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Agrupamento de Escolas Rio Arade Agrupamento de Escolas Rio Arade Setembro 2010 Setembro 2010

Educação Sexual - Apresentação aos Enc. Educação

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Agrupamento de Escolas Rio AradeAgrupamento de Escolas Rio Arade

Setembro 2010Setembro 2010

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Agrupamento de Escolas Rio AradeSetembro 2010

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Educação Sexual em Meio EscolarEducação Sexual em Meio Escolar

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Conceito de SexualidadeConceito de Sexualidade

Sexualidade é uma Sexualidade é uma energia energia que nos motiva que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e a procurar amor, contacto, ternura e intimidade; que se integra no modo como intimidade; que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela influencia pensamentos, tempo sexual; ela influencia pensamentos, acções e interacções e, por isso, influencia acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa vida física e mental.”também a nossa vida física e mental.”

Organização Mundial de SaúdeOrganização Mundial de Saúde

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FINALIDADES DA EDUCAÇÃO FINALIDADES DA EDUCAÇÃO SEXUAL EXPLICITA:SEXUAL EXPLICITA:

Aumento dos Aumento dos conhecimentosconhecimentos ligados à ligados à sexualidadesexualidade

Desenvolvimento de Desenvolvimento de valores e atitudesvalores e atitudes positivas face à sexualidadepositivas face à sexualidade

Aprendizagem de Aprendizagem de comportamentoscomportamentos sexuais sexuais responsáveis, aos níveis pessoal e socialresponsáveis, aos níveis pessoal e social

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Um educador deverá esforçar-se por estar atento às suas atitudes, não moralizando, não impondo os seus valores mas sim, contribuindo para que as crianças e os jovens construam os seus próprios valores e ideias.

A não esquecer…

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As questões sexualizadas que as crianças e os jovens colocam tal como, todas as outras perguntas, merecem a nossa atenção e respostas claras, verdadeiras, adaptadas à sua linguagem e limitadas ao que é questionado.

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As crianças devem ser prevenidas contra os riscos inerentes às vivências da

sexualidade, evitando contudo situações alarmistas. A criança deve aprender a dizer

sim e não.

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VALORES BÁSICOS QUE ORIENTAM OS OBJECTIVOS VALORES BÁSICOS QUE ORIENTAM OS OBJECTIVOS EM EDUCAÇÃO SEXUAL HOJE ACEITESEM EDUCAÇÃO SEXUAL HOJE ACEITES

Reconhecimento que a sexualidade é uma fonte de prazer e de comunicação e uma componente positiva e de realização no desenvolvimento pessoal e nas relações interpessoais;

Reconhecimento da importância da comunicação e do desenvolvimento afectivo e amoroso na vivência da sexualidade;

Promoção da igualdade de direitos e oportunidades entre os sexos;

Respeito pelo direito à diferença;

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Reconhecimento do direito a uma maternidade e paternidade livres e responsáveis;

Reconhecimento que a autonomia, liberdade de escolha e informação adequada são aspectos essenciais para a estruturação de atitudes responsáveis no relacionamento sexual;

Recusa de formas de expressão da sexualidade que envolvam manifestações de violência e promovam relações pessoais de dominação e exploração;

Valorização das diferentes expressões da sexualidade ao longo da vida;

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Objectivos Gerais da E.S.Objectivos Gerais da E.S.

Conhecimentos

Sentimentos e atitudes

Competências Individuais

Podemos distinguir 3 grandes níveis de Podemos distinguir 3 grandes níveis de objectivos visados pela E.S.:objectivos visados pela E.S.:

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Page 12: Educação Sexual - Apresentação aos Enc. Educação

Dimensões da sexualidade;Dimensões da sexualidade; Corpo sexuado e seus órgãos internos e externos;Corpo sexuado e seus órgãos internos e externos; Componentes anatomo-fisiológicos e fisiológicos da Componentes anatomo-fisiológicos e fisiológicos da

resposta sexual humana;resposta sexual humana; Diversidade de expressões do comportamento Diversidade de expressões do comportamento

sexual humano ao longo da vida e das suas sexual humano ao longo da vida e das suas diferenças individuais;diferenças individuais;

Mecanismos de reprodução humana e contracepção;Mecanismos de reprodução humana e contracepção; Ideias e valores da sexualidade ao longo dos tempos Ideias e valores da sexualidade ao longo dos tempos

em diferentes culturas;em diferentes culturas; Problemas que possam surgir a este nível e apoios Problemas que possam surgir a este nível e apoios

possíveis.possíveis.

ConhecimentosConhecimentos

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Aceitação positiva do corpo sexuado, do prazer Aceitação positiva do corpo sexuado, do prazer e da afectividade;e da afectividade;

Atitude não sexista;Atitude não sexista;

Aceitação e não discriminação das orientações Aceitação e não discriminação das orientações e expressões sexuais dos outros;e expressões sexuais dos outros;

Atitude preventiva da doença e promotora da Atitude preventiva da doença e promotora da saúde e do bem estar.saúde e do bem estar.

Sentimentos e AtitudesSentimentos e Atitudes

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Capacidade de tomar decisões e recusar Capacidade de tomar decisões e recusar comportamentos não desejados;comportamentos não desejados;

Capacidade de comunicação;Capacidade de comunicação;

Aquisição de vocabulário adequado;Aquisição de vocabulário adequado;

Capacidade de pedir ajuda e saber identificar Capacidade de pedir ajuda e saber identificar apoios quando necessário.apoios quando necessário.

Competências IndividuaisCompetências Individuais

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Não se podem limitar a aspectos informativos;Não se podem limitar a aspectos informativos; Têm que ser activas, participativas e Têm que ser activas, participativas e

diversificadas;diversificadas; Exigem debate de ideias sobre valores pessoais e Exigem debate de ideias sobre valores pessoais e

sociais;sociais; Os alunos têm que assumir um papel Os alunos têm que assumir um papel

predominantemente activo e participativo;predominantemente activo e participativo; Têm que ter em conta o grau de Têm que ter em conta o grau de

desenvolvimento e de motivação dos alunos;desenvolvimento e de motivação dos alunos; Exigem uma boa relação pedagógica;Exigem uma boa relação pedagógica; Devem partir das experiências e conhecimentos Devem partir das experiências e conhecimentos

prévios do grupo, canalizando-os para novos prévios do grupo, canalizando-os para novos conhecimentos através do jogo, do humor e do conhecimentos através do jogo, do humor e do trabalho em pequenos grupos.trabalho em pequenos grupos.

Metodologias Gerais da (na) E.S.Metodologias Gerais da (na) E.S.

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Técnicas de partilha de informaçãoTécnicas de partilha de informação (brainstorming, (brainstorming, questionários, fichas de trabalho, recolhas questionários, fichas de trabalho, recolhas documentais,visitantes externos...).documentais,visitantes externos...).

Técnicas de debate e clarificação de opiniões, Técnicas de debate e clarificação de opiniões, valores e atitudesvalores e atitudes (barómetro de atitudes, debate pró e (barómetro de atitudes, debate pró e contra, histórias valorativas...).contra, histórias valorativas...).

Técnicas de treino de competências específicasTécnicas de treino de competências específicas (discussão de casos, dramatização, saber escutar, expressar (discussão de casos, dramatização, saber escutar, expressar sentimentos...).sentimentos...).

Técnicas mais utilizadas em E.S.Técnicas mais utilizadas em E.S.

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A escola A escola completacompleta o papel da família, o papel da família, sendo indispensável na medida em que sendo indispensável na medida em que proporciona uma abordagem formal, proporciona uma abordagem formal, estruturada, intencional e adequada de estruturada, intencional e adequada de questões relacionadas com a sexualidade questões relacionadas com a sexualidade humana, pelo que se pode concluir que o humana, pelo que se pode concluir que o seu papel é inquestionável, não seu papel é inquestionável, não competindo com o da família.competindo com o da família.

Papel da Escola na E.S.Papel da Escola na E.S.

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- Informar a família do que se passa na escola;- Informar a família do que se passa na escola;

- Identificar e discutir dúvidas/receios da família;- Identificar e discutir dúvidas/receios da família;

- Garantir/promover a participação dos pais;- Garantir/promover a participação dos pais;

- Rentabilizar e dar continuidade às intenções Rentabilizar e dar continuidade às intenções

educativas da escola a nível da sexualidade;educativas da escola a nível da sexualidade;

- Evitar a criação de entendimentos/receios - Evitar a criação de entendimentos/receios

infundados acerca das finalidades e dos infundados acerca das finalidades e dos

efeitos das actividades de Educação Sexual.efeitos das actividades de Educação Sexual.

Articulação Escola-Família na Articulação Escola-Família na E.S.E.S.

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Lei n.º 60/2009 de 6 de AgostoLei n.º 60/2009 de 6 de Agosto(portaria nº196-A/2010 de 9 de Abril de 2010 )

Artigo 5.º Artigo 5.º Carga horária Carga horária

A carga horária dedicada à educação sexual deve ser A carga horária dedicada à educação sexual deve ser adaptada a cada nível de ensino e a cada turma, adaptada a cada nível de ensino e a cada turma, não devendo ser inferior a seis horas para o 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, nem inferior a doze horas para o 3.º ciclo do ensino básico e secundário, , distribuídas de forma equilibrada pelos diversos distribuídas de forma equilibrada pelos diversos períodos do ano lectivo.períodos do ano lectivo.

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Artigo 6.º Projecto educativo de escola

A educação sexual é objecto de inclusão obrigatória nos

projectos educativos dos agrupamentos de escolas e

escolas não agrupadas, nos moldes definidos pelo

respectivo Conselho geral, ouvidas as associações de

estudantes, as associações de pais e os professores.

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Artigo 7.º

Projecto de educação sexual na turma 1 — O director de turma, o professor responsável pela educação para a saúde e educação sexual, bem como todos os demais professores da turma envolvidos na educação sexual no âmbito da transversalidade, devem elaborar, no início do ano escolar, o projecto de educação sexual da turma. 2 — Do projecto referido no número anterior, devem constar os conteúdos e temas que, em concreto, serão abordados, as iniciativas e visitas a realizar, as entidades, técnicos e especialistas externos à escola, a convidar.

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Artigo 11.º Participação da comunidade escolar 1 — Os encarregados de educação, os estudantes e as respectivas estruturas representativas devem ter um papel activo na prossecução e concretização das finalidades da presente lei. 2 — Os encarregados de educação e respectivas estruturas representativas são informados de todas as actividades curriculares e não curriculares desenvolvidas no âmbito da educação sexual. 3 — Sem prejuízo das finalidades da educação sexual, as respectivas comunidades escolares, em especial os conselhos pedagógicos, podem desenvolver todas as acções de complemento curricular que considerem adequadas para uma melhor formação na área da educação sexual.

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Proposta de conteúdos mínimos Proposta de conteúdos mínimos

1º Ciclo (1º ao 4º anos) 1º Ciclo (1º ao 4º anos)

•• Noção de corpo; Noção de corpo;

•• O corpo em harmonia com a Natureza; O corpo em harmonia com a Natureza;

•• Noção de família; Noção de família;

•• Diferenças entre rapazes e raparigas; Diferenças entre rapazes e raparigas;

•• Protecção do corpo e noções dos limites, Protecção do corpo e noções dos limites, dizendo não às aproximações abusivas. dizendo não às aproximações abusivas.

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2º Ciclo (5º e 6º anos)

• Puberdade: aspectos biológicos e emocionais; • O corpo em transformação; • Caracteres sexuais secundários; • Normalidade, importância e frequência das suas variantes bio - psicológicas; • Diversidade, tolerância; • Sexualidade e género; • Reprodução humana e crescimento; contracepção e planeamento familiar.

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3º Ciclo (7º ao 9º anos) • Compreensão da fisiologia geral da reprodução humana; • Compreensão do ciclo menstrual e ovulatório; • Compreensão da sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (ex: afectos, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética;

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• Compreensão da prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e conhecer, sumariamente, os mecanismos de acção e tolerância (efeitos secundários); • Compreensão da epidemiologia e prevalência das principais IST em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/Vírus da Imunodeficiência Humana - VPH2/Vírus do Papiloma Humano - e suas consequências) bem como os métodos de prevenção. Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico e sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e sexuais;

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• Conhecimento das taxas e tendências de maternidade na adolescência e compreensão do respectivo significado; • Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas sequelas e respectivo significado; • Compreensão da noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e responsável.

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PROFESSORA ANA PACHECOPROFESSORA ANA PACHECO

A Coordenadora do Programa de Saúde e Educação SexualA Coordenadora do Programa de Saúde e Educação Sexual