De Peddler a TRR

Edição 82 - abril 2017

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AEDITORIAL

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Alvaro Faria - PresidenteSindTRR

stamos na Ilha de Itaparica, a história da Bahia, berço do Brasil. Quando comecei meu discurso na Convenção TRR, relembrei toda uma trajetória. Afinal, estou há 44 anos à frente do Sindicato. Alguns companheiros permanecem até hoje ao meu lado,

enquanto outros se foram, alguns definitivamente.

Comemorar os 100 anos da atividade nos enche de orgulho, mas também nos faz refletir sobre tudo que a categoria passou. Quando iniciamos na atividade a coisa ainda não era fácil, mas certamente nossos antepassados viveram uma realidade muito dura.

E o que temos hoje? O país vive a pior crise de sua história, e mesmo assim, conseguimos reunir mais de 400 pessoas em nossa Convenção. Isso demonstra que o tempo nos marcou, mas não nos separou. Temos problemas, sem dúvida, mas acreditamos na nossa atividade e, principalmente, no nosso Sindicato.

Ressaltei a necessidade de renovação da diretoria, pois acredito que essa é a forma de perpetuarmos nossa atividade e nossa entidade. Precisamos de novas cabeças, do ímpeto que essa diretoria tinha quando começou. Quem não lembra das nossas "empreitadas" por Brasília buscando nossos direitos?

Muita coisa aconteceu. Conquistamos o respeito do mercado, do órgão regulador, das demais entidades. O Sindicato se fortaleceu, colaborou para a edição de Portarias e Resoluções. Apoiamos a "Lava Jato" e acreditamos que os investimentos estão voltando e com ele o desemprego vai melhorar.

É impossível colocar aqui tudo que vivemos, mas certamente essa Convenção serviu para relembrar e registrar um pouco da nossa história. Estamos orgulhosos com o resultado desse trabalho e cientes de que ainda falta muito a fazer. O sucesso depende da participação de cada um de nós. Contamos com vocês em 2018.

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HIPNOSE

Rua Lord Cockrane, 616 - 8 andar - salas 801/804 - CEP 04213-001Ipiranga - São Paulo/SP - Tel.: (11) 2914-2441 - www.sindtrr.com.br

PRESIDENTE Alvaro Rodrigues A. Faria

DIRETORIA Francisco Fraia Neto, Marcelo Arruda Gebara, Marino Pedreschi, Daniel Gaspar, Paulo da Costa Serena

CONSELHO EDITORIAL Marino Pedreschi, Marcelo Arruda Gebara, Deise Brandileone

JORNALISTA RESPONSÁVEL Ana Azevedo - Mtb: 22.242

SindTRR Atualidades é uma publicação doSindicato Nacional TRR

magia do desconhecido conquistou a plateia da 32ª Convenção Nacional TRR. Na quinta-feira dia 16 de março o hipnólogo clínico Fabio Puentes movimentou o imaginário de todos com uma apresentação que tem por objetivo ensinar a tratar o medo.

Segundo Puentes o medo é um vírus que ocupa a mente das pessoas. “A hipnose seria um antivirus feito com bom humor.” O mais importante, explica, é fazer as coisas com concentração, do contrário fica muito difícil. “Se você está almoçando vendo TV e pergunto o que você almoçou, a resposta será: não sei.”

Além das palestras ele trabalha como colaborador do grupo de DOR LER/DORT, Instituto de Neurologia e Cirurgia de Trauma do Hospital de Clínicas FMUSP. Ele explica que a técnica não fica ultrapassada, os médicos é que demoraram a assumir esse tipo de tratamento. “Começamos como terapia alternativa e agora se fala em Medicina Interativa, sou um elo de uma engrenagem muito grande.”

Na apresentação ele leva os participantes a entortarem colheres com o poder da mente e impressiona a todos com uma verdadeira orquestra imaginária.

A Hipnose e o poder da mente

Público se divertiu com a técnica da hipnose

Hipnose coletiva

omento de renovação. Durante o dia a dia dos TRR, reunião exclusiva que marca a discussão de temas de interesse da Entidade, o presidente Alvaro Faria lembrou que em 2018 haverá eleição para a escolha de uma nova diretoria.

Na visão de Faria é hora de encontrar novas lideranças que possam dar continuidade ao trabalho realizado até hoje. O presidente lembrou as lutas enfrentadas desde que assumiu a presidência e agradeceu o apoio que recebeu nessa trajetória.

DIA A DIA TRR

Diretoria precisa de renovação

Aproveitando a oportunidade a assessora Jurídica Cláudia Marques explicou como funciona todo o processo eleitoral, quem pode se candidatar e como será a formação das chapas. “Os jovens devem se preparar. Precisamos de jovens com a mesma vontade para conduzir a entidade”, afirma Faria.

Tradicionalmente a reunião é marcada pela discussão de temas importantes para a atividade. O consultor Jurídico Edison Gonzales e Maurício Prado Alves, do Meio Ambiente e os assessores Guilherme Benti, do Meio Ambiente e Claudia Marques e Marcel Januário, do Jurídico, tiraram dúvidas e esclareceram sobre legislação, multas e obrigações das empresas.

Mais uma vez os técnicos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deram atendimento individual aos associados, tirando dúvidas e orientando sobre pendências na documentação enviada para a Agência.

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Consultores e assessor tiraram dúvidas

Assessora Jurídica Cláudia Marques

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MME

Nos últimos meses o presidente do SindTRR, Alvaro Faria, tem informado aos associados a preocupação em relação ao novo modelo regulatório a partir da decisão da Petróleo Brasileiro deixar de ser supridora de 100% do mercado. O

Sindicato tem participado de eventos em Brasília e no Rio de Janeiro buscando entender o que realmente deverá mudar.

Tentando ampliar a discussão para os associados, o presidente convidou o diretor do Departamento de Combustíveis do Ministério de Minas e Energia, Claudio Ishihara para apresentar qual a “Proposta para o Novo Mercado de Combustíveis”.

Ishihara começou apresentando o contexto brasileiro dos derivados de petróleo, lembrando que a importação crescente causa um stress. Em 2016 foram importados 10% mais que em 2015, enquanto isso a infraestrutura é limitada para importação e movimentação. O Brasil é o 5º mercado mundial em consumo de combustíveis.

São questões estratégicas, explica Ishihara, descobrir se o país será importador ou autossuficiente em derivados; qual será o papel da Petrobras e o impacto nos demais agentes; como estabelecer condições para um mercado competitivo; como atrair novos agentes para o mercado de refino e como garantir a segurança de abastecimento de combustíveis no país.

O diretor também falou sobre o documento Combustível Brasil que tem por objetivo propor ações e medidas para garantir o fornecimento de combustíveis no Brasil, com ênfase no estímulo à entrada de novos atores no setor e à livre concorrência, pautado na transparência.

O documento estabelece como eixos estratégicos o redesenho do cenário de abastecimento de combustíveis frente ao novo papel da Petrobras, incluindo a reavaliação da cadeia logística de combustíveis; promovendo o reposicionamento dos demais agentes econômicos; clareza nas regras dos contratos comerciais e arbitragem de conflitos.

Envolvem ainda regras de acesso e desenvolvimento das infraestruturas portuárias e terminais de abastecimento de combustíveis; fomento a novos

investimentos no setor de abastecimento, especialmente no refino e o estímulo à competitividade crescente nos mercados de combustíveis.

Novo cenário do mercado de combustíveis

Claudio Ishihara

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ARLA

A Conversa sobre o Arla 32 – Fraudes e Adulterações foi o tema abordado pelo diretor Adjunto da Associação dos Fabricantes de Equipamentos

para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul (Afeevas), Elcio Luiz Farah. Segundo ele o mercado continua com problemas, usando artifícios para deixar de consumir o Arla, seja usando menos produto, diluindo o produto, seja comprando produto que não está regulamentado.

As conseqüências, comenta, são os problemas apresentados pelos veículos e o meio ambiente que sofre com o impacto grande da emissão de óxido de nitrogênio. “A emissão de um veículo que não esteja usando o Arla é cinco vezes maior. Isso significa a regressão de um controle de emissão de 20 anos.”

Mercado se organiza para combater a fraude no ARLA 32

Participantes debateram o tema

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ARLA

“O lucro financeiro nem existe, se a pessoa conseguir fazer o cálculo certo”

Farah explica que em outubro de 2014 de nove amostras com selo Inmetro analisadas, seis estavam fora das especificações; em agosto de 2016 houve a suspensão de fabricantes de Arla 32; em janeiro de 2017 das amostras analisadas pela Afeevas, 72% dos produtos analisados estavam fraudados.

Segundo o diretor da Associação, o Inmetro não consegue garantir absolutamente a qualidade, por não conseguir fiscalizar. “Temos feito um trabalho junto com o Inmetro, oferecemos a possibilidade de, inclusive, pagar os ensaios, desde que eles façam a coleta das amostras ou para aquelas que estão sendo denunciadas no sistema, ou eles mesmos façam uma amostragem no mercado e a Afeevas se dispõe a ajudar a pagar esses ensaios para que o sistema seja mais fiscalizado, mais controlado.” A medida, no entanto, ainda não foi efetivada em função das mudanças recentes no Instituto.

Na sequência o policial Rodoviário Federal, Paulo Demarchi, que pertence ao Grupo de Enfrentamento aos Crimes Ambientais (GECAM) destacou a importância de conscientizar os empresários de que a polícia exerce uma fiscalização que está sendo intensificada, e que trabalhar com o produto errado não compensa. “O lucro financeiro nem existe, se a pessoa conseguir fazer o cálculo certo.”

Participação foi intensa

Paulo Demarchi

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ARLA

Segundo Demarchi, atualmente a polícia rodoviária usa o teste desenvolvido dentro da própria polícia, utiliza o refratômetro que mostra a concentração de uréia no composto. O policial mostrou como funciona o teste e falou sobre outros instrumentos utilizados na fiscalização. “Hoje todas as fraudes possíveis estão sendo detectadas pela fiscalização policial”, afirma.

Também presente ao evento, o diretor de Metrologia Legal do Inmetro, Raimundo Alves de Rezende afirmou que a decisão de participar da Convenção foi conhecer os problemas. “Vou fazer um relatório das reclamações para o presidente, das reclamações, das sugestões mais importantes.” O diretor reconhece a queda na atuação do órgão no final do governo Dilma, mas afirma que isso já foi detectado pelo ministro, pelo presidente do Inmetro e que os recursos serão liberados. “Medidas e providências já foram tomadas, elas devem surtir efeito e resultado dentro de pouco tempo, e outras medidas para coibir esse tipo de ilícito estão sendo estudadas.”

O diretor Industrial da YARA Brasil, Gianni Canneti, destacou que apesar do país ser um mercado importante, há um problema de fraude do produto e do veículo, e o selo do Inmetro não garante a qualidade. Ele acredita que é preciso que os produtores e distribuidores trabalhem em conjunto para combater as fraudes do produto. Hoje, destaca, o segmento TRR representa mais ou menos um terço dos volumes vendidos pela Companhia.

Elcio Farah

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DISTRIBUIDORAS

Mais uma vez a "Conversa com as Distribuidoras" movimentou a Convenção Nacional TRR. Na abertura o presidente Alvaro Faria falou sobre o papel das

importações no mercado e mostrou o posicionamento no mercado TRR das Distribuidoras, BR, Ipiranga e Raízen. A queda maior foi registrada pela BR Distribuidora.

Segundo o representante da BR, Luiz Marcelo Freitas além da questão da importação houve problemas grandes de inadimplência dos TRR que impactaram e resultaram em queda de participação. "Não tem como segurar preço. A BR mudou a política de precificação. A tendência é que ela tenha um risco maior na precificação. Nosso compromisso é buscar competitividade e preço e trabalhar com garantia de fornecimento."

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afirmam que abastecimento será garantido

Tabajara, Luiz Marcelo e AntonioAlvaro Faria

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DISTRIBUIDORAS

Para Tabajara Bertelli Costa, da Ipiranga, a mudança de política da Petrobrás influenciou o mercado. Ele acredita que as importações continuarão existindo como complemento. "2017 será um ano de transformação, com uma movimentação diferente, o mercado deverá se mexer muito, será preciso estar próximo para abastecer."

Antonio Cardoso, da Raízen, diz que os números refletem o que aconteceu no mercado. "Existe uma preocupação em garantir o fornecimento, essa é a intenção da Companhia, o resto é mercado. Ele afirma que a empresa investiu em infraestrutura. "Não vamos deixar de maneira nenhuma nossos parceiros sem combustíveis. Quem não é parceiro realmente vai entrar na fila de prioridades de uma forma diferente."

Cardoso acredita ser muito importante participar de um evento como a Convenção. "São parceiros nossos e acreditamos demais no segmento. Em crise ou em bonança a gente vai estar sempre junto com o setor, sempre que precisar estaremos juntos."

“2017 será um ano de transformação, com uma movimentação diferente, o mercado deverá se mexer muito, será preciso estar próximo para abastecer.”

Luiz Marcelo

Convencionais aproveitaram para tirar dúvidas

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DISTRIBUIDORAS

De modo geral as três Distribuidoras não acreditam em desabastecimento, diante do novo cenário do mercado, mas afirmam que estão trabalhando para atender ao cliente fiel. "2016 e 2017 foi bom para a importação, mas isso pode inverter e quando acontecer, não conseguiremos manter, vamos mandar produto para quem compra sempre conosco", afirmou Marcelo Freitas.

A BR Distribuidora aproveitou a Convenção para lançar um Aplicativo exclusivo para os clientes TRR. Com a nova ferramenta o empresário pode "colocar seu pedido" e recebê-lo no mesmo dia. Para o presidente da BR Distribuidora, Ivan Pereira, o lançamento do aplicativo é um sinal claro de que a BR está antenada às necessidades e tentando suprir todo o tipo de demanda que surja no setor. "O entendimento do comportamento dos nossos clientes, do consumidor é algo que a BR vem tendo muito empenho e se dedicado a isso."

A Distribuidora premiou com um iPhone o primeiro pedido feito através do aplicativo. O vencedor foi o associado Adriano Gaspar, da Combuluz.

APPTRR

TRRTabajara Costa

Antonio Cardoso

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32ª Convenção Nacional TRR além de comemorar os 100 anos da atividade foi a segunda maior da história TRR. Ao todo 426 pessoas, representando 19 estados, participaram do evento, que perdeu

apenas para a Convenção de Foz do Iguaçu em 2015, com 474 pessoas.

Para o presidente Alvaro Faria essa foi uma marca muito especial se considerarmos o momento difícil enfrentado pelo país. Durante o discurso de abertura da Convenção Faria lembrou a preocupação manifestada na Convenção em Angra dos Reis. “Com crise ou sem crise essa Convenção teria que ter um sabor especial, é a comemoração do centenário da atividade que ao longo dos anos vem crescendo pouco a pouco, se firmando lado a lado com as atividades do sistema de abastecimento consideradas de utilidade pública e de relevantes serviços prestados aos consumidores.”

ABERTURA

MOSTRA A FORÇA DA ATIVIDADE

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Mesa de abertura

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Faria afirmou que alguns fatores contribuíram para o fortalecimento da atividade, dentre eles a criação da ANP, que acompanhando e modernizando o mercado, zelando pelo abastecimento, pela livre concorrência, garantiu principalmente os direitos dos consumidores. Destacou algumas Resoluções, a gestão da diretora Magda Chambriard e reforçou a esperança de que a nova gestão de Décio Oddone dê continuidade a esse processo.

À frente da atividade há 44 anos, assim como alguns de seus diretores, Faria afirmou que acredita ter dado a cota de sacrifício em prol da atividade. Lembrou que em 2018 haverá eleições e que é chegado o momento de renovação, para tanto, tem promovido a participação dos jovens sucessores no Sindicato, como forma de amadurecê-los para que encarem a diretoria da Entidade.

Mesmo tendo compromissos agendados anteriormente o deputado Federal Cláudio Cajado fez questão de participar da abertura da Convenção. O deputado começou dizendo que gostaria de trazer boas notícias, mas que infelizmente isso não seria possível. “Estamos no segundo ano de depressão, onde a recessão econômica faz com que tenhamos que nos esforçar muito mais para mantermos muito menos do que tínhamos há dois anos.”

Evocando a todos para que convoquem seus deputados para fazer o certo, Cajado encerrou seu pronunciamento afirmando que apesar da ANP ser parceira, muitas vezes a legislação aplicada impede que os empresários possam fazer o seu trabalho do jeito que gostariam. “É fiscalização do Ministério Público, fiscalização dos estudos ambientais, fiscalização da delegacia do Trabalho, isso faz com que ao invés de estarem produzindo os senhores tenham que estar respondendo a uma série de processos, fazendo com que essa legislação antiquada, inclusive dura para o setor TRR, venha de encontro ao que desejamos, que é o segmento cada vez mais fortalecido.”

ABERTURA

“Estamos no segundo ano de depressão onde a recessão econômica faz com que tenhamos que nos esforçar muito mais para mantermos muito menos do que tínhamos há dois anos.”

Ivan Pereira

Aurélio Amaral

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Primeiro presidente da BR Distribuidora a participar de uma Convenção TRR, Ivan Pereira falou sobre o cenário do mercado. Na visão dele tanto as Distribuidoras, quanto os TRR passaram por um momento de adaptação, sendo que ninguém sabe ao certo qual será o cenário futuro do mercado. Daí a iniciativa do Sindicom de lançar o “Combustível Legal”, um conjunto de iniciativas que visa levar às autoridades as principais fraudes e irregularidades que acontecem no mercado de combustível.

Pereira afirma que o Sindicom está disposto a contribuir com as autoridades como a ANP e o Governo Federal para que as melhores práticas possam ser assim implementadas. “Falei que 2016 tinha sido um ano desafiador, mas isso não significa que estamos vendo o ano de 2017 como um ano negativo, estamos muito positivos.”

O diretor do Departamento de Combustíveis do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Ishihara comentou que o mercado premia quem é mais eficiente, quem está mais atento às coisas. As oportunidades, garante, aparecem nas dificuldades. “Na realidade a economia foi dura não só para o setor de combustíveis, mas para todos os setores de uma forma geral.”

Ele aproveitou para falar da iniciativa do “Combustível Brasil”. “Estamos abrindo essa iniciativa para o setor avaliar, chamamos todas as entidades do setor para discutirmos quais são os problemas e quais são as propostas.

Também lembrando que o momento não é dos melhores, o diretor da ANP, Aurélio Amaral destacou o momento para cada um analisar os aspectos das suas atividades. Embora a atividade não tenha sofrido perdas tão grandes quanto as de outros setores, Amaral entende que é preciso discutir como será o abastecimento do país.

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O diretor comenta que esse é o grande desafio e o Combustível Brasil tenta capturar toda essa mudança. “É estruturar e reestruturar o mercado afim de que nós com vocês tenhamos os impulsos políticos e regulatórios para que possamos suprir bem o Brasil.”

José Gutman, diretor da ANP fez questão de ressaltar que a Convenção é muito importante para a ANP. “Não é à toa que tem dois diretores, 40% da equipe da diretoria.” Para ele o país está passando por um momento de mudança estrutural em todos os segmentos, na exploração, produção, refino, gás natural, abastecimento.

Na opinião dele o país precisa de investimentos em infraestrutura, portos, terminais, dutos e etc. “As mudanças trazem desafios e preocupações, mas também oportunidades. 2017 é um ano de reflexão, após dois anos sofrendo a perda do PIB (Produto Interno Bruto). Esse ano é o início da retomada, pois há a expectativa de aumento do PIB, ainda tímido (...) mas a verdade é que o aumento do PIB é um bom sinal porque significa o aumento de atividade econômica, principalmente o aumento do consumo.

Claudio Ishihara

Cesar Guimarães

José Gutman

Cláudio Cajado

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ABERTURA

Há 44 anos à frente do Sindicato TRR, o presidente Alvaro Faria foi pego de surpresa no final da solenidade de abertura da Convenção TRR. Ao som da música “Trem Bala” cantada por Ellen Wilson, o presidente acompanhou em vídeo uma retrospectiva de todo o trabalho dessa diretoria.

As fotos trouxeram a lembrança de antigos companheiros, batalhas árduas e a implacável passagem do tempo. Ao final, Faria recebeu das mãos de sua incansável companheira, Irene Faria, o livro “Centenário da Atividade TRR no Brasil. A história da atividade TRR no Brasil, narrada na forma de um diálogo imaginário entre um personagem interessado pelo tema e um empresário que vivencia este importante setor da economia há muitas décadas.

A homenagem feita pelos demais diretores e toda a equipe do Sindicato, deixou o presidente completamente sem palavras e certamente marcou de forma indiscutível os 100 anos da atividade no Brasil.

Homenagem

NAHOME

GEMIrene e Alvaro Faria

Ellen Wilson

A Dra. Magda Chambriard – outra homenageada da noite não pode comparecer ao evento, mas enviou mensagem aos TRR.

“Agradeço a cortesia de vocês. Os TRR têm minha admiração pela ser iedade, prof iss ional ismo e cortesia com que tratam os negócios, as inst i tu ições e as pessoas

que dela fazem parte . F iquei t r iste de não conseguir chegar, mas contra cancelamento de voo por problemas técnicos não há o que fazer.”

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equipe da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) preparou um Boletim Especial com os principais números do mercado para apresentar durante a “Conversa com a ANP”.

Com informações sobre vendas de diesel pelas Distribuidoras; vendas de Distribuidoras por segmento e vendas de Distribuidoras a TRR, dentre outras, o documento mostrou um pouco da evolução do mercado nos últimos três anos.

Representando a Superintendência da Qualidade, o coordenador de Regulação da Qualidade de Produtos, Jackson da Silva Albuquerque falou sobre a situação atual do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis, apresentando alguns gráficos sobre os índices de conformidade nos anos de 2015 e 2016.

Ao longo dos debates, do qual também participou o superintendente de Fiscalização do Abastecimento, Francisco Nelson Castro Neves, muitos empresários TRR reclamaram da ação de postos revendedores entregando produto nos clientes TRR.

A principal reclamação é de que a ANP não autua os postos alegando que o delito precisa ser detectado pelo fiscal. O superintendente explicou que há

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fiscalização

DA ANP

EmpresáriosTRR cobram

AFrancisco Nelson, Alvaro Faria e Jackson Albuquerque

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muito empenho na fiscalização, que a ANP possui uma estrutura boa, mas que ainda precisa se desenvolver; no entanto, não há como colocar um fiscal em cada posto.

Depois de muita discussão, o diretor do SindTRR, Marcelo Gebara sugeriu que a ANP enviasse um ofício para o posto alertando sobre a presença de indícios de infração. A medida serviria ao menos para o dono do posto saber que a Agência está atenta ao comportamento ilícito.

Segundo Castro Neves a sugestão é perfeitamente cabível. "A ANP poderia notificar essas empresas através de um ofício ou de uma notificação fiscal para dar conhecimento de que estamos sendo informados disso via denúncias.”

Para o superintendente é muito importante participar desse tipo de evento, pois é uma oportunidade de dialogar com os agentes econômicos, identificando problemas que existam no mercado. “Situações de anormalidade como a citada durante o debate vai nos alertar no sentido de planejar a nossa fiscalização para que possamos reprimir essas irregularidades.”

O coordenador de Regulação Jackson Silva também destacou a participação na Convenção. “A Agência está sempre trabalhando junto ao mercado para que possamos criar um ambiente regulatório que traga maiores investimentos para o país, mas sem deixar de proteger o consumidor em relação à questão dos seus direitos.”

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palestra "Muda". Mais que curiosidade a palestra mexeu com os padrões de muita gente. Para o palestrante Dado Schneider a questão é mostrar as diferenças dos padrões de ensinamento de um século para outro.

"É completamente diferente. A hierarquia é diferente, as relações se dão em outra dimensão. Os jovens não têm medo dos chefes. Então é outra dinâmica."

Ele diz que muitas pessoas saem da palestra e entram nas redes sociais em busca de novidades e não importa a idade. "Tem um monte de gente que fica de braços cruzados, com cara amarrada e as pessoas às vezes têm 32 anos, não é uma questão de idade. É uma questão de mentalidade. A palestra serve para chacoalhar as pessoas."

Segundo Schneider o importante é perceber o quanto as pessoas estão "desenquadradas" do que é preciso para ser hoje um profissional legal no século 21. Produtivo, alegre e colaborativo. "Vejo casais que são sócios, em geral a mulher é mais aberta às mudanças, ela fica cutucando o marido. Vejo isso do palco e me divirto."

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EXPO TRR

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comemora os 100 ANOSda atividade

BRm ambiente de confraternização, prospecção e bons negócios. Assim foi a XV Expo TRR. Contando com patrocínio Master da BR Distribuidora, a Feira trouxe novidades em produtos e serviços, além de aproximar os

fornecedores dos empresários TRR.

Durante a solenidade oficial de abertura, o presidente do SindTRR, Alvaro Faria desejou sucesso e excelentes negócios, aproveitando para agradecer o apoio dos patrocinadores que tornaram possível a realização do evento, principalmente em um ano com tantas dificuldades na economia e política do país.

Luiz Marcelo Freitas, da BR Distribuidora considerou a participação da Companhia muito ativa. "Conseguimos realmente fechar a comemoração dos 100 anos com um grande e absoluto sucesso, ainda mais pela presença das autoridades."

Abertura Expo TRR

BR Distribuidora

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O presidente da BR Distribuidora, Ivan Pereira ressaltou que o lançamento do aplicativo partiu do feedback que a empresa obteve do setor. "Acho que teve uma boa aceitação. É um primeiro passo para desenvolvermos novas funcionalidades e ganhar eficiência."

O diretor Comercial e Marketing da Arxo, Cidemar Dalla Zen, destacou o fato do evento reunir representantes do segmento TRR de várias partes do país. "É um evento muito importante para algumas linhas de produtos, como o tanque rotomoldado que desenvolvemos especificamente para este mercado."

O gerente de Mercado da Ipiranga, Marcelo Aragão, classifica a participação da Distribuidora como muito importante. "É um evento que inova todo ano. O segmento é representativo para o nosso negócio. Temos uma relação de 40, 50 anos. Temos orgulho grande de ter a parceria com vários empresários."

Participando pela primeira vez do evento, a Royal Fic gostou do que viu. Segundo o diretor Executivo Evandro Cassaro a participação permitiu uma maior aproximação com os empresários. "Muitas pessoas não nos conheciam. Vieram falar conosco e nos deram uma abertura enorme."

O diretor explica que com o maior acesso ao produto importado a empresa ampliou o atendimento aos TRR. Esse trabalho, segundo a diretora Geral Francine Nogueira Cassaro, será importante para o abastecimento do mercado. "Eles não têm condições de abastecer 100% do mercado. Está bem claro que vão precisar de novos parceiros. Acreditamos nisso e acho que o momento é bem oportuno para estarmos aqui e estreitar esse relacionamento." ARX

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Parceiro do SindTRR há 26 anos e há 20 anos da HDI, o diretor da MPL Seguros, Paulo Lopes, conta que o envolvimento com o setor é tão grande que a empresa desenvolveu produtos específicos para a atividade TRR. "O evento é muito importante, várias empresas são nossas parceiras e o evento está muito bom."

O diretor de Negócios Industriais da Yara, Gianni Canneti achou o evento "bem interessante", organizado e com boa participação. "Teve muita interação e é uma boa ocasião para falarmos mais sobre o Arla, sobre as nossas atividades e para trocar ideias com outros participantes."

Outra parceira tradicional do SindTRR, a Petroserv apresentou aos participantes 10 opções de tanques trazidos da Alemanha, para óleo diesel. Segundo Silvia Helena Rocha, o diferencial do produto está na sua praticidade. "Temos duas opções, um de 600 litros e outro de 60, ideal para abastecimento em fazendas e também tanques de pequeno porte como geradores para condomínios."

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A Raízen participou da Expo com a marca Shell. Para Fernando José Sumnienski, o evento serve como capacitação para o setor. Participando há 8 anos, ele destaca a integração de toda a cadeia. "Sou bastante fã do evento. Para nós é uma oportunidade de encontrar o maior número possível de TRR. Sou gerente da região sul e essa região participa e prestigia muito o evento. Então para mim é uma bela oportunidade de encontrar todo mundo."

A MAN Latin America comemorou a possibilidade de estar presente em uma data tão importante para a categoria. "São muitos anos de realizações, de estradas percorridas, e quão gratificante foi e sempre será colaborar com o transporte de muitos negócios deste importante setor da economia, através de nossos caminhões Volskwagen e MAN TGX. Desejamos excelentes negócios e sucesso sempre aos TRR."

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ais uma vez a Raízen foi a grande vencedora do prêmio "Melhor Distribuidora". Além de vencer em todas as regiões do país, ela levou o prêmio máximo. Antes da

premiação o presidente Alvaro Faria explicou que buscando melhorar o sistema de apuração, o Sindicato contratou uma nova empresa para realizar a pesquisa.

Ressaltou que o processo é sigiloso e que ninguém tem acesso às informações prestadas pelas empresas. "Nosso objetivo é aprimorar cada vez mais esse processo, que é importante para o dois lados. É uma oportunidade do TRR manifestar seu descontentamento com alguma questão do relacionamento com as Distribuidoras, e permite que elas tenham um feedback desse relacionamento."

O presidente lembrou que após a Convenção as empresas são convidadas para ir ao Sindicato, onde os números são abertos, de forma que seja possível entender quais os pontos fracos e fortes apontados pelos empresários.

Para Luiz Marcelo Freitas, da BR Distribuidora o terceiro lugar não foi satisfatório. "Não queremos ser apenas o maior distribuidor, mas também o melhor do Brasil. Estivemos no Sindicato, analisamos o resultado da pesquisa e ajustamos uma série de ações no sentido de melhorar a qualidade do nosso atendimento.

PRÊMIO

MO lançamento do aplicativo foi uma iniciativa. Não esperem da BR a política que adotamos no passado, de preços muitas vezes insustentáveis. Nosso objetivo é ter uma relação bastante próxima com o segmento, e queremos um mercado saudável."

Marcelo Aragão, da Ipiranga também afirmou não ficar satisfeito com o segundo lugar. "Vários recados foram dados durante a plenária e certamente vamos trabalhar para poder acirrar essa disputa em 2017. Tem muito trabalho a fazer, levar para dentro de casa tudo que foi mensagem para que possamos realmente disputar as "cabeças". Se vamos vencer são outros 500, mais teremos uma disputa acirrada para chegarmos próximo, ou quem sabe ultrapassar a Raízen."

Antonio Cardoso, da Raízen, comemorou muito o primeiro lugar. Ele lembrou que no ano passado o presidente afirmou que o prêmio não era dele e sim do Marcelo Besteiro. "Aquilo ficou comigo o ano todo. É muito legal o feedback da pesquisa, podermos entender onde melhorar. Queria agradecer a todos pela confiança. Pra gente (sic) é motivo de orgulho estar com vocês no dia a dia, saber que atrás de uma empresa existem pessoas, uma história. Isso é mais importante que internet. Nosso time está todo aqui e o ano que vem viremos fortes também."

DEU RAÍZEN mais uma vez

Vencedores prometeram ainda mais empenho em 2017

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COM MUITA FESTA

Com uma programação mais leve, a 32ª Convenção Nacional TRR teve espaço para diversão e muita festa. A Cantora Alline Rosa e Banda colocou todo mundo para dançar com um super show. A cantora mostrou sucessos antigos, músicas novas, sem esquecer dos principais hits da Bahia.

Os 100 anos da atividade foram comemorados com uma linda queima de fogos, e nem a chuva conseguiu estragar. Até ela deu um tempo enquanto os fogos iluminavam o céu de Itaparica.

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E para fechar o evento com chave de ouro, a noite do branco no Jantar no Coqueiral completou a comemoração. Além de um visual deslumbrante, o clima de animação tomou conta de todos.

A descontração também marcou o churrasco na piscina do hotel. A cantora Ellen Willson encantou a todos com sua voz suave e gingado.

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