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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
ANA CARLA NADAL RIBEIRO
PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA
PDE - 2009
CADERNO PEDAGÓGICO
LONDRINA
2010
2
ANA CARLA NADAL RIBEIRO
HORTA CIRCULAR DE PLANTAS MEDICINAIS, MONTAGEM E
ORGANIZAÇÃO DE UM HERBÁRIO
Material Pedagógico para Implementação na
Escola apresentado à UEL - Universidade
Estadual de Londrina e à Secretaria de
Estado de Educação do Paraná a ser
desenvolvido pela Professora PDE.
Sob orientação do Professor: Dr. Rogério
Fernandes de Souza.
LONDRINA
2010
3
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço a Deus pela vida, ao Alzemiro Nei pela força e
ajuda que foi de grande importância, aos meus amados filhos Pollyana, Gabriel
Filipe, Rafael, Vitória Carolina e a neta Ana Beatriz pelo amor e compreensão, ao
meu Professor orientador Rogério Fernandes de Souza pela dedicação e amizade, a
Aline dos Santos Alves pela responsabilidade e paciência, amigas do PDE da
disciplina de Ciências pelo companheirismo, ao Júlio Cesar Castro pela colaboração
dos desenhos e ao Professor Torezim por ceder a exsicata para ser fotografada.
4
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................05
2. INTRODUÇÃO........................................................................................................06
3. CONSTRUINDO O CADERNO PEDAGÓGICO.....................................................08
4. UNIDADE DIDÁTICA 1...........................................................................................09
4.1. Levantamento dos Dados..................................................................................09
5. UNIDADE DIDÁTICA 2...........................................................................................13
5.1. Horta de Plantas Medicinais................................................................................13
6. UNIDADE DIDÁTICA 3...........................................................................................17
6.1. Herborização e Estudo das Plantas....................................................................17
REFERÊNCIAS..........................................................................................................33
ANEXO.......................................................................................................................36
5
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. PROFESSORA PDE: Ana Carla Nadal Ribeiro.
1.2. NRE: Ivaiporã.
1.3. ÁREA PDE: Ciências.
1.3.1. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Biodiversidade.
1.3.2. CONTEÚDO ESPECÍFICO: Reino vegetal.
1.3. PROFESSOR ORIENTADOR: Rogério Fernandes de Souza.
1.4. IES VINCULADA: Universidade Estadual de Londrina.
1.5. MUNICÍPIO: Ivaiporã.
1.6. TEMA: Horta Circular de Plantas Medicinais, Montagem e Organização de um
Herbário.
1.7. ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Bento Mossurunga.
1.8. PÚBLICO ALVO: Alunos e Professores do Ensino Fundamental.
6
2. INTRODUÇÃO
Dentro do Reino Plantae, o grupo das Angiospermas (Filo Anthophyta) – que
engloba as plantas vascularizadas, com sementes, flores verdadeiras e frutos – é o
mais representativo e com a maior diversidade de plantas do planeta. Das 350 mil
espécies descritas e conhecidas, mais de 250 mil angiospermas. Suas principais
características são a formação de ramos de crescimento determinado, nos quais as
folhas se transformam nos apêndices florais (sépalas, pétalas, estames e pistilos -
uma flor típica) e o acondicionamento de duas sementes no interior de frutos (angio
= urna; sperma = semente), que são resultantes do desenvolvimento do ovário da
flor (WANDERLEY; AYRES, 2008). Até pouco tempo, as angiospermas eram
classificadas em dois grandes grupos: dicotiledôneas e monocotiledôneas.
Atualmente, baseando-se no princípio do monofiletismo – onde se inclui
dentro de um grupo todas as espécies que compartilham um único ancestral comum
– esta classificação foi alterada. Os dois principais grupos de angiospermas, em
termos de quantidade de espécies, são hoje agrupados em monocotiledôneas e
eudicotiledôneas (Tabela 1). Alguns dos antigos membros das dicotiledôneas, e que
não fazem parte das euticotiledôneas, foram transferidos para outros grupos, como
as angiospermas mais antigas (MOTTA; FURLAN, 2008).
Características Monocotiledóneas Eudicotiledôneas
Raiz Fasciculada Axial ou pivotante
Nervuras de folhas Paralelas Reticulada
Semente 1 cotilédone 2 cotilédones
Ciclo de vida Curto Longo
Exemplos Gramínias,palmeiras,orquídeas,
etc
árvores, arbustos e
ervas,etc
Tabela 1. Características principais das monocotiledôneas e eudicotiledôneas. (Fonte: MOTTA;
FURLAN 2008).
Sabemos que o enfoque do ensino meramente descritivo não contribui para o
aprendizado do aluno e não atende aos seus interesses. Segundo Moreira (2003), a
aprendizagem significativa no ensino de Ciências implica no entendimento de que o
7
estudante aprenda conteúdos escolares quando estes lhes atribuem significados.
Mesmo sabendo-se que as plantas participam ativamente das nossas atividades
diárias, seja na alimentação ou no uso de um fármaco de princípio ativo extraído de
vegetal, ainda nos deparamos com um grande distanciamento entre o que se
aprende de botânica na escola e a sua aplicação na realidade do estudante. A fim de
estreitar o laço entre o conteúdo de botânica e o cotidiano dos nossos alunos,
sugerimos a utilização das plantas medicinais como ferramenta para a criação de
práticas que permitam o ensino sobre Reino Vegetal, mais precisamente, sobre o
grupo das angiospermas. Neste sentido, serão propostos aos alunos a construção de
uma horta e a confecção de um herbário, como contribuição ao estudo da botânica,
o que permitirá ao professor da disciplina de Ciências, orientá-los como e identificá-
las corretamente.
A horta proposta será construída na forma circular. A escolha desse formato
justifica-se pelo fato de podermos cultivar em um pequeno espaço uma grande
diversidade de plantas; apresentar fácil manuseio, tornar o ambiente mais agradável
e bonito; levar a economia de água na hora da irrigação, dentre outros.
Portanto, tal atividade pode se tornar uma estratégia motivadora para que os
estudantes assimilem o conteúdo trabalhado em sala de aula. Além desse benefício
direto, existe a possibilidade de se abordar outros tipos de questões, como por
exemplo, os riscos do uso indevido das plantas no tratamento de doenças ou como
utilizar corretamente algumas plantas medicinais de eficácia cientificamente
comprovada. Isso põe o processo de construção de significados como elemento
central do processo de ensino-aprendizagem (DCE, 2008).
Tal caderno pedagógico tem por finalidade trabalhar o ensino do Reino
Plantae, com enfoque no Filo Anthophyta, utilizando plantas medicinais como
ferramenta de aprendizagem, integrando o conteúdo escolar de saúde e meio
ambiente.
8
3. CONSTRUINDO O CADERNO PEDAGÓGICO
Esta atividade será dividida em três etapas distintas, a fim de proporcionar ao
aluno diferentes maneiras de ensinar botânica. Primeiramente, será feito o
levantamento de dados, diagnosticando o conhecimento prévio dos alunos a respeito
das plantas medicinais. Na segunda etapa, será construída uma horta onde serão
cultivadas algumas plantas medicinais. Na sequência, finalizar-se-á com a
elaboração e organização de um herbário com fins didáticos.
9
4. UNIDADE DIDÁTICA 1
4.1. Levantamento dos Dados
O levantamento dos dados, realizado a partir da aplicação de um questionário
voltado ao aluno e seus familiares, tem por objetivos: estimular o interesse dos
estudantes sobre os vegetais, bem como nortear a escolha das plantas medicinais a
serem utilizadas na construção da horta, nas dependências da Escola; e direcionar
as atividades de estudo a fim de que os estudantes obtenham informações corretas
sobre a aplicação e as formas de utilização de algumas dessas plantas.
Objetivo
Diagnosticar o conhecimento prévio dos alunos sobre plantas medicinais, e
aplicar um questionário com finalidade de levantamento de dados.
Metodologia Proposta
Será realizada a aplicação de um questionário, o qual os alunos levarão para
casa a fim de responderem com seus pais ou responsáveis para que possam trazer
na aula seguinte. Em seguida, o professor fará um levantamento estatístico com
base nas respostas do questionário aplicado. Serão selecionadas as plantas
medicinais mais utilizadas pelos alunos e seus familiares, com o objetivo de
pesquisar sobre as mesmas, proporcionando ao aluno o conhecimento quanto ao
nome científico, origem, cultivo, colheita, armazenamento, profilaxia e reações
adversas.
10
Atividade
Aplicação do questionário
Aluno: ___________________________________________________Série: ______
Escola: ____________________________________________________________
1. Quantas pessoas moram na sua casa? Adultos: ________ Crianças: __________
2. Alguma pessoa da casa faz uso regular de plantas medicinais? ( ) Sim ( ) Não
3. Se a sua resposta foi sim à questão 2, quem faz uso regular?
( ) Pais ( ) Avós ( ) Outros:_____________________
5. Se a sua família faz uso regular de plantas medicinais,
a) Quais são utilizadas?
b) Para que tipo de doenças?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5. Essas plantas são cultivadas em casa (horta) ou são compradas?
___________________________________________________________________
6. Se elas são compradas, normalmente isso é feito onde?
___________________________________________________________________
7. Quando a sua família utiliza plantas medicinais:
a) Quais são as partes das plantas frequentemente usadas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
b) Como é preparado este medicamento?
11
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
c) Assinale com um x as partes normalmente usadas:
( ) Raiz
( ) Caule
( ) Flor
( ) Fruto
( ) Folhas
( ) Sementes
( ) Chá (infusão)
( ) Compressas
( ) Pomadas
( ) Partes secas
( ) Partes verdes
( ) Banhos
d) Como são normalmente preparados?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
8. Você já trabalhou em algum projeto pedagógico em sua escola? Em caso de
resposta afirmativa, explique:
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
9. Tem interesse em construir uma horta de plantas medicinais para estudos do reino
vegetal?
12
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10. Você teria alguma dificuldade de colaborar com o projeto pedagógico
“Construção da Horta de Plantas Medicinais” em horário extra classe?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
13
5. UNIDADE DIDÁTICA 2
5.1. Horta de Plantas Medicinais
Neste espaço, durante o processo de construção e manutenção da horta,
poderão ser trabalhados temas como fotossíntese, nutrição, respiração, classificação
dos vegetais, identificação das espécies e coleta de material para a montagem do
herbário (Unidade Didática 3). Nesta horta, também poderão ser programados o
ensino de técnicas de plantio, cultivo, desenvolvimento da planta, época e formas de
colheita, etc, a fim de dar subsídios aos estudantes sobre a forma correta de
utilização de algumas plantas medicinais de eficácia conhecida e indicadas pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2010).
Objetivo
O objetivo dessa atividade será criar, nas dependências da escola, uma horta
onde serão cultivadas algumas plantas medicinais utilizadas pela comunidade na
qual os estudantes estão inseridos.
Metodologia Proposta
Os alunos serão estimulados a desenvolver uma horta medicinal na escola,
que será montada em forma circular (Figura 1). Segundo Santos (2008), este tipo de
horta tem diversas vantagens, pois permite o aproveitamento máximo da água e da
terra, tem custo de produção menor que os da irrigação tradicional e permite usar
áreas bem pequenas.
14
Figura 1- Modelo de uma horta circular. (Fonte: RIBEIRO, 2010)
Atividades
Atividade 1: Principais Cuidados para a Construção da Horta.
Primeiramente é importante fazer a escolha correta do terreno, sendo que
este deve apresentar boa drenagem, receber iluminação solar na maior parte do dia
e estar próximo a uma fonte de água para que a irrigação seja facilitada. Deve-se
começar retirando todo o lixo, entulhos e ervas daninhas. Após o terreno limpo, faz-
se a demarcação do ponto central, que servirá de referência para o posicionamento
da horta e das suas seções. Isso pode ser feito com o auxílio de um bastão de
madeira fixado nesta região. A ele se amarra um cordão e, na outra extremidade,
outro bastão de madeira servirá para se marcar as circunferências. A primeira
circunferência, correspondente ao tamanho do círculo, deve abranger a área total da
horta. Outros círculos internos são demarcados sucessivamente, até formar o círculo
central da horta. Em seguida, se demarca os espaços para a circulação das
15
pessoas. Isso pode ser realizado com pedras, tijolos, garrafas pet, etc. O solo deve
ser remexido e adubado, de preferência com adubo orgânico ou húmus de
minhocas. Se houver possibilidade, faz-se a análise do solo para correção do pH. O
plantio das mudas é realizado cerca de 7 a 15 dias após o preparo do solo. Depois
de plantar, deve-se usar uma cobertura vegetal com folhas secas ou palha de arroz
para proteger as plantas de sol, chuva e animais. Os cuidados deverão ser diários,
tais como irrigação, capina e replantio, quando necessário.
Atividade 2: Vídeo.
O vídeo é um dos recursos didáticos utilizados pelo seu grande valor, tendo
por objetivo específico enriquecer e auxiliar a aula. O professor deve prepará-lo
antes de usá-lo, para familiarizar-se com o conteúdo, decidir que pontos ressaltar e
formular questões para debate. O recurso pode ser usado a partir de vídeo educativo
de escolha do professor ou este poderá buscá-lo, inclusive, em fontes conhecidas
como o You Tube.
Objetivo
Apresentar o vídeo que trata da construção de uma horta circular.
Orientação para a Atividade
O vídeo é uma excelente ferramenta áudio visual que permite diversificar a
metodologia de ensino, colaborando para a assimilação do conteúdo. Deve-se
selecionar os conteúdos que forem relevantes ao objetivo que se pretende atingir.
Obs: o vídeo não deve ser cansativo e sim um material atrativo para o aluno.
16
Exemplo
Vídeo explicativo de como se fazer uma horta circular, disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=q79cMHTk9RU&feature=related>
17
6. UNIDADE DIDÁTICA 3
6.1. Herborização e Estudo das Plantas
Um herbário é uma documentação científica para a identificação de espécies
do reino dos vegetais. Tem por finalidade o estudo e a catalogação de plantas que
habitam o nosso planeta. Um herbário é feito a partir de uma coleção de exsicatas
(Figura 2). Estas consistem de uma amostra de planta seca e prensada numa estufa
herborizada, fixada em cartolina de tamanho padrão, acompanhadas de uma
etiqueta ou rótulo contendo informações sobre o vegetal e o local de coleta, para fins
de estudo botânicos. Exsicatas são normalmente guardadas num herbário
(Wikipédia, 2010). Através de uma exsicata podemos estudar a morfologia externa
da planta e a classificação dos vegetais. Como nossa ferramenta para esse estudo
serão as plantas medicinais, esta metodologia também será útil para identificá-las
corretamente. O herbário é uma atividade científica muito valiosa por levar o aluno a
tornar-se um bom observador, permitindo que este adquira um conhecimento
científico escolar. Sabe-se que boa parte das pessoas tem grandes dificuldades de
identificar as plantas medicinais, devido a grande variedade de espécies existentes
na natureza. Além disso, muitas vezes, uma mesma planta medicinal recebe nomes
populares distintos, dependendo da região. Isso aumenta a chance de se utilizar
incorretamente as ervas medicinais.
18
Figura 2 - Exemplo de uma exsicata. (Fonte: Herbário FUEL).
Objetivo
Confeccionar um herbário escolar de plantas medicinais para fins didáticos, a
fim de que os estudantes consigam identificar e caracterizar morfologicamente as
plantas.
Material Acessório para Herborizar
Duas pranchas de madeira de 30 x 40 cm. ou estrado com intervalos bem
pequenos;
Folhas de papelão canelado (30 x 40 cm.) ou folhas de alumínio corrugado
(30 x 40 cm.).
Folhas de jornal dobradas, do mesmo tamanho das folhas do papelão
canelado ou alumínio corrugado (30 x 40 cm.).
19
Folhas de cartolina (30 x 40 cm.).
Folhas de sulfite.
Agulha de costura e linha.
Etiquetas e pequenos envelopes.
Álcool 70%.
Metodologia Proposta
Técnica para Herborizar
1. Colocar o material coletado em folhas de jornal dobradas, de modo que os
órgãos ou as estruturas não se sobreponham, pulverizando com álcool 70%.
Em seguida, identificar a folha escrevendo em papel sulfite o nome vulgar da
planta (ou científico, se conhecido), local e data da colheita e características
do lugar. Obs: para escrever o nome científico é preciso se utilizar da
nomenclatura científica, ou seja, este é escrito em latim, sendo utilizados dois
termos (o gênero e o epíteto específico);
2. Intercalar com folhas de jornal dobradas para reter a umidade e intercalar
folhas de papelão canelado ou folhas de alumínio corrugado. Obs: As plantas
podem ficar nos jornais iniciais durante o primeiro e segundo dias, após esse
período, deve-se proceder a sua transferência para novos jornais secos,
quantas vezes forem necessárias até as plantas estarem totalmente secas.
Não existe tempo determinado para a secagem (figura 3);
3. Fechar o “sanduíche” de jornal e outras folhas com as pranchas de madeira,
duratex ou o estrado, amarrando o conjunto fortemente para prensar o
material;
4. Manter o material prensado em estufa ou lugar quente e seco, para que se
processe a secagem, podendo até mesmo, expô-lo ao sol.
5. Retirar da prensagem o material já seco e fixá-lo nas folhas de cartolina ou
papel cartão com linha, colocando no canto direito inferior a etiqueta de
20
identificação com os dados da planta e, no canto esquerdo superior, um
envelope pequeno, o qual servirá para guardar partes do material que, por
ventura, se separem durante o processo de secagem ou montagem;
6. Evitar a danificação do material por insetos, usando naftalina.
Figura 3 - Exemplo de plantas entre jornal e papelão. (Fonte: Herbário FUEL, 2010).
Deve-se herborizar plantas inteiras. No caso destas serem muito grandes,
deve-se dar preferência para as partes que contenham o caule, folhas, flores e, se
possível, sementes.
Depois de montadas, as excicatas podem ser utilizadas nas aulas para o
ensino de botânica. A seguir, são apresentadas sugestões de estudo das diferentes
partes de uma planta.
Atividades
Atividade 1: Estudando as diferentes partes das plantas.
21
RAIZ
A) Regiões da raiz
Ao observar as raízes, deve-se mostrar aos estudantes os seus diferentes
componentes, tais como aqueles apresentados na Figura 4. Neste caso, é
interessante herborizar plantas com diferentes tipos de raízes (Figuras 5 e Figura 6).
Figura 4 - Raiz completa (Fonte: RIBEIRO, 2010).
Legenda:
1- Ramificações
2- Região de ramificação
3- Pelos absorventes
4- Região pilífera
5- Região lisa e região de reprodução
6- Coifa
Figura 5 - Exemplo de planta medicinal: com raiz axial; hortelã (Mentha s.p). (Fonte: RIBEIRO,(2010).
22
Figura 6- Exemplo de planta medicinal: com raiz fasciculada; capim limão (Cymbopogon citratus).
(Fonte: RIBEIRO, 2010).
CAULE
A) Regiões do caule
Ao estudar o caule, pode-se pedir que os estudantes indiquem as suas
principais regiões, tais como: nós, entrenós, gema apical e gemas laterais, como
mostrado na Figura 7. Sendo assim, se for possível, herborizar exemplares de
plantas que apresentam caules com diferentes tipos de crescimento. Neste sentido,
os caules são classificados em:
a) Monopodial, aqueles que têm crescimento vertical;
b) Simpodial, aqueles cujo crescimento ocorre nos sentidos horizontal e vertical;
c) Dicásio, onde a raque subdivide-se em duas partes uma ou mais vezes, sendo
que a planta portando as flores nas extremidades.
A seguir são apresentados alguns exemplos de plantas medicinais com
diferentes tipos de caule:
Aéreos de estrutura normal: tronco, haste, estipe e colmo. Exemplos:
Eucalipto (Eucalyptus spp.), camomila (Matricaria chamomilla), bacabaçu
(Oenocarpus bacaba Mart.) e bambuzinho (Equisetum hyemale L);
23
Aéreos de estruturas modificadas: suculento cladódio, filocládio, espinho e
gavinhas. Exemplos: carqueja (Baccharis trimera), limão (Citrus limonum),
chuchu (Sechium eduleSw.), maracujá (Passiflora edulis Sims), videira (Vitis
sp.) e melão-de-são caetano (Momordica charantia L.);
Subterrâneos de estrutura normal: rizoma (Figura 8) e tubérculo. Exemplos:
gengibre (Zingiber officinalis) e beterraba (Beta vulgaris L.);
Subterrâneos de estruturas modificadas: Bulbo. Exemplos: alho (Allium
sativum) e cebola (Allium caepa).
Figura 7 – Caule completo (Fonte: CASTRO,
2010).
Legenda da Figura 7:
1- Gema apical
2- Entrenó
3- Nó
4- Folha
5- Raiz fasciculada
Figura 8 – Caule rizoma (Fonte: CASTRO, 2010)
Legenda da Figura 8:
1- Interno
2- Nó
3- Gema apical
4- Caule
5- Folha
6- Gema
7- Raiz lateral
8- Raiz principal
24
FOLHA
Herborizar exemplares de plantas medicinais de diferentes tipos, tais como:
Folhas completas: com estípulas normais e com estípulas transformadas em
gavinhas e espinhos (Figura 9).
Folhas incompletas: peciolada, invaginante, séssil, filódio (Figuras 10, 11 e
12).
Figura 9 – Folha completa (Fonte: CASTRO, 2010).
Legenda da Figura 9:
1- Caule
2- Limbo
3- Vasos condutores
4- Cutícula cerosa
5- Epiderme
6- Estípula
7- Pecíolo
8- Bainha
Figura 10 – folha incompleta (Fonte: CASTRO, 2010)
Legenda da Figura 10:
1- Pecíolo
2- Limbo
3- Estípulas
25
Figura 11 – Folha Invaginante (Fonte: CASTRO, 2010) .
Figura 12 – Folha com ócrea (Fonte: CASTRO, 2010).
Figura 13 – Folha Séssil (Fonte: CASTRO, 2010).
26
Também é interessante que o professor conduza a herborização de diferentes
tipos de folhas, com relação:
Quanto às subdivisões do limbo: folha simples (limbo indiviso) (Figura 14) e
folhas compostas (imparipenadas, paripenadas, bifoliadas, trifoliadas, e
digitadas) (Figura 15).
Quanto à forma do limbo: assimétricas, orbiculares, obovadas, ovadas,
lanceoladas e oblongas, etc.
Quanto ao recorte do limbo: lobadas. cletradas e sectas.
Quanto á venação ou nervação: uninérvea, curvinérvea, paralelinérvea,
palmitinérvea, radicada e peninérvea.
Figura 14 – Folhas simples (Fonte: CASTRO, 2010).
Figura 15 – folhas composta (Fonte: CASTRO, 2010).
27
FLOR
Herborizar um exemplar cortado longitudinalmente, indicando os quatro
verticilos: cálice, corola, gineceu e androceu (Figura 16).
Figura 16 – Flor completa, órgão Reprodutor (Fonte:
CASTRO, 2010).
Legenda da Figura 16:
1- Pétala
2- Antera
3- Filete
4- Sépala
5- Receptáculo floral
6- Estigma
7- Estilete
8- Ovário
9- Óvulo
10- Pedúnculo floral
Atividade 2: Vídeo.
O vídeo é um dos recursos didáticos utilizados pelo seu grande valor, tendo
por objetivo específico enriquecer e auxiliar a aula. O professor deve prepará-lo
antes de usá-lo, para familiarizar-se com o conteúdo, decidir que pontos ressaltar e
formular questões para debate. O recurso pode ser usado a partir de vídeo educativo
de escolha do professor ou este poderá buscá-lo, inclusive, em fontes conhecidas
como o You Tube.
28
Objetivo
Exibir o vídeo referente à elaboração de um herbário e à montagem de
excicatas.
Orientação para a Atividade
O vídeo é uma excelente ferramenta áudio visual que permite diversificar a
metodologia de ensino, colaborando para a assimilação do conteúdo. Deve-se
selecionar os conteúdos que forem relevantes ao objetivo que se pretende atingir.
Obs: o vídeo não deve ser cansativo e sim um material atrativo para o aluno.
Exemplos
Vídeo explicativo de como montar é um herbário, disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=rAeNuRVT_d4&feature=related>
Vídeo mostrando alunos coletando materiais para a elaboração das excicatas,
disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=aPYazWUOwdk&feature=related>
Atividade 3: Estrutura da Flor.
A flor é constituída por uma haste que termina em um pedúnculo. Esta
apresenta uma extremidade chamada receptáculo floral, que sustenta um conjunto
29
de folhas especializadas com funções relacionadas à reprodução. Esse conjunto de
folhas especializadas é chamado de verticilos florais.
As Figuras 17 e 18 mostram uma flor completa de Hibiscus sp, onde podem
ser observadas as seguintes partes:
Cálice: constituído por folhas verdes chamadas sépalas.
Corola: constituído por folhas coloridas chamadas pétalas.
Gineceu: aparelho reprodutor feminino, estigma, estilete, ovário e óvulo.
Androceu: aparelho reprodutor masculino, antera, cognitivo, filete.
Pedúnculo floral: haste de sustentação que liga a flor ao caule.
Receptáculo floral: base de sustentação da flor.
- Verticilos de proteção: sépalas e pétalas.
- Verticilos de reprodução: androceu e gineceu.
Figura 17 - Flor do hibisco (Fonte: RIBEIRO, 2010).
30
Figura 18 - Flor do híbisco (Fonte: RIBEIRO, 2010).
Objetivo
Reconhecer e identificar as estruturas das angiospermas usando a flor do
híbisco (Hibiscus rosasinensis).
Orientação para a atividade
Coletar o material com antecedência, preparar todos os materiais do
laboratório antes do procedimento para evitar tumulto na hora de realizar o
experimento.
31
Lista de Material Necessário
a) Flor de hibisco (Hibiscus rosasinensis)
b) Estilete
c) Lâmina de barbear
d) Lupa
e) Placa de Petri
Metodologia Proposta
1. Observar a flor do híbisco com o objetivo de identificar todas suas partes. Se
necessário utilizar uma lupa;
2. Observar as pétalas, sépalas, o ovário e os estames;
3. Observar o androceu: identificar as partes dos estames (filete, antera e
conectivo);
4. Observar o gineceu: identificar as partes (ovário, estilete e estigma);
5. Cortar o ovário e observar o seu interior: quando o fruto amadurece, em que
se transformam essas estruturas?
6. Discutir os seguintes assuntos:
Descrever a função de cada uma das partes observadas:
b) Cálice (conjunto de sépalas);
c) Corola (conjunto de pétalas);
d) Distinção entre cálice e corola;
e) Androceu (conjunto de estames);
f) Anteras e pólen
g) Gineceu
32
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Lista de plantas medicinais de interesse do SUS. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/bed98b8041b63b4f8cb5dd255d42da10/tabela+drogas+vegetais.pdf?MOD=AJPERES> Acesso em: 17 jul. 2010. (Site que mostra as plantas autorizadas pela ANVISA que poderão ser utilizadas pelo SUS.). BRITO, P. R. Dinorá. Projeto mão na Terra. Disponível em:
<http://maonaterra.blogspot.com/2008/11/toda-mundana-possvel.html>. Acesso em: 04 jun. 2010. (este site mostra como foi construída uma horta em uma escola de São José dos Campos- SP, o formato e todo o desenvolvimento do projeto). CHRISTENSEN, Ronaldo. Jardim de ervas medicinais. Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=q79cMHTk9RU&feature=related>. Acesso em: 05 jun. 2010 (este vídeo mostra a grande diversidade que pode plantar em uma horta construída em uma residência, uma visão geral do Jardim, muito bonito e o que chama a atenção ela é de forma circular e no centro encontram-se os pontos cardeais). DAMIANUS. GLOSSÁRIO ECOLÓGICO. Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/glossario-ecologico/glossario-ecologico.php >. Acesso em: 12 jul. 2010. (site que apresenta um glossário ecológico importante para esclarecer dúvidas quanto a nomenclaturas). DIÁRIO DA SAÚDE. Plantas Medicinais pelo SUS. Disponível em: <http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sus-tem-interesse-em-71-especies-de-plantas-medicinais&id=3882>. Acesso em: 17 jul. 2010. (Tal Site divulga uma lista com 71 plantas medicinais que poderão ser usadas como medicamentos fitoterápicos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), autorizadas pela ANVISA).
MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: A teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro Editora, 2003.
MOTTA,L.B; FURLAN,C.M.- A Botânica no cotidiano. São Paulo: Universidade de São Paulo, Fundo de Cultura e Extensão: Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Departamento de Botânica, 2008. NETTO, F. Luiz. Montagem e organização de um herbário. Disponível em: <http://www.feiradeciencias.com.br/sala26/26_PBE05.asp>. Acesso em: 06 jun. 2010. (mostra uma feira de ciências e instruções como montar um herbário).
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação; Diretrizes curriculares de Ciências para o ensino fundamental. DCE, (2008). Curitiba: SEED.
33
PLANTAMED. Fotos de Plantas e Ervas Medicinais Indexadas por Nomes Populares. Disponível em:
<http://www.plantamed.com.br/plantaservas/image/ >. Acesso em: 11 jul. 2010. (site que mostra acervo fotográfico de plantas e ervas medicinais indexadas por nomes populares). POMBEIRO, Lucélia; NOGUEIRA, Teresa. Prensa de Secagem de Plantas. Disponível em: <http://www.cienciaviva.pt/projectos/pulsar/herbario.asp>. Acesso em: 08 jun. 2010. (site com instruções e ilustrações como montar um herbário). Portal São Francisco. Folhas. Disponível em:
<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/folha/folhas-23.php >. Acesso em: 12 jul. 2010. (site que apresenta várias formas de folhas).
SANTOS, M. S. Rosa. Vamos construir uma horta mandala?. Disponível em: <http://www.escolaemacao.org.br/publico/apresentarConteudo.aspx?TP=2&CODIGO=C20091015121127671 >. Acesso em: 11 jul. 2010. (site que apresenta um modelo da horta na Escola Estadual Profª. Dinorá P.R.Brito, em São José dos Campos (SP), projeto da Profª. De Geografia Rosa Maria Sousa Santos). SCRIBD. ANGIOSPERMAS. Disponível em:
<http://www.scribd.com/doc/14195615/Angiosperm-As>. Acesso em: 09 jun. 2010. (site com instruções sobre as angiospermas, mostrando parte da flor com explicações e desenhos). WANDERLEY, A.; AYRES, L.M.- A Botânica no cotidiano. São Paulo: Universidade de São Paulo, Fundo de Cultura e Extensão: Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Departamento de Botânica, 2008. WIKIPEDIA. Exsicata. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Exsicata>. Acesso em: 15 jul. 2010. (site que descreve o significado de excitada).
SUGESTÃO DE VÍDEO RIGOTTI, Marcelo. Farmácia Verde. [S.l.]: [s.n.], [20--]. 1 disco laser.
LEITURAS SUGERIDAS
DI STASI, L.C. (org.) Plantas Medicinais: Arte e ciência, um guia para uma
pesquisa interdisciplinar. Fundação Editora UNESP, São Paulo, SP, p.230, 1996.
34
FERRI, M. G.; MENEZES, N. L. de; MONTEIRO, W. R. Glossário ilustrado de Botânica. São Paulo: Nobel, 1981.
GONCALVES, E. & LORENZI, H. 2007. Morfologia Vegetal. Editora: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, 446p. MATTOS, Abreu F. J. Farmácias vivas. Fortaleza: UFC, 2002.
MATTOS, F. de A.; LORENZI, H. Plantas Medicinais no Brasil. Plantarum, 2002.
REVISTA HABITATS NA ESCOLA. Ecocentro IPEC. Nº 3. Texto: Flávia Moraes, Lucia Legan e Lia Bock Arte: Felipe Horst.
35
ANEXO
36
Lista de plantas medicinais de interesse do SUS aprovada pela ANVISA
1.Achillea millefolium
Nome popular: Mil-folhas, Dipirona.
Uso: combate úlceras, feridas, analgésica.
2.Allium sativum
Nome popular: Alho
Uso: Anti-séptico, Antiiflamatório e Anti-hipertensivo
3.Aloe spp (A. vera ou A. Barbadensis)
Nome popular: Babosa, áloes
Uso: combate caspa, calvíce e é antisseptico, tira lendia de piolhos e é
cicatrizante.
4.Alpinia spp (A. zerumbet ou A. speciosa)
nome popular: Colônia
Uso: Anti-hipertensivo
5.Anacardium occidentale
nome popular: Caju
uso:Antisseptico e cicatrizante
6.Ananas comosus
Nome popular: Abacaxi
Uso: mucolítica e fluidificante das secreções e das vias aéreas superiores.
7.Apuleia ferrea = Caesalpinia férrea
Nome popular: Jucá, pau-ferroverdadeiro, ibirá-obi
Uso: Infecção catarral, garganta, gota, cicatrizante
Localização: Centro Oeste e Mato Grosso
37
8.Arrabidaea chica
nome popular: Crajirú, carajiru
uso: Afeções da pele em geral (impigens), feridas, Antimicrobiano
Centro Oeste
9.Artemisia absinthium
Nome popular: Artemísia
Uso: Estômago, fígado, rins, verme (lombriga e oxíuru, giárdia e ameba)
10.Baccharis trimera
nome popular: Carqueja, carquejaamargosa
Uso: combate feridas e estomáquico
11.Bauhinia spp (B. affinis, B. forficata ou variegata)
Nome popular: Pata de vaca
12.Bidens pilosa
nome popular: Picão
uso: combate úlceras
13.Calendula officinalis
Nome popular: Bonina, calêndula, flor-de-todos-osmales, malmequer
Uso: feridas, úlceras, micoses
14.Carapa guianensis
Nome popular: Andiroba, angiroba, nandiroba
Uso: combate úlceras, dermatoses e feridas
15.Casearia sylvestris
Nome popular: Guaçatonga, apiáacanoçu,bugre branco, café-bravo
Uso: combate úlceras, feridas, aftas, feridas na boca
38
16.Chamomilla recutita = Matricaria chamomilla = Matricaria recutita
Nome popular: Camomila
Uso: combate dermatites, feridas banais
17.Chenopodium ambrosioides
Nome popular: Mastruz, erva-de-santa- maria, ambrosia, erva-debicho,
mastruço, menstrus
Uso: Corrimento vaginal, antisseptico local
18.Copaifera spp
Nome popular: Copaíba
Uso: antiinflamação
19.Cordia spp (C. curassavica ou C. verbenacea)
Nome popular: Erva baleeira
Uso: Antiiflamatoria
20.Costus spp (C. scaber ou C. spicatus)
nome popular: Cana-do-brejo
uso: combate leucorréia e infição renal
21.Croton spp (C. cajucara ou C. zehntneri)
nome popular: Alcanforeira, herva-mular, péde-perdiz
Uso:combate feridas, úlceras
22.Curcuma longa
Nome popular: Açafrão
23.Cynara scolymus
Nome popular: Alcachofra
Uso: combate ácido úrico
39
24.Dalbergia subcymosa
Nome popular: Verônica
Uso: Auxiliar no tratamento de inflamações uterinas e da.anemia
25.Eleutherine plicata
Nome popular: Marupa, palmeirinha
Uso: Hemorróida, vermífugo
26.Equisetum arvense
Nome popular: cavalinha
Uso: diurético
27.Erythrina mulungu
Nome popular: Mulungu
Uso: Sistema nervoso em geral
28.Eucalyptus globulus
Nome popular: eucalipto
Uso: combate leucorréia
29.Eugenia uniflora ou Myrtus brasiliana
Nome popular: Pitanga
Uso: Diarréia
30.Foeniculum vulgare
Nome popular: Funcho
Uso: anti-séptico
31.Glycine Max
Nome popular: Soja
Uso: sintomas da menopausa, oesteoporose
40
32.Harpagophytum procumbens
Nome popular: garra-do-diabo
Uso: Artrite reumantoide
33.Jatropha gossypiifolia
Nome popular: Peão-roxo, jalopão, batata-de-téu
Uso: antisseptico, feridas
34.Justicia pectoralis
Nome popular: anador
Uso: cortes, afecções nervosas, catarro bronquial
35.Kalanchoe pinnata = Bryophyllum calycinum
Nome popular: Folha-da-fortuna
Uso: furúnculos
36.Lamium álbum
Nome popular: Urtiga-branca
Uso: leucorréia
37.Lippia sidoides
Nome popular: estrepa cavalo, alecrim, alecrim-pimenta
38.Malva sylvestris
Nome popular: malva, malva-alta, malva-silvestre
Uso: furúnculos
39.Maytenus spp (M. aquifolium ou M. ilicifolia)
Nome popular: concorosa, combra-de-touro, espinheira-santa, concerosa
Uso: antiséptica em feridas e úlceras
40.Mentha pulegium
41
Nome popular: poejo
41.Mentha spp (M. crispa, M. piperita ou M. villosa)
Nome popular: hortelã-pimenta, hortelã, menta
42.Mikania spp (M. glomerata ou M. laevigata)
Nome popular: Guaco
Uso: broncodilatador
43.Momordica charantia
Nome popular: Melão de São Caetano
44.Morus SP
Nome popular: amora
45.Ocimum gratissimum
Nome popular: alfavacão, alfavaca-cravo
46.Orbignya speciosa
Nome popular: babaçu
47.Passiflora spp (P. alata, P. edulis ou P. incarnata)
Nome popular: maracujá
Uso: calmante
48.Persea spp (P. gratissima ou P. americana)
Nome popular: abacate
Uso: ácido úrico, prevenir queda de cabelo, anti-caspa
49.Petroselinum sativum
Nome popular: falsa
42
50.Phyllanthus spp (P. amarus, P.niruri, P. tenellus e P. urinaria)
Nome popular: erva-pombinha, quebra-pedra
51.Plantago major
Nome popular: tanchagem, tanchas
Uso: feridas
52.Plectranthus barbatus = Coleus barbatus
Nome popular: Boldo
53.Polygonum spp (P. acre ou P. hydropiperoides)
Nome popular: erva-de-bicho
Uso: corrimentos
54.Portulaca pilosa
Nome popular: amor-crescido
Uso: feridas, úlceras
55.Psidium guajava
Nome popular: goiaba
Uso: leucorréia, aftas, úlcera, irritação vaginal
56.Punica granatum
Nome popular: romeira
Uso: leucorréia
57.Rhamnus purshiana
Nome popular: cáscara sagrada
58.Ruta graveolens
Nome popular: arruda
43
59.Salix Alba
Nome popular: salgueiro branco
60.Schinus terebinthifolius = Schinus aroeira
Nome popular: araguaíba, aroeira, aroeira-do-rio-grande-do-sul
Uso: feridas e úlceras
61.Solanum paniculatum
Nome popular: jurubeba
62.Solidago microglossa
Nome popular: arnica
Uso: contusões
63.Stryphnodendron adstringens = Stryphnodendron barbatimam
Nome popular: Barbatimão, abaremotemo, casca-da-virgindade
Uso: Leucorréia, feridas, úlceras, corrimento vaginal
64.Syzygium spp (S. jambolanum ou S. cumini)
Nome popular: jambolão
65.Tabebuia avellanedeae
Nome popular: ipê-roxo
66.Tagetes minuta
Nome popular: cravo-de-defunto
67.Trifolium pratense
Nome popular: trevo vermelho
68.Uncaria tomentosa
44
Nome popular: unha-de-gato
Uso: imunoestimulante, antiinflamatório
69.Vernonia condensata
Nome popular: boldo da Bahia
70.Vernonia spp (V. ruficoma ou V. polyanthes)
Nome popular: assa-peixe
71.Zingiber officinale
Nome popular: gengibre
Uso: tosse
Observações: a aplicação medicinal depende da parte da planta utilizada (caule,
semente, fruto etc). Fontes: Ministério da Saúde (para os nomes científicos), estudos
e Secretaria Municipal de Cuiabá (para nomes populares e usos possíveis).