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Publicado em 10.06.2013 EDIÇÃO N o 64 Maio/2013 S UMÁRIO Destaques 2 Biodiesel Produção 7 Capacidade 7 Localização 8 Atos Normativos 9 Preços e Margens 9 Entregas dos Leilões 10 Preço das MatériasPrimas 11 Participação das MatériasPrimas 14 Produção Regional 16 Não Conformidades no Diesel B 16 Consumo Internacional 16 Etanol Produção e Consumo 17 Atos Normativos 18 Exportação e Importações 19 Frota FlexFluel 19 Preços da CanadeAçúcar 19 Preços 20 Margens 20 Paridade de Preços 21 Preços do Açúcar 22 Não Conformidades 23 Consumo Internacional 23 Biocombustíveis Variação de MatériasPrimas e do IPCA 23 A PRESENTAÇÃO Nesta edição, são apresentadas informações e dados atualizados relativos à produção e aos preços dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: O anúncio do Governo de novas medidas de incentivo à produção e investimento em etanol; O artigo “Desafios da produção de alimentos e bioenergia no Brasil”; A definição, pela Europa, de taxas provisórias sobre o biodiesel da Argentina e da Indonésia; CEPEA: “Os preços da soja em grão caíram na maior parte de abril no mercado interno”. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgandoas de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por email e está disponível para consulta no endereço virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. Muito obrigado, A Equipe do DCR Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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   Publicado em  10.06.2013

                                  

 

 

 

 

 

 

 

EDIÇÃO No 64 

Maio/2013 

SUMÁRIO Destaques  2 

Biodiesel   

  Produção   7 

  Capacidade  7 

  Localização  8 

  Atos Normativos  9 

  Preços e Margens  9 

  Entregas dos Leilões  10 

  Preço das Matérias‐Primas  11 

 Participação das Matérias‐Primas 

14 

  Produção Regional  16 

 Não Conformidades no Diesel B 

16 

  Consumo Internacional   16 

Etanol   

  Produção e Consumo  17 

  Atos Normativos  18 

  Exportação e Importações  19 

  Frota Flex‐Fluel  19 

  Preços da Cana‐de‐Açúcar  19 

  Preços  20 

  Margens   20 

  Paridade de Preços  21 

  Preços do Açúcar  22 

  Não Conformidades  23 

  Consumo Internacional  23 

Biocombustíveis   

 Variação de Matérias‐Primas e do IPCA  

23 

APRESENTAÇÃO 

Nesta edição,  são  apresentadas  informações e dados atualizados  relativos  à  produção  e  aos  preços  dos biocombustíveis. Como destaques principais do mês, temos: 

O  anúncio do Governo de novas medidas de  incentivo  à produção e investimento em etanol;  

O artigo “Desafios da produção de alimentos e bioenergia no Brasil”; 

A  definição,  pela  Europa,  de  taxas  provisórias  sobre  o biodiesel da Argentina e da Indonésia; 

CEPEA: “Os preços da soja em grão caíram na maior parte de abril no mercado interno”. 

O  Boletim  é  parte  do  esforço  contínuo  do Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  (DCR)  em  tornar transparentes  as  informações  sobre  biocombustíveis, divulgando‐as  de  forma  consolidada  a  agentes  do  setor, órgãos  públicos,  universidades,  associações,  imprensa  e público em geral.  

O  Boletim  é  distribuído  gratuitamente  por  e‐mail  e está  disponível  para  consulta  no  endereço  virtual www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html. 

 

Muito obrigado, 

 

A Equipe do DCR 

 

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 

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BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 64 MAIO/2013 

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DESTAQUES 

Governo anuncia novas medidas de incentivo à produção e investimento em etanol 

O governo  federal  tem buscado  formas de  reduzir a volatilidade de preço do etanol e  contribuir para a estabilidade da oferta do produto, principalmente por meio das medidas mencionadas no último Boletim de Combustíveis Renováveis:  

  1)  a  alteração  do  percentual  de mistura  de  20%  para  25%,  que  teve  início  em  1º  de maio (Resolução CIMA nº 1 de 28 de fevereiro de 2013);  

  2) a criação de um crédito presumido de Pis/Cofins ao produtor de etanol, o que na prática vai zerar a alíquota de R$ 0,12 por litro desses tributos;  

  3)  edição  da Medida  Provisória  nº  554,  de  23  de  dezembro  de  2011,  convertida  na  Lei  nº 12.666, de 14 de junho de 2012, que autorizou a União a conceder subvenção econômica em operações de crédito para estocagem de etanol combustível e delegou ao Conselho Monetário Nacional (CMN), mediante sugestão do Conselho  Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA), a definição das condições e critérios para concessão do  financiamento e da  referida subvenção  (regras atuais dadas pela Resolução do Banco Central nº 4.216 de 30 de abril de 2013). 

De outra parte, as adversidades climáticas dos últimos anos têm prejudicado muitas  lavouras de cana‐de‐açúcar  e  impactado  de  forma  negativa  as  finanças  dos  produtores  rurais  e  das  unidades  industriais  de etanol combustível, em especial na região Nordeste, onde a seca tem persistido.  

Desta forma, para dar apoio aos produtores rurais de cana de açúcar e às usinas de etanol combustível nas regiões mais afetadas pela seca, foi editada a Medida Provisória no 615, de 17 de maio de 2013, que : 

  1)  autoriza  a  União  a  conceder  subvenção  extraordinária  aos  produtores  fornecedores independentes  de  cana‐de‐açúcar  da  região Nordeste  afetados  pela  estiagem,  referente  à  produção  da safra 2011/2012, no valor de R$ 12,00 (doze reais) por tonelada de cana‐de‐açúcar e limitada a 10.000 (dez mil) toneladas por produtor, considerando a quantidade de cana‐de‐açúcar efetivamente vendida às usinas de açúcar e às destilarias da região Nordeste; 

  2) autoriza a União a  conceder  subvenção econômica às unidades  industriais produtoras de etanol  combustível que desenvolvam  suas atividades na  região Nordeste,  referente à produção na  safra 2011/2012, destinada ao mercado interno, no valor de R$ 0,20 (vinte centavos de real) por litro de etanol efetivamente produzido e comercializado na safra 2011/2012;  

  3) autoriza o financiamento com equalização da taxa de juros para a renovação e implantação de  canaviais, a exemplo do que  já ocorre  com a estocagem de etanol, por meio de alteração da  Lei nº 12.666,  de  14  de  junho  de  2012,  com  o  objetivo  de  estimular  a  renovação  e  ampliação  dos  canaviais, condição  fundamental para  aumentar  a produtividade da  lavoura brasileira de  cana‐de‐açúcar  e,  assim, reduzir a ociosidade industrial da produção de açúcar e etanol.  

Um Decreto Presidencial, ainda a ser publicado, deverá regulamentar a execução da subvenção econômica de que trata esta Medida Provisória nº 615, de 2013.  

Fonte: Ministério de Minas e Energia (www.mme.gov.br)  

 

  

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Desafios da produção de alimentos e bioenergia no Brasil  

Artigo de Manoel Teixeira Souza Jr. ‐ Chefe‐Geral Embrapa Agroenergia 

Em  2050,  segundo  diversas  previsões,  o  nosso  planeta  terá  uma  população  um  pouco  superior  a  nove bilhões de pessoas. O desafio de todos nós, no decorrer das próximas décadas, é garantir os meios para a produção de alimentos e energia em quantidade e qualidade suficientes para atender à demanda oriunda de  uma  população  com  dois  bilhões  de  pessoas  a  mais  do  que  hoje.  Demanda  esta  que  já  sofre,  e continuará sofrendo, mudanças mais na sua natureza do que no seu volume, o que resulta em aumento significativo de  input de  água  e  solo, para  citar  somente dois dos  recursos mais utilizados.  Esses meios precisam ser sustentáveis, tanto do ponto de vista econômico, como do social e do ambiental. 

Cabe, neste contexto, destacar o papel da bioenergia, conceito mais abrangente que a agroenergia no que diz respeito a matérias‐primas, por  incluir também resíduos orgânicos urbanos como o  lodo de esgoto. A energia oriunda de produtos e  resíduos agrícolas e  florestais é normalmente dividida em dois principais grupos: a bioeletricidade e os biocombustíveis, sendo que estes últimos podem ser subdivididos em sólidos, líquidos e gasosos. No Brasil, os biocombustíveis mais populares  são o etanol e o biodiesel  ‐ o primeiro oriundo quase exclusivamente da cana‐de‐açúcar, e o segundo produzido principalmente do óleo de soja (aproximadamente 80%). 

 O Brasil se destaca, em nível mundial, por ter uma matriz energética muito limpa, com uma razão próxima a  1:1  entre  fontes  renováveis  e  não  renováveis.  A  participação  da  bioenergia  neste  segundo  grupo  é exemplar.  No  entanto,  uma  análise mais  profunda mostra  que  o  nosso  País  está  longe  de  utilizar  em plenitude o potencial de produção e que tem todos os ingredientes necessários (área, água, biodiversidade, etc.)  para  manter‐se  como  grande  gerador  de  energia  a  partir  de  produtos  e  resíduos  agrícolas, agroindustriais e florestais nas próximas décadas. Isto é verdade também para a produção de alimentos. 

 O que precisa ser feito para que o Brasil se mantenha como protagonista mundial quanto à produção de alimentos  e  bioenergia? A  resposta  para  esta  pergunta  começa  necessariamente  pela  continuidade  das diversas ações que permitiram alcançar os ganhos de produtividade observados no decorrer das últimas quatro décadas. Ainda  temos espaço para elevar  a produtividade e é  fundamental  continuar  investindo neste caminho. Porém, é certo que só aumento de produtividade não será suficiente. Precisamos também ampliar a área plantada, transferindo para o processo produtivo de alimentos e bioenergia parte da área de pastagens utilizada pela pecuária extensiva no Brasil. Isto de forma alguma prejudicaria a nossa produção de carne e leite, uma vez que já temos tecnologia para manter em espaços menores o mesmo rebanho que temos hoje e até mesmo ampliá‐lo. 

 Uma parte importante da resposta tem a ver com a redução das perdas observadas no cultivo, na colheita e  na  distribuição  dos  produtos  agrícolas.  Perdemos  parte  considerável  da  nossa  produção  agrícola  no caminho entre o agricultor e o consumidor. Em algumas cadeias produtivas, a perda chega a um terço de tudo que é produzido. Entre os principais vilões estão problemas fitossanitários de pré‐ e de pós‐colheita, estoque e manuseio  inapropriados, além de ampla dependência do transporte rodoviário em uma malha longe da ideal (em quantidade e qualidade). 

 Reduzir o desperdício é outra parte da resposta que merece grande atenção. Há dois tipos de desperdício. Um  deles  pode  ser  atribuído  à  compra  e  uso  sem  planejamento  por  parte  do  consumidor  (famílias, restaurantes,  etc.); o outro decorre da  falta de  iniciativas dos municípios para  agregar  valor  ao  resíduo vegetal que geram, e que, na maioria das vezes, acaba nos  lixões. A  redução do desperdício passa  com certeza  por  um  processo  gradual  de  educar  a  população  por meio  de  políticas  públicas  contínuas  e  de amplo  alcance.  Já  a  parte  que  cabe  aos municípios,  com  ou  sem  apoio  estadual  ou  federal,  depende basicamente de conhecimento e de visão de futuro por parte dos governantes. Tecnologias existem para dar a cada cidade uma solução especifica, conectada com as necessidades decorrentes da quantidade e da qualidade do resíduo existente em cada região. 

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 Mas  isso não é tudo. Além de ampliar a área plantada, aumentar a produtividade, reduzir as perdas e o desperdício,  é  preciso  oferecer  alternativas  para  aproveitamento  pleno  dos  resíduos  agrícolas  e agroindustriais,  como  também  daqueles  oriundos  da  produção  e  uso  das  espécies  florestais.  Este aproveitamento pleno precisa ser promovido dentro do contexto de biorrefinaria, no qual se busca reduzir ao  máximo  os  resíduos,  agregando  valor  mediante  a  transformação  dos  mesmos  em  bioenergia, biofertilizantes, rações animais, biomateriais (bioplásticos, etc.) e químicos. 

 As  cadeias  de  produção  e  uso  da  cana‐de‐açúcar  e  da  soja  já  trabalham  no  Brasil  dentro  da  lógica  de biorrefinaria. Da  cana  se produz o açúcar, o etanol anidro, o etanol hidratado e a bioeletricidade, entre vários  outros  produtos.  Da  soja,  se  obtém  o  farelo  para  alimentação  animal  –  e  consequentemente proteína  –,  óleo  para  a  indústria  alimentícia  e  para  biodiesel,  além  do  grão  (quase  metade  da  soja produzida no Brasil é exportada na  forma de grão). Porém, ainda existe amplo espaço para  inserção de novos produtos,  com maior  valor  agregado.  É  importante  também que, mais  e mais, outras  cadeias no nosso País recebam políticas de desenvolvimento que promovam a sua organização dentro desta lógica de biorrefinaria. 

 É  fundamental  ainda que  seja dado  suporte  financeiro para que  as  instituições brasileiras de pesquisa, desenvolvimento  e  inovação  (PD&I),  entre  elas  a  Embrapa,  possam  gerar  os  conhecimentos  e  as tecnologias necessárias para este setor. Além dos componentes da resposta acima descritos, a PD&I pode também  contribuir para gerar  conhecimento e  tecnologias que promovam o aproveitamento de dejetos humanos para a produção de energia e minerais. Esta, por exemplo, é uma faceta ainda pouco explorada para a produção de energia no Brasil, mas que necessitará de maior atenção no futuro. 

 Em 2013,  a  Embrapa  comemora 40  anos de  existência,  tendo  trabalhado desde  a  sua  criação no  tema agroenergia. No decorrer das três primeiras décadas, a Empresa concentrou seus esforços na geração de conhecimento e tecnologias para produção de biomassa. Na última década, deu um passo a mais nas suas ações de PD&I nesta área, com a criação da Embrapa Agroenergia (que em 24/05 completa sete anos de criação)  com  ações  focadas  no  processamento  e  uso  sustentável  desta  biomassa  para  a  produção  de biocombustíveis, rações, fertilizantes, biomateriais, químicos e bioeletricidade. 

 A  Embrapa  teve  e  continuará  tendo  um  papel  fundamental  para  ajudar  o  Brasil  a  ser  protagonista  na produção de alimentos e bioenergia no mundo. Esse papel começa nas ações de PD&I relacionadas com a ampla prospecção, caracterização e utilização da biodiversidade brasileira, na qual podem ser encontradas respostas para vencer alguns dos gargalos que limitam o setor. Inclui também a viabilização técnica ‐ e de escala de produção ‐ da diversificação das fontes de alimentos e bioenergia, do aumento da produtividade e da redução dos custos de produção – com destaque para a diminuição da dependência de  fertilizantes oriundos de  fontes não  renováveis. Soma‐se a  isto a necessidade de  recuperação e  reinserção dos  solos degradados  no  setor  produtivo,  de  agregação  de  valor  aos  resíduos  e  de  redução  das  perdas  e  dos desperdícios.  A  participação  do  setor  produtivo,  ao  lado  da  Embrapa,  identificando  e  priorizando  os problemas a  serem  solucionados pela pesquisa, é  imperativa para que o  conhecimento e as  tecnologias geradas sejam eficazes na solução dos gargalos, e que sejam utilizadas, o mais prontamente possível, em favor da sociedade brasileira. 

Fonte: Embrapa Agroenergia (www.cnpae.embrapa.br) 

Europa define taxas provisórias sobre o biodiesel da Argentina e da Indonésia  

A Comissão Europeia publicou o Regulamento 490/2013 em 28 de maio, que institui taxas provisórias sobre as  importações de biodiesel da Argentina e  Indonésia. As margens de dumping provisórias  sobre  vários exportadores  argentinos  de  biodiesel  variam  6,8  a  10,6  por  cento.  Para  exportadores  de  biodiesel  da Indonésia, as margens de dumping provisórias variam de zero a 9,6 por cento. 

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No ano passado, a CE  iniciou processos antidumping e anti‐subsídios para avaliar os efeitos de distorção dos  impostos de exportação diferenciados (DETs) para as exportações de biodiesel. O European Biodiesel Board  (EBB)  afirma  que,  atribuindo  impostos  de  exportação  mais  elevados  para  as  matérias‐primas utilizadas  na  produção  de  biodiesel  que  para  o  biodiesel,  os  DETs,  desencoraja  artificialmente  as exportações de matérias‐primas em  favor das exportações de biodiesel, resultando em uma mudança de importação, o que a Europa alega ferir a sua indústria de biodiesel. 

Após  a  investigação,  a  CE  definiu  medidas  antidumping  provisórias,  que  a  Câmara  Argentina  de Biocombustíveis (Carbio) diz que são de natureza protecionista. A Argentina apresentou recentemente uma queixa junto à Organização Mundial do Comércio sobre o assunto. 

"A Carbio acredita firmemente que certos regulamentos dos países‐membros da UE não permitem a venda livre ou  importação direta de biodiesel, protegendo de  forma  injusta  as  vantagem  sobre os produtores desses  países  e  em  violação  das  regras  da OMC",  a  organização  alegou  antes  da  publicação  das  taxas provisórias.  "Carbio  gostaria de  reiterar que  a produção de biodiesel de  soja na Argentina, desde  a  sua criação, preenche todos os requisitos estabelecidos pela UE, razão pela qual a indústria argentina é o maior fornecedor para a Europa e é um parceiro estratégico da UE para promover o aumento do uso de energias renováveis, o que favoreçe a luta contra as alterações climáticas e permite que os consumidores europeus acessem o combustível a preços competitivos. A indústria de biodiesel da Argentina está convencida de que a melhor maneira de promover o uso de energia  renovável  são mercados  livres e abertos,  sem práticas protecionistas que beneficiam poucas empresas, prejudicando todos os consumidores e o meio ambiente. É  por  isso  que  acreditamos  que  a  OMC  conclua  que  as  regulamentações  desses  países  europeus  são discriminatórias, violam as regras multilaterais e, portanto, devam ser eliminadas." 

Sobre as taxas provisórias previstas no Regulamento 490/2013, o EBB declarou: "O EBB acolhe como um primeiro  passo  positivo  as medidas  provisórias  antidumping  contra  as  importações  de  biodiesel  destes países, mas insiste que DETs ainda vão dificultar a indústria europeia  e que mais medidas provisórias anti‐subvenções  serão  decididas  em  breve.  A  indústria  de  biodiesel  Europeu  pede medidas  adequadas  que garantam a igualdade de condições e uma defesa eficiente do comércio justo. " 

A  EBB observa que o Regulamento  490/2013,  adicionalmente,  reconhece  as  alegações  sobre  efeitos  de distorção  dos  DETs  no mercado  europeu  e  reconhece  as  preocupações  dos  Estados membros  sobre  o assunto:  "Os  queixosos  alegaram  que  o  sistema  de  imposto  de  exportação  diferencial  [Argentina  e Indonésia]  deprime  o  preço  de  [soja  e  palma]  óleo  e,  portanto,  distorce  os  custos  dos  produtores  de biodiesel. " 

Fonte: Biodiesel Magazine (www.biodieselmagazine.com) 

Os preços da soja em grão caíram na maior parte de abril no mercado interno 

ANÁLISE CEPEA – Os preços da soja em grão caíram na maior parte de abril no mercado interno. A pressão veio da  safra nacional  em nível  recorde, de problemas de  estocagem  e  transporte de  grãos no Brasil  e também de  informações do USDA  indicando  estoques norte‐americanos maiores que o  esperado. Além disso, os valores no Brasil  também  foram  influenciados pelas quedas no preço  internacional e pela baixa dos valores FOB.  

Entre 28 de março e 30 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá), em moeda nacional, caiu 3,2%, a R$ 60,00/saca de 60 kg no dia 30. Em dólar, moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa, fechou a US$ 29,97/sc de 60 kg, recuo de 2,3%. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, finalizou a R$ 56,52/sc de 60 kg, queda de 1,8%. Ao se considerar a média do conjunto de praças acompanhadas pelo Cepea, no mercado de balcão (ao produtor), houve leve recuo de 0,8% e no de lotes, de 0,2%. 

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Com  os  problemas  nos  portos  nacionais,  a  demanda  por  soja  brasileira  diminuiu  em  abril. Consequentemente, os prêmios no Brasil caíram, como forma de atrair compradores externos. No final de abril, o prêmio para embarque em Maio/13 chegou a ser o mais baixo em 60 meses – desde maio/2008. 

Não é de hoje que o Brasil tem dificuldade em escoar soja no período de safra e, diante de uma colheita excepcional como a da atual, os problemas se agravam. Os navios têm esperado cerca de dois meses para conseguir entrar no  corredor de exportação no porto de Paranaguá  (PR), que é  a base de  formação de preço no Brasil. Muitas empresas brasileiras, preferiram pagar o  frete mais elevado e escoar o grão por outros  portos,  principalmente  pelo  de  Rio  Grande  –  o  qual  exportou  volume  recorde  em  abril.  Nesse cenário, importadores sinalizaram possibilidade de aquisição de soja de outros países, como da Argentina.  

Enquanto  no  Brasil  a  colheita  caminha  para  a  reta  final,  na  Argentina,  os  trabalhos  de  campo  se aproximaram  de  70%  da  área  no  final  de  abril,  segundo  dados  da  Bolsa  de  Cereales.  Com  a  maior disponibilidade de grão argentino, importadores migraram. Outro fator que influenciou a menor demanda por soja em abril foi a gripe aviária nos países asiáticos, que sinaliza redução no consumo de soja e de farelo para ração animal. Com isso, a China – maior importador de soja mundial – reduziram os negócios. 

No Brasil, como o clima foi favorável ao desenvolvimento das  lavouras na média das regiões, o ganho de produtividade também foi expressivo, de 11,5%. Segundo a Conab, as perdas de produtividade ocorreram apenas  no Norte  e Nordeste,  com  destaque  para  a  região  do Matopiba  (Maranhão,  Tocantins,  Piauí  e Bahia), que  foram afetadas pela estiagem. O cerrado piauiense e o oeste baiano apresentaram  reduções recordes em comparação com a temporada anterior, de 31,3% e 21,1%, respectivamente. Sendo assim, a produção nacional deve  crescer  23,4%, para  a máxima de  81,9 milhões de  toneladas nesta  temporada. Somente no Sul do Brasil, o ganho deve ser de 58%. 

Além do Brasil, a produção na Argentina, Paraguai e Uruguai devem crescer de forma expressiva na safra 2012/13. Na Argentina, a produção de soja deve ser de 51,5 milhões de toneladas, contra 40,1 milhões na safra  anterior. O  Paraguai  deve  passar  de  4,4 milhões  de  toneladas  para  8,4 milhões  de  toneladas  de 2011/12 para 2012/13.  

Quanto aos preços na Bolsa de Chicago (CME/CBOT), entre 28 de março e 30 de abril, o vencimento mai/13 subiu 4,5%,  finalizando a US$ 14,67/bushel  (US$ 32,36/sc de 60  kg).O  farelo de  soja  com o  vencimento mai/13 fechou a US$ 428,3/tonelada curta (US$ 472,12/t), com forte valorização de 5,9%. Já para o óleo de soja, o contrato mai/13 foi de US$ 0,4913/lp (US$ 1.083,12/t), queda de 2%. 

Para os prêmios, o embarque jun/13 por Paranaguá foi calculado a US$ 30,79/sc de 60 kg, queda de 1,7% no  acumulado do mês. Para os derivados, o  valor  FOB do  farelo de  soja para embarque em Mai/13  foi calculado em US$ 441,03/t no dia 30 de abril, aumento de 3,4% no acumulado do mês. Já para o óleo de soja, o embarque em Mai/13 fechou a US$ 997,59/t, queda de 1,7% no mês. 

Na BM&FBovespa, o  vencimento Maio/13  fechou  em US$  29,92/sc de  60  kg no dia  29  – último dia de liquidez para este contrato, com queda de 1,3% em abril. O contrato Nov/13 finalizou a US$ 27,22/sc, recuo de  2,7%.  

Para os derivados, os preços do óleo de soja – o produto posto na cidade de São Paulo com 12% de ICMS – finalizou  o  mês  em  R$  2.208,82/t,  com  queda  de  1,9%.  Já  para  o  farelo,  na  média  das  regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores apresentaram recuo de 2% entre 28 de março e 30 de abril. 

Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA/ESALQ/USP (http://cepea.esalq.usp.br)  

 

 

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BIODIESEL

Biodiesel:  Produção  Acumulada  e  Mensal  

Dados  preliminares  com  base  nas  entregas  dos  leilões  promovidos  pela  ANP mostram  que  a  produção estimada em abril de 2013 foi de 252 mil m³. No acumulado do ano, acrescido da estimativa para abril, a produção atingiu 923 mil m³, um acréscimo de 14% em relação ao mesmo período de 2012 (811 mil m³). Abaixo  são  apresentados,  para  os  períodos  de  B5,  a  produção  acumulada  anual  e,  posteriormente,  a produção mensal com a variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. 

   

Biodiesel:  Capacidade   Instalada  

A capacidade instalada, autorizada a operar comercialmente, em abril de 2013, ficou em 7.243 mil m³/ano (603 mil m³/mês). Dessa capacidade, 86% é referente às empresas detentoras do Selo Combustível Social.  

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Em abril havia 59 unidades aptas a operar comercialmente, com uma capacidade média  instalada de 123 mil m³/ano (341 m³/dia). O número de unidades detentoras do Selo Combustível Social em abril era de 41. 

Biodiesel:  Localização  das  Unidades  Produtoras  

 

 

 

Região nº usinas Capacidade Instalada

mil m3/ano %

N 4 202 3%

NE 6 741 10%

CO 27 3.072 43%

SE 11 890 12%

S 11 2.338 32%

Total 59 7.243 100% OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 30/04/2013.

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Biodiesel:  Atos  Normativos  e  Autorizações  de  Produtores  

Atos Normativos   Aviso de Homologação do Pregão Eletrônico ANP nº 14/2013 – Biodiesel para o 3º bimestre 2013 ; e  Avisos de Licitações do Leilão Público ANP nº 34/2013 – Biodiesel para o 4º bimestre 2013. 

Produtores  Autorização de Construção nº 408/2103 (Cooperbio – Cuiabá/MT, sem alteração de capacidade); e  Concessão  de  uso  do  Selo  Combustível  Social  para  as  empresas  ADM  –  SC  e  Fuga  –  RS  em 

10/05/2013. 

 

Biodiesel:  Preços  e  Margens  

O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra‐se, também, o comportamento das margens de revenda. 

 

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No mês de abril, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou uma acréscimo de 1,3% na média  nacional  em  relação  ao mês  anterior. No preço  intermediário  (venda pelas distribuidoras  aos postos revendedores), houve um acréscimo de 1,1%. A margem bruta de revenda da mistura B5, por sua vez, apresentou um acréscimo de 2,7%.  

Biodiesel:  Entregas  nos  Leilões  e  Demanda  Estimada  

O gráfico a  seguir apresenta as entregas nos  leilões promovidos pela ANP e nos  leilões de estoque para atender a demanda obrigatória de B5. 

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O  desempenho médio  das  entregas  nos  leilões  públicos  promovidos  pela ANP  é mostrado  no  gráfico  a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média do leilão, atualmente bimestral. Em abril, a performance ficou em 100% . 

Biodiesel:  Preços  das  Matérias‐Primas  

O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão no Paraná, Bahia e Mato Grosso. 

 

Na  continuação,  apresentamos  as  séries históricas do preço do óleo de  soja  em  São Paulo,  em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro.  

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  internacionais  de  outras matérias‐primas  utilizadas  na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino.  

   No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja, com referência a janeiro de 2010.   

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No  gráfico  a  seguir,  apresentamos  as  cotações  dos  preços  de  exportação  e  importação  brasileiras  de matérias‐primas  que  podem  ser  utilizadas  na  produção  de  biodiesel. Na  sequência,  apresentamos  uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 

 

O  gráfico  abaixo  apresenta  a  evolução  de  preços  do  biodiesel  nos  leilões  promovidos  pela  ANP, comparados  a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. 

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As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. 

Biodiesel:  Participação  das  Matérias‐Primas  

O  gráfico  a  seguir  apresenta  a  evolução  da  participação  das matérias‐primas  utilizadas  na  produção  de biodiesel. Em 2013, no acumulado até março, a participação das três principais matérias‐primas foi: 69,3% (soja), 21,1% (gordura bovina) e 4,0% (algodão). 

Nos gráficos a seguir, apresentamos a participação das principais matérias‐primas utilizadas na produção de biodiesel para cada região do Brasil. Observa‐se que, na maioria das regiões, o óleo de soja é a principal matéria‐prima, seguido da gordura bovina e do óleo de algodão.  

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Biodiesel:  Distribuição  Regional  da  Produção  

A produção regional, em março de 2013, apresentou a seguinte distribuição: 41,9%  (Centro‐Oeste), 3,2% (Sul), 10,6% (Sudeste), 11,7% (Nordeste) e 2,7% (Norte).  

Biodiesel:  Não  Conformidades  no  Óleo  Diesel  (B5)  

A ANP analisou 7.889 amostras da mistura B5 comercializada no mês de abril. O teor de biodiesel fora das especificações representou 16,8% do total de não conformidades identificadas.  

Biodiesel:  Consumo  em  Países  Selecionados  

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ETANOL Etanol:  Produção  e  Consumo  Mensais  

De acordo com os dados preliminares do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a moagem de cana de açúcar da safra 2013/2014 acumulada até 01/06/2013 somou aproximadamente 105 milhões de  toneladas.  Ainda  de  acordo  com  os  mesmos  dados,  o  total  acumulado  da  moagem  resultou  na produção, até 1° de junho de 2013, de aproximadamente 4,9 milhões de toneladas de açúcar e 4,5 bilhões de  litros de etanol.  Se  comparada  à produção do mesmo período do  ano passado,  a produção  total de etanol foi 65% maior nesses dois primeiros meses. 

A produção de anidro registrou maior alta, principalmente por conta do aumento do percentual de mistura vigente desde 1º de maio. O crescimento da produção de anidro, em comparação com o mesmo período da safra passada,  registrou  alta de  123%. O hidratado  também  cresceu  sua produção,  com  alta de  44%,  e acumulando a produção de 2,9 bilhões de litros nos dois primeiros meses da safra. 

Os atuais níveis de produção estão compatíveis com o período de safra de cana de açúcar. 

 

Estima‐se que o consumo total de etanol em abril tenha sido da ordem de 1,7 bilhões de litros. Até o dia 1º de maio,  220  unidades  de  produção  na  região  Centro‐Sul  tinham  iniciado  suas  atividades  para  a  safra 2013/2014. Até a segunda quinzena de maio, este número já havia alcançado as 290 unidades da região.  

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Etanol:  Atos  Normativos    

 

Autorizações para operações de usinas 

Até o maio, a ANP autorizou a operar 317 usinas de etanol, de acordo com as atribuições dadas pela Lei n° 12.490/2011, 25 autorizações foram emitidas em maio. Em 07 de maio de 2013, a ANP prorrogou o prazo para envio das informações necessárias para a emissão das autorizações até o dia 17 de junho de 2013, o prazo inicial se encerrava em 01 abril de 2013. 

Até  o  dia  29  de maio,  as  usinas  autorizadas  perfaziam  uma  capacidade  total  de  aproximadamente  173 milhões de litros de etanol hidratado por dia e de 86 milhões de litros de etanol anidro por dia. 

  

 

 

Medida Provisória    Medida  Provisória  nº  615,  de  17  de maio  de  2013,  que  autoriza  a União  a  conceder  subvenção 

extraordinária aos produtores fornecedores independentes de cana‐de‐açúcar da região Nordeste e, ainda, autoriza o financiamento com a equalização da taxa de juros para a renovação e implantação de canaviais. 

Etanol:  Exportações  e   Importações  

 

Em abril, as exportações brasileiras de etanol somaram 102 milhões de litros, o que representa um volume 39% maior do que o volume do mês anterior e 59% maior com relação ao mesmo período do ano anterior. O volume acumulado de exportações no ano de 2013 alcançou o patamar dos 735 milhões de litros, volume que  representa mais  que  o  dobro  do  volume  acumulado  de  exportações  no mesmo  período  do  ano passado. No ano de 2013, a volume exportado de etanol gerou receitas de exportação da ordem de 490 milhões de dólares. 

O preço médio (FOB), em abril, se manteve em US$ 0,70 por litro do produto, preço 4% menor em relação ao mesmo período do ano passado, praticamente estável se comparado ao preço médio de abril deste ano. 

Em  abril  foram  importados  14 milhões  de  litros  de  etanol,  a  um  preço médio  por  litro  de  US$  0,68, totalizando US$ 9,7 milhões. A maior parte do volume importado veio dos Estados Unidos. 

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Etanol:  Frota  Flex‐Fuel  

O número de licenciamentos de veículos leves em abril de 2013 foi de 317 mil, apresentando um aumento de 30% em relação ao mesmo período de 2012 e um aumento de 18% em relação ao mês anterior. Desse total, os carros flex‐fuel representaram 88,9%, os carros exclusivamente movidos à gasolina representaram 5,3%, os carros a diesel 6,1% do total de veículos licenciados. 

 

Etanol:  Preços  da  Cana‐de‐Açúcar  

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BOLET IM  MENSAL  DOS  COMBUST ÍVE I S  RENOVÁVE I S                                                                                                                      NO 64 MAIO/2013 

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Etanol:  Preços  

Em abril, o preço médio do etanol hidratado no produtor,  sem  tributos,  teve um aumento de 1,7% em relação ao mês anterior, tendo uma média de preço de R$ 1,24/litro. O preço médio do etanol anidro ficou em R$ 1,36 por litro do combustível. 

Comparando os preços de abril de 2013 com os preços do mesmo período ano anterior, o anidro está 8,5% mais  caro  e  hidratado  está  5,5% mais  caro.  Destaca‐se  que  o  acompanhamento  dos  preços  semanais realizados pela ESALQ  refere‐se aos preços praticados no mercado  spot, ou  seja, não  captura os preços praticados nos contratos.  

Etanol:  Margens  de  Comercialização  

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Etanol:  Paridade  de  Preços  –  Média  Mensal  

Etanol:  Paridade  de  Preço  –  Semana  de  05.05.2013  a  11.05.2013  

A paridade de preços no varejo, em nível nacional, na segunda semana de maio de 2013, esteve levemente superior aos 70% (valor que torna o consumo de hidratado mais vantajoso do ponto de vista econômico em relação  à  gasolina).  Apenas  Cuiabá  teve  paridade  inferior  a  70%.  As  cidades  de  Florianópolis,  Belém, Teresina, Porto Alegre e Boa Vista tiveram as maiores paridades, próximas de 90%. A cidade de São Paulo que apresentou paridade acima de 70%. 

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Etanol:  Preços  do  Açúcar  e  do  Petróleo  em  Relação  ao  Etanol  

Em abril, o preço médio do açúcar foi de US$ 391,38/ton (diminuição de 3,4% em relação ao mês anterior e retração  de  22%  em  relação  a  abril  de  2012). O  preço  do  petróleo  tipo  Brent  foi  de US$  102,07/barril (diminuição de 6% em relação ao mês anterior). 

Etanol:  Não  Conformidades  na  Gasolina  C  

A ANP analisou 8.108 amostras de gasolina C no mês de abril. A não conformidade  (NC)  teor de etanol, correspondeu a 34,6% do total das não conformidades. 

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Etanol:  Não  Conformidades  no  Etanol  Hidratado  

A  ANP  analisou  4.007  amostras  de  etanol  hidratado  no mês  de  abril,  das  quais  69  apresentaram  não conformidades. A maioria das não conformidades se refere à Soma de Massa Específica/Teor de Álcool. 

   

Etanol:  Consumo  em  Países  Selecionados  

Biocombustíveis:  Variação  de  Matérias‐Primas  em  Comparação  à  do  IPCA  

O gráfico a seguir mostra a variação acumulada das principais matérias‐primas de biocombustíveis usadas no Brasil (cana‐de‐açúcar e óleo de soja) em comparação com o Petróleo tipo Brent e o  índice de inflação dado pelo IPCA, com referência a janeiro de 2010. 

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Biocombustíveis:  Números  do  Setor  em  2011  e  2012  

NÚMEROS DO SETOR DE BIOCOMBUSTÍVEIS (2011 e 2012) 

  Etanol  Biodiesel 

  2011  2012  2011  2012 

Produção (safras 2011/12  e 2012/13 – milhões de m³)  22,8  23,5  n.a.  n.a. 

Produção (ano civil – milhões de m³)  22,9  23,5  2,7  2,7 

Consumo combustível (milhões de m³)  20,6  19,0  2,7  2,7 

Exportações (milhões de m³)  1,96  3,1  ‐  ‐ 

Importações (milhões de m³)  1,15  0,5  ‐  ‐ 

Preço médio no produtor – EH e B100(1) (R$/L)  1,21 1,12  2,21  2,41 

Preço médio no distribuidor – EH(2) e B5(2) (R$/L)  1,93 1,94  1,77  1,86 

Preço médio no consumidor final – EH(2) e B5(2) (R$/L)  2,19 2,21  2,01  2,09 

Capacidade de produção instalada nominal (milhões de m³) n.d.  n.d.  6,0  6,9                               (1) Inclui os tributos federais.    (2) Com todos os tributos.  Ressalva  do  Editor  A  reprodução de  textos,  figuras e  informações deste Boletim não é permitida para  fins  comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. 

 

Distr ibuição  do  Boletim  A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é  feita gratuitamente por e‐mail. Aqueles interessados  em  receber  mensalmente  essa  publicação,  favor  solicitar  cadastramento  na  lista  de distribuição, mediante  envio  de mensagem  para  o  endereço  [email protected]. O Boletim  também  está disponível para download no sítio http://www.mme.gov.br/spg/menu/publicacoes.html 

 

Equipe  do  Departamento  de  Combustíveis  Renováveis  Ricardo  de  Gusmão  Dornelles  (Diretor), Mônica Maria  de  Jesus,  Diego Oliveira  Faria,  Luciano  Costa  de Carvalho, Marlon Arraes  Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos, Renato Lima Figueiredo Sampaio e Ricardo Borges Gomide.