55
ffi L-_-_4' UNIVERSIDADE DE SAO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS STSTEMATTZAÇAO CRíT|CA DA OBRA ARMANDO MÁRCIO COIMBRA Concrrso para obtenção de título de Livre-Docente junto ao Departamento de Paleontologia e Estratigrafia do lnstituto de Geociências da Universidade de Säo Paulo na Área do Conhecimento - Sedimentologia DEDALUS-Acervo-lGC l lllil lllil llill lllll llill iltil ililt ilil ilil lll] tilt ll] ilr 309000081 1 7 Säo Paulo 1 991 <., ' --¡ 5.dt

DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

ffiL-_-_4'

UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

STSTEMATTZAÇAO CRíT|CA DA OBRA

ARMANDO MÁRCIO COIMBRA

Concrrso para obtenção de títulode Livre-Docente junto ao Departamentode Paleontologia e Estratigrafia dolnstituto de Geociências da Universidadede Säo Paulo na Área do Conhecimento -

Sedimentologia

DEDALUS-Acervo-lGC

l lllil lllil llill lllll llill iltil ililt ilil ilil lll] tilt ll] ilr

309000081 1 7

Säo Paulo

1 991

<.,' --¡ 5.dt

Page 2: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

Agradecimentos

Aos professores Dr. Setembrino Petri e Dr. MoacyrVianna Coutinho pela orientação ao longo de minha formaçäocientífica.

Aos amigos Ana Maria Góes, Luiz AlbertoFernandes, Cláudio Riccomini, Benjamim Bley Brito Neves,Moisés Gonsalez Tessler, Mário Sérgio de Melo, Jorge Hachiro,Rita Parisi Conde, Cátia Cristina Nakandakare e Vitor CésarNishimoto pela diagramação e revisão criteriosa do texto econfecção dos desenhos, alem do valioso auxflio prestado nasdiversas etapas do trabalho.

A todas essas pessoas o autor consigna o seuprof undo reconhecimento.

í5:¡//

Page 3: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

l'ì

íruO¡Ce ." i-ìri':ì":\:.i''''' ,,,

'' l9ò4/ ;

I.ANAUSEDAoBRA . . ..'-''' .ü . \.". . . . . u

1.1 -coNStDERAçóEstNtctAts .... s

1.2 - TRABALHO EM EQUIPE ...,...61.0 - uNIDADES Tecrô¡ltcas EsruDADAs . . . . 2

1,4 - CONTINUIDADE DOS TRABALHOS EM EQUIPE . . . . . 8

2. BAcIA oo pRRNlnfan: DtscussÃo soBRE suA NoMENcLATURA .........102.1. coNSrDERAçÖes ruc¡nrs . . . . . ro

z.z.evoluçÃoDoscoNHEctMENTos. ...11

2.2.1. Fase Pioneira e de Reconhecimento . .11

2.2.2. Fase prrRoaRÁs (1950 - 1970)

2.2.3. Fase DNPM/CPRM (década de 70) .........122.2.4. Estágio Atual do Conhecimento (década de 80) ........12

2.3. LTVROS PUBLTCADOS .. ...13

2.4. TERMo pnRNlRfan J4

2.s.coNstDERAçOeSrtruRlS ......143. coNTRrBUrçAo EóLrcA NA SED|MENTAçÃo on roRueçÃo PEDRA DE FoGo .15

3.1. - ConsideraçÕes iniciais .. ..... .i5

3.2. - Evolução dos conhecimentos . . .15

3.3. - Posiçäo estratigráfica do Arenito Cacunda . . . . . . . . . 16

3.4. - Considerações finais ........174. TrpoloctA DAS ocoBRÊNctAS BRAS|LETRAS DE pALycoRSKtrA E sEptoltrA . t B

4.1 -CONSTDERAÇÕES|N|C|AIS .....184.2 - O GRUPO DAS HORMITAS .....184.3 - GÊNESE DAS HORMITAS

4.4. OCORRÊNCIAS BRASILEIRAS DE PALYGORSKITA E SEPIOLITA . .21

4.4.1 - Palygorskita de Orlgem Hidrotermal (Grupo 1) . . . .22

Page 4: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRfTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

4.4.2 - Sepiolita Preenchendo Fraturas de Rochas MagnesianasGrupo2) . . ..25

4.4.3 - Palygorskita em Sabkha Litorâneo (Grupo O) .........294.4.9.'1 - Palygorskira em planlcie de maré (Subgrupo 0.1) . . . .29

4.4.3.2 - Palygorskita em ambiente evaporltico (Subgrupo 9.2) .24

4.4.4 - Palygorsklta e Seplol¡ta em Sabkf,a Contlnental (Grupo 4) . .25

4.4.4.1 - Palygorskita em calcretes (balãda) - Subgrupo 4.1 . . .Zs

4.4.4.2 - Paragênese sepiolita-palygorskita em ambiente deplaya-lake - Subgrupo 4.2 ......26

4.5 - CONSIDERAçOES FINAIS ......275.-ANTÉCLTSEDERONDONÓPOL|S ... ... ..28

5.1. - coNstDEHAçÖES tNtCtAtS .28

5.2.-ANTÉCUSEDERONDONÓPOLIS,.. .28

5.3. - BACIAS CONTINENTAIS CRETACEAS DO CENTRO-SUL DAPLATAFOHMA SUL-AMERICANA ...... ..29

5.3.1. - Bacia dos Parecis

5.3.2. - Bac¡a do Cambambe

5.3.3. - Bacia de Poxoréu .....gO5.3.4. -Baciade ltiquira ... ..Ol

5.3.5. - Bacia Bauru ..... .01

5.4.-LITOESTRATIGRAFIADASBACIASCRETÁCEAS . . ., . . . .,, .g2

5.4.1. - Cretáceo Super¡or

5.4.1 .1 . - Formação Parecis (Bacia dos parecis)

.29

.29

5.4.1.2. - Formaçäo Ribekão Boiadeiro (bacias do Cambambe ePoxoréu) .33

5.4.1.3. - Formação Cambambe (bacias do Cambambe e

.32

33Poxoréu)

5.4.1.4. - Formação ltiquira (Bacia de ltiquira) . . . . .34

5.4.1.5. - Grupo Bauru (Bacia Bauru) . ...... .94

5.4.2. -Ierciârio âÀ

5.4.2.1. - Formação Cachoeirinha (Bacia de poxoréu) ......3S

ì

Page 5: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRÍTICA DA OBRAArmando Márclo Colmbra

5.5. - Consideraçóes Finais 35

BIBLIOGRAFIA .43

íruorcr DE TABELAS

TABEI-A 1 - Quadro da Produção Clentffica . . . . . . . .7TABELA 2 - Unidades Tectônicas Estudadas .... ITABELA 3 - Nomenclatura da Bacia do Parnafba .. .10

TABELA4- Seção-tipo da Formação Ribelrão Boladeiro ... ..37

íruo¡ce DAS FrcuRAS

FIGURA 1 - Unidades cretáceas da porçäo centro-sul da Plataforma Sul-Americana eestruturas tectônicas associadas ...... .39

FIGURA 2 - Mapa de localização da Antéclise de Rondonópol¡s e bacias cretáceasassociadas .40

FIGURA 3 - Perfil geotectônico com principais estruturas da Antéclise de Rondonópolise bacias cretáceas associadas

FIGURA4 - Evofução do conhecimento estrat¡gráfico do Grupo Bauru ........42

Page 6: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

STSTEMATTZAçAO CBITtCA DA OBRAArmando Márclo Coimbra

1 . ANÁUSE DA OBRA*

1.1 - CONSTDERAçÓES lNtClAlS

Nossa carrelra clentlfica iniciou-se em 1970, há v¡nte anos, alnda comoestudante de graduação em Geologia do lnstituto de Geoclênclas e Astronomla daUniversidade de São Paulo. Sob a orientação dos professores Drs. Setembrino petrl,Vicente José Frilfaro e Kenitiro suguio estagiamos junto ao Departamento dePaleontologla e Estratlgraf¡a nos anos 1970 ê 1971, quando fomos contemplados comBolsas de lniciação cientffica le I da FApESp. Durante o perlodo das bolsasdesenvolvemos pesquisas sedimentológicas (granulometria e análise de mineraispesados) nas praias do litoral paulista, pesquisas estas que resultaram em dols resumosapresentados e publicados nos congressos brasileiros de geologia de Betém (1972) eAracajú (1973) intitulados "Praias do litoral paulista" e "Minerais pesados das aieias depraia do liroral pautista,,, respectivamente (FÚLFAHo & colMBRA, 1972 e 1973).

Nosso pr¡meiro rrabalho pubticado (SUGUIO ef a/., 1971) sob aorientação do Autor senior Kenitiro suguio , teve como obietivo a caracter¡zaçãosedimentológica dos sedimentos aflorantes na escavação (porto de areia) da atual Rãiaolfmpica da cidade universitária, denominados na época de "Aluviões Antigos do BioTietê", sedimentos estes que foram também por nós estudados em 19g3 e formalmentecaracter¡zados como Formação ltaquaquecetuba (COIMBBA era/., tg8g).

Após a conclusão do Curso de Geologia em .197i, inic¡amos, sob aorientaçäo do Prof. Dr. setembrino petri, a nossa pós-graduação visando a obtenção doTftulo de Mestre. Na mesma época fomos contratados como Àuxiliar de Ensino junto aoDepartamento de Paleontologia e Estratigraf¡a do lGc-USp.

Sob a orientaçäo dos profs. Drs. Kenitiro Suguio e José Moacyr ViannaCoutlnho desenvolvemos trabalhos de pesquisa sobre minerals pesados visando traçaráreas-fonte de sedimentos. Entre estes trabalhos destacamos os de SUGUIO et at. (1Si2l,FúLFARo & corMBRA (1e73), coulNHo & cotMBRA (1e74), sucuto et at. i1sz4l,suGUto eral. (1975), SUGUTO & COTMBRA (1976) e COTMBRA ef a/. (1976).

A partir da base c¡entffica, adqu¡rida por ocasião do desenvolvimentodos trabalhos ac¡ma citados, e contando com a orientação do Prof. Dr. Setembrino petri,defendemos nossa Dissertaçåo de Mestrado em 1976, int¡tulada "Arenitos da FormaçãoBauru: Estudo de áreas-fonte". cabe ressaltar que, na época, esta unidade estratigrái¡catinha o s¡a¡us de formação, foi na década de oitenta que a mesma foi alçada à caúgoriade grupo. Na Dissertação de Mestrado destacam-se o cunho metodológico para estudode minerais pesados, a pr¡meira tentativa de subdivisão lripartite da Unidade Baurubaseada em fácies mineralógicas e ainda a inclusão dos Arenitos Tufáceos Uberaba comounidade do episódio sed¡mentar Bauru.

Posteriormente, em conjunto com os profs. Drs. Setembrino petri eMax Brandt Neto, na época nosso colega de pós-graduação e orientação, apresentamosdiversos trabalhos sobre a Unidade Bauru, onde se destacam os de COIMBRA efat.(1977), BRANDT NETO e¡ a/. (1978a e tgz8b), SOARES ef a/. (i979), BRANDT NETO e¡a/. (1980), cotMBRA eral. (1980), COTMBRA e¡al. (1981) e COUTTNHO e¡at. (19821.

* Vide Capftulo V - Produção C¡entífica e Didática no Memorial de Ariv¡dades

Page 7: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçAO CRITICA DA OBRAArmando Márcio Colmbra

Como Professor Assistente (MS-2), iunto ao Departamento dePaleontologia e Estratigrafia do lGc-USP, iniciamos em 1977 pesquisas sobre oPsrmo-Triássico da Bacia do Parnalba, uma bacia com vários nomes (assunto que seráobjeto de discussão em capftulo posterioo, vlsando a obtençáo do Tltulo de Doutor emCiências. Nessa época, ¡niciamos os estudos sobre estruturas sedimentares vlsando areconstrução dè paleoambientes geradores, destacamos os trabalhos de PETRI &COIMBRA (1982) e COIMBRA et a/. (1983). Merece desraque ainda nossa particlpaçåo naComissão Especial de Nomenclatura Estratigráflca da Socledade Braslle¡ra de Geologla(SBG), que sob a coordenação do Prof. Dr. Setembrino Petrl elaborou o Código e o GulaBras¡lelro de Nomenclatura Estratlgráfica, conformo publicado em pETRI et a/. (1982,1986a e 1986b).

Defendemos nossa Tese de Doutoramento em 1983 lntitulada "EstudosSedimentológicos e Geoqufmicos do Permo-Tr¡ásslco da Bacia do Maranhäo,,. Nessetrabalho descobrimos várias ocorrências dê vogetals fóssels silicificados no topo daFormação Pedra de Fogo, materlal este que foi poster¡ormente obieto de estudo dapesquisadora Dra. Dlana Mussa, que resultaram nos segulntes trabalhos com a nossapartlcipação: COIMBRA & MUSSA (1984), MUSSA & COIMBRA (r985, i986 e t9B7).

Na Tese de Doutoramento deslacamos o caráter metodológico emrelação a granulometria, minerais pesados, anál¡se geoqufmica e isotópica de calcários ealnda a util¡zação de estratlficaçÕes cruzadas no estabelecimento de paleocorrentesdeposicionals. Fol descrito e carac'terizado o Alinhamento do Alto parnafba,posteriormente apresentado em CASTELO BRANGO & COIMBRA (1984).

Após o doutoramento, como Professor Assistente Doutor (MS-3)iniciamos nossa atlvidade de orientador no Programa de Geologia Sedimentar do Cursode Pós-Graduação do lGc-USP. As atividades de pesquisa estão sendo desenvolvidas@juntamente com os pós-graduandos, em número de oito s{indo cÌnco para Mestrado etrês para Doutorado. A linha de pesquisa, iniciada em 197i e presente em SUGUIO et a/.1971, que trata da sedimentologia e estratigrafia das bacias do Sistema de F,fts da Serrado Mar (segundo ALMEIDA, 1976) ou ß,ff Continental do Sudeste (segundo RICCOMINI,1989), fol intensificada com destaque em trabalhos sobre a Formação pariqüera-Açu(MELO et a/. 1989a, 1989b, 1990a, 1990b e 1991). Os estudos sobre o crupo Bauru säoainda objeto de publicações (LEITE ef a/., 1984; SOUZA e¡ a/., 1984; BRANDT NETO e¡a/.,1985a, 1985b e 1987 e FtTTtpALDt eral., 1989).

1,2. TRABALHO EM EOUIPE

Nossa carrelra cientíÍ¡ca pode ser separada em 3 fases (Iabela 1):

. 1s Fase: 1970 a 1976 -quevai da inic¡açäo ao Mestrado.

. 2e Fase: 1977 a 1983 - que vai do Mestrado ao Doutorado.

. 33 Fase: após 1984 (pós-Doutorado).

Do total de 85 trabalhos apresentados, que reúnem teses, trabalhoscompletos, resumos, breves comun¡cações e relatos, podemos destacar que apenas nasteses de Mestrado e Doutorado (COIMBRA, 1976 e 1983), esramos como único autor.Tem sido caracterfstica marcante em nossa vida cientlfica o trabalho em equipe. pelaprodução cientlfica apresentada no Memorial de Atividades, verificamos que para os g5trabalhos efetuados estão assinalados 85 diferentes colaboradores.

Na 1a Fase destacamos o Prof. Dr. Kenitiro Suguio, que nos ¡n¡ciounos trabalhos de Sedimentolog¡a, principalmente aqueles ligados à análise granulométrlca

Page 8: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CBfTICA DA OBRAArmando Márclo Colmbra

de sedimentos e ao estudo de m¡nerais pesados.

Durante a 2a Fase destacam-se os Profs. Drs. Setembrino Petri, JoséMoacyr V¡anna Coutinho e Max Brandt Neto, sendo que o pr¡meiro, como orientador, é oresponsável pela nossa formação em Estratigrafia s no desenvolvlmento dê um apuradométodo de raclocfnlo geológlco. O segundo, Prof. Coutlnho (petrógrafo), fol nosso mestrena identificação de minerais em grãos e na anállse petrográflca de rochas sedlmentares.Por último destaca-se o Prof. Brandt Neto nosso colega de pós-graduação e companhelroinseparávef nas pesquisas sobre o Grupo Bauru.

Para a 3a Fase, a mais recente, além dos Professores Doutores acimamencionados, merecem distinção o cologa de departamento Prof. Dr. Cláudlo Riccomlnl eos nossos or¡entandos Már¡o Sérgio de Melo e Luiz Alberto Fernandes. Sobressai-se aindaa produção conjunta com a Dra. Diana Mussa no estudo dos vegetals fóssels da Bacia doParnafba. O ponto de maior importância na 3a Fase (pós-Doutorado) é o aparecimento detrabalhos publicados em associação com nossos or¡entandos (MELO et a/. 1985 e 1986;LIMA ê¡ a/. 1989a e 1989b; MELO et a/., 1989a, 1989b, 1989c; FITTIPALDI ef al, 1989 eMELO efal., 1990a, 1990b e 1991).

Destacamos também nossa produçåo d¡dática realizada nesteperfodo, fruto da experiência adquir¡da ao longo destes anos de pesquisa, e com acolaboraçäo dos nossos orlentandos Profa. Ana Maria Góes e Luiz Alberto Fernandes ecolegas do lGc-USP: Profs. Drs. José Moacyr Vianna Coutinho, Cláudio Riccomini e JorgeKazuo Yamamoto (COUTINHO & COIMBRA, 1988; COIMBRA & GlANNlNl, 1989;colMBRA, r990; COIMBRA & RtCCOMtNt, 1991; COTMBBA & GÓES, 1S9r e COTMBRA era/. 1991a e 1991b).

Tabela 1 - Quadro da Produção Cientffica

TRABALHO

1.

2.

4.1 .

4.2

+.\,

8.1

4.2

14 FASE 2E FASE 3C FASE TOTAL

'15

1

61

63

39

I

1

7

12

4

1

19

17

16

1

5

1

30

33

19

1.3 - UNIDADES TECTONICAS ESTUDADAS (Tabela 3)

Em torno de 80o/o dos trabalhos publicados são referentes a quatrounldades tectônicas: Sistema de ß/fs dâ Serra do Mar, Bacia do Paraná, Bacia Bauru eBac¡a do Parnafba. Na 1a Fase da carreira as três pr¡meiras unidades foram as estudadas,

Page 9: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

StSTEMATTZAçÃO CRITTCA DA OBRAArmando Márcio Colmbra

enquanto que na Bacia do Parnafba os trabalhos só foram iniciados na 2a Fase.

A Bacla do Paraná destaca-se na 2a e ga fases. O Slstema de Àlfrs daSerra do Mar, objeto de estudo desde a 1a Fase, tem tldo um aumento crescente nontlmero de publicaçÕes ao longo dos anos, sendo atualmente a unidade na qualdedicamos maior atençâo em nossas pesqulsas, pr¡ncipalmente êm coniunto com nossospós-graduandos.

Outras áreas que atingem 207o da nossa produção cientfflca sãoreferentes ao estudo de sedimentaçäo atuat (FúLFARO & COIMBRA, 1972 e 1g7giBARCELOS et at.,1976i CO|MBRAeTa/., 1980; MODENEST eral., 1983 e BOcctANl ef a/.,1985); estudos sobre a têctônica do pré-cambriano (CARNEIRO ef a/., f 974 e HASUI e¡ a/.,1975); estudo de ocorrências de minerais raros (COIMBRA et a/., 1989 e ATÊNCIO e¡ a/.,1991) e de nomenclatura estratigráfica (PETRI et al., lgBZ', 1996a e 1986b).

1.4 - CONTTNUTDADE DOS TRABALHOS EM EQUIPE (ANEXO A-1)

Em continuidade ao trabalho desenvolv¡do em equ¡pe, com destaquepara os orientandos, serão publicados e/ou apresentados os seguintes trabalhos:

- Revista do lG (trabalhos no prelo)1.4.1 - MORAES, M.C.; GABAS, S.G.; MELO, M.S. de; FEHNANDES, L.A.; CO|MBRA, A.M. -

Sed¡mentologia dos depósitos da Formação par¡quera-Açu e unidades relacionadas. 25 p. e21 figs.

1.4.2 - LIMA, M.R.; MELO, M.S. de; COIMBRA, A.M. - palinologia de sedimentos da bacia deSäoPaulo, Terciário do Estado de São Paulo, Brasil. 27 p., 3 estampas e 2 figs.

-Anais da Academia Brasileira de Cièncias (trabalho encam¡nhado)4.3 - COIMBRA, A.M.; FERNANDES, L.A.; MORAES, M.C.; MELO, M.S. de; - Métodos de estudo de

litologias e paleocorrentes de cascalhos em terraços do Baixo Ribeira do lguape (Sp). 1l p., Sfigs e 2 tabelas.

-2e S¡mpós¡o de Geolog¡a do Sudeste - SBG/NSP e NRJ (trabalhos a serem apresentados

Tabela 2 - Unidades tectôn¡cas estudadas.

Bacia do Bacia S.R. Serra Bacia do

Pa¡anâ Bauru do Mar Parnalba

Outros

1c Fase

2c Fase

3t Fase

434-

I 10 3 3

13 6 20 6

o

4

6

Page 10: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márclo Colmbra

em novembro de 199f)1.4.4 - BOGGIANI, P.C.; COIMBHA, A.M.; FAIRCHILD, T.R. - Proveniências dos clastos silicosos das

cascalheiras dos rios Paraná e Araguaia. I p. e 2 figs.1.4.5 - HACHIRO, J.; COIMBRA, A.M. - Sucessöes sedimêntares e ciclos transgressivo-regress¡vos

da Formaçäo lrati no Estado de São Paulo. 9 p.1.4.6 - HACHIRO, J.; COIMBHA, A.M. - Sistemas deposic¡onais da Formação lrati no Estado de Såo

Paulo. 8 p.

Page 11: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

10

2 - BAcrA Do pARNRíSR: Drscussno soenE suANOMENCLATURA

2.1. CONS|DEnnçOeS lNrCrArS

Temos nos reportado à Bacla do Parnafba, alvo de estudos em nossostrabalhos há mais de uma década, impropriamente, com nomenclaturas distintas: Bac¡aou Slnécllse do N4aranhäo, Bacia ou Sinéclise do Parnafba, Bacia Maranhão-Plauf e Baciado Melo Norte fiabela 3).

Como toda b¡bliograf¡a sobre o assunto mostra a mesma profusão dedenominações, julgamos oportuno uma anál¡se histór¡ca sobre a nomenclatura para adevida uniformização, adotando-se a prioridade de designaçáo.

A recomendação da pr¡oridade, bem definida para unidadeslitoestrat¡gráficas (e.9. PETRI eÍ a/., 1986), pode ser também aplicada para nomenclaturade unidades tectônicas. A designação com precedência na data de publicação, desde queatenda as normas convencionais, e na ausência de mot¡vo superior que a desabone, deveser seguida, evitando-se o uso de s¡nônimos.

TABELA 3 - Nomenclatura da Bacla do Parnafba.

AUTORES

SA etal. (1e7e)

SÁ et a/. (1980)

SUNDARAN ef a/. (1981)

ATÊNcto er a/. ( reB2)

cot¡/BRA (1e83)

corMBHA & MUSSA (1984)

CASTELO BRANCO & COTMBRA (1e84)

cotMBRA & RICCOMTNT (1s84)

MUSSA & COTMBRA (1e85)

MUSSA & COTMBRA (1e86)

MUSSA & COTMBRA (1e87)

DESTGNAçÓES UTTLTZADAS

Sinéclise do Parnafba

Bacia ou Sinéclise do Maranhão

Bacia do Parnafba

Bacia do Maranhão

Bacia do Maranhão

Bacia Maranhäo-Piauf ou Meio-Norte

Bacia do Parnafba

Bacia do Maranhão

sem designaçäo

Bacia do Maranhão

Bacia do Parnafba

Page 12: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

srSTEMAT|ZASÃO CRíTTCA DA OBRAArmando Márclo Colmbra

2.2. EVOLUçÁO DOS CONHECTMENTOS

2,2.1. Fase P¡oneira e de Reconhecimento

Deve-se a DERBY (1884) a primeira citação sobre sedlmentos dabacla, quando a denomlnou de Bacla do Parnafba, considerando-a quase excluslvamenteocupada por uma grande formação de "grès".

SMALL (1913 , 1914) e LISBOA (1914) contfibu¡Em para oreconhecimento, descrlção e nomenclatura das un¡dades sedimentares da bacla, sempreocupação com a denominaçäo da unldade tectônica.

PAIVA & MIRANDA (1937) utilizaram a denomlnação Bacla deSedimentaçäo do Meio-Norte (região do Maranhão e Plauf correspondente a provfnciabotânica Zona dos Cocais).

OLIVEIRA & LEONARDOS (1g¿tg) adotaram a denomlnação de Baciado Parnafba, provavelmente em decorrência da proposta de DERBY (1884), mas sem adevida cltaçäo no texto.

PLUMMER (1946) utilizou inadequadamente o termo "geossinclfneo,,Piauf-Maranhão para a referida bacia. CAMPBELL e¡ a/. (1949), apesar de relatarem que aBacia do Maranhão é um "geossinclfneo. pouco profundo, optam pela nomenclaturatectônlca de bacia.

ALBUQUERQUE & DEQUECH (1946) reaplicaram o termo Bacia deSedlmentação do Meio Norte e BLANKENNAGEL (1952 apud LUZ & MENDONç4, 1959),utilizou a designação Bacia do Maranhäo.

CAMPBELL (1948 , 1949) e CAMPBELL et a/. (1949), em excelentestrabalhos para o Conselho Naclonal do Petróleo sobre a identidade tectônica da bacla,mas desrespe¡tando a prioridade Parnafba de DERBY (1884), criaram a denominaçãoBacia do Maranhão, considerando que este estado detém a maior área e espessura dabacia. Quanto a este aspecto, considerando a espessura total dos sedimentos, odepocentro da bacia situa-se no Estado do Maranhão. Verifica-se nos mapas de isópacasda seqüência s¡luro-devoniana-mississ¡piana (MESNER & WOOLDRIDGE, 1964),correspondente aos grupos Serra Grande e Canindé (NEVES e¡ a/., 1990), que nestaépoca o depocentro da bacla sltuava-se no Estado do Piaul, próximo à Teresina. Mas paraa seqüência permopensilvaniana e triáss¡ca (MESNER & WOOLDRIDGE, 1964), e para osgrupos Balsas e Mearim (NEVES ef a/., 1990), as ¡sópacas mostram-se mals espessaspara o Estado do Maranhão.

2.2.2. Fase PETROBRÁS (1s50 - 1e7O)

Nos lrabalhos de mapeamento de detalhe, quase sempre restritos arelatórios internos da PETROBRAS, visando detectar estruturas petrol{feras, a baciacontinua sendo chamada de Maranhão (LUZ, 1958 apud LUZ & MENDONçA, 1959;MOORE, 1961 apud AGUIAR, 1971;MULLER, 1964 apud AGUIAR, 1971; REZENDE,1964;AGUÍAR, 1964; MOLNAR & URDINEA, 1s66 apud AGUIAH, 1971; OJEDA & PERILLO,1967; NORTHFLEET & MELO, 1967; MELO, 1968 e AGUIAR, 1969). Destaca-se o trabalhode MESNER & WOOLDHIDGE (1964) sobre a sfntese geológica da bacla onde adotam ades¡gnação de Bacia do Maranhão.

O coroamento dessa fase se dá com a publicação da revisãoestratigráfica da bacia (AGUIAR, 1971), que ut¡liza a denominação de Bacia do Maranhäo.O trabalho de RODBIGUES (1967) é o único a ut¡lizar como termo princípat Parnafba.

Page 13: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

stSTEMATtZAçÃO CRITTCA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

12

Os trabalhos publlcados de KEGEL (1953, 1955, 1956, 1957 e 1966),provavelmente,em respeito à proposta de DERBY (1884) e de HARRINGTON (1962),GUIMARAES (1964), BIGARELLA et al. (1965), LOCZY (1e68) e ALMEIDA (1969) utllizam otermo Parnafba.

BEURLEN (1964) usou a denominação Parnalba-Maranhäo, enquantoque BRITO & SANTOS (1965) usaram Bacia de Maranhåo.

FUZIKAWA (1968), em estudos de prospecção uranffera, refere-se àbacia como P¡auf-Maranhäo.

2.2.3. Fase DNPM/CPRM (década de 70)

Nesta fase os trabalhos são feitos a nÍvel institucional por convêniosDNPM/CPRM, que utilizam denominaçåo única de Bacia do Parnafba. São os relatlvos àpesqu¡sa de carvão (CRUZ et al., 1972 apud CRUZ et al., 1973i eLEITEef a/., 1975) eosrelativos à lntegração geológlca-metalogenética da bacia (LIMA & LEITE, 1978); e alndaCALDASSO, (1978) e CALDASSO & HAMA (1978). Como exceçóes OLIVEIRA (1976) serefere à bacia como do Meio-Norte, Parnalba ou Maranhão, enquanto que LIMA &NAHASS (1978) utilizam o lermo Anflcl¡se do Parnaha ou Bacia Sedimentar do MeioNorte.

As publ¡cações do RADAM utilizam os termos Bacia de SedimentaçãoPiauf-Maranhão (NUNES et a/., 1973a e 1973b) e Slnécllse do Maranhão-P¡auf (ISSLER efa/., 1974 e SILVA et al., 1974\.

A maioria dos trabalhos da PETROBRAS, nesta fase, utlllza adenominação da Bacia do Maranhäo, como por exemplo em: REZENDE (1971), CUNHA& CAHNEIRO (1972), SAMPAIO e NORTHFLEET (1e731, CAROZZI ef a/., (1975) eQUADROS ef a/. (1980 apud NEVES et a/., 1990); com exceção de DAEMON (1974 ,1576\que utillza o termo Bacla do Parnafba.

Nesta fase, temos os relatórios de SÁ et al. (1979 e 1980) que aplicamno pr¡meiro o termo Sinéclise do Parnalba e para o segundo a denom¡nação de Bacia ouSlnécllse do Maranhão.

A maior parte dos autores (BIGARELLA, 1973: ANDHADE & DAEMON,1974; SOARES et al. 1974 e BRITO, 1979a e 1979b) utiliza a denominação de Parnaha,exceto FARIA JR. & SCHNITZER (1e80) e FARIA JR. & TRUCKENBRODT (1980a e 1980b)que usam o termo Maranhão. Enquanto que SUGUIO & FULFARO (1977) relatam essesdois nomes como sinônimos.

Cabe destacar os trabalhos publicados de MABESOONE (1977) queusa a denominaçåo de Bacia do PiauÊMaranhão, TROUW et al. (1976\ que util¡zam adesignação de Sinéclise do Maranhäo-Piauf; enquanto que FORTES (1978) retoma aproposra de PAIVA & MIRANDA (1937), modificada, com melhor definição geográf¡ca, paraMeio-Norte do Brasil. Já nos livros publicados (discutldos adiante), os autores utilizam osnomes Parnafba e Maranhão como sinônimos (MENDES & PETRI, 1971 ; BRITO, 1979),enquanto que BEURLEN (1964) utlliza a denominaçåo de Bac¡a de Parnaha-Maranhão.

2.2.4. Estág¡o Atual do Conhec¡mento (década de 80)

É digno de nota a preocupação demonstrada por NASCIMENTO el a/.(RADAM, 1981) no que se refere a busca da or¡gem da denominação da bacia em foco.Descobrem esses autores que ¡á no século passado (1884) no livro de "Geographia

Page 14: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márcio Colmbra

13

Physica do Brasil" de WAPPAEUS, num capftulo escr¡to por DERBY, consta a refer6nciaao termo Bacia do Parnaha. Apesar dos autores posterlores usarem com malorfreqüência o nome Parnaha para sê referir a bacla, não citam DERBY (1884).

A retomada pela PETROBRAS das pesquisas petrollferas na bacla empauta produziu vários documentos (relatórlos internos, trabalhos publlcados e teses),agora ut¡l¡zando a denomlnaçäo de Bacla do Parnafba, talvez por lnfluêncla deRODRIGUES (1967) e DELLA FAVERA (1984). Ë possÍvel que adoçåo do nome Parnalbaem substltuição ao do Maranhão tenha sido causada, não pela recuperação da propostade DERBY, mas para evltar confusão com a bacia costeira Pará-Maranhåo. Destacam-se:QUADROS (1982); CAPUTO (1e83 apud CAPUTO, 1984); CAPUTO & LIMA (ls8a);FREITAS et al. (1s84 apud NEVES ef a/. 1990); DELLA FAVERA (1984), CAMPOS (1e85apud NEVES er a/. 1990); CUNHA (1986); ZEMBRUSCKI & CAMPOS (1987 apud NEVESef a/. 1990); ARANHA & GÓES (1988 apud NEVES e¡at 1990); GUIRRO & GARCIA (19S8

apud NEVES ef a/. 1990); SANTOS er a/. (1988 ap¿ld NEVES ef a/. 1990); GOES et a/.(1989): DELLA FAVERA (1990); LIMA (1990 apud NEVES e¡al. 1990) e FORTES (1990).

Em continu¡dade, trabalhos desenvolvidos pelas Universidades, CPRM,DNPM e outras empresas, o termo Bacla do Parnalba é usualmente aplicado. São osseguintes: ROCHA CAMPOS (1981); SUNDARAM efal. (1981); BRITO (1981); LIMA (1982);

LIMA & BARTORELLI (1982); MABESOONE (1984a e l98ab); BEZERRA & CAVA| CANTI(1986) e CoLLARES & CAVALCANTI (1990). São exceção, pois ainda usam a designaçåode Bacia do Maranhão, FARIA JR. (1984), OLIVEIHA et a/. (1984) e OLIVEIRA & SCHWAB(1984). FARIA JR. (984) justlflca a escolha do nome da segu¡nte forma: "Tambémdenominada de Bacia do Parnafba (KEGEL, 1951). Entretanto deve ter prioridade o termoBacia do Maranhão (CAMPBELL, 1949, p.7771". Vale ressaltar que tal anál¡se teve caráterperfunctório, pois em primeiro lugar KEGEL, em 1951 empregou a designação BaciaP¡auf-Maranhão, adotando o termo Bacia do Parnalba dois anos mais tarde (KEGEL,1953); em segundo lugar, a prioridade, no que se refere a designaçäo, é de DERBY(1884).

BRITO NEVES (1983) utilizou os termos Bacia do Parnafba ouMaranhão-Piauf como sinônimos. PINTO & SAD (1986) utilizam como designaçãoprincipal o termo Parnafba, mas colocam os outros nomes como slnônlmos (ou doMe¡o-Norte ou do Maranhão).

2.3. LIVROS PUBLICADOS

Dos livros sobre Geologia do Brasil (OLIVEIHA & LEONARDOS, 1943;culMARÃES, 1964; BEURLEN, 1964; MENDES & pETRt, 1971; BR|TO, 1979; pETRt &FULFARO, 1983 e SCHOBBENHAUS et a/. 1984a), apenas OLIVEIRA & LEONARDOS(1943) e GUIMARÃES (1964) aplicam nome único de Parnalba, os demals optam por estecomo termo principal, mas transcrevem, como abaixo exposto, os demais nomes.Acreditamos que esta forma é lncorreta, pois as outras denominaçöes sáo inadequadas enão sinônimos.

As descriçÕes são as seguintes:

OLIVEIRA & LEONARDOS (1943, p.334): "no Brasil se enconlramformações carboníferas nas seguintes bacias: Bacia do Parnafba...".

GUIMARÃES (1964, p.234): "...KEGEL fez uma rev¡são da Bacia do

BEURLEN (1964, p.220): "Finalmente durante o Devoniano, formou-se

Parnalba..."

Page 15: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

l

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márclo Coimbra

no bloco brasileiro mais uma bacia sedimentar, na qual ocorre uma seqüência lpica deformações devonianas. É a bacia de Parnafba-Maranhão, que se estendla prÌnclpalmentepelos estados do P¡aul e Maranhão".

MENDES & PETRI (1971, p.51): "A Bacia lntracratônlca do Parnafba,também chamada Maranhão ou do Meio-Norte,...".

BRITO (1979, p.43): "As três bacias sedlmentares da região säo: agrande Bacia Paleozóica do Maranhão ou Parnalba,...".

PETRI & FÚLFARO (1983, p.16): 'A Bacla Sedimentar do Parnalba,também chamada Maranhão,...".

SANTOS e¡ a/. (1984 in SCHOBBENHAUS et a/, 1984a, p.159): 'ABacia do Parnaha também conhec¡da como Bacla do Maranhão...".

2.4. TERMO PARNAíBA

A dêsignaçäo Bacia do Parnafba fo¡ proposta por DERBY (1884), emconsideração ao rio homônimo que divlde os estados do Maranhão e Plauf, onde seencontra a maior parte dos sedimentos da bacia. A ut¡l¡zaçäo desse termo segue o critériousado para a denominação das demais bacias intracratônicas brasileiras que se associama amplas bacias hidrográficas, das quais recebem sua designação, como as bacias doParaná e do Amazonas. A bacia em eplgrafe difere apenas por não comportar redehidrográfica ún¡ca, apresentando de leste para oeste, as seguintes bacias h¡drográficas, :

Parnafba, ltapecuru, Mear¡m-Pindaré e Gurupi. Sem dúvida, a ma¡or e mais notáveldrenagem é a do Parnalba que está próxima às máximas espessuras da bac¡a,princ¡palmente em relação à pr¡meira seqüência definida por MESNER & WOOLDRIDGE(1e64).

Cabe destacar que a maioria dos autores que usam a designaçãoParnafba, náo fazem menção a proposta de DERBY (1884), com exceçäo deNASCIMENTO et a/. (1981), O termo Parnafba passa de fato a ser utillzado, de formaslstemática e organizada , a partir dos trabalhos de OLIVEIRA & LEONARDOS (19¿1Íì) e deKEGEL da década de 50, porém estes autores não recuperaram o porquê da prioridadeda denominaçåo. A nosso ver, os autores que adotam o termo Parnaha, o fazem porinfluência de KEGEL e não de DERBY.

2.5. CONSIDERAÇOES FtNAtS

Com base na exposição anterior, apresentamos as segu¡ntesrecomendações:

. que a notação tectôn¡ca usada seja bacia. O uso dos termos sinéclise eanffclise não é incorreto, mas designam apenas estágios evolut¡vos dabacia;

. que a denominação Bacia do Parnafba seja adotada como únlca,conforme proposto por DERBY (1884), por sua prioridade e adequadadefinição:

o que sejam abandonadas as denominações impróprias (Maranhão,Meio-Nor1e, Maranhão-Piauf, PiaulMaranhãoe Parnafba-Maranhão).

Page 16: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBHAArmando Márclo Coimbra

15

3. - CONTR|BU|çÃO çóLtCn NA SEDTMENTAÇÃODA FORMAçAO PEDRA DE FOGO

3.1. - coNsrDenaçóes tNrcrAls

Nos últimos anos vários autores têm reportado sobre a contribulçãoeóllca no Permiano da Bacia do Parnafba. Uma fácies arenosa (Arenito Cacunda), t¡dacomo eólicalitorânea, foi def¡nida e situada nas proxim¡dades do contato entre asformações Pedra de Fogo e Motuca. Existem divergências sobre a sua poslçâoestmtigráfica: se pertence a uma ou a outra formaçäo. Com base nos trabalhos quereallzamos na bacla e, à luz do conhecimento bibliográflco existente, apresentamos, asegulr, uma reflexão sobre o assunto.

3.2. - EVOLUçÃO OOS CONHECIMENTOSA primelra notlcia sobre contribu¡ção eólica para a Formação pedra de

Fogo é cltada em MESNER & WOOLDRTDGE (1964), que advogam para atgumas dascamadas infer¡ores a or¡gem marinha, embora reconheçam que a malor parte da unidadeé continental e de mar remanescente, com ciclos evaporÍticos freqi¡entes e deposiçãoeól¡ca e fluv¡al.

LIMA & LEITE (1978), a part¡r da observação de arenitos comestrat¡ficação cruzada, com grãos arredondados e brilhantes e por vezes foscos, infer¡ramdeposição fluvial com alguma contribuiÇão eólica.

SÁ e¡ a/. (1979) defin¡ram na região de Araguafna (fO) Carolina (MA)uma fácies arenosa superior na Formaçåo Pedra de Fogo, a qual denominaram de Aren¡toCacunda. Segundo estes autores esses arenitos teriam se formado em praias e dunaslitorâneas, atestado pela existência de psaron¡us, ¡n situ, em pé, soterrados em v¡da. Olocal-t¡po dos arenitos eólicos da Formação pedra de Fogo (Arenito Cacunda)corresponde ao afloramento situado a cerca de 95 km a sudoeste de Carolina nasproximidades da estrada que liga Aragualna OO) a Carolina (MA), próximo às margens doRibeiräo Cacunda, na localidade conhecida como Venda do Zé-Biela. Cabe destacar queCOIMBRA & MUSSA (1984) estudaram os vegetais fósseis desta mesma localidade, eidentlficaram outras unidades sistemát¡cas, cujas freqüências de comparecimento seequiparam em importância às das psaroniáceas.

Caracterização do Arenito Cacunda: segundo SÁ ef a/., (i979) sãoarenitos esbranquiçados, friáveis, de granulação fina a média, com pouca matriz, poucomicáceos, com grãos subarredondados a subangulosos, seleção var¡ando de modeiada aboa, exibindo estratificação cruzada de pequeno a médio porte. No topo é abundante aocorrência de madeira silicificada onde säo observados troncos de até 5 m decomprimento e 0,4 m de diâmetro. Ocorre ainda intercalação de arenito de granulaçãof¡na com abundante matr¡z arg¡losa

O Arenito Cacunda apresenta espessura irregular, podendo atingir até15 m ao longo da estrada Araguafna-F¡ladélf¡a, no ramal que a l¡ga ao Grotão das Arralas.

DELLA FÁVERA & ULTANA (1979), em retatório inrerno da PETROBRASsobre fácies e ambientes deposicionais da Bacia do parnafba, advogam que campos dedunas eólicas ocorrem nas formações Piauf, pedra de Fogo, Motuca, Sambafba, pastosBons e Corda. Atestam ainda que, na realidade, a fácies correspondente ao camÞo de

Page 17: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

dunas passa lateralmente às fácles de amblentes assoclados ao deserto. Ressaltam,entretanto, que não se deve afirmar que uma determinada formação seja exclusivamenteeólica, pols ela pode abranger outras fácles.

DELLA FAVERA (1980) apresenta modelo de sedlmentação para oPermo-Trlássico da Bacla do Parnafba (formaçöes Motuca, Sambalba e Pastos Bons) comdepósitos desérticos e peridesérticos, onde interagem campos de dunas eóllcas, wadls,lagos de deserto (cfrofts) e sabkhas continentals.

SA ef a/. (1980) descrevem a presença do Arenito Cacunda na reglãode Carol¡na (MA) e Rlachão (MA), no topo da Formação Pedra de Fogo, atlnglndoespessuras de até 2 m. Trata-se de arenitos brancos, de cor creme ou lígeiramente rósea,com granulação fina a média, bem selecionados com gräos arrêdondados. Geralmenteexlbem estratlflcação cruzada de pequeno a médlo porte. Fato marcante é a presença denumerosos fragmentos vegetais slllclficados, em particular troncos de Psaronlus,atinglndo em certos casos vários metros de compr¡mento, associados a outras espéciesvegetais não determinadas.

COIMBRA (1983) destaca para o topo da Formação Pedra de Fogo oaparec¡mento de arenitos (Aren¡to Cacunda) bem seleclonados, oriundos de dunaslitorâneas que recobriram as fác¡es de planlcie de maré com a regressão do marpermiano.

FARIA JR. (1984) propôs um modelo de paleodeserto para oPermo-Triásslco da Bacia do Parnaha (formaçöes Motuca, Sambalba e Pastos Bons). Omodelo apresentado é análogo ao de DELLA FÁVERA & ULIANA (1979) e DELLA FAVEBA(1980). FARIA JR. (1984) util¡za dados de laboratório (análises granulomélricas, estudosde minerais pesados, irradiação dos gÉos de quartzo e determinação dos argilominerais)como fundamentos da proposta do paleodeserto permo-tr¡ássico. Cabe salientar que amaioria dos dados ou não são conclus¡vos ou são contraditór¡os, como por exemplo daapllcação do método de SAHU (1964), em que grupos de amostras pertencentes àFormação Sambafba (dunas eólicas) caem em campos def¡nidos como marinho raso epraia, ou a¡nda um grupo de amostras de arenitos da Formaçäo Pastos Bons situado nol¡mite entre turb¡d¡to e fluvial, é estranhamente interpretado como de leques aluviais.

O arenito Custódio da Formaçâo Pedra de Fogo, que segundoNORTHFLEET & MELO, (1967) trata'se de um banco de arenlto amarelo, mal selecionado,maciço, localmente calcífero, foi interpretado como deltáico por FARIA JR. (1984). DELLAFAVERA (1990) descreve sedimentos eólicos do Arenito Custódio na òeçãotipo daFormação Pedra de Fogo, localizada no R¡acho Pedra de Fogo - Municfpio de PastosBons (MA).

3.3. - POS|çÁO ESTRATTGRÁHCA OO ARENTTO CACUNDAPINTO & SAD (1986), em mapeamento realizado na região de

Araguafna CfO) - Filadélfia (IO), embora sem apresentarem maiores considerações sobreo ambiente deposicional, posicionaram os arenitos com restos vegetais silicificados daSerra do Cirlaco, def¡nidos por SA ef a/. (1979) como Fácies Arenosa Superior daFormação Pedra de Fogo , Arenito Cacunda, como pertencentes à base da FormaçãoMotuca. Segundo PINTO & SAD (1986 p. 350 e 351), "Optou-se por colocar tais rochas nabase da Formaçåo Motuca com base princ¡palmente em caractelsticas sedimentológlcas.O topo da Formaçáo Pedra de Fogo mostra rochas carbonáticas, em depósitosaparentemente cfclicos (arenitos, siltitos e folhelhos calcfferos alternados com leitos demarga e sflex), com estratificação plano-paralela em escala de afloramento, ao passo queos aren¡tos mencionados aclma mostram estratificaçäo cruzada de porte médio, não sãocarbonáticos, estäo silicificados na base e portam restos de madeira petrificada",

Page 18: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRfTICA DA OBRAArmando Márcio Colmbra

17

Acreditamos que os argumentos apresentados por PINTO & SAD(1986) não são convincentes para situar estratlgraflcamente o Arenito Cacunda. Multopelo contrário, na proposta ¡nicial de PLUMMER (19a6), a Formaçâo Pedra de Fogo écaracterizada pela presença de camadas ricas em cf,er¡ e fósseis vegetais slllcificados. Adeslgnaçåo Formaçäo Motuca refere-se aos folhelhos de cor vermelho-tijolo, com lêntêsdelgadas de calcários e an¡drita (PLUMMER, 1946).

Cabe destacar que o contato entre as formaçöes Pedra de Fogo eMotuca é geralmente gradativo, caracterlzando-se pela passagem de folhelhos e slltltosavermelhados e esverdeados, com nlveis de silex¡to, para folhelhos, arenitos e slltitosvermelho-tijolo da Formação Motuca. Segundo o perfil litoestratigráfico apresentado porPINTO & SAD (1986) os arenitos com estratiflcação cruzada de médio porte (ArenitoCacunda) se sltuam entre siltitos róseos e verdes, por vezes siliclficados, l¡tologlas pornós consideradas como tfpicas da Formação Pedra de Fogo e näo entre slltltosvermelho-tijolo caracterfsticos da Formação Motuca.

3.4. - CONSTDERAçÓES FINAISA identiticação. de fácles eólicas na Formaçäo Pedra de Fogo foi

realizada simulraneamente por SA et a/. (1979), DELlj FÁVERA & ULIANA (1979) eposteriormente reafirmada em SÁ et a/. (1980) e oELLA FÁVERA (1980). Enquanto SA @ú a/.(1979 e 1980) trabalharam na borda oeste da bacia, os demais autores concentraram seusestudos na borda leste.

A identificaçäo de uma fácies arenosa no topo da Formação Pedra deFogo (Arenito Cacunda) e sua interpretação como proveniente de dunas eól¡cas numquadro de sabkha litorâneo, é de grande importância para o reconhecimento da evoluçãopermiana da Bacia Parnafba.

O nome Arenito Cacunda deve ser mantido em função de sualdentldade lltológlca e ainda por ser portador de importante conteúdo fossllffero emvegetais sllicificados, que marcam idade permiana infer¡or para este (COIMBRA & MUSSA,1984).

A fntima associação do Arenito Cacunda com fácies de planfcie demaré (sabk/,a) just¡fica sua correta colocação no topo da Formação Pedra de Fogo. Seuconteúdo fossillfero em vegetais fósseis silicif¡cados, ¡ncluindo Psaron¡us, confirma aproposta acima por concordar com a proposiçäo inicial para a Formação Pedra de Fogo,unldade litoestratigráfica onde os fósseis silicificados são elementos importantes de suacomposiçåo.

Acreditamos que trabalhos futuros de mapeamento em escalas demaior detalhe na Bacia do Parnalba poderão levar o Arenlto Cacunda ao "status"litoesfatigráf ico de membro.

Page 19: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

STSTEMATTZAçÃO CRfTtCA DA OBHAArmando Márcio Coimbra

4. . TIPOLOGIA DAS OCORRÊNCIAS BRASILEIRASDE PALYGORSKITA E SEPIOLITA

4.1 - GONSTDERAçOES tNlCtAlS

Nos últlmos 40 anos várlas ocorrênc¡as de argllomlnerals flbrosos(grupo das hormitas) têm sldo descritas no Brasil. As ocorrênclas estão presentes emcontextos geológicos distintos, permitindo diferentes interpretações genéÎlcas. Astentativas de def¡nlçäo da t¡pologia das ocorrênc¡as restringem-sè aos trabalhos decolMBRA (1980) e BoGcrANr er at (1985). pretende-se nèste trabarho ampriar asproposlas exlstentes, visando englobar novas ocorrências e ainda dlscorrer malsdetalhadamente sobre a paragênese destes mlnerais.

4.2 - O GRUPO DAS HORMITAS

Os argllominerais pertencentes ao grupo das hormitas (palygorsk¡ta eseplol¡ta), também chamados argllominerais fibrosos, sâo silicatos äe

- iragnésio

hidratados, com subst¡tuições ¡somórficas parciais do magnésio por alumfnio e/orifeno,numa estrutura cr¡stalina semethante à dos anfibótitos (SOUZA SANTOS & SOUZASANTOS, 1984). Ocorre gradação no quimismo entre estes dois m¡nera¡s, havendo, nasepiolita maior substituição de AIr+ por Mgz+ na camada octaédrica. Nas palygorskitas oalumfnio está quase sempre presente em quantidades acima de rsol.. por eita razão,vELDE (1985) prefere denominar estes m¡nerais como silicatos magnésio-aruminosos.

Em 1962 SAVCHENKOV estudou um mineral s¡licoso hidratado fibrosodos Montes Urais (Rússia), na "Série palygorsk", próximo ao Rio popovka, para o qual deuo nome de patygorsk¡ra (couLART & FRAZÃo, 1977 e souZA SANTOS & SOUZASANTOS, 1984). O rermo a$apufguita fot usado por DE LAppARENT (1935, apudBRADLEY, f940) para um mlneral com as mesmas caracterlsticas, proveniente da"terraJüller" de Anapurgus (Georgia, E.u.A.), mas que ele, entretanto, acred¡tou possuirestrutura diferente da palygorskita. HUTGGINS ef a/. (1962), com o auxllio do mlcroscóploeletrônico, verificaram que attapulgulta e palygorskita eram, na rearidade, o mesmomineral, ambos com estrutura fibrosa, diferenciándo-se apenas no tamanho das fibras,curtas para a attapulgu¡ta, finas e flexlveis para a palygorskita.

. Segundo SOUZA SANTOS & SOUZA SANTOS (19s4) o Comirê deNomenclatura da Associação lnternacional para o Estudo de AigÌlai (AlpEA) deuprioridade ao nome palygorskita, devendo, em conseqüência, ser abãndonado o iermoattapulguita.

Segundo BRADLEY (t940) a estrutura da patygorskita é constitufdapor camadas de duas unldades tetraédr¡cas silicosas, ligadas por uma unidade octaédrlcacentral, alumino-magnesiana, por meio de oxigênios comuns. Estas camadas crescem emapenas uma direção, fo¡mando filetes segundo o eixo ç. os filetes estão ligados entre s¡pelas arestas long¡tud¡nais, o que resulta numa estrutura cristal¡na relativarirente porosa.Magnésio e alumfnio são os elementos dominantes nas posições octaédricas, pödendoexistir pequena substituição por ferro. A variedade de fibras curtas (attapulguitaj contémmais ferro que a var¡edade de fibras longas (patygorskita) (WEAVER & POLLARD, t97O).

)

Segundo TEODOROVICH (1961) a palygorskita é um mineral de

Page 20: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

STSTEMATTZAçÃO CEÍT|CA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

19

silicato de magnésio normalmente com a fórmula estrutural MgAl2(Si4Oto)(OH)z.4HzO, oucom a fórmula empfrica MgO.AlzO3. 45iOz.SHeO.

Segundo sste autor, a razão Al/Mg não é flxa. A variedade rica emAleOg, com razão AUMg maior ou igual a 1, é a palygorskita (alfa quando Al malor quêMg, e beta quando Al/Mg : 1). Existem, entretanto, termos pobres em Al2O3 que seaproxlmam da composlção da seplolita, denomlnados pllolitas (alfa quando Mg/Al : 2 ebeta quando Mg/Al : 3). Acredita ainda TEODOROVICH (1961) que a palygorskita seja avariedade mais comum.

FAHEY et a/. (1960) e ECHLE (1974 e 1980) descreveram seplolltassódicas (loughlin¡ta), enquanto que CAILLÈRE & HÈRIN (1972) ldontlficaram seplolltasaluminosas, niquelfferas e férrlcas (xilotlla, segundo PREISINGER, 1959).

FERSMAN (1913, apud SOUZA SANTOS & SOUZA SANTOS, 1984)deslgnou a sêpiolita fibrosa como "alfa ou (para)-sep¡olita" e os tlpos terrosos ecompactos ("meerschaum") como "beta-sepiol¡ta".

Segundo SOUZA SANTOS & SOUZA SANTOS (1984) commicroscopia eletrônica é posslvel prever se o arg¡lomineral é palygorskita (flbras lgidas,näo muito longas, às vezes em feixes) ou seplollta (o tipo alfa ocorre como ripas longas eflexÍveis; o tipo beta não pode ser ident¡ficado com precisão porque sua morfologia näo éespecffica). No caso de ocorrer mistura de palygorskita e sepiolita, torna-se muito diflcil aident¡f icação da espécie mineralógica.

4.3. GÊNESE DAS HORMITAS

A maior¡a das ocorrôncias de palygorskita e sepiolita citadas nal¡teratura está associada a sedimentos depositados em condições de ar¡dez, responsáveispor altas concentraçÕes de Mg e Si e pH alcalino. Ocorrências naturais destes m¡nerais,apesar de freqüentes e var¡adas, foram pouco estudadas. As hormitas possuem gênesevariada, normalmente se associam a esmectitas, podendo se originar nas seguintescondições: (1) singeneticamente em ambientes evaporfticos; (2) em lagos caracter¡zadospor franca sedimentaçäo qufmica básica, testemunhada pela presença de carbonatos,particularmente dolomltos, e freqüêncfa de processos de silicificação; (3) por pedogêneseem clima semi-árido, assocladas a calcários tipo cal¡che; (4) pelo lntemper¡smo submarinode rochas máf¡cas e ultramáTlcas em águas profundas; e (5) pela precipitação a partir desoluções h¡drotermais. Veios e alteraçóes hidrotermais de rochas bás¡cas e alndaocorrências em águas profundas mostram ser quase que exlusivamente formados porpalygorskita.

Segundo WOLLAST er a/. (1968), soluçöes com Mg2+ e SiO2,derivadas do intemperismo, acumulam-se em lagos e aumentam a salinidade e o pH daságuas quando a evaporação excede a precipitação pluvlal. Se a sllica näo é retirada doambiente através de processos bioqufmicos (por exemplo, pela ação de diatomáceas), asepiol¡ta poderá precipitar diretamente, fato este constatado experimentalmente. Por outrolado, se a sllica for removida, poderá haver precipitação de magnésio em outra fasemlneralógica, como por exemplo hidromagnesita ou brucita. Porém em águas ¡nterstlclaisalcalinas de sedimentos lacustres, enriquecidas em Mg'- e pobres em slllca, pode haverdissolução de diatomáceas ou de outros materiais silicosos, com a formaçäo de sepiolitacomo mineral d¡agenético (FLEISCHER, 1972).

PARHY & REEVES (1968) descrevem a formação de sepiol¡ta a partirde montmorillonita em sedimentos lacustres do Texas (E.U.A.), quando a salinidade doslagos torna-se elcremamente alta, em regiöes de clima semi-árido.

Page 21: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRfTICA DA OBRAArmando Márclo Colmbra

Em processos pedogenéticos, em climas semi-áridos, com formaçãode caliche, o argllomineral fibroso normalmente presente é a palygorsk¡la. A seplollta podeestar presente quando há depos¡ção qufmlca em p/aya-lake com pouco aporte de mater¡alterrfgeno e/ou sob condiçöes mais áridas, com maior d¡sponibllldade de sflica. WEAVER &BECK (1977) suger¡ram que sepíolita sê forma por precipltaçäo direta sob condlçóes maisalcalinas do que a palygorskita (onde a Si e Mg são altos e Al baixo), usualmente naausêncla de esmectlta. Seplolita fol descrlta em calcretes nos estados de Nevada, E.U.A.(POST, 1978), Novo México, E.U.A. (VANDEN HEUVEL, 1966), Califórnla, Ar¡zona eNevada, E.U.A. (HAY & WIGGINS, 1980).

Todos os autores concordam que as sepiolitas e palygorskltaspresentes em caliches sejam autígênlcas, não dotríticas. Entretanto, alguns autores(YAALON & WIEDER, 1976) conslderam como produtos de alteraçåo de montmorillonitasdetrfticas e/ou lnterestrat¡ficados montmorillonita-illita (normalmente presentes emcaliches), enquanto outros adm¡tem gênese por neoformaçäo por precipltação qulmica(SINGER & NORRISH, 1974 e SINGER, 1979) durante ou depois da precipitaçäo de calcita(WATTS, 1980).

YAALON & WIEDER (1976) estudando solos carbonáticos de regiõessemi-áridas de lsrael, assim como ESWARAN & BARZANJI (1974, apud YAALON &WIEDER, 1976) em estudos sobre aluviöes e solos coluvials do lraque, conclulram que aalta concentração e pureza de palygorskita nestes solos, associadas à presença demorfologia complexa no arranjo das f¡bras, descarta a possibllldade de gênese detrlticacom lransporte e deposição, confirmando a autigênese (ln s/tu) deste mineral porprocesso pedogenético, associada ainda a cristalização de gipsita.

WATTS (1980), em estudos sobre calcretes quaternárlos do deserto deKalahari (sudeste da Africa), concluiu que a palygorskita pode se formar por reação deMg" com montmorillon¡ta ou pode ser precipitada de soluçöes em associação comneoformação de sepiolita e dolomita.

O modo de formação de palygorskita por substituição ¡ôn¡ca deesmectita tem sldo considerado ¡mprovável por envolver dificuldades cinéticas, devido adiferenças slgnificativas nas estruturas cristalinas dos dois minerals (SINGER, 1979). Alémdisso, HASSOUBA & SHAW (1980) descreveram palygorskita sem esmect¡ta precursoraem caliches quaternários da planlcie costeira do noroeste do Egito. É possível a gêneseda palygorskita a partlr de soluções provenlentes da dissolução de esmectitas. SegundoVELDE (1985) não há evidências que estruturas preexlstentes de caulinita ou ¡llita sejamionicamente substitufdas para formarem palygorskita, por apresentarem estruturascr¡stalinas completamente diferentes.

Considerando como improvável a transformação de esmectita para apalygorskita a reação inversa não deve também ocorrer, conforme acreditam PAQUET &MILLOT (1972) e BIGHAM ef a/. (1980) para intemperismo sob condiçöes úmidas.Admite-se, simplesmente, a eliminação de palygorskita por alteração, sem a suatransformação para esmect¡tas. Como palygorskita e sepiol¡ta säo formadas de soluçõesaquosas alcal¡nas, a baixa at¡vidade de Mg e Si comum em soluções ¡ntempér¡cas serãodesfavoráveis a sua preservação (VELDE, 1985).

É comum a ocorrência de sepiolita associada a margas e dolomitos deambientes evaporítlcos, com componente detrltico quase ¡nexistentes. Nestes locaissomente Mg è Si estão disponlveis na solução, que tem baixo teor de Al3+ (a presençadeste elemento favoreceria a precipitação de palygorsk¡ta e/ou esmectita).

çAõATAY (1990) descreve a presença de palygorskita em rochas doPaleoceno-Mesoeoceno da Arábia Saud¡ta, contemporâneas das ocorrências similares debacias do Terciário do oeste da Africa. Segundo este autor a palygorskita foi formada por

Page 22: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

precipitaçâo qulm¡ca direta (autlgênese), principalmente após a dolomitlzação desedimentos deposltados em ambientes costeiros mixohial¡nos sob condiçöes áridas esemi-árldas. A ausênc¡a de sepiolita estaria ligada a alta razão Al/Mg.

À medida que se afasta do contÌnente, a caulinita detrítlca é substitufdapelo par montmorillonita-palygorsklta, de origem qufmica. A seqüência sedlmentarcompleta é formada por caulinita, montmorillonita-caul¡nita, montmorlllonlta,montmor¡llonita-palygorskita, palygorsklta e palygorsk¡ta-sepiol¡ta. Essa seq{iênciacorresponde a uma transgressão, enquanto que a seqüência lnversa corresponde àregressão. Os mlnerals mals aluminosos são os mais litoråneos e os mais magneslanossâo os mais afastados do l¡toral (ELOUARD, 1959; SLANSKY, 1959; MILLOT et a/., 1960apud MILLOT, 1964).

HATHAWAY & SACHS (1965) identificaram sepiolita em amostrasdragadas da Cadeia Meso-Atlântica. Apesar da presença de serpentina, potencialmentegeradora de sepiolita por alteração, consideraram a sepiolita como produto da reação doMg'- (em soluçáo) com SiOz liberado durante a alteraçäo de cinzas vulcânicas.Poster¡ormente, BONATTI & JOENSUU (1968) também identiflcaram palygorskita eseplollta em amostras da Cadela Meso-Atlântica, como produtos de alteraçâo hidrotermaltendo como mater¡al precursor a esmectita.

VELDE (1985) cons¡dera que como o mater¡al detrftico não é umacaracterfstica especlal, e nem sempre há ev¡dênc¡as particulares de ativ¡dadeshidrotermais de alta temperatura, que é provável e ão que a orlgem das camadaspalygorsklticas em sedimentos de águas profundas esteia ligada a alteração submarina debasalto em condições de baixa temperatura.

Vários autores têm demonstrado que a palygorsk¡ta pode ter orlgemhidrotermal. A dúvida ex¡stente refere-se ao processo genético: se por precipitaçäo diretade soluções ou por substituição de minerais preexistentes.

Palygorskita em veios aparenta estar na maioria das vezes associadacom carbonato, em rochas hospedeiras básicas e ultrabásicas (VELDE, 1985). Estemineral se forma quando o material se cr¡staliza sob baixas temperaturas e existequantidade suf¡ciente de sflica em soluçäo.

FURBISH & SANDO (1976) registraram a ocorrência de palygorskltaassociada com aragonita (o Mg em soluçäo teria favorecido a precipitação de aragonitaem prejulzo de calcita) como preenchimento de fraturas em corpo de dunito intrudito porpegmatito félsico. Advogam estes autores origem para palygorskita por precip¡tação diretade soluçöes hidroterma¡s, onde o AI, Ca e SiOz se derivarlam de soluQões do pegmatito,enquanto que o Mg seria liberado na serpent¡nização de ol¡vina do dunito.

deMsz+,",,un*:T"oiif iT:"::åiï:'iå"trå:J:trii:::i8'ñii""i,i"'(i,iå;*:observaram indlclos de origem d¡reta a partir da água do mar nem da reaçáo desta águacom a crosta basáltica. Neste caso, é provável que a interação das rochas ultramáficascom a água do mar clrc-ulante na crosta, particularmente em zonas de falhas, resulte emsoluções ricas em Mgz+ e SiOz que, sob baixas temperaturas (inferiores a lo0oO)permitiriam a precipitação de sepiolita.

4.4. OCORRÊNC|AS BRASILEIRAS DE PALYGORSKITA E SEPIOLITA

As ocorrências brasileiras de palygorskita e sep¡olita podem serclassif icadas nos segu¡ntes g¡'upos:

Page 23: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

StSTEMAT|ZAçAO CRfTTCA DA OBRAArmando Márclo Co¡mbra

22

Grupo 1 : paragênese palygorskita-esmectitaassociada a h¡drotermalismo em rochas básicas (vulcânicas e hipoabissais);

Grupo 2: paragênese seplolitaassociada a presnchimento de fraturas em rochas magnesianas (dolomitos,magneslta e rochas ultrabás¡cas);

Grupo 3: associada a deposlçäo em sabkfia lltorâneo:

Subgrupo g.t : paragênese palygorsklta-esmectltaem planfcle de maré;

Subgrupo 9.2: paragênese palygorsk¡ta-esmêct¡taem mares residuais (ambiente evaporíflco) semrecorrência marlnha;

Grupo 4: associadas a deposição em sabkha continental:

Subgrupo 4. f : paragênese palygorsklta-seplolitadeposição em p/aya-lake;

Subgrupo 4.2: paragênese palygorskita-esmectitadeposição em balada, associada a calcretes.

4.4.1 - Palygorskita de Origem H¡drotermat (crupo 1)

Deve-se a PICHLER (19S2) a pr¡meira descrição de palygorskita noBrasil, que registrou ,,atapulgjta,, em Santos (Sp), presente em,'amfgdalas de O'¡ãOas¡o,,.

lnteressante ocorrência-de palygorskita foi descrita por GOULART &FRlzÃO (sZ7) na usina hidretérrica de Águâ Véimetha, em Fernandåpotis (Sp). Estapreenche grandes cavidades de um derrame de basalto vesicular da Formação serraGeral (Juro-cretáceo da Bacia do Paraná). os autores sugerem origem hldroteimal paraeste argilomineral, face à ausência de indlcios de intemper¡smo no basalto e à assocláçãofreqüente com zeólitas, calcedônia, esmect¡ta, calclta e com montmorillonita ferrffêra(nontron¡ta).

MARQUES et al. (1957) descreveram, no tocat da ¡mplantação dabarragem de Pofto Primavera (sP/Ms) a ocorrência de litologia anômala ao! basaltos daFormaçáo Serra Geral, que denominaram de ,,basalto pouco denso,,. Este ocorre sob aforma de bolsões e é composto quase que totalmente pelos argirominerais esmectita epalygorskita, que perfazem de 75 a 95% da rocha, com pequeno [ercentual de calcita. Osautores indicam para o basalto "pouco denso" uma or¡gem por processo intempér¡co dealteração. Para a mesma rocha, classificada petrograficamente como basalto amigdaloidalbrechado e hidrorermalizado, TRESSOLDI er a7. ltSaO¡ baseando-se na miñeralogiapeculiar, nas estruturas e nas relações de campo, sugerem para este origem hidrotermãl.De fato a forma de ocorrêncla em bolsÕes, sem continuidade lateral, assoclada ainstabilidade qufmica da palygorskita, quando submetida ao intemperismo, são osargumentos que suportam a hipótese de or¡gem hidrotermal para a paragênesepalygorskita-esmect¡ta presente nos basaltos,'pouco densos,,.

Acredita-se que soluções hidroterma¡s ligadas a rochas básicas nãosejam sufic¡entemente ricas em sllica para formarem sepiolita, o que associado a¡nda apresença de algum alumlnio leva a geração da paragênese palygorskita-esmectita.

Page 24: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

slsrEMATrzAçno cnirtcA DA oBRAArmando Márcio Coimbra

4.4.2- Sepiolita Preenchendo Fraturas de Rochas Magnesianas (Grupo 2)

Este tipo de ocorrência não tem sido reportado na literaturainternacional. A primeira citação no Brasil deve-se a BOGGIANI et al. (1985) quedescreveram sepiolita em fratura de espessura centimétrica em camada de dolomitointercalada com folhelhos e silexitos da Formação lrati (Permiano da Bacia do Paraná) napedreira da SUCAL, situada na localidade de Perolândia, próxima a Mineiros (GO).Segundo estes autores o magnésio teria sido liberado por dissolução e/oudedolomitização da camada carbonática. Na presença de soluções enriquecidas em sllicaocorreria a precipitação de silicato de magnésio fibroso (sepiolita) em fraturas, portantode origem epigenética, posterior à consolidação e fraturamento da rocha.

HIRUMA (1990), admitiu origem por lixiviaçäo e posteriorconcentração de Mg na rocha para a sepiolita presente em fraturas no mármoredolomÍtico (Proterozóico) da Pedreira do Mato Grande, Caçapava do Sul (RS).

SOUZA SANTOS & SOUZA SANTOS (1984) citam ocorrências desepiolita em "veios" em rochas ultrabásicas (São Gabriel, GO), em serpentinitosniquellferos (Såo José do Tocantins, GO) e associadas a magnesita (Brumado, BA). Estasocorrências são aqui colocadas, preliminarmente, como penencentes a este grupo,associadas a fraturas e näo em veios, haja visto que na gênese hidrotermal o mineralfibroso normalmente presente é palygorskita e não sepiolita.

4.4.3 - Palygorskita em Sabkha Litorâneo (Grupo 3)

4.4.3.1- Palygorskita em planície de maré (Subgrupo 3.1)

Os sedimentos da Formação Piauí (Carbonífero Superior da Bacia doParnaíba) indicam ambiente oxidante, clima semi-árido a desértico e os calcáriosfossilíferos restritos mostram breves incursÕes marinhas. Segundo BEZERRA &CAVALCANTE (1986) na região de Nova Guadalupe (Pl) o argilomineral predominante naFormação Piauí é a palygorskita, neoformada em ambiente marinho alcalino,possivelmente como prolongamento dos processos sedimentares da Formação Piauf.Ocorrem ainda associados os argilominerais caulinita, esmectita, illita e clorita.

Na Formação Piauf as paragêneses presentes sãopalygorskita-esmectita e esmectita-clorita. Os argilominerais illita e caulinita provavelmentesão de origem detrftica.

Nota-se ponanto a presença de Mg nas soluções responsáveis pelaneoformação dos minerais, indicado pela associaçao com dolomitos. Acredita-se que asdiferenciações nas paragêneses estejam ligadas a maior disponibilidade de sflica porocasião da neoformação de palygorskita.

Na Formação Pedra de Fogo (Permiano da Bacia do Parnafba) estãopresentes siltitos, dolomitos, margas, sflex e arenitos de origem marinha epicontinental,onde predomina deposição em planície de maré sob condições de salinidade alta (sabkhalitorâneo), ocorrendo, ocasionalmente, pequenas intercalações de evaporitos (COIMBRA,1eB3).

LIMA & LEITE (1978) citam a ocorrência de illita e caulinita naFormação Pedra de Fogo.

Para FARIA JR. (1979), a esmectita é o mais abundante dosargilominerais na Formação Pedra de Fogo e está presente em toda seqüênciaestratigráfica. Secundariamente aparecem ainda illita, caulinita, interestratificados

Page 25: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

STSTEMATTZAçÃO CnfïCA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

I

illita-montmorillonita e clorita-montmorillonita (corrensita).

sÁ et a/. (1980) identificaram nos sedimentos da Formação pedra deFogo na borda oeste da bacia os argilominerais illita, caulinita, montmorillonita e traços de"attapulguita" (palygorskita).

Segundo COIMBRA (1989) na Formação pedra de Fogo foramidentificados os seguintes argilominerais: illita, caulinita, montmorillonita, clorita e traçosde palygorskita. Além dos grupos de argilominerais simples, ocorrem, em algumasamostras, o argilomineral interestratificado ou de camada mista denominado corrensita(clorita-montmorillonita). Atribui-se origem detrítica para as illitas e caulinitas degradadas,sendo os demais argilominerais produto de autigênese.

DELLA FÁVERA (1990) descreve provável presença de palygorskitaassociada à brecha carbonática no topo da Formação Pedra de Fogo, em sua seçãotipo,localizada no riacho homônimo, no municlpio de pastos Bons (MA).

segundo MlLLor (1970), a corrensita forma-se preferencialmente sobcondições hipersalinas, em associação com fácies carbonáticas e evaporfticas, pelafixação do Mg'- nos retfculos cristalinos dos minerais degradados.

Ambientes ricos em magnésio seriam favoráveis à formação decorrensita ou de clorita recristalizada, cuja presença indicaria, portanto, águas salinasdurante a sedimentaçäo.

Segundo COIMBRA (1989) a ocorrência de processos dedolomitização e silicificaçáo em rochas carbonáticas da Formação Pedra de Fogo mostraa existência de Mg e sflica durante a gênese destes sedimentos. Com a presença desteselementos em solução, dever-se-ia esperar a formação de palygorskita, um argilomineralraro nesta formaçäo.

verifica-se entre os argilominerais neoformados da Formação pedrade Fogo a predominância da paragênese esmectita, secundada pelas paiagênesesesmectita-clorita, esmectita-corrensita e palygorskita-esmectita. Considerando que o Mgesteve sempre presente nas soluções, as paragêneses encontradas estariam ligadas àsvariações de disponibilidade de sflica e principalmente a alta atividade do Al.

4.4.3.2 - Palygorskita em ambiente evaporftico (Subgrupo 3.2)

Na Formação Motuca (permiano da Bacia do parnaíba) estãopresentes a caulinita, illita, esmectita e palygorskita (LIMA & LEITE, 1978; SÁ etal., 1980 ecotMBRA, 1983).

Segundo S, er a/. (1980), numerosos indfcios de palygorskita foramcadastrados na área de Carolina-Riachão (MA). Este argilomineral ocorre essencialmentena parte inferior, qufmica, da Formação Motuca, sob forma de leitos milimétricosconcordantes com a estratificação dos siltitos e rochas carbonáticas. A palygorskita podetambém preencher pequenas fraturas, em posição discordante com a acamamento geral.

colMBRA (1983) destaca ocorrências de palygorskita em oiteiro(Riachäo), Atto Bonito (Riachao) e Araguafna. Afirma óu" a associaçãopalygorskita-esmectita situa-se na porçäo oeste da Bacia do parnafba, associada àpresença de calcários, gipsita e sílex e mostra deposição química (argilas neoformadas)sob condiçoes alcalinas e alta salinidade presentes na base da Formação Motuca.

,l

Segundo SÁ e¡ a/. (1980), como material precursor para a formação de

Page 26: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

StSTEMAT|ZAçÃO CRhtCA DA OBRAArmando Márclo Coimbra

25

IÒÈ()ì

þ-

''j

;.:i{,:r

palygorskita da Formação Motuca, não podem ser totalmente descartados os produtosvulcânicos, tendo em consideração a ¡nfluência vulcânica na sed¡mentação durante oPermo-Triásslco, como já adm¡r¡u DELLA FÁVEBA (1980). Acredita-se que esta posslvelativldade poderia ter ação lndlreta, acarretando alta dlsponlb¡lidade de sfllca no melodeposlcional, mas dificllmente atuaria diretamente na gênesê da palygorskita. Vale lembrarque evidênclas de vulcanismo estão presentes na Formaçäo pedra de Fogo, onde sxlstemtraços de parygorsklta, enquanto que na Formação Motuca, onde este mineral é malsfreqüente, não se roglstrou, até o momento, nenhum indlcio de atlvldade vulcânlca(cotMBHA, 1983).

Acredlta-se que a palygorskita da Formação Motuca tenha duasorigens: (1) assoc¡ada a deposição em ambiente alcalino, com alta sallnidade edisponibllldade de sflica e magnésio; neste caso, o fato dos carcários da FormaçãoMotuca associados à palygorskita serem puros, sem nenhuma evidência dedolomitizaçåo, sugere que o Mg existente no meio deposicional tenha sido totalmenteretido pela sflica para a formação de palygorskita (gênese singenétlca); (2) associada àtransformação da lama micrftica, de caráter dolomltico, em foÍmas pseudoesparlticas decalcita, l¡berando Mg para reagir com a sllica e formar a palygorsklia (gênesesindiagenética) presenre em fraturas (COIMBRA, 1983).

Esmectita e palygorskita da Formação Motuca são consideradas comoneoformadas em ambiente a¡calino rico em Mg e Si, enquanto que para caulinlta e ¡ll¡taadmite-se gênese detrftica. postura-se que a presença de Al nas soluções tenhafavorecido as paragêneses esmectita e palygorskita-esmectita presentes ni FormaçãoMotuca, em prejulzo da neoformação de sepiolita.

4.4.4 - Palygorskita e Sepiolita em Sabkha Cont¡nental (Grupo 4)

4.4.4.1 - Palygorskita em catcretes (baiadal - Subgrupo 4.1

Segundo SUGUIO ef a/. (1990) estão presentes na Formaçåo CaatÌnga(cenozóico - Estado da Bahia) os seguintes argilominerais: esmectita, illita e traços ãepalygorskita. Segundo estes autores a predominância de esmect¡ta e de traçbs depalygorskita é sugestiva de clima árido durante a sedimentação do calcário cãatinga,considerado entâo como depósito de caliche.

Provavelmente os argilominerais esmectita e palygorskita säoneofo¡mados, enquanto que illita ter¡a origem detrftica. Acredita-se qué-as soluçõesdeverlam apresentar baixa disponibilidade em sflica, favorecendo ä tormação daparagênese esmectita para a Formação caatinga, sendo que a palygorskita está p;esenteapenas como traços.

Vár¡os autores têm identificado a presença de esmectita e palygorskitaem arenitos e rochas carbonáticas do Grupo Bauru (cretáceo superior - Baciâ-Bauru)(PAIVA NETO & NASCTMENTO, 1957; SUGU|O, 1973; SOUZA SANTOS, 1975; LEpSCH eial., 1977: SUGUIO & BARCELOS, 1978; SUGU|O, 1980; BRANDT NETO, t9B4; SOUZASANTOS & SOUZA SANTOS, 1984 E BRANDT NETO CfAl., 1985),

Na região de Monte Atto (Sp) BBANDT NETO (19s4) e BRANDT NETOet a/. (1985) descreveram a ocorrência de palygorskita em areniios da FormaçãoAdamant¡na (Grupo Bauru), associada à esmectita em nódulos e nfveis ma¡s carbonátlóos(calcretes).

BARCELOS & SUGUIO (1987) pÍopuserâm nova divisão para aFormaçåo Marfia, do Grupo Bauru, compreendendo os membros ponte Alta, Serra daGalga e Echaporã. segundo estes autores o Membro Echaporä é constitufdo por arenitos

Page 27: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRfTICA DA OBRAArmando Márc¡o Coimbra

26

finos a grossos, conglomeráticos, com calcretes nodulares; enquanto quo o MembroPonte Alta apresenta arenitos mal selecionados, localmente conglomeráticos, com lntensacimentaçäo carbonática, nfveis de calcretes e lentes de calcár¡os impuros.

Vários autores descreveram a presença de palygorsklta em arenltos enódulos carbonáticos (calcretes) do Membro Echaporã da Formação Marllla, emlocalidades do Estado de São Paulo: rodovla Assis-Marflla a lgkm de Marflla (pAlVA NETO& NASCTMENTO, 1957 e SOUZA SANTOS & SOUZA SANTOS, 1984); Rubtão Júntor(SOUZA SANTOS & SOUZA SANTOS, ts84); P¡ratininga (SOUZA SANTOS & SOUZASANTOS, 1984); Echaporã (LEPSCH et at., 1977 e SOUZA SANTOS & SOUZA SANTos,1984); Agudos (SUGUIO & BARCELOS, 1978); Rodovta Bauru-Hercutândta Sp-3gg(SUGUIO & BARCELOS, 1978); e Monte Alto (BRANDT NETO, 1984 e BRANDT NETO era/., 1985).

Nota-se nestas descr¡ções a ausêncla de sepiol¡ta e associaçãofreqt¡ente da palygorskita com esmectita mais raramente com cloñta. Verlflca-se entäopara o Membro Echaporã da Formação Marllia a predominância da parag6nesepalygorskita-esmect¡ta entre os argilominerais neoformados, demonstrando presença deSl e Mg nas soluções percolantes dos paleosolos (calcretes), sob condições semi-ár¡das,onde a alta reat¡vidade do Al nåo permitiu a geração de sepiolita, deslocando a reaçäopara neoformaçåo de palygorsk¡ta e esmectita. Para illita e caulinita, acompanhantes dapalygorskita nestes aren¡tos, admite-se gênese detrftica.

Segundo BRANDT NETO er a/. (1985) admire-se que sob condições desemi-ar¡dez cl¡mática, a água pêrcolante do lençol freático suba por evaporação, equando atinge a superlfcie, devido a ba¡xa umidade relativa do ar, ocorra deposlçãoqufmica. O cálcio formaria calcários, e o magnés¡o e a sflica exlstentes neste processopoderiam favorecer a formação da palygorskita. O excesso de sflica leva a deposição deopala ou calcedônia (sílex) como terceiro componente na cimentaçäo dos arenitos Bauru.

4.4.4.2 - Paragênese sepiolita-palygorsk¡ta em ambiente de p/aya-lake - Subgrupo 4.2

SUGUIO (1923) e SUcUtO & BARCELOS (1978) descrevem para oGrupo Bauru no Triângulo Mineiro diferentes associações de argilominera¡s neoformados.Na regiäo de Uberaba a palygorskita é acompanhada de sepiolita e secundar¡amonteesmect¡ta.; na região de Ponte Alta palygorskita, clorlta e esmectita são os argilomlneraispresentes; na de Frutal a palygorskltâ é minêral principal podendo associar-se com clorltae esmectita.

. . Segundo SOUZA SANTOS & SOUZA SANTOS (1984) para o TriânguloMineiro, nas regiões de ponte Alta (pedre¡ra da Cia. de Cimento ponte Alta), peiróp;lis(ant¡ga E.F. Mogiana) e Serra de Uberaba (Morro da Siriema, Sft¡o dos Bragas)palygorskita e sepiolita ocorrem em concentrações elevadas, geralmente em camadas,associadas a calcários e sflex, onde é importante assinalar a presença paralela de sepiolitaisolada ou em mistura com palygorskita localmente lmpurificada com esmectita.

Estes silicatos autfgenos (produtos de neoformaçäo) ou de curtotransporte, seriam formados em lagos efêmeros com franca sedimentação qufmica, decaráter básico (alcalino), testemunhada pela presença de calcários e freqüência defenômenos de silicificação (SUGUIO, 1979 e SUGUTO & BARCELOS, 1978).

SUGUIO & BARCELOS (1983), em estudos sobre catcretes do MembroPonte Alta da Formação Marflia, indicam que estes estão latera¡ e verticalmenteassoclados com calcárlos depositad os em playalake-

SILVA & DELMONTE (1987) advogam que as indicações

Page 28: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CBfTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

27

lltoestratlgráflcas e paleoamblentais parecem indicar a presença de um grande complexoplaya-lake durante a sedimentação do Membro Ponte Alta da Formação Marllia, na reglâodo Triângulo Mineiro.

Diferindo do Membro EchapoÉ, o Membro Ponte Alta (FormaçãoMarßla, Grupo Bauru, Triângulo Minelro) apresenta a paragênese sepiolita-palygorsklta,neoformadas por preclpitação qufmica a partlr de soluções alcalinas em amblentes deplaya-lake.

Os argilom¡nerais neoformados presentes no Membro Ponte Alta,mostram as paragêneses sepiolita-palygorsk¡ta, palygorsklta-clorita epalygorsk¡ta-esmectita, demonstrando condições deposicionais com soluções maisalcallnas para a neoformação de sepiolita. O gradual aporte detrítico, aumentando osteores de Al nas soluções, leva conseqüentemente a formação de palygorsk¡ta, clorlta eesmectlta. Os argilominerais palygorskita, clorita e esmectita se assoc¡am também acalcretes em bajada formados por evapotranspiraçâo, enquanto que a sepiolita ssr¡aexclusiva de depos¡ção qufmica em lagos sallnos. lllita e caul¡nita também presentes noMembro Ponte Alta são, provavelmente, de origem detrítica e/ou intempérica,respectlvamente.

4.5 - coNslDERAçOES FTNATS

A sfntese apresentada poderá ser aprimorada com a obtenção dedados a partir dos seguintes trabalhos sistemát¡cos:

a) análises qulmicas e mineralógicas das esmectitas para definir se os termos sãomais cálcicos, sódicos ou magnesianos;

b) melhor controle l¡toestratigráfico das ocorrências associadas a sedimentos;

c) aplicação de microscopia eletrônica para melhor identif¡cação de forma,acarretando definição de origem autigênica ou detrítica para os arg¡lominerais.

Os estudos acima deverão direcionar a pesquisa desepiolita-palygorskita, minerais estes tão importantes na indústria e alnda sem lazimento¡mportante conhecido no Brasil.

Page 29: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAQÃO CRITICA DA OBRAArmando Márcio Co¡mbra

2A

5. . ANTÉCL¡SE DE RONDONÓPOLIS

5.1. - CONSTDERAçOES lNlCtArS

O desenvolvimento do tema visa reconstruir a evolução geológlca dasbacias cretáceas continentais da porção centro/sul da Plataforma Sul-Amerlcana atravésdo conhecimento ex¡stente sobre as prlnclpals feições tectôn¡cas, procurando integrar aanállse do substrato das baclas, a sedimentaçäo e a evolução tectônlca. Estudos futurosenvolvendo aplicaçäo do conceito de fácies e sistemas deposicionals deveräo levar aomapeamento e à rev¡são estratigráf¡ca das unidades encontradas nas bacias cretáceas emepfgrafe.

Com o fim das atividades relacionadas com o vulcan¡smo Sefia Geral,a partir do final do Cretáceo lnferlor, a P¡ataforma Sul-Americana passou a ter um caráterascenslonal generalizado. Na porção centro-sul da Plataforma Sul-Amerlcana, algumasáreas apresenlaram, entretanto, um comportamento d¡ferenc¡ado, negativo em relaçäo aotodo, acumulando sedimentos de origem continenlal em depocentros ¡ndividualizados porcompartimentaçâo tectônica, como reflexo da Orogen¡a Andina sobre a plataforma,gerando, conseqüentemente, várias bacias cretáceas limitadas por felçöes tectônicasposil¡vas sobre estruturas brasilianas (Antéc¡ise de Rondonópolis), freqüenlementeassociadas com magmatismo alcalino e ocorrências de quimberlitos.

5^2. - ANTÉCLISE DE RONDONóPOLIS

A Fig. 1 mostÌa as principais estruturas tectônicas da região centro-sulda Plataforma Sul-Americana, conforme compilado dos lrabalhos de NORTHFLEET et a/.(1e6e), ALMEIDA (1e83),.CORDANI er a/. (1984), SCHOBBENHAUS ef a/. (ts8ab),SANTOS e¡ a/. (1984), ZALAN efal. (1e86), S|OUE|RA (1988) e FERNANDES (1geoi.

A análise das estruturas tectônicas, aliada ao conhecimentoestratigráfico, perm¡tiu propor a existênc¡a de uma antéclise controladora dasedimentação no Cretáceo Superior. A antéclise, aqui denomlnada de Rondonópolis,sltua-se no domfnlo de terrenos brasilianos, enquanto que as principals bacias cretáceasalojam-se sobre áreas cratônicas (Fig.2). As coberturas cretáceas situadas sobre aantécl¡se foram denominadas de bacias do Cambambe, Poxoréu e ltlquira, de noroestepara sudeste, respectivamente.

A Antéclise de Rondonópolis encerra elementos estruturaisimportantes, relacionados ao denominado ,,Lineamento Transbrasiliano,'(SCHOBBENHAUS e¡ a/., 197S apud CORDANI et at., 1gg4). Entretanto, desaconselha-seesta des¡gnação uma vez que o referido lineamento não corresponde a uma simplesfeição tectônica linear. Prefêre-se o termo Zona de Falhas Transbrasil¡ano, conformedenominação de ZALÁru eral. ltseo¡.

A redefinição aqul apresentada mostra que as estruturas do ClcloBrasiliano comandaram toda a h¡stór¡a evolutiva da Antéclise de Hondonópolls, atémesmo limitando-a.

Merece destaque o fato da parte norte da Antéclise de Rondonópollssituar-se sobre o Geossincl[neo Paraguai-Nretassedimentos Epizonais-Supracrustais (videCORDANI et a/., 1984) contendo as bacias do Cambambe e poxoréu com caimento para

Page 30: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

STSTEMATTZAçÃO CRfTtCA DA OBRAArmando Márcio Colmbra

norte, enquanto que a parte sul da antéclise situa-se sobre Terrenos Mesozonals (vldeCOHDANÍ et a/., 1984) comportando a Bacia de ltiquira, com provável caimento para sul.

Veriflca-se que as gmndes bacias continentais cretáceas (Bauru eParec¡s) situam-se sobre área cratônica, enquanto que as menores (Cambambe, poxoréue ltiquira) são embutldas tectonicamente sobre a Antéclise de Rondonópolis, controladapor soerguimento do substrato brasiliano no Cretáceo Superior. Nota-se alnda que noCenozóico a Antéclise deve ter apresentado subsidência da sua parte noidesto,cond¡clonando a deposição da Formação Cachoeirlnha no Terciárlo, enquanto que noOuaternárlo a Bacia do Pantanal situa-se sobre a sua porção a sudoeste, caracterÞandoportanto um comportamento tectônico dlferenciado.

Consldera-se como cronocorrelatas as dlstintas unldades cretáceasdas bacias em pauta, ou seja, Formaçäo parecis (Bacia do parecls), Formação RlbeirãoBoiadelro (bacias do Cambambe e poxoréu), Formaçäo Cambambe (baclas doCambambe e Poxoréu), Formação ltÌquira (Bacia de triquka) e Grupo Bauru (BaciaBauru). Destaca-se a Formação Cachoelrinha, de idade provável do Terclárlo, comoposterior à principal atividade tectônica da Antéclise de Rondonópolis (no CretáceoSuperior).

5,3, - BACIAS CONTINENTAIS CRETÁCEAS DO CENTRO-SUL DAP LATAFORMA SUL-AMERICANA

5.3.1. - Bacia dos Parecis

SANTOS ef a/. (1984) identificaram uma nova bacia com sedimentospaleozóicos e mesozóicos, para a qual aplicaram a denominação de Bacia de parecis -AIto Xingu.

Entretanto, adota-se aqui o termo Bac¡a dos parecis, pois a ¡denfldadetectôn¡ca da bacia só foi obtida no Cretáceo Super¡or, com a sedimentação da FormaçãoParecis sobre área cratônica (F¡gs. 2 e 3). Os sedimentos paleo-mesozóicos descritos,que constltuiriam o substrato da bacia, pertencem certamente à Bacia do paraná,fragmentada com o soerguimento da Antéclise de Rondonópolis.

As paleocorrentes da Formação Parecis, deduzidas de estratlflcaçõescruzadas, são dirigidas para norte-noroeste e norte-nordeste. As espessuras tambémaumentam para o norte, sugerindo ligação com a Bacia do Amazonas, rompldaposteriormente por falhamentos, d€ modo que a formação desaparece abruptamento aonorte do paralelo 1 1"S (PETRt & FúLFARO, 19S1).

SIQUEIRA (1988) menciona a existência do Arco da Serra Formosa,separando dois depocentros adjacentes superlmpostos à bacia, um situado a oeste,desenvolvido no Creláceo e outro a leste, do Terciário.

PETRI & FÚLFARO (1981) apresentaram modelo de evolução tectônlcamesozóico-cenozóica da região da Chapada dos parec¡s em que advógam que aProvfncia Serrana, durante o Cretáceo, poder¡a ter sido ainda mals etevada, ! ter¡a sidoárea-fonte tanto para a Formaçäo Parecis, como para os sedimentos cretáceos da panenoroeste da Bacia do paraná, pertencentes ou correlacionados ao Grupo Bauru.

5.3.2. - Bacia do Cambambe

A Bacia do Cambambe, identificada neste trabalho (F¡gs. 2 e O),

Page 31: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRÍTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

30

situa-se sobre a Antéclisê de Rondonópolls e lem como limite sul o Arco de São Vicente,quo a separa da Bacia de Poxoréu. Seu centro deposicional localiza-se a norte-nordeste,como definldo pelas variações faciológ¡cas e aumento de espessura das unidadessedimentares. Corresponde a uma sedlmentação de leques aluv¡ais em clima seml-árido(sabkha contlnental) associados a uma atividade tectônlca atuante durante asedimentação relaclonada a um sistema de falhas NE-SW, com blocos altos a sul atuandocomo áreas-fonte pam os sedimentos. As porçöes proximais dos leques (FáciesQuilomblnho da Formação Blbeirão Boiadeiro), segundo WESKA (1987), terlam sldodepositadas em grabens lim¡tados por falhas NE-SW.

Para WESKA (1987) e WESI(A et a/- (1988) a distr¡buição espacial dossedimentos c¡etáceos da Chapada dos Gulmarães permlte a proposiçäo de um modelodeposiclonal de leques aluv¡ais deposltados sob condiçöes seml-ár¡das a áridas como:fácles proximal (Quilombinho), intermediária (Cachoelra do Bom Jard¡m) e distal(Cambambe). Esta distribuição, quando associada ao tamanho dos clastos, sugere umaporte de sudoeste para nordeste. A observação de tendênclas de predomfnio edesaparecimento de determinados tipos l¡tológicos em clastos, bem como cicllcidade eespessamento das camadas, indicam o centro da bacia como localizado em direção aoquadrante nordeste.

Acredita-se na continuldade flsica das baclas do Cambambe ePoxoréu durante o Cretáceo Superior, e que estas se indiv¡dualizaram pela reativação dasfalhas NE-SW associadas ao Arco de São Vicente entre o flm do Cretáceo Superior einlcio do Terciário, isto é, pós-deposição da Formação Cambambe e pré-deposlção daFormaçäo Cachoeirinha.

5,3,3, - Bacia de Poxoréu

A Bacia de Poxoréu, também identificada neste trabalho, tem comolim¡tes ao norte o Arco de São Vicente e ao sul a Falha de Poxoréu, sltuando-se, portanto,sobre a Antéclise de Rondonópolis (Figs. 2 e 3).

A Falha de Poxoréu (limite norte do Sistema de Falhas do Centro-Lestede Mato Grosso) apresenta, segundo NOHTHFLEET er a/- (r969), 160km de e),ítensão emais ou menos 300m de rejeito vertical.

Na reg¡ão de Poxoréu o sistema de falhas mais ¡mportante tem direçãoNE a NE-E, cortado pelo subordinado E-W a NW-W, com idades entre o CretáceoSuperior (Unidade B: Formação Cambambe) e o Terciário (Un¡dade C : FormaçãoCachoeklnha)(OLIVEIRA & MUHLMANN, 1965)

OLIVEIHA (1964, apud OLIVEIRA & MUHLMANN, 1965) aventou ahipótese da possfvel ligação entre os falhamentos do centro{este matogrossense, queser¡am do tipo normal, com a Orogenia Andina, ligada a esforços essencialmentecompressivos.

Segundo WESKA (1987), nos arenitos da Formação Botucatu naChapada dos Guimarães "estão impressos falhamentos EW, NW e NE. Os dois prime¡rossão distensivos, e o último, além de distensivo, é direcional, evidenciado por zonas decisalhas associadas a intensa silicificação e brechação".

PETRI & FIjLFARO (1981), descrevem areniros da Formação parecissilicif¡cados ao longo das zonas de fraturas e brechas, ocorrendo ainda milonitos ao longodas falhas.

Segundo MILANI ef a/. (1990) por sua relativa proximidade ao cinturão

Page 32: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçAO CHfTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

orogênico and¡no, a Calha Central da Bacia do paraná é um sftio no qual podem teracontecido manifestações tectônicas em função dos esforços compressionals gerados namargem convergente oeste do continente sul-americano, a partir do Paleozólco. Comoexemplos destas manifestações, dados slsmicos da Bacia do Pantanal mostram falhasreversas terclárias; na região de Dourados (MS), flanco norooste da Calha Contral, sãolnterpretáveis feições sugestivas de encurtamento horizontal da seção, como provávelproduto dos mesmos esforços compressivos oriundos de oeste.

As lnformações acima aliadas à análise da d¡strlbuição dos sedimentosnas baclas do Cambambe e Poxoréu, que são nitidamente romboédrlcas e com grandeespessum de preenchimento (cerca dê O00m), permitem estabelecer a hipótese dsmovimentos direcionals sin-deposlcionais no sistema de falhas NE-SW. Tal hlpótese leva aclassificar as bac¡as como sendo do tipo pull-apart, geradas num s¡stema transcorrenteslnistral.

5.3.4. - Bacia de lliquira

Outra bacia descr¡ta neste trabalho é a de ltiqu¡ra (Figs. 2 e g), s¡tuadasobre o Sistema de Falhas do Centro-Leste de Mato Grosso na Antécllse deRondonópolis. Tem como l¡mite sul a Falha de Correntes, enquanto que a ocorrência desed¡mentos cretáceos, ¡solada a nordeste da Bacia de ltlquira, apresenta-se limltada ao sulpela Falha de D¡amantino.

Segundo NORTHFLEET e¡a¿ (1969), a Falha de Diamantino apresental00km de extensão e aproximadamente gOOm de reieito, enquanto que a Falha deCorrentes com 60km de elrtensão apresenta rejeito menor. As falhas apresentam blocosalongados segundo NE-SW escalonados para NW e influfram na sedimentação cretácea,mas não perturbaram a cobertura terciária.

A Bacia de ltiquira é atualmente separada da Bacia Bauru pelacontinuidade, para sudoeste, do Arco de Bom Jardim de Goiás (ou ,,LineamentoTransbrasiliano" ou "Zona de Falhas Transbrasiliano"), com possfvel continuidade ffsicaentre as duas bacias no Gretáceo Superior.

5.3.5. - Bacia Bâuru

Segundo FERNANDES (1990), ,,o coniunto l¡tológico do Grupo Baurupode ser ind¡v¡dualizado numa seqüência conforme conceito de SLOSS (1969),or¡g¡nalmente depositada numa depressão com caracterfsticas própr¡as: a Bacia Bauru,,.

O depocentro da Bacia Bauru situa-se no pontal do paranapanema,coincidindo com as maiores espessuras de lavas da Formação Serra Geral. Entretanto, ageração da bacia não está simplesmente ligada à subs¡dência pelo peso da lava, hajavisto que outras regiões, como a de Tones (RS) - Araranguá (SC), ao longo do Sinclinälde Torres também área com espessamenlo de lavas, não geraram bacias.

A geração da Bacia Bauru estar¡a l¡gada à compartimentação tectônicado substrato pré-cambrlano, s¡tuando-se sobre um núcleo cratôn¡co (àefinido porCORDANI et al., 19841bordeiado por fa¡xas móveis do Ciclo Bras¡tiano (vide Fig. 3).

Page 33: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

32

5,4. - LITOESTRATIGRAFIA DAS BACIAS CRETÁCEAS

5.4,1, - Cretáceo Superior

5.4,1.1, - Formaçäo Parecis (Bacia dos parec¡s)

- A deftnlção orlgtnat da Unidado parecls deve_se a OL|VEIRA (r91s,apud SANTOS et al., 19841 que relata que "o planalto dos parecls é constitufdo de arenitovermelho ou amarelo, com escasso clmento feldspático, encerrando sempre numerosasconcreçöes sllicosas, entre as quais predominam as pedernelras',. conclulu qu"

""tuunidade depositou-se posterlormente ao basalto que forma a serra de Tapirapua, o que àlevou a deduzir que seria mais recente que o Aren¡to Botucatu, ao quar se assoclam asrochas vulcânlcas. Além disso, pareceulhe distinta do Bauru pela aúsêncla de clmentocalcffero e presença de sflex, caracterlsticas lncomuns na rocha do Bauru. Na serra Norte,encontrou restos de madeira siliciflcada, tendo atribuldo ao cretáceo superlor a idademais provável para a formação.

VtEtRA (1965, apud SANTOS et at-, 1994), já empregando o termolitoestratigráfico Formação Parecis, descreveu-a como um arenito vermelho, brancoquando alterado, de granulação fina a muito f¡na, mals feldspático e caulinizado na base.

Segundo pETFt & FúLFARO (1981) a Formação parec¡s apresentaarenitos mu¡to finos a finos, com cimento argiloso, contendo subordinadamente leitosmaciços de silt¡tos arenosos e diversos nÍveis de conglomerados, em geral assocladoscom estruturas de escavação e preenchimento irregularmente distribufdas. são comunsco-seqüôncias de estratificaçöes cruzadas, planares e acanaladas, de pequeno porte.

Nas descrições de SANTOS et a/. (1984), para a Formação parecis olitotipo predominante é um arenito maciço, de coloraçäo eðbranquiçada,róseo-avermelhada, arroxeada ou amarelada, granulação fina a méãia, às vezes'grossà,bem selecionada, grãos arredondados e com supeffcie fosca. são ferdspáticõs e ocimento, em geral, é constitufdo ora de óxidos de ferro, ora sfrica, ou ainda acha-secaulinlzado. Exibem nÍveis conglomeráticos locais e lentes de argilitos e/ou s¡ltitos decores arroxeadas. Eventualmente, nos estratos basais da unldade, ocorre umconglomerado de matriz abundante, bem estratif¡cado, intercalado com nfvels de arenitosbrancos ou rosados, friáve¡s, moderadamente selecionados, com grãos arredon¿aOos, Oéboa esfericidade, e sendo fracamente feldspáticos. Nos horizontes lnfer¡ores é umc-onglomerado polimft¡co qu_e pas,sa a ofioquartzltico para o topo. Nas zonas afetadas portalhas, mostram intensa silic¡ficação.

Os autores são unânimes em considerar a Formação parecis como deorigem coxtinental fluv¡al (ALMEIDA, 1964; FIGUEIREDO e¡a¿, 1gZ4 apud SANTOS eta/,,1984; PINTO FTLHO e¡ a/., 1977 apud SANTOS et at., 1g}4i e PETRI & FIJLFARO, 1981 e1983). Destacam-se os trabalh_os de PAD|LHA (1974 apud SANTOS et a/., 1984) eFIGUEIREDo et al. (1924 apud sANTos et at., 1gg4), que identificaram uma fácies eóíica|9 bgse da formação, sendo que os autores poster¡ores (plNTO FILHO et at., 1g7z apudSANTOS e¡ at, i 9B4 e SANTOS et at., 1ga4l posiclonaram_na na Formação Boiucatu. '

A Formação parecis apresenta contato basal discordante sobre osBasaltos Tapirapuã, Arenito Botucatu, sedimentos permianos e rochas do embasamento(complexo Rio Branco). sua espessura referida na literatura é variável de BOm (plNToFILHO ef al., 19771, a 200m (sANTos e¡ a/., 1978), ou no máximo da ordem oe lzom(PETRt & F['LFARO, 19S1).

Page 34: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

srsrEMATtzAçÃo cRfTrcA DA oBRAArmando Márcio Coimbra

5,4.1,2, - Formação Ribeirão Boiade¡ro (bac¡as do Cambambe e poxoréu)

Propõe-se neste trabafho a definição da Formação Ribelrão Boiadeiroocorrendo nas bacias de Poxoréu e do Cambambe.

Para a Bacla do Cambambe a Formação Ribelräo Boladeho englobaas fácies Quilombinho e Cachoeira do Bom Jardim (definidas por WESKA, 1987). Sãoassim descritas:

a) Fácies Cachoeira do Bom Jardim - const¡tulda por conglomerados lenticularescom seixos e calhaus de rochas vulcânicas básicas e ácidas, quanzo e arenltos;presença de matr¡z areno-argilosa; säo maciços ou com gradação lnversa, sendoraras as cruzadas acanaladas; intercalam-se, principalmente para o topo, bancosde aren¡tos flnos mac¡ços com clmentação carbonática (calcretos) e/ou slllcosa(silcretes); destacam-se pequenas intercalaçöes de argilas vermelhas com gretasde contração; alguns clastos apresentam forma de ventifactos; na Cachoeira doBom Jardim atinge espessura de gsm, com 90m na Fazenda do paranaense e150m no Morro do Cambambe;

b) Fácies Quilombinho - constitufda por conglomerados com seixos e calhaus compredomfnio de rochas básicas e matr¡z areno-argilosa; presença de intercalaçöesde lamitos e lam¡tos conglomeráticos, e ainda arenitos argilosos lent¡culares; naFazenda do Paranaense-Quilombinho apresenta espessura de i gm e na Cachoeirado Bom Jardim a espessura é de Bm.

A Formação Ribeirão Boiadeiro, do Cretáceo Superior, é resultante dedeposlção fluvial (braided, com arenltos e argilitos mais comuns nÕ topo da unidade) comcorpos aquosos assoc¡ados (playa-lake, com calcretes freqüentes na base da formaçâo)em clima semi-árido (sabkha continental). Corresponde à Unidade A (Bacia de poxoréu)de OLIVEIRA & MUHLMANN (1965), tendo como seção-tipo a seção ne tO Ctabela 4)destes autores, descrita nas encostas do vale do Ribe¡rão Boiadeiro, 22 km a NE deMutum (MT), onde apresenta espessura de 120 metros. Exibe contato infer¡or discordantesobre os Basaltos Serra Geral e Arenito Botucatu.

BAUER & LARGHER (1958, apud OLTVE|RA & MUHLMANN, f96s)identif¡caram na Fazenda Roncador, a nordeste da Chapada dos Guimarães, umasèqtiência const¡tulda de arenitos argilosos vermelho-tiiolo, contendo f¡nas intercalaçõesde calcário e de conglomerados pollmfticos, subjacente a uma seçäo de arenitos grosios,vermelho-tijolo, mac¡ços, designada de ,,Bauru equivafent,,, correspondendo, portanto, àFormação Ribeirão Boiadelro.

5.4.1.3. - Formação Cambambe (bacias do Cambambe e poxoréu)

A Formação Cambambe, aqu¡ proposta, ocorrè nas bacias doCambambe e Poxoréu. Na Bacia do Cambambe corresponde à Fácies Cambambe,definida por WESKA (1987), enquanto que na Bacia de poxoréu corresponde à Unidade Bde OLIVEIRA & MUHLMANN (1965), denominada por GONçALVES & SCHNETDER (1920)como Membro Borolo, em menção a uma tribo indfgena local. Considera-se o termoBorolo como inadequado por não se tratar de acidente geográfico (conforme preconizadopelo Código Brasile¡ro de Nomenclatura Estratigráfica - PETRI e¡al., .tg86a), preferindo-sea denominação Cambambe por esta ser um acidente geográfico perfeitamentereconhecido, onde DERBY (1890) primelramente descreveu fósseis (dinossauros equelônlos), considerando-os como do Cretáceo, interpretados posteriormente como doCretáceo Super¡or por ROXO (i937).

A formação tem sua seção-tipo, onde atinge 200m de espessura, no

Page 35: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRÍTICA DA OBHAArmando Márclo Coimbra

Morro do Cambambe (nome de origem bakairi, kubangue : morro da festividade), que sedestaca na área como morro testemunho com altitude de 240m.

A unidade Cambambe, na bacia homônima, é constitulda (segundowEsKA, rgBT e wESKA ef a¿, ig8g) por quartzo-arenitos, subarcóseos e arenl¡os-iltlcoscom granulação fina a média, bem selecionados, podendo apresentar grânulos epequenos seixos de quartzo e clmentação sil¡cosa (silcretes) ou localmente carbonática(calcretes). Intercalam-se conglomerados com matriz arenosa flna a médla com seixos dequartzo e arenitos, sendo raros os de rocha vulcânica ácida ou báslca (rlólltos e basaltos).Alguns clastos apresentam forma de ventlfactos. ocorrem, ainda, intercalaçöes d'ebrechas intraformacionais com clastos de argila.

Segundo OLIVE|RA & MUHLMANN (196b), a Untdade B (Bacta dePoxoréu - Formação cambambe), de origem fruviar (braided) em clma semi-árido e rdadecretácea superlor, apresenta areniros, locarmente s¡licif¡cados, avermelhados,vermelho-arroxeados, róseos, ou cinza-arroxeados, em geral médlos, apresentando parteconglomerática, sendo normalmente mac¡ços. A unidade ¡nclui ainda conglomerados'commatriz arenosa, com clastos de até 4ocm de quartzo, arenitos s¡licificados oumetamorfizados e basalto.

Na Bac¡a de poxoréu, segundo OL|VE|RA & MUHLMANN (1965), ocontato inferior da unidade B (Formação cambambe) é concordante com a unidadã A(Formação R¡beirão Boiadeiro) e com discordânc¡a eros¡va sobre os Basaltos Serra Gerale Formaçäo Botucatu. A unidade B (Formação cambambe) apresentou êspessuras de s0e 70m em duas seçöes incompletas, não devendo ultrapassar 100m. Na Bacia docambambe o contato basal, quando se dá com a Formação Ribekao Boiadeko (Fáciescachoeira do Bom Jard¡m), é concordante gradacional, e torna-se discordante com asformações Botucatu e Serra Geral.

5.4.1.4. - Formação ltiqu¡ra (Bacia de ltiquira)

A unidade ltiqu¡ra, aqui redef¡nida com o status de formaçäo,corresponde à Fácies ltiquira, pr¡meiramente descrita por SOUZA JR. et at. (1ggg, apudsouzA JR., 1984) nos arredores da cidade e do rio homônimo no Estacio de MatoGrosso. Ë caracterizada por um conjunto de ritotipos, como paracongromerados earenitos médios a grossos, maciços, mal selecionados, silicificados, ãpresentandocolorações róseo-avermelhadas. A espessura desta unidade foi medlda nos arredores deItiquira (MT) em 120m.

A Formação ltiquira está presente na bacia homôn¡ma e em ocorrênciasituada a nordeste nos arredores de Diamantino (MT), não devendo ser estendida para aBacia. Bauru como pertencente à Formação Marflla, conforme proposto por SOUä Jn.(1e84).

5.4.1.5. - Grupo Bauru (Bacia Bauru)

para o -Grupo

Bauru a Fig. 4 (FEHNANDES, 1990) mosrra a evoluçãodo conhec¡mento estratigráfico, e a coruna apresentada por BABcELos & suGUro (19"87)é aqul adotada por slntet¡zar de forma conveniente o conhecimento ex¡stente sobrò estáunidade, destacando-se a subdivisão da Formação Marflia nos Membros Echaporã, ponteAlta e serra da Galga. são a¡nda objeto de polêm¡ca a posição estratigráfica da unidadeItaq-uer¡ (formação, membro ou ritofácies) e as rochas vurcânicas da unidade rporá (grupoou formação) e ainda os analcimltos, rochas de filiação alcalina, descdtos poi cotìäeneet a/. (1981) e COUTINHO et al. (19s2) como lavas ¡ntercaladas em sed¡mentos Bauru, oque levou BRANDT NETo (r984) a incorporar estas rochas na un¡dade lporá com sfatus

Page 36: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CBITICA DA OBRAArmando Márcio Colmbra

35

de formação, posic¡onando-a como parte integrante da seqüência intermediária do GrupoBauru. Por outro lado, MANZINI (1990) conslderou como intrusivas pós-Bauru todas asocorrências alcal¡nas da reglão de Jaboticabal-Monte Alto (Sp) e vlzlnhanças.

O Grupo Bauru, com espossura máxima estlmada em g2om(MEZZALIRA et a/., 1981), é composro, segundo FERNANDES (1990) da base para o topo,pelas formações: C€jltá (arenitos finos a médlos com estratif¡cações cruzadas formandoseÍs de altura métrica a até cerca de 10m); Santo Anastác¡o (arenitos finos a médiospredominantemente maciços a estratiflcados suborizontalmente); Adamantina (arenltosflnos, siltitos e argllltos, em bancos maciços ou com estratlflcaçöes plano-paralelas ecruzadas acanaladas ou tangenclais na base, marcas onduladas, laminaçåo cruzada,brechas intraformacionais e pêlotas de argila, estruturas de corte e preenchlmento); eMarll¡a (arenitos finos a grossos e conglomerados em bancos, com c¡mentaçãocarbonática e caliches). Contemporâneos à porção superior da Formação Adamanflna,tem-se os arenitos tufáceos da Formaçåo Uberaba.

5.4.2. - Terciário

5.4,2.1. - Formação Cachoe¡rinha (Bacia de Poxoréu)

SCHNEIDER et al. (1s741 formalizaram o termo Cachoeirinha paradenominar, como formaçäo, a seqüência suprabasáltica de origem fluv¡al sob condiçõescl¡máticas oxldantes, constitulda de sed¡mentos areno-arg¡losos vermelhos que ocorremna reg¡ão centro-leste de Mato Grosso, com contato inferior discordante e êspessamentopara nordeste. Deve-se a OLIVEIRA & MUHLMANN (1965) a tndiv¡dualização destaseqüência, a qual denominaram, informalmente, de ',Unidade C,'. A deslgnaçãoCachoeirinha foi utilizada por GONçALVES & SCHNETDER (1970) que ¡ndicaram comotlpicas as exposições nas imediações da localidade Cachoeirinha, s¡tuada 3okm a nortede Poxoréu (Mï), onde apresenta Bom de espessura.

Segundo SCHNEIDER et al. (1974'), a unidade constitui-se desedímentos maciços, areno-argilosos, vermelhos, pouco consolidados. Nos locais ondese encontra melhor desenvolvida ocorrem ainda arenitos amarelados, médlos a grossos,muito argilosos, mal selecionados, com grãos angulosos e subarredondados, e presençade nfveis de conglomerados e arg¡litos cinza-esverdeados com grãos de areia esparsos.

Dada a ausência de registro fóssil, OLIVEIRA & MUHLMANN (1965)s¡tuaram a Un¡dade C (Formação Cachoeirinha) entre o Cretáceo Superlor e o Terclárlo,com base na sua posiçâo estratigráf¡ca, enquanto que SCHNEIDER et al. (19741atribuframlhe, tentativamente, idade te¡ciária.

5.5. - Consideraçöes F¡nais

A Antéclise de Rondonópotis é uma feição tectônica de direção ENEde marcada ativ¡dade no Mesozóico. No Cretáceo Superior, como resultado dos esforçoscompressivos na borda oeste da Placa Sul-Amer¡cana, falhamentos ENE, longitud¡nais àfeição, foram reativados com caractêrlst¡cas transtraciona¡s (transcorrência sinistral),ensejando a deposição de s¡gnificativa espessura de sedimentos cont¡nentals em baclasromboidais, tipo pulLapaft, em aranio la /-Z (bacias do Cambambe, poxoréu e ltiquira).Entre o Cretáceo Superior e o Terciár¡o, com o predomfnio de esforços compressivosvindos de leste (Cade¡a Meso-Atlântica) sobre os Andinos, a região sofre transpressão(transcorrôncia dentral), com soe¡guimento e erosão, posslvel separação entre as baciasanteriormente ligadas (bacias do Cambambe e poxoréu e bacias de lt¡qu¡ra e Bauru), e

Page 37: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márcio Colmbra

geração da discordância pré-Formação Cachoeirinha.

Evolução tectono-sedimentar da Antéclise de Rondonópolis:

Cretáceo Superior: transcorrência slnistral, com formação de baclas pu -apart controladaspor falhas NE (ENE) e NW. Esta fase estarla ligada ao predomfnlo da subducção da placaSul-Americana sob a Placa de Nazca em relação à abertura da Cadeia Meso-Aflântica.

Cretáceo Superior-Terclário: compressão NW-SE com geração de encurtamento.Transcorrêncla deldral gerando altos, com a separação das bacias do Cambembe ePoxoréu e bacias de ltiquira e Bauru. Discordância pré-Formação Cachoe¡rinha. Esta faseestaria ligada a maior abedura na Cadela Meso-Atlânt¡ca gerando empurrão.

Estudos estruturais de maior detalhe, em comblnaçäo com o quadrolitoestratigráfico relativamente adequado ora disponfvel, abrlrão, sem dúvlda, novo campode estudos sobre a tectônica transcorrente desta região intraplaca.

Page 38: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márclo Coimbra

37

TABELA 4:Seçáo-Tipo da Formação Ribeirão Boiadeiro

Descrição segundo OLIVE|RA & MUHLMANN (1965) _ Seçäo ne 10,situada 22km a nordeste de Mutum - MT (do topo:ggm para a base:Om):

. 80a 98m

lntercalações de:

a) calcário branco, cristarino fino, duro, com raros grãos de areia e se¡xos de arenltomarrom-claro, argiloso, bem arredondado;

b) arenito marrom-craro,.muito carcÍÍero, argiroso, f¡no, bem arredondado, cortado porveios de calcita cristalina;

c) argilito vermelho-tijolo, arenoso, calcÍfero,,'blocky',.

. 79a 80m

conglomeradoconst¡tUfdodepequenosseiXosdearenitocaIcfferoeargllitoarenosoenvoltos em matr¡z calcífera branca. ocorrem ocasionais seixos de quartzo equadz¡to,

o 71 a79m

lntercalaçöes de:

a) argilito vermelho-tijolo, arenoso, "blocky", calclfero i

b)arenitomarrom-clarocommanchasbrancas,finoamédio,regularmenteselecionado, argiloso, calcffero. l

. 70 a 71m

1

calcário branco, cr¡stalino, fino, apresentando grãos arredondados de arela (tipo lBotucatu).

. 46a 71m

Mesmas intercalaçöes descr¡tas ¡mediatamente abaixo, apenas com maiorporcentagem do arenito vermelhoìiiolo (c).

. 45.2 a 46m

calcário branco, cristarino fino, com raros gräos bem arredondados de areia epequenos se¡xos de arenito calclfero, marrom_claro. O calcário é duro eforma leitos proeminentes.

. 30.4 a 45,2m

Page 39: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

38 I

lntercalações de:

a) calcário branco a róseo, cristafino fino, pouco arenoso, com manchas l

marrom-claras constitufdas de arenlto argiloso, bem arredondado, fino a médio,moderadamente selecionado;

b) arenito marrom-claro com manchas brancas, argiloso, calcÍfero, bem arredondado,duro;

c) delgadas camadas de arenito vermelho-tiiolo, multo argiloso, friável, bemarredondado, fino a médlo, moderadamente selecionado, calcffero.

. 30a 30.4m

Calcário róseo a esbranquiçado, microcr¡stal¡no, com alguns cristais finos, poucoarenoso (grãos bem arredondados tipo Botucatu).

c 154 30m

lntercalações de:

a) calcário róseo a branco, pouco arenoso (grãos bem arredondados), cr¡stalino fino;

b) arenito calcífero, marrom-claro, friável.

o 10a 15m

Arenitocalcfferoacalcárioarenoso'marrom-claro,comzonasbrancas(decalcáriopuro), pouco argiloso, gräos arredondados. Ocorrem veios e alguns geodosde calc¡la cristalina.

. 4.6 a lom

ArenitocalclferoacalcárioarenoSo,comveiosemanchasbrancas,poucoargiloso.Grãos finos a médios, bem arredondados (tipo Botucatu), estratif¡caçäo .

pouco distinta.

. 1.8 a 4.6m I

Encoberto.l

. 0.4 a l.8m l

Calcário creme a branco, cristalino fino, com raros gräos de areia (tipo Botucatu). l

Raros grânulos de basalto.

. Oa O.4m

Conglomeradoconstitufdoprincipalmentedeclastosmalarredondadosaangulososde basalto de até 20cm. A matriz const¡tui-se de arenito calclfero, róseoesbranquiçado; localmente constitui-se de calcário arenoso, róseo, e deargilito arenoso avermelhado.

.Om

Assenta-se sobre basalto com granulação fina a afanft¡ca. Am¡gdaloidal. Amfgdalaspreenchidas com material argiloso, branco. Raras vezes com zeólitas.

Page 40: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRfTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

39

'yY.'**fir'48'

FonLes: NCP.TITFLBET et a1. (1969);ALMjt.DÀ( 1983) ; conolÑTãt a1. (19t4) ;sCHOBBINUAUS e t-ãr.Ttg e¿b) ; zeLÁNet _a_l . ( l9S(') tFIi$-t^NDES(']990) .

co rlv e¡tç ões

$ un 'olurs

ôRFr{cEAS

....."-' LrMLTÊ ato ¡t- !¡,¡,ncin Do PÀRANA'

/ rtuuÃs

7.'ttN¿tr¡cñ¡os1fr stsrr'rra DÉ ÉÁLHA5

AECO DE-A! NçAO

1..".'...

Figura 1: Unidades cretáceas da porçäo centro-sul da Plataforma Sul-Americana eestruturas tectônicas associadas.

Page 41: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRfTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

Figura 2: Mapa de localização da Antéclise de Rondonópolis e bacias cretáceasassociadas.

Page 42: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márcio Colmbra

bJtn

oNV r'1rCVtq5N!ìI Nl19YloQ ¡0

W¡o)Vtho8orlY{-.e.rrnbt1¡ a1c er:eq

.tso.¡9o{FÍy op,a}eal. or¡uao l.-1P gP!ìlÊl àp Fr¡raIeS l-

-,br,oI '{ t¡t

".üAìt-.2\<

o,ároÌo¿ àp etipg3¡NÐr^ dfs 30 o)Uy +-

áî{rqwFC op e, rpq

z

Page 43: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRhICA DA OBRAArmando Márcio Co¡mbra

I

a

¡,.orvr!¡o .rr¡^r'..¡.'c¡

4¿s o{ c¡ro ¡ro.t r r¡ô .¡^(,{¡fþ¡ I a^.¡og (..!t

¡{rara¡¡¡ /ño c!^io tarl'orr^çrô 'rsr¡ir I 'or¡+¡o s.(¡¡I

i.frr¡r I'D..¡. 3Ão .¡uLo

¡rarrrt (rt.r- r¡o r.4ô

^¡a xì . ¡r .¡4¡rr^

| .o..,<io r.ri"lr

--I

.

-L

I ¡Err d.[¡ liE¡!rc¡fl [r¡

! Þto¡¡ - ¡i {rt?or

l.r¡ioLr-o ¡'¡arñ

¡4¡O 0r7¡t ,.faæi¡!

Er!¡tlr¡ {rrr.,, r¡o .¡ú

so^ñfr a L^rû¡ Inr!ì

- F¡'ôi l, u ^.t\ l,& rlq ¡rEr ^¡.r,,o ur¡rro, þ^tn, .^..o..or.*o*-in

t{r.(¡¡.r.rn Írrrttrr¡@ o( r¡o r&Lo

.*..""--", -, r..- f;;##;;;T-." ̂̂ .*..^.-

rs.f¡ r¡rÞ¡r..o^*'^a,o,.,'-.,¡. t'-''^c..

/ú,.r .r I ¡.tu'

{¡.o. .r .k rñ0r

I ¡oi¡t L r*i^o.f'o..æ¡ô c^!i I 'o..4¡i, '.o ¡4r&'ôi .o.¡¡{ò q¡û,r¡ | ¡o-^c¡ -.r.

l:'il::þ"þ"1.." l

r.o.,.¡,,0^*^,,..,0 l.*"+¡,,,*.,*- | .o_.,-.-,j'o.".çio ^.a^',"., ^*^ç; -,'.;... 1

I

.o.r{¡o ¡.rtlr¡ I

tr^c'¿r.o¡tr

IR^NDT Ntì',tO,1984r,. | ñr. i rrn.

c"r "; [.

r'..ti.i,, 11r,..,,r," r ¡'.á ],

I;;;HìÌ,.. ùlo

I

I r.. ¡orít;¡

lÌñ.ics l'.^lti I l;lci.ç s.rrà ü¿ cAla¡

(,ruÌ," fl¡u r!¡r'"'.]-i* --l- r- I rn. ^!.!r¡r!¡.r-j- - ìin. Msli-lin-

."i":i1..¡...i¡,,¡"1,'¡..ah"Fn, ^'"!r"r'.1¡n;i;:i.rrj"r'r¡rolr ' r:¡r¡rù¡lHr-¡onr e ^¡tnfM'

s 'lá c¡¡,'¡"-l-lllllr8^FCÊL0S¿ StrCr!¡0

1987

Figura 4: Evolução do conhec¡mento estratigráfico do Grupo Bauru (modificado deSOUZA JR., 1984; apud FEBNANDES, 1990).

Page 44: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRfTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

43

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, G.A. - 19M - SemFdetalhe da regiåo sudoeste de Balsas. Relatório interno no 218,PETROBHÁS, 41p.

AGUIAR, G.A. - 1969 - Bacia dolvlaranhão: geologia e possibilidade de petróleo. Relatórlo internono 971, PETRoBRÁS, 91 p.

AGUIAR, G.A. - 1971 - Rev¡são geológica da Bacla Paleozóica do Maranhão. /n: CONGR. BHAS.GEOL., 25, São Paulo. Ánais..., Säo Paulo, Soc.Bras.Geol., v.3, p.113-122.

ALBUQUEHQUE, O.R. & OEQUECH, V. , 1946 - Contr¡buição para a Geologla do melo-norte,especialmente Piauf e Maranhão. /n: CONGR.PANAM.ENG.MIN.GEOL., 2,Petrópolis. Anals... Petrópolis, v.3, p.70-1 10.

ALMEIDA, F.F.M. de - '1964 - Geologia do centro-oeste matogrossense. Bol.D¡v.Geol.M¡n. 215,137p.

ALMEIDA, F.F.M. de - 1969 - Diferenciação tectônica da plataforma brasileira. /n:CONGR.BRAS.GEOL., 23, Salvador. Ana¡s..., Salvador, Soc.Bras.Geol., p.29-46.

ALMEIDA, F.F.M. de - 1976 - The system of continental rifts bordering the Santos Basin, Brazil.An.Acad.bras. C ¡ ên., 48(suplemento) : 1 5-26.

ALMEIDA, F.F.M. de - 1983 - Relações tectônicas de Íochas mesozóicas da regiäo meridional daPlataforma Sul-Americana. Bev.Bras.Geoc., I 3(3):139-1 58.

ANDRADE, S.M. & DAEMON, R.F. - 1974 - Litoestratigraf ia e bioestratigraf¡a do flanco sudoesteda Bacia do Parnafba (Devon¡ano e Carbonffero). /n: CONGR.BRAS.GEOL., 2S,Porto Alegre. Anals..., Porto Alegre, Soc. Bras.Geol., v.2, p.129-137.

ATÊNCIO,D.; CO|MBRA, A.M. & BRANDT NETO, M. - 19g2 - Mineratogta de ocorrênciasbrasileiras de sulfatos secundár¡os. /n: CONGR.BRAS.GEOL., gt , Salvador. Anals...,Salvador, Soc.Bras.Geol., v.2, p.660-669.

BARCELOS, J.H. & SUGUIO, K. - 1987 - Correlação e e)Íensão de unidades litoestratigráficas doGrupo Bauru definidas em terr¡tór¡o paulista, nos estados de Mlnas Gerais, Golás,Mato Grosso do Sul e Paraná. ln: SIMP. REG.GEOL.,6, Rio Claro, 1987. Atas... RioClaro, Soc.Bras.Geol./Núcleo SP, v.1, p.313-321.

BEURLEN, K. - 1964 - lntrodução à Estrat¡grafia geral e comparada. iâ ed., Expansão Gráfica,Recife, 440p.

BEZERRA, A.T. & CAVALCANTI, V.M.M. - 1986 - Depósito de araputgita de Nova Guadatupe-pt./n: CONGR.BRAS.cEOL., 34, Goiânia. Anal's..., Goiânia, Soc.Bras.Geol., v.5,p.2270-2281 .

BIGABELLA, J.J. - 1973 - Geology of the Amazon and Parnafba basins. /n: NA|RN, A.E.M. &STEHLI, F.G. (Eds.), Ihe ocean basrns and margins, N.York, Plenum Publ.,1(2):2s-86.

BIGARELLA, J.J.; MABESOONE, J.M.; LINS, C.J. & MOTA, F. - 1965 - Pataeogeographicatfeatures of the Serra Grande e Pimenteiras formations (Parnalba Basin, Brazll).

Page 45: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

STSTEMAT|ZAçÃO CRITTCA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

Palaeogeogr. Palaeoclim. Paleoecol., 1:259-296.

BIGHAN, J.M.; JAYNES, W.F.& AILEN, B.L. - 1980 - pedogen¡c degradatlon of sepio te andpalygorskite on the Texas High Plains. SorT Sc¿ ,4mer. Joum.,44:ts9-169.

BONAfil, E. & JOENESU, O. - 1968 - Palygorsklte from Atlant¡c deep sea sedlments. Arnel,.M/n.,53:925-983.

BONATTI, E.; CBAIG SIMMONS, E.; BREGER, D.; HAMLYN, P.R. & LAWRENCE, J. - 19Bs -ultramafic rocvseawater interatlon in the oceanic crust : Mg-sllic€rte (sepiollte)depos¡t from the lndlan Ocean floor. Eafth and ptanetary Science ¿et¿ers,62:229-238.

BRADLEY, WF. - 1940 - The structural scheme of atapulg¡te. Amer. Mtn., 25(61:405-410.

BRANCO, P.de M. - 1982 - Dicionfuio de M¡neralog¡a. Ed. da Un¡versidade, 2a ed., porto Alegre,264p.

BRANDT NETO, M. - 1984 - O Grupo Bauru na região centro-nor.te do Estado de Sáo paulo.Tese de doutoramento. lnst.Geoc., USP, São Paulo, 2v.(¡nédita).

BRlro, l.M. - 1979a - Estratigrafla da Bacia do Parnafba: a seqüência sedimentar ¡nferior. An.Acad. bras. C/ênc., Bio de Janeiro, 51(4):695-227.

BRlro, l.M. - 1979b - As bacias sedimentares e formações pós-paleozó¡cas do Bras/. Editoralnterciênc¡as, Rio de Janeiro, 180p.

BRITO, l.M. - 1981 - Estratigrafia da Bacia do Parnafba ll: as sequências sedimentares superiores.An. Acad. Bras. Clênc., 53(3):S29-S49.

BRITO, f.M. & SANTOS, A.S. - 1965 - Contribuição ao conhecimento dos microfósseis silur¡anose devonianos da Bac¡a do Maranhäo. Notas preliminares, Dep.Nac.prod.Min., D¡v.Geol. Min., 129,29p.

BRITO NEVES, B.B. - t9B3 - O mapa geol'g¡co do notdeste o ental do Brasrl esca/a1:1.000.000. Tese de Livre Docência, lnst.Geoc., USp, São paulo, 177p. (inédlta).

ÇAõATAY, M.N. - 1990 - palygorskite in the eocene rocks of Dammam Dome, Saud Arabia. C/aysand Clay Minerals, 38(3):299-307.

CAILLÈHE, S. & HÈNIN, S. - 1922 - Sepiotite. /n: BROWN,G. (Ed.). Ihe X-ray ¡dent¡f¡cation andcrystal structure of cby minerals.2" ed., Mineralogical Society, London, p.92s.342.

cALDASso, A.L.s. de - 1978 - A sedimentação mesozóica e seu relacionamento com a evoluçãogeomorfológica na Bacia do Parnafba. /n: CONGR.BRAS.cEOL., 90, Recife. Anals...,Recife, Soc.Bras.G eol., v.2, p.784-792.

CALDASSo, A.L.s. de & HAMA, M. - 1970 - Pos¡cionamento estratigráfico das rochas básicas daBac¡a do Parnafba. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 30, hecife. Anals..., Recife,Soc.Bras.Geol., v.2, p.567-581.

cAMPBELL, D.F. - 1948 - Estados do Maranhão e piauí. /n: Brasil. cons. Nac. petróleo. Relatório'1948, Bio de Janeiro, CNp, 1949, p.6B-74.

cAMPBELL, D.F. - 1949 - Bacia do Maranhão. /n: Brasit. cons. Nac. petróleo. Relatório t949, Rlode Janeiro, CNP, 19S0, p. 81-Bg.

Page 46: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márclo Coimbra

45

CAMPBELL, D.F.; ALMEIDA, L.A.; SILVA, S.O. - 1949 - Relatório prelim¡nar sobre a geotogia daBacia do Maranhäo. Bol. Cons. Nac. Petróleo, 1 , 16Op.

CAPUTO, M.V. - 1984 - Glaclação neo-devoniana no continente Gondwana Ocldental. /n:CONGR.BRAS.GEOL., 33, Rio de Janelro. Anals..., Rio de Janelro, Soc.Bras.Geol.,v.2, p.725-739.

CAPUTO, M.V. & LIMA, E.C. - 1984 - Estratigrafia, ldads e correlação do Grupo Serra Grande -Bacia do Parnafba. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 33, Rio de Janeiro. Ánais..., Rlo deJanelro, Soc.Bras.Geol., v.2, p.740-753.

CAROZZI, A.V.; FALKENHEIN, F.U.; CARNEIRO, R.G.; ESTEVES, F.R.; CONTREIRAS, C.J.A. -1975 - Análise ambiental e evolução tectônico-sed¡mentar da seçäosiluro-eocarbonffera da Bacla do Maranhäo. PETROBRAS Clênc.Técn.Petr.-Seç.Expl., n.7,48p.

CASTELO BRANCO, H.M.G. & COIMBRA, A.M. - 1984 - Contdbuição ao conheclmentotecto-magmátlco da borda sul da Bacia do Parnafba. /n: CONGH.BRAS.GEOL., 93,R¡o de Janeiro. Boletim de Resumos..., Bio de Janeiro, Soc.Bras.Geol., v.2, p.94.

COIMBHA, A.M. - 1983 - Estudo sed¡mentológ¡co e geoqulmico do Permo-Triássico da Bacia doMaranhão. Tese de doutoramento, lnsl.Geoc., USP, São Paulo, 2v.(inéd¡ta).

COIMBRA, A.M. - 1990 - A Bacia do Paraná no Estado de São Paulo. Roteiro de excursão.lnst.Geoc., USP, Sào Paulo, 44p.

COIMBBA, A.M. & GlANNlNl, P.C.F. - 1989 - Estruturas e fácies sedimentares na Bacia do Paraná- regiöes de Vila Velha - Ponta Grossa - Castro - Tibaji (Pn) e de Piraju - Fartura -Taguaf (SP). Roteiro de aula de campo. lnst.Geoc., UFPR, Curitiba, 44p.

COIMBHA, A.M. & GÓES, A.M. - 1991 - Questionários e provas da disciptina Sedimentologia I -Apontamentos de Sedimentologia. lnst.Geoc., USP, São Paulo, 29p.(l a versão).

COIMBRA, A.M.; cÓES, A.M.; FERNANDES, L.A. - 1991 - Descriçao de lâminas de rochassiliciclásticas e carbonáticas - Apontamentos de Sedimentologia. lnst.Geoc., USp,São Paulo, 2'1 p. (14 versão).

COIMBRA, A.M.; GÓES, A.M.; YAMAMOTO, J.K. - 199i - Anátise granulomérrica de sedimentos -Apontamentos de Sedimentologia. lnst.Geoc., USP, São Paulo, 25p. (l a versão).

COIMBHA, A.M. & MUSSA, D. - 1984 - Associação tignltafoflorfst¡ca na Formação Pedra do Fogo(Arenito Cacunda), Bac¡a do Maranhåo, Brasil. /n: CONGR.BRAS.GEOL.,33, Rio deJaneiro. Ánals..., B¡o de Janeiro, Soc.Bras.Geol., v.2, p.591-605,

COIMBRA, A.M. & RICCOMINI, C. - 1984 - The Permian- Triassic transirion in brasitian¡ntracratonic basins. /n: INTERN.GEOL.CONGR., 27, Moscow. ,Aöstracfs..., Moscow,lnt. Un.Geol.Sci., v.1, p.32-33.

COIMBRA, A.M. & RICCOMINI, C. (Coords).- 1991 - Relatório de avaliação do seminário decampo sobre a geologia da Bacia do Recôncavo. lnst.Geoc., USP, São Paulo, f06p.

COLLARES, J.Q.S. & CAVALCANTI, V.M.M., 1990 - Litofácies e sistemas deposicionais daFormação ltapecuru na porção centro-leste do Estado do Maranháo. /n:CONGR.BHAS.GEOL., 36, Natal. ,4na1s..., Natal, Soc.Bras.Geol., v.1, p.150-156.

CORDANI, U.G.: BRITO NEVES, B.B.; FUCK, R.A.: PORTO, R.; THOMAZ FILHO, A. & CUNHA,

Page 47: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÂO CRfTICA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

F.M.B. da - 1984 - Estudo prelimlnar de integração do pré-Cambriano com oseventos tectônicos das bacias sedimentares brasileiras. qETROBRAS.Ciên.Téc n.Petr.-Seç. Expt., no 1 5, 7op.

COUTINHO, J.M.V. & COIMBRA, A.M. - 1988 - Tabela de ldentiftcação óptica de mlneraistransparentes em sedimentos (para uso em montagem de grãos entre 0,062 a O,2SOmm). lnst.ceoc., USP, São Paulo, 10p.

CRUZ, W.B.; ABOARRAGE, A.M.; SANTOS, M.E.C.M. - 197s - Projeto Caruão da Bacta doParnafba. Relatório de progresso das etapas ll e lll, conv.Dep.Nac.Prod.Min.-Comp.Pesq.Rec.Min., 2v.

CUNHA, F.M.B. - 1986 - Evolução paleozóica da Bacia do Parnalba e seu arcabouço tectôntco.Dissertaçâo de Mestrado, lnst.Geoc., UFRJ, Rio de Janeko, 107p. (inádlta).

CUNHA, F.M.B. & CARNEIRO, R.c. - 1972 - tnterpretação fotogeológica do centro-oeste daBacia do Maranhão. /n: CONGB.BRAS.GEOL., 26, Belém. Anals..., Belém,Soc.Bras.Geol., v.3, p.65-79.

DAEMON, R.F. - 1974 - Palinomorfos-guias do Devonlano Superior e Carbonlfero lnferior dasbacias do Amazonas e Parnafba. An. Acad. bras. C¡ênc., 4g(g-4\:549-587.

DAEMON, R.F. - 1976 - Correlação bioestratigrafica entre os sedimentos do S¡luriano, Devonlanoe Carbonlfero lnferior das bacias do Amazonas, parnafba e paranâ. ln:CONGR.BRAS.GEOL., 29, Belo Horizonte. Anars..., Belo Horizonte, Soc.Bras.Geol.,v.2, p.189-194.

DELLA FÁVERA, J.C. - 1980 - Reconhecimento de novas fácies e ambientes deposicionais daBacia do Parnafba. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 91, Camboriú. Boletim de Resumos...,Camboriú, Soc.Bras.Geol, p.357,

DELLA FÁVERA, J.C. - 1982 - Devoniam storm-and-tide-dominated shelf deposits, parnafbaBasin, Brasil. B ul l.Am.Assoc.P etrol -Geol., 66(S) :562.

DELLA FÁVERA, J.c. - 1984 - Eventos de sedimentação episódica nas bacias braslleiras: umacontribuição para atestar o caráter pontuado do reg¡stro sedimentar. /n:CONGR.BRAS.GEOL., 33, Rio de Janeiro. Anais..., Rio de Janeiro, Soc.Bras.Geol.,v.1, p.489-501.

DELLA FAVERA, J.C. - 1990 - IernpesÍlfos da Bacia do parnatba. Tese de Doutoramento,lnst.Geoc., UFRS, Porto Alegre, 2v. (inédira).

DELLA FÁVERA, J.C. & ULIANA, M.A. - 1979 - Bacia do Maranhão: possibilidade de rreinamentoem fácies e amb¡entes. Documentár¡o realizado após campanha de campo de 4 a16111 179. Petrobrás, 1v.

DEHBY, O.A. - 1884 - Estructura geológica e mineraes. /n: WASPPAEUS, J.E., A geogrcphiaphlsica do Brasil, R.J., G. Lenzlnger 1884, p. 43-59.

DERBY, O.A. - 1890 - Notas sobre a geologia e paleontologia de Matto Grosso. ,Archryos doMuseu Nacional, g:59-gg.

ECHLE, W. - 1980 - The transformations sep¡olite = loughlinite: experiments and fieldobservations tuffaceous neogene clays (furkey). N.Jb.M¡n.Abh., i39:3OO-321.

FAHEY, J.J.; ROSS, M. & AXELROD, J.M. - 1960 - Loughtinite, 2 new hydrous sodiummagnesium silicate. Ame LM i n., 451270-2A1.

Page 48: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

srsrEMATrzAçÃo cnfrtcA DA oBRAArmando Márcio Coimbra

47

FARIA JR., L.E.C. - 1979 - Estudo sedimentológico da Formação Pedra de Fogo - Permiano daBacia do Maranhão. Dissertação de mestrado, C.Geoc.,UFPA, 57p. (inédita).

FARIA JR., L.E.C. - 1984 - O Permo-Triássico na Bacia do Maranhão: um modelo depaleodesefto. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 33, Rio de Janeiro. Anaìs..., Rlo de Janeiro,Soc.Bras.Geol., v.2, p.777 -791.

FARIA JR., L.E.C. & SCHNITZER, W.A. - 1980 - A irradiação de grãos de quartzo - um novométodo de análise sedimentológica aplicada aos arenitos permo-carbonlferos daBacia do Maranhão. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 31, Camboriú. Anais..., Camboriú,Soc. Bras.Geol., v.2, p.2O04-2009.

FARIA Jr., L.E.C. & TRUCKENBRODT, W. - 1980a - Estratigrafia e petrografia da FormaçãoPedra do Fogo, Permiano da Bacia do Maranhão. /n: CONGR.BRAS.GEOL., gI,Camboriú. Anais..., Camboriú, Soc.Bras.Geol., v.2, p.T4O-T54.

FARIA Jr., L.E.C. & TRUCKENBRODT, W. - 1980b - Estromatólitos na Formaçäo Pedra do Fogo,Permiano da Bacia do Maranhäo. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 31, Camboriú. Anais...,Camboriú, Soc.Bras.Geol., v.5, p.30S6-3067.

FERNANDES, G. & DELLA PIMZA, H. - 1978 - Potencial oleogenético da Formaçäo Codó. Bol.Técn. Petrobrás, 21 (1 ) :3-1 6.

FERNANDES, L.A. - 1990 - O Grupo Bauru no Estado do Paraná. Exame de qualificação paramestrado. lnst.Geoc., USP, São Paulo, 67p.

FLEICHER, P. - 1972 - Sepiolite associated with miocenic diatomite Cruz Basin, California.Amer. M i n., 57:903-91 3.

FORTES, F.P. - 1978 - Geologia estrutural e tectônica da Bacia Sedimentar do Meio Norte. /n:CONGR.BRAS.GEOL., 30, Recife. Anais..., Fìecife, Soc.Bras.Geol., v.1, p.321-336.

FORTES, F.P. - 1990 - Ambiente ant¡go de sedimentação dos arenitos do Parque Nacional desete cidades, Piripiri, Pl. ln: coNGR.BRAS.GEoL., 36, Natat. Anais..., Natat,Soc.Bras.Geol., v.1, p.136-149.

FUJIKAWA, K. - 1968 - Trabalhos de prospecção de urânio na Bacia do Piauf-Maranhäo. /n:CONGR.BRAS.GEOL., 22,Belo Horizonte. Anais..., Belo Horizonte, Soc.Bras.Geol.,p.89-92.

FURBISH, W.J. & SANDO, T.W. - 1976 - Palygorskite by direct precipitation from a hydrotermalsolution. C I ay M i neral s, 1 1 (2) :1 47 -1 52.

GÓES, A.M. de o.; souZA, J.M.P.; TElxElRA, L.B. - 1989 - Estágio exptoratório e perspecrivaspetrolfferas da Bacia do Parnafba. /n: Semin.lnterpr.Expl., 1, Petrobrás (SINTEX)DEPEX, Rio de Janeiro, p. 25-34.

GONçALVES, A. & SCHNEIDER, R.L. -1970 - Geologia do centro-oeste do Mato Grosso.Relatório inrerno no 394, DESUL-pETROBRÁS, 43p.

GOULART, E.P. & FRAZÃO, E.B. - 1977 - Nota sobre a ocorrência de paligorsquita em basalto daregião da Usina de Agua Vermelha, Sào Paulo e Minas Gerais. ln:SIMP.GEOL.REG., 1, São Paulo, 1977. Atas... São Paulo. Soc.Bras.Geol./Nticleo SP,p.404-423.

Page 49: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçAO CBfTICA DA OBHAArmando Márclo Colmbra

GUIMARÃES, D. - 1964 - Geologìa do Bras¡t. Dep.Prod.Min., Div.Fom.Prod.Min., Memórla 1,

674p.

HARRINGTON, H.J. - 1962 - Paleogeographic development of South Amerlca.Bull.Am.Assoc.P etrol.Geol., 46(1 0) : 1 773-1 81 3.

HASSOUBA, H. & SHAW, W.F. - 1980 - The occurence of palygorskite in quaternary sediments ofthe coastal plain of N.W. EgypL. Clay Minerals, 15:77-84.

HATHAWAY, J.C. & SACHS, P.L. - 1965 - Seplolite and clinopti¡olite from the mid-Atlantic r¡dgo.Amer.M ¡ n., 50:852-867.

HAY, H.L, & WIGGINS, B. - 1980 - Pellets, oolds, sepiolite and sllica in three calcretes of theSouth Western United States. Sed¡mentolory, 27:559-576.

HIRUMA, S.T. - 1990 - Aspectos paleoambientais dos mármores dolomfticos de Caçapava doSul, RS. Relatório da disciplina Geotectônica. lnst.Geoc., USP, São Paulo,14p.(inédito).

HUGGINS, C.W.; DENNY, M.V. & SHELL, H.R. - 1962 - Properties of palygorskite and abestiformmineral. U.S.But.M¡nes, Âept /nyest , 6071 :8.

ISSLER, R.S.; ANDRADE, A.R.F.; MONTALVÃO, B.M.G,; GUIMABÃES, G.; SILVA, G.G.; LIMA,M.l.C. - 1974 - Projeto Radam Brasil, levantamento dos recursos naturais, FolhaS4.22-Belém, v.5, U7 a l/60 (Geologia).

KEGEL, W. - 1951 - Sobre alguns trilobitas carbonlferos do Piaul e Amazonas.Dep.Nac.Prod. Min., Div. Geol.Min. Rio de Jane¡ro, Bolet¡m 135,38p.

KEGEL, W. - 1953 - Contribuição para o estudo do Devoniano da Bacia do Parnafba.Dep. Nac. Prod.Min., Div.Geol.Min., Rio de Janeiro, Bolet¡m 141, 48p.

KEGEL, W. - 1955 - Dobramentos na Bacia do ParnaÍba. An. Acad. bras. Ciênc., 27(3ri2g9-292.

KEGEL, W. - 1956 - As inconformidades na Bac¡a do Parnafba e zonas adiacentes.Dep.Nac. Prod.Min., Div.Geol.M¡n., Rio de Janeiro, Boletìm 160,60p.

KEGEL, W. - 1957 - Das Parnafba Becken. Geolog¡sche Bundscf,ay, 4s(g):S52.

KEGEL, W. - 1966 - Rastros do Devoniano da Bac¡a do Parnafba. Dep. Nac. Prod.Min.,Div.Geol.Min., Hio de Janeiro, Eolet¡m 233,32p.

LEITE, J.F.; ABOARRAGE, A.M.; DAEMON, R.F. - 1975 - Proieto carvão da Bacia do Parnafba.Relatório final das etapas ll e lll, conv. Dep.Nac.Prod.Min.-Comp.Pesq.Rec.Min., 5v.

LEPSCH, l.F.; MONIZ, A.C. & ROTA, C.L. -1977 - Evolução mineral de solos derivados daFormação Bauru em Echaporä, SP. Âev.Bras.Crénc.So/o, 1:38-43.

LIMA, E. de A.M. & LEITE, J.F. - 1978 - Projeto estudo global dos recursos minerais da BaciaSedimentar do Parnalba - ¡ntegração geológica-metalogenét¡ca. Relatór¡o final daetapa lll, conv. Dep.Nac.Prod.Min.-Comp.Pesq.Rec.Min., 437p.

LIMA, E. de A.M. & NAHASS, S. - 1978 - Novos conceitos sobre a estrat¡grafia e evoluçåopaleoambiental da Bacia do Meio-Norte. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 30, Reclfe.Bolet¡m n.2: Roteiro das excursões..., Reclfe, Soc.Bras.Geol., p.S9-69.

LIMA, M.R. - 1982 - Palinologia da Formação Codó na regiäo Codó, Maranhão.

Page 50: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAÇÃO CRfTICA DA OBRAArmando Márcio CÕimbra

49

Bol. I nst.Geoc. USP, 1 3: 1 1 6-1 28.

LIMA, M.R. & BARTORELLI, A. - 1980 - Análise palinotógica do sedimento da região de Marabá,Estado do Pará. Bol./ns¿ Geoc. USP, i 1:1S5-160.

LIMA, M.R. & SUNDARAM, D. - 1982 - Reavallaçäo dos dados palinológicos do Neopaleozóicobrasileiro. Bol. I nst.Geoc.USP, 1 3:8 1 -99.

LISBOA, M.A.R. - 1914 - The Permian geology of the northern Brasil. Am. Journ.Sci.,177 (221):425-442.

LOCZY, L. de - 1968 - Geotectonic evolution of the Amazon, parnalba and paraná baslns. An.Acad. bras. C/ênc. 40(sup¡.) :231 -323.

LUZ, A.A. de & MENDONçA, V.H. - 1959 - Estudo especiat da Bacia do Maranhão. Retatórioinrerno s/no, PETBoBRÁs, 89p.

MABESOONE, J.M. - 1977 - Paleozoic-Mesozoic of the Plauí-Maranhão syneclise (Brazil):geological history of a sedimentary basin. Sedlrn.Geo/., l9:7-OB.

MABESOONE, i.M. - f sze - Origem do conglomerado da Formação Serra Grande e unidadesequ¡valentes (Siluriano Superior, Devoniano lnferior, NE do Brasil). /n:CONGR.BRAS.cEOL., 30, Recife. Ánars..., Recife, Soc.Bras.Geol., v.2, p.799-908.

MABESOONE, J.M. - 1984a - Episódios tectônicos, seqüênclas deposicionais e sua integração,com exemplos do nordeste brasileiro. /n: CONGR.BBAS.GEOL., gg, Rio de Janeiro,Anals..., Rio de Janeiro, Soc.Bras.Geol., v.2, p.9tB-99A.

MABESOONE, J.M. - 1984b - Os silt¡tos do Fanerozóico nordestino e suas origens. /n:CONGR.BRAS.GEOL., oo, R¡o de Janeiro. Anals..., Rio de Janeiro, Soc.Bras.ceot.,v.2, p.934-943.

MANZINI, F.F - 1990 - O Cretáceo da região de Monte ,A/¡o. Dissertação de mestrado.lnst.Geoc.Ciênc. Ex., UNESP, Bio Ctaro, 91p. (inédira).

MELO, U. - 1968 - Rev¡são da geologia do alto vale do Bio Gurgueia, margem sudeste da Baciado Maranhão. Relatório Interno s/no petrobrás, 12p.

MENDES, J.C. & PETRI, S. - 1971 - Geologia do BrasiL Enclclopédia Bras¡leira, lnstituto Nacionaldo Livro, Rio de Janeiro, 207p.

MESNER, J.c.& wooLDRlDGE, L.c. - 1964 - Maranhåo paleozo¡c Bas¡n and cretaceous coastalbasins North Brazil. Bull.Am.Assoc.petrol.Geol., 48(9):1 426-1 S1 2.

MEZZALIBA, S.; AZEVEDO, A.A.B.; TOM|NAGA, L.K.; PRESS|NOTT|, M.M.N.; MASSOLI, M. -1981 - Léxico Estratlgráfico do Estado de São paulo. Bol.lns¿Geot., São paulo,5:161

MtLANf, E.J.; K|NOSH|TA, E.M.; ARAúJO, L.M. & CUNHA, p.R.C. _ 1990 _ Bacia do paraná:possibilidades perrollferas da catha cenrral. Bol.Geoc.pETROBRAS,4(1]]i21_ga.

MILLOT, G. - 1964 - Géologie des argiles. Masson et Cie.Ed¡teurs, par¡s, 499p.

MILLOT, G. - 1970 - Geology of c/ays. Spr¡nger, 429p.

MUSSA, D. & COIMBRA, A.M. - 19gS - Associaçäo lignitafoflorística da Formação pedra do Fogo,

Page 51: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRITICA DA OBRAArmando Márclo Coimbra

50

reg¡ão de Carol¡na, Maranhão: nova contribuição. /n: REUN.pALIN.PALEOB., S, SãoPaulo, 1985. Clrcular ¡nformativa da ALpp..., São paulo, lnst.Geoc., USp, 7(1):20.

MUssA, D. & colMBHA, A.M. - i9B6 - Formas pteridoflricas e pter¡dospérmicas da FormaçäoPedra do Fogo, Permiano da Bacia do Maranhão, Bøsil. An.Acad.bras.C¡ênc58(a):608.

MUssA, D. & corMBRA, A.M. - 1987 - Novas perspectivas de comparação entre ùafofloraspermianas (de lenhos) das bacias do parnafba e paraná. /n: Congr. Bms. paleont.,10, Rlo de Janelro. Anais..., RiodeJanelro, Soc. Bras. paleont., p.901-924.

NASCIMENTO, D.A.; GAUA, A.; PIRES, J. de L.; TE|XE|RA, W. - 19sl - proieto Radam Bras ,levantamento de recursos naturais , Folha SA.24-Forlaleza, v.21, p.2g_112.(ceolog¡a).

NEVES, C.A.O.; StLVA, A.B.; GÓFrq, A.M.O.; LtMA, M.p. - 1990 - proieto de exploração: Bacla doParnafba. PETROBRAS/DEPE)?DENOR-DtNTER, 24p.

NORTHFLEET, A.A. & MELO,_M. - 1967 - ceotogia da região norre de Batsas, Maranhão.Relatór¡o interno n" 268, pêtrobrás, 66p.

NORTHFLEET, A.A.; MEDEIROS, R.A. & MUHLMANN, H. - 1969 - Reavatiação dos dadosgeológlcos da Bacia do paranâ. Bot.Técn.pETROBBAS, 12(g);291-946.

NUNES, A.B.; BARROS FILHO, C.N.; LIMA, B.F.F. - 1g7ga - proieto Radam Brasll, tevantamentodos recursos natura¡s, parte das Folhas SC.2O-Hio São Francisco e So.24_Aracaiú,v.1., p.l/b a t/02 (ceotogia).

NUNES, A.B.; LIMA, R.F.F.; BARROS FtLHO, C.N. - 1979b - proiero Radam Bras¡t, levantamentodos recursos natura¡s, Folha SB.2g-Teres¡na e parte da Folha SB.24Jaguar¡be, v.2,p.l17 aU33 (Geologia).

oJEDA, H,A. & PERILLo, J.A. -- r967 - Bacia do Maranhão: geologia do sudeste de carolina.Relatório interno no 270, petrobrás, Sgp.

oLlvElRA, A.l. & LEoNARDoS, o.H. - 1g4a - Geotog¡a do Bras¡t. 2a ed., série Didárica n.2,M¡n¡stério da Agricultura, Rio de Janêiro, B1gp.

oLlvElRA, J.c. de - 1976 - Projeto fosfaro de são Miguêl do Tapuio. Relarório final, conv.Dep..Nac. Prod. Min. / Comp. pesq.Bec. M¡n., t75p.

OLIVEIRA, C.M.; PINHEIRO, J.A.D.; FAHTA JR., L.E.C.; SteUEtRA, N.V.M. - 1984 - Consideraçõessobre a mineralogia, a geoqulmica e o ambiente de deposição da Formação Longá,Devoniano da Bacia do Maranhäo. /n: CONGR.BRAS.GEOL., gg, Rio de Janeäo.Anais..., Rio de Janeíro, Soc.Bras.Geol., v.l0, p.46o7-4620.

oLlvElRA, c.M. & scHWAB, R.G. - 1994 - A geoqulmica e o amb¡ente de deposição das partesmédia e superior da Formaçáo pedra do Fogo, Bacia do Maranhão. /n:CONGR.BRAS.GEOL., 33, Rio de Janeiro. Ánais..., Rio de Janeiro, Soc.Bras.Geol.,v.10, p.4594-4605.

oLlvElRA, M-A.M. de & MUHLMANN, H. - 196s - ceotogia de semi-derathe da região de Murum,Jaciara, São Vicente e Chapada dos Guimarães. tìelatório interno no 3OO,DEBSP-pETROBBAS, 6sp.

PAIVA NETTo, J.E. & NAsclMENTo, A.c. - 19s7 - Minerais de argila do arenito Bauru (cretáceo)do Estado de São Paulo. Bol..Soc.Bras. Geo/, 6(2):2i-35.

Page 52: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRfTICA DA OBRAArmândo Márcio Coimbrâ

PAIVA, G. & MIRANDA, J. - 1937 - Carvão mineral do ptauf. Dep.Nac.prod.Min.,Dlv.Fom.Prod.Min., Boletim 20, 1 6p.

PAQUET, H. & MILLOT, G. - 1972 - Geochemical evolutlon of clay minerals in the weatheredproducts of soils of mediterranean climate. PROC.INT.CLAY CONF., Madrld,199-206.

PARRY, W.T. & REEVES, C.C. - 1968 - Sep¡otite from ptuviat Mound Lake, Lynn and TerryCountles, Texas. A mer.M ¡ n., 53:984-993.

PETRI, S. & FÚLFARO, V.J. - 1976 - Observaçöes sobre o Siluriano do Brasll e suabioesfatigraf ia. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 29, Belo Horizonte. Anals..., BeloHorizonte, Soc.Bras.Geol., v. 2, p.75-88.

PETRI, S. & FIJLFARO, V.J. - 1981 - Geologia da Chapada dos parecls, Maro crosso, Bras¡l.R ev. B ras. G eoc., 1 1 (4) :27 4-27 2.

PETHI, S, & FÚLFARO, V.J. - i ggg - ceotogta do Brasil (Fanerozóico). T.A.eueiroz Editor,EDUSP, São Paulo, 631p.

PETRI, S.I COIMBRA, A,M.; AMARAL, G.; OJEDA Y OJEDA, H.; FIJLFARo, V,J, & PoNçANo,W.L. - 1986 - Código brasileiro de nomenclatura estratigráfica. Bey.Bras-Geoc.,16(4):372-376.

PICHLER, E. - 1952 - Notas sobre uma ocorrência de atapulgita em Santos. Ciência e Cuttura,lV(3/4):10.

PINTO, C.P. & SAD, J.H.G. - f986 - Reavaliação estrat¡gráfica da Formação pedra de Fogo,borda sudoesre da Bacia do Parnafba. /n: CONGH.BHAS.GEOL., 94, Goiânla.Anars..., Goiânia, Soc.Bras.Geol., v. 1, p.946-9S6.

PLUIVIVER, F.B. - 1948 - Bacia do Parnafba. Relatório Cons. Nac. petr. para o ano de 1946, Riode Janeiro, p.87-134.

POST, J.L. -'1978 - Sepiolite deposits of the Las Vegas, Nevada area. Clays and Ctay MÌnerals,26:58-64.

PREISINGER, A. - '1959 - X-ray srudy the structure of sepiol¡te. Ctays and Ctay Minerals, 6:6f -67.

OUADROS, L.P. - 1982 - Distribuiçao bioestratigráf¡ca de Chirinozoa e Acr¡tarchae na Bacla doParnafba. PETROBRAS Ciênc-Tec-petr.-Sec.Expt., n.12, z6p.

REZENDE, W.M. - 1964 - Bacia do Maranhão: estudo dos processos de intrusões e e)drusões demagmas bás¡cos. Relatório interno s/no, peûobrás, 29p.

REZENDE, W.M. - 1921 - O mecanismo de intrusöes de diabásio nas bacias paleozólcas doAmazonas e Maranháo. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 25, São paulo. Anals..., SãoPaulo, Soc.Bras.Geol., v.3, p.123- 137.

RIBEIRO, C,C. & DARDENE, M.A. - 1978 - O minério de ferro da Formaçäo pimenteiras na bordasul da Bacia do Maranhão. /n: CONGR.BRAS.GEOL., go, Recife. Anais..., Recife,Soc.Bras.Geof., v. 4, p.1583-1595.

RICCOMINI, C. - 1989 - O Rift Cont¡nental do sudeste do Brasìl. Tese de doutoramento.lnst.Geoc., USP, São Paulo, 256p. (inédita)

Page 53: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBHAArmando Márcio Coimbra

ROCHA CAMPOS, A.C. - 1981 - Mlddlelate Devonian Cabeças Formatlon, Parnalba Basin, Brazil./n: HAMBREY, M.J. & HARLAND, W.B. (Eds.), Earth's pre-Plelstocene glaclalrecord. Cambr¡dge Universlty Press, p.892-895.

RODRIGUES, H. - 1967 - Estudo sedimentológico e estrat¡gráfíco dos depósitos silurianos edevonianos da Bacla do Parnafba. Relatório interno s/no, Petrobrás, 63p.

ROXO, M.G.O. - 1937 - Notas geológlcas sobre a Chapada do Mato Grosso. Notas prel¡minarese êsfudos do serylço geológ¡co e mineralógico, Minist.Agric., 15:4-7.

SÁ, J,H. da S.; LEMOS, R,L.; KOTSCHOUBEY, B: VILLAS, R.N.N; SUCASAS JT., P.; BARRIGA, V.;COSTA, M.L. dA; COIMBRA, A. - 1979 - Proieto Araguafna. Relatório f¡nat, conv.Dep.Nac.Prod.Min./UFPA, 88p.

SA, J.H.da S; BEMERGUY, R.L.; TRUCKENBRoDT, W.; KoTscHoUBEY, B.; SANToS, M.D.;MACAMBIRA, J.B.; GAMA Jr., T.; MAIA, F.L.; COIMBRA, A.M. - 19so - ProjetoCarolina. Belatór¡o final, conv.Dep.Nac.Prod.Min./UFPA , I ogp.

SAHU, B.K. - 1964 - Depositional mechanlcs form the size analysis of sediments.J ou rn.Sed Ì m. Petrol., 34(1 ) :73-83.

SAMPAIO, A.V. & NORTHFLEET, A. - 1973 - Estratigraf¡a e correlaçäo das bacias sedlmentaresbrasile¡ras. /n: CONGR.BRAS .GEOL., 27, Aracaju. Anals..., Aracaju, Soc.Bras.Geol.,v,3, p.189-206.

SANTOS, E.L. dos; BECKEL, J.; MACEDO, P.M. de; GONZALES FILHO, F. & CHABAN, N. - 19ZB- Divisão litoestratigráfica do Eo-Cambriano-Pré-Cambriano do EscudoSul-Rio-Grandense. /n: CONGR.BRAS.cEOL., 30, t979, Recife, Anals..., Recife,Soc.Bras.Geol., v.2, p.670-679.

SANTOS, E.L. dos; SILVA, L.C. da; ORLANDI FILHO, V.; COUTINHO, M.G. da N.; ROISENBERG,A.; RAMANHO, R. & HARTMANN, L.A. - 1984 - Os escudos Sut-Rio-Grandense eCatar¡nense e a Bacia do Paraná. /n: SCHOBBENHAUS, C.: CAMPOS, D. de A.:DERZE, G.R. & ASMUS, H.E. (Coords.) 1984 -Geologia do Brasìl.Texto expl¡cativodo mapa geológ¡co e da área oceânica adjacente incluindo depósl¡os minerais.Escala 1 : 2.500.000. Dep.Nac.Prod. Min., cap.Vlll, p.g3t -065.

SCHNEIDER, R.L.; MÚHLMANN, H.; TOMMAZI, E.; MEDEIROS, B.A.; DAEMON, R.F. &NOGUEIRA, A.A. - 1974 - Revisão esrratigráf¡ca da Bac¡a do paraná. /n:CONGH.BHAS.GEOL., 28, 1974, Porto Alegre. Anals..., porto Alegre,Soc.Bras.Geol., v.1, p.41 -65.

SCHOBBENHAUS, C.; CAMPOS, D.A.; DERZE, G.R.; ASMUS, H.E. (Coords.) - 19s4a - Geotogiado Brasil: texto explicativo do mapa geológ¡co do Brasil e da área oceân¡caadjacente inclu¡ndo depósitos m¡nera¡s, escala 1:2.500.000. Dep. Nac.prod.Min.,Brasflia, 131 p.

SCHOBBENHAUS, C.; CAMPOS, D.A.; DERZE, G.R.: ASMUS, H.E. (Coords.) - 1984b - Mapageológico do Brasil e da área oceânica ad¡acente ¡ncluindo depósitos minerais,escal a 1 : 2. 500.000. Dep. Nac.Prod.Min., Brasf ia.

SILVA. G.G.; LIMA, M.I.C.; ANDRADE, A.B.F,; ISSLEB, R.S.; GUIMARÃES, G. - 1974 - PTOJEIO

Radam Brasil, levantamento dos recursos naturais, Folha S8.22-Araguaia e parte daFolha sc.22-Tocanrins, v.4, p.l/1 1 a l/143(Geotogia).

SILVA, R.B. & DELMONTE, E. - 1987 - Mineral¡zações de trona na Bacia do Paraná: umapossibilidade. Bras¡l M¡neral - EngenhoeAfte, ed. espec., jan. 1997,5i24-94.

Page 54: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

SISTEMATIZAçÃO CRíTICA DA OBRAArmando Márcio Colmbra

53

SINGER, A. & NORRISH, K. - 1974 - Pedogenic palygorskite occurrence in Australia. AmeLMln.,59:508-517.

SINGER, A - 1979 - Palygorskite in sediments : detrital, dlagenetic or neoformed. A critical revlewGeologische Rundschav, 68:996-1008.

SIQUEIRA, L.P. de - 1988 - Bacia dos Parecls. /n: Semlnário sobre a Or¡gem e Evolução dasBaclas Sedimentares. SEDES-PETROBBÁS, item 9, p.1 a 20.

SMALL, H. - 1913 - Geolog¡a e supprimento d'água subterrânea no Ceará e parte do Plauhy.lnsp. Obras Contra Secas, Série l, D-Geol., Publ. no 25, Rio de Janelro, 8op.

SMALL, H. - 1914 - Geolog¡a e supprimento d'água subterrânea no Piauhy e parte do Ceará.Ediçäo facssimilar da lnsp. Obras contra Secas, Série l, D-Geol,, Publ.no 32, EscolaSup. Agr. de Mossoró, Coord. de Est. Prob. Bras., 1979, Mossoró, 168p.

SOABES, P.C.; LANDIM, P.M.B.; FIJLFARO, V.J. - 1974 - Avaliaçäo preliminar da evoluçãogeotectônlca das bacias lntracratônlcas brasllelras. /n: CONGR.BRAS.GEOL., 28,Porto Alegre. Anars..., Porto Alegre, Soc.Bras.Geol., v. 4, p.61-83.

SOUZA JR., J.J. de - 1984 - O Grupo Bauru na porção setentrional da Bacia Sedimentar doPar'anâ. In: CONGR.BRAS.GEOL., 32, 1984, Rio de Janeiro. Anais... R¡o de Janelro,Soc.Bras.Geol., v.2, p.944-953.

SOUZA SANTOS, P. de - 1975 - Tecnologia de arg¡la aplicada às argilas brasile¡ras. Ed.EdgardBlücher Ltda, São Paulo, 2v., 802p.

SOUZA SANTOS, P. de & SOUZA SANTOS, H. - 1984 - Ocorrências brasileiras de argilascontendo aÍgilominerais do grupo das hormitas (pallgorsquita-atapulglta-sep¡ol¡ta).Cerâmica, 30(1 79) :31 9-336.

SUGUIO, K. - 1973 - Formação Bauru - Calcários e sedrmentos detr[ticos assoøados. Tese deLivre Docência, lnst.Geoc., USP, Sào Paulo, 2 v.(inédita).

SUGUIO, K. - 1980 - Fatores paleoambientais e paleoclimáticos e subdivisäo estratigráfica doGTUPO BAUTU. /N: MESA REDONDA: A FORMAçÃO BAURU NO ESTADO DE SÃOPAULO E REGIOES ADJACENTES, SãO PAUIO, 1980. COLET. DE TRAB. EDEBAïES... São Paulo. Soc.Bras.Geol./Núcleo SP. Publ.esp. n.7, p.15-26.

SUGUIO, K. & BARCELOS, J.H. - 1978 - Nota sobre a ocorrência de atapulgita em sedimentosdo Grupo Bauru (Cretáceo Superior) da Bacia do Paranâ. ln'. CONGR.BRAS.GEOL.,30 Recife, 1978. Anal:s... Recife. Soc.Bras.Geol., v.3, p.1170-1182.

SUGUIO, K. & BARCELOS, J.H. - 1983 - Calcretes of the Bauru Group (Cretaceous), Brazil:petrology and geological significance. 8ol./nsf.Geoc., 14:31-54.

SUGUIO, K. ; BARCELOS, J.H. & MATSUI, E. - 1980 - Significado paleoecológico epaleoambiental das rochas calcárias da Formação Caatinga (BA) e do Grupo Bauru(MG/SP). /n: CONGR.BRAS.GEOL., 31, Cambor¡ú, 1980. Anals... Camboriú.Soc.Bras.Geol., v.l, p.607-61 7.

SUGUIO, K. & FÚLFARO, V.J. - 1977 - Geologia da margem ocidental da Bacia do Parnafba(Estado do Pará). Bol./nstGeoc.USP, 8:31-54.

SUNDARAM, D.; CARVALHO, R.G.; COIMBRA, A.M. - 1981 - Lower Carboniferous palynomorphsfrom Poti Formation, Parnafba Basin, Brazil. Bol-lnst-Geoc.USP , 12i23-32.

Page 55: DA OBRA CRíT|CA STSTEMATTZAÇAO · A todas essas pessoas o autor consigna o seu prof undo reconhecimento. í5:¡// SISTEMATIZAçAO CRfTICA DA OBRA Armando Márcio Coimbra l'ì

S|STEMATTZAÇÃo CRÍïCA DA OBRAArmando Márcio Coimbra

TEODOROVICH, G.l. - 1961 - Authigenic minerals in sedimentary rocks. Translation from ofRussian. New York Consultants Bureau, 120p.

TRESSOLDI, M.; GUEDES, M.G. &VPü,, L.F. - 1986 - Ocorrências de basalto de baixa densidadena Usina de Porto Primavera.e aspectos de interesse ao projeto. /n: SlMpóSlOSUL-AMERICANO DE MÊCANICA DE ROCHAS, 2: 1986. ANA:S..,Ass.Bras.Mec.Solos, vol. ll, p.23g-2S0.

TROUW,

VANDEN HEUVEL, R.C. - 1966 - The occurrence of sepiolite and attapulgite in the calcareouszone of soil near Las Cruces, N.MEX. Clays and Ctay Minerals, t3:193-207.

VELDE, B. - 1985 - Clay minerals A physico-chemical explanation of their occurrence.Developmenfs rn Sedime ntol ogy, 40. Elsevier, Amsterdam, 422 p.

WAfiS' N.L. - 1980 - Quaternary pedogenic calcretes from the Kalahari (South Africa):mineralogy, genesis and diagenesis. Sedime ntotogy, 27:661 -686.

WEAVER, C.E. & BECK, K.C. - 1s77 - Miocene of the S.E. United States. A model for chemicalsed imentation in a perimari ne environment. sed. G eot., 1z (1 lz):t -234.

WEAVER, C.E. & POLLARD, L.D. - 1973 - The chemistry of clay minerals. Developments ¡nSedimentology, 15, Elsevier, Amsterdam, 21 3p.

WESKA, R.K. - 1987 - "Placers" diamantlferos da região de Água Fria - Chapada dos Guimarães,Mr. Dissertação de mestrado. Dep.Geoc., uNB, Brasflia, 170p. (inédita).

WESKA, R.K.; DANNI, J.C.M.; DARDENNE, M.A. & PERIN, A.L, - 19BB - Contribuição àestratigrafia do Grupo Bauru na região da Chapada dos Guimaräes, MT. /n:coNGR.BRAS.GEoL., 3s, 1988, Belém. Anais... Belém, soc.Bras.Geol., v.2,p.905-916.

WOLLAST, R.; MACKENZIE,F.T.; BRICKER, O.P. - 196s - Experimental precipiration and genesisof sepiolite at earth-surface conditions. Amer.Min, 53:1645_1662.

YAALON, D.H. & WIEDER, M. - 1976 - Pedogenic palygorskite in some arid brown (calciorthid)soil of lsrael. Clay Minerals, 1t:73-BO.