Débito Conjugal e suas vicissitudes

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  • 8/17/2019 Débito Conjugal e suas vicissitudes

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     DÉBITO CONJUGAL E SUAS VICISSITUDES.

    OTÁVIO AUGUSTO REIS DE SOUSA1

    SUMÁRIO. 1. Introdução. 2. Casamento e DébitoConjugal. 2.1 Interesse da disussão. 2.2. Coneito. 2.!. Esorço"ist#rio. !. De$er de Coabitação. !.1. %oç&es 'reliminares. !.2.Debitum Conjugale e Direito Com'arado. !.!. Inadim'lemento.!.(. )uris'rud*nia. Colet+nea de Deis&es ,artiulares. (.Conlusão. -. e/er*nias 0ibliogr/ias.

    1. INTRODUÇÃO.

    3 4omem é /ogo5 e a mul4er esto'a6$em o Diabo asso'ra.7 8Casars eamansars. Ant9nio Deliado5  Adágios portugueses5 1:-1.

      Auguramos5 'or intermédio do 'resente artigo5 abordar um temasem're 'ol*mio; débito conjuga . Es/orçamouaisentre os 9njuges.

    1 Juiz do Trabalho da 20ª Região. Professor de Direito do Trabalho e de Processo do Trabalho dos cursos de Graduação e PósGraduação da !"i#ersidade Tirade"tes. $estre e Doutor e% Direito das Relaç&es 'ociais (ela Po"tif)cia !"i#ersidade *atólica de'ão Paulo.

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      De /ato5 na 'ers'eti$a adotada5 urge re'isar os direitos e de$eresgerados 'ara ambos os 9njuges a 'artir do asamento e5 em es'eial5 o de$er de oabitação.,rostraremos o débito onjugal omo uma das /aetas do de$er de oabitação5 augurandodelimitar o seu ontedo5 =uiç alançar o seu oneito5 om arrimo na 'rodução doutrinria e

    dis'osiç&es legais5 tanto do direito 'trio5 =uanto alien?genas5 sem nos /urtarmos a mani/estar nossa $isão 'essoal aera do instituto em omento.Ulteriormente5 iremos nos de'arar om o e$entual inadim'lemento do

    débito onjugal e om as onse=B*nias dele oriundas5 ulminando om o en/o=ue da juris'rud*nia seleionada a re$elar5 'or $e@es5 as'etos 'euliares do débito onjugal na $isãodos nossos tribunais. Cientes das limitaç&es imanentes ao 'resente trabal4o5 'rouraremostraçar de /orma sistemtia um 'er/il do denominado débito onjugal.

    2. CASAMENTO E DÉBITO CONJUGAL

    2.1.Interesse da ds!"ss#$. 3 asamento se a/igura ainda 4oje dos mais im'ortantes institutos

     jur?dios 'or=uanto on/orma a /am?lia5 disi'lina as relaç&es se>uais entre os 9njuges e sere$ela5 omo dissemos al4ures5 omo $erdadeira omun4ão de $ida5 'ela =ual 4omem e mul4er se unem 'ara 'artil4ar o destino omum. %as 'ala$ras da sem're 'reisa aria "elena Dini@;instituição soial leg?tima 2.

    Em seu +mago5 insere'ressão de 3rlando omes em seu lado

     'assi$o omo débito onjugal. l?dimo ao 9njuge5 'ortanto5 e>igir do outro =ue 'reste o

    débito onjugal. A =uestão 'ode até mesmo 'areer 'ouo atual em um 'anoramamundial onde o =ue se $* é $ulgari@ação5 banali@ação da se>ualidade e sua e>'loraçãoomerial5 a denotar um $erdadeiro =uadro de /al*nia moral. Diminuem $ertiginosamente onmero de asamentos5 tanto em ra@ão de intenionais ata=ues F instituição5 =uanto 'or ra@&eseon9mias e onjunturais. A 'r#'ria legislação in/raonstituional5 notadamente as GeisH.J1K( e .2JHK:5 assim omo a Constituição Lederal Martigo 22:5 'argra/o !NO5 e>aerbaao assegurar taman4a gama de direitos F união est$el5 =ue terminam 'or di/iultar ou5 aomenos5 tornar desinteressante aos onubinos a sua on$ersão em asamento.

    Alis5 digao distintos =ue auguram um destino omum6 do outrouma relação de /ato5 om algumas onse=B*nias jur?dias reon4eidas 'elo ordenamento.Saliente'ressão de$er de oabitação se onstitui $erdadeiroeu/emismo.

    ,ermanee atual5 toda$ia5 o debate sobre o de$er de oabitação. Emnossa soiedade5 a'esar dos ata=ues so/ridos5 resiste a im'ort+nia e interesse na disi'lina da$ida em omum e5 em es'eial5 do as'eto débito onjugal.

    Tal$e@5 se 'or um lado a menor rigide@ dos ostumes trou>e os e>essosaima aludidos de banali@ação da ati$idade se>ual5 'or outro 'ro'iiou maior disussão e

    re$itali@ou a =uestão de se traçar os limites dos de$eres de um 9njuge 'ara om o outro naes/era das relaç&es ?ntimas. enos =ue disi'linação jur?dia5 a =uestão e>ige 'arim9nia e

    2 D+,+- $aria /ele"a. Curso de Direito Civil Brasileiro. #olu%e. Direito de fa%)lia. 13. Pag. 231

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     bom senso5 de resto neessrios F manutenção da 'r#'ria relação de matrim9nio. Inobstante tal/ato5 é interessante so'esar a /orma omo as =uest&es e lit?gios deorrentes deste de$er es'e?/io dos 9njuges na soiedade onjugal são tra@idos e irrogados em ju?@o.

    Puest&es 4ão =ue ser 'ro'ostas e soluionadas5 $.g.5 albergaria ou não o

    ordenamento jur?dio 'edido dos 9njuges de omum aordo de 4omologação de lusulae>luindouais5 uidarem da 'role omum ese 'restarem mtua assist*nia(.  aria "elena Dini@ 'erebe no asamento; V?nulo jur?dioentre o 4omem e a mul4er =ue $isa o au>?lio mtuo material e es'iritual5 de modo =ue 4ajauma integração /isio's?=uia e a onstituição de um /am?lia leg?tima-. ,ortalis5 em sua obra

     Discours préi!inaire 'erebe; Soiedade do 4omem e da mul4er =ue se unem 'ara 'er'etuar sua es'éie5 'ara se ajudar5 'or assist*nia mtua5 a su'ortar o 'eso da $ida e 'araom'artil4ar o mesmo destino:. 

    Célebre5 ademais5 a oneituação 'ro'osta 'or odestino5 no Digesto;%u'tiae sunt onjunion maris et /eminae et onsortium omnis $itae6 di$ini et 4umani juris

    omuniatio. da =ual direta ou indiretamente se originaram todas as demais tentati$asontem'or+neas de oneituação do asamento.3 asamento5 en=uanto ato jur?dio5 /oi bem a'reendido 'or Ga/aRette

    odrigues5 itado 'or Arnoldo ald5 inteligido omo5 in $erbis; Ato solene 'elo =ual duas 'essoas de se>os di/erentes se unem 'ara sem're sob a 'romessa re?'roa de /idelidade noamor e da mais estreita omun4ão de $idaJ.

    4  G5$6' 5rla"do. 5bra cit. Pag. 78. 9:;D :r"oldo. Curso de Direito Civil Brasileiro. Direito de 783 5bra citada Pag. 4.

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      Ultra'assada sua oneituação5 urge $oltarmos nossa atenção F nature@a jur?dia. %ão são aordes os autores5 ora $islumbrando neg#io om'le>o5 ora ontrato dedireito de /am?liaMSil$io odriguesO6 ora atoel*nia do asamentoa disi'lina das relaç&es se>uais entre os 9njugesMsua legitimação5 legali@ação5 morali@açãoO=ue desgua5 ine$ita$elmente5 no direito de um sobre o or'o do outro e na disussão donominado débito onjugal5 neste sentido 'aree doutrinar5 inlusi$e5 o Saudoso 3rlandoomes ao a/irmar a 'artir de )emolo; Verdadeiramente5 'orém5 o /im 'rini'al do asamentoé digni/iar as relaç&es se>uais5 estabili@andoistiu em direito romano=ual=uer lei =ue regrasse as relaç&es entre os 9njuges5 enontrandoos na es/era jur?diamoti$ada5 mormente5 'ela in/erioridade da mul4er na /am?lia romana. Se=uer 'oderia ter sidode outra /orma 'ela 'r#'ria estrutura 'ouo /ormal do asamento romano =ue omo ad$erteGaombe; Ge mariage libre de toute /ormalité tant F lentrée =uF la sortie5 et si 'eu onstitué=uon la 'lus grande 'eine F le distinguer du onubinat5 et m*me de la$enture amoureuse11. 

    3 de$er de oabitação j se /a@ia 'resente entre os romanos e5 em

     'artiular5 o as'eto do débito onjugal5 e>istindo j F é'oa a 'ossibilidade do re'dio e dodi$#rio bona gratia 'or =uest&es a/etas ao inadim'lemento deste de$er. Sendo de /risar5 'or sua 'euliaridade5 onstituir não s# a reusa F oabitação5 mas até mesmo a im'ot*nia domarido omo ausa de di$#rio.

      3 Direito an9nio5 omo não 'oderia dei>ar de ser5 'reou'ou

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      Ainda a=ui $alemoist*nia dos =ue5 omo0ernarde@ Canton5 admitem 8Ga 'ossibilidad de $erdadero matrim9nio sin la omunidad de$ida7.

    Puanto ao inadim'lemento do de$er de oabitação5 'ara o direitoan9nio 'ode o mesmo ensejar dissolução do $?nulo5 $.g.5 a im'ot*nia oeundi. ,aree<nos5 alis5 tal /ato /orte indiati$o da im'ort+nia da #'ula 'ara o Direito an9nio5 =uandoonsiderada em sua relação om o saramento do matrim9nio5 e>ortado na seguinte 'assagemdas Deretais de reg#rio; 3 im'otente 'ara a #'ula é ina'a@ de ontrair matrim9nio5 =uer seja o im'edimento de idade5 =uer de nature@a1-. 3 tem'o 'aree ter abrandado o rigor dae>ig*nia5 o =ue se re$ela e>em'li/iati$amente 'elo asamento de 'essoas de idade a$ançada.

      Caso élebre é o da anulação an9nia do asamento entre D. A/onso

    VI e a ain4a D. aria Lranisa Isabel5 'or=uanto5 a'#s de@esseis meses de $ida em omum5não se onsumara 'or im'ot*nia do ei.,or ulterior5 não se inluem no de$er de oabitação 'rtias omo a

    sodomia5 a =ual 'ode ser entendida em aordo om a lição do ,ro/essor 0ernarde@ Cantonomo 'ro$oação do 'ra@er se>ual mediante o ao'lamento dos #rgãos masulinos a 'artesnão ade=uadas 'ara a geração. A 'ar de não om'reendida5 ressalta aos ol4os do DireitoCan9nio seu arter 'eaminoso e injuriante5 de igual modo om o onanismo.

    Puestão =ue nos 'areeu interessante tra@er F anlise5 onsiste noasamento ind?gena enontrado 'elos )esu?tas nestas 'aragens amerianas 'or oasião de sua4egada e5 'osteriormente5 analisado 'or antro'#logos. Con=uanto não /osse em 'rin?'io

     'erebido 'elos 'rimeiros )esu?tas5 'auta$aual es'ordio om as denominadasagoaçã5 da=ueloutro onstante e duradouroMasamento ind?gena5 uja es'osa era designadatemire9O.

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      5bra citada. (ag. 3>=017  :-6A6D5 obra citada (ag. 41  :-6A6D5 obra citada (ag. 3

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      %a anlise dos asamentos ind?genas 'erebe'ressão em sentido

    estrito5 ou5 'or assim ser5 a mesma entendida sem're =ue não se re/erir e>'ressamente a sua18  apud C6:TR+- ,+--: obra citada (ag. 4

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    utili@ação no sentido am'lo aima aludido5 omo disi'linação5 legitimação das relaç&esse>uais entre os 9njuges. Como bem /risou 3rlando omes se re'ortando a Carbonnier; 3modo 'udio de designar as relaç&es se>uais1J. 

    Leitas as distinç&es aima e entendido o signi/iado do de$er de

    oabitaçãoMsentido latoO5 =ue omo $imos alberga omo elemento mais im'ortante e distinti$oo denominado direito de um 9njuge sobre o or'o do outro e o de$er re?'roo de 'restaçãodo débito onjugal $islumbramual5 uma $e@ =uea 'ro'agação da es'éie est no entro das 'reou'aç&es 4umanas1.  Em sentido semel4ante5

    são as liç&es de Sil$io odrigues5 aria "elena Dini@5 3rlando omes.Autores 4 =ue 'areem disordar da sistemtia re/erida. Assim se 'ronunia Xusse/ Ca4ali ao a/irmar; Insistem ertos autores em identi/iar mais =ue a sim'leson$i$*nia sob o mesmo teto6 a e>'ressão designaria o de$er onjugal 'or e>el*nia5 asrelaç&es se>uais entre marido e mul4er2. A 'r#'ria adoção de a'?tulos distintos 'ara tratar de in/raç&es ao de$er de oabitação e ao débito onjugal orrobora a di$ersidade da 'osiçãoes'osada 'elo autor. Toda$ia5 'areetremamente ontro$ersa e debatida sua nature@a jur?dia5 4a$endo os =ue 'ugnem 'or ser 

     jus in or'us omo 3rlando omes5 na antigBidade j /oi assemel4ado a direito real e outrosomo l$aro Villaça 2( a/irmam ser esse direito de um sobre o or'o do outro 9njuge nadamais do =ue um direito da 'ersonalidade.

    Pual=uer =ue seja a nature@a jur?dia =ue se entenda 'ermear5 os

    direitos da 'ersonalidade5 erto é =ue seu um'rimento 4 =ue ser es'ont+neo5 sendo de todoinimagin$el seu um'rimento /orçadoMmanu militariO. 3 inadim'lemento de um dos 9njugesa 'ar de maular a on$i$*nia e 4armonia =ue de$e grassar no asamento d ensejo Fse'aração. Alis5 uriosamente5 ora 'rostram

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    anulaçãoMregra geral em asos de reusa ou im'ossibilidade de um'rimento do débito abinitioO ou de des=uiteMreusa 'osterior ou a'#s deorrido erto la'so tem'oral5 identi/iadoomo injria gra$eO. V*uelle de l4omme et de la /emme2-M Em umatradução li$re dir?amos5 no /undo5 o asamento não é outra oisa senão a união se>ual do4omem e da mul4erO.

    Consubstania5 outrossim5 o C#digo Ci$il Italiano em seu artigo 1(!5/a@ menção ao de$er de oabitação eslareendo essineo5 =ue a oabitação im'lia o de$er de 'restar o ato onjugal2:.

    Antes de 'rosseguirmos em nossa anlise5 um're en/rentar =uestãomais das $e@es omitida nos manuais aera dos limites do débito onjugal. Ao nos re'ortarmosaos limites5 =ueremos nos re/erir F abrang*nia do de$er de omério se>ual entre os 9njugese 'ossibilidades l?dimas de sua reusa. Como $imos al4ures5 o tema re$esteimir do débito onjugalassim de$eria ser o débito 'restadoMre'ortandoto F mul4erO =uando se a4a om dor de abeça 5 ou de dentes. ,rosseguindo na anlise $*uais. Em sede de doutrina5 a/irma  %erreira

     &into =ue o débito onjugal não im'lia5 'orém5 =ue =ual=uer dos 9njuges se ten4a desujeitar Fs /antasias se>uais do outro5 'or muito =ue os se>#logos se 'ronuniem a seu /a$or.E>igi

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    e>em'lo a disernir os limites em estudo. 3 marido da demandante não onseguia 'ossu?

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      1Y C+mara do T)05 11.1.1J2. T (--K2--6 on/irmando sentença do)ui@ ,aulo alta Lerra@; Trataual entre os 9njuges6 onubente5 sal$o 4i'#teses es'eial?ssimas5 onsente em asar na erte@a de /undir a sua

    e>ist*nia F do outro nubente5 mantendo relaç&es se>uais normais5 'ara atingir o 'reeito b?blio de dois numa s# arne. Assim5 ineg$el =ue o 9njuge =ue se nega ao debitumonjugale5 e$identemente indu@iu o outro em erro no ato de onsentir no asamento. Se onubente enganado 'udesse 're$er =ue o outro iria omitirist*nia onjugal. Alis5 da im'ort+niadas relaç&es se>uais do asamento5 omo /ator de in$alidade do asamento5 a 'r#'ria IgrejaCat#lia aentuou =ue a reusa im'liaria de/eito essenial do onsentimento matrimonial. Aeste res'eito5 o ,a'a ,io WII em omuniação ao Congresso da União Cat#lia Italiana das

    ,arteiras5 disse; Se j na onlusão do matrim9nio ao menos um dos 9njuges ti$esse tido aintenção de restringir aos tem'os de esterilidade o 'r#'rio direito matrimonial5 e não a'enas oseu uso5 de modo =ue nos outros dias o 9njuge não teria se=uer o direito de relamar o ato5isso im'liaria um de/eito essenial do onsentimento matrimonial 5 =ue im'ortaria a in$alidadedo 'r#'rio matrim9nio5 'or=ue o direito do ontrato matrimonial é um direito ininterru'to5 enão intermitente5 de ada um dos 9njuges relati$amente ao outro.

    (Y C+mara do T)S,; Ação de anulação de asamento < Erro essenialsobre a 'essoa do outro 9njuge < ul4er =ue se reusa F onsumação do ato se>ual <Anomalia ur$el atra$és de tratamento < Irrele$+nia < Ação 'roedente. Constatada ae>ist*nia de erro essenial5 não se 'ode manter um asamento na de'end*nia das $iissitudes

    de um tratamento de resultados inertos5 'rolongados e de ura du$idosa5 a de'ender sobretudo da boa $ontade do 9njuge ul'ado e de sua 'ersist*nia de a ele se submeter até o/imM2.2.1H(5 T -(K12O.

      Turmas Ci$is do T)DL; Im'orta em erro essenial sobre a 'essoa do9njuge a reusa ao relaionamento se>ual na noite de n'ias5 seguida de /uga da mul4er 'arase unir a outro 4omemM1!.!.1H(5 maioria5 e$ista de Doutrina e )uris'rud*nia 1:K2(1O

      :Y C+mara do T)S,; eusando

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    ess*nia da doutrina do erro =ue as irunst+nias =ue o onstituem 'ree>istam ao ato e s#sejam on4eidas de'ois deles... A reusa iniial F onsumação do asamento e o retorno danoi$a5 a=uela noite5 'ara a asa dos seus 'ais 'odem ter omo ausas a di/erença de idade5 a/alta de 're'aro do lar ao no$o asal5 omo dei>a entre$er o autor em suas /alas. E ele não

     'rourou a mul4er em asa dos 'ais delas e nem dela ou$iu a negati$a de se rejeitar aosenargos do asamentoMJ.12.1J:5 T -1K-JO

      1Y C+mara do T)S,; Anulação de asamento < Erro essenial < eusada es'osa ao débito onjugal e abandono do lar < udança de om'ortamento a'#s aelebração < oti$os alegados =ue 'oderiam5 =uando muito5 /undamentar 'edido de se'aração

     judiial e não de anulação do asamentoM-.2.1H5 )T)S, :(K(:O

      ,ara =ue se $eri/i=ue a injria gra$e5 /undamento do di$#rio5 não bastauma atitude de indi/erença5 de desdém ou mesmo de des're@o5 tornaual do marido. Ação im'roedente.M22.:.1H!5 )T)S 12K(-JO.

      1Y C+mara do T)S,; arido =ue dei>a o seu 'r#'rio lar5ostensi$amente5 'assando a residir na asa 'aterna5 'ara negarigir do es'oso o de$er de /idelidade... se a mul4er senega a isso5 taitamente 're'ara e admite a in/idelidade do marido5 não 'odendo5 de'ois5

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    alegar ignor+nia5 nem $ir a ju?@o 'leitear o des=uite sob in$oação de ser o marido adltero ... 'ois 'ara tanto ela onorreu5 negandouais 'ela Gei e sua ele$ação a Saramento 'ela Igreja.Gonge de ser riação reente5 $imos /ormas de asamento ao longo boa 'arte da 4ist#ria omontornos mais ou menos assemel4ados aos atuais. Com o asamento5 instituem

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    3ES5 3rlando. Direito de %a!1ia. JY edição. Lorense5 1(. ^^^^^^^^^^^^^^ A ,e0or!a do C2digo Ci"i . ,ubliaç&es da Uni$ersidade da 0a4ia5 1:-.ESSI%E35 Lraniso.  )anuae di Diritto Ci"ie e Co!erciae. Editore ilano5 1:-5Volume 2.

    3%TEI35 as4ington de 0arros onteiro. Curso de Direito Ci"i . Direito de Lam?lia.Sarai$a5 1H!. %IZZA DA SIGVA5 aria 0eatri@. Sistema de Casamento no 0rasil Colonial. Editora daUni$ersidade de São ,aulo5 1H(.3DIUES5 Sil$io. Direito Ci"i . Volume :. Direito de Lam?lia. Sarai$a5 1(.SIGVA ,EEIA5 Caio ario. Institui.5es de Direito Ci"i( Direito de %a!1ia. Volume V.SIGVEIA5 Al?'io. O %ato $e+ua na anua./o do Casa!ento   in e$ista Lorense. Lorense5Volume 111.AGD5 Arnoldo. Curso de Direito Ci"i Brasieiro. Direito de Lam?lia. :Y edição. e$ista dosTribunais5 1!2.

     ^^^^^^^^^^^^^^^^. Do Des6uite. Editora %aional de Direito5 1-.