alerta sobre acontecimentos da vida

real, crítica, ensinamento).

5. Formação de grupos e distribuição de fábulas para serem lidas e ilustradas.

6. Pedir que um representante de cada grupo faça a leitura e exposição das fábulas

ilustradas.

2º Encontro

1. Leitura oral feita pelos alunos das fábulas selecionadas pelo professor.

2. Relembrar oralmente as características das fábulas.

3. Orientação para produção escrita.

4. Produção escrita de fábula.

Procedimento metodológico

1. O professor deve propor leituras coletivas e individuais seguidas de discussões que

envolvam os alunos.

2. Inicialmente, o professor deve entregar aos alunos, uma planilha com as características

do gênero fábula. Na sequência, retomar a leitura das fábulas e juntamente com os alunos

distinguir essas características.

3. Orientar os alunos a produzirem uma fábula.

4. Produção escrita de uma fábula pelos alunos.

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Proposta de produção escrita

1. Iniciar com a leitura e comentário oral relembrando as características de uma fábula, para

em seguida orientá-los e motivá-los para a produção de uma fábula.

Características da fábula

• A fábula é uma história curta, sem muitas descrições.

• A intenção do autor da fábula é fazer com que o leitor chegue rapidamente à moral

da história ou ao ensinamento.

• O tempo é sempre vago, impreciso – “Um dia”, “Uma vez”, “Certa vez”.

• O lugar onde acontecem os fatos não é muito detalhado.

• Poucas personagens e poucos detalhes.

• Disputa de personagens com características opostas: belo/feio, forte/fraco,

esperto/ingênuo.

• Normalmente no título da fábula aparece o nome das personagens.

• Várias informações sintetizadas numa única frase.

• As repetições de palavras iguais são evitadas nas fábulas.

• Temas mais comuns nas fábulas: Os fortes dominam os fracos; a ingratidão traz

prejuízos; os tolos são enganados; a paciência vence os obstáculos; nem sempre o bem

vence o mal; uma personagem que enganar a outra para levar vantagem.

• A personagem faz algo que prejudica a si mesma.

• A fábula prende a atenção do leitor/ouvinte a um acontecimento central, vivido por

duas ou três personagens apenas.

• Geralmente aparece no final a moral da história que pode servir de conselho, crítica

ou gozação.

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2. Os alunos poderão escolher um dos problemas abaixo para imaginar e escrever a sua

fábula.

• Dois animais discutem sobre quem é o mais atraente.

• Quanto maior a altura maior o tombo.

• Fazer-se de bonzinho para tirar proveito da situação.

• Um animal tem um final triste por ser invejoso.

• Um animal forte precisa da ajuda de um fraco para sobreviver.

• Um animal finge estar doente para conseguir alimento sem esforço.

• Um animal não quer dividir o alimento com os outros e acaba ficando sem nada.

• Dois animais disputam quem é o mais forte.

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MÓDULO IV: O Conto Maravilhoso

Conteúdo

Contos maravilhosos que tem se eternizado há milênios, e apresentam um mundo onde

explode a fantasia, partindo sempre do real, lidando com emoções e anseios que qualquer

ser humano já viveu.

Material bibliográfico.

Contos de Andersen. Trad. Olívia Krähenbüll. “A pequena vendedora de fósforo”. São Paulo:

Círculo do livro, 1989.

Contos de Grimm. Trad. Heloisa Jahn. “O Pequeno Polegar“. São Paulo: Companhia das

Letras, 1996.

Contos de Grimm. Trad. Heloisa Jahn. “Os músicos de Bremen”. São Paulo: Companhia das

Letras, 1996.

CORAZZA, Ronnie. “Os músicos de Bremen”. CD – Especial Guia Prático para Professores

– Contação de Hístórias – Vol. 2.

LOBATO, Monteiro. Obras Completas. Contos de Grimm. Tradução e Adaptação. 3ª Ed.

São Paulo: Brasiliense, 1965.

PROPP, Vladimir Iakovlevitch. Morfologia do conto maravilhoso: Rio de Janeiro: Forense

Universitário, 1984.

SISTO, Celso. A Noiva do Diabo. Chapecó – SC: Editora Grifos, 2000.

Objetivos

1. Realizar experiência de leitura do texto literário, com uma dinâmica de interação entre

leitor e o texto, em que o aluno se perceba como sujeito de uma leitura criadora.

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2. Proporcionar aos alunos o contato com o conto maravilhoso e a percepção de sua

estrutura fixa, que seu desenvolvimento é uma busca de soluções no plano da fantasia, e

que a restauração da ordem ocorre quando há uma volta ao real.

3. Oferecer condições para que os alunos percebam os elementos principais que estruturam

um conto maravilhoso e que criem textos narrativos seguindo esta estrutura.

1º Encontro

1. Formação de grupos para leitura silenciosa dos contos.

2. Impressão oral de leitura dos alunos.

3. Leitura expressiva do conto pelo professor.

4. Atividade de leitura expressiva dos contos pelos alunos.

Procedimento metodológico

1. Distribuir os contos para os alunos e solicitar que façam a leitura silenciosa, seguida de

comentários individuais da questão; o que mais o impressionou no texto? Anotar as

respostas dos alunos e ao final fazer a leitura seguida de comentários.

2. Leitura expressiva do conto pelo professor, que buscará descobrir o maior número

possível de inflexões, a fim de alcançar as intenções que devem ser detectadas pelo

ouvinte. Desse modo, procura-se tirar proveito do aspecto lúdico que este tipo de leitura

oferece.

3. Leitura dramática dos contos pelos alunos, com a finalidade de explorar a leitura

expressiva. Inicialmente, os alunos receberão os textos para uma leitura silenciosa e

comentário oral. Em seguida, formam-se grupos que se organizam para a leitura dramática:

narração e diálogos das personagens. A leitura dramática se bem explorada poderá ser um

recurso importante e agradável de iniciação de crianças e jovens na vivência da palavra com

eficiência e até com arte.

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2º Encontro

1. Contação e comentário oral dos contos.

2. Apresentação dos contos pelos grupos.

3. Releitura do conto e observação dos elementos principais de um conto maravilhoso.

4. Produção escrita de um conto maravilhoso.

Procedimento metodológico

1. Contação dos contos pelos grupos, comentário oral individual sobre o momento que mais

o impressionou no mesmo.

2. Apresentação da planilha com os elementos principais de um conto, em seguida fazer a

comparação entre os contos.

3. O professor deverá motivar os alunos a fazer a releitura do conto, para que os mesmos

encontrem os dez elementos que compõem o conto maravilhoso.

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Elementos principais de um conto (Propp)1. A apresentação do herói ou da heroína. Quem é o personagem principal? Como é ele?2. A missão do herói. Qual a dificuldade que se apresenta? O que deverá fazer o herói?

3. Os perigos encontrados.A missão do herói é difícil? Quais os problemas encontrados? Por

que eles aparecem?

4. As ajudas.Quem vai ajudar herói? Imediatamente, o herói presta um serviço,

logo depois disso, alguém ou alguma coisa o ajuda.5. O caminho a percorrer. Como chega ao final? Quais impedimentos ele encontra?

6. O último obstáculo.Chegando ao fim da missão, o herói tem ainda uma prova a

superar. Qual é?

7. O confronto, o último duelo.O herói precisará usar sua fórmula mágica ou um objeto mágico

para alcançar a vitória: qual fórmula ou objeto foi usado?

8. O desenlace.Como acaba a missão do herói? Ele obteve aquilo que veio

buscar?

9. A volta do herói.O herói volta ao seu país, à sua casa ou à sua família. Onde,

precisamente?

10. O final do conto.Tudo acaba bem. O herói está feliz? Por quê? E como ficam os

outros personagens do conto?

20

4. O professor poderá propor aos alunos a formação de duplas, em seguida encaminhá-los

para a produção de um conto maravilhoso de acordo com as sugestões assinaladas na

planilha.

Para produzir um conto o aluno poderá escolher:

• Um herói ou heroína;

• A missão que deve cumprir;

• O lugar onde isto acontecerá;

• A palavra mágica ou objeto utilizado;

• A ajuda ou as ajudas que ele encontrará;

• O agressor ou agressores que o herói deverá afrontar;

• Ao final o herói termina bem ou fracassa?

OBS: Ao final o herói poderá terminar bem ou fracassar.

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Sugestões para a produção do conto

1. Heróis

Um menino

Uma menina

Um jovem camponês

O filho do rei

A filha do rei

2. Missões(achar ou reconhecer)

Um tesouro

Os irmãos

Uma erva que cura

Seu pai ou sua mãe

Uma pessoa que ele ama

3. Lugares

Um antigo castelo.

Um deserto

Uma vila desconhecida

Um labirinto

Uma floresta sombria

4. Objetos, Poderes ou Palavras

Mágicas

Uma fórmula mágica

Uma poção mágica

Uma lâmpada mágica

O poder de se tornar invisível.

5. Adjuvantes

Uma fada.

Um anão

Uma princesa

Um gato velho

Um velho

6. Agressores

Uma feiticeira

Um monstro

Um gigante

Um ogro

Bandidos

22

CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO - ANO 2010

Cronograma de

Desenvolvimento da Unidade

Didática – Ano 2010

JUNHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO

Seleção de textos para a montagem

da Unidade DidáticaX

Elaboração da Unidade Didática XMÓDULO I - A arte de contar

histórias teoria e prática

1º Encontro

2º Encontro

X

MÓDULO II – Contos populares

1º Encontro

2º Encontro

X

MÓDULO III - Fábulas

1º Encontro

2º Encontro

X

MÓDULO IV – Conto Maravilhoso

1º Encontro

2º Encontro

X

Apresentação das atividades

Realizadas pelos alunos

para as demais turmas da

Escola Estadual Maristela

X

23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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