18
R$ 1,40 Conclusão: 23h25 www.dcomercio.com.br São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012 Ano 87 - Nº 23.776 Jornal do empreendedor Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 7 6 Ciclofaixas que dão pedal O prefeito Kassab inaugurou ontem extensão da ciclofaixa de lazer até a represa de Guarapiranga. O sucesso das ciclovias em São Paulo já levou a empresária Adriana Krohne (foto) a criar um passeio monitorado de 30 quilômetros pela região central de São Paulo. Pág.7 Morre Lêdo Ivo, imortal da Geração de 45. Poeta passava as festas de Natal em Sevilha, na Espanha, quando sofreu um infarto. Pág. 10 Paulo Pampolin/Hype Fernando Rabelo/Folhapress/31/3/2011 O que encanta o cliente Excelência no atendimento e respeito são indispensáveis para o bom relacionamento entre os dois lados do balcão. O Código de Defesa do Consumidor é mais direto na mensagem ao prestador de serviços: "Não engane seu cliente". Pág. 18 Ceia mais cara não inibe compras Consumidores lotam Mercadão Municipal em busca de frutas e outros ingredientes da ceia de Natal. Na Rua 25 de Março, sufoco do último fim de semana antes da festa. Pág. 16 Hélvio Romero/Estadão Conteúdo Seriam camelos as renas de Papai Noel? Um pouco da história de São Nicolau, que viveu na Turquia e inspirou o criador do velhinho de barbas brancas. Pág.9 NOVA LEI SECA Com vidas, bafômetro e R$ 1.915,40 não se brinca. Polícia Militar já está nas ruas para autuar motoristas infratores com base nas novas regras do Código de Trânsito. Evite as multas. Pág.7 credito Bombas que matam na fila do pão de cada dia Pelo menos 60 pessoas aguardando a vez das compras numa padaria de Halfaya, na província de Hama, morreram ontem bombardeadas pelo Exército do ditador sírio Assad. Outros 50 estão em estado grave. Representante da ONU está na Síria para encontro com Assad. Pág. 6 Reprodução TV Na TV, Dilma pede confiança a empresários. www.dcomercio.com.br

DC 24/12/2012

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24 Dez 2012

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Page 1: DC 24/12/2012

R$ 1,40

Conclusão: 23h25 www.dcomercio.com.br São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012

Ano 87 - Nº 23.776 Jornal do empreendedor

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23776

C i c l o fa i x a sque dãopedal

O prefeito Kassabinaugurou ontem

extensão da ciclofaixa delazer até a represa de

Guarapiranga. O sucessodas ciclovias em

São Paulo já levou aempresária Adriana

Krohne (foto) a criar umpasseio monitorado

de 30 quilômetros pelaregião central deSão Paulo. Pág. 7

Morre LêdoIvo, imortal

da Geraçãode 45.

Poeta passava as festas deNatal em Sevilha, na

Espanha, quando sofreuum infarto. P á g. 10

Paulo Pampolin/Hype

Fern

ando

Rab

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ss/3

1/3/

2011

O que encanta o clienteExcelência no atendimento e respeito são indispensáveis para o bom relacion a m e nto

entre os dois lados do balcão. O Código de Defesa do Consumidor é mais direto namensagem ao prestador de serviços: "Não engane seu cliente". Pág. 18

Ceia mais cara não inibe comprasConsumidores lotam Mercadão Municipal em busca de frutas e outros ingredientes da ceia de Natal. Na Rua 25 de Março, sufoco do último fim de semana antes da festa. Pág. 16

Hélvio Romero/Estadão Conteúdo

Ser iamcamelos as

renas dePa p a iNoel?

Um pouco dahistória de São

Nicolau, que viveuna Turquia e inspirou

o criador dovelhinho de barbas

brancas. Pág. 9

N OVALEI SECACom vidas,bafômetro eR$ 1.915,40não se brinca.Polícia Militarjá está nas ruaspara autuar motoristasinfratores com basenas novas regras doCódigo de Trânsito.Evite as multas. Pág. 7

credito

Bombasque matam

na filado pão decada dia

Pelo menos 60 pessoasaguardando a

vez das compras numapadaria de Halfaya, na

província de Hama,morreram ontem

bombardeadas peloExército do ditador sírio

Assad. Outros50 estão em estado

grave. Representante daONU está na Síria

para encontrocom Assad. P á g. 6

Repr

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ão T

VNa TV, Dilma

pede confiançaa empresários.

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edito r-Ch efe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr.([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas (rribas @dcomercio.com.br) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911, São PauloPABX (011) 3180-3737 REDAÇÃO (011) 3180-3449 FAX (011) 3180-3046, (011) 3180-3983

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Esta publicação é impressa em papelcertificado FSC®, garantia de manejo florestal

responsável, pela S.A. O Estado de S. Paulo.

A nave da política econômica atual segue da esteira de outra, esquecida nas brumas da década de 1970.Roberto Fendt

ROBERTO

FENDT

Adespeito dos reite-rados pronuncia-mentos de algumasautoridades, de que

se mantém intacto o arcabou-ço da política econômica her-dada do segundo governoFHC e do primeiro governo Lu-la, vai se consolidando o mo-delo que rege a política eco-nômica em curso.

Agora mesmo, no início dasemana passada, o ministé-rio da Fazenda incluiu no Or-çamento de 2013 uma novarenúncia fiscal de R$ 10,6 bi-lhões. Essa renúncia compõeda desoneração do Pis/Cofinsde R$ 9,8 bilhões de R$ 800milhões com a redução de en-cargos sobre a folha salarialdas empresas.

Essa é mais uma etapa,dentre outras que foram sen-do cumpridas nos últimosdois anos, que modificam ra-dicalmente o tripé anterior dapolítica econômica, calcadoem metas de inflação, câmbioflutuante e lei de responsabi-lidade fiscal – expressa essaúltima pela busca de um su-perávit primário suficientepara manter estável a relaçãoentre a dívida pública e o PIB.

Outra indicação de mudan-ça do modelo foi dada peloconteúdo da última ata do Co-pom. O mercado leu na atauma possível indicação de queo ciclo de afrouxamento mo-netário pode não ter se esgo-tado e que o Banco Central po-derá reduzir, novamente, aSelic em 2013.

Essa leitura baseia-se nofato de que a mudança de pa-tamar da taxa de câmbio játeria esgotado seus efeitossobre a in f lação e que, aexemplo do que ocorre hojenos EUA, a retomada do PIBpassa a ser uma variável a in-fluenciar a fixação da Selic.Dado que a política fiscal con-tinua expansionista, parececoerente que também a polí-tica monetária atue na mes-ma direção, uma potenciali-zando o efeito da outra.

O novo tripé da pol ít icaeconômica, atualmente de-nominado de "matriz ma-croeconômica", está agora

Antes de falar daeconomia, querodirigir aos leitores dos

meus comentários semanaisos votos de um Feliz Natal eBoas Festas neste final de2012, desejando a todos esuas famílias muita saúde eprosperidade no novo ano de2013. Devo retornar a estegeneroso espaço no terceirofinal de semana de janeiro.

Embora tenhamoschegado ao mês dedezembro decepcionadoscom o crescimento do PIB,2012 está longe de poderser considerado um"ano perdido" em termoseconômicos. Tivemosavanços importantes, queestão mudando a feiçãoda economia brasileira, coma redução persistente das

taxas de juro e a correção dataxa de câmbio.

A inflação ficou dentrodaquilo que era esperado,o nível de emprego continuaalto, sustentando arenda dos trabalhadores,aumentou a inclusãosocial e se reduziramas desigualdades nadistribuição de renda entrepessoas e regiões. Olhando-se a economia em 2012,num balanço equilibrado,correto, ele não foi o anoque todos gostaríamos, masmanteve a perspectiva deque teremos crescimentoem 2013. Se observarmoso que continua acontecendoem matéria de perdaseconômicas em todoo planeta, podemos aceitarque foi um ano ainda bom

para o Brasil, um anode preparação para ummaior crescimento nosanos vindouros.

Nos discursos que proferiuem sua recente viagem à

Europa, com passagens emParis e Moscou, a presidenteDilma Rousseff foi muitoobjetiva, exatamente quandofalou das dificuldades quea sociedade brasileira terá desuperar para elevar aprodutividade da economia.

Os principais desafios sãoaumentar a competitividadee fazer crescer a taxade investimento no Brasil,disse ela, acrescentandoque "o nó górdio que temosde desatar é o problemado gargalo que existe nossetores de infraestrutura"

e isso se fará com osprogramas de concessõespara que o setor privadocuide da ampliaçãoe da administração dostransportes rodoviários,aeroportuários e dasinstalações portuáriasem geral.

Antes de criticar errosde previsões sobre

a economia em 2012, épreciso lembrar sempreque o Brasil foi um dosprimeiros países a reagir eque melhor se comportoudiante da crise desde2008. Conseguiu sustentaro crescimento durante umbom período. Tivemosqueda em 2009 e em 2010,sem entrar em recessão,como aconteceu em tantas

regiões do globo. Naverdade, o sucesso foi detal ordem que nos obrigoua adotar uma políticamonetária mais restritivadiante da forte pressãoinflacionária no final de2011 e início de 2012, o queprejudicou nossocrescimento, sem dúvida.

Poderíamos ter tidouma performance melhor

este ano se não tivéssemosdemorado tanto a nosreaproximar do setor privadode forma mais cordial paraestimular os investimentos.Esta é uma relação queestá mudando na direçãocerta, de cooptação dosempresários para osprogramas de leilões, emsetores vitais como o

aeroportuário e o retornoao planejamento de todaa logística de transportes,que passou anos depreciadapelo poder público.

No balanço de 2012é preciso realçar

especialmente os grandesfeitos, que foram a quedapersistente da taxa de jurose a melhora do câmbionominal, que causavaenormes prejuízos a todosetor manufatureiro. O quevirá por aí, agora, dependemuito do crescimentodos investimentos.

ANTÔNIO DELFIM NE T TO É

P RO F E S S O R E M É R I TO DA FEA-USP, EX-M I N I S T RO DA FA Z E N DA , DA

AG R I C U LT U R A E DO PL A N E JA M E N TO

[email protected]

DELFIM

NETTO

UM ANO DE PREPARAÇÃOPARA O CRESCIMENTO

sendo explicitado pelas auto-ridades – algo que o mercadojá havia percebido desde aposse da atual administra-ção. Essa nova "matriz ma-croeconômica" consiste namanutenção de juros baixos(pelo menos na ponta da cap-tação), taxa de câmbio "com-petit iva" e a denominada"consolidação fiscal".

Dado que o teto da metade inflação vem se tor-nando o percentual em

torno do qual gravita a infla-ção, poderá logo tornar-se ne-gativa a taxa Selic real – a Selicfixada pelo Copom desconta-da a inflação esperada para ospróximos doze meses. O mes-mo poderá também ocorrercom as taxas de juros reais dascadernetas de poupança e domercado de certificados de

depósito interbancário.Na mesma linha situa-se a

recente redução para 5% aoano da TJLP (a taxa de juros delongo prazo) cobrada pelo BN-DES em seus empréstimosdestinados a financiar os in-vestimentos das empresas.

O segundo aspecto da novapolítica – a manutenção deuma taxa de câmbio "compe-

titiva" – já vem sendo posta emprática desde o primeiro se-mestre. O governo havia sina-lizado, anteriormente, umabanda cambial muito estreita,com variação entre R$ 2,00 eR$ 2,05. Posteriormente am-pliou o teto para R$ 2,10. Ago-ra, aparentemente, o teto estáa caminho de tornar-se o piso.

Há dois objetivos com essa

nova política cambial. O pri-meiro consiste em reduzir e apenalização a que estiveramsubmetidas as exportaçõescom a taxa cambial praticadaem 2011. O segundo efeitoconsiste em reduzir a compe-titividade dos produtos impor-tados no mercado interno.Com isso, dá-se novo alento àcombalida indústria nacional.

Finalmente, a "consolida-ção fiscal" consiste emreduzir o superávit pri-

mário através do aumento degastos do governo, objetivan-do aumentar a demanda agre-gada e retomar o crescimentoindustrial. A justificativa teóri-ca dessa "consolidação fiscal"são as chamadas políticas fis-cais anticíclicas em que osgastos públicos se expandemem fases de contração da ati-

vidade econômica e se con-traem em fases de expansão.

Já t ive oportunidade deapontar neste mesmo espa-ço que pode haver um equí-voco de interpretação do pro-blema da estagnação da ati-vidade industrial, que já vemdesde 2010. Não padecería-mos de falta de demanda,mas de retração do investi-mento, tanto público comoprivado. E o investimentonão cresce por diversos moti-vos, entre eles a baixa expec-tativa de crescimento inter-no e externo, a instabilidadejurídica e a intervenção ca-suística na economia.

Há f i n a l m e n t e q u eapontar que a estraté-gia atual guarda algu-

ma semelhança com o mode-lo econômico da gestão dopresidente Geisel: forte in-tervencionismo econômico,escolha de setores para aconcessão de incentivos,câmbio desvalorizado (atra-vés da política de minidesva-lorizações), política fiscal ex-pansionista e taxas de jurosreais negativas para incenti-var o investimento.

Há dúvidas se essa estraté-gia produziu bons resultadosno período 1974-1979. A naveda política econômica atualsegue da esteira de outra, es-quecida nas brumas da déca-da de 1970. Resta torcer paraque em sua versão atual elaproduza resultados.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

A nova política cambial querreduzir a penalização a que

estiveram submetidas asexportações e diminuir a

competitividade dos produtosimportados no mercado interno.

E la nave va...

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião M U D A R A M O S T E M P O S , A S L I N H A S D E Ô N I B U S E AT É O E S P Í R I T O N ATA L I N O .

Visão pragmáticada problemática

JOÃO

UBALDO

RIBEIRO

Ruy Barbosa acaba deganhar o apelido de RuyCarrapeta, de tanto querola na tumba! Se não

cumprem a decisão doSupremo, passamos a tero nome oficial de RepúblicaEsculhambativa do Brasil,onde ninguém cumpre

coisa alguma.

Há quem acredi teque exagero, quan-do falo nas muitasexcelências de Ita-

parica, tanto as presentesquanto as passadas. Mas éuma impressão falsa, porque,embora não possa ignorar es-ses grandes predicados, pro-curo sempre ater-me à impar-cialidade e fidelidade aos fa-tos que devem nortear o bomjornalismo informativo.

Agora mesmo, diante dosacontecimentos nacionais, souo primeiro a reconhecer que ca-recemos hoje de juristas capa-zes de prestar uma contribui-ção significativa aos debatesem curso. Bem verdade que, setivessem anel no dedo, Ary deManinha e Jacob Branco bota-riam num chinelo muitos des-ses advogadecos mal-acaba-dos que por aí abundam, mas ofato é que, pelo menos que eusaiba, ninguém na ilha podealegar notório saber jurídico epleitear ser ouvido sobre ques-tões constitucionais.

Isso não impede, natural-men-te, que se registre um pro-nunciamento marcante ou ou-tro, como o do citado Ary de Ma-ninha, na happy hour das noveda manhã, no Bar de Espanha.

–Os nobres amigos leram?indagou ele. – Uns porretas aídizem que a interpretação daConstituição pelo Supremoestá errada e que o Supremonão é a única interpretaçãoque vale! A que vale é a deles!Vale a de todo mundo! Cadaum chega lá e diz que a Cons-tituição estabelece o que elequer, pra que Supremo? Meuscaros amigos, Ruy Barbosaacaba de ganhar o apelido deRuy Carrapeta, de tanto querola na tumba! Não cumprem

a decisão do Supremo e passa-mos a ter o nome oficial de Re-pública Esculhambativa doBrasil, ninguém mais vai cum-prir merda nenhuma e as deci-sões do Supremo doravanteserão encaminhadas aos de-putados, para ver se eles con-cordam. Por que não resolvemlogo que pra deputado a Justi-ça não vale? Por que não aca-bam logo com juiz, tribunal,essas coisas? Vamos criar aDeputança Judiciária! Vamoscriar o Judiciário Cidadão! Ca-da um é livre para interpretar alei como quiser. Eu dou umadedada no seu traseiro e de-claro que, na minha interpre-tação, a lei me dá direito a isso.Dá direito ao urologista, porque não dá a mim? Eu digo quemeu direito de ir e vir não estásendo respeitado e aí exijopassagens de graça para ondeeu quiser, na minha opinião alei garante! Manolo, eu estouquase morto de sede! Se vocênão me der uma cerveja degraça pra eu me hidratar, éomissão de socorro! O senten-ciado resolve se aceita a sen-tença! Oh baderna, baderna,mixordieira deusa do atraso,aqui nos entregamos nós deuma vez por todas, acolhe-nosem teu regaçoimpudente,afaga-nos com tuas mãosmensaleiras, beija-nos comteus lábios prevaricadores!

Mas, apesar da pungênciadessa rendição, a ilha perma-neceu irresignada a ficar àmargem dos acontecimentos.Depois de uns três dias de re-colhimento, durante os quaisquem passava por sua calça-da ouvia lá de dentro apenasuma ou outra voz de mulhernum momento de algumaexal tação, Zecamunistaemergiu na saída da rua dosPatos, sobraçando várias pas-tas de papelão e, passo firme equeixo empinado, se dirigiu aoBar de Espanha.

Enganaram-se os mexeri-queiros que haviam atri-buído os gritinhos femi-

ninos a mais uma reunião doCialis, não o remédio, mas oCentro Itaparicano de Amor Li-vre Socialista, de que Zeca ésecretário-geral perpétuo eque promove periodicamenteo que ele chama de encontrosmotivacionais e o pessoal des-peitado, invejoso e reacioná-rio chama de outras coisas, to-das impróprias. (Aliás, Zecasustenta que o nome do remé-dio é plágio e de vez em quan-do ameaça abrir processo; dizque todas as coroas do Recôn-cavo testemunhariam a favordele, pois muitas delas já sebeneficiaram do Centro e sãosócias atuantes, contribuintese até sócias atletas).

Os gritinhos eramdas voluntárias que seofereceram para aju-dá-lo na formulação deseus planos, ao termi-narem alguma tarefaimportante.

– Resolvi dar umamão à burguesia mer-cantil local, a crisenão ajuda ninguém –disse ele, alisando apapelada. – Está tudodetalhado aqui, vouencaminhar à Asso-ciação Comercial. Ascircunstâncias já nos fi-zeram perder uma oportu-nidade histórica; entretantooutras estão se abrindo, é sósaber enxergar.

Tudo começara com aideia de oferecerem nailha acomodações ade-

quadas para a reclusão doscondenados classe A. Essaideia foi rapidamente encam-pada por outras cidades peloBrasil afora, todas sentindo opotencial mercadológico deuma jogada dessas.

A ilha bobeou e vai perder aoportunidade. Tinha de ter ati-rado com todas as armas, erapreciso ter unido a Bahia emtorno desse manancial turísticoincalculável, que iria beneficiartodo o estado, além de elevarsua autoestima, por hospedartantos nomes nacionais.

Ele já tinha escolhido o so-bradão para a nova cadeia, játinha forçado a reforma, a de-coração e as instalações, tudopara inspetor nenhum, nemrepórter nenhum, de onde láfossem, botar defeito. Masfaltou visão, faltou agilidade,a ilha vai ficar fora dessa. Ca-dê a classe hoteleira, cadê as

agências de turismo?

Infelizmente, a batalha estáperdida para competidorasinfinitamente mais ricas e

poderosas e a vencedora seráuma cidade paulista, se nãoabrirem concorrência interna-cional e as Bermudas, Taiti ouIbiza não ganharem. Mas o ser-viço que ele criara, não!

A ilha pode sair na frente e acomplexa estratégia já estavatraçada. A ilha vai oferecer ser-viços de protestos, passeatas emanifestações diversas comtoda a infraestrutura, tudo pro-fissional de alto nível. O fre-guês especifica a manifesta-ção que quer, faz-se um orça-

mento e se providencia tudo.Bastou ele ter dado uma son-dada e já tinha sentido a possi-bilidade de pelo menos duasboas manifestações contra oSupremo, logo no começo doano. Uma firma de São Paulotelefonou querendo saber da-tas para o verão, tem muitagrana nisso, o mercado estáaquecidíssimo.

– Agora é assim – disse Zeca,com aquela risadinha bolchevi-que.– Não gostou, faz umasboas manifestações e vira o jo-go. É a nova democracia.

JOÃO UBA L D O RI B E I RO É C RO N I S TA ,RO M A N C I S TA E P E RT E N C E À

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

PAULO

SAAB

REMINISCÊNCIAS NATALINAS

Boas Festas !O Presidente da Federação das

Associações Comerciais do Estado de SãoPaulo –FACESP e da Associação Comercialde São Paulo – ACSP, Rogério Amato,agradece e retribui votos de Boas Festas de:

Abram Szajman, Presidente da FecomercioAgência para a Promoção no Exterior e

Internacionalização das Empresas ItalianasAlaide Quercia e filhosAlberto Menache, Diretor Presidente da LinxAlencar Burti, Presidente do SEBRAE SPAlexandre do Nascimento Gonçalves e LindaÁlvaro Ferreira Mortari e LúciaAntonio Bias Bueno Guillon, Diretor

Presidente da FAAPAntonio Bias Buenol Guillon, Presidente do

conselho Curador da Fundação Conrado Wessel

Antonio de Franco NettoApprobato Machado AdvogadosAssociação Brasileira de Terminais e

Recintos Alfandegados – ABTRAAssociação Comercial e Industrial de MaríliaAssociação Comercial, Industrial,

Autônomos e Liberais de LorenaAssociação do Comércio e Indústria de

FrancaBraga Nascimento e Zilio Advogados

AssociadosCâmara de Dirigentes Lojistas de Nova

IguaçuCardeal Odilo Pedro SchererCentro Comercial Aricanduva (Shopping

Leste Aricanduva, Shopping InterlarAricanduva e Auto

Shopping São Paulo)

Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE(Estagiários e Aprendizes)

Claudio Bernardes, Presidento do Secovi-SPDeputado Estadual Itamar BorgesDeputado Estadual Major Olímpio GomesDeputado Federal Laércio OliveiraDiretoria da Associação Paulista de

MedicinaDouglas FormaglioEdson Simões, Presidente do Tribunal de

Contas do Município de São PauloElias Sfeir, Equifax Brasil Ltda.Eloy Gonçalves de OliveiraFialdini Guillon AdvogadosFlávio M. Menezes, Diretor de Marketing da

LinxGaetano Brancati LuigiGilberto Amaral, IBPT e Amaral &

AssociadosGrupo ComolattiHeloisa, Passarelli Executive SearchHumberto Barbato, Presidente da

Associação Brasileira da Indústria Elétrica eEletrônica – Abinee

João Bico, Diretor-superintendente daDistrital Norte da ACSP

João Doria Jr, Presidente do LIDEJosé Carlos Carvalho, Presidente

Associação Comercial e Industrial deRibeiraão Preto - ACIRP

José Maria Chapina Alcazar, Presidentedo Sescon-SP e da Aescon-SP

José Sergio Toledo CruzLuis Miguel Mendes, Presidente da

Tempo TelecomLuiz Antonio Caldeira Miretti,

Approbato Machado AdvogadosLuiz Gonzaga, Maria Regina Bertelli e

famíliaMara e Marco Bertaiolli, Prefeito de Mogi das

C ru z e sMárcia Molina, Presidente da Associação

Comercial e Empresarial de GuaratinguetáMarcos Zaven Fermanian e José Eduardo

Gonçalves, Presidente e Diretor Executivo daAbraciclo

Margaret e Antonio Carlos PelaMarlene Raffaelli, Núcleo de Capacitação e

Desenvolvimento – Santa Casa de São PauloMarzo VitorinoNercio Fernandes, Presidente do Conselho

de Administração da LinxNey Prado – Academia Internacional de

Direito e EconomiaOrlando Morando e famíliaPaulo Lofreta, Grupo PlaninvestiPaulo S. Takeuchi, Diretor de Relações

Institucionais da Honda South AmericaProcópio Ferraz Construção de EventosRegina e Luciano WertheimRoberto SchoueriRonaldo Francisco CabralRuy Martins Altenfelder Silva, Presidente do

Conselho de Administração do CIEESDI Desenvolvimento ImobiliárioSenador Jayme CamposSindeprestem, Asserttem e FenaserhttThaisa Carvalho, Diretora Geral do LIDEWaldemar de Oliveira Verdi e Waldemar

Verdi Jr., Rodobens - Grupo Verdi

Morava na VilaMariana e tinhaentre 12 e 14 anos

de idade, não consigoprecisar bem. Havia naépoca o ônibus Circular 350(ou 530?), que saía do pontoinicial na esquina das ruasHumberto I e Álvaro Alvim,virava a esquerda na MajorMaragliano, depois à direitana França Pinto, cruzavaa Domingos deMorais, entrava àesquerda naVergueiro,descia pelaLiberdade até

a Praça João Mendes, fazia oretorno na Praça da Sé, subiade novo a Vergueiro, aLiberdade, virava naJoaquim Távora, depois èesquerda na Humberto I evoltava ao ponto de origem.

Do roteiro eu lembro bem.Cansei de tomar o circular,sentado na cadeira isolada,única,que havia bem na frente, aolado do motor e à direita domotorista. Eraum lugar privilegiado, que sópegava quem começava aviagem no ponto inicial. Eu.

Já era apaixonado porSão Paulo e o trajeto doônibus apresentava à minhafrente a grandeza da cidade.Aqui se constrói um prédiopor dia, jactava-se o

paulistano na época, semsaber o que viria pela

frente. Em 40 minutoso Circular havia

cumprido mais umamissão. Levava e

trazia osmoradores daVila Marianaao centro da

cidade,onde estavam o Mappin eos consultórios, escritóriosde negócios e leiterias.

Precisava do dinheirodo ônibus que minha

mãe me dava com milrecomendações – e sódepois de terminar a liçãodo ginásio, no LiceuPasteur da Rua Mairinque,onde eu estudava.

Naquela São Paulo,sem os shoppings centersde hoje, efervescia ocomércio de rua, dos bairrose do centro da cidade.

E o Natal era esperado,ao menos por mim, comansiedade crescente.Era hábito, a partir de 25 denovembro, as lojas,

enfeitadas, ficarem abertasaté às 22 horas, para facilitaras compras de Natal. Emcasa, faziam-se presépios.com papel maché, imagensem miniaturas, crepom emuita criatividade.

Bonito mesmo era fazer otrajeto do Circular à

noite, vendo as luzesnatalinas enfeitando acidade, criando um clima atéprovinciano decomemoração. Difícil deobter era a autorização parao passeio noturno, feito àsvezes escondido, somandoas moedas de troco dapadaria para a passagem.

Claro que o tempotudo muda. Nãonecessariamente para

pior, mas conforme ascondições de cada época.Hoje seria impensável algosemelhante. O trajeto deônibus, por exemplo, levariano mínimo duas horas,considerando no trânsitoparado da cidade.

O comércio de ruaquase morreu. Os shoppingcenters se iluminam, masnuma realidade diferente,já como parte da formaçãodas novas gerações.

Mudou até o Papai Noel,figura de proa comercial,significando cada vezmenos o nascimento deJesus e mais o consumismo –e mais ainda com ostempos dos emergentes.

Cada época, cadageração, tem seus ícones,suas peculiaridades. Háalguns anos havia ainda atradição da celebraçãofamiliar, com os núcleosreunidos, a ceia, a troca depresentes, a espera doPapai Noel, o amigo secreto– tudo isso fazia partedo 25 de dezembro. Aindaé um pouco assim,

embora os núcleosfamiliarestenham se dividido, ea pressa da modernidadetenha tenha modificadoum tanto as coisas.

Voltando ao antigo pontode ônibus. Passei por lá

outro dia, de propósito.Onde era a fábrica da Walita,hoje é a ESPM. Há tantoscarros estacionados quenão haveria espaço parapassar o ônibus por ali. A vilaonde eu morava segue amesma, mas agora – outraimposição do crescimentodesordenado e daviolência – um portão barraa entrada dos simplesmortais não moradores.

Pelo menos está lá. Semar de decadência e comcerto jeito de que emalgumas de suas casas,como a que morei nainfância, ainda se esperaa chegada do Papai Noelou, ao menos, a próximavolta do Circular.

PAU LO SAAB É J O R N A L I S TA E E S C R I TO R

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O modelo degovernar do PT.

Tem tudo oque era contra.

No poder, partido retoma personalismo político e realça velhos caciques.

Orelativo sucessoe c o n ô m i c o d a sduas últimas admi-nistrações federais

ajudou a blindar o governo emrelação aos escândalos decorrupção, afirma o analistapolítico e professor de Filoso-fia Denis Rosenfield, em seumais recente boletim de análi-ses políticas Desafios. Ele lem-bra que nos últimos dez anos oPaís conheceu intrincados es-quemas de corrupção, a maio-ria deles vinculados aos altosescalões do governo federal."O Mensalão foi apenas o maisvultoso", destacou.

Rosenfield atribui maiorresponsabilidade por essablindagem, no entanto, a seto-res da intelectualidade nacio-nal, por autorizarem "moral eintelectualmente milhares decidadãos, entre eles muitosestudantes, a defender as te-ses mais absurdas, as versõesmais deslavadas sobre os es-cândalos recentes".

de concluir que a elite intelec-tual brasileira conspirava con-tra o País – apenas ela aindaacalentava o sonho douradoda revolução, ignorando o sin-gelo evento ocorrido em Ber-lim nos anos 80. O Lula que es-sa elite apoiava não era aque-le da Carta aos Brasileiros,mas o candidato derrotado em1989 e 1994."

Fernando Henrique Cardo-so assumiu, afirma Rosen-field, com o pequeno créditode ser um sociólogo de es-querda, mas a reforma do Es-tado brasileiro, com privatiza-ções e ajustes fiscais e mone-tários, ampliou o divórcio comos membros da elite cultural.O governo FHC enfrentou sin-dicatos, articulistas, acadêmi-cos e, consequentemente,manifestações populares.

"O Brasil experimenta o re-gime democrático quase co-mo um noviço. Ainda tropeçano decoro, na separação dos

poderes, no respeito ao plura-lismo. Para piorar, nos últimosanos, retomou o personalismopolítico, vitaminou velhos ca-ciques e adotou o nacionalis-mo mais atávico. Tudo issocom o olhar complacente deamplos setores da i n te ll ig en t-sia", observou.

Para piorar,nos últimos anos,retomou opersonalismopolítico evitaminouvelhos caciques.

DENIS ROSENFIELD

A tãodenunciadachaga nacional,a corrupção,hoje ganhareleiturasacadêmicas.

DENIS ROSENFIELD

Poucas vezes no Brasil, afir-ma o analista, houve o predo-mínio de uma ideologia de mo-do tão estridente e passionalquanto nos dias de hoje. Du-rante a ditadura militar, haviadescompasso entre o governoe setores da cultura (estudan-tes, intelectuais, jornalistas eartistas). A ditadura passou,porém governo e in t e l l i g e n t s i apermaneceram em ladosopostos durante as primeirasadministrações democratica-mente eleitas. "Mas não se po-

Rosenfield aponta para o predomínio de uma ideologia passional

O Democratas, que iaacabar depois das eleições,

simplesmente cresceu.

ODemocratas vai admi-nistrar 5% do eleitora-do nacional, quando os

prefeitos do partido assumi-rem o Executivo de 278 muni-cípios. Além disso, outros 294vice-prefeitos brasileiros sãodo DEM. O partido tambémelegeu 3.275 vereadores. Apartir de janeiro, o Democra-tas administrará a vida de 7milhões de eleitores, 2,1 mi-lhões a mais do que atualmen-te. "O resultado desse pleitomanteve o partido vivo, umaprova de que existe um respei-to por nossas lideranças", afir-mou o senador e presidente doDEM, José Agripino Maia (RN).

Uma resposta – Para o diri-gente democrata, o cresci-mento do partido é "uma res-posta a todos que quiseramdemolir o Democratas em umpassado recente". De acordocom o senador, o Democratasfoi o único partido da oposiçãoa conquistar uma das quatromaiores capitais do País, Sal-

vador, na Bahia.O partido, que até então não

administrava nenhuma pre-feitura no grupo das 85 maio-res cidades do Brasil, que reú-ne as 26 capitais e as 59 cida-des com mais de 200 mil elei-tores, elegeu cinco prefeitosnessa faixa. O PT, por outro la-do, exemplifica o senador, di-minuiu de 22 para 16; e oPMDB caiu de 19 para 9.

"Devo ao Democratas mi-nha vitória. Sei que meu desa-

fio é enorme, mas darei o meumelhor ao povo de Salvador",disse ACM Neto. Segundo aJustiça Eleitoral, com 100%das urnas apuradas, o demo-crata obteve 53,51% dos vo-tos válidos, com 717.865 su-frágios. A vice de ACM Neto éCélia Sacramento (PV).

Taxa de sucesso – O DEMtambém teve significativoaproveitamento de candida-tos eleitos no Brasil. Dos 729concorrentes do partido naseleições de outubro, 38,1%conseguiram vitória. A taxade sucesso dos democratas –proporção de eleitos no con-junto de seus candidatos – ésuperior à de partidos como oPDT (37,2%), o PTB (36%) eaté o PT (35,7%).

"Temos que aplaudir tam-bém os que não tiveram êxito.Nas próximas eleições, tere-mos novos deputados fede-rais e senadores que virão pa-ra continuarmos cumprindo oque somos: uma oposição sé-ria, responsável e comprome-tida", disse o deputado OnyxLorenzoni (RS).

O resultado foi tão satisfatório que será capaz de manter o partido vivo.

Agripino Maia, presidente nacional do DEM: partido vai administrar a vida de 7 milhões de brasileiros.

Mário Tonocchi

ACM Neto: vitória em Salvador.

Leonardo Rodrigues/e-Sim – 10/6/2008

Geraldo Magela/Ag. Senado – 11/12/2012

Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr – 9/2/2011

O JEITO PT DE SERO partido, naoposição, tinhauma atitude. Nasituação, mudou.

DEM RESPIRAA sigla, que estavaperto da extinção,ganha fôlego.Por um tempo.

política

Os intelectuais petistas,que durante muitos anos criti-caram a cultura do caciquis-mo, afirma Rosenfield, fize-ram silêncio quando, ironica-mente, o PT reabilitou o mode-lito. "O caciquismo tambémdominou a aclamada demo-cracia interna do PT, uma dasprincipais divisas do partidonos anos 90. Em 2010, Lula ig-norou o partido e escolheu Dil-ma. Em 2012, Lula ignorouMarta Suplicy (e as especifici-dades do PT paulistano) e es-colheu Haddad."

Com o mesmo espírito comque abandonaram ideais dorepublicanismo e do amadu-recimento da democracia, osmembros da intelligentsiaacolheram Maluf, destaca oanalista político. "Tudo em no-me da nova descoberta, opragmatismo político. A tãodenunciada chaga nacional, acorrupção, hoje ganha releitu-ras acadêmicas. Nos anos 90,a corrupção era a principalchave de interpretação doPaís", relembra.

A i n t el l i g e n t si a hoje, segun-do Rosenfield, tem três ad-versários: a "velha mídia", a"elite egoísta" e os "aliena-dos". A cada escândalo, os li-teratos e acadêmicos expli-cam ao País os perigos do "de-nuncismo" e a chamada "on-da de moralismo udenista",afirma o analista. E com o jul-gamento do Mensalão, o STFentrou para o grupo dos "ini-migos do povo." (DC)

Ibope: só 27% aprovam Kassab.

Oprefeito de São Paulo, Gilberto Kas-sab (PSD), termina seu segundomandato com saldo negativo de 15

pontos porcentuais, segundo pesquisa Ibo-pe. Para 42% dos paulistanos, a gestão deKassab foi ruim ou péssima. Apenas 27%avaliam seu governo bom ou ótimo.

O prefeito e fundador do PSD chega ao fimdo segundo mandato (2009-2012) em situa-ção oposta à que tinha no fim do primeiro(2006-2008), quando teve a melhor avalia-ção final de um prefeito paulistano em duasdécadas. Em outubro de 2008, Kassab tinhasaldo positivo de 40 pontos: 54% de bom/óti-mo e apenas 14% de ruim/péssimo. Com is-so, ele se reelegeu.

Agora, protagoniza o pior fim de mandato

desde Celso Pitta (1997-2000), que concluiusua gestão com 74 pontos negativos. As ad-ministrações Paulo Maluf (1993-1996) e Mar-ta Suplicy (2001-2004) chegaram ao fim com14 e 32 pontos positivos, respectivamente.

Já neste ano, todos os candidatos, comexceção de José Serra (PSDB), exploraramos problemas da administração Kassab.Passado o embate eleitoral, sua taxa debom e ótimo subiu de 19% para 27%, oruim/péssimo caiu de 47% para 42% e o dé-ficit de popularidade ficou menor: de 28 foipara 15 pontos negativos.

Outra pesquisa Ibope mostra que o STFtem um índice de confiança entre a popula-ção maior do que o do Congresso Nacional:54 a 35, numa escala que vai até 100. (EC)

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

Estou quenem São

Sebastião. É flechapara todo lado.

José Sarney,presidente doSenado, sobre

derrubada do veto aoprojeto de

redistribuição deroyalties do petróleo.

Ger

aldo

Mag

ela/

Ag.

Sen

ado

Cansaço e dor.Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal

Federal, resumindo o que foi 2012 para ele.

É golpe, égolpe!

Reação dodeputado federal

Fábio Ramalho(PV-MG), quando

foi encerradavotação sobre veto

ao projeto dosro y a l t i e s .

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

Na democracia,as divergências

são discutidas duranteas eleições. Depois,deve-se discutir asconvergências.Fernando Haddad (PT),ao ser diplomado prefeito

de São Paulo.

Os ataques semlimites a Lula visam

destruir o PT e o governo,Vamos nos prepararpara, depois das festas,irmos para as ruas.Ministro Gilberto Carvalho,

da Secretaria-Geral daPresidência da República.

Existe apenasuma

possibilidade de serderrotado. Étrabalhar mais doque eu, mas se ficaralgum vagabundonuma sala com arcondicionadofalando mal demim, vai perder.

Luiz Inácio Lula daSilva, sobre os ataques

que vem sofrendo.

Helvio Romero/Estadão Conteúdo

Muitos diziam que não éramos capazes deentregar um estádio com a qualidade

internacional desse estádio do Castelão. Hojecomeçamos a mostrar que somos capazes, sim. Aobra está aí.

Presidente Dilma Rousseff, ao inaugurar,em Fortaleza, o primeiro estádio a ser usadopara a Copa das Confederações e do Mundo.

Não quero verninguém na

cadeia, não é bom. Masse fez algo errado e alei manda ir para acadeia, vai.

Fernando HenriqueCardoso, defendendo o

julgamento do Mensalãodo PSDB.

Fábio Guinalz/Estadão Conteúdo

Ele é um craque, umavião. É nosso irmão,

nosso amigo, faz parte donosso time.

Deputado federal ValdemarCosta Neto (PR-SP),

condenado a 7 anos e 10 mesesde prisão, sobre Paulo Vieira,

ex-diretor da AgênciaNacional de Águas, apontado

pela Polícia Federal comochefe de quadrilha.

Ed F

erre

ira/E

C

Essa prisão provavelmente vai ser derrubada depois, mas aí já teria feito o es t ra g o.Paulo Vieira para Rosemary Noronha, sobre prisão de José Dirceu.política

André Dusek/Estadão Conteúdo – 12/12/2012 Divulgação – 2012

Roberto Gurgel e seu pedido de prisão: a manobra que não deu certo. Paulo Vieira, o "chefe de quadrilha": informação privilegiada do MP.

Vieira avisou sobre pedidode prisão de José Dirceu

Ele recebeu a informação 34 dias antes de a solicitação ser feita. Foi repassada por "alta autoridade" do MP.

Dez dias antes de aPolícia Federal (PF)deflagrar a Opera-ção Porto Seguro, o

então diretor Paulo Vieira, daAgência Nacional de Águas(ANA), alertou a ainda chefede gabinete da Presidência daRepública em São Paulo, Ro-semary Nóvoa Noronha, co-nhecida como Rose, sobreuma suposta estratégia doprocurador-geral da Repúbli-ca, Roberto Gurgel, de que iriapedir, durante "as férias de de-zembro", a prisão do ex-minis-tro da Casa Civil, José Dirceu,condenado a dez anos e dezmeses de cadeia no processodo Mensalão.

Alta autoridade – No telefo-nema interceptado pela PF nodia 13 de novembro, PauloVieira, que viria a ser acusadode chefiar a quadrilha que seinstalou na administração pú-blica para compra de parece-res técnicos, disse que fora in-formado do plano por uma "al-ta autoridade do Ministério Pú-blico (MP)". Vieira pede queRose comuni-que o ex-mi-nistro e aindasugere queele providen-c i e u m h a-beas corpuspreventivo.

Gurgel soli-citou a prisãoimediata dosréus conde-n a d o s n oMensalão umdia depois doinício do julgamento, no dia 3de agosto, durante sua sus-tentação oral no processo. Po-rém, ao longo dos quatro me-ses que se seguiram, o procu-rador-geral não mais se mani-festou formalmente sobre aprisão dos mensaleiros.

Na última sessão do julga-mento, na segunda-feira, dia17/12, e passados 34 dias dotelefonema de Vieira para Ro-se, o chefe do MPF, provocadopelo ministro Celso de Mello,disse que iria reapresentar opedido por escrito. E, de fato,apresentou a solicitação doisdias depois, no dia 19, quandoo plenário do Supremo Tribu-nal Federal (STF) não poderiamais avaliar o pedido, em ra-zão de horas antes ter come-çado o recesso do Judiciário,que termina em fevereiro.

Suspeita – A atitude suscitouna Corte a suspeita de queGurgel manobrou para que orequerimento fosse analisadoapenas pelo presidente doSTF, ministro e relator Joa-quim Barbosa, coincidente-mente favorável à decisão eplantonista até o início de ja-neiro. Mas, passados maisdois dias, na sexta-feira, dia21, Barbosa ponderou e ne-gou o pedido, garantindo aoscondenados em regime fecha-do ou semiaberto, entre elesDirceu, o ex-presidente do PT,

José Genoíno, e o ex-tesourei-ro do partido, Delúbio Soares,o direito de ficar em liberdadeaté o julgamento de todos osrecursos, entendimento quevinha sendo adotado, até en-tão, pelos magistrados.

É para prender – No telefone-ma de 4 minutos e 50 segun-dos, Vieira conta a Rose sobrea visita que fez a um membroda "alta cúpula" do MP, comquem havia viajado para a Chi-na. "Eu queria que você discre-tamente contasse para aque-le amigo nosso de Vinhedo",afirmou, observando que re-cebeu a informação de que oMP iria "reiterar o pedido deprisão". Rose foi assessora deDirceu, que tem casa em Vi-nhedo (SP).

V ie i ra , como Rose, eraquem estava sendo monitora-do pela PF. "Eles estão prepa-rando um pedido de prisão pa-ra o José Dirceu nas férias dedezembro, tá?", disse Vieira,destacando que a solicitaçãoseria analisada pelo atual pre-sidente do STF. "O plantão do

Judiciário nãotem distribui-ção (...) fica op re s i de n te .Você enten-deu a ideia?Se chegar opedido lá, vaicair na mãodo Joaqu imBarbosa." Ro-se, então, in-dagou: "Paraprender elen a s f é r i a s ,

antes do recurso?"Não me envolva – Vieira, res-

pondeu. "Essa prisão prova-velmente vai ser derrubadadepois, mas aí já teria feito oestrago", disse, sugerindoque ele solicitasse um "ha-beas corpus preventivo". Viei-ra pediu também que Rosenão dissesse ao ex-ministroque foi ele quem havia passa-do a informação. O advogadoJosé Luís Oliveira Lima, que re-presenta José Dirceu, não semanifestou sobre o assunto ea assessoria do procurador-geral não retornou os pedidosde esclarecimentos.

Sem provas – O ministro Gil-berto Carvalho (SecretariaGeral da Presidência) afirmouontem ao programa É Notícia,da Rede TV, que, antes de serindicado ao Supremo TribunalFederal, o ministro Luiz Fux oprocurou e disse, "sem que euperguntasse nada", que o pro-cesso do Mensalão "não tinhaprova nenhuma" e que "toma-ria uma posição muito clara".

Fux foi o ministro que maisacompanhou as posições dorelator Joaquim Barbosa.

No início do mês, em entre-vista à Folha de S. Paulo, Fuxcontou que buscou apoio atédo ex-ministro José Dirceu, naépoca réu no processo do men-salão, para ser indicado ao Su-premo. (Estadão Conteúdo)

Barbosa foi um marco na Justiça, na opinião do jornal espanhol.

Andre Dusek/Estadão Conteúdo – 20/12/2012

O plantão doJudiciário não temdistribuição, fica opresidente (...) Sechegar o pedido lá,vai cair na mão doJoaquim Barbosa.

PAU LO VIEIR A

Dilma e Barbosa,na lista de líderesdo jornal El País.

Apresidente Dilma Rous-seff e o presidente doSupremo Tribunal Fede-

ral (STF), ministro JoaquimBarbosa, estão na lista dos 13líderes iberoamericanos de2012 do jornal espanhol ElPa í s . Dilma é citada como umadas mulheres mais podero-sas, admiradas e importantesdo mundo, ao lado da chance-ler alemã, Angela Merkel, e asecretária americana de Esta-do, Hillary Clinton.

Para o jornal, a presidentetem "garanti-do seu prestí-gio interna-cional desdeque chegouao poder parasuceder Lu-la". Apesar doalto índice depopul ar ida-de, segundo ojornal, Dilmateve um anobom e ruim.

O j o r n a ld e s t a c a ocr es cim en tod iscreto daeconomia, os escândalos decorrupção no governo, ascondenações de membros doPT no mensalão e os atrasosnas obras da Copa e das Olim-píadas e a criminalidade co-mo aspectos negativos de2012. As iniciativas para esti-mular a economia, o baixo ín-dice de desemprego e o pres-tígio internacional são men-cionados como elementos dobom ano de Dilma.

"Esperemos que seus esfor-ços deem resultado em 2013 eque o ano seja para o Brasil tãobom quanto foi para sua presi-dente em 2012", diz o jornal.

Um marco – Joaquim Barbo-sa foi considerado líder em2012 por sua atuação comorelator do julgamento do Men-salão. Segundo o El País, suaatuação foi um marco na Justi-ça brasileira.

"[Ele] não hesitou em pro-por duras condenações a ami-gos próximos do Lula." O ex-presidente foi responsável porsua indicação ao Supremo.

O jornal também conta suabiografia de menino negro epobre que chegou ao coman-

do da supre-m a c o r t e ."Sua históriade superaçãoe p ro fundosenso de jus-tiça servemhoje de inspi-ração às no-vas geraçõesde bras i le i-ros", defendeo jornal.

Outra brasi-leira que fazparte da listade líderes é apolicial militar

Priscilla de Oliveira Azevedo,primeira mulher a comandaruma Unidade de Polícia Pacifi-cadora no Rio de Janeiro. Priscil-la é identificada erroneamentecomo Patricia pelo jornal.

Natal e Ano Novo – A presi-dente Dilma deverá visitar aomenos seis países em 2013,numa agenda internacionalque será retomada no final dejaneiro. A presidente perma-necerá no Brasil durante osferiados de Natal e Ano Novo.Ela pretende ficar em Brasíliano Natal e ir para a Base Navalde Aratu, na Bahia, no AnoNovo. (Agências)

Dilma: ano bom e ruim.

Maxim Shipenkof/Efe – 14/12/2012

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

P E L I G ROOnda de saques seaproxima deBuenos Aires edeixa três mortos

CO R S Á R I OPolícia recuperounavio sequestradohá 33 meses porpiratas somalisnternacional

PÃO E SANGUE NO NATAL SÍRIOExército de Bashar al-Assad bombardeou civis que buscavam alimento em Halfaya. Essa pode ser a maior chacina desde que eclodiu a guerra civil no país.

Um bombardeio doExército sírio sobreuma padaria na ci-dade de Halfaya, na

província central de Hama,ontem, deixou pelo menos 60mortos. O grupo opositor Ob-servatório Sírio de Direitos Hu-manos informou que não des-carta que o número aumente,porque haveria cerca de 50 fe-ridos em estado grave.

Em declaração via internet, oporta-voz da União de Revolu-cionários de Hama, Abu Qasemal-Hamawi, explicou que o es-tabelecimento estava lotado. Oativista Samer al-Hamawi disseque o bombardeio atingiu a pa-daria às 16 horas, com quatrodisparos. Dois acertaram o es-tabelecimento, onde centenasfaziam fila. "Quando eu chegueilá, só conseguia ver pilhas decorpos espalhados pelo chão.Havia mulheres e crianças",disse al-Hamawi.

A escassez de combustível einsumos deixou a produção depães irregular em todo o país."Nós não recebíamos farinhahavia pelo menos três dias.Por isso, todos foram à pada-ria. Eu ainda não sei se meusparentes estão entre os mor-tos", disse. Os centros médi-cos da cidade de Halfaya fica-ram tão cheios que muitos fe-ridos tiveram de ser levados ahospitais de cidades vizinhas.

Pa z? – Enquanto isso, o en-viado da ONU e da Liga Árabepara a Síria, Lakhdar Brahimi,chegava a Damasco com acomplicada missão de buscaruma solução para o conflito.

A terceira viagem de Brahi-mi à capital síria desde que as-sumiu os esforços de paz, emsetembro, é um reflexo doagravamento da crise. Ele de-sembarcou em Beirute, capi-tal do vizinho Líbano, para de-pois viajar por terra a Damas-co, onde deve se reunir com opresidente Bashar al-Assad.Desde que assumiu o posto, onegociador tem obtido poucosprogressos na busca por umasolução para a guerra civil.

Samer Al-Hamwi/Reuters

Ataque aconteceu quando centenas de pessoas faziam fila para pegar pão. Não é possível afirmar quantos morreram. Veja vídeo na íntegra em www.dcomercio.com.br

A situação no país, enquan-to isso, tem se deteriorado. Asforças rebeldes expandiramseu controle no norte, se apro-ximaram da capital e ataca-ram diversas bases militares,conseguindo um importantearsenal. E esse avanço dos re-beldes se reflete na viagem deBrahimi. Em vez de voar para o

aeroporto de Damasco, comojá fez em duas visitas anterio-res, ele preferiu viajar por ter-ra, em função dos combatesperto do aeroporto.

Não está claro que ideiasBrahimi pode apresentar paracosturar uma trégua. Ontem,o ministro de Informação daSíria, Omran al-Zoubi, repetiu

que seu governo está comba-tendo "terroristas" que sãoapoiados por potências es-trangeiras que querem des-truir o país. Segundo ele, o go-verno está disposto a nego-ciar, mas os rebeldes não.

"Nós falamos de diálogocom aqueles que acreditamnele. Mas aqueles que rejei-

tam o diálogo em seus comu-nicados e defendem o uso dearmas, isso é outro assunto",comentou Zoubi. Ele tambémdisse que os rebeldes não es-tão avançando no controleterritorial. "Eles não são capa-zes de atacar um posto de vigi-lância militar e permanecer lápor 15 minutos".

Segundo os grupos oposito-res, todas as vítimas seriamcivis. A região de Hama foi to-mada há cinco dias pelos re-beldes. Ativistas dizem quemais de 44 mil pessoas forammortas em 21 meses, desdeque começaram os protestoscontra o presidente Bashar al-Assad. (Agências)

Fotos: Reprodução internet

Khaled Abdullah/Reuters

Resultado ainda não oficial pode criar grande divisão social

Egípcios dizem simà nova Constituição

Amaioria dos egíp-cios votou a favor doprojeto de Consti-

tuição proposto nesta se-gunda fase do referendo,segundo os resultados nãooficiais que foram divulga-dos ontem, os quais, con-forme a oposição, foramfraudados. No dia seguinteda realização da segundafase do referendo, a Irman-dade Muçulmana anun-ciou a vitória do "sim" com63,9% dos votos, um dadoque foi confirmado pela te-levisão egípcia e pelo jor-nal estatal "Al Ahram".

A confraria islamita, a fa-vor do texto constitucional,assegurou que a Carta Mag-na obteve um respaldo de71,4% dos eleitores, já que o"sim" acabou vencendo em16 das 17 províncias onde avotação foi realizada.

"A única província emque o "não" se mostrou ven-

cedor foi em Menufiya, nonorte do país", informou aIrmandade Muçulmana.

Na primeira fase, realiza-da em outras dez provín-cias, no último dia 15 de de-zembro, o "sim" tambémconseguiu se impor comquase 57% dos votos, se-gundo os dados oficiais.

Conforme a Frente deSalvação Nacional (FSN),que aglutina a grande parteda oposição não islamita, oresultado a favor do projetode Carta Magna foi alcança-do por meio de "fraude, vio-lações e irregularidadesdetectadas durante a vota-ção". Se os resultados apre-sentados forem confirma-dos, a aprovação do textosupõe uma vitória aos isla-mitas, mas também evi-dencia uma profunda divi-são na sociedade egípcia,fato que pode fragilizar aestabilidade do país. (EFE)

Índice de estupros gera violênciaNova Déli registra um ataque sexual a cada 18 horas e população foi às ruas exigir segurança

Alessandro Bianchi/Reuters

Monti diz nãoa Berlusconi

Oprimeiro-ministro daItália, Mario Monti,disse ontem que não

pode aceitar o convite doex-premiê Silvio Berlusconipara liderar a coalizão decentro-direita formada porseu partido, o Povo daLiberdade, na próximaeleição, em março.

Monti, que pediu demissãono sábado, não esclareceuse vai concorrer ou não aoParlamento por outropartido. Ele, que governou opaís por 13 meses, foiapontado como um dosresponsáveis por diminuir oefeito da crise financeiraitaliana. (Fo l h a p r e s s ) Ele também não deixou claro se concorrerá por outro partido

Milhares de manifestan-tes que protestavamcontra o estupro de

uma estudante por seis ho-mens na semana passada en-traram em choque com poli-ciais ontem em Nova Déli, ca-pital da Índia. A polícia usougás lacrimogêneo e canhõesde água. Alguns reagiram compedras e barras de ferro en-quanto tentavam se aproxi-mar da palácio presidencial.

A estudante de medicina, de23 anos, foi estuprada repeti-das vezes e espancada dentrode um ônibus pelos homens,que depois a jogaram para fo-ra do veículo em movimento.Ela está internada em estadocrítico, com ferimentos gra-ves no intestino.

"Queremos justiça", grita-vam os manifestantes, cujaprincipal reivindicação é a pe-na de morte e um julgamento

Adnan Abidi/Reuters

Violência explode na capital da Índia em protestos contra os estupros

acelerado para os suspeitosdetidos pela polícia.

Cerca de 35 manifestantese policiais ficaram feridos."Muitos estudantes que esta-vam protestando de maneirapacífica foram atacados", dis-se Jayati Ghosh, professor uni-

versitário que participou damanifestação com sua filha.

Morte– O ministro de Assun-tos Domésticos, SushilkumarShinde, prometeu considerara pena de morte para os seissuspeitos. Shinde tambémafirmou que o governo irá ado-

tar medidas para aumentar asegurança das mulheres emNova Déli.

O governo havia baixado nasemana passada uma medidade emergência proibindoagrupamentos de mais de cin-co pessoas na cidade.

Ontem, as autoridades reti-raram o veto aos agrupamen-tos, mas montaram barrica-das para evitar que os mani-festantes se aproximassemdo palácio presidencial. Maseles tentaram derrubar o blo-queio policial jogando pedrase garrafas de água.

Nova Déli tem o maior índicede crimes sexuais entre asgrandes cidades indianas, comum estupro registrado a cada18 horas. A maioria dos ata-ques não é informado à polícia,porque as vítimas sofrem enor-me preconceito e não conse-guem se casar. (Fo l h a p r e s s )

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

MAIS RIGORBem mais rigorosa e com

multas altas, a nova Lei Secachega para tentar coibir a ação

de motoristas alcoolizados.As blitze já começaram.cidades

Mais rigorosa, Lei Seca multa e prende.

Passeios de bicicleta viramnicho de negócio em São Paulo

A nova Lei Seca entrou em vigor com força total. Mais dura contra motoristas alcoolizados, o conselho neste fim de ano é ficar longe da bebida se for dirigir.Fotos de Apu Gomes/Folhapress - 22/12/2012

Soldados da PolíciaMilitar de São Paulofizeram blitze emvários pontos dacidade, para fiscalizaro cumprimento danova Lei Seca. Bemmais rigorosa, alegislação atual prevêmultas altas e tornaválidos novos meiospara identificar umcondutor alcoolizado,além do bafômetro.

Dois dias depois deentrar em vigênciaas novas regras daLei Seca, a Polícia

Militar multou oito motoris-tas em São Paulo. Outros doisforam detidos e encaminha-dos para o 13º DP (Casa Ver-de) por apresentarem alto ní-vel alcoólico após serem sub-metidos ao bafômetro. Ao to-d o , a p o l í c i a p a r o u 1 1 1motoristas, que realizaram oteste. Segundo a PM, nenhu-ma das pessoas abordadasrecusaram o bafômetro.

Na madrugada de domingo,o motorista de um automóvelPolo fugiu de uma das blitze,na avenida Atlântica, na re-gião de Guarapiranga (zonasul de São Paulo). Nas duasnoites em que a polícia fiscali-zou os motoristas na capitalpaulista quatro pessoas foramdetidas e 31 multadas após fa-zer o teste.

As mudanças na Lei Seca(endurecendo a fiscalizaçãoda embriaguez ao volante) co-meçaram a valer na sexta-fei-ra. A proposta, aprovada naterça-feira pelo Senado e san-cionada pela presidente DilmaRousseff), torna válidos novosmeios para identificar um con-dutor alcoolizado, além do ba-fômetro (veja tabela).

Há ainda uma alteração noCódigo de Trânsito Brasileiro,que dobra a multa aplicada aquem for pego dirigindo em-briagado: de R$ 957,70 paraR$ 1.915,40, valor que podedobrar em caso de reincidên-cia em 12 meses.

Entre os meios que passama ser aceitos para comprova-ção da embriaguez estão odepoimento do policial, ví-deos, testes clínicos e teste-munhos. Essa parte da lei ain-da depende de regulamenta-ção do Conselho Nacional deTrânsito e a previsão é queela seja publicado e, breve. Oagente de trânsito poderáainda se valer de qualqueroutro tipo de prova que puderser admitida em tribunal.

Antes da mudança, era con-siderado crime dirigir sob a in-fluência de drogas e álcool - aproporção é de 6 dg/L (deci-gramas por litro) de sangue -,mesmo sem oferecer risco aterceiros, e o índice só poderiaser medido por bafômetro ouexame de sangue.

Como ninguém é obrigadolegalmente a produzir provacontra si mesmo, é comum omotorista se recusar a passarpor esses exames, ficando li-vre de acusações criminais.

Além disso, a interpretação

Apu Gomes/Folhapress

Júlio Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo

Na região da represa de Guarapiranga, a nova ciclofaixa da cidade.

Mariana Missiaggia

Os pontos históricos doCentro de São Paulodevem ganhar mais

admiradores a partir de janei-ro. O sucesso das ciclofaixas,com cerca de 120 adeptos porfim de semana, tê muito a vercom isso. Atenta a esse movi-mento, a proprietária da BikeExpedition, Adriana Kroehne,43 anos, desenvolveu um ro-teiro ciclístico por parques epelo Centro da Capital, que emum mês de atividade já atraiucentenas de interessados.

Apaixonada pelo ciclismo eproprietária de uma agênciaespecializada em roteiros deviagem a países da Europa queutilizam a bicicleta como im-portante meio de transporte,Adriana observou que SãoPaulo está se reformulando

para os ciclistas. Depois deseis anos de experiência no ra-mo, Adriana finalmente acre-dita que a Capital pode ser in-cluída em sua oferta de servi-ços. Ela atende a nove cidadesde cinco países, como porexemplo a Holanda, onde boaparte dos deslocamentos é fei-ta de bicicleta.

Habituada a pedalar emSão Paulo, ela conhece bem

as dificuldades enfrentadaspelos ciclistas. O desrespeitoentre motoristas e ciclistas, afalta de sinalização e de espa-ço são alguns exemplos. "Nãoculpo muito os motoristasporque eles também estãobrigando por um espaço quenão têm. Mas, o ciclista preci-sa de mais apoio da Prefeitu-ra. Algumas coisas começa-ram a ser feitas, mas a cidade

ainda é extremamente defi-ciente nesse setor".

As ciclofaixas trouxeramuma visão mais otimista para aempresária, que apostou emroteiros no Parque do Ibirapue-ra, na zona sul; no Parque Villa-Lobos, na zona oeste e no Cen-tro, que tem sua ciclofaixa in-terligada à da avenida Paulis-ta, pela rua Vergueiro e aveni-da da Liberdade. Esse últimotrecho tem cerca de 30 quilô-metros de extensão, masAdriana destaca que seus ro-

teiros são elaborados segundoa preferência dos grupos.

"Além de ver esse movi-mento como um nicho no mer-cado, a ciclofaixa é importantepara a revitalização do Centro.Precisamos de gente circulan-do pelas ruas, para que comer-ciantes e empresários sigamessa migração e criem opçõesde lazer nessa região, tornan-do-a mais atraente", disse.Praça da Sé, Pátio do Colégio,mosteiro de São Bento, edifí-cio Martinelli, Teatro Munici-

pal, largo São Francisco e Valedo Anhangabaú são algunsdos 27 pontos relevantes ar-quitetonicamente, segundo aSPTuris, que o ciclista podeapreciar durante o passeio.Para janeiro, Adriana já temum grupo agendado de 300pessoas. Outros três grandegrupos estão em fase de nego-ciação. O passeio dura três ho-ras e custa R$ 180.

Esse valor inclui o emprésti-mo da bicicleta, os acessóriosde segurança e mimos comofrutas, água, isotônicos e umveículo que acompanha os ci-clistas para eventuais cansa-ços ou alguma queda.

Guarapiranga - Foi inaugura-da ontem a ciclofaixa da repre-sa de Guarapiranga, interli-gando a estação Jurubatubada CPTM e a avenida Atlântica.Com 11,2 km, ela se liga às ci-clovias do rio Pinheiros e par-que Praia São Paulo, funcio-nando aos domingos e feria-dos nacionais, das 7h às 16h. Anova ciclofaixa dará acesso àsregiões do Ibirapuera, da ave-nida Paulista e do Centro.

Adriana Kroehne empresária oferece roteiros culturais de bicicleta.

Paul

o Pa

mpo

lin/H

ype

da lei vigente feita em marçopelo Superior Tribunal de Justi-ça dizia que apenas o bafôme-tro e o exame de sangue va-liam como prova, enfraque-cendo a Lei Seca.

Com a nova regra, o limitede 6 dg/L se torna apenas umdos meios de comprovar a

embriaguez do motorista. Ocrime passaria a ser dirigir"com a capacidade psicomo-tora alterada em razão da in-fluência de álcool ou outrasubstância psicoativa quedetermine dependência".

Ao condutor será possível fa-zer a contraprova, ou seja, se

submeter ao bafômetro ou aexames de sangue para de-monstrar que não consumiuacima do limite permitido. Es-tão mantidas a suspensão dodireito de dirigir por um ano pa-ra quem beber qualquer quan-tidade e o recolhimento da CNHe do veículo. (Fo l h a p r e s s )

Zilberman

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ac spdi s t r i t ai s

Um bom ano chega ao fim.Outro melhor começa.

Coordenadores regionais das sedes distritais analisam o ano que se encerra e mostram empenho para criar uma cidade melhor em 2013Paulo Pampolin/Hype/Arquivo/DC

Agliberto Lima/Arquivo/DC

João de Fávari destacou aqualidade das palestras

realizadas pela Distrital Centro

Milton Mansilha/Luz/Arquivo/DC

Cataldo: "devemos estar atentosao novo Plano Diretor de São

Paulo, que impactará a cidade".

Andrei Bonamim/Luz/Arquivo/DC

Marco Antonio Jorge aposta queas distritais da zona leste estarão

envolvidas com a Copa

Mario Miranda/Luz/Arquivo/DC

Moacir Roberto Bôscolo,destacou as atividades sociais

realizadas pelas distritais

André de Almeida

Oano de 2012, que seencerra em uma se-mana, foi muito bompara as 15 distritais

da Associação Comercial deSão Paulo (ACSP). As unidades,junto com as subprefeiturasdos bairros, participaram dereuniões para discutir projetosde interesses locais, fortalece-ram suas relações com os co-merciantes das áreas em queestão inseridas e, como sem-pre, levaram os produtos e ser-viços da ACSP para as quatro re-giões da cidade. Esta é a opi-nião compartilhada pelos qua-tro coordenadores regionaisdas sedes distritais, que proje-tam muitos desafios para 2013,incluindo a nova relação quedeverá ser estabelecida entre ainstituição e a recém eleita ad-ministração municipal.

Para o coordenador Regio-nal Sul das Sedes Distritais,Giacinto Cosimo Cataldo, asdistritais da sua área – Ipiran-ga, Jabaquara, Santo Amaro eSudeste - devem continuarpriorizando, como não poderiadeixar de ser, a conquista denovos associados, apostandoprincipalmente nos produtos eserviços oferecidos, como o Mi-croempreendedor Individual

(MEI), Certificação Digital, Pro-jeto Empreender e Banco doPovo, entre vários outros.

"Devemos mostrar aos em-presários e comerciantes aimportância de um sistemaassociativista, que realmenteluta em defesa da categoria,além de continuar na batalhaem defesa de nossos associa-dos", afirmou Cataldo. Comrelação à troca da administra-ção municipal, o dirigente ain-da vê como uma incógnita o fu-turo relacionamento entre aPrefeitura e a ACSP e, conse-quentemente, suas distritais.

"Com o prefeito Gilberto

Kassab sempre tivemos umótimo diálogo e fizemos umtrabalho de parcerias. Esperoque o prefeito eleito FernandoHaddad saiba enxergar nossaimportância como interlocu-tores da sociedade junto aopoder público", disse. "Tam-bém devemos estar atentosao novo Plano Diretor de SãoPaulo, que impactará direta-mente em todas as regiões dacapital", completou Cataldo.

Copa de 2014 – Na opinião docoordenador Regional Lestedas Sedes Distritais, Marco An-tonio Jorge, as quatro distritaissob sua coordenação – Mooca,

Penha, São Miguel e Tatuapé –serão envolvidas no próximoano, direta ou indiretamente,em discussões sobre as obrasviárias e de infraestrutura refe-rentes à Copa do Mundo de2014. O jogo de abertura docampeonato será realizado nofuturo estádio do Corinthians,em Itaquera.

"Certamente a Distrital SãoMiguel, que abrange o bairrode Itaquera, participará de de-bates relacionados ao evento,que trará muitos benefícios aocomércio e ao segmento deserviços de toda a região",afirmou. Marco Antonio consi-

derou 2012 um ano muito pro-dutivo para as distritais da zo-na leste da capital. Para ele, asentidades conseguiram inte-ragir com as comunidades etransmitiram os ideais da de-fesa do empreendedorismo eda livre-iniciativa, além de tra-balharem em parceria com assubprefeituras locais.

Em 2013, segundo o dirigen-te, a Penha deve se empenharem resolver os problemas deacesso e de intenso tráfego nobairro, cujas vias estão satura-das. O Tatuapé e a Mooca, porsua vez, deverão explorar cor-retamente as oportunidades

comerciais decorrentes daforte especulação imobiliárianos dois distritos.

Renovação – O coordenadorRegional Oeste das Sedes Dis-tritais, Moacir Roberto Bôsco-lo, lembrou as atividades so-ciais realizadas pelas distri-tais Butantã, Lapa, Noroeste ePinheiros. "Em 2013 teremosa nomeação de novos superin-tendentes em muitas distri-tais. Trata-se de um processode renovação muito importan-te. A conquista de novos asso-ciados deve vir, entre outrospontos, por uma maior divul-gação dos produtos e serviçosda ACSP", afirmou Bôscolo.

A opinião do dirigente écompartilhada pelo coorde-nador Regional Norte das Se-des Distritais, João de Fávari."A renovação é fundamental,mas não devemos modificarde forma extrema o que vemsendo muito bem feito pelossuperintendentes. Deve ha-ver, de certa forma, um pro-cesso de continuidade". Fáva-ri destacou a qualidade daspalestras realizadas este anopela Distrital Centro, além dasreuniões, festas e homena-gens promovidas pelas distri-tais Norte e Vila Maria. "Temosmuito o que comemorar e es-peramos um 2013 cheio derealizações", concluiu.

Decoração do Arouche

Pelo segundo ano, os floristas doMercado Municipal de Flores do Largo

do Arouche se reuniram para fazer adecoração de Natal, esperando umaumento de 15% nas vendas com relaçãoao ano passado. A decoração de Natal de2011 proporcionou um crescimento de 7%sobre as vendas de 2010.

"O aumento das vendas entusiasmou osfloristas, que este ano se empenharam pararealizar uma decoração mais expressiva.Por isso esperamos o aumento de 15%",afirmou Marcos Alexandre, um dos floristase diretor do Sindicato do Comércio Varejistade Flores e Plantas Ornamentais do Estadode São Paulo (Sindiflores). A decoração fazsucesso com a clientela local e atraiconsumidores de Higienópolis, Pacaembu,Paulista, Jardins e até da zona leste.

Natal na praça Badalada erudita

OSesc Carmo, com o apoio da DistritalCentro da Associação Comercial de São

Paulo (ACSP), promoveu programasmusicais que tiveram o sino comoinstrumento protagonista de concertos deNatal. Denominada "Badalada Erudita",foram realizadas três apresentações nocentro da cidade.

A Orquestra de Sinos da Unasp (CentroUniversitário Adventista de São Paulo),composta por 61 sinos, se apresentou nosdias 14 de dezembro, na Paróquia SãoFrancisco de Assis, e na última quinta-feira,20, no Páteo do Colégio. Na sexta, 21, foi avez do Coral de Sinos da IPAE, de Petrópolis,se apresentar nas escadarias da Catedralda Sé. Além de ser utilizado como elementoagregador, o sino é um instrumentomusical capaz de arranjos complexos.

RECÉM ELEITACoordenadores projetam

desafios para 2013, incluindo anova relação com a recém eleita

administração municipal.

Aquarta edição do Natal na Praça,em Santo Amaro, realizada dia 8,

reuniu centenas de pessoas na praçaFloriano Peixoto. As atividades foramorganizadas pela Distrital Santo Amaroda Associação Comercial de São Paulo(ACSP) e pela subprefeitura do bairro.Quem passou pelo local teve aoportunidade de se divertir com o PapaiNoel, trazido pelo Shopping Interlagos,com livros e atividades infantis daBiblioteca Municipal Belmonte e comescultura de bexigas.

Também estavam disponíveis umpula-pula, avaliação nutricional emassoterapia, feitos pelo Senac, ecorte de cabelo realizado pelo InstitutoEmbelleze. Participaram ainda das atividadesos expositores da já tradicional feira de

artesanato, o Cecco Santo Amaro, Centro deCidadania da Mulher, a Unisa, a CruzVermelha Brasileira e a OAB.

Div

ulga

ção

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIOgeral

A verdadeirahistória doPapai Noel

Santo caridoso de família abastada deuorigem ao mito do bom velhinho. Mais

turco que europeu, ele devia ter intimidadecom camelos e não com renas.

Fotos: Reprodução

Trenó: camelos seriam oscompanheiros de jornada.

José Maria dos Santos

Caso fosse coerentecom suas origens,Papai Noel faria me-lhor em utilizar ca-

melos na sua viagem do próxi-mo dia 24 de dezembro. Sãoanimais mais legitimados doque as renas polares por per-tencerem à fauna da Turquia,país onde viveu São Nicolau, osanto que inspirou a figura dobom velhinho. Não haveriamuita diferença, uma vez quesão suficientemente dóceis erobustos para dar conta da ta-refa. Inclusive, emparelhamcom as renas na média de1,80m de altura e uns 120 kg.Além disso, embora não sejamcervídeos, trazem aquele arbeatífico que devem ter oscondutores do personagem.

Porém, se as renas são seresexóticos na mediterrânea pai-sagem turca, a figura acolhe-dora do Papai Noel, que tantonos fascina, é fiel à memóriade Nicolau.

O santo impulsionou a len-da de oferecer presentesquando, anonimamente, re-solveu distribuir dinheiro àspessoas necessidades na ci-dade de Mira, no sul do país.Não se tratava apenas de daresmola aos pobres; ele tam-bém atendia famílias meti-das em dívidas que não vi-viam de pires na mão.

Na verdade, esta iniciativatinha caráter pastoral, pois eleera o bispo de Mira, em algumperíodo do século III, anteriorao ano de 342, que marca sua

morte. (Nãohá registro dadata em queveio ao mun-do ) . É j u s toressaltar queas moedas deouro – o meiocirculante da

época – não provinham dos dí-zimos, tão disputados hoje emdia, até porque os cristãos da-quele tempo eram, sobretu-do, gente humilde, e sim doscofres fartos da sua família,conforme adianta sua biogra-fia.

O consulado da Turquia emSão Paulo informa que atual-mente a antiga Mira carrega onome de Antalya e reúne maisde 950 mil habitantes, distri-

buídos entre cristãos e muçul-manos. Sua simples existên-cia leva-nos a entender que olocal mais pertinente à casa doPapai Noel seria ali em vez daLapônia, nos arredores da ci-dade de Rovaniemi, na parteda região que cabe à Finlân-dia, conforme está ampla-mente consagrado.

Se fosse assim, o conhecidochalé de madeira daria lugar auma residência pródiga emarabescos arquitetônicos e ta-petes. E com certeza sua roti-na ficaria mais agitada, já quea Lapônia, diferente de Anta-lya, é uma espécie de desertode gelo: três a quatro habitan-tes por quilômetro quadrado.Felizmente havia muitos brin-quedos a fabricar, senão PapaiNoel e seus elfos passariam odia caçando assuntos.

Um Noel à europeia

Quem teve a oportunidade deadmirar o tríptico sobre a vida doevangelista Mateus, pintado por

Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610), exposto na Igreja de San Luigi deiFrancesi, em Roma, notou que o Cristo aliapresentado ostenta aparênciaabsolutamente diferente daquela queestamos habituados a ver. Sua barba énegra, espessa e espetada, própria de umhomem semita. Porém outros pintoreseuropeus, movidos pela sua visão demundo, deram-lhe a imagem clara ealourada que conhecemos.

Processo semelhante se deu com PapaiNoel. Suas raízes pediriam uma figuramais próxima do Oriente Médio, na qualseriam permitidos os anglo-saxônicosolhos azuis, por serem uma

particularidade do povo turco.Durante muitos séculos Santa Claus

(São Nicolau) povoou a fantasia dascrianças, sem, no entanto, ganhar umtraço definido. Este personagem semrosto perdurou até o Natal de l823. Nesseano um professor norte-americanochamado Clement Clarke Moore (1779-1863, acima), que dava aula deliteratura grega em Nova York, publicouno jornal Troy Sentinel um poemaintitulado A noite antes do Natal, no qualrelata a visita de São Nicolau para seusseis filhos. Foi o ponto de partida.

Curiosamente, ele descreve um PapaiNoel miniaturizado. O luar dava um brilho demeio-dia à neve recente / quando apareceudiante de meus olhos ávidos / um trenó emminiatura e oito renas pequeninas / com umvelhote condutor tão vivo e ágil / que eu soubeimediatamente ser São Nicolau.

A poesia trazia outras ideias que iriamconstruir a mitologia do velhinhopresenteador. Os nomes que iriamimortalizar as renas estavam escritos ali:

Rodolfo, Corredora, Dançarina, Raposa,Cometa, Cupido, Trovão, Relâmpago eEmpinadora. Esta última sugere quedeveria ser a responsável peladecolagem do trenó. Faria o papel domanche que, ao ser puxado para trás,levanta o bico do avião, fazendo-o ganharos ares após atingir a velocidadenecessária à manobra. Rodolfo, quetambém ia na dianteira, tinha o focinholuminosamente vermelho a título de luz-guia para orientar Papai Noel entre asbrumas mais intensas das nevascas.

Dentro dessa linha de raciocínio,Corredora, Cometa e Relâmpago deviamcuidar de controlar a velocidadevertiginosa para se cobrir todo o planetaem uma só noite. Não é difícil de imaginarque caberia à Dançarina organizar a belacenografia do voo e que a rena Cupidoaspergia nos gestos e atitudes aindispensável carga de amor, algosemelhante ao pó de pirlimpimpim.

Faltaria apenas encontrar atribuiçõespara Raposa e Trovão. Talvez fizessem

tilintar os sininhos. Enfim, se vocêstiverem uma idéia melhor...

Chaminé – No seu poema, Mooretambém se refere à fuligem da chaminénas roupas do visitante. A estranhamaneira de o Papai Noel entrar nas casasestá associada ao hábito europeu delimpar suas lareiras e fogões no fim doano. O objetivo da faxina era,simbolicamente,atrair boa sorte aosnovos tempos que começavam. Liga-se,igualmente, aos iglus dos esquimós, cujaentrada se dá pelo teto. Tais práticas,típicas das áreas frias do HemisférioNorte, indicam que, por essa época, alenda do Papai Noel já fora arrebatada daTurquia. Nós recebemos o velhinho comatraso. Ele somente baixou por aqui nasprimeiras décadas do século XX.

O pai do velhinho bonachãoReprodução

O alemão Thomas Nast(acima) valeu-se da

descrição feita em poemade Clement Moore paradar forma ao seu PapaiNoel (direita). Depois

disso, a imagem ganhou omundo e foi se

distanciando cada vezmais da provável formareal do santo, visto em

mosaico no detalhe acima.

Opoema do professor Cle-ment Moore teve enormerepercussão nos Estados

Unidos e turbinou a lenda. A secu-lar narrativa oral ganhava formaconcreta. Mas parece que Mooresubstituiu a clássica imagem aus-tera de São Nicolau estampadanos ícones da Igreja Ortodoxa, aodescrever o personagem que as-saltava sua imaginação.

Na sua longa poesia – cerca de60 versos – a meio percurso ele fa-la da barba branca, das boche-chas rosadas, do nariz semelhan-te à uma cereja e a barriga avan-tajada que "balançava como umatigela de geleia quando ele ria".

Apesar de não haver esclareci-mentos a respeito, é de supor que,desse momento em diante, tal

modelo passou a prevalecer.E então, em l866, entra em cena

o talento do cartunista ThomasNast (1840-1902), um alemãoque havia se transplantado paraos Estados Unidos. Naquele ano osemanário Harper's Weekly encar-tou na sua edição natalina um li-vro ilustrado que tinha por títuloSão Nicolau e seus Trabalhos. Nasua capa emergia pela primeiravez o desenho do Papai Noel, talcomo o conhecemos.

Nast submeteu seu traço refi-nado à descrição de Moore, masdeu dimensões normais ao PapaiNoel, desprezando o gosto dopoeta por figuras liliputianas.Criou o seu fofo uniforme invernal,que, em principio foi verde, inspi-rado nos trajes convencionais de

lenhadores. Depois introduziutons castanhos e fixou-se no ver-melho encarnado com os deta-lhes de alvura da neve.

Na sua criação original haviauma coroa de azevinho (ilex aqui-foli um), aquele arbusto de folhasverde-escuras e frutinhas verme-lhas, encontrado em toda a Euro-pa, resistente aos rigores do in-verno e obrigatório nas ilustra-ções dos cartões de Natal.

Esta é a verdadeira história dePapai Noel. Caso haja alguma dú-vida, crítica, sugestão ou elogiosescrevam para:

Santa ClausFIN – 96930 Arctic CircleRovaniemi – Finlândiaw w w. s a n t a c l a u s o f f i c e . f iDeve haver um SAC por lá.

Antiga Mira, hoje Antalya, a cidade natal de São Nicolau na Turquia.

Desenho de Thomas Nast em que a figura natalina começa a ganhar formas e o imaginário das pessoas

Simon Maina/AFP

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

E M C A R T A Z

P ATRIMÔNIO

Prejuízos com o fim do mundo

J APÃO

Parabéns, imperador!O imperador do Japão, Akihito,

comemorou ontem seu 79º aniversário. "Eugostaria manter o status quo por enquanto",

disse ele a respeito da possibilidade dereduzir sua agenda por motivos de idade esaúde. Ele lembrou seu pai, o imperador

Hirohito, que participou dos compromissosoficiais até mais de 80 anos.

B RINQUEDOS

Nunca mais perca aescova de roupas. Bastaencaixá-la neste cabidefeito especialmente para afunção e mantê-la noguarda-roupa, pendurada.

http://bit.ly/WDZDvJ

VISU

AIS

Exposição traz obras do artista plásticoRommulo Vieira Conceição na Funarte

São Paulo. Campos Elíseos. AlamedaNothmann, 1058, tel.: 3662-5177.

G rátis.

L ITERATURA

Lêdo Ivo morre aos 88 anosOescritor alagoano

Lêdo Ivo passavaas festas de Natalem Sevilha, na Es-

panha, quando se sentiu maldurante o jantar de sábado(22). Levado para o hotel ondeestava hospedado, ele rece-beu os primeiros socorros,mas morreu nos braços do fi-lho, o pintor Gonçalo Ivo, de in-farto, antes de ser encaminha-do ao hospital da cidade.

Poeta, ensaísta, ficcionista,membro da Academia Brasi-leira de Letras (ocupava a ca-deira de número 10), Lêdo Ivoestava com 88 anos. A presi-dente da ABL, Ana Maria Ma-chado, disse hoje (23) ao Esta-do que a instituição vai finan-ciar a cremação do corpo, ain-da na Europa. E as cinzas,quando chegarem ao Brasil,deverão ser depositadas nomausoléu da academia.

A morte de Ivo surpreendeuAna Maria. "Era um cultivadorda vida, homem muito dinâmi-co, que gostava de contar his-tórias em alta voz, estimulan-do o bom relacionamento",contou ela, que decretou lutode três dias e marcou sessãoreservada de homenagem ao

escritor no dia 10 de janeiro."Também revelava um incrí-vel dinamismo, viajando cons-tantemente (também para fo-ra do País, quando era finan-ciado pelo filho) para as feirasliterárias que o convidavam."

Ainda segundo Ana Maria,Lêdo Ivo lutava contra um cân-cer de próstata, assunto que

Luong Thai Linh/EFE

ALEGRIA - Cerca de 200 praticantes da ioga do riso (ou laughter yoga) se reuniram ontemem Hanoi, no Vietnã. Usando fantasias de Papai Noel, eles comemorarão o Natal e achegada de 2013 rindo. A ioga do riso é um exercício que chegou recentemente ao Vietnã.

O mundo não acabou, maspara o Parque ArqueológicoTikal, ao norte da Guatemala,o dia 21 de dezembro de2012 ficará na história comoum acontecimento ruim. Osvisitantes do parquedanificaram o emblemáticoTemplo II do parque durantea comemoração do início deuma nova era de 5.200 anos,segundo o calendário maia. Oparque arqueológicorecebeu cerca de sete milturistas por causa das

comemorações do que foiinterpretado erroneamentecomo o "fim do mundo".Segundo Oswaldo Gómez,assessor técnico do ParqueTikal, os danos sãoirreparáveis. Tikal, um íconeda cultura maia e declaradopatrimônio mundial dahumanidade pela Unesco em1979, foi o principal cenárioda comemoração naGuatemala. O Templo II é oedifício mais famoso doparque arqueológico.

www.dcomercio.com.br

preferia manter em sigilo. "Lê-do comentava, e mesmo as-sim de forma discreta, comapenas alguns colegas da aca-demia", disse ela. "Lêdo eraum membro muito assíduo,grande contador de casos. Ti-nha uma vitalidade espanto-sa, gostava de comer bem."

Nascido em 1926, em Ma-

ceió, Alagoas, Lêdo Ivo es-treou na literatura em 1944com o livro de poesia As Imagi-n aç õe s. No ano seguinte, veioo primeiro prêmio da carreira,Olavo Bilac, oferecido pelaABL para o livro Ode e Elegia.Logo se tornou membro dachamada Geração de 45, quese insurgiu contra as propos-tas anarquistas do primeiroModernismo. "Ele defendia,de fato, a exatidão métrica dospoemas, ao contrário do quepregavam os modernistas",comenta Ana Maria Machado."Era um artesão da poesia."

Publicou, em 2004, o longopoema Réquiem, inspirado pe-la dor provocada pela perdada mulher, Maria Lêda. No li-vro, os versos são intercala-dos com pinturas do filho,Gonçalo Ivo, que também éautor da capa.

Lêdo Ivo também foi roman-cista (Ninho de Cobras , de1973, foi traduzido para diver-sos idiomas) e memorialista -em O Vento do Mar, de 2010,ele misturou gêneros para tra-çar um perfil de si mesmo e dealguns célebres escritores-contemporâneos, como Gra-ciliano Ramos. (AE)

Escritor alagoano estava na Europa e faleceu nos braços do filho

O lado sombriode Saturno

Imagem de Saturnoregistrada pela sonda Cassini,da Nasa e ESA, mostra o ladosombrio do planeta e duas desuas luas, Encélado e Tétis(pequenos pontos do ladoinferior esquerdo). Para vermelhor os detalhes, visite apágina do projeto Cassini.

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Embalado em bolhasUma roupa para enlouquecer

quem adora estourar plástico-bolha. As bolinhas estouram aoandar, sentar etc. Só U$ 14,99.

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A última capada Newsweek

A revista semanal de notíciasnorte-americana N ew sw e e k divulgouontem em seu perfil no Twitter a capade sua última edição em papel, queserá publicada em 31 de dezembro.A partir de 2013, a publicação setornará totalmente digital. A revistafoi criada há 80 anos e enfrenta quedana circulação..

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Nasa

Fernando Rabelo/Folhapress

Roupa limpa

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Tetris sem computador

Reuters

Page 11: DC 24/12/2012

CAIXA 111

O seu consultor financeiro

sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012

economia

Educação é D E STAQ U E NA BOLSA

Ações das trêsprincipais empresas

do setor na bolsabrasileira – Kroton,

Anhanguera eEstácio – subirammuito mais que o

Ibovespa neste ano.O potencial para

altas permanece,mas há riscos que

merecem atenção.

Antonio Milena/Estadão Conteúdo – 13/1/09

RE JA N E AGUIAR

441mil alunos estão hoje

matriculados noscursos de graduação do

grupo Anhanguera.Cerca de 60 mil têmcontratos do Fies.

1,04bilhão de reais foi areceita obtida pelo

grupo Kroton nos noveprimeiros meses desteano, um alta de 93,7%sobre o ano passado.

94,7milhões de reais foi olucro líquido do grupoEstácio no período de

janeiro a setembrodeste ano, um

avanço de 39,9%.

No fim do ano passa-d o , d o s 2 3 , 2 m i-lhões de brasileiroscom idades entre 18

e 24 anos, apenas 3,2 milhõesestavam no ensino superior – oequivalente a 13,8%, percen-tual bem inferior ao registradoem países como Argentina(35%), Estados Unidos (60%)e Coreia do Sul (85%). Na faixaetária de 25 a 39 anos, exis-tiam 20 milhões de pessoascom ensino médio completo(aptos, portanto, a frequentaruma faculdade) fora das tur-mas de graduação. Os núme-ros, compilados pelo Sindica-to das Entidades Mantenedo-ras de Estabelecimentos deEnsino Superior no Estado deSão Paulo (Semesp) com baseem informações do InstitutoBrasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), comprovam oalto potencial de crescimentodas faculdades privadas noPaís, principalmente conside-rando as dificuldades de am-pliação da rede pública. E é es-se extenso campo que tematraído a atenção dos investi-dores e garantido o bom de-sempenho das empresas dosetor na bolsa. Para especia-listas, a tendência continuapositiva em médio prazo, masapostar nesse segmento exi-ge atenção a alguns riscos.

Presentes na bolsa desde2007, as três maiores entre ascinco universidades listadas –Anhanguera, Kroton Educa-cional e Estácio Participações– veem seus papéis valoriza-rem-se neste ano: para asações ordinárias, as altas dejaneiro até 20 de dezembro fo-ram próximas de 74% paraAnhanguera, de 150% para

Kroton e de 130% para a Está-cio. O Ibovespa, índice de refe-rência, subiu só 8% (a compa-ração é válida apesar de os pa-péis não estarem no índice).Em valor de mercado (preçodas ações multiplicado pelaquantidade de papéis em cir-culação), a Kroton foi o desta-que do ano, avançando pertode 230% até o início de dezem-bro, segundo a empresa de in-formações financeiras Econo-matica. As três estão no NovoMercado, em que só são nego-ciadas ações ON, com direito avoto. Esse segmento de nego-ciação é o que têm as mais rí-gidas regras de relaciona-mento com os acionistas, oque é uma vantagem.

N ú m e ro sp o s i t i vo s

Em termos financeiros, astrês empresas igualmenteapresentam bons resultados.De janeiro a setembro, os trêsgrupos tiveram alta de lucro ede receitas com mensalida-des. A Anhanguera lucrouR$ 134,5 milhões (alta de86,77% sobre igual intervalode 2011), com receita de

R$ 1,244 bilhão (avanço de41,02%). No grupo Kroton, odesempenho também foi po-sitivo, com lucro de R$ 178,1milhões (mais 298,9%) e re-ceita de R$ 1,04 bilhão (au-mento de 93,7%). A Estácio fe-chou os nove primeiros mesesdo ano com ganho de R$ 94,78milhões (alta de 39,4%) e re-ceita de R$ 1,021 bilhão (ex-pansão de 19,6%).

O ano de 2012, de provávelbaixo crescimento do ProdutoInterno Bruto (PIB), foi de au-mento constante da base dealunos dos grupos de ensinosuperior, que se expandemaproveitando a possibilidadeque integrantes da classe Choje têm para ingressar no en-sino superior. A Anhanguera,no fim do terceiro trimestre,contabilizava 441,1 mil matri-culados no fim de setembro.Kroton e Estácio fecharam operíodo com mais alunos: 411mil, com alta de 20%, e 284,4mil, com avanço de 14,8%,respectivamente.

A observação de todos es-ses números poderia levar osinvestidores a decidir apres-sadamente pela compra dospapéis das empresas. Afinal,elas têm vários atrativos: bompotencial de crescimento, rit-mo de avanço muito mais ace-lerado que o do PIB e resulta-dos financeiros favoráveis,que sugerem gestão adequa-da das redes. Os riscos do in-vestimento, no entanto, nãodevem ser ignorados.

O principal deles é a relati-vamente elevada participa-ção de programas oficiais deincentivo à formação universi-tária na receita das universi-dades. Trata-se das bolsas de

estudo concedidas pelo siste-ma ProUni e dos créditos doFundo de Financiamento Estu-dantil (Fies) – este, mais re-cente, especialmente impor-tante para a expansão das uni-versidades particulares nosúltimos anos.

De fato, os balanços do ter-ceiro trimestre de 2012 mos-tram o peso do Fies no fatura-mento. A dependência maiorestá na Kroton Educacional:43,2% da base de alunos doensino presencial estudamcom os recursos do Fies. NaAnhanguera e na Estácio, opercentual é próximo a 14%da base de alunos. O Fies éconsiderado um programa jáconsolidado, mas por ter ori-gem governamental tende aaumentar os riscos. Não queexistam sinais de mudançasde regras, mas como o gover-no tem aumentado o grau deinterferência na economia(exemplos claros são a poster-

gação do necessário reajustedos preços dos combustíveis,que afeta as receitas da Petro-bras, e a renovação antecipa-da das concessões de energiaelétrica), recomenda-se cau-tela na compra das ações.

Limite dec re s c i m e n to

Na avaliação do economistada corretora Souza Barros Clo-doir Vieira, parte do risco dosetor de educação está rela-cionado a aspectos de longoprazo. "É fato que nos últimosanos a demanda por cursosuniversitários aumentou mui-to, mas esse movimento deveter um limite", afirma, desta-cando que a expansão tende ase manter até 2014 ou 2015."A partir de então, o mercadodeve se estabilizar, aindamais considerando o envelhe-cimento da população e a con-sequente diminuição do nú-mero de universitários", com-pleta. Vieira enxerga boasoportunidades de investimen-to no setor por pelo menos doisanos, mas observa que valori-zações tão expressivas quan-to as registradas em 2012 difi-cilmente se repetirão.

A disputa entre as empresaspelos alunos, embora conti-nue merecendo atenção do in-vestidor (pode reduzir as re-ceitas), hoje está menos acir-rada. De qualquer forma, é umrisco que deve ser ponderado,

assim como os níveis de ina-dimplência. No setor educa-cional, a inadimplência é umtema particularmente rele-vante, porque a legislação tiradas empresas tradicionais ins-trumentos de cobrança. Elasnão podem punir o aluno deve-dor com proibição de provasou retenção de documentos.No setor, segundo o Semesp, ainadimplência medida poratrasos superiores a 90 diasestá em 8,46%, acima da taxanacional (7,5%).

APRENDIZADO CONSTANTEEm 1930, o conhecimentohumano dobrava em um pe-ríodo de 30 anos. Em 1970,esse intervalo caiu para ape-nas sete anos. Em 2010, esseconhecimento dobrava a ca-da impressionantes 11 horas;hoje, já devem ser três horas.Os números, de pesquisado-res da Universidade da Cali-fórnia Berkeley, sugerem anecessidade cada vez maiorde as pessoas se aprimora-rem, diz o presidente da As-sociação Brasileira de Ensino

a Distância (Abed), FredericLitto. Nesse contexto, cabe àsinstituições de ensino supe-rior investir na criação de mo-delos adequados a essa de-manda potencial.

"As escolas de ensino supe-rior têm hoje uma grandeoportunidade para oferecerconhecimento a pessoas jáformadas e até pós-gradua-das que estão há tempos nomercado de trabalho", afir-mou Litto para uma plateiade analistas de mercado em

um seminário sobre as pers-pectivas para o setor de edu-cação promovido pela Asso-ciação dos Analistas e Profis-sionais de Investimento doMercado de Capitais (Api-mec) e pela BM&FBovespa."Afinal, entre as pessoas jágraduadas ninguém pode fi-car mais que 12 meses semum curso de atualização."

Considerando que o mer-cado potencial para esse tipode ensino está concentradoem profissionais já atuantes,

a saída pode estar, de acordocom Litto, no ensino a distân-cia, também conhecido comonão presencial. O conceitofundamental prevê que asatividades de ensino e apren-

dizagem sejam desenvolvi-das majoritariamente (ou ex-clusivamente) sem que alu-nos e professores estejam nomesmo lugar e na mesma ho-ra. Ele envolve aulas pela in-

ternet ou por videoconferên-cia e envio de material didá-tico pelo correio. No Brasil,diz Litto, o potencial é cres-cente – pode ser uma fonte amais de receitas das escolas.

ERRATA – Diferentemente do quefoi publicado na reportagem

"Alerta para quem descuida dabolsa e da carteira", da página

Caixa 1 de 17/12/12, a economistae especialista em psicologia

econômica pela PUC-SP AdrianaSpaca Olivares Rodopoulos,

coordena o Projeto Escolhas eEducação da Clínica de Psicologia

Altavista e integra o Grupo deEstudos sobre tema supervisionadopela Dra. Vera R. de Mello Ferreira.

Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo – 2/4/11

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 201212 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

É preciso que o empreendedor tenha perfil para lidar com as limitações.Marcelo Sinelli, do Sebrae-SPeconomia

Abrir uma franquiaequivale a comprarum modelo de negó-cios pronto e já co-

meçar uma empresa com"meio caminho percorrido".Mas isso não significa que oempreendedor não terá tra-balho para fazer a melhor es-colha, já que esse tipo de in-vestimento exige que se pen-se, em primeiro lugar, no pró-prio perfil e, em segundo, quesejam feitos muitos estudossobre o negócio.

Segundo especial istas,nem sempre o investimentoem uma franquia pode ser amelhor escolha para um em-preendedor de perfil centrali-zador que, por consequência,não quer prestar contas aofranqueador. Em segundo lu-gar, é necessário fazer muitapesquisa antes de compraruma franquia – o que começapor uma análise do mercado edo setor de atuação, uma saí-da a campo para conversarcom franqueados e ex-fran-queados e um estudo minu-cioso da Circular de Oferta deFranquias (COF) (leia mais noquadro).

O consultor de marketing doServiço de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas de São Pau-

lo (Sebrae-SP) MarceloS i n e l l i d i zque, ao com-p r a r u m af ranqu ia , oem pr een de-dor não é to-talmente do-no do negócioe terá de se-g u i r o s p a-drões daque-le modelo. "Épreciso que

ele tenha perfil para lidar comas limitações", afirma. Comocada franquia tem regras pró-prias, é preciso ler com muitaatenção a COF, que deve des-crever em detalhes obriga-ções, direitos e deveres defranqueador e franqueado."Veja se o seu perfil condiz,porque há coisas que o fran-queador não deixa fazer e ou-tras que ele obriga. Pense queé um investimento que podeser alto e você não será 100%dono do negócio", diz Sinelli.

A COF é um documento que,conforme a Lei 8.955/94, deveconter todas as informaçõescomerciais, financeiras e jurí-dicas para o investidor, quedeve assiná-lo dez dias antesda oficialização do pré-contra-to de franquia.

Sinelli afirma que uma reco-mendação a quem está que-rendo adquirir uma franquia éprocurar aquelas com maistempo de atuação no merca-do, em média com mais de trêsou quatro anos de operação."Com esse tempo, é possívelanalisar todo o ciclo de vida da

Empresário se arrepende

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Onde buscar orientaçãowww.por taldofranchising.com.br

Em casos de quebra de éticaE-mail: j u ri d i co @ a b f. co m . b r

Telefone: 3020-8800

Rejane Tamoto

BOM INVESTIMENTO,MAS QUE EXIGE CUIDADOS.

empresa, ver os balanços pa-trimoniais de exercícios ante-riores e verificar se a fórmula éde sucesso. Uma franquia jo-vem, com menos de um ano,ainda não é um modelo de ne-gócios testado e aprovado pe-lo mercado", observa o con-sultor. Outra recomendaçãoimportante é pesquisar no siteda Associação Brasileira deFranchising (ABF), que auxiliaas duas pontas, o franqueadore o franqueado, a esclarecereventuais dúvidas.

Recurso – De acordo com odiretor-executivo da ABF, Ri-cardo Camargo, tudo o que es-tá na COF deve ser cumprido.Um exemplo é o franqueadorse comprometer a dar suportena escolha do ponto comerciale em treinamentos e não fazê-lo. Ou não ser transparente

em relação ao modelo de ne-gócios da franquia. Em caso dedescumprimento dos compro-missos da COF, o franqueadorpode ter quebrado um princí-pio ético e ser notificado pelaABF. "Se a empresa for asso-ciada à nossa entidade, o fran-queado pode procurar o de-partamento jurídico da ABF.Nós temos uma comissão deética que analisa estes casose, dependendo da gravidade,nós podemos entrar com re-presentação, notificação eeventualmente entrar na Jus-tiça", diz Camargo. Hoje, a en-tidade reúne 1.064 associa-dos, entre franqueadores efranqueados.

A leitura da COF é muito im-portante. Se o documento nãoestiver detalhado e claro emrelação aos direitos e deveres

do franqueador, é um sinal dealerta, na opinião da diretora-geral do Grupo Bittencourt,Claudia Bittencourt, empresaque presta assessoria a inves-tidores interessados em ad-quirir franquias, a partir de seuperfil pessoal. "A lei não obrigao franqueador a dar treina-mento, e sim a colocar na COFo que exatamente ela vai ofe-recer de suporte. Se o investi-dor assinar um documento su-perficial, não pode questionardepois. Por isso, ele precisaestudar. Na maioria das ve-zes, o investidor tem falta dedisposição para ir a fundo nes-sas pesquisas, analisar plani-lhas, ver em quanto tempo oretorno do investimento virá equando ocorrerá o ponto deequilíbrio ou caixa positivo",afirma a especialista.

Claudia explica que o fran-queado deve se precaver por-que o contrato de franquia du-ra cinco anos e geralmente émais difícil sair. Outro ponto aser observado pelo empreen-dedor é se o franqueador sele-ciona seus candidatos a fran-queados, ao fazer uma avalia-ção financeira e também veri-ficar se ele tem o perfil para otipo de operação. "O melhornegócio surge quando há umamplo levantamento de infor-mações dos dois lados", con-clui a diretora.

O franchising é uma das alavancas do sucessonos negócios. Basta ver as milhares de marcase as dezenas de milhares de unidades defranquia que vicejam no mercado. No Brasil,historicamente, o franchising acabou-se revelando,além de tudo, uma maneira de tirar a pequena e amicro empresa do gueto, propiciar-lhe produtos eserviços de boa qualidade, dar-lhe charme eglamour, abrir horizontes que, fora da

clandestinidade, só a luz do sol proporciona.No entanto, não é uma atividade que já vem comsucesso instantâneo ou garantido. É uminvestimento que exige perfil de gestor,conhecimento da operação, capacidade denegociação – já que o dono não é um só. Enfim,dadas as complexidades – que podem fazeremergir até conflitos de interesse entre franqueadore franqueado – exige atenção redobrada.

Há seis mesesoperando umafranquia de serviços,

um empresário que nãoquis se identificar (ocontrato com o franqueadornão permite que ele dêentrevistas) diz que deveriater optado por um negócioindependente. O relato doempreendedor: "Eu tinhaconhecimento sobre a áreade atuação, fiz pesquisas e

conversei com franqueados.Na época, eles fizeram umaavaliação positiva, mas hojea maioria já saiu do negócio.Entrei na franquia porque oinvestimento inicial erabaixo e não havia tantasexigências, como pontocomercial e especificaçõesque geralmente esse tipo denegócio exige. O problema,depois, é que faltou suportee treinamento. Venderam

uma Ferrari e meentregaram um Fusca.Disseram que eu precisariainvestir R$ 80 mil e já gasteiR$ 150 mil, dinheiro quepedi emprestado. Pensei emprocessar, mas acho quenão vale a pena, pelo custo epela demora. Então, decidificar e dar mais um tempopara ver se as coisasmelhoram porque acreditono meu trabalho e no

potencial da minha equipe.Vejo franqueadosquestionarem, mas pareceque a franqueadora não seimporta em corrigir os erros,porque recebe royaltiesfixos. Hoje, a minhasensação é a de que quantomais o franqueado paga poruma franquia, lá no começo,maiores são as chancesde ele ter suporte eprofissionalismo depois."

O melhor negóciosurge quando háum amplolevantamento deinformações dosdois lados.

CL AUDIA BIT TENCOURT,E S P E C I A L I S TA EM FR ANQUIAS

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 201214 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

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O município de São Paulo gasta perto de R$ 1,5 bilhãopor ano para garantir a correta destinação do lixoeconomia

Um sistema inovador de reciclagemLixeiras padrão europeu são mais higiênicas, facilitam a manutenção e transporte do lixo, e também reduzem custos com mão de obra.

Um relatório da Asso-ciação Brasileira deEmpresas de Limpe-za Pública e Resí-

duos Especiais (Abrelpe) con-firma: entre 2010 e 2011, a ci-dade gerou 1,5 kg de lixo amais por mês e por habitante –quantidade que certamenteaumentou em 2012. Isso equi-vale a duas garrafas grandesde vidro, cinco caixas LongaVida, cinco garrafas PET, umaembalagem de shampoo euma de amaciante na lixeira, amais, mensalmente.

Em todo o Estado de SãoPaulo, o aumento da geraçãode lixo cresceu quatro vezesmais que a população, sendoque 24% dos dejetos descarta-dos no estado paulista acabamem lugar inapropriado. Na Ca-pital, o lixo domiciliar tem des-tino adequado, mas o desafioda cidade é aumentar a taxa dereciclagem diária, de poucomais de 1% do lixo produzido,estagnada há cinco anos.

Segundo dados da Prefeitu-ra de São Paulo, apenas 214toneladas das 18,3 mil tonela-das de resíduos sólidos coleta-dos diariamente são recicla-das (1,18% do total). Estaquantidade de lixo que vai pa-ra os aterros sanitários só nãoé maior por conta de mais de30 cooperativas de recicla-gem não conveniadas à Pre-feitura, que fazem o trabalhode coleta e separação por con-ta própria. Elas reciclam, se-gundo o Movimento Nacionaldos Catadores de MateriaisRecicláveis (MNCR), quatrovezes mais do que é contabili-zado – perto de 30 toneladas

por dia – , uma vez que menosde 10% dos catadores do mu-nicípio, ou 1,2 mil de um totalde 15 mil trabalhadores, queatuam nos centros de triagemda Prefeitura.

Este é um dos nós do Progra-ma Socioambiental de ColetaSeletiva municipal: ampliar onúmero de centros de triageminiciativa que, segundo a MN-CR, elevaria a taxa de recicla-

gem para perto de 70%.Em artigo, o consultor das

Nações Unidas para o Meio Am-biente no Brasil, Sabetai Calde-roni, explica que o estabeleci-mento de centrais de recicla-gem em "pontos estratégicos –pelo menos, a cada 200 mil ha-bitantes – seria a forma maiseficaz de ampliar o percentualde reciclagem": "Assim como a

Prefeitura faz a licitação para oaterro, que terceirize para aimplantação das centrais dereciclagem. Vai gastar muitomenos do que gasta com ater-ro", escreve Calderoni, calcu-lando que o município gastacerca de R$ 1,5 bilhão por anopara garantir a correta desti-nação do lixo. Na composiçãodeste custo, o transporte res-ponde por dois terços.

No rol de bons argumentosapresentados pelo consultorda ONU está também o fato dea instalação de pontos estraté-gicos de coleta encurtar a dis-tância percorrida pelos cami-nhões de lixo. "Com isso, se re-duz o número de acidentes, osengarrafamentos e a poluição,e os custos diminuem". Outroponto a favor: a grande capaci-

dade de escoamento de umacentral de triagem, se compa-rada ao aterro, onde só se acu-mulam detritos a céu aberto.

Semi-enterradas – Enquanto alogística de coleta e reciclagemde lixo segue seu ritmo a nívelmunicipal, uma alternativa dearmazenamento de resíduossólidos se coloca no mercadonacional: o Sistema Molok.

Criada e desenvolvida parapermitir uma operação dedescarte, coleta e seleção delixo simples e racional, me-diante o uso de contêineres degrande volume semi-enterra-dos no solo, a tecnologia foiidealizada na Finlândia, hácerca de 20 anos, por VeikkoSally, e se presta tanto a gran-des centros urbanos como avilarejos e locais isolados.

A solução reúne algumasvantagens: o contêiner de for-ma cilíndrica tem grande ca-pacidade de armazenamento(a família de lixeiras Moloktem capacidade que variamde 300 litros a 5m³); é fechadocom tampa e, por isso, nãoexala odores e evita a prolife-ração de insetos e o contatodos detritos com a chuva; temelevado fator de compacta-ção, pois o lixo é estocado navertical e seu próprio peso éusado para comprimi-lo, e seadequa a qualquer paisagis-mo, já que apenas uma parteda lixeira permanece visível –35% da estrutura –, podendoser usada como mídia, paraveicular propaganda de umpatrocinador. Usando-se doiscontêineres, ou mais, o muni-cípio institui uma logística cor-reta de coleta seletiva do lixo.

O estabelecimento de centrais em pontos estratégicos seria a formamais eficaz de ampliar o percentual de reciclagem

Marleine CohenDivulgação

Com esse sistema,se reduz o númerode acidentes, osengarrafamentos ea poluição, e oscustos diminuem.

SA B E TA I CALDER ONI, CO N S U LTO R

Mais: além de permitir a pe-sagem do lixo durante sua re-tirada, a estrutura básica docontêiner, de polietileno de al-ta densidade, pode receberum saco descartável, que evi-ta o derramamento de líqui-dos, em caso de haver choru-me, mantendo-o limpo. Estefiltro gigante é dotado de alçasque se fixam ao guindaste deum caminhão, cuja operacio-nalização é menos onerosaque os compactadores e tem avantagem de reduzir o núme-ro de veículos de coleta neces-sários para atender à remoçãodos resíduos. Essa operação,bem como o transporte meca-nizado, podem ser feitos porapenas uma pessoa, gerandoeconomia de mão de obra.

214toneladas das 18,3

mil toneladas deresíduos sólidos

coletadosdiariamente são

recicladas na Capitalpaulista.

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sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

continua

BV EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2010

CNPJ: 08.959.996/0001-79Avenida das Nações Unidas, 14171 - Torre A - 6º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000

BV EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011

CNPJ: 08.959.996/0001-79Avenida das Nações Unidas, 14171 - Torre A - 6º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000

1 Contexto operacionalA Companhia tem por objetivo social, principalmente, a participação em empreendimentos ouincorporações imobiliárias, a prestação de serviços de consultoria, planejamento e assessoria empresarial,de qualquer natureza, que não dependam de registros ou autorizações governamentais ou do exercício deprofissão regulamentada e a participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, com a sócia,quotista ou acionista, bem como em fundos de investimento em participação regulamentados pela CVM.A Companhia atua como fornecedora de capital em empreendimentos ou incorporações imobiliáriaspara obter benefício econômico sobre as vendas dos projetos imobiliários construídos. O objetivodessa estrutura é exclusivamente para venda das unidades imobiliárias dos empreendimentos, como encerramento das atividades previsto após a venda total das unidades imobiliárias, tendo comoprincipal retorno ao final do projeto o recebimento da distribuição do caixa resultante das vendas dosempreendimentos imobiliários.Em face da característica dessas participações, investimentos, esses recursos são apresentados comoativos não circulante, já que a intenção inicial da Administração é de não negociá-los no curto prazo.Em 16 de setembro de 2010 a Votorantim Finanças S.A., cedeu e transferiu ao Banco Votorantim S.A.,as quotas, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus, encargos ou gravames de qualquer natureza,juntamente com todos e quaisquer direitos e vantagens inerentes às quotas da Companhia.O preço certo e ajustado pela compra das quotas foi de R$243.988, de acordo com seu respectivovalor patrimonial contábil, apurado em 31 de julho de 2010, que foi pago na sua totalidade em30 de setembro de 2010. Após essa operação, o Capital Social, totalmente subscrito e integralizado,de R$178.600, dividido em 178.600.000 quotas, com valor nominal de R$1,00, passa a ser na suatotalidade de propriedade do Banco Votorantim S.A.Em 30 de setembro de 2010 foi alterado o Contrato Social da Companhia, passando de uma Companhiaconstituída na forma de responsabilidade limitada para sociedade anônima. No mesmo momento,ocorreu a alteração da denominação da Companhia de BV Empreendimentos e Participações Ltda. paraBV Empreendimentos e Participações S.A.Em 31 de maio de 2011 o Banco Votorantim S.A., cedeu e transferiu à BVIA Fundo de Investimento emParticipações, as ações, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus, encargos ou gravames de qualquernatureza, juntamente com todos e quaisquer direitos e vantagens inerentes às ações da Sociedade.O preço certo e ajustado pela compra das quotas foi de R$330.395. Após essa operação, o Capital Social,totalmente subscrito e integralizado, de R$378.600, dividido em 378.600.000 ações ordinárias, sem valornominal, passa a ser na sua totalidade de propriedade da BVIA Fundo de Investimento em Participações.As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente nomercado financeiro, inclusive em relação ao gerenciamento de riscos. Os benefícios dos serviços prestadosentre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos segundo apraticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente.

2 Apresentação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras foram elaboradas conforme as disposições previstas na legislação societáriavigente, tendo a sua base de preparação as práticas contábeis adotadas no Brasil.Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia.Os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos para negociação” são apresentados noBalanço como ativo circulante, independente dos prazos de vencimento dos respectivos títulos.A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 14 de dezembro de 2012.

3 Base de preparação das demonstrações financeirasEstimativas contábeis e julgamentoA elaboração de demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamento nadeterminação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essasestimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes aoprocesso de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas regularmente.

4 Principais práticas contábeisa. Apuração do resultado

As receitas e despesas financeiras são registradas de acordo com o regime de competência e sãocontabilizadas pelo critério “pro rata” dia, calculadas com base no método exponencial.O resultado de participações em empreendimentos, realizáveis a longo prazo, é contabilizado combase no método da equivalência patrimonial.

b. Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por caixa e depósitos bancários.

c. Ativos financeirosOs ativos financeiros são registrados pelo valor efetivamente pago e classificados em função daintenção da Administração em três categorias distintas:i. Ativos financeiros mantidos para negociação - ativos adquiridos com o propósito de serem

ativa e frequentemente negociados. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida aoresultado do período;

ii. Ativos financeiros disponíveis para venda - ativos que não se enquadrem para negociaçãonem como mantidos até o vencimento. São ajustados pelo seu valor justo em contrapartida àconta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários;

iii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento - ativos adquiridos com a intenção e capacidadefinanceira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo deaquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Nestacategoria, os títulos não são ajustados ao seu valor justo.A metodologia de avaliação ao valor justo foi estabelecida com observância de critériosconsistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação no dia daapuração ou na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgadospor fontes externas ou o valor líquido provável de realização obtido com a utilização de curvas devalores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, além de eventuaisajustes nos preços de títulos de baixa liquidez.Os rendimentos auferidos com os ativos financeiros, independentemente da categoria em queestão classificados, são calculados “pro rata” dia, com base na variação do indexador e na taxaefetiva de juros, pelo método exponencial ou linear, até a data do vencimento ou da vendadefinitiva do título, sendo reconhecidos diretamente no resultado do período.

d. Participações em empreendimentosAs participações em empreendimentos, registradas no Ativo não Circulante, são avaliadas regularmentepelo método da equivalência patrimonial. Outras participações que não se enquadrem na categoriaanterior são registradas pelo custo de aquisição deduzido de provisão para desvalorização, quandoaplicável.Registram-se como participações em empreendimentos as aquisições de ações e cotas de capital deempresas cuja expectativa de realização do ativo ocorra após o término do exercício seguinte.Na existência de expectativa de realização do ativo no curso dos doze meses seguintes, as participaçõesem empreendimentos são apresentadas no Ativo Circulante como ativos financeiros.Os ágios pagos nas aquisições dos empreendimentos são registrados pelo custo de formação e nãosão amortizados por estarem baseados na expectativa de rentabilidade futura. O ágio tem o seu valorrecuperável testado anualmente ou sempre que eventos ou alterações significativas nas circunstânciasindicarem que o valor contábil pode não ser recuperado. Quando o valor contábil exceder seu valorrecuperável, a Companhia reconhecerá uma redução do valor desse ativo.

e. Impostos e contribuições sobre a rendaO imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10% e acontribuição social foi apurada com base na alíquota de 9%, ambas, aplicáveis ao lucro tributável.Os ativos tributários diferidos são constituídos de acordo com estudo de capacidade de realização,preparado pela Administração.

f. Outros ativos e outros passivosOutros ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável,os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base “pro rata” dia) e provisãopara perda, quando julgada necessária. Outros passivos estão demonstrados por valores conhecidosou calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas (em base“pro rata” dia).

5 Composição de caixa e equivalentes de caixa2011 2010

Depósitos bancários 51 37Total 51 37

6 Ativos financeiros2011 2010

Valorde custo

Valor justo(contábil)

Ganho/(Perda) não

realizadoValor

de custoValor justo

(contábil)

Ganho/(Perda) não

realizadoMantidos para negociaçãoLetras Financeiras do Tesouro 28.396 28.396 – 35.294 35.294 –Total 28.396 28.396 – 35.294 35.294 –

7 Ativos e passivos tributários correntesAtivos tributários correntes 2011 2010Impostos e contribuições a compensar 1.340 11.532Imposto de renda a recuperar 802 131Total 2.142 11.663Passivos tributários correntes 2011 2010Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 729 11.042Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 14 7Total 743 11.049

8 Ativos tributários diferidosa. Composição dos ativos tributários diferidos

2011 2010Provisão para perdas 89 –Total 89 –

b. Movimentação dos ativos tributários diferidos no período2011 2010

Saldo inicial – –Provisão para perdas 89 –Saldo final 89 –

c. Expectativa de realização dos ativos tributários diferidosValor nominal

Em 2012 89Total 89

9 Outros ativos

2011 2010Adiantamento para futuro aumento de capital

Salaverry Empreend. Imob. S.A. 5.200 –Castelblanco Empreend. Imob. 2.141 –Tolle Empreend. Imobiliário S.A. 1.300 –Phaser Incorporação SPE Ltda. 1.225 –Diálogo Ibiapava Empreendimentos Imob. S.A. 293 50Advento Empreendimentos Imobiliários S.A. – 697Joaquim Antunes Empreendimentos Imobiliários 2.881 1.130NS Empreendimentos Imob. Nordeste S.A. 3.134 1.118

Total 16.174 2.995Mútuo a Receber 262 –(–) Provisão para perdas (262) –Despesas antecipadas 4 –Total 16.178 2.995

10 Participações em empreendimentos

Valor doinves-

timento31/12/10

Aqui-sição

Alienação/Recebto./

Divi-dendos/

Outros

Resultadode equiva-

lência

Valor doinves-

timento31/12/11

% dePartici-pação

Queiroz Galvão Sabia Empreend. 5.421 – – (1.790) 3.631 40,44Vista Alegre Empreendimentos 2.939 – (1.058) 712 2.593 20,00Colméia Life Tower Empreend. 2.802 – (1.499) (287) 1.016 50,00Advento Empreend. Imob. S.A. 6.603 – (8.079) 6.005 4.529 50,00Alfa Empreend. Imobiliário S.A. 83.613 – (51.943) 34.442 66.112 25,00Castelblanco Empreend. Imob. (a) 10.437 2.027 (1.780) 6.741 17.425 26,76Salaverry Empreend. Imob. S.A. 13.811 – (4.410) 2.204 11.605 50,00Colméia Capim Macio Empreend. 2.167 – (375) 1.082 2.874 50,00Cia. Locação das Américas 103.556 – – 6.713 110.269 34,62NS Empreend. Imob. Nordeste 4.612 130 – 1.833 6.575 35,00Joaquim Antunes Empreend. Imob. 1.474 – (99) 443 1.818 50,00Diálogo Ibiapava Empreend. Imob. 3.120 545 – 274 3.939 50,00Tolle Empreend. Imobiliário S.A. 2.808 1.620 – (797) 3.631 40,00Phaser Incorporação SPE Ltda. (b) – 30.501 – 1.063 31.564 50,00IRE República Empreend. Imob. – 49.974 – (2) 49.972 100,00Sen. Dantas Empreendimento Imob. – 34.204 – 1.115 35.319 80,00Ramá SPE Empreendimentos Imob. – 4.099 – (16) 4.083 50,00Villagio Pompéia Empreend. Imob. – 2.817 – – 2.817 50,00Windsor Investimentos Imob. (c) – 50.000 – – 50.000 6,10

Total 243.363 175.917 (69.243) 59.735 409.772

(a) Na aquisição das ações da Castelblanco Empreend. Imob. foi pago ágio no montante de R$2.027,

o qual está fundamentado na previsão de resultados futuros.

(b) Na aquisição das ações da Phaser Incorporação, no montante de R$30.501, foi pago ágio no

montante de R$2.821, o qual está fundamentado na previsão de resultados futuros.

(c) Na aquisição das ações da Windsor Investimentos Imobiliários foi pago ágio no montante de

R$40.762, o qual está fundamentado na previsão de resultados futuros.

BALANÇOS PATRIMONIAIS em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)

Ativo 2011 2010

Circulante 86.275 49.989

Caixa e equivalentes de caixa 51 37

Ativos financeiros 28.396 35.294

Ativos tributários correntes 2.142 11.663

Ativos tributários diferidos 89 –

Dividendos a receber 39.419 –

Outros ativos 16.178 2.995

Não circulante 409.772 243.363

Participações em empreendimentos 409.772 243.363

Total do ativo 496.047 293.352

Passivo 2011 2010

Circulante 1.989 24.409

Passivos tributários correntes 743 11.049

Dividendos a pagar – 10.525

Outros passivos 1.246 2.835

Patrimônio líquido 494.058 268.943

Capital social 428.600 178.600

Reservas de lucros 65.458 90.343

Total do passivo 496.047 293.352As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido do período por ações)2011 2010

Receitas/(Despesas) financeiras 4.379 2.663Resultado de participações em empreedimentos 59.735 22.245Outras receitas operacionais 67 32.852

Lucro Bruto 64.181 57.760Outras despesas administrativas (2.198) (1.132)Despesas tributárias (33) (236)Outras despesas operacionais (262) (1.033)

Resultado antes da tributação sobre o lucro 61.688 55.359Impostos e contribuições (640) (11.042)

Impostos e contribuições sobre a renda correntes (729) (11.042)Impostos e contribuições sobre a renda diferidos 89 –

Lucro líquido do exercício 61.048 44.317Lucro líquido por ações - R$ 0,13 0,25

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

(Em milhares de Reais)

2011 2010

Lucro líquido do exercício 61.048 44.317

Resultado abrangente total 61.048 44.317

Atribuível aos

Acionistas controladores 61.048 44.317

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)

Reservas de lucros Ajustes de

Capital Social Legal Expansão avaliação patrimonial Lucros acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2009 178.600 2.194 54.357 6.295 – 241.446

Ajuste de avaliação patrimonial – – – (6.295) – (6.295)

Lucro líquido – – – – 44.317 44.317

Destinações do lucro líquido:

Reserva legal – 2.216 – – (2.216) –

Reserva para expansão – – 31.576 – (31.576) –

Dividendos (R$0,06 - p/ação) – – – – (10.525) (10.525)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 178.600 4.410 85.933 – – 268.943

Aumento de Capital 300.000 – – – – 300.000

Capital a realizar (50.000) – – – – (50.000)

Reversão de Reserva para expansão – – (85.933) – 85.933 –

Dividendos pagos (R$0,23 - p/ação) – – – – (85.933) (85.933)

Lucro líquido – – – – 61.048 61.048

Destinações do lucro líquido:

Reserva legal – 3.052 – – (3.052) –

Reserva para expansão – – 57.996 – (57.996) –

Saldos em 31 de dezembro de 2011 428.600 7.462 57.996 – – 494.058

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

(Em milhares de Reais)2011 2010

Fluxos de caixa provenientes das operaçõesLucro líquido 61.048 44.317

Ajustes ao lucro líquido: (59.735) (55.078)

Ganho/(Perda) na alienação de participações em empreendimentos – (32.833)

Equivalência de participações em empreendimentos (59.735) (22.245)

Variações patrimoniaisAtivos financeiros 6.898 (16.342)

Ativos tributários correntes/diferidos 9.432 (11.405)

Outros ativos (52.602) 20.508

Passivos tributários correntes (10.306) 7.165

Ajustes de avaliação patrimonial – (6.295)

Outros passivos (12.114) (21.291)

Caixa gerado/(Utilizado) pelas operações (57.379) (38.421)

Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento 164.067 –

Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de financiamento 164.067 –

Integralização de Capital 250.000 –

Dividendos pagos (85.933) –

Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimentoAlienação de participações em empreendimentos – 61.942

Aquisição de participações em empreendimentos (175.917) (34.325)

Dividendos recebidos 69.243 10.740

Caixa gerado/(Utilizado) pelas atividades de investimento (106.674) 38.357

Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 14 (64)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 37 101

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 51 37

Aumento/(Redução) no caixa e equivalentes de caixa 14 (64)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOSExercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010

(Em milhares de Reais)2011 2010

Receitas 4.184 34.482

Receitas/(Despesas) financeiras 4.379 2.663

Outras Receitas/(Despesas) operacionais (195) 31.819

Insumos adquiridos de terceiros (1.945) (1.024)

Outras (1.945) (1.024)

Processamento de dados (2) (1)

Serviços técnicos especializados (1.703) (643)

Outras (240) (380)

Valor adicionado bruto 2.239 33.458

Valor adicionado líquido produzido pela entidade 2.239 33.458

Valor adicionado recebido em transferência 59.735 22.245

Equivalência de participações em empreendimentos 59.735 22.245

Valor adicionado a distribuir 61.974 55.703

Valor adicionado distribuído 61.974 55.703

Impostos, taxas e contribuições 673 11.278

No País 673 11.278

Despesas tributárias (exceto IR e CS) 33 236

Imposto de renda/Contribuição social 640 11.042

Remuneração de capitais de terceiros 253 108

Alugueis 253 108

Remuneração de capitais próprios 61.048 44.317

Lucro retido 61.048 44.317

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)

Investidas Total do ativo Total do passivo Receita bruta Resultado do período PL*dez/11 dez/10 dez/11 dez/10 dez/11 dez/10 dez/11 dez/10 dez/11 dez/10

Queiroz Galvão Sabia Empreend. S.A. 36.265 34.044 30.246 27.849 2.711 1.713 (818) (1.599) 6.019 6.195Vista Alegre Empreendimentos S.A. 28.501 15.236 15.536 4.612 6.609 929 5.743 537 12.965 10.624Colméia Life Tower Empreend. S.A. 2.279 8.893 248 4.874 1.271 1.117 (96) (272) 2.031 4.019Advento Empreend. Imob. S.A. 9.876 33.364 818 14.224 6.927 6.893 7.458 6.176 9.058 19.140Alfa Empreend. Imobiliário S.A. 317.176 237.117 145.501 111.229 125.299 90.603 98.987 73.603 171.675 125.888Castelblanco Empreend. Imob. S.A. 130.911 42.825 74.001 5.146 31.285 7.717 25.127 4.006 56.910 37.679Salaverry Empreend. Imob. S.A. 58.587 21.007 35.377 1.862 7.444 2.030 4.667 (1.264) 23.210 19.145Colméia Capim Macio Empreend. 21.951 13.432 16.203 9.501 3.499 2.013 2.030 848 5.748 3.931Cia. Locação das Américas 929.714 724.769 770.798 587.475 158.983 91.505 22.576 11.553 158.916 137.294NS Empreendimentos Imob. Nordeste 25.440 18.517 5.465 8.569 6.266 – 4.414 (190) 19.975 9.948Joaquim Antunes Empreend. Imob. 11.472 6.075 2.074 737 2.958 – 887 (54) 9.398 5.338Diálogo Ibiapava Empreend. Imob. 7.877 – – – – – (35) – 7.877 –Tolle Empreend. Imobiliário S.A. 14.319 12.173 919 5.149 – – (923) – 13.400 7.024Phaser Incorporação SPE Ltda. 82.261 75.708 49 – – – (269) (77) 82.212 75.708IRE República Empreend. Imob. 49.974 – – – – – (3) – 49.974 –Sen. Dantas Empreendimento Imob. 84.626 – 38.356 – – – 379 – 46.270 –Ramá SPE Empreendimentos Imob. 8.257 – 90 – – – (31) – 8.167 –Villagio Pompéia Empreend. Imob. 10.813 – 5.180 – – – – – 5.633 –Windsor Investimentos Imobiliários 164.589 – 8.981 – – – (226) – 155.608 –(*) Representados pelas demonstrações contábeis em um período de defasagem de até 60 dias antes da data das demonstrações contábeis da investidora.

11 Outros passivos2011 2010

Provisão de serviços de terceiros especializados 57 13Credores diversos 1.189 2.822Total 1.246 2.835

12 Patrimônio líquidoa. Capital Social

O Capital Social da Companhia é representado por 478.600.000 ações ordinárias, nominativas e semvalor nominal, (178.600.000 ações em 31 de dezembro de 2010).Durante o exercício de 2011, os acionistas efetuaram duas integralizações de Capital, sendo a primeiraem 12 de maio de 2011 , no montante de R$200.000 (com emissão de 200.000.000 ações ordinárias,sem valor nominal, subscritas e integralmente integralizadas) e a segunda em 12 de dezembro de2011, no montante de R$100.000 (com emissão de 100.000.000 ações ordinárias, sem valor nominal,subscritas e parcialmente integralizadas).

b. Reservas de lucrosReserva LegalConstituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do período, até atingir o limite de 20%do Capital Social. A Reserva Legal poderá deixar de ser constituída quando acrescida do montante dasreservas de Capital exceder 30% do Capital Social. A Reserva Legal somente poderá ser utilizada paraaumento de Capital ou para compensar prejuízos.Reserva para expansãoNo encerramento do exercício, a Administração propõe a destinação do lucro não distribuído para“Reserva para Expansão”. O saldo de reserva está à disposição dos acionistas para deliberação futuraem Assembleia Geral.Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 29 de junho de 2011, foi deliberada eaprovada a reversão da Reserva Estatutária denominada “Reserva para Expansão”, no montante deR$85.933 e a distribuição, a título de dividendos, do montante de R$85.933.

c. DividendosAos acionistas é assegurado um dividendo mínimo obrigatório, correspondente a 25% do lucrode cada período, deduzido da Reserva Legal. Em 2010 a Administração propôs a distribuição dedividendos sobre o lucro do período.Conforme Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 29 de junho de 2011, foi deliberada eaprovada a distribuição a título de dividendos, no montante de R$85.933, mediante reversão de“Reserva para Expansão”.Conforme Ata de Reunião de Diretoria de 31 de dezembro de 2011, foi dispensada a destinação dedistribuição de dividendos sobre o lucro do exercício de 2011.

2011 2010Lucro líquido 61.048 44.317Reserva Legal (3.052) (2.216)Base de cálculo 57.996 42.101Juros sobre o capital próprio – –Dividendos – 10.525Valor proposto – 10.525% sobre a base de cálculo – 25%Montante por ação – 0,06

13 Balanço patrimonial por faixas de vencimentoA demonstração do “balanço patrimonial por faixas de vencimento” foi elaborada considerando o prazode vencimento dos ativos e passivos, independente da categoria em que estão classificados.Dos ativos e passivos de prazo indeterminado, classificam-se as operações ativas no realizável a longoprazo e as operações passivas no passivo circulante.Na demonstração “Balanço Patrimonial”, os ativos financeiros classificados na categoria “mantidos paranegociação” são apresentados como Ativo Circulante, independentemente dos prazos de vencimentodos títulos.

a. AtivoAté 360

diasDe 1 a3 anos

De 3 a5 anos

Acima de5 anos Sem vecto. Total

Caixa e equivalentes de caixa – – – – 51 51Ativos financeiros 28.396 – – – – 28.396Ativos tributários correntes 2.142 – – – – 2.142Ativos tributários diferidos 89 – – – – 89Dividendos a receber 39.419 – – – – 39.419Outros ativos 16.178 – – – – 16.178Participações em empreendimentos – – 409.772 – – 409.772Total 86.224 – 409.772 – 51 496.047b. Passivo

Até 360dias

De 1 a3 anos

De 3 a5 anos

Acima de5 anos Sem vecto. Total

Passivos tributários correntes 743 – – – – 743Outros passivos 1.246 – – – – 1.246Patrimônio líquido – – – – 494.058 494.058Total 1.989 – – – 494.058 496.047

14 Receitas/(Despesas) financeiras2011 2010

Ativos financeiros - LFT 4.379 2.663Total 4.379 2.663

15 Outras receitas operacionais2011 2010

Lucro na alienação de participações e empreendimentos (a) – 32.833Outras 67 19Total 67 32.852(a) Em 22 de setembro de 2010 a Companhia vendeu a sua participação na companhia Abiatar SPE

Empreendimentos Imobiliários S.A. e transferiu as quotas, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus,encargos ou gravames de qualquer natureza, juntamente com todos e quaisquer direitos e vantagensinerentes às quotas. O preço certo e ajustado pela venda das quotas foi de R$61.500 acrescidode R$442, que corresponde a 50% do valor do caixa líquido da SPE na data da operação, totalizandoR$61.942, que foi pago na sua totalidade em 22 de setembro de 2010. A receita gerada na operaçãode venda no valor de R$32.833 foi registrada no mês de setembro de 2010.

16 Outras despesas administrativas2011 2010

Despesas com alugueis (253) (108)Despesas de processamento de dados (2) (1)Despesas de serviços técnicos especializados (1.703) (643)Despesas com contribuições filantrópicas – (292)Despesas com publicação (131) –Outras (109) (88)Total (2.198) (1.132)

17 Despesas tributárias2011 2010

IOF (25) (235)ISS sobre serviços – (1)Outros (8) –Total (33) (236)

Senhores Acionistas,Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstraçõesfinanceiras da BV Empreendimentos e Participações S.A., relativas aos exercícios findos em 31 de dezembrode 2011 e 2010, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes.A BV Empreendimentos e Participações S.A. é uma Companhia de Capital fechado que tem por objetosocial, principalmente, a participação em empreendimentos ou incorporações imobiliárias, a prestação deserviços de consultoria, planejamento e assessoria empresarial, de qualquer natureza, que não dependamde registros ou autorizações governamentais ou do exercício de profissão regulamentada e a participação

em outras sociedade, nacionais ou estrangeiras, como sócia, quotista ou acionista, bem como em fundos deinvestimento em participação regulamentados pela CVM.Em 31 de maio de 2011 o Banco Votorantim S.A., cedeu e transferiu à BVIA Fundo de Investimento emParticipações, as ações, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus, encargos ou gravames de qualquernatureza, juntamente com todos e quaisquer direitos e vantagens inerentes às ações da Sociedade.Em 2011, BV Empreendimentos e Participações S.A. registrou lucro líquido de R$61,0 milhões(R$44,3 milhões em 2010). Já o patrimônio líquido evoluiu de R$268,9 milhões no encerramento de 2010para R$494,1 milhões no mesmo período de 2011, representando crescimento de 83,7%.

Aos acionistas da BV Empreendimentos e Participações S.A. é assegurado um dividendo mínimo obrigatório,correspondente a 25% do lucro de cada período, deduzido da reserva legal. Em 2010 a Administraçãopropôs a distribuição de dividendos sobre o lucro do período. Em 2011, conforme Ata de Reunião de Diretoriade 31 de dezembro de 2011, foi dispensada a destinação de distribuição de dividendos sobre o lucro doexercício de 2011.Agradecemos aos nossos acionistas, clientes e parceiros pelo sucesso alcançado em 2011.

São Paulo, 14 de dezembro de 2012.A Diretoria

Page 16: DC 24/12/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 201216 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO

UVR GRAJAÚ S.A.CNPJ/MF (Em Constituição) - (“Companhia”)

Ata da Assembléia Geral de Constituição da Sociedade por Ações1. Data, Hora e Local: Realizada no dia 21/11/2012, às 11hs, no local onde será a sede social da Cia., R. Dança Brasileira,n° 50, Jd. Marilda, em SP/SP. 2. Convocação e Presença: Presentes as fundadoras e subscritoras, representantes datotalidade do capital social inicial de sociedade anônima a· ser constituída, a saber: a) Foz do Brasil S.A., sociedade comsede em SP/SP, Av. Rebouças, n° 3.970, 31°, parte, Pinheiros, SP/SP, inscrita no CNPJ/MF n° 09.437.097/0001-79 e NIRE35300358775, neste ato representada por seus Diretores, Srs. Renato Amaury de Medeiros, carteira de identidade n°051981793 - SSP/RJ, CPF/MF n° 788.718.407-04 e Ticiana Vaz Sampaio Marianetti, carteira de identidade n° 4.835.223SSP/BA, CPF/MF n° 544.408.075-34; b) Odebrecht Engenharia Ambiental S.A., com sede em SP/SP, Av. Rebouças, n°3.970, 31°, parte, Pinheiros, CNPJ/MF nº 09.414.734/0001-91 e NIRE 35300359348, neste ato representada por seusDiretores, Srs.Renato Amaury deMedeiros, acima qualificado, e TicianaVaz SampaioMarianetti, acima qualificada.Mesa:Presidida pelo Sr. Renato Amaury de Medeiros e secretariada pelo Sr. Fernando Santos Mathiazi. 4. Ordem do Dia: Delibe-rar sobre a constituição de capital fechado, a ser denominada UVR Grajaú S.A. (“Cia.”). 5. Deliberações: O Sr.Presidentedeclarou instalada a Assembleia e informou que, como já era do conhecimento de todos, tinha a mesma por finalidade aconstituição de uma sociedade por ações, nos termos da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, e posteriores alterações (“Lei dasS.A.”), sob a denominação de UVR Grajaú S.A., a ser regida por um Estatuto Social e pela Lei das S.A., bem como pelasdemais disposições legais aplicáveis. 5.1 Informou o Sr. Presidente que sobre a mesa encontrava-se igualmente o Boletimde Subscrição das ações representativas do capital social, o qual foi assinado pelas Acionistas fundadoras, que subscreve-ram, no ato, a totalidade do capital social da Cia. no valor total de R$ 1.000,00, representado por 1.000 ações ordináriasnominativas, todas sem valor nominal, emitidas pelo valor de R$ 1,00 cada uma. Conforme consta do referido Boletim deSubscrição, que passa a fazer parte integrante da presente Ata como seu Anexo I, e nos termos do Art. 80 da Lei das S.A.,o capital social foi subscrito e totalmente integralizado pelas Acionistas fundadoras da seguinte forma: a) a Acionista fundadoraFoz do Brasil S.A. subscreveu e integralizou, neste ato, em moeda corrente nacional, 999 ações ordinárias nominativas esem valor nominal, representativas do capital social, no valor total de R$ 999,00; e b) a Acionista fundadora OdebrechtEngenharia Ambiental S.A. subscreveu e integralizou, neste ato, em moeda corrente nacional, 1 ação ordinária nominativae sem valor nominal, representativa do capital social, no valor total de R$ 1,00. Para os fins estabelecidos no Art. 81 da Leidas S.A., o comprovante de depósito bancário do valor integralizado pelas Acionistas fundadoras foi apresentado aos pre-sentes e passa a integrar esta Ata como Anexo II. 5.2 Atendidos os requisitos preliminares exigidos nos termos do Art. 80da Lei das S.A , o Sr. Presidente solicitou a mim, Secretário, que procedesse à leitura do Projeto do Estatuto Social, queintegra o Anexo III à presente ata. Terminada a leitura, referido documento foi aprovado por unanimidade e sem quaisquerrestrições. Sendo assim, o Sr. Presidente declarou constituída a Cia. de pleno direito. 5.3 Passou-se, a seguir, nos termos doEstatuto Social, à eleição dos membros da Diretoria da Cia., tendo sido eleitos, para os cargos de Diretores sem designaçãoespecífica, por unanimidade pelas Acionistas fundadoras, com mandato até a realização da AGO da Cia. em 2014, os Srs.(i) Marcos Fernando Rabello Santos, carteira de identidade n° 1604715 - SSP/BA, CPF/MF, nº 254.545.105-30; e (ii)Gerson Mortari Junior, cédula de identidade n° 17.040.358-0 SSP/ SP, CPF/MF n° 113.432.288-75. 5.4 A remuneraçãoanual global dos Diretores obedecerá ao disposto no Estatuto Social e será aprovada pelos acionistas em AGE convocadapara este fim.5.5Osmembros da Diretoria da Cia. aceitaram os cargos para os quais foram eleitos, afirmando expressamente,sob as penas da lei, que não estão impedidos, por lei especial, de exercer a administração da Cia., e nem condenados ousob efeitos de condenação a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimen-tar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeironacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, nostermos do Art. 147, §1° da Lei das S.A. 5.6 O Sr. Presidente, por fim, esclareceu que os Diretores ora eleitos ficam incumbi-dos de ultimar as formalidades remanescentes necessárias à constituição da Cia. e ao seu registro perante os órgãoscompetentes. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente Ataque, lida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: Renato Amaury de Medeiros, Presidente; Fernando SantosMathiazi, Secretário;Acionistas: Foz do Brasil S.A.; Odebrecht Engenharia Ambiental S.A..Certifico e dou fé que esta ata écópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Renato Amaury de Medeiros-Presidente e Fernando Santos Mathiazi-Secretário. Fozdo Brasil S.A., Odebrecht Engenharia Ambiental S.A.Advogado Responsável: Fernando Santos Mathiazi-OAB/SP: 285.647.Estatuto Social da UVR Grajaú S.A.-I. Denominação e Prazo de Duração-Art. 1º - UVR Grajaú S.A. é uma sociedadeanônima, com prazo de duração por tempo indeterminado, regida pelo disposto no presente Estatuto e pelas disposiçõeslegais aplicáveis, em especial a Lei 6.404, de 15/12/1976, e suas alterações posteriores (“Lei das S.A.”) (“Cia.”). II. Sede eDependências-Art. 2° - A Cia. tem sua sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Dança Brasileira,n° 50, Jardim Marilda, CEP 04857-180, podendo, onde e quando convier, abrir ou encerrar filiais, sucursais, agências,escritórios, representações e dependências similares em qualquer parte do território nacional ou no exterior, mediante deli-beração da Diretoria. III. Objeto Social-Art. 3° - A Cia. tem por objeto a prestação de serviços de recebimento, triagem,processamento, reciclagem e disposição final de resíduos sólidos inertes e da construção civil, bem como a comercializaçãode agregados reciclados. IV. Capital Social e Ações-Art. 4° - O capital social é de R$ 1.000,00, dividido em 1.000 açõesordinárias nominativas, todas sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional.Art. 5°- Cada ação ordinária, indivisível em relação à Cia., confere ao seu titular o direito a 01 voto nas Assembleias Gerais, cujasdeliberações serão tomadas na forma da legislação aplicável. As ações preferenciais que eventualmente venham a seremitida pela Cia. não terão direito de voto nas Assembleias Gerais, salvo nos casos previstos em lei, mas gozarão de priori-dade no reembolso do capital em caso de liquidação da Cia.. § 1° - A propriedade das ações presumir-se-á pela inscriçãodo nome do acionista no livro de “Registro de Ações Nominativas”. A Cia. poderá, a pedido do acionista, emitir certificadosde ações. Os certificados de ações, ou títulos múltiplos que as representem, serão assinados por 02 Diretores. § 2° - Asdespesas de desdobramento, grupamento ou substituição de certificados de ações, quando solicitado pelo acionista, corre-rão por sua conta, por preço não superior ao custo. §3° - É vedada à Cia. a emissão de partes beneficiárias. Art. 6° - Osacionistas têm preferência para a subscrição de novas ações, na proporção das ações já anteriormente possuídas. Casoalgum acionista desista, por escrito, do seu direito de preferência, ou não se manifeste dentro de 30 dias contados da datada Assembleia Geral que aprovar o aumento do Capital Social, caberá aos demais acionistas, na proporção de suas ações,o direito à subscrição das novas ações. V. Administração da Cia.-Art. 7° - A administração da Cia. cabe a uma Diretoria,constituída de, no mínimo, 02 e, no máximo, 05 Diretores, residentes e domiciliados no País, acionistas ou não, eleitos emAssembleia Geral, com prazo de gestão de 02 anos, podendo ser reeleitos, com atribuições fixadas de conformidade com

as disposições legais e deste Estatuto, ficando dispensados de caução de gestão. § 1° - Todos os membros da Diretoria sãoinvestidos em seus cargos mediante a assinatura dos respectivos termos de posse, devendo permanecer no exercício docargo até a investidura de seus sucessores.§ 2° - A Assembleia Geral fixará o montante global da remuneração dos membrosda Diretoria. Art. 8° - Em caso de impedimento ou de ausência de qualquer dos membros da Diretoria, o Diretor ausentedeverá indicar seu substituto, conforme o caso, dentre os demais Diretores. § Único - Ocorrendo a hipótese prevista nesteArt., o substituto terá direito ao seu voto e ao do substituído nas reuniões da Diretoria. Art. 9º - Em caso de vacância naDiretoria, deve ser convocada, no prazo de 10 dias a contar da vacância, Assembleia Geral para deliberar sobre a substitui-ção. Para fins deste Art., o cargo de qualquer Diretor será considerado vago se ocorrer a destituição, renúncia, morte, inca-pacidade comprovada, impedimento ou ausência injustificada por mais de 30 dias consecutivos. Art. 10 - Compete aosDiretores a representação da Cia., nos termos do Art. 13 do presente Estatuto, e a prática dos atos regulares de gestão quelhes são atribuídos por lei e por este Estatuto. Seus poderes incluem, mas não estão limitados a, os suficientes para: a) zelarpela observância da lei e deste Estatuto Social;b) zelar pelo cumprimento das deliberações tomadas nas Assembleias Geraise nas suas próprias reuniões; c) administrar, gerir e superintender os negócios sociais; e d) emitir e aprovar instruções eregulamentos internos que julgar úteis e necessários.Art. 11 - Deverão ser deliberadas em reunião da Diretoria as seguintesmatérias: a) propostas sobre constituição, alteração do objeto social, transformação, incorporação, fusão, cisão, dissoluçãoou liquidação de sociedade de que participe a Cia.; b) participação em consórcios, associações com outras sociedades eacordos de acionistas; c) concessão de avais, fianças ou outras garantias pela Cia.;d) alienação de participações societáriase de bens imóveis da Cia.; e) instalação, transferência ou encerramento de filiais, sucursais, agências, escritórios, represen-tações e dependências similares, no território nacional ou no exterior; f) proposta sobre negociação com ações de emissãoda Cia. para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria e respectiva alienação, sendo a efetiva aprovação eimplementação de tal matéria de competência da Assembleia Geral da Cia.; g) designação de auditores independentes; e h)emissão de valores mobiliários, inclusive para distribuição pública, sendo a efetiva aprovação e implementação de tal maté-ria de competência da Assembleia Geral da Cia.. § 1° - A Diretoria funcionará de forma colegiada, devendo reunir-se sempreque seja convocada por qualquer Diretor, com 05 dias de antecedência, nomínimo, salvo quando de caráter urgente, realizando--se, normalmente, na sede da Cia. e, excepcionalmente, em qualquer outro local previamente estabelecido, devendo constarda convocação a data, horário e os assuntos que constarão da ordem do dia. O presidente da reunião será nomeado pelamaioria dos demais Diretores presentes e o secretário, por sua vez, será indicado pelo presidente nomeado, sendo certo queas atas correspondentes serão lavradas no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria. § 2° - As reuniões da Diretoria realizar--se-ão com a presença da maioria de seus membros, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos dos Diretorespresentes, considerando-se como presente aquele que estiver, na ocasião, representado por outro Diretor.Art. 12 - Os atosde qualquer Diretor, empregado ou procurador que envolvam a Cia. em qualquer obrigação relativa a negócios ou operaçõesfora do escopo previsto no objeto social, bem como a prestação de garantias ou contra-garantias de qualquer natureza pelaCia. em favor de terceiros são expressamente proibidos e serão considerados nulos, sem efeitos e inválidos com relação àCia.. Art. 13 - A representação da Cia., em juízo ou fora dele, seja ativa ou passivamente, perante terceiros e repartiçõespúblicas federais, estaduais ou municipais, autarquias, sociedades de economia mista e entidades paraestatais, bem comoa prática de todos os atos necessários ou convenientes à administração dos negócios sociais, inclusive a celebração e res-cisão de contratos, concessão avais, fianças ou outras garantias, respeitados os limites previstos em lei e no presenteEstatuto Social, competirão sempre: (a) a 2 (dois) Diretores em conjunto; ou (b) a 1 Diretor em conjunto com 1 procurador;ou (c) a 2 procuradores em conjunto, ou ainda (d) a 1 procurador com poderes especiais e específicos, devidamente outor-gados na forma do § único deste Art., abaixo. § único - As procurações outorgadas em nome da Cia. o serão sempre pordois Diretores em conjunto, devendo prever poderes específicos, a impossibilidade de substabelecer e ser outorgadas porum período máximo de validade de 1 ano, com exceção das procurações para representação em processos judiciais ouadministrativos, as quais poderão ser por prazo indeterminado e permitirão o substabelecimento.VI.Assembleias Gerais-Art.14 - A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano, dentro dos 4 primeiros meses após o, término de cadaexercício social, competindo-lhe tomar as deliberações previstas em lei. Art. 15 - A Assembleia Geral reunir-se-á extraordi-nariamente sempre que os interesses sociais, este Estatuto ou a legislação em vigor exigir o pronunciamento dos acionistas.Art. 16 - A Assembleia Geral, ordinária ou extraordinária, será instalada e presidida por qualquer representante dos acionis-tas, indicado entre os presentes que, por sua vez, deverá designar dentre os presentes, o secretário. Art. 17 - Somentepoderão tomar parte na Assembleia Geral os acionistas titulares de ações que estiverem registradas em seu nome, no livropróprio, até 48 horas antes da data marcada para a realização da Assembleia. VIl. Conselho Fiscal-Art. 18 - O ConselhoFiscal somente funcionará nos exercícios sociais em que for instalado, a pedido de acionistas que preencham os requisitosexigidos por lei.Art. 19- O Conselho Fiscal, quando em funcionamento, será constituído no mínimo por 03 e no máximo por05 membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral, podendo ser reeleitos,com as atribuições previstas em lei. § Único - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela AssembleiaGeral que os eleger. VIII. Exercício Social-Art. 20 - O exercício social terá início em 1° de janeiro e término em 31 dedezembro de cada ano, quando será levantado o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras.§ 1° -Do resultadodo exercício, após as deduções de prejuízos acumulados e da provisão para o Imposto de Renda, serão deduzidas as par-ticipações dos administradores da Cia., se e quando deliberado pela Assembleia Geral, nos limites e formas previstos em lei.§ 2° - Apurado o lucro líquido do exercício, dele deduzir-se-ão inicialmente 5% para constituição da reserva legal, até estaalcançar 20% do capital social ou até que a soma desta e de outras reservas do capital exceda a 30% do mesmo capital. §3° - Do lucro líquido ajustado, nos termos do Art. 202, inciso I, alínea “a” da Lei das S.A., destinar-se-ão: a) 1%, no mínimo,ao pagamento de dividendo anual obrigatório e; b) até 99% para a reserva de realização de investimentos. § 4° - O saldoremanescente, após o cumprimento do disposto nos §§ anteriores deste Art. e das disposições legais, terá a aplicação quedecidir a Assembleia Geral, observada a legislação aplicável.§ 5° - ACia. poderá levantar balanços intermediários, a qualquertempo, para atender exigências legais ou conveniências sociais, inclusive para distribuição de dividendos intermediários ouintercalares que, caso distribuídos, poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório, referido no §3° deste Art.. § 6°- A Cia., por deliberação da Diretoria, poderá pagar ou creditar juros sobre o capital próprio aos seus acionistas, nos termosdo art.9°, § 7° da Lei n° 9.249, de 26.12.95, e legislação pertinente. O valor dos juros pagos ou creditados, a título de remu-neração do capital próprio, poderá ser imputado ao valor do dividendo obrigatório de que trata o Art. 202 da Lei n° 6.404/76.IX. Liquidação-Art. 21 - A Cia. entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à Assembleia Geral estabele-cer o modo de liquidação, eleger o liquidante e o Conselho Fiscal para tal finalidade. São Paulo, 21/11/2012. Foz do BrasilS.A., Odebrecht Engenharia Ambiental S.A.Advogado Responsável: Fernando Santos Mathiazi-OAB/SP: 285.647. Jucespsob o NIRE nº 3530044813-8 em 12/12/2012. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

ATIVO 2011 2010Circulante 2.726.397 2.778.459Caixa e Bancos 615.861 468.978Aplicações Financeiras 1.002.156 1.852.829Impostos a Recuperar 302.679 302.996Adiantamentos 108.666 116.067Despesas Exerc. Seguinte 1.797 1.350Conta Corrente Sócio 695.239 36.240Não Circulante 2.720.428 2.631.130Contratos de Mútuo 661.414 486.414Permanente 2.059.014 2.144.717Investimentos 175.453 174.926Imobilizado Líquido 1.883.562 1.969.791Total do Ativo 5.446.825 5.409.589

PASSIVO 2011 2010Circulante 16.452 32.902Títulos a Pagar 346Impostos a Recolher 12.067 28.898Contribuições a Recolher 1.085 1.081Pró-Labóre a Pagar 2.955 2.923Não Circulante 25.664Receitas de Exercícios Seguintes 25.664Patrimônio Líquido 5.404.709 5.376.687Capital Social 5.300.000 5.300.000Reserva Legal de Lucros 93.502 93.502Lucros (Prej.) Acumulados (16.815) 9.928Resultado do Exercício 28.022 (26.742)Total do Passivo 5.446.825 5.409.589

Demonstração do Resultado 2011 2010Receitas Operacionais 393.862 430.276Deduções das Receitas (31.918) (25.767)Impostos Incidentes (31.918) (25.767)Receita Operacional Líquida 361.944 404.509Despesas Operacionais (325.277) (410.767)Gerais e Administrativas (269.985) (303.333)Financeiras Líquidas 101.000 33.310Tributárias (39.264) (32.229)Patrimoniais (117.027) (108.516)Resultado Operacional 36.667 (6.258)Resultado antes do IRPJ e CSLL 36.667 (6.258)Contribuição Social S/ Lucro (3.242) (7.681)IRPJ S/ Lucro (5.404) (12.802)Lucro (Prejuizo) Líq. do Exercício 28.022 (26.742)Lucro (Prejuizo) por Ação 0,00520 (0,0050)

Variação do Capital Circulante Líquido 2011 2010Ativo (97.938) (26.807)No Início do Exercício 2.778.459 2.751.652No Final do Exercício 2.876.397 2.778.459Passivo 16.450 (6.398)No Início do Exercício 32.902 26.504No Final do Exercício 16.452 32.902Variação do Capital Circulante Líquido 114.388 20.410

Notas Explicatívas às Demonstr. Contábeis de 31/12/10 e 31/12/111. Apresentação das Demonstrações Contábeis: Estão sendo apresen-tadas em conformidade com as determinações previstas na Lei 6.404/76,reformulada pela Lei 9.457/97. 2. Principais Critérios Contábeis: a) De-

Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoCapital Lucros

Discriminação Social Reservas Prej.Acum. TotalSaldos em 31/12/2008 5.300.000 93.502 417.097 5.810.599Distribuição de Dividendos - - (400.000) (400.000)Baixa de Imp. - Perdcomp - - (2.296) (2.296)(-) Prejuízo no Período - - (22.893) (22.893)Saldos em 31/12/2009 5.300.000 93.502 (8.092) 5.385.410Lucros Acumulados - - 18.020 18.020(-) Prejuízo no Período - - (26.742) (26.742)Saldos em 31/12/2010 5.300.000 93.502 (16.814) 5.376.688Lucro no Período - - 28.022 28.022Saldos em 31/12/2011 5.300.000 93.502 11.207 5.404.709

Demonstração do Fluxo de Caixa 2011 2010Fluxo de Caixa Proveniente OperaçõesLucro (Prejuizo) Líquido do Exercício 28.022 (26.742)Redução (Aumento) nos Ativos:Depreciações 128.955 119.576Empréstimos a Sócios e Mútuo (833.999) (83.996)Tributos a Recuperar 317 (44.834)Desp. Exercício Seguinte (447) (1.350)Adiantamentos a Fornecedores 7.400 -

(697.773) (10.604)Aumento (Redução) nos Passivos:Impostos e Contribuições (16.828) 6.419Redução em Pró-labóre 32 (21)Títulos a Pagar 346 -

(16.450) 6.398

2011 2010Recursos Líq. Atividades Operacionais: (686.201) (30.948)Fluxo de Caixa Proveniente InvestimentosBovespa / Ações Diversas (527) 4.556Compras de Imobilizado (42.726) (35.000)

(43.253) (30.444)Fluxo de Caixa Proveniente FinanciamentosBanco Itaú CDB-DI 25.664 -Outros - 18.020

25.664 18.020Variação Total das Disponibilidades: (703.790) (43.373)Disponibilidades - No Início do Exercício 2.321.807 2.365.179Disponibilidades - No Final do Exercício 1.618.016 2.321.807Disponibilidades LíquidasAplicadas: (703.790) (43.373)

Henrique Nagib de Vasconcellos MiguelContador - CRC 1SP 160626/O-8

Takamitsu SatoDiretor Presidente

Auro Fumio SatoDiretor

preciação do Imobilizado é calculada pelo método linear levando-se emconta a vida útil e econômica dos bens. 3. Capital Social: O Capital Socialde R$5.300.000,00 é representado por 5.300.000 ações ordinárias nomi-nativas com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizado.

TS 5 Empreendimentos e Participações S/ACNPJ: 03.395.203/0001-12Relatório da Diretoria

Srs.Acionistas: Em cumprimento às disposições legais, apresentamos o Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras de 2010 e 2011.ADiretoriaBalanço Patrimonial encerrado em 31/12/2011 e 31/12/2010 - Em (R$ 1)

BV EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.CNPJ: 08.959.996/0001-79

Avenida das Nações Unidas, 14171 - Torre A - 6º andar - Vila Gertrudes - CEP 04794-000

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de Reais)18 Outras despesas operacionais

2011 2010Provisão para perdas (262) –Contratos de mútuo – (995)Despesas com multa e juros – (38)Total (262) (1.033)

19 Despesas de impostos e contribuições sobre a rendaa. Encargos devidos sobre as operações

2011 2010Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 61.688 55.359Encargos à alíquota nominal vigente de 25% e 9% (20.974) (18.822)Exclusões - Resultado de equivalência patrimonial 20.309 7.563Exclusões - Outros 25 217Imposto de renda e contribuição social corrente (729) (11.042)Imposto de renda e contribuição social diferido 89 –

b. Imposto de renda e contribuição social diferidos com efeito sobre o resultado2011 2010

Ativo fiscal diferidoAdições/(Exclusões)

Provisão para perdas 89 –

c. Composição dos créditos tributários

2011 2010Ativo (Outros ativos) 89 –

Provisão para perdas 89 –20 Partes relacionadas

Os saldos das operações ativas, passivas, de receitas e despesas envolvendo partes relacionadas são osseguintes:

Votorantim (a)2011 2010

AtivosCaixa e equivalentes de caixa 51 37

(a) Votorantim - compreendem as empresas que compõem o Conglomerado Votorantim.21 Eventos subsequentes

a. Companhia de Locação das AméricasEm 27 de fevereiro de 2012, a Companhia de Locação das Américas protocolou, perante a CVM,pedido de registro de oferta pública primária e secundária de distribuição de ações. Em 29 defevereiro ocorreu a conversão de ações preferenciais para ações ordinárias.Em 30 de março de 2012, os acionistas da Companhia de Locação das Américas, reunidos emAssembleia Geral Extraordinária, aprovaram um desdobramento de ações em que se dividia oCapital Social, na proporção de três ações para cada duas ações pré-existentes ao desdobramento.

Em razão do referido desdobramento, o Capital Social, que era dividido em 31.189.890 açõesordinárias, passou a ser dividido em 46.784.835 ações ordinárias, sem ocorrer, entretanto,qualquer alteração na composição acionária. Em 30 de março de 2012 a BV Empreendimentos eParticipações possuía 16.198.994 ações ordinárias após o desdobramento.Em 23 de abril de 2012, a BV Empreendimentos e Participações alienou na Oferta Pública de Ações12.149.244 ações ordinárias da Companhia de Locação das Américas pelo valor de R$109.343,gerando resultado bruto na alienação das ações no montante de R$26.641.A partir de 30 de abril de 2012, para as 4.049.750 ações remanescentes da Companhia deLocação das Américas, foi apurado na BV Empreendimentos e Participações ajuste ao valor demercado de R$8.880 com base no preço da Oferta Pública de Ações da Companhia.

b. BVEP Empreendimento Imobiliário SPE III S.A.Conforme reunião do conselho de Administração do Banco Votorantim S.A. (“acionista”),realizada em 2 de fevereiro de 2012 foi aprovada a constituição de uma empresa subsidiáriaintegral denominada BVEP Empreendimento Imobiliário SPE III S.A. (“subsidiária”), no montantede R$1 mil, mediante a emissão de 1.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.Conforme ata de Assembleia Geral Extraordinária da subsidiária, realizada em 23 de julho de2012 foi aprovado o aumento de Capital de R$1 mil para R$93.912 mil, mediante a emissão de93.911.247 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Dessa emissão, 65.000.000 açõesforam subscritas pela Companhia e 28.911.247 ações subscritas por outro acionista.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Administradores e aos Acionistas daBV Empreendimentos e Participações S.A.São Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da BV Empreendimentos e Participações S.A. (“Companhia”),que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações doresultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercíciofindo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas expiicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstraçõesfinanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos queela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorçãorelevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normasrequerem o cumprimento de exigências éticas pelos audiíores e que a auditoria seja planejada e executadacom o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorçãorelevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dosvalores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem

do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor consideraos controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeirasda Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas nãopara fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoriainclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativascontábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeirastomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opiniãocom ressalva.Base para opinião com ressalvaConforme Nota Explicativa n° 10, em 31 de dezembro de 2011, a Companhia possui participações emempreendimentos imobiliários. A Administração da Companhia optou por não apresentar demonstraçõesfinanceiras consolidadas, conforme requerido pela seção 9 do Pronunciamento Técnico CPC 36 -Demonstrações Consolidadas, emanado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que determinaque a controladora deve apresentar também as demonstrações financeiras consolidadas considerando osinvestimentos em empresas controladas.Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto pela não apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, conformedescrito no parágrafo de base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas

apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daBV Empreendimentos e Participações S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operaçõese os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil.Demonstração do valor adicionadoExaminamos, também, a demonstração do valor adicionado da BV Empreendimentos e Participações S.A.para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, elaboradas sob a responsabilidade da Administraçãoda Companhia e cuja apresentação está sendo efetuada de forma espontânea pela Companhia. Essademonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, emnossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.Outros assuntosAs demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram por nós auditadas,e nosso relatório de auditoria emitido em 19 de agosto de 2011 sem modificações.

São Paulo, 14 de dezembro de 2012.KPMG Auditores Independentes Alberto Spilborghs NetoCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP167455/O-0

Marcelo Rosas Betine - CRC: 1PR044644/“O” - 6 ”S” SPA DIRETORIA

continuação

A projeção do Armarinhos Fernando, principal varejista da 25 de Março, erareceber 10 mil clientes por dia até hoje, véspera do Natal.economia

Fim de semana forte em vendasItens mais procurados pelos consumidores para presentear neste Natal foram roupas e brinquedos. Mercadão e Rua 25 de março ficaram movimentados.

No último fim de se-mana antes do Na-tal, o movimento decompras na Rua 25

de Março – mesmo com algu-mas lojas fechadas –, e no Mer-cado Municipal de São Paulo,foi intenso.

A projeção do ArmarinhosFernando, principal varejistada 25 de Março, era receber 10

mil clientes por dia até hoje,véspera da data de maior fatu-ramento para a rede. Entre ositens vendidos pela empresa,estão brinquedos. Roupas ebrinquedos devem ser os pre-sentes que serão mais recebi-dos neste Natal. Esses produ-tos lideram a lista de presen-tes de todas as classes sociais,segundo apontaram duas

pesquisas divulgadas na sex-ta-feira passada. Como essassão mercadorias de menor va-lor comparados com eletrôni-cos e eletrodomésticos, há in-dícios de que o faturamento docomércio deste Natal não de-ve ter forte expansão.

Segundo o Instituto Data Po-pular, a intenção de comprade roupas é superior a 40% pa-

ra as classes alta e média e de23% para classe de menor ren-da. No caso dos brinquedos, ospercentuais de intenção decompras estão na faixa de30% para os consumidoresdas classes alta e média ede 21% para a classe com me-nor poder aquisitivo. A pesqui-sa considera classe alta famí-lias com renda mensal supe-

rior a R$ 3,876 mil; classe mé-d i a , e n t r e R $ 1 , 1 1 m i l eR$ 3,875 mil; classe baixa,com renda familiar abaixo deR$ 1,109 mil.

Sondagem especial de Na-tal da Fundação Getúlio Var-gas (FGV) também apontaroupas, com 43,6%, e brinque-dos, com 21,1%, os itens pre-feridos pelos consumidores.No ano passado, roupas e brin-quedos lideraram a lista decompras, mas com percen-tuais maiores.

De toda forma, os prognósti-cos dos comerciantes consi-deram projeções moderadasde crescimento de vendas. AAssociação Comercial de SãoPaulo (ACSP) reviu, na semanapassada, de 4% para 3% a pro-jeção de alta nas negócios.

Fábio Pina, assessor econô-mico da Federação do Comér-cio do Estado de São Paulo (Fe-comercioSP) pondera que,diante do tamanho da amos-tra, os resultados da sonda-gem geralmente são conser-vadores. "Nossa projeção é deum crescimento de vendasentre 5% e 6%", afirma o eco-

nomista, ressaltando que oemprego e a renda em alta de-vem garantir esse resultado.

Brinqu edos – As bonecas dalinha Monster High e o astro-nauta Buzz Lightyear, da sérieToy Story, fazem parte de umalista de brinquedos que acaba-ram em diversas lojas, em ra-zão da forte demanda às vés-peras do Natal. A restrição nosestoques também ocorre emitens como a Galinha Pintadi-nha, a Casa da Barbie e bone-cos da novela Carrossel. "Nocaso da Monster High, o nossoestoque acabou em outubro enão houve reposição", disseuma funcionária da PBKids doshopping Metrô Santa Cruz.

Produtos dessa linha falta-vam em outras dez lojas ouvi-das pela reportagem. O con-sumidor, porém, encontravacom facilidade as bonecasBarbie e os carrinhos de con-trole remoto na sexta-feira.

A Mattel, da Monster High,informou que acompanha deperto os casos de redução doestoque para garantir que ositens sejam repostos em pou-co tempo. (Agências)

Renato S. Cerqueira/Estadão Conteúdo

Uma multidão foi às compras de última hora na 25 de março ontem.

Preço da ceia de Natalsobe mais que a inflação

Consumidores brasileirosgastam mais neste ano

para comprar os mesmosprodutos da ceia de Natal.Levantamento deeconomista André Braz, daFundação Getulio Vargas(FGV), mostra um avançonos preços superior àinflação no período.

A cesta com oito produtostípicos de Natal teve alta de9,8%, ante uma inflação aoconsumidor, medida peloIPC-10/FGV, de 5,73% em2012. Pelos cálculos doeconomista, caso oconsumidor optasse emcomprar todos os itens,

teria de desembolsar cercade R$ 145.

Os vilões da ceia nesteano são: nozes (16,46%),frango especial (11,71%),avelãs (11,58%) e o tender(9,11%). Na outra ponta, opanetone (2,09%) e asfrutas cristalizadas (6,24%)tiveram as menoresvariações.

Em pesquisa realizadaem estabelecimentos deSão Paulo com 142 itenstípicos de Natal, a entidadeencontrou uma variação deaté 138% no preço de umamesma mercadoria.(Fo l h a p r e s s )

Page 17: DC 24/12/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 2012 ECONOMIA/LEGAIS - 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

Jardim Indústria e Comércio S/ACNPJ - MF Nº 60.676.996/0001-81

Assembléia GeralExtraordinária - Convocação

Convocamos os senhores acionistas para se reunirem em AGE a ser realizada em 29.12.2012, às 10hs., em sua sede social, na Rua Arary Leite, 826 - Vila Maria - São Paulo - SP, a fi m de discutirem e deliberarem a se-guinte ordem do dia: a) Alteração do Artigo 22; b) Acu-mulo de função do Diretor Presidente; c) outros assun-tos de interesse da sociedade. SP, 20.12.2012.

(As.) Aroldo de Lara Cardoso – Diretor Presidente.

PASTIFÍCIO WIL LTDA. torna público que recebeu da CETESB a renovação da Licença de OperaçãoSimplificada n° 45000401, válida até 29/11/2015, para fabricação de Massas Preparadas para Pastéis,Pizzas, Empadas, etc., à Av. do Cursino, 341/347, Saúde, São Paulo/SP.

Auto Posto Gruta Ltda , torna público que requereu da Cetesb a Licença Prévia e deInstalação, para comercio varejista de combustiveis e Lubrificantes .sito à Rua MariaAmalia Lopes de Azevedo, 352 - Tremembé -São Paulo -SP

Auto Posto Cassandoca Ltda , torna público que requereu da Cetesb a Licença Prévia ede Instalação, para comercio varejista de combustiveis e Lubrificantes .sito à AvenidaCassandoca, 1041 - Alto da Mooca -São Paulo -SP

Odebrecht Utilities S.A.CNPJ/MF (Em Constituição) - (“Companhia”)

Ata da Assembléia Geral de Constituição da Sociedade por Ações1.Data,Hora eLocal:06/11/2012, às 11hs, sede social daCia., Av.Rebouças, 3.970, 31º, parte, Pinheiros/SP.2.ConvocaçãoePresença:Presentesas fundadorasesubscritoras, representantesda totalidadedocapital social inicial desociedadeanônimaaser constituída, a saber:a) Foz doBrasil S.A., sociedade comsede naCidade deSP/SP, Av.Rebouças, 3.970, 31°, parte, Pinheiros, CNPJ/MFnº 09.437.097/0001-79 e no NIRE 35300358775, neste ato representada por seus Diretores, Srs.Renato Amaury de Medeiros, RG nº 051981793-SSP/RJ eCPF/MF nº 788.718.407-04, e TicianaVaz Sampaio Marianetti,RG nº 4.835.223 SSP/BA e CPF/MF nº 544.408.075-34; b) OdebrechtEngenhariaAmbiental S.A., comsedenaCidadedeSP/SP,Av.Rebouças, 3.970, 31º, parte, Pinheiros,CNPJ/MFnº 09.414.734/0001-91eno NIRE 35300359348, neste ato representada por seus Diretores, Srs.Renato Amaury de Medeiros, acima qualificado, e TicianaVazSampaio Marianetti, acima qualificada. 3. Mesa:Presidida pelo Sr. Renato Amaury de Medeiros e secretariada pelo Sr. Fernando SantosMathiazi. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre a constituição de uma sociedade anônima, de capital fechado, a ser denominada OdebrechtUtilities S.A. (“Cia.”). 5. Deliberações:O Sr. Presidente declarou instalada a Assembleia e informou que, como já era do conhecimento detodos, tinha a mesma por finalidade a constituição de uma sociedade por ações, nos termos da Lei n° 6.404, de 15/12/1976, e posterioresalterações (“LeidasS.A.”), sobadenominaçãodeOdebrechtUtilitiesS.A.,aser regidaporumEstatutoSocialepelaLeidasS.A.,bemcomopelasdemaisdisposições legaisaplicáveis.5.1 InformouoSr.Presidentequesobreamesaencontrava-se igualmenteoBoletimdeSubscriçãodasações representativasdo capital social, o qual foi assinadopelasAcionistas fundadoras, que subscreveram, noato, a totalidadedocapitalsocial da Cia. no valor total de R$ 177.819.403,00, representado por 177.819.403 ações ordinárias nominativas, todas sem valor nominal,emitidaspelo valor deR$1,00cadauma.Conformeconstado referidoBoletimdeSubscrição, quepassaa fazer parte integrantedapresenteAta como seuAnexo I, e nos termos doArt.80 da Lei dasS.A., o capital social foi subscrito e totalmente integralizado pelasAcionistas funda-doras da seguinte forma: a) a Acionista fundadora Foz do Brasil S.A. subscreveu e integralizou, neste ato, 177.819.402 ações ordináriasnominativas e sem valor nominal, representativas do capital social, no valor total de R$ 177.819.402,00, mediante a conferência das partici-pações societárias detidas pela Foz do Brasil S.A. no capital social das empresas Foz de Jeceaba Engenharia Ambiental S.A.e AquapoloAmbiental S.A., no valor total de R$ 177.819.403,73, conforme o “Laudo de Avaliação Contábil de Itens do Ativo para Efeito de Aporte deCapital na Odebrecht Utilities S.A.”, elaborado pela empresaGuimarães e Sieiro Consultoria e Serviços Contábeis Ltda., com sede naCidade de Salvador/BA, Av.TancredoNeves, 939, Edif.EsplanadaTower, s/907, Caminho das Árvores, CRC-BA 004903/O-5 eCNPJ/MF nº07.533.214/0001-72, e que é parte integrante desta Ata como Anexo II, sendo desprezado o valor de R$ 0,73 e ficando consignado que aconferência, ao capital social daCia., da participação societária detida pelaFoz doBrasil S.A.no capital social da empresa Foz de JeceabaEngenharia Ambiental S.A. está sujeita à aprovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES; e b) a Acionistafundadora Odebrecht Engenharia Ambiental S.A. subscreveu e integralizou, neste ato, em moeda corrente nacional, 1 ação ordinárianominativa e sem valor nominal, representativa do capital social, no valor total de R$ 1,00. Para os fins estabelecidos no Art. 81 da Lei dasS.A., o comprovantededepósito bancário dovalor integralizadopelaOdebrechtEngenhariaAmbientalS.A. foi apresentadoaospresentese passa a integrar esta Ata como Anexo III. 5.2 Atendidos os requisitos preliminares exigidos nos termos do Art. 80 da Lei das S.A , o Sr.Presidentesolicitouamim,Secretário,queprocedesseà leituradoProjetodoEstatutoSocial,que integraoAnexoIVàpresenteata.Terminadaa leitura, referido documento foi aprovado por unanimidade e semquaisquer restrições.Sendo assim, oSr.Presidente declarou constituída aCia.deplenodireito.5.3Passou-se, a seguir, nos termosdoEstatutoSocial, à eleiçãodosmembrosdoCons.deAdministraçãodaCia., tendosido eleitos, para os cargos de Conselheiros, por unanimidade pelas Acionistas fundadoras, com mandato até a realização da AssembleiaGeral Ordinária da Cia. em 2014, os Srs. (i) Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, RG nº 04.401.594-9 IFP/RJ e CPF/MF nº858.372.377-04; (ii) Renato Amaury de Medeiros,RG nº 051981793-SSP/RJ e CPF/MF nº 788.718.407-04; e (iii)TicianaVaz SampaioMarianetti, RG nº 4.835.223-33 SSP/BA, e CPF/MF nº 544.408.075-34, tendo sido escolhido o Sr. Fernando Luiz Ayres da Cunha SantosReis comoPresidente doCons.de Administração daCia..5.4OCons.de Administração daCia.deverá se reunir, após encerrada a presenteAssembleia Geral de Constituição, para, nos termos do Estatuto Social ora aprovado, eleger os Diretores da Cia..5.5A remuneração anualglobal dosConselheiros eDiretores obedecerá aodisposto noEstatutoSocial e será aprovadapelos acionistas emAssembleiaGeral convo-cada para este fim.5.6Osmembros do Cons.de Administração da Cia. aceitaram os cargos para os quais foram eleitos, afirmando expres-samente, sob as penas da lei, que não estão impedidos, por lei especial, de exercer a administração da Cia., e nem condenados ou sobefeitos de condenação a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação,peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa daconcorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ouapropriedade, nos termosdoArt.147, §1º da Lei dasS.A.5.7OSr.Presidente,por fim, esclareceu que os Conselheiros ora eleitos ficam incumbidos de ultimar as formalidades remanescentes necessárias à constituiçãoda Cia. e ao seu registro perante os órgãos competentes. 6. Encerramento:Nada mais.Mesa: Renato Amaury de Medeiros, Presidente;Fernando SantosMathiazi, Secretário;Acionistas:Foz do Brasil S.A.;Odebrecht Engenharia Ambiental S.A..Renato Amaury deMedeiros--Presidente Fernando SantosMathiazi-Secretário.Foz doBrasil S.A.-Renato Amaury deMedeiros eTicianaVaz SampaioMarianetti.Ode-brecht Engenharia Ambiental S.A.-Renato Amaury de Medeiros e TicianaVaz Sampaio Marianetti.Advogado Responsável: FernandoSantosMathiazi-OAB/SP:285.647.Estatuto Social daOdebrecht Utilities S.A.-I.Denominação e Prazo deDuração-Art. 1º-OdebrechtUtilitiesS.A. é uma sociedade anônima, comprazo de duração por tempo indeterminado, regida pelo disposto no presente Estatuto e pelasdisposições legais aplicáveis, em especial a Lei 6.404, de 15/12/1976, e suas alterações posteriores (“Lei das S.A.”) (“Cia.”). II. Sede eDependências-Art.2º-ACia.temsuasedee foronaCidadedeSP/SP,Av.Rebouças,3.970,31º,parte,Pinheiros,CEP05402-920,podendo,onde e quando convier, abrir ou encerrar filiais, sucursais, agências, escritórios, representações e dependências similares emqualquer partedo territórionacional ounoexterior,mediantedeliberaçãodaDiretoria. III.ObjetoSocial-Art.3º-ACia.temporobjetoaparticipaçãoemoutrassociedades empresárias e nãoempresárias, comosócia, acionista ouquotista, podendo representar sociedades nacionais ouestrangeiras eainda participar de consórcio. IV. Capital Social e Ações-Art. 4º-O capital social é de R$ 177.819.403,00, dividido em 177.819.403 açõesordinárias nominativas, todas sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas.Art. 5º-Cada ação ordinária, indivisível em relação àCia., confere ao seu titular o direito a 01 voto nasAssembleiasGerais, cujas deliberações serão tomadas na formada legislação aplicável.Asações preferenciais que eventualmente venham a ser emitidas pela Cia. não terão direito de voto nas Assembleias Gerais, salvo nos casosprevistos em lei, mas gozarão de prioridade no reembolso do capital em caso de liquidação daCia..§ 1º-Apropriedade das ações presumir--se-ápela inscriçãodonomedoacionista no livrode“Registro deAçõesNominativas”.ACia.poderá, apedidodoacionista, emitir certificadosde ações.Os certificados de ações, ou títulos múltiplos que as representem, serão assinados por 02 Diretores.§ 2º-As despesas de desdo-bramento, grupamento ou substituição de certificados de ações, quando solicitada pelo acionista, correrão por sua conta, por preço nãosuperior ao custo.§3º-É vedada à Cia. a emissão de partes beneficiárias.Art. 6º-Os acionistas têm preferência para a subscrição de novasações, na proporção das ações já anteriormente possuídas.Caso algum acionista desista, por escrito, do seu direito de preferência, ou nãosemanifeste dentro de 30 dias contados da data daAssembleiaGeral que aprovar o aumento doCapital Social, caberá aos demais acionis-tas, na proporção de suas ações, o direito à subscrição das novas ações.V.AdministraçãodaCia.-Art.7º-AadministraçãodaCia.competeao Cons.de Administração e à Diretoria, cujos membros observarão, no exercício de seus cargos, o estabelecido em Lei e no presenteEstatuto Social.§ 1º-Todos osmembros daDiretoria e doCons.de Administração são investidos em seus cargosmediante a assinatura dosrespectivos termosdeposse,devendopermanecernoexercíciodocargoatéa investiduradeseussucessores.§2º-AAssembleiaGeral fixaráo montante global da remuneração dos membros da Diretoria e do Cons.de Administração.Cons.de Administração-Art. 8º-O Cons.deAdministraçãoseráconstituídode,nomínimo,03e,nomáximo,05membros, pessoasnaturais, acionistasounão, residentesounãonoPaís,dos quais umserá o seupresidente, todos eleitos emAssembleiaGeral, comprazo de02anos, permitida a reeleição, e suas decisões serãotomadas pelo voto da maioria dos seus membros. §1º-O Cons.de Administração será presidido por um presidente, a ser nomeado emAssembleia Geral, o qual não terá voto separado do voto a que ele tem direito como membro do Cons.de Administração.§2º-No caso derenúncia ou vacância de Conselheiro, os Acionistas convocarão ou farão com que seja convocada, imediatamente, mas em todo caso noprazo de até 30 dias úteis, a contar da verificação ou ciência da vacância, Assembleia Geral para eleger substituto para o cargo vago, cujo

mandato se estenderá até o término do mandato para o qual o Conselheiro substituído foi eleito.Art. 9º-A investidura no cargo far-se-á porTermodePosse lavradonoLivro deAtasdoCons.deAdministração.Art.10-OCons.deAdministração reunir-se-á umavezacada12mesese sempre que solicitado por qualquer dos seusmembros.O presidente doCons.de Administração convocará todas as reuniões doCons.deAdministração, por iniciativa própria, ou a pedido escrito de qualquer dos seusmembros.As reuniões do Cons.de Administração serão con-vocadaspor e-mail ou fax, enviadosaosnúmeros de fax eendereçoseletrônicos informadospor escrito por cadaumdosmembrosdoCons.deAdministraçãoàCia., comantecedênciamínimade5diasdadatadecadareunião.§1º-CasoopresidentedoCons.deAdministraçãodeixede convocar qualquer reunião solicitada por qualquer dos seusmembros no prazo de 3 dias a contar do recebimento do respectivo pedido, omembro doCons.de Administração emquestão passará a ter direito de convocar a reunião.§2º-Oaviso de convocação conterá a ordemdodia da reunião, inclusive qualquer proposta de deliberações e toda a documentação relacionada à ordem do dia.As formalidades de convo-caçãopoderão ser dispensadaspor todososmembrosdoCons.deAdministraçãopor escrito oumediante apresençade todososmembrosdo Cons.de Administração na ocasião da deliberação.§3º-Qualquer dos membros do Cons.de Administração poderá fazer-se representarnas reuniões do Cons.de Administração por procurador, também membro do Cons.de Administração, mediante instrumento de mandatoespecial e no qual estejam especificados os assuntos que poderão ser objeto de seu voto. §4º-As reuniões do Cons.de Administraçãopoderão ser realizadas por vídeo ou teleconferência, desde que todas as pessoas participantes possam ser claramente identificadas e queseja lavradaumaatada reunião,comindicaçãodasdecisões tomadas,aqualdeveráserassinadapelosmembrosdoCons.deAdministraçãoparticipantes da respectiva reunião.Diretoria-Art. 11-A Diretoria é constituída de, no mínimo, 02 e, no máximo, 05 Diretores, residentes edomiciliados no País, acionistas ou não, eleitos pelo Cons.de Administração, e por este destituíveis a qualquer tempo, com prazo de gestãode02anos, podendoser reeleitos, comatribuições fixadasdeconformidadecomasdisposições legaisedesteEstatuto, ficandodispensadosde caução de gestão Art. 12-Em caso de impedimento ou de ausência de qualquer dos membros da Diretoria, o Diretor ausente deveráindicar seusubstituto, conformeocaso, dentreosdemaisDiretores.ParágrafoÚnico-OcorrendoahipóteseprevistanesteArtigo, o substitutoterádireito ao seuvotoeaodosubstituídonas reuniõesdaDiretoria.Art.13-Emcasodevacância naDiretoria, deve ser convocada, noprazode 10 dias a contar da vacância, reunião do Cons.de Administração para deliberar sobre a substituição. Para fins deste artigo, o cargo dequalquer Diretor será considerado vago se ocorrer a destituição, renúncia, morte, incapacidade comprovada, impedimento ou ausênciainjustificada por mais de 30 dias consecutivos.Art. 14-Compete aos Diretores a representação da Cia., nos termos do Art. 13 do presenteEstatuto, e a prática dos atos regulares de gestão que lhes são atribuídos por lei e por este Estatuto.Seus poderes incluem, mas não estãolimitados a, os suficientes para:a) zelar pela observância da lei e deste Estatuto Social;b) zelar pelo cumprimento das deliberações tomadasnasAssembleiasGerais,ReuniõesdoCons.deAdministraçãoenas suaspróprias reuniões;c)administrar, gerir e superintender osnegóciossociais; e d) emitir e aprovar instruções e regulamentos internos que julgar úteis e necessários.Art. 15-Deverão ser deliberadas em reuniãoda Diretoria as seguintes matérias: a) propostas sobre constituição, alteração do objeto social, transformação, incorporação, fusão, cisão,dissoluçãoou liquidaçãode sociedadedequeparticipe aCia.;b) participaçãoemconsórcios, associações comoutras sociedadeseacordosde acionistas; c) concessão de avais, fianças ou outras garantias pela Cia.; d) alienação de participações societárias e de bens imóveis daCia.; e) instalação, transferência ou encerramento de filiais, sucursais, agências, escritórios, representações e dependências similares, noterritório nacional ou no exterior; f) proposta sobre negociação com ações de emissão da Cia.para efeito de cancelamento ou permanênciaem tesouraria e respectiva alienação, sendo a efetiva aprovação e implementação de tal matéria de competência da Assembleia Geral daCia.; g) designação de auditores independentes; e h) emissão de valores mobiliários, inclusive para distribuição pública, sendo a efetivaaprovação e implementação de tal matéria de competência da Assembleia Geral da Cia.. § 1º-A Diretoria funcionará de forma colegiada,devendoreunir-sesemprequesejaconvocadaporqualquerDiretor,com05diasdeantecedência,nomínimo,salvoquandodecaráterurgente,realizando-se, normalmente, na sede da Cia. e, excepcionalmente, em qualquer outro local previamente estabelecido, devendo constar daconvocação a data, horário e os assuntos que constarão da ordem do dia.O presidente da reunião será nomeado pelamaioria dos demaisDiretores presentes e o secretário, por sua vez, será indicado pelo presidente nomeado, sendo certo que as atas correspondentes serãolavradasnoLivrodeAtasdeReuniõesdaDiretoria.§2º-As reuniõesdaDiretoria realizar-se-ãocomapresençadamaioriadeseusmembros,sendoasdeliberações tomadaspormaioriadevotosdosDiretorespresentes,considerando-secomopresenteaquelequeestiver,naocasião,representado por outro Diretor.Art. 16-Os atos de qualquer Diretor, empregado ou procurador que envolvam a Cia. em qualquer obrigaçãorelativaanegóciosouoperações foradoescopoprevistonoobjetosocial,bemcomoaprestaçãodegarantiasoucontra-garantiasdequalquernaturezapelaCia.em favor de terceiros sãoexpressamenteproibidoseserãoconsideradosnulos, semefeitose inválidos com relaçãoàCia..Art.17-ArepresentaçãodaCia., em juízoou foradele, sejaativaoupassivamente, perante terceirose repartiçõespúblicas federais, estaduaisou municipais, autarquias, sociedades de economia mista e entidades paraestatais, bem como a prática de todos os atos necessários ouconvenientes à administração dos negócios sociais, inclusive a celebração e rescisão de contratos, concessão avais, fianças ou outrasgarantias, respeitados os limites previstos em lei e no presente Estatuto Social, competirão sempre: (a) a 2 Diretores em conjunto; ou (b) a 1Diretor emconjunto com1procurador;ou (c) a2procuradoresemconjunto, ouainda (d) a1procurador compoderesespeciais eespecíficos,devidamente outorgados na formado parágrafo único desteArtigo, abaixo.Parágrafo único-Asprocurações outorgadas emnomedaCia.oserão sempre por dois Diretores em conjunto, devendo prever poderes específicos, a impossibilidade de substabelecer e ser outorgadas porum períodomáximo de validade de 1 ano, com exceção das procurações para representação em processos judiciais ou administrativos, asquaispoderãoserporprazo indeterminadoepermitirãoosubstabelecimento.VI.AssembleiasGerais-Art.18-AAssembleiaGeral reunir-se--á ordinariamente uma vez por ano, dentro dos 4 primeiros meses após o término de cada exercício social, competindo-lhe tomar asdeliberaçõesprevistas em lei.Art.19-AAssembleiaGeral reunir-se-á extraordinariamente semprequeos interesses sociais, esteEstatutoou a legislação em vigor exigir o pronunciamento dos acionistas.Art. 20-AAssembleia Geral, ordinária ou extraordinária, será instalada epresidida por qualquer representante dos acionistas, indicado entre os presentes que, por sua vez, deverá designar dentre os presentes,o secretário.Art. 21-Somente poderão tomar parte na Assembleia Geral os acionistas titulares de ações que estiverem registradas emseu nome, no livro próprio, até 48 horas antes da datamarcada para a realização da Assembleia.VII.Conselho Fiscal Art. 22-OConse-lho Fiscal somente funcionará nos exercícios sociais em que for instalado, a pedido de acionistas que preencham os requisitos exigidospor lei.Art. 23-OConselho Fiscal, quando em funcionamento, será constituído no mínimo por 03 e no máximo por 05 membros efetivose igual número de suplentes, acionistas ou não, eleitos pela AssembleiaGeral, podendo ser reeleitos, comas atribuições previstas em lei.Parágrafo Único-A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembleia Geral que os eleger. VIII. ExercícioSocial Art.24-Oexercício social terá início em1º de janeiro e término em31de dezembro de cada ano, quando será levantado o balançopatrimonial edemaisdemonstrações financeiras.§1º-Doresultadodoexercício, apósasdeduçõesdeprejuízosacumuladosedaprovisãopara o Imposto deRenda, serão deduzidas as participações dos administradores daCia., se e quando deliberado pelaAssembleiaGeral,nos limites e formas previstos em lei. § 2º-Apurado o lucro líquido do exercício, dele deduzir-se-ão inicialmente 5% para constituição dareserva legal, até esta alcançar 20% do capital social ou até que a soma desta e de outras reservas do capital exceda a 30% domesmocapital. § 3º-Do lucro líquido ajustado, nos termos do Art. 202, inciso I, alínea “a” da Lei das S.A., destinar-se-ão: a) 1%, no mínimo, aopagamento de dividendo anual obrigatório e;b) até 99%para a reserva de realização de investimentos.§ 4º-Osaldo remanescente, apóso cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores deste Artigo e das disposições legais, terá a aplicação que decidir a AssembleiaGeral, observada a legislação aplicável.§ 5º-A Cia. poderá levantar balanços intermediários, a qualquer tempo, para atender exigênciaslegais ou conveniências sociais, inclusive para distribuição de dividendos intermediários ou intercalares que, caso distribuídos, poderãoser imputados ao dividendomínimo obrigatório, referido no §3º deste Art..§ 6º-ACia., por deliberação da Diretoria, poderá pagar ou cre-ditar juros sobre o capital próprio aos seus acionistas, nos termos do art. 9º, § 7º da Lei nº 9.249, de 26.12.95, e legislação pertinente.Ovalor dos juros pagos ou creditados, a título de remuneração do capital próprio, poderá ser imputado ao valor do dividendo obrigatório deque trata o Art. 202 da Lei nº 6.404/76. IX. Liquidação-Art. 25-A Cia. entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo àAssembleia Geral estabelecer o modo de liquidação, eleger o liquidante e o Conselho Fiscal para tal finalidade. São Paulo, 06/11/2012.Foz do Brasil S.A.-Renato Amaury de Medeiros e Ticiana Vaz Sampaio Marianetti.Odebrecht Engenharia Ambiental S.A.-RenatoAmaury deMedeiros eTicianaVaz SampaioMarianetti.AdvogadoResponsável:Fernando SantosMathiazi-OAB/SP:285.647.Jucespsob o NIRE nº 3530044786-7 em 05/12/2012.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

Odebrecht Utilities S.A.(sociedade em fase de constituição)Ata da RCA realizada em 06/11/2012

1. Data, Hora e Local: Aos 06/11/2012, às 14hs, na sede, Av. Rebouças, 3.970, 31°, parte, Pinheiros/SP. 2. Convocaçãoe Presença: Convocação dispensada, por estarem presentes todos os membros do Conselho de Administração. 3. Mesa:Presidida pelo Sr.Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e secretariada pelo Sr.Fernando SantosMathiazi. 4.OrdemdoDia:Deliberar sobre (í) a lavratura da Ata desta reunião do Conselho de Administração na forma de sumário, com a omissãodas assinaturas dos conselheiros; e (ii) a eleição dos diretores da Companhia. 5. Deliberações: Discutida a matéria empauta, a totalidade dos membros do Conselho deliberou, por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas:5.1. Aprovara lavratura da Ata desta Reunião do Conselho de Administração na forma de sumário. 5.2. Eleger para compor a Diretoriada Companhia, com mandato de 2 anos, os Srs.: (i) Rodrigo de Carvalho Pinto Bueno, OAB/SP n° 155.036 e CPF/MFsn° 248.520.578-77; e (ii) TicianaVaz Sampaio Marianetti, RG n° 4.835.223 SSP/BA e CPF/MF n° 544.408.075-34. 5.2.1.Os Diretores ora eleitos tomarão posse de seus cargos mediante assinatura dos respectivos termos de posse lavrados noLivro de Registro de Atas de Reunião da Diretoria da Companhia, declarando, nos termos e para os fins do §1° do art.147da Lei n°. 6.404/76, que não estão impedidos de exercer a administração da Companhia, seja (i) por lei especial; (ii) emvirtude de condenação que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; (iii) ou por crime falimentar, deprevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; (iv) ou, ainda, por crime contra a economia popular, contra o SistemaFinanceiro Nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade.6. Encerramento: Nada mais.Mesa: Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis-Presidente e Fernando Santos Mathiazi--Secretário. Membros do Conselho de Administração: Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, Renato Amauryde Medeiros, e Ticiana Vaz Sampaio Marianetti. São Paulo, 6/11/2012. Fernando Santos Mathiazi-Secretário. Jucesp nº529.464/12-3 em 05/12/2012. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

ODEBRECHTTRANSPORTPARTICIPAÇÕESS.A.NIRE 35300358091 – CNPJ/MF Nº 10.143.462/0001-11

Ata de Assembleia Geral ExtraordináriaDia, hora e local: Em 30 de novembro de 2012, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizadana Avenida das Nações Unidas, nº 4.777, 5º andar, Ala A, Alto de Pinheiros, São Paulo, Estado de SãoPaulo, CEP 05477-000. Presenças: Acionista representando a totalidade do capital social, conforme assi-natura constante no Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a publicação de Edi-tais de Convocação, na forma do artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”).Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente; Heloisa Gonçalves Folha Polesel, Secretária. Delibera-ções: 1) Aprovada a lavratura da presente Ata na forma sumária, conforme faculta o artigo 130, § 1º,da Lei das S.A.; e 2) Aprovado o aumento do capital social da Companhia, em R$ 1.463.872.542,00(um bilhão, quatrocentos e sessenta e três milhões, oitocentos e setenta e dois mil, quinhentos e qua-renta e dois reais), passando de R$ 243.584.303,00 (duzentos e quarenta e três milhões, quinhentose oitenta e quatro mil, trezentos e três reais) para R$ 1.707.456.845,00 (um bilhão, setecentos e setemilhões, quatrocentos e cinquenta e seis mil, oitocentos e quarenta e cinco reais), mediante a capitali-zação parcial do saldo da Reserva de Capital da Companhia, com a emissão de 1.463.872.542 (umbilhão, quatrocentos e sessenta e três milhões, oitocentos e setenta e dois mil, quinhentos e quarenta eduas) novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, conforme estabelece o caput do artigo169 da Lei das S.A., emitidas pelo valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, totalizando R$ 1.463.872.542,00(um bilhão, quatrocentos e sessenta e três milhões, oitocentos e setenta e dois mil, quinhentos e qua-renta e dois reais), subscritos e integralizados pela acionista Odebrecht TransPort S.A., na forma doBoletim de Subscrição, que passa a fazer parte integrante da presenteAta comoAnexo I. Em consequên-cia do acima exposto, o artigo 4º do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação:“Artigo 4º – O capital social é de R$ 1.707.456.845,00 (um bilhão, setecentos e sete milhões, quatrocen-tos e cinquenta e seis mil, oitocentos e quarenta e cinco reais), dividido em 1.707.456.844 (um bilhão,setecentos e sete milhões, quatrocentos e cinquenta e seis mil, oitocentos e quarenta e quatro) açõesordinárias, nominativas, sem valor nominal”. Quorum das deliberações: Todas as deliberações foramaprovadas por unanimidade, sem reserva ou restrições pelo acionista, representando a totalidadedo capital social da Companhia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião,lavrando-se a presente Ata que, após lida e aprovada, foi assinada pelos membros da Mesa e por todosos presentes. São Paulo, 30 de novembro de 2012. Mesa: Paulo Henyan Yue Cesena, Presidente;Heloisa Gonçalves Folha Polesel, Secretária. Acionista: Odebrecht TransPort S.A. Certifico e dou féque esta ata é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 30 de novembro de 2012. HeloisaGonçalves Folha Polesel, Secretária. n Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registrosob o número 543.720/12-3, em 19.12.12. Gisela Simiema Ceschin, Secretária Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAADIAMENTO SINE DIE

TOMADA DE PREÇOS Nº 012/2012A Prefeitura torna público que a TP nº. 12/12, referente à “Contratação de empresa especializa-

da, para prestação de serviços técnicos-profissionais para execução de levantamentoplanimétricos de lotes urbanos, inclusive a identificação dos confrontantes e a elaboração

dos memoriais descritivos”, está adiada SINE DIE.Pindamonhangaba, 20 de dezembro de 2012.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PINDAMONHANGABAADIAMENTO SINE DIE - CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 019/2012

A Prefeitura comunica que a CP n° 019/12, que cuida da “Contratação de empresa especializada,com fornecimento de material e mão de obra, para execução da reforma e ampliação: LOTE 01- Escola Municipal Arthur de Andrade; LOTE 02 – Escola Professor Orlando Pires, Bom Sucesso”,está adiada SINE-DIE. Pindamonhangaba, 21 de dezembro de 2012.

PREGÃO Nº 351/2012A Prefeitura comunica que o PP n° 351/2012, que cuida da “Aquisição de móveis para Unidades deSaúde, Fisioterapia, Caps, Cras e Conselho Tutelar do Munícipio de Pindamonhangaba”, estáadiado SINE-DIE. Pindamonhangaba, 21 de dezembro de 2012.

economia

Cadastro positivo ganharegulamentação do CMN

Expectativa é de que esteja operando em julho

Ocadastro positivo, listade bons pagadorescriada em junho do ano

passado, deve sair do papelem, no máximo, sete meses. OConselho Monetário Nacional(CMN) estabeleceu na últimaquinta-feira quais as informa-çõesque as instituições finan-ceiras terão de enviar quandoo cliente pedir para colocaruma de suas dívidas nessebanco de dados. Também foiconcedido aos bancos um pra-zo, até 1º de agosto de 2013,para estarem aptos a realizaressa transferência de infor-mações.

A instituição que tiver condi-ção de enviar os dados de seusclientes pode começar o pro-cesso antes. "O que não podeé começar depois do prazo",disse o chefe do Departamen-to de Normas do Sistema Fi-nanceiro, Sérgio dos Anjos.

Devem ser enviados ao no-vo cadastro data da conces-são do crédito, valor total, va-lor das prestações, datas devencimento e valores pagos,mesmo que parciais. Tambémdeve ser informado o tipo deoperação.

O CMN determinou que ogestor do banco de dados quecontenha informações do sis-tema financeiro tenha patri-mônio de pelo menos R$ 70milhões. Se forem apenas da-dos de prestadores de servi-ços, o patrimônio pode ser deR$ 20 milhões, regra que já ha-via sido definida pelo governo

em outubro deste ano. "É ne-cessário investimento grandeem tecnologia, entre outrascoisas, para guarda dessa in-formação", disse Odilon, aodestacar que a empresa que li-de com dados bancários temde ser mais "robusta". Já hámuitas empresas interessa-das em operar esse bancode dados.

Como as principais informa-ções para o cadastro virão dosbancos, a regulamentação fei-ta na quinta era fundamentalpara destravar a criação des-se banco de dados. Agora, nãofalta mais nenhuma regula-mentação para tirar a iniciati-va do papel. Odilon lembrouque quem consulta esses da-dos é o próprio cliente, semcustos, e as empresas que po-dem ter relacionamento denegócio com o cliente.

"A ideia do cadastro é quequem for bom pagador terácondições melhores para fa-zer operações de crédito", dis-se Odilon, ao citar a possibili-dade de esses clientes obte-rem taxas de juros menores eprazos mais longos.

O CMN também oficializou aredução da Taxa de Juros deLongo Prazo (TJLP) de 5,5% pa-ra 5% ao ano, medida que jáhavia sido anunciada pelo Mi-nistério da Fazenda no iníciodeste mês. A nova taxa, queserve de base para os emprés-timos do BNDES a empresas,valerá a partir de 1º de janeiro.(Estadão Conteúdo)

Page 18: DC 24/12/2012

sábado, domingo e segunda-feira, 22, 23 e 24 de dezembro de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Organizações que crescem e inovam entendem que a razão para sua existência é o cliente.Roberto Meir, especialista internacional em relações de consumoeconomia

Consumidores listamo que esperam deuma companhia

As respostas estão no estudo "as empresas que maisrespeitam o consumidor", divulgado na semana passada.

Uma empresa querespeita o consumi-dor, segundo os pró-prios consumido-

res, precisa, necessariamen-te, ofertar no mercado produ-tos e serviços com qualidade,ter qualidade no atendimen-to, entregar o que promete,ser eficiente no pós-venda,compreender as necessida-des dos cl ientes, ter umaboa imagem no mercado, sercomprometida com causassocioambientais, ter uma co-municação honesta, e ser ati-va, atuante e presente nas re-des sociais.

Difícil cumprir com todas es-sas exigências? Nem tanto. Vá-rias empresas vêm se desta-cando na arte do "bem aten-der" e estão sendo premiadaspelo próprio cliente (que voltaa comprar) e por terceiros pelaforma positiva com que se rela-cionam com seus consumido-res. Os requisitos menciona-dos no parágrafo acima foramlistados por 3,9 mil consumido-res entrevistados via web pelaShopper Experience sob enco-menda da revista ConsumidorModerno. A pesquisa, denomi-nada de As Empresas que mais

respeitam o Consumidor – 2012 ,reconheceu o trabalho de 44empresas em 47 categorias,eleitas por consumidores deseis regiões: São Paulo (Capi-tal); São Paulo Interior (Campi-nas, Sorocaba, Jundiaí, São Jo-sé dos Campos, Ribeirão Preto,Piracicaba, Limeira, São Car-los, Araraquara, Bauru, São Jo-sé do Rio Preto, Itapetininga,Marília, Jacareí, Presidente Pru-dente e Ourinhos); Rio de Janei-ro; Recife; Porto Alegre; e BeloHorizonte.

"Organizações que cres-cem e inovam entendem que arazão para sua existência é ocliente. Essas empresas sa-bem que precisam ter uma re-lação de transparência comele. Há uma série de exemplosno mercado para provar querespeito ao consumidor é algofactível. Muitas dessas com-panhias estão no ranking dapesquisa divulgada agora",ressaltou Roberto Meir, espe-cialista internacional em rela-ções de consumo e publisherda revista Consumidor Moder-no. Para 33% dos entrevista-dos, o principal atributo deuma empresa que respeita oconsumidor é a qualidade do

que entrega aos seus clientes.Na sequência, qualidade noatendimento (21%) e transpa-rência na relação com o consu-midor, ou seja, entregar o quepromete, com 18% dos votos.

M e t o d o l o g i a – A pesquisanão se limitou a avaliar a mar-ca, mas sim medir se o que aempresa promete realmenteentrega para o consumidor.Foram entrevistados maioresde 18 anos das classes A, B, C eD, usuários efetivos dos pro-dutos e serviços.

Cada pessoa respondeu, es-pontaneamente, sobre emmédia oito segmentos com osquais possui mais familiarida-de. Após a identificação dasempresas, o entrevistado res-pondia à seguinte pergunta:"O quanto você considera queesta empresa respeita o con-sumidor?" A partir das notasrecebidas, foram calculadasas médias de cada empresa.As vencedoras em cada seg-mento foram aquelas que ti-veram o maior percentual denotas dez. As dez primeiras co-locadas entre as 47 premiadasforam, na ordem, Nestlé, Wal-mart, Natura, Visa, America-nas, Sky, Zaffari, GVT, Petro-

bras e Apple. (Veja na tabelacom as vencedoras de cada cate-goria ao lado).

Seguindo a tendência doconsumidor 2.0, o estudo des-te ano inova por questionarpela internet e por perguntar,por exemplo, "qual foi a me-lhor experiência via web come-commerce?"; "Qual a me-lhor experiência via web com oSAC de empresas?"; "Qual amelhor experiência via web nabusca por informações sobreprodutos/serviços?"; e "Qual amelhor experiência via webnas redes sociais?".

"A cada ano inserimos no-vas formas de avaliar o rela-cionamento entre clientes emarcas para que o estudo per-maneça como um dos maiscompletos na avaliação sobrerespeito ao consumidor", afir-ma Stella Kochen Susskindpresidente da Shopper Expe-rience. "Foram muitos avan-ços, mas ainda temos umlongo caminho a percorrer noBrasil em busca de uma rela-ção de respeito, que garantaao consumidor os seus direi-tos", completa. Stella informaque es ta é o déc imo anoda pesquisa.

Angela Crespo é jornalista especializada em consumoe-mail: [email protected]

FIQUE POR DENTRO

Explicações

Multa

Mais multas

Auditoria

Banco pagará indenizaçãopor leiloar carro alienado

Quer encantar?Não "engane seu cliente".

Para figurar entre as empresasque mais respeitam oconsumidor, afirmam os

especialistas na legislaçãoconsumerista, basta seguir asdeterminações do Código de Defesado Consumidor (CDC), que diz,simplesmente, "não engane seucliente". Recentemente, RicardoMorishita, professor da FundaçãoGetulio Vargas (FGV) do Rio deJaneiro, declarou a esta coluna que

três regras resumem os 119 artigosdo CDC: "Não machuque oconsumidor; se o machucar, repare odano; e, não faça mais isso." Segundoele, as empresas precisam atuarpreventivamente e a lei consumeristatem de ser vista como umaferramenta de desenvolvimento porimpor qualidade e eficiência.

Para o professor, o equilíbrio nasrelações de consumo exige esforçosdos fornecedores, dos consumidores,

dos governos e dos órgãos de defesa."Mas as empresas precisam incentivaros colaboradores ao bomatendimento." Morishita sugere, comouma das formas de "encantar" a buscaincansável da redução do número dereclamações nas instituições dedefesa do consumidor, nas redessociais e na imprensa. "As empresassabem como fazer a coisa certa e umadelas é se dedicar ao relacionamentocom seus clientes."

Conforme decisão da4ª Vara Cível doFórum Clóvis

Beviláqua, no Ceará, oBanco Panamericano teráde indenizar em R$ 10 milum consumidor quecomprou, sem saber, umveículo alienado, fato que sótomou conhecimento aotentar vendê-lo. A comprafoi num leilão.

Sentindo-se prejudicado,o consumidor procurou a

Justiça e, em sua ação,requereu indenização pordanos morais. O bancocontestou, sob a alegaçãode que o veículo estavatotalmente regulamentadona época da venda, tantoque a transferência foi feitasem nenhuma restrição.

Na análise do caso, o juizconsiderou que oPanamericano entregou umautomóvel que não pôdeser vendido, o que impediu

o livre exercício depropriedade do veículo. "Ofato se apresenta, naverdade, assazconstrangedor para oarrematante que, surpreso,achando que o veículorealmente estava semgravame, tentou vendê-lo,deparando-se com umaestranha alienação, violandoa boa-fé do consumidor".

Fonte: Tribunal de Justiça doCeará (TJCE)

A Secretaria Nacional doConsumidor do Ministério daJustiça (Senacon/MJ) notificouna semana passadaempresas dos setores deaviação civil, hotelaria,revenda de combustível,farmácias, bancos e comércioem geral para que expliquemos programas de recompensae de fidelidade. A ação foimotivada por reclamações deconsumidores.

As empresas têm prazo de

dez dias, a partir dorecebimento da notificação,para esclarecer osprocedimentos sobre como oconsumidor tem acesso aosaldo de pontuação; quaissão as limitações e restriçõespara a utilização dapontuação adquirida; comoos consumidores sãoinformados acerca dealterações nos programas equais os dados solicitadospara a criação do cadastro.

O Departamento deProteção e Defesa doConsumidor(DPDC/Senacon/MJ) multouem R$ 571 mil a Peugeot por"induzir os consumidores aerro" em duas propagandas.A denúncia partiu deconsumidores.

Uma das campanhaspublicitárias anunciava oautomóvel Peugeot 206 por"parcelas a partir de R$ 206",mas não mencionava quehavia uma entrada eprestações intermediárias. A

outra, conforme o DPDC,"induziu o consumidor aacreditar que, além decâmbio grátis, ele tambémganharia três anos degarantia e seguro na comprade um veículo da marca.Na verdade, não era umpacote de três serviços, masque o consumidor poderiaescolher um deles e não eragratuito. Os adicionais eramembutidos no valor dasparcelas", explicou AmauryMartins de Oliva, diretordo DPDC.

Neste ano, o Procon deCampinas arrecadou maisde R$ 1 milhão em multas.Em 2011, foram R$ 12,7 mil.O aumento considerável daarrecadação foi resultadode um mutirão com objetivode decidir 50 mil processosadministrativos, parados hámais de cinco anos, mais aintensificação dafiscalização, que lavrou 779autos por descumprimentodo Código de Defesa doConsumidor (CDC) e visitou2.224 estabelecimentos.

A diretora do Procon-Campinas, Viviane Carvalhode Moura Belmont, aoassumir o órgão,determinou que fossemanalisados os processosadministrativos queestavam sem andamentono órgão. "Herdei 50 milprocessos esperando pordespachos e decisões.Conseguimos até agoradestravar 13.525protocolados. Mas outros 15a 20 mil prescreveram porfalta de andamento."

Foi aprovada pelaComissão de Defesa doConsumidor, da CâmaraFederal, a Proposta deFiscalização e Controle(PFC 95/12), do deputadoCésar Halum (PSD-TO), quepede a realização deauditoria em operadorasde serviços telefônicos como auxílio do Tribunal de

Contas da União (TCU). Seráaveriguada a má qualidadede atendimento e serviçodas operadoras Oi, Tim eClaro, uma vez que as trêstiveram, recentemente, asuspensão temporária decomercializaçãodeterminada pela AgênciaNacional deTelecomunicações (Anatel).

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