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1 Decreto -Lei n.º 132/2012, de 27 de junho com as alterações do Dec. Lei9/2016 Proposta ME – 29 de Novembro REVISÃO DO DECRETO - LEI N.º 132/2012, DE 27 DE JUNHO] Republicação do CAPÍTULO I Disposições gerais SECÇÃO I Objeto e âmbito do concurso Artigo 1.º Objeto 1 O presente diploma regula os concursos para seleção e recrutamento do pessoal docente da educação pré- -escolar e dos ensinos básico e secundário, constituindo estes o processo normal e obrigatório de seleção e recrutamento do pessoal docente. 2 Prevê, ainda, os procedimentos necessários à operacionalização da mobilidade de docentes colocados nos estabelecimentos públicos de educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário na dependência do Ministério da Educação e Ciência. «Artigo 1º […] 1 […]. 2 Prevê, ainda, os procedimentos necessários à operacionalização da mobilidade de docentes colocados nos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário na dependência do Ministério da Educação e contratação dos formadores e técnicos especializados. Artigo 2.º Âmbito pessoal O presente diploma é aplicável aos docentes de carreira cuja relação jurídica de emprego pública é titulada por contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado e aos portadores de qualificação profissional para a docência, sem prejuízo do disposto no n.º 10 do Artigo 2.º O presente diploma é aplicável aos docentes de carreira cujo vínculo de emprego público é titulado por contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado e aos portadores de qualificação profissional para a docência, sem prejuízo do disposto no artigo 38.º.

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    Decreto -Lei n. 132/2012, de 27 de junho com as alteraes do Dec. Lei9/2016

    Proposta ME 29 de Novembro REVISO DO DECRETO - LEI N. 132/2012, DE 27 DE JUNHO]

    Republicao do CAPTULO I Disposies gerais SECO I Objeto e mbito do concurso Artigo 1. Objeto 1 O presente diploma regula os concursos para seleo e recrutamento do pessoal docente da educao pr- -escolar e dos ensinos bsico e secundrio, constituindo estes o processo normal e obrigatrio de seleo e recrutamento do pessoal docente. 2 Prev, ainda, os procedimentos necessrios operacionalizao da mobilidade de docentes colocados nos estabelecimentos pblicos de educao pr -escolar e dos ensinos bsico e secundrio na dependncia do Ministrio da Educao e Cincia.

    Artigo 1 [] 1 []. 2 Prev, ainda, os procedimentos necessrios operacionalizao da mobilidade de docentes colocados nos estabelecimentos pblicos de educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio na dependncia do Ministrio da Educao e contratao dos formadores e tcnicos especializados.

    Artigo 2. mbito pessoal O presente diploma aplicvel aos docentes de carreira cuja relao jurdica de emprego pblica titulada por contrato de trabalho em funes pblicas por tempo indeterminado e aos portadores de qualificao profissional para a docncia, sem prejuzo do disposto no n. 10 do

    Artigo 2. O presente diploma aplicvel aos docentes de carreira cujo vnculo de emprego pblico titulado por contrato de trabalho em funes pblicas por tempo indeterminado e aos portadores de qualificao profissional para a docncia, sem prejuzo do disposto no artigo 38..

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    artigo 39. e no n. 2 do artigo 41. Artigo 3. mbito material 1 O presente diploma aplica -se generalidade das modalidades de educao escolar. 2 O regime da mobilidade interna e de contratao regulado no presente diploma aplicado s organizaes que possuam protocolos no mbito da colocao de docentes com o Ministrio da Educao e Cincia. Dirio da Repblica, 1. srie N. 99 23 de maio de 2014 2954-(9) 3 Excetuam -se do disposto no nmero anterior as seguintes modalidades de educao escolar que constituem objeto de diplomas prprios: a) Ensino portugus no estrangeiro; b) Agentes de cooperao; c) Instituies de educao especial abrangidas pela Portaria n. 1102/97, de 3 de novembro, alterada pelo Decreto- -Lei n. 3/2008, de 7 de janeiro, pela Lei n. 21/2008, de 12 de maio, e pelo Decreto -Lei n. 281/2009, de 6 de outubro. Artigo 4. mbito territorial 1 O presente diploma aplica -se a todo o territrio de Portugal continental e s escolas portuguesas no estrangeiro. 2 O presente diploma , ainda, aplicvel nas Regies Autnomas da Madeira e dos Aores para efeitos de concurso interno e 2. prioridade da mobilidade interna, considerando a regulamentao prpria emanada dos respetivos

    Artigo 4. 1 O presente diploma aplica-se ao territrio de Portugal Continental. 2 O presente diploma , ainda, aplicvel aos docentes de carreira vinculados s Regies Autnomas da Madeira e dos Aores para efeitos de concurso interno e 4. prioridade da mobilidade interna, sem prejuzo da regulamentao prpria

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    rgos do governo regional. SECO II Natureza e objetivos do concurso Artigo 5. Natureza e objetivos 1 A seleo e o recrutamento do pessoal docente pode revestir a natureza de: a) Concurso interno; b) Concurso externo; c) Concursos para a satisfao de necessidades temporrias. 2 Os concursos interno e externo visam a satisfao das necessidades permanentes de pessoal docente dos agrupamentos de escolas e escolas no agrupadas e dos quadros de zona pedaggica. 3 O concurso interno visa, ainda, a mobilidade dos docentes de carreira que pretendam concorrer a vagas dos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas e vagas dos quadros de zona pedaggica, por transio de grupo de recrutamento ou por transferncia de agrupamento ou escola. 4 O concurso externo destina -se ao recrutamento de candidatos que, preenchendo os requisitos previstos no artigo 22. do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infncia e dos Professores dos Ensinos Bsico e Secundrio, aprovado pelo Decreto -Lei n. 139 -A/90, de 28 de abril, doravante designado abreviadamente por ECD, pretendam ingressar na carreira. 5 O ingresso na carreira feito atravs do preenchimento de vagas nos quadros de zona pedaggica. 6 Os concursos para a satisfao de necessidades

    emanada dos respetivos rgos do governo regional.

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    temporrias visam suprir necessidades que no sejam satisfeitas pelos concursos interno e externo ou que ocorram no intervalo da sua abertura. 7 A satisfao de necessidades temporrias ainda assegurada pela colocao de docentes de carreira candidatos mobilidade interna e pela contratao a termo resolutivo. 8 A satisfao de necessidades temporrias, quando assegurada pelos concursos de contratao inicial, de reserva de recrutamento e de contratao de escola, com celebrao de contrato de trabalho a termo resolutivo, tem por limite mximo o termo do ano escolar. SECO III Procedimentos dos concursos Artigo 6. Abertura dos concursos 1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, a abertura dos concursos do pessoal docente obedece seguinte periodicidade: a) Anual para o concurso externo; b) Quadrienal para o concurso interno; c) O prazo previsto na alnea anterior pode ser antecipado por despacho do membro do Governo responsvel pela rea da educao, caso se verifique a necessidade de proceder a um reajustamento na afetao de docentes s necessidades dos agrupamentos de escolas e escolas no agrupadas. 2 Para efeitos de preenchimento dos horrios que surjam em resultado da variao de necessidades temporrias

    Artigo 6. [] 1 [] 2 []

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    so abertos anualmente os seguintes concursos: a) Mobilidade interna; b) Contratao inicial; c) Reserva de recrutamento; d) Contratao de escola. 3 A colocao de docentes de carreira referidos na alnea a) do nmero anterior, mantm -se at ao primeiro concurso interno que vier a ter lugar, desde que no agrupamento de escolas ou escola no agrupada onde o docente tenha sido colocado at ao final do primeiro perodo em horrio anual completo ou incompleto, subsista componente letiva com a durao mnima de seis horas. 4 A abertura dos concursos referidos nas alneas a) a c) do n. 2 obedece ao princpio da unidade, traduzido na apresentao de uma nica candidatura, aplicvel a todos os grupos de recrutamento e a todos os momentos do concurso. 5 Os concursos so abertos pelo diretor -geral da Administrao Escolar, mediante aviso publicado na 2. srie do Dirio da Repblica, por um prazo mnimo de cinco dias teis para efeitos de candidatura. 6 A candidatura pode ser precedida por uma fase de inscrio a realizar durante um prazo mnimo de cinco dias teis. 7 Do aviso de abertura dos concursos constam as seguintes menes: a) Tipos de concursos e referncia legislao aplicvel; b) Requisitos gerais e especficos de admisso a concurso;

    3 A colocao de docentes de carreira referidos na alnea a) do nmero anterior, mantm-se at ao primeiro concurso interno que vier a ter lugar, desde que no agrupamento de escolas ou escola no agrupada onde o docente tenha sido colocado at ao final do primeiro perodo em horrio anual completo ou incompleto, subsista componente letiva com a durao mnima de oito horas. 4 []. 5 []. 6 []. 7 [].

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    c) Nmero e local de vagas a ocupar nos concursos interno e externo; d) Entidade a quem deve ser apresentada a candidatura, com indicao do respetivo endereo eletrnico, dos documentos a juntar e das demais indicaes necessrias correta formalizao da candidatura; 2954-(10) Dirio da Repblica, 1. srie N. 99 23 de maio de 2014 e) Local de publicitao das listas de candidatos e da consequente lista de colocaes; f) Identificao e local de disponibilizao do formulrio de candidatura; g) Meno da regra para apuramento da quota de emprego a preencher por pessoas com deficincia e de outras adaptaes em matria de colocao; h) Obrigatoriedade de utilizao de formulrios eletrnicos em todas as etapas dos concursos; i) Motivos de excluso da candidatura; j) Campos inalterveis nos procedimentos correspondentes ao aperfeioamento da candidatura. Artigo 7. Candidatura 1 A candidatura aos concursos apresentada atravs de formulrio eletrnico, a disponibilizar pela Direo- -Geral da Administrao Escolar, concebido de forma a recolher a seguinte informao obrigatria: a) Elementos legais de identificao do candidato; b) Prioridade em que o candidato concorre; c) Elementos necessrios ordenao do candidato;

    Artigo 7. 1 []. a) []; b) []; c) [];

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    d) Formulao das preferncias por agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas, concelhos ou quadros de zona pedaggica, de acordo com a codificao estabelecida no aviso de abertura do concurso, nos termos do n. 3 do artigo 10. 2 O formulrio de candidatura deve ser preenchido de acordo com as respetivas instrues emitidas pela Direo- -Geral da Administrao Escolar, sob pena de excluso da candidatura. 3 Os elementos constantes do formulrio devem ser comprovados mediante fotocpia simples dos documentos adequados, no decurso do prazo de candidatura, sob pena de excluso. 4 Os candidatos so dispensados da entrega dos documentos comprovativos que se encontrem arquivados e vlidos no respetivo processo individual no agrupamento de escolas ou escola no agrupada que procede validao da candidatura. 5 Os elementos constantes do processo individual do candidato, existente no agrupamento de escolas ou escola no agrupada, so certificados pelo rgo de direo respetivo. 6 O tempo de servio declarado no boletim de candidatura contado at ao dia 31 de agosto imediatamente anterior data de abertura do concurso, devendo ser apurado de acordo com: a) O registo biogrfico do candidato, confirmado pelo rgo de direo do agrupamento de escolas ou escola no

    d) Formulao das preferncias por agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas, concelhos ou quadros de zona pedaggica, de acordo com a codificao estabelecida no aviso de abertura do concurso, nos termos do artigo 9. 2 []. 3 []. 4 []. 5 []. 6 []. 7 [].

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    agrupada onde aquele exerce funes, tendo em considerao a ltima lista de antiguidade publicada; b) O disposto no Decreto -Lei n. 152/2013, de 4 de novembro, para os candidatos provenientes do ensino particular e cooperativo; c) A apresentao da fotocpia simples da declarao emitida pela entidade onde o servio foi prestado, ou pelo servio com competncia para o certificar, para os candidatos com tempo de servio docente, prestado at 31 de agosto do ano imediatamente anterior data de abertura do concurso, relevante para efeitos de graduao e que no possa ser apurado atravs do registo biogrfico. 7 Aos candidatos ao concurso externo que se encontrem a completar um dos limites previstos no n. 2 do artigo 42., para efeitos de candidatura, o tempo de servio contado at ao dia 31 de agosto desse ano. 8 No caso dos candidatos referidos no nmero anterior no completarem os limites previstos no n. 2 do artigo 42., a candidatura ao concurso externo nula, mantendo -se a candidatura apresentada para efeitos da 2. prioridade do concurso externo e do concurso para satisfao de necessidades temporrias, nos termos do n. 7 do artigo 5. 9 A informao recolhida atravs do formulrio eletrnico de anos anteriores pode ser parcialmente recuperada pelo candidato no ato da candidatura. 10 O nmero de candidato de acesso aos formulrios eletrnicos mantm -se inalterado de um ano para o outro. 11 A falta de habilitao determina a excluso da

    8 No caso dos candidatos referidos no nmero anterior no completarem os limites previstos no n. 2 do artigo 42., a candidatura na 1 prioridade do concurso externo nula, mantendo -se a candidatura apresentada para efeitos da 2. ou 3 prioridade do concurso externo e do concurso para satisfao de necessidades temporrias, nos termos do n. 7 do artigo 5. 9 []. 10 []. 11 [].

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    candidatura ou a nulidade da colocao e da subsequente relao jurdica de emprego pblico, a declarar pelo diretor- -geral da Administrao Escolar. Artigo 8. mbito das candidaturas 1 Os candidatos ao concurso interno podem ser opositores, em simultneo, transferncia de um agrupamento de escolas ou escola no agrupada ou zona pedaggica no grupo de recrutamento em que se encontram vinculados e transio de grupo de recrutamento. 2 Os candidatos ao concurso externo podem ser opositores aos grupos para os quais possuem habilitao profissional. 3 Os candidatos aos concursos previstos nas alneas b) e c) do n. 2 do artigo 6. so obrigatoriamente opositores ao concurso externo, quando a ele houver lugar. Artigo 9. Preferncias 1 Os candidatos manifestam as suas preferncias, por ordem decrescente de prioridade, por cdigos de agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas, cdigos de concelhos e cdigos de zonas pedaggicas. 2 Na manifestao das suas preferncias, os candidatos devem indicar os cdigos referidos nas alneas seguintes, podendo alternar as preferncias dessas alneas ou conjugar as preferncias contidas em cada uma delas: a) Cdigos de agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas, no mnimo 25 e no mximo de 100; b) Cdigos de concelhos, no mnimo 10 e no mximo

    Artigo 8. 1 []. 2 Os candidatos ao concurso externo podem ser opositores no mximo de dois grupos de recrutamento para os quais possuam qualificao profissional. 3 []. Artigo 9. 1 []. 2 []. 3 []. 4 [].

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    de 50; c) Cdigos de zona pedaggica. 3 Os limites mnimos referidos no nmero anterior no so, porm, aplicados aos candidatos aos concursos previstos na alnea a) do n. 1 do artigo 5., nas alneas a) e d) do n. 2 do artigo 6., bem como aos docentes de carreira candidatos ao concurso previsto na alnea c) do n. 2 do artigo 6. 4 Os docentes de carreira providos em quadro de zona pedaggica so obrigados a concorrer a todo o seu quadro de zona pedaggica. 5 Considera -se que os professores de carreira de zona pedaggica, cuja candidatura no esgote a totalidade dos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas do mbito geogrfico de zona pedaggica a que se encontram vinculados, manifestam igual preferncia por todos os restantes agrupamentos ou escolas no agrupadas dessa mesma zona pedaggica, fazendo -se a colocao por ordem crescente do cdigo de agrupamento de escolas ou escola no agrupada. 6 Quando os candidatos indicarem cdigos de concelhos, considera -se que manifestam igual preferncia por todos os agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas de cada um desses concelhos, exceto pela escola de vinculao do candidato, que se considera excluda da preferncia, fazendo -se a colocao por ordem crescente do respetivo cdigo.

    5 Quando os candidatos indicarem cdigos de concelhos, considera-se que manifestam igual preferncia por todos os agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas de cada um desses concelhos, exceto pela escola de vinculao do candidato, que se considera excluda da preferncia, fazendo-se a colocao por ordem crescente do respetivo cdigo. 6 Considera-se que so opositores a todos os agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas integrados no mbito geogrfico dessas zonas pedaggicas, quando os candidatos indicarem cdigos de zona pedaggica, fazendo-se a colocao por ordem crescente do respetivo cdigo de zona pedaggica.

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    7 Quando os candidatos tiverem indicado cdigos de zona pedaggica, considera -se que so opositores a todos os agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas integrados no mbito geogrfico dessas zonas pedaggicas, fazendo -se a colocao por ordem crescente do respetivo cdigo de zona pedaggica. 8 Os candidatos contratao a termo resolutivo previstos nas alneas b) e c) do n. 2 do artigo 6. podem, respeitados os limites fixados no n. 2, manifestar preferncias para cada um dos intervalos seguintes: a) Horrio completo; b) Horrio entre quinze e vinte e uma horas; c) Horrio entre oito e catorze horas. 9 Para cada uma das preferncias manifestadas, os candidatos so obrigados a respeitar a sequencialidade dos intervalos de horrios, do completo para o incompleto. 10 Para efeitos de contratao a termo resolutivo, devem ainda os candidatos, respeitados os limites mencionados no n. 8, indicar, para cada uma das preferncias manifestadas, a durao previsvel do contrato nos termos previstos nas alneas seguintes: a) Contratos de durao anual; b) Contratos de durao anual e contratos de durao temporria. 11 Para efeitos do disposto no presente decreto -lei, considera -se horrio anual aquele que corresponde ao intervalo entre o ltimo dia estabelecido pelo calendrio escolar para o incio das aulas e 31 de agosto do mesmo ano escolar.

    7 Quando os candidatos indicarem cdigos de zona pedaggica, identificam se o cdigo se refere a todos os agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas integrados no mbito geogrfico dessas zonas pedaggicas ou s zonas pedaggicas. 8 [] 9 [] 10 Para efeitos de contratao a termo resolutivo, devem ainda os candidatos, respeitados os limites mencionados no n. 8, indicar, para cada uma das preferncias manifestadas, a durao previsvel do contrato nos termos previstos nas alneas seguintes: a) Contratos de durao anual; b) Contratos de durao temporria. 11 [Revogado]

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    Artigo 10. Prioridades na ordenao dos candidatos 1 Os candidatos ao concurso interno so ordenados de acordo com as seguintes prioridades: a) 1. prioridade docentes de carreira que pretendam a mudana do lugar de vinculao; b) 2. prioridade docentes de carreira que pretendem transitar de grupo de recrutamento e sejam portadores de habilitao profissional adequada; c) [Revogada]. 2 O nmero anterior igualmente aplicvel aos candidatos que, pertencendo aos quadros das Regies Autnomas da Madeira e dos Aores, pretendam mudar para

    Artigo 10. 1 Os candidatos ao concurso interno so ordenados de acordo com as seguintes prioridades: a) 1. prioridade docentes de carreira vinculados a agrupamento de escolas ou escola no agrupada que pretendam a mudana do respetivo lugar; b) 2. prioridade docentes de carreira vinculados a quadro de zona pedaggica que pretendam a mudana do respetivo lugar; c) [Revogada] d) 3. prioridade docentes de carreira que pretendam transitar de grupo de recrutamento e sejam portadores de qualificao profissional adequada; e) 4 prioridade docentes de carreira vinculados a agrupamento de escolas ou escola no agrupada das Regies Autnomas da Madeira e dos Aores que pretendam a vinculao para agrupamento de escolas ou escola no agrupada no Continente ou a transio de grupo de recrutamento. f) 5 prioridade docentes de carreira vinculados a quadro de zona pedaggica das Regies Autnomas da Madeira e dos Aores que pretendam a vinculao para agrupamento de escolas ou escola no agrupada no Continente ou a transio de grupo de recrutamento. 2 [Revogado]

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    um agrupamento de escolas ou escola no agrupada no Continente ou de grupo de recrutamento em quadro do Continente. 3 Os candidatos ao concurso externo so ordenados, na sequncia da ltima prioridade referente ao concurso interno, de acordo com as seguintes prioridades: a) 1. prioridade docentes que, nos termos do artigo 42., se encontram no ltimo ano do limite do contrato ou na 4. renovao; b) 2. prioridade indivduos qualificados profissionalmente para o grupo de recrutamento a que se candidatam, que tenham prestado funes docentes em pelo menos 365 dias nos ltimos seis anos escolares; c) So igualmente ordenados na 2. prioridade os docentes de estabelecimentos particulares com contrato de associao, desde que tenham sido opositores aos concursos previstos na alnea b) do n. 2 do artigo 6., no ano imediatamente anterior ao da realizao do concurso externo e tenham lecionado num horrio anual no inferior a 365 dias em dois dos seis anos letivos imediatamente anteriores ao da data de abertura do concurso, em estabelecimentos particulares com contratos de associao e ou em estabelecimentos integrados na rede pblica do Ministrio da Educao e Cincia; d) 3. prioridade indivduos qualificados profissionalmente para o grupo de recrutamento a que se candidatam. 4 O disposto na alnea a) do nmero anterior aplicado aos docentes que tenham exercido ou exeram funes em:

    3 Os candidatos ao concurso externo so ordenados, na sequncia da ltima prioridade referente ao concurso interno, de acordo com as seguintes prioridades: a) []; b) 2. prioridade indivduos qualificados profissionalmente para o grupo de recrutamento a que se candidatam, que tenham prestado funes docentes em pelo menos 730 dias nos ltimos cinco anos escolares; c) [Revogado]; d) []. 4 [].

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    a) Estabelecimentos integrados na rede pblica do Ministrio da Educao e Cincia; b) Estabelecimentos integrados na rede pblica das Regies Autnomas; c) Estabelecimentos do ensino superior pblico; d) Estabelecimentos ou instituies de ensino dependentes ou sob a tutela de outros ministrios que tenham protocolo com o Ministrio da Educao e Cincia; e) Estabelecimentos do ensino portugus no estrangeiro, incluindo ainda o exerccio de funes docentes como agentes da cooperao portuguesa nos termos do correspondente estatuto jurdico. Artigo 11. Graduao dos docentes 1 A graduao dos docentes para a docncia determinada pelo resultado da soma dos valores obtidos, nos termos das alneas seguintes: a) A classificao profissional, obtida de acordo com a legislao em vigor data da sua obteno, expressa na escala de 0 a 20 e com o nmero de casas decimais igual ao constante no documento comprovativo da referida classificao; b) Com o resultado da diviso por 365, com arredondamento s milsimas, da soma: i) O nmero de dias de servio docente ou equiparado avaliado com a meno qualitativa mnima de Bom, nos termos do ECD, contado a partir do dia 1 de setembro do ano civil em que o docente obteve qualificao profissional para o grupo de recrutamento a que opositor at ao dia

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    31 de agosto do ano imediatamente anterior ao da data de abertura do concurso, ou 31 de agosto do prprio ano no caso do concurso externo a que se refere o n. 11 do artigo 42. do presente decreto -lei; 2954-(12) Dirio da Repblica, 1. srie N. 99 23 de maio de 2014 ii) Aos docentes de carreira, o tempo de servio contado desde a ltima avaliao mnima de Bom obtida no ltimo ciclo em que foi avaliado nos termos do ECD; iii) Com o nmero de dias de servio docente ou equiparado prestado anteriormente obteno da qualificao profissional, ponderado pelo fator 0,5, com arredondamento s milsimas; c) Um valor atribudo aos docentes em regime de contrato de trabalho em funes pblicas a termo resolutivo que na ltima avaliao de desempenho realizada nos termos do ECD tenham obtido a meno qualitativa de Muito bom ou Bom; d) A majorao referida na alnea anterior no cumulativa com os efeitos j produzidos por avaliaes anteriores. 2 Para efeitos de graduao de docentes, considera- -se tempo de servio o prestado como educador de infncia ou professor dos ensinos bsico e secundrio, sem prejuzo do disposto no artigo 39. do ECD, bem como o tempo de servio prestado no ensino superior pblico, independentemente do ciclo ou nvel de ensino a que se pretenda aceder. 3 Para efeitos de aplicao do presente artigo, contado como tempo de servio o prestado pelos docentes em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo, ainda

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    que no satisfaa a verificao do requisito do tempo mnimo exigido para a avaliao de desempenho. 4 Para efeitos da graduao profissional dos docentes de carreira com formao especializada em educao especial ao abrigo da alnea a) do n. 1 do artigo 56. do ECD, aplicado o disposto no n. 1, relevando para o efeito, a classificao profissional da graduao obtida no curso de especializao, sendo considerado o dia 1 de setembro do ano civil em que o docente, nos termos da Portaria n. 212/2009, de 23 de fevereiro, concluiu a formao especializada. Artigo 12. Ordenao de candidatos 1 A ordenao de candidatos para a docncia faz -se, dentro dos critrios de prioridade fixados no artigo 10., por ordem decrescente da respetiva graduao. 2 Em caso de igualdade na graduao, a ordenao dos candidatos respeita a seguinte ordem de preferncias: a) Candidatos com classificao profissional mais elevada, nos termos do artigo anterior; b) Candidatos com maior tempo de servio docente prestado aps a profissionalizao; c) Candidatos com maior tempo de servio docente prestado antes da profissionalizao; d) Candidatos com maior idade; e) Candidatos com o nmero de candidatura mais baixo. Artigo 13. Validao da candidatura 1 A validao de candidaturas consiste na confirmao da veracidade dos dados da candidatura por parte

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    dos rgos dos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas e da Direo -Geral da Administrao Escolar. 2 A validao referida no nmero anterior processa- -se em trs momentos distintos: a) No primeiro momento, as entidades responsveis pela validao procedem verificao dos dados da candidatura, por um perodo de, pelo menos, cinco dias teis; b) No segundo momento, a Direo -Geral da Administrao Escolar disponibiliza ao candidato o acesso sua candidatura, por um perodo de, pelo menos, dois dias teis, para proceder ao aperfeioamento dos dados introduzidos aquando da candidatura dos campos alterveis e no validados no primeiro momento; c) No terceiro momento, as entidades responsveis procedem a nova validao caso tenha havido por parte do candidato o aperfeioamento dos dados da candidatura, por um perodo de, pelo menos, dois dias teis. 3 O processo de validao realizado exclusivamente em formato eletrnico. 4 A no validao de um dado da candidatura nos termos da alnea c) do n. 2 por parte das entidades de validao determina a excluso do candidato nas listas provisrias. Artigo 14. Listas provisrias 1 Terminada a verificao dos requisitos de admisso aos concursos, so elaboradas as listas provisrias de candidatos admitidos e ordenados e de candidatos excludos,

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    as quais so publicitadas na pgina da Internet da Direo- -Geral da Administrao Escolar. 2 Dos elementos constantes das listas provisrias, bem como da transposio informtica dos elementos que o candidato registou no seu formulrio de candidatura, expressos nos verbetes, cujo acesso disponibilizado pela Direo -Geral da Administrao Escolar aos candidatos, cabe reclamao no prazo de cinco dias teis a contar do dia imediato ao da publicitao das listas. 3 A reclamao apresentada em formulrio eletrnico, a disponibilizar pela Direo -Geral da Administrao Escolar, na respetiva pgina da Internet. 4 Considera -se, para todos os efeitos, que a no apresentao de reclamao equivale aceitao de todos os elementos referidos no n. 2. 5 Os candidatos cujas reclamaes forem indeferidas so notificados de tal facto, no prazo de 30 dias teis a contar do termo do prazo para apresentao das reclamaes. 6 As reclamaes dos candidatos que no forem notificados nos termos do nmero anterior consideram -se deferidas. 7 So admitidas desistncias totais e parciais do concurso, em formulrio eletrnico, a disponibilizar pela Direo -Geral da Administrao Escolar na respetiva pgina da Internet at ao termo do prazo para as reclamaes, no sendo, porm, admitidas quaisquer alteraes s preferncias inicialmente manifestadas.

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    8 No so admitidas alteraes aos campos da candidatura eletrnica que impliquem a redefinio da opo de candidatura inicialmente manifestada e que configurem uma nova candidatura. 9 Os campos no alterveis constam do aviso de abertura do concurso. Dirio da Repblica, 1. srie N. 99 23 de maio de 2014 2954-(13) Artigo 15. Listas definitivas 1 Esgotado o prazo de notificao referido no n. 5 do artigo anterior, as listas provisrias convertem -se em definitivas, contendo as alteraes decorrentes das reclamaes julgadas procedentes e as provenientes das desistncias. 2 O preenchimento dos lugares respeita as preferncias identificadas no presente diploma e materializa -se nas listas de colocaes, as quais do origem igualmente a listas graduadas de candidatos no colocados, publicitadas nos termos do aviso de abertura do concurso. 3 As listas definitivas de ordenao, de excluso, de colocao e de candidatos no colocados so homologadas pelo diretor -geral da Administrao Escolar, sendo publicitadas pela Direo -Geral da Administrao Escolar na respetiva pgina da Internet. 4 Das listas definitivas de colocao, de ordenao e de excluso pode ser interposto recurso hierrquico, elaborado em formulrio eletrnico, sem efeito suspensivo, a apresentar no prazo de cinco dias teis.

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    Artigo 16. Aceitao 1 Os candidatos colocados na sequncia do concurso interno ou externo devem aceitar a colocao na aplicao informtica a disponibilizar pela Direo -Geral da Administrao Escolar, no prazo de cinco dias teis. 2 Os candidatos colocados na sequncia dos restantes concursos devem aceitar a colocao na aplicao informtica a disponibilizar pela Direo -Geral da Administrao Escolar, no prazo de 48 horas, correspondentes aos dois primeiros dias teis seguintes publicitao da lista de colocao, com exceo dos candidatos contratao de escola, nos termos do n. 3 do artigo 40. 3 Aos candidatos colocados nos concursos interno e de contratao dada a faculdade de, dentro dos prazos indicados, poderem aceitar a colocao de modo presencial na sede do agrupamento ou na escola onde foram colocados e no caso do concurso externo, na sede do agrupamento ou escola onde se encontravam data da candidatura. Artigo 17. Apresentao 1 Os candidatos colocados nos concursos interno e externo devem apresentar -se no agrupamento de escolas ou escola no agrupada onde foram colocados no 1. dia til do ms de setembro.

    Artigo 16. 1 Os candidatos colocados na sequncia do concurso interno ou externo devem obrigatoriamente aceitar a colocao na aplicao informtica a disponibilizar pela Direo-Geral da Administrao Escolar, no prazo de cinco dias teis. 2 Os candidatos colocados na sequncia dos restantes concursos devem obrigatoriamente aceitar a colocao na aplicao informtica a disponibilizar pela Direo-Geral da Administrao Escolar, no prazo de 48 horas, correspondentes aos dois primeiros dias teis seguintes publicitao da lista de colocao. 3 [Revogado]. Artigo 17. 1 [].

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    2 Os candidatos colocados nos restantes concursos devem apresentar -se no prazo de setenta e duas horas aps a respetiva colocao, sem prejuzo do disposto no n. 10 do artigo 37. e no n. 4 do artigo 40. 3 Nos casos em que a apresentao por motivo de frias, maternidade, doena ou outro motivo previsto na lei no puder ser presencial, deve o candidato colocado, no 1. dia til do ms de setembro, por si ou por interposta pessoa, comunicar o facto ao agrupamento de escolas ou escola no agrupada com apresentao, no prazo de cinco dias teis, do respetivo documento comprovativo. 4 Os docentes de carreira integrados na reserva de recrutamento sem servio atribudo devem apresentar -se no 1. dia til do ms de setembro no ltimo agrupamento de escolas ou escola no agrupada onde exerceram funes para aguardar nova colocao. Artigo 18. Deveres de aceitao e apresentao O no cumprimento dos deveres de aceitao e apresentao considerado, para todos os efeitos legais, como no aceitao da colocao e determina a: a) Anulao da colocao obtida; b) Instaurao de processo disciplinar aos docentes de

    2 Os candidatos colocados nos restantes concursos devem apresentar-se no prazo de 72 horas aps a respetiva colocao, sem prejuzo do disposto no n. 10 do artigo 37.. 3 []. 4 []. 5 Os docentes que no ano de integrao na carreira no obtenham colocao no concurso de mobilidade interna devem apresentar se no primeiro dia til do ms de setembro no agrupamento de escolas ou escola no agrupada a indicar pela escola de validao, enquanto aguardam colocao. Artigo 18. 1 []: a) []; b) Instaurao de processo disciplinar aos docentes de carreira;

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    carreira com vista demisso ou despedimento; c) Impossibilidade de os docentes no integrados na carreira serem colocados em exerccio de funes docentes nesse ano, atravs dos procedimentos concursais regulados no presente diploma. CAPTULO II Necessidades permanentes SECO I Dotao de pessoal Artigo 19. Dotao das vagas 1 Por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da educao, fixada a dotao das vagas dos agrupamentos de escolas ou de escolas no agrupadas e dos quadros de zonas pedaggica. 2 As vagas no ocupadas dos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas, bem como as vagas que excedam as necessidades permanentes, so publicitadas em anexo ao aviso de abertura referido no n. 5 do artigo 6. Artigo 20. Recuperao de vagas 1 Sempre que uma vaga seja libertada por um candidato,

    c) [] 2 Para os efeitos da alnea b) do nmero anterior instaurado processo disciplinar pelo diretor do agrupamento de escolas ou escola no agrupada a que o docente se encontra vinculado ou onde se encontra colocado, consoante seja docente vinculado a agrupamento de escolas ou escola no agrupada ou a quadro de zona pedaggica, o qual imediatamente remetido Inspeo-Geral da Educao e Cincia, para efeitos de instruo.

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    automaticamente colocada a concurso para ser preenchida pelo docente melhor posicionado na lista de ordenao, de acordo com a sua prioridade e as preferncias por si manifestadas. 2 O concurso interno realiza -se com recuperao automtica de vagas, de modo a que cada candidato no seja ultrapassado em qualquer das suas preferncias por outro candidato com menor graduao, na mesma prioridade. 3 As vagas que excedam as necessidades permanentes dos respetivos agrupamentos de escolas ou escola no agrupada e dos quadros de zona pedaggica no so objeto de recuperao nos termos do n. 1. 4 Os candidatos aos concursos interno e externo podem indicar, de entre as suas preferncias, os agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas em que pretendem ser colocados e os quadros de zona pedaggica, independentemente de naqueles existirem vagas a ocupar data de abertura do concurso. SECO II Concurso interno Artigo 21. Vagas a concurso Para efeitos de concurso interno, so consideradas todas as vagas no ocupadas dos agrupamentos de escolas ou 2954-(14) Dirio da Repblica, 1. srie N. 99 23 de maio de 2014 de escolas no agrupadas e as resultantes da recuperao automtica prevista no artigo anterior, sem prejuzo do

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    disposto no seu n. 3. Artigo 22. Candidatos 1 Podem ser opositores ao concurso interno os seguintes candidatos: a) Os docentes de carreira que pretendam mudar de quadro de zona pedaggica, de agrupamento de escolas ou escola no agrupada; b) Os docentes de carreira que pretendam mudar para quadro de zona pedaggica; c) Os docentes de carreira que pretendam mudar de grupo de recrutamento. 2 Os docentes de carreira sem componente letiva devem ser opositores ao concurso interno. 3 Os docentes de carreira na situao de licena sem vencimento de longa durao podem candidatar -se ao concurso interno desde que tenham requerido o regresso ao agrupamento de escolas ou escola no agrupada de origem at ao final do ms de setembro do ano letivo anterior

    Artigo 22. 1 Podem ser opositores ao concurso interno os seguintes candidatos: a) Os docentes de carreira vinculados a agrupamento de escolas ou escola no agrupada que pretendam mudar para outro agrupamento de escolas ou escola no agrupada ou para quadro de zona pedaggica; b) Os docentes de carreira vinculados a quadro de zona pedaggica que pretendam mudar para agrupamento de escolas ou escola no agrupada ou para outro quadro de zona pedaggica; c) Os docentes de carreira que pretendam mudar de grupo de recrutamento; d) Os docentes de carreira das Regies Autnomas da Madeira e dos Aores. 2 []. 3 [].

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    quele em que pretendem regressar e tenham sido informados de inexistncia de vaga. SECO III Concurso externo Artigo 23. Vagas a concurso Para efeitos do concurso externo, so consideradas: a) As vagas correspondentes aplicao do n. 11 do artigo 42.; b) As vagas correspondentes s necessidades dos quadros de zona pedaggica; c) As vagas no preenchidas pelo concurso interno. Artigo 24. Candidatos 1 Podem ser opositores ao concurso externo os candidatos referidos no n. 4 do artigo 5. 2 A relao jurdica de emprego pblico com os candidatos colocados no mbito do concurso externo estabelece -se por contrato de trabalho em funes pblicas por tempo indeterminado.

    Artigo 23. 1 []: a) As vagas correspondentes aplicao do n. 12 do artigo 42.; b) [] c) [Revogada] Artigo 24. 1 [] 2 Os docentes de carreira em gozo de licena sem vencimento de longa durao podem candidatar-se ao concurso externo nessa condio, desde que tenham requerido Direo-Geral da Administrao Escolar o regresso ao agrupamento de escolas ou escola no agrupada ou zona pedaggica de origem at ao final do ms de setembro do ano letivo anterior quele em que pretendem regressar e tenham sido informados de inexistncia de vaga. 3 O vnculo de emprego pblico dos candidatos colocados

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    CAPTULO III Necessidades temporrias SECO I Identificao e suprimento das necessidades temporrias Artigo 25. Necessidades temporrias 1 Consideram -se necessidades temporrias as que resultem da no satisfao pelos concursos interno e externo, das variaes anuais de servio docente e as correspondentes recuperao automtica dos horrios da mobilidade interna. 2 Consideram -se, ainda, necessidades temporrias aquelas que forem declaradas pelas escolas portuguesas no estrangeiro. Artigo 26. Ordenao das necessidades temporrias Para efeitos de necessidades temporrias dos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas, os docentes so ordenados de acordo com a graduao profissional e na seguinte sequncia: a) Docentes de carreira a quem no possvel atribuir, pelo menos, seis horas de componente letiva;

    no mbito do concurso externo estabelecida por contrato de trabalho em funes pblicas por tempo indeterminado. Artigo 26. Para efeitos de necessidades temporrias dos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas, os docentes so ordenados de acordo com a graduao profissional e na seguinte sequncia: a) Docentes de carreira vinculados a agrupamento de escolas ou escola no agrupadas a quem no possvel atribuir, pelo menos, oito horas de componente letiva;

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    b) [Revogada]; c) Docentes de carreira dos agrupamentos de escolas ou de escolas no agrupadas que pretendam exercer transitoriamente funes docentes noutro agrupamento de escolas ou em escola no agrupada; d) Candidatos no colocados no concurso externo no ano da sua realizao; e) Candidatos contratao inicial. Artigo 27. Procedimento de colocao 1 As necessidades temporrias, estruturadas em horrios completos ou incompletos, so recolhidas pela Direo -Geral da Administrao Escolar mediante proposta do rgo de direo do agrupamento de escolas ou da escola no agrupada. 2 O procedimento de recolha das necessidades temporrias definido pelo diretor -geral da Administrao Escolar, de forma a garantir a correta utilizao dos recursos humanos docentes. 3 O preenchimento dos horrios realizado atravs de uma colocao nacional, efetuada pela Direo -Geral da Administrao Escolar pelos docentes referidos nas alneas do artigo anterior, seguindo a ordem nele indicada.

    b) [Revogada] c) Docentes de carreira vinculados a quadro de zona pedaggica a quem no possvel atribuir, pelo menos, oito horas de componente letiva; d) [anterior alnea c)]; e) [anterior alnea d)]; f) [anterior alnea e)].

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    4 As necessidades que persistam aps a colocao referida no nmero anterior so satisfeitas pela colocao de docentes, pela ordem indicada no artigo anterior, conforme os procedimentos previstos no artigo 37. SECO II Mobilidade interna Artigo 28. Candidatos 1 A mobilidade interna destina -se aos candidatos que se encontrem numa das seguintes situaes: a) 1. prioridade docentes de carreira a quem no possvel atribuir, pelo menos, seis horas de componente letiva. b) 2. prioridade docentes de carreira dos quadros dos agrupamentos de escolas e escolas no agrupadas do Continente e das Regies Autnomas da Madeira e dos Aores, que pretendam exercer transitoriamente funes docentes noutro agrupamento de escolas ou escola no

    Artigo 28. 1 A mobilidade interna destina-se aos candidatos que se encontrem numa das seguintes situaes: a) 1. prioridade docentes de carreira vinculados a agrupamento de escolas ou escolas no agrupadas a quem no possvel atribuir, pelo menos, oito horas de componente letiva. b) 2. prioridade docentes de carreira vinculados a quadros de zona pedaggica a quem no possvel atribuir, pelo menos, oito horas de componente letiva.; c) [Revogada] d) 3. prioridade docentes de carreira vinculados a agrupamentos de escolas e escolas no agrupadas do Continente que pretendam exercer transitoriamente funes docentes noutro agrupamento de escolas ou escola no agrupada do Continente;. e) 4. prioridade docentes de carreira vinculados a agrupamentos de escolas e escolas no agrupadas das Regies Autnomas da Madeira e dos Aores, que pretendam exercer transitoriamente funes docentes noutro agrupamento de escolas ou escola no agrupada do Continente;

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    agrupada do Continente; c) [Revogada]. 2 Aos docentes a quem se aplica o disposto no nmero anterior e possuam qualificao profissional para outro grupo de recrutamento, alm daquele em que se encontram providos, dada a faculdade de, tambm para esse grupo, poderem manifestar preferncias. 3 Para efeitos das alneas a) e b) do nmero anterior, a distribuio do servio letivo, nos termos da alnea b) do n. 4 do artigo 20. do Decreto -Lei n. 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto -Lei n. 224/2009, de 11 de setembro, deve abranger em primeiro lugar os docentes de carreira do agrupamento de escola ou escola no agrupada, at ao preenchimento da componente letiva a que aqueles esto obrigados nos termos dos artigos 77. e 79. do ECD. 4 A colocao de docentes de carreira referidos no n. 1 mantm -se at ao limite de quatro anos, de modo a garantir a continuidade pedaggica, se no agrupamento de escolas ou escola no agrupada em que o docente foi colocado, at ao final do primeiro perodo em horrio anual, subsistir componente letiva com a durao mnima de seis horas. 5 Os docentes de carreira dos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas includos na alnea a) do n. 1 podem regressar escola de origem quando nesta surja disponibilidade de horrio letivo com um mnimo de seis

    2 [Revogado] 3 Para efeitos das alneas a) e b) do n. 1, a distribuio do servio letivo, nos termos da alnea d) do n. 4 do artigo 20. do Decreto -Lei n. 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto -Lei n. 224/2009, de 11 de setembro, e pelo Decreto-Lei 137/2012, de 2 julho, deve abranger em primeiro lugar os docentes de carreira do agrupamento de escola ou escola no agrupada, at ao preenchimento da componente letiva a que aqueles esto obrigados nos termos dos artigos 77. e 79. do ECD. 4 A colocao de docentes de carreira referidos no n. 1 mantm -se at ao limite de quatro anos, de modo a garantir a continuidade pedaggica, se no agrupamento de escolas ou escola no agrupada em que o docente foi colocado, at ao final do primeiro perodo letivo em horrio anual, subsistir componente letiva com a durao mnima de oito horas. 5 [Revogado]

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    horas e o docente manifeste interesse nesse regresso. 6 Os docentes referidos na alnea a) do n. 1 so candidatos necessrios mobilidade interna. 7 Os docentes referidos no nmero anterior que no se apresentem ao procedimento previsto na presente seco so sujeitos aplicao do disposto na alnea b) do artigo 18.. 8 O disposto na presente seco no aplicvel s escolas portuguesas no estrangeiro. Artigo 29. Manifestao de preferncias 1 Sem prejuzo dos nmeros seguintes, para efeitos de colocao na mobilidade interna, os docentes tm de manifestar as suas preferncias de acordo com o disposto no artigo 9. 2 Considera -se que os professores de carreira de zona pedaggica, cuja candidatura no esgote a totalidade dos agrupamentos de escola ou escolas no agrupadas do mbito geogrfico da zona pedaggica a que se encontram vinculados, manifestam igual preferncia por todos os restantes agrupamentos ou escolas no agrupadas dessa mesma zona pedaggica, fazendo -se a colocao por ordem crescente do cdigo de agrupamento de escolas ou escola no agrupada. 3 Sem prejuzo das preferncias manifestadas nos termos do artigo 9., quando a candidatura dos docentes de carreira de agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas, includos na alnea a) do n. 1 do artigo anterior,

    6 [Revogado] 7 Os docentes referidos nas alneas a) e b) do n. 1 que no se apresentem ao procedimento previsto na presente seco so sujeitos aplicao do disposto na alnea b) do artigo 18. 8 [Revogado] Artigo 29. 1 []. 2 []. 3 [].

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    no esgote a totalidade dos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas do mbito geogrfico do concelho de vinculao, considera -se que manifestam igual preferncia por todos os restantes agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas desse mesmo concelho, fazendo -se a colocao por ordem crescente do cdigo de agrupamento de escolas ou escola no agrupada. 4 Se o lugar de origem ou de colocao do docente abrangido pelo nmero anterior se situar nas reas dos concelhos de Lisboa e do Porto ou na rea dos concelhos enunciados no nmero seguinte, a colocao faz -se para lugares neles situados, independentemente do acordo do interessado. 5 Para efeitos do nmero anterior, consideram -se, relativamente a Lisboa, os concelhos de Amadora, Odivelas, Vila Franca de Xira, Loures, Cascais, Sintra, Oeiras, Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete e, relativamente ao Porto, os de Matosinhos, Maia, Gondomar, Valongo e Vila Nova de Gaia. 6 O processo referido nas alneas a) e b) do n. 1 do artigo anterior desencadeado pelo rgo de direo do agrupamento de escolas ou escola no agrupada, mediante a identificao dos docentes, de acordo com as seguintes regras: a) Caso o nmero de voluntrios exceda a necessidade, o diretor deve indicar por ordem decrescente da graduao profissional; b) Na falta de docentes voluntrios, deve o diretor indicar por ordem crescente da graduao profissional.

    4 Se o lugar de vinculao do docente abrangido pelo nmero anterior se situar nas reas dos concelhos de Lisboa e do Porto ou na rea dos concelhos enunciados no nmero seguinte, a colocao faz -se para lugares neles situados, independentemente do acordo do interessado. 5 []. 6 A indicao dos docentes referidos nas alneas a) e b) do n. 1 do artigo anterior desencadeado pelo rgo de direo do agrupamento de escolas ou escola no agrupada, mediante a identificao dos docentes, de acordo com a ordem decrescente da graduao profissional.

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    Artigo 30. Procedimento 1 O procedimento da mobilidade interna aberto anualmente pela Direo -Geral da Administrao Escolar pelo prazo de cinco dias teis e aps a publicao do aviso da lista definitiva de colocao dos concursos interno e externo, quando a eles houver lugar. 2 Os docentes que no forem opositores ao concurso interno devem indicar, para efeitos de graduao e ordenao, os elementos identificados nas alneas a) a c) do n. 1 do artigo 7. 3 As necessidades destinadas mobilidade nas escolas portuguesas no estrangeiro so identificadas em campo especfico. Artigo 31. Recurso hierrquico 1 As listas definitivas de excluso, de colocao dos candidatos e de candidatos no colocados so homologadas pelo diretor -geral da Administrao Escolar, sendo as listas publicitadas na pgina na Internet da Direo -Geral da Administrao Escolar, cabendo recurso hierrquico elaborado em formulrio eletrnico sem efeito suspensivo, a apresentar no prazo de cinco dias teis ao membro do Governo competente. 2 [Revogado]. 3 [Revogado]. 4 [Revogado].

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    SECO III Contratao inicial Artigo 32. mbito de aplicao O disposto na presente seco tambm aplicvel aos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas abrangidos pelo Programa Territrios Educativos de Interveno Prioritria e/ou com contrato de autonomia. Contratao inicial 2 As necessidades temporrias no satisfeitas por docentes de carreira so preenchidas por recrutamento de indivduos detentores de habilitao profissional para a docncia, mediante celebrao de contrato de trabalho a termo resolutivo, nos termos do nmero seguinte. 3 A celebrao de contrato a termo resolutivo s possvel nas situaes identificadas no Regime dos Contratos de Trabalho em Funes Pblicas, aprovado pela Lei n. 59/2008, de 11 de setembro. 4 Para o recrutamento previsto no nmero anterior, a Direo -Geral da Administrao Escolar abre concurso pelo prazo de cinco dias teis, aps a data da publicao do aviso que publicita a lista definitiva de colocao do concurso externo, quando a este houver lugar. 4 [Revogado]. 5 [Revogado]. 6 [Revogado]. Artigo 34. Procedimento

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    1 Os candidatos no colocados no concurso externo, que pretendam ser opositores ao concurso de contratao inicial, declaram essa inteno na candidatura manifestando as suas preferncias nos termos do artigo 9. 2 Os candidatos que se apresentem ao concurso de contratao inicial formalizam a sua candidatura de acordo com o estabelecido no aviso de abertura, nos termos do artigo 7. 3 Os candidatos ao concurso externo que no obtiveram colocao mantm a posio relativa de ordenao da lista dos candidatos no colocados naquele concurso. 4 Os candidatos na situao de licena sem vencimento de longa durao podem ser opositores ao concurso externo e aos concursos de contratao. 5 A ordenao dos candidatos contratao inicial a que se refere o n. 2 feita de acordo com as prioridades fixadas para o concurso externo, com a respetiva graduao nos termos do artigo 11., e tendo em conta as preferncias indicadas. 6 Os verbetes, contendo a transcrio informtica das preferncias manifestadas, so disponibilizados aos candidatos por via eletrnica. 7 O disposto nos n.os 2 a 7 do artigo 14. aplicvel, com as devidas adaptaes, a este concurso. Artigo 35. Listas de contratao inicial 1 A lista de colocao para efeitos da contratao inicial homologada pelo diretor -geral da Administrao Escolar.

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    2 Das listas de colocao, ordenao e excluso, publicadas na pgina da Internet da Direo -Geral da Administrao Escolar, pode ser interposto recurso hierrquico, elaborado em formulrio eletrnico, sem efeito suspensivo, a apresentar no prazo de cinco dias teis. SECO IV Reserva de recrutamento Artigo 36. Constituio de reserva 1 O disposto na presente seco tambm aplicvel aos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas abrangidos pelo Programa Territrios Educativos de Interveno Prioritria e/ou com contrato de autonomia . 2 Aos docentes de carreira colocados ao abrigo do concurso de reserva de recrutamento aplicado o disposto no n. 4 do artigo 28.. 3 Os candidatos contratao de escola, quando colocados, so retirados da reserva de recrutamento. Artigo 37. Procedimento 1 Para a satisfao das necessidades referidas no artigo anterior, os agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas acedem a uma aplicao informtica disponibilizada pela Direo -Geral da Administrao Escolar, introduzindo o respetivo grupo de recrutamento, o nmero de horas do horrio e a durao prevista da colocao. 2 Os candidatos so selecionados respeitando as alneas a), d) e e) do artigo 26. e a ordenao das suas

    Artigo 36. 1 []. 2 Os candidatos no colocados nas alneas a) e b) do n. 1 do artigo 28. e no n. 1 do artigo 33. integram a reserva de recrutamento, com vista satisfao de necessidades surgidas aps a mobilidade interna e a contratao inicial. 3 [Revogado]. 4 - []. Artigo 37. 1 [].

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    preferncias manifestadas nos termos do presente diploma. 3 No mbito da reserva de recrutamento, os docentes referidos na alnea a) do n. 1 do artigo 28. podem ser colocados em horrios completos e incompletos, de durao igual ou inferior a um ano escolar, at ao final do correspondente ano letivo. 4 A colocao de candidatos contratao atravs do procedimento previsto neste artigo realiza -se at ao final do ano letivo. 5 Os candidatos referidos nos n.os 3 e 4 cuja colocao caduque regressam reserva de recrutamento para efeitos de nova colocao. 6 O regresso dos docentes contratados fica sujeito indicao por parte do agrupamento de escolas ou escola no agrupada do fim da colocao e manifestao de interesse dos candidatos em voltarem a ser contratados. 7 Os docentes de carreira que regressam reserva de recrutamento mantm -se, at nova colocao, no agrupamento de escolas ou escola no agrupada da ltima colocao. 8 Os candidatos so informados da sua colocao atravs da publicitao de listas na pgina da Internet da Direo -Geral da Administrao Escolar. 9 A aceitao da colocao pelo candidato faz -se por via de aplicao informtica at 48 horas, correspondentes aos dois primeiros dias teis aps a publicitao da colocao. 10 A apresentao no agrupamento de escolas ou

    2 Os candidatos so selecionados respeitando as alneas a), c) e f) do artigo 26. e a ordenao das suas preferncias manifestadas nos termos do presente diploma. 3 []. 4 []. 5 []. 6 []. 7 []. 8 []. 9 A aceitao da colocao pelo candidato faz -se por via de aplicao informtica no prazo de 48 horas, correspondentes aos dois primeiros dias teis aps a publicitao da colocao, assim como a respetiva apresentao no agrupamento de

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    escola no agrupada efetuada no prazo de 48 horas, correspondentes aos dois primeiros dias teis aps a respetiva colocao. 11 Na ausncia de aceitao ou apresentao considera -se a colocao sem efeito, aplicando -se o disposto no artigo 18., com as necessrias adaptaes. 12 Da colocao pode ser interposto recurso hierrquico, elaborado em formulrio eletrnico, sem efeito suspensivo, a apresentar no prazo de cinco dias teis ao membro do Governo competente. SECO V Contratao de escola Artigo 38. Objeto 1 As necessidades temporrias de servio docente e de formao em reas tcnicas especficas podem ser asseguradas pelos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas, mediante contratos de trabalho a termo resolutivo a celebrar com pessoal docente ou pessoal tcnico especializado. 2 Para efeitos do nmero anterior, consideram -se necessidades temporrias: a) [Revogado]. b) Os horrios inferiores a oito horas letivas, desde que no sejam utilizados para completamento; c) As que resultem de horrios no ocupados na reserva de recrutamento; d) As resultantes de duas no aceitaes, referentes ao

    escolas ou escola no agrupada. 10 [Revogado]. 8 11 []. 12 []. Artigo 38. 1 [...]. 2 [...) a) []; b) [...]; c) As resultantes de duas no colocaes na reserva de

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    mesmo horrio, nas colocaes da reserva de recrutamento. 3 Consideram -se ainda necessidades temporrias as necessidades de servio a prestar por formadores ou tcnicos especializados, nas reas de natureza profissional, tecnolgica, vocacional ou artstica dos ensinos bsico e secundrio que no se enquadrem nos grupos de recrutamento a que se refere o Decreto -Lei n. 27/2006, de 10 de fevereiro. 4 Aos docentes colocados ao abrigo da contratao de escola aplicado o disposto no artigo 42. 5 [Revogado]. 6 O presente procedimento aplicvel s escolas portuguesas no estrangeiro. Artigo 39. Abertura do procedimento e critrios de seleo 1 A celebrao de contrato de trabalho precedida de um procedimento de seleo e recrutamento que obedece s disposies constantes dos nmeros seguintes. 2 O concurso de contratao de escola realiza -se atravs de uma aplicao informtica disponibilizada para o efeito pela Direo -Geral da Administrao Escolar. 3 O procedimento de seleo aberto pelo rgo de direo do agrupamento de escola ou escola no agrupada, pelo prazo de trs dias teis. 4 A oferta de contratao de escola tambm divulgada na pgina da Internet do respetivo agrupamento de escolas ou escola no agrupada. 5 A publicitao referida no nmero anterior inclui os seguintes elementos:

    recrutamento, referentes ao mesmo horrio, independentemente do motivo; d) [...]. 3 [...]. 4 [...]. 5 [...]. 6 [Revogado]. Artigo 39. 1 []. 2 []. 3 []. 4 []. 5 []. 6 [].

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    a) Identificao da modalidade de contrato de trabalho a termo resolutivo; b) Identificao da durao do contrato; c) Identificao do local de trabalho; d) Caracterizao das funes; e) Requisitos de admisso e critrios de seleo. 6 So critrios objetivos de seleo, a seguir obrigatoriamente, para os grupos de recrutamento previstos no Decreto -Lei n. 27/2006, de 10 de fevereiro, e no Decreto -Lei n. 176/2014, de 12 de dezembro: a) A graduao profissional nos termos do n. 1 do artigo 11.; b) [Revogada]; c) Para efeitos de desempate utilizado o previsto no n. 2 do artigo 12.. 7 A avaliao do currculo deve ter em conta, pelo menos, os seguintes aspetos: a) Avaliao de desempenho; b) Experincia profissional considerando, designadamente a dinamizao de projetos pedaggicos, nveis lecionados e funes desempenhadas; c) Habilitaes e formao complementar; 8 Na avaliao curricular a ponderao de cada critrio deve constar na aplicao eletrnica, para conhecimento dos candidatos. 9 Os candidatos so primeiro ordenados de acordo com o critrio da alnea a), sendo a lista divulgada na pgina eletrnica do agrupamento de escolas ou escola no agrupada.

    7 [Revogado]. 8 [Revogado].

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    10 Esgotada a possibilidade de colocao de docentes profissionalizados, pode a escola, a ttulo excecional, selecionar docentes com habilitao prpria, seguindo os critrios de seleo identificados no n. 6, substituindo a graduao profissional pela classificao acadmica, acrescida de 0,5 pontos por cada ano escolar completo, arredondada s milsimas, nos termos da subalnea iii) da alnea b) do n. 1 do artigo 11.. 11 So critrios objetivos de seleo, a seguir obrigatoriamente, para os tcnicos especializados: a) A avaliao do portflio com uma ponderao de 30 %; b) Entrevista de avaliao de competncias com uma ponderao de 35 %; c) Nmero de anos de experincia profissional na rea, com uma ponderao de 35 %. 12 Nos casos referidos nas alneas a) e b) do nmero anterior, as ponderaes a aplicar a cada critrio devem constar na aplicao eletrnica, para conhecimento dos candidatos. 13 As escolas portuguesas no estrangeiro devem aplicar os procedimentos referidos nos nmeros anteriores para a seleo e recrutamento locais.

    9 [Revogado]. 10 Os candidatos so ordenados de acordo com as alneas a) e c) do n. 6, sendo a lista divulgada na pgina eletrnica do agrupamento de escolas ou escola no agrupada. 11 [Anterior n. 10] 12 [Anterior n. 11]; 13 Nos casos referidos no nmero anterior, as ponderaes a aplicar a cada critrio devem constar na aplicao eletrnica, para conhecimento dos candidatos.

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    14 Ao disposto na alnea b) do n. 6 e nas alneas a) e b) do n. 11 aplicam -se as normas constantes na Portaria n. 83 -A/2009, de 22 de janeiro, alterada pela Portaria n. 145 -A/2011, de 6 de abril. 15 Terminado o procedimento de seleo, o rgo de direo aprova e publicita a lista final ordenada do concurso na pgina na Internet do respetivo agrupamento de escolas ou escola no agrupada e em local visvel da escola ou da sede do agrupamento. 16 A deciso igualmente comunicada aos candidatos atravs da aplicao eletrnica da Direo -Geral da Administrao Escolar. 17 A aceitao da colocao pelo candidato efetua -se por via da aplicao, referida no nmero anterior, at ao primeiro dia til seguinte ao da comunicao da colocao. 18 A apresentao realizada no agrupamento de escolas ou escola no agrupada at ao segundo dia til seguinte ao da comunicao da colocao. 19 O no cumprimento dos prazos referidos nos nmeros anteriores determina a anulao da colocao e a aplicao do disposto na alnea c) do artigo 18. SECO VI Contrato Artigo 42. Contrato a termo resolutivo 1 Os contratos a termo resolutivo tm como durao mnima 30 dias e mxima, um ano escolar.

    14 Ao disposto no n. 11 aplicam -se as normas constantes na Portaria n. 83-A/2009, de 22 de janeiro, alterada pela Portaria n. 145 -A/2011, de 6 de abril. 15 []. 16 A seleo transmitida aos candidatos atravs da aplicao eletrnica da Direo-Geral da Administrao Escolar. 17 A aceitao da colocao pelo candidato efetuase por via da aplicao, referida no nmero anterior, at ao primeiro dia til seguinte ao da seleo. 18 []. 19 []. Artigo 42. 1 O contrato de trabalho a termo resolutivo produz efeitos a partir do primeiro dia til imediatamente a seguir ao da aceitao, e tem a durao mnima de 30 dias e mxima at ao

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    2 Os contratos a termo resolutivo sucessivos celebrados com o Ministrio da Educao e Cincia em horrio anual e completo, no mesmo grupo de recrutamento, no podem exceder o limite de 5 anos ou 4 renovaes. 3 A renovao do contrato a termo resolutivo em horrio anual e completo depende do preenchimento cumulativo dos seguintes requisitos: a) Inexistncia de docentes de carreira no grupo de recrutamento a concurso e que tenham manifestado preferncia por esse agrupamento de escolas ou escola no agrupada; b) Manuteno do horrio letivo anual e completo, apurado data em que a necessidade declarada; c) Avaliao de desempenho com a classificao mnima de Bom; d) Concordncia expressa das partes. 4 A renovao do contrato sujeita forma escrita. 5 A verificao dos requisitos das alneas do n. 3 efetuada num nico momento, atravs da plataforma eletrnica da Direo -Geral da Administrao Escolar. 6 A renovao dos contratos sempre subsidiria satisfao das necessidades por docentes da carreira. 7 O contrato destinado lecionao das disciplinas

    final do ano escolar, incluindo perodo de frias. 2 A sucesso de contratos de trabalho a termo resolutivo celebrados com o Ministrio da Educao na sequncia de colocao obtida em horrio anual e completo, no mesmo grupo de recrutamento, no pode exceder o limite de 4 anos ou 3 renovaes. 3 Os contratos celebrados nos termos do nmero anterior, correspondem ao intervalo definido no n. 16 do presente artigo, pelo que, para efeitos de aplicao do presente artigo no se consideram os completamentos e aditamentos ao horrio de colocao. 4 [anterior n. 3] 5 [anterior n. 4]. 6 A verificao dos requisitos das alneas do n. 4 efetuada num nico momento, atravs da plataforma eletrnica da Direo-Geral da Administrao Escolar. 7 [anterior n. 6]. 8 [anterior n. 7].

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    ou mdulos de uma disciplina de natureza profissional, tecnolgica, vocacional ou artstica dos ensinos bsico e secundrio vigora apenas pelo perodo de durao do servio letivo distribudo e dos respetivos procedimentos de avaliao. 8 Ao contrato referido no nmero anterior aplica -se o disposto no artigo 76. do ECD, incluindo as atividades administrativas inerentes avaliao, a prestao de servio especializado em estruturas de apoio educativo no mbito do respetivo agrupamento de escolas ou escola no agrupada, integrada na componente no letiva. 9 O contrato destinado substituio temporria de docente vigora pelo tempo necessrio sua substituio ou at ao 3. dia til a contar do dia imediato ao da apresentao do docente substitudo, sem prejuzo do disposto no nmero seguinte. 10 No caso do docente substitudo se apresentar durante o perodo de realizao dos trabalhos de avaliao, o contrato mantm -se em vigor at sua respetiva concluso. 11 A verificao do limite indicado no n. 2 determina a abertura de vaga no quadro de zona pedaggica onde se situa o ltimo agrupamento ou escola no agrupada em que o docente lecionou. 12 Para efeitos do disposto no nmero anterior, s releva o tempo de servio prestado em estabelecimentos de educao ou ensino da rede do Ministrio da Educao e Cincia, em grupo de recrutamento, com habilitao

    9 [anterior n. 8]. 10 [anterior n. 9]. 11 [anterior n. 10]. 12 A verificao do limite indicado no n. 2 determina a abertura de vaga no quadro de zona pedaggica onde se situa o agrupamento de escolas ou escola no agrupada em que o docente se encontra a lecionar. 13 Para efeitos do disposto no nmero anterior, s releva o tempo de servio prestado em estabelecimentos de educao ou ensino da rede do Ministrio da Educao, em grupo de recrutamento, com qualificao profissional e componente

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    profissional e componente letiva, sem prejuzo do disposto nas situaes especiais previstas na lei. 13 Os contratos de trabalho e as renovaes so outorgados pelo rgo de direo da escola ou agrupamento de escolas em representao do Estado. 14 Os modelos destinados celebrao do contrato e renovao so aprovados pela Direo -Geral da Administrao Escolar estando disponibilizados na respetiva aplicao informtica. Artigo 43. Retribuio 1 Os docentes contratados a termo resolutivo so remunerados pelo ndice 167 da escala indiciria constante em anexo ao ECD, sendo a retribuio mensal respetiva calculada na proporo do perodo normal de trabalho semanal. 2 Completados 1461 dias de servio efetivo em horrio anual, completo e sucessivo o docente contratado passa a ser remunerado pelo ndice 188, da mesma escala indiciria. 3 A transio ao nvel remuneratrio 188, alm do tempo de servio, sujeita verificao cumulativa dos seguintes requisitos: a) Avaliao anual de desempenho com a meno mnima de Bom; b) Frequncia, com aproveitamento, de formao contnua

    letiva. 14 Ao disposto no n. 11 aplicam -se as normas constantes na Portaria n. 83-A/2009, de 22 de janeiro, alterada pela Portaria n. 145 -A/2011, de 6 de abril. 15 []. 16 Para efeitos do disposto no presente artigo, considera-se horrio anual aquele que decorre da colocao do concurso de contratao inicial.

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    no mnimo de 50 horas. 4 A contagem do tempo de servio sujeita s regras gerais aplicadas Administrao Pblica em matria de contagem de tempo para efeitos da carreira. 5 Aos tcnicos especiais aplicada a tabela do anexo ao presente diploma, que dele faz parte integrante, sendo a retribuio mensal respetiva calculada na proporo do perodo normal de trabalho semanal. Artigo 44. Perodo experimental e denncia de contrato 1 O perodo experimental cumprido no primeiro contrato celebrado em cada ano escolar. 2 Ao perodo experimental aplica -se o regime da lei geral destinado aos contratos de trabalho em funes pblicas. 3 A denncia do contrato pelo candidato no decurso do perodo experimental impede o seu regresso reserva de recrutamento, bem como outra colocao no mesmo agrupamento de escolas ou escola no agrupada nesse ano escolar. 4 A denncia do contrato pelo candidato fora do perodo experimental impede a celebrao de qualquer outro contrato ao abrigo do presente diploma no mesmo ano escolar. 5 Ao perodo experimental no aplicado o disposto no artigo 288. do Regime do Contrato de Trabalho em Funes Pblicas. CAPTULO IV Situaes especiais SECO I

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    Licena sem vencimento de longa durao Artigo 45. Docentes em gozo de licena sem vencimento de longa durao 1 Os docentes que se encontram em licena sem vencimento de longa durao podem, nos termos do artigo 107. do ECD, requerer at final do ms de setembro do ano anterior o regresso ao lugar de origem. 2 A autorizao s concedida se o agrupamento de escolas ou escola no agrupada dispuser de vaga e de horrio nos termos dos artigos 77. e 79. do ECD. SECO II Permutas Artigo 46. mbito de aplicao 1 Aos docentes colocados nos concursos previstos nas alneas a) e b) do n. 1 do artigo 5. e nas alneas a) e b) do n. 1 do artigo 28. pode ser autorizada a permuta, desde que os permutantes se encontrem em exerccio efetivo de funes no mesmo grupo de recrutamento e com igual durao e o mesmo nmero de horas de componente letiva. 2 Os docentes colocados no concurso de contratao inicial podem permutar entre si, desde que se encontrem em exerccio efetivo de funes no mesmo grupo de recrutamento, com horrio anual e completo. 3 A permuta autorizada entre docentes colocados nos concursos interno e externo vigora obrigatoriamente pelo perodo correspondente a quatro anos escolares, sem prejuzo da perda da componente letiva que ocorra no seu

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    perodo de durao. 4 O disposto na parte final do nmero anterior obriga a que o docente que perde a componente letiva seja opositor ao disposto na alnea a) do n. 1 do artigo 28. 5 A permuta dos docentes colocados no procedimento de mobilidade interna e no concurso de contratao inicial vigora pelo perodo correspondente s respetivas colocaes, sem prejuzo de cada um dos permutantes ser obrigado a permanecer no lugar para que permutou pelo perodo correspondente sua colocao em plurianualidade nos termos do presente diploma. 6 A colocao em permuta reporta os seus efeitos data de incio do ano letivo. 7 Verificado o decurso do prazo previsto no n. 3, a permuta dos docentes de carreira consolida -se, caso no haja oposio declarada pelos permutantes e desde que ambos permaneam em exerccio efetivo de funes. 8 As docentes que em resultado de gravidez de risco pretendam mudar de estabelecimento devem primeiro es2954-( 20) Dirio da Repblica, 1. srie N. 99 23 de maio de 2014 gotar a possibilidade de permutar antes de serem deslocalizadas para outro estabelecimento mais prximo do local de assistncia. Artigo 47. Procedimento da permuta 1 O pedido de permuta, com o acordo expresso dos interessados, deve ser apresentado ao diretor -geral da Administrao

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    Escolar no prazo de 10 dias, contados a partir da data de publicao das listas definitivas de colocao dos concursos referidos nos n.os 1 e 2 do artigo anterior ou da comunicao da deciso de colocao em mobilidade prevista no n. 5 do referido artigo. 2 O requerimento de permuta instrudo com declarao de consentimento dos diretores dos agrupamentos de escolas ou escolas no agrupadas permutadas. 3 A deciso sobre o pedido de permuta dever ser proferida pelo diretor -geral da Administrao Escolar no prazo de cinco dias, contados a partir da data de receo do requerimento. 4 Se a deciso no for proferida no prazo estabelecido no nmero anterior, a pretenso dos requerentes considera -se tacitamente deferida. 5 O deferimento dos pedidos comunicado pelo diretor -geral da Administrao Escolar aos diretores dos agrupamentos de escolas e escolas no agrupadas dos docentes permutantes. 6 No admitida a desistncia da permuta aps o seu deferimento. SECO III Mobilidade por iniciativa da Administrao Artigo 47. -A Natureza A presente seco regula a mobilidade prevista no n. 3 do artigo 64. do ECD. Artigo 47. -B mbito de aplicao 1 Os procedimentos previstos na presente seco

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    so aplicados aos docentes dos quadros de agrupamento ou de escola no agrupada ou providos em quadro de zona pedaggica sem componente letiva. 2 Cabe ao diretor -geral da Administrao Escolar efetivar a presente mobilidade. Artigo 47. -C mbito geogrfico 1 A mobilidade dos docentes de quadro de agrupamento ou de escola no agrupada ocorre dentro do espao geogrfico correspondente ao quadro de zona pedaggica onde se encontra situado o estabelecimento de ensino ou de educao de provimento. 2 A mobilidade dos docentes de quadro de zona pedaggica, alm do seu quadro de colocao, ocorre dentro do segundo quadro de zona pedaggica identificado no n. 4 do artigo 9. do presente decreto -lei. 3 A mobilidade pode ter a durao de quatro anos, desde que o docente mantenha a componente letiva. 4 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, os docentes podem anualmente ser opositores mobilidade interna na primeira prioridade, considerando o disposto no n. 4 do artigo 28. 5 Os docentes identificados no n. 1 podem requerer o regresso ao estabelecimento de origem, desde que se verifique a existncia de horrio com componente letiva. Artigo 47. -D Identificao dos docentes A identificao dos docentes a quem se aplicam os procedimentos da mobilidade obedece s seguintes regras: a) Havendo no agrupamento de escolas ou escola no

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    agrupada mais docentes interessados na mobilidade que os necessrios, os candidatos so identificados por ordem decrescente da graduao profissional; b) Havendo no agrupamento de escolas ou escola no agrupada um nmero insuficiente de docentes interessados na mobilidade, os docentes so identificados por ordem crescente da sua graduao profissional; c) Na identificao dos docentes de quadro de zona pedaggica aplica -se o disposto nas alneas anteriores, considerando a lista de graduao por quadro de zona pedaggica. Artigo 47. -E Manifestao de preferncias 1 Para efeitos do presente procedimento, podem os docentes manifestar preferncias de acordo com o disposto no n. 2 do artigo 8. quanto aos grupos para os quais possuem habilitao profissional e nos termos do artigo 9., sem prejuzo do disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 47. -C. 2 Aps a aplicao dos procedimentos previstos na presente seco e verificadas as condies para a mobilidade, pode a Administrao Escolar aplicar o disposto no artigo 61. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de dezembro, 3 -B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, 55 -A/2010, de 31 de dezembro, 64 -B/2011, de 30 de dezembro, 66/2012, de 31 de dezembro, e 66 -B/2012, de 31 de dezembro, e pelo Decreto -Lei n. 47/2013, de 5 de abril. Artigo 47. -F Procedimentos Os procedimentos destinados colocao em mobilidade

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    so definidos em aviso de abertura a publicitar na pgina eletrnica da Administrao Escolar. SECO IV Requalificao Artigo 47. -G Requalificao 1 Sem prejuzo do disposto nos artigos anteriores, o sistema de requalificao previsto no artigo 64. -A do ECD aplicado aos docentes de carreira que no obtenham colocao atravs do concurso da mobilidade interna at 31 de janeiro do ano letivo em curso. 2 Cabe ao docente que se encontra em situao de requalificao manifestar interesse em se manter na lista Dirio da Repblica, 1. srie N. 99 23 de maio de 2014 2954-(21) de no colocados para efeitos de procedimentos concursais destinados satisfao de necessidades temporrias at ao final do ano letivo em curso. 3 Os docentes que se encontram em situao de requalificao data de abertura do concurso interno ou do concurso destinado satisfao de necessidades temporrias so opositores na 1. prioridade nos termos do presente decreto -lei. Artigo 47. -H Contagem do prazo 1 A atribuio de horrio letivo durante, pelo menos, 90 dias teis consecutivos interrompe o prazo para efeitos de requalificao.

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    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, considerado o perodo letivo referido no n. 4 do artigo 28. Artigo 47. -I Regime supletivo Em tudo o que no estiver previsto na presente seco, aplica -se o regime jurdico da requalificao de trabalhadores em funes pblicas. SECO V Normas transitrias Artigo 48. Consolidao da mobilidade Considerando o disposto no artigo 64. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de fevereiro, alterado pelo artigo 35. da Lei n. 64 -B/2011, de 30 de dezembro, consolidada a mobilidade dos docentes portadores de deficincia visual total, amblopes ou que se deslocam em cadeira de rodas desde que satisfaam os seguintes requisitos: a) O estabelecimento onde se encontram no exerccio das suas funes possua as condies fsicas e materiais que garantam o exerccio de funes letivas; b) O docente tenha no presente ano componente letiva no inferior a seis horas e seja garantida a sua continuidade; c) Seja requerida pelo docente. Artigo 49. Situaes especficas de graduao profissional 1 Os docentes de carreira com formao inicial conferente do grau acadmico de bacharelato que, complementarmente formao profissional inicial, tenham concludo um dos cursos identificados nos despachos referidos nos n.os 2 e 3 do artigo 55. do ECD at entrada em vigor do

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    Decreto -Lei n. 15/2007, de 19 de janeiro, podem optar, para efeitos de graduao profissional, entre a classificao profissional relativa formao inicial ou a classificao conjunta da formao inicial e daquele curso. 2 Aos docentes de carreira com formao especializada em educao especial aplica -se o disposto no n. 4 do artigo 11. 3 Para efeito do disposto no n. 1 e sempre que no tenha sido atribuda classificao final ponderada, esta determinada atravs da frmula seguinte, cujo quociente arredondado s milsimas: (3CP + 2C)/5 sendo que CP corresponde classificao profissional, obtida na formao inicial e C corresponde classificao obtida no curso a que se refere o n. 1 do presente artigo. 4 A graduao profissional dos professores de carreira com nomeao definitiva que adquiriram a categoria de efetivo ao abrigo do disposto no n. 2 do artigo 1. do Decreto -Lei n. 150 -A/85, de 8 de maio, na redao dada pela Lei n. 8/86, de 15 de abril, que no sejam profissionalizados, determinada pelo resultado da soma, com arredondamento s milsimas, da classificao acadmica, expressa na escala de 0 a 20, e com o nmero de casas decimais igual ao constante no documento comprovativo, com o resultado da diviso por 365, com arredondamento s milsimas, do nmero de dias de servio docente ou equiparado avaliado com meno de Bom contados a partir do dia 1 de setembro de 1985 at ao dia 31 de agosto imediatamente anterior ao concurso.

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    5 A graduao profissional dos professores dispensados da profissionalizao em servio ao abrigo dos respetivos despachos publicados no Dirio da Repblica determinada nos termos seguintes: a) Pelo resultado da soma, com arredondamento s milsimas, da classificao acadmica expressa na escala de 0 a 20, e com o nmero de casas decimais igual ao constante no documento comprovativo; b) Com o resultado da diviso por 365, com arredondamento s milsimas, do resultado da soma: i) Do nmero de dias de servio docente ou equiparado, contado a partir do dia 1 de setembro do ano civil em que o docente obteve a dispensa da profissionalizao, para o grupo de docncia a que opositor, at ao dia 31 de agosto do ano imediatamente anterior ao da data da abertura do concurso; ii) Com o nmero de dias de servio docente ou equiparado prestado anteriormente obteno da dispensa da profissionalizao, ponderado pelo fator 0,5, com arredondamento s milsimas. CAPTULO V Disposies finais Artigo 50. Autorizao para a celebrao de contratos a termo resolutivo A contratao de pessoal docente em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo depende de despacho de autorizao dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da educao que fixa a quota anual

    Artigo 50.-A

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    de contratos a celebrar.

    Consolidao da mobilidade Pode ser consolidada a mobilidade dos docentes portadores de deficincia visual total, amblopes ou portadores de deficincia motora, de carcter permanente e que implique a locomoo em cadeira de rodas, desde que satisfaam os seguintes requisitos: a) O estabelecimento onde se encontram no exerccio das suas funes possua as condies fsicas e materiais que garantam o exerccio de funes letivas; b) O docente tenha no presente ano componente letiva no inferior a oito horas e seja garantida a sua continuidade; c) Seja requerida pelo docente. Artigo 4. Regime de integrao excecional de docentes contratados mediante concurso 10 1 O presente diploma estabelece um concurso excecional para a seleo e o recrutamento do pessoal docente dos estabelecimentos pblicos de educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio da rede do Ministrio da Educao. 2 A seleo e o recrutamento previstos no nmero anterior operam-se mediante concurso externo extraordinrio, a realizar no ano escolar 2016/2017. Artigo 5. mbito de aplicao do concurso externo extraordinrio O concurso previsto no presente diploma aplica-se a educadores de infncia, professores do 1., 2. e 3. ciclos do ensino bsico, do ensino secundrio e do ensino especial,

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    portadores de qualificao profissional para a docncia, com contrato a termo resolutivo celebrado nos estabelecimentos referidos no n. 1 do artigo anterior. Artigo 6. Requisitos para o concurso externo extraordinrio 1 A integrao, mediante concurso, dos docentes referida nos artigos anteriores ocorre desde que verificados os requisitos cumulativos a definir por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da educao. 2 A verificao dos requisitos referidos no nmero anterior determina a abertura de vaga no quadro de zona pedaggica onde se situa o agrupamento de escolas ou escola no agrupada em que o docente se encontra a lecionar. 3 O no preenchimento dos requisitos constantes da portaria referida no n. 1 determina a nulidade da colocao. Artigo 7. Regime aplicvel Ao procedimento do concurso externo extraordinrio a que se refere o artigo 4. aplica-se o regime estabelecido no diploma que regula os concursos para seleo e recrutamento do pessoal docente da educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio. Artigo 8. Referncias legais As referncias legais a Ministrio da Educao e Cincia e relao jurdica de emprego pblico constantes do Decreto-Lei n. 132/2012, de 27 junho, alterado pelo Decreto-Lei n. 146/2013, de 22 de outubro, pela Lei n. 80/2013, de 28 de novembro, pelo Decreto-Lei n. 83-A/2014, de 23 de maio, pelo Decreto-Lei n. 9/2016, de 7 de maro, e pela Lei n. 12/2016,

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    Artigo 51. Falsas declaraes 1 Sem prejuzo dos procedimentos disciplinar e criminal a que haja lugar, s falsas declaraes e confirmaes dos elementos necessrios instruo dos procedimentos previstos no presente diploma aplicado o disposto no artigo 18. 2 As confirmaes indevidas dos elementos constantes da candidatura por parte das entidades intervenientes fazem incorrer os seus agentes em procedimento disciplinar. 2954-(22) Dirio da Repblica, 1. srie N. 99 23 de maio de 2014 Artigo 52. Educao moral e religiosa catlica [Revogado]. Artigo 53. Legislao subsidiria Em tudo o que no estiver regulado no presente diploma aplicvel o regime geral de recrutamento dos trabalhadores que exercem funes pblicas e o regime do contrato de trabalho em funes pblicas. Artigo 54. Norma transitria Para efeitos de prosseguimento do concurso de professores para o ano escolar de 2012 -2013, a referncia aos candidatos contratao inicial prevista na alnea e)

    de 28 de abril, devem considerar-se feitas a Ministrio da Educao e vnculo de emprego pblico respetivamente. Artigo 9. Norma revogatria So revogados o n. 11 do artigo 9., o n. 2 e a alnea c) do n. 3 do artigo 10, as alneas c) e d) do n. 1 do artigo 11, o n. 3 do artigo 16., a alnea c) do artigo 23., o n. 2 do artigo 25., os n.s 2, 5, 6 e 8 do artigo 28., o n. 3 do artigo 30., o n. 3 do artigo 36., o n. 10 do artigo 37., o n. 6 do artigo 38., o n. 13 do artigo 39., as alneas c) e d) do n.1 do artigo 41., o artigo 46., o artigo 47-, o artigo 47.-A, o artigo 47.-B, o 11 artigo 47.-C, o artigo 47.-D, o artigo 47.-E, o artigo 47.-F e o artigo 48. do Decreto-Lei n. 132/2012, de 27 junho, alterado pelo Decreto-Lei n. 146/2013, de 22 de outubro, pela Lei n. 80/2013, de 28 de novembro, pelo Decreto-Lei n. 83-A/2014, de 23 de maio, pelo Decreto-Lei n. 9/2016, de 7 de maro, e pela Lei n. 12/2016, de 28 de abril, e o n. 2 do artigo 4. da Lei n. 16/2016, de 17 de junho. Artigo 10. Republicao republicado no anexo ao presente decreto -lei, do qual faz parte integrante, o Decreto-Lei n. 132/2012, de 27 junho, alterado pelo Decreto-Lei n. 146/2013, de 22 de outubro, pela Lei n. 80/2013, de 28 de novembro, pelo Decreto-Lei n. 83-A/2014, de 23 de maio, pelo Decreto-Lei n. 9/2016, de 7 de maro, e pela Lei n. 12/2016, de 28 de abril. Artigo 11. Entrada em vigor 1 - O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da

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    do artigo 26. do presente diploma considera -se feita aos candidatos contratao anual abrangidos pela alnea f) do artigo 38. -A do Decreto -Lei n. 20/2006, de 31 de janeiro, na redao que lhe foi conferida pelo Decreto -Lei n. 51/2009, de 27 de fevereiro.

    sua publicao, sem prejuzo do nmero seguinte. 2 O disposto no n. 2 do artigo 42 produz efeitos no ano escolar 2018/2019. Anexo (a que se refere o artigo 10.)