76
DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior condições de ensino condições de ensino condições de ensino condições de ensino MANUAL DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO condições de ensino condições de ensino condições de ensino condições de ensino Março de 2002

DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

DAES

Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação

Superior

condições de ensino

condições de ensino

condições de ensino

condições de ensino

MANUAL DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

condições de ensino

condições de ensino

condições de ensino

condições de ensino

Março de 2002

Page 2: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

2

Page 3: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

3

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3 CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO IN LOCO 5 ESTRUTURA DO MANUAL DE AVALIAÇÃO 8 FORMULÁRIO ELETRÔNICO 12 PROCESSO DE AVALIAÇÃO 13 Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica 14 1.1 Administração acadêmica 14 1.2 Projeto do curso 22

1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação 26 Quadro-Resumo 1 – Dimensão 1 34

Dimensão 2 – Corpo Docente 36 2.1 Formação acadêmica e profissional 37 2.2 Condições de trabalho 41 2.3 Atuação e desempenho acadêmico e profissional 48 Quadro-Resumo 2 – Dimensão 2 55 Dimensão 3 – Instalações 56 3.1 Instalações gerais 56 3.2 Biblioteca 62 3.3 Instalações e laboratórios específicos 68 Quadro-Resumo 3 – Dimensão 3 77

Page 4: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

4

Page 5: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

5

INTRODUÇÃO

Os atuais procedimentos de avaliação e supervisão têm fundamento legal no inciso IX do artigo 9º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei no 9.394/96), que arrola como atribuições da União “autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos das instituições de educação superior e os estabele-cimentos do Sistema Federal de Ensino Superior”.

Para cumprir essas obrigações legais, mecanismos de avaliação foram im-plantados e operacionalizados pelo Ministério da Educação. Após cinco anos de evo-lução, o valor e a oportunidade desta iniciativa tornou-se evidente. É inegável o esforço do Ministério quando, ao iniciar os debates sobre a exigência de qualidade na expan-são da educação superior, incentivou, nesse nível de educação, a cultura de avaliação.

Para dar continuidade ao aperfeiçoamento do sistema de avaliação da edu-cação superior fez-se necessário, nessa etapa, ouvir as ponderações provenientes da comunidade acadêmica, o maior provedor potencial de sua legitimação.

O sistema, voltado para a qualidade da educação superior brasileira, engloba instrumentos de avaliação dos mais variados aspectos e processos de capacitação de avaliadores e vem sendo construído de maneira a ser o mais abrangente e fidedigno possível. Levando-se em consideração as limitações circunstanciais e o caráter pionei-ro, os resultados obtidos são promissores: cinco anos atrás, a inexistência de dados consistentes sobre a educação superior impedia uma adequada formulação das políti-cas com vistas à melhoria da qualidade dos cursos e instituições. Hoje, ao contrário, estão disponíveis informações que fundamentam tanto o diagnóstico de cursos e insti-tuições quanto uma análise global do sistema. Isso permite o estabelecimento de ba-ses sólidas para atender à exigência, por parte do governo, da academia (dirigentes, professores, técnicos, alunos) e da sociedade, de crescimento, com qualidade, da e-ducação superior.

Por outro lado, apesar de todos os êxitos auferidos até agora, é patente a ne-cessidade de se institucionalizar o sistema de avaliação, além de aperfeiçoá-lo, de modo a garantir sua legitimidade e permanência. É imperativa a consolidação deste arcabouço de instrumentos em procedimentos bem estabelecidos, que funcionem insti-tucionalmente, independentemente dos grupos ou indivíduos que estejam na direção do sistema. A cultura de avaliação só poderá tornar-se uma tradição quando não mais houver espaço para a discussão de seu mérito, mas apenas das alternativas para a sua realização; quando se fizer permanente, propositora e desafiadora, para melhoria da qualidade dos cursos e das instituições.

É neste marco que se insere a transferência, da Secretaria de Educação Su-perior (SESu) para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), da Avaliação Institucional e das Avaliações das Condições de Ensino. O sistema, re-estruturado para integrar a mesma base de dados, o mesmo padrão conceitual, a mesma classificação de áreas do conhecimento, procedimentos compatíveis e avalia-dores competentes e capacitados, engloba todos os processos que demandam a ne-cessidade de avaliação da educação superior, organizados sob a forma de Avaliação Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos de avaliação as coletas sistemáticas e a-nuais de dados sobre as Instituições de Educação Superior (IES) e seus cursos: Ca-dastro da Educação Superior e o Censo da Educação Superior.

Page 6: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

6

O presente documento é o resultado do trabalho que a Diretoria de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior (Daes) do Inep vem realizando, a partir de uma sé-rie de estudos e de jornadas de trabalho com professores e representantes de institui-ções públicas e privadas, que culminaram com a apresentação de uma proposta de harmonização dos instrumentos de avaliação. O trabalho inicial consistiu em elaborar, a partir de todos os instrumentos desenvolvidos e utilizados pelas diferentes Comis-sões de Especialistas da SESu, ao longo dos últimos cinco anos, um estudo compara-tivo, posteriormente sistematizado numa planilha em que todas as variáveis de avalia-ção foram comparadas e reorganizadas em função da sua proximidade e interdepen-dência. A partir do primeiro semestre de 2001 vêm sendo realizadas jornadas de tra-balho com grupos multidisciplinares e com grupos de especialistas das várias áreas e de instituições de educação superior, públicas e privadas, universitárias e não-universitárias, para discutir a avaliação.

Cada uma dessas jornadas contribuiu significativamente para a reformulação e o enriquecimento da proposta inicial, transformando-a em documentos básicos de avaliação – Manual Geral de Avaliação Institucional e Manual Geral de Avaliação das Condições de Ensino – que objetivam atender às várias formas de organização institu-cional e às diversas áreas de conhecimento dos cursos no que têm de comum sem, todavia, deixar de contemplar as especificidades de cada uma. Esses documentos são as matrizes, que se desdobram em manuais específicos para cada forma de or-ganização acadêmica e para cada curso. Finalmente, como culminância do processo, o Inep tornou disponível, para a comunidade acadêmica, o Cadastro de Avaliadores, do qual serão escolhidos os avaliadores ad hoc que, após participarem das jornadas de capacitação, passarão a integrar as equipes que deverão proceder à verificação in loco de instituições e cursos.

Page 7: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

7

CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO IN LOCO

A verificação in loco constitui-se no momento privilegiado da interlocução en-tre os participantes do processo avaliativo. É a ocasião em que – a partir da observa-ção direta e do conhecimento das relações existentes entre professores, alunos, pes-soal técnico e administrativo, coordenador e direção da instituição – os avaliadores analisarão qualitativamente o funcionamento do curso, o envolvimento e interesse pe-las atividades acadêmicas e projetos em andamento e, ainda, o tipo e o processo de gestão do curso. É, também, o momento de verificar se a infra-estrutura (ambientes e equipamentos) e o pessoal técnico estão a serviço dos objetivos maiores explicitados no projeto do curso e de estabelecer comparações entre as situações reais e os do-cumentos previamente examinados.

Roteiro de avaliação

Este roteiro especifica os passos gerais a serem seguidos, pelos avaliadores ad hoc em cada um dos momentos do processo de avaliação:

• estudo das informações prestadas no formulário eletrônico e dos documen-

tos anexados pela IES; • verificação in loco.

Participantes do processo de avaliação

• Comissão de avaliadores ad hoc, designada pelo Inep; • Administração da IES; • Coordenação do curso; • Corpo discente do curso; • Corpo docente do curso; e • Corpo técnico e administrativo do curso.

Orientações gerais

A comissão avaliadora deverá: • estudar cuidadosamente os dados e informações disponíveis no formulário

eletrônico, estabelecendo as articulações e coerências entre os mesmos, para que possam ser traçados roteiros de verificação e levantadas ques-tões que serão formuladas quando da verificação in loco;

• analisar o projeto do curso e a coerência entre concepção, currículo e sis-tema de avaliação e a sua adequação ao Plano de Desenvolvimento Insti-tucional (PDI) em vigor na IES;

• analisar os resultados dos processos avaliativos realizados pelo MEC, co-mo o Exame Nacional de Cursos, os dados do questionário de pesquisa

Page 8: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

8

respondido pelo graduando durante o ENC, e Avaliações das Condições de Oferta realizada anteriormente pela SESu, para estabelecer compara-ções com a observação das situações reais e os demais documentos e-xaminados;

• avaliar até que ponto vêm sendo cumpridas as metas estabelecidas para os anos anteriores, quais as principais distorções a serem contornadas (superadas) para atingir os níveis de qualidade pretendidos e, no caso de cursos criados ou autorizados a partir da LDB, como se deu o processo de implantação proposto para efeito de autorização ou de criação; e

• verificar o processo de auto-avaliação do curso observando: (1) se este contempla o ensino e a pesquisa e extensão (quando existirem); (2) se rea-liza a análise crítica de todo o processo, dos seus resultados e do envolvi-mento dos alunos e professores; (3) se descreve todas as ações já empre-endidas; (4) se reflete a capacidade de realizar um diagnóstico amplo e uma análise crítica dos múltiplos aspectos que envolvem a organização cur-ricular, os pontos de estrangulamento e as dificuldades enfrentadas; (5) se descreve os progressos e os aperfeiçoamentos efetuados e os pontos de convergência e divergência entre as questões observadas e as avaliações realizadas.

O que deve ser examinado antes da verificação in loco

• Último relatório do ENC expedido pelo Inep; • Relatório de Avaliação das Condições de Oferta expedido pela SESu; • Formulário eletrônico preenchido pela IES, acessado pela Internet com a

senha expedida pelo Inep; • Estatuto ou Regimento em vigor na IES, anexado ao formulário eletrônico; • Projeto do curso, anexado ao formulário eletrônico, com destaque para:

o currículo do curso; o plano de ensino das disciplinas, do qual devem constar: ementa, con-

teúdo e carga horária, metodologia de ensino, atividades discentes, procedimentos de avaliação e bibliografia básica e complementar;

• Projeto de auto-avaliação do curso, anexado ao formulário eletrônico; e • Outros documentos anexados pelo curso.

O que deve ser examinado durante a verificação in loco

• Ambiente acadêmico (envolvimento nas atividades e inter-relações na co-munidade);

• Instalações administrativas e acadêmicas, laboratórios, oficinas e demais instalações do curso, condições físicas, equipamentos, materiais didáticos, manutenção, limpeza;

• Formas do processo seletivo adotado pelo curso e existência de meca-nismos de levantamento do perfil do ingressante e de superação das defi-ciências evidenciadas no processo seletivo;

Page 9: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

9

• Situações do cotidiano acadêmico, como aulas teóricas, práticas ou de la-boratório, defesa/apresentação de trabalhos, atividades de pesquisa e/ou extensão;

• Documento de registro das atividades desenvolvidas e da freqüência dos alunos (diários de classe, cadernetas de chamada, etc.);

• Atividades realizadas pelos alunos sob orientação do professor, como: monitoria, participação em projetos de pesquisa e/ou de extensão, está-gios (supervisionados ou não), trabalhos de conclusão de curso, visitas a empresas, participação em eventos (palestras, conferências, cursos, semi-nários, encontros de iniciação científica, etc.);

• Publicações sobre encontros de iniciação científica, de monitoria, de ex-tensão;

• Provas e/ou outros tipos de avaliação utilizados, trabalhos individuais e/ou em grupo realizados pelos alunos, etc.;

• Atividades de iniciativa dos alunos (culturais e esportivas); • Medidas permanentes de atendimento aos alunos, incluindo orientação a-

cadêmica, pedagógica e profissional; • Comprovação da qualificação de docentes; • Assistência pedagógica e/ou didática aos docentes; • Plano de carreira docente: admissão, progressão, apoio à participação em

eventos, etc.; • Produção científica, técnica, pedagógica, cultural e artística dos docentes;

e • Outros documentos anexados pelo curso.

Page 10: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

10

Page 11: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

11

ESTRUTURA DO MANUAL DE AVALIAÇÃO

Todas as informações consideradas pertinentes para a avaliação das condi-ções de ensino do curso de Engenharia de Produção estão organizadas em níveis hie-rárquicos: dimensões, categorias de análise, indicadores, aspectos a serem avalia-dos. Dimensões

Seção que agrega os dados e informações do curso em três níveis amplos,

compreendendo: • organização didático-pedagógica; • corpo docente; e • instalações.

Categorias de análise1

São os desdobramentos das Dimensões, organizadas, cada uma, também em

três níveis, de acordo com as características consideradas as mais pertinentes em fun-ção do processo de avaliação, compreendendo:

1. Para a dimensão organização didático-pedagógica: • administração acadêmica; • projeto do curso; e • atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação.

2. Para a dimensão corpo docente:

• formação acadêmica e profissional; • condições de trabalho; e • atuação e desempenho acadêmico e profissional.

3. Para a dimensão instalações:

• instalações gerais; • biblioteca; e • instalações e laboratórios específicos. Na dimensão “organização didático-pedagógica”, as três categorias de análi-

se buscam avaliar a administração acadêmica do curso (a coordenação, a organiza-

1 Expressão utilizada, para agregar indicadores, com base nos seguintes documentos: Mapa de Informação 1.05 (p. 1) e Mapa 6.03 – Paiub (p. 2), do Curso de Especialização em Educação a Distância da UnB; e em NETTLES, Michael T. A avaliação e a Formulação de Políticas Públicas em Educação, in: SOUZA, E.C.B.M. ( org ) (Vol. VII, p. 38). Brasília, Universidade de Brasília, 1999.

Page 12: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

12

ção técnica e administrativa e a atenção aos discentes), a proposta do curso em si mesma (concepção, currículo, sistema de avaliação), as atividades acadêmicas articu-ladas ao ensino de graduação (participação dos discentes nas atividades acadêmi-cas, estágio curricular supervisionado e trabalho final de curso).

Na dimensão “corpo docente”, as três categorias de análise procuram avaliar o docente em si mesmo (sua formação e qualificação profissional), as condições de trabalho e de capacitação que a IES oferece ao corpo docente do curso e a atuação ou o desempenho do docente no ensino e nas demais atividades acadêmicas – pes-quisa, extensão (quando existirem).

Na dimensão “instalações”, as três categorias de análise procuram avaliar as instalações gerais, necessárias ao bom funcionamento dos cursos da IES, a biblioteca e as instalações e laboratórios específicos do curso de Engenharia de Produção.

Pela forte influência que pode ter na qualidade dos cursos, a biblioteca mere-ceu destaque como categoria de análise na avaliação das condições de ensino, em-bora seja um indicador de instalações gerais. Indicadores

São os desdobramentos das categorias de análise e também estão organiza-

dos em função da sua proximidade e interdependência, compreendendo: • Para a categoria de análise administração acadêmica:

- coordenação do curso; - organização acadêmico-administrativa; e - atenção aos discentes.

• Para a categoria de análise projeto do curso:

- concepção do curso; - currículo; e - sistema de avaliação.

• Para a categoria de análise atividades acadêmicas articuladas ao ensino

de graduação: - participação dos discentes nas atividades acadêmicas; - estágio curricular supervisionado; e - trabalho final de curso.

• Para a categoria de análise formação acadêmica e profissional:

- titulação; - experiência profissional; e - adequação da formação.

• Para a categoria de análise condições de trabalho:

- regime de trabalho; - plano de carreira; - estímulos (ou incentivos) profissionais; - dedicação ao curso;

Page 13: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

13

- relação alunos/docente; e - relação disciplinas/docente.

• Para a categoria de análise atuação e desempenho acadêmico e profis-

sional: - publicações; - produções intelectuais, técnicas, pedagógicas, artísticas e culturais; - atividades relacionadas ao ensino de graduação; e - atuação nas atividades acadêmicas.

• Para a categoria de análise instalações gerais:

- espaço físico; - equipamentos; e - serviços.

• Para a categoria de análise biblioteca:

- espaço físico; - acervo; e - serviços.

• Para a categoria de análise instalações e laboratórios específicos:

- Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos básicos; - Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes ge-

rais; e - Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes

específicos. Cada indicador está relacionado com um conjunto de aspectos que, ao serem

avaliados, irão compor seu conceito, conforme apresentado nos Quadros-Resumo 1 (Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica), 2 (Dimensão 2 – Corpo Docente) e 3 (Dimensão 3 – Instalações).

Todos os aspectos a serem avaliados receberão um conceito, de acordo com o julgamento dos avaliadores. Dependendo das suas características, a avaliação de alguns aspectos compreenderá dois conceitos: Muito fraco ou Muito bom; em outros, três: Muito fraco, regular ou Muito bom; e em outros, cinco: Muito fraco, fraco, regular, bom ou Muito bom.

Às categorias de análise, aos indicadores e aos aspectos a serem avaliados serão atribuídos pesos (em números inteiros, entre zero e cem e que, no seu total, de-verá ser igual a cem), conforme especificado nas tabelas ao longo deste manual. Os conceitos de todos os aspectos, indicadores e categorias de análise serão pondera-dos pelos seus respectivos pesos.

O conceito de cada indicador será gerado a partir dos conceitos e pesos atri-buídos ao conjunto de aspectos que o constituem. O mesmo procedimento ocorrerá em relação à atribuição dos conceitos das categorias de análise e das dimensões.

Ao final de cada categoria de análise os avaliadores emitirão parecer, resulta-do da avaliação global da categoria. A comparação desse parecer com o conceito gerado permitirá aos avaliadores refletir sobre a aplicação dos critérios para cada as-pecto avaliado e, se necessário, retornar aos aspectos para nova avaliação ou, ainda,

Page 14: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

14

fazer os ajustes necessários para a atribuição do conceito global da respectiva dimen-são.

Os critérios para atribuição de conceitos, que constituem parte importante des-te manual de avaliação, foram estabelecidos de forma a atender às características do curso.

O conceito de cada nível é obtido por combinação dos conceitos e pesos a-tribuídos aos níveis inferiores, segundo os critérios estabelecidos neste manual, à luz da avaliação realizada in loco pela comissão de avaliadores ad hoc.

De acordo com esse procedimento, os aspectos a serem avaliados desem-penham um papel importante no conceito de cada indicador e devem refletir a realida-de da instituição e do curso. É, entretanto, a atuação dos avaliadores, procurando o equilíbrio entre as informações recebidas e as conclusões sobre o que observaram ao longo da verificação in loco, que dará sentido ao processo avaliativo do curso.

O resultado final da avaliação aparecerá, para cada Dimensão, como: • CMB – condições muito boas; • CB – condições boas; • CR – condições regulares; e • CI – condições insuficientes.

Page 15: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

15

FORMULÁRIO ELETRÔNICO

Os dados e informações serão coletados por meio de formulário eletrônico, que estará disponível, via Internet, para a IES e para os avaliadores, e poderá ser a-cessado por meio de senha que será expedida pelo INEP quando for iniciado o pro-cesso de avaliação.

O formulário eletrônico constará de: • informações sobre as dimensões Organização Didático-Pedagógica e Ins-

talações, a serem prestadas de duas formas: preenchendo os espaços onde a IES poderá digitar textos ou tabelas ou anexando eletronicamente informações pertinentes (textos, tabelas, plantas, layout, etc.); e

• informações sobre a dimensão corpo docente, a serem preenchidas no Cadastro de Docentes, para cada um dos docentes do curso, compreen-dendo: dados gerais, titulação e disciplinas. Dados já coletados pelo E-xame Nacional de Cursos, serão automaticamente incorporados ao ca-dastro, cabendo à IES conferi-los, ratificando-os ou retificando-os. Deve-rão ser acrescentados ao cadastro os novos docentes ou aqueles que não foram informados no Provão. Além disso, deverão ser completados ou preenchidos outros campos sobre a atuação dos docentes do curso no semestre em que a avaliação está sendo realizada.

Permitirá, ainda, acesso aos dados da IES e do curso, já existentes na base

de dados do Inep: Cadastro da Mantenedora, Cadastro da IES, Cadastro do Cur-so/Habilitações, Dados Censitários da IES, Dados Censitários do Curso/Habilitações e, quando for o caso, resultados do ENC e do questionário-pesquisa respondido pelos alunos que se submeteram ao ENC.

Concluído o preenchimento do formulário eletrônico pela IES, os avaliadores terão acesso ao mesmo e deverão, com antecedência, estudar os dados e informa-ções, fazer suas anotações sobre pontos importantes e dúvidas, preparar-se para as reuniões, diálogos e entrevistas, bem como para a solicitação de comprovação ou de esclarecimento sobre documentos, por ocasião da verificação in loco.

Page 16: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

16

Page 17: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

17

PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Page 18: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

18

Page 19: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

19

Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica

Esta dimensão é constituída pelas seguintes categorias de análise:

1.1 Administração acadêmica 1.2 Projeto do curso 1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação

Categoria de análise 1.1 – Administração Acadêmica Esta categoria de análise é constituída pelos seguintes indicadores: 1.1.1 Coordenação do curso 1.1.2 Organização acadêmico-administrativa 1.1.3 Atenção aos discentes

Indicador 1.1.1 – Coordenação do curso Na verificação in loco desse indicador, a comissão avaliadora deverá: • verificar como funciona a coordenação do curso em relação aos alunos,

aos professores, à atividade acadêmica, etc.; • verificar se o coordenador do curso participa efetivamente dos órgãos co-

legiados acadêmicos da IES; • verificar se existe um colegiado de curso (ou equivalente) atuante ou se o

coordenador, os professores e os representantes dos alunos se reúnem sistematicamente para discutir problemas e propostas de melhoria da qualidade do curso;

• verificar se o doutorado do coordenador foi realizado em curso aprovado pelo CNE/Capes (na época da obtenção do título) ou se o título obtido no exterior foi revalidado no Brasil (ver site da Capes: www.capes.gov.br);

• verificar se o mestrado (acadêmico ou profissional) foi realizado em curso aprovado pelo CNE/Capes (na época da obtenção do título de mestre ou de doutor) ou se o título obtido no exterior foi revalidado no Brasil (ver site da Capes: www.capes.gov.br);

• verificar se o curso de especialização obedeceu à legislação vigente (ver site do CNE: www.cne.mec.gov.br) na época da obtenção do certificado de especialista;

• verificar se a graduação do coordenador do curso é comprovada por di-ploma devidamente registrado, obtido em curso superior reconhecido (ver no verso do diploma) ou, quando obtido fora do País, se está revalidado no Brasil (ver documentação comprobatória); e

• examinar a documentação apresentada como comprovação do regime de trabalho (tempo integral, tempo parcial, horista) e da experiência do coor-

Page 20: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

20

denador (anos de experiência no magistério superior, no exercício profis-sional e/ou em atividades administrativas na educação superior).

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Atuação do coordenador do curso Muito fraca – quando a atuação do coordenador não eviden-cia uma linha de ação coerente e sistemática. Regular – quando a atuação do coordenador atende apenas parcialmente às demandas dos alunos e professores e à condução do curso. Muito boa – quando existem atribuições formalmente defini-das sobre a função de coordenador e a sua atuação atende plenamente às demandas dos alunos e professores e o cur-so é bem conduzido.

Participação efetiva da coordena-ção do curso em órgãos colegia-dos acadêmicos da IES

Muito fraca – quando não se verifica a participação efetiva do coordenador em reuniões de órgãos colegiados da IES que tratam de assuntos diretamente ligados à coordenação e ao curso. Muito boa – quando se verifica a participação efetiva do coordenador em reuniões de órgãos colegiados da IES que tratam de assuntos diretamente ligados à coordenação e ao curso.

Participação do coordenador e dos docentes em colegiado de curso ou equivalente

Muito fraca – quando o coordenador e os docentes não se reúnem para tratar de assuntos pertinentes ao curso. Regular – quando o coordenador e os docentes se reúnem apenas eventualmente para tratar de assuntos pertinentes ao curso. Muito boa – quando existe um colegiado de curso ou equi-valente e quando o coordenador e os docentes do curso se reúnem regular e sistematicamente para tratar de assuntos pertinentes ao curso.

Existência de apoio didático-pedagógico ou equivalente aos docentes

Muito fraca – quando não existe qualquer tipo de apoio aos professores na condução do seu trabalho acadêmico. Muito boa – quando existe assessoria didático-pedagógica ou qualquer outro serviço que preste assistência aos profes-sores na condução do seu trabalho acadêmico.

Titulação do coordenador do curso Muito fraca – quando o coordenador é apenas graduado em outra área. Fraca – quando o coordenador é apenas graduado na área. Regular – quando o coordenador é graduado na área e es-pecialista em outra área ou graduado em outra área e espe-cialista na área. Boa – quando o coordenador é graduado na área e especia-lista na área ou graduado na área e mestre ou doutor em outra área ou graduado em outra área e mestre ou doutor na área. Muito boa – quando o coordenador é graduado na área e mestre ou doutor na área.

Regime de trabalho do coordena-dor do curso (RT)

Muito fraco – quando RT < 20 horas/semana. Regular – quando 20 horas/semana ≤ RT < 36 horas /semana. Muito bom – quando RT ≥ 36 horas/semana ou Tempo inte-gral.

Page 21: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

21

Experiência profissional acadêmi-ca (EA) do coordenador do curso (como professor da educação superior)

Muito fraca – quando EA < 2 anos. Fraca – quando 2 anos ≤ EA < 5 anos. Regular – quando 5 anos ≤ EA < 7 anos. Boa – quando 7 anos ≤ EA < 10 anos. Muito boa – quando EA ≥ 10 anos.

Experiência profissional não aca-dêmica e administrativa (EP) do coordenador do curso (cargos em diretorias, coordenadorias, chefias, assessorias, atividades em co-missões na educação superior ou correlatas à profissão na IES e fora dela)

Muito fraca – quando EP < 1 ano. Fraca – quando 1 ano ≤ EP < 2 anos. Regular – quando 2 anos ≤ EP < 3 anos. Boa – quando 3 anos ≤ EP < 5 anos. Muito boa – quando EP ≥ 5 anos.

Efetiva dedicação do coordenador à administração e à condução do curso* (HD) (número de horas semanais que o coordenador dedi-ca ao curso e à sua condução)

Muito fraca – quando HD < 6 horas/semana. Fraca – quando 6 horas/semana ≤ HD < 12 horas/semana. Regular – quando 12 horas/semana ≤ HD < 18 ho-ras/semana. Boa – quando 18 horas/semana ≤ HD < 24 horas/semana. Muito boa – quando HD ≥ 24 horas/semana.

* Para coordenador de curso exclusivamente noturno, os limites serão alterados para, respectivamente, quatro, oi-to, doze e dezesseis horas.

Para efeito da avaliação acima, considere o quadro de definições a seguir:

Área Conjunto de matérias (grupos de conteúdos temáticos co-muns) que compõem os diferentes campos de saber de um curso.

Matéria Campo do conhecimento que agrega, de acordo com o con-teúdo temático, duas ou mais disciplinas que compõem a estrutura curricular de um curso.

Disciplina Corte do conhecimento, caracterizado pelo alto nível de abs-tração e menor amplitude relativa.

Doutorado Segundo nível de formação pós-graduada, que tem por fim proporcionar formação científica ou cultural ampla e aprofun-dada, desenvolvendo a capacidade de pesquisa, com dura-ção mínima de dois anos, exigência de defesa de tese em determinada área de concentração que represente trabalho de pesquisa com real contribuição para o conhecimento do tema, conferindo o diploma de doutor.

Mestrado Primeiro nível de formação pós-graduada, etapa preliminar na obtenção do grau de doutor – embora não constitua condição indispensável à inscrição no curso de doutorado – ou grau terminal, com duração mínima de um ano, exigência de dis-sertação em determinada área de concentração em que o mestrando revele domínio do tema, conferindo o diploma de mestre.

Mestrado profissional Mestrado dirigido à formação profissional, com estrutura curricular clara e consistentemente vinculada à sua especifi-cidade, articulando o ensino com a aplicação profissional, de forma diferenciada e flexível, admitido o regime de dedicação parcial, exigindo a apresentação de trabalho final sob a forma de dissertação, projeto, análise de casos, performance, pro-dução artística, desenvolvimento de instrumentos, equipa-mentos, protótipos, entre outras, de acordo com a natureza da área e os fins do curso.

Page 22: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

22

Especialização Curso de pós-graduação (lato sensu) em área específica do conhecimento que, segundo a legislação atual, deve ter du-ração mínima de 360 horas (não computando o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência docente e nem o destinado à elaboração do trabalho de conclusão de curso) e prazo mínimo de seis meses. Pode incluir ou não o enfoque pedagógico.

Tempo integral Tendo em vista a diversidade entre as instituições, considerar a carga horária do coordenador do curso em tempo integral (TI ≥ 36 horas/semana) de acordo com o que está definido no plano de carreira da IES.

Tempo parcial Contrato com menos de 36 horas semanais de trabalho na instituição e no curso.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Atuação do coordenador do curso 20 Participação efetiva da coordenação do curso em órgãos colegiados acadêmicos da IES

05

Participação do coordenador e dos docentes em colegiado de curso ou equivalente 10 Existência de apoio didático-pedagógico ou equivalente aos docentes 05 Titulação do coordenador do curso 15 Regime de trabalho do coordenador do curso 10 Experiência profissional acadêmica do coordenador do curso 10 Experiência profissional não acadêmica e administrativa do coordenador do curso 05 Efetiva dedicação do coordenador à administração e à condução do curso 20

Indicador 1.1.2 – Organização acadêmico-administrativa

Na verificação in loco deste indicador, a comissão avaliadora deverá: • visitar os setores de suporte acadêmico, verificando a sua organização,

como é registrada a vida escolar dos alunos, como é feito o acompanha-mento do currículo e do fluxo escolar, como os professores têm acesso a essas informações, etc.;

• verificar se existem órgãos colegiados, como se reúnem, com que fre-qüência, quem participa das reuniões, quais os assuntos tratados, etc.;

• conversar com alunos e professores para obter informações sobre a atua-ção do pessoal técnico e administrativo;

• conversar com o pessoal técnico e administrativo; e • examinar, quando necessário, o estatuto ou regimento e as normas da ins-

tituição.

Page 23: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

23

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Organização do controle acadêmi-co (como é registrada a vida esco-lar e feito o atendimento aos alu-nos – fluxo curricular, matrículas, trancamentos, freqüências, notas, aprovação/reprovação, etc. – e aos docentes do curso, o acompa-nhamento do projeto do curso, o planejamento pedagógico, etc., ou seja, facilidades à disposição dos discentes para acesso às informa-ções sobre sua vida acadêmica)

Muito fraca – quando o controle acadêmico se limita ao registro da vida escolar dos alunos, os dados e informações não são atualizados e o atendimento aos alunos é precário (horário inadequado, demora para entrega de documentos, etc.). Fraca – quando o controle acadêmico realiza registro, con-trole e informações sobre a vida escolar dos alunos, mas nem todos os dados e informações são atualizados e o a-tendimento aos alunos é apenas razoável. Regular – quando o controle acadêmico realiza eficiente registro, controle e informações sobre a vida escolar dos alunos, os dados e informações são atualizados e o atendi-mento aos alunos é satisfatório. Boa – quando o controle acadêmico realiza eficiente regis-tro, controle e informações sobre a vida escolar dos alunos, os dados e informações são atualizados e o atendimento aos alunos e professores é satisfatório e realizado em horá-rio adequado. Muito boa – quando o controle acadêmico realiza eficiente registro, controle e informações sobre a vida escolar dos alunos, os dados e informações são atualizados, em conso-nância com o projeto do curso e o planejamento pedagógico, e o atendimento aos alunos e professores é eficiente e reali-zado em horário adequado.

Pessoal técnico e administrativo (número e qualificação do pessoal que executa serviços das secreta-rias e dos demais setores de su-porte acadêmico)

Muito fraco – quando não existe pessoal técnico e adminis-trativo em número suficiente e com formação adequada para o desempenho das funções e os serviços de secretaria e de suporte acadêmico funcionam com pouca eficiência. Regular – quando existe pessoal técnico e administrativo em número suficiente, mas a formação para o desempenho das funções é inadequada e os serviços são executados com eficiência apenas razoável; ou quando o pessoal técnico e administrativo existente é insuficiente e, embora a sua formação seja adequada, a eficiência dos serviços de secre-taria e de suporte acadêmico é apenas razoável. Muito bom – quando o pessoal técnico e administrativo é suficiente, a sua formação é adequada e os serviços de se-cretaria e de suporte acadêmico funcionam com eficiência.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Organização do controle acadêmico 60 Pessoal técnico e administrativo 40

Indicador 1.1.3 – Atenção aos discentes

Na verificação in loco desse indicador, a comissão avaliadora deverá:

Page 24: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

24

• verificar se existem ações de apoio aos discentes do curso, nos diferentes períodos letivos e turnos de funcionamento;

• conversar com alunos sobre a atenção que recebem da instituição no que diz respeito ao apoio psicopedagógico quando têm problemas que afetam a sua aprendizagem, quer logo no ingresso quer ao longo do curso; qual o acesso que têm ao controle acadêmico e que orientações recebem quanto ao seu desempenho e ao fluxo escolar; que tipo de estímulos financeiros (bolsa de estudos, restaurante, residência) ou acadêmicos (bolsas de mo-nitoria, iniciação científica, extensão, etc.) são colocados à sua disposi-ção; como a instituição e o curso desenvolvem mecanismos de integração dos alunos com as atividades profissionais relacionadas ao curso;

• conversar, se possível, com concluintes e egressos sobre as perspectivas profissionais do curso;

• conversar com docentes sobre a sua participação no atendimento aos alu-nos além da sala de aula; e

• conversar com o coordenador sobre os procedimentos da coordenação em relação aos alunos e às suas necessidades acadêmicas (e, quando for o caso, pessoais).

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Apoio à participação em eventos (ações para participação dos dis-centes em eventos como congres-sos, encontros, seminários, etc.)

Muito fraco – quando não existem ações de apoio à partici-pação do aluno em eventos. Regular – quando existem ações isoladas ou eventuais de apoio à participação do aluno em eventos. Muito bom – quando existem uma política e ações regula-res de apoio à participação do aluno em eventos.

Apoio pedagógico ao discente (orientação acadêmica no que diz respeito à sua vida escolar e à sua aprendizagem)

Muito fraco – quando não existem ações de orientação acadêmica aos discentes. Regular – quando existem ações individuais e isoladas, por parte de alguns docentes, de orientação acadêmica aos discentes. Muito bom – quando existe uma política e disponibilidade docente para atividades regulares de orientação acadêmica aos discentes.

Acompanhamento psicopedagógi-co (orientação ao discente que apresenta problemas psicopeda-gógicos que afetam a sua aprendi-zagem)

Muito fraco – quando não existe a atividade de acompa-nhamento psicopedagógico dos discentes. Regular – quando existem ações isoladas de acompanha-mento psicopedagógico dos discentes. Muito bom – quando existe atividade regular de acompa-nhamento psicopedagógico dos discentes, com pessoal qualificado para o exercício dessa atividade.

Page 25: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

25

Mecanismos de nivelamento (a-ções voltadas para a recuperação das deficiências de formação do ingressante)

Muito fraco – quando não existem ações voltadas para a recuperação das deficiências de formação do ingressante. Regular – quando existem ações eventuais ou esporádicas voltadas para a recuperação das deficiências de formação do ingressante. Muito bom – quando existem política e ações sistemáticas voltadas para a recuperação das deficiências de formação do ingressante ou quando o curso recebe ingressantes com nível de formação adequado e apresenta um bom fluxo aca-dêmico.

Acompanhamento de egressos (ações de acompanhamento, co-mo cadastro de egressos, associ-ação de ex-alunos, reuniões perió-dicas de ex-alunos, etc. e, quando for o caso, revisão do projeto pe-dagógico decorrente da avaliação e dos resultados desse acompa-nhamento)

Muito fraco – quando não existem ações de acompanha-mento de egressos. Regular – quando existem ações isoladas ou eventuais de acompanhamento de egressos. Muito bom – quando existem política e ações regulares de acompanhamento de egressos, com repercussões qualitati-vas nos resultados do curso.

Existência de meios de divulgação (revistas, murais, série estudos, página na Internet, etc.) de traba-lhos e produções dos alunos (ini-ciação científica, extensão, moni-toria, estágio supervisionado, tra-balho de conclusão de curso, etc.)

Muito fraco – quando a instituição ou o curso não propor-cionam meios de divulgação de trabalhos e produções dos alunos. Regular – quando a instituição ou o curso proporcionam eventuais meios de divulgação de trabalhos e produções dos alunos. Muito bom – quando a instituição ou o curso proporcionam, regularmente, meios de divulgação de trabalhos e produções dos alunos.

Bolsas de estudo (porcentual de desconto no pagamento ou, em IES pública, bolsas-alimentação, residência e/ou restaurante univer-sitário para estudantes)

Muito fraca – quando não existe comprovação da conces-são de bolsas de estudo (ou, em IES pública, bolsas-alimentação ou residência/restaurante universitário subsidia-do) para os alunos do curso. Regular – quando existe concessão limitada de bolsas de estudo (ou, em IES pública, de bolsas-alimentação ou resi-dência/restaurante universitário subsidiado) para os alunos do curso. Muito boa – quando existem política e comprovação da concessão regular de bolsas de estudo (ou, em IES pública, bolsas-alimentação ou residência e restaurante universitário subsidiado) para os alunos do curso, nos últimos três anos.

Bolsas de trabalho ou de adminis-tração (remuneração mensal con-ferida ao aluno de curso superior, para que o mesmo exerça uma atividade remunerada, na própria IES ou em outras institui-ções/empresas públicas ou priva-das, desde que esteja relacionada com o seu curso)

Muito fraca – quando não existe comprovação da conces-são de bolsas de trabalho (ou administração) para os alunos do curso. Regular – quando existe comprovação da concessão limita-da ou eventual de bolsas de trabalho (ou administração) para os alunos do curso. Muito boa – quando existem política e comprovação da concessão regular de bolsas de trabalho (ou administração) para os alunos do curso, nos últimos três anos.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Apoio à participação em eventos 10

Apoio pedagógico ao discente 30 Acompanhamento psicopedagógico 05 Mecanismos de nivelamento 05

Page 26: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

26

Acompanhamento de egressos 05 Existência de meios de divulgação de trabalhos e produções dos alunos 30 Bolsas de estudo 10 Bolsas de trabalho ou de administração 05

Os conceitos dos indicadores acima, que constituem esta categoria de análi-

se, serão ponderados de acordo com os seguintes pesos: Indicadores Pesos

1.1.1 Coordenação do curso 45 1.1.2 Organização acadêmico-administrativa 25 1.1.3 Atenção aos discentes 30

Avaliação global2 desta categoria de análise pelos avaliadores ad hoc, após a

verificação in loco:

2 Nas avaliações globais das categorias de análise e das dimensões a comissão de avaliadores ad hoc deverá sempre conside-rar, como referência, o que consta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

Page 27: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

27

Categoria de análise 1.2 – Projeto do Curso

Esta categoria de análise é constituída pelos seguintes indicadores: 1.2.1 Concepção do curso 1.2.2 Currículo 1.2.3 Sistema de avaliação

Indicador 1.2.1 – Concepção do curso

A comissão avaliadora deverá: • analisar o projeto do curso; • verificar se os professores conhecem e/ou se participaram da elaboração

e do desenvolvimento do projeto do curso; e • conversar com o coordenador, professores e alunos sobre o projeto do

curso. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Objetivos do curso Muito fraco – quando os objetivos gerais e específicos do curso não atendem aos seguintes critérios: clareza, abran-gência, possibilidade de geração de metas. Regular – quando os objetivos gerais e específicos do curso atendem de modo parcial aos seguintes critérios: clareza, abrangência, possibilidade de geração de metas. Muito bom - quando os objetivos gerais e específicos do curso atendem aos seguintes critérios: clareza, abrangência, possibilidade de geração de metas e compatibilidade com a concepção filosófica do curso.

Perfil do egresso Muito fraco – quando o perfil desejado do egresso não é coerente com os objetivos do curso. Regular – quando o perfil desejado do egresso é coerente com os objetivos do curso, mas não atende a critérios de clareza em relação às necessidades profissionais e sociais. Muito bom – quando o perfil desejado do egresso é coeren-te com os objetivos do curso, atendendo a critérios de clare-za e coerência em relação às necessidades profissionais e sociais.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Objetivos do curso 50 Perfil do egresso 50

Page 28: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

28

Indicador 1.2.2 - Currículo

Ao avaliar o currículo do curso, o avaliador deverá considerar não apenas o documento apresentado mas, principalmente, como o currículo está sendo implemen-tado.

A comissão avaliadora, considerando o projeto do curso e as diretrizes curri-culares nacionais, deverá:

• analisar o currículo do curso; • analisar os planos de ensino ou programas das disciplinas; • consultar, se necessário, as diretrizes curriculares nacionais para o curso; • conversar com professores sobre a metodologia de ensino adotada; • conversar com alunos sobre o curso, as disciplinas, a metodologia de ensi-

no, etc.; • assistir a algumas aulas teóricas e práticas; e • verificar como o currículo está sendo implementado. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Coerência do currículo com os objetivos do curso

Muito fraca – quando não existe coerência do currículo com os objetivos do curso. Regular – quando existe coerência, em alguns tópicos, do currículo com os objetivos do curso. Muito boa – quando existe coerência plena do currículo com os objetivos do curso.

Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso

Muito fraca – quando não existe coerência do currículo com o perfil do egresso. Regular – quando existe coerência, em alguns tópicos, do currículo com o perfil do egresso. Muito boa – quando existe coerência plena do currículo com o perfil do egresso.

Coerência do currículo em face das diretrizes curriculares nacio-nais

Muito fraca – quando não existe coerência do currículo em face das diretrizes curriculares nacionais. Regular – quando existe coerência, em alguns tópicos, do currículo em face das diretrizes curriculares nacionais. Muito boa – quando existe coerência plena do currículo em face das diretrizes curriculares nacionais.

Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso

Muito fraca – quando não existe adequação da metodologia de ensino à concepção do curso. Regular – quando existe razoável adequação da metodolo-gia de ensino à concepção do curso. Muito boa – quando existe plena adequação da metodologia de ensino à concepção do curso.

Page 29: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

29

Inter-relação das disciplinas na concepção e execução do currícu-lo

Muito fraca – quando não existe boa inter-relação das dis-ciplinas, quer no projeto do curso quer na execução do currí-culo. Regular – quando existe inter-relação parcial das discipli-nas, quer no projeto do curso quer na execução do currículo. Muito bom – quando existe efetiva inter-relação das discipli-nas, quer no projeto do curso quer na execução do currículo.

Dimensionamento da carga horária das disciplinas

Muito fraco – quando a carga horária das disciplinas não é coerente com os objetivos do curso, com o perfil profissional, com o conteúdo do conjunto das disciplinas e com a meto-dologia de ensino. Regular – quando a carga horária das disciplinas é parcial-mente coerente com os objetivos do curso, com o perfil pro-fissional, com o conteúdo do conjunto das disciplinas e com a metodologia de ensino. Muito bom – quando a carga horária das disciplinas é coe-rente com os objetivos do curso, com o perfil profissional, com o conteúdo do conjunto das disciplinas e com a meto-dologia de ensino.

Adequação e atualização das e-mentas e programas das discipli-nas

Muito fraca – quando as ementas e programas das discipli-nas não estão atualizados nem adequados à concepção do curso. Regular – quando as ementas e programas das disciplinas estão parcialmente atualizados, mas pouco adequados à concepção do curso; ou quando as ementas e programas estão atualizados, mas não são adequados à concepção do curso; ou quando as ementas e programas não são atualiza-dos, mas estão adequados à concepção do curso. Muito boa – quando as ementas e programas das discipli-nas são atualizados e adequados à concepção do curso.

Adequação, atualização e relevân-cia da bibliografia

Muito fraca – quando a bibliografia proposta para as disci-plinas do curso não está adequada, nem atualizada, nem relevante. Regular – quando a bibliografia proposta para as disciplinas do curso está parcialmente adequada, atualizada ou relevan-te. Muito boa – quando a bibliografia proposta para as discipli-nas do curso está plenamente adequada, atualizada e rele-vante.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Coerência do currículo com os objetivos do curso 10 Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso 15 Coerência do currículo em face das diretrizes curriculares nacionais 10 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso 15 Inter-relação das disciplinas na concepção e execução do currículo 10 Dimensionamento da carga horária das disciplinas 10 Adequação e atualização das ementas e programas das disciplinas 15 Adequação, atualização e relevância da bibliografia 15

Indicador 1.2.3 – Sistema de avaliação

Page 30: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

30

A comissão avaliadora, tomando como referência a maneira como a avaliação é contemplada no projeto do curso, deverá:

• examinar como os alunos são avaliados no seu processo de aprendiza-

gem; • verificar se as práticas de avaliação são condizentes com o projeto do cur-

so e com a sua concepção; • analisar provas, trabalhos e outras formas de avaliação utilizadas no curso; • analisar o sistema de auto-avaliação do curso; e • verificar se os resultados da auto-avaliação do curso são utilizados para

melhorar o curso.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação Coerência do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem com a concepção do curso

Muito fraca – quando não existe coerência do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem com a concepção do curso. Regular – quando existe coerência, em parte, do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem com a concepção do curso. Muito boa – quando existe coerência plena do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem com a concepção do curso.

Procedimentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem (provas, trabalhos, etc.)

Muito fraco – quando a prática da avaliação não é condizen-te com a proposta de avaliação do projeto do curso. Regular – quando a prática da avaliação é condizente com a proposta de avaliação do projeto do curso, mas os resulta-dos não são usados para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Muito bom – quando a prática da avaliação é condizente com a proposta de avaliação do projeto do curso e os resul-tados são usados sistematicamente para a melhoria do pro-cesso de ensino-aprendizagem.

Existência de um sistema de auto-avaliação do curso

Muito fraco – quando não existe um sistema de auto-avaliação do curso ou quando existe, mas os seus resulta-dos não são aplicados para a melhoria do curso. Regular – quando existe um sistema de auto-avaliação do curso que funciona de forma eventual e alguns dos seus resultados são usados para a melhoria do curso. Muito bom – quando existe um projeto de auto-avaliação do curso que se consolida num sistema funcionando regular-mente e existe comprovação de que os seus resultados vêm sendo aplicados para aperfeiçoamento do curso, nos últimos três anos.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Coerência do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem com a concepção do curso

30

Procedimentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem 35 Existência de um sistema de auto-avaliação do curso 35

Page 31: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

31

Os conceitos dos indicadores acima, que constituem esta categoria de análi-se, serão ponderados de acordo com os seguintes pesos:

Indicadores Pesos 1.2.1 Concepção do curso 20 1.2.2 Currículo 50 1.2.3 Sistema de avaliação 30

Avaliação global desta categoria de análise pelos avaliadores ad hoc, após a

verificação in loco: Categoria de análise 1.3 – Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação

Os indicadores que constituem esta categoria de análise são: 1.3.1 Participação dos discentes nas atividades acadêmicas 1.3.2 Estágio curricular supervisionado 1.3.3 Trabalho final de curso

Page 32: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

32

Indicador 1.3.1 – Participação dos discentes nas atividades acadêmicas

A comissão avaliadora deverá: • verificar de que programas/projetos/atividades de pesquisa, de iniciação

científica (ou práticas de investigação) e de extensão os alunos participam; e

• verificar a existência de bolsas acadêmicas para os alunos (monitoria, ini-ciação científica ou pesquisa, desenvolvimento tecnológico, extensão, tuto-ria, etc.).

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação Participação dos alunos em pro-gramas/projetos/atividades de iniciação científica ou em práticas de investigação

Muito fraca – quando não existem ações de apoio e não foi possível identificar a participação de alunos em programas/ projetos/atividades de iniciação científica ou em práticas de investigação. Regular – quando existe participação eventual de alunos em programas/projetos/atividades de iniciação científica ou em práticas de investigação. Muito boa – quando existe comprovação da participação permanente de alunos em programas/projetos/atividades de iniciação científica ou em práticas de investigação, nos últi-mos três anos.

Participação dos alunos em ativi-dades de extensão

Muito fraca – quando não existe participação de alunos em programas/projetos de extensão. Regular – quando existe participação eventual de alunos em programas/projetos de extensão. Muito boa – quando existe comprovação da participação permanente de alunos em programas/projetos de extensão, nos últimos três anos.

Page 33: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

33

Existência de bolsas acadêmicas (monitoria, iniciação científica ou de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, extensão, tutoria, etc.)

Muito fraca – quando a IES não oferece, aos alunos do curso, qualquer tipo de bolsa acadêmica. Regular – quando a IES oferece, eventualmente, algum tipo de bolsa acadêmica aos alunos do curso, mas não existem professores responsáveis pela orientação de bolsistas ou os bolsistas desempenham o papel de meros “ajudantes” dos professores. Muito boa – quando a IES oferece, sistematicamente, bol-sas acadêmicas aos alunos do curso e existem professores responsáveis pela orientação de bolsistas, nos últimos três anos.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Participação dos alunos em programas/projetos/atividades de iniciação científica ou em práticas de investigação

40

Participação dos alunos em atividades de extensão 30 Existência de bolsas acadêmicas 30

Indicador 1.3.2 – Estágio curricular supervisionado

A comissão avaliadora, considerando o projeto do curso, deverá: • conversar com alunos que estejam em estágio curricular supervisionado; • verificar a exigência legal e respectiva oferta de atividades curriculares o-

brigatórias para os alunos: estágio curricular, estágio curricular supervisio-nado, trabalho final de curso

• examinar alguns relatórios de alunos sobre atividades próprias de Enge-nharia de Produção;

• entrevistar o professor-orientador de estágio curricular supervisionado; • examinar o cadastro de empresas/entidades conveniadas com a IES para

a realização do estágio curricular supervisionado do curso; • examinar o regulamento sobre estágio curricular supervisionado, verifican-

do se está de acordo com a legislação específica sobre o assunto; e • verificar se o estágio curricular supervisionado é conduzido de acordo co-

mo foi concebido no projeto do curso. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Existência de mecanismos efeti-vos de acompanhamento e de cumprimento do estágio (professo-res-orientadores, supervisores de estagiários, convênios com institu-ições para realização do estágio, etc.)

Muito fraca – quando não existem mecanismos de acom-panhamento e de cumprimento do estágio. Regular – quando existem mecanismos de acompanhamen-to e de cumprimento do estágio, mas isso é feito apenas de forma parcial. Muito boa – quando existem mecanismos sistemáticos de acompanhamento e de cumprimento do estágio, nos últimos três anos.

Page 34: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

34

Envolvimento em atividades pró-prias da Engenharia de Produção

Muito fraco – quando não existe o programa de participa-ção em atividades próprias na área. Regular – quando existem participações em atividades pró-prias na área, mas são eventuais. Muito bom – quando existe um programa de participação em atividades próprias na área que tem sido cumprido, nos últimos 3 anos.

Relatórios de atividades realizadas durante o estágio curricular super-visionado

Muito fraco – quando os alunos não elaboram relatórios sobre o estágio curricular supervisionado. Regular – quando os alunos elaboram relatórios sobre o estágio curricular supervisionado, mas não existem professo-res disponíveis para orientação e avaliação dos relatórios. Muito bom – quando os alunos elaboram relatórios sobre o estágio curricular supervisionado e existem professores dis-poníveis para orientação e avaliação dos relatórios.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Existência de mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do está-gio

40

Envolvimento em atividades próprias da Engenharia de Produção 30 Relatórios de atividades realizadas durante o estágio curricular supervisionado 30

Indicador: 1.3.3 – Trabalho final de curso

O trabalho final de curso tem como objetivo principal a síntese e a integração dos conhecimentos e dos conteúdos do curso, visando à atuação profissional.

A comissão avaliadora, considerando o projeto do curso, deverá: • conversar com os alunos que estejam em trabalho final de curso; • examinar alguns trabalhos; • entrevistar professores orientadores de trabalho final de curso; • examinar o enfoque do projeto do curso sobre o trabalho final de curso; e • examinar a regulamentação, a execução e orientação do trabalho final de

curso.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação Existência de mecanismos efeti-vos de acompanhamento, orienta-ção e avaliação do trabalho final de curso (professores orientadores, bancas examinadoras, existência de bibliografia adequada, acesso às informações em outras biblio-tecas, inclusive pela Internet, etc.)

Muito fraca – quando não existem mecanismos efetivos de acompanhamento, orientação e avaliação do trabalho final de curso. Regular – quando existem mecanismos eventuais de acom-panhamento, orientação e avaliação do trabalho final de cur-so. Muito boa – quando existem mecanismos efetivos de a-companhamento, orientação e avaliação do trabalho final de curso.

Page 35: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

35

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-derados de acordo com os seguintes pesos:

Aspectos a serem avaliados Pesos Existência de mecanismos efetivos de acompanhamento, orientação e avaliação do trabalho final de curso

100

Os conceitos dos indicadores acima, que constituem esta categoria de análi-se, serão ponderados de acordo com os seguintes pesos:

Indicadores Pesos 1.3.1 Participação dos discentes nas atividades acadêmicas 40 1.3.2 Estágio curricular supervisionado 20

1.3.3 Trabalho final de curso 40

Avaliação global desta categoria de análise pelos avaliadores ad hoc, após a

verificação in loco:

Os conceitos das categorias de análise que constituem a Dimensão 1 serão ponderadas de acordo com os seguintes pesos:

Categorias de análise Pesos 1.1 Administração acadêmica 30 1.2 Projeto do curso 40 1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação 30

Page 36: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

36

Avaliação global da Dimensão 1, pelos avaliadores ad hoc, após a verificação

in loco:

O quadro a seguir apresenta um resumo da organização e hierarquia das ca-

tegorias de análise, indicadores e aspectos a serem avaliados, que constituem a Di-mensão 1.

Page 37: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

37

Quadro-Resumo 1

Dimensão 1 – Organização Didático-Pedagógica Categorias de análise

Indicadores Aspectos a serem avaliados

1.1.1 Coordenação do curso

Atuação do coordenador do curso Participação efetiva da coordenação do curso em órgãos

colegiados acadêmicos da IES Participação do coordenador e dos docentes em

colegiado de curso ou equivalente Existência de apoio didático-pedagógico ou

equivalente aos docentes Titulação do coordenador do curso Regime de trabalho do coordenador do curso Experiência profissional acadêmica do coordenador do

curso Experiência profissional não acadêmica e administrativa

do coordenador do curso Efetiva dedicação do coordenador à administração e à

condução do curso 1.1.2 Organização acadêmico - adminis-trativa

Organização do controle acadêmico Pessoal técnico e administrativo

1.1 Administração acadêmica

1.1.3 Atenção aos discentes

Apoio à participação em eventos Apoio pedagógico ao discente Acompanhamento psicopedagógico Mecanismos de nivelamento Acompanhamento de egressos Existência de meios de divulgação de trabalhos e

produções dos alunos Bolsas de estudo Bolsas de trabalho ou de administração

1.2.1 Concepção do curso

Objetivos do curso Perfil do egresso

1.2.2 Currículo Coerência do currículo com os objetivos do curso Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso Coerência do currículo em face das diretrizes curriculares

nacionais Adequação da metodologia de ensino à concepção do

curso Inter-relação das disciplinas na concepção e execução do

currículo Dimensionamento da carga horária das disciplinas Adequação e atualização das ementas e programas das

disciplinas Adequação, atualização e relevância da bibliografia

1.2 Projeto do curso

1.2.3 Sistema de avaliação

Coerência do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem com a concepção do curso

Procedimentos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem

Existência de um sistema de auto-avaliação do curso

Page 38: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

38

1.3.1 Participação dos discentes nas atividades acadêmi-cas

Participação dos alunos em programas/projetos/ ativida-des de iniciação científica ou em práticas de investigação

Participação dos alunos em atividades de extensão Existência de bolsas acadêmicas

1.3.2 Estágio curricu-lar supervisionado

Existência de mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do estágio

Envolvimento em atividades próprias da Engenharia de Produção

Relatórios de atividades realizadas durante o estágio curricular supervisionado

1.3 Atividades aca-dêmicas articuladas ao ensino de gradu-ação

1.3.3 Trabalho final de curso

Existência de mecanismos efetivos de acompanhamento, orientação e avaliação do trabalho final de curso

Page 39: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

39

Dimensão 2 – Corpo Docente Considerações preliminares

Para efeito de avaliação das condições de ensino do curso de Engenharia de Produção, considera-se docente do curso aquele que se encontra regularmente contra-tado pela instituição de ensino superior como docente e que, no momento da visita de avaliação, está em exercício na instituição e ministra (ou ministrou) disciplinas no cur-so, no semestre da avaliação (ou no semestre imediatamente anterior).

Devem ser incluídos, ainda, como docentes: • o responsável pela direção ou coordenação do curso, desde que regular-

mente contratado como docente, mesmo que não tenha ministrado discipli-na no curso no período acima definido; e

• os docentes afastados integralmente para capacitação, desde que tenham ministrado disciplinas no curso ou exercido a função de direção ou de co-ordenação do curso, no semestre (ou ano, no caso de curso anual) letivo imediatamente anterior ao início do seu afastamento.

Procedimentos para verificação das informações fornecidas pela IES A seleção de docentes para a verificação in loco deverá ser feita de acordo

com o interesse dos avaliadores, a partir da leitura/conhecimento dos documentos constantes no formulário eletrônico.

A comissão avaliadora deverá: • examinar a documentação de comprovação da contratação e do tempo de

trabalho dos docentes selecionados pelo avaliador na análise do formulário eletrônico;

• examinar documentos que registram as atividades das disciplinas e a fre-qüência dos alunos (diários de classe, cadernetas de chamada, etc.) e compará-los com o plano de ensino das disciplinas, no semestre da avali-ação (ou no semestre anterior);

• conversar com professores sobre o curso, os alunos e o processo de ensi-no-aprendizagem; e

• conversar com os alunos sobre o curso, os professores e o processo de ensino-aprendizagem.

Esta dimensão é constituída pelas seguintes categorias de análise:

2.1 Formação acadêmica e profissional 2.2 Condições de trabalho 2.3 Atuação e desempenho acadêmico e profissional

Page 40: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

40

Categoria de análise 2.1 – Formação Acadêmica e Profissional Os indicadores que constituem esta categoria de análise são: 2.1.1 Titulação 2.1.2 Experiência profissional 2.1.3 Adequação da formação

Indicador 2.1.1 – Titulação A comissão avaliadora deverá: • aceitar como mestres (mestrado acadêmico ou profissional) ou doutores

somente os docentes cujos títulos tenham sido obtidos em programas de pós-graduação stricto sensu credenciados pelo CNE/Capes e devidamen-te comprovados (ver o site da Capes: www.capes.gov.br). Os títulos obtidos fora do País deverão estar revalidados no Brasil (ver documentação com-probatória);

• considerar especialistas os docentes cujos títulos, devidamente comprova-dos por certificado, tenham sido obtidos em curso de pós-graduação lato sensu (especialização) na forma da legislação educacional em vigor (ver site do CNE: www.cne.mec.gov.br) na data da obtenção do certificado;

• considerar graduados os docentes cujos títulos, comprovados por diplomas e devidamente registrados, tenham sido obtidos em cursos superiores re-conhecidos (ver no verso do diploma) ou, quando obtidos fora do País, es-tejam revalidados no Brasil (ver documentação comprobatória);

• consultar instrumentos auxiliares na comprovação da legalidade dos cursos de pós-graduação lato e stricto sensu;

• examinar a documentação apresentada para a comprovação dos títulos; e • no caso dos pós-doutores, requerer a comprovação do título de doutor. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com as

seguintes definições: Área Conjunto de matérias (grupos de conteúdos temáticos co-

muns) que compõem os diferentes campos de saber de um curso.

Matéria Campo do saber que agrega, de acordo com o conteúdo temático, duas ou mais disciplinas que compõem a estrutura curricular de um curso.

Disciplina Corte do conhecimento, caracterizado pelo alto nível de abs-tração e menor amplitude relativa.

Page 41: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

41

Doutorado Segundo nível de formação pós-graduada, tem por fim pro-porcionar formação científica ou cultural ampla e aprofunda-da, desenvolvendo a capacidade de pesquisa, com duração mínima de dois anos, exigência de defesa de tese em de-terminada área de concentração que represente trabalho de pesquisa com real contribuição para o conhecimento do te-ma, conferindo o diploma de doutor.

Mestrado (acadêmico) Primeiro nível de formação pós-graduada, etapa preliminar na obtenção do grau de doutor – embora não constitua condição indispensável à inscrição no curso de doutorado – ou grau terminal, com duração mínima de um ano, exigência de dis-sertação em determinada área de concentração em que o mestrando revele domínio do tema, conferindo o diploma de mestre.

Mestrado profissional Mestrado dirigido à formação profissional, com estrutura curricular clara e consistentemente vinculada à sua especifi-cidade, articulando o ensino com a aplicação profissional, de forma diferenciada e flexível, admitido o regime de dedicação parcial, exigindo a apresentação de trabalho final sob a forma de dissertação, projeto, análise de casos, performance, pro-dução artística, desenvolvimento de instrumentos, equipa-mentos, protótipos, entre outras, de acordo com a natureza da área e os fins do curso.

Especialização Curso de pós-graduação (lato sensu) em área específica do conhecimento que, segundo a legislação atual, deve ter du-ração mínima de 360 horas (não computando o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência docente e nem o destinado à elaboração do trabalho de conclusão de curso) e prazo mínimo de seis meses. Pode incluir ou não o enfoque pedagógico.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão

ponderados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Docentes com especialização na área 05

Docentes com especialização em outras áreas 05 Docentes com mestrado na área 25 Docentes com mestrado em outras áreas 10 Docentes com doutorado na área 35 Docentes com doutorado em outras áreas 20

O conceito para o indicador Titulação é calculado diretamente pelo sistema,

constante no formulário eletrônico. Indicador 2.1.2 – Experiência profissional

A experiência profissional é avaliada pelo tempo de exercício dos docentes do curso no magistério e em atividades profissionais fora do magistério.

A comissão avaliadora deverá:

• conversar com docentes sobre sua experiência no magistério e fora do magistério e de como isso tem contribuído para uma melhor formação dos alunos; e

Page 42: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

42

• examinar a documentação apresentada para a comprovação do tempo de exercício no magistério.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Tempo de magistério superior Muito fraco – quando mais de 50% dos docentes têm até cinco anos de experiência no magistério superior. Regular – quando mais de 50% dos docentes têm mais de cinco até dez anos de experiência no magistério superior. Muito bom – quando mais de 50% dos docentes têm mais de dez anos de experiência no magistério superior.

Tempo de exercício profissional fora do magistério

Muito fraco – quando até 5% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magistério, na área de formação. Fraco – quando mais de 5% até 10% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magistério, na área de formação. Regular – quando mais de 10% até 15% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magis-tério, na área de formação. Bom – quando mais de 15% até 20% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magistério, na área de formação. Muito bom – quando mais de 20% dos docentes têm dez anos ou mais de experiência profissional, fora do magistério, na área de formação.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Tempo de magistério superior 75 Tempo de exercício profissional fora do magistério 25

Indicador 2.1.3 – Adequação da formação

A comissão avaliadora deverá: • conversar com docentes selecionados sobre a sua formação e as discipli-

nas que ministram; • examinar planos de ensino das disciplinas que os docentes ministram no

curso; e • examinar o curriculum vitae de docentes selecionados. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Page 43: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

43

Docentes com formação adequada às disciplinas que ministram (FA) (caracterizada pela formação aca-dêmica ou experiência docente ou profissional no contexto do conhe-cimento (matéria) trabalhado na disciplina em questão)

Muito fraca – quando até 30% das disciplinas são ministra-das por docentes com formação adequada. Fraca – quando mais de 30% até 60% das disciplinas são ministradas por docentes com formação adequada. Regular – quando mais de 60% até 80% das disciplinas são ministradas por docentes com formação adequada. Boa – quando mais de 80% até 95% das disciplinas são ministradas por docentes com formação adequada. Muito boa – quando mais de 95% das disciplinas são minis-tradas por docentes com formação adequada.

Docentes com formação /capacitação/experiência pedagó-gica (FP) (caracterizada pela com-provação de realização de cursos, de matérias, de disciplinas, de treinamentos ou de capacitação envolvendo conteúdo didático-pedagógico)

Muito fraca – quando FP < 5% do corpo docente. Fraca – quando 5% ≤ FP < 10% do corpo docente. Regular – quando 10% ≤ FP < 15% do corpo docente. Boa – quando 15% ≤ FP < 20% do corpo docente. Muito boa – quando FP ≥ 20% do corpo docente.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Docentes com formação adequada às disciplinas que ministram 70 Docentes com formação/capacitação/experiência pedagógica 30

Os conceitos dos indicadores acima, que constituem esta categoria de análi-

se, serão ponderados de acordo com os seguintes pesos: Indicadores Pesos

2.1.1 Titulação 40 2.1.2 Experiência profissional 40 2.1.3 Adequação da formação 20

Avaliação global desta categoria de análise pelos avaliadores ad hoc, após a

verificação in loco:

Page 44: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

44

Categoria de análise 2.2 – Condições de Trabalho

Os indicadores que constituem esta categoria de análise são: 2.2.1 Regime de trabalho 2.2.2 Plano de carreira 2.2.3 Estímulos (ou incentivos) profissionais 2.2.4 Dedicação ao curso 2.2.5 Relação alunos/docente 2.2.6 Relação disciplinas/docente

Indicador 2.2.1 – Regime de trabalho

A comissão avaliadora deverá: • conversar com docentes sobre o seu regime de trabalho e sobre a sua atu-

ação no curso; • examinar a documentação referente a atividades exercidas pelo docente

na instituição; • examinar o quadro de horários das aulas; e • examinar contratos de trabalho de docentes com a instituição. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com as seguin-

tes definições: Docentes em tempo integral3 Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho

na mesma instituição, nelas reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos.

Docentes em tempo parcial Docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de trabalho na mesma instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos.

Docentes horistas Docentes contratados pela instituição exclusivamente para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos outros regimes de trabalho acima definidos.

3 Considerar a situação das instituições nas quais, por acordo coletivo de trabalho, o tempo integral varia de 36 a 44 horas semanais de trabalho, nelas reservado pelo menos 50% do tempo para estudos, pesquisa, trabalho de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos.

Page 45: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

45

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-derados de acordo com os seguintes pesos:

Aspectos a serem avaliados Pesos Docentes em tempo integral 50 Docentes em tempo parcial 30 Docentes horistas 20

O conceito para o indicador Regime de trabalho é calculado diretamente pelo

sistema, constante no formulário eletrônico.

Indicador 2.2.2 – Plano de carreira A instituição tem autonomia para definir suas políticas de carreira e de capaci-

tação docente. O que se quer avaliar é se essa política está efetivamente implantada. A comissão avaliadora deverá: • conversar com docentes sobre a política institucional em relação ao plano

de carreira docente; e • analisar os documentos oficiais da instituição (estatuto, regimento, normas,

etc.) sobre o plano de carreira do corpo docente (critérios de admissão, política de capacitação, critérios de progressão na carreira, existência de um sistema permanente de avaliação, critérios de avaliação).

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os seguin-

tes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Ações de capacitação Muito fraca – quando não existem ações de capacitação de docentes. Regular – quando existem ações eventuais de capacitação de docentes. Muito boa – quando a política de capacitação de docentes está claramente definida, regulamentada e efetivamente praticada, nos últimos três anos.

Critérios de admissão e de pro-gressão na carreira

Muito fraco – quando os critérios de admissão e de pro-gressão na carreira docente não estão implantados. Regular – quando os critérios de admissão e de progressão na carreira docente estão parcialmente implantados. Muito bom – quando os critérios de admissão e de pro-gressão na carreira docente estão claramente definidos, regulamentados e efetivamente praticados, nos últimos três anos.

Existência de um sistema perma-nente de avaliação dos docentes

Muito fraco – quando não existe um sistema de avaliação dos docentes. Regular – quando o sistema de avaliação dos docentes está parcialmente implantado. Muito bom – quando o sistema permanente de avaliação dos docentes está claramente definido, regulamentado e efetivamente aplicado, nos últimos três anos.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Page 46: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

46

Ações de capacitação 40 Critérios de admissão e de progressão na carreira 30 Existência de um sistema permanente de avaliação dos docentes 30

Indicador 2.2.3 – Estímulos (ou incentivos) profissionais

A comissão avaliadora deverá: • conversar com docentes sobre os estímulos ou incentivos que eles têm re-

cebido da instituição no exercício do magistério; e • verificar a existência de núcleo ou conselho de apoio à produção científica,

técnica e cultural, núcleo ou conselho editorial, publicações editadas pela instituição na área do curso e/ou outros estímulos e incentivos que a institu-ição oferece aos seus docentes.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Apoio à produção científica, técni-ca, pedagógica e cultural

Muito fraco – quando não existem suporte técnico e meca-nismos institucionais de apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural dos docentes. Regular – quando existe algum suporte técnico, mas não existem mecanismos institucionais regulares de apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural dos do-centes. Muito bom – quando existem suporte técnico e mecanis-mos institucionais regulares de apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural dos docentes.

Apoio à participação em eventos

Muito fraco – quando não existem mecanismos institucio-nais de apoio à participação dos docentes em eventos. Regular – quando existe apoio eventual à participação dos docentes em eventos. Muito bom – quando existem mecanismos institucionais regulares de apoio à participação dos docentes em eventos.

Incentivo à formação/atualização pedagógica dos docentes

Muito fraco – quando não existem programas, projetos ou atividades de estímulo à formação/atualização pedagógica dos docentes. Regular – quando existem programas, projetos ou ativida-des de estímulo à formação/atualização pedagógica dos docentes, mas funcionam apenas eventualmente. Muito bom – quando existem e funcionam, de forma siste-mática, programas, projetos ou atividades de estímulo à formação/atualização pedagógica dos docentes.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão ponderados de acordo com os

seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural 40 Apoio à participação em eventos 30 Incentivo à formação/atualização pedagógica dos docentes 30

Page 47: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

47

Indicador 2.2.4 - Dedicação ao curso

A comissão avaliadora deverá: • conversar com alunos sobre a disponibilidade dos professores para orien-

tá-los; • conversar com docentes sobre a sua experiência de magistério na institui-

ção e no curso; • examinar o quadro de horários das aulas; • examinar a documentação de comprovação das atividades exercidas, na

instituição, pelos docentes selecionados na amostra; e • examinar contratos de trabalho dos docentes selecionados na amostra. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os seguin-

tes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Carga horária semanal do profes-sor no ensino de graduação e em atividades que lhe são complemen-tares (preparação de aulas, orien-tação de alunos, preparação e correção de avaliações, etc.)

Muito fraca – quando até 5% dos docentes do curso que ministram disciplinas, permanecem na IES ou no curso, pelo período de tempo equivalente entre 10% e 20% da sua carga horária, para atividades complementares ao ensino de gradu-ação no curso. Fraca – quando mais de 5% até 10% dos docentes do curso que ministram disciplinas, permanecem na IES ou no curso, pelo período de tempo equivalente entre 10% e 20% da sua carga horária, para atividades complementares ao ensino de graduação no curso. Regular – quando mais de 10% até 20% dos docentes do curso que ministram disciplinas, permanecem na IES ou no curso, pelo período de tempo equivalente entre 10% e 20% da sua carga horária, para atividades complementares ao ensino de graduação no curso. Boa – quando mais de 20% até 33% dos docentes do curso que ministram disciplinas permanecem na IES ou no curso, pelo período de tempo equivalente entre 10% e 20% da sua carga horária, para atividades complementares ao ensino de graduação no curso. Muito boa – quando mais de 33% dos docentes do curso que ministram disciplinas, permanecem na IES ou no curso, pelo período de tempo equivalente entre 10% e 20% da sua carga horária, para atividades complementares ao ensino de graduação no curso.

Tempo de exercício de docência no curso (TD) (média para todos os docentes do curso, ou seja, a soma do tempo de exercício de cada docente no curso, dividida pelo total de docentes do curso)

Muito fraco – quando TD < 1 ano. Fraco – quando 1 ano ≤ TD < 2 anos. Regular – quando 2 anos ≤ TD < 3 anos. Bom – quando 3 anos ≤ TD < 5 anos. Muito bom – quando TD ≥ 5 anos.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Carga horária semanal do professor no ensino de graduação e em atividades com-plementares a este ensino

70

Tempo de exercício de docência no curso 30

Page 48: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

48

Indicador 2.2.5 – Relação alunos/docente

A comissão avaliadora deverá: • observar algumas aulas e atividades práticas; • examinar os diários de classe ou as listas de chamadas; e • examinar a documentação sobre o número total de alunos matriculados

(consultar o controle acadêmico) no curso e o número de alunos matriculados em dis-ciplinas (ou atividades) práticas e teóricas.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Número médio de alunos por do-cente em disciplinas do curso (AD) (número total de alunos matricula-dos nas disciplinas do curso no semestre ou no ano, dividido pelo número de docentes que estão lecionando no período.)

Muito fraco – quando AD ≥ 200. Fraco – quando 160 ≤ AD < 200. Regular – quando 120 ≤ AD < 160. Bom – quando 80 ≤ AD < 120. Muito bom – quando AD < 80.

Número médio de alunos por turma em disciplinas (ou atividades) prá-ticas (AT) (número total de alunos matriculados em disciplina prática, dividido pelo número de turmas práticas)

Muito fraco – quando AT ≥ 35. Fraco – quando 30 ≤ AT < 35. Regular – quando 25 ≤ AT < 30. Bom – quando 20 ≤ AT < 25. Muito bom – quando AT < 20.

Número médio de alunos por turma em disciplinas (ou atividades) teó-ricas (AE) (número total de alunos matriculados em disciplina teórica, dividido pelo número de turmas teóricas)

Muito fraco – quando AE ≥ 100. Fraco – quando 80 ≤ AE < 100. Regular – quando 60 ≤ AE < 80. Bom – quando 40 ≤ AE < 60. Muito bom – quando AE < 40.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Número médio de alunos por docente em disciplinas do curso 20

Número médio de alunos por turma em disciplinas (ou atividades) práticas 40 Número médio de alunos por turma em disciplinas (ou atividades) teóricas 40

Indicador 2.2.6 – Relação disciplinas/docente

A comissão avaliadora deverá: • conversar com docentes sobre as disciplinas que ministram no curso; • assistir a algumas aulas do curso; • examinar o quadro de horários das aulas; • verificar a afinidade entre as disciplinas ministradas pelos docentes no

semestre da avaliação;

Page 49: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

49

• verificar planos de ensino das disciplinas atribuídas aos docentes; e • examinar a documentação sobre as atividades exercidas, na instituição,

pelos docentes.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios:

Page 50: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

50

Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação Número médio de disciplinas por docente (DD) (número total de disciplinas que estão sendo ofere-cidas no semestre da avaliação - ou no ano, para cursos anuais - dividido pelo número de docentes que estão lecionando as respecti-vas disciplinas)

Muito fraco – quando DD ≥ 5. Fraco – quando 4 ≤ DD < 5. Regular – quando 3 ≤ DD < 4. Bom – quando 2 ≤ DD < 3. Muito bom – quando DD < 2.

Afinidade entre as disciplinas le-cionadas pelo docente (disciplinas que integram a mesma matéria)

Muito fraca – quando até 20% dos professores ministram disciplinas que apresentam afinidade. Fraca – quando mais de 20% até 40% dos professores mi-nistram disciplinas que apresentam afinidade. Regular – quando mais de 40% até 60% dos professores ministram disciplinas que apresentam afinidade. Boa – quando mais de 60% até 80% dos professores minis-tram disciplinas que apresentam afinidade. Muito boa – quando mais de 80% dos professores minis-tram disciplinas que apresentam afinidade.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Número médio de disciplinas por docente 30

Afinidade entre as disciplinas lecionadas pelo docente 70

Os conceitos dos indicadores acima, que constituem esta categoria de análi-

se, serão ponderados de acordo com os seguintes pesos: Indicadores Pesos

2.2.1 Regime de trabalho 30 2.2.2 Plano de carreira 15 2.2.3 Estímulos (ou incentivos) profissionais 15 2.2.4 Dedicação ao curso 20 2.2.5 Relação alunos/docente 10 2.2.6 Relação disciplinas/docente 10

Avaliação global desta categoria de análise pelos avaliadores ad hoc, após a

verificação in loco:

Page 51: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

51

Categoria de análise 2.3 – Atuação e Desempenho Acadêmico e Profissional

Os indicadores que constituem esta categoria de análise são: 2.3.1 Publicações 2.3.2 Produções intelectuais, técnicas, pedagógicas, artísticas e culturais 2.3.3 Atividades relacionadas ao ensino de graduação 2.3.4 Atuação nas atividades acadêmicas

Indicador 2.3.1 – Publicações

A comissão avaliadora deverá: • conversar com docentes sobre suas publicações, dos últimos três anos;e • examinar algumas publicações de docentes, dos últimos três anos.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Artigos publicados em periódicos científicos 25

Livros ou capítulos de livros publicados 35 Trabalhos publicados em anais (completos ou resumos) 15 Traduções de livros, capítulos de livros ou artigos publicados 25

O conceito para o indicador Publicações é calculado diretamente pelo siste-

ma, constante no formulário eletrônico.

Page 52: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

52

Indicador 2.3.2 – Produções intelectuais, técnicas, pedagógicas, artísticas e cul-turais

A comissão avaliadora deverá: • conversar com docentes sobre suas produções intelectuais (patente de in-

venção, modelo de utilidade, certificado de edição, etc.), técnicas, artísticas e culturais (desenvolvimento de obras, filmes, softwares, vídeos, CD-Rom, etc.), didático-pedagógica (novas metodologias de ensino, desenvolvimen-to de plantas piloto, criação de equipamentos ou kits didáticos, etc.) dos úl-timos três anos; e

• examinar algumas dessas produções, dos últimos três anos.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Propriedade intelectual depositada ou registrada 20

Projetos e/ou produções técnicas, artísticas e culturais 40 Produção didático-pedagógica relevante, publicada ou não 40

O conceito para o indicador Produções intelectuais, técnicas, pedagógicas,

artísticas e culturais é calculado diretamente pelo sistema, constante no formulário ele-trônico.

Indicador 2.3.3 – Atividades relacionadas com o ensino de graduação A comissão avaliadora deverá conversar com docentes sobre as atividades

acadêmicas que exercem no curso e como essas atividades se relacionam com o en-sino.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação Docentes com orientação didática de alunos (OD) (atendimento aos alunos, fora do horário das aulas, para esclarecer dúvidas, orientar trabalhos individuais ou de grupos relativos à disciplina, etc.)

Muito fraco – quando OD < 20% do corpo docente. Fraco – quando 20% ≤ OD < 40% do corpo docente. Regular – quando 40% ≤ OD < 60% do corpo docente. Bom – quando 60% ≤ OD < 80% do corpo docente. Muito bom – quando OD ≥ 80% do corpo docente.

Docentes com orientação de está-gio curricular supervisionado e de trabalho final de curso (OE) (ou equivalentes)

Muito fraco – quando OE < 20% do corpo docente. Fraco – quando 20% ≤ OE < 30% do corpo docente. Regular – quando 30% ≤ OE < 40% do corpo docente. Bom – quando 40% ≤ OE < 50% do corpo docente. Muito bom – quando OE ≥ 50% do corpo docente.

Page 53: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

53

Docentes com orientação de bol-sistas de iniciação científica, de monitoria, de atividades de exten-são ou de outros tipos de bolsas ou atividades discentes (OB) (con-siderar também situações em que os alunos sejam voluntários, mas que tenham compromisso formal com o professor e tempo disponí-vel sistematicamente para a reali-zação da atividade)

Muito fraco – quando OB < 15% do corpo docente. Fraco – quando 15% ≤ OB < 30% do corpo docente. Regular – quando 30% ≤ OB < 45% do corpo docente. Bom – quando 45% ≤ OB < 60% do corpo docente. Muito bom – quando OB ≥ 60% do corpo docente.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Docentes com orientação didática de alunos 40

Docentes com orientação de estágio curricular supervisionado e de trabalho final de curso

30

Docentes com orientação de bolsistas de iniciação científica, de monitoria, de ativida-des de extensão ou de outros tipos de bolsas ou atividades discentes

30

Indicador 2.3.4 – Atuação nas atividades acadêmicas

A comissão avaliadora deverá: • conversar com alunos sobre as aulas que recebem, as atividades que de-

senvolvem, os projetos dos quais participam; • conversar com docentes sobre a sua atuação nas disciplinas que minis-

tram no curso e sobre o tipo de orientação que prestam aos seus alunos; • assistir a algumas aulas teóricas e práticas; e • conversar com docentes sobre a sua atuação na pós-graduação, na pes-

quisa e na extensão. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Atuação dos docentes em sala de aula

Muito fraca – quando as aulas evidenciam falta de plane-jamento, não despertam interesse dos alunos e a relação professor-aluno é fraca. Regular – quando as aulas evidenciam que há um planeja-mento, despertam algum interesse dos alunos e a relação professor-aluno é razoável. Muito boa – quando as aulas evidenciam que há um bom planejamento, despertam forte interesse dos alunos e existe uma boa relação professor-aluno.

Docentes com atuação na pós-graduação (PG) (para Universida-des e Centros Universitários)

Muito fraca – quando PG< 3% do corpo docente. Fraca – quando 3% ≤ PG< 6% do corpo docente. Regular – quando 6% ≤ PG< 9% do corpo docente. Boa – quando 9% ≤ PG< 12% do corpo docente. Muito boa – quando PG ≥ 12% do corpo docente.

Page 54: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

54

Docentes com atuação na pesqui-sa ou em outras atividades de produção do conhecimento (PE)

Muito fraca – quando PE < 3% do corpo docente. Fraca – quando 3% ≤ PE < 6% do corpo docente. Regular– quando 6% ≤ PE < 9% do corpo docente. Boa – quando 9% ≤ PE < 12% do corpo docente. Muito boa – quando PE ≥ 12% do corpo docente.

Docentes com atuação em ativida-des de extensão (EX)

Muito fraca – quando EX < 3% do corpo docente. Fraca – quando 3% ≤ EX < 6% do corpo docente. Regular – quando 6% ≤ EX < 9% do corpo docente. Boa – quando 9% ≤ EX < 12% do corpo docente. Muito boa – quando EX ≥ 12% do corpo docente.

Obs.: Nas IES que não oferecem cursos de pós-graduação, o peso atribuído ao aspecto “Docentes envolvidos com atividades na pós-graduação” será redistribuído entre os outros aspectos.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Atuação dos docentes em sala de aula 40 Docentes com atuação na pós-graduação (para universidades e centros universitários) 20

Docentes com atuação na pesquisa ou em outras atividades de produção do conheci-mento

20

Docentes com atuação em atividades de extensão 20

Os conceitos dos indicadores acima, que constituem esta categoria de análi-

se, serão ponderados de acordo com os seguintes pesos: Indicadores Pesos

2.3.1 Publicações 35 2.3.2 Produções intelectuais, técnicas, pedagógicas, artísticas e culturais 15 2.3.3 Atividades relacionadas ao ensino de graduação 40 2.3.4 Atuação nas atividades acadêmicas 10

Avaliação global desta categoria de análise pelos avaliadores ad hoc, após a

verificação in loco:

Page 55: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

55

Os conceitos das categorias de análise que constituem a Dimensão 2 serão ponderados de acordo com os seguintes pesos:

Categorias de análise Pesos 2.1 Formação acadêmica e profissional 40 2.2 Condições de trabalho 35 2.3 Atuação e desempenho acadêmico e profissional 25

Avaliação global da Dimensão 2 pelos avaliadores ad hoc, após a verificação

in loco:

Page 56: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

56

O quadro a seguir apresenta um resumo da organização e hierarquia das ca-tegorias de análise, indicadores e aspectos a serem avaliados, que constituem a Di-mensão 2.

Quadro-Resumo 2

Dimensão 2 – Corpo Docente

Categorias de análise

Indicadores Aspectos a serem avaliados

2.1.1 Titulação Docentes com especialização na área Docentes com especialização em outras áreas Docentes com mestrado na área Docentes com mestrado em outras áreas Docentes com doutorado na área Docentes com doutorado em outras áreas

2.1.2 Experiência pro-fissional

Tempo de magistério superior Tempo de exercício profissional fora do magistério

2.1 Formação aca-dêmica e profissio-nal

2.1.3 Adequação da formação

Docentes com formação adequada às disciplinas que ministram

Docentes com formação/capacitação/experiência pedagógica

2.2.1 Regime de traba-lho

Docentes em tempo integral Docentes em tempo parcial Docentes horistas

2.2.2 Plano de carreira Ações de capacitação Critérios de admissão e de progressão na carreira Existência de um sistema permanente de avaliação dos

docentes 2.2.3 Estímulos (ou incentivos) profissionais

Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural

Apoio à participação em eventos Incentivo à formação/atualização pedagógica dos

docentes 2.2.4 Dedicação ao curso

Carga horária semanal do professor no ensino de graduação e em atividades complementares a este en-sino

Tempo de exercício de docência no curso 2.2.5 Relação alunos / docente

Número médio de alunos por docente em disciplinas do curso

Número médio de alunos por turma em disciplinas (ou atividades) práticas

Número médio de alunos por turma em disciplinas (ou atividades) teóricas

2. 2 Condições de trabalho

2.2.6 Relação discipli-nas/docente

Número médio de disciplinas por docente Afinidade entre as disciplinas lecionadas pelo docente

Page 57: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

57

2.3.1 Publicações Artigos publicados em periódicos científicos

Livros ou capítulos de livros publicados Trabalhos publicados em anais (completos ou resumos) Traduções de livros, capítulos de livros ou artigos

publicados 2.3.2 Produções inte-lectuais, técnicas, pedagógicas, artísticas e culturais

Propriedade intelectual depositada ou registrada Projetos e/ou produções técnicas, artísticas e culturais Produção didático-pedagógica relevante, publicada ou

não 2.3.3 Atividades rela-cionadas ao ensino de graduação

Docentes com orientação didática de alunos Docentes com orientação de estágio curricular supervi-

sionado e de trabalho final de curso Docentes com orientação de bolsistas de iniciação

científica, de monitoria, de atividades de extensão ou de outros tipos de bolsas ou atividades discentes

2.3 Atuação e de-sempenho acadê-mico e profissional

2.3.4 Atuação nas atividades acadêmicas

Atuação dos docentes em sala de aula Docentes com atuação na pós-graduação (para

universidades e centros universitários) Docentes com atuação na pesquisa ou em outras

atividades de produção do conhecimento Docentes com atuação em atividades de extensão

Page 58: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

58

Dimensão 3 – Instalações

Esta dimensão é constituída pelas seguintes categorias de análise: 3.1 Instalações gerais 3.2 Biblioteca 3.3 Instalações e laboratórios específicos

Categoria de análise 3.1 – Instalações Gerais Os indicadores que constituem esta categoria de análise são: 3.1.1 Espaço físico 3.1.2 Equipamentos 3.1.3 Serviços

Indicador 3.1.1 – Espaço físico A comissão avaliadora deverá: • visitar as instalações utilizadas pelo curso; e • examinar o plano de expansão física, definido no PDI, comparando-o às

propostas de expansão do curso (se necessário). Para efeito da avaliação, considere o quadro de definições a seguir:

(A) Dimensão – espaço físico adequado para o número de usuários e para o tipo de atividade. (B) Acústica – isolamento de ruídos externos e boa audição interna, com uso de equipamentos, se necessário. (C) Iluminação – luminosidade natural e/ou artificial. (D) Ventilação – adequada às necessidades climáticas locais ou com equipamentos, se neces-sário. (E) Mobiliário e aparelhagem específica – adequado e suficiente. (F) Limpeza – áreas livres varridas e sem lixo, pisos lavados, sem sujeira, poeira e lixo, móveis sem poeira, depósitos de lixo em lugares estratégicos, como próximos às salas de aula, nas cantinas, no restaurante, na biblioteca, nas salas de estudo, etc., instalações sanitárias com pisos, paredes e aparelhos lavados e desinfetados. Pessoal adequado e material de limpeza disponível.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Page 59: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

59

Salas de aula Muito fraca – quando mais de 50% das salas de aula não atendem satisfatoriamente aos itens A, B, C, D, E, F. Fraca – quando mais de 50% das salas de aula atendem ao item A e a um dos demais itens (B, C, D, E, F). Regular – quando mais de 50% das salas de aula atendem ao item A e a dois dos demais itens (B, C, D, E, F). Boa – quando mais de 60% das salas de aula atendem ao item A e a três dos demais itens (B, C, D, E, F). Muito boa – quando mais de 80% das salas de aula aten-dem ao item A e, pelo menos, a quatro dos demais itens (B, C, D, E, F).

Instalações administrativas Muito fraca – quando as instalações administrativas do curso não atendem satisfatoriamente aos itens A, B, C, D, E, F. Fraca – quando as instalações administrativas do curso atendem ao item A e a um dos demais itens (B, C, D, E, F). Regular – quando as instalações administrativas do curso atendem ao item A e a dois dos demais itens (B, C, D, E, F). Boa – quando as instalações administrativas do curso aten-dem ao item A e a três dos demais itens (B, C, D, E, F). Muito boa – quando as instalações administrativas do cur-so atendem ao item A e, pelo menos, a quatro dos demais itens (B, C, D, E, F).

Instalações para docentes – salas de professores, salas de reuniões e gabinetes de trabalho

Muito fraca – quando mais de 50% das instalações para docentes não atendem satisfatoriamente aos itens A, B, C, D, E, F. Fraca – quando mais de 50% das instalações para docen-tes atendem ao item A e a um dos demais itens (B, C, D, E, F). Regular – quando mais de 50% das instalações para do-centes atendem ao item A e a dois dos demais itens (B, C, D, E, F). Boa – quando mais de 60% das instalações para docentes atendem ao item A e a três dos demais itens (B, C, D, E, F). Muito boa – quando mais de 80% das instalações para docentes atendem ao item A e, pelo menos, a quatro dos demais itens (B, C, D, E, F).

Instalações para coordenação do curso

Muito fraca – quando as instalações para a coordenação do curso não atendem satisfatoriamente aos itens A, B, C, D, E, F. Fraca – quando as instalações para a coordenação do cur-so atendem ao item A e a um dos demais itens (B, C, D, E, F). Regular – quando as instalações para a coordenação do curso atendem ao item A e a dois dos demais itens (B, C, D, E, F). Boa – quando as instalações para a coordenação do curso atendem ao item A e a três dos demais itens (B, C, D, E, F). Muito boa – quando as instalações para a coordenação do curso atendem ao item A e, pelo menos, a quatro dos de-mais itens (B, C, D, E, F).

Page 60: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

60

Auditório/sala de conferência Muito fraco – quando o(s) auditório(s) ou sala(s) de confe-rência(s) não atende(m) satisfatoriamente aos itens A, B, C, D, E, F. Fraco – quando o(s) auditório(s) ou sala(s) de conferên-cia(s) atende(m) ao item A e a um dos demais itens (B, C, D, E, F). Regular – quando o(s) auditório(s) ou sala(s) de conferên-cia(s) atende(m) ao item A e a dois dos demais itens (B, C, D, E, F). Bom – quando o(s) auditório(s) ou sala(s) de conferência(s) atende(m) ao item A e a três dos demais itens (B, C, D, E, F). Muito bom – quando o(s) auditório(s) ou sala(s) de confe-rência(s) atende(m) ao item A e, pelo menos, a quatro dos demais itens (B, C, D, E, F).

Instalações sanitárias – adequa-ção e limpeza

Muito fraca – quando as instalações sanitárias não aten-dem aos itens A, C, D, F. Regular – quando as instalações sanitárias atendem ao item A e a dois dos itens D, C ou F. Muito boa – quando as instalações sanitárias atendem aos itens A, C, D, F.

Condições de acesso para porta-dores de necessidades especiais (rampas com inclinações adequa-das ou elevadores com espaços suficientes para cadeira de rodas, instalações sanitárias apropriadas, vagas especiais em estaciona-mento)

Muito fraca – quando as condições de acesso para porta-dores de necessidades especiais não atendem ou atendem precariamente à maioria das condições. Regular – quando as condições de acesso para portadores de necessidades especiais atendem parcialmente à maioria das condições. Muito boa – quando as condições de acesso para portado-res de necessidades especiais atendem satisfatoriamente a todas as condições.

Infra-estrutura de segurança (pes-soal, patrimonial e prevenção de incêndio e de acidentes de traba-lho)

Muito fraca – quando não atende aos itens de segurança. Regular – quando atende parcialmente aos itens de segu-rança. Muito boa – quando atende a todos os itens de segurança.

Plano de expansão física, quando necessário

Muito fraco – quando é necessário e não existe. Regular – quando é necessário, existe, mas não está sen-do implementado. Muito bom – quando é necessário, existe e está sendo implementado ou quando não é necessário.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador são ponde-

rados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Salas de aula 25 Instalações administrativas 10 Instalações para docentes – salas de professores, salas de reuniões e gabinetes de trabalho

15

Instalações para coordenação do curso 15 Auditório/sala de conferência 05 Instalações sanitárias – adequação e limpeza 10 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais 05 Infra-estrutura de segurança 10 Plano de expansão física, quando necessário 05

Page 61: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

61

Indicador 3.1.2 – Equipamentos

A comissão avaliadora deverá: • examinar os equipamentos de informática e os equipamentos audiovisuais

e de multimídia; e • examinar como esses equipamentos vêm sendo utilizados por professores

e alunos. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Acesso a equipamentos de infor-mática pelos docentes

Muito fraco – quando até 50% dos docentes têm acesso aos equipamentos de informática. Regular – quando mais de 50% até 70% dos docentes têm acesso aos equipamentos de informática. Muito bom – quando mais de 70% dos docentes têm a-cesso aos equipamentos de informática.

Acesso a equipamentos de infor-mática pelos alunos

Muito fraco – quando não existem equipamentos de infor-mática disponíveis para uso dos alunos. Regular – quando o acesso dos alunos aos equipamentos de informática ocorre em função da disponibilidade dos e-quipamentos, sujeito a agendamento. Muito bom – quando existem equipamentos de informática disponíveis e suficientes para atender aos alunos, por meio de programa de uso preferencial.

Recursos audiovisuais e multimídia Muito fraco – quando não existem recursos audiovisuais Regular – quando existem recursos audiovisuais em quan-tidade insuficiente para atender às necessidades de profes-sores e alunos. Muito bom – quando existem recursos audiovisuais, inclu-indo multimídia, em quantidade suficiente para atender às necessidades de professores e alunos, disponíveis mediante agendamento.

Existência de rede de comunica-ção científica (Internet)

Muito fraca – quando não existe rede de comunicação científica (Internet). Regular – quando existe rede de comunicação científica (Internet), mas o acesso, pelos professores e alunos, é restrito. Muito boa – quando existe rede de comunicação científica (Internet) e número de computadores que possibilite fácil acesso aos professores e alunos.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Acesso a equipamentos de informática pelos docentes 25 Acesso a equipamentos de informática pelos alunos 30 Recursos audiovisuais e multimídia 20 Existência de rede de comunicação científica 25

Page 62: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

62

Indicador 3.1.3 – Serviços

A comissão avaliadora deverá: • entrevistar os responsáveis pelos serviços de conservação e manutenção

das instalações gerais e dos equipamentos; • visitar as instalações gerais, verificando o seu estado de conservação e

manutenção; e • verificar o estado de conservação e de manutenção dos equipamentos. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Manutenção e conservação das instalações físicas (qualidade do serviço)

Muito fraca – quando o estado de manutenção e de con-servação das instalações físicas mostra-se precário. Regular – quando o estado de manutenção e de conserva-ção das instalações físicas mostra-se apenas razoável. Muito boa – quando o estado de manutenção e de conser-vação das instalações físicas mostra-se adequado.

Manutenção e conservação dos equipamentos (qualidade do servi-ço)

Muito fraca – quando não existe plano de expansão e de atualização de equipamentos e o estado de manutenção e de conservação dos equipamentos mostra-se precário. Regular – quando existe plano de expansão e de atualiza-ção de equipamentos, mas o estado de manutenção e de conservação da maioria dos equipamentos mostra-se ape-nas razoável. Muito boa – quando existe plano de expansão e de atuali-zação de equipamentos, com mecanismos regulares de reparo e de aquisições, e o estado de manutenção e de conservação da maioria dos equipamentos mostra-se ade-quado.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão

ponderados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Manutenção e conservação das instalações físicas 50 Manutenção e conservação dos equipamentos 50

Os conceitos dos indicadores acima, que constituem esta categoria de análi-

se, serão ponderados de acordo com os seguintes pesos: Indicadores Pesos

3.1.1 Espaço físico 45 3.1.2 Equipamentos 35 3.1.3 Serviços 20

Avaliação global desta categoria de análise pelos avaliadores ad hoc, após a

verificação in loco:

Page 63: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

63

Categoria de análise 3.2 – Biblioteca

Os indicadores que constituem esta a categoria de análise são: 3.2.1 Espaço físico 3.2.2 Acervo 3.2.3 Serviços

Indicador 3.2.1 – Espaço físico A comissão avaliadora deverá: • visitar as instalações da(s) biblioteca(s) utilizadas pelo curso – instalações

para o acervo, considerando a área física, condições de armazenagem (como iluminação, extintor de incêndio, sistema antifurto, sinalização), con-dições de preservação (manutenção preventiva e corretiva, umidade corre-ta, sistema antimofo), de acesso ao acervo por parte dos usuários e de funcionamento; instalações para estudos individuais e salas para estudo em grupo (áreas reservadas para consultas e estudo individual de profes-sores e alunos e para consulta à biblioteca local e remota, bem como insta-

Page 64: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

64

lação elétrica para uso de computadores do próprio usuário, acesso aos usuários com necessidades especiais);

• verificar se o acesso ao acervo é possível aos usuários portadores de ne-cessidades especiais e se existem áreas reservadas para consultas e es-tudo individual dos professores e alunos e para consulta à biblioteca local e remota por meio de computadores; e

• entrevistar bibliotecário(s) e pessoal técnico e de apoio. Para efeito da avaliação, considere o quadro de definições a seguir:

(A) Existência de armazenagem satisfatória, incluindo: iluminação adequada, extintor de incên-dio, sistema antifurto e sinalização bem distribuída e visível. (B) Acesso com rampas para portadores de necessidades especiais. (C) Funcionamento: existência de catálogos disponíveis para o público, independentemente de sua forma (informatizada, em fichas, etc.) permitindo consulta por, no mínimo, autor, título e assunto(s) atribuído(s) a cada documento. Para isso, o preparo deve ser feito mediante uso de instrumento padrão para tal descrição: Código de Catalogação AACR2 + um sistema padrão de classificação bibliográfica (CDD, CDU ou outro); todos os documentos estão preparados com etiqueta de lombada e disponíveis para empréstimo, segundo a política da instituição.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Instalações para o acervo (espa-ços, mobiliário e equipamentos, manutenção da umidade correta, antimofo, etc.)

Muito fraca – quando a área física, as condições de arma-zenagem, de preservação e de disponibilidade do acervo são precárias ( não atende aos itens A, B e C). Regular – quando a área física, as condições de armaze-nagem, de preservação e de disponibilidade do acervo são razoáveis (atende aos itens A e C, mas não atende ao item B). Muito boa – quando a área física, as condições de arma-zenagem, de preservação e de disponibilidade do acervo são adequadas (atende aos itens A, B e C).

Instalações para estudos individu-ais (espaço e mobiliário adequa-dos aos estudos individuais)

Muito fraca – quando não existem instalações para estudo individual. Regular – quando as instalações para estudo individual são inferiores à proporção de uma para cada curso. Muito boa – quando existe, pelo menos, uma instalação para estudo individual para cada curso oferecido pela IES.

Instalações para estudos em gru-pos (salas e mobiliário adequados aos estudos em grupo)

Muito fraca – quando não existe sala para estudo em gru-po. Regular – quando existe sala para estudo em grupo com indicadores menos favoráveis do que exigido para a nota Muito boa. Muito boa – quando existe sala para estudo em grupo equi-valente a, no mínimo, duas para cada curso oferecido pela IES.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Instalações para o acervo 40 Instalações para estudos individuais 30 Instalações para estudos em grupos 30

Page 65: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

65

Indicador 3.2.2 – Acervo

A comissão avaliadora deverá: • percorrer o acervo de livros, verificando o número médio de exemplares

por disciplina; • verificar se a totalidade do material bibliográfico relacionado está na IES,

devidamente cadastrado e à disposição da comissão avaliadora. Não de-vem ser aceitas notas de compra e/ou compromisso por escrito de entrega ou de compra;

• verificar se a bibliografia básica (livros, periódicos, obras clássicas, obras de referência, etc.), por disciplina, encontra-se à disposição dos usuários;

• verificar, no acervo circulante, pelo catálogo de autor e título e da ficha de empréstimo do livro (devidamente assinada, contendo o número de cadas-tro da instituição), a existência ou não dos livros indicados na bibliografia de disciplinas do curso, considerando o número de usuários, resguardando as peculiaridades de cada área e verificando a idade e o estado de con-servação;

• verificar o acesso de usuários com necessidades especiais (como é o ca-so dos deficientes visuais) ao prédio da biblioteca e aos materiais especí-ficos;

• verificar a pertinência das coleções de periódicos, baseada na sua relação com as disciplinas oferecidas, as linhas de pesquisa e a bibliografia suge-rida, bem como se as coleções estão completas;

• solicitar documentação comprobatória da aquisição da coleção de perió-dicos eletrônicos apresentada, verificando se não é apenas uma licença para demonstração. No caso do portal de periódicos da Capes, vale o ter-mo de compromisso assinado pelo dirigente da IES e pelo presidente da Capes; e

• entrevistar bibliotecário(s) e pessoal técnico e de apoio. Para efeito da avaliação, considere o quadro de definições a seguir:

(A) Existência de representação de todo o acervo (todos os tipos de materiais) no sistema de informatização utilizado, com possibilidade de acesso remoto (na IES e fora dela). (B) Possibilidade de importação e exportação dos registros bibliográficos em padrão de inter-câmbio. (C) Informatização do serviço de empréstimo, no mínimo de livros, com possibilidade de reserva de material.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Page 66: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

66

Livros (títulos e exemplares em número suficiente para a quantida-de de alunos matriculados no cur-so e para a proposta pedagógica do curso)

Muito fraco – quando não atendem aos programas das disciplinas, não há quantidade suficiente (na proporção de um exemplar para mais de 20 alunos matriculados no curso, para quaisquer dois títulos selecionados pelo docente da disciplina) e não são atualizados. Regular – quando atendem parcialmente aos programas das disciplinas, a quantidade é razoável (na proporção de um exemplar para mais de 10 até 20 alunos matriculados no curso, para quaisquer dois títulos selecionados pelo docente da disciplina) e são parcialmente atualizados. Muito bom – quando atendem aos programas das discipli-nas, há quantidade suficiente (na proporção de um exemplar para até 10 alunos matriculados no curso, para quaisquer dois títulos selecionados pelo docente da disciplina) e são atualizados.

Periódicos (assinaturas em núme-ro suficiente para a proposta pe-dagógica do curso)

Muito fraco – quando a situação é inferior a 50% em qual-quer dos itens (presença de títulos indispensáveis ao curso, mais títulos adicionais em áreas correlatas), independente-mente do estado da coleção (completa ou incompleta) e evidência de descontinuidade da manutenção dos títulos. Regular – quando existem, pelo menos, 50% dos títulos indispensáveis ao curso, mais títulos adicionais em áreas correlatas, com coleção completa referente pelo menos aos últimos três anos e evidência de continuidade da manuten-ção dos títulos considerados. Muito bom – quando existem os títulos indispensáveis ao curso, mais títulos adicionais em áreas correlatas, com coleção completa referente pelo menos aos últimos três anos e evidência de continuidade da manutenção dos títulos considerados.

Informatização (do acervo e dos serviços de catalogação, controle de periódicos, reserva e emprésti-mo, comutação, consulta ao catá-logo local e remoto, preferencial-mente com o protocolo Z-39.50 ou similar)

Muito fraca – quando não existe esforço de informatização do acervo e dos serviços. Regular – quando a informatização da biblioteca atende até dois dos itens A, B, C. Muito boa – quando a informatização da biblioteca atende aos itens A, B, C.

Base de Dados (grande repositó-rio, regularmente atualizado, de informações digitalizadas - cita-ções, resumos, textos na íntegra, imagens, estatísticas, etc. - em um assunto particular ou em um campo específico, consistindo em registros de formato uniforme, organizados para pesquisa e bus-ca rápida e fácil)

Muito fraca – quando não existem bases de dados na bi-blioteca. Muito boa – quando existem bases de dados na biblioteca.

Multimídia (microfichas, slides, DVD, CD-Rom, fitas de vídeo, disquetes e respectivos equipa-mentos – títulos e quantidade em número suficiente para atender à proposta pedagógica do curso)

Muito fraca – quando não existem recursos de multimídia (microfichas, slides, fitas de vídeos, DVD, CD-Rom, disque-tes, etc.) e equipamentos necessários para sua utilização. Regular – quando existem, no acervo, de forma precária, recursos de multimídia (microfichas, slides, fitas de vídeos, DVD, CD-Rom, disquetes, etc.) e equipamentos necessá-rios para sua utilização. Muito boa – quando existem, no acervo, recursos de mul-timídia (microfichas, slides, fitas de vídeos, DVD, CD-Rom, disquetes, etc.) e equipamentos necessários para sua utili-zação adequados à proposta do curso.

Page 67: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

67

Jornais e revistas Muito fraco – quando não existem assinaturas de jornais e revistas adequadas à proposta pedagógica do curso. Regular – quando existem até 3 assinaturas de jornais e 3 de revistas adequadas à proposta pedagógica do curso. Muito bom – quando existem mais de 3 assinaturas de jornais e 3 de revistas adequadas à proposta pedagógica do curso.

Política de aquisição, expansão e atualização (que atenda à proposta pedagógica do curso)

Muito fraca – quando não existe uma política definida de aquisição, expansão e atualização do acervo. Regular – quando existe uma política de aquisição, expan-são e atualização do acervo, considerando a proposta peda-gógica do curso, mas não é aplicada nem operacionalizada regularmente. Muito boa – quando existe documento com critérios defini-dos para políticas de aquisição de acervo (livros, periódicos, multimeios, etc.) e compra realizada nos últimos três anos, considerando a proposta pedagógica do curso e as priorida-des para a bibliografia básica e complementar e dos indica-dores para tomada de decisão.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Livros 25

Periódicos 10 Informatização 15 Base de Dados 15 Multimídia 10 Jornais e revistas 05 Política de aquisição, expansão e atualização 20

Indicador 3.2.3 – Serviços

A comissão avaliadora deverá: • visitar as instalações da(s) biblioteca(s) utilizada(s) pelo curso; • realizar alguns processos de utilização do sistema de acesso ao acervo

(empréstimos, consultas, bases de dados, multimídia, etc.); • verificar se os recursos de informática estão disponíveis na biblioteca (e,

conforme os itens indicados, fora dela); • verificar se existem políticas definidas de aquisição, expansão e atualiza-

ção do acervo que contemplem a proporcionalidade do número de alunos em relação às disciplinas do curso e às áreas afins;

• verificar se o horário de funcionamento da biblioteca dá oportunidade ao aluno de estudar no turno de funcionamento do seu curso e em outros horá-rios, inclusive aos sábados, e se há facilidade de reserva pela Internet e devolução por meio de caixas coletoras;

• verificar se o pessoal técnico (bibliotecários, auxiliares de biblioteca, assis-tente de administração, entre outros) é suficiente e adequado para o aten-dimento aos alunos do curso e se existe programa de capacitação. Com

Page 68: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

68

relação aos serviços oferecidos pela biblioteca, considerar a equipe dedi-cada ao sustento de serviços e atividades de rotina; e

• entrevistar bibliotecário(s) e pessoal técnico e de apoio. Para efeito da avaliação, considere o quadro de definições a seguir:

(A) Existência de serviço de empréstimo domiciliar para itens do acervo, ainda que com distin-ções entre tipos de material e categorias de usuários, sendo obrigatória a possibilidade de em-préstimo de livros, ainda que com restrições a certos títulos, de forma justificada. (B) Acesso a serviço de cópia de documentos internamente na instituição (ainda que não no espaço físico da biblioteca). (C) Existência de serviço de empréstimo entre bibliotecas. (D) Oferta do serviço de comutação bibliográfica, no País e no exterior. (E) Existência de serviço de consulta a bases de dados em forma impressa, em meio magnético ou em CD-ROM, seja por disponibilidade diretamente na instituição, seja por acesso remoto a recursos de outras instituições. (F) Existência de profissionais graduados em Biblioteconomia. (G) Existência de pessoal auxiliar na proporção adequada à manutenção do horário da biblioteca e ao perfil dos serviços. (H) Existência de programa de treinamento de usuários que ensine a normalizar os trabalhos monográficos dos mesmos. (I) Conjunto de normas da ABNT para normalização de documentação. (J) Manual da IES com as exigências específicas para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Horário de funcionamento (horário de funcionamento da biblioteca condizente com os turnos do cur-so)

Muito fraco – quando funciona apenas no turno do curso e não apresenta possibilidade de reservas de livros pela Inter-net e acesso a bases de dados referenciais e de texto com-pleto pela home page da própria biblioteca e/ou da IES. Regular – quando funciona em dois turnos (menos de 14 horas por dia), não funciona aos sábado e não apresenta possibilidade de reservas de livros pela Internet e acesso a bases de dados referenciais e de texto completo pela home page da própria biblioteca e/ou da IES. Muito bom – quando funciona ininterruptamente durante, no mínimo, 14 horas diárias, funciona aos sábados e apresenta possibilidade de reservas de livros pela Internet e acesso a bases de dados referenciais e de texto completo pela home page da própria biblioteca e/ou da IES.

Serviço de acesso ao acervo (qua-lidade do serviço de consulta e empréstimo do acervo destinado ao curso)

Muito fraco – quando a biblioteca não atende ao item A. Fraco – quando a biblioteca atende ao item A e a, pelo menos, um dos demais itens (B, C, D e E). Regular – quando a biblioteca atende ao item A e a, pelo menos, dois dos demais itens (B, C, D e E). Bom – quando a biblioteca atende ao item A e a, pelo me-nos, três dos demais itens (B, C, D e E). Muito bom – quando a biblioteca disponibiliza todos os serviços discriminados nos itens A, B, C, D, E.

Page 69: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

69

Pessoal técnico e administrativo (qualificação e quantidade ade-quada ao funcionamento da biblio-teca e às necessidades dos pro-fessores e alunos do curso)

Muito fraco – quando não existe profissional graduado em Biblioteconomia, ainda que existam outras pessoas na e-quipe de atendimento da biblioteca, independentemente de sua formação. Regular – quando existe profissional graduado em Bibliote-conomia, mas com horário de atendimento inadequado para os serviços e atividades, ainda que com equipe auxiliar. Muito bom – quando o pessoal existente atende às condi-ções dos itens F e G.

Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos (ficha catalográfica e normalização bibliográfica)

Muito fraco – quando atende apenas a um dos itens H, I, J. Regular – quando atende a dois dos itens H, I ou J. Muito bom – quando atende a todos os itens H, I, J.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador são

ponderados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Horário de funcionamento 45 Serviço de acesso ao acervo 35 Pessoal técnico e administrativo 15 Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos 05

Os conceitos dos indicadores acima, que constituem esta categoria de análi-

se, serão ponderados de acordo com os seguintes pesos: Indicadores Pesos

3.2.1 Espaço físico 20 3.2.2 Acervo 50 3.2.3 Serviços 30

Avaliação global desta categoria de análise pelos avaliadores ad hoc, após a

verificação in loco:

Page 70: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

70

Categoria de análise 3.3 – Instalações e Laboratórios Específicos

Os indicadores que constituem esta categoria de análise são: 3.3.1 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos básicos 3.3.2 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes gerais 3.3.3 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes espe-

cíficos A comissão avaliadora deverá: • visitar as instalações do(s) laboratório(s); • entrevistar o(s) responsável(eis) ou coordenador(es) do(s) laboratório(s); e • entrevistar os técnicos do laboratório. Para efeito da avaliação, considere o quadro de definições a seguir:

(A) Equipamentos de segurança individual e coletiva. (B) Acesso para portadores de necessidades especiais. (C) Mobiliário adequado às atividades laboratoriais. (D) Quantidade de mobiliário existente pelo número de alunos. (E) Existência de pessoal técnico qualificado de apoio. (F) Horário de funcionamento compatível com as atividades do curso. (G) Disponibilidade de acesso extra classe. (H) Serviço de manutenção dos equipamentos. (I) Conforto ambiental. (J) Adequação da área física. (L) Limpeza – áreas livres sem lixo e sem sujeira, móveis sem poeira, depósitos de lixo em lugares es-tratégicos. Pessoal adequado e material de limpeza disponível. (M) Pessoal treinado em primeiros-socorros. (N) Logística de preparação e uso dos laboratórios. (O) Adequação dos equipamentos às atividades do laboratório. (P) Adequação da relação equipamento/aluno. (Q) Disponibilidade de acessórios, componentes e outros materiais de consumo. (R) Catálogos e manuais dos equipamentos.

Indicador 3.3.1 – Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos básicos

Esses laboratórios deverão contemplar os conteúdos de física, de química, de

informática e de expressão gráfica. Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os

seguintes critérios: Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação

Page 71: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

71

Espaço físico Muito fraco – quando não atende ao item J. Fraco – quando atende somente ao item J. Regular – quando atende ao item J e a até dois dos itens B, C, D, I. Bom – quando atende ao item J e a três dos itens B, C, D, I. Muito bom – quando atende ao item J e aos itens B, C, D, I.

Equipamentos Muito fraco – quando não atendem ao item O. Fraco – quando atendem somente ao item O. Regular – quando atendem ao item O e a até dois dos itens A, P, Q, R. Bom – quando atendem ao item O e a três dos itens A, P, Q, R. Muito bom – quando atendem ao item O e aos itens A, P, Q, R.

Serviços Muito fraco – quando não atendem ao item N. Fraco – quando atendem somente ao item N. Regular – quando atendem ao item N e a até três dos itens E, F, G, H, L, M. Bom – quando atendem ao item N e a quatro ou cinco dos itens E, F, G, H, L, M. Muito bom – quando atendem ao item N e aos itens E, F, G, H, L, M.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Espaço físico 30

Equipamentos 30 Serviços 40

Indicador 3.3.2 – Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionali-zantes gerais

Deverá se verificada a existência de laboratórios que contemplem o ensino de conteúdos profissionalizantes da formação geral em engenharia, observando a especi-ficidade do perfil do egresso. Deverá ser focalizada a questão da obtenção do produto através do processamento industrial da matéria prima, enfatizando-se o ensino de con-teúdos inerentes à física desse processamento a par da sua efetiva forma de concreti-zação.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação Espaço físico Muito fraco – quando não atende ao item J.

Fraco – quando atende somente ao item J. Regular – quando atende ao item J e a até dois dos itens B, C, D, I. Bom – quando atende ao item J e a três dos itens B, C, D, I. Muito bom – quando atende ao item J e aos itens B, C, D, I.

Page 72: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

72

Equipamentos Muito fraco – quando não atendem ao item O. Fraco – quando atendem somente ao item O. Regular – quando atendem ao item O e a até dois dos itens A, P, Q, R. Bom – quando atendem ao item O e a três dos itens A, P, Q, R. Muito bom – quando atendem ao item O e aos itens A, P, Q, R.

Serviços Muito fraco – quando não atendem ao item N. Fraco – quando atendem somente ao item N. Regular – quando atendem ao item N e a até três dos itens E, F, G, H, L, M. Bom – quando atendem ao item N e a quatro ou cinco dos itens E, F, G, H, L, M. Muito bom – quando atendem ao item N e aos itens E, F, G, H, L, M.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Espaço físico 30

Equipamentos 30 Serviços 40

Indicador 3.3.3 – Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionali-zantes específicos

Deverá ser verificada a existência de laboratórios destinados ao estudo de engenharia de produtos (bens ou serviços), processos e informação. Esses laborató-rios darão suporte às atividades pedagógicas destinadas ao ensino dos conteúdos profissionalizantes específicos da Engenharia de Produção, a saber: engenharia de produto, projeto de fábrica, processo produtivo, gerência de produção, qualidade, pes-quisa operacional, engenharia de trabalho, estratégia e organizações e gestão eco-nômica.

Os aspectos que constituem este indicador serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

Aspectos a serem avaliados Critérios de avaliação Espaço físico Muito fraco – quando não atende ao item J.

Fraco – quando atende somente ao item J. Regular – quando atende ao item J e a até dois dos itens B, C, D, I. Bom – quando atende ao item J e a três dos itens B, C, D, I. Muito bom – quando atende ao item J e aos itens B, C, D, I.

Page 73: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

73

Equipamentos Muito fraco – quando não atendem ao item O. Fraco – quando atendem somente ao item O. Regular – quando atendem ao item O e a até dois dos itens A, P, Q, R. Bom – quando atendem ao item O e a três dos itens A, P, Q, R. Muito bom – quando atendem ao item O e aos itens A, P, Q, R.

Serviços Muito fraco – quando não atendem ao item N. Fraco – quando atendem somente ao item N. Regular – quando atendem ao item N e a até três dos itens E, F, G, H, L, M. Bom – quando atendem ao item N e a quatro ou cinco dos itens E, F, G, H, L, M. Muito bom – quando atendem ao item N e aos itens E, F, G, H, L, M.

Os conceitos parciais dos aspectos que constituem este indicador serão pon-

derados de acordo com os seguintes pesos: Aspectos a serem avaliados Pesos

Espaço físico 30

Equipamentos 30 Serviços 40

Os conceitos dos indicadores acima, que constituem esta categoria de análi-

se, serão ponderados de acordo com os seguintes pesos: Indicadores Pesos

3.3.1 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos básicos 30 3.3.2 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes gerais 20 3.3.3 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes específicos 50

Avaliação global desta categoria de análise pelos avaliadores ad hoc, após a

verificação in loco:

Page 74: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

74

Os conceitos das categorias de análise que constituem a Dimensão 3 serão

ponderadas de acordo com os seguintes pesos: Categorias de análise Pesos

3.1 Instalações gerais 30

3.2 Biblioteca 35 3.3 Instalações e laboratórios específicos 35

Avaliação global da Dimensão 3 pelos avaliadores ad hoc, após a verificação

in loco:

Page 75: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

75

O quadro a seguir apresenta um resumo da organização e hierarquia das ca-tegorias de análise, indicadores e aspectos a serem avaliados, que constituem a Di-mensão 3.

Quadro-Resumo 3

Dimensão 3 – Instalações Categorias de análise

Indicadores Aspectos a serem avaliados

3.1.1 Espaço físico Salas de aula Instalações administrativas Instalações para docentes – salas de

professores, salas de reuniões e gabinetes de trabalho

Instalações para coordenação do curso Auditório/sala de conferência Instalações sanitárias - adequação e limpeza Condições de acesso para portadores de

necessidades especiais Infra-estrutura de segurança Plano de expansão física, quando necessário

3.1.2 Equipamentos Acesso a equipamentos de informática pelos docentes

Acesso a equipamentos de informática pelos alunos

Recursos audiovisuais e multimídia Existência de rede de comunicação científica

3.1 Instalações gerais

3.1.3 Serviços Manutenção e conservação das instalações físicas

Manutenção e conservação dos equipamentos 3.2.1 Espaço físico Instalações para o acervo

Instalações para estudos individuais Instalações para estudos em grupos

3.2.2 Acervo Livros Periódicos Informatização Base de dados Multimídia Jornais e revistas Política de aquisição, expansão e atualização

3.2 Biblioteca

3.2.3 Serviços Horário de funcionamento Serviço de acesso ao acervo Pessoal técnico e administrativo Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos

3.3.1 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos básicos

Espaço físico Equipamentos Serviços

3.3 Instalações e laboratórios especí-ficos

3.3.2 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissiona-lizantes gerais

Espaço físico Equipamentos Serviços

Page 76: DAES Diretoria de Estatísticas e Avaliação da … · Institucional (AI), Avaliação das Condições de Ensino (ACE) e Exame Nacional de Cursos (ENC). Agregam-se aos processos

76

3.3.3 Laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissiona-lizantes específicos

Espaço físico Equipamentos Serviços