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Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966 . Denominado Código Tributário Nacional Texto compilado Vigência (Vide Decretolei nº 82, de 1966) (Vide Decreto nº 6.306, de 2007) Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 1º Esta Lei regula, com fundamento na Emenda Constitucional nº 18, de 1º de dezembro de 1965 ,o sistema tributário nacional e estabelece, com fundamento no artigo 5º, inciso XV, alínea b , da Constituição Federal , as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, sem prejuízo da respectiva legislação complementar, supletiva ou regulamentar. LIVRO PRIMEIRO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL TÍTULO I Disposições Gerais Art. 2º O sistema tributário nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional nº 18, de 1º de dezembro de 1965 , em leis complementares, em resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições e em leis estaduais, e em leis municipais. Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificála: I a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II a destinação legal do produto da sua arrecadação. Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. TÍTULO II Competência Tributária CAPÍTULO I Disposições Gerais Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar

Lei 5172 de 25-10-66 Vigor

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Lei 5.172 de 25 10 1966 em vigor até a presente data.

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    PresidnciadaRepblicaCasaCivil

    SubchefiaparaAssuntosJurdicos

    LEIN5.172,DE25DEOUTUBRODE1966.

    DenominadoCdigoTributrioNacionalTextocompiladoVigncia

    (VideDecretolein82,de1966)(VideDecreton6.306,de2007)

    Dispe sobre o Sistema Tributrio Nacional e instituinormas gerais de direito tributrio aplicveis Unio,EstadoseMunicpios.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguintelei:

    DISPOSIOPRELIMINAR

    Art.1EstaLeiregula,comfundamentonaEmendaConstitucionaln18,de1dedezembrode1965,osistema tributrio nacional e estabelece, com fundamento no artigo 5, inciso XV, alnea b, da ConstituioFederal, as normas gerais de direito tributrio aplicveis Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aosMunicpios,semprejuzodarespectivalegislaocomplementar,supletivaouregulamentar.

    LIVROPRIMEIRO

    SISTEMATRIBUTRIONACIONAL

    TTULOI

    DisposiesGerais

    Art. 2 O sistema tributrio nacional regido pelo disposto na Emenda Constitucional n 18, de 1 dedezembrode1965,em leiscomplementares,emresoluesdoSenadoFederale,nos limitesdas respectivascompetncias,emleisfederais,nasConstituieseemleisestaduais,eemleismunicipais.

    Art.3Tributotodaprestaopecuniriacompulsria,emmoedaoucujovalornelasepossaexprimir,quenoconstituasanodeatoilcito,institudaemleiecobradamedianteatividadeadministrativaplenamentevinculada.

    Art.4Anatureza jurdicaespecficado tributodeterminadapelo fatogeradordarespectivaobrigao,sendoirrelevantesparaqualificla:

    Iadenominaoedemaiscaractersticasformaisadotadaspelalei

    IIadestinaolegaldoprodutodasuaarrecadao.

    Art.5Ostributossoimpostos,taxasecontribuiesdemelhoria.

    TTULOII

    CompetnciaTributria

    CAPTULOI

    DisposiesGerais

    Art.6Aatribuioconstitucionaldecompetnciatributriacompreendeacompetncia legislativaplena,ressalvadas as limitaes contidas na Constituio Federal, nas Constituies dos Estados e nas LeisOrgnicasdoDistritoFederaledosMunicpios,eobservadoodispostonestaLei.

    Pargrafonico.Ostributoscujareceitasejadistribuda,notodoouemparte,aoutraspessoasjurdicasdedireitopblicopertencercompetncialegislativadaquelaaquetenhamsidoatribudos.

    Art. 7 A competncia tributria indelegvel, salvo atribuio das funes de arrecadar ou fiscalizar

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    tributos,oudeexecutarleis,servios,atosoudecisesadministrativasemmatriatributria,conferidaporumapessoajurdicadedireitopblicoaoutra,nostermosdo3doartigo18daConstituio.

    1Aatribuiocompreendeasgarantiaseosprivilgiosprocessuaisquecompetempessoa jurdicadedireitopblicoqueaconferir.

    2 A atribuio pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurdica de direitopblicoqueatenhaconferido.

    3Noconstituidelegaodecompetnciaocometimento,apessoasdedireitoprivado,doencargooudafunodearrecadartributos.

    Art.8OnoexercciodacompetnciatributrianoadefereapessoajurdicadedireitopblicodiversadaquelaaqueaConstituioatenhaatribudo.

    CAPTULOII

    LimitaesdaCompetnciaTributria

    SEOI

    DisposiesGerais

    Art.9vedadoUnio,aosEstados,aoDistritoFederaleaosMunicpios:

    Iinstituiroumajorartributossemquealeioestabelea,ressalvado,quantomajorao,odispostonosartigos21,26e65

    II cobrar imposto sobre o patrimnio e a renda com base em lei posterior data inicial do exercciofinanceiroaquecorresponda

    III estabelecer limitaes ao trfego, no territrio nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio detributosinterestaduaisouintermunicipais

    IVcobrarimpostosobre:

    a)opatrimnio,arendaouosserviosunsdosoutros

    b)templosdequalquerculto

    c)opatrimnio,arendaouserviosdepartidospolticosedeinstituiesdeeducaooudeassistnciasocial,observadososrequisitosfixadosnaSeoIIdsteCaptulo

    c) o patrimnio, a renda ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidadessindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos,observadososrequisitosfixadosnaSeoIIdesteCaptulo(RedaodadapelaLeiComplementarn104,de2001)

    d)papeldestinadoexclusivamenteimpressodejornais,peridicoselivros.

    1Odispostono inciso IVnoexcluiaatribuio,por lei,sentidadesnele referidas,dacondioderesponsveispelostributosquelhescaibareternafonte,enoasdispensadaprticadeatos,previstosemlei,assecuratriosdocumprimentodeobrigaestributriasporterceiros.

    2Odisposto naalneaa do inciso IVaplicase, exclusivamente, aos serviosprprios daspessoasjurdicasdedireitopblicoaqueserefereesteartigo,einerentesaosseusobjetivos.

    Art. 10. vedado Unio instituir tributo que no seja uniforme em todo o territrio nacional, ou queimportedistinoouprefernciaemfavordedeterminadoEstadoouMunicpio.

    Art.11.vedadoaosEstados,aoDistritoFederaleaosMunicpiosestabelecerdiferenatributriaentrebensdequalquernatureza,emrazodasuaprocednciaoudoseudestino.

    SEOII

    DisposiesEspeciais

    Art. 12.Odisposto na alnea a do inciso IV do artigo 9, observado o disposto nos seus 1 e 2,

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    extensivo s autarquias criadas pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, tosomentenoqueserefereaopatrimnio,rendaouaosserviosvinculadosssuasfinalidadesessenciais,oudelasdecorrentes.

    Art.13.OdispostonaalneaadoincisoIVdoartigo9noseaplicaaosserviospblicosconcedidos,cujo tratamento tributrio estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos tributos de suacompetncia,ressalvadooquedispeopargrafonico.

    Pargrafonico.Medianteleiespecialetendoemvistaointeressecomum,aUniopodeinstituirisenodetributosfederais,estaduaisemunicipaisparaosserviospblicosqueconceder,observadoodispostono1doartigo9.

    Art. 14. O disposto na alnea c do inciso IV do artigo 9 subordinado observncia dos seguintesrequisitospelasentidadesnelereferidas:

    Inodistriburemqualquerparceladeseupatrimniooudesuasrendas,attulodelucroouparticipaonoseuresultado

    Inodistriburemqualquerparceladeseupatrimniooudesuasrendas,aqualquerttulo(RedaodadapelaLcpn104,de2001)

    IIaplicaremintegralmente,noPas,osseusrecursosnamanutenodosseusobjetivosinstitucionais

    IIImanteremescrituraodesuasreceitasedespesasemlivrosrevestidosdeformalidadescapazesdeassegurarsuaexatido.

    1Na faltadecumprimentododispostonesteartigo,ouno1doartigo9,aautoridadecompetentepodesuspenderaaplicaodobenefcio.

    2OsserviosaqueserefereaalneacdoincisoIVdoartigo9soexclusivamente,osdiretamenterelacionados comos objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivosestatutosouatosconstitutivos.

    Art.15.SomenteaUnio,nosseguintescasosexcepcionais,podeinstituiremprstimoscompulsrios:

    Iguerraexterna,ousuaiminncia

    II calamidade pblica que exija auxlio federal impossvel de atender com os recursos oramentriosdisponveis

    IIIconjunturaqueexijaaabsorotemporriadepoderaquisitivo.

    Pargrafo nico. A lei fixar obrigatoriamente o prazo do emprstimo e as condies de seu resgate,observando,noqueforaplicvel,odispostonestaLei.

    TTULOIII

    Impostos

    CAPTULOI

    DisposiesGerais

    Art.16. Impostoo tributocujaobrigao tempor fatogeradorumasituao independentedequalqueratividadeestatalespecfica,relativaaocontribuinte.

    Art. 17. Os impostos componentes do sistema tributrio nacional so exclusivamente os que constamdesteTtulo,comascompetnciaselimitaesneleprevistas.

    Art.18.Compete:

    IUnio,instituir,nosTerritriosFederais,osimpostosatribudosaosEstadose,seaquelesnoforemdivididosemMunicpios,cumulativamente,osatribudosaestes

    IIaoDistritoFederaleaosEstadosnodivididosemMunicpios,instituir,cumulativamente,osimpostosatribudosaosEstadoseaosMunicpios.

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    CAPTULOII

    ImpostossobreoComrcioExterior

    SEOI

    ImpostossobreaImportao

    Art.19.Oimposto,decompetnciadaUnio,sobreaimportaodeprodutosestrangeirostemcomofatogeradoraentradadestesnoterritrionacional.

    Art.20.Abasedeclculodoimposto:

    Iquandoaalquotasejaespecfica,aunidadedemedidaadotadapelaleitributria

    IIquandoaalquotasejaadvalorem,opreonormalqueoproduto,ouseusimilar,alcanaria,aotempodaimportao,emumavendaemcondiesdelivreconcorrncia,paraentreganoportooulugardeentradadoprodutonoPas

    IIIquandosetratedeprodutoapreendidoouabandonado,levadoaleilo,opreodaarrematao.

    Art.21.OPoderExecutivopode,nascondiesenoslimitesestabelecidosemlei,alterarasalquotasouasbasesdeclculodoimposto,afimdeajustloaosobjetivosdapolticacambialedocomrcioexterior.

    Art.22.Contribuintedoimposto:

    Ioimportadorouquemaleiaeleequiparar

    IIoarrematantedeprodutosapreendidosouabandonados.

    SEOII

    ImpostosobreaExportao

    Art. 23. O imposto, de competncia da Unio, sobre a exportao, para o estrangeiro, de produtosnacionaisounacionalizadostemcomofatogeradorasadadestesdoterritrionacional.

    Art.24.Abasedeclculodoimposto:

    Iquandoaalquotasejaespecfica,aunidadedemedidaadotadapelaleitributria

    IIquandoaalquotasejaadvalorem,opreonormalqueoproduto,ouseusimilar,alcanaria,aotempodaexportao,emumavendaemcondiesdelivreconcorrncia.

    Pargrafonico.Paraosefeitosdo incisoII,consideraseaentregacomoefetuadanoportoou lugardasadadoproduto,deduzidosos tributosdiretamente incidentessobreaoperaodeexportaoe,nasvendasefetuadasaprazosuperioraoscorrentesnomercadointernacionalocustodofinanciamento.

    Art.25.Aleipodeadotarcomobasedeclculoaparceladovaloroudopreo,referidosnoartigoanterior,excedentedevalorbsico,fixadodeacordocomoscritriosedentrodoslimitesporelaestabelecidos.

    Art.26.OPoderExecutivopode,nascondiesenoslimitesestabelecidosemlei,alterarasalquotasouasbasesdeclculodoimposto,afimdeajustlosaosobjetivosdapolticacambialedocomrcioexterior.

    Art.27.Contribuintedoimpostooexportadorouquemaleiaeleequiparar.

    Art.28.Areceitalquidadoimpostodestinaseformaodereservasmonetrias,naformadalei.

    CAPTULOIII

    ImpostossobreoPatrimnioeaRenda

    SEOI

    ImpostosobreaPropriedadeTerritorialRural

    Art.29.Oimposto,decompetnciadaUnio,sobreapropriedadeterritorialruraltemcomofatogeradorapropriedade,odomniotilouapossedeimvelpornatureza,comodefinidonaleicivil,localizaoforadazonaurbanadoMunicpio.

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    Art.30.Abasedoclculodoimpostoovalorfundirio.

    Art.31.Contribuintedoimpostooproprietriodoimvel,otitulardeseudomniotil,ouoseupossuidoraqualquerttulo.

    SEOII

    ImpostosobreaPropriedadePredialeTerritorialUrbana

    Art.32.O imposto,decompetnciadosMunicpios,sobreapropriedadeprediale territorialurbana temcomofatogeradorapropriedade,odomniotilouapossedebemimvelpornaturezaouporacessofsica,comodefinidonaleicivil,localizadonazonaurbanadoMunicpio.

    1Paraosefeitosdesteimposto,entendesecomozonaurbanaadefinidaemleimunicipalobservadoo requisitomnimo da existncia demelhoramentos indicados em pelomenos 2 (dois) dos incisos seguintes,construdosoumantidospeloPoderPblico:

    Imeiofiooucalamento,comcanalizaodeguaspluviais

    IIabastecimentodegua

    IIIsistemadeesgotossanitrios

    IVrededeiluminaopblica,comousemposteamentoparadistribuiodomiciliar

    V escola primria ou posto de sade a uma distncia mxima de 3 (trs) quilmetros do imvelconsiderado.

    2Aleimunicipalpodeconsiderarurbanasasreasurbanizveis,oudeexpansourbana,constantesde loteamentos aprovados pelos rgos competentes, destinados habitao, indstria ou ao comrcio,mesmoquelocalizadosforadaszonasdefinidasnostermosdopargrafoanterior.

    Art.33.Abasedoclculodoimpostoovalorvenaldoimvel.

    Pargrafo nico. Na determinao da base de clculo, no se considera o valor dos bens mveismantidos, em carter permanente ou temporrio, no imvel, para efeito de sua utilizao, explorao,aformoseamentooucomodidade.

    Art. 34. Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til, ou o seupossuidoraqualquerttulo.

    SEOIII

    ImpostosobreaTransmissodeBensImveisedeDireitosaelesRelativos

    Art. 35.O imposto, de competnciadosEstados, sobrea transmissodebens imveis ededireitosaelesrelativostemcomofatogerador:

    Iatransmisso,aqualquerttulo,dapropriedadeoudodomniotildebensimveispornaturezaouporacessofsica,comodefinidosnaleicivil

    IIatransmisso,aqualquerttulo,dedireitosreaissobreimveis,excetoosdireitosreaisdegarantia

    IIIacessodedireitosrelativosstransmissesreferidasnosincisosIeII.

    Pargrafonico.Nastransmissescausamortis,ocorremtantosfatosgeradoresdistintosquantossejamosherdeirosoulegatrios.

    Art.36.Ressalvadoodispostonoartigoseguinte,oimpostonoincidesobreatransmissodosbensoudireitosreferidosnoartigoanterior:

    Iquandoefetuadaparasuaincorporaoaopatrimniodepessoajurdicaempagamentodecapitalnelasubscrito

    IIquandodecorrentedaincorporaooudafusodeumapessoajurdicaporoutraoucomoutra.

    Pargrafonico.O impostono incidesobrea transmissoaosmesmosalienantes,dosbensedireitosadquiridosna formado inciso I desteartigo, emdecorrnciada suadesincorporaodopatrimniodapessoa

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    jurdicaaqueforamconferidos.

    Art. 37. O disposto no artigo anterior no se aplica quando a pessoa jurdica adquirente tenha comoatividadepreponderante a vendaou locaodepropriedade imobiliria oua cessodedireitos relativos suaaquisio.

    1 Considerase caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50%(cinqentaporcento)dareceitaoperacionaldapessoajurdicaadquirente,nos2(dois)anosanterioresenos2(dois)anossubseqentesaquisio,decorrerdetransaesmencionadasnesteartigo.

    2Seapessoajurdicaadquirenteiniciarsuasatividadesapsaaquisio,oumenosde2(dois)anosantes dela, apurarse a preponderncia referida no pargrafo anterior levando em conta os 3 (trs) primeirosanosseguintesdatadaaquisio.

    3 Verificada a preponderncia referida neste artigo, tornarse devido o imposto, nos termos da leivigentedatadaaquisio,sobreovalordobemoudireitonessadata.

    4 O disposto neste artigo no se aplica transmisso de bens ou direitos, quando realizada emconjuntocomadatotalidadedopatrimniodapessoajurdicaalienante.

    Art.38.Abasedeclculodoimpostoovalorvenaldosbensoudireitostransmitidos.

    Art. 39. A alquota do imposto no exceder os limites fixados em resoluo do Senado Federal, quedistinguir,paraefeitodeaplicaodealquotamaisbaixa,astransmissesqueatendampolticanacionaldehabitao.(VideAtoComplementarn27,de1966)

    Art.40.OmontantedoimpostodedutveldodevidoUnio,attulodoimpostodequetrataoartigo43,sobreoproventodecorrentedamesmatransmisso.

    Art. 41. O imposto compete ao Estado da situao do imvel transmitido, ou sobre que versarem osdireitoscedidos,mesmoqueamutaopatrimonialdecorradesucessoabertanoestrangeiro.

    Art.42.Contribuintedoimpostoqualquerdaspartesnaoperaotributada,comodispuseralei.

    SEOIV

    ImpostosobreaRendaeProventosdeQualquerNatureza

    Art.43.Oimposto,decompetnciadaUnio,sobrearendaeproventosdequalquernaturezatemcomofatogeradoraaquisiodadisponibilidadeeconmicaoujurdica:

    Iderenda,assimentendidooprodutodocapital,dotrabalhooudacombinaodeambos

    IIdeproventosdequalquernatureza,assimentendidososacrscimospatrimoniaisnocompreendidosnoincisoanterior.

    1o A incidncia do imposto independe da denominao da receita ou do rendimento, da localizao,condiojurdicaounacionalidadedafonte,daorigemedaformadepercepo.(IncludopelaLcpn104,de2001)

    2oNahiptesede receita ou de rendimento oriundosdoexterior, a lei estabelecer as condies e omomento em que se dar sua disponibilidade, para fins de incidncia do imposto referido neste artigo. (IncludopelaLcpn104,de2001)

    Art. 44. A base de clculo do imposto o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dosproventostributveis.

    Art.45.Contribuintedoimpostootitulardadisponibilidadeaqueserefereoartigo43,semprejuzodeatribuir a lei essa condio ao possuidor, a qualquer ttulo, dos bens produtores de renda ou dos proventostributveis.

    Pargrafonico.Aleipodeatribuirfontepagadoradarendaoudosproventostributveisacondioderesponsvelpeloimpostocujaretenoerecolhimentolhecaibam.

    CAPTULOIV

    ImpostossobreaProduoeaCirculao

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    SEOI

    ImpostosobreProdutosIndustrializados

    Art.46.Oimposto,decompetnciadaUnio,sobreprodutosindustrializadostemcomofatogerador:

    Ioseudesembaraoaduaneiro,quandodeprocednciaestrangeira

    IIasuasadadosestabelecimentosaqueserefereopargrafonicodoartigo51

    IIIasuaarrematao,quandoapreendidoouabandonadoelevadoaleilo.

    Pargrafo nico. Para os efeitos deste imposto, considerase industrializado o produto que tenha sidosubmetidoaqualqueroperaoquelhemodifiqueanaturezaouafinalidade,ouoaperfeioeparaoconsumo.

    Art.47.Abasedeclculodoimposto:

    InocasodoincisoIdoartigoanterior,opreonormal,comodefinidonoincisoIIdoartigo20,acrescidodomontante:

    a)doimpostosobreaimportao

    b)dastaxasexigidasparaentradadoprodutonoPas

    c)dosencargoscambiaisefetivamentepagospeloimportadoroudeleexigveis

    IInocasodoincisoIIdoartigoanterior:

    a)ovalordaoperaodequedecorrerasadadamercadoria

    b)na faltadovaloraquese refereaalneaanterior,opreocorrentedamercadoria,ousuasimilar,nomercadoatacadistadapraadoremetente

    IIInocasodoincisoIIIdoartigoanterior,opreodaarrematao.

    Art.48.Oimpostoseletivoemfunodaessencialidadedosprodutos.

    Art.49.Oimpostonocumulativo,dispondoaleideformaqueomontantedevidoresultedadiferenaamaior, em determinado perodo, entre o imposto referente aos produtos sados do estabelecimento e o pagorelativamenteaosprodutosneleentrados.

    Pargrafonico.Osaldoverificado,emdeterminadoperodo,emfavordocontribuintetransfereseparaoperodoouperodosseguintes.

    Art. 50.Os produtos sujeitos ao imposto, quando remetidos de umpara outroEstado, ou do ou para oDistritoFederal,seroacompanhadosdenotafiscaldemodeloespecial,emitidaemsriesprpriasecontendo,alm dos elementos necessrios ao controle fiscal, os dados indispensveis elaborao da estatstica docomrcioporcabotagemedemaisviasinternas.

    Art.51.Contribuintedoimposto:

    Ioimportadorouquemaleiaeleequiparar

    IIoindustrialouquemaleiaeleequiparar

    III ocomerciantedeprodutossujeitosao imposto,queos forneaaoscontribuintesdefinidosno incisoanterior

    IVoarrematantedeprodutosapreendidosouabandonados,levadosaleilo.

    Pargrafo nico. Para os efeitos deste imposto, considerase contribuinte autnomo qualquerestabelecimentodeimportador,industrial,comercianteouarrematante.

    SEOII

    ImpostoEstadualsobreOperaesRelativasCirculaodeMercadorias

    Art.52.Oimpsto,decompetnciadosEstados,sbreoperaesrelativascirculaodemercadoriastemcomofatogeradorasadadestasdeestabelecimentoscomercial,industrialouprodutor.

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    Art.52O impsto,decompetnciadosEstados,sbreoperaes relativasacirculaodemercadoriastemcomofatogerador:(RedaodadapeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    I a sadademercadoriasdeestabelecimentocomercial, industrial ouprodutor (Includo peloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    II a entrada de mercadoria estrangeira em estabelecimento da emprsa que houver realizado aimportao, observadoodispostonos6 e7, doart. 58 (Includo peloAtoComplementar n 34, de1967)(RevogadopeloAtoComplementarn36,de1967)

    III o fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias, nos restautantes, bares, cafs eestabelecimentossimilares.(IncludopeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    1 Equiparase sada a transmisso da propriedade demercadoria, quando esta no transitar peloestabelecimentodotransmitente.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    2Quandoamercadoriaseja transferidaparaarmazmgeral,nomesmoEstado,asadaconsideraseocorridanolugardoestabelecimentoremetente:(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    I no momento da retirada da mercadoria do armazm, salvo se para retornar ao estabelecimento daorigem(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    IInomomentodatransmissodapropriedadedamercadoria.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    3Oimpstonoincide:(RevogadopeloDecretolein406,de1968).I sbre a sada decorrente da venda a varejo, diretamente a consumidor, de gneros de primeira

    necessidade,definidoscomotaisporatodoPoderExecutivoestadual(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    IIsbreaalienaofiduciria,emgarantia(RevogadopeloDecretolein406,de1968).IIIVETADO.III Sbre a sada de vasilhame utilizado no transporte damercadoria, desde que tenha de retornar a

    estabelecimentodoremetente.(IncludopeloAtoComplementarn31,de1966)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    IIsobreaalienaofiduciriaemgarantia,bemcomonaoperaoposterioraovencimentodocontratodefinanciamentorespectivo,efetuadopelocredoremrazodo inadimplementododevedor. (VideLei n5.589,de1970)

    IV sbre o fornecimento de materiais pelos empreiteiros de obras hidrulicas ou de contruo civil,quandoadquiridosdeterceiros.(IncludopeloAtoComplementarn34,de1967)(VideAtoComplementarn35,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    4Vetado.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).Art.53.Abasedeclculodoimposto:(RevogadopeloDecretolein406,de1968).:Iovalordaoperaodequedecorrerasadadamercadoria(RevogadopeloDecretolein406,de

    1968).II na faltadovaloraqueserefereo incisoanterior,opreocorrentedamercadoria,ousuasimilar,no

    mercadoatacadistadapraadoremetente.(RevogadopeloDecretolein406,de1968). 1 O montante do imposto de que trata o artigo 46 no integra a base de clculo definida neste

    artigo:(RevogadopeloDecretolein406,de1968).Iquandoaoperaoconstituafatogeradordeambosostributos,comodefinidonosartigos46e52

    (RevogadopeloDecretolein406,de1968).II emrelaoaprodutossujeitosao impostodequetrataoartigo46,combasedeclculorelacionada

    comopreomximode vendano varejomarcadopelo fabricante (Revogado peloDecretolei n 406, de1968).

    2NasadaparaoutroEstado,abasedeclculodefinidanesteartigo:(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Inoincluiasdespesasdefreteeseguro(RevogadopeloDecretolein406,de1968).IInopodeexceder,nastransfernciasparaestabelecimentodoprprioremetenteouseurepresentante,

    opreodevendadoestabelecimentodestinatrio,nomomentodaremessa,diminudode20%(vinteporcento)e ainda das despesas de frete e seguro. (Vide Ato Complementar n 34, de 1967) (Revogado peloDecretolein406,de1968).

    3 Na sada decorrente do fornecimento demercadorias, nas operaesmistas de que trata o 2 doartigo71,abasedeclculoser50%(cinqentaporcento)dovalortotaldaoperao.

    3Nasadadecorrentede fornecimentodemercadoriasnasoperaesmistasdeque tratao2doartigo71,abasedeclculoopreodeaquisiodasmercadorias,acrescidodapercentagemde30%(trintapor cento) e, includo, no preo, se incidente na operao, o imposto sobre produtos industrializados. (RedaodadapeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    4Omontantedoimpostosobrecirculaodemercadoriasintegraovaloroupreoaquesereferemosincisos I e II deste artigo constituindo o respectivo destaque nos documentos fiscais, quando exigido pelalegislaotributria,meraindicaoparaosfinsdodispostonoartigo54.(IncludopeloAtoComplementarn27,de1966)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    5 Nas operaes de venda de mercadorias aos agentes encarregados da execuo da poltica de

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    garantiadepreosmnimos,abasedeclculoovalor lquidodaoperao,assimentendidoopreomnimofixadopelaautoridadefederal,deduzidodasdespesasdetransporte,seguroecomisses.(IncludopeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Art.54.Oimpostonocumulativo,dispondoaleideformaqueomontantedevidoresultedadiferenaamaior,emdeterminadoperodo,entreo imposto referentesmercadoriassadasdoestabelecimentoeopagorelativamentesmercadoriasneleentradas.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    1Osaldoverificado,emdeterminadoperodo,emfavordocontribuintetransfereseparaoperodoouperodosseguintes.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    2A leipoder facultaraosprodutoresaopopeloabatimentodeumapercentagem fixa,a ttulodomontantedoimpostopagorelativamentesmercadoriasentradasnorespectivoestabelecimento.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Art.55.Emsubstituioaosistemadequetrataoartigoanterior,poderaleidisporqueoimpostodevidoresultedadiferenaamaiorentreomontantedo imposto relativooperaoa tributareopagona incidnciaanteriorsobreamesmamercadoria.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Art. 56. Para os efeitos do disposto nos artigos 54 e 55, nas remessas de mercadorias para fora doEstado, omontante do imposto relativo operao de que decorram figurar destacadamente emnota fiscal,obedecendo, com as adaptaes previstas na legislao estadual, ao modelo de que trata o artigo 50. (RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Art. 57. A alquota do imposto uniforme para todas as mercadorias, no excedendo, nas sadasdecorrentes de operaes que as destinem a contribuinte localizado em outro Estado, o limite fixado emResoluodoSenadoFederal. (VideAtoComplementarn27,de1966) (RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Pargrafonico.OlimiteaqueserefereesteartigosubstituiraalquotafixadanaleidoEstado,quandoestalheforsuperior.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Art. 58.Contribuinte do imposto o comerciante, industrial ou produtor que promova a sada damercadoria.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    1Equiparaseacomerciante, industrialouprodutorqualquerpessoa,naturalou jurdica,quepratique,comhabitualidade,operaesrelativascirculaodemercadorias. (RevogadopeloDecretolein406,de1968)

    2Aleipodeatribuiracondioderesponsvel:(RevogadopeloDecretolein406,de1968).I aocomercianteou industrial,quantoao impostodevidoporprodutorpelasadademercadoriaaeles

    destinada(RevogadopeloDecretolein406,de1968).IIaoindustrialoucomercianteatacadista,quantoaoimpstodevidoporcomerciantevarejista,mediante

    acrscimo,aopreodamercadoriaaleremetida,depercentagemnoexcedentede30%(trintaporcento)quealeiestadualfixar

    IIaoindustrialoucomercianteatacadista,quantoaoimpostodevidoporcomerciantevarejista,medianteacrscimo:(RedaodadapeloAtoComplementarn34,de1967)

    a)damargemde lucroatribudaao revendedor,nocasodemercadoriacompreomximodevendanovarejomarcadopelofabricanteoufixadopelaautoridadecompetente(IncludapeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    b)depercentagemde30%(trintaporcento)calculadasobreopreo totalcobradopelovendedor,nesteincludo,seincidentenaoperao,oimpostoaqueserefereoart.46,nosdemaiscasos.(IncludapeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    III cooperativa de produtores, quanto ao imposto relativo s mercadorias a ela entregues por seusassociados.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    3Aleipodeconsiderarcomocontribuinteautnomocadaestabelecimento,permanenteoutemporrio,do comerciante, industrial ou produtor, inclusive quaisquer veculos utilizados por aqueles no comrcioambulante.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    4 Os rgos da administrao pblica centralizada e as autarquias e empresas pblicas, federais,estaduais oumunicipais, que explorem oumantenham servios de compra e revenda demercadorias, ou devendaaopblicodemercadoriadesuaproduo,aindaqueexclusivamenteaoseupessoal, ficamsujeitosaorecolhimentodoimpostosobrecirculaodemercadorias.(IncludopeloAtoComplementarn34,de1967) (RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    5 O encarregado de estabelecimento dos rgos ou entidades previstos no pargrafo anterior queautorizar a sada ou alienao de mercadoria sem cumprimento das obrigaes, principais ou acessrias,relativas ao imposto sobre circulao de mercadorias, nos termos da legislao estadual aplicvel, ficarsolidariamente responsvelporessasobrigaes. (IncludopeloAtoComplementarn34,de1967) (RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    6NocasodoincisoIIdoart.52,contribuintequalquerpessoajurdicadedireitoprivado,ouempresaindividual a ela equiparada, excludas as concessionrias de servios pblicos e as sociedades de economiamistaqueexeramatividadesemregimedemonoplioinstitudoporlei.(IncludopeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloAtoComplementarn36,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    7 Para os efeitos do pargrafo anterior, equiparase a industrial as empresas de prestao deservios.(IncludopeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloAtoComplementarn36,de

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    1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    SEOIII

    ImpostoMunicipalsobreOperaesRelativasCirculaodeMercadorias

    Art. 59. O Municpio poder cobrar o imposto a que se refere o artigo 52, relativamente aos fatosgeradoresocorridosemseuterritrio.(RevogadopeloAtoComplementarn31,de1966)

    Art.60.Abasedeclculodo impostoomontantedevidoaoEstadoa ttulodo impostodequetrataoartigo52,esuaalquota,noexcedentede30%(trintaporcento),uniformeparatodasasmercadorias. (VideAtoComplementarn27,de1966)(RevogadopeloAtoComplementarn31,de1966)

    Art.61.OMunicpioobservaralegislaoestadualrelativaaoimpostodequetrataoartigo52,tendoarespectiva fiscalizao acesso aos livros e demais documentos fiscais nela previstos,mas no poder imporaoscontribuintesouresponsveisobrigaesacessrias,salvonoscasosemqueacobranadoimpostolheasseguradapeloartigoseguinte.(RevogadopeloAtoComplementarn31,de1966)

    Pargrafonico.As infraes legislaodeste impostopoderoserpunidaspelaautoridademunicipalcom multas no superiores a 30% (trinta por cento) do montante que resultaria da aplicao da legislaoestadualainfraoidntica.(RevogadopeloAtoComplementarn31,de1966)

    Art.62.Ressalvadoodispostono3doartigo52,asseguradaaoMunicpioacobranado impostonoscasosemquedaleiestadualresultarsuspensoouexclusodecrditos,assimcomoaantecipaoouodiferimento de incidncias relativamente ao imposto de que trata aquele artigo. (Revogado pelo AtoComplementarn31,de1966)

    Pargrafonico.Nashiptesesprevistasnesteartigo,oMunicpiocobraroimpostocomoseaoperaofossetributadapeloEstado.(RevogadopeloAtoComplementarn31,de1966)

    SEOIV

    ImpostosobreOperaesdeCrdito,CmbioeSeguro,esobreOperaesRelativasaTtuloseValoresMobilirios

    Art. 63. O imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobreoperaesrelativasattulosevaloresmobiliriostemcomofatogerador:

    Iquantosoperaesdecrdito,asuaefetivaopelaentregatotalouparcialdomontanteoudovalorqueconstituaoobjetodaobrigao,ousuacolocaodisposiodointeressado

    IIquantosoperaesdecmbio,asuaefetivaopelaentregademoedanacionalouestrangeira,oude documento que a represente, ou sua colocao disposio do interessado em montante equivalente moedaestrangeiraounacionalentregueoupostadisposioporeste

    III quanto s operaes de seguro, a sua efetivao pela emisso da aplice ou do documentoequivalente,ourecebimentodoprmio,naformadaleiaplicvel

    IVquantosoperaesrelativasattulosevaloresmobilirios,aemisso,transmisso,pagamentoouresgatedestes,naformadaleiaplicvel.

    Pargrafonico.AincidnciadefinidanoincisoIexcluiadefinidanoincisoIV,ereciprocamente,quantoemisso,aopagamentoouresgatedottulorepresentativodeumamesmaoperaodecrdito.

    Art.64.Abasedeclculodoimposto:

    Iquantosoperaesdecrdito,omontantedaobrigao,compreendendooprincipaleosjuros

    II quanto s operaes de cmbio, o respectivomontante emmoeda nacional, recebido, entregue oupostodisposio

    IIIquantosoperaesdeseguro,omontantedoprmio

    IVquantosoperaesrelativasattulosevaloresmobilirios:

    a)naemisso,ovalornominalmaisogio,sehouver

    b)natransmisso,opreoouovalornominal,ouovalordacotaoemBolsa,comodeterminaralei

    c)nopagamentoouresgate,opreo.

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    Art.65.OPoderExecutivopode,nascondiesenoslimitesestabelecidosemlei,alterarasalquotasouasbasesdeclculodoimposto,afimdeajustloaosobjetivosdapolticamonetria.

    Art.66.Contribuintedoimpostoqualquerdaspartesnaoperaotributada,comodispuseralei.

    Art.67.Areceitalquidadoimpostodestinaseaformaodereservasmonetrias,naformadalei.

    SEOV

    ImpostosobreServiosdeTransporteseComunicaes

    Art.68.O imposto,decompetnciadaUnio,sobreserviosde transportesecomunicaes temcomofatogerador:

    I a prestao do servio de transporte, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores,salvoquandootrajetosecontenhainteiramentenoterritriodeummesmoMunicpio

    II aprestaodoserviodecomunicaes,assimseentendendoa transmissoeo recebimento,porqualquer processo, demensagens escritas, faladas ou visuais, salvo quando os pontos de transmisso e derecebimento se situemno territrio de ummesmoMunicpio e amensagememcurso nopossa ser captadaforadesseterritrio.

    Art.69.Abasedeclculodoimpostoopreodoservio.

    Art.70.Contribuintedoimpostooprestadordoservio.

    SEOVI

    ImpostosobreServiosdeQualquerNatureza

    Art.71.O impsto,decompetnciadosMunicpios,sbreserviosdequalquernaturezatemcomofatogeradoraprestao,poremprsaouprofissionalautnomo,comousemestabelecimento fixo,deservioqueno configure, por si s, fato gerador de impsto de competncia daUnio ou dosEstados. (Revogado peloDecretolein406,de1968).

    1Paraosefeitosdsteartigo,consideraseservio:I o fornecimentode trabalho,comousemutilizaodemquinas, ferramentasouveculos,ausurios

    ouconsumidoresfinaisIIalocaodebensmveis(VideAtoComplementarn27,de1966)III locao de espao embens imveis, a ttulo de hospedagemou para guarda de bens de qualquer

    natureza.IVjogosediversespblicas.(IncludopeloAtoComplementarn27,de1966)1Paraosefeitosdsteartigoconsideraseservio: (RedaodadapeloAtoComplementarn34,

    de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).I locaodebensmveis(RedaodadapeloAtoComplementarn34,de1967) (Revogadopelo

    Decretolein406,de1968). II locaodeespaoembens imveis, a ttulo de hospedagemoupara guardade bens de qualquer

    natureza (Redao dada pelo Ato Complementar n 34, de 1967) (Revogado pelo Decretolei n 406, de1968).

    IIIjogosediversespblicas(RedaodadapeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    IV beneficiamento, confeco, lavagem, tingimento, galvanoplastia, reparo, consrto, restaurao,acondicionamento, recondicionamento e operaes similares, quando relacionadas com mercadorias nodestinadasproduoindustrialoucomercializao(RedaodadapeloAtoComplementarn34,de1967)(VideAtoComplementarn35,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Vexecuo,poradministraoouempreitada,deobrashidrulicaoudeconstruocivil,excludasascontratadas com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, autarquias e emprsas concessionrias deservios pblicos assim comoas respectivas subempreitadas (Includo pelo AtoComplementar n 34, de1967)(VideAtoComplementarn35,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    VI demais formas de fornecimento de trabalho, com ou sem utilizao de mquinas, ferramentas ouveculos.(IncludopeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    2 As atividades a que se refere o pargrafo anterior, quando acompanhadas do fornecimento demercadorias, sero consideradas de carter misto para efeito de aplicao do disposto no 4 do artigo 53,salvoseaprestaodoservioconstituiroseuobjetoessencialecontribuircommaisde75%(setentaecincoporcento)dareceitamdiamensaldaatividade.

    2 As atividades a que se refere o pargrafo anterior, quando acompanhadas do fornecimento demercadorias, sero consideradas de carter misto para efeito de aplicao do disposto no 3 do artigo 53,

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    salvoseaprestaodoservioconstituiroseuobjetoessencialecontribuircommaisde75%(setentaecincoporcento)dareceitamdiamensaldaatividade.(RedaodadapeloDecretoLein28,de1966)

    2OsserviosaqueserefereoincisoIVdopargrafoanterior,quandoacompanhadosdofornecimentodemercadorias, seroconsideradosdecartermisto, paraefeitodeaplicaododispostono3doart. 53,salvoseaprestaodeservioconstituirseuobjetoessencialecontribuircommaisde75%(setentaecincoporcento)dareceitamdiamensaldaatividade.(RedaodadapeloAtoComplementarn34,de1967) (RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Art.72.Abasedeclculodoimpostoopreodoservio,salvo:(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Iquandosetratedeprestaodeserviosobaformadetrabalhopessoaldoprpriocontribuinte,casoemqueoimpostosercalculado,pormeiodealquotasfixasouvariveis,emfunodanaturezadoservioeoutros fatores pertinentes, no compreendida nestes a renda proveniente da remunerao do prpriotrabalho(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    IIquandoaprestaodoserviotenhacomoparteintegranteoperaosujeitaaoimpstodequetrataoartigo52,casoemquesteimpstosercalculadosbre50%(cinqentaporcento)dovalortotaldaoperao.

    IINasoperaesmistasaqueserefereo2doartigoanterior,casoemqueoimpostosercalculadosobreovalortotaldaoperao,deduzidodaparcelaqueserviudebaseaocalculodoimpostosobrecirculaodemercadorias,naformado3doartigo53.(RedaodadapeloAtoComplementarn34,de1967) (RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    III Na execuo de obras hidrulicas ou de construo civil, caso em que o imposto ser calculadosobreopreototaldaoperaodeduzidodasparcelascorrespondentes:(IncludopeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    a) ao valor dos materiais adquiridos de terceiros, quando fornecidos pelo prestador do servio (IncludapeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    b)dovalordassubempreitadas, jtributadaspeloimposto. (IncludapeloAtoComplementarn34,de1967)(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    Art.73.Contribuintedoimpostooprestadordoservio.(RevogadopeloDecretolein406,de1968).

    CAPTULOV

    ImpostosEspeciais

    SEOI

    ImpostosobreOperaesRelativasaCombustveis,Lubrificantes,EnergiaEltricaeMineraisdoPas

    Art. 74. O imposto, de competncia da Unio, sobre operaes relativas a combustveis, lubrificantes,energiaeltricaemineraisdoPastemcomofatogerador:

    Iaproduo,comodefinidanoartigo46eseupargrafonico

    IIaimportao,comodefinidanoartigo19

    IIIacirculao,comodefinidanoartigo52

    IV adistribuio,assimentendidaacolocaodoprodutonoestabelecimentoconsumidorouem localdevendaaopblico

    Voconsumo,assimentendidaavendadoprodutoaopblico.

    1Paraosefeitosdesteimpostoaenergiaeltricaconsideraseprodutoindustrializado.

    2Oimpostoincide,umasvezsobreumadasoperaesprevistasemcadaincisodesteartigo,comodispuser a lei, e exclui quaisquer outros tributos, sejamquais forem sua natureza ou competncia, incidentessobreaquelasoperaes.

    Art.75.AleiobservarodispostonesteTtulorelativamente:

    I ao imposto sobre produtos industrializados, quando a incidncia seja sobre a produo ou sobre oconsumo

    IIaoimpostosobreaimportao,quandoaincidnciasejasobreessaoperao

    IIIao impostosobreoperaesrelativascirculaodemercadorias,quandoa incidnciasejasobreadistribuio.

    SEOII

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    ImpostosExtraordinrios

    Art. 76. Na iminncia ou no caso de guerra externa, a Unio pode instituir, temporariamente, impostosextraordinrios compreendidos ou no entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazomximodecincoanos,contadosdacelebraodapaz.

    TTULOIV

    Taxas

    Art. 77. As taxas cobradas pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, nombito de suas respectivas atribuies, tm como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia, ou autilizao,efetivaoupotencial,deserviopblicoespecficoedivisvel,prestadoaocontribuinteoupostosuadisposio.

    Pargrafonico.A taxanopode terbasedeclculoou fatogerador idnticosaosquecorrespondamaimpostonemsercalculadaemfunodocapitaldasempresas.(VideAtoComplementarn34,de1967)

    Art.78.Considerasepoderdepolciaatividadedaadministraopblicaque, limitandooudisciplinandodireito, intersse, ou liberdade, regula a prtica de ato ou a absteno de fato, em razo de intersse pblicoconcernente segurana, higiene, ordem, aos costumes, tranqilidade pblica, ou ao respeito propriedadeeaosdireitosindividuaisoucoletivos.

    Art.78.Considerasepoderdepolciaatividadedaadministraopblicaque, limitandooudisciplinandodireito, intersse ou liberdade, regula a prtica de ato ou absteno de fato, em razo de intresse pblicoconcernente segurana, higiene, ordem, aos costumes, disciplina da produo e do mercado, aoexercciodeatividadeseconmicasdependentesdeconcessoouautorizaodoPoderPblico,tranqilidadepblica ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redao dada pelo AtoComplementarn31,de1966)

    Pargrafonico.Considerase regularoexercciodopoderdepolciaquandodesempenhadopelorgocompetentenoslimitesdaleiaplicvel,comobservnciadoprocessolegale,tratandosedeatividadequealeitenhacomodiscricionria,semabusooudesviodepoder.

    Art.79.Osserviospblicosaqueserefereoartigo77consideramse:

    Iutilizadospelocontribuinte:

    a)efetivamente,quandoporeleusufrudosaqualquerttulo

    b) potencialmente, quando, sendo de utilizao compulsria, sejam postos sua disposio medianteatividadeadministrativaemefetivofuncionamento

    IIespecficos,quandopossamserdestacadosemunidadesautnomasdeinterveno,deutilidade,oudenecessidadespblicas

    IIIdivisveis,quandosuscetveisdeutilizao,separadamente,porpartedecadaumdosseususurios.

    Art. 80. Para efeito de instituio e cobrana de taxas, consideramse compreendidas no mbito dasatribuiesdaUnio,dosEstados,doDistritoFederaloudosMunicpios,aquelasque,segundoaConstituioFederal, asConstituiesdosEstados, asLeisOrgnicasdoDistritoFederal edosMunicpiosea legislaocomelascompatvel,competemacadaumadessaspessoasdedireitopblico.

    TTULOV

    ContribuiodeMelhoria

    Art. 81. A contribuio de melhoria cobrada pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelosMunicpios,nombitodesuasrespectivasatribuies,institudaparafazerfaceaocustodeobraspblicasdeque decorra valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual oacrscimodevalorquedaobraresultarparacadaimvelbeneficiado.

    Art.82.Aleirelativacontribuiodemelhoriaobservarosseguintesrequisitosmnimos:

    Ipublicaoprviadosseguinteselementos:

    a)memorialdescritivodoprojeto

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    b)oramentodocustodaobra

    c)determinaodaparceladocustodaobraaserfinanciadapelacontribuio

    d)delimitaodazonabeneficiada

    e)determinaodofatordeabsorodobenefciodavalorizaoparatodaazonaouparacadaumadasreasdiferenciadas,nelacontidas

    II fixaodeprazono inferiora30(trinta)dias,para impugnaopelos interessados,dequalquerdoselementosreferidosnoincisoanterior

    IIIregulamentaodoprocessoadministrativodeinstruoejulgamentodaimpugnaoaqueserefereoincisoanterior,semprejuzodasuaapreciaojudicial.

    1Acontribuiorelativaacadaimvelserdeterminadapelorateiodaparceladocustodaobraaqueserefereaalneac,doincisoI,pelosimveissituadosnazonabeneficiadaemfunodosrespectivosfatoresindividuaisdevalorizao.

    2 Por ocasio do respectivo lanamento, cada contribuinte dever ser notificado do montante dacontribuio,daformaedosprazosdeseupagamentoedoselementosqueintegramorespectivoclculo.

    TTULOVI

    DistribuiesdeReceitasTributrias

    CAPTULOI

    DisposiesGerais

    Art.83.SemprejuzodasdemaisdisposiesdesteTtulo,osEstadoseMunicpiosquecelebremcomaUnio convnios destinados a assegurar ampla e eficiente coordenao dos respectivos programas deinvestimentoseserviospblicos,especialmentenocampodapolticatributria,poderoparticipardeat10%(dez por cento) da arrecadaoefetuada, nos respectivos territrios, proveniente do imposto referido no artigo43, incidente sobre o rendimento das pessoas fsicas, e no artigo 46, excludo o incidente sobre o fumo ebebidasalcolicas.

    Pargrafo nico. O processo das distribuies previstas neste artigo ser regulado nos convnios nelereferidos.

    Art. 84. A lei federal pode cometer aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municpios o encargo dearrecadarosimpostosdecompetnciadaUniocujoprodutolhessejadistribudonotodoouemparte.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo, aplicase arrecadao dos impostos de competncia dosEstados,cujoprodutoestesvenhamadistribuir,notodoouemparte,aosrespectivosMunicpios.

    CAPTULOII

    ImpostosobreaPropriedadeTerritorialRuralesobreaRendaeProventosdequalquernatureza

    Art.85.SerodistribudospelaUnio:

    I aosMunicpios da localizao dos imveis, o produto da arrecadao do imposto a que se refere oartigo29

    II aosEstados,aoDistritoFederaleaosMunicpios,oprodutodaarrecadao,nafonte,do impostoaqueserefereoartigo43,incidentesobrearendadasobrigaesdesuadvidapblicaesobreosproventosdosseusservidoresedosdesuasautarquias.

    1 Independentemente de ordemdas autoridades superiores e sob penade demisso, as autoridadesarrecadadoras dos impostos a que se refere este artigo faro entrega, aosEstados, aoDistrito Federal e aosMunicpios, das importncias recebidas, medida que forem sendo arrecadadas, em prazo no superior a 30(trinta)dias,acontardadatadecadarecolhimento.

    2A leipoderautorizarosEstados,oDistritoFederaleosMunicpiosa incorporardefinitivamentesua receita o produto da arrecadao do imposto a que se refere o inciso II, estipulando as obrigaesacessrias a serem cumpridas por aqueles no interesse da arrecadao, pelaUnio, do imposto a ela devidopelostitularesdarendaoudosproventostributados.

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    3Aleipoderdisporqueumaparcela,nosuperiora20%(vinteporcento),doimpostodequetrataoinciso I seja destinada ao custeio do respectivo servio de lanamento e arrecadao. (Suspensa aexecuopelaRSFn337,de1983)

    CAPTULOIII

    FundosdeParticipaodosEstadosedosMunicpios

    SEOI

    ConstituiodosFundos

    Art.86.Doprodutodaarrecadaodos impostosaquese referemosartigos43e46,80%(oitentaporcento)constituemareceitadaUnioeorestanteserdistribudorazode10%(dezporcento)aoFundodeParticipao dos Estados e do Distrito Federal e 10 % (dez por cento) ao Fundo de Participao dosMunicpios.(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    Pargrafonico.ParaclculodapercentagemdestinadaaosFundosdeParticipao,excluisedoprodutoda arrecadao do imposto a que se refere o artigo 43 a parcela distribuda nos termos do inciso II do artigoanterior.(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    Art.87.OBancodoBrasilS.A.,medidaemque for recebendoascomunicaesdo recolhimentodosimpostos a que se refere o artigo anterior, para escriturao na conta "Receita da Unio", efetuarautomaticamenteodestaquede20%(vinteporcento),quecreditar,empartesiguais,aoFundodeParticipaodos Estados e do Distrito Federal e ao Fundo de Participao dos Municpios. (Revogado pela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    Pargrafo nico. Os totais relativos a cada imposto, creditados mensalmente a cada um dos Fundos,sero comunicados pelo Banco do Brasil S.A. ao Tribunal de Contas da Unio at o ltimo dia til do mssubseqente.(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    SEOIICritriodeDistribuiodoFundodeParticipaodosEstados

    (RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)Art. 88. O Fundo de Participao dos Estados e do Distrito Federal, a que se refere o artigo 86, ser

    distribudodaseguinteforma:(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)I5%(cincoporcento),proporcionalmentesuperfciedecadaentidadeparticipante(Revogadopela

    LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)II 95% (noventa e cinco por cento), proporcionalmente ao coeficiente individual de participao,

    resultante do produto do fator representativo da populao pelo fator representativo do inverso da renda percapita, de cada entidade participante, como definidos nos artigos seguintes. (Revogado pela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    Pargrafo nico. Para os efeitos do disposto neste artigo, consideramse: (Revogado pela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    I a superfcie territorial apurada e a populao estimada, quanto cada entidade participante, peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (Revogado pela Lei Complementar n 143, de 2013) (Produodeefeito)

    IIarendapercapita,relativaacadaentidadeparticipante,noltimoanoparaoqualexistamestimativasefetuadaspelaFundao"GetlioVargas". (RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013) (Produodeefeito)

    Art.89.OfatorrepresentativodapopulaoaqueserefereoincisoIIdoartigoanterior,serestabelecidodaseguinteforma:(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    Percentagem que a populao da entidade participanterepresentadapopulaototaldoPas:

    Fator

    IAt2%........................................................................... 2,0

    IIAcimade2%at5%:

    a)pelosprimeiros2%........................................................ 2,0

    b)paracada0,3%oufraoexcedente,mais..................... 0,3

    IIIacimade5%at10%:

    a)pelosprimeiros5%........................................................ 5,0

    b)paracada0,5%oufraoexcedente,mais..................... 0,5

    IVacimade10%.............................................................. 10,0

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    Pargrafo nico. Para os efeitos deste artigo, considerase como populao total do Pas a soma daspopulaesestimadasaquese refereo inciso Idopargrafonicodoartigoanterior. (Revogadopela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    Art.90.Ofatorrepresentativodoinversodarendapercapita,aqueserefereoincisoIIdoartigo88,serestabelecidodaseguinteforma:

    Inverso do ndice relativo renda per capita da entidadeparticipante:

    Fator

    At0,0045............................................................... 0,4

    Acimade0,0045at0,0055..................................... 0,5

    Acimade0,0055at0,0065..................................... 0,6

    Acimade0,0065at0,0075..................................... 0,7

    Acimade0,0075at0,0085..................................... 0,8

    Acimade0,0085at0,0095..................................... 0,9

    Acimade0,0095at0,0110..................................... 1,0

    Acimade0,0110at0,0130..................................... 1,2

    Acimade0,0130at0,0150..................................... 1,4

    Acimade0,0150at0,0170..................................... 1,6

    Acimade0,0170at0,0190..................................... 1,8

    Acimade0,0190at0,0220..................................... 2,0

    Acimade0,220........................................................ 2,5

    Pargrafo nico.Paraosefeitos deste artigo, determinaseo ndice relativo rendaper capita de cadaentidadeparticipante,tomandosecomo100(cem)arendapercapitamdiadoPas.

    SEOIII

    CritriodeDistribuiodoFundodeParticipaodosMunicpios

    Art. 91. A distribuio do Fundo de Participao dos Municpios, a que se refere o artigo 86, farseatribuindo,acadaMunicpio,umcoeficienteindividualdeparticipao,estabelecidodaseguinteforma:

    CategoriadoMunicpiosegundoseunmerodehabitantes:COEFICIENTEIat10.000,paracada2.000oufraoexcedente.............................0,2IIacimade10.000at30.000:a)pelosprimeiros10.000..................................................................1,0b)paracada4.000oufraoexcedente,mais.....................................0,2IIIacimade30.000at60.000:a)pelosprimeiros30.000..................................................................2,0b)paracada6.000oufraoexcedente,mais....................................0,2IVacimade60.000at100.000:a)pelosprimeiros60.000..................................................................3,0b)paracada8.000oufraoexcedente,mais....................................0,2Vacimade100.000.......................................................................4,0 1Para os efeitos dste artigo, consideramse osMunicpios regularmente instalados at 31 de julho

    dos anos demilsimos 0 (zero) e 5 (cinco), atribuindose a cadaMunicpio instalado nos anos intermediriosuma parcela deduzida das quotas dos Municpios de que se desmembrarem calculada proporcionalmente aonmerodehabitantesdasreasaleincorporadas.

    2Oslimitesdasfaixasdenmerosdehabitantesprevistasnesteartigoseroreajustadossempreque,por meio de recenseamento demogrfico geral, seja conhecida oficialmente a populao total do Pas,estabelecendose os novos limites na proporo do aumento percentual daquela populao, por referncia aorecenseamentode1960.

    3AosMunicpiosresultantesdefusodeoutrasunidadesseratribudaquotaequivalentesomadas

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    quotasindividuaisdessasunidadesatqueseoperearevisonosanosdemilsimos0(zero)e5(cinco).

    Art.91.DoFundodeParticipaodosMunicpiosaqueserefereoart.86,seroatribudos:(RedaodadapeloAtoComplementarn35,de1967)

    I10%(dezporcento)aosMunicpiosdasCapitaisdosEstados(RedaodadapeloAtoComplementarn35,de1967)

    II90%(noventaporcento)aosdemaisMunicpiosdoPas.(RedaodadapeloAtoComplementarn35,de1967)

    1AparceladequetrataoincisoIserdistribudaproporcionalmenteaumcoeficienteindividualdeparticipao,resultantedoprodutodosseguintesfatres:(RedaodadapeloAtoComplementarn35,de1967)

    a)fatorrepresentativodapopulao,assimestabelecido:(RedaodadapeloAtoComplementarn35,de1967)

    PercentualdaPopulaodecadaMunicpioemrelaodoconjuntodasCapitais:

    Fator:

    At2%.................................................................................................................2

    Maisde2%at5%:

    Pelosprimeiros2%.................................................................................................2

    Cada0,5%oufraoexcedente,mais...................................................................0,5

    Maisde5%..........................................................................................................5

    b)FatorrepresentativodoinversodarendapercapitadorespectivoEstado,deconformidadecomodispostonoart.90.(RedaodadapeloAtoComplementarn35,de1967)

    2 A distribuio da parcela a que se refere o inciso II dste artigo farse atribuindose a cadaMunicpioumcoeficienteindividualdeparticipaodeterminadonaformaseguinte:(RedaodadapeloAtoComplementarn35,de1967)(VideDecreton69.680,de1971)(VideDecreton86.309,de1981)

    CategoriadoMunicpiosegundoseunmerodehabitantes:Coeficientea)At10.000,paracada2.000oufraoexcedente..........................................0,2b)Acimade10.000at30.000:Pelosprimeiros10.000.......................................................................................1,0Paracada4.000oufraoexcedente,mais.......................................................0,2c)Acimade30.000at60.000:Pelosprimeiros30.000.......................................................................................2,0Paracada6.000oufraoexcedente,mais.......................................................0,2d)Acimade60.000at100.000:Pelosprimeiros60.000.......................................................................................3,0Paracada8.000oufraoexcedente,mais.......................................................0,2e)Acimade100.000...........................................................................................4,0

    2AdistribuiodaparcelaaqueserefereoitemIIdesteartigo,deduzidoopercentualreferidonoartigo3 do Decretolei que estabelece a redao deste pargrafo, farse atribuindose a cada Municpio umcoeficiente individualdeparticipaodeterminadona formaseguinte: (RedaodadapeloDecretoLein1.881,de1981)(VideLeiComplementarn91,de1997)

    CategoriadoMunicpio,segundoseunmerodehabitantes Coeficiente

    a)At16.980

    Pelosprimeiros10.188 0,6

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    Paracada3.396,oufraoexcedente,mais 0,2

    b)Acimade16.980at50.940

    Pelosprimeiros16.980 1,0

    Paracada6.792oufraoexcedente,mais 0,2

    c)Acimade50.940at101,880

    Pelosprimeiros50.940 2,0

    Paracada10.188oufraoexcedente,mais 0,2

    d)Acimade101.880at156.216

    Pelosprimeiros101.880 3,0

    Paracada13.584oufraoexcedente,mais 0,2

    e)Acimade156.216 4,0

    3Para os efeitos dste artigo, consideramse osMunicpios regularmente instalados at 21 de julhodosanosmilsimos0(zero)e5 (cinco),atribuindoseacadaMunicpio instaladonosanos intermediriosumaparceladeduzidadasquotasdosMunicpiosdequesedesmembrarem,calculadaproporcionalmenteaonmerodehabitantesdasreasaeleincorporadas.(RedaodadapeloAtoComplementarn35,de1967)

    3 Para os efeitos deste artigo, consideramse os municpios regularmente instalados, fazendose areviso das quotas anualmente, a partir de 1989, com base em dados oficiais de populao produzidos pelaFundaoInstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatsticaIBGE.(RedaodadapelaLeiComplementarn59,de1988)

    4Os limitesdasfaixasdenmerodehabitantesprevistasnesteartigoseroreajustadossemprequepor meio de recenseamento demogrfico geral seja conhecida oficialmente a populao total do Pas,estabelecendose novos limites na proporo do aumento percentual daquela populao, por referncia derecenseamentode1960.(IncludopeloAtoComplementarn35,de1967)

    4Oslimitesdasfaixasdenmerodehabitantesprevistosnodesteartigoseroreajustadossempreque, por meio de recenseamento demogrfico geral, seja conhecida oficialmente a populao total do Pas,estabelecendosenovos limitesnaproporodoaumentopercentualdaquelapopulao, tendopor refernciaorecenseamentoimediatamenteanterior.(RedaodadapeloDecretoLein1.881,de1981)(RevogadopelaLeiComplementarn91,de1997)

    5AosMunicpiosresultantesdefusodeoutrasunidadesseratribudaquotaequivalentesomadasquotas individuais dessas unidades, at que se opere a reviso nos anos milsimos 0 (zero) e 5 (cinco).(IncludopeloAtoComplementarn35,de1967)(RevogadopelaLeiComplementarn91,de1997)

    SEOIV

    ClculoePagamentodasQuotasEstaduaiseMunicipais

    Art.92.Atoltimodiatildecadaexerccio,oTribunaldeContasdaUniocomunicaraoBancodoBrasilS.A.oscoeficientesindividuaisdeparticipaodecadaEstadoedoDistritoFederal,calculadosnaformadodispostonoartigo88,edecadaMunicpio,calculadosna formadodispostonoartigo91,queprevaleceroparatodooexercciosubseqente.

    Art.92.OTribunaldeContasdaUniocomunicaraoBancodoBrasilS.A.,conformeosprazosaseguirespecificados,oscoeficientesindividuaisdeparticipaonosfundosprevistosnoart.159, inciso I,alneasa,b e d, da Constituio Federal que prevalecero no exerccio subsequente: (Redao dada pela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)(VideLeiComplementarn143,de2013)

    Iatoltimodiatildomsdemarodecadaexercciofinanceiro,paracadaEstadoeparaoDistrito

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    Federal(IncludopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    II at o ltimo dia til de cada exerccio financeiro, para cada Municpio. (Includo pela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    Pargrafonico. Farsenovacomunicaosemprequehouver, transcorridooprazo fixadono inciso Ido caput, a criao de novo Estado a ser implantado no exerccio subsequente. (Includo pela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    Art. 93.At o ltimo dia til de cadams, oBanco doBrasil S.A. creditar a cadaEstado, aoDistritoFederaleacadaMunicpioasquotasaelesdevidas,emparcelasdistintasparacadaumdosimpostosaqueserefere o artigo 86, calculadas combase nos totais creditados aoFundo correspondente, noms anterior. (RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    1 Os crditos determinados por este artigo sero efetuados em contas especiais, abertasautomaticamentepeloBancodoBrasilS.A.,emsuaagncianaCapitaldecadaEstado,noDistritoFederalenasededecadaMunicpio,ou,emsua faltanaagnciamaisprxima. (RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    2OcumprimentododispostonesteartigosercomunicadopeloBancodoBrasilS.A.aoTribunaldeContas da Unio, discriminadamente, at o ltimo dia til do ms subseqente. (Revogado pela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    SEOVComprovaodaAplicaodasQuotasEstaduaiseMunicipais

    (RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)Art. 94. Do total recebido nos termos deste Captulo, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios

    destinaroobrigatoriamente50%(cinqentaporcento),pelomenos,aoseuoramentodedespesasdecapitalcomodefinidasemleidanormasgeraisdedireito financeiro. (RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    1Paracomprovaodocumprimentododispostonesteartigo,aspessoasjurdicasdedireitopblico,nele referidas remetero ao Tribunal de Contas da Unio: (Revogado pela Lei Complementar n 143, de2013)(Produodeefeito)

    IcpiaautnticadapartepermanentedascontasdoPoderExecutivo,relativasaoexerccioanterior(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    II cpia autntica do ato de aprovao, pelo Poder Legislativo, das contas a que se refere o incisoanterior(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    III prova da observncia dos requisitos aplicveis, previstos, em lei de normas gerais de direitofinanceiro, relativamente ao oramento e aos balanos do exerccio anterior. (Revogado pela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    2OTribunaldeContasdaUniopodersuspenderopagamentodasdistribuiesprevistasnoartigo86,noscasos:(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    I de ausncia ou vcio da comprovao a que se refere o pargrafo anterior (Revogado pela LeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    II de faltadecumprimentooucumprimento incorretododispostonesteartigo,apuradosdiretamenteoupor diligncia determinada s suas Delegaes nos Estados, mesmo que tenha sido apresentada acomprovao a que se refere o pargrafo anterior. (Revogado pela Lei Complementar n 143, de 2013) (Produodeefeito)

    3Asanoprevistanopargrafoanteriorsubsistiratcomprovao,a juzodoTribunal,de tersidosanadaa faltaquedeterminousua imposio,enoproduzirefeitosquantoresponsabilidadecivil,penalouadministrativadoGovernadorouPrefeito.(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    CAPTULOIV

    ImpostosobreOperaesRelativasaCombustveis,Lubrificantes,EnergiaEltricaeMineraisdoPas

    Art.95.Doprodutodaarrecadaodoimpostoaqueserefereoartigo74serodistribudasaosEstados,ao Distrito Federal e aos Municpios 60% (sessenta por cento) do que incidir sobre operaes relativas acombustveislubrificanteseenergiaeltrica,e90%(noventaporcento)doqueincidirsobreoperaesrelativasamineraisdoPas.(RevogadopelaLeiComplementarn143,de2013)(Produodeefeito)

    Pargrafo nico. A distribuio prevista neste artigo ser regulada em resoluo do Senado Federal,proporcionalmente superfcie, produo e ao consumo, nos respectivos territrios, dos produtos a que serefereoimpsto.(RevogadopeloAtoComplementarn35,de1967)

    LIVROSEGUNDO

    NORMASGERAISDEDIREITOTRIBUTRIO

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    TTULOI

    LegislaoTributria

    CAPTULOI

    DisposiesGerais

    SEOI

    DisposioPreliminar

    Art. 96. A expresso "legislao tributria" compreende as leis, os tratados e as convenesinternacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos erelaesjurdicasaelespertinentes.

    SEOII

    Leis,TratadoseConvenesInternacionaiseDecretos

    Art.97.Somentealeipodeestabelecer:

    Iainstituiodetributos,ouasuaextino

    IIamajoraodetributos,ousuareduo,ressalvadoodispostonosartigos21,26,39,57e65

    IIIadefiniodofatogeradordaobrigaotributriaprincipal,ressalvadoodispostonoincisoIdo3doartigo52,edoseusujeitopassivo

    IVa fixaodealquotado tributoedasuabasedeclculo, ressalvadoodispostonosartigos21,26,39,57e65

    Vacominaodepenalidadesparaasaesouomissescontrriasaseusdispositivos,ouparaoutrasinfraesneladefinidas

    VIashiptesesdeexcluso,suspensoeextinodecrditostributrios,oudedispensaoureduodepenalidades.

    1Equiparasemajoraodo tributoamodificaodasuabasedeclculo,que importeem tornlomaisoneroso.

    2Noconstituimajoraodetributo,paraosfinsdodispostonoincisoIIdesteartigo,aatualizaodovalormonetriodarespectivabasedeclculo.

    Art.98.Ostratadoseasconvenesinternacionaisrevogamoumodificamalegislaotributriainterna,eseroobservadospelaquelhessobrevenha.

    Art. 99. O contedo e o alcance dos decretos restringemse aos das leis em funo das quais sejamexpedidos,determinadoscomobservnciadasregrasdeinterpretaoestabelecidasnestaLei.

    SEOIII

    NormasComplementares

    Art. 100. So normas complementares das leis, dos tratados e das convenes internacionais e dosdecretos:

    Iosatosnormativosexpedidospelasautoridadesadministrativas

    IIasdecisesdosrgossingularesoucoletivosdejurisdioadministrativa,aquealeiatribuaeficcianormativa

    IIIasprticasreiteradamenteobservadaspelasautoridadesadministrativas

    IVosconvniosqueentresicelebremaUnio,osEstados,oDistritoFederaleosMunicpios.

    Pargrafo nico.A observncia das normas referidas neste artigo exclui a imposio de penalidades, acobranadejurosdemoraeaatualizaodovalormonetriodabasedeclculodotributo.

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    CAPTULOII

    VignciadaLegislaoTributria

    Art. 101. A vigncia, no espao e no tempo, da legislao tributria regese pelas disposies legaisaplicveissnormasjurdicasemgeral,ressalvadooprevistonesteCaptulo.

    Art. 102.A legislao tributria dosEstados, doDistrito Federal e dosMunicpios vigora, noPas, forados respectivos territrios, nos limites em que lhe reconheam extraterritorialidade os convnios de queparticipem,oudoquedisponhamestaououtrasleisdenormasgeraisexpedidaspelaUnio.

    Art.103.Salvodisposioemcontrrio,entramemvigor:

    IosatosadministrativosaqueserefereoincisoIdoartigo100,nadatadasuapublicao

    IIasdecisesaqueserefereoincisoIIdoartigo100,quantoaseusefeitosnormativos,30(trinta)diasapsadatadasuapublicao

    IIIosconvniosaqueserefereoincisoIVdoartigo100,nadatanelesprevista.

    Art.104.Entramemvigornoprimeirodiadoexerccioseguintequeleemqueocorraasuapublicaoosdispositivosdelei,referentesaimpostossobreopatrimnioouarenda:

    Iqueinstituemoumajoramtaisimpostos

    IIquedefinemnovashiptesesdeincidncia

    III que extinguem ou reduzem isenes, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorvel aocontribuinte,eobservadoodispostonoartigo178.

    CAPTULOIII

    AplicaodaLegislaoTributria

    Art.105.Alegislaotributriaaplicaseimediatamenteaosfatosgeradoresfuturoseaospendentes,assimentendidosaquelescujaocorrnciatenhatidoinciomasnoestejacompletanostermosdoartigo116.

    Art.106.Aleiaplicaseaatooufatopretrito:

    I em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluda a aplicao de penalidade infraodosdispositivosinterpretados

    IItratandosedeatonodefinitivamentejulgado:

    a)quandodeixededefinilocomoinfrao

    b)quandodeixedetratlocomocontrrioaqualquerexignciadeaoouomisso,desdequenotenhasidofraudulentoenotenhaimplicadoemfaltadepagamentodetributo

    c)quandolhecominepenalidademenosseveraqueaprevistanaleivigenteaotempodasuaprtica.

    CAPTULOIV

    InterpretaoeIntegraodaLegislaoTributria

    Art.107.AlegislaotributriaserinterpretadaconformeodispostonesteCaptulo.

    Art.108.Naausnciadedisposioexpressa,aautoridadecompetenteparaaplicaralegislaotributriautilizarsucessivamente,naordemindicada:

    Iaanalogia

    IIosprincpiosgeraisdedireitotributrio

    IIIosprincpiosgeraisdedireitopblico

    IVaeqidade.

    1Oempregodaanalogianopoderresultarnaexignciadetributonoprevistoemlei.

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    2Oempregodaeqidadenopoderresultarnadispensadopagamentodetributodevido.

    Art.109.Osprincpiosgeraisdedireitoprivadoutilizamseparapesquisadadefinio,docontedoedoalcancedeseusinstitutos,conceitoseformas,masnoparadefiniodosrespectivosefeitostributrios.

    Art. 110.A lei tributria no pode alterar a definio, o contedo e o alcance de institutos, conceitos eformasdedireitoprivado,utilizados,expressaouimplicitamente,pelaConstituioFederal,pelasConstituiesdosEstados,oupelasLeisOrgnicasdoDistritoFederaloudosMunicpios,paradefiniroulimitarcompetnciastributrias.

    Art.111.Interpretaseliteralmentealegislaotributriaquedisponhasobre:

    Isuspensoouexclusodocrditotributrio

    IIoutorgadeiseno

    IIIdispensadocumprimentodeobrigaestributriasacessrias.

    Art. 112.A lei tributria quedefine infraes, ou lhe cominapenalidades, interpretase damaneiramaisfavorvelaoacusado,emcasodedvidaquanto:

    Icapitulaolegaldofato

    IInaturezaouscircunstnciasmateriaisdofato,ounaturezaouextensodosseusefeitos

    IIIautoria,imputabilidade,oupunibilidade

    IVnaturezadapenalidadeaplicvel,ousuagraduao.

    TTULOII

    ObrigaoTributria

    CAPTULOI

    DisposiesGerais

    Art.113.Aobrigaotributriaprincipalouacessria.

    1Aobrigaoprincipalsurgecomaocorrnciadofatogerador,temporobjetoopagamentodetributooupenalidadepecuniriaeextinguesejuntamentecomocrditodeladecorrente.

    2Aobrigaoacessriadecorreda legislao tributriae temporobjetoasprestaes,positivasounegativas,nelaprevistasnointeressedaarrecadaooudafiscalizaodostributos.

    3Aobrigaoacessria, pelo simples fatoda sua inobservncia, converteseemobrigaoprincipalrelativamentepenalidadepecuniria.

    CAPTULOII

    FatoGerador

    Art.114.Fatogeradordaobrigaoprincipalasituaodefinidaemleicomonecessriaesuficientesuaocorrncia.

    Art.115.Fatogeradordaobrigaoacessriaqualquersituaoque,na formada legislaoaplicvel,impeaprticaouaabstenodeatoquenoconfigureobrigaoprincipal.

    Art.116.Salvodisposiode leiemcontrrio,consideraseocorridoofatogeradoreexistentesosseusefeitos:

    Itratandosedesituaodefato,desdeomomentoemqueoseverifiquemascircunstnciasmateriaisnecessriasaqueproduzaosefeitosquenormalmentelhesoprprios

    II tratandose de situao jurdica, desde o momento em que esteja definitivamente constituda, nostermosdedireitoaplicvel.

    Pargrafonico.Aautoridadeadministrativapoderdesconsideraratosounegcios jurdicospraticados

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    comafinalidadededissimularaocorrnciadofatogeradordotributoouanaturezadoselementosconstitutivosdaobrigaotributria,observadososprocedimentosaseremestabelecidosemleiordinria.(IncludopelaLcpn104,de2001)

    Art.117.ParaosefeitosdoincisoIIdoartigoanterioresalvodisposiodeleiemcontrrio,osatosounegciosjurdicoscondicionaisreputamseperfeitoseacabados:

    Isendosuspensivaacondio,desdeomomentodeseuimplemento

    IIsendoresolutriaacondio,desdeomomentodaprticadoatooudacelebraodonegcio.

    Art.118.Adefiniolegaldofatogeradorinterpretadaabstraindose:

    I davalidade jurdicadosatosefetivamentepraticadospeloscontribuintes, responsveis,ou terceiros,bemcomodanaturezadoseuobjetooudosseusefeitos

    IIdosefeitosdosfatosefetivamenteocorridos.

    CAPTULOIII

    SujeitoAtivo

    Art. 119. Sujeito ativo da obrigao a pessoa jurdica de direito pblico, titular da competncia paraexigiroseucumprimento.

    Art.120.Salvodisposiode leiemcontrrio,apessoajurdicadedireitopblico,queseconstituirpelodesmembramento territorial de outra, subrogase nos direitos desta, cuja legislao tributria aplicar at queentreemvigorasuaprpria.

    CAPTULOIV

    SujeitoPassivo

    SEOI

    DisposiesGerais

    Art. 121. Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao pagamento de tributo oupenalidadepecuniria.

    Pargrafonico.Osujeitopassivodaobrigaoprincipaldizse:

    I contribuinte, quando tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fatogerador

    II responsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua obrigao decorra de disposioexpressadelei.

    Art.122.Sujeitopassivodaobrigaoacessriaapessoaobrigadasprestaesqueconstituamoseuobjeto.

    Art.123.Salvodisposiesde leiemcontrrio,asconvenesparticulares, relativasresponsabilidadepelo pagamento de tributos, no podem ser opostas Fazenda Pblica, para modificar a definio legal dosujeitopassivodasobrigaestributriascorrespondentes.

    SEOII

    Solidariedade

    Art.124.Sosolidariamenteobrigadas:

    I as pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obrigaoprincipal

    IIaspessoasexpressamentedesignadasporlei.

    Pargrafonico.Asolidariedadereferidanesteartigonocomportabenefciodeordem.

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    Art.125.Salvodisposiodeleiemcontrrio,soosseguintesosefeitosdasolidariedade:

    Iopagamentoefetuadoporumdosobrigadosaproveitaaosdemais

    IIaisenoouremissodecrditoexoneratodososobrigados,salvoseoutorgadapessoalmenteaumdeles,subsistindo,nessecaso,asolidariedadequantoaosdemaispelosaldo

    IIIainterrupodaprescrio,emfavoroucontraumdosobrigados,favoreceouprejudicaaosdemais.

    SEOIII

    CapacidadeTributria

    Art.126.Acapacidadetributriapassivaindepende:

    Idacapacidadecivildaspessoasnaturais

    II deacharseapessoanatural sujeitaamedidasque importemprivaoou limitaodoexercciodeatividadescivis,comerciaisouprofissionais,oudaadministraodiretadeseusbensounegcios

    IIIdeestarapessoajurdicaregularmenteconstituda,bastandoqueconfigureumaunidadeeconmicaouprofissional.

    SEOIV

    DomiclioTributrio

    Art. 127. Na falta de eleio, pelo contribuinte ou responsvel, de domiclio tributrio, na forma dalegislaoaplicvel,considerasecomotal:

    I quanto s pessoas naturais, a sua residncia habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, ocentrohabitualdesuaatividade

    II quantospessoas jurdicasdedireitoprivadoous firmas individuais,o lugardasuasede,ou,emrelaoaosatosoufatosquederemorigemobrigao,odecadaestabelecimento

    III quantospessoas jurdicasdedireitopblico,qualquerdesuasrepartiesno territriodaentidadetributante.

    1Quandonocouberaaplicaodasregrasfixadasemqualquerdosincisosdesteartigo,considerarsecomodomicliotributriodocontribuinteouresponsvelolugardasituaodosbensoudaocorrnciadosatosoufatosquederamorigemobrigao.

    2 A autoridade administrativa pode recusar o domiclio eleito, quando impossibilite ou dificulte aarrecadaoouafiscalizaodotributo,aplicandoseentoaregradopargrafoanterior.

    CAPTULOV

    ResponsabilidadeTributria

    SEOI

    DisposioGeral

    Art.128.Semprejuzododispostonestecaptulo,aleipodeatribuirdemodoexpressoaresponsabilidadepelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo aresponsabilidadedocontribuinteouatribuindoaaesteemcartersupletivodocumprimento totalouparcialdareferidaobrigao.

    SEOII

    ResponsabilidadedosSucessores

    Art.129.OdispostonestaSeoaplicasepor igualaoscrditos tributriosdefinitivamenteconstitudosouemcursodeconstituiodatadosatosnelareferidos,eaosconstitudosposteriormenteaosmesmosatos,desdequerelativosaobrigaestributriassurgidasatareferidadata.

    Art.130.Oscrditostributriosrelativosaimpostoscujofatogeradorsejaapropriedade,odomniotilou

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    apossedebens imveis,ebemassimosrelativosa taxaspelaprestaodeserviosreferentesa taisbens,oua contribuiesdemelhoria, subrogamsenapessoados respectivosadquirentes, salvoquando constedottuloaprovadesuaquitao.

    Pargrafo nico. No caso de arrematao em hasta pblica, a subrogao ocorre sobre o respectivopreo.

    Art.131.Sopessoalmenteresponsveis:

    Ioadquirenteouremitente,pelostributosrelativosaosbensadquiridosouremidoscominobservnciadodispostonoartigo191

    Ioadquirenteouremitente,pelostributosrelativosaosbensadquiridosouremidos(RedaodadapeloDecretoLein28,de1966)

    II o sucessor aqualquer ttulo eo cnjugemeeiro, pelos tributosdevidospelode cujusatadatadapartilhaouadjudicao,limitadaestaresponsabilidadeaomontantedoquinhodolegadooudameao

    IIIoesplio,pelostributosdevidospelodecujusatadatadaaberturadasucesso.

    Art. 132. A pessoa jurdica de direito privado que resultar de fuso, transformao ou incorporao deoutra ou em outra responsvel pelos tributos devidos at data do ato pelas pessoas jurdicas de direitoprivadofusionadas,transformadasouincorporadas.

    Pargrafonico.Odispostonesteartigoaplicaseaoscasosdeextinodepessoas jurdicasdedireitoprivado,quandoaexploraodarespectivaatividadesejacontinuadaporqualquerscioremanescente,ouseuesplio,sobamesmaououtrarazosocial,ousobfirmaindividual.

    Art.133.Apessoanaturaloujurdicadedireitoprivadoqueadquirirdeoutra,porqualquerttulo,fundodecomrcio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva explorao, sob amesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ouestabelecimentoadquirido,devidosatdatadoato:

    Iintegralmente,seoalienantecessaraexploraodocomrcio,indstriaouatividade

    IIsubsidiariamentecomoalienante,seesteprosseguirnaexploraoouiniciardentrodeseismesesacontardadatadaalienao,novaatividadenomesmoouemoutroramodecomrcio,indstriaouprofisso.

    1oOdispostonocaputdesteartigonoseaplicanahiptesedealienaojudicial:(IncludopelaLcpn118,de2005)

    Iemprocessodefalncia(IncludopelaLcpn118,de2005)

    IIdefilialouunidadeprodutiva isolada,emprocessoderecuperaojudicial.(IncludopelaLcpn118,de2005)

    2oNoseaplicaodispostono1odesteartigoquandooadquirentefor:(IncludopelaLcpn118,de2005)

    Isciodasociedadefalidaouemrecuperao judicial,ousociedadecontroladapelodevedor falidoouemrecuperaojudicial(IncludopelaLcpn118,de2005)

    IIparente,emlinharetaoucolateralato4o(quarto)grau,consangneoouafim,dodevedorfalidoouemrecuperaojudicialoudequalquerdeseussciosou(IncludopelaLcpn118,de2005)

    IIIidentificadocomoagentedofalidooudodevedoremrecuperaojudicialcomoobjetivodefraudarasucessotributria.(IncludopelaLcpn118,de2005)

    3o Em processo da falncia, o produto da alienao judicial de empresa, filial ou unidade produtivaisoladapermaneceremcontadedepsitodisposiodojuzodefalnciapeloprazode1(um)ano,contadoda data de alienao, somente podendo ser utilizado para o pagamento de crditos extraconcursais ou decrditosquepreferemaotributrio.(IncludopelaLcpn118,de2005)

    SEOIII

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    ResponsabilidadedeTerceiros

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigncia do cumprimento da obrigao principal pelocontribuinte,respondemsolidariamentecomestenosatosemqueintervieremoupelasomissesdequeforemresponsveis:

    Iospais,pelostributosdevidosporseusfilhosmenores

    IIostutoresecuradores,pelostributosdevidosporseustuteladosoucuratelados

    IIIosadministradoresdebensdeterceiros,pelostributosdevidosporestes

    IVoinventariante,pelostributosdevidospeloesplio

    Vosndicoeocomissrio,pelostributosdevidospelamassafalidaoupeloconcordatrio

    VI os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio, pelos tributos devidos sobre os atospraticadosporeles,ouperanteeles,emrazodoseuofcio

    VIIosscios,nocasodeliquidaodesociedadedepessoas.

    Pargrafonico.Odispostonesteartigosseaplica,emmatriadepenalidades,sdecartermoratrio.

    Art. 135. So pessoalmente responsveis pelos crditos correspondentes a obrigaes tributriasresultantesdeatospraticadoscomexcessodepoderesouinfraodelei,contratosocialouestatutos:

    Iaspessoasreferidasnoartigoanterior

    IIosmandatrios,prepostoseempregados

    IIIosdiretores,gerentesourepresentantesdepessoasjurdicasdedireitoprivado.

    SEOIV

    ResponsabilidadeporInfraes

    Art. 136. Salvo disposio de lei em contrrio, a responsabilidade por infraes da legislao tributriaindependedaintenodoagenteoudoresponsveledaefetividade,naturezaeextensodosefeitosdoato.

    Art.137.Aresponsabilidadepessoalaoagente:

    I quantos infraesconceituadaspor leicomocrimesoucontravenes,salvoquandopraticadasnoexerccioregulardeadministrao,mandato,funo,cargoouemprego,ounocumprimentodeordemexpressaemitidaporquemdedireito

    IIquantosinfraesemcujadefinioodoloespecficodoagentesejaelementar

    IIIquantosinfraesquedecorramdiretaeexclusivamentededoloespecfico:

    a)daspessoasreferidasnoartigo134,contraaquelasporquemrespondem

    b)dosmandatrios,prepostosouempregados,contraseusmandantes,preponentesouempregadores

    c)dosdiretores,gerentesourepresentantesdepessoasjurdicasdedireitoprivado,contraestas.

    Art. 138. A responsabilidade excluda pela denncia espontnea da infrao, acompanhada, se for ocaso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depsito da importncia arbitrada pelaautoridadeadministrativa,quandoomontantedotributodependadeapurao.

    Pargrafo nico. No se considera espontnea a denncia apresentada aps o incio de qualquerprocedimentoadministrativooumedidadefiscalizao,relacionadoscomainfrao.

    TTULOIII

    CrditoTributrio

    CAPTULOI

    DisposiesGerais

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    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm 27/41

    Art.139.Ocrditotributriodecorredaobrigaoprincipaletemamesmanaturezadesta.

    Art. 140. As circunstncias que modificam o crdito tributrio, sua extenso ou seus efeitos, ou asgarantiasouosprivilgiosaeleatribudos,ouqueexcluemsuaexigibilidadenoafetamaobrigao tributriaquelhedeuorigem.

    Art. 141. O crdito tributrio regularmente constitudo somente se modifica ou extingue, ou tem suaexigibilidadesuspensaouexcluda,noscasosprevistosnestaLei, foradosquaisnopodemserdispensadas,sobpenaderesponsabilidadefuncionalnaformadalei,asuaefetivaoouasrespectivasgarantias.

    CAPTULOII

    ConstituiodeCrditoTributrio

    SEOI

    Lanamento

    Art. 142. Compete privativamente autoridade administrativa constituir o crdito tributrio pelolanamento,assimentendidooprocedimentoadministrativotendenteaverificaraocorrnciadofatogeradordaobrigao correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o montante do tributo devido, identificar osujeitopassivoe,sendocaso,proporaaplicaodapenalidadecabvel.

    Pargrafo nico. A atividade administrativa de lanamento vinculada e obrigatria, sob pena deresponsabilidadefuncional.

    Art. 143. Salvo disposio de lei em contrrio, quando o valor tributrio esteja expresso em moedaestrangeira,no lanamento farsesuaconversoemmoedanacionalaocmbiododiadaocorrnciado fatogeradordaobrigao.

    Art. 144.O lanamento reportase data da ocorrncia do fato gerador da obrigao e regese pela leientovigente,aindaqueposteriormentemodificadaourevogada.

    1Aplicaseaolanamentoalegislaoque,posteriormenteocorrnciadofatogeradordaobrigao,tenhainstitudonovoscritriosdeapuraoouprocessosdefiscalizao,ampliadoospoderesdeinvestigaodasautoridadesadministrativas,ououtorgadoaocrditomaioresgarantiasouprivilgios,exceto,nesteltimocaso,paraoefeitodeatribuirresponsabilidadetributriaaterceiros.

    2Odispostonesteartigonoseaplicaaos impostos lanadosporperodoscertosde tempo,desdequearespectivaleifixeexpressamenteadataemqueofatogeradorseconsideraocorrido.

    Art.145.Olanamentoregularmentenotificadoaosujeitopassivospodeseralteradoemvirtudede:

    Iimpugnaodosujeitopassivo

    IIrecursodeofcio

    IIIiniciativadeofciodaautoridadeadministrativa,noscasosprevistosnoartigo149.

    Art.146.Amodificaointroduzida,deofcioouemconseqnciadedecisoadministrativaoujudicial,nos critrios jurdicos adotados pela autoridade administrativa no exerccio do lanamento somente pode serefetivada, em relao a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente suaintroduo.

    SEOII

    ModalidadesdeLanamento

    Art.147.Olanamentoefetuadocombasenadeclaraodosujeitopassivooudeterceiro,quandoumououtro,naformadalegislaotributria,prestaautoridadeadministrativainformaessobrematriadefato,indispensveissuaefetivao.

    1 A retificao da declarao por iniciativa do prprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluirtributo,sadmissvelmediantecomprovaodoerroemquesefunde,eantesdenotificadoolanamento.

    2 Os erros contidos na declarao e apurveis pelo seu exame sero retificados de ofcio pelaautoridadeadministrativaaquecompetirarevisodaquela.

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    Art. 148.Quandoo clculo do tributo tenhapor base, ou tomeemconsiderao, o valor ou o preodebens, direitos, servios ou atos jurdicos, a autoridade lanadora, mediante processo regular, arbitrar aquelevalor ou preo, sempre que sejam omissos ou no meream f as declaraes ou os esclarecimentosprestados,ouosdocumentosexpedidospelosujeitopassivooupelo terceiro legalmenteobrigado, ressalvada,emcasodecontestao,avaliaocontraditria,administrativaoujudicial.

    Art.149.Olanamentoefetuadoerevistodeofciopelaautoridadeadministrativanosseguintescasos:

    Iquandoaleiassimodetermine

    II quando a declarao no seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislaotributria

    III quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declarao nos termos do incisoanterior, deixe de atender, no prazo e na formada legislao tributria, a pedido de esclarecimento formuladopela autoridade administrativa, recusese a prestlo ou no o preste satisfatoriamente, a juzo daquelaautoridade

    IVquandosecomprovefalsidade,erroouomissoquantoaqualquerelementodefinidona legislaotributriacomosendodedeclaraoobrigatria

    Vquandosecomproveomissoouinexatido,porpartedapessoalegalmenteobrigada,noexercciodaatividadeaqueserefereoartigoseguinte

    VI quandosecomproveaoouomissodosujeitopassivo,oude terceiro legalmenteobrigado,quedlugaraplicaodepenalidadepecuniria

    VIIquandosecomprovequeosujeitopassivo,outerceiroembenefciodaquele,agiucomdolo,fraudeousimulao

    VIIIquandodevaserapreciadofatonoconhecidoounoprovadoporocasiodolanamentoanterior

    IXquandosecomproveque,nolanamentoanterior,ocorreufraudeoufaltafuncionaldaautoridadequeoefetuou,ouomisso,pelamesmaautoridade,deatoouformalidadeespecial.

    Pargrafonico.ArevisodolanamentospodeseriniciadaenquantonoextintoodireitodaFazendaPblica.

    Art.150.Olanamentoporhomologao,queocorrequantoaostributoscujalegislaoatribuaaosujeitopassivoodeverdeanteciparopagamentosemprvioexamedaautoridadeadministrativa,operasepeloatoemquea referidaautoridade, tomandoconhecimentodaatividadeassimexercidapeloobrigado,expressamenteahomologa.

    1 O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crdito, sob condioresolutriadaulteriorhomologaoaolanamento.

    2 No influem sobre a obrigao tributria quaisquer atos anteriores homologao, praticados pelosujeitopassivoouporterceiro,visandoextinototalouparcialdocrdito.

    3 Os atos a que se refere o pargrafo anterior sero, porm, considerados na apurao do saldoporventuradevidoe,sendoocaso,naimposiodepenalidade,ousuagraduao.

    4 Se a lei no fixar prazo a homologao, ser ele de cinco anos, a contar da ocorrncia do fatogerador expirado esse prazo sem que a Fazenda Pblica se tenha pronunciado, considerase homologado olanamentoedefinitivamenteextintoocrdito,salvosecomprovadaaocorrnciadedolo,fraudeousimulao.

    CAPTULOIII

    SuspensodoCrditoTributrio

    SEOI

    DisposiesGerais

    Art.151.Suspendemaexigibilidadedocrditotributrio:

    Imoratria

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    IIodepsitodoseumontanteintegral

    IIIasreclamaeseosrecursos,nostermosdasleisreguladorasdoprocessotributrioadministrativo

    IVaconcessodemedidaliminaremmandadodesegurana.

    V a concesso de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espcies de ao judicial(IncludopelaLcpn104,de2001)

    VIoparcelamento.(IncludopelaLcpn104,de2001)

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo no dispensa o cumprimento das obrigaes assessriosdependentesdaobrigaoprincipalcujocrditosejasuspenso,oudelaconseqentes.

    SEOII

    Moratria

    Art.152.Amoratriasomentepodeserconcedida:

    Iemcartergeral:

    a)pelapessoajurdicadedireitopblicocompetenteparainstituirotributoaqueserefira

    b) pela Unio, quanto a tributos de competncia dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios,quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competncia federal e s obrigaes de direitoprivado

    II em carter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que autorizada por lei nascondiesdoincisoanterior.

    Pargrafonico.A leiconcessivademoratriapodecircunscreverexpressamenteasuaaplicabilidadedeterminadaregiodo territriodapessoa jurdicadedireitopblicoqueaexpedir,ouadeterminadaclasseoucategoriadesujeitospassivos.

    Art. 153.A lei queconcedamoratriaemcartergeralouautorizesuaconcessoemcarter individualespecificar,semprejuzodeoutrosrequisitos:

    Ioprazodeduraodofavor

    IIascondiesdaconcessodofavoremcarterindividual

    IIIsendocaso:

    a)ostributosaqueseaplica

    b) o nmero de prestaes e seus vencimentos, dentro do prazo a que se refere o inciso I, podendoatribuir a fixao de uns e de outros autoridade administrativa, para cada caso de concesso em carterindividual

    c)asgarantiasquedevemserfornecidaspelobeneficiadonocasodeconcessoemcarterindividual.

    Art. 154.Salvodisposiode leiemcontrrio,amoratria somenteabrangeoscrditosdefinitivamenteconstitudosdatadaleioudodespachoqueaconceder,oucujolanamentojtenhasidoiniciadoqueladataporatoregularmentenotificadoaosujeitopassivo.

    Pargrafonico.Amo