DA I Teoricas 1 Semestre 1999 2000

7242019 DA I Teoricas 1 Semestre 1999 2000

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DIREITO ADMINISTRATIVO

AULAS TEOacuteRICAS ndash 19992000

A ADMINISTRACcedilAtildeO PUacuteBLICA E O DTO ADMINISTRATIVO

Pelo conceito ADMINISTRAR entende-se em geral tomar decisotildees e efectuar

operaccedilotildees com vista agrave satisfaccedilatildeo regular de determinadas necessidades obtendo para o efeito

os recursos mais adequados e utilizando as formas mais convenientes

No entanto quando se fala de ADMINSTRACcedilAtildeO PUacuteBLICA referimo-nos a todo

um conjunto de necessidades colectivas cuja satisfaccedilatildeo assumida como tarefa fundamental

pela colectividade atravs de serviccedilos por ele organizados e mantidos

CONCEITO DE AP

Pode ser dividido em dois sentidos

1ordm - SENTIDO SUBJECTIVO OU ORNICO no sentido de organizaccedilatildeo da P$

- onjunto de amprgatildeos serviccedilos e agentes do stado e demais

entidades p(blicas que asseguram em nome da

colectividade a satisfaccedilatildeo disciplinada regular e cont)nuadas necessidades colectivas de seguranccedila cultura e bem-

estar refere-se ao conj de entidades como o +overno

ass p(blicas autarquias locais institutos p(blicos direcccedilotildees

gerais etc$

2ordm - SENTIDO OBJECTIVO OU MATERIAL no sentido de actividade da P$

- ou NN0 compotildee-se do conjunto de acccedilotildees e

operaccedilotildees desenvolvidas pelos amprgatildeos serviccedilos e agentes do

stado e demais entidades p(blicas e ainda por outras

entidades para tanto 1abilitadas por normas de dto p(blico

actos administrativos regulamentos contratos

administrativos etc$

istem assim cinco tipos de Pessoas olectivas P(blicas

- stado

- utarquias 0ocais 2maras 3 4 reguesia ss reguesia e ss 3unicipal$

- ssociaccedilotildees P(blicas P$

- 1 -




- nstitutos P(blicos NP

- mpresas P(blicas 56P$

stado no entanto o mais importante amprgatildeo que integra a dministraccedilatildeo a

c1amada dministraccedilatildeo entral No entanto AP nos dias de 1oje um vasto conjunto deentidades e organismos departamentos e serviccedilos agentes e funcion7rios ou seja

$amp(()( + (( $amp(()( (()(

a$ Por um lado amp($ $( amp3 ( $ (4$ $($ amp3$ -

constitu)das por organizaccedilotildees umas dotadas de personalidade jur)dica as pessoas

colectivas p(blicas$ outras em regra natildeo personificadas os serviccedilos p(blicos$

b$ Por outro lado os +)$)5$ ( 6()( )$ - formada por

indiv)duos que trabal1am como profissionais especializados no 8erviccedilo da

dministraccedilatildeo$ c1amados normalmente de 7+)48$ P3

9 do conjunto destas duas realidades que obtemos o denso aparel1o que eiste para

actuar sendo desta actuaccedilatildeo que nasce a actividade administrativa ou AP em sentido

objectivo ou material

DISTINCcedilAtildeO ENTRE AP E APRIVADA

P apresenta caracter)sticas prampprias e espec)ficas que tornam imposs)vel a suasubmissatildeo aos mesmos princ)pios que regem a Privada que advm principalmente de a AP

( + )+()$ $ amp$( amp$$

aqui advm alguns constrangimentos agrave P e que a Privada escapa nomeadamente

$ impossibilidade de modificar os objectivos estabelecidos pelo poder pol)tico para

cada organizaccedilatildeo p(blicalt

=$ restriccedilotildees financeiras resultantes da falta ou insuficigtncia de auto-financiamento das

organizaccedilotildees p(blicaslt

$ limitaccedilotildees legais quanto agrave gestatildeo de recursos-1umanos e quanto aos preccedilos dos

serviccedilos prestados e bens produzidos

ssim o amp)amp amp$3( ((6()( ( +48$ (( ) +( (

amp$(( 48$ AP ao contr7rio das entidades privadas cuja sobrevivgtncia advm

principalmente do mercado enquanto que as s dependem essencialmente da lin1as traccediladas

pelo poder pol)tico

- 2 -




P$(($ $)+ lt+( ( )6+( amp($ objecto $3( lt+( )( amp($ fim

lt+( amp$(6+ ( amp($ meios lt+( +=

A PUacuteBLICA A PRIVADA

Qt ao Objecto - Aersa sobre necessidades

colectivas assumidas como tarefa eresponsabilidade pramppria dacolectividade

- Aersa sobre necessidades

individuais

Qt aos Fins - 6em necessariamente de prosseguir um interesse p(blico

- 6em em vista fins pessoais ou particulares sem vinculaccedilatildeo

Quanto aos Meios - 0ei permite-l1e a utilizaccedilatildeo dedeterminados meios de autoridadeque possibilitam agraves entidades eserviccedilos p(blicos impor-se aos

particulares sem ter de aguardar o

seu consentimento ou mesmofazgt-lo contra a sua vontade

- s meios jur)dicos que cada pessoa utiliza para actuar caracterizam-se pela igualdade entre

partes sendo o contrato o seuinstrumento t)pico

gtUAIS AS 7ORMAS TPICAS DA AP

- 5egulamentos

- ctos dministrativos

- ontratos dministrativos

- peraccedilotildees 3ateriais

AS 7UNCcedilES DO ESTADO

- unccedilatildeo Pol)tica +ov P5 5$- unccedilotildees Prim7rias

- unccedilatildeo 0egislativa +ov 5 Brgatildeos 5$7UNCcedilES DO ESTADO

- unccedilatildeo 4urisdicional 6ribunais$- unccedilotildees 8ecund7rias

- unccedilatildeo dministrativa utarquias P$

ssim convm distinguir as dministrativas das restantes

- 3 -




7 POLTICA 7 ADMINISTRATIVAgt $ C5( - ar7cter livre e prim7rio somente

limitado em algumas zonas agrave 5P e pertencendo aos amprgatildeos superioresdo stado

- ar7cter condicionado esecund7rio estando subordinada agravesorientaccedilotildees da pol)tica e da legislaccedilatildeoe pertencendo a amprgatildeos subordinadose subalternos

gt $ 7 - efinir o interesse geral dacolectividade

- 5ealizar em termos concretos ointeresse geral definido pela pol)tica

gt $ O3($ - +randes opccedilotildees que o pa)senfrenta ao traccedilar o rumo do seudestino colectivo

- 8atisfaccedilatildeo regular e cont)nua dasnecessidades colectivas de seguranccedilacultura e bem-estar econampmico esocial

gt N+(= - Natureza criadora - Natureza ecutiva pondo em pr7tica as orientaccedilotildees a n)vel pol)tica

gt E(48$ - irectamente pelo povo - Nomeados ou eleitos por colgios

eleitorais restritos locais ousectoriais$gt $ $()$ - 6em funccedilotildees simultaneamente pol)ticas e administrativasgt E(48$ - 9 nomeado mas samp pode iniciar funccedilotildees e manter-se nelas se a isso natildeo se

opuser a 5 rt CDE e FGE 5P

DISTINCcedilAtildeO ENTRE 7 LEISLATIVA E 7 ADMINISTRATIVA

ncontra-se no mesmo plano que a funccedilatildeo pol)tica isto tem 5H65 P53H5 isto porque a legislaccedilatildeo define opccedilotildees objectivos normas abstractas enquanto a

admin p(blica eecuta aplica e potildee em pr7tica o que foi superiormente determinado

diferenccedila fundamental entre administraccedilatildeo e legislaccedilatildeo est7 em que a adm p(blica

uma actividade totalmente subordinada agrave lei Ia lei o fundamento o critrio e o limite de toda

a actividade administrativa

DISTINCcedilAtildeO ENTRE 7 JURISDICIONAL E 7 ADMINISTRATIVA

mbas as actividades satildeo 8NH58 J6A8 e 8K5N8 L

0 todavia a diferenccedila fundamental encontra-se em que uma julga a outra gere sto a

486M visa P05 0 88 N568 ao passo que 3 PK0

visa P588+5 N65888 +58 06A

Por outro lado a 486M est7 acima dos interesses natildeo parte nos conflitos que

decide a 3N PK0 defende e prossegue os interesses colectivos a seu cargo

parte interessada

- 4 -




486M assegurada por 6ribunais a 3N PK0 eercida por amprgatildeos

e agentes 1ierarquicamente organizados de modo em que tudo o que natildeo seja contr7rio agrave lei

os subalternos tgtm dever de obedigtncia em relaccedilatildeo aos superiores 1ier7rquicos

inalmente 17 que realccedilar que do Princ da 8ubmissatildeo da dministraccedilatildeo agrave 0ei decorre

um outro Princ da 8ubmissatildeo da dministraccedilatildeo P(blica aos 6ribunais para apreciaccedilatildeo efiscalizaccedilatildeo dos seus actos e comportamentos

CONCLUSAtildeO

L luz dos conceitos acima referidos poderemos definir P como


- onjunto de amprgatildeos serviccedilos e agentes do stado e demaisentidades p(blicas que asseguram em nome da

colectividade a satisfaccedilatildeo disciplinada regular e cont)nua

das necessidades colectivas de seguranccedila cultura e bem-



gerais etc$

2ordm - SENTIDO OBJECTIVO OU MATERIAL no sentido de actividade da P$- a actividade t)pica dos organismos e indiv)duos que sob a

direcccedilatildeo ou fiscalizaccedilatildeo do poder pol)tico desempen1am em

nome da colectividade a tarefa de prover agrave satisfaccedilatildeo regular

e cont)nua das necessidades colectivas de seguranccedila cultura

e bem-estar econampmico e social nos termos estabelecidos

pela legislaccedilatildeo aplic7vel sob o controle dos 6ribunais

competentes

u seja

$ dministrativa instrumental da Pol)tica

=$ dministrativa encontra-se subordinada agrave 0egislativa

$ dministrativa controlada pela 4urisdicional

- 5 -




7ORMAS JURDICAS DA ACTIVIDADE ADMINISTRATIVA

6emos em Portugal O formas tradicionalmente utilizadas

- R(6+()$ - satildeo as decisotildees dos amprgatildeos de administraccedilatildeo que ao abrigo de normas dedto p(blico visam regular uma situaccedilatildeo jur)dica geral e abstracta 9

unilateral$

- A$ A)$ - rt =E P$ - satildeo as decisotildees dos amprgatildeos de administraccedilatildeo que

ao abrigo de normas de dto p(blico visam regular uma situaccedilatildeo jur)dica

concreta e individual 9 unilateral$

- C$)$ A)$ - rt DCEQ$ - cordo de vontades pelo qual constitu)da

modificada ou etinta uma relaccedilatildeo jur)dica administrativa 9 bilateral$

- Oamp(4( M( -

A (($

- A$ ( (8$ P3 -

- A$ ( (8$ P -

R($()$ $ D$ C$+)5$ ()$)$ $+ $ )$(()(

- o 8erviccedilo P(blico ranccedila$

- o Procedimento dministrativo t7lia$- a 5elaccedilatildeo 4ur)dico-dministrativa leman1a$

SISTEMAS ADMINISTRATIVOS

SISTEMA ADMINISTRATIVO - modo jur)dico de organizaccedilatildeo funcionamento e controle

da dministraccedilatildeo P(blica

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------SISTEMA ADMINISTRATIVO TRADICIONAL - urante a 3onarquia bsoluta

vigorava o 8istema de oncentraccedilatildeo de Poderes onde a P

a$ ndiferenciaccedilatildeo das funccedilotildees administrativa e jurisdicional e consequentemente

ineistgtncia de uma separaccedilatildeo rigorosa entre os amprgatildeos do poder eecutivo e do poder

judiciallt

b$ Natildeo subordinaccedilatildeo da P ao Princ da 0egalidade e consequentemente insuficigtncia do

sistema de garantias jur)dicas dos particulares face agrave dministraccedilatildeo

- 6 -




ssim se viveu na uropa durante sculos at ao final do per)odo do bsolutismo sem

separaccedilatildeo de poderes e sem stado de ireito$ panorama este que foi profundamente

alterado com a 5ev nglesa RCC$ e fundamentalmente com a 5ev rancesa DCF$

pamps as 5ev 0iberais estabelecem-se os sistemas administrativos modernos baseados

na 8eparaccedilatildeo de Poderes e no stado de to todavia a implantaccedilatildeo destes sistemas seguevias distintas em nglaterra e em ranccedila ou seja

1 SISTEMA ADMINIST TIPO BRITNICO OU DE ADMINISTRACcedilAtildeO JUDICIRIA

2 SISTEMA ADMINISTTIPO 7RANCcedilFS OU DE ADMINISTRACcedilAtildeO EGECUTIVA

8P68 3N8- 8eparaccedilatildeo de Poderes e stado de to

gt O6 ) - escentralizada - entralizadagt $ C$)$$

+$) A- 6ribunais omuns unidade jurisdiccedilatildeo$ - 6ribunais dministrativos dualidade

de jurisdiccedilatildeogt $ $ (6+$ A)

- to omum dto Privado$ - to dministrativo to P(blico$

gt EH(+48$ D(( A)

- epende de 8entenccedila de 6ribunal - tribui autoridade pramppria a essasdecisotildees e dispensa a intervenccedilatildeo prviade qualquer 6ribunal Privilgio deecuccedilatildeo Prvia$

gt ) J+ $A)$

- 6ribunais omuns tgtm amplos poderesface agrave administraccedilatildeo que l1es ficasubordinada como a generalidade doscidadatildeos

- 8amp os 6rib dministrativos podemanularas decisotildees ilegais das autoridadesou as condenem a pagar indemnizaccedilotildeesficando a dminist independente doPoder 4udicial

CONCLUSAtildeO Aantagens os particulares tgtm as mesmasgarantias que o stado

esvantagens perdem em relaccedilatildeo agraveceleridade

Aantagens gan1am em relaccedilatildeo agraveceleridade

esvantagens a administraccedilatildeo independente do poder

judicialEVOLUCcedilES DOSSISTEMAS

evoluccedilatildeo ocorrida no 8ec JJ veio a determinar uma aproimaccedilatildeo relativa dos dois8istemas em alguns aspectos

gt O6 ) - 6ornou-se mais entralizada devido aogrande crescimento da burocracia centralcriaccedilatildeo de v7rios serviccedilos centrais dostado transfergtncia de tarefas e serviccedilos

para amprgatildeos de n)vel regional antesdesempen1ado a n)vel municipal$

- 3aior escentralizaccedilatildeo aceita aautonomia dos corpos intermdios eleiccedilatildeolivre dos amprgatildeos aut7rquicos diminuiccedilatildeodos poderes dos prefeitos transfergtncia deimportantes funccedilotildees do stado para asregiotildees

gt $ C$)$$ +$) A

- 3antm-se quase inalterado - 3antm-se quase inalterado

gt $ $ (6+$ A) - umentou o ntervencionismoconampmico o que levou a avolumar afunccedilatildeo de prestaccedilatildeo de serviccedilos culturaiseducativos etc o que resultou noaparecimento de in(meras leisadministrativos

- passou a actuar em diversos dom)niossob a gide do dto privado P a actuar nos moldes das empresas privadasnomeadamente no 2mbito do dtocomercial$ e assim a agir nos termos dedto civil

gt EH(+48$ D(( A)

- 8urge uma nova entidadeIdministrative 6ribunalsS que natildeo sendoverdadeiro 6ribunal sim um amprgatildeoadministrativo independente

- dto administ concede ao particular a possibilidade de obter dos 6rib dmin asuspensatildeo da efic7cia das decisotildees

gt ) J+ $A)$

- ontinuam a ser globalmente superioresem relaccedilatildeo ao francgts

-

CONCLUSAtildeO$ tcnica jur)dica utilizada por um e o outro diferente pese embora ten1a 1avido uma significativa aproimaccedilatildeoorganizaccedilatildeo administrativa dto regulador da administ no regime da eecuccedilatildeo das decisotildees administrativas e no elenco degarantias jur)dicas dos particulares$

- 7 -




=$ nde apesar de tudo as diferenccedilas se mantgtm mais n)tidas nos tribunais a cuja fiscalizaccedilatildeo submetida agrave Pnglaterra - 6ribunais omuns - nidade 4urisdiccedilatildeo em ranccedila - 6rib dmin - ualidade de 4urisdiccedilatildeo$$ grande diferenccedila pois no tipo de controlo jurisdicional da administraccedilatildeo isto enquanto em nglaterra os lit)giossuscitados entre a P e os particulares est7 subordinado ao Iourts of 0aTS representantes eclusivos de um poder judicialunit7rio em ranccedila aos I6ribunau dministratifsS amprgatildeos de uma jurisdiccedilatildeo especial distinta dos 6rib omunsO$ ontudo o facto de ambos pertencerem agrave reforccedila ainda mais uma lin1a de aproimaccedilatildeo poder-se-agrave mesmo falar quese est7 perante os Es passos de um Idto comum europeuS o que ter7 refleos no to dministrativo dos stados3embros da

O DTO ADMINISTRATIVO COMO RAMO DO DTO

P est7 subordinada agrave lei agrave justiccedila e aos 6ribunais

Para 1aver DTO ADMINISTRATIVO tgtm de se verificar duas condiccedilotildees

E que a P e a actividade admin sejam regulados por normas jur)dicas propriamente

ditas isto por normas de car7cter obrigatampriolt

=E que essas normas jur)dicas sejam distintas daquelas que regulam as relaccedilotildees privadasdos cidadatildeos entre si

No entanto a forma como estas condiccedilotildees se verificam nos diversos pa)ses podem variar

como se viu anteriormente

1 - SUBORDINACcedilAtildeO DA AP AO DTO

ctualmente eiste um 5egime de 0egalidade emocr7tica onde a dmin aparece

vinculada pelo to sujeita a normas jur)dicas p(blicas e privadas que tgtm como destinat7riostanto os prampprios amprgatildeos e agentes da administraccedilatildeo como os particulares os cidadatildeos em

geral

A 7ONTES ( D$ A ()$)-(

E onstituiccedilatildeo rt RE E ==E =E =E FCE FFE =GE ss e =RR ss

=E 6ratados e onvenccedilotildees nternacionais

E ctos 0egislativos

OE 5egulamentos

GE Princ)pios

- A CODI7ICACcedilAtildeO DO DA ((+ $ CPA

ividido em O partes

P56 - Princ)pios +erais rt E a =E$

P56 - os 8ujeitos rt E a GE$

P56 - o Procedimento dministrativo rt GOE a E$

P56 A - a ctividade dministrativa rtE OE a CFE$

- 8 -




PRNC DA LEALIDADE - s actos adm em sentido amplo os agentes e amprgatildeos da P

tem de se encontrar em conformidade com a lei isto com a rdem 4ur)dica rt =RRE nE =

5P$

8empre que tal natildeo se verifique isto

- onformidade com a rdem 4ur)dica U A0 8 68- Natildeo conformidade com a rdem 4ur)dica U NA0 8 68

EH( $)(lt+) amp( amp I)( $ $ $$

- Nulidade rt E P$

- nulabilidade rt GE P$

5elativamente aos particulares vgtm consagrados no P meios de reacccedilatildeo contra

actos administrativos rt GCE ss$

INVALIDADE amp$( $$( (

$ Aiolaccedilatildeo de uma norma jur)dica U 0+0

=$ Por contrariar um acto adm que constituiu dtos - 06

onsequgtncias rt E P

A AP TRADUK-SE NOS SEUINTES ACTOS

- 5egulamentos rtOE a FE P$- ctos dministrativos rt =E a DDE$ 8V 68 NMV

- ontratos dministrativos rt DCE ss$ 3N8656A


W 86N+ 868 68 8 586N68

E 8atildeo actos secund7rios

=E 8atildeo actos investidos de eerc)cio do poder de autoridade

- R(6+()$ rtOE a FE P$ uma acto jur)dico normativo geral e abstracto

unilateral no entanto um acto secund7rio

- A$ A)$ rt =E a DDE$ natildeo um acto jur)dico tem aplicaccedilatildeo concreta

individual e unilateral

- C$)$ A)$ rt DCE ss$ um acto jur)dico bi ou plurilateral

P pode tambm praticar actos de +estatildeo Privada como qualquer particular e

gestatildeo de patrimampnio e outros$ mas tem limitaccedilotildees de ordem p(blica impostas pela rdem

4ur)dica e poder7 ter de ser autorizado pelo amprgatildeo ou tem de 1aver verba$

- 9 -




RELACcedilAtildeO DO DTO ADMINISTRATIVO COM OUTROS RAMOS DO DTO

CIFNCIA - 5amo do saber caracterizada por uma busca de con1ecimento de proposiccedilotildees agraves

quais se obtm respostas de onde se retiram conclusotildees e da) regras

CIFNCIA DO DTO ADMINISTRATIVO - ramo do saber que busca o con1ecimento e o

estudo das normas jur)dicas que compotildeem o dto admin ver a sua abranggtncia ajustando-as

CIFNCIA DA ADMINISTRACcedilAtildeO - 9 o estudo dos fenampmenos que se passam na adm

qui estamos a falar de to dministrativo +eral no entanto 1aver7 um dom)nio de

to dministrativo special e to do mbiente to do rbanismo to da

dministraccedilatildeo dos Kens to da 8eguranccedila 8ocial to da 8a(de etc que satildeo sub-ramos do

to dministrativo +eral

to dmin apenas uma parcela do dto enquanto ordem jur)dica tendo por isso

ligaccedilotildees com outros ramos do dto como eemplos temos a ligaccedilatildeo com o to

onstitucional que a sua principal fonte de dto com o to das brigaccedilotildees relativamente

aos ontratos utilizados

to dm natildeo se pode autonomizar dos restantes ramos de dto a sua utilidadereside nos efeitos de interpretaccedilatildeo da lei relativamente agrave forma de como a norma tem assim de

ser inserida no seu conteto de forma a utilizar a maior coergtncia alm disso temos os efeitos

de integraccedilatildeo de lacunas e a determinaccedilatildeo dos meios jur)dicos adequados para a salvaguarda

dos cidadatildeos

PRINCPIOS DO ORDENAMENTO JURDICO ADMINISTRATIVO

1ordm PRINC DA PROSSECUCcedilAtildeO DO INTERESSE PUacuteBLICO rt =RREQ e rt OE P$

2ordm PRINC DA JUSTICcedilA rt =RREQ= e rt RE P$

ordm PRINC DA IMPARCIALIDADE rt =RREQ= e rt RE P$

ordm PRINC DA BOA-7rt =RREQ= e rt R-E P$

ordm PRINC DO RESPEITO PELOS DTOS ADgtUIRIDOS rt =RREQ e rt OE P$


- 10 -




9 o princ)pio motor da P dado que esta actua move-se e funciona para prosseguir o

interesse p(blico como seu (nico fim ssim a prossecuccedilatildeo do interesse p(blico efectuada

dentro de certos limites respeitando determinados valores e definida por par2metros

I)((( P3$ U o interesse colectivo o interesse geral de uma determinada

comunidade esta noccedilatildeo traduz a eiggtncia de satisfaccedilatildeo das necessidades colectivas istemdois tipos de interesse p(blicos o interesse primaacuterio que aquele cuja definiccedilatildeo e satisfaccedilatildeo

cabe aos amprgatildeos governativos do stado no desempen1o das funccedilotildees pol)tica e legislativa e o

interesse secundaacuterio cuja definiccedilatildeo feita pelo 0egislador mas cuja satisfaccedilatildeo cabe agrave P no

desempen1o da funccedilatildeo administrativa seguranccedila p(blica sa(de transportes colectivos

etc

ssim este Princ)pio tem diversas consequgtncias pr7ticas

$ 8amp a lei pode definir os nteresses P(blicos a cargo da dministraccedilatildeo natildeo podendo

ser a mesma a fazgt-lolt=$ m todos os casos em que a lei natildeo defina de forma completa e eaustiva o interesse

p(blico compete agrave dministraccedilatildeo fazgt-lo dentro dos limites que a lei o ten1a

definidolt

$ interesse p(blico tem de ser definido de uma forma vari7vel e fle)vel devido agrave

mudanccedila das sociedadeslt

O$ efinido o interesse p(blico pela lei a sua prossecuccedilatildeo obrigatamprialt

G$ interesse p(blico delimita a capacidade jur)dica das pessoas colectivas p(blicas e

competgtncia dos respectivos amprgatildeos o c1amado Principio da specialidadeltR$ 8e um amprgatildeo da P praticar um acto administrativo que natildeo ten1a por motivo

principalmente a prossecuccedilatildeo do interesse p(blico posto pela lei a seu cargo esse

acto estar7 viciado por desvio de poder sendo um acto ilegal como tal anul7vel

contenciosamentelt

D$ obrigaccedilatildeo de prosseguir o interesse p(blico eige da P a adopccedilatildeo em cada caso

concreto as mel1ores soluccedilotildees poss)veis do ponto de vista administrativo o

c1amado dever de boa administraccedilatildeo


ssim como j7 se viu a P tem de prosseguir o interesse p(blico que ter7 de ser

efectuado em obedigtncia agrave lei ou seja de acordo com o P)amp$ L(6( que manda

a dministraccedilatildeo obedecer agrave lei agindo no eerc)cio das suas funccedilotildees com fundamento na lei e

dentro dos limites por ela impostos assim + lt+lt+( $ )$ lt+( $( +

$()48$ $)5 ( (5 $) $ P I6+( ( $)($ ( $) $ P

J+4 ( 6(

- 11 -




a mesma forma temos o P)amp$ $ R(amp($ amp($ D$ ( I)((( L(6$

$ P+( - que obriga a dministraccedilatildeo a natildeo violar as situaccedilotildees juridicamente

protegidas dos administrados

entro dos limites fiados agrave sua acccedilatildeo a P muitas vezes investida pela lei de uma

liberdade de decisatildeo que se denomina tradicionalmente por P$( D$)5$ dadministraccedilatildeo natildeo um poder arbitr7rio mas sim um poder legal jur)dico regulado e

condicionado por lei A ( = lt+( (( amp$( (( ( (H($ ( $$ $ $ P

J+4 5 $ $ P)amp$ I6+( ( $ $ P P$amp$$)( onde os

actos devem ser proporcionados ou adequados face aos objectivos que visa atingir limitando-

se ao necess7rio para salvaguardar outros direitos ou interesses constitucionalmente

protegidos

ordm PRINC DA IMPARCIALIDADE rt =RREQ= e rt RE P$8ignifica que a P deve comportar-se sempre com isenccedilatildeo e numa atitude de

equidist2ncia perante todos os particulares que com ele entrem em relaccedilatildeo natildeo previligiando

ningum nem descriminando contra ningum ste principio tem como corol7rios

- Proibiccedilatildeo de favoritismo ou perseguiccedilotildees relativamente aos particulareslt

- Proibiccedilatildeo de os amprgatildeos da dministraccedilatildeo tomarem decisotildees sobre assuntos em que

estejam pessoalmente interessadoslt

- Proibiccedilatildeo de os amprgatildeos da dministraccedilatildeo tomarem parte ou interesse em contratos

celebrados com a dministraccedilatildeo ou por ela aprovados ou autorizados

ordm PRINC DA BOA-7 rt =RREQ= e rt R-E P$

No eerc)cio da actividade administrativa e em todas as suas formas e fases a P e os

particulares devem agir e relacionar-se segundo as regras da boa-f


ompete aos amprgatildeos administrativos prosseguir o interesse p(blico no respeito pelos

direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadatildeos

RELEVNCIA 7UNDAMENTAL DOS PRINCPIOS

principal relev2ncia dos princ)pios encontra-se no dom)nio do eerc)cio dos direitos

p(blicos ou seja j7 vimos que a P est7 subordinada agrave lei nos termos do P da 0egalidade mas

a verdade que a lei natildeo regula sempre da mesma forma os actos a praticar pela P ou seja

umas vezes precisa e outra vezes imprecisa

ssim vinculaccedilatildeo e discricionaridade satildeo as duas formas t)picas pelas quais a lei pode

modelar a actividade da P ssim surgem

- 12 -




E P$(( V)+$ AP - quando a lei regula todos os aspectos da acccedilatildeo administrativa

P desempen1a tarefas puramente mec2nicas at c1egar a um resultado que o (nico

resultado legalmente poss)vel u seja a lei vincula totalmente a dministraccedilatildeo a

dministraccedilatildeo natildeo tem qualquer margem dentro da qual possa eercer uma liberdade de

decisatildeo isto o acto administrativo um acto vinculado esta forma trata-se de umamanifestaccedilatildeo do poder administrativo porque uma decisatildeo unilateral que define o direito do

caso concreto e o define em termos que satildeo obrigatamprios quer para as autoridades

administrativas quer para os particulares

=E P$(( D$)5$ AP - ao contr7rio do anterior aqui a lei praticamente nada

regula nos aspectos da acccedilatildeo administrativa P fica assim com uma grande margem de

liberdade quanto agrave forma$ de decisatildeo tendo ela que decidir segundo os critrios que em cada

caso entender mais adequados prossecuccedilatildeo do interesse p(blico

Para alm dos Princ)pios atr7s referidos ter7 relev2ncia falar em mais alguns princ)pios

relevantes da actividade administrativa

X DEVER DE 7UNDAMENTACcedilAtildeO rt =OE P$ - devem ser fundamentados

todos os actos administrativos que preenc1am os requisitos do artE mencionado a mesma

forma deveratildeo ser cumpridos os R(lt+$ ( 7+)()48$ rt =GE P$ que dever7

ser epressa clara congruente e completa Na sua falta sofre de invalidade por v)cio deforma tendo como consequgtncia a anulabilidade rt GE P$ Nota samp poss)vel

recorrer agrave anulabilidade quando da pramppria lei natildeo resultar outro tipo de sanccedilatildeo conforme

epressa o rt GE P$

X PRINCPIO DA LIVRE CONCORRFNCIA - quem gere din1eiros p(blicos tem

que observar determinados procedimentos administrativos isto em caso de concurso

p(blico ter7 de se proceder agrave escol1a da proposta mais adequada agrave persecuccedilatildeo do interesse

p(blico

X= PRINCPIO DA PARTICIPACcedilAtildeO rt =RDE 5P rt CE P$ - P deve

assegurar a participaccedilatildeo dos particulares na formaccedilatildeo das decisotildees que l1es disserem respeito

atravs da audigtncia dos mesmos 5elativamente agrave audigtncia e aos procedimentos a tomar por

parte da P - rt E a GE P Princ)pio da udigtncia$

Procedimento rt =E a =E P$

P)amp$ ( $ A$ A)$ undamentaccedilatildeo rt =OE a =RE P$

udigtncia rt E a GE P$

- 13 -




IDENTI7ICACcedilAtildeO DOS DIVERSOS TIPOS DE ACTOS

Para estudarmos o poder administrativo temos sempre de ter em conta o P

S(amp48$ $ P$(( - que consiste na distinccedilatildeo das funccedilotildees do stado e na a distinccedilatildeo

pol)tica dos amprgatildeos que devem desempen1ar tais funccedilotildees - entendendo-se que para cada funccedilatildeo

deva eistir um amprgatildeo prampprio diferente dos demais ou um conjunto de amprgatildeos prampprios

Numa situaccedilatildeo pr7tica 17 que verificar os tipos de actos eistentes na situaccedilatildeo concreta nessa

mesma verificaccedilatildeo ter7 de se ter em conta que podem eistir

- ctos Pol)ticos

- ctos 0egislativos

- ctos 4urisdicionais

e o mais importante no estudo do to dministrativo

ACTO ADMINISTRATIVO EM SENTIDO AMPLO

- cto 4ur)dico nilateral Praticado por um amprgatildeo administrativo e visa a

produccedilatildeo de efeitos jur)dicos sobre uma situaccedilatildeo individual num caso concreto

CASO PRTICO

6 - 3inistro da conomia poder7 conceder subs)dios agraves empresas que criem postosde trabal1o em termos a definir pelo +overno

6 = - o abrigo do acto determina-se que podem solicitar subs)dios as empresas que

criem mais de postos de trabal1o e revelem estabilidade no mercado

6 - 3inistro da conomia indefere o pedido da empresa J

5esoluccedilatildeo

6 - stamos a falar aqui de um cto 0egislativo dado que uma norma que atribui

competgtncia ao 3 para conceder subs)dios aqui o acto tomaria a forma de ec-

0eiPode ser impugnado para o 6ribunal dministrativo

6 = - 9 um acto secund7rio nomeadamente um acto administrativo em sentido amplo

emitido ao abrigo do ec-0ei e eercido na base de poderes de autoridade sendo

um acto unilateral tem o entanto car7cter geral e abstracto vindo permitir o

desenvolvimento do cto ou seja trata-se de um regulamento

Pode ser impugnado samp em certos casos

6 - 9 um acto administrativo em sentido amplo individual e concreto que individualiza

e determina os seus destinat7rios


- 14 -




N6 s actos pol)ticos e legislativos natildeo podem ser impugnados para o 6 dministrativo

ORANIKACcedilAtildeO DA ADMINISTRACcedilAtildeO PUacuteBLICA

palavra stado tem v7rias acepccedilotildees no caso do ireito dministrativo o stado

uma pessoa colectiva entre muitas outras Para efeitos do ireito dministrativo o stado

dministraccedilatildeo uma pessoa colectiva de dto p(blico autampnoma natildeo confundivel com os

governantes que o dirigem nem com os funcion7rios que o servem nem tatildeo pouco com outras

entidades autampnomas que o integram se um funcion7rio age como sujeito privado o que

responde pelas suas d)vidas o seu prampprio patrimampnio ao invs se age no 2mbito das suas

funccedilotildees e por causa desse eerc)cio o patrimampnio do stado que em princ)pio responder7 pelas d)vidas assumidas e danos verificados$

6ambm natildeo se confunde stado com outras entidades administrativas o interesse

pr7tico da figura stado-dministraccedilatildeo reside na possibilidade de separar o stado de outras

pessoas colectivas p(blicas que integram a dministraccedilatildeo assim natildeo se confunde stado com

5egiotildees utampnomas utarquias 0ocais ssociaccedilotildees P(blicas nstitutos P(blicos e PYs isto

porque apesar de estarem intimamente ligados cada qual tem a sua personalidade jur)dica

patrimampnio prampprio direitos e obrigaccedilotildees atribuiccedilotildees e competgtncias

No Plano nternacional o stado engloba e representa natildeo samp os seus cidadatildeosnacionais mas tambm as suas pessoas colectivas p(blicas e privadas

No Plano nterno o stado natildeo as abrange nem as representa

o atribuir-se personalidade jur)dica ao stado decorrem uma srie de consequgtncias

$ stabelecimento por via constitucional ou legal de amprgatildeos do stado P5 5 +ov

6ribunais$

=$ numeraccedilatildeo das atribuiccedilotildees do stado por via legal ou constitucionallt

$ efiniccedilatildeo das atribuiccedilotildees e competgtncias a cargo dos diversos amprgatildeos do stado

- 15 -

3N865MV

PK0

P88 06A

PK065KMZ8

SERVICcedilO PUacuteBLICO

5+V8 P58

3P6[N8

68

3N8656A8

5egulamentos dministrativos dministrativos




ssim temos uma 5+NMV PK0 que um grupo 1umano estruturado

pelos representantes de uma comunidade com vista agrave satisfaccedilatildeo de necessidades colectivas

predeterminadas desta

P sentido org2nico$ constitu)da pelo conjunto das organizaccedilotildees p(blicas cujo

nE tem crescido devido ao fenampmeno da diferenciaccedilatildeo da P ou seja a tendgtncia para fazer corresponder a cada interesse colectivo uma organizaccedilatildeo especificamente destinada a

prossegui-lo

ELEMENTOS DA AP AS PESSOAS COLECTIVAS PUacuteBLICAS

P integrada por trgts tipos de elementos

- as pessoas colectivas p(blicas

- os amprgatildeos- os serviccedilos p(blicos

s PESSOAS COLECTIVAS PUacuteBLICAS satildeo entes colectivos criados por iniciativa

p(blica para assegurar a prossecuccedilatildeo necess7ria de interesses p(blicos dispondo de poderes

p(blicos e estando submetidos a deveres p(blicos s pessoas colectivas p(blicas podem ser

classificadas de mais de uma forma

- E$

- P($ C$( A+Q)$ - recon1ecidas pelo stado enquanto formas de auto-organizaccedilatildeo para a prossecuccedilatildeo de interesses p(blicos prampprios de comunidades de cidadatildeoslt

podem ser de base territorial como os munic)pios e as freguesias ou base corporativa como

muitas associaccedilotildees p(blicaslt em conjunto constituem a administraccedilatildeo autoacutenoma

- P($ C$( I)+() - criadas pelo stado para a prossecuccedilatildeo dos fins

p(blicos que ao prampprio stado cumpre prosseguir - podem ter finalidade lucrativa como as

PYs ou natildeo como os nstitutos P(blicoslt em conjunto constituem a administraccedilatildeo

instrumental ou directa dos Estado

s ORAtildeOS satildeo centros de imputaccedilatildeo de poderes funcionaislt satildeo eles que

manifestam a vontade imputada agraves pessoas colectivas p(blicas rt =E nE= P$ stes podem

classificar-se de v7rias maneiras

a$ sando com critrio o n(mero de titulares temos os Q68$ )6+( e o s Q68$

$(6lt

b$ om base no critrio do tipo de funccedilotildees eercidas encontramos os Q68$ $

decisamprios ou eecutivos$ os Q68$ $)+$ e os Q68$ ( $)$$lt

c$ om recurso ao critrio de forma de designaccedilatildeo temos os Q68$ (amp(()$ e os

Q68$ )8$ (amp(()$

- 16 -




s Oacute68$ S)6+( poderatildeo ser por e um 3inistro um Presidente

s Oacute68$ C$(6 poderatildeo ser por e 5 +overno 2mara 3unicipal estes

devido a serem integrados por diversos membros obedecem a regras especiais para poderem

funcionar regras estas que se encontram estabelecidas nos rt OE a =CE P

a mesma forma teremos de introduzir a noccedilatildeo de SERVICcedilO PUacuteBLICO que satildeo as

estruturas organizativas encarregadas de preparar e eecutar as decisotildees dos amprgatildeos das

pessoas colectivas p(blicas

Ou seja as Pessoas Colectivas Puacuteblicas compotildeem-se de S$OS PampCOS

(ue s)o os seus suportes funcionais e de r+)os (ue a+em em nome delas

s 8erviccedilos P(blicos tgtm traccedilos gerais do regime jur)dico

a$ continuidade significando que natildeo admiss)vel a interrupccedilatildeo dos serviccedilos p(blicose requisiccedilatildeo de grevistas$lt

b$ Igualdade no ratamento dos idadatildeos considerando as condiccedilotildees espec)ficas de

cada um

s ATRIBUICcedilES satildeo os fins que a lei comete agraves pessoas colectivas p(blicas que

justificam a sua eistgtncia da mesma forma PODERES OU COMPETFNCIAS satildeo os

poderes jur)dicos de que os amprgatildeos de uma pessoa colectiva p(blica dispotildeem para

prosseguirem as atribuiccedilotildees desta

alando agora da COMPETFNCIA EM ERAL a P necessita de uma 1abilitaccedilatildeo

legal para agir o contr7rio dos particulares que podem fazer o que a lei natildeo pro)be os

Brgatildeos da P apenas podem fazer aquilo que a lei l1es impotildee ou permite isto somente a lei

pode fiar a competgtncia sendo esta inalien7vel e irrenunci7vel rt =FE P$ devendo o

amprgatildeo administrativo certificar-se obrigatoriamente de que competente para tomar certa

decisatildeo cfr rt E nE P$ competgtncia de um amprgatildeo fiada de acordo com cinco

critrios a matria a 1ierarquia o valor o territamprio e o tempo momento da fiaccedilatildeo dacompetgtncia cfr o rt E nE P

Principais classificaccedilotildees de competgtncias

a$ Wuanto ao modo de atribuiccedilatildeo - se for directamente pela 0ei - tem C$amp()

PQamp se ao contr7rio for por outro amprgatildeo administrativo a coberto de

1abilitaccedilatildeo legal ter7 uma C$amp() D((6lt

b$ Wuanto agrave inserccedilatildeo da competgtncia nas relaccedilotildees inter-org2nicas ter7 C$amp()

C$+ a competgtncia do superior 1ier7rquico engloba a dos subordinados$ e

ter7 C$amp() EH+ a competgtncia do subordinado natildeo se inclui na do

superior 1ier7rquico$lt

- 17 -




c$ Wuanto ao n(mero de amprgatildeos titulares poder7 ser C$amp() S)6+ e

C$amp() C$)+)lt

d$ Wuanto agrave subst2ncia pode ser C$amp() Damp$ e C$amp()

R($6Q cfr rt O=E nE e DOE nE P$

EH(amp$

- Pessoa colectiva - 3unic)pio de 0isboa tem as suas atribuiccedilotildees de satisfaccedilatildeo de

necessidades p(blicas e tem os seus amprgatildeos Pres da 2mara 3unicipal ss 3unicipal$ de

acordo com as suas competgtncias No entanto o Pres da 2mara eerceu um acto que era da

competgtncia da 2mara 3unicipal desta forma 1ouve um acto de incompetgtncia tornando-se

o acto anul7vel no entanto a pessoa a que eles pertencem a mesma

= - Pres da 2mara 3unicipal de 0isboa eerce o poder que pertence ao 3inistro que um amprgatildeo da Pessoa olectiva - stado$ este acto inv7lido estamos perante uma

incompetgtncia porque ele ultrapassou as suas competgtncias ou seja prosseguiu fins que natildeo

eram da sua Pessoa olectiva cometeu-se aqui um v)cio de incompetgtncia absoluta agravado

por falta de competgtncia

- Presidente da 2mara 3unicipal de 0isboa proferiu um acto que pertencia aos

6ribunais qui dados os 6ribunais serem amprgatildeos jurisdicionais este acto ser7 inv7lido com o

v)cio de usurpaccedilatildeo de poder sendo o acto considerado nulo tendo como sanccedilatildeo a nulidade

DELEACcedilAtildeO DE PODERES um sistema de (()=48$ do poder de

decisatildeo numa organizaccedilatildeo p(blica do ponto de vista administrativo o acto pelo qual um

amprgatildeo da P normalmente competente em determinada matria e devidamente 1abilitado por

lei possibilita que outro amprgatildeo ou agente pratique actos administrativos sobre a mesma matria

rt G nE P$

Para poder eistir delegaccedilatildeo indispens7vel que uma norma legal o permitalt a (

348$ a denominaccedilatildeo que esta norma legal recebe rt GE nE = P contm uma

norma de 1abilitaccedilatildeo geral para a pr7tica de actos de administraccedilatildeo ordin7ria no 2mbito da

1ierarquia administrativa

PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS SOBRE A ORANIKACcedilAtildeO ADMINISTRATIVA

ncontram-se no rt =RD nE e = da 5P

a$ P)amp$ D(3+$=48$ - eige que os mtodos de trabal1o da P evitemdiliggtncias e formalidades in(teis e facilitem a vida aos cidadatildeoslt

- 18 -




b$ P)amp$ Aamp$H48$ $ S(4$ P$amp+4( - recomenda natildeo samp a instalaccedilatildeo

f)sica os serviccedilos p(blicos em locais prampimos daqueles em que se encontram os destinat7rios

da sua actividade mas tambm que tais serviccedilos sejam integrados nas pessoas colectivas

p(blicas de menor 2mbito territorial compat)vel com a sua eficigtncia P da 8ubsidariedade$lt

c$ P)amp$ Pamp48$ $ I)(($ ) (8$ E( $ S(4$ P3$ -aconsel1a a adopccedilatildeo por estes de modelos de administraccedilatildeo participada designadamente por

via da instituiccedilatildeo de amprgatildeos representativos de interesseslt

d$ P)amp$ D(()=48$ A) - determina que os interesses p(blicos que

a P visa satisfazer num determinado pa)s natildeo estejam somente a cargo do stado mas

tambm de outras pessoas colectivas p(blicas Para se poder falar em verdadeira

descentralizaccedilatildeo administrativa ainda indispens7vel que estas pessoas colectivas p(blicas

ten1am a sua eistgtncia constitucionalmente assegurada dispon1am de amprgatildeos eleitos ten1am

a sua esfera de atribuiccedilotildees garantida por lei e natildeo estejam sujeitas a intervenccedilotildees do stadosalvo quanto agrave tutela de legalidade

9 o que sucede em Portugal com as autarquias locais resultados da descentralizaccedilatildeo de base

territorial

- a 5P garante a sua eistgtncia e as suas atribuiccedilotildees rt =GE a =DE$

- as autarquias locais dispotildeem necessariamente de um amprgatildeo colegial eleito rt =F nEs e =

5P$

- o stado apenas eerce sobre os amprgatildeos aut7rquicos tutela de legalidade rt =O=E nE 5P$

o ponto de vista jur)dico eiste pois entre namps uma verdadeira descentralizaccedilatildeoadministrativa territorial mesmo natildeo se pode afirmar da descentralizaccedilatildeo administrativa a

n)vel natildeo territorial tambm con1ecida por devoluccedilatildeo de poderes$ o stado e as outras

pessoas colectivas de populaccedilatildeo e territamprio$ natildeo tem o dever constitucional nem legal de

criar institutos p(blicos ou empresas p(blicas ou sequer de assegurar a continuidade daquele

que 1oje eistem stado deve orienta-se no sentido da descentralizaccedilatildeo administrativa de

base natildeo territorial rt RE nE e =RDE nE= 5P$ mas a 5P contrariamente ao que ocorre

com a descentralizaccedilatildeo de base territorial natildeo contm regras que a assegurem que natildeo

deve causar admiraccedilatildeo considerando que os nstitutos P(blicos satildeo pessoas colectivas

p(blicas instrumentais

e$ P)amp$ D($)()48$ - recomenda que em cada pessoa colectiva p(blica as

competgtncias necess7rias agrave prossecuccedilatildeo das respectivas atribuiccedilotildees natildeo sejam todas confiadas

aos amprgatildeos de topo de 1ierarquia mas distribu)das pelos diversos n)veis de subordinados

sta distribuiccedilatildeo - que tanto pode resultar directamente da lei desconcentraccedilatildeo origin7ria$

como de delegaccedilatildeo desconcentraccedilatildeo derivada$ - natildeo tem a sua medida regulada na 5P o

que significa que se trata de um principio constitucional orientador da organizaccedilatildeo

administrativa p(blica cuja concretizaccedilatildeo se encontra em larga medida nas matildeos do legislador

ordin7rio

- 19 -




VALIDADE E E7ICCIA DO ACTO ADMINISTRATIVO

ntes de se entrar nos ireitos dos dministrados convm relembrar

$ CARACTERSTICAS DO ACTO ADMINISTRATIVO rt =E P$

- A$ J+$ uma conduta volunt7ria geradora de efeitos jur)dicos

- A$ U)( para a sua perfeiccedilatildeo natildeo necess7ria a concorrgtncia de qualquer outra

vontade jur)dica nunca pode ser um ontrato dministrativo$

- ctos praticados por amprgatildeos do stado por outros amprgatildeos p(blicos ou eventualmente

por empresas privadas concession7rias de poder de autoridade A rt =E e =E P$

- ctos sempre praticados no desempen1o de uma actividade administrativa

- Aisam produzir efeitos numa situaccedilatildeo individual e concreta nunca pode ser um

regulamento$

=$ NOTAS PARA DISTIUIR UM ACTO DA ADMINISTRACcedilAtildeO DE UMA

SENTENCcedilA

E aplicaccedilatildeo do to ao caso concreto no cto dministrativo no fim visa natildeo a

aplicaccedilatildeo do direito mas a prossecuccedilatildeo do interesse p(blico tem um car7cter

instrumental ou j7 o meio no caso da sentenccedila visa um fim

=E s ctos dministrativos satildeo revog7veis rt CE ss P$ as 8entenccedilas uma vez

transitadas em julgado esgotaram todos os seus meios logo satildeo irrevog7veisE s ctos dministrativos samp podem ser efectuados pelos amprgatildeos acima indicados as

sentenccedilas samp podem ser efectuados pelos amprgatildeos jurisdicionais

$ NOCcedilAtildeO DE VALIDADE DI7ERENTE DE E7ICCIA

bull V( $ A$ J+$ ou invalidade$ - aptidatildeo intr)nseca de um acto

administrativo para produzir os efeitos jur)dicos correspondentes ao tipo legal a

que pertence em funccedilatildeo da sua conformidade com a ordem jur)dica se natildeo se

verificarem em cada acto administrativo todos os requisitos de validade que a leieige o acto inv7lido$

bull E5 J+ $ A$ A)$ - tem a ver com a efectiva produccedilatildeo de

efeitos jur)dicos do acto se natildeo se verificarem todos os requisitos de efic7cia que a

lei eige o acto ser7 ineficaz$

O$ REgtUISITOS DE VALIDADE

a$ Wuanto aos sujeitos

- competgtncia do autor do acto rt =E nE al)nea a$ P$- identificaccedilatildeo do destinat7rio do acto rt =E nE al)nea b$ P$

- 20 -




b$ Wuanto agrave forma

- observ2ncia da forma legal rt ==E P$

- cumprimento das formalidades essenciais rt == E P$

- quanto ao acto t7cito normalmente o silgtncio da administraccedilatildeo sobre assuntos de

interesse p(blico - regra geral - natildeo tem consequgtncia jur)dica todavia em certassituaccedilotildees - a lei - atribui ao silgtncio da administraccedilatildeo determinado significado jur)dico

logo efeitos jur)dicos

c$ Wuanto ao fim

- eerc)cio dos poderes discricion7rios samp v7lido quanto agrave finalidade desde que seja

atingido o fim que a lei atribuiu ao autor do acto administrativo a competgtncia para o

praticar rt FE 086$

O$ REgtUISITOS DE E7ICCIAa$ lemento eterno - publicidade do acto consubstanciada na respectiva publicaccedilatildeo

quando eigida rts E e E P$ ou na sua notificaccedilatildeo aos interessados rts

=E e RRE a DE P$

b$ lemento interno - aprovaccedilatildeo tutelar de que o acto eventualmente careccedila e o visto

do 6ribunal de ontas quando a ele 1ouver lugar

G$ CAUSAS OU 7ONTES DA INVALIDADE DO ACTO

)( $ $ )$ pode resultar da ilegalidade ou da il)citude$ o ju)zo de

desvalor emitido sobre ele em resultado da sua desconformidade com a ordem jur)dica as

duas causas admitidas da invalidade satildeo a ilegalidade e os vcios da vontade

legalidade

NA0 - rro

A)cios da Aontade - olo ondicionam a vontade do sujeito

- oacccedilatildeo do acto administrativo

legalidade - uma consequgtncia de se verificar um dos v)cios da vontade

I(6( do acto administrativo tradicionalmente apreciada atravs da

verificaccedilatildeo dos c1amados $ $ $ modalidades t)picas que tal ilegalidade pode revestir

e que 1istoricamente assumiram o papel de limitar a impugnabilidade contenciosa dos actos

administrativos

- 21 -




ssim de seguida enunciaremos os v)cios ou causas da invalidade

- surpaccedilatildeo de Poder A)cios

- ncompetgtncia rg2nicos

VICIOS OU CAUSAS DE INVALIDADE - A)cio de Poder A)cio de forma- esvio de Poder A)cios

- Aiolaccedilatildeo da 0ei 3ateriais

$ V$ O6)$ ou seja relativos aos sujeitos do acto administrativo isto do seu

autor

- surpaccedilatildeo do Poder - consiste na ofensa por um amprgatildeo da P do P da 8eparaccedilatildeo

de Poderes por via da pr7tica de acto inclu)do nas atribuiccedilotildees do poder judicial ou do

poder administrativolt- Incompet$ncia consubstancia-se na pr7tica por um amprgatildeo de uma pessoa colectiva

p(blica de um acto inclu)do nas atribuiccedilotildees de outra pessoa colectiva p(blica ou de

outro ministrio no caso da pessoa colectiva stado$ - incompetgtncia absoluta ou na

competgtncia de outro amprgatildeo da mesma pessoa colectiva incompetgtncia relativa

=$ V$ 7$ que consiste na cargtncia de forma legal ou na pretericcedilatildeo de

formalidades essenciais

$ V$ M( ou seja relativos ao objecto ao conte(do ou aos motivos do acto

- esvio de Poder - consiste no eerc)cio de um poder discricion7rio samp v7lido

quanto agrave finalidade desde que seja atingido o fim que a lei atribuiu ao autor do acto

administrativo a competgtncia para o praticar rt FE 086$

- ampiolaccedilatildeo da ei consiste na discrep2ncia entre o objecto ou o conte(do do acto e as

normas jur)dicas com que estes deveriam conformar-se ntegram este v)cio

nomeadamente a falta de base legal do acto administrativo a impossibilidade ou a

imperceptibilidade do objecto ou do conte(do do acto e a ilegalidade dos elementos

acessamprios deste

O$ V$ V$)( podem gerar a invalidade do acto administrativo na medida em

que a formaccedilatildeo da vontade dos amprgatildeos da P deve ser livre esclarecida e ponderada ma

vontade administrativa deformada pelo erro pelo dolo por coacccedilatildeo ou por incapacidade

acidental natildeo em si uma ilegalidade mas deve em princ)pio constituir causa de

invalidade deste

- 22 -




- Nulidade rt EOE P tem algumas ecepccedilotildees$

REIMES DA INVALIDADE - nulabilidade rt GE P

- neistgtncia 4ur)dica

pr7tica de um acto administrativo inv7lido natildeo se encontra sempre sujeita ao mesmoregime legal de acordo com a gravidade da invalidade pode ser aplic7vel o regime da

anulabilidade nulidade e a anulabilidade s)o modalidades da invalidade

R(6( N+( R(6( A)+3(

- 8atildeo nulos todos os actos epressos no nE =

do rt E P

- 8atildeo anul7veis todos os actos para os quais a

legislaccedilatildeo natildeo preveja outra sanccedilatildeo - rt GE

P

- o acto nulo ineficaz - o acto anul7vel eficaz at ser anulado

- o acto nulo natildeo produz efeitos no entanto

pode acarretar consequgtncias$

- o acto anul7vel produz efeitos retroactivos

at ao momento da sua pr7tica

- a nulidade insan7vel - a anulabilidade san7vel por decurso do

tempo pelo que o acto samp pode ser anulado

dentro de certos prazos rt =CE 0P6$

- o acto nulo pass)vel de impugnaccedilatildeo

contenciosa ilimitada no tempo


contenciosa dentro do prazo estipulado rt

=CE 0P6$

- Wualquer 6ribunal ou amprgatildeo da P pode

declarar a nulidade

- apenas os 6ribunais dministrativos podem

anular um acto administrativo

- a sentenccedila judicial que declare a nulidade

tem natureza declarativa

- a sentenccedila judicial de anulaccedilatildeo tem natureza

constitutiva

- assiste aos funcion7rios p(blicos

confrontados com um acto nulo o direito de

desobedigtncia e aos cidadatildeos emcircunst2ncias idgtnticas o direito fundamental

de resistgtncia rt =E 5P$

- natildeo assistem aos funcion7rios p(blicos o

direito de desobedigtncia nem aos cidadatildeos o

direito resistgtncia uma vez que o acto goza dac1amada presunccedilatildeo de legalidade at ser

anulado rt =E 5P$

MBITO DE APLICACcedilAtildeO

- (egime (egra dado este ser imposto por razotildees de seguranccedila e certezas jur)dicas

- (egime e)cepcional mas que viu o seu 2mbito de aplicaccedilatildeo substancialmente alargado pelo

rt E P - aplica-se

a$ aos actos a que falte qualquer dos elementos essenciaislt

- 23 -




b$ aos actos para os quais uma norma legal estabeleccedila tal consequgtncia - e os actos

previstos nas al)neas c$ d$ e f$ do nE do rt CCE 00 e nos rts O e G do rt =E da

0ei das inanccedilas 0ocais

c$ aos actos contidos na enumeraccedilatildeo eemplificativa do nE = do rt E P

(egime da anulabilidade aplica-se a todos os restantes actos administrativos

inv7lidos rt G P$

Se consideradas as causas de invalidade do acto este for simultaneamente

anulvel e nulo prevalecer o re+ime da nulidade

CORRESPONDFNCIA ENTRE AS CAUSAS DA INVALIDADE E OS RESPECTIVOS

REIMES

S)o desi+nadamente nulos

- os actos viciados de surpaccedilatildeo de Poder

- os actos viciados de ncompetgtncia bsoluta

- os actos que sofram de v)cio de forma na modalidade de cargtncia absoluta de forma legal

- os actos praticados sob coacccedilatildeo

- os actos de conte(do ou objecto imposs)vel ou inintelig)vel

- os actos que consubstanciem a pr7tica de um crime- os actos que lesem o conte(do essencial de um direito fundamental

S)o desi+nadamente anulveis

- os actos viciados de ncompetgtncia 5elativa

- os actos que sofram de v)cio de forma na modalidade de cargtncia relativa de forma legal e

salvo se a lei estabelecer para o caso de nulidade de pretericcedilatildeo de formalidade essencial

- os actos viciados por desvio de poder

- os actos praticados por erro dolo ou incapacidade acidental

SANACcedilAtildeO DOS ACTOS ANULAtildeVEIS

8anaccedilatildeo consiste na transformaccedilatildeo de um acto anul7vel num acto v7lido - ou pelo

menos insuscept)vel de impugnaccedilatildeo contenciosa - ditada por razotildees de seguranccedila e certezas

jur)dicas onstituem causas de sanaccedilatildeo

a$ o decurso de um prazo mais longo de interposiccedilatildeo de recurso contencioso - a sanaccedilatildeo

ope legis rt =CE 0P6$

b$ a pr7tica de um acto administrativo secund7rio rt RE nE P$ (emissatildeo

- 24 -




feitos da 8anaccedilatildeo esta somente obsta agrave impugnaccedilatildeo contenciosa do acto natildeo

etinguindo a obrigaccedilatildeo de indemnizar com fundamento nos preju)zos causados pelo acto

RELACcedilAtildeO ENTRE A VALIDADE E A E7ICCIA

- istem actos v7lidos e eficazes

- istem actos inv7lidos e eficazes

- istem actos v7lidos e ineficazes

- istem actos inv7lidos e ineficazes

IDENTI7ICACcedilAtildeO DO ACTO DA AP

ARANTIAS DOS PARTICULARES

ARANTIAS - meios que o ordenamento jur)dico potildee agrave disposiccedilatildeo dos particulares e que

funcionam como protecccedilatildeo contra os abusos e ilegalidades da P ou seja 8$ $ ($

$ amp( $( + $ )( ( ( $+ )$) lt+( $4( $

($ $3($ lt+( $() $ ($ +3($ ( $ )((( (6$ $

amp+( amp( AP

sta definiccedilatildeo contm em si duas classificaccedilotildees de garantias

1ordm 6) amp(() ( 6) (amp( - que se destinam a evitar violaccedilotildees

por parte da P ou a sancion7-las isto aplicar sanccedilotildees em consequgtncia das

violaccedilotildees cometidas

2ordm 6) (6( $+ $ amp+( - dado que tgtm por objectivo

primordial defender a legalidade objectiva contra actos ilegais da P oudefender os direitos subjectivos e os interesses leg)timos dos particulares

- 25 -

dentificaccedilatildeodo

cto

6ipode

lassificaccedilatildeo

Aalidadedo

ctodentificaccedilatildeo

docto


cto

nulabilidade Nulidade




cornam as actuaccedilotildees da P que os violem a lei confere ao 3P a

possibilidade de recorrer dos actos da P que sejam inv7lidos$

ssim muitas vezes a lei organiza a +arantia dos Particulares atravs de uma +arantia

de 0egalidade - o recurso contencioso - que funciona na pr7tica com a mais importantegarantia dos direitos e interesses leg)timos dos particulares esta forma as ARANTIAS

DOS PARTICULARES ($3-( (

$ ) P$ - trata-se de garantias a efectivar atravs dos amprgatildeos pol)ticos do stado

=$ ) A) - trata-se de garantias a efectivar atravs dos amprgatildeos da P

$ ) J+$) - trata-se de garantias a efectivar atravs dos tribunais

critrio de distinccedilatildeo destas garantias a do amprgatildeo a quem confiada a efectivaccedilatildeodas garantias

$ ) P$

s garantias pol)ticas atravs de toda a organizaccedilatildeo democr7tica do stado constitui

em si mesma uma garantia dos particulares e a fiscalizaccedilatildeo da constitucionalidade das leis a

regra de aprovaccedilatildeo anual do rccedilamento de stado e das contas p(blicas as formas de

controle parlamentar sobre a actuaccedilatildeo do +overno etc$ No entanto verdadeiramente samp

eistem duas garantias pol)ticas dos particulares os c1amadosa$ ireito de peticcedilatildeo que pode ser eercido perante qualquer amprgatildeo de soberania

rtG=E5P$

b$ ireito de 5esistgtncia rt =E 5P$

No entanto estas garantias natildeo satildeo nem suficientes nem inteiramente seguras dado

estarem confiadas aos amprgatildeos pol)ticos sendo efectivadas segundo critrios de convenigtncia

pol)tica

=$ ) A)

6rata-se de garantias que se efectivam atravs de actuaccedilatildeo dos prampprios amprgatildeos de

dministraccedilatildeo activa ideia fundamental destas garantias baseia-se na institucionalizaccedilatildeo isto

que dentro da pramppria administraccedilatildeo eistam mecanismos de controle da sua actividade

designadamente controles 1ier7rquicos controles tutelares e outros os quais satildeo criados por

lei para assegurar o respeito pela legalidade e a observ2ncia do dever de boa administraccedilatildeo no

entanto serve tambm para assegurar o respeito pelos direitos subjectivos e interesses

leg)timos dos particulares stas garantias satildeo bem mais eficazes do que as garantias pol)ticas

no entanto natildeo satildeo completamente satisfatamprias

- 26 -




$ ) J+$)

6rata-se de garantias que satildeo efectivadas atravs dos tribunais

PRINCIPAIS ESPCIES DE ARANTIAS ADMINISTRATIVAS

entro destas garantias administrativas dos particulares temos de destinguir por m

lado aquelas que funcionam como garantias de legalidade e as que funcionam como garantia

de mritolt e por outro lado temos que destinguir aquelas que funcionam como garantias de

tipo petitamprio por meio de peticcedilatildeo$ e as que funcionam como garantias do tipo impugnatamprio

por meio de impugnaccedilatildeo$ ssim termos de ver as garantia petitamprias as garantias

impugnatamprias e a queia ao Provedor de 4usticcedila

$ A ) P(Q - istem cinco espciesa$ o direito de peticcedilatildeo - consiste na faculdade de dirigir pedidos agrave P para que tome

determinadas decisotildees ou providgtncias que fazem falta ou seja na peticcedilatildeo natildeo

se ataca um acto que se rejeita requer-se uma decisatildeo que se deseja

b$ o direito de representaccedilatildeo - pressupotildee-se a eistgtncia de uma decisatildeo anterior ou seja

uma figura completamente distinta da anterior direito de peticcedilatildeo ou seja o

interessado vai eercer o seu direito de representaccedilatildeo natildeo para que a P

revogue ou substitua a decisatildeo tomada mas sim para c1amar a atenccedilatildeo para

as consequgtncias da decisatildeo e para obter do seu autor um confirmaccedilatildeo escritaque eclua a responsabilidade de quem vai ter de cumprir ou eecutar tal

decisatildeo

c$ o direito de queia - consiste na faculdade de promover a abertura de um processo que

culminar7 na aplicaccedilatildeo de uma sanccedilatildeo a um agente administrativo

apresentada uma queia normalmente desencadeia-se um processo disciplinar

que se tiver fundamente culminar7 na aplicaccedilatildeo de uma pena disciplinar ao

funcion7rio$ ou seja este o poder disciplinar isto o poder de aplicar

sanccedilotildees ao agente aqui 17 uma queia natildeo do acto mas do agente que o

praticou$

d$ o direito de den(ncia - o acto pelo qual o particular leva ao con1ecimento de certa

autoridade a ocorrgtncia de um determinado facto ou situaccedilatildeo sobre os quais

aquela autoridade ten1a por dever de of)cio a obrigaccedilatildeo de investigar

quando se tem con1ecimento de um crime e se faz a respectiva den(ncia agrave

Pol)cia 4udici7ria$ ]7 uma relaccedilatildeo particular entre uma queia e uma

den(ncia toda a queia uma den(ncia no entanto nem todas as den(ncias

satildeo queias dado que pode-se denunciar uma situaccedilatildeo irregular sem com isso

- 27 -




estar a querer visar determinada pessoa em particular como respons7vel por

essa situaccedilatildeo

e$ o direitos de oposiccedilatildeo administrativa - consiste numa contestaccedilatildeo que em certos

processos administrativos os contra-interessados tgtm o direito de apresentar

para combater quer os pedidos formulados agrave administraccedilatildeo quer os projectosdivulgados pela administraccedilatildeo ao p(blico u seja satildeo garantias petitamprias

dado que os pedidos assentam na eistgtncia de um pedido dirigido agrave P para

que considere as razotildees do particular

=$ A ) Iamp+6)Q - satildeo aquelas que perante um acto administrativo j7

praticado os particulares satildeo admitidos por lei a impugnar esse acto isto a atac7-lo com

determinados fundamentos ou seja satildeo os meios de impugnaccedilatildeo de actos administrativos

perante autoridades da pramppria P istem quatro espciesa$ a reclamaccedilatildeo - se a impugnaccedilatildeo feita perante o autor do acto impugnado

a$ o recurso 1ier7rquico - se a impugnaccedilatildeo feita perante o superior 1ier7rquico do autor

do acto impugnado

a$ o recurso 1ier7rquico imprampprio - se a impugnaccedilatildeo feita perante autoridades

administrativas que natildeo satildeo superiores 1ier7rquicos do autor do acto

impugnado mas que satildeo amprgatildeos da mesma pessoa colectiva e que eercem

sobre o autor do acto impugnado poderes de supervisatildeo

a$ o recurso tutelar - se a impugnaccedilatildeo feita perante uma autoridade tutelar isto perante um amprgatildeo de outra pessoa colectiva diferente daquela cujo amprgatildeo

praticou o acto impugnado e que eerce sobre esta poderes tutelares

e seguida vamos analisar cada um deles

A RECLAMACcedilAtildeO

R(48$ - meio de impugnaccedilatildeo de um acto administrativo perante o seu prampprio autor

rt RE a RGE P$

ssim fundamenta-se esta garantia em os actos administrativos poderem em geral ser

revogados pelo amprgatildeo que os ten1a praticado partindo-se do princ)pio de que quem

praticou o acto administrativo natildeo se recusar7 a revgt-lo e eventualmente a revogar ou

substituir um acto por si anteriormente praticado

Numa fase anterior a reclamaccedilatildeo era c1amada de Ireclamaccedilatildeo necess7riaS sendo

necess7ria para que 1ouvesse lugar a um recurso contencioso ]oje temos o sistema de

Ireclamaccedilatildeo facultativaS assente no rt GE nE 0P6 natildeo dependendo o recurso

- 28 -




contencioso da reclamaccedilatildeo podendo o mesmo recurso ser apresentados atravs de peticcedilatildeo

na secretaria do tribunal

crescente-se ainda que a reclamaccedilatildeo natildeo interrompe nem suspende os prazos legais

de impugnaccedilatildeo do acto administrativo sejam eles de recurso gracioso ou de recurso

contencioso se o particular opta por interpor uma reclamaccedilatildeo natildeo pode ficar eternamenteagrave espera da decisatildeo dela para samp depois recorrer tem de recorrer dentro do prazo legal

mesmo que a decisatildeo da reclamaccedilatildeo ainda natildeo ten1a sido tomada ou ainda natildeo l1e ten1a

sido comunicada

gt+( amp$( (

- Wuem tiver interesse directo leg)timo e pessoal rt RE$ interesse tem na sua essgtncia

uma relaccedilatildeo de algum e um bem ou seja algu+m - que tem uma necessidade e um

bem para satisfazer essa necessidade ou seja um sujeito e uma determinada relaccedilatildeoou bem

D( lt+( ( amp$( ( gt+ amp$( ( $ $3($ (48$

- e acordo com o rt RE P pode reclamar-se de qualquer acto administrativo salvo

disposiccedilatildeo em contr7rio como causa de reclamaccedilatildeo pode ser a invalidade ou a

inconvenigtncia$

gt+( amp($ ( amp$( $+ )+ (48$ 3( ) ampQamp (48$

- onsoante os casos pode ser

991522 5evogaccedilatildeo991522 8uspensatildeo

991522 3odificaccedilatildeo

991522 8ubstituiccedilatildeo

991522 eclaraccedilatildeo de Nulidade

991522 eclaraccedilatildeo de neistgtncia

D( lt+( )8$ ( amp$( (

- rt RE nE = P

gt+)$ ( amp$( (

- rt R=E P poder7 ser apresentada no prazo de G dias da publicaccedilatildeo no caso de ser

obrigatampria da notificaccedilatildeo do acto se a publicaccedilatildeo natildeo for obrigatampria ou da data em

que o interessado tiver con1ecimento do acto nos restantes casos$ inda relativamente

aos prazos ver rtE DE - Prazo +eral e rt D=E - para a contagem dos prazos

S( 6+ ( lt+ 8$ $ (($ ( (48$ ( (48$ $ $

- onvm saber E se do acto que se reclama cabe ou natildeo recurso contencioso sendo que em

princ)pio cabe recurso contencioso dos actos administrativos que sejam lesivos e que

sejam praticados por determinados amprgatildeos e que estejam acima de determinados n)veis

1ier7rquicos a partir dos irectores +erais$ rt =RCE nE O 5P e rt =GE 0P6

- 29 -




8e couber recurso contencioso ver rt =RE 6 e rt =GE 0P6 8e for um

acto administrativo lesivo praticado por um 3inistro um 8ec de stado ou uma

2mara 3unicipal por estes serem amprgatildeos altos cabe recurso aos 6ribunais

dministrativos$

sum S(5 lt+( )(( $ $ $ +amp()( + 6) - Natildeo porque um acto sendo aprovado produz efeitos apesar da reclamaccedilatildeo efectuada rt

RE nE P$

sum E ( $ $ ( + )8$ $+3( (+$ $)()$$

- se o acto for praticado por um c1efe de divisatildeo em princ)pio a reclamaccedilatildeo de um acto

que natildeo caiba recurso contencioso tem efeito suspensivo salvo nos casos que a lei dispon1a o

contr7rio ou quando o autor do acto considere que a sua natildeo eecuccedilatildeo imediata causa grave

preju)zo ao interesse p(blico - rt RE nE P

sum E ( ( ( (5 lt+( $ amp=$ $ (+$ $)()$$ ( +amp()( - 8amp suspende o prazo de interposiccedilatildeo para os actos insuscept)veis de recurso contencioso

rt RGE P - Prazo para reclamaccedilatildeo

sum E ( ( ( ( (6( ( ( amp $ Q68$ $amp(()( O+ ( (

( ( + $ lt+( )8$ +(amp( ( (48$ gt+( ((5 ( ($

- Natildeo estando reunidos os pressupostos procedimentais para a reclamaccedilatildeo andar para a frente

dever7 ser rejeitada a reclamaccedilatildeo ou deve indeferir-se liminarmente a reclamaccedilatildeo ou natildeo

aprecia o fundo da causa u seja natildeo se vai sequer apreciar a causa de pedido se tem

procedgtncia porque o procedimento natildeo pode passar da fase inicial - rt DE - 5ejeiccedilatildeo do5ecurso

O RECURSO IERRgtUICO

R(+$ (5lt+$ - meio de impugnaccedilatildeo de um acto administrativo praticado por um

amprgatildeo subalterno perante o respectivo superior 1ier7rquico a fim de obter a revogaccedilatildeo

ou a substituiccedilatildeo do acto recorrido rt RRE P$

6rata-se de uma garantia graciosa dos particulares que consiste num meio de

impugnaccedilatildeo uma garantia de tipo impugnatamprio que tem por objecto o acto

administrativo praticado por um amprgatildeo subalterno sujeito a dependgtncia 1ier7rquica ou

seja samp 17 recurso 1ier7rquico quando eiste 1ierarquia sua finalidade obter a

revogaccedilatildeo do acto impugnado ou a sua substituiccedilatildeo

ste tem sempre uma estrutura tripartida

a$ recorrente - que o particular que interpotildee o recursolt

b$ recorrido - que o amprgatildeo subalterno de cuja decisatildeo se recorre tambm c1amado

o amprgatildeo a quolt

- 30 -




c$ a autoridade de recurso - que o amprgatildeo superior para quem se recorre ou ad

quem

ssim parte-se do principio de que o subalterno que praticou o acto administrativo natildeo

goza por lei de competgtncia eclusiva

sum D( lt+( $ ( amp$( ($( gt+ amp$( ( $ $3($ $ (+$

- 6odos os actos administrativos satildeo impugn7veis 1ierarquicamente desde que a lei natildeo eclua

tal possibilidade - rt RRE P

ESPCIES DE RECURSOS IERRgtUICOS

sum C$ 3( )$ +)()$ do recurso 1ier7rquico pode ser

991522 ( (6( - satildeo aqueles em que o particular pode alegar como fundamento dorecurso a ilegalidade do acto administrativo impugnado

991522 ( $ - satildeo aqueles em que o particular pode alegar como fundamento a

inconvenigtncia do acto impugnado

991522 $+ $ - satildeo aqueles em que o particular pode alegar simultaneamente a ilegalidade

a inconvenigtncia do acto impugnado

Poder7 dizer-se que normalmente os recursos 1ier7rquicos tgtm como base o car7cter

misto 17 todavia ecepccedilotildees a esta regra nomeadamente os casos em que a lei estabeleceque samp poss)vel alegar no recurso 1ier7rquico fundamentos de mrito e natildeo tambm

fundamentos de legalidade

sum gt+( +)()$ ( amp$( ($ $+ lt+( + ( amp(

- Wuer por invalidade quer por demrito - rt GFE P

sum U $+ 48$ $ (+$ (5lt+$ )$(()(

991522 R(+$ (5lt+$ N((5$

991522 R(+$ (5lt+$ 7+$

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ntes de eplicar este tipo de recursos convm saber o conceito de $ ()$ (

(H(+Q$ sobretudo porque nele que assenta a garantia do recurso contencioso ou seja o

direito que os particulares tgtm de recorrer para os tribunais administrativos contra os actos

ilegais da P

ssim um $ ()$ ( (H(+Q$ - um acto administrativo completo o acto em que

a P se manifesta plenamente como autoridade como poder unilateral de decisatildeo dotado do

privilgio da eecuccedilatildeo prvia ou seja AP ( $ amp$( ( (6()( () $ ($

- 31 -




)$ $ $)($ ( $ +)( auto-tutela declarativa$ - +)48$ $ $ ()$ e

( amp$ amp( $4 ( ()48$ ( $ amp+ )8$ ( $)$ $+)()( $

( auto-tutela eecutiva$ - +)48$ $ $ (H(+Q$

Aamos assim debruccedilar-nos somente no A$ D()$ assim um acto

administrativo como j7 se sabe sempre precedido de um conjunto de formalidades sendo oacto administrativo o culminar de todas as referidas formalidades aos quais se c1ama

procedimentos administrativos No termo destes procedimentos a P pratica um acto sendo

a este que se c1ama $ ()$ num certo sentido que se pode considerar 1orizontal

sum u seja considerando o procedimento administrativo como uma lin1a 1orizontal em que se

vatildeo sucedendo os v7rios actos e formalidades o termo final dessa lin1a o $ ()$ (

()$ $=$)

m segundo lugar temos de ter presente que o amprgatildeo que pratica o acto definitivo em

sentido 1orizontal um amprgatildeo da P situado num certo n)vel 1ier7rquico pode ser um amprgatildeosubalterno pode ser um amprgatildeo superior de uma 1ierarquia natildeo inserido em nen1uma

1ierarquia L luz da nossa lei samp satildeo definitivos os actos praticados por aqueles que em cada

momento ocupam o topo de uma 1ierarquia qui a definitividade do acto j7 aparece em outro

sentido o vertical referente ao da posiccedilatildeo ocupada pelo amprgatildeo que pratica o acto na estrutura

1ier7rquica da P

sum u seja o $ (()( ()$ quando praticado pelo amprgatildeo que ocupa a

posiccedilatildeo suprema na 1ierarquia isto um amprgatildeo cuja lei l1e confere o poder de falar em nome

da administraccedilatildeo conforme os rt =RE OE e GE 6 l7 que sabe quais os amprgatildeos quematerialmente e 1orizontalmente se pode apresentar recurso$

EH e um acto praticado por um c1efe de secccedilatildeo natildeo seria permitido recurso

contencioso porque a lei natildeo o permite independentemente de ele ter aprovado

um acto 1orizontal e materialmente definitivo

m terceiro lugar 17 que ponderar que a nossa lei samp considera actos administrativos

cujo conte(do natildeo consista na definiccedilatildeo de situaccedilotildees jur)dicas ou seja aqui j7 natildeo se atende

nem agrave localizaccedilatildeo temporal do acto no procedimento nem agrave localizaccedilatildeo 1ier7rquica do autor

do acto

sum esta forma considera-se que um $ (()( ()$ quando for definidor

de situaccedilotildees jur)dicas que criando modificando ou etinguindo situaccedilotildees jur)dicas

Aamos agora debruccedilar-nos somente no A$ EH(+Q$ assim se o acto administrativo

definitivo manifesta o poder de decisatildeo unilateral da P o acto administrativo eecutamprio

manifesta o seu poder de auto-tutela eecutiva ou seja o acto administrativo que obriga por

si e cuja eecuccedilatildeo coercitiva sem prvio recurso aos tribunais a lei permite isto um acto

dotado de eecutoriedade - rt OFE ss a GDE do

- 32 -




nE do rt OFE P diz-nos que os actos satildeo eecutamprios logo que satildeo eficazes

ou seja que estatildeo reunidos todos os pressupostos necess7rios agrave sua efic7cia e um acto que

natildeo publicado natildeo eficaz$ dado que um acto ineficaz natildeo est7 apto a produccedilatildeo de efeitos

jur)dicos ou seja natildeo eecutamprio ou seja natildeo pode ser eecutado

ncontramos no rt GE P os actos natildeo eecutamprios---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ssim e como j7 vimos 17 actos administrativos que satildeo verticalmente definidos

porque satildeo praticados por autoridades de cujos actos se pode recorrer directamente para o

6ribunal dministrativo e 17 actos que natildeo sendo verticalmente definitivos porque praticados

por autoridades de cujos actos se natildeo pode recorrer directamente para os tribunais 9 este

nomeadamente o caso dos actos praticados por subalternos a menos que este ten1a

competgtncia eclusiva ecepccedilatildeo que diz que samp aqui se pode recorrer directamente para o

6ribunal$

Poderemos entatildeo concluir que de forma a que seja poss)vel ao particular atingir a via

contenciosa aquela que em (ltima an7lise l1e interessa$ necess7rio que interpon1a primeiro

um recurso 1ier7rquico do acto do subalterno para que depois do superior 1ier7rquico este

possa recorrer entatildeo para o 6ribunal da decisatildeo do superior 1ier7rquico

0ogo por R(+$ (5lt+$ N((5$ - entendemos aquele que indispens7vel

utilizar para se atingir um acto verticalmente definitivo do qual se possa recorrer contenciosamente

Por outro lado R(+$ (5lt+$ 7+$ - o que respeita a um acto

verticalmente definitivo do qual j7 cabe recurso contencioso 1ipamptese esta em que o recurso

1ier7rquico apenas uma tentativa de resolver o caso fora dos tribunais mas sem constituir

um passo intermdio indispens7vel para atingir a via contenciosa dado que aqui j7 eiste um

acto contenciosamente recorr)vel podendo o particular se quiser limitar-se a recorrer

contenciosamente

REIME JURDICO DO RECURSO IERRgtUICO

I)(amp$48$ ( + (+$ (5lt+$ - sempre dirigido agrave autoridade Iad quemS no

entanto a lei permite que o mesmo seja apresentado junto do amprgatildeo Ia quoS o qual o far7

depois seguir para a entidade Iad quemS a fim de que esta o julgue o que resulta do rt

OE a$ da 0P6 tendo assim o recorrente dto de escol1a$

stando perante casos onde entre o amprgatildeo Ia quoS e o amprgatildeo Iad quemS eista um nE

maior ou menor de graus 1ier7rquicos intermdios e c1efe de reparticcedilatildeo c1efe de divisatildeo

- 33 -




director de serviccedilos sub-director geral director geral ministro$ a lei permite recorrer Iper

saltumS para a autoridade Iad quemS - rt OE b$ da 0P6

P=$ $ (+$ (5lt+$ - se o recurso for interposto fora do prazo ter7 repercussotildees

assimsum 8e se tratar de recurso 1ier7rquico necess7rio rt RCQE P e rt OE a$ da 0P6 em

que se ter7 o prazo de dias se outro natildeo for especialmente fiado

8e o mesmo for interposto dentro desse prazo o recurso contencioso que se ven1a depois a

interpor do acto pelo qual o superior decida o recurso 1ier7rquico ser7 etempor2neo e

consequentemente rejeitado por ter sido interposto fora de prazo

sum 8e se tratar de recurso 1ier7rquico facultativo rt RCQ=E P que diz que o mesmo deve

ser interposto dentro do prazo estabelecido para interposiccedilatildeo de recurso contencioso do acto

em causa

sum gt+ $ (($ $ (+$

- s efeitos produzidos - rt DE P produz um certo nE de efeitos jur)dicos

nomeadamente o

991522 E($ S+amp()$ - consiste na suspensatildeo autom7tica da efic7cia do acto recorrido

1avendo efeito suspensivo o acto impugnado mesmo que fosse plenamente eficaz e at

eecutamprio perde a sua efic7cia e eecutoriedade ficando suspenso at agrave decisatildeo final do

recurso samp se esta for desfavor7vel ao recorrente que o acto recupera a sua efic7cia plena No nosso dto a regra que os recursos 1ier7rquicos necess7rios tgtm efeito suspensivo - rt

DEQ P ao passo que os facultativos natildeo o tgtm - rt DEQ P

991522 E($ D($+$ - consiste na atribuiccedilatildeo ao superior da competgtncia dispositiva

que sem o recurso pertence como competgtncia pramppria ao subalterno m regra o recurso

1ier7rquico necess7rio tem efeito devolutivo quanto ao recurso facultativo normalmente natildeo

o tem

sum D(8$ $ R(+$ (5lt+$ amp$ $ 5$

8e for interposto o recurso 1ier7rquico de certo acto administrativo e a autoridade Iad

quemS natildeo se pronunciar sobre ele no prazo normal de produccedilatildeo do acto t7cito em regra F

dias rt CE P$ poder7 considerar-se que o recurso foi negativamente decidido mediante

indeferimento t7cito ^

991522 N8$ 5 amp$+=-( )((()$ 5$ dado que a administraccedilatildeo tem o

dever de decidir rt FE 5P$ o princ)pio da decisatildeo sendo que se esta natildeo

responder no prazo de F dias verificam-se os pressupostos do indeferimento t7cito

rt FE P$

- 34 -




No entanto nem sempre o acto indeferido por vezes a lei pode considerar o

acto diferido rt CE P$ no caso por e do licenciamento de obras dado que

pode 1aver corrupccedilatildeo$

sum Tamp$ ( D(8$ $ R(+$ (5lt+$- istem trgts tipos de decisotildees poss)veis

991522 R((48$ $ R(+$ $+ I)((()$ L) - d7-se quando o recurso natildeo pode

ser recebido por questotildees de forma falta de legitimidade etemporaneidade etc$ no

entanto esta rejeiccedilatildeo deve ser comunicada rt DE P e rt OE P$ por meio

de notificaccedilatildeo rt RRE P$ dado que eiste o dever de notificar rt =RCE 5P$

samp natildeo se far7 no caso de o particular j7 ter tido con1ecimento por outro meio

991522 N(648$ ( P$()$ - d7-se quando o julgamento do recurso versando sobre a

questatildeo de fundo desfavor7vel ao ponto de vista do recorrente quivale agravemanutenccedilatildeo do acto recorrido

991522 C$)(8$ ( P$()$ - d7-se quando a questatildeo de fundo julgada

favoravelmente ao pedido do recorrente Pode originar a revogaccedilatildeo ou a substituiccedilatildeo

do acto recorrido

O RECURSO IERRgtUICO IMPROacutePRIO

R(+$ (5lt+$ IampQamp$ - satildeo recursos administrativos mediante os quais se impugnaum acto praticado por um amprgatildeo de certa pessoa colectiva p(blica perante outro amprgatildeo da

mesma pessoa colectiva que natildeo sendo superior do primeiro eerccedila sobre eles poderes de

supervisatildeo estes poderes consistem nos poderes de revogar confirmar suspender e modificar$

- rt DRE P

8empre que se esteja perante um recurso administrativo a interpor de um amprgatildeo de uma

pessoa colectiva para outro amprgatildeo da mesma pessoa colectiva sem que entre eles 1aja relaccedilatildeo

1ier7rquica est7-se perante um recurso 1ier7rquico imprampprio samp 17 recurso 1ier7rquico

quando a lei epressamente o previr

No plano administrativo 3inistro e 8ec de stado estatildeo no mesmo plano

1ier7rquico eiste uma posiccedilatildeo de delegante tem o poder de suspender a delegaccedilatildeo como de

revogar os actos praticados$ - rt FEQ= e O= - e uma posiccedilatildeo de delegado pode entatildeo 1aver

recurso para o delegante

sum gt+ 8$ $ +)()$

- ilegalidade ou o demrito do acto administrativo cfr rts GFE e RD nE = P$

sum gt+ 8$ (amp(

- 35 -




- 5ecurso 1ier7rquico imprampprio por natureza rt DREQ P$ e o 5ecurso 1ier7rquico

imprampprio por determinaccedilatildeo de lei rt DREQ= P$

5ecurso 1ier7rquico imprampprio tem aplicaccedilatildeo subsidi7ria das regras relativas ao

recurso 1ier7rquico cfr rt DRE P$

O RECURSO TUTELAR

R(+$ T+( - o recurso administrativo que consiste no pedido de reapreciaccedilatildeo de um

acto administrativo praticado por um amprgatildeo de uma entidade p(blica dirigido a um amprgatildeo de

outra entidade p(blica que eerce sobre aquela um poder de superintendgtncia ou de tutela

rt DDE nE P$

9 o que se passa quando a lei sujeita a recurso para o +overno certas deliberaccedilotildees dasc2maras municipais

sum R(+$ T+( ( )+(= (H(amp$) Q (H)$ lt+)$ ( (Hamp(()(

$ amp( rt DDE nE =$

sum Wuais satildeo os seus fundamentos de pedir ^ 8atildeo a ilegalidade ou o demrito do acto

administrativo rt GFE e RDE nE = P$

sum sua relaccedilatildeo com os poderes de tutela est7 referida nos rt DDE nE e O P tendo

natureza facultativa em princ)pio rt DDE nE = P$ da mesma forma tem aplicaccedilatildeosubsidi7ria das regras relativas ao recurso 1ier7rquico rt DDE nE G P$

gtUEIGA AO PROVEDOR DE JUSTICcedilA

P$($ ( J+4 - alta autoridade administrativa equivalente agrave categoria de ministro$

com car7cter de amprgatildeo independente e amprgatildeo de administraccedilatildeo central do stado (6)$

amp( AR que tem por +)48$ ((3( lt+(H amp$ 4( $+ $( rt =E nE 5P -

2mbito de actuaccedilatildeo$ dos poderes p(blicos $ 8$ que os apreciar7 ( amp$(

(Q$ dado que ele natildeo pode revogar nem modificar actos administrativos$ dirigindo aos

amprgatildeos competentes as recomendaccedilotildees necess7rias para prevenir e reparar injusticcedilas isto a

sua (nica IarmaS a persuasatildeo

actividade do Provedor de 4usticcedila )(amp()()( $ ($ )$ (

$)()$$ amp($

s seus meios de actuaccedilatildeo passam pelos amp$(( amp(+Q$ onde ele estuda o

caso e eistindo razotildees ele dirige as ($()4( agraves autoridades competentes podem ser

pedidos de revogaccedilatildeo de substituiccedilatildeo a eecuccedilatildeo etc$

Wual a vantagem desta figura que afinal natildeo tem poder decisamprio ^

- 36 -




onsiste em ser um amprgatildeo considerado como uma alta autoridade com prest)gio e

independgtncia podendo levar a P a seguir as suas recomendaccedilotildees

Wuando estas recomendaccedilotildees natildeo satildeo seguidas o Provedor tem dto quer de dar

conta desses casos atravs de )$ $$ ou em $)() ( (amp( denunciando

as autoridades administrativas quer ainda de tornar p(blica a eistgtncia desses casos atravsde um (Q$ )+ que objecto de publicaccedilatildeo e de envio agrave 5 perante quem o

Provedor presta contas

- 37 -




AS ARANTIAS CONTENCIOSAS OU JURISDICIONAIS

) C$)()$ - representam a forma mais elevada e mais eficaz de defesa dos dtos

subjectivos e dos interesses leg)timos dos particulares sendo as garantias que se efectivam

atravs da intervenccedilatildeo dos tribunais administrativosstas garantias () )$ P) S(amp48$ ( P$(( separaccedilatildeo entre P e

6ribunais

conjunto dessas garantias corresponde a um dos sentidos poss)veis de epressotildees

+48$ ) ou $)()$$ )$

MEIOS CONTENCIOSOS

EH( ($ amp)amp +Q)$$ ( ($ (Q$ (amp()()( ( $+$

1 - MEIOS PRINCIPAIS

ACCcedilES ADMINISTRATIVAS RECURSOS

NOCcedilAtildeO sum 3eio de garantia que consiste no

pedido feito ao tribunal administrativo

competente de uma primeira definiccedilatildeo

do dto aplic7vel a um lit)gio entre um

particular e a P

sum 3eio de garantia que consiste na

impugnaccedilatildeo feita perante o tribunal

administrativo competente de um acto

administrativo ou de um regulamento

ilegal a fim de obter a respectiva

anulaccedilatildeo

DI7ERENCcedilAS sum ($( + 6$ $3( $ lt+

AP )8$ ( amp$)+)$+ ()( +

$ )$ ()$ natildeo o

tendo feito porque natildeo podia legalmente

ou porque se pronunciou atravs de um

simples acto opinativo$

sum ($( + 6$ $3( $ lt+

AP 5 $$+ + amp$48$ atravs de um

acto de autoridade - acto administrativo

ou regulamento - de tal forma que j7

eiste um dto aplic7vel

oi a P que actuando como poder quedefiniu unilateralmente o dto aplic7vel

acto definitivo$

PEDIDO EM

TRIBUNAL

PELO

PARTICULAR

sum Particular vai pedir ao 6ribunal

que ele faccedila a definiccedilatildeo do dto

aplic7vel ao caso concreto atravs de

uma sentenccedila

sum Particular vai apenas impugnar ou

seja contestar a definiccedilatildeo que foi feita

pela P

OBJECTIVO sum Wue o 6ribunal declare o dto

aplic7vel no caso concreto

sum 5ecorrer da definiccedilatildeo dada pela P

para se obter um = dada pelo 6rib

- 38 -




gt+ +)48$ ) C$)()$

- Pode 1aver v7rias formas de an7lise

$ recurso contencioso de anulaccedilatildeo quando interposto por particulares que sejam titulares

de um interesse directo pessoal e leg)timo tem uma funccedilatildeo predominantemente +3(lt

=$ recurso contencioso de anulaccedilatildeo quando interposto pelo 3inistrio P(blico ou pelostitulares do dto de acccedilatildeo popular tem uma funccedilatildeo predominantemente $3(lt

$ s acccedilotildees administrativas no 2mbito do contencioso administrativo por atribuiccedilatildeo tgtm uma

funccedilatildeo predominantemente +3(lt

O$ s acccedilotildees administrativas no 2mbito do contencioso administrativo por atribuiccedilatildeo tgtm uma


---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ssim R(+$ C$)()$$ o meio de impugnaccedilatildeo de um acto administrativo a fim deobter a anulaccedilatildeo ou a declaraccedilatildeo de nulidade ou ineistgtncia desse acto - oncepccedilatildeo

bjectivista

esta concepccedilatildeo opotildee-se outra concepccedilatildeo 8ubjectivista o recurso um verdadeiro

processo de partes em que o interesse da P natildeo se confundiria com a legalidade e o 6ribunal

dministrativo seria um verdadeiro amprgatildeo do poder judicial

ctualmente a regulamentaccedilatildeo do 5ecurso ontencioso revela uma conflugtncia de

elementos destas duas concepccedilotildees assim

$ E(()$ ( )$( $3(

a$ 5ecurso interpotildee-se contra o amprgatildeo autor do acto e natildeo contra a pessoa colectiva rt

RE nE alc$ 0P6$

b$ 5esposta ao recurso assinada pelo autor do acto e natildeo pelo advogado rt =RE nE =

0P6$

c$ amprgatildeo recorrido obrigado a remeter todo o processo ao 6ribunal inclusivamente os

elementos que l1e forem desfavor7veis rt ORE nE 0P6$

d$ Natildeo eistem sentenccedilas condenatamprias

=$ E(()$ ( )$( +3(

a$ Poderes processuais do amprgatildeo recorrido rt =RE nE 0P6$

b$ +arantia contra a lesatildeo de dtos subjectivos e interesses leg)timos atravs do recurso

contencioso rt =RCE nE O 5P$

- 39 -




2 - ELEMENTOS DO RECURSO CONTENCIOSO

$ S+($

a$ 5ecorrente

b$ 5ecorrido ou autoridade recorrida$c$ ontra-nteressados ou recorridos particulares ou demais recorridos$

d$ 3inistrio P(blico

e$ 6ribunal

=$ O3($ - o objecto de recurso um acto administrativo

$ O P($ - o pedido de recurso sempre a anulaccedilatildeo ou declaraccedilatildeo de nulidade ou

declaraccedilatildeo de ineistgtncia do acto recorrido Natildeo poss)vel pedir qualquer outra coisa 9 pois

o meio contencioso de mera legalidade e natildeo de jurisdiccedilatildeo plena

O$ C+ ( P( - invalidade do acto recorrido

- PRINCIPAIS PODERES DOS SUJEITOS SOBRE O OBJECTO DO PROCESSO

$ R($()(

a$ esistir

b$ Pedir a ampliaccedilatildeo ou substituiccedilatildeo do processo quando seja proferido acto epresso

na pendgtncia de recurso de acto t7cito rt GE nE 0P6$

=$ D$ Q68$ R($$ - Princ)pio +eral do rt =RE 0P6

$ M)$ P3$

a$ rguir v)cios natildeo invocados pelo recorrente rt =DE al d$ 0P6$

b$ 5equerer o prosseguimento do recurso em caso de desistgtncia do recorrente rt

=DE ale$ 0P6$

c$ 8uscitar questotildees que obstem ao con1ecimento do objecto de recurso rt GOE nE

0P6$

O$ T3+)

a$ azer prosseguir o recurso quando o acto seu objecto ten1a sido revogado com

efic7cia meramente etintiva rt OCE 0P6$

b$ eterminar a apensaccedilatildeo de processos rt FE 0P6$

- PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS C$)4( ( I)(amp$48$ ( R( C$)()$$

A C$amp() $ T3+) - o principal factor que determina a competgtncia dos 6ribunais

dministrativos no 2mbitos dos recursos contenciosos a categoria do autor do acto

recorrido partir de FFR passou a eistir um 6ribunal entral dministrativo que no 2mbito

- 40 -




do recurso contencioso possui competgtncias especializadas em funccedilatildeo da matria nas

questotildees relativas ao funcionalismo p(blico

$ C$amp() $ STA - S+amp($ T3+) A)$ rt =RE nE al c$ 6$

=$ C$amp() $ TCA - T3+) C() A)$ rt OE al b$ 6$

$ C$amp() $ TAC - T3+) A)$ ( C+$ rt GE nE al a$ a

d=$ 6$

D(()48$ C$amp() T($ rt G=E 6$

R(6( I)$amp() $ T3+) rt OE 0P6$

N$ o con1ecimento da competgtncia do 6ribunal de ordem p(blica e precede o de outra

matria

B A (6( amp(

Por remissatildeo em cadeia dos rt GE 6 e =E 0P6 as regras relativas agrave

legitimidade processual continuam a constar dos rts ORE 586 e C=E

Nota 0egitimidade Processual uma posiccedilatildeo das partes em relaccedilatildeo ao objecto do processo posiccedilatildeo tal que justifica que possam ocupar-se em ju)zo desse objecto

$ L(6( A

991522 recorrente o titular do interesse directo pessoal e leg)timo

991522 interessado aquele que pode e espera obter um benef)cio com a

destruiccedilatildeo dos efeitos do acto recorrido esse interesse directo quando se

repercute imediatamente pessoal quando tal repercussatildeo ocorre na esfera

jur)dica do prampprio recorrente e leg)tima quando valorado positivamente

pela ordem jur)dica enquanto interesse do recorrente

991522 -P pode recorrer no 2mbito da acccedilatildeo p(blica rt =FE nE 5P RFE

6 e =D 0P6$

Nota 3ais recentemente a 5P no nE do rt G=E alargou o 2mbito da acccedilatildeo popular que

foi concretizada atravs do ap da 0 CQFG de C cccedilatildeo Popular passa com esta lei a

abranger a acccedilatildeo popular civil e a acccedilatildeo procedimental administrativa podendo esta (ltima

servir-se tanto da via do recurso contencioso como da via da acccedilatildeo administrativa

rt=EQ$ legitimidade activa pertence a qualquer cidadatildeo agraves associaccedilotildees e fundaccedilotildees que

ten1am como propampsito a defesa dos interesses epressos no rt =E

- 41 -




=$ L(6( P

991522 recurso interpotildee-se sempre contra o amprgatildeo que foi o autor do acto que se

recorre a autoridade recorrida s contrainteressados satildeo aquelas pessoas titulares

do interesse na manutenccedilatildeo do acto recorrido interesse portanto oposto ao do

recorrente 8atildeo os demais recorridos a que se refere o rt OFE 0P6 ou osinteressados a quem o provimento de recurso possa directamente prejudicar rt RE

nE alb$ da 0P6

C C++4( ( C$64(

rt CE 0P6 tgtm ambas car7cter facultativo tendo como limites a competgtncia do

6ribunal e a forma de processo

991522 C++48$ - refere-se aos pedidos podem cumular-se pedidos de impugnaccedilatildeo de

actos interdependentes ou coneos$991522 C$648$ - refere-se aos recorrentes podem coligar-se os recorrentes que

pretendam impugnar o mesmo acto ou com os mesmos fundamentos actos contidos

num mesmo instrumento$

D R($3( $ A$

6radicionalmente o rt =GE nE 0P6 sustentava que samp poderia ser interposto

recurso dos actos administrativos definitivos e eecutamprios todavia 1avia algumas ecepccedilotildees

isto admitia-se a recorribilidade de actos natildeo eecutamprios que apesar disso tivessem sidoeecutados etc

ctualmente o rt =RCE nE O 5P j7 natildeo faz refergtncia a actos definitivos e

eecutamprios admitindo portanto que se possa recorrer de actos que natildeo satisfaccedilam as

eiggtncias do rt =GE nE 0P6 definitivos e eecutamprios$ impondo contudo que ten1am

esses actos como caracter)stica a lesatildeo de dtos subjectivos ou interesses leg)timos

EH( )$ ())$ + 6)( amp$ ()( (( $ ordm

E Oamp$+)( $ R(+$

9 um pressuposto processual (H+$ $ $ )+5( visto que os actos nulos

podem ser impugnados a todo o tempo rt OE nE = P$

s amp=$ ( (+$ rt =CE 0P6$ regra geral o recurso contencioso tem de ser

interposto dentro de um certo prazo sem o que ser7 rejeitado por (H(amp$)($ ou

)$amp$+)$ sto porque a anulabilidade tem de ser invocada perante o 6ribunal competente

dentro de um certo prazo sob pena de se produzir a sanaccedilatildeo do acto

momento a partir do qual se comeccedila a contar o prazo para o recurso contencioso

no caso dos actos epressos rt =FE0P6$

- 42 -




No caso da publicaccedilatildeo ou notificaccedilatildeo serem insuficientes requisitos da publicaccedilatildeo ou

notificaccedilatildeo para que sejam considerados suficientes $ autor do acto =$ no caso de delegaccedilatildeo

ou subdelegaccedilatildeo de poderes em que qualidade o autor decidiu e qual ou quais os actos de

delegaccedilatildeo ao abrigos dos quais decidiu $ a data da decisatildeo O$ o sentido da decisatildeo e os

respectivos fundamentos$ - rt E nE 0P68e o interessado usar desta faculdade o prazo samp comeccedilar7 a contar conforme o

disposto no rt E nE = 0P6

M$$ ( C$)6( $ P=$ N+(= $ P=$ ( R(+$ C$)()$$ -

991522 gt+)$ )+(=

Prazos 8ubstantivos - Prazo para o eerc)cio de um dto contam-se nos termos do rt

=DFE contam-se 87bados omingos e feriados$ e Prazo

substantivo de = meses que comece a G de 4anE acaba a G de3arccedilo

Prazos Processuais - Prazo para o funcionamento dos tribunais ou administraccedilatildeo onde

samp se contam os dias (teis

R(+$ U6()( 0 OQFC rt E nE = e rtE O nE O$

7 P$)$ J+5$ - ou seja obrigatampria a constituiccedilatildeo de advogado nos processos

administrativos rt GE 0P6$

P6()$ ( P(amp$ rt OE 0P6$

M $ P$($

$ processo desencadeado por uma Peticcedilatildeo rt GE 0P6$

=$ 5equisitos da Peticcedilatildeo rt RE 0P6$

$ n7lise pelo 4uiz relator do processo rt OE 0P6$O$ recorrente ter7 de efectuar o pagamento do preparo rt OE 0P6$

G$ Procedimentos seguintes rt O=Ess 0P6$

R$ Notificada para responder a autoridade recorrida pode optar por uma de trgts atitudes

a$ responde suscitando a validade do acto recorrido b$ responde limitando-se a oferecer o

merecimento dos autos c$ natildeo responde tal natildeo importa a confissatildeo dos factos

articulados pelo recorrente todavia o 6ribunal aprecia livremente essa conduta o que na

pr7tica resulta que a natildeo resposta equivale agrave confissatildeo rt GE 0P6$

D$ om a resposta ou contestaccedilatildeo dentro do respectivo prazo a autoridade recorrida

obrigada a remeter o proc administrativo em que foi praticado o acto rt ORE 0P6$

- 43 -




C$ P pode dar resposta negativa mantendo a sua posiccedilatildeo ou pode dar o seu prampprio

acto como errado revogando a sua decisatildeo tendo que o fazer at ao prazo para resposta

rt ODE 0P6 - conjugado com rt OE P$

F$ Proferida a decisatildeo rt RE P$

aso eista interesse apamps a decisatildeo ser proferida a mesma pode ser posta em causa atravs

do rt =E 0P6 desde que o prazo para recurso natildeo ten1a j7 decorrido se o mesmo j7

1ouver decorrido este transita em julgado

Ls decisotildees do 86 dada a devida publicidade nos termos do rt RE e GCE da 0P6

S()()4 o acto final do processo designa-se acamprdatildeo se provier de um 6ribunal

colectivo$ assim se o recorrente natildeo tem razatildeo o tribunal nega provimento ao recurso se orecorrente tem razatildeo concede provimento ao recurso tendo duas 1ipampteses

a$ cto recorrido anul7vel e o tribunal anula-olt

b$ cto recorrido nulo ou ineistente e o tribunal declara a sua nulidade ou

ineistgtncia

I EGECUCcedilAtildeO DAS DECISES JURISDICIONAIS

lei aplic7vel de acordo com o rt FGE 0P6 das decisotildees jurisdicionais transitadasem julgado satildeo os rt GE ss do 0 =GR-QDD

EH(+ - reconstituir a situaccedilatildeo 1ipottica real actual isto a P tomar todas as medidas

e actos por forma a que a situaccedilatildeo inicial seja reposta para o recorrente questatildeo coloca-se

fundamentalmente quando tal imposs)vel de ser realizado

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

1 - AS ACCcedilES NO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO

P surge despojada dos seus poderes de autoridade o poder de decisatildeo unilateral e

de autotutela eecutiva$

A48$ o meio adequado para pedir ao 6rib dministrativo uma definiccedilatildeo de dto

aplic7vel ao caso concreto nos casos em que natildeo podendo a P proceder a tal definiccedilatildeo

unilateralmente atravs da pr7tica de um acto administrativo natildeo eiste objecto para o

recurso contencioso

]7 um Princ)pio de que nen1um cidadatildeo poder7 ficar desprotegido e sem meio legal

epresso rt =RCE nE O 5P$

- 44 -




11 - ESPCIES DE ACCcedilES

$ cccedilotildees sobre contratos administrativos

=$ cccedilotildees sobre responsabilidade etracontratual da administraccedilatildeo

$ cccedilotildees para recon1ecimento de dtos e interesses leg)timosO$ cccedilotildees para determinaccedilatildeo de um acto administrativo legalmente devido

1 A4( $3( $)$ )$

991522 _mbito rt FE 6 e CRE nE P

991522 Pressupostos Processuais

- 6ribunal competente - 6 rt GE nE al g$ 6$

- ompetgtncia territorial - rt GGE nE = 6$- 0egitimidade - somente os contraentes podem ser partes rt C=GE $

- portunidade - natildeo estatildeo sujeitas a prazo de caducidade rt DE nE 0P6$

991522 6ramitaccedilatildeo

- orma rdin7ria rt D=E nE 0P6$

991522 istem O modalidades

a$ cccedilatildeo sobre interpretaccedilatildeo dos ontratos dministrativos - visam obter uma

sentenccedila declarativa do 6rib que esclareccedila o sentido ou alcance das cl7usulascontratuais

b$ cccedilatildeo sobre validade dos ontratos dministrativos - visam obter do 6rib uma

sentenccedila constitutiva que anule um contrato administrativo anul7vel ou uma sentenccedila

declarativa que declare a nulidade ou a ineistgtncia de um contrato administrativo nulo

ou ineistente pode acontecer que o 6ribunal se pronuncie pela validade$

c$ cccedilatildeo sobre ecuccedilatildeo dos ontratos dministrativos - visam obter uma

sentenccedila condenatampria do 6rib que condene a administraccedilatildeo ou o contraente particular

a eecutar integralmente o acordo celebrado ou se pronuncie sobre quaisquer outros

aspectos relativos agrave eecuccedilatildeo do contrato

d$ cccedilatildeo sobre responsabilidade contratual - visam obter uma sentenccedila condenatampria

do 6rib que condene a administraccedilatildeo ou o contraente particular a pagar agrave outra parte

uma indemnizaccedilatildeo pelo natildeo cumprimento total ou parcial de um contrato

administrativo

2 A4( $3( (amp$)3( (H$)+ )48$

- 45 -




991522 _mbito rt ==E e =DE 5P e 0 OC G


- 6ribunal competente - 6 rt GE nE al 1$ 6$

- ompetgtncia territorial - rt GGE nE 6$

- 0egitimidade - estas acccedilotildees tgtm como autores as v)timas do dano e como rus oscausadores do mesmo rt C=OE $ podem ser propostas contra pessoa colectiva

p(blica contra os amprgatildeos e agentes desta ou contra uma e outros

- portunidade - estatildeo sujeitas a prazo de caducidade de anos rt DE nE = 0P6$



991522 rt GE nE al b$ 6 veio alargar o seu 2mbito por forma a incluir nos 6ribunais

dministrativos trgts tipos de acccedilotildeesa$ cccedilotildees intentadas contra a pramppria dministraccedilatildeo stado ou outras pessoas

colectivas p(blicas$ - no conteto da responsabilidade por actos de gestatildeo p(blica

b$ cccedilotildees intentadas contra os amprgatildeos e agentes da dm a t)tulo pessoal - por

preju)zos decorrentes de actos de gestatildeo p(blica pelos quais eles sejam

individualmente respons7veis

c$ cccedilatildeo de regresso - da pessoa colectiva p(blica contra os seus amprgatildeos ou agentes

tambm no 2mbito de responsabilidade por actos de gestatildeo p(blica

A4( amp ($)(()$ ( $ ( )((( (6$

^^^^ ^^ ^^^^ ^^ ^^ - stas acccedilotildees tgtm car7cter residual isto a sua utilizaccedilatildeo limita-se

apenas ao casos em que o recurso contencioso e os demais meios processuais se revelem

insuficientes para assegurar aquela protecccedilatildeo efectiva

991522 _mbito rt =RCE nE G 5P

991522 Pressupostos Processuais- 6ribunal competente - 6 rt GE nE al f$ 6$

- 0egitimidade activa - podem ser propostas por quem evocar a titularidade do dto ou

interesse leg)timo rt RF nE 0P6$

- 0egitimidade passiva - pertence ao amprgatildeo contra qual o pedido dirigido rt D nE

0P6$

- portunidade - podem ser propostas a todo o tempo

- 46 -




A4( amp (()48$ ( + $ )$ (6()( ($

991522 _mbito rt =RCE nE O 5P dado que foi introduzido pela revisatildeo de FFD$ - uma

norma eequ)vel por si samp a falta de lei ordin7ria natildeo impede o eerc)cio desta garantia por

forccedila do rt CE nE da 5P991522 Pressupostos Processuais

- specificidade pramppria destas acccedilotildees a omissatildeo de um acto legalmente devido

- 6ribunal competente - 6

- 0egitimidade activa - todas as pessoas que teriam legitimidade se o acto legalmente

devido tivesse sido praticado titulares de interesse directo pessoal e leg)timo$ e ainda o

3P e os titulares de dto de acccedilatildeo popular

- 0egitimidade passiva - o amprgatildeo que devia ter praticado o acto

- 6ramitaccedilatildeo - uma vez que natildeo 17 lei ordin7ria com as necess7rias adaptaccedilotildees deve-seseguir a forma ordin7ria como sucede com as acccedilotildees administrativas sobre contratos e

responsabilidade - rt D= nE 0P6$

MEIOS CONTENCIOSOS

EH( ($ amp)amp +Q)$$ ( ($ (Q$ (amp()()( ( $+$

rt =RCE nE O 5P - P da tutela jurisdicional efectiva$

1 - MEIOS ACESSOacuteRIOS OU PROVIDFNCIAS CAUTELARES OU ATPICAS

1 - S+amp()8$ E5 $ A$ A)$

sum instituto da suspensatildeo da eficaacutecia dos actos administrativos vem regulada nos rts DRE

a CE da 0P6

sum R=8$ ( ( (( I)+$ - a lei confere aos particulares que recorram ou tencionem

recorrer de um acto administrativo definitivo e eecutamprio perante um tribunal administrativo

o dto de pedirem ao juiz a suspensatildeo da efic7cia do acto uma vez verificados certos requisitos

cumulativos rt DRE nE 0P6$

8e o tribunal decretar a suspensatildeo significa que o acto administrativo natildeo produz

quaisquer efeitos enquanto natildeo for tomada uma decisatildeo isto porque em Portugal a P goza

do privilgio de eecuccedilatildeo prvio e o recurso contencioso de anulaccedilatildeo natildeo tem efeito

suspensivo

- 47 -




sum N$48$ - meio processual acessamprio pelo qual o particular pede ao tribunal rt DDE 0P6$

que ordene a inefic7cia tempor7ria de um acto administrativo de que se interp`s ou ir7

interpor recurso contencioso de anulaccedilatildeo a fim de evitar os preju)zos que para o particular

adviriam da eecuccedilatildeo imediata da acccedilatildeo

sum Eamp( o particular de acordo com o rt DDE nE 0P6 tem duas possibilidades agrave

escol1a

a$ 8uspensatildeo em 8imult2neo - interessado pede a suspensatildeo da efic7cia do acto

administrativo no momento em que recorre feito em requerimento prampprio$lt

b$ Pedido ntecipado - em momento anterior ao do recurso

sto porque 1avendo dois meses para recorrer regra geral rt =CE nE al a$

0P6$ o particular pode nisso ter vantagem 6ribunal competente para a suspensatildeo o mesmo que competente para o 5ecurso

rt DDE nE 0P6$

suspensatildeo caduca caso o requerente natildeo interpon1a acccedilatildeo no prazo fiado para o

recurso rt DFE nE 0P6$

ma vez decretada a suspensatildeo ela mantm-se at ao tr2nsito em julgado da decisatildeo

do recurso contencioso rt DFE nE = 0P6$

m caso de 8uspensatildeo Provisampria rt CE 0P6$

sum O+$ ($ amp$(+ ( (Q$

Agtm previstos no rt GE nE al m$ o$ e p$ do 6 bem como rt C=E a FOE da

0P6 todos da competgtncia dos 6ribunais dministrativos de )rculo

2 - P($ ( I)48$ amp C$)+ ( D$+()$ $+ P6( ( C((

ste instituto vem regulado nos rts C=E a CGE da 0P6

sum P(+amp$$ P$(+

991522 6ribunal ompetente - estes pedidos samp podem ser apresentados nos 6)rculo rt GE

nE al m$ 6$

991522 0egitimidade ctiva - estes pedidos samp podem ser apresentados por aqueles que

pretendem utilizar meios administrativos ou contenciosos contra uma entidade p(blica

rt C=E nE 0P6$

- 48 -




991522 portunidade - o pedido tem de ser apresentado no prazo de mgts apamps o decurso do

prazo referido no nE do rt C=E da 0P6 rt C=E nE = 0P6$

991522 Pressuposto processual espec)fico - ver rt C=E nE 0P6$

991522 6ramitaccedilatildeo - o pedido de intimaccedilatildeo tramitado como processo urgente rt RE 0P6$

991522 feitos da presentaccedilatildeo do Pedido - suspensatildeo do prazo que o interessado tem parainterpor recurso 1ier7rquico ou contencioso ver rt CGE 0P6$

991522 feitos de incumprimento da intimaccedilatildeo - o incumprimento faz incorrer o seu respons7vel

em responsabilidade civil disciplinar e criminal nos termos do rt COE nE = 0P6$

- P($ ( I)48$ amp + C$amp$()$

ste instituto vem regulado nos rts CRE a FE da 0P6

sum P(+amp$$ P$(+


nE al o$ 6$

991522 0egitimidade ctiva - estes pedidos podem ser apresentados por qualquer pessoa a cujos

interesses a violaccedilatildeo de normas de to dministrativo cause ofensa digna de tutela

jurisdicional e ainda pelo 3P rt CRE nE 0P6$

991522 0egitimidade Passiva - constitui especialidade (nica deste meio processual a circunst2nciade natildeo poder ser utilizado contra entidades p(blicas como regra para os restantes

meios processuais$ mas apenas contra entidades privadas ou concession7rios rt CRE

nE 0P6$ todavia esta limitaccedilatildeo deiou de fazer qualquer sentido apamps a

consagraccedilatildeo constitucional das acccedilotildees para a determinaccedilatildeo de um acto administrativo

legalmente devido

991522 portunidade - este pedido pode ser apresentado ao tribunal administrativo previamente

ou na pendgtncia dos meios contenciosos adequados rt CRE nE = 0P6$

991522 Pressuposto processual espec)fico positivo - a violaccedilatildeo efectiva ou o fundado receio de

violaccedilatildeo de normas de dtos administrativo por parte de particulares ou concession7rias

da P rt CRE nE 0P6$

991522 Pressuposto processual espec)fico negativo - indispens7vel que os interesses para que

se pretende obter tutela natildeo sejam suscept)veis de ser garantidos atravs da suspensatildeo

jurisdicional da efic7cia rt CRE nE 0P6$


991522 feitos da presentaccedilatildeo do Pedido - o natildeo cumprimento da intimaccedilatildeo sujeita cada um

dos seus respons7veis a uma medida compulsampria consubstanciada no pagamento de

uma multa por cada dia de mora rt CCE nE 0P6$ 6al como acontece com o

- 49 -




pedido de suspensatildeo de efic7cia o pedido tambm caduca entre outras circunst2ncias

se o interessado natildeo utilizar o meio processual adequado agrave tutela dos seus interesses

dentro do prazo previsto natildeo 1avendo prazo previsto dentro de mgts ou outro fiado

pelo juiz rt FE nE al a$ e CCE nE = 0P6$

- P$+48$ A)(amp P$

ste instituto vem regulado nos rts F=E a FOE da 0P6

sum R=8$ ( S( - entende-se antecipada relativamente agrave fase do processo em que devia

acontecer isto porque devido agrave lenta marc1a da justiccedila pode 1aver um receio fundado que o

decurso do tempo faccedila inutilizar os meios destinados a fazer prova de certos factos prova

testemun1al$

sum P(+amp$$ P$(+

991522 6ribunal ompetente - estes pedidos tanto podem ser apresentados no 86 se o

processo estiver pendente neste tribunal rt =RE nE al o$ 6$ como nos

6dm se o processo estiver pendente neste tribunal rt OE al 1$ 6$ como

ainda nos 6)rculo se o processo estiver pendente num destes tribunais ou a instaurar

em qualquer tribunal administrativo rt GE nE al p$ 6$991522 Pressuposto processual espec)fico - a produccedilatildeo antecipada da prova est7 condicionada agrave

demonstraccedilatildeo pelo requerente de que eiste o justo receio de que esta ven1a a tornar-

se imposs)vel ou muito dif)cil de obter rt F=E 0P6$


- M( P$Q

ste instituto vem regulado no 0 OQFC de G de 3aio pelo nE = do rt =E encontrando-

se regulada no rt GE do mesmo diploma legal o P no rt COE e CGE tambm regula

medidas provisamprias contudo satildeo de natureza administrativa nada tendo a ver com as

presentes$

sum O3($ ( R(lt+$ $ D((()$ $ P($ - atravs destas medidas provisamprias

podem requerer-se providgtncias destinadas a corrigir ilegalidades de que o procedimento

contratual enferme ou em pedir a produccedilatildeo de maiores preju)zos 6rib administrativo natildeo

pode deferir o pedido da medida provisampria quando tendo em conta os interesses em

- 50 -




confronto concluir que as consequgtncias negativas para o interesse p(blico ecedem os

benef)cios a obter pelo requerente rt GE nE O$

sum P(+amp$$ P$(+

991522 6ribunal ompetente - o mesmo do recurso rt G nE O$

991522 portunidade - satildeo pedidas em requerimento prampprio apresentado juntamente com a

peticcedilatildeo do recurso rt =E nE =$

991522 6ramitaccedilatildeo - o processo pela sua natureza cautelar tem car7cter urgente rt GE nE O$

este car7cter determina a obrigaccedilatildeo de apresentar o requerimento com os respectivos

meios de prova rt GE nE $ e o encurtamento dos prazos rt GE nE = e $ quanto

agraves lacunas de regulamentaccedilatildeo aplica-se subsidiariamente as disposiccedilotildees da 0P6

relativas agrave suspensatildeo jurisdicional da efic7cia dos actos administrativos rt GE nE R$

W - P$) C+(( )8$ Eamp(

ste instituto vem regulado nos rt CE Pivil

sum P(+amp$$ P$(+

991522 6ribunal ompetente - estes pedidos deveratildeo ser apresentados nos 6)rculo na falta de

lei dada a sua natureza dever7 recorrer-se agrave regra relativa aos pedidos de intimaccedilatildeo

991522 0egitimidade ctiva - estes pedidos podem ser propostos por quem mostre fundado

receio que outrem cause lesatildeo grave e dificilmente repar7vel do seu dto rt CE nE

do P$

991522 0egitimidade Passiva - estes pedidos devem ser dirigidos contra o amprgatildeo da administraccedilatildeo

do qual proven1a ameaccedila de lesatildeo

991522 Pressuposto processual espec)fico - estes pedidos tem car7cter subsidi7rio isto samp satildeo

admiss)veis quando a lesatildeo que se vise prevenir natildeo possa ser evitada por um dos

procedimentos cautelares consagrados no contencioso administrativo rt CE nE

do P$

991522 6ramitaccedilatildeo - os pedidos tgtm car7cter urgente rt C=E nE do P$




- nstitutos P(blicos NP

- mpresas P(blicas 56P$

stado no entanto o mais importante amprgatildeo que integra a dministraccedilatildeo a

c1amada dministraccedilatildeo entral No entanto AP nos dias de 1oje um vasto conjunto deentidades e organismos departamentos e serviccedilos agentes e funcion7rios ou seja

$amp(()( + (( $amp(()( (()(

a$ Por um lado amp($ $( amp3 ( $ (4$ $($ amp3$ -

constitu)das por organizaccedilotildees umas dotadas de personalidade jur)dica as pessoas

colectivas p(blicas$ outras em regra natildeo personificadas os serviccedilos p(blicos$

b$ Por outro lado os +)$)5$ ( 6()( )$ - formada por

indiv)duos que trabal1am como profissionais especializados no 8erviccedilo da

dministraccedilatildeo$ c1amados normalmente de 7+)48$ P3

9 do conjunto destas duas realidades que obtemos o denso aparel1o que eiste para

actuar sendo desta actuaccedilatildeo que nasce a actividade administrativa ou AP em sentido

objectivo ou material

DISTINCcedilAtildeO ENTRE AP E APRIVADA

P apresenta caracter)sticas prampprias e espec)ficas que tornam imposs)vel a suasubmissatildeo aos mesmos princ)pios que regem a Privada que advm principalmente de a AP

( + )+()$ $ amp$( amp$$

aqui advm alguns constrangimentos agrave P e que a Privada escapa nomeadamente

$ impossibilidade de modificar os objectivos estabelecidos pelo poder pol)tico para

cada organizaccedilatildeo p(blicalt

=$ restriccedilotildees financeiras resultantes da falta ou insuficigtncia de auto-financiamento das

organizaccedilotildees p(blicaslt

$ limitaccedilotildees legais quanto agrave gestatildeo de recursos-1umanos e quanto aos preccedilos dos

serviccedilos prestados e bens produzidos

ssim o amp)amp amp$3( ((6()( ( +48$ (( ) +( (

amp$(( 48$ AP ao contr7rio das entidades privadas cuja sobrevivgtncia advm

principalmente do mercado enquanto que as s dependem essencialmente da lin1as traccediladas

pelo poder pol)tico

- 2 -










individuais









- 5egulamentos










- 3 -

























visa P588+5 N65888 +58 06A



parte interessada

- 4 -









CONCLUSAtildeO








gerais etc$







competentes

u seja




- 5 -







unilateral$






- Oamp(4( M( -

A (($

- A$ ( (8$ P3 -

- A$ ( (8$ P -

R($()$ $ D$ C$+)5$ ()$)$ $+ $ )$(()(










judiciallt



- 6 -
















gt EH(+48$ D(( A)


gt ) J+ $A)$












gt $ C$)$$ +$) A




gt EH(+48$ D(( A)



gt ) J+ $A)$


-


- 7 -
















geral

A 7ONTES ( D$ A ()$)-(



E ctos 0egislativos

OE 5egulamentos

GE Princ)pios


ividido em O partes





- 8 -






5P$



EH( $)(lt+) amp( amp I)( $ $ $$

- Nulidade rt E P$












W 86N+ 868 68 8 586N68











- 9 -





















dos cidadatildeos








- 10 -












etc





definidolt








contenciosamentelt









$()48$ $)5 ( (5 $) $ P I6+( ( $)($ ( $) $ P

J+4 ( 6(

- 11 -













protegidos






















- 12 -






















epressa o rt GE P$




p(blico








- 13 -











- ctos Pol)ticos

- ctos 0egislativos






CASO PRTICO





5esoluccedilatildeo












- 14 -























6ribunais$



- 15 -

3N865MV

PK0

P88 06A

PK065KMZ8


5+V8 P58

3P6[N8

68

3N8656A8










prossegui-lo









- E$












$(6lt




Q68$ )8$ (amp(()$

- 16 -
















cada um




















- 17 -





C$amp() C$)+)lt



EH(amp$

















rt G nE P$








- 18 -

















territorial



5P$


















ordin7rio

- 19 -














regulamento$


SENTENCcedilA


















- 20 -










c$ Wuanto ao fim



praticar rt FE 086$



=E e RRE a DE P$







legalidade

NA0 - rro







administrativos

- 21 -










autor

















acessamprios deste





invalidade deste

- 22 -









R(6( N+( R(6( A)+3(


do rt E P



P













=CE 0P6$


declarar a nulidade






constitutiva








anulado rt =E 5P$




rt E P - aplica-se


- 23 -









inv7lidos rt G P$




REIMES





















- 24 -















$ amp( $( + $ )( ( ( $+ )$) lt+( $4( $

($ $3($ lt+( $() $ ($ +3($ ( $ )((( (6$ $

amp+( amp( AP







- 25 -


cto

6ipode


Aalidadedo


docto


cto














$ ) P$






rtG=E5P$




pol)tica

=$ ) A)









- 26 -




$ ) J+$)

















decisatildeo







praticou$








- 27 -
















do acto impugnado










rt RE a RGE P$








- 28 -










sido comunicada

gt+( amp$( (




D( lt+( ( amp$( ( gt+ amp$( ( $ $3($ (48$



inconvenigtncia$








D( lt+( )8$ ( amp$( (

- rt RE nE = P

gt+)$ ( amp$( (





S( 6+ ( lt+ 8$ $ (($ ( (48$ ( (48$ $ $





- 29 -







dministrativos$


RE nE P$

sum E ( $ $ ( + )8$ $+3( (+$ $)()$$







sum E ( ( ( ( (6( ( ( amp $ Q68$ $amp(()( O+ ( (

( ( + $ lt+( )8$ +(amp( ( (48$ gt+( ((5 ( ($


















- 30 -





quem



sum D( lt+( $ ( amp$( ($( gt+ amp$( ( $ $3($ $ (+$













sum gt+( +)()$ ( amp$( ($ $+ lt+( + ( amp(


sum U $+ 48$ $ (+$ (5lt+$ )$(()(

991522 R(+$ (5lt+$ N((5$

991522 R(+$ (5lt+$ 7+$

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------




ilegais da P




- 31 -





( amp$ amp( $4 ( ()48$ ( $ amp+ )8$ ( $)$ $+)()( $








()$ $=$)






1ier7rquica da P










do acto








- 32 -















6ribunal$












contenciosamente








- 33 -














em causa

sum gt+ $ (($ $ (+$


nomeadamente o









o tem

sum D(8$ $ R(+$ (5lt+$ amp$ $ 5$








rt FE P$

- 34 -

















do acto recorrido





- rt DRE P









sum gt+ 8$ $ +)()$


sum gt+ 8$ (amp(

- 35 -








O RECURSO TUTELAR




rt DDE nE P$



$ amp( rt DDE nE =$














$)()$$ amp($





- 36 -










- 37 -








6ribunais


+48$ ) ou $)()$$ )$

MEIOS CONTENCIOSOS

EH( ($ amp)amp +Q)$$ ( ($ (Q$ (amp()()( ( $+$







particular e a P






anulaccedilatildeo


AP )8$ ( amp$)+)$+ ()( +

$ )$ ()$ natildeo o




sum ($( + 6$ $3( $ lt+






acto definitivo$

PEDIDO EM

TRIBUNAL

PELO

PARTICULAR




uma sentenccedila



pela P





- 38 -




gt+ +)48$ ) C$)()$









---------------------------------------------------------------------------------------------------------------


bjectivista






$ E(()$ ( )$( $3(


RE nE alc$ 0P6$


0P6$




=$ E(()$ ( )$( +3(




- 39 -





$ S+($

a$ 5ecorrente



e$ 6ribunal







$ R($()(

a$ esistir




$ M)$ P3$



=DE ale$ 0P6$


0P6$

O$ T3+)








- 40 -









d=$ 6$

D(()48$ C$amp() T($ rt G=E 6$

R(6( I)$amp() $ T3+) rt OE 0P6$


matria

B A (6( amp(




$ L(6( A








6 e =D 0P6$







- 41 -




=$ L(6( P





nE alb$ da 0P6

C C++4( ( C$64(







D R($3( $ A$








EH( )$ ())$ + 6)( amp$ ()( (( $ ordm

E Oamp$+)( $ R(+$









- 42 -










M$$ ( C$)6( $ P=$ N+(= $ P=$ ( R(+$ C$)()$$ -

991522 gt+)$ )+(=










M $ P$($












- 43 -
















ineistgtncia






---------------------------------------------------------------------------------------------------------------







recurso contencioso



- 44 -








1 A4( $3( $)$ )$






















administrativo

2 A4( $3( (amp$)3( (H$)+ )48$

- 45 -





















A4( amp ($)(()$ ( $ ( )((( (6$









0P6$


- 46 -




A4( amp (()48$ ( + $ )$ (6()( ($












MEIOS CONTENCIOSOS

EH( ($ amp)amp +Q)$$ ( ($ (Q$ (amp()()( ( $+$



1 - S+amp()8$ E5 $ A$ A)$


a CE da 0P6








suspensivo

- 47 -









escol1a






rt DDE nE 0P6$






sum O+$ ($ amp$(+ ( (Q$



2 - P($ ( I)48$ amp C$)+ ( D$+()$ $+ P6( ( C((


sum P(+amp$$ P$(+


nE al m$ 6$



rt C=E nE 0P6$

- 48 -











- P($ ( I)48$ amp + C$amp$()$


sum P(+amp$$ P$(+


nE al o$ 6$








legalmente devido





da P rt CRE nE 0P6$








- 49 -








- P$+48$ A)(amp P$





testemun1al$

sum P(+amp$$ P$(+









- M( P$Q




presentes$





- 50 -






sum P(+amp$$ P$(+









W - P$) C+(( )8$ Eamp(


sum P(+amp$$ P$(+





do P$






do P$











individuais









- 5egulamentos










- 3 -

























visa P588+5 N65888 +58 06A



parte interessada

- 4 -









CONCLUSAtildeO








gerais etc$







competentes

u seja




- 5 -







unilateral$






- Oamp(4( M( -

A (($

- A$ ( (8$ P3 -

- A$ ( (8$ P -

R($()$ $ D$ C$+)5$ ()$)$ $+ $ )$(()(










judiciallt



- 6 -
















gt EH(+48$ D(( A)


gt ) J+ $A)$












gt $ C$)$$ +$) A




gt EH(+48$ D(( A)



gt ) J+ $A)$


-


- 7 -
















geral

A 7ONTES ( D$ A ()$)-(



E ctos 0egislativos

OE 5egulamentos

GE Princ)pios


ividido em O partes





- 8 -






5P$



EH( $)(lt+) amp( amp I)( $ $ $$

- Nulidade rt E P$












W 86N+ 868 68 8 586N68











- 9 -





















dos cidadatildeos








- 10 -












etc





definidolt








contenciosamentelt









$()48$ $)5 ( (5 $) $ P I6+( ( $)($ ( $) $ P

J+4 ( 6(

- 11 -













protegidos






















- 12 -






















epressa o rt GE P$




p(blico








- 13 -











- ctos Pol)ticos

- ctos 0egislativos






CASO PRTICO





5esoluccedilatildeo












- 14 -























6ribunais$



- 15 -

3N865MV

PK0

P88 06A

PK065KMZ8


5+V8 P58

3P6[N8

68

3N8656A8










prossegui-lo









- E$












$(6lt




Q68$ )8$ (amp(()$

- 16 -
















cada um




















- 17 -





C$amp() C$)+)lt



EH(amp$

















rt G nE P$








- 18 -

















territorial



5P$


















ordin7rio

- 19 -














regulamento$


SENTENCcedilA


















- 20 -










c$ Wuanto ao fim



praticar rt FE 086$



=E e RRE a DE P$







legalidade

NA0 - rro







administrativos

- 21 -










autor

















acessamprios deste





invalidade deste

- 22 -









R(6( N+( R(6( A)+3(


do rt E P



P













=CE 0P6$


declarar a nulidade






constitutiva








anulado rt =E 5P$




rt E P - aplica-se


- 23 -









inv7lidos rt G P$




REIMES





















- 24 -















$ amp( $( + $ )( ( ( $+ )$) lt+( $4( $

($ $3($ lt+( $() $ ($ +3($ ( $ )((( (6$ $

amp+( amp( AP







- 25 -


cto

6ipode


Aalidadedo


docto


cto














$ ) P$






rtG=E5P$




pol)tica

=$ ) A)









- 26 -




$ ) J+$)

















decisatildeo







praticou$








- 27 -
















do acto impugnado










rt RE a RGE P$








- 28 -










sido comunicada

gt+( amp$( (




D( lt+( ( amp$( ( gt+ amp$( ( $ $3($ (48$



inconvenigtncia$








D( lt+( )8$ ( amp$( (

- rt RE nE = P

gt+)$ ( amp$( (





S( 6+ ( lt+ 8$ $ (($ ( (48$ ( (48$ $ $





- 29 -







dministrativos$


RE nE P$

sum E ( $ $ ( + )8$ $+3( (+$ $)()$$







sum E ( ( ( ( (6( ( ( amp $ Q68$ $amp(()( O+ ( (

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- 30 -





quem



sum D( lt+( $ ( amp$( ($( gt+ amp$( ( $ $3($ $ (+$













sum gt+( +)()$ ( amp$( ($ $+ lt+( + ( amp(


sum U $+ 48$ $ (+$ (5lt+$ )$(()(

991522 R(+$ (5lt+$ N((5$

991522 R(+$ (5lt+$ 7+$

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------




ilegais da P




- 31 -





( amp$ amp( $4 ( ()48$ ( $ amp+ )8$ ( $)$ $+)()( $








()$ $=$)






1ier7rquica da P










do acto








- 32 -















6ribunal$












contenciosamente








- 33 -














em causa

sum gt+ $ (($ $ (+$


nomeadamente o









o tem

sum D(8$ $ R(+$ (5lt+$ amp$ $ 5$








rt FE P$

- 34 -

















do acto recorrido





- rt DRE P









sum gt+ 8$ $ +)()$


sum gt+ 8$ (amp(

- 35 -








O RECURSO TUTELAR




rt DDE nE P$



$ amp( rt DDE nE =$














$)()$$ amp($





- 36 -










- 37 -








6ribunais


+48$ ) ou $)()$$ )$

MEIOS CONTENCIOSOS

EH( ($ amp)amp +Q)$$ ( ($ (Q$ (amp()()( ( $+$







particular e a P






anulaccedilatildeo


AP )8$ ( amp$)+)$+ ()( +

$ )$ ()$ natildeo o




sum ($( + 6$ $3( $ lt+






acto definitivo$

PEDIDO EM

TRIBUNAL

PELO

PARTICULAR




uma sentenccedila



pela P





- 38 -




gt+ +)48$ ) C$)()$









---------------------------------------------------------------------------------------------------------------


bjectivista






$ E(()$ ( )$( $3(


RE nE alc$ 0P6$


0P6$




=$ E(()$ ( )$( +3(




- 39 -





$ S+($

a$ 5ecorrente



e$ 6ribunal







$ R($()(

a$ esistir




$ M)$ P3$



=DE ale$ 0P6$


0P6$

O$ T3+)








- 40 -









d=$ 6$

D(()48$ C$amp() T($ rt G=E 6$

R(6( I)$amp() $ T3+) rt OE 0P6$


matria

B A (6( amp(




$ L(6( A








6 e =D 0P6$







- 41 -




=$ L(6( P





nE alb$ da 0P6

C C++4( ( C$64(







D R($3( $ A$








EH( )$ ())$ + 6)( amp$ ()( (( $ ordm

E Oamp$+)( $ R(+$









- 42 -










M$$ ( C$)6( $ P=$ N+(= $ P=$ ( R(+$ C$)()$$ -

991522 gt+)$ )+(=










M $ P$($












- 43 -
















ineistgtncia






---------------------------------------------------------------------------------------------------------------







recurso contencioso



- 44 -








1 A4( $3( $)$ )$






















administrativo

2 A4( $3( (amp$)3( (H$)+ )48$

- 45 -





















A4( amp ($)(()$ ( $ ( )((( (6$









0P6$


- 46 -




A4( amp (()48$ ( + $ )$ (6()( ($












MEIOS CONTENCIOSOS

EH( ($ amp)amp +Q)$$ ( ($ (Q$ (amp()()( ( $+$



1 - S+amp()8$ E5 $ A$ A)$


a CE da 0P6








suspensivo

- 47 -









escol1a






rt DDE nE 0P6$






sum O+$ ($ amp$(+ ( (Q$



2 - P($ ( I)48$ amp C$)+ ( D$+()$ $+ P6( ( C((


sum P(+amp$$ P$(+


nE al m$ 6$



rt C=E nE 0P6$

- 48 -











- P($ ( I)48$ amp + C$amp$()$


sum P(+amp$$ P$(+


nE al o$ 6$








legalmente devido





da P rt CRE nE 0P6$








- 49 -








- P$+48$ A)(amp P$





testemun1al$

sum P(+amp$$ P$(+









- M( P$Q




presentes$





- 50 -






sum P(+amp$$ P$(+









W - P$) C+(( )8$ Eamp(


sum P(+amp$$ P$(+





do P$






do P$


























visa P588+5 N65888 +58 06A



parte interessada

- 4 -









CONCLUSAtildeO








gerais etc$







competentes

u seja




- 5 -







unilateral$






- Oamp(4( M( -

A (($

- A$ ( (8$ P3 -

- A$ ( (8$ P -

R($()$ $ D$ C$+)5$ ()$)$ $+ $ )$(()(










judiciallt



- 6 -
















gt EH(+48$ D(( A)


gt ) J+ $A)$












gt $ C$)$$ +$) A




gt EH(+48$ D(( A)



gt ) J+ $A)$


-


- 7 -
















geral

A 7ONTES ( D$ A ()$)-(



E ctos 0egislativos

OE 5egulamentos

GE Princ)pios


ividido em O partes





- 8 -






5P$



EH( $)(lt+) amp( amp I)( $ $ $$

- Nulidade rt E P$












W 86N+ 868 68 8 586N68











- 9 -





















dos cidadatildeos








- 10 -












etc





definidolt








contenciosamentelt









$()48$ $)5 ( (5 $) $ P I6+( ( $)($ ( $) $ P

J+4 ( 6(

- 11 -













protegidos






















- 12 -






















epressa o rt GE P$




p(blico








- 13 -











- ctos Pol)ticos

- ctos 0egislativos






CASO PRTICO





5esoluccedilatildeo












- 14 -























6ribunais$



- 15 -

3N865MV

PK0

P88 06A

PK065KMZ8


5+V8 P58

3P6[N8

68

3N8656A8










prossegui-lo









- E$












$(6lt




Q68$ )8$ (amp(()$

- 16 -
















cada um




















- 17 -





C$amp() C$)+)lt



EH(amp$

















rt G nE P$








- 18 -

















territorial



5P$


















ordin7rio

- 19 -














regulamento$


SENTENCcedilA


















- 20 -










c$ Wuanto ao fim



praticar rt FE 086$



=E e RRE a DE P$







legalidade

NA0 - rro







administrativos

- 21 -










autor

















acessamprios deste





invalidade deste

- 22 -









R(6( N+( R(6( A)+3(


do rt E P



P













=CE 0P6$


declarar a nulidade






constitutiva








anulado rt =E 5P$




rt E P - aplica-se


- 23 -









inv7lidos rt G P$




REIMES





















- 24 -















$ amp( $( + $ )( ( ( $+ )$) lt+( $4( $

($ $3($ lt+( $() $ ($ +3($ ( $ )((( (6$ $

amp+( amp( AP







- 25 -


cto

6ipode


Aalidadedo


docto


cto














$ ) P$






rtG=E5P$




pol)tica

=$ ) A)









- 26 -




$ ) J+$)

















decisatildeo







praticou$








- 27 -
















do acto impugnado










rt RE a RGE P$








- 28 -










sido comunicada

gt+( amp$( (




D( lt+( ( amp$( ( gt+ amp$( ( $ $3($ (48$



inconvenigtncia$








D( lt+( )8$ ( amp$( (

- rt RE nE = P

gt+)$ ( amp$( (





S( 6+ ( lt+ 8$ $ (($ ( (48$ ( (48$ $ $





- 29 -







dministrativos$


RE nE P$

sum E ( $ $ ( + )8$ $+3( (+$ $)()$$







sum E ( ( ( ( (6( ( ( amp $ Q68$ $amp(()( O+ ( (

( ( + $ lt+( )8$ +(amp( ( (48$ gt+( ((5 ( ($


















- 30 -





quem



sum D( lt+( $ ( amp$( ($( gt+ amp$( ( $ $3($ $ (+$













sum gt+( +)()$ ( amp$( ($ $+ lt+( + ( amp(


sum U $+ 48$ $ (+$ (5lt+$ )$(()(

991522 R(+$ (5lt+$ N((5$

991522 R(+$ (5lt+$ 7+$

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------




ilegais da P




- 31 -





( amp$ amp( $4 ( ()48$ ( $ amp+ )8$ ( $)$ $+)()( $








()$ $=$)






1ier7rquica da P










do acto








- 32 -















6ribunal$












contenciosamente








- 33 -














em causa

sum gt+ $ (($ $ (+$


nomeadamente o









o tem

sum D(8$ $ R(+$ (5lt+$ amp$ $ 5$








rt FE P$

- 34 -

















do acto recorrido





- rt DRE P









sum gt+ 8$ $ +)()$


sum gt+ 8$ (amp(

- 35 -








O RECURSO TUTELAR




rt DDE nE P$



$ amp( rt DDE nE =$














$)()$$ amp($





- 36 -










- 37 -








6ribunais


+48$ ) ou $)()$$ )$

MEIOS CONTENCIOSOS

EH( ($ amp)amp +Q)$$ ( ($ (Q$ (amp()()( ( $+$







particular e a P






anulaccedilatildeo


AP )8$ ( amp$)+)$+ ()( +

$ )$ ()$ natildeo o




sum ($( + 6$ $3( $ lt+






acto definitivo$

PEDIDO EM

TRIBUNAL

PELO

PARTICULAR




uma sentenccedila



pela P





- 38 -




gt+ +)48$ ) C$)()$









---------------------------------------------------------------------------------------------------------------


bjectivista






$ E(()$ ( )$( $3(


RE nE alc$ 0P6$


0P6$




=$ E(()$ ( )$( +3(




- 39 -





$ S+($

a$ 5ecorrente



e$ 6ribunal







$ R($()(

a$ esistir




$ M)$ P3$



=DE ale$ 0P6$


0P6$

O$ T3+)








- 40 -









d=$ 6$

D(()48$ C$amp() T($ rt G=E 6$

R(6( I)$amp() $ T3+) rt OE 0P6$


matria

B A (6( amp(




$ L(6( A








6 e =D 0P6$







- 41 -




=$ L(6( P





nE alb$ da 0P6

C C++4( ( C$64(







D R($3( $ A$








EH( )$ ())$ + 6)( amp$ ()( (( $ ordm

E Oamp$+)( $ R(+$









- 42 -










M$$ ( C$)6( $ P=$ N+(= $ P=$ ( R(+$ C$)()$$ -

991522 gt+)$ )+(=










M $ P$($












- 43 -
















ineistgtncia






---------------------------------------------------------------------------------------------------------------







recurso contencioso



- 44 -








1 A4( $3( $)$ )$






















administrativo

2 A4( $3( (amp$)3( (H$)+ )48$

- 45 -





















A4( amp ($)(()$ ( $ ( )((( (6$









0P6$


- 46 -




A4( amp (()48$ ( + $ )$ (6()( ($












MEIOS CONTENCIOSOS

EH( ($ amp)amp +Q)$$ ( ($ (Q$ (amp()()( ( $+$



1 - S+amp()8$ E5 $ A$ A)$


a CE da 0P6








suspensivo

- 47 -









escol1a






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2 - P($ ( I)48$ amp C$)+ ( D$+()$ $+ P6( ( C((


sum P(+amp$$ P$(+


nE al m$ 6$



rt C=E nE 0P6$

- 48 -











- P($ ( I)48$ amp + C$amp$()$


sum P(+amp$$ P$(+


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- 49 -








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testemun1al$

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presentes$





- 50 -






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do P$






do P$










CONCLUSAtildeO








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- 5 -







unilateral$






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A (($

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- A$ ( (8$ P -

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- 6 -
















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gt ) J+ $A)$












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-


- 7 -
















geral

A 7ONTES ( D$ A ()$)-(



E ctos 0egislativos

OE 5egulamentos

GE Princ)pios


ividido em O partes





- 8 -






5P$



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- Nulidade rt E P$












W 86N+ 868 68 8 586N68











- 9 -





















dos cidadatildeos








- 10 -












etc





definidolt








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- 11 -













protegidos






















- 12 -






















epressa o rt GE P$




p(blico








- 13 -











- ctos Pol)ticos

- ctos 0egislativos






CASO PRTICO





5esoluccedilatildeo












- 14 -























6ribunais$



- 15 -

3N865MV

PK0

P88 06A

PK065KMZ8


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3P6[N8

68

3N8656A8










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- 16 -
















cada um




















- 17 -





C$amp() C$)+)lt



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rt G nE P$








- 18 -

















territorial



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ordin7rio

- 19 -














regulamento$


SENTENCcedilA


















- 20 -










c$ Wuanto ao fim



praticar rt FE 086$



=E e RRE a DE P$







legalidade

NA0 - rro







administrativos

- 21 -










autor

















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- 22 -









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do rt E P



P













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declarar a nulidade






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- 23 -









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REIMES





















- 24 -















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- 25 -


cto

6ipode


Aalidadedo


docto


cto














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pol)tica

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- 26 -




$ ) J+$)

















decisatildeo







praticou$








- 27 -
















do acto impugnado










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- 28 -










sido comunicada

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inconvenigtncia$








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- 29 -







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- 30 -





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- 31 -





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1ier7rquica da P










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- 32 -















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- 33 -














em causa

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nomeadamente o









o tem

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- 34 -

















do acto recorrido





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sum gt+ 8$ (amp(

- 35 -








O RECURSO TUTELAR




rt DDE nE P$



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- 36 -










- 37 -








6ribunais


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MEIOS CONTENCIOSOS

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acto definitivo$

PEDIDO EM

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PARTICULAR




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- 38 -




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---------------------------------------------------------------------------------------------------------------


bjectivista






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---------------------------------------------------------------------------------------------------------------







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administrativo

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- 7 -
















geral

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E ctos 0egislativos

OE 5egulamentos

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ividido em O partes





- 8 -






5P$



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W 86N+ 868 68 8 586N68











- 9 -





















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- 10 -












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protegidos






















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- ctos Pol)ticos

- ctos 0egislativos






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- 14 -























6ribunais$



- 15 -

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REIMES





















- 24 -















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- 27 -
















do acto impugnado










rt RE a RGE P$








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sido comunicada

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ilegais da P




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1ier7rquica da P










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- 35 -








O RECURSO TUTELAR




rt DDE nE P$



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- 36 -










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6ribunais


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MEIOS CONTENCIOSOS

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uma sentenccedila



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bjectivista






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ineistgtncia






---------------------------------------------------------------------------------------------------------------







recurso contencioso



- 44 -








1 A4( $3( $)$ )$






















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MEIOS CONTENCIOSOS

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legalmente devido





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geral

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E ctos 0egislativos

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GE Princ)pios


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W 86N+ 868 68 8 586N68











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- 15 -

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REIMES





















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cto

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Aalidadedo


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- 27 -
















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- 28 -










sido comunicada

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- 29 -







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1ier7rquica da P










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- 34 -

















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O RECURSO TUTELAR




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- 36 -










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6ribunais


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MEIOS CONTENCIOSOS

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anulaccedilatildeo


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acto definitivo$

PEDIDO EM

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PELO

PARTICULAR




uma sentenccedila



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- 38 -




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bjectivista






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RE nE alc$ 0P6$


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- 39 -





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ineistgtncia






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recurso contencioso



- 44 -








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2 A4( $3( (amp$)3( (H$)+ )48$

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MEIOS CONTENCIOSOS

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1 - S+amp()8$ E5 $ A$ A)$


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legalmente devido





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- 49 -








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E ctos 0egislativos

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protegidos






















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epressa o rt GE P$




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- ctos Pol)ticos

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CASO PRTICO





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c$ Wuanto ao fim



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=E e RRE a DE P$







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R(6( N+( R(6( A)+3(


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constitutiva








anulado rt =E 5P$




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- 23 -









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CASO PRTICO





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- 14 -























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- 15 -

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- 19 -














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SENTENCcedilA


















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- 47 -









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- 50 -






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- 16 -
















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- 17 -





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- 18 -

















territorial



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ordin7rio

- 19 -














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SENTENCcedilA


















- 20 -










c$ Wuanto ao fim



praticar rt FE 086$



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legalidade

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- 21 -










autor

















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P













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declarar a nulidade






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- 24 -















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- 26 -




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- 31 -





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1ier7rquica da P










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nomeadamente o









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- 34 -

















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- 35 -








O RECURSO TUTELAR




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O RECURSO TUTELAR




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O RECURSO TUTELAR




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bjectivista






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O RECURSO TUTELAR




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recurso contencioso



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REIMES





















- 24 -















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- 25 -


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cto














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pol)tica

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- 26 -




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- 27 -
















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1ier7rquica da P










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nomeadamente o









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- 34 -

















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- 35 -








O RECURSO TUTELAR




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- 36 -










- 37 -








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MEIOS CONTENCIOSOS

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O RECURSO TUTELAR




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O RECURSO TUTELAR




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- 31 -





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1ier7rquica da P










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- 32 -















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- 33 -














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- 34 -

















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- 35 -








O RECURSO TUTELAR




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recurso contencioso



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- 43 -
















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recurso contencioso



- 44 -








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- 45 -





















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Documents

DA I Teoricas 1 Semestre 1999 2000