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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · imprudente utilizar os termos característica e mantissa, sob pena de ser facilmente hostilizado. As réguas de cálculo dos engenheiros nos

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLAPRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

Estudo de Funções com a Calculadora Científica

Autor: João Carlos [email protected]

Curitiba – PrAno 2010

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLAPRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

UNIDADE DIDÁTICA

TÍTULO: Estudo de Funções com a Calculadora CientíficaAUTOR: João Carlos AraujoNRE: CuritibaIES: UFPR (Universidade Federal do Paraná)MUNICÍPIO DE REALIZAÇÃO: CuritibaNRE DE ATUAÇÃO: CuritibaPROFESSOR ORIENTADOR: Carlos Henrique dos Santos(PhD)ESCOLA: Colégio Estadual Prof. João LoyolaDISCIPLINA: Matemática (Ensino Médio)DISCIPLINA DE RELAÇÃO INTERDISCIPLINAR: Arte e FísicaCONTEÚDO ESTRUTURANTE: FunçõesCONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Função LogarítmicaCONTEÚDO BÁSICO: LogaritmosTIPO DE ATIVIDADE: Atividades Experimentais ou prática escolar com tecnologia(calculadora)PERÍODO DOS EXPERIMENTOS: 2º. Semestre de 2010

Amparo legal

• O artigo 13, II e IV da LDB cita o Plano de Trabalho que deve ser feito pelo professor, isso justifica o termo Plano de Trabalho Docente.• Em Edital de concurso para o magistério aparece como descrição das atividades genéricas dos professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná.

"Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja, saberes – conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas – que identificam e organizam os diferentes campos de estudo das disciplinas escolares, sendo fundamentais para a compreensão do objeto de estudo das áreas do conhecimento" (ARCO-VERDE, 2005)

Justificativa / Fundamentação

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica-Matemática em sua

página 14 vaticina:

Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte. [1]

A coletivização da aritmética ou a invenção dos logaritmos é algo que,

definitivamente, não poderíamos subtrair do currículo básico da escola

fundamental. Se tal fato viesse a ocorrer, de modo obscurantista, teríamos

enormes dificuldades em explicar um magnífico ponto de inflexão histórica, a

fundação das democracias protestantes.

De outro modo mais ameno, de que forma passamos dos cálculos rudimentares da matemática Alexandrina (Arquimediana) ou dos professores ”árabes” da civilização ocidental para a criação de algoritmos mais compactos e menos laboriosos!? As tarefas provocadas pela expansão comercial e pelos melhoramentos técnicos da arte de navegar – ocorrências do século XV – fizeram exigências enormes à matemática. [2]

Seria muita falta de elegância omitir o contexto histórico e ainda:

Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto ao estatuto de verdade atemporal dado a eles.[1]

Os engenheiros e os aritméticos eram particularmente procurados nos novos estados comerciais, especialmente na França, na Inglaterra e na Holanda. A Astronomia florescia em toda a Europa. Embora depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia, as cidades italianas já não estivessem na principal rota de ligação com o Oriente, ainda permaneceram centros importantes... Vários matemáticos do século XVI tinham se confrontado com a possibilidade de coordenar progressões aritméticas e geométricas, principalmente no que diz respeito a facilitar o trabalho com as complicadas tabelas trigonométricas, muito usada para os cálculos de navegação. Uma importante contribuição para esse objetivo foi empreendida por um proprietário de terras escocês, John Napier ( ou Neper), que em 1614 publicou Mirifici logarithmorum canonis descriptio. A sua idéia principal foi construir duas sucessões de números de tal modo relacionadas que quando uma crescesse em progressão aritmética, a outra decrescesse em progressão geométrica. Como o produto de dois números na segunda sucessão tem uma relação simples com a soma dos números correspondentes na primeira, a multiplicação podia ser reduzida a uma simples adição. Com esse sistema, Napier poderia facilitar consideravelmente o cálculo com senos.[3]

Admitida a premissa histórica dos logaritmos, passamos agora a indagar

se, hoje, os logaritmos são importantes ou onde eles habitam submersos.

Seria possível omitir dos físicos, matemáticos e engenheiros a noção de

logaritmos?

Acessando o “Wikipédia” e buscando os termos “Escala Logarítmica”

teremos uma gama bastante ampla de sua utilidade. Veja alguns exemplos:

• Escala de Richter e escala de magnitude de momento (MMS) para a

intensidade de terremotos e movimento na Terra.

• Bel, decibel e Neper para potência acústica (loudness) e potência

elétrica.

• Cent , semiton , tom, e oitava para o intervalo relativo de notas na

música.

• Logit para chance em Estatística.

• Escala de Palermo.

• Contagem do número f para os valores de exposição fotográfica.

• Entropia em termodinâmica.

• Informação em Teoria da informação.

Algumas escalas logarítmicas foram concebidas de maneira que grandes

valores (ou razões) de uma grandeza correspondam a pequenos valores de

medida logarítmica. Exemplos de tais escalas são:

• pH para acidez.

• Escala de magnitude estelar para a luminosidade de estrelas.

• Escala de Krumbein para o tamanho dos grãos em Geologia.

• Escala de Kardashev para o avanço tecnológico na Física.

• Absorbância da luz.

Neste ponto, acredito que não seria uma má idéia alvitrar os amados e

distintos alunos para uma rápida e simples pesquisa no “Wikipédia” a fim de

esclarecer a que se refere cada grandeza acima referida. Ou, pelo menos,

algumas delas.

Sabemos nós (alguns é claro!) e com certeza a geração que nos

antecedeu que os cálculos que exigiam logaritmos, em particular, a matemática

financeira eram temidos por nos exigir árduas pesquisas e manipulações nas

“famigeradas” tábuas de logaritmos. Em algumas ocasiões era absolutamente

imprudente utilizar os termos característica e mantissa, sob pena de ser

facilmente hostilizado.

As réguas de cálculo dos engenheiros nos ajudavam a calcular com

mais rapidez, entretanto, não davam a precisão que as tabelas forneciam e é

obvio que se eu trabalhasse num banco, os acionistas deste mesmo banco,

não me recomendariam o uso de tais réguas no momento de calcular as

prestações decorrentes da cessão de um empréstimo a um cliente qualquer.

As calculadoras científicas entram como um bólido na atmosfera de

cálculos com logaritmos. Elas carbonizaram as úteis e indesejáveis tabelas

logarítmicas. As calculadoras, de modo fulminante, tornam tais tabelas

completamente obsoletas. De que modo eu posso constatar isso? É simples. É

suficiente que se vá a uma biblioteca ou “sebo” e pesquise um livro qualquer de

matemática financeira com aproximadamente 30 anos e outros mais recentes,

atuais. Observaremos que, fundamentalmente, a diferença estará na ausência

das tábuas de logaritmos.

Desnecessário concluir que a ausência das tábuas de logaritmos no

apêndice dos livros bem como os cálculos de característica e mantissa foram,

vantajosamente, substituídas por operações com calculadoras científicas.

Ainda, três motivos nos levam a escolher o tema “logaritmo” ou funções

logarítmicas:

(i) O tempo de execução da aplicação na escola (2º semestre) não nos

permite escolher a função afim (funções de 1º grau) pelo fato de que,

ou isso é um conteúdo programado para o 1º semestre do ensino

médio ou de modo mais moderno isso é oferecido na última etapa do

ensino fundamental.

(ii) Por motivos óbvios, já explicitados na justificativa deste trabalho, nos

parece insofismável as vantagens do uso da calculadora científica

para este tema.

(iii) Este tema nos coloca em convergência com a programação normal

das atividades escolares.

Objetivos

- ensinar funções (logarítmicas, em particular) com uso de calculadora

científica.

- reconhecer a calculadora como um bem cultural;

- oferecer alternativa ao uso de computadores nas aulas de matemática;

- suscitar os alunos a uma participação efetiva na construção de seu

conhecimento;

- orientar os alunos a serem sujeitos de sua própria aprendizagem.

Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos

Parece-nos imperativo que solicitemos aos alunos que compareçam às

aulas munidos de uma calculadora científica. Neste momento alguns alunos

indagarão (inocentemente) o que é uma calculadora científica. Podemos

dissipar esta dúvida de várias maneiras. Ofereço algumas sugestões:

(i) Levar uma calculadora e deixá-los manuseá-las por algum tempo.

(ii) Informar-lhes que uma calculadora científica distingue-se das

outras “normais” por apresentarem as teclas de seno, co-seno e

tangente, além de teclas de funções estatísticas.

(iii) Oferecer, mostrar o seguinte desenho de um padrão de

calculadoras científicas:

Ilustração do autor

Aspecto Aritmético dos logaritmos

Durante séculos a sociedade, para realizar cálculos, utilizou uma

ferramenta tecnológica a qual chamamos de tábua de logaritmos. Durante

aproximadamente 350 anos ela foi necessária e indispensável, do inicio do

século XVII até meados dos anos 70 do século passado. Esta ferramenta só se

tornou obsoleta devido à popularização das calculadoras científicas eletrônicas.

Os engenheiros utilizavam muito, como instrumento de trabalho, a “Régua de

Cálculo”, entretanto, estas eram confeccionadas baseando-se nas tábuas de

logaritmos.

O aspecto aritmético é a razão primeira da existência dos

logaritmos. Os logaritmos nos permitirão transformar multiplicação em adição e

quocientes em subtrações. A vantagem óbvia reside no fato de que adição e

subtração são operações mais fáceis à maioria dos seres humanos. De outro

modo poderíamos afirmar que nos poupará trabalho e tempo.

Vamos a um pequeno esboço de uma tábua de logaritmos:

1 2 3 4 5 6 712 22 32 42 52 62 72

2 4 8 16 32 64 128

Imitando Napier (inventor dos logaritmos), chamemos os números

da série superior, isto é, da série aritmética, de logaritmos. Os números da

série inferior, isto é, da série geométrica, de antilogaritmos.

Observe que se queremos multiplicar dois números quaisquer da

série inferior, somamos os números correspondentes da série superior e em

seguida procuramos o número correspondente a esta soma na série inferior.

Numericamente...

324 ×1282222 75252 ===× +

yxyx aaa +=×

Espero que tenha observado que, de fato, como havíamos

mencionado, o produto foi feito através de uma adição. Tenho esperanças,

também, que a simplicidade do exemplo não tenha causado escárnio sobre o

tema e a tabela de logaritmos apresentada. Se tal fato ocorreu, imploro que

entre em comunhão com os seres humanos do século XVII que eram

desprovidos de calculadoras e computadores e precisavam, por exemplo, fazer

cálculos de astronomia (distâncias [números] enormes) a fim de estabelecer

rotas marítimas.

O sinal log posto à frente de um número, significa: - “Procure-se

na tábua a potência a que se tem de elevar a para obter este número“.

pmap am log=⇔=

Exercitemo-nos com esta “nova” linguagem:

64log664

log52

8log28

62

52

x

x

xxx

x

=⇔=

=⇔=

=⇔=

Dado:

pm alog= , convencionamos que:

===

aritmandopbasea

aritmom

log

log

Você deve ter observado que nossa base, até aqui, foi sempre 2. Essa

base não precisa sempre ser essa! Poderemos, de acordo com nossa

necessidade e conveniência, trabalharmos com outra base. Pelo simples fato

de que a civilização ocidental adotou um sistema numérico de base 10(sistema

decimal) ser-nos-á muito conveniente que uma tábua de logaritmos seja

confeccionada com base 10. Por isso, Briggs, em colaboração com Napier,

calculou o logaritmo de todos os números (inteiros) de 1 a 1000 na base 10

com uma precisão de 14 casas decimais.

A calculadora científica utiliza duas bases:

Ao pressionar a tecla “log” você estará

utilizando a base 10. Isto é, o mesmo

modo que as antigas tábuas de

logaritmos encontrados nos livros.Ao pressionar a tecla “LN” você estará

utilizando a base “e”. Onde

...718281828,2≅e

É natural que indaguemos “d’onde” surgiu esse tal “e”!? A completa

explicação só será possível com um estudo mais aprofundado de “Séries

Numéricas”. Entretanto, nos é suficiente saber que seu emprego deve-se ao

fato de exigências extremas de precisão. Assim ele é preferido para cálculos

científicos e, principalmente, na matemática financeira. Afinal, os bancos

(representação magna do capitalismo) não poderiam prescindir do rigor na

cobrança dos “juros”... Certifique-se disto observando que uma calculadora

financeira só apresenta a tecla “LN” para cálculo de logaritmo, outra base não

lhes interessa!

Vamos fazer um pequeno ensaio para observar como surge esse

número irracional “e” (número de Euler [pronuncia-se óilar]), assim chamado

em homenagem ao matemático suíço Leonhard Euler.

Vamos utilizar a calculadora para preencher a tabela que será fornecida

logo a seguir. A tabela tem uma função x

xxf

+= 11)( , onde a variável

contém alguma exigência: (i) ℜ∈x e (ii) 0>x . Os valores de x poderá ser tão

grande quanto você quiser. Observe os resultados à medida que você faz o

número x crescer... Vamos à tabela!

xx

xxf

+= 11)(

10100100010000010000000

910

Vejamos a seqüência de teclas para 100=x

2,704813829

Você observou que o resultado não ultrapassa 2,72... !!!

Você pode obter o valor de “e” com a seguinte seqüência de teclas:

Seu visor deverá apresentar:

2,718281828...

Com isso esperamos ter dissipado algo do obscurantismo sobre “e” !!!

Convenções de notação para logaritmos

Quando se escreve deste modo Leia isto

2log 2log10Quando a base é 10 não é

necessário escrevê-la.

3ln 3logeQuando a base é “e”

escrevemos “ln”.

Qualquer outra base que não sejam estas será imperativo que as

indiquemos!!!

Calculemos os logaritmos requisitados na tabela dada a seguir:

2log)a 0,30102999566398...20log)b 1,301029995664...200log)c 2,301029995664...20000log)d 4,301029995664...

2,0log)e - 0,69897000433602...02,0log)f - 1,698970004336...002,0log)g - 2,698970004336...

Acompanhe o exemplo para calcular o 20log :

Em seu visor deverá ser mostrado... 1,301029995664...

Analisando os seus resultados, qual evidência pode ser observada?..............................................................................................................................................................................................................................................................

A parte inteira dos resultados é chamada de “característica” enquanto

que a parte decimal (após a vírgula) é a “mantissa”.

Utilizando sua calculadora, determine, se possível:

3log) −a5log) 8b

Acompanhe a seqüência de teclas para o calculo de 3log − :

Em algum lugar do visor de sua

calculadora apareceu o caractere Ε (erro)

Mesmo tentando outros números negativos obtivemos a mesma

resposta da calculadora... então ela está nos afirmando que “não existe

logaritmo de números negativos “ !!!

Quando tivermos uma exposição algébrico-formal da idéia de logaritmos

teremos a evidência deste fato.

Quanto ao cálculo de 5log8 teremos que nos render ao fato de que

nossa calculadora não está devidamente preparada para realizar este cálculo

de modo direto, apesar de isto ser perfeitamente possível. Nossa calculadora

só efetuará cálculos em duas bases (Quais são?) e dentre estas não está a

base requerida que é a base oito (8). Após a apresentação formal das

propriedades de logaritmos você terá plenas condições de utilizar a calculadora

para calcular seus logaritmos em qualquer base que necessite.

Quando temos uma equação e a variável é um expoente isso é chamado

e conhecido como “Equação Exponencial”. Simples! Proponho um

exemplo disso e sua conseqüente solução a qual será obtida com o uso de

logaritmos.

Vamos admitir que se tenha a necessidade de resolvermos algo como...

710 =x

Lembremo-nos da idéia de logaritmo. Passamo-la para a linguagem de

logaritmo, de forma que...

7log710 10=⇔= xx

Ou ainda, de modo convencional...

7log=x

Pois, quando a base é 10 não necessitamos escrevê-la!

Vamos à calculadora...

0,84509804001426...

Deste modo, você poderá apresentar a solução com uma precisão até o limite

de sua calculadora. Ou seja, se sua calculadora trabalha com “n” dígitos, então

você poderá, neste caso, apresentar precisão de (n-1) dígitos. Procure

descobrir com quantos dígitos sua calculadora trabalha...

Vamos nos exercitar com a busca de solução de algumas equações

exponenciais. Anime-se a resolver o que se pede na tabela a seguir:

910) =xaxb 105) =

3 5210) =xcxd 103) 7 4 =

0110) =+xe32) =xf

Vamos solucionar o item d a título de exemplo, visto que os itens a e b já

foram abordados anteriormente:

7 47 4 3log103 =⇔= xx

Veja a seqüência de teclas a serem premidas:

0,27264...

Os itens “e” e “f” nos alertará para o fato de que termos uma calculadora

em mãos e um conhecimento superficial de uma técnica matemática não é

suficiente para solucionar um problema. É preciso dominar teoricamente a

ferramenta matemática. O domínio lógico-formal de uma idéia (ou técnica) de

um assunto em matemática é imprescindível. E, isso, e tão somente isso, é que

nos possibilita usar a calculadora bem como maximizar a sua utilidade. Os

livros, o professor e sua disposição mental não são dispensáveis!

. Aspecto Algébrico-funcional dos logaritmos

Muito se poderia escrever sobre o aspecto algébrico dos logaritmos. Sua

interessante relação com os números complexos é uma delas. Porém, a

disposição didática e os objetivos deste trabalho não recomendam. Entretanto,

isto é possível agora, caso queiramos!

Interessa-nos, neste momento particular, a praticidade e sua utilidade

como ferramenta para resolvermos equações exponenciais mais realistas e

observamos algumas propriedades de uma função logarítmica.

Os livros didáticos fazem questão de separar equações exponenciais e

logaritmos e nos dão a falsa impressão de que é extremamente útil sabermos

resolver equações exponenciais sem os logaritmos.

Espero que esta modesta introdução os anime para a próxima etapa de

nossa jornada escolar que é o estudo algébrico formal de logaritmos, equações

exponenciais, funções exponenciais e funções logarítmicas...

Antes, para relaxar, gostaria de recomendar que assistamos a um

pequeno vídeo que nos mostra a magnificência da Música de Bach, este que

foi a fonte de inspiração de um dos nossos estupendos músicos nacionais,

Heitor Villa-Lobos. Ouvir Bach é ouvir logaritmos!

Obtemos o vídeo em http://www.youtube.com/watch?v=8fR5iOFtY2c.

Ainda, ouçamos Bach em...

http://www.youtube.com/watch?v=E2j-frfK-yg&feature=fvst

(última verificação do(s) link(s) em 25 de abril de 2010)

Avaliação

A tarefa proposta logo em seguida tem o propósito de diagnosticar

possíveis falhas de discurso das idéias e conceitos apresentada a fim de que

uma segunda abordagem ou retomada torne a dialética mais convincente ou

esclarecedora. Para tanto, realize o que se pede abaixo:

1) Com um discurso pequeno e conciso, o que você diria a uma pessoa que lhe

perguntasse o que é Logaritmo?

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

...............................................................................................................................

2) Solucione o que se pede abaixo e, caso não consiga, escreva pelo menos

uma razão (que lhe pareça aprazível ☺) a qual explique o motivo que o(a)

levou à impossibilidade de resolver.

( )

=

=

==

=⇒

=

=⇒=−

=⇒=

=⇒=

eh

g

fe

xd

xcxb

xa

x

x

x

x

ln)41log)

2ln)10log)

______________________52100)

_____________________________101)_____________________________113)

_____________________________5310)

3

3

1

Referências

[1] DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Secretaria de

Estado da Educação do Paraná. Curitiba:SEED, 2008

[2] HOGBEN, LANCELOT. Maravilhas da Matemática, tradução: Paulo

Moreira da Silva, Roberto Bins e Henrique Carlos Pfeifer. Porto Alegre: Editora

Globo, 1970.

[3] STRUIK, DIRK J. História Concisa das Matemáticas, tradução: João

Cosme Santos Guerreiro. 3ª Edição,Lisboa: Editora Gradiva: 1987