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Implementação de métodos especiais de escuta de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de crimes, em processos judiciais Projeto piloto da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Dayse C. Franco Bernardi

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Implementação de métodos especiais

de escuta de crianças e adolescentes

vítimas ou testemunhas de crimes, em

processos judiciaisprocessos judiciais

Projeto piloto da Coordenadoria da Infância e

Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de São

Paulo

Dayse C. Franco Bernardi

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Projeto piloto

Parte-se da compreensão de que

um projeto-piloto deverá servir de incentivo

para a implantação de ação da mesma

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para a implantação de ação da mesma

natureza, ainda que em espaços e situações

diversas, o que irá exigir adequação e

construção de novos conhecimentos.(Silvia Losacco)

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A Coordenadoria da Infância e da Juventude

do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

foi instituída para o aprimoramento da

prestação jurisdicional na área da Infância e da

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prestação jurisdicional na área da Infância e da

Juventude e para melhor articulação do Poder

Judiciário com os demais atores do Sistema de

Garantia de Direitos.

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Iniciativas da Coordenadoria

da Infância e da Juventude 1

� Constatação da falta de estatísticas do número de crimes contra a criança e o adolescente, seja na polícia, seja na Justiça

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� Apresentação de solicitação à Corregedoria Geral de Justiça para inclusão nas Normas de Serviço de classificador para o distribuidor de processos que tenham crianças e adolescentes como vítimas, independentemente da classificação do crime (hoje só há classificador referente aos crimes previstos no ECA)

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Iniciativas da Coordenadoria

da Infância e da Juventude 2

� Criação de grupo de trabalho interdisciplinar e

interinstitucional: com participação de Juízes, representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Núcleo de Apoio de

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do Ministério Público, Defensoria Pública, Núcleo de Apoio de

Serviço Social e Psicologia do TJSP, psicólogo e assistente social

judiciários e profissionais da rede de proteção;

� Visando a elaboração de um fluxo de atendimento e garantia de

direitos, compreensivo, como base para um futuro protocolo de

atendimento que melhor garanta respeito aos direitos de crianças,

adolescentes, mas também dos ofensores e dos preceitos éticos dos

profissionais envolvidos

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Projeto Geral

O Projeto Piloto se insere em um Projeto

Geral da Coordenadoria da Infância de

reordenamento institucional por uma

melhor garantia de direitos de crianças e

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melhor garantia de direitos de crianças e

adolescentes: especialização de

competência e abordagem sistêmica no

enfrentamento de crimes contra crianças e

adolescentes

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Metas do Projeto de Reordenamento

Institucional � Criar condições de atuação especializada em 4 cidades do

Estado de São Paulo em Crimes contra a criança e o adolescente;

� Incorporar o levantamento de dados estatísticos sobre a ocorrência de crimes contra criança e adolescente nas planilhas do distribuidor;

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planilhas do distribuidor;

� Instalação de equipamentos necessários à colheita de depoimento especial de crianças e adolescentes nas 4 cidades (seja nas varas especiais criminais ou nas VIJ)

� Estabelecer fluxos operacionais entre as Varas de Crimes contra Crianças e Adolescentes e as Varas da Infância e Juventude, dentro do quadro maior de garantia de direitos infanto-juvenis.

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Atribuições do Sistema de Justiça

� Necessidade de especialização do Sistema para o atendimento de crianças e adolescentes vítimas de crimes; de forma articulada com o Sistema de Proteção;

Articulação entre defesa das crianças e

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� Articulação entre defesa das crianças e adolescentes e responsabilização daqueles que violam seus direitos;

� Problematização: o sistema de justiça está estruturado com atribuições separadas entre as Varas da Infância e as Varas Criminais

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Dificuldades estruturais

� O modo como a justiça está estruturada, separando

o processamento dos casos de atendimento das

crianças e adolescentes, daqueles em que elas são

vítimas de crimes não vem atendendo a 2 preceitos

fundamentais do ordenamento jurídico:

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fundamentais do ordenamento jurídico:

1. O da prioridade absoluta em seu atendimento

visando sua proteção integral (art. 227 da CF);

2. Que as ações em prol da criança, devam atender a

seu melhor interesse (art. 3 da CIDC)

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Problemas e desafios

� Inexistência de quantificação do número de delitos contra crianças e adolescentes e, por consequência o desconhecimento da quantidade de crianças e adolescentes vitimas de crimes ;

� Inexistência da especialização de magistrados das Varas Criminais no trato com crianças e adolescentes, concerne à falta de qualificação desses profissionais para as necessidades

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Criminais no trato com crianças e adolescentes, concerne à falta de qualificação desses profissionais para as necessidades específicas deste público;

� Necessidade de atendimento dos direitos violados, para além da mera punição do agressor;

� Falta de articulação das Varas Criminais com a rede de atendimento a crianças e adolescentes, importando repetição de atos e superexposição das crianças e adolescentes vitimadas a procedimentos superpostos

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Projeto de implementação de métodos especiais

de escuta de crianças e adolescentes em

depoimentos judiciais

Objetivos:

� Aprimorar a garantia dos direitos sexuais, ao pleno desenvolvimento, e a dignidade de crianças e adolescentes enquanto pessoas em desenvolvimento, pelo Sistema de

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enquanto pessoas em desenvolvimento, pelo Sistema de Justiça, SGD e Sistema de Proteção Especial;

� Trabalhar de forma articulada e em rede com os atores institucionais para atendimento à vítima e responsabilização do agressor, sob o paradigma dos direitos humanos;

� Refletir sobre o papel social da Justiça e seu modo de organização e de gestão de conflitos, sendo o método especial de escuta de crianças um dos aspectos a se considerar;

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Objeto do projeto:

� Implementação de métodos especiais de tomada de depoimentos de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de crimes, alternativos aos processos convencionais, buscando escutá-las no âmbito judicial enquanto sujeitos de direitos;

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� Desenvolvimento de uma metodologia alternativa para depoimento de crianças e adolescentes em processos judiciais, como parte de um processo de avaliação e acompanhamento que visem sua proteção na perspectiva do ECA, da CIDC e dos Direitos Humanos.

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Como se dá a participação da criança e do

adolescente nos processos convencionais

� A criança é convocada à depor na condição de testemunha principal do crime, geralmente violência doméstica física ou sexual, perpretada por pessoas próximas;

� Tal convocação advém da Justiça Criminal, muitas vezes, sem qualquer participação das Varas da Infância e Juventude;

� O objetivo da oitiva é colheita de prova para criminalização do agressor;

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� O objetivo da oitiva é colheita de prova para criminalização do agressor;

� Na disputa da lógica adversarial, o poder do adulto se sobrepõe à da criança, com estratégias da defesa, o acusado (muitas vezes seu próprio pai) acaba sendo inocentado

� A fala da criança/adolescente nem sempre é suficiente para provar o fato e, sua experiência é desacreditada;

� O Juizado Criminal não conta com equipe interprofissional própria e, não tem preocupação e ferramentas para proceder encaminhamentos visando proteção;

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Como se dá a participação da criança e do

adolescente nos processos convencionais (II)

� Por vezes, o juiz do caso solicita uma avaliação pericial pela equipe interprofissional da VIJ ou VF, sem que a mesma implique em ações protetivas da criança e da família abusiva;

� Os relatórios apresentados pelos profissionais do Serviço Social e da Psicologia podem ser utilizados como provas técnicas na acusação, mas, em geral, os quesitos tratam da materialidade do fato, enfatizando exames de corpo delito pelo IML.

� A criança vítima é inquirida pelo Juiz na presença do representante do MP, advogado do acusado e eventualmente por defensor público,

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MP, advogado do acusado e eventualmente por defensor público, muitas vezes na presença do réu;

� Ela deve responder às questões formuladas pelos operadores do direito, independentemente destas serem ou não adequadas ou pertinentes à sua idade, à sua capacidade de compreensão e ao seu estado emocional;

� Entre o fato e a oitiva, pode permanecer na família com o suposto agressor, ou, separada da família e acolhida em instituição, até prova em contrário;

� Invariavelmente, modifica seu relato ou nega o crime (síndrome da acomodação)

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Proposta do projeto

� Modificar a estrutura do Sistema de Justiça, criando Varas Especializadas da Justiça Criminal para ações relativas à Infância e Juventude.

� Promover a competência cumulativa, criminal e da infância e juventude, limitando a oitiva da criança a um único depoimento que valha tanto para os processos afetos à infância (proteção) como aos criminais (responsabilização);

� Prever ações anteriores e posteriores à audiência, promovendo o acompanhamento do caso e seu encaminhamento para programas de proteção especial;

� Realizar a avaliação interprofissional, o acompanhamento de caso e uso de

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� Realizar a avaliação interprofissional, o acompanhamento de caso e uso de estratégicas terapêuticas e de proteção da criança e do adolescente;

� Evitar que a criança precise expor repetidas vezes seu depoimento no fluxo de atendimento, desde a denúncia até os programas de intervenção; visando minimizar os danos secundários ou efeitos revitimizantes desta excessiva exposição;

� Creditar à participação ativa da criança ou adolescente no processo judicial, uma possibilidade de reparação e de protagonismo nas decisões que lhe afetam;

� Garantir os direitos constitucionais do agressor oferecendo-lhe o devido processo legal,

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Marcos normativos

� Art. 12 da Convenção sobre os direitos da criança: os Estados partes assegurarão à criança que estiver capacitada a formular seus próprios juízos o direito de expressar suas opiniões livremente, sobre todos os assuntos relacionados à decisões sobre sua vida, levando-se em consideração sua idade

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decisões sobre sua vida, levando-se em consideração sua idade e maturidade;

� Oportunidade de ser ouvida em todo processo judicial ou administrativo que afete a mesma;

� Resolução 20 de 2005 do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas: diretrizes da Justiça em matérias envolvendo crianças vítimas e testemunhas de crime

� Caráter vinculante dessas normas: art. 5º, § 2º, da Constituição Federal

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Critérios para escolha das comarcas do

Projeto Piloto

� Seleção de Varas que poderiam sediar projeto piloto

estadual voltadas à avaliação de implementação do

projeto e revisão do modelo organizacional das

competências

Prioridade a varas que cumulem competência

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� Prioridade a varas que cumulem competência

criminal e da infância e da juventude, procurando-se

melhor articular o eixo de responsabilização com o

de proteção a crianças e adolescentes

� Articulação dos magistrados criminais com os da

infância e da juventude para melhor garantia de

direitos

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Abrangência do Projeto Piloto

� 4 Comarcas do Estado de São Paulo: Atibaia, Campinas, São Caetano do Sul e outra cidade a ser escolhida;

� Os juízes, membro do Ministério Público e profissionais da equipe interdisciplinar das comarcas são consultados sobre a adesão ao projeto;

� Todos os profissionais são capacitados para a prática e

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� Todos os profissionais são capacitados para a prática e recebem informações sobre o projeto, objetivos e metas;

� O monitoramento e avaliação do projeto deverão ser feitos por um grupo de trabalho que inclua os Conselhos de Serviço Social e Psicologia, sob coordenação da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJSP, responsável pela implementação.

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Resultados esperados:

� Movimento interno do Poder Judiciário de reflexão sobre o aprimoramento do Sistema de Justiça, aberto ao diálogo com outros atores do mesmo Sistema (promotores de justiça e defensores públicos), inclusive os assistentes sociais e psicólogos judiciários.

� Construção cooperativa, através de um protocolo de atendimento com outros atores do Sistema de Garantia de

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Construção cooperativa, através de um protocolo de atendimento com outros atores do Sistema de Garantia de Direitos, inclusive os conselhos profissionais do Serviço Social e da Psicologia.

� Esta reflexão sobre a rede de atendimento à criança e adolescente e sua articulação com a Justiça deve ser estruturada em torno do estabelecimento de fluxos de atendimento integrados e ágeis.

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Providencias concomitantes à implantação do

projeto que representam direitos sociais� Atendimento inicial integrado pelo IML e um programa de atendimento, evitando-se

múltipla repetição do relato e exposição das experiências vividas pela criança/adolescente e sua consequente revitimização;

� O estabelecimento de fluxos junto à rede de atendimento, inclusive com a Delegacia de Polícia e o Conselho Tutelar, com o mesmo objetivo;

� A criação de uma rede de comunicação para que o caso seja remetido com urgência ao Ministério Público, para a pronta escuta ou avaliação, válida para todo e qualquer processo judicial (processo cautelar de produção antecipada de prova)

� Assistência à criança/adolescente para que seja informada de todas as etapas do fluxo e

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� Assistência à criança/adolescente para que seja informada de todas as etapas do fluxo e possa opinar quanto à sua participação

� Atendimento psicoterapêutico e social à criança/adolescente e à sua família

� Acompanhamento especializado antes, durante e posteriormente todo o processo, mesmo posteriormente à sua escuta.

� Capacitação de todos os atores (magistrados, promotores de justiça e defensores públicos, psicólogos e assistentes sociais) para se comunicarem adequadamente com crianças e adolescentes

� Capacitação específica dos assistentes sociais e psicólogos judiciários para avaliação especializada da criança ou adolescente vítima de violência

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Mudanças implicam em responsabilidade e

comprometimento� O projeto procurou ser inovador ao contar com recursos

tecnológicos de parceiros para permitir inclusive que a criança ou adolescente sequer precisem comparecer ao fórum, se assim o desejarem, evitando-se os constrangimentos decorrentes do ambiente ameaçador.

� A Coordenadoria considera que as atribuições dos assistentes sociais e psicólogos judiciários como atores fundamentais na

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A Coordenadoria considera que as atribuições dos assistentes sociais e psicólogos judiciários como atores fundamentais na proteção da criança e do adolescente.

� O projeto conta com apoio da Secretaria de Reforma do Judiciário, Secretaria Especial de Direitos Humanos e da Microsoft, além de apoios locais.

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Fluxo de procedimento

� Antes da audiência ou da escuta para avaliação especializada;

� Quando há confirmação de suspeita de abuso;

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� Mecanismos de controle: direito de defesa pelo defensor público ou advogado;

� Durante a audiência e avaliação especial;

� Direitos e mecanismos de suporte e de proteção durante o depoimento ou avaliaçao;

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Definição de atribuições

� Papel do advogado da criança ou adolescente;

� Papel da equipe interprofissional do Fórum,

� Papel da equipe interprofissional do Programa de atendimento;

� Papel do assistente técnico da parte;

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� Papel do assistente técnico da parte;

� Avaliação especial interprofissional das situações de violência contra crianças e adolescentes que, envolvem a família abusiva e o agressor como atores a serem trabalhados de forma articulada com as políticas sociais, de saúde, educação e assistência social

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Fluxos de atendimento

fixados para garantir direitos.

Apresentação em separado