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    7296 Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012

    Portaria n. 432/2012:

    Cria a medida de Apoio Contratao de Trabalhadores por Empresas Startups. . . . . . . . . . . . 7327

    Regio Autnoma da Madeira

    Decreto Legislativo Regional n. 42/2012/M:

    Aprova o Oramento da Regio Autnoma da Madeira para 2013. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7330

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012 7297

    ASSEMBLEIA DA REPBLICA

    Lei n. 66/2012

    de 31 de dezembro

    Procede sexta alterao Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, quarta alterao Lei n. 59/2008, de 11 de setembro, se-gunda alterao ao Decreto-Lei n. 209/2009, de 3 de setembro, terceira alterao ao Decreto-Lei n. 259/98, de 18 de agosto,e dcima alterao ao Decreto-Lei n. 100/99, de 31 de maro,determinando a aplicao do regime dos feriados e do Estatutodo Trabalhador-Estudante, previstos no Cdigo do Trabalho,aos trabalhadores que exercem funes pblicas, e revogao Decreto-Lei n. 335/77, de 13 de agosto, e o Decreto-Lein. 190/99, de 5 de junho.

    A Assembleia da Repblica decreta, nos termos da alneac)do artigo 161. da Constituio, o seguinte:

    Artigo 1.Objeto

    1 A presente lei procede a alteraes aos seguintesdiplomas legais:

    a) Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, retificada pelaDeclarao de Retificao n. 22-A/2008, de 24 de abril,e alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro,3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro,55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 dedezembro, que estabelece os regimes de vinculao, decarreiras e de remuneraes dos trabalhadores que exercemfunes pblicas;

    b) Lei n. 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lein. 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto-Lei n. 124/2010,de 17 de novembro, e pela Lei n. 64-B/2011, de 30 dedezembro, que aprova o Regime do Contrato de Trabalhoem Funes Pblicas;

    c) Decreto-Lei n. 209/2009, de 3 de setembro, alte-rado pela Lei n. 3-B/2010, de 28 de abril, que adapta aLei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, com exceo dasnormas respeitantes ao regime jurdico da nomeao, aostrabalhadores que exercem funes pblicas na adminis-trao autrquica e procede adaptao administraoautrquica do disposto no Decreto-Lei n. 200/2006, de25 de outubro, no que se refere ao processo de racionali-

    zao de efetivos;d) Decreto-Lei n. 259/98, de 18 de agosto, retificado

    pela Declarao de Retificao n. 13-E/98, de 31 deagosto, e alterado pelo Decreto-Lei n. 169/2006, de 17 deagosto, e pela Lei n. 64-A/2008, de 31 de dezembro, queestabelece as regras e os princpios gerais em matria dedurao e horrio de trabalho na Administrao Pblica;

    e) Decreto-Lei n. 100/99, de 31 de maro, alteradopela Lei n. 117/99, de 11 de agosto, pelos Decretos-Leisn.os 503/99, de 20 de novembro, 70-A/2000, de 5 de maio,157/2001, de 11 de maio, 169/2006, de 17 de agosto, e181/2007, de 9 de maio, pelas Leis n.os 59/2008, de 11 desetembro, e 64-A/2008, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-

    -Lei n. 29-A/2011, de 1 de maro, que estabelece o re-gime de frias, faltas e licenas dos funcionrios e agentesda administrao central, regional e local, incluindo osinstitutos pblicos que revistam a natureza de serviospersonalizados ou de fundos pblicos.

    2 A presente lei determina ainda a aplicao aostrabalhadores em funes pblicas dos regimes previstosno Cdigo do Trabalho relativos a feriados e ao estatutodo trabalhador-estudante.

    Artigo 2.

    Alterao Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro

    Os artigos 27., 32. e 61. da Lei n. 12-A/2008, de27 de fevereiro, retificada pela Declarao de Retifica-o n. 22-A/2008, de 24 de abril, e alterada pelas Leisn.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 deabril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 dedezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, passam a tera seguinte redao:

    Artigo 27.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) (Revogada.)b) (Revogada.)c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) (Revogada.)

    f) Atividades docentes ou de investigao de duraono superior fixada em despacho dos membros doGoverno responsveis pelas reas das finanas, da Ad-ministrao Pblica e da educao e que, sem prejuzodo cumprimento da durao semanal do trabalho, no sesobreponha em mais de um quarto ao horrio inerente

    funo principal;g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 32.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) Mtuo acordo entre a entidade empregadora p-

    blica e o trabalhador, mediante compensao, nos termosprevistos na lei;

    d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 causa de cessao referida na alneac) do

    n. 1 so aplicveis as disposies do RCTFP relativas cessao por acordo.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 61.

    Regras de aplicao da mobilidade

    1 Em regra, a mobilidade interna depende doacordo do trabalhador e dos rgos ou servios de ori-

    gem e de destino, podendo ser promovida pelas enti-dades empregadoras pblicas ou requerida pelo traba-lhador.

    2 Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguin-tes, dispensado o acordo do trabalhador para efeitos

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    7298 Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012

    de mobilidade interna, em todas as suas modalidades,quando se verifique qualquer das seguintes situaes edesde que o local de trabalho se situe at 60 km, inclu-sive, do local de residncia:

    a) Se opere para rgo, servio ou unidade org-nica situados no concelho do rgo, servio ou uni-dade orgnica de origem, no concelho da sua residnciaou em concelho confinante com qualquer daqueles;

    b) O rgo, servio ou unidade orgnica de origemou a sua residncia se situe em concelho da rea metro-politana de Lisboa ou da rea metropolitana do Porto ea mobilidade se opere para rgo, servio ou unidadeorgnica situados em concelho integrado numa daquelasreas ou em concelho confinante com qualquer daquelas,respetivamente.

    3 Os trabalhadores abrangidos pelo nmero an-terior podem solicitar a no sujeio mobilidade, in-vocando e demonstrando prejuzo srio para a sua vida

    pessoal, no prazo de 10 dias a contar da comunicaoda deciso de mobilidade, nomeadamente atravs dacomprovao da inexistncia de rede de servios detransporte pblico coletivo que permita a realizao dadeslocao entre a residncia e o local de trabalho, ouda durao desta.

    4 O limite estabelecido no n. 2 reduzido para30 km quando o trabalhador pertena a categoria degrau de complexidade 1 e 2.

    5 O acordo do trabalhador pode ainda ser dispen-sado nos termos do disposto no artigo 61.-A.

    6 (Anterior n. 4.)7 (Anterior n. 5.)

    8 (Anterior n. 6.)9 (Revogado.)10 (Revogado.)11 (Anterior n. 7.)12 (Anterior n. 8.)13 O membro do Governo responsvel pelas reas

    das finanas e da Administrao Pblica define, pordespacho, as condies e os termos em que podem sercompensados os encargos adicionais com deslocaesem que o trabalhador incorra pela utilizao de transpor-tes pblicos coletivos nas situaes previstas no n. 2.

    14 O disposto no presente artigo no prejudica aexistncia de outros regimes de mobilidade, nomeada-

    mente os regimes prprios de carreiras especiais.Artigo 3.

    Aditamento Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro

    aditado Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, reti-ficada pela Declarao de Retificao n. 22-A/2008, de24 de abril, e alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 dedezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 desetembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011,de 30 de dezembro, o artigo 61.-A, com a seguinte re-dao:

    Artigo 61.-A

    Mobilidade interna temporria em rgo ou serviocom unidades orgnicas desconcentradas

    1 O trabalhador pode ser sujeito a mobilidadeinterna temporria, nos termos do disposto nos nme-

    ros seguintes, desde que reunidas cumulativamente asseguintes condies:

    a) Se trate de necessidade de deslocao de traba-lhadores entre unidades orgnicas desconcentradas deum mesmo rgo ou servio;

    b) A mobilidade seja feita para a mesma categoria e paraposto de trabalho idntico na unidade orgnica de destino;

    c) Sejam excedidos os limites previstos no artigo 61.

    2 A mobilidade prevista no presente artigo tem a du-rao mxima de um ano e determina a atribuio de aju-das de custo por inteiro, durante o perodo da sua vigncia.

    3 A mobilidade depende do prvio apuramentodos trabalhadores disponveis na unidade ou unidadesde origem e de necessidades na unidade ou unidadesorgnicas de destino, por carreira, categoria e rea deatuao, as quais so divulgadas na intranetdo rgoou servio.

    4 Os trabalhadores da unidade ou unidades de

    origem detentores dos requisitos exigidos podem mani-festar o seu interesse em aderir s ofertas de mobilidadedivulgadas nos termos do nmero anterior, no prazo enas condies estipuladas para o efeito pelo dirigentemximo do rgo ou servio.

    5 Quando no existam, nas condies previstas nonmero anterior, trabalhadores interessados em nmerosuficiente para a satisfao das necessidades na unidadeou unidades orgnicas de destino, so aplicados, emcada rgo ou servio, critrios objetivos de seleodefinidos pelo respetivo dirigente mximo e sujeitosa aprovao do membro do Governo com poder dedireo, superintendncia ou tutela sobre o rgo ou ser-vio, sendo publicitados nos termos previstos no n. 3.

    6 O trabalhador selecionado nos termos do n-mero anterior pode solicitar a no sujeio mobilidadeinterna, invocando e demonstrando prejuzo srio paraa sua vida pessoal, no prazo de 10 dias a contar da co-municao da deciso de mobilidade.

    7 O trabalhador no pode ser novamente sujeito mobilidade regulada no presente artigo antes de de-corridos dois anos, exceto com o seu acordo, mantendoneste caso o direito compensao prevista no n. 2.

    8 O disposto no presente artigo no prejudica aexistncia de outros regimes de mobilidade, nomea-damente os regimes prprios de carreiras especiais.

    9 A mobilidade prevista no presente artigo pode

    consolidar-se a todo o tempo, mediante acordo entre aentidade empregadora pblica e o trabalhador.10 Verificada a situao prevista no nmero an-

    terior, cessa o direito atribuio de ajudas de custo.

    Artigo 4.

    Alterao Lei n. 59/2008, de 11 de setembro

    Os artigos 8. e 19. da Lei n. 59/2008, de 11 de setembro,alterada pela Lei n. 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto-Lein. 124/2010, de 17 de novembro, e pela Lei n. 64-B/2011,de 30 de dezembro, passam a ter a seguinte redao:

    Artigo 8.

    [...]

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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    c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) (Revogada.)f) Artigos 171. a 183. e 208. do Regime e 115. a

    126. do Regulamento, sobre frias, remunerao do pe-rodo de frias e fiscalizao de doena durante as frias;

    g) Artigos 184. a 193. do Regime e 131. do Regu-lamento, sobre faltas;h) [Anterior alneaf).]i) Artigos 292. a 297. do Regime, sobre a proteo

    especial dos representantes dos trabalhadores;j) [Anterior alneag).]k) [Anterior alneah).]l) [Anterior alneai)].

    Artigo 19.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 At regulamentao do regime de proteo

    social convergente, os trabalhadores referidos no n-mero anterior mantm-se sujeitos s demais normasque lhes eram aplicveis data de entrada em vigor da

    presente lei, designadamente as relativas manutenodo direito remunerao, justificao, verificao eefeitos das faltas por doena e por maternidade, pater-nidade e adoo, sem prejuzo do disposto nos n.os 6 e 7.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Quando a suspenso resultar de doena, o dis-

    posto no n. 1 do artigo 232. do Regime, aplica-se aostrabalhadores referidos nos n.os 2 e 3 a partir da data daentrada em vigor dos diplomas previstos no nmero

    anterior, sem prejuzo do disposto nos n.os 6 e 7.6 At regulamentao do regime de proteo so-cial convergente na eventualidade de doena, no caso defaltas por doena, se o impedimento se prolongar efetivaou previsivelmente para alm de um ms, aplica-se aostrabalhadores referidos nos n.os 2 e 3 os efeitos no direitoa frias estabelecidos no artigo 179. do Regime paraos trabalhadores a que se refere o n. 1 com contratosuspenso por motivo de doena.

    7 Os trabalhadores abrangidos pelo disposto nonmero anterior mantm o direito ao subsdio de f-rias, nos termos do n. 2 do artigo 208. do Regime.

    8 (Anterior n. 6.)

    9 O disposto nos artigos 29. a 54. do Decreto--Lei n. 100/99, de 31 de maro, aplicvel apenas aostrabalhadores integrados no regime de proteo socialconvergente.

    Artigo 5.

    Aditamento Lei n. 59/2008, de 11 de setembro

    So aditados Lei n. 59/2008, de 11 de setembro, alte-rada pela Lei n. 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto-Lein. 124/2010, de 17 de novembro, e pela Lei n. 64-B/2011,de 30 de dezembro, os artigos 8.-A e 8.-B, com a seguinteredao:

    Artigo 8.-AFeriados

    1 Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintesou em lei especial, aplicvel aos trabalhadores que

    exercem funes pblicas, nas modalidades de nomea-o e de contrato, o regime de feriados estabelecido noCdigo do Trabalho.

    2 A observncia dos feriados facultativos previstosno Cdigo do Trabalho depende de deciso do Conselhode Ministros, sendo nulas as disposies de contrato ou

    de instrumento de regulamentao coletiva de trabalhoque disponham em contrrio.

    3 A aplicao do disposto no nmero anterior sadministraes regionais efetua-se com as necessriasadaptaes no que respeita s competncias dos corres-pondentes rgos de governo prprio.

    Artigo 8.-B

    Trabalhador-estudante

    Sem prejuzo do disposto em lei especial, aplic-vel aos trabalhadores que exercem funes pblicas,nas modalidades de nomeao e de contrato, o regime

    do trabalhador-estudante estabelecido no Cdigo doTrabalho.

    Artigo 6.

    Alterao ao Regime do Contrato de Trabalhoem Funes Pblicas

    Os artigos 164., 175., 176., 181., 192., 208., 212.,213., 252., 253., 255., 256., 338., 370. e 400. doRegime do Contrato de Trabalho em Funes Pblicas,aprovado em anexo I Lei n. 59/2008, de 11 de setem-bro, alterada pela Lei n. 3-B/2010, de 28 de abril, peloDecreto-Lei n. 124/2010, de 17 de novembro, e pela Lei

    n. 64-B/2011, de 30 de dezembro, passam a ter a seguinteredao:

    Artigo 164.

    [...]

    Nos casos de prestao de trabalho extraordinrio emdia de descanso semanal obrigatrio motivado pela faltaimprevista do trabalhador que deveria ocupar o posto detrabalho no turno seguinte, quando a sua durao noultrapassar duas horas, o trabalhador tem direito a umdescanso compensatrio de durao igual ao perodode trabalho extraordinrio prestado naquele dia, a go-

    zar num dos trs dias teis seguintes, aplicando-se odisposto no n. 4 do artigo anterior.

    Artigo 175.

    Ano do gozo de frias

    1 As frias so gozadas no ano civil em que se ven-cem, sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes.

    2 As frias podem ser gozadas at 30 de abril doano civil seguinte, em cumulao ou no com friasvencidas no incio deste, por acordo entre entidadeempregadora pblica e trabalhador ou sempre queeste as pretenda gozar com familiar residente no es-

    trangeiro.3 Pode ainda ser cumulado o gozo de metade doperodo de frias vencido no ano anterior com o ven-cido no ano em causa, mediante acordo entre entidadeempregadora pblica e trabalhador.

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    Artigo 176.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte,

    a preferncia prevista no nmero anterior extensivaaos trabalhadores cujo cnjuge, bem como a pessoaque viva em unio de facto ou economia comum nostermos previstos em legislao especial, seja tambmtrabalhador em funes pblicas e tenha, por fora dalei ou pela natureza do servio, de gozar frias numdeterminado perodo do ano.

    7 (Anterior n. 6.)8 Os dias de frias podem ser gozados em meios

    dias, no mximo de quatro meios dias, seguidos ouinterpolados, por exclusiva iniciativa do trabalhador.

    9 (Anterior n. 7.)

    Artigo 181.

    [...]

    Caso a entidade empregadora pblica, com culpa,obste ao gozo das frias nos termos previstos nos artigosanteriores, o trabalhador recebe, a ttulo de compensa-o, o triplo da remunerao correspondente ao perodoem falta, que deve obrigatoriamente ser gozado at 30 deabril do ano civil subsequente.

    Artigo 192.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Na situao referida no nmero anterior, o pe-

    rodo de ausncia a considerar para efeitos da perda deremunerao prevista no n. 1 abrange os dias ou meiosdias de descanso ou feriados imediatamente anterioresou posteriores ao dia da falta.

    4 (Anterior n. 3.)

    Artigo 208.

    [...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Alm da remunerao mencionada no nmero

    anterior, o trabalhador tem direito a um subsdio defrias de valor igual a um ms de remunerao basemensal, que deve ser pago por inteiro no ms de junhode cada ano ou em conjunto com a remunerao mensaldo ms anterior ao do gozo das frias, quando a aquisi-o do respetivo direito ocorrer em momento posterior.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 212.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) 25 % da remunerao na primeira hora ou fraodesta;

    b) 37,5 % da remunerao, nas horas ou fraes sub-sequentes.

    2 O trabalho extraordinrio prestado em dia de des-canso semanal, obrigatrio ou complementar, e em dia fe-riado confere ao trabalhador o direito a um acrscimo de

    50 % da remunerao por cada hora de trabalho efetuado.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 213.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 O trabalhador que realiza a prestao em r-

    go ou servio legalmente dispensado de suspender otrabalho em dia feriado obrigatrio tem direito a umdescanso compensatrio com durao de metade donmero de horas prestadas ou ao acrscimo de 50 % da

    remunerao pelo trabalho prestado nesse dia, cabendoa escolha entidade empregadora pblica.

    Artigo 252.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 A caducidade do contrato a termo certo con-

    fere ao trabalhador o direito a uma compensao, ex-ceto quando aquela decorra da vontade do trabalhador.

    4 A compensao a que se refere o nmero an-terior corresponde a 20 dias de remunerao base porcada ano completo de antiguidade, sendo determinada

    do seguinte modo:a) O valor da remunerao base mensal do trabalha-

    dor a considerar para efeitos de clculo da compensaono pode ser superior a 20 vezes a retribuio mnimamensal garantida;

    b) O montante global da compensao no pode ser supe-rior a 12 vezes a remunerao base mensal do trabalhador;

    c) O valor dirio de remunerao base o resultanteda diviso por 30 da remunerao base mensal;

    d) Em caso de frao de ano, o montante da compen-sao calculado proporcionalmente.

    5 (Anterior n. 4.)

    Artigo 253.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 A caducidade do contrato confere ao trabalhador

    o direito a uma compensao calculada nos termos doartigo anterior.

    Artigo 255.

    [...]

    1 A entidade empregadora pblica e o trabalhadorpodem fazer cessar o contrato por acordo, por escrito,observados que estejam os seguintes requisitos:

    a) Sejam comprovadas a obteno de ganhos deeficincia e a reduo permanente de despesa para a

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012 7301

    entidade empregadora pblica, designadamente pela de-monstrao de que o trabalhador no requer substituio;

    b) A entidade empregadora pblica demonstre aexistncia de disponibilidade oramental, no ano dacessao, para suportar a despesa inerente compen-sao a atribuir ao trabalhador, calculada nos termos

    do artigo 256.2 A celebrao de acordo de cessao nos termos

    do nmero anterior, depende de prvia autorizao dosmembros do Governo responsveis pelas reas das fi-nanas e Administrao Pblica e da tutela da entidadeempregadora pblica a cujo mapa de pessoal o traba-lhador pertence.

    3 O membro do Governo responsvel pelas reasdas finanas e da Administrao Pblica pode, em faseprvia autorizao de celebrao de acordo de cessa-o, requerer entidade gestora da mobilidade a ava-liao da possibilidade de colocao do trabalhadorem posto de trabalho compatvel com a sua categoria,experincia e qualificaes profissionais, noutro rgoou servio da Administrao Pblica.

    4 Quando o trabalhador se encontre integradona carreira de assistente operacional ou de assistentetcnico, dispensada a autorizao prevista no n. 2,observados que estejam os requisitos enunciados non. 1.

    5 A celebrao de acordo de cessao gera a in-capacidade do trabalhador para constituir uma relaode vinculao, a ttulo de emprego pblico ou outro, in-cluindo prestao de servios, com os rgos e serviosdas administraes direta e indireta do Estado, regionaise autrquicas, incluindo as respetivas empresas pbli-

    cas e entidades pblicas empresariais, e com quaisqueroutros rgos do Estado ou pessoas coletivas pblicas,durante o nmero de meses igual ao qudruplo do n-mero resultante da diviso do montante da compensaoatribuda pelo valor de 30 dias de remunerao base,calculado com aproximao por excesso.

    6 Os membros do Governo responsveis pelasreas das finanas e da Administrao Pblica e pelatutela podem, por portaria, regulamentar programassetoriais de reduo de efetivos por recurso celebraode acordo de cessao de contrato, estabelecendo osrequisitos e as condies especficas a aplicar nessesprogramas, as quais devem ser objeto de negociaoprvia com as organizaes sindicais representativas

    dos trabalhadores.

    Artigo 256.

    Compensao a atribuir

    1 A compensao a atribuir ao trabalhador nombito dos acordos de cessao previstos nos artigosanteriores, com exceo da modalidade prevista no n. 6do artigo 255., corresponde no mximo a 20 dias de re-munerao base por cada ano completo de antiguidade,sendo determinada do seguinte modo:

    a) O valor dirio de remunerao base o resul-tante da diviso por 30 da remunerao base mensal;

    b) Em caso de frao de ano, o montante da compen-sao calculado proporcionalmente.

    c) O montante global da compensao no pode sersuperior a 100 vezes a retribuio mnima mensal ga-rantida, sem prejuzo do previsto nos nmeros seguintes.

    2 O montante global da compensao no pode sersuperior ao montante das remuneraes base a auferir pelotrabalhador at idade legal de reforma ou aposentao.

    3 Na situao em que o trabalhador rene as con-dies para aceder ao mecanismo legal de antecipaoda aposentao no mbito do regime de proteo social

    convergente ou ao abrigo de regime de flexibilizaoou de antecipao da idade de penso de reforma porvelhice no regime geral de segurana social, o acordode cessao carece de demonstrao de reduo efe-tiva de despesa e da consequente autorizao prvia domembro do Governo responsvel pela rea das finanas.

    Artigo 338.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Ao crdito de horas a que se refere o nmero

    anterior aplicvel o regime de comunicaes ao ser-vio previsto no n. 8 do artigo 250. do anexo II, Re-gulamento.

    Artigo 370.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 Aos acordos de adeso aplicam-se as regras

    referentes assinatura, ao depsito e publicao dosacordos coletivos de trabalho.

    Artigo 400.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 As entidades empregadoras pblicas devem co-

    municar Direo-Geral da Administrao e do Em-prego Pblico, nas 24 horas subsequentes receo dopr-aviso de greve, a necessidade de negociao doacordo previsto no n. 2.

    5 (Anterior n. 4.)6 (Anterior n. 5.)7 (Anterior n. 6.)

    Artigo 7.

    Aditamento ao Regime do Contrato de Trabalhoem Funes Pblicas

    So aditados ao Regime do Contrato de Trabalho emFunes Pblicas, aprovado em anexo I Lei n. 59/2008,de 11 de setembro, alterada pela Lei n. 3-B/2010, de 28de abril, pelo Decreto-Lei n. 124/2010, de 17 de no-vembro, e pela Lei n. 64-B/2011, de 30 de dezembro, osartigos 127.-A, 127.-B, 127.-C, 127.-D, 127.-E, 127.-Fe 255.-A, com a seguinte redao:

    Artigo 127.-A

    Adaptabilidade individual

    1 A entidade empregadora pblica e o trabalhadorpodem, por acordo, definir o perodo normal de trabalhoem termos mdios.

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    7302 Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012

    2 O acordo pode prever o aumento do perodonormal de trabalho dirio at duas horas e que a duraodo trabalho semanal possa atingir 45 horas, s no secontando nestas o trabalho extraordinrio prestado pormotivo de fora maior.

    3 Em semana cuja durao do trabalho seja infe-

    rior a 35 horas, a reduo pode ser at duas horas diriasou, sendo acordada, em dias ou meios dias, sem prejuzodo direito a subsdio de refeio.

    4 O acordo celebrado por escrito, medianteproposta escrita da entidade empregadora pblica,presumindo-se a aceitao por parte de trabalhador quea ela no se oponha, por escrito, nos 14 dias seguintesao conhecimento da mesma, a includos os perodos aque se refere o n. 2 do artigo 135.

    Artigo 127.-B

    Adaptabilidade grupal

    1 O instrumento de regulamentao coletiva detrabalho que institua o regime de adaptabilidade previstono artigo 127. pode prever que:

    a) A entidade empregadora pblica possa aplicar oregime ao conjunto dos trabalhadores de uma equipa,seco ou unidade orgnica caso, pelo menos, 60 % dostrabalhadores dessa estrutura sejam por ele abrangidos,mediante filiao em associao sindical celebrante doinstrumento de regulamentao coletiva de trabalhoe por escolha desse instrumento de regulamentaocoletiva de trabalho como aplicvel;

    b) O disposto na alnea anterior se aplique enquantoos trabalhadores da equipa, seco ou unidade orgnicaem causa, abrangidos pelo regime de acordo com a partefinal da alnea anterior, forem em nmero igual ou su-perior ao correspondente percentagem nele indicada.

    2 Caso a proposta a que se refere o n. 4 do artigoanterior seja aceite por, pelo menos, 75 % dos trabalha-dores da equipa, seco ou unidade orgnica a quem fordirigida, a entidade empregadora pblica pode aplicaro mesmo regime ao conjunto dos trabalhadores dessaestrutura.

    3 Ocorrendo alterao por entrada ou sada detrabalhadores na composio da equipa, seco ou uni-dade orgnica, o disposto no nmero anterior aplica-se

    enquanto dessa alterao no resultar percentagem in-ferior nele indicada.

    4 O regime de adaptabilidade institudo nos ter-mos dos n.os 1 ou 2 no se aplica a trabalhador abrangidopor instrumento de regulamentao coletiva de traba-lho que disponha de modo contrrio a esse regime ou,relativamente a regime referido no n. 1, a trabalhadorrepresentado por associao sindical que tenha dedu-zido oposio a regulamento de extenso do instru-mento de regulamentao coletiva de trabalho em causa.

    Artigo 127.-C

    Banco de horas1 Por instrumento de regulamentao coletiva

    de trabalho, pode ser institudo um regime de bancode horas, em que a organizao do tempo de trabalhoobedea ao disposto nos nmeros seguintes.

    2 O perodo normal de trabalho pode ser aumen-tado at 3 horas dirias e pode atingir 50 horas sema-nais, tendo o acrscimo por limite 200 horas por ano.

    3 O limite anual referido no nmero anterior podeser afastado por instrumento de regulamentao cole-tiva de trabalho, caso a utilizao do regime tenha por

    objetivo evitar a reduo do nmero de trabalhadores,s podendo esse limite ser aplicado durante um perodoat 12 meses.

    4 O instrumento de regulamentao coletiva detrabalho deve regular:

    a) A compensao do trabalho prestado em acrs-cimo, que pode ser feita mediante, pelo menos, umadas seguintes modalidades:

    i) Reduo equivalente no tempo de trabalho;ii) Alargamento do perodo de frias;iii) Pagamento em dinheiro, com os limites definidos

    pelo artigo 212.;

    b) A antecedncia com que a entidade empregadorapblica deve comunicar ao trabalhador a necessidadede prestao de trabalho;

    c) O perodo em que a reduo do tempo de trabalhopara compensar trabalho prestado em acrscimo deveter lugar, por iniciativa do trabalhador ou, na sua falta,da entidade empregadora pblica, bem como a antece-dncia com que qualquer deles deve informar o outroda utilizao dessa reduo.

    Artigo 127.-D

    Banco de horas individual

    1 O regime de banco de horas pode ser institudopor acordo entre a entidade empregadora pblica e otrabalhador, podendo, neste caso, o perodo normal detrabalho ser aumentado at duas horas dirias e atin-gir 45 horas semanais, tendo o acrscimo por limite150 horas por ano, e devendo o mesmo acordo regularos aspetos referidos no n. 4 do artigo anterior.

    2 O acordo celebrado por escrito, medianteproposta escrita da entidade empregadora pblica,presumindo-se a aceitao por parte de trabalhador quea ela no se oponha, por escrito, nos 14 dias seguintesao conhecimento da mesma, a includos os perodos aque se refere o n. 2 do artigo 135.

    Artigo 127.-E

    Banco de horas grupal

    1 O instrumento de regulamentao coletivade trabalho que institua o regime de banco de horasprevisto no artigo 127.-C pode prever que a entidadeempregadora pblica o possa aplicar ao conjunto dostrabalhadores de uma equipa, seco ou unidade org-nica, quando se verifiquem as condies referidas non. 1 do artigo 127.-B.

    2 Caso a proposta a que se refere o n. 2 do artigoanterior seja aceite por, pelo menos, 75 % dos trabalha-

    dores da equipa, seco ou unidade orgnica a quem fordirigida, a entidade empregadora pblica pode aplicaro mesmo regime de banco de horas ao conjunto dostrabalhadores dessa estrutura, sendo aplicvel o dispostono n. 3 do artigo 127.-B.

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012 7303

    3 O regime de banco de horas institudo nos ter-mos dos n.os 1 ou 2 no se aplica a trabalhador abran-gido por instrumento de regulamentao coletiva detrabalho que disponha de modo contrrio a esse regimeou, relativamente ao regime referido no n. 1, a traba-lhador representado por associao sindical que tenha

    deduzido oposio a regulamento de extenso do instru-mento de regulamentao coletiva de trabalho em causa.

    Artigo 127.-F

    Adaptabilidade e banco de horas individual

    A aplicao do disposto nos artigos 127.-A e 127.-Ddepende da sua previso em instrumento de regulamen-tao coletiva de trabalho.

    Artigo 255.-A

    Cessao por acordo de trabalhadoresna situao de mobilidade especial

    1 O trabalhador colocado em situao de mobili-dade especial pode requerer, aps incio da respetiva fasede requalificao, a celebrao de acordo de cessao secretaria-geral ou ao servio de recursos humanos doministrio ao qual se encontre afeto.

    2 Nas situaes a que se refere o nmero anterior,o trabalhador tem direito a compensao determinadanos termos e condies previstas no artigo 256., semprejuzo do disposto no nmero seguinte.

    3 O valor da remunerao base mensal do tra-balhador a considerar para efeitos de clculo da com-pensao corresponde ao valor da ltima remuneraobase mensal auferida antes da colocao em situao

    de mobilidade especial.4 O deferimento do pedido pelo membro do Go-verno com poder de direo, superintendncia ou tutelasobre o rgo ou servio depende de disponibilidadeoramental, no ano da cessao, para suportar a des-pesa inerente compensao a atribuir ao trabalhador.

    5 Ao trabalhador colocado em situao de mobili-dade especial que celebre acordo de cessao aplica-seo disposto no n. 5 do artigo 255.

    Artigo 8.

    Alterao ao Regulamento do Contratode Trabalho em Funes Pblicas

    Os artigos 257., 260., 268., 269., 281., 284., 288.,289., 291., 292. e 294. do Regulamento do contratode trabalho em funes pblicas, aprovado em anexo II Lei n. 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lein. 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto-Lei n. 124/2010,de 17 de novembro, e pela Lei n. 64-B/2011, de 30 de de-zembro, passam a ter a seguinte redao:

    Artigo 257.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 As bolas a que se refere o nmero anterior de-

    vem ser todas sorteadas, correspondendo a primeira aorbitro efetivo e as restantes aos rbitros suplentes.

    4 (Anterior n. 3.)5 (Anterior n. 4.)6 (Anterior n. 5.)

    7 (Revogado.)8 (Anterior n. 6.)

    Artigo 260.

    [...]

    1 O tribunal arbitral declarado constitudo pelorbitro presidente depois de concludo o processo de no-meao dos rbitros, ao abrigo do artigo 374. e, sendoo caso, do artigo 375., ambos do Regime, e aps a as-sinatura da declarao de aceitao e de independnciapor todos os rbitros.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 O tribunal arbitral inicia o seu funcionamento

    at 48 horas aps a sua constituio.

    Artigo 268.

    [...]

    1 O rbitro deve ser independente face aos in-teresses em conflito, considerando-se como tal quemno tem, nem teve no ano anterior, qualquer relao,institucional ou profissional, com alguma das entida-des abrangidas pelo processo arbitral, nem tem outrointeresse, direto ou indireto, no resultado da arbitragem.

    2 independncia de rbitro aplica-se subsidia-riamente o disposto no Cdigo de Processo Civil emmatria de impedimentos e suspeies.

    3 Qualquer das partes pode apresentar requeri-mento de impedimento do rbitro designado e este podeapresentar pedido de escusa, nas 24 horas aps a comu-nicao do resultado do sorteio ou, sendo posterior, doconhecimento do facto.

    4 Compete ao presidente do Conselho Econmicoe Social decidir sobre o requerimento de impedimentoou pedido de escusa de rbitro.

    5 Os rbitros que no apresentem pedido de escusadevem, nas 48 horas subsequentes designao, assinardeclarao de aceitao e de independncia.

    Artigo 269.

    [...]

    1 (Anterior corpo do artigo.)2 A incompetncia do tribunal arbitral s pode

    ser arguida at audio das partes, ou no mbito damesma.

    Artigo 281.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 A deciso final do tribunal arbitral fundamen-

    tada e reduzida a escrito, dela constando ainda:

    a) A identificao das partes;b) O objeto da arbitragem;

    c) A identificao dos rbitros;d) O lugar da arbitragem e o local e data em que a

    deciso foi proferida;e) A assinatura dos rbitros;f) A indicao dos rbitros que no puderem assinar.

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    7304 Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012

    5 A deciso deve conter um nmero de assinaturaspelo menos igual ao da maioria dos rbitros e inclui osvotos de vencido, devidamente identificados.

    6 A deciso arbitral equivale a sentena da pri-meira instncia para todos os efeitos legais.

    7 Qualquer das partes pode requerer ao tribunal

    arbitral o esclarecimento de alguma obscuridade ouambiguidade da deciso, ou dos seus fundamentos,nos termos previstos no Cdigo de Processo Civil, nos10 dias seguintes sua notificao.

    8 As decises proferidas por tribunal arbitral po-dem ser anuladas pelo Tribunal Central AdministrativoSul com qualquer dos fundamentos que, na lei geralsobre arbitragem voluntria, permitem a anulao dadeciso dos rbitros.

    9 Se a deciso recorrida for anulada, o tribunalarbitral que pronunciar nova deciso constitudo pelosmesmos rbitros.

    10 As decises arbitrais so objeto de publicaona pgina eletrnica da Direo-Geral da Administraoe do Emprego Pblico.

    Artigo 284.

    [...]

    1 A arbitragem realiza-se em local previamenteindicado pelo presidente do Conselho Econmico eSocial, em despacho emitido no incio de cada ano civil.

    2 S permitida a utilizao de instalaes dequaisquer das partes no caso de estas e os rbitros es-tarem de acordo.

    3 Na falta do despacho ou do acordo a que sereferem os nmeros anteriores, as arbitragens realizam-

    -se nas instalaes da Direo-Geral da Administraoe do Emprego Pblico.4 (Anterior n. 2.)

    Artigo 288.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 As bolas a que se refere o nmero anterior so

    todas sorteadas, correspondendo a primeira ao rbitroefetivo e as restantes aos rbitros suplentes.

    5 (Anterior n. 4.)6 (Anterior n. 5.)7 (Anterior n. 6.)8 (Anterior n. 7.)9 O membro do Governo responsvel pela rea da

    Administrao Pblica pode ainda determinar que a de-ciso sobre servios mnimos seja tomada pelo colgioarbitral que tenha pendente a apreciao de outra grevecujos perodo e mbito geogrfico e sectorial sejamtotal ou parcialmente coincidentes, havendo parecerfavorvel do colgio em causa.

    Artigo 289.

    [...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Qualquer das partes pode apresentar requeri-

    mento de impedimento do rbitro designado e este podeapresentar pedido de escusa.

    3 Perante o requerimento de impedimento oupedido de escusa, e no havendo oposio das partes,procede-se de imediato substituio do rbitro visadopelo respetivo suplente.

    4 Havendo oposio das partes, compete aopresidente do Conselho Econmico e Social deci-

    dir o requerimento de impedimento ou pedido deescusa.

    Artigo 291.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 O colgio arbitral pode convocar as partes para

    as ouvir sobre a definio dos servios mnimos e osmeios necessrios para os assegurar.

    4 Aps trs decises no mesmo sentido, em casos

    em que as partes sejam as mesmas e cujos elementosrelevantes para a deciso sobre os servios mnimos aprestar e os meios necessrios para os assegurar sejamidnticos, e caso a ltima deciso tenha sido profe-rida h menos de trs anos, o colgio arbitral pode, emiguais circunstncias, decidir de imediato nesse sentido,dispensando a audio das partes e outras dilignciasinstrutrias.

    Artigo 292.

    Reduo ou extino da arbitragem

    1 (Anterior corpo do artigo.)

    2 No caso de as partes chegarem a acordo sobretodo o objeto da arbitragem, esta considera-se extinta.

    Artigo 294.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 A deciso final do tribunal arbitral fundamen-

    tada e reduzida a escrito, dela constando ainda:

    a) A identificao das partes;b) O objeto da arbitragem;c) A identificao dos rbitros;

    d) O lugar da arbitragem e o local e data em que adeciso foi proferida;e) A assinatura dos rbitros;f) A indicao dos rbitros que no puderem assinar.

    3 A deciso deve conter um nmero de assinaturaspelo menos igual ao da maioria dos rbitros e inclui osvotos de vencido, devidamente identificados.

    4 A deciso arbitral equivale a sentena da pri-meira instncia para todos os efeitos legais.

    5 Qualquer das partes pode requerer ao tribunalarbitral o esclarecimento de alguma obscuridade ouambiguidade da deciso ou dos seus fundamentos,

    nos termos previstos no Cdigo de Processo Civil, nas12 horas seguintes sua notificao.

    6 As decises arbitrais so objeto de publicaona pgina eletrnica da Direo-Geral da Administraoe do Emprego Pblico.

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012 7305

    Artigo 9.

    Alterao ao Decreto-Lei n. 209/2009, de 3 de setembro

    Os artigos 1., 12. e 14. a 16. do Decreto-Lei n. 209/2009,de 3 de setembro, alterado pela Lei n. 3-B/2010, de 28 deabril, passam a ter a seguinte redao:

    Artigo 1.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 O presente decreto-lei procede ainda adaptao

    administrao autrquica do Decreto-Lei n. 200/2006,de 25 de outubro, na parte referente reestruturao deservios pblicos e racionalizao de efetivos.

    3 O presente decreto-lei procede, igualmente, adaptao administrao autrquica da Lei n. 53/2006,de 7 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de20 de fevereiro, 64-A/2008, de 31 de dezembro, e

    64-B/2011, de 30 de dezembro.4 (Anterior n. 3.)

    Artigo 12.

    Regras de aplicao da mobilidade interna

    1 Sem prejuzo do disposto no artigo 61. da Lein. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, retificada pela De-clarao de Retificao n. 22-A/2008, de 24 de abril, ealterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro,3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro,55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 dedezembro, dispensado o acordo do trabalhador paraefeitos de mobilidade interna, em qualquer das suas

    modalidades, quando se opere:a) Para unidade orgnica da rea metropolitana ou

    comunidade intermunicipal em que se integra a entidadeautrquica de origem;

    b) Para unidade orgnica de entidade autrquica in-tegrante da rea metropolitana ou comunidade intermu-nicipal da entidade autrquica de origem;

    c) Para unidade orgnica de entidade autrquica in-tegrante da rea metropolitana ou comunidade intermu-nicipal de origem.

    2 O limite previsto no n. 2 e o disposto nos n.os 3,4 e 11, todos do artigo 61. da Lei n. 12-A/2008, de27 de fevereiro, retificada pela Declarao de Retifica-o n. 22-A/2008, de 24 de abril, e alterada pelas Leisn.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 deabril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 dedezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, aplica-seno mbito da mobilidade referida no nmero anterior.

    3 (Revogado.)4 (Revogado.)5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 14.

    [...]

    1 O Decreto-Lei n. 200/2006, de 25 de outubro,aplica-se aos servios da administrao autrquica naparte respeitante reestruturao de servios e racio-nalizao de efetivos, com as adaptaes constantes dopresente captulo.

    2 O regime de mobilidade especial previsto naLei n. 53/2006, de 7 de dezembro, alterada pelas Leisn.os 11/2008, de 20 de fevereiro, 64-A/2008, de 31 dedezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, na se-quncia de processos de reestruturao de servios eracionalizao de efetivos, aplica-se administrao

    autrquica com as especificidades constantes dos artigosseguintes.3 Em caso de extino ou fuso de autarquias,

    pode ainda ser aplicvel, com as adaptaes constan-tes do presente captulo, o disposto no Decreto-Lein. 200/2006, de 25 de outubro, e na Lei n. 53/2006, de7 de dezembro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de 20 defevereiro, 64-A/2008, de 31 de dezembro, e 64-B/2011,de 30 de dezembro, para os processos de extino efuso de rgos e servios.

    Artigo 15.

    Competncia

    1 As referncias feitas no Decreto-Lei n. 200/2006,de 25 de outubro, e na Lei n. 53/2006, de 7 de dezem-bro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de 20 de fevereiro,64-A/2008, de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 dedezembro, ao membro do Governo, ao dirigente mximodo servio ou organismo e ao dirigente responsvel peloprocesso de reorganizao, consideram-se feitas, paraefeitos do presente decreto-lei:

    a) Nos municpios, ao presidente da cmara muni-cipal;

    b) Nas freguesias, junta de freguesia;c) Nos servios municipalizados, ao conselho de

    administrao;

    d) Nas reas metropolitanas e comunidades inter-municipais, ao respetivo rgo de gesto executiva.

    2 No caso de fuso, as referncias ao dirigenteresponsvel pelo processo de reorganizao consideram--se feitas ao rgo designado para o efeito em diplomaprprio.

    Artigo 16.

    Mobilidade especial

    1 O exerccio das competncias previstas para aentidade gestora da mobilidade compete a uma entidadegestora da mobilidade especial autrquica (EGMA),

    a constituir no mbito de cada rea metropolitana ecomunidade intermunicipal.2 A constituio e o funcionamento da EGMA

    so determinados, nos termos dos estatutos da respetivarea metropolitana ou comunidade intermunicipal, porregulamento especfico, o qual submetido a parecerprvio do membro do Governo responsvel pela reada Administrao Pblica.

    3 As competncias atribudas s secretarias-geraisso exercidas pela autarquia de origem do pessoal co-locado em situao de mobilidade especial, ou pelaEGMA no respetivo mbito, de acordo com a opotomada nos termos do nmero anterior.

    4 O mbito de aplicao dos procedimentosprevistos nos artigos 29., 33. a 40. e 47.-A da Lein. 53/2006, de 7 de dezembro, alterada pelas Leisn.os 11/2008, de 20 de fevereiro, 64-A/2008, de 31 de de-zembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, o da respe-tiva rea metropolitana ou comunidade intermunicipal.

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    7306 Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012

    5 Aps a constituio da entidade gestora, o pro-cedimento concursal prprio previsto no artigo 33. daLei n. 53/2006, de 7 de dezembro, alterada pelas Leisn.os 11/2008, de 20 de fevereiro, 64-A/2008, de 31 dedezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, opera, emprimeiro lugar, para o pessoal colocado em mobilidade

    especial no mbito da respetiva comunidade intermu-nicipal ou rea metropolitana.

    Artigo 10.

    Alterao de epgrafe do Decreto-Lein. 209/2009, de 3 de setembro

    A epgrafe do captulo IIIdo Decreto-Lei n. 209/2009,de 3 de setembro, alterado pela Lei n. 3-B/2010, de 28 deabril, passa a ter a seguinte redao: Reorganizao deservios e mobilidade especial.

    Artigo 11.

    Alterao ao Decreto-Lei n. 259/98, de 18 de agostoOs artigos 28., 32. e 33. do Decreto-Lei n. 259/98,

    de 18 de agosto, retificado pela Declarao de Retificaon. 13-E/98, de 31 de agosto, e alterado pelo Decreto-Lein. 169/2006, de 17 de agosto, e pela Lei n. 64-A/2008,de 31 de dezembro, passam a ter a seguinte redao:

    Artigo 28.

    [...]

    1 As horas extraordinrias so compensadas, deacordo com a opo do trabalhador nomeado, por umdos seguintes sistemas:

    a) Deduo posterior no perodo normal de traba-lho, conforme as disponibilidades de servio, a efetuardentro do ano civil em que o trabalho foi prestado,acrescida de 12,5 %;

    b) Acrscimo na remunerao horria, com as seguin-tes percentagens: 25 % da remunerao na primeira horaou frao desta e 37,5 % da remunerao nas horas oufraes subsequentes.

    2 (Revogado.)3 (Revogado.)4 (Revogado.)5 (Revogado.)

    Artigo 32.

    [...]

    1 Considera-se trabalho noturno, o prestado entreas 22 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.

    2 (Revogado.)3 O trabalho noturno deve ser remunerado com

    um acrscimo de 25 % relativamente remunerao dotrabalho equivalente prestado durante o dia.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 33.

    [...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 O trabalho prestado em dia de descanso sema-

    nal compensado por um acrscimo de remuneraocalculado atravs da multiplicao do valor da hora

    normal de trabalho pelo coeficiente 1,5 e confere aindadireito a um dia completo de descanso nos trs diasteis seguintes.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 (Revogado.)

    6 (Revogado.)7 (Revogado.)

    Artigo 12.

    Alterao ao Decreto-Lei n. 100/99, de 31 de maro

    O artigo 7. do Decreto-Lei n. 100/99, de 31 de maro,alterado pela Lei n. 117/99, de 11 de agosto, pelos Decretos--Leis n.os 503/99, de 20 de novembro, 70-A/2000, de 5 demaio, 157/2001, de 11 de maio, 169/2006, de 17 de agosto, e181/2007, de 9 de maio, pelas Leis n.os 59/2008, de 11 de se-tembro, e 64-A/2008, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-Lein. 29-A/2011, de 1 de maro, passa a ter a seguinte redao:

    Artigo 7.

    [...]

    1 Ao trabalhador que goze a totalidade do perodonormal de frias vencidas em 1 de janeiro de um de-terminado ano at 30 de abril e ou de 1 de novembroa 31 de dezembro concedido, no prprio ano ou noano imediatamente a seguir, consoante a sua opo, um

    perodo de cinco dias teis de frias, o qual no pode sergozado nos meses de julho, agosto e setembro.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 O disposto no n. 1 s aplicvel nos casos em

    que o trabalhador tenha direito a, pelo menos, 15 dias

    de frias, no relevando, para este efeito, o perodocomplementar previsto nesse nmero.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 A aplicao do disposto nos nmeros anteriores

    depende do reconhecimento prvio, por despacho do mem-bro do Governo competente, da convenincia para o ser-vio, no gozo de frias fora do perodo de junho a setembro.

    8 O despacho previsto no nmero anterior profe-rido at dezembro de cada ano, podendo abranger apenasdeterminadas unidades orgnicas ou estabelecimentosno mbito do servio, no prejudicando o direito a frias

    j adquirido.Artigo 13.

    Aditamento ao Decreto-Lei n. 100/99, de 31 de maro

    aditado o artigo 105.-A ao Decreto-Lei n. 100/99,de 31 de maro, alterado pela Lei n. 117/99, de 11 deagosto, pelos Decretos-Leis n.os 503/99, de 20 de novem-bro, 70-A/2000, de 5 de maio, 157/2001, de 11 de maio,169/2006, de 17 de agosto, e 181/2007, de 9 de maio, pelasLeis n.os 59/2008, de 11 de setembro, e 64-A/2008, de 31de dezembro, e pelo Decreto-Lei n. 29-A/2011, de 1 demaro, com a seguinte redao:

    Artigo 105.-AVerificao de incapacidade

    1 Os processos de aposentao por incapacidadea que seja aplicvel o disposto no artigo 47. so con-

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012 7307

    siderados urgentes e com prioridade absoluta sobrequaisquer outros, estando sujeitos a um regime especialde tramitao simplificada, com as seguintes especifi-cidades:

    a) dispensada a participao do mdico relator,atenta a prvia interveno de outra junta mdica, quepermite caraterizar suficientemente a situao clnicado subscritor;

    b) A presena do subscritor obrigatria unicamentequando a junta mdica considerar o exame mdico di-reto necessrio ao completo esclarecimento da situaoclnica;

    c) O adiamento da junta mdica por impossibilidadede comparncia do subscritor, quando esta seja conside-rada necessria, depende de internamento em instituiode sade, devidamente comprovado.

    2 A junta mdica referida no n. 2 do artigo 47. a prevista no artigo 91. do Estatuto da Aposentao,

    no tendo o requerimento de junta de recurso efeitosuspensivo da deciso daquela junta para efeito de jus-tificao de faltas por doena.

    3 A Caixa Geral de Aposentaes, I. P., pode de-terminar a aplicao do regime especial de tramitaosimplificada a outras situaes cuja gravidade e rpidaevoluo o justifique.

    Artigo 14.

    Norma de adaptao

    No prazo de 180 dias aps a entrada em vigor da pre-sente lei devem ser revistas todas a situaes de acumula-

    o de funes pblicas remuneradas autorizadas ao abrigodas alneas a),b),e) e f) do n. 2 do artigo 27. da Lein. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, retificada pela Declara-o de Retificao n. 22-A/2008, de 24 de abril, e alteradapelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010,de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010,de 31 de dezembro, e 64-B/2011, de 30 de dezembro, naredao vigente antes da entrada em vigor da presente lei,e feita a sua conformao com as alteraes introduzidaspor esta lei quele artigo.

    Artigo 15.

    Prevalncia

    O disposto nos artigos 2. e 3. e na alneae) do artigoseguinte prevalecem sobre quaisquer leis especiais e ins-trumentos de regulamentao coletiva de trabalho.

    Artigo 16.

    Norma revogatria

    So revogados:

    a) O Decreto-Lei n. 335/77, de 13 de agosto.b) O n. 1 do artigo 22., os n.os 2 a 5 do artigo 28., o

    n. 2 do artigo 32. e os n.os 5 a 7 do artigo 33. do Decreto--Lei n. 259/98, de 18 de agosto, retificado pela Declaraode Retificao n. 13-E/98, de 31 de agosto, e alterado

    pelo Decreto-Lei n. 169/2006, de 17 de agosto, e pela Lein. 64-A/2008, de 31 de dezembro;

    c) Os artigos 2. a 6. e 8. a 20., as alneasa) af) el)az) do artigo 21., os artigos 22. a 28. e os artigos 55. a71. do Decreto-Lei n. 100/99, de 31 de maro, alterado

    pela Lei n. 117/99, de 11 de agosto, pelos Decretos-Leisn.os 503/99, de 20 de novembro, 70-A/2000, de 5 de maio,157/2001, de 11 de maio, 169/2006, de 17 de agosto, e181/2007, de 9 de maio, pelas Leis n.os 59/2008, de 11 desetembro, e 64-A/2008, de 31 de dezembro, e pelo Decreto--Lei n. 29-A/2011, de 1 de maro;

    d) O Decreto-Lei n. 190/99, de 5 de junho;e) As alneas a), b) ee) do n. 2 do artigo 27. e os n.os 9 e10 do artigo 61. da Lei n. 12-A/2008, de 27 de fevereiro,retificada pela Declarao de Retificao n. 22-A/2008, de24 de abril, e alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 dedezembro, 3-B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 desetembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, e 64-B/2011,de 30 de dezembro;

    f) O n. 3 do artigo 3. e a alneae) do artigo 8., ambosda Lei n. 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lein. 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto-Lei n. 124/2010,de 17 de novembro, e pela Lei n. 64-B/2011, de 30 dedezembro;

    g) Os artigos 52. a 58., os n.os 1 e 2 do artigo 163. eos artigos 168. a 170. do Regime do Contrato de Tra-balho em Funes Pblicas, bem como o artigo 76., osartigos 87. a 96. e o n. 7 do artigo 257. do respetivoRegulamento, aprovados pela Lei n. 59/2008, de 11 desetembro, alterada pela Lei n. 3-B/2010, de 28 de abril,

    pelo Decreto-Lei n. 124/2010, de 17 de novembro, e pelaLei n. 64-B/2011, de 30 de dezembro;

    h) Os n.os 3 e 4 do artigo 12. do Decreto-Lei n. 209/2009,de 3 de setembro, alterado pela Lei n. 3-B/2010, de 28 deabril.

    Artigo 17.

    Entrada em vigor

    A presente lei entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2013.

    Aprovada em 31 de outubro de 2012.

    A Presidente da Assembleia da Repblica, Maria daAssuno A. Esteves.

    Promulgada em 18 de dezembro de 2012.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, ANBALCAVACOSILVA.

    Referendada em 20 de dezembro de 2012.

    O Primeiro-Ministro,Pedro Passos Coelho.

    PRESIDNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

    Resoluo do Conselho de Ministros n. 112/2012

    O XIX Governo Constitucional assume como objetivoestratgico promover a inovao, o empreendedorismo ea internacionalizao da economia nacional, com vista atornar Portugal um pas com empresas de elevado potencialde crescimento e de internacionalizao.

    Neste contexto, a utilizao das Tecnologias de Infor-mao e Comunicao (TIC) pelas empresas um fator

    decisivo para o aumento da sua produtividade e competi-tividade. De facto, a Comisso Europeia salienta os bene-fcios econmicos e sociais sustentveis de um mercadonico digital, com base na Internet rpida e ultrarrpida eem aplicaes interoperveis, que podem ser fundamentais

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    numa altura de menor crescimento econmico, quer naUnio Europeia (UE), quer em Portugal.

    O desenvolvimento da Economia Digital resultar numaalterao significativa da vida dos cidados e das empresas,atravs da simplificao dos procedimentos, da disponi-bilizao de servios online, eliminando a necessidade de

    deslocaes e reduzindo os tempos de espera, e da reduodos custos associados aos processos, contribuindo, assim,para a melhoria da qualidade de vida das populaes e dodesenvolvimento das atividades econmicas. No entanto,para que o nosso pas possa beneficiar da Economia Di-gital, torna-se necessrio criar as condies que permitama emergncia de um setor de tecnologias de informao,comunicao e eletrnica forte, slido e sustentado.

    Nos ltimos anos, tem-se registado em Portugal umaevoluo no desenvolvimento da Economia Digital, emespecial atravs da criao de infraestruturas de base e dadisponibilizao de servios pblicos onlinepara os cida-dos e para as empresas. Paralelamente, tem-se tambmevidenciado no nosso pas um crescimento sustentadodo setor das TIC, sendo este, nos anos mais recentes, umdos responsveis pelo superavitda balana tecnolgica.Esta evoluo sustentada pela aposta na Investigao eDesenvolvimento Tecnolgico (I&DT) e pela emergnciade empreendedores e empresas, de pequena dimenso,altamente dinmicas e com um elevado potencial de cres-cimento, que importa agora direcionar para os mercadosinternacionais.

    Todavia, o diagnstico efetuado indica que h aspetosa desenvolver, quer no que concerne disponibilizaode servios pblicos de qualidade, com custos mais redu-zidos para os cidados e as empresas, e que simultanea-mente reduzam a despesa pblica, quer tambm ao nvel

    da utilizao da Economia Digital pelos cidados e pelasempresas.Com vista ao reforo da utilizao racional das TIC em

    Portugal, e em linha com a Agenda Digital para a Europa(Comunicao n. COM(2010)245, da Comisso ao Par-lamento Europeu, ao Conselho, ao Comit Econmico eSocial Europeu e ao Comit das Regies - Uma AgendaDigital para a Europa), foi lanada, em 2010, a Agenda Di-gital 2015. Contudo, para alm do facto de o setor privadoe a sociedade civil no terem sido envolvidos no processode definio e implementao, e da circunstncia de tersido essencialmente uma agenda do setor pblico, sem umaviso para o desenvolvimento estratgico do setor das TIC,

    h tambm um conjunto de reas que no foram contempla-das naquela Agenda, designadamente, as compras pblicaseletrnicas, o comrcio eletrnico, a interoperabilidade, aI&DT, as competncias e incluso digitais ou os direitosde autor, cuja incluso cumpre assegurar.

    Neste sentido, torna-se necessria uma reviso daAgenda Digital 2015, promovendo o seu alinhamentocom os objetivos definidos pelo Governo para o reforoda competitividade e da internacionalizao das empresasnacionais, em especial das pequenas e mdias empresas(PME), atravs da inovao e do empreendedorismo quali-ficado, definidos no Programa Estratgico para o Empreen-dedorismo e a Inovao (+E+I), aprovado pela Resoluodo Conselho de Ministros n. 54/2011, de 16 de dezembro,

    retificada pela Declarao de Retificao n. 35/2011, de21 de dezembro.

    Esta reviso tem tambm em conta o atual contextoeconmico e social, onde a aposta no desenvolvimento daEconomia Digital e na Sociedade do Conhecimento deve

    preparar o pas para um novo modelo de atividade econ-mica, centrado na inovao e no conhecimento, como basepara a disponibilizao de novos produtos e servios demaior valor acrescentado e direcionados para os mercadosinternacionais, princpios constantes na presente resoluo,que aprova a Agenda Portugal Digital, que deixa de estar

    centrada apenas na ao do Governo e da AdministraoPblica, passando a ter um forte envolvimento do setor pri-vado, em especial, das entidades ligadas ao setor das TIC.

    Por outro lado, pretende-se que a Agenda Portugal Di-gital, em articulao com o plano global estratgico deracionalizao e reduo de custos nas TIC na Adminis-trao Pblica, aprovado pela Resoluo do Conselho deMinistros n. 12/2012, de 7 de fevereiro, proporcione umcontributo importante para a concretizao dos objetivosnacionais no domnio da modernizao administrativa.De realar, ainda, que esta nova agenda cria um enqua-dramento mais favorvel atividade das empresas, emespecial das de pequena e mdia dimenso, dando, assim,

    cumprimento s orientaes subscritas por Portugal nombito do Small Business Act(SBA) para a Europa.Trata-se, assim, de uma agenda com forte compromisso

    pblico e privado, com objetivos e metas ambiciosas, nosentido de colocar Portugal como um dos pases mais avan-ados da UE na Economia Digital. Com efeito, pretende-sepromover o desenvolvimento da infraestrutura de bandalarga de forma a permitir que, at 2020, todos os cidadospossam ter acesso banda larga de velocidade igual ousuperior a 30 Mbps e 50 % dos agregados familiares possater acesso Internet de banda larga de velocidade igualou superior a 100 Mbps. Pretende-se, tambm criar ascondies para que, at 2016, e face aos valores de 2011,

    seja possvel um aumento em 50 % do nmero de empresasa utilizar o comrcio eletrnico em Portugal, promover autilizao dos servios pblicos online, de forma a quemat 2016, sejam utilizados por 50 % da populao, criaras condies que permitam que as exportaes em TICaumentem 20 % em valores acumulados, tendo como re-ferncia o ano de 2011, e, bem assim, promover a utiliza-o das novas tecnologias, por forma a que o nmero depessoas que nunca utilizou a Internet diminua para 30 %.Pretende-se, ainda, promover o desenvolvimento do setordas TIC, em particular potenciar o aumento das exporta-es, do emprego e do empreendedorismo.

    A Agenda Portugal Digital aprovada pela presente re-soluo composta pelas seguintes seis reas de interven-o, alinhadas com as prioridades da Agenda Digital paraa Europa: i)acesso banda larga e ao mercado digital;ii) investimento em Investigao e Desenvolvimento (I&D)e Inovao; iii) melhorar a literacia, qualificao e inclusodigitais; iv)combate fraude e evaso fiscais, contribu-tivas e prestacionais; v) resposta aos desafios societais;e vi)empreendedorismo e internacionalizao do setordas TIC. Em cada uma destas reas esto previstas vriasiniciativas, que constituem um elenco aberto suscetvel dealargamento, e que concorrem para a concretizao dasprioridades definidas.

    Os custos inerentes implementao da Agenda Portu-gal Digital sero suportados por investimentos a cargo quer

    do setor pblico, quer do setor privado. Os investimentosa cargo do setor pblico ficam sujeitos s disponibilidadesoramentais, havendo tambm a possibilidade de parte serassegurada atravs de fundos provenientes de candidaturasa fundos comunitrios que venham a ser aprovadas.

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 252 31 de dezembro de 2012 7309

    As prioridades definidas na Agenda Portugal Digital eos compromissos pblicos e privados assumidos para asua concretizao constituem, assim, um reforo e umamelhoria do enquadramento competitivo do setor das TIC,de forma articulada, estratgica e mobilizadora, com um

    potencial impacto na economia e na sociedade portuguesa

    que a prazo se traduzir em mais e melhores empregos enuma maior competitividade da economia nacional.Foram ouvidos, a ttulo facultativo, o Polo de Compe-

    titividade das Tecnologias de Informao, Comunicao eElectrnica, a Associao Portugal Outsourcing, a APDC Associao Portuguesa para o Desenvolvimento dasComunicaes, a ANETIE Associao Nacional dasEmpresas das Tecnologias de Informao e Electrnica e aAPDSI - Associao para a Promoo e Desenvolvimentoda Sociedade da Informao.

    Foi promovida a audio da sociedade civil, a ttulofacultativo, atravs do websitedo Programa +E +I, emwww.ei.gov.pt.

    Assim:Nos termos da alnea g) do artigo 199. e do n. 1 da

    alneag)do artigo 200. da Constituio, o Conselho deMinistros resolve:

    1 - Aprovar a Agenda Portugal Digital, alinhada com asprioridades estabelecidas na Agenda Digital para a Europae na Estratgia Europa 2020, que visa estimular a EconomiaDigital e o setor das tecnologias de informao, comunica-o e eletrnica, atravs da utilizao e do desenvolvimentode produtos e servios transacionveis e competitivos paraos mercados internacionais, constante do anexo presenteresoluo, da qual faz parte integrante.

    2 - Determinar que a Agenda Portugal Digital tem osseguintes objetivos:

    a)Promover o desenvolvimento da infraestrutura debanda larga, de forma a permitir que todos os cidadospossam ter acesso banda larga de velocidade igual ousuperior a 30 Mbps, at 2020;

    b)Promover o desenvolvimento da infraestrutura debanda larga, de forma a permitir que 50 % dos agregadosfamiliares possam ter acesso Internet de banda larga develocidade igual ou superior a 100 Mbps, at 2020;

    c)Criar as condies que permitam o aumento em 50 %,face aos valores de 2011, do nmero de empresas que uti-lizam o comrcio eletrnico em Portugal, at 2016;

    d)Promover a utilizao dos servios pblicos online,para que sejam utilizados por 50 % da populao, at

    2016;e) Criar as condies que permitam o aumento em 20 %

    das exportaes em Tecnologias de Informao e Comu-nicao (TIC), em valores acumulados, at 2016, tendocomo referncia o ano de 2011;

    f)Promover a utilizao das novas tecnologias, para queseja possvel diminuir para 30 % o nmero de pessoas quenunca utilizou a Internet, at 2016.

    3 - Aprovar o lanamento das medidas iniciais a imple-mentar at 2016, enquadradas no mbito das seis seguintesreas de interveno:

    a)Acesso banda larga e ao mercado digital;b) Investimento em Investigao e Desenvolvimento

    (I&D) e Inovao;c)Melhorar a literacia, qualificao e incluso digitais;d)Combate fraude e evaso fiscais, contributivas

    e prestacionais;

    e)Resposta aos desafios societais;f)Empreendedorismo e internacionalizao do setor

    das TIC.

    4 - Criar a Comisso Interministerial para a Agenda Por-tugal Digital, que assegura a coordenao global da Agenda

    Portugal Digital e a sua monitorizao, coordenada pelomembro do Governo responsvel pela rea da inovao eque integra os membros do Governo responsveis pelasreas do oramento, dos assuntos fiscais, da administra-o interna, da justia, da modernizao administrativa,da juventude, do comrcio e servios, do turismo, dostransportes, das comunicaes, do emprego, da sade, daeducao, do ensino superior, da cincia, da solidariedadesocial e da cultura.

    5 - Criar a Comisso Tcnica para a Agenda Portu-gal Digital, doravante designada por Comisso Tcnica,composta por representantes dos seguintes servios e or-ganismos:

    a)Um representante do IAPMEI - Agncia para aCompetitividade e Inovao, I. P. (IAPMEI, I. P.), quepreside;

    b)Um representante da Direo-Geral das Artes;c)Um representante da Agncia para a Modernizao

    Administrativa, I. P.;d)Um representante do Instituto Portugus do Desporto

    e Juventude, I. P.;e) Um representante da Autoridade Tributria e

    Aduaneira;f)Um representante da Entidade de Servios Partilhados

    da Administrao Pblica, I. P.;g)Um representante da Direo-Geral de Infraestruturas

    e Equipamentos;h)Um representante do Instituto Nacional da Proprie-

    dade Industrial, I. P.;i)Um representante do Turismo de Portugal, I. P.;j)Um representante do Instituto Portugus da Quali-

    dade, I. P.;k)Um representante do Instituto da Mobilidade e dos

    Transportes, I. P.;l)Um representante do Instituto do Emprego e da For-

    mao Profissional, I. P.;m)Um representante do ICP - Autoridade Nacional de

    Comunicaes;n)Um representante da SPMS - Servios Partilhados

    do Ministrio da Sade, E. P. E.;

    o)Um representante da Direo-Geral de Estatsticasde Educao e Cincia;p)Um representante da Fundao para a Cincia e a

    Tecnologia, I. P.;q)Um representante do Instituto de Informtica, I. P.;r)Um representante do comit tcnico do Grupo de

    Projeto para as Tecnologias de Informao e Comunicao;s)Um representante da coordenao do plano de ao

    para a justia na sociedade da informao;t)Delegado nacional ao Grupo de Alto Nvel da Agenda

    Digital para a Europa;u)At cinco representantes da sociedade civil com rele-

    vncia na rea das TIC, nomeadamente, do setor privado,da comunidade tcnica e acadmica e da sociedade civil,

    em funo dos temas que se encontrem em discusso.

    6 - Determinar que a Comisso Tcnica aprova umregulamento interno, que define o modelo adequado defuncionamento e organizao, prevendo, designadamente,

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    que pode a mesma funcionar em subcomisses, em funodas matrias que se encontrem em discusso.

    7 - Determinar que compete Comisso Tcnica definiro plano anual de implementao das medidas da AgendaPortugal Digital, fixar os recursos necessrios e a sua calen-darizao, articulando com os organismos da Administra-

    o Pblica relevantes para o efeito, assessorar a ComissoInterministerial para a Agenda Portugal Digital no seutrabalho de monitorizao e avaliao da implementaoda Agenda Portugal Digital e promover a articulao comas entidades do setor privado mais relevantes para as reasda Agenda Portugal Digital.

    8 - Determinar que, no prazo mximo de 10 dias a contarda data da publicao da presente resoluo, as entidadesque integram a Comisso Tcnica indicam os seus repre-sentantes ao IAPMEI, I. P.

    9 - Estabelecer que os representantes da sociedade civilreferidos na alnea u)do n. 5 integram a Comisso Tcnicamediante convite do presidente da Comisso Tcnica.

    10 - Determinar que a participao na Comisso Tcnicano confere direito a qualquer remunerao.

    11 - Determinar que a Comisso Interministerial para aAgenda Portugal Digital elabora anualmente um relatrioanual de progresso, monitorizao e avaliao da imple-mentao da Agenda Portugal Digital, o qual disponibi-lizado publicamente no Portal do Governo.

    12 - Determinar que a Comisso Interministerial paraa Agenda Portugal Digital promove a articulao com odelegado nacional ao Grupo de Alto Nvel da Agenda Di-gital para a Europa e com o Digital Champion nacionalpara a Agenda Digital para a Europa.

    13 - Revogar a Resoluo do Conselho de Ministrosn. 91/2010, de 19 de novembro, que aprovou a Agenda

    Digital 2015.14 - Determinar que a presente resoluo produz efeitos

    data da sua aprovao.

    Presidncia do Conselho de Ministros, 20 de dezembrode 2012. O Primeiro-Ministro,Pedro Passos Coelho.

    ANEXO

    (a que se refere o n. 1)

    Agenda Portugal Digital

    1. Enquadramento

    O Governo assume como objetivo estratgico promovera inovao, o empreendedorismo e a internacionalizaoda economia nacional, com vista a tornar Portugal um pascom empresas de elevado potencial de crescimento e deinternacionalizao.

    Portugal pretende aproveitar todos os benefcios dasTecnologias de Informao e Comunicao (TIC) e ele-trnica e da economia digital. A Agenda Portugal Digitaltem, assim, como objetivo fomentar o desenvolvimento ea utilizao da economia digital pelos cidados, pelas em-

    presas e pelo Estado, estimulando a produo de produtos,servios e solues tecnolgicas competitivas, orientadaspara os mercados internacionais.

    No atual contexto econmico e social, a aposta no de-senvolvimento da economia digital e da Sociedade doConhecimento dever preparar o pas para um novo mo-delo de atividade econmica, centrado na inovao e noconhecimento, como base para a disponibilizao de novos

    produtos e servios de maior valor acrescentado e direcio-nados para os mercados internacionais.

    Por esta razo, a Agenda Portugal Digital deixa de estarcentrada apenas na ao do Governo e da AdministraoPblica, passando a ter tambm um forte envolvimentoe participao da sociedade civil e do setor privado, em

    especial, das entidades ligadas ao setor das TIC.A Agenda Portugal Digital, em articulao com o PlanoGlobal Estratgico de Racionalizao e Reduo de Custosnas TIC, na Administrao Pblica, aprovado pela Reso-luo do Conselho de Ministros n. 12/2012, de 7 de feve-reiro, dar um contributo importante para a concretizaodos objetivos nacionais nos domnios da modernizaoadministrativa.

    A Agenda Portugal Digital alinha as suas reas de in-terveno com as reas da Agenda Digital para a Europa,criando um enquadramento mais favorvel atividadedas empresas, em especial das pequenas e mdias em-presas (PME), dando, assim, cumprimento as orientaessubscritas por Portugal no mbito do Small Business Act(SBA) para a Europa.

    Trata-se, assim, de uma agenda com forte compromissopblico e privado, com objetivos e metas ambiciosas, nosentido de colocar Portugal como um dos pases maisavanados na economia digital na UE27. Assim, at 2020,pretende-se:

    Promover o desenvolvimento da infraestrutura debanda larga, de forma a permitir que todos os cidadospossam ter acesso banda larga de velocidade igual ousuperior a 30 Mbps;

    Promover o desenvolvimento da criao de uma infra-estrutura de banda larga, de forma a permitir que 50 % dos

    agregados familiares possam ter acesso Internet de bandalarga de velocidade igual ou superior a 100 Mbps;

    Pretende-se, tambm, at 2016:

    Criar as condies que permitam o aumento em 50 %,face aos valores de 2011, do nmero de empresas a utilizaro comrcio eletrnico em Portugal;

    Promover a utilizao dos servios pblicos online,para que sejam utilizados por 50 % da populao;

    Criar as condies que permitam o aumento em 20 %das exportaes em TIC, em valores acumulados, tendocomo referncia o ano de 2011;

    Promover a utilizao das novas tecnologias, para que

    seja possvel diminuir para 30 % o nmero de pessoas quenunca utilizou a Internet.

    2. reas de Interveno

    A Agenda Portugal Digital prioriza seis reas de inter-veno, em cada uma das quais se encontram previstasvrias iniciativas que concorrem para a concretizaodas prioridades definidas. Esta , no entanto, uma agendaaberta, pelo que podero vir a ser consideradas novas ini-ciativas a todo o momento.

    Acesso banda larga e ao mercado digital

    Pretende-se que Portugal contribua ativamente para a

    criao de um verdadeiro mercado nico digital a nvel eu-ropeu, atravs da adaptao e criao de instrumentos quefavoream o comrcio eletrnico, em especial o que ocorreentre pases. Ser dada particular ateno induo doenvolvimento das empresas nacionais na Economia Digital,

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    nomeadamente as PME, para que estas possam tirar partidodeste mercado alargado. Sero ainda criados mecanismosque assegurem a segurana dos consumidores.

    tambm fundamental a definio de normas tcni-cas para garantir a interoperabilidade de equipamentos,aplicaes e plataformas, reduzindo as barreiras entrada

    de novos concorrentes e promovendo uma competiosaudvel e benfica para os cidados e as empresas. Destaforma, prev-se o lanamento de iniciativas que promo-vam a melhoria da interoperabilidade entre equipamentos,aplicaes e plataformas.

    Por seu turno, a segurana na Internet essencial paraque os utilizadores tenham confiana e se sintam seguros,quer no armazenamento de dados, quer na realizao detransaes online, quer, ainda, no seu relacionamento coma Administrao Pblica. As iniciativas previstas nestarea visam a segurana das instalaes e da informaoresidente nos sistemas da Administrao Pblica, bemcomo a segurana dos cidados e das empresas, enquantose relacionam online.

    A economia do futuro ser uma economia do conheci-mento baseada em redes de nova gerao. A existncia deuma oferta de rede de banda larga rpida e ultrarrpida essencial para que as empresas possam continuar a desen-volver solues cada vez mais inovadoras e que vo aoencontro das necessidades da sociedade. As redes de novagerao tm um efeito positivo sobre o crescimento e oemprego, devendo o investimento no seu desenvolvimentoser fomentado atravs de uma poltica regulatria estvel e

    previsvel. Ser dada continuidade implementao fsicadas redes de banda larga, fomentando-se a existncia deuma cobertura nacional de redes de elevado dbito.

    Promover a inovao implica tambm criar condies

    para atrair o investimento em bens, servios e solues di-gitais, em particular culturais e informativos, e estabeleceras bases favorveis sua incluso no comrcio externo.

    Investimento em Investigao e Desenvolvimento(I&D) e Inovao

    Portugal vai continuar o seu investimento em I&D einovao, em particular na rea das TIC, acima de tudo,criando condies para que os resultados obtidos emI&D possam chegar de uma forma rpida e sustentada aomercado, valorizando economicamente o conhecimento.A participao de entidades nacionais nas redes europeiasdo conhecimento ser prioritria, nomeadamente atravs doaumento da participao nacional nos programas quadroplurianuais de I&DT e de Inovao da UE, induzindo aintroduo de produtos e servios nacionais nos merca-dos europeu e internacional. Para um sucesso efetivo daAgenda Portugal Digital ser fundamental o envolvimentoe participao ativa do setor privado empresas, associa-es, centros de conhecimento, entre outros , bem como oseu compromisso com prioridades estratgicas e objetivosambiciosos e mobilizadores.

    Melhorar a literacia, qualificaes e incluso digitais

    Com vista ao desenvolvimento da Economia Digitalno nosso pas, ser promovido o desenvolvimento de umconjunto de competncias de base relacionadas com aliteracia, qualificao e incluso digitais, que permitamno s o desenvolvimento de produtos e servios inova-dores, mas tambm o aumento da sua utilizao por partedos cidados e das empresas. A incluso de pessoas comnecessidades especiais ser abordada atravs da melhoria

    da acessibilidade e facilidade de utilizao das aplicaese solues digitais.

    Combate fraude e a evaso fiscais,contributivas e prestacionais

    Tendo em conta que o combate fraude e evaso

    fiscais, contributivas e prestacionais, constituem priori-dades da poltica fiscal, econmica e social, como formade garantir a equidade social e a justa repartio do es-foro fiscal, o mesmo tambm definido como rea deinterveno da Agenda Portugal Digital. As TIC deverodesempenhar um papel decisivo no combate fraude e evaso fiscais, contributivas e prestacionais, contribuindopara a reduo da economia paralela, e simplificao dasobrigaes declarativas. Simultaneamente, devero con-tribuir para o aumento da eficincia e da transparnciadas organizaes e introduo de melhorias funcionaisem todos os processos, desde a compra at ao pagamento.

    Resposta aos desafios societaisAs iniciativas nesta rea esto centradas na melhoria

    da eficincia e na reduo dos custos associados Ad-ministrao Pblica, na melhoria dos servios de justiae de sade prestados aos cidados, na promoo de umamobilidade mais inteligente e no reforo da emprega-bilidade. Sero tambm estimuladas as iniciativas quepromovam as aplicaes com potencial para responder aosdesafios ambientais, melhorando a eficincia energticae desenvolvendo os conceitos de cidades, transportes emobilidade inteligentes.

    Empreendedorismo e internacionalizao do setor das TIC

    Os aspetos associados ao empreendedorismo e aocomrcio internacional e a uma governao da Internetaberta, que envolva vrios atores, so essenciais para queas empresas nacionais possam tirar o mximo partido daEconomia Digital para o seu crescimento. Estes aspetossero considerados em articulao com os mecanismos dereforo promoo do empreendedorismo e da divulgaoe da melhoria da perceo internacional sobre a qualidadedos produtos e das solues nacionais do setor das TIC.

    3. Medidas

    De acordo com as reas de interveno definidasprev-se a implementao de diversas medidas que con-

    correm para os objetivos da presente Agenda, as quais sodetalhadas nesta seco. Cada uma das medidas especificaum conjunto de informao e, em particular, as entidadesresponsveis pela sua execuo, que podero enquadrar-senos setores pblico ou privado, ou contemplar medidasmistas.

    3.1. Acesso banda larga e ao mercado digital

    3.1.1. Banda larga bsica ao alcance de todos Promovero desenvolvimento da infraestrutura que garanta a cober-tura nacional de banda larga bsica, atravs de acessos come sem fios. A cobertura universal de banda larga a dbitoscada vez maiores contribuir para reforar a coeso social

    e territorial, promovendo-se a sua disponibilizao noapenas nas zonas urbanas, mas tambm em zonas menosdensamente povoadas.

    Responsvel pela implementao: Ministrio da Eco-nomia e do Emprego (MEE)/Gabinete do Secretrio de

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    Estado das Obras Pblicas, Transportes e Comunicaes(SEOPTC).

    Prazo: 2013.3.1.2. Banda larga rpida e ultrarrpida Continuar a

    promoo da criao de infraestruturas com coberturanacional, que garantam uma oferta de elevada largura de

    banda na ligao ao utilizador, implementada a partir dacomplementaridade entre as tecnologias mais inovadoras.Pretende-se, at 2020, promover o desenvolvimento decondies para que todos os cidados possam ter acesso banda larga de velocidade igual ou superior a 30 Mbpse que cerca de metade dos agregados familiares possamter acesso Internet de banda larga de velocidade igualou superior a 100 Mbps. Visa-se, tambm, promover odesenvolvimento de condies para que metade da popu-lao em concelhos rurais possa ter acesso de banda largade velocidade igual ou superior a 40 Mbps, em 2013, noContinente, e, em 2014, nas Regies Autnomas dos Ao-res e da Madeira. Promover-se-o as condies de formaa permitir que a cobertura nacional de banda larga mvelrpida abranja, em 2015, 480 freguesias que atualmenteno dispem dessa cobertura.

    Responsvel pela implementao: MEE/SEOPTC.Prazo: 2013-2020.3.1.3. Programa PME DIGITAL - Estimular a inclu-

    so das empresas na economia digital, em particular asmicroempresas e as pequenas e mdias empresas (PME),permitindo o acesso, em condies especiais, a um con-junto de produtos e servios digitais, visando aumentar asua produtividade e competitividade. Este programa tera durao de trs anos.

    Responsvel pela implementao: MEE/Gabinete doSecretrio de Estado do Empreendedorismo, Competi-

    tividade e Inovao (SEECI), IAPMEI - Agncia para aCompetitividade e Inovao, I. P. (IAPMEI, I. P.) e Asso-ciao do Comrcio Eletrnico e da Publicidade Interativa(ACEPI).

    Prazo: 2012-2015.3.1.4. Interoperabilidade e normas abertas - A utilizao

    de formatos abertos (no proprietrios) imprescindvelpara assegurar a interoperabilidade tcnica e semntica,em termos globais, dentro da Administrao Pblica.O Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital(RNID), alinhado com as diretrizes europeias em termosde interoperabilidade, contribui para a universalidade deacesso e utilizao da informao, para a preservao dos

    documentos eletrnicos e para uma reduo de custos delicenciamento desoftware. Neste contexto, para alm daadoo generalizada das especificaes tcnicas obriga-trias e da adoo progressiva das especificaes tcnicasrecomendadas previstas no RNID pela Administrao P-blica, prev-se impulsionar o reconhecimento e apropria-o progressiva das normas abertas previstas no RNID porparte da sociedade civil, nomeadamente as empresas e asinstituies acadmicas.

    Responsvel pela implementao: Presidncia do Con-selho de Ministros (PCM)/Agncia para a ModernizaoAdministrativa, I. P. (AMA, I. P.).

    Prazo: 2016.3.1.5. Lei das entidades de gesto coletiva de direito de

    autor e direitos conexos/lei da cpia privada/legislao docombate pirataria - Promover a criao de condies parao retorno do investimento nos bens culturais e informativosnacionais, assegurando o valor econmico da criao e dasindstrias culturais e criativas, criar incentivos financei-

    ros economia criativa nuclear e ao seu potencial para acriao de emprego. Estimular a funo social e culturaldas entidades gestoras junto dos criadores e dos artistas,dando resposta a necessidades especficas do setor cultural,sem recurso a receitas gerais do Oramento do Estado, semelhana dos restantes pases da Unio Europeia (UE).

    Pretende-se, tambm, adequar o regime jurdico ao mer-cado digital, favorecendo o investimento e aumentandoo acesso legal dos cidados aos bens e servios cultu-rais e informativos digitais, contribuindo para o aumentodo comrcio eletrnico, em particular no mercado nicoeuropeu. Esta medida estar em linha com as soluesencontradas nos restantes pases da UE, pelo que estasmedidas vo permitir atualizar e assegurar a transposiode diretivas comunitrias.

    Responsvel pela implementao: Gabinete do Secre-trio de Estado da Cultura (SEC).

    Prazo: 2012-2013.3.1.6. B2A- Compras pblicas eletrnicas - Promover

    o relacionamento desmaterializado entre as empresas for-necedoras e a Administrao Pblica, com o objetivo deestimular a colaborao, partilha da informao e comu-nicao eletrnica, atravs do desenvolvimento de uma

    plataforma de compras pblicas de suporte ao ciclo integralde compras. Pretende-se cobrir o ciclo completo de com-pras, tornar transparente a integrao com as plataformaseletrnicas de compras, assegurar a integrao com os

    Enterprise Resource Planning(ERP), nomeadamente,o Sistema de Gesto de Recursos Financeiros Pblicos(GeRFiP), assegurar a integrao com o Portal BASE eter uma viso global e permanentemente atualizada dascompras pblicas.

    Responsvel pela implementao: Entidade de ServiosPartilhados da Administrao Pblica, I. P. (ESPAP, I. P.).Prazo: 2015.3.1.7. Diretrio de servios web nacionais Promover o

    desenvolvimento e operacionalizao de uma plataformaaberta de fornecimento de servios webde mbito nacional,com capacidade para agregar e orquestrar servios publi-cados por empresas e pelo setor pblico. Adicionalmente,ambiciona-se dinamizar a sua utilizao promovendo aexplorao de novos problemas, a gerao de solues, aexperimentao e a consolidao em ofertas inovadores.

    Responsvel pela implementao: MEE/SEECI, AMA,I. P., e empresas privadas do setor das TIC.

    Prazo: 20153.1.8. Redes inteligentes Criar as condies que permi-

    tam aos cidados tomadas de