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Declaração de Ajuste da Pessoa Física (Páginas 8 a 13) Prorrogada Entrega da DeSTDA (Páginas 43 a 49) Alterada Instrução Sobre Benefícios do INSS (Páginas 60 a 63) www.mensariofiscal.com.br ANO LIX - MARÇO DE 2016 - Nº 664 Declaração do Simples Nacional até dia 31 A Declaração de Informações Socioeconômi- cas e Fiscais – DEFIS, módulo do PGDAS-D, deve ser entregue à Receita Federal até o dia 31 deste mês, com informações do ano-calendário de 2015 dos fatos geradores dos tributos previstos no Sim- ples Nacional. Nos casos em que a ME ou EPP tenha sido in- corporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou fundida, a DEFIS relativa à situação especial deverá ser entregue: até o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no 1º quadrimes- tre; ou até o último dia do mês subsequente ao do evento, nas demais situações. A apuração no PGDAS-D deverá ser realizada e transmitida, mensalmente, ainda que a empresa não tenha auferido receita em determinado pe- ríodo de apuração ou permaneça inativa durante todo o ano-calendário, hipótese em que o campo de receita bruta deverá ser preenchido com valor igual a zero. Em caso de inatividade durante todo o ano-ca- lendário, continua obrigada a apresentar também a DEFIS, assinalando essa condição no campo es- pecífico. Não há multa pela entrega em atraso da DE- FIS, no entanto, as apurações dos períodos a partir de março no PGDAS-D ficam condicionadas à en- trega da declaração relativa ao ano anterior.

Declaração do Simples Nacional até dia 31 · retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 10,00, exceto no caso de DARF eletrônico efetuado por meio de Siafi (Lei

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Declaração de Ajusteda Pessoa Física(Páginas 8 a 13)

Prorrogada Entregada DeSTDA

(Páginas 43 a 49)

Alterada Instrução SobreBenefícios do INSS(Páginas 60 a 63)

www.mensariofiscal.com.br

A N O L I X - M A R Ç O D E 2 0 1 6 - N º 6 6 4

Declaração do Simples Nacional até dia 31 A Declaração de Informações Socioeconômi-

cas e Fiscais – DEFIS, módulo do PGDAS-D, deve ser entregue à Receita Federal até o dia 31 deste mês, com informações do ano-calendário de 2015 dos fatos geradores dos tributos previstos no Sim-ples Nacional.

Nos casos em que a ME ou EPP tenha sido in-corporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou fundida, a DEFIS relativa à situação especial deverá ser entregue: até o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no 1º quadrimes-tre; ou até o último dia do mês subsequente ao do evento, nas demais situações.

A apuração no PGDAS-D deverá ser realizada

e transmitida, mensalmente, ainda que a empresa não tenha auferido receita em determinado pe-ríodo de apuração ou permaneça inativa durante todo o ano-calendário, hipótese em que o campo de receita bruta deverá ser preenchido com valor igual a zero.

Em caso de inatividade durante todo o ano-ca-lendário, continua obrigada a apresentar também a DEFIS, assinalando essa condição no campo es-pecífico.

Não há multa pela entrega em atraso da DE-FIS, no entanto, as apurações dos períodos a partir de março no PGDAS-D ficam condicionadas à en-trega da declaração relativa ao ano anterior.

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Mensário Fiscal Março de 20162

OBRIGAÇÕES DO MÊSImposto de renda retido na fonte

TRABALHO ASSALARIADO (Código do DARF: 0561) - Recolhimento até o dia 18 deste mês do imposto des-contado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidas a partir de 1.4.2015: a) quantia de R$ 189,59 por dependente; b) o valor de até R$ 1.903,98 correspondente à parcela isenta dos rendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade; c) contribui-ções para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; d) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; e) contribuições para entidade de previdência pri-vada e para FAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destina-das a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador.

Imposto de renda pessoa físicaRECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código:

0190) – Pagamento, até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu em fevereiro de outras pessoas físicas ou de fontes situadas no exterior, rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal (carnê leão), com base na tabela progressiva. Para cálculo do imposto podem ser deduzidas as seguintes parcelas do rendimento tributável:

I – as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão ali-mentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública; II - a quantia de R$ 189,59 por dependente; III – as contri-buições para a Previdência Social; IV – as despesas escrituradas no

livro Caixa. As deduções referidas nos incisos I a III somente podem ser utilizadas quando não tiverem sido deduzidas de outros rendi-mentos auferidos no mês, sujeitos à tributação na fonte.

GANHOS LÍQUIDOS DE OPERAÇÕES EM BOLSAS (Código: 6015) – Pagamento até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física, que auferiu em fevereiro, ganhos líquidos em ope-rações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DI-REITOS (Código: 4600) – Recolhimento até o dia 31 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu, em fevereiro, ganhos de capital na alienação de bens e direitos de qualquer natureza.

TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO (Códi-go: 0588) – Até o dia 18 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte sobre rendimentos percebidos por pessoas fí-sicas, a título de trabalho sem vínculo empregatício, inclusive fretes e carretos em geral. No caso de prestação de serviços de transporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com reser-va de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento tributável corresponde a: 10% do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados (ver Lei n° 12.794, art. 18); 60%

do rendimento decorrente do transporte de passageiros. O im-posto é calculado pela tabela progressiva acima.

ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PF (Código: 3208) - Recolhimento até o dia 18 deste mês do imposto reti-do na fonte sobre esses rendimentos, sendo que em relação a aluguéis de imóveis, podem ser deduzidos os seguintes encar-gos, desde que o ônus seja exclusivamente do locador: impos-tos, taxas e emolumentos sobre o bem que produzir o rendi-mento; aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; despesas pagas por cobrança ou recebimento do rendimento; despesas de condomínio. O imposto é calculado pela tabela acima.

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA (Código: 1708) - Pagamento até o dia 18 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídicas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis pela prestação de serviços profissionais e a sociedades civis prestadoras de serviços relati-vos ao exercício de profissão regulamentada.

LIMPEZA, VIGILÂNCIA E LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA (Código: 1708) – Até o dia 18 deste mês recolhimen-to do imposto descontado na fonte, à alíquota de 1%, sobre importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra.

DEMAIS RENDIMENTOS (Código: 8045) – Recolhi-mento até o dia 18 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comis-sões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela repre-sentação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis ou comerciais, bem como por serviços de propaganda e publicidade.

PAGAMENTO DE PJ À COOPERATIVA DE TRABA-LHO (Código: 3280) – Até o dia 18 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte à alíquota de 1,5%, sobre impor-tâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperati-vas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados, relativas a serviços pessoais prestados por associados destas ou colocados à disposição.

ATENÇÃO: Constam acima alguns recolhimentos, consul-tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso de fe-riado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados, de acordo com a legislação de regência.

Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de abril de 2015 ( MF nº 653, pág. 8)

Até 1.903,98 Isento - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Base de cálculo ( R$ ) Aliquota (%) Parcela a deduzir do imposto (R$)

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Mensário FiscalMarço de 2016 3

Imposto de Renda Pessoa JurídicaAté o dia 31 deste mês, recolhimento:

IRPJ RELATIVO A FATO GERADOR DE FEVEREIRO:

PJ obrigadas à apuração com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2319); demais empresas (código 2362).

Optantes pela apuração com base no lucro real - estimativa mensal (código 5993).

FINOR/Estimativa (código 9017); FINAM/Estimativa (código 9032); FUNRES/Estimativa (código 9058).

IRPJ REFERENTE A FATO GERADOR DE OUTUBRO/DEZEMBRO (3ª quota):

PJ obrigadas a apuração com base no lucro real – Balanço trimestral - entidades financeiras (código 1599); demais empresas (código 0220).

Optantes pela apuração com base no lucro real - Balanço trimestral (código 3373). Lucro presumido (código 2089). Lucro arbi-

trado (código 5625).

FINOR/Balanço Trimestral (código 9004); FINAM/Balanço Trimestral (código 9020); FUNRES/Balanço Trimestral (código 9045).

Ganho de Capital (código 0507) - alienação de ativos ME/EPP optantes do Simples Nacional, referente a fevereiro.

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoPagamento até o dia 31 deste mês:

REFERENTE A FATO GERADOR DE FEVEREIRO:

Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2469); demais

empresas (código 2484).

RELATIVO A FATO GERADOR DE OUTUBRO/DEZEMBRO (3ª quota):

Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real - Balanço trimestral – entidades financeiras (código 2030); demais empresas

(código 6012). Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado (código 2372).

Apresentação da DCTFA Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deve ser entregue até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de

ocorrência dos fatos geradores.

Declarações na Receita FederalAté o o dia 31 deste mês apresentação da DEFIS, DSPJ-Inativa e DMED, ano-calendário 2015 (Tabela completa na página 76).

Retenção de CSLL, COFINS e PIS/PASEPAté o último dia útil do 2º decêndio do mês subsequente em que ocorrer o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou

prestadora do serviço, devem ser recolhidos os valores de CSLL, COFINS e PIS/PASEP (alíquota de 4,65% - código 5952). Dispensada a

retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 10,00, exceto no caso de DARF eletrônico efetuado por meio de Siafi (Lei nº 13.137).

Prazos para recolhimento do IPI- Até o 10º dia do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores (cigarros do código 2402.20.00).

- Até o 25º dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (demais produtos).

Códigos: Bebidas, 0668. Veículos, 0676. Cigarros do código 2402.20.00, 1020. Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02,

87.04, 87.05 e 87.11, 1097. Cigarros do código 2402.90.00, 5110. Demais produtos, 5123.

Empresas optantes pelo Simples NacionalAté o dia 21 deste mês deve ser efetuado o recolhimento pelo DAS, relativo a fato gerador de fevereiro, das optantes pelo Regime Es-

pecial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional,

bem como pelos microempreendedores individuais optantes do SIMEI.

Porto Alegre: Tributos Municipais e Declaração ISSQN ISSQN – Até o dia 10 deste mês, recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza relativo a fevereiro, das atividades

sujeitas à tributação com base na receita bruta. Até o dia 31, pagamento da 3ª parcela referente a trabalho pessoal (profissional autônomo).

IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até o dia 8 deste mês, da 1ª parcela.

Declaração do ISSQN eletrônico – Até o dia 10 deste mês, referente ao mês anterior (empresas em geral). Até dia 20 deste mês

dos optantes pelo Simples Nacional.

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Mensário Fiscal Março de 20164

INFORMES ECONÔMICOS - 2016

Juros de mora sobre tributos federaisOs juros de mora, incidentes sobre tributos federais, cujos fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1º de

janeiro de 1995, devem ser calculados, no mês de MARÇO de 2016, nos percentuais abaixo indicados (divulgados pela Receita Federal), conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento (1995 a 1999 em nosso site).

Ano/Mês 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

211,53 195,53 179,19 161,09 140,63 125,38 107,77 93,99 82,89 70,95 61,84 52,27 41,20 33,32 25,15 14,66 2,00

210,08 194,51 177,94 159,26 139,55 124,16 106,62 93,12 82,09 70,09 61,25 51,43 40,45 32,83 24,36 13,84 1,00

208,63 193,25 176,57 157,48 138,17 122,63 105,20 92,07 81,25 69,12 60,49 50,51 39,63 32,28 23,59 12,80 -

207,33 192,06 175,09 155,61 136,99 121,22 104,12 91,13 80,35 68,28 59,82 49,67 38,92 31,67 22,77 11,85 -

205,84 190,72 173,68 153,64 135,76 119,72 102,84 90,10 79,47 67,51 59,07 48,68 38,18 31,07 21,90 10,86 -

204,45 189,45 172,35 151,78 134,53 118,13 101,66 89,19 78,51 66,75 58,28 47,72 37,54 30,46 21,08 9,79 -

203,14 187,95 170,81 149,70 133,24 116,62 100,49 88,22 77,44 65,96 57,42 46,75 36,86 29,74 20,13 8,61 -

201,73 186,35 169,37 147,93 131,95 114,96 99,23 87,23 76,42 65,27 56,53 45,68 36,17 29,03 19,26 7,50 -

200,51 185,03 167,99 146,25 130,70 113,46 98,17 86,43 75,32 64,58 55,68 44,74 35,63 28,32 18,35 6,39 -

199,22 183,50 166,34 144,61 129,49 112,05 97,08 85,50 74,14 63,89 54,87 43,86 35,02 27,51 17,40 5,28 -

198,00 182,11 164,80 143,27 128,24 110,67 96,06 84,66 73,12 63,23 54,06 43,00 34,47 26,79 16,56 4,22 -

196,80 180,72 163,06 141,90 126,76 109,20 95,07 83,82 72,00 62,50 53,13 42,09 33,92 26,00 15,60 3,06 -

SALÁRIO MÍNIMOA partir de janeiro ...................................................... R$ 880,00

SALÁRIO-FAMÍLIARemuneração até R$ 806,80 ........................................... R$ 41,37Remuneração de R$ 806,81 até R$ 1.212,64 ............... R$ 29,16

IPCA/IBGEJaneiro ............................................................................. 1,27%

INPC/IBGEJaneiro ............................................................................. 1,51%

IPC/FIPEJaneiro ............................................................................. 1,37%

IGPM/FGVJaneiro ............................................................................. 1,14%Fevereiro ......................................................................... 1,29%

TJLP1º de janeiro a 31 de março ..................0,6250% a.m./7,5% a.a

PISO SALARIAL (RS)A partir de fevereiro/2015: R$ 1.006,88 - R$ 1.030,06 - R$ 1.053,42 - R$ 1.095,02 - R$ 1.276,00 conforme a categoria.

TAXA DE JUROS (SELIC)Janeiro ..............................................................................1,06%Fevereiro ..........................................................................1,00%

UPC/Banco CentralJaneiro a março............................................................. R$ 22,95

UIF-RSJaneiro ..........................................................................R$ 22,46Fevereiro ......................................................................R$ 22,68Março ...........................................................................R$ 22,97

UFIRÚltimo valor................................................................ R$ 1,0641

UPF/RSAno de 2016 ............................................................. R$ 17,1441

UFM/PORTO ALEGREAno de 2016 ............................................................... R$ 3,6501

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Mensário FiscalMarço de 2016 5

Prazos para recolhimento do ICMS/RS(Principais prazos, conforme o RICMS - ver tabela completa em nosso site)

Prazos* (referentes ao mês de ocorrência do fato gerador)

Até o dia 12 do mês subseqüenteComércio

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia 21 do mês subseqüenteIndústria

Até o dia 27 do mesmo mês (saídas de 1º a 15 de cada mês)Até o dia 12 do mês subseqüente (período de 16 no úlltimo dia de cada mês)

Até o dia 20 do mesmo mês (saídas do período de 1º a 10)Até o último dia do mês (saídas de 11 a 20)Até o dia 10 do mês subseqüente (saídas de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 27 do mês da quantificação (período de 1º a 20)Até o dia 10 do mês da subseqüente (período de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 10 do mês da quantificação dos serviços (50%) e o saldo no dia 27

Até o dia fixado para pagamento das operações e/ou prestações do estabelecimento onde ocorreu a entrada ou do que utilizou o serviço

Até o dia 10 do segundo mês subseqüente

Até o dia 9 do mês subseqüente

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia fixado para o pagamento do débito próprio do respon-sável

Operações/ prestações

Saídas promovidas por estabelecimento comercial.Demais operações e prestações de serviços sujeitas ao pagamento do imposto e que não estejam enquadradas nos itens seguintes.

Saídas promovidas pela CONAB/PGPM e CONAB/PAA.

Saídas sujeitas ao IPI (inclusive com alíquota zero).Saídas, promovidas por produtor e as promovidas por empresa extratora de substâncias minerais.Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verde de caprinos e suínos, inclusive as simplesmente temperadas.Prestações de serviços de transporte.

Saídas promovidas por supermercados e minimercados no CAE 8.03.

Saídas promovidas por refinaria de petróleo.Saídas de cimento.

Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores.

Prestações de serviços de comunicação por empresas de teleco-municações.

Nos casos de entrada de mercadorias ou utilização de serviços, provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejam vinculadas à operação ou prestação subseqüente.

Saídas promovidas por estabelecimentos abatedores de carne ver-de de aves

Regra geral, nos casos de substituição tributária não especificados nos demais itens.

Operações e prestações em que o substituto tributário é a CO-NAB/PGPM, ou CONAB/PAA; refinarias de petróleo.

Responsabilidade decorrente de prestações de serviços de trans-porte executadas por transportadores não estabelecidos no Esta-do.Quando referente às situações de responsabilidade decorrente de diferimento.

*Fica prorrogado para o 1º dia útil subseqüente o término do prazo de pagamento do imposto que recair em dia que não seja de expediente normal do estabelecimento arrecadador.

DESTINAÇÃO DAS VIAS DA NOTA FISCAL – Nas saídas internas, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em três vias com a seguinte destinação: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização de mercadorias, se por essas interceptado.

Nas saídas para outras unidades da Federação, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em quatro vias que terão o seguinte destino: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mer-cadorias para fins de controle do fisco da Unidade da Federação de destino; a 4ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização no trânsito de mercado-rias, se por essas interceptado. Se o contribuinte utilizar Notas Fiscais impressas em 3 vias, poderá usar, em substituição à 4ª via, cópia da 1ª via.

GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – Até o dia 14 deste mês, entrega da GIA pelos contribuintes enquadrados na categoria geral, exceto os que tenham prazo especial, com informações do mês anterior.

Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Até o dia 15 deste mês, envio dos arquivos referentes ao mês anterior.DeSTDA - Até o dia 20 abril envio da Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação de janeiro e fevereiro (ver I.N. nº 13, nesta edição).

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Mensário Fiscal Março de 20166

Í N D I C E Atos Oficiais LEGISLAÇÃO FEDERAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Lei

- nº 13.256, de 4.2.2016 ............................................28 e 29Medida Provisória

- nº 713, de 1.3.2016 ........................................................ 72Decreto

- nº 8.656, de 29.1.2016 ............................................20 e 21- nº 8.683, de 25.2.2016 ................................................... 14

MINISTÉRIO DA FAZENDA Portaria Conjunta RFB/SCS

- nº 219, de 19.2.2016 ...................................................... 25Instruções Normativas RFB

- nº 1.613, de 1.2.2016 ................................................8 a 12- nº 1.614, de 1.2.2016 ..................................................... 15- nº 1.615, de 1.2.2016 ..................................................... 14- nº 1.616, de 1.2.2016 ..................................................... 15- nº 1.618, de 4.2.2016 ..................................................... 17- nº 1.619, de 17.2.2016 ................................................... 13- nº 1.620, de 19.2.2016 ................................................... 13- nº 1.621, de 24.2.2016 ................................................... 27

Atos Declaratórios Executivos CODAC- nº 4, de 4.2.2016 ............................................................ 64- nº 5, de 11.2.2016 .......................................................... 16

Atos Declaratórios Executivos COFIS- nº 4, de 3.2.2016 ............................................................ 21- nº 5, de 3.2.2016 ............................................................ 21

Ato Declaratório Executivo COREC- nº 1, de 29.2.2016 .......................................................... 16

Soluções de Consultas COSIT- nºs 229, 231 e 234, de 2015 ...................................17 e 19- nºs 3, 9 e 11, de 2016 .......................................18, 69 e 19

Solução de Divergência COSIT- nº 6, de 20.8.2015 .......................................................... 24

MINISTÉRIO DO TRABALHO EPREVIDÊNCIA SOCIAL

Portarias Ministeriais- nº 143, de 11.2.2016 ...............................................70 e 71

Instrução Normativa INSS- nº 85, de 18.2.2016 .................................................60 a 63

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOResolução do TST

- nº 201, de 10.11.2015 .............................................66 a 69LEGISLAÇÃO ESTADUAL/RS

Lei- nº 14.805, de 29.12.2015 ........................................50 a 52

Decretos - nº 52.891, de 28.1.2016 ................................................ 42- nº 52.892, de 28.1.2016 ................................................. 43- nº 52.893, de 28.1.2016 ..........................................30 a 34- nº 52.896, de 29.1.2016 ..........................................36 a 38- nº 52.904, de 4.2.2016 ................................................... 41- nº 52.917, de 18.2.2016 ..........................................40 e 41- nº 52.927, de 26.2.2016 ................................................. 53

SECRETARIA DA FAZENDAInstruções Normativas RE

- nº 69, de 2015 ................................................................ 58- nº 11, de 4.2.2016 .......................................................... 35- nº 12, de 2016 ............................................................... 39- nº 13, de 2016 ................................................................ 43

Resolução JUCERGS- nº 1, de 16.2.2016 .......................................................... 39

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL/Porto AlegreLei Complementar

- nº 784, de 30.11.2015 .................................................... 55Decreto

- nº 19.269, de 28.12.2015 ........................................56 a 58Instrução Normativa SMF

- nº 1, de 22.2.2016 ...................................................54 e 55

I R- Declaração de ajuste anual da pessoa física............................................. 7 a 12- Programa multiplataforma para declarações do IRPF .................................... 13- Declarações de espólio e programa Carnê-Leão ........................................... 13- Ganhos de capital em moeda estrangeira ...................................................... 14- Programa multiplataforma ganhos de capital ................................................ 15- Programa para recolhimento de Carnê-Leão ................................................ 15- Percentual de redução sobre ganho de capital .............................................. 17- Ágio na aquisição de participação societária .................................................. 18- Tributos dedutíveis na determinação do lucro real ....................................... 19- Plano de saúde ao cônjuge e aos filhos .......................................................... 19- Dedução da contribuição previdenciária complementar .............................. 19- Integralização de capital social em PJ brasileira .............................................. 24- Imposto na fonte sobre remessa ao exterior ................................................. 72 SIMPLES NACIONAL- Entrega da DEFIS até o dia 31 deste mês ........................................................ 1- Carnê do MEI não será enviado pelos Correios ........................................... 18- Nova declaração do ICMS e o comércio eletrônico ...................................... 25 RECEITA FEDERAL- Aprovada nova versão da DCTF .................................................................... 16- Versão 6.4 do programa PER/DCOMP .......................................................... 16- Restituição, compensação e ressarcimento de tributos ................................ 17- Modificações no regime tributário do IPI ............................................... 20 e 21- Novas versões e manual da e-Financeira ...................................................... 21- Orientações gerais da DSPJ Inativa 2016 ............................................... 22 a 24- Nova edição dos manuais do Siscoserv ......................................................... 25- Declaração de serviços médicos e de saúde - Dmed............................. 26 e 27- Controle aduaneiro informatizado de movimentação .................................. 27- Declarações na Receita Federal em março .................................................... 76 I C M S- Ajustes no Regulamento do imposto...................................................... 30 a 34- Preenchimento da escrituração fiscal digital – EFD ....................................... 35- Construção da Usina Termelétrica Pampa Sul ....................................... 36 a 38- Exigência do registro de passagem no Estado................................................ 39- Regime especial nas operações referentes à CONAB ........................... 40 e 41- Softwares, programas, jogos eletrônicos e aplicativos ................................... 41- Créditos fiscais presumidos às indústrias lanifícias ........................................ 42- Prorrogado envio da DeSTDA e divulgado novo código ............................... 43- Saídas de canjica, canjicão, quirera e arroz .................................................... 43- Orientações para preenchimento da DeSTDA ..................................... 44 a 49- Revogação referente a serviço de radiochamada .......................................... 49- Multas relativas a guias informativas e alterações no ICMS .................... 50 a 52- Códigos para a GIA e valor da UIF-RS ........................................................... 53- Crédito fiscal nas saída de vinho .................................................................... 53- Novos prazos para produtor rural adotar nota eletrônica ............................. 59 TRABALHO/PREVIDÊNCIA- Aposentadoria compulsória de servidor público ............................................ 29- Demonstrativo do IR de beneficiários da Previdência.................................... 59- Modificada instrução sobre benefícios previdenciários .......................... 60 a 63- Preenchimento da GFIP por instituições de ensino superior ......................... 64- Empregados domésticos demitidos no eSocial .............................................. 65- Recursos de revista e de embargos trabalhistas .................................... 66 a 69- Contribuição previdenciária de servidor público ........................................... 69- Crédito nas contas vinculadas do FGTS ......................................................... 69- Fatores de atualização da Previdência Social.......................................... 70 e 71- Acréscimos legais sobre contribuições previdenciárias.................................. 73 EMPRESARIAL- Obrigações do mês ........................................................................... 2,3, 5 e 75- Informes econômicos e juros sobre tributos federais ..................................... 4- Autenticação de livros contábeis das empresas ............................................. 14- Modificações no Código de Processo Civil ............................................ 28 e 29- Taxas Referencial e Básica Financeira ............................................................. 72 PORTO ALEGRE- Alterações na Declaração Mensal do ISSQN ......................................... 54 e 55- Falta de atualização de alvará ......................................................................... 55- Calendário Fiscal, valor da UFM e cálculo do IPTU ............................... 56 a 58

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Mensário FiscalMarço de 2016 7

NOTAS E NOTÍCIASNovidades da Declaração

do IRPF 2016A declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física 2016

apresenta algumas novidades, dentre as quais destacam-se:Entrega da Declaração: Nova funcionalidade “Entregar

Declaração”, que unifica os processos de verificar pendências, gravação para entrega e transmissão em apenas uma etapa;

Identificação do Contribuinte: Inclusão, na ficha de Iden-tificação do Contribuinte, da pergunta sobre o cônjuge, com a consequente eliminação da antiga ficha “informações do cônjuge ou companheiro(a)”;

Campo para preenchimento do Registro Profissional: Inclusão do campo número de registro profissional para as se-guintes ocupações principais: médico, odontólogo, fonoaudiólo-go, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo ou advogado;

Dependentes/Alimentandos: Obrigatoriedade de informar o CPF de dependentes/alimentandos com 14 anos ou mais, com-pletados até a data de 31/12/2015;

Rendimentos Tributáveis recebidos de pessoa física / exterior: Para as ocupações de médico, odontólogo, fonoau-diólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo ou ad-vogado é obrigatória a informação do CPF do responsável pelo pagamento recebido ;

Campo para preenchimento do NIT/PIS/PASEP na fi-cha de rendimentos recebidos de pessoa física: Obrigatorie-dade do preenchimento do campo NIT/PIS/PASEP para declaran-tes (titular ou seus dependentes) que sejam profissionais liberais (natureza de ocupação 11 na ficha Identificação do Contribuinte) e que tenham recebido de pessoas físicas, no ano-calendário de 2015, rendimentos de trabalho não assalariado;

Possibilidade de uma Declaração de Ajuste Simplificada ser retificada por uma de Declaração de Saída Definitiva ou uma de Final de Espólio;

Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado - Alterada a Ins-trução Normativa RFB nº 1.598/15, que dispõe sobre o Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, no âm-bito da Secretaria da Receita Federal do Brasil, conforme a Instrução Normativa RFB nº 1.624/16 (DOU de 3 de março).

Comprovação de preços de trans-ferência na exportação - A Instrução Normativa RFB nº 1.623/16 (DOU de 1º de março), dispõe sobre mecanismo de ajuste para fins de comprovação de preços de transferência na exportação, de forma a reduzir impactos relativos à apreciação da moeda nacional em relação a outras moedas, para o ano-calendário de 2015.

Despesas com aluguéis de pré-dios, máquinas e equipamentos - As despesas relativas a aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos admitem a apuração de créditos para os fins previs-tos na legislação do PIS/Pasep e da Cofins, desde que atendidos todos os requisitos normativos e legais, entre eles, o de se-rem efetivamente utilizados nas atividades da empresa, de acordo com a Solução de Consulta COSIT nº 2/16 (DOU de 3 de março).

Instituído Cadastro Nacional de Peritos Contábeis - Pela Resolução CFC nº 1.502/16 (DOU de 1º de março), foi criado o Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC) do Conselho Federal de Contabilidade e expedidas outras pro-vidências.

Substituição tributária com com-bustíveis - Modificados os percentuais de margem de valor agregado para o cálculo do ICMS/RS de substituição tributária nas operações com álcool hidratado, gasolina, óleo diesel, GLP e biodiesel - B100; e o preço médio ponderado a consumidor fi-nal - PMPF para o cálculo de substituição tributária nas operações com álcool hidra-tado e GNV. Trata da matéria o Decreto nº 52.929/16 (DOE de 2 de março).

Informação Alterações implementadas em 2016 Obrigatoriedade na declaração A pessoa física residente no Brasil que

recebeu, em 2015, rendimentos tribu-táveis de até R$ 28.123,91 e não se en-quadrar em nenhuma outra condição de obrigatoriedade, não precisa apresentar a declaração.

Receita com atividade rural – Fica obri-gado a apresentar a declaração em 2015, o contribuinte que obteve, em 2015, receita bruta em valor superior a R$ 140.619,55.

Deduções O limite anual de dedução por depen-dente passou a ser de R$ 2.275,08.

O limite anual de dedução de despesas com educação passou para R$ 3.561,50.

Na forma de tributação utilizando o des-conto simplificado de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração, a dedução está limitada a R$ 16.754,34.

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Mensário Fiscal Março de 20168

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 88 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, no caput e § 1º do art. 7º e nos arts. 10, 14 e 25 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, no art. 27 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa estabelece normas e procedimentos para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015, pela pessoa física re-sidente no Brasil.

CAPÍTULO IDA OBRIGATORIEDADE DE

APRESENTAÇÃOArt. 2º Está obrigada a apresentar a Declaração de

Ajuste Anual referente ao exercício de 2016, a pes-soa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2015:

I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.123,91 (vinte e oito mil, cento e vinte e três reais e noventa e um centavos);

II - recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);

III - obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

IV - relativamente à atividade rural:a) obteve receita bruta em valor superior a R$

140.619,55 (cento e quarenta mil, seiscentos e deze-nove reais e cinqüenta e cinco centavos);

b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2015 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário an-teriores ou do próprio ano-calendário de 2015;

V - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a pro-priedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);

Declaração de ajuste anual da pessoa físicaDisposições sobre a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pes-

soa Física referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015, pela pessoa física residente no Brasil, devendo ser apresentada no período de 1º de março a 29 de abril.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.613, de 1º de fevereiro de 2016 (DOU de 2, republicada no DOU de 3 do mesmo mês):

VI - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro; ou

VII - optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localiza-dos no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da celebração do contrato de venda, nos ter-mos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

§ 1º Fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, a pessoa física que se enquadrar:

I - apenas na hipótese prevista no inciso V do caput e que, na constância da sociedade conjugal ou da união estável, os bens comuns tenham sido declarados pelo outro cônjuge ou companheiro, desde que o valor to-tal dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00 (trezentos mil reais); e

II - em pelo menos uma das hipóteses previstas nos incisos I a VII do caput , caso conste como de-pendente em Declaração de Ajuste Anual apresen-tada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua.

§ 2º A pessoa física, ainda que desobrigada, pode apresentar a Declaração de Ajuste Anual, observado o disposto no § 3º.

§ 3º É vedado a um mesmo contribuinte constar simultaneamente em mais de uma Declaração de Ajus-te Anual, seja como titular ou dependente, exceto nos casos de alteração na relação de dependência no ano-calendário de 2015.

CAPÍTULO IIDA OPÇÃO PELO DESCONTO

SIMPLIFICADOArt. 3º A pessoa física pode optar pelo desconto

simplificado, observado o disposto nesta Instrução Normativa.

§ 1º A opção pelo desconto simplificado implica a substituição de todas as deduções admitidas na le-gislação tributária, correspondente à dedução de 20% (vinte por cento) do valor dos rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual, limitado a R$ 16.754,34 (dezesseis mil, setecentos e cinqüenta e quatro reais e

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Mensário FiscalMarço de 2016 9

trinta e quatro centavos).§ 2º O valor utilizado a título de desconto simpli-

ficado, de que trata o § 1º, não justifica variação pa-trimonial, sendo considerado rendimento consumido.

CAPÍTULO IIIDA FORMA DE ELABORAÇÃO

Art. 4º A Declaração de Ajuste Anual deve ser ela-borada, exclusivamente, com o uso de:

I - computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração (PGD) relativo ao exercício de 2016, disponível no sítio da Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil (RFB) na Internet, no endereço <http://rfb.gov.br>;

II - computador, mediante acesso ao serviço "De-claração IRPF 2016 on-line", disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no sítio da RFB na Internet, no endereço de que trata o inciso I do caput , observado o disposto no art. 5º; ou

III - dispositivos móveis, tablets e smartphones, mediante a utilização do serviço "Fazer Declaração", observado o disposto no art. 5º.

§ 1º O serviço "Fazer Declaração" de que trata o inciso III do caput é acessado por meio do aplicativo APP IRPF, disponível nas lojas de aplicativos Google play, para o sistema operacional Android, ou App Sto-re, para o sistema operacional iOS.

§ 2º A utilização do serviço "Declaração IRPF 2016 on-line" de que trata o inciso II do caput dar-se-á so-mente com certificado digital e pode ser feito pelo:

I - contribuinte; ouII - representante do contribuinte com procura-

ção eletrônica ou procuração de que trata a Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de 2009.

CAPÍTULO IVDAS VEDAÇÕES À UTILIZAÇÃO DOSSERVIÇOS "DECLARAÇÃO IRPF 2016ON-LINE" E "FAZER DECLARAÇÃO"

Art. 5º É vedada a utilização dos serviços "Decla-ração IRPF 2016 on-line" e "Fazer Declaração" de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do caput do art. 4º, para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda na hipótese de os declarantes ou seus dependentes informados nessa declaração, no ano-calendário de 2015:

I - terem auferido:a) rendimentos tributáveis:1. sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi superior

a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), apenas na hipótese de utilização do serviço "Fazer Declaração" de que trata o inciso III do caput do art. 4º; ou

2. recebidos do exterior.

b) os seguintes rendimentos sujeitos à tributação exclusiva ou definitiva:

1. ganhos de capital na alienação de bens ou di-reitos;

2. ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras adquiridos em moeda estran-geira;

3. ganhos de capital na alienação de moeda estran-geira mantida em espécie;

4. ganhos líquidos em operações de renda variá-vel realizadas em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, e fundos de investimento imobiliário; ou

5. recebidos acumuladamente (RRA) de que trata o art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988;

c) os seguintes rendimentos isentos e não tribu-táveis:

1. rendimentos cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), apenas na hi-pótese de utilização do serviço "Fazer Declaração" de que trata o inciso III do caput do art. 4º;

2. parcela isenta correspondente à atividade rural;3. recuperação de prejuízos em renda variável

(bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e asse-melhados e fundos de investimento imobiliário);

4. lucro na venda de imóvel residencial para aquisi-ção de outro imóvel residencial; ou

5. lucro na alienação de imóvel residencial adquiri-do após o ano de 1969; ou

d) rendimentos tributados exclusivamente na fon-te, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), apenas na hipótese de utilização do serviço "Fazer Declaração" de que trata o inciso III do caput do art. 4º;

II - terem-se sujeitado:a) ao imposto pago no exterior ou ao recolhimen-

to do Imposto sobre a Renda na fonte de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004; ou

b) ao preenchimento dos demonstrativos referen-tes à atividade rural, ao ganho de capital na alienação de bens e direitos, ao ganho de capital em moeda es-trangeira ou à renda variável ou das informações rela-tivas a doações efetuadas; ou

III - terem realizado pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas, quando constituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), apenas na hipótese de utilização do serviço "Fazer Declaração" de que trata o inciso III do caput do art. 4º, em cada caso ou no total.

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Mensário Fiscal Março de 201610

CAPÍTULO VDA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL

PRÉ-PREENCHIDAArt. 6º O contribuinte pode utilizar a Declaração

de Ajuste Anual Pré-preenchida, desde que:I - tenha apresentado a Declaração de Ajuste

Anual referente ao exercício de 2015, ano-calendário de 2014; e

II - no momento da importação do arquivo refe-rido no § 1º, as fontes pagadoras ou as pessoas jurídi-cas ou equiparadas, conforme o caso, tenham enviado para a RFB informações relativas ao contribuinte refe-rentes ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015, por meio da:

a) Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);

b) Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed); ou

c) Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob).

§ 1º A RFB disponibiliza ao contribuinte um arqui-vo a ser importado para a Declaração de Ajuste Anual, já contendo algumas informações relativas a rendimen-tos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais.

§ 2º O acesso às informações do arquivo de que trata o § 1º a ser importado para a Declaração de Ajuste Anual, dar-se-á somente com certificado digital e pode ser feito pelo:

I - contribuinte; ouII - representante do contribuinte com procura-

ção eletrônica ou procuração de que trata a Instrução Normativa RFB nº 944, de 2009.

§ 3º O arquivo deve ser obtido no e-CAC, no sítio da RFB na Internet, no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º.

§ 4º É de inteira responsabilidade do contribuin-te a verificação da correção de todos os dados pré-preenchidos na Declaração de Ajuste Anual, devendo realizar as alterações, inclusões e exclusões das infor-mações necessárias, se for o caso.

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica à Decla-ração de Ajuste Anual elaborada com a utilização dos serviços "Declaração IRPF 2016 on-line" e "Fazer De-claração" de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do caput do art. 4º.

CAPÍTULO VIDO PRAZO E DOS MEIOS DISPONÍVEIS

PARA A APRESENTAÇÃOArt. 7º A Declaração de Ajuste Anual deve ser

apresentada no período de 1º de março a 29 de abril de 2016, pela Internet, mediante a utilização:

I - do programa de transmissão Receitanet, dispo-

nível no sítio da RFB, no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º; ou

II - dos serviços "Declaração IRPF 2016 on-line" e "Fazer Declaração" de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do caput do art. 4º, observado o dis-posto no art. 5º.

§ 1º O serviço de recepção da Declaração de Ajuste Anual de que trata o caput será interrompido às 23h59min59s (vinte e três horas, cinqüenta e nove minutos e cinqüenta e nove segundos), horário de Bra-sília, do último dia do prazo estabelecido no caput.

§ 2º A comprovação da apresentação da Declara-ção de Ajuste Anual é feita por meio de recibo gravado depois da transmissão, em disco rígido de computa-dor, em mídia removível ou no dispositivo móvel que contenha a declaração transmitida, cuja impressão fica a cargo do contribuinte e deve ser feita mediante a utilização do PGD de que trata o inciso I do caput do art. 4º.

§ 3º Deve transmitir a Declaração de Ajuste Anual, com a utilização de certificado digital, o contribuinte que se enquadrou, no ano-calendário de 2015, em pelo menos uma das seguintes situações:

I - recebeu rendimentos:a) tributáveis sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi

superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);b) isentos e não tributáveis, cuja soma foi superior

a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);c) tributados exclusivamente na fonte, cuja soma

foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); ou

II - realizou pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas, quando constituam, ou não, de-dução na declaração, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), em cada caso ou no total.

§ 4º A Declaração de Ajuste Anual relativa a espó-lio, independentemente de ser inicial ou intermediária, ou a Declaração Final de Espólio, que se enquadre nas hipóteses previstas no § 3º deve ser apresentada, em mídia removível, em uma unidade da RFB, durante o seu horário de expediente, sem a necessidade de utili-zação de certificado digital.

§ 5º O disposto nos §§ 3º e 4º não se aplica à Declaração de Ajuste Anual elaborada com o uso do serviço "Declaração IRPF 2016 on-line" de que trata o inciso II do caput do art. 4º.

CAPÍTULO VIIDA APRESENTAÇÃO DEPOIS DO PRAZO

Art. 8º Depois do prazo de que trata o caput do art. 7º, a Declaração de Ajuste Anual deve ser apre-sentada:

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Mensário FiscalMarço de 2016 11

I - pela Internet, mediante a utilização do progra-ma de transmissão Receitanet;

II - utilizando os serviços "Declaração IRPF 2016 on-line" e "Fazer Declaração" de que tratam, respecti-vamente, os incisos II e III do caput do art. 4º, na hipó-tese de apresentação de declaração original, observa-do o disposto no art. 5º; ou

III - em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente.

CAPÍTULO VIIIDA RETIFICAÇÃO

Art. 9º Caso a pessoa física constate que come-teu erros, omissões ou inexatidões em Declaração de Ajuste Anual já entregue, poderá apresentar declaração retificadora:

I - pela Internet, mediante a utilização do:a) programa de transmissão Receitanet; oub) serviço "Retificação on-line", disponível no ende-

reço referido no inciso I do caput do art. 4º;II - em mídia removível, nas unidades da RFB, du-

rante o seu horário de expediente, se após o prazo de que trata o caput do art. 7º.

§ 1º A Declaração de Ajuste Anual retificadora tem a mesma natureza da declaração originariamente apre-sentada, substituindo-a integralmente e, portanto, deve conter todas as informações anteriormente declaradas com as alterações e exclusões necessárias, bem como as informações adicionais, se for o caso.

§ 2º Para a elaboração e a transmissão de Declaração de Ajuste Anual retificadora deve ser informado o núme-ro constante no recibo de entrega referente à última de-claração apresentada, relativa ao mesmo ano-calendário.

§ 3º Depois do prazo de que trata o caput do art. 7º, não é admitida retificação que tenha por objetivo a troca de opção por outra forma de tributação.

§ 4º O disposto neste artigo não se aplica à Decla-ração de Ajuste Anual elaborada com o uso dos serviços "Declaração IRPF 2016 on-line" e "Fazer Declaração" de que tratam, respectivamente, os incisos II e III do caput do art. 4º.

CAPÍTULO IXDA MULTA POR ATRASO NA ENTREGA OU

POR NÃO APRESENTAÇÃOArt. 10. A entrega da Declaração de Ajuste Anual

depois do prazo de que trata o caput do art. 7º, ou a sua não apresentação, se obrigatória, sujeita o contribuinte à multa de 1% (um por cento) ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto de-vido nela apurado, ainda que integralmente pago.

§ 1º A multa a que se refere este artigo é objeto de lançamento de ofício e tem:

I - como valor mínimo R$ 165,74 (cento e sessenta e cinco reais e setenta e quatro centavos) e como va-lor máximo 20% (vinte por cento) do Imposto sobre a Renda devido; e

II - por termo inicial, o 1º (primeiro) dia subseqüen-te ao término do período fixado para a entrega da De-claração de Ajuste Anual e, por termo final, o mês da entrega ou, no caso de não apresentação, do lançamen-to de ofício.

§ 2º No caso de declarações com direito a restitui-ção, a multa por atraso na entrega não paga dentro do vencimento estabelecido na notificação de lançamento emitida pelo PGD ou pelos serviços "Declaração IRPF 2016 on-line" e "Fazer Declaração" de que tratam, res-pectivamente, os incisos I, II e III do caput do art. 4º, com os respectivos acréscimos legais decorrentes do não pagamento, será deduzida do valor do imposto a ser restituído.

§ 3º A multa mínima aplica-se inclusive no caso de Declaração de Ajuste Anual da qual não resulte imposto devido.

CAPÍTULO XDA DECLARAÇÃO DE BENS E DIREITOS E DÍ-

VIDAS E ÔNUS REAISArt. 11. A pessoa física sujeita à apresentação da

Declaração de Ajuste Anual deve relacionar nesta os bens e direitos que, no Brasil ou no exterior, constituam, em 31 de dezembro de 2014 e de 2015, seu patrimônio e o de seus dependentes relacionados na declaração, bem como os bens e direitos adquiridos e alienados no decorrer do ano-calendário de 2015.

§ 1º Devem também ser informados as dívidas e os ônus reais existentes em 31 de dezembro de 2014 e de 2015, do declarante e de seus dependentes rela-cionados na Declaração de Ajuste Anual, bem como os constituídos e os extintos no decorrer do ano-calendá-rio de 2015.

§ 2º Fica dispensada, em relação a valores existen-tes em 31 de dezembro de 2015, a inclusão de:

I - saldos de contas correntes bancárias e demais aplicações financeiras, cujo valor unitário não exceda R$ 140,00 (cento e quarenta reais);

II - bens móveis, exceto veículos automotores, embarcações e aeronaves, bem como os direitos, cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

III - conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa, negociadas ou não em bolsa de valores, bem como ouro, ativo financeiro, cujo valor de constitui-ção ou de aquisição seja inferior a R$ 1.000,00 (um mil reais); e

IV - dívidas e ônus reais, cujo valor seja igual ou infe-

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Mensário Fiscal Março de 201612

rior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).CAPÍTULO XI

DO PAGAMENTO DO IMPOSTOArt. 12. O saldo do imposto pode ser pago em até 8

(oito) quotas, mensais e sucessivas, observado o seguinte:I - nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 (cin-

qüenta reais);II - o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem

reais) deve ser pago em quota única;III - a 1ª (primeira) quota ou quota única deve ser

paga até o último dia do prazo de que trata o caput do art. 7º; e

IV - as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulada mensalmente, calculados a partir da data prevista para a apresentação da Declaração de Ajuste Anual até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

§ 1º É facultado ao contribuinte:I - antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do

imposto ou das quotas, não sendo necessário, nesse caso, apresentar Declaração de Ajuste Anual retificadora com a nova opção de pagamento;

II - ampliar o número de quotas do imposto inicial-mente previsto na Declaração de Ajuste Anual, até a data de vencimento da última quota pretendida, observado o disposto no caput , mediante a apresentação de declara-ção retificadora ou o acesso ao sítio da RFB na Internet, opção "Extrato da DIRPF", no endereço referido no inci-so I do caput do art. 4º.

§ 2º O pagamento integral do imposto, ou de suas quotas, e de seus respectivos acréscimos legais pode ser efetuado mediante:

I - transferência eletrônica de fundos por meio de sis-temas eletrônicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação;

II - Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, no caso de pagamento efetuado no Brasil; ou

III - débito automático em conta corrente bancária.§ 3º O débito automático em conta corrente bancá-

ria de que trata o inciso III do § 2º:I - é permitido somente para Declaração de Ajuste

Anual original ou retificadora apresentada:a) até 31 de março de 2016, para a quota única ou a

partir da 1ª (primeira) quota;b) entre 1º de abril e o último dia do prazo de que

trata o caput do art. 7º, a partir da 2ª (segunda) quota;II - é autorizado mediante a indicação dessa opção

no PGD ou nos serviços "Declaração IRPF 2016 on-line" ou "Fazer Declaração" de que tratam, respectivamente,

os incisos I, II e III do caput do art. 4º, e formalizado no recibo de entrega da Declaração de Ajuste Anual;

III - é automaticamente cancelado na hipótese de:a) apresentação de Declaração de Ajuste Anual reti-

ficadora depois do prazo de que trata o caput do art. 7º;b) envio de informações bancárias com dados inexa-

tos;c) o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Fí-

sicas (CPF) informado na Declaração de Ajuste Anual ser diferente daquele vinculado à conta corrente bancária; ou

d) os dados bancários informados na Declaração de Ajuste Anual referirem-se à conta corrente do tipo não solidária;

IV - está sujeito a estorno, a pedido da pessoa física titular da conta corrente, caso fique comprovada a exis-tência de dolo, fraude ou simulação;

V - pode ser incluído, cancelado ou modificado, depois da apresentação da Declaração de Ajuste Anual, mediante o acesso ao sítio da RFB na Internet, opção "Extrato da DIRPF", no endereço referido no inciso I do caput do art. 4º:

a) até as 23h59min59s (vinte e três horas, cinqüenta e nove minutos e cinqüenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia 14 de cada mês, produzindo efeitos no próprio mês; e

b) depois do prazo de que trata a alínea "a", produzin-do efeitos no mês seguinte.

§ 4º O imposto que resultar em valor inferior a R$ 10,00 (dez reais) deve ser adicionado ao imposto corres-pondente a exercícios subseqüentes, até que seu total seja igual ou superior ao referido valor, quando, então, deve ser pago ou recolhido no prazo estabelecido na le-gislação para este último exercício.

§ 5º A Coordenação-Geral de Arrecadação e Co-brança (Codac) pode editar normas complementares necessárias à regulamentação do pagamento por inter-médio de débito automático em conta corrente bancária de que trata o inciso III do § 2º.

Art. 13. No caso de pessoa física que receba rendi-mentos do trabalho assalariado de autarquias ou reparti-ções do Governo brasileiro situadas no exterior, o paga-mento integral do imposto, ou de suas quotas, e de seus respectivos acréscimos legais, pode ser efetuado, além das formas previstas no § 2º do art. 12, mediante remes-sa de ordem de pagamento com todos os dados exigidos no Darf, no respectivo valor em reais ou em moeda es-trangeira, a favor da RFB, por meio do Banco do Brasil S.A., Gerência Regional de Apoio ao Comércio Exterior - Brasília-DF (Gecex - Brasília-DF), prefixo 1608-X.

CAPÍTULO XIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 14. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário FiscalMarço de 2016 13

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento In-terno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no parágrafo único do art. 58 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, e no art. 152 da Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 24 de novembro de 2014, re-solve:

Art. 1º O art. 10 da Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 10. ................................................................§ 5º O imposto devido sobre ganho de capital de

que trata este artigo deve ser pago pelo inventariante até a data prevista para a entrega da Declaração Final

Declarações de espólio e uso do programa multiplataforma Carnê-Leão

Alterações na Instrução Normativa SRF nº 81/01, que dispõe sobre as declarações de espólio, e no Anexo Único da Instrução Normativa RFB nº 1.531/14, a respeito de orientação aos contribuintes quan-to à utilização do programa multiplataforma Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão) relativo ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do ano-calendário de 2015.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.620, de 19 de fevereiro de 2016 (DOU de 23 do mesmo mês):

de Espólio.” (NR)Art. 2º O Anexo Único da Instrução Normativa

RFB nº 1.531, de 19 de dezembro de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:

“ANEXO ÚNICO” (NR)

Código Ocupação Principal do Contribuinte225 Médico226 Odontólogo229 Fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional241 Advogado255 Psicólogo

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.613, de 1º de fevereiro de 2016, resolve:

Art. 1º Fica aprovado o programa multiplata-forma para preenchimento da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, da Declaração de Final de Espólio e da Declaração de Saída Definitiva do País, referentes ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015 (IRPF2016), para uso em computador que possua máquina virtual Java (JVM) instalada, versão 1.7 ou superior.

Art. 2º O IRPF2016 é composto por:I - 4 (quatro) versões com instaladores específi-

cos, compatíveis com os sistemas operacionais Win-dows, Linux e MacOS X; e

Programa multiplataforma para declaraçõesAprovação do programa multiplataforma da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda

da Pessoa Física, da Declaração Final de Espólio e da Declaração de Saída Definitiva do País, para o exercício de 2016.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.619, de 17 de fevereiro de 2016 (DOU de 24 do mesmo mês):

II - 2 (duas) versões de uso geral para todos os sistemas operacionais instalados em computadores que atendam à condição prevista no art. 1º, sendo 1 (um) instalador e 1 (um) pacote contendo os arquivos do programa.

Art. 3º A partir de 25 de fevereiro de 2016, o programa IRPF2016, de reprodução livre, estará dis-ponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), na Internet, no endereço http://rfb.gov.br.

Art. 4º As declarações geradas pelo programa IRPF2016 devem ser apresentadas no período de 1º de março a 29 de abril de 2016, pela Internet, me-diante utilização do programa de transmissão Recei-tanet Java, disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço re-ferido no art. 3º.

Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscal Março de 201614

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 24 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, resolve:

Art. 1º Fica aprovado, para o ano-calendário de 2016, o programa multiplataforma Ganhos de Capital em Moeda Estrangeira, relativo ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, para uso em computador que possua máquina virtual Java (JVM) instalada, versão 1.7 ou superior.

Parágrafo único. O programa referido no caput destina-se à apuração, pela pessoa física residente no Brasil, do ganho de capital e do respectivo imposto decorrentes da alienação de bens ou direitos e da li-quidação ou resgate de aplicações financeiras, adqui-ridos em moeda estrangeira, bem como da alienação de moeda estrangeira mantida em espécie, inclusive no recebimento de parcelas relativas à alienação a prazo, efetuada em anos anteriores, com tributação

Ganhos de capital em moeda estrangeiraAprovado, para o ano-calendário de 2016, o programa multiplataforma Ganhos de Capital em Moe-

da Estrangeira, relativo ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.615, de 1º de fevereiro de 2016 (DOU de 2 do mesmo mês):

diferida.Art. 2º O programa é composto por:I - 1 (um) instalador específico, compatível com o

sistema operacional Windows; eII - 1 (uma) versão de uso geral para todos os sis-

temas operacionais instalados em computadores que atendam à condição prevista no art. 1º.

Art. 3º Os dados apurados pelo programa a que se refere esta Instrução Normativa devem ser arma-zenados e transferidos para a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física do exercício de 2017, ano-calendário de 2016, quando da sua elaboração.

Art. 4º O programa é de reprodução livre e está disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço <http://rfb.gov.br>.

Art. 5º O disposto nesta Instrução Normativa aplica-se aos fatos geradores ocorridos no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016.

Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atri-buição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 39-A e 39-B da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, e no art. 1.181 da Lei nº 10.406, de 10 de ja-neiro de 2002,

DECRETA:Art. 1º O Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de

1996, passa a vigorar com as seguintes alterações:"Art. 78-A. A autenticação de livros contábeis das

empresas poderá ser feita por meio do Sistema Públi-co de Escrituração Digital - Sped de que trata o De-creto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, mediante a apresentação de escrituração contábil digital.

§ 1º A autenticação dos livros contábeis digitais será comprovada pelo recibo de entrega emitido pelo Sped.

§ 2º A autenticação prevista neste artigo dispensa

Autenticação de livros contábeis das empresasA autenticação de livros contábeis das empresas poderá ser feita por meio do Sistema Público de

Escrituração Digital – Sped, de que trata o Decreto nº 6.022/07, mediante a apresentação de escritu-ração contábil digital.

DECRETO nº 8.683, de 25 de fevereiro de 2016 (DOU de 26 do mesmo mês):

a autenticação de que trata o art. 39 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nos termos do art. 39-A da referida Lei." (NR)

Art. 2º Para fins do disposto no art. 78-A do De-creto nº 1.800, de 1996, são considerados autentica-dos os livros contábeis transmitidos pelas empresas ao Sistema Público de Escrituração Digital - Sped, de que trata o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, até a data de publicação deste Decreto, ainda que não analisados pela Junta Comercial, mediante a apresentação da escrituração contábil digital.

Parágrafo único. O disposto no caput não se apli-ca aos livros contábeis digitais das empresas transmi-tidos ao Sped quando tiver havido indeferimento ou solicitação de providências pelas Juntas Comerciais até a data de publicação deste Decreto.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário FiscalMarço de 2016 15

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Instrução Normativa SRF nº 84, de 11 de outubro de 2001, e na Instrução Normativa SRF nº 599, de 28 de dezembro de 2005, resolve:

Art. 1º Fica aprovado, para o ano-calendário de 2016, o programa multiplataforma Ganhos de Capital, relativo ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, para uso em computador que possua máquina virtual Java (JVM) instalada, versão 1.7 ou superior.

Parágrafo único. O programa referido no caput des-tina-se à apuração, pela pessoa física, do ganho de capital e do respectivo imposto nos casos de alienação de bens e direitos de qualquer natureza, inclusive no recebimen-to de parcelas relativas à alienação a prazo, efetuada em anos anteriores, com tributação diferida.

Art. 2º O programa é composto por:

Programa multiplataforma ganhos de capitalAprovação do programa multiplataforma Ganhos de Capital, relativo ao Imposto sobre a Renda da

Pessoa Física, para o ano-calendário de 2016.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.614, de 1º de fevereiro de 2016 (DOU de 2 do mesmo mês):

I - 2 (duas) versões com instaladores específicos, compatíveis com os sistemas operacionais Windows e Linux; e

II - 1 (uma) versão de uso geral para todos os sis-temas operacionais instalados em computadores que atendam à condição prevista no art. 1º.

Art. 3º Os dados apurados pelo programa a que se refere esta Instrução Normativa devem ser armazena-dos e transferidos, pelo contribuinte residente no Brasil, para a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física do exercício de 2017, ano-calen-dário de 2016, quando da sua elaboração.

Art. 4º O programa é de reprodução livre e está dis-ponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço <http://rfb.gov.br>.

Art. 5º O disposto nesta Instrução Normativa aplica-se aos fatos geradores ocorridos no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016.

Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento In-terno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Instru-ção Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, resolve:

Art. 1º Fica aprovado, para o ano-calendário de 2016, o programa multiplataforma Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão), relativo ao Im-posto sobre a Renda da Pessoa Física, para uso em computador que possua máquina virtual Java (JVM) instalada, versão 1.7 ou superior.

Parágrafo único. O programa referido no caput pode ser utilizado pela pessoa física, residente no Brasil, que tenha recebido rendimentos de outra pessoa física ou de fonte situada no exterior.

Art. 2º O programa é composto por:I - um instalador específico, compatível com o

Programa para recolhimento de Carnê-LeãoAprovação do programa multiplataforma Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão), relativo

ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, para o ano-calendário de 2016.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.616, de 1º de fevereiro de 2016 (DOU de 2 do mesmo mês):

sistema operacional Windows; eII - uma versão de uso geral para todos os siste-

mas operacionais instalados em computadores que atendam à condição prevista no art. 1º.

Art. 3º Os dados apurados pelo programa a que se refere esta Instrução Normativa podem ser armazenados e transferidos para a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física do exercício de 2017, ano-calendário de 2016, quando da sua elaboração.

Art. 4º O programa é de uso opcional, de re-produção livre e está disponível no sítio da Secre-taria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço <http://rfb.gov.br>.

Art. 5º O disposto nesta Instrução Normativa aplica-se aos fatos geradores ocorridos no período de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016.

Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário Fiscal Março de 201616

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADA-ÇÃO E COBRANÇA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012,

RESOLVE:Art. 1º Aprovar a versão 3.3 do Programa Ge-

rador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) Mensal para:

I - inclusão das Caixas de Verificação “Empresa optante pelo Simples Nacional” e “PJ optante pela CPRB”, para atendimento das disposições contidas na Instrução Normativa RFB nº 1.599, de 11 de de-zembro de 2015;

II - inclusão do Campo “CEI da Obra”, para infor-mação das matrículas inscritas no Cadastro Específico do Instituto Nacional do Seguro Social (CEI) relati-vas a débitos de Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) de empresas de construção, conforme Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 30 de dezembro de 2013; e

III - inclusão do Número Único de Protocolo (NUP), número de processo administrativo de 21 (vinte e um) dígitos, conforme determina a Portaria Intermi-nisterial MJ/MP nº 2.321, de 30 de dezembro de 2014.

Aprovada nova versão da DCTF Aprovada a versão 3.3 do Programa Gerador da Declaração (PGD) de Débitos e Créditos Tributários Fe-

derais (DCTF) Mensal. ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO CODAC nº 5, de 11 de fevereiro de 2016 (DOU de 12 do mesmo mês):

Art. 2º O PGD de que trata o art. 1º destina-se ao preenchimento da DCTF Mensal, original ou reti-ficadora, inclusive em situação de extinção, incorpo-ração, fusão e cisão total ou parcial, relativa aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1º de agosto de 2014, nos termos da:

I - Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, e suas alterações, para fatos ge-radores ocorridos no período de 1º de agosto de 2014 a 30 de novembro de 2015;

II - Instrução Normativa RFB nº 1.599, de 2015, e suas alterações, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de dezembro de 2015.

Art. 3º O preenchimento da DCTF Mensal, origi-nal ou retificadora, inclusive em situação de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, relativa aos fatos geradores que ocorrerem no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de julho de 2014 deverá ser efetuado mediante a utilização da versão 2.5 do PGD DCTF Mensal, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010, e suas alterações.

Art. 4º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

O COORDENADOR ESPECIAL DE RESSAR-CIMENTO, COMPENSAÇÃO E RESTITUIÇÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os inci-sos III e IV do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, declara:

Art. 1º Fica aprovada a versão 6.4 do Pro-grama Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP).

§ 1º A versão 6.4 do programa PER/DCOMP, de livre reprodução, estará disponível para download no sítio da RFB, no endereço http://idg.receita.fazenda.gov.br/ orientacao/ tributaria/ restituicao- ressar-

Aprovada nova versão do PER/DCOMPDeterminada a aprovação da versão 6.4 do Programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou

Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), no âmbito da Secretaria da Receita Federal.ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COREC nº 1, de 29 de fevereiro de 2016 (DOU de igual data):

cimento- reembolso-e-compensacao/ perdcomp/download, e deverá ser utilizada a partir de 1º de março de 2016.

§ 2º O aplicativo de que trata o caput está atuali-zado com a versão 79 de suas tabelas.

§ 3º É possível restaurar cópias de segurança de documentos gerados nas versões 6.0, 6.1, 6.1a, 6.2, 6.2a e 6.3 do referido programa.

Art. 2º Não serão recepcionados documentos de versão anterior à 6.4 do programa após as 23:59 horas (horário de Brasília) do dia 29 de fevereiro de 2016.

Art. 3º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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Mensário FiscalMarço de 2016 17

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprova-do pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 74 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, re-solve:

Art. 1º O art. 41 da Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 20 de novembro de 2012, passa a vigorar com a seguinte redação:

Restituição, compensação e ressarcimento de tributos Alteração na Instrução Normativa RFB nº 1.300/12, que estabelece normas sobre restituição, com-

pensação, ressarcimento e reembolso, no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil. INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.618, de 4 de fevereiro de 2016 (DOU de 5 do mesmo mês):

“Art. 41 .................................................................§ 3º .......................................................................XIII - o crédito resultante de pagamento indevido

ou a maior efetuado no âmbito da PGFN;XIV - o débito ou o crédito que se refira ao AFRMM

ou à TUM; eXV - outras hipóteses previstas nas leis específi-

cas de cada tributo.” (NR)Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vi-

gor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA – IRPF

EMENTA: GANHO DE CAPITAL. PERCEN-TUAL FIXO DE REDUÇÃO. MEAÇÃO. HERANÇA.

O percentual fixo de redução, previsto no art. 139 (reproduzindo o art. 18 da Lei nº 7.713, de 1988) do Regulamento do Imposto sobre a Ren-da e Proventos de Qualquer Natureza (RIR/1999), aprovado pelo Decreto nº 3.000, de 1999, pode ser aplicado sobre o ganho de capital apurado quando houver transferência de propriedade por sucessão. Na transferência do direito por herança, há passa-gem do patrimônio do de cujus para o herdeiro. Já na meação, não há cessão, pois a parcela do cônju-ge meeiro sobrevivente já lhe pertencia. Se não há transferência, não há apuração de ganho de capital para fins do imposto sobre a renda. Na hipótese de a propriedade de um bem ser adquirida parte por meação e parte por herança, torna-se neces-sário conhecer as datas de aquisição de cada parte do bem para fins de apuração do ganho de capital numa alienação futura. A parte recebida por heran-ça tem como data de aquisição aquela da abertura da sucessão. Na parcela havida por meação, entre-tanto, considera-se data de aquisição: 1. a do ins-trumento original, se se tratar de bens ou direitos preexistentes à sociedade conjugal ou união estável, se pertencentes ao alienante; 2. a do casamento, se

Percentual de redução sobre o ganho de capital apurado O percentual fixo de redução, previsto no art. 139 do Regulamento do Imposto sobre a Renda e Proven-

tos de Qualquer Natureza (RIR/1999), aprovado pelo Decreto nº 3.000, de 1999, pode ser aplicado sobre o ganho de capital apurado quando houver transferência de propriedade por sucessão.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 229, de 9 de dezembro de 2015 (DOU de 3 de fevereiro de 2016):

pertencentes ao outro cônjuge e o regime for de comunhão de bens; e 3. a da aquisição, se adquiri-dos na constância da sociedade conjugal ou união estável.

VINCULADA À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 19, DE 16 DE SETEMBRO DE 2013, PU-BLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO – DOU DE 7 DE OUTUBRO DE 2013.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 3º, Lei nº 8.383, de 30 de de-zembro de 1991, art. 96, Lei nº 9.532, de 10 de de-zembro de 1997, art. 23, Instrução Normativa SRF nº 84, de 11 de outubro de 2001, art. 21, Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, art. 40, e Instrução Nor-mativa SRF nº 599, de 28 de dezembro de 2005.

ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

EMENTA: O processo administrativo de consulta se presta a dirimir dúvidas relativas à interpretação da legislação tributária, não alcançando questões de natureza procedimental. Não produz efeitos a con-sulta formulada que não identifique o dispositivo da legislação tributária de que se tem dúvida de sua apli-cação, e que não descreva, completa e exatamente, a hipótese a que se refira.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013, ementa e art. 18, incisos II, VII e XI.

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Mensário Fiscal Março de 201618

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: ÁGIO NA AQUISIÇÃO DE PARTI-CIPAÇÃO SOCIETÁRIA. LEGISLAÇÃO ANTE-RIOR À MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 2013. CUSTO DE AQUISIÇÃO. DEFINIÇÃO. PATRI-MÔNIO LÍQUIDO. MOMENTO DE APURAÇÃO. FUNDAMENTO ECONÔMICO. RESTRIÇÃO LE-GAL.

O custo de aquisição da participação societária é o valor total pago pelo comprador ao vendedor, considerando inclusive eventuais condições estipu-ladas pelas partes que tenham o condão de alterar o preço consignado em contrato. O patrimônio líqui-do para fins de apuração do ágio é aquele existente no momento da aquisição. O fundamento econômi-co do ágio não é de livre escolha do comprador, de-vendo estar enquadrado nas hipóteses previstas na legislação aplicável, e justificado em demonstrativo a ser arquivado junto à escrituração contábil.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória nº 627, de 2013, art. 61; Lei nº 12.713, de 2014, art. 65; Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 2014, arts. 106 e 107; Decreto Lei nº 1.598, de 1977, art. 20 e 21; Lei nº 9.532, de 1997, art. 7º; Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil), arts. 481, 487, 1.052, e 1.055.

INVESTIMENTO AVALIADO PELA EQUIVA-LÊNCIA PATRIMONIAL. AJUSTE NO PATRIMÔ-NIO LÍQUIDO DA INVESTIDA. EFEITO.

A perda decorrente de ajuste no valor do patri-mônio líquido da pessoa jurídica, cujo investimento é avaliado pela equivalência patrimonial, deve ser adicionada ao lucro líquido para fins de apuração da base de cálculo do IRPJ.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto Lei nº 1.598, de 1977, art. 23, com a redação dada pelo Decreto Lei nº 1.648, de 1978; Decreto nº 3.000, de 1999 (Regulamento do Imposto de Renda - RIR/1999), art. 389.

Ágio na aquisição de participação societária Esclarecimento da Receita Federal sobre ágio na aquisição de participação societária, tendo em

vista a legislação anterior à Medida Provisória nº 627, de 2013, para efeitos do IRPJ e CSLL.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 3, de 22 de janeiro de 2016 (DOU de 3 de fevereiro):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO – CSLL

EMENTA: ÁGIO NA AQUISIÇÃO DE PARTI-CIPAÇÃO SOCIETÁRIA. LEGISLAÇÃO ANTE-RIOR À MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 2013. CUSTO DE AQUISIÇÃO. DEFINIÇÃO. PATRI-MÔNIO LÍQUIDO. MOMENTO DE APURAÇÃO. FUNDAMENTO ECONÔMICO. RESTRIÇÃO LE-GAL.

O custo de aquisição da participação societária é o valor total pago pelo comprador ao vendedor, considerando inclusive eventuais condições estipu-ladas pelas partes que tenham o condão de alterar o preço consignado em contrato. O patrimônio líqui-do para fins de apuração do ágio é aquele existente no momento da aquisição. O fundamento econômi-co do ágio não é de livre escolha do comprador, de-vendo estar enquadrado nas hipóteses previstas na legislação aplicável, e justificado em demonstrativo a ser arquivado junto à escrituração contábil.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória nº 627, de 2013, art. 61; Lei nº12.713, de 2014, art. 65; Instrução Normativa RFB nº 1.515, de 2014, arts. 106 e 107; Decreto Lei nº 1.598, de 1977, art. 20 e 21; Lei nº 9.532, de 1997, art. 7º; Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil), arts. 481, 487, 1.052, e 1.055; Instrução Normativa RFB nº 390, de 2004, art. 75.

INVESTIMENTO AVALIADO PELA EQUIVA-LÊNCIA PATRIMONIAL. AJUSTE NO PATRIMÔ-NIO LÍQUIDO DA INVESTIDA. EFEITO. A perda decorrente de ajuste no valor do patrimônio líqui-do da pessoa jurídica, cujo investimento é avaliado pela equivalência patrimonial, deve ser adicionada ao lucro líquido para fins de apuração da base de cálculo da CSLL.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 7.689, de 1988, art. 2º; Lei n° 8.981, de 1995, art. 57; Lei nº 9.249, de 1995, art. 13; Lei nº 9.430, de 1996, art. 28; Instrução Normativa RFB nº 390, de 2004, art. 38, § 1º.

A Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional informa que a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa – SMPE não enviará o carnê do Microempreendedor Individual (MEI) pelos Correios.

Carnê do MEI não será enviado pelos CorreiosPara gerar o documento de arrecadação (DAS-

MEI), o contribuinte deve acessar o PGMEI (no site da Receita Federal) > Emitir Guia de Pagamento (DAS).

Ver também o Manual do PGMEI em nosso site.

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Mensário FiscalMarço de 2016 19

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física – IRPF

EMENTA: DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA COMPLE-MENTAR. DEDUÇÃO.

Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda poderão ser deduzidas, dentre outras parcelas, as contri-buições para entidades fechadas de previdência

Dedução da contribuição previdenciáriaNa determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda da pessoa física

poderão ser deduzidas, dentre outras parcelas, as contribuições para entidades fechadas de previdência complementar de natureza pública.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 234, de 23 de dezembro de 2015 (DOU de 3 de fevereiro de 2016):

complementar de natureza pública de que trata o § 15 do art. 40 da Constituição Federal, res-peitadas disposições contidas nos §§ 6º e 7º do artigo 11 da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição da Repú-blica de 1988, arts. 40, § 15, e 202; Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, arts. 4º, inciso VII, e 8º, inciso II, alínea “i”;

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica – IRPJ

EMENTA: LUCRO REAL. TRIBUTOS. DESPE-SAS DEDUTÍVEIS. REGIME DE COMPETÊNCIA.

Os tributos são dedutíveis, na determinação do lucro real, no período de apuração em que ocorridos os respectivos fatos geradores.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.981, de 1995, arts. 37, § 1º, e 41, caput e § 1º; Lei nº 6.404, de 1976, art. 177; Resolução CFC nº 750, de 1993, art. 9º.

ASSUNTO: Contribuição Social sobre o Lucro

Tributos dedutíveis na determinação do lucro realOs tributos são dedutíveis, na determinação do lucro real ou do resultado apurado para efeito do

IRPJ e CSLL, no período de apuração em que ocorridos os respectivos fatos geradores.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 11, de 11 de fevereiro de 2016 (DOU de 29 do mesmo mês):

Líquido – CSLL EMENTA: RESULTADO AJUSTADO. TRIBU-

TOS. DESPESAS DEDUTÍVEIS. REGIME DE COM-PETÊNCIA.

Os tributos são dedutíveis, na determinação do resultado ajustado, no período de apuração em que ocorridos os respectivos fatos geradores.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.981, de 1995, arts. 37, § 1º, 41, caput e § 1º, e 57, caput; Lei nº 6.404, de 1976, art. 177; Resolução CFC nº 750, de 1993, art. 9º; Instrução Normativa SRF nº 390, de 2004, art. 50.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA – IRPF

EMENTA: PLANO DE SAÚDE. ENTIDADE FA-MILIAR. DECLARAÇÃO EM SEPARADO. DEDU-ÇÃO. ÔNUS FINANCEIRO.

A partir do exercício de 2009, o contribuinte, titular de plano de saúde, não pode deduzir os valo-res referentes ao cônjuge e aos filhos quando estes declarem em separado, pois somente são dedutíveis na declaração os valores pagos a planos de saúde de pessoas físicas consideradas dependentes perante a legislação tributária e incluídas na declaração do res-ponsável em que forem consideradas dependentes.

Plano de saúde ao cônjuge e aos filhos A partir do exercício de 2009, o contribuinte, titular de plano de saúde, não pode deduzir para efeito

do IRPF os valores referentes ao cônjuge e aos filhos quando estes declarem em separado, pois somente são dedutíveis na declaração os valores pagos a planos de saúde de pessoas físicas consideradas dependentes perante a legislação tributária.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 231, de 9 de dezembro de 2015 (DOU de 29 de fevereiro de 2016):Na hipótese de apresentação de declaração em se-parado, são dedutíveis as despesas com instrução ou médicas ou com plano de saúde relativas ao trata-mento do declarante e de dependentes incluídos na declaração cujo ônus financeiro tenha sido suportado por um terceiro, se este for integrante da entidade familiar, não havendo, neste caso, a necessidade de comprovação do ônus.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, de 1988, arts. 226 e 229; Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), arts. 1.565, 1566 e 1.579; Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, arts. 8º e 35.

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Mensário Fiscal Março de 201620

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos incisos I e II do caput do art. 4º do Decreto-Lei nº 1.199, de 27 de dezembro de 1971, e na alínea "b" do § 2º do art. 1º da Lei nº 7.798, de 10 de julho de 1989,

DECRETA:Art. 1º Ficam excluídos do regime tributário de

que trata o art. 1º da Lei nº 7.798, de 10 de julho de 1989, os seguintes produtos classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industria-lizados - Tipi, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011:

I - chocolates classificados nos códigos 1704.90.10 e 1806.90.00 (exceto o Ex 01) e nas subposições 1806.31 e 1806.32;

II - sorvetes classificados na subposição 2105.00, que se enquadrem como sorvetes de massa ou cre-mosos ou como sorvetes especiais; e

III - fumo picado, desfiado, migado ou em pó, não destinado a cachimbos, e o fumo em corda ou em rolo, classificados no código 2403.1.

Parágrafo único. Os produtos constantes dos in-cisos do caput passam a sujeitar-se à base de cálculo que lhes é atribuída nas regras gerais da legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI e à alíquota prevista na Tipi.

Art. 2º Ficam suprimidas as Notas Comple-mentares NC (17-1), NC (18-1), NC (21-2) e NC

Modificações no regime tributário do IPIExcluídos produtos do regime tributário de que trata o art. 1º da Lei nº 7.798/89 e alterada a Tabela

de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - Tipi, aprovada pelo Decreto nº 7.660/11, relativamente a chocolates, sorvetes, fumo, cigarros e alimentação animal.

DECRETO nº 8.656, de 29 de janeiro de 2016 (DOU Edição Extra de igual data):

(24-1) da Tipi.Art. 3º Fica criado na Tipi o desdobramento na

descrição do código de classificação relacionado no Anexo I, efetuado sob a forma de destaque "Ex 01", observada a respectiva alíquota.

Art. 4º A Tipi passa a vigorar com a alteração no destaque "Ex 01" do código relacionado no Ane-xo II, mantida a alíquota vigente.

Art. 5º A ementa do Decreto nº 7.555, de 19 de agosto de 2011, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Regulamenta os arts. 14 a 20 da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, que dispõem sobre a inci-dência do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, no mercado interno e na importação, relativo aos cigarros classificados no código 2402.20.00 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industriali-zados - Tipi, e dá outras providências." (NR)

Art. 6º O preâmbulo do Decreto nº 7.555, de 2011, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"A Presidenta da República, no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV do caput do art. 84 da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 14 a 20 da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e no art. 6º da Lei nº 12.402, de 2 de maio de 2011,

Decreta:" (NR)Art. 7º Os arts. 5º e 7º do Decreto nº 7.555, de

2011, passam a vigorar com as seguintes alterações:"Art. 5º..............................................................

§ 1º.......................................................................II - a alíquota específica deverá ser utilizada in-

dependentemente do tipo de embalagem, maço ou

VIGÊNCIA ALÍQUOTAS AD VALOREM ESPECÍFICA MAÇO BOX01.12.2011 a 30.04.2012 0% R$ 0,80 R$ 1,1501.05.2012 a 31.12.2012 40,0% R$ 0,90 R$ 1,2001.01.2013 a 31.12.2013 47,0% R$ 1,05 R$ 1,2501.01.2014 a 31.12.2014 54,0% R$ 1,20 R$ 1,3001.01.2015 a 30.04.2016 60,0% R$ 1,30 R$ 1,3001.05.2016 a 30.11.2016 63,3% R$ 1,40 R$ 1,40A partir de 01.12.2016 66,7% R$ 1,50 R$ 1,50

rígida, das carteiras de cigarros....................................................................“ (NR)“Art. 7º .................................................................

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Mensário FiscalMarço de 2016 21

O COORDENADOR-GERAL DE FISCALI-ZAÇÃO no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, declara:

Art. 1º Ficam aprovadas as novas versões dos Leiautes da e-Financeira, de que trata o inciso I do

Aprovadas novas versões dos leiautes da e-Financeira

Expedidas disposições da Secretaria da Receita Federal sobre os leiautes da e-FinanceiraATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 4, de 3 de fevereiro de 2016 (DOU de 5 do mesmo mês):

art. 15 da Instrução Normativa RFB nº 1.571, de 02 de julho de 2015, constantes dos anexos I a XII deste Ato, disponíveis para download na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na In-ternet, no endereço <http://www1.receita.fazen-da.gov.br/sistemas/e- financeira/legislacao.htm>.

Art. 2º Este Ato Declaratório entra em vigor na data de sua publicação.

O COORDENADOR-GERAL DE FISCALIZA-ÇÃO no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, declara:

Art. 1º Fica aprovada a nova versão do Manual de Preenchimento da e-Financeira, de que trata o inciso II do art. 15 da Instrução Normativa RFB nº 1.571, de

Manual de preenchimento da e-FinanceiraAprovada nova versão do Manual de Preenchimento da e-Financeira, no âmbito da Secretaria da

Receita Federal.ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 5, de 3 de fevereiro de 2016 (DOU de 5 do mesmo mês):

2 de julho de 2015, constante do anexo único deste Ato, disponível para download na página da Secre-taria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço <http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/e-Financeira/manual-de-preenchimento.htm>.

Art. 2º Este Ato Declaratório entra em vigor na data de sua publicação.

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA 01.05.2012 a 31.12.2012 R$ 3,00 01.01.2013 a 31.12.2013 R$ 3,50 01.01.2014 a 31.12.2014 R$ 4,00 01.01.2015 a 30.04.2016 R$ 4,50 A partir de 01.05.2016 R$ 5,00

...................................................................” (NR)Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de

sua publicação, produzindo efeitos:I - a partir da data de sua publicação, em relação

aos arts. 5º e 6º; eII - a partir de 1º de maio de 2016, em relação aos

demais artigos.

ANEXO I

CÓDIGO TIPI DESCRIÇÃO ALÍQUOTA (%) 2309.10.00 Ex 01- Preparações destinadas a fornecer aos cães e gatos a 10 totalidade dos elementos nutritivos necessários para uma alimentação diária racional e equilibrada (alimentos compostos completos)

ANEXO II

CÓDIGO TIPI DESCRIÇÃO 2309.90.90 Ex 01- Preparações destinadas a fornecer aos cães e gatos a totalidade dos eleme- tos nutritivos necessários para uma alimentação diária racional e equilibrada (alimen- tos compostos completos)

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Mensário Fiscal Março de 201622

1 – ApresentaçãoEstas orientações gerais e as instruções de preen-

chimento têm o objetivo de oferecer ao contribuinte as informações necessárias para o preenchimento da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016, relativa ao ano-calendário de 2015, e situações especiais ocorridas em 2016.

2 – Pessoa Jurídica Inativa – ConceitoConsidera-se pessoa jurídica inativa aquela que

não tenha efetuado qualquer atividade operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, du-rante todo o ano-calendário.

Atenção: O pagamento, no ano-calendário a que se referir a declaração, de tributo relativo a anos-ca-lendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário.

3 – Entrega da Declaração3.1 – Obrigatoriedade da Entrega da Decla-

ração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016

A Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016 deve ser apresentada pelas pessoas jurídicas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendário de 2015.

A DSPJ – Inativa 2016 deve ser apresentada tam-bém pelas pessoas jurídicas que forem extintas, cindi-das parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadas, durante o ano-calendário de 2016, e que permanecerem inativas, durante o período de 1º de janeiro de 2016 até a data do evento.

Atenção 1:A partir do ano-calendário de 1997, todas as pes-

soas jurídicas ficaram obrigadas a apresentar decla-ração, independentemente de terem ou não iniciado suas atividades.

Atenção 2:As microempresas (ME) e as empresas de peque-

no porte (EPP) optantes pelo Regime Especial Unifi-cado de Arrecadação de Tributos e Contribuições de-vidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que permaneceram inativas durante o período de 1º de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2015, fi-cam dispensadas da apresentação da DSPJ – Inativa 2016. Ocorrendo essa hipótese, a pessoa jurídica de-

Orientações gerais da DSPJ Inativa 2016Deve ser apresentada até o dia 31 deste mês a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ)

- Inativa 2016, relativa ao ano-calendário de 2015, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.605 (Mensário Fiscal de janeiro/16, página 24) e orientações da Receita Federal:

verá cumprir com as obrigações acessórias previstas na legislação específica.

3.2 – Prazo de EntregaA DSPJ – Inativa 2016 deve ser entregue no pe-

ríodo de 2 de janeiro até 31 de março de 2016.3.3 – Local de EntregaA Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica

(DSPJ) – Inativa 2016 deve ser enviada pela Internet, utilizando o formulário on-line disponível no endere-ço: idg.receita.fazenda.gov.br.

3.4 – Recibo de EntregaApós o envio da declaração e confirmação do

recebimento pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), o recibo de entrega será apresentado para impressão ou gravação, caso haja interesse do contribuinte. É altamente recomendável imprimir e gravar o recibo.

4 – Entrega em Situações EspeciaisEstá obrigada a apresentar a Declaração Simpli-

ficada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016, nos casos de situação especial (cisão parcial, cisão total, extinção, fusão ou incorporação), ocorridos no ano-calendário de 2016, a pessoa jurídica que permane-ceu inativa desde 1º de janeiro de 2016 até a data do evento.

4.1 – Prazo de EntregaA Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica

(DSPJ) – Inativa 2016 deve ser entregue até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento, quando ocorrer cisão parcial, cisão total, extinção, fusão ou incorporação da pessoa jurídica inativa, no decorrer do ano-calendário de 2016.

4.2 – Local de EntregaA Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica

(DSPJ) – Inativa 2016 apresentada por motivo de ci-são parcial, cisão total, extinção, fusão ou incorpora-ção, ocorrido no ano-calendário de 2016, deve ser enviada pela Internet, utilizando o formulário on-line disponível no endereço: idg.receita.fazenda.gov.br.

5 – Multa por Atraso na EntregaA falta de apresentação da Declaração Simplifi-

cada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016, ou a sua apresentação fora dos prazos fixados, sujeita a pessoa jurídica à multa de R$200,00 (duzentos reais), que será emitida automaticamente, no momento do envio da declaração em atraso. A multa será gravada juntamente com o recibo de entrega.

6 – Retificação de Declaração

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Mensário FiscalMarço de 2016 23

A apresentação de Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016 retificadora in-depende de autorização administrativa e tem a mes-ma natureza da declaração originariamente apresen-tada, substituindo-a integralmente.

Para retificar, será exigido o número do recibo da DSPJ – Inativa 2016 a ser retificada.

Uma vez apresentada a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016, não serão aceitas as seguintes declarações para o mesmo pe-ríodo: Dirf; DIPJ e Dmed. Caso a DSPJ – Inativa 2016 tenha sido enviada indevidamente e o contribuinte deseje transmitir alguma dessas outras declarações, basta fazer uma retificação da DSPJ – Inativa 2016, anteriormente enviada, e assinalar a opção ‘Não’,

diante da pergunta: “A pessoa jurídica acima identifi-cada, por seu representante legal, declara que perma-neceu, durante todo o período de <período inicial> e <período final> sem efetuar qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimo-nial?”. Tal procedimento de retificação da DSPJ – Ina-tiva 2016 anula a declaração de inatividade anterior e possibilita a entrega das demais declarações.

7 – Alteração CadastralTodas as alterações cadastrais devem ser efetua-

das, pelo contribuinte, no Cadastro Nacional das Pes-soas Jurídicas (CNPJ) por meio da utilização da Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ) que está à dispo-sição na Internet no endereço: idg.receita.fazenda.gov.br.

• Tela Inicial da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ)- Inativa 2016

CNPJPreencher este campo com o número de inscri-

ção no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do declarante.

CPF do Responsável no CNPJPreencher com o número do CPF do responsável

pela pessoa jurídica perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Atenção:Na entrega da declaração o CPF informado neste

campo é confrontado com o constante do cadastro CNPJ. Caso necessário, atualizar o cadastro CNPJ para possibilitar a recepção da declaração, utilizando o programa CNPJ disponível no endereço: http://idg.receita.fazenda.gov.br.

• Primeira Tela da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa 2016

Ano-calendárioAssinalar o ano-calendário a que se refere a de-

claração.PeríodoPeríodo InicialPreencher com a data do início do ano-calendário

a que se refere a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016.

Período FinalEste campo só deverá ser preenchido se o de-

clarante houver selecionado o ano-calendário de 2016 (Situação Especial). Neste caso, o período final indicará a data do evento de ocorrência da situação especial.

Situação EspecialSelecionar o tipo de evento correspondente à si-

Instruções de preenchimento da DSPJ Inativa tuação especial.

Atenção:Esse campo só fica disponível caso o ano-calendá-

rio selecionado seja 2016.Declaração RetificadoraAssinalar este campo quando a declaração tiver

por objetivo retificar Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016, anteriormente entregue, referente ao mesmo período de apuração.

Após o contribuinte informar que se trata de declaração retificadora, o programa abre um campo para que seja informado obrigatoriamente o número do recibo da Declaração Simplificada da Pessoa Jurí-dica (DSPJ) – Inativa 2016 a ser retificada (vide Tela Recuperar Recibo).

Declaração de InatividadeMarcar 'Sim' se:A pessoa jurídica permaneceu sem efetuar qual-

quer atividade operacional, não operacional, financei-ra ou patrimonial.

• Segunda Tela da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016

Os campos referentes à Identificação e aos Da-dos Cadastrais são preenchidos a partir dos dados obtidos no CNPJ, não sendo permitida a sua altera-ção.

Todas as alterações cadastrais devem ser efe-tuadas, pelo contribuinte, no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ) por meio da utilização da Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ) que está à disposição na Internet no endereço: http://idg.recei-ta.fazenda.gov.br.

Dados do Responsável pelo preenchimentoCPFPreencher com o número do CPF do responsá-

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Mensário Fiscal Março de 201624

vel pelo preenchimento da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016.

NomePreencher com o nome do responsável pelo

preenchimento da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016.

CRC/UFPreencher com o número do CRC e a UF do res-

ponsável pelo preenchimento da Declaração Simplifi-cada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016.

• Tela Recuperar ReciboO contribuinte pode visualizar o recibo de entre-

ga de declaração já transmitida para a Secretaria da Receita Federal do Brasil. Para isso, basta acessar o

link Recuperar Recibo, visível logo após a Tela Inicial. Quando acionado, será exibida a lista com todas as declarações existentes na base de dados da Secreta-ria da Receita Federal do Brasil. Selecione a declara-ção cujo recibo desejar imprimir, clique o botão Con-firmar e será exibida a tela com os dados do recibo, que poderá ser gravado ou impresso. Esta operação pode ser repetida quantas vezes forem necessárias.

OBS: Caso a declaração tenha sido transmitida após a data final do prazo de entrega da DSPJ – Ina-tiva 2016, será emitida a Notificação de Lançamento (NL) da Multa por Atraso na Entrega da Declaração (MAED) e esse documento estará disponível para im-pressão nessa mesma Tela Recuperar Recibo.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETI-DO NA FONTE – IRRF

EMENTA: INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL SOCIAL EM PESSOA JURÍDICA BRASILEIRA POR NÃO RESIDENTE COM CESSÃO DE DIREITO (KNOW HOW). FATO GERADOR DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (IRRF).

Na integralização de capital social subscrito em empresa domiciliada no País, por parte de acionista estrangeiro, com a utilização de valor corresponden-te transferência de direitos (contrato de know how), até então titularizado pelo não-residente, incide o IRRF. O fato gerador do IRRF ocorre no momento da integralização de capital social, incidindo a alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o montante creditado ao não residente em contrapartida à cessão de um direito.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO DE INTERVEN-ÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO – CIDE

EMENTA: INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL SOCIAL EM PESSOA JURÍDICA BRASILEIRA POR NÃO RESIDENTE COM CESSÃO DE DIREITO

Integralização de capital social em PJ brasileira Incide imposto de renda na fonte na integralização de capital social subscrito em empresa domiciliada

no país, por parte de acionista estrangeiro, com a utilização de valor correspondente transferência de direitos (contrato de know how), até então titularizado pelo não-residente.

SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT nº 6, de 20 de agosto de 2015 (DOU de 3 de fevereiro de 2016):

(KNOW HOW). FATO GERADOR DA CONTRI-BUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECO-NÔMICO (CIDE).

Na integralização de capital social subscrito em empresa domiciliada no País, por parte de acionista estrangeiro, com a utilização de valor corresponden-te a contrato de know how, até então titularizado pelo não-residente, incide CIDE-royalties. O fato gerador da CIDE-royalties ocorre no momento da integralização de capital social mediante a cessão de um direito que consiste em aquisição de conhe-cimentos tecnológicos, incidindo a alíquota de 10% (dez por cento). Ficam reformadas a Solução de Con-sulta SRRF08/Disit nº178, de 26 de junho de 2006 e a Solução de Consulta nº 46 - SRRF08/Disit, 27 de fevereiro de 2013, nos aspectos tratos na presente solução de divergência.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 72 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; artigos nº682, inciso I, e nº 685 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999; art. 2º da Lei nº 10.168, de 29 de dezembro de 2000.

Emitida a Instrução Normativa RE n° 14 (DOE de 29.2.2016), que revoga dispositivo da legislação tributária/Rio Grande do Sul relativo ao prazo de entrega do Relatório de Gastos Trimestrais com Ex-ploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo;

Revogação e prorrogações relativas ao ICMSprorroga o prazo de vigência do Regime Especial nas operações com jornais; e altera os contribuintes obri-gados à escrituração do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, por meio da EFD, em 1º de janeiro de 2017.

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Mensário FiscalMarço de 2016 25

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL E O SECRETÁRIO DE COMÉRCIO E SER-VIÇOS, no uso das atribuições que lhes conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e o inciso XIV do art. 1º do Anexo VII da Portaria GM/MDIC nº 6, de 11 de janeiro de 2008, e ten-do em vista o disposto nos arts. 25 a 27 da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, na Instrução Normativa RFB nº 1.277, de 28 de junho de 2012, na Portaria MDIC nº 113, de 17 de maio de 2012 e na Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.908, de 19 de julho de 2012,

RESOLVEM:Art. 1º Fica aprovada a 10ª Edição dos Manuais

Informatizados dos Módulos Venda e Aquisição do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Servi-

Nova edição dos Manuais Informatizados do SiscoservAprovada a 10ª Edição dos Manuais Informatizados dos Módulos Venda e Aquisição do Sistema

Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv).

PORTARIA CONJUNTA nº 219, de 19 de fevereiro de 2016 (DOU de 23 do mesmo mês):

ços, Intangíveis e outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv) destinados ao registro de informações relativas às transações entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou domiciliados no exterior, de que trata o § 10 do art. 1º da Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1.908, de 19 de julho de 2012.

Parágrafo único. Os arquivos digitais dos Manuais referidos no caput encontram-se disponíveis no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço http://rfb.gov.br e no sítio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior (MDIC) na Internet, no endereço http://www.mdic.gov.br.

Art. 2º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 3º Fica revogada a Portaria Conjunta RFB/SCS nº 43, de 8 de janeiro de 2015.

De acordo com a Lei Complementar n° 123/2006, para a criação de obrigações acessórias para microempresas (ME) e empresas de peque-no porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, é necessária autorização expressa do Comitê Ges-tor do Simples Nacional (CGSN), por meio de resolução.

Em 14/10/2015 o CGSN autorizou o Con-selho Nacional de Política Fazendária (CON-FAZ) a criar a "Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Anteci-pação - DeSTDA", a partir de 2016, para que a ME e a EPP declare o ICMS devido tão-somente nas seguintes situações:

a) ICMS retido como substituto tributário;b) ICMS devido nas aquisições interestaduais

a título de antecipação, com encerramento de tri-butação;

c) ICMS devido nas aquisições interestaduais sem encerramento de tributação, a título de di-ferença ente a alíquota interna e a interestadual.

A DeSTDA substituirá e unificará todas as de-clarações sobre os itens acima até então exigidas pelos Estados e Distrito Federal, a exemplo da GIA-ST ou obrigação equivalente.

Nova declaração do ICMS e o comércio eletrônicoEm 22/02/2016 o CONFAZ publicou ato

prorrogando para 20/04/2016 o prazo para apre-sentação da DeSTDA relativa aos fatos geradores de janeiro e fevereiro de 2016.

Os Estados de Rondônia e Tocantins esti-pularam que os contribuintes daqueles Esta-dos iniciarão a entrega da DeSTDA a partir de 1/07/2016, e o Estado do Espírito Santo, a partir de 01/01/2017.

Quando a DeSTDA estiver disponível, haverá link para o acesso no Portal do Simples Nacional, e as dúvidas operacionais serão sanadas pela Se-cretaria de Fazenda do Estado jurisdicionante do contribuinte.

O ICMS devido nas transações do chamado comércio eletrônico (vendas não presenciais) não são devidos quando a venda é efetuada por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, em virtude de decisão liminar do STF que suspendeu a eficácia da Cláusula 9ª do Convênio CONFAZ 93/2015.

Sendo assim, tais operações não fazem parte da DeSTDA, inclusive porque não foram objeto da autorização emanada pelo CGSN em 14/10/2015.

Fonte: Secretaria-Executiva do Comitê Ges-tor do Simples Nacional

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Mensário Fiscal Março de 201626

1 – O que é a Dmed?A Declaração de Serviços Médicos e de Saúde –

Dmed foi instituída pela Instrução Normativa RFB nº 985, de 22 de dezembro de 2009. Deve ser apresen-tada por pessoa jurídica ou pessoa física equiparada a jurídica nos termos da legislação do Imposto sobre a Renda, desde que seja:

• prestadora de serviços médicos e de saúde,• operadora de plano privado de assistência à saú-

de; ou• prestadora de serviços de saúde e operadora de

plano privado de assistência à saúde.2 – O que são os serviços médicos e de saúde

de que trata a Dmed?São os serviços prestados por psicólogos, fisiote-

rapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, hospitais, laboratórios, serviços radiológicos, serviços de próteses ortopédicas e dentárias, clínicas médicas de qualquer especialidade, e os prestados por estabelecimento geriátrico classificado como hospital pelo Ministério da Saúde e por entidades de ensino des-tinadas à instrução de deficiente físico ou mental.

3 - O que é operadora de planos privados de assistência à saúde?

É a pessoa jurídica de direito privado constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, coopera-tiva ou entidade de autogestão, autorizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS a comercializar planos privados de assistência à saúde.

4 – Todo profissional liberal prestador de servi-ços médicos e de saúde é obrigado à apresentação da Dmed?

Não. Apenas ser for equiparado a pessoa jurídica.5 – Todo profissional liberal prestador de servi-

ços médicos e de saúde equipara-se a pessoa jurí-dica para fins de apresentação da Dmed?

Não. Não se equipara a pessoa jurídica, para fins da Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed), o médico (de qualquer especialidade), dentista, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional ou fonoaudiólogo que, individualmente, exerça a sua profissão ou explore atividades sem vínculo empregatício, prestando serviços profissionais, mesmo quando possua estabelecimento em que desenvolva suas atividades e empregue auxilia-res, sem qualificação profissional na área, para atender apenas às tarefas de apoio.

Se a prestação de serviços for realizada por mais de um profissional, mas apenas eventualmente, sem

Declaração de Serviços Médicos e de SaúdeAté o dia 31 deste mês deve ser apresentada a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde – Dmed,

instituída pela Instrução Normativa RFB nº 985/09, com informações referentes ao ano-calendário de 2015. Abaixo, perguntas e respostas sobre a matéria, divulgadas pela Secretaria da Receita Federal.

caráter de habitualidade, ou ainda que de forma siste-mática e habitual, mas sob a responsabilidade de todos os profissionais, mesmo que de formações profissionais distintas, em que cada um deles receba, de forma indi-vidualizada, o valor correspondente à prestação do seu respectivo serviço, não fica configurada a equiparação a pessoa jurídica.

Entretanto, quando a prestação de serviços realiza-da por mais de um profissional, todos de idêntica forma-ção, for sistemática, habitual e sob a responsabilidade do mesmo profissional, que recebe em nome próprio o va-lor total pago pelo cliente e paga os serviços dos demais profissionais, fica configurada a condição de equiparada a pessoa jurídica, nos termos do § 1º do art. 150 do De-creto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda – RIR/1999, por se tratar de venda, habitual e profissional, de serviços próprios e de terceiros.

Nesta última hipótese, se os profissionais forem de formações profissionais distintas, não fica configurada a equiparação se a atividade desenvolvida pelos demais for de mero auxílio à atividade do profissional que exer-ça a atividade principal. Assim, a análise da equiparação, nos casos em que envolvam mais de um profissional, há que ser realizada no caso concreto, de modo a se veri-ficar o grau de relevância da atividade desenvolvida pelo profissional auxiliar em relação à do principal.

6 – O que informar na Dmed?Devem ser informados na Dmed os valores rece-

bidos de pessoas físicas, em decorrência de pagamento pela prestação de serviços médicos e de saúde, e plano privado de assistência à saúde.

No caso de valores recebidos em decorrência de pagamento pela prestação de serviços médicos e de saúde, devem ser informados:

• Valores pagos por pessoa física:• Nome completo e número de inscrição no Ca-

dastro de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pelo pagamento;

• Nome completo e número de inscrição no Ca-dastro de Pessoas Físicas (CPF) do beneficiário do ser-viço. Quando este for menor de 18 anos e não possuir CPF, informar nome completo e data de nascimento;

• Valor pago, em reais.Atenção: não devem ser informados em Dmed

valores recebidos de pessoas jurídicas ou do Sistema Único de Saúde (SUS).

No caso de valores recebidos em decorrência de

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Mensário FiscalMarço de 2016 27

pagamento por plano privado de assistência à saúde, contratado sob modalidade individual ou familiar, ou co-letivo por adesão:

• Planos individuais ou familiares:• Nome completo e número de inscrição no Ca-

dastro de Pessoas Físicas(CPF) do titular do plano;• Nome completo e número de inscrição no Ca-

dastro de Pessoas Físicas(CPF) dos dependentes rela-cionados ao titular do plano. Se o dependente do plano de saúde for menor de 18 anos e não possuir CPF, infor-mar nome completo e data de nascimento;

• Valor anual pago, individualizando as parcelas rela-tivas ao titular e a cada dependente;

• Valores reembolsados à pessoa física beneficiária do plano, individualizados por beneficiário titular ou de-pendente e por prestador do serviço médico e de saúde (que originou o reembolso).

• Planos coletivos por adesão:• Nome completo e número de inscrição no Ca-

dastro de Pessoas Físicas (CPF) do titular do plano;• Nome completo e número de inscrição no Ca-

dastro de Pessoas Físicas (CPF) dos dependentes rela-cionados ao titular do plano. Se o dependente do plano de saúde for menor de 18 anos e não possuir CPF, infor-mar nome completo e data de nascimento;

• Valor anual pago, individualizando as parcelas rela-tivas ao titular e a cada dependente;

• Valores reembolsados à pessoa física beneficiária do plano, individualizados por beneficiário titular ou de-pendente e por prestador do serviço (que originou o reembolso).

A Dmed deve ser apresentada pela matriz da pes-soa jurídica, consolidando as informações de todos os estabelecimentos da Pessoa Jurídica.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no § 4º do art. 15 da Lei nº 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, no art. 64 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, no Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992, no Decreto nº 3.411, de 12 de abril de 2000, e no Decreto nº 6.759, de 5 de feve-reiro de 2009, resolve:

Art. 1º Os arts. 10 e 22 da Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 10. ...............................................................

Controle aduaneiro informatizado de movimentação Alterações na Instrução Normativa RFB nº 800, de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro

informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados. INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.621, de 24 de fevereiro de 2016 (DOU de 26 do mesmo mês):

§ 1º A informação da carga não será exigida nos casos de barcos de suprimento de plataformas e de embarcação arribada, exceto, neste último caso, se houver carga ou descarga no porto.” (NR)

“Art. 22. ................................................................II - ........................................................................§ 6º Para os manifestos de cargas nacionais, as

informações a que se refere o inciso II do caput de-vem ser prestadas antes da solicitação do passe de saída.” (NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 3º Fica revogada a alínea “c” do inciso II do caput do art. 22 da Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007.

Em parceria dos Fiscos federal, estaduais, dis-trital e municipais, teve início em 1º de fevereiro o Alerta do Simples Nacional 2016. A iniciativa visa à autorregularização dos contribuintes optantes pelo Simples Nacional em virtude de comunicado das ad-ministrações tributárias no Portal do Simples Nacio-nal. Os comunicados são disponibilizados automa-ticamente aos contribuintes incluídos no programa no momento de acesso ao Portal para geração do documento de arrecadação do Simples Nacional (DAS).

Comunicados da Receita Federal sobre SimplesDe fevereiro a abril, os comunicados continuarão

a ser exibidos no Portal do Simples Nacional, per-mitindo que os contribuintes conheçam as diferenças identificadas. Em seguida, os Fiscos federal, estaduais, distrital e municipais avaliarão o resultado do proje-to e aprofundarão as análises sobre as empresas que não se autorregularizaram, para identificar quais ca-sos serão indicados para abertura de procedimentos fiscais. Enquanto não iniciado o procedimento, o con-tribuinte permanece com a espontaneidade e pode se autorregularizar.

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Mensário Fiscal Março de 201628

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 13.105, de 16 de mar-

ço de 2015 (Código de Processo Civil), para disciplinar o processo e o julgamento do recurso extraordinário e do recurso especial, e dá outras providências.

Art. 2º A Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), passa a vigorar com as se-guintes alterações:

"Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, prefe-rencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão." (NR)

"Art. 153. O escrivão ou o chefe de secretaria aten-derá, preferencialmente, à ordem cronológica de recebi-mento para publicação e efetivação dos pronunciamen-tos judiciais." (NR)

"Art. 521. ......................................................................III - pender o agravo do art. 1.042;." (NR) "Art. 537. ......................................................................§ 3º A decisão que fixa a multa é passível de cum-

primento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte." (NR)

"Art. 966. ......................................................................§ 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inci-

so V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julga-mento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento.

§ 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipóte-se do § 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução jurídica." (NR)

"Art. 988. ......................................................................III - garantir a observância de enunciado de súmula

vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade;

IV - garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas re-petitivas ou de incidente de assunção de competência;

§ 5º É inadmissível a reclamação:I - proposta após o trânsito em julgado da decisão

reclamada;

Modificações no Código de Processo CivilAlterada a Lei nº 13.105/15 (Código de Processo Civil), para disciplinar o processo e o julgamento do

recurso extraordinário e do recurso especial, e expedidas outras providências. LEI nº 13.256, de 4 de fevereiro de 2016 (DOU de 5 do mesmo mês):

II - proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral re-conhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias." (NR)

"Art. 1.029. ..................................................................§ 2º (Revogado). ..........................................................§ 5º . .............................................................................I - ao tribunal superior respectivo, no período com-

preendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo;

......................................................................................III - ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal

recorrido, no período compreendido entre a interposi-ção do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037." (NR)

"Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela se-cretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apre-sentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá:

I - negar seguimento: a) a recurso extraordinário que discuta questão cons-

titucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha re-conhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral;

b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;

II - encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos;

III - sobrestar o recurso que versar sobre contro-vérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo Su-premo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional;

IV - selecionar o recurso como representativo de

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Mensário FiscalMarço de 2016 29

controvérsia constitucional ou infraconstitucional, nos termos do § 6º do art. 1.036;

V - realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao Supremo Tribunal Federal ou ao Su-perior Tribunal de Justiça, desde que:

a) o recurso ainda não tenha sido submetido ao re-gime de repercussão geral ou de julgamento de recursos repetitivos;

b) o recurso tenha sido selecionado como represen-tativo da controvérsia; ou

c) o tribunal recorrido tenha refutado o juízo de re-tratação.

§ 1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal supe-rior, nos termos do art. 1.042.

§ 2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021." (NR)

"Art. 1.035. ..................................................................§ 3º . .............................................................................II - (Revogado); . ..........................................................§ 7º Da decisão que indeferir o requerimento refe-

rido no § 6º ou que aplicar entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de re-cursos repetitivos caberá agravo interno.

§ 10. (Revogado)." (NR) "Art. 1.036. ..................................................................§ 3º Da decisão que indeferir o requerimento referi-

do no § 2º caberá apenas agravo interno." (NR) "Art. 1.038. ..................................................................§ 3º O conteúdo do acórdão abrangerá a análise dos

fundamentos relevantes da tese jurídica discutida." (NR) "Art. 1.041. ..................................................................§ 2º Quando ocorrer a hipótese do inciso II do caput

do art. 1.040 e o recurso versar sobre outras questões, caberá ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal

recorrido, depois do reexame pelo órgão de origem e independentemente de ratificação do recurso, sendo positivo o juízo de admissibilidade, determinar a remessa do recurso ao tribunal superior para julgamento das de-mais questões." (NR)

"Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presi-dente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, sal-vo quando fundada na aplicação de entendimento firma-do em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.

I - (Revogado); II - (Revogado); III - (Revogado). § 1º (Revogado): I - (Revogado); II - (Revogado): a) (Revogada); b) (Revogada). § 2º A petição de agravo será dirigida ao presidente

ou ao vice-presidente do tribunal de origem e independe do pagamento de custas e despesas postais, aplicando-se a ela o regime de repercussão geral e de recursos repeti-tivos, inclusive quanto à possibilidade de sobrestamento e do juízo de retratação." (NR)

Art. 3º Revogam-se os seguintes dispositivos da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil):

I - art. 945; II - § 2º do art. 1.029; inciso II do § 3º e § 10 do art.

1.035; §§ 2º e 5º do art. 1.037; incisos I, II e III do caput e § 1º, incisos I e II, alíneas "a" e "b", do art. 1.042; incisos II e IV do caput e § 5º do art. 1.043.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor no início da vigência da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil).

O Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público publicou uma nota explicativa (ver tex-to em nosso site) com orientações sobre as regras para aposentadoria compulsória de servidores públicos. Em dezembro passado, a Lei Complementar nº 152 (Mensá-rio Fiscal de janeiro/16, página 63) ampliou de 70 para 75 anos a idade para que os servidores públicos titulares de cargos efetivos sejam aposentados compulsoriamente.

A lei com a nova idade, que tem previsão constitu-cional, já está valendo e deve ser aplicada aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-pios. De acordo com a nota, as constituições e leis espe-cíficas dos entes federados que tratam da aposentadoria dos servidores devem seguir o comando da Constituição

Aposentadoria compulsória de servidor públicoFederal, não sendo permitido, portanto, disposições em sentido contrário.

Ainda segundo as orientações do Departamento, os servidores aposentados compulsoriamente aos 70 anos antes da vigência da Lei Complementar nº 152 não têm direito à reversão da aposentadoria, ainda que o ato te-nha sido publicado posteriormente. “A aposentadoria compulsória ocorrida antes da edição da lei configura ato jurídico perfeito”, explica a nota.

A publicação também dá orientações sobre a opção pela aposentadoria voluntária antes de ser atingida a ida-de limite para a compulsória e sobre as regras de cálculo e reajustamento dos proventos proporcionais.

Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social

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Mensário Fiscal Março de 201630

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, em exercício, no uso da atribui-ção que lhe confere o art. 82, V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Ficam introduzidas as seguintes altera-

ções no Regulamento do ICMS, aprovado pelo De-creto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4640 - No Livro I, a alínea "f" do § 1º do art. 37 passa a vigorar com a se-guinte redação:

"f) do imposto decorrente do diferimento com substituição tributária, previsto no Livro III, arts. 1º, 1º-A, 1º-C, 1º-D, 1º-E, 1º-F, 1º-G, 1º-H e 2º, exceto se a saída posterior da mercadoria gerar débito do imposto ou se ocorrer hipótese de exclusão de res-ponsabilidade referida no Livro III, art. 3º;"

ALTERAÇÃO Nº 4641 - No Livro II:a) no inciso V do art. 29, a nota da alínea "a"

e a nota 02 da alínea "b" passam a vigorar com a seguinte redação:

"NOTA - Nas hipóteses de diferimento parcial previstas nos arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D, 1º-E, 1º-F, 1º-G e 1º-H do Livro III, deverá constar neste campo ape-nas a parcela da base de cálculo correspondente ao imposto não diferido."

"NOTA 02 - O disposto na nota anterior não se aplica nas hipóteses de diferimento parcial previstas nos arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D, 1º-E, 1º-F, 1º-G e 1º-H do Livro III, caso em que este campo deverá conter o destaque do imposto correspondente à parte não diferida."

b) a nota da alínea "b" do inciso VII do art. 153 passa a vigorar com a seguinte redação:

"NOTA - Nas hipóteses de diferimento parcial previstas nos arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D, 1º-E, 1º-F, 1º-G e 1º-H do Livro III, deverá constar nesta coluna ape-nas a parcela do valor da operação correspondente ao diferimento, considerando-se a redução de base de cálculo, se houver."

c) a nota da alínea "b" do inciso V do art. 155

Ajustes no Regulamento do ICMSEfetuados ajustes técnicos no Regulamento do ICMS/RS:a) em referências a dispositivos que tratam de diferimentos parciais e a atualização dos procedimen-

tos de pagamento do imposto decorrente do débito de responsabilidade;b) decorrentes da implementação da Emenda Constitucional nº 87/15;c) decorrentes da implementação do Convênio ICMS 146/15;d) nos percentuais de margem de valor agregado para o cálculo do ICMS de substituição tributária

nas operações interestaduais com os demais combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e com bebidas quentes, em função da majoração da alíquota de 17% para 18% e do adicional de alíquota de 2% relativo ao AMPARA.

DECRETO nº 52.893, de 28 de janeiro de 2016 (DOE de 29 do mesmo mês):

passa a vigorar com a seguinte redação:"NOTA - Nas hipóteses de diferimento parcial

previstas nos arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D, 1º-E, 1º-F, 1º-G e 1º-H do Livro III, deverá constar nesta coluna ape-nas a parcela do valor da operação correspondente ao diferimento, considerando-se a redução de base de cálculo, se houver."

ALTERAÇÃO Nº 4642 - No Livro III:a) no art. 4º, é dada nova redação à nota do

"caput" e à nota do § 1º, conforme segue:"NOTA - Nas hipóteses de diferimento parcial do

pagamento do imposto previstas nos arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D, 1º-E, 1º-F, 1º-G e 1º-H do Livro III, o débito de responsabilidade será calculado pela aplicação da alíquota sobre a parcela do valor da operação corres-pondente ao diferimento."

"NOTA - Nas hipóteses de diferimento parcial do pagamento do imposto previstas nos arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D, 1º-E, 1º-F, 1º-G e 1º-H do Livro III, se o con-tribuinte não puder comprovar o valor do imposto efetivamente incidente na entrada da mercadoria, o débito de responsabilidade será calculado pela aplica-ção da alíquota interna vigente por ocasião da última entrada de mercadorias da mesma espécie sobre a parcela do valor da operação dessa entrada corres-pondente ao diferimento, apurada na forma do res-pectivo dispositivo que prevê o diferimento parcial."

b) é dada nova redação ao "caput" do art. 11, mantida a redação de sua nota, conforme segue:

"Art. 11. O disposto nesta Seção e no Capítulo seguinte exclui a responsabilidade dos contribuintes substituídos em relação ao pagamento do imposto devido nas operações subsequentes por eles pro-movidas, internas, com mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária, exceto:"

c) é dada nova redação à alínea "a" do pará-grafo único do art. 37, conforme segue:

"a) ICMS devido na entrada de mercadoria com destino ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do destinatário, hipótese em que a débito de respon-

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Mensário FiscalMarço de 2016 31

sabilidade por substituição tributária será calculado pela aplicação do percentual resultante da diferença entre a alíquota interna deste Estado e a interestadual sobre o valor da operação na unidade da Federação de origem, observado o disposto no art. 18 do Livro I;"

d) é dada nova redação ao art. 45, mantida a redação de seus parágrafos, conforme segue:

"Art. 45. O imposto decorrente do débito de res-ponsabilidade deverá ser pago nos prazos fixados no Apêndice III, Seção II, observadas as instruções baixa-das pela Receita Estadual:

NOTA 01 - As hipóteses de utilização da GA, da GNRE e do autoatendimento são as previstas em ins-truções baixadas pela Receita Estadual.

NOTA 02 - Os prazos de pagamento fixados no Apêndice III, Seção II, não se aplicam em relação às operações:

a) promovidas por substituto tributário, distribui-dora, importador e TRR, que se enquadrem em no mínimo uma das seguintes situações:

1. não estejam inscritos no CGC/TE nos termos do art. 50;

2. tenham sua inscrição cancelada em razão do disposto no art. 50, § 3º;

3. por 60 (sessenta) dias ou 2 (dois) meses alter-nados, deixarem de entregar o arquivo da Escritura-ção Fiscal Digital (EFD) ou a GIA-ST prevista no art. 53, II;

4. a partir da data em que tenham se tornado ina-dimplentes por um período de 15 (quinze) dias;

b) documentadas por Nota Fiscal emitida sem as indicações previstas na legislação tributária, inclusive quanto ao valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor do ICMS retido, hipótese em que

o pagamento do imposto será exigido na entrada das mercadorias no território deste Estado.

NOTA 03 - Na hipótese prevista na alínea "a" da nota anterior, o pagamento do imposto referente a cada operação será efetuado por ocasião da saída da mercadoria do estabelecimento remetente, deven-do:

a) ser emitida uma GNRE distinta para cada um dos destinatários, constando no campo "INFORMA-ÇÕES COMPLEMENTARES" o número da Nota Fis-cal a que se refere o recolhimento;

b) uma via da GNRE acompanhar o transporte e permanecer em poder do destinatário.

I - em estabelecimento bancário credenciado, mediante apresentação da Guia de Arrecadação (GA);

II - em estabelecimento bancário credenciado, mediante apresentação da Guia Nacional de Recolhi-mento de Tributos Estaduais (GNRE);

III - utilizando a modalidade autoatendimento, mediante débito em conta em estabelecimento ban-cário credenciado."

e) é dada nova redação à nota do título do Capítulo II do Título III, conforme segue:

"NOTA - As denominações dos títulos das Seções do Livro III, Título III, Capítulo II, e dos itens do Apên-dice II, Seções II e III, possuem natureza meramente indicativa e não devem ser consideradas para identi-ficar a sujeição da operação ou prestação à exigência de imposto no regime de substituição tributária, que será procedida segundo a descrição das mercadorias nos respectivos itens."

f) é dada nova redação ao item 9 da tabela do inciso II do art. 132, conforme segue:

Item Produto Operações Operações interestaduais internas Origem Originado de importação nacional (alíquota de 4%) ............“9 Demais combustíveis líquidos e 30,00% 58,54% -” gasosos derivados de petróleo...

g) é dada nova redação à tabela do inciso II do art. 228, conforme segue:

MERCADORIA ALÍQUOTA MARGEM DE VALOR AGREGADO (%) INTERNA (%) OPERAÇÃO ALÍQUOTA NA OPERAÇÃO INTERNA INTERESTADUAL 12% 4%Vinhos, cavas, champagnes, 20 43,03 57,33 71,64espumantes, filtradosdoces, proseccos, sangrias 27 72,42 88,09e sidras Demais bebidas 20 57,44 73,18 88,93 27 89,79 107,04

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Mensário Fiscal Março de 201632

ALTERAÇÃO Nº 4643 - Na Seção III do Apêndice II:a) é dada nova redação ao número 6 do item I, conforme segue:

ITEM I - BEBIDASNOTA - Os percentuais de margem de valor agregado relativos a esse item são os constantes no art. 92,III, do Livro III.NÚMERO MERCADORIAS CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO ESPECIFICADOR DA NA NBM/SH-NCM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CEST"6 Outras águas minerais, potáveis ou naturais, gasosas ou não, inclusive gaseificadas ..... 2201.10.00 03.006.00"

b) é dada nova redação ao número 9 do item XXV, conforme segue:

ITEM XXV - MATERIAIS ELÉTRICOSNÚMERO MERCADORIAS CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO ES- NA NBM/ PECIFICADOR SH-NCM DA SUBSTITUI- ÇÃO TRIBU- SUJEITA À SUJEITA À TÁRIA - CEST ALÍQUOTA ALÍQUOTA DE 12% DE 4%"9 Isoladores de qualquer matéria, para usos elétricos..... 8546 12.008.00 46,00 56,68 70,93"

c) é dada nova redação aos números 2 e 3 do item XXVI, conforme segue:

ITEM XXVI - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU ADORNONÚMERO MERCADORIAS CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO ES- NA NBM/ PECIFICADOR SH-NCM DA SUBSTITUI- ÇÃO TRIBU- SUJEITA À SUJEITA À TÁRIA - CEST ALÍQUOTA ALÍQUOTA DE 12% DE 4%"2 Argamassas ..... 3816.00.1 3824.50.00 10.002.00 37,00 47,02 60,393 Outras argamassas ..... 3214.90.00 10.003.00 37,00 47,02 60,39"

d) é dada nova redação aos números 2 e 57 do item XXX, conforme segue:

ITEM XXX - PRODUTOS ALIMENTÍCIOSNÚMERO MERCADORIAS CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO ES- NA NBM/ PECIFICADOR SH-NCM DA SUBSTITUI- ÇÃO TRIBU- SUJEITA À SUJEITA À TÁRIA - CEST ALÍQUOTA ALÍQUOTA DE 12% DE 4%"2 Chocolates contendo ca- 1806.31.10 cau, em embalagens de 1806.31.20 17.002.00 37,35 47,40 60,80” conteúdo inferior ou igual a 1 kg ..... "57 Azeites de oliva, em 1509 17.067.00 35,43 45,34 58,55” recipientes com capaci- dade inferior a 2 litros, exceto as embalagens individuais de conteúdo inferior ou igual a 15 mililitros .....

MARGEM DE VALOR AGREGADO (%)

OPERAÇÃO INTERNA

OPERAÇÃOINTERESTADUAL

MARGEM DE VALOR AGREGADO (%)

OPERAÇÃO INTERNA

OPERAÇÃOINTERESTADUAL

MARGEM DE VALOR AGREGADO (%)

OPERAÇÃO INTERNA

OPERAÇÃOINTERESTADUAL

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Mensário FiscalMarço de 2016 33

e) é dada nova redação ao item XXXII, conforme segue:

"ITEM XXXII - BEBIDAS QUENTESNOTA 01 - As mercadorias a que se refere este item são as relacionadas na Seção III-A.NOTA 02 - Os percentuais de margem de valor agregado relativos a esse item são os constantes no art. 228,II, do Livro III.NÚMERO MERCADORIAS CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO ESPECIFICADOR

NA NBM/SH-NCM DA SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA - CEST

1 Aperitivos, amargos, bíter e similares..... 2205 2208.90.00 02.001.002 Batida e similares..... 2208.90.00 02.002.003 Bebida ice..... 2208.90.00 02.003.004 Cachaça e aguardentes..... 2207.20 2208.40.00 02.004.005 Catuaba e similares..... 2205 2206.00.90 2208.90.00 02.005.006 Conhaque, brandy e similares..... 2208.20.00 02.006.007 Cooler..... 2206.00.90 2208.90.00 02.007.008 Gim e genebra..... 2208.50.00 02.008.009 Jurubeba e similares..... 2205 2206.00.90 2208.90.00 02.009.0010 Licores e similares..... 2208.70.00 02.010.0011 Pisco..... 2208.20.00 02.011.0012 Rum..... 2208.40.00 02.012.0013 Saquê..... 2206.00.90 02.013.0014 Steinhaeger..... 2208.90.00 02.014.0015 Tequila..... 2208.90.00 02.015.0016 Uísque..... 2208.30 02.016.0017 Vermute e similares..... 2205 02.017.0018 Vodca..... 2208.60.00 02.018.0019 Derivados de vodca..... 2208.90.00 02.019.0020 Arak..... 2208.90.00 02.020.0021 Aguardente vínica/grappa..... 2208.20.00 02.021.0022 Sidra e similares..... 2206.00.10 02.022.0023 Sangrias e coquetéis..... 2205 2206.00.90 2208.90.00 02.023.0024 Vinhos e similares..... 2204 02.024.0025 Outras bebidas alcoólicas não especifi- 2205 cadas nos itens anteriores..... 2206 2207 2208 02.025.00"

f) é dada nova redação ao número 52 e ficam acrescentados os números 95 a 103 no item XXXV, conforme segue:

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Mensário Fiscal Março de 201634

ITEM XXXV - PRODUTOS ELETRÔNICOS, ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOSNÚMERO MERCADORIAS CLASSIFICAÇÃO CÓDIGO ES- NA NBM/ PECIFICADOR SH-NCM DA SUBSTITUI- ÇÃO TRIBU- SUJEITA À SUJEITA À TÁRIA - CEST ALÍQUOTA ALÍQUOTA DE 12% DE 4%"52 Telefones para redes sem fio, exceto celu- lares e os de uso au- tomotivo... 8517.12 21.054.00 21,54 30,43 42,29""95 Telefones para redes celulares, exceto por satélite e os de uso automotivo..... NOTA - Este número somente se aplica às operações originárias do Estado de SP. 8517.12.3 21.053.00 30,93 40,51 53,2896 Multiplexadores e concentradores..... 8517.62.1 21.080.00 37,00 47,02 60,3997 Centrais automáticas privadas, de capaci- dade inferior ou igual a 25 ramais..... 8517.62.22 21.081.00 37,00 47,02 60,3998 Outros aparelhos para comutação..... 8517.62.39 21.082.00 37,00 47,02 60,3999 Roteadores digitais, em redes com ou sem fio..... 8517.62.4 21.083.00 37,00 47,02 60,39100 Aparelhos emissores com receptor incor- porado de sistema troncalizado ("trunking"), de tec- nologia celular..... 8517.62.62 21.084.00 37,00 47,02 60,39101 Outros aparelhos de recepção, conversão e transmissão ou re- generação de voz, imagens ou outros dados, incluindo os aparelhos de comuta- ção e roteamento..... 8517.62.9 21.085.00 37,00 47,02 60,39102 Antenas próprias para telefones celulares portáteis, exceto as telescópicas..... 8517.70.21 21.086.00 37,00 47,02 60,39103 Aparelhos ou máqui- nas de barbear, má- quinas de cortar o ca- belo ou de tosquiar e aparelhos de depilar, e suas partes..... 8214.90 8510 21.087.00 42,12 52,52 66,38"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos, quanto à alteração nº 4643, a 1º de janeiro de 2016, e, produzindo efeitos, quanto às alterações nºs 4640 a 4642, a partir de 1º de fevereiro de 2016.

MARGEM DE VALOR AGREGADO (%)

OPERAÇÃO INTERNA

OPERAÇÃOINTERESTADUAL

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Mensário FiscalMarço de 2016 35

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTA-DUAL, no uso de atribuição que lhe confe-re o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo IX do Título I, é dada nova redação ao item 16.1 e fica acres-centado o item 16.8, conforme segue:

"16.1 - Na real ização do inventário pre-visto no RICMS, Livro V, art. 33, I , o contri-buinte deverá preencher o bloco H da EFD obedecendo às regras gerais de escrituração do Guia Prático da EFD e também ao seguin-te:

a) as mercadorias excluídas do regime de substituição tributária deverão:

1. ser informadas em registros H010 vin-culados (f i lhos) de um registro H005, tal que MOT_INV = 02;

2. ter seus registros H010 necessaria-mente apresentados com o detalhamento previsto no registro H020 (um H020 para cada H010);

3. ter o campo 03, BC_ICMS, do registro H020 calculado nos termos dos §§ 2º e 3º do art. 23 do Livro II I do RICMS;

4. ter o campo 12, ALIQ_ICMS, do re-gistro 0200 do item vinculado ao respectivo H010 (item cujo código foi citado no campo 02, COD_ITEM, do registro H010) preen-chido com a al íquota interna uti l izada para a determinação do campo 04, VL_ICMS, do registro H020, ou seja, a al íquota vigente no momento da retenção do imposto por subs-tituição tributária;

b) as demais mercadorias devem ser apresentadas em registros H010 vinculados (f i lhos) de um registro H005, tal que MOT_INV = 01;

c) a informação deverá ser apresentada até a EFD da competência 02/2016."

"16.8 - O contribuinte que enviar o inven-tário por meio de EFD nos termos desta Se-ção f ica dispensado da elaboração e entrega

Preenchimento da Escrituração Fiscal DigitalIntroduzidas alterações nos procedimentos relativos ao inventário e à apuração do ICMS/RS relativo

ao estoque em decorrência da exclusão de mercadorias do regime de substituição tributária. Introduz alterações no preenchimento de registros e tabelas do arquivo digital da Escrituração Fiscal Digital - EFD, decorrentes da Lei nº 14.742/15 - Ampara/RS.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 11, de 4 de fevereiro de 2016 (DOE de 12 do mesmo mês):

da relação prevista no RICMS, Livro V, art. 33, I I ."

2. No Capítulo LI do Título I:a) ficam acrescentadas as alíneas "ao"

a "ar" ao subitem 4.4.1 com a seguinte redação:

"ao) em ajuste de estorno de crédito, para retirar da apuração do ICMS diferen-cial de al íquota (E310) o saldo credor ini-cialmente apurado, para transferir o crédito à apuração do ICMS próprio (E110) (código RS210087), o qual deverá ser uti l izado con-juntamente com o ajuste da al ínea "ap";

ap) em ajuste a crédito, para apropriar, na apuração do ICMS próprio (E110), o saldo credor inicialmente apurado para o ICMS diferencial de al íquota (E310) (código RS020087), o qual deverá ser uti l izado con-juntamente com o ajuste da al ínea "ao";

aq) para deduzir da apuração do ICMS di-ferencial de al íquota (E310) o saldo devedor inicialmente apurado, para transferir o débi-to à apuração do ICMS próprio (E110) (có-digo RS240087), o qual deverá ser uti l izado conjuntamente com o ajuste da al ínea "ar";

ar) em ajuste a débito, para apropriar na apuração do ICMS próprio (E110), o saldo devedor inic ia lmente apurado na apuração do ICMS di ferencia l de al íquota (E310) (có-digo RS000087), o qual deverá ser ut i l izado conjuntamente com o ajuste da a l ínea "aq"."

b) no subitem 4.4.2, é dada nova re-dação à alínea "f", conforme segue:

"f) em ajuste a débito, com os valores de outros débitos f iscais que não corres-pondam a efetivas saídas de mercadorias, para os quais haja a previsão de emissão de documento f iscal (códigos RS40000113, RS40001113, RS40002113, RS40003113, RS40009113, RS40000213, RS40001213, RS40002213, RS40003213, RS40009213, RS40000313, RS40000413, RS40000513 e/ou RS40009913);"

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Março de 201636

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o art. 82, V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no disposto no Convê-

nio ICMS 171/15, ratificado nos termos da Lei Com-plementar Federal nº 24, de 07/01/75, conforme Ato Declaratório CONFAZ nº 28, publicado no Diário Oficial da União de 30/12/15, ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS, apro-vado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4644 - No art. 9º do Livro I, fica acrescentado o inciso CXCVII com a se-guinte redação:

"CXCVII - recebimentos, no período de 30 de dezembro de 2015 a 30 de junho de 2019, decor-rentes de importação do exterior, das mercadorias relacionadas no Apêndice XLVI, sem similar pro-duzido no país, adquiridas por empresa que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio

Construção da Usina Termelétrica Pampa SulConcedida isenção do ICMS/RS na importação do exterior, desde que não possuam similar produzi-

do no país, de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, quando adquiridos para a construção da Usina Termelétrica UTE Pampa Sul.

DECRETO nº 52.896, de 29 de janeiro de 2016 (DOE de 1º de fevereiro):

Grande do Sul objetivando a implantação da Usina Termelétrica UTE Pampa Sul, localizada no Municí-pio de Candiota.

NOTA - A comprovação da ausência de similar produzido no país deverá ser feita por laudo emitido por entidade representativa do setor produtivo de máquinas, aparelhos e equipamentos com abrangên-cia nacional ou por órgão federal especializado."

ALTERAÇÃO Nº 4645 - Fica acrescentado o Apêndice XLVI com a seguinte redação:

"APÊNDICE XLVI RELAÇÃO DAS MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS REFERIDOS

NO LIVRO I, ART. 9º, CXCVIINOTA - O dispositivo mencionado refere-se à

isenção nos recebimentos decorrentes de impor-tação do exterior de máquinas, aparelhos e equipa-mentos industriais destinados à construção da Usina Termelétrica UTE Pampa Sul.

ITEM EQUIPAMENTO QUANTIDADE CLASSIFICAÇÃO NA NBM/SH-NCM Caldeira a vapor tipo leito fluidizado circulante com capacidade entre 300 e 350MW bruto e tem- peratura de combustão entre 750ºC e 950ºC, incluindo os sistemas de ar, tratamento de gases de combustão, tanque de drenagem, unidade de combate a incêndio, sistemas de instrumentação e controle e manuseio de carvão, calcário, óleo e cinzas1 Unidade geradora de vapor/caldeira com leito fluidizado circulante (CFB) 1 8402.11.002 Ventiladores de ar primário e secundário 4 8404.10.103 Ventiladores de fluidização do leito da caldeira 3 8404.10.104 Exaustor de gases da caldeira 2 8414.80.905 Filtro de manga 1 8421.39.906 Precipitador eletrostático 1 8421.39.907 Preaquecedor de ar 1 8415.83.008 Sistema de limpeza de enxofre/dessulfurizador de gases (FGD) 2 8419.89.999 Sistema de combate a incêndio 1 8404.10.1010 Sistema de controle e supervisão distribuído (DCS) 2 9032.89.9011 Moedor de calcário 2 8474.2012 Britador de carvão 2 8474.2013 Bombas caldeira 4 8413.70.9014 Sistema de alimentação de carvão para caldeira 1 8474.20.9015 Sistema de alimentação de calcário para caldeira 1 8474.20.9016 Estrutura metálica da caldeira 120.000 t 7308.90.9017 Sistema de sopragem de fuligem 4 8414.80.90

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Mensário FiscalMarço de 2016 37

ITEM EQUIPAMENTO QUANTIDADE CLASSIFICAÇÃO NA NBM/SH-NCM18 Sistema de armazenagem, transporte e injeção de areia na caldeira 1 8428.33.0019 Sistema de movimentação, estocagem, carregamento e transporte de calcário 1 8428.33.0020 Sistema de extração, transporte e armazenagem de cinza 1 8428.33.0021 Sistema de extração, transporte e armazenagem dos subprodutos da dessulfuração (gesso e outros) 1 8428.33.0022 Dutos de gases 2.000 m 7304.11.0023 Ciclone 1 8414.80.3824 Sistema de movimentação, estocagem, carregamento e transporte de carvão 1 8428.39.2025 Sistema de armazenagem, transporte e injeção de óleo na caldeira 1 8479.89.1226 Caldeira de partida 1 8402.11.0027 Sistema de combustão, dotado de queimadores de partida (start up da caldeira) 1 8416.10.00 Turbina a vapor com extrações de fluxo axial tipo "tandem" (dois corpos), com potência entre 300 MWe e 350 MWe bruto, pressão de entrada de vapor entre 160 a 175 bar e temperatura entre 530ºC a 550ºC, dotados de sistemas de condensação, válvulas de controle e isolamento térmico28 Turbina 1 8406.81.0029 Condensador 1 8404.20.0030 Sistema de alimentação de água 1 8406.90.9031 Bombas extração condensado 6 8413.70.9032 Sistema de "by-pass" da turbina 1 8406.90.9033 Sistema de selagem de vapor 1 8406.90.9034 Sistema de vácuo 1 8406.90.9035 Sistema hidráulico, incluindo tanque de óleo 1 8406.90.9036 Trocadores de Calor 12 8419.50.10 Gerador elétrico trifásico de corrente alternada, potência compreendida entre 350 e 600 MVA, rotação de 3600rpm (2 pólos) tensão nominal de 21kV, frequência de 60Hz, dotados de sistema de excitação, unidade de transformação, sistema de controle, sistema de óleo de selagem, sistema de refrigeração de hidrogênio, transformador de corrente, instrumentação e sistema de controle37 Gerador trifásico 1 8501.34.2038 Transformadores 6 8504.23.0039 Transformador de alta tensão (21/525 kV) 1 8504.34.0040 Transformadores auxiliares média e baixa tensão 20 8504.21.0041 Disjuntor do gerador 4 8535.29.0042 Equipamentos auxiliares (MSD acessórios) 2 8502.39.0043 Subestação elétrica (equipamento alta tensão) 1 8537.2044 Subestação elétrica (torres) 1 7308.20.0045 Barramento Bus Duct 1 8544.60.0046 Baterias 1 8507.30.9047 Carregadores de baterias 1 8504.40.1048 Cabos de alta tensão enterrados 40.000m 8544.60.0049 Cabos de alta tensão LT (Grosbeak + OPGW) 6.000m 8544.70.9050 Cabos de média tensão terminais 300.000m 8544.60.0051 Cabos de baixa tensão 700.000m 8544.60.0052 Cabo de cobre 70.000m 8544.60.0053 Painéis de média tensão 80 8537.2054 Painéis auxiliares de subestação 40 8537.10.9055 Painéis MCC 800 8537.10.90

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Mensário Fiscal Março de 201638

ITEM EQUIPAMENTO QUANTIDADE CLASSIFICAÇÃO NA NBM/SH-NCM56 Painéis auxiliares de baixa tensão 600 8537.10.9057 Painéis de controle 230 8537.10.9058 Controladores lógicos programáveis (CLPs) 350 8537.10.2059 Painéis de distribuição secundária B.T. 1600 8537.10.9060 Power center painéis de baixa tensão 200 8537.10.9061 Sistema de proteções 3 8537.10.2062 UPS (Non-break) 4 8504.40.4063 Sistema de comunicação 1 8517.62.7764 Gerador diesel de emergência 2 8502.13.19 Outros equipamentos65 Sistema de ar comprimido 1 8414.80.1266 Tubos de aço (chaminé) 1 7305.31.0067 Desaerador 1 8404.10.1068 Torre de resfriamento 16 84.19.89.9969 Tanques 16 7309.00.9070 Dispositivos de instrumentação e controle 2000 8537.10.9071 Sistema de tratamento de água (incluindo desmineralização, sistema de injeção química, etc.) 2 8421.21.0072 Sistema de tratamento de efluente líquido 1 8421.21.0073 Sistema de amostragem e análise de água 1 8421.29.9074 Sistema de análise dos gases 1 9027.10.0075 Sistema de condicionamento de ar 1 8415.83.0076 Sistema de resfriamento com hidrogênio 1 8419.89.9977 Equipamento de monitoramento da qualidade do ar 4 9032.89.9078 Bombas para sistema de resfriamento 12 8413.70.9079 Bombas anti-incêndio 15 8413.70.9080 Estrutura metálica para suporte tubulação 78.500 t 7308.90.1081 Chumbadores e partes embutidas 1.000 t 7308.90.9082 Escadas e plataformas metálicas 2.000 t 7308.90.9083 Válvula de retenção 1200 8481.30.0084 Válvula borboleta 400 8481.80.9785 Válvula esfera 400 8481.80.9586 Válvula globo 3200 8481.80.9487 Válvula gaveta 200 8481.80.9388 Válvula de alívio 200 8481.40.0089 Válvulas motorizadas 600 8481.80.9990 Válvulas de regulação e controle 400 8481.80.9991 Tubos de aço inox 800 7304.4192 Tubos de ferro ou aços não ligados 3700 7304.31.1093 Tubos rígidos de polímeros de etileno 600 3917.21.0094 Tubos de PVC 2000 3926.90.9095 Acessórios de aço inox para soldar topo a topo 600 7307.23.0096 Acessórios de aço para tubos 6000 7307.19.2097 Válvulas e acessórios em PVC 3500 3926.90.9098 Ponte rolante 3 8426.11.0099 Centrifugador indutor 4 8421.19.90100 Centrifugador primário 4 8421.19.90101 Indutor filtrante primário 8 8421.39.10

Art. 2 º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 30 de dezembro de 2015.

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Mensário FiscalMarço de 2016 39

O Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul, no uso de suas atribui-ções legais e regulamentares,

Faz saber que o Plenário, por seu Colé-gio de Vogais, em Sessão realizada nesta data, consoante disposto no art. 8º , inciso IV, da Lei nº 8.934 , de 18 de novembro de 1994, art. 21 , inciso IV, do Decreto nº 1.800 , de 30 de janeiro de 1996, e art. 13, inciso II, do Regula-mento Interno, EXPEDIU a seguinte Resolução

Considerando a necessidade de disciplinar os procedimentos de análise de documentos apresentados a registro neste Órgão, que tra-tem de reativação de empresa cancelada por inatividade (art. 60 , da Lei nº 8.934/1994 );

Considerando que após a edição da Reso-lução nº 001/2012 - GAB/JUCERGS tais reque-rimentos passaram a vir com as assinaturas re-conhecidas por autenticidade;

Considerando que foi constatado que os selos cartoriais estão sendo fraudados e regis-tros de empresas têm sido reativados não só com assinaturas falsas, como, também, con-tendo selos fraudados;

Considerando o disposto no artigo 1.153

Reativação de empresa cancelada na Junta ComercialEmitida disposição sobre a entrega de documento na Junta Comercial do Rio Grande do Sul, para

reativação de empresa cancelada por inatividade ou de empresa que esteja sem movimentação há mais de dez anos.

RESOLUÇÃO JUCERGS nº 1, de 16 de fevereiro de 2016 (DOE de 17 do mesmo mês):

do CCB/2002 , que diz: "Cumpre a autoridade competente, antes de efetivar o registro, veri-ficar a autenticidade e a legitimidade do signa-tário do requerimento, bem como fiscalizar a observância das prescrições legais concernen-tes ao ato ou aos documentos apresentados.

Parágrafo único. Das irregularidades en-contradas deve ser notificado o requerente que, se for o caso, poderá saná-las, obedecen-do às formalidades da lei".;

Art. 1º Todo o documento apresentado a registro nesta Junta Comercial, que trate de reativação de empresa cancelada por inativida-de ou de empresa que esteja sem movimenta-ção há mais de 10 (dez) anos, deverá ser enca-minhado para análise pela Divisão de Recursos desta JUCERGS, a quem competirá, antes de efetivada a autenticação dos documentos, ve-rificar o cumprimento das prescrições legais concernentes ao ato ou aos documentos apre-sentados.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP

Exigência do registro de passagem/RSIncluída na legislação tributária do Rio Grande do Sul, durante o período que menciona, da exigên-

cia do registro de passagem na saída do Estado de óleo diesel e de gasolinas, exceto de aviaçãoINSTRUÇÃO NORMATIVA nº 12 (DOE de 22 de fevereiro de 2016):

nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):1. No Capítulo LXVI do Título I, ficam in-

cluídas na tabela do item 1.1, nas operações de saída do Estado, as seguintes mercadorias:

Descrição da NBM/SH Operação de saída do Estado, Data de início Data de fimmercadoria -NCM por modal rodoviário, com documento fiscal de valor em R$ superior a: “Gasolinas, excetode aviação 2710.12.59 10.000,00 01/03/16 31/10/16Óleo Diesel 2710.19.21 10.000,00 01/03/16 31/10/16”

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de março de 2016.

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Mensário Fiscal Março de 201640

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no disposto no Con-vênio ICMS 156/15, publicado no Diário Oficial da União de 22/12/15, ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo

Regime especial nas operações referentes à CONABDisposições do Regulamento do ICMS/RS sobre a concessão de regime especial à Companhia Nacio-

nal de Abastecimento - CONAB nas operações relacionadas com o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), o Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), o Estoque Estraté-gico (EE) e o Mercado de Opção (MO).

DECRETO n° 52.917, de 18 de fevereiro de 2016 (DOE de 19 do mesmo mês):

Decreto nº 37.699, de 26/08/97:ALTERAÇÃO Nº 4649 - Na tabela EXPRES-

SÕES ABREVIADAS E SIGLAS UTILIZADAS NESTE REGULAMENTO, constante do SUMÁ-RIO, é dada nova redação a descrição da sigla "CONAB/PGPM" e ficam acrescentadas expres-sões abreviadas, conforme segue:

"CONAB/PGPM Companhia Nacional de Abastecimento, quando realizar operações vinculadas ao Programa de Garantia de Preços Mínimos"

"CONAB/EE Companhia Nacional de Abastecimento, quando realizar operações vinculadas ao Es-toque Estratégico

CONAB/MO Companhia Nacional de Abastecimento, quando realizar operações vinculadas ao Mercado de Opção"

ALTERAÇÃO Nº 4650 - No art. 1º do Livro I, é dada nova redação ao inciso X, conforme segue:

"X - os estabelecimentos da CONAB, assim en-tendidos seus núcleos, superintendências regionais e polos de compras, em decorrência do regime es-pecial concedido pelo Conv. ICMS 156/2015, de 22.12.2015, que realizarem operações vinculadas:

a) ao Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), são denominados CO-NAB/PAA;

b) ao Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), são denominados CONAB/PGPM;

c) ao Estoque Estratégico (EE), são denominados CONAB/EE;

d) ao Mercado de Opção (MO), são denomina-dos CONAB/MO; "

ALTERAÇÃO Nº 4651 - No art. 16 do Livro I, é dada nova redação ao inciso VII, conforme segue:

"VII - nas transferências interestaduais realiza-das pela CONAB/PAA, pela CONAB/PGPM, pela CONAB/EE e pela CONAB/MO, o preço mínimo da mercadoria fixado pelo Governo Federal vigente na data da ocorrência do fato gerador, acrescido dos valores do frete, do seguro e das demais despesas acessórias;

NOTA - Ver os estabelecimentos e as operações que são considerados, para os fins deste Regulamen-to, como CONAB/PAA, CONAB/PGPM, CONAB/EE e CONAB/MO, art. 1º, X."

ALTERAÇÃO Nº 4652 - No art. 44 do Livro II, é dada nova redação ao inciso II, conforme segue:

"II - nas saídas de mercadorias, promovidas por produtores, destinadas à CONAB/PAA, CONAB/PGPM, CONAB/EE e CONAB/MO;

NOTA - Ver os estabelecimentos e as operações que são considerados, para fins deste Regulamento, como CONAB/PAA, CONAB/PGPM, CONAB/EE e CONAB/MO, Livro I, art. 1º, X."

ALTERAÇÃO Nº 4653 - No art. 181 do Livro Il, é dada nova redação ao § 3º, conforme segue:

"§ 3º - A CONAB/PAA, a CONAB/PGPM, a CO-NAB/EE e a CONAB/MO, definidas no Livro I, art. 1º, X, deverão emitir documentos fiscais, bem como efetuar a escrituração dos livros fiscais, por sistema eletrônico de processamento de dados.

NOTA - O estoque mensal deverá ser demons-trado conforme registros apropriados no referido sistema eletrônico."

ALTERAÇÃO Nº 4654 - No art. 1º do Livro III, é dada nova redação às notas 01 e 02 da alí-nea "a" do § 1º, conforme segue:

''NOTA 01 - Tratando-se de mercadoria adqui-rida pela CONAB/PAA, pela CONAB/PGPM, pela CONAB/EE e pela CONAB/MO, considera-se ocor-rida a saída subsequente a que se refere esta alínea no último dia de cada mês, relativamente à entrada de mercadoria oriunda de produtor.

NOTA 02 - Ver, na hipótese da nota anterior: cál-culo do imposto de responsabilidade, art. 4º, § 2º;

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Mensário FiscalMarço de 2016 41

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no disposto no

Convênio ICMS 181/15, ratificado nos ter-mos da Lei Complementar Federal nº 24, de 07/01/75, conforme Ato Declaratório CON-FAZ nº 29, publicado no Diário Oficial da União de 30/12/15, fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4647 - No art. 9º do Livro I, fica revogado o inciso XXXI.

ALTERAÇÃO Nº 4648 - No art. 23 do Livro I, fica acrescentado o inciso LXXXI

Softwares, programas, jogos eletrônicos e aplicativosRedução da base de cálculo do ICMS/RS nas operações com softwares, programas, jogos eletrôni-

cos, aplicativos, arquivos eletrônicos e congêneres. Revogação da isenção do imposto nas saídas de programas para computador, personalizados ou não, excluídos os seus suportes físicos.

DECRETO nº 52.904, de 4 de fevereiro de 2016 (DOE de 5 do mesmo mês):

com a seguinte redação:"LXXXI - valor que resulte em carga tri-

butária equivalente a 5% (cinco por cento), a partir de 1º de junho de 2016, nas operações com softwares, programas, jogos eletrônicos, aplicativos, arquivos eletrônicos e congêne-res, padronizados, ainda que sejam ou possam ser adaptados, disponibilizados por qualquer meio, inclusive nas operações efetuadas por meio de transferência eletrônica de dados.

NOTA - Esta redução de base de cálculo é de adoção facultativa pelo contribuinte, hipóte-se em que fica vedada a apropriação de quais-quer outros créditos ou benefícios fiscais."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de junho de 2016.

estabelecimentos e operações que são consideradas, para os fins deste Regulamento, como CONAB/PAA, CONAB/PGPM, CONAB/EE e CONAB/MO, Livro I, art. 1º, X."

ALTERAÇÃO Nº 4655 - No art. 4º do Livro III, é dada nova redação ao § 2º, conforme segue:

"§ 2º O cálculo do débito de responsabilidade decorrente de operações ao abrigo do diferimento

previsto no Apêndice II, Seção I, item IV, será efetua-do pela aplicação da alíquota vigente na data da ocor-rência da responsabilidade sobre o preço da merca-doria pago ao produtor, no caso da CONAB/PAA, da CONAB/PGPM, da CONAB/EE e da CONAB/MO."

ALTERAÇÃO Nº 4656 - Na Seção I do Apêndice III, é dada nova redação ao item II, conforme segue:

PRAZOS (TOMANDO-SE PORITEM REFERÊNCIA O MÊS DA OCORRÊNCIA OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES DO FATO GERADOR)"II Até o dia 20 do mês subsequente. saídas promovidas pela CONAB/PAA, pela CONAB/PGPM, pela CONAB/EE e pela CONAB/MO."

ALTERAÇÃO Nº 4657 - No item IV da Seção II do Apêndice III, é dada nova redação à alínea "a" e fica revogada a alínea "c", conforme segue:

PRAZOS (TOMANDO-SE PORITEM REFERÊNCIA O MÊS DA OCORRÊNCIA OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES DA RESPONSABILIDADE)IV ..... "a) operações e prestações em que o substituto tributário é a CONAB/PAA, a CONAB/PGPM, a CONAB/EE ou a CONAB/MO."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de fevereiro de 2016.

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Mensário Fiscal Março de 201642

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, em exerc íc io, no uso da atr ibu ição que lhe confere o art igo 82, inc iso V, da Const i tu ição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no art . 23, §

5º , da Le i nº 8.820, de 27/01/89, f ica in-troduzida a seguinte a l teração no Regula-mento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4633 - No art. 59 do Livro I , f ica acrescentada a al ínea "w" ao inciso I I com a seguinte redação:

"w) por estabelec imento que tenha sa l -do credor acumulado em decorrência dos crédi tos f i sca is presumidos prev istos no art . 32, XI I e XIV, desde que as transfe-rênc ias se jam efetuadas em favor de esta-belec imentos fornecedores deste Estado, l imitadas em cada per íodo de apuração ao equiva lente a 90% (noventa por cento) da média mensa l dos crédi tos presumidos apropr iados no per íodo de 01.07.2013 a 30.06.2015;"

Art. 2º F ica introduzida, a inda, a se-gu inte a l teração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4634 - No art. 32 do Livro I :

a) no inciso XII , f ica acrescentada a nota com a seguinte redação:

"NOTA - A apropr iação deste crédi to f i sca l não está su je i ta ao l imite prev isto na nota 02 do "caput" deste art igo.

b) o inciso XIV passa a vigorar com a seguinte redação:

" X I V - n o p e r í o d o d e 1 º d e j a n e i r o d e 2 0 1 6 a 3 1 d e d e z e m b r o d e 2 0 1 7 , a o s e s t a b e l e c i m e n t o s f a b r i c a n t e s , n a s s a í d a s p a r a o e x t e r i o r d e " t o p s " d e l ã , c l a s s i f i c a -d o s n o s c ó d i g o s 5 1 0 1 . 1 9 . 0 0 , 5 1 0 3 . 1 0 . 0 0 e 5 1 0 5 . 2 9 . 1 0 , f i o s a c r í l i c o s , c l a s s i f i c a -d o s n o s c ó d i g o s 5 4 0 6 . 1 0 . 0 0 , 5 5 0 9 . 3 1 . 0 0 , 5 5 0 9 . 3 2 . 0 0 e 5 5 1 1 . 1 0 . 0 0 , e f i o s a c r í l i -

Créditos fiscais presumidos às indústrias lanifíciasAutorizada a transferência de saldo credor do ICMS/RS, que tiver sido acumulado em virtude dos

benefícios dos créditos fiscais presumidos concedidos às indústrias lanifícias. E introduzidas modificações relativamente aos créditos fiscais presumidos concedidos às indústrias

lanifícias, nas aquisições de lã bruta e nas saídas para o exterior de “tops” de lã, e fios.DECRETO nº 52.891, de 28 de janeiro de 2016 (DOE de 29 do mesmo mês):

c o s e / o u l ã e / o u o u t r o s , c l a s s i f i c a d o s n o s c ó d i g o s 5 1 0 9 . 1 0 . 0 0 , 5 2 0 6 . 2 2 . 0 0 , 5 2 0 7 . 1 0 . 0 0 , 5 5 0 9 . 3 2 . 0 0 , 5 5 0 9 . 6 1 . 0 0 , 5 5 0 9 . 6 2 . 0 0 , 5 5 0 9 . 6 9 . 0 0 , 5 5 1 0 . 9 0 . 0 0 e 5 5 1 1 . 2 0 . 0 0 , t o d o s d a N B M / S H - N C M , e m m o n t a n t e i g u a l a o q u e r e s u l t a r d a a p l i c a -ç ã o , s o b r e o v a l o r d a o p e r a ç ã o , d o p e r-c e n t u a l d e :

NOTA 01 - A ut i l ização deste crédi to f i sca l não poderá ser adotada cumulat iva-mente com o prev isto no inc iso anter ior.

NOTA 02 - A apropr iação deste cré-d i to f i sca l f ica condic ionada a que a em-presa benef ic iár ia adquira lã bruta produ-z ida neste Estado, em montante de, pe lo menos, 1 .500.000 kg no exerc íc io em que ocorrer a apropr iação.

NOTA 03 - Na h ipótese de descumpri-mento da condição prev ista na nota 02, o crédi to f i sca l apropr iado no exerc íc io de-verá ser estornado até 31 de janeiro do ano seguinte.

NOTA 04 - Para f ins de cá lcu lo do nú-mero de empregos, deverá ser cons iderada a média de empregos d iretos mant idos pela empresa benef ic iár ia neste Estado nos 12 (doze) meses anter iores à apropr iação des-te crédi to f i sca l .

NOTA 05 - A apropr iação deste crédi to f i sca l não está su je i ta ao l imite prev isto na nota 02 do "caput" deste art igo.

a) 12% (doze por cento) , caso a em-presa benef ic iár ia mantenha média de, pe lo menos, 1 .100 empregos d iretos neste Es-tado;

b) 10% (dez por cento) , caso a empresa benef ic iár ia mantenha média entre 750 e 1.099 empregos d iretos neste Estado;

c ) 6 % ( s e i s p o r c e n t o ) , c a s o a e m -p r e s a b e n e f i c i á r i a m a n t e n h a m é d i a e n t r e 6 5 0 e 7 4 9 e m p r e g o s d i r e t o s n e s t e E s t a -d o ; "

Art. 3º Este Decreto entra em v igor na data de sua publ icação, retroag indo seus efe i tos a 1º de janeiro de 2016.

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Mensário FiscalMarço de 2016 43

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo LXXIII do Título I, com funda-mento no Ajuste SINIEF 3/16 (DOU 22/02/16), fica acrescentado o subitem 1.2.3 com a seguin-

Prorrogado envio da DeSTDA e divulgado novo código do ICMS

O prazo para envio do arquivo digital da DeSTDA referente aos fatos geradores ocorridos em ja-neiro e fevereiro de 2016 fica prorrogado para o dia 20 de abril de 2016, sendo alterada a legislação tributária do Rio Grande do Sul.

Acrescentado código para Guia de Arrecadação referente ao ICMS de consumidor final não contri-buinte de outra Unidade da Federação por operação – Simples Nacional.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 13 (DOE de 25 de fevereiro de 2016):

te redação:"1.2.3 - O prazo para envio do arquivo digital da

DeSTDA referente aos fatos geradores ocorridos em janeiro e fevereiro de 2016 fica prorrogado para o dia 20 de abril de 2016."

2. No Apêndice XVI, fica acrescentado o se-guinte código, obedecida a sua ordem numéri-ca, conforme segue:

CÓD. CMP MLT CMM JRM JRS ESPECIFICAÇÃO"234 243 282 ICMS CONSUMIDOR FINAL NÃO CONTRIBUINTE OUTRA UF POR OPERAÇÃO - SIMPLES NACIONAL"

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, em exercício, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado.

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no art. 31 da Lei nº

8.820, de 27/01/89, fica introduzida a seguinte altera-ção no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decre-to nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4638 - Na Seção I do Apên-dice II, é dada nova redação à alínea "c" da nota do item VIII, conforme segue:

ITEM DISCRIMINAÇÃO VIII "c) nas saídas decorrentes de vendas

de arroz em casca destinadas a estabe-lecimento industrial, comercial ou de cooperativa, exceto se à CONAB ou a estabelecimento destinatário que tenha firmado Termo de Acordo com a Receita Estadual"

Saídas de canjica, canjicão, quirera e arrozRestabelecido o diferimento do pagamento do ICMS/RS nas saídas de canjica, canjicão e quirera,

decorrentes de vendas efetuadas a estabelecimento industrial, comercial ou de cooperativa. E prorroga-da a redução da base de cálculo do imposto nas saídas interestaduais de arroz beneficiado.

DECRETO nº 52.892, de 28 de janeiro de 2016 (DOE de 29 do mesmo mês):

Art. 2º Com fundamento no art. 58 da Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, apro-vado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4639 - No art. 23 do Li-vro I, o "caput" do inciso LXXVI passa a vigorar com a seguinte redação, mantida a redação de suas notas:

"LXXVI - valor que resulte em carga tributária equivalente aos percentuais a seguir indicados, no período de 1º de agosto de 2015 a 31 de março de 2016, nas saídas interestaduais, decorrentes de ven-da ou de transferência a outro estabelecimento seu, de arroz beneficiado, de produção própria, desde que o valor da operação seja igual ou superior ao preço de referência de que trata o art. 22, parágrafo único:"

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2016.

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Mensário Fiscal Março de 201644

A DeSTDA é a Declaração de Substituição Tribu-tária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação instituí-da pelo Ajuste SINIEF nº 12, de 4 de dezembro de 2015, regulamentada no Rio Grande do Sul pelo De-creto nº 52.828/15 (Mensário Fiscal de janeiro/16, página 39) e Instrução Normativa nº 68 (edição an-terior, páginas 34 e 35)

Nela, o contribuinte deverá declarar os valores devidos relativos à substituição tributária interna e interestadual, antecipação tributária, diferencial de alíquota e a repartição do Diferencial de Alíquota quando da venda para consumidor final não contri-buinte do ICMS, criada pela Emenda Constitucional nº 87/2015.

A DeSTDA substituirá a GIA-SN para períodos de apuração iguais ou posteriores a janeiro/2016. No entanto, a GIA-SN ainda ficará disponível para entre-ga ou retificação de apurações de períodos de apura-ção anteriores a janeiro/2016.

O download gratuito do SEDIF-SN (aplicativo para geração da DeSTDA) pode ser feito acessando a página da SEFAZ/RS, menu “Downloads” > Simples Nacional – SEDIF/DeSTDA (ou em nosso site). Em breve estará disponível no Portal do Simples Nacio-nal.

Informações sobre a DeSTDA e a legislação do Estado do Rio Grande Sul:

1. O que é a DeSTDA? É a Declaração de Substituição Tributária, Dife-

rencial de Alíquota e Antecipação, que se compõe de informações em meio digital dos resultados da apu-ração do ICMS de que tratam as alíneas “a” (substi-tuição tributária), “g” (antecipação) e “h” (diferencial de alíquotas) do inciso XIII do § 1º do art. 13 da LC 123/2006, de interesse das administrações tributárias das unidades federadas. A declaração também inclui a repartição do Diferencial de Alíquota entre os Es-tados de destino, quando há venda para não contri-buinte do ICMS, criada pela Emenda Constitucional nº 87/2015.

Seu advento teve por base legal o art. 26, § 12 da Lei Complementar nº 123/2006 e art. 69-A da Re-solução CGSN nº 94/2011. A DeSTDA foi instituída pelo Ajuste SINIEF nº 12/2015 e suas especificações técnicas constam do Ato Cotepe/ICMS nº 47/2015. No Decreto nº 37.699/97, Regulamento do ICMS do Estado do Rio Grande do Sul, a obrigatoriedade está prevista no art. 174-A do Livro II.

2. Devo continuar entregando a GIA-SN? A DeSTDA substituirá a GIA-SN para períodos

de apuração iguais ou posteriores a janeiro/2016.

Orientações para preenchimento da DeSTDAA GIA-SN, ainda ficará disponível para períodos de apuração anteriores a janeiro/2016, para entrega ou retificação de apurações.

3. Quem está obrigado à entrega da DeSTDA? Todo contribuinte do Simples Nacional, inscrito

no RS, ainda que não tenha realizado qualquer opera-ção que envolva o ICMS previsto nas alíneas “a”, “g” e “h”, inciso XIII, § 1º, art. 13 da Lei Complementar nº 123/2006.

4. A declaração é por empresa ou estabele-cimento?

A declaração deve ser prestada por estabele-cimento, para o RS e para cada UF em que o con-tribuinte possua inscrição como substituto tribu-tário ou outra inscrição estadual, obtida conforme a cláusula quinta do Convênio ICMS nº 93, de 17 de setembro de 2015. O aplicativo SEDIF-SN ge-rará os arquivos a serem enviados para cada UF em que o contribuinte possua inscrição, não sen-do necessária a geração de várias declarações por estado. Para tanto, quando do cadastro de novo contribuinte, é necessário que sejam informadas as inscrições estaduais que o contribuinte possui além da do estado de origem. Para mais detalhes sobre o cadastro de contribuintes, consultar o Manual do Usuário – SEDIF-SN.

5. Qual o prazo de entrega? A DeSTDA é mensal e deverá ser entregue até o

dia 20 do mês subsequente ao período de apuração ou, quando for o caso, no próximo dia útil seguinte. As declarações de janeiro e fevereiro foram prorro-gadas para 20 de abril (I.N. nº 13).

6. Como faço para obter o aplicativo para geração da DeSTDA?

O download gratuito do SEDIF (aplicativo para geração da DeSTDA) pode ser feito acessando a pá-gina da SEFAZ/RS, menu “Downloads” e Simples Na-cional – SEDIF/DeSTDA (ou em nosso site) . Em bre-ve estará disponível no Portal do Simples Nacional.

7. Como será feita a transmissão da DeSTDA? A transmissão será via TED – Transmissão Ele-

trônica de Documentos. Para fazer seu download (em nosso site) ou consulte o site da Sefaz-RS (www.sefaz.rs.gov.br), “Downloads” > TED – Transmissão Eletrônica de Documentos. Para maiores informa-ções, consultar o item 5.2.4 – Transmitindo a DeST-DA via TED, do Manual do Usuário SEDIF-SN.

8. Posso retificar a declaração? O contribuinte poderá enviar outro arquivo que

substituirá integralmente o documento anteriormen-te enviado.

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Mensário FiscalMarço de 2016 45

9. Há necessidade de continuar entregando a GIA-ST?

Não. As informações prestadas na GIA-ST, pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional esta-belecidos em outros estados, estão contempladas na DeSTDA. Para que a declaração seja enviada à base de dados do RS, o contribuinte, no momento de seu cadastramento no aplicativo, deverá informar na aba “Inscrições estaduais contribuintes substitutos” o nú-mero da sua inscrição estadual do RS.

10. Quais as penalidades pela não entrega da DeSTDA?

A penalidade prevista para a não entrega da DeS-TDA é de 30 UPFs-RS, conforme disposto no art. 11, IV, “c”, 3, da Lei Estadual 6.537/73. Caso o contri-buinte esteja obrigado à entrega da DeSTDA a outras unidades federadas, deverá consultar suas respecti-

vas legislações. 11. Se a empresa não efetuar operações que

envolvam pagamento de substituição tributária, diferencial de alíquota e antecipação, deverá entregar a DeSTDA?

Sim. A entrega será mensal ainda que não reali-ze tais operações. Para entregar a declaração “sem movimento”, deverá selecionar a opção “sem dados informados” quando do seu preenchimento.

12. O aplicativo SEDIF-SN emite Guia de Pagamento?

Não. A funcionalidade será implementada em fu-turas versões. Para efetuar o recolhimento dos valo-res devidos, o contribuinte deverá emitir a GA pelo site da Sefaz/RS, informando o código de arrecadação correspondente aos valores a serem pagos, confor-me segue:

Valores relativos a: Código na GA Código na GRNE PrazoAntecipação tributária e diferencial de alíquota 379 100021 Dia 20 do 2º mês subsequenteSubstituição tributária interna 270 100048 Dia 23 do 2º mês subsequente

Para emitir a Guia de Arrecadação acesse, no site da Sefaz/RS, o serviço de Pagamento de Tributos (Guia de Arrecadação) > Pagamento de ICMS. Se-lecione a opção “Emissão de Guia de Arrecadação”.

Na página seguinte, digite as informações sobre o valor a ser pago, indicando no campo “Referência” o último dia do mês a que se refere o imposto devi-do, antecedido por “01”. Para o período de apuração 01/2016, por exemplo, informar 0131012016.

Para emissão de GNRE acesse, no site da Sefaz/RS, o serviço de Pagamento de Tributos (Guia de Ar-recadação) > Pagamento de ICMS. Selecione a op-ção “Emissão da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE”.

13. Na DeSTDA, onde informo os valores que antes eram declarados na GIA-SN?

Os valores serão preenchidos da seguinte forma: • Antecipação Tributária sem encerramento

(ICMS devido nas operações de aquisição de merca-dorias de outra Unidade da Federação destinadas à comercialização):

Obs.: Não há previsão na legislação tributária do Estado do Rio Grande do Sul de cobrança de Anteci-pação Tributária com encerramento.

• Diferencial de alíquota (ICMS devido nas ope-rações de aquisição de mercadorias de outra Unida-de da Federação para uso/consumo ou ativo imobi-lizado):

•Substituição tributária:

Na aba selecionada acima, “ST – Substituto Tri-butário”, o contribuinte informará o valor devido a título de substituição tributária interna na linha refe-rente ao “RS”.

Caso o contribuinte tenha informado que pos-sui inscrição de substituto interestadual em outra unidade da federação, automaticamente o aplicativo habilitará uma nova linha para a respectiva UF, possi-bilitando a declaração do valor devido de substituição tributária interestadual.

14. Sou contribuinte inscrito no RS e reali-zo operações ou prestações interestaduais que destinam bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS em outro estado. Como posso declarar a repartição do diferencial de alíquotas criado pela Emenda Constitucional 87/15?

Para declarar o valor devido referente à reparti-ção do diferencial de alíquotas da EC 87/15, o con-tribuinte deverá possuir inscrição estadual ou equi-valente na unidade federativa de destino, que será informada quando do cadastro do contribuinte no aplicativo SEDIF-SN. Para maiores informações, con-tate a administração tributária do respectivo estado, sujeitando-se a sua legislação tributária quanto ao di-ferencial de alíquota.

Para outras informações, consulte em nosso site: Manual do Usuário - SEDIF-SN - Perguntas e respos-tas gerais – SEDIF-SN

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Mensário Fiscal Março de 201646

INTRODUÇÃOEste documento traz, em formato de perguntas

e respostas, questões técnicas que envolvem o apli-cativo SEDIF-SN utilizado pelos contribuintes obriga-dos a entregar a declaração gerada pelo aplicativo em questão. Para outras questões, consulte a página da SEFAZ na Internet (www.sefaz.pe.gov.br), no ícone "Serviços>SEDIF–SN".

1. SEDIF-SN: QUESTÕES TÉCNICAS1.1. Como ler o nome identificador da de-

claração gerada pelo SEDIF_SN? Também como identificar se trata de uma declaração normal ou substitutiva?

R.- Em relação ao nome do arquivo temos a se-guinte política de construção:

Perguntas e Respostas sobre SEDIF-SN-DeSTDA• UFieieieiei_Bloco O/S_Digitado-recibo-proto-

colo.sedif• O/S – Original / SubstitutoExemplo: PE999999999_G201601O_DGI-

182662-8964.sedif1.2. O recibo da declaração seria gerado

pelo aplicativo ou pela Sefaz?R.- A aplicação SEDIF-SN vai gerar o recibo de

entrega após a confirmação do recebimento pela UF.1.3. Em relação ao layout os registros dos

quais virão os valores a serem lançados como imposto: G605 - 5 Antecipação ou diferencial de alíquota; G610 - 4 ST interestadual; G615 - 5 EC 87; G620 - 625 ST interna/Interestadual?

R.- Segue as informações conforme publicado no DOU:

Registros DescriçãoG600 e G605 Pai e Filho, com informações de Antecipação e Diferencial de Alíquota.G610 e G615 Pai e Filho, partilha do ICMS na venda para consumidor final por UF.G620 e G625 Pai e Filhos, Substituição Tributária por UF (interna e interestadual).

2. SEDIF-SN: QUESTÕES2.1. O que é a DeSTDA?R – É a Declaração de Substituição Tributária, Di-

ferencial de Alíquota e Antecipação – DeSTDA, que se compõe de informações em meio digital dos resul-tados da apuração do ICMS de que tratam as alíneas “a” (substituição tributária), “g” (antecipação) e “h” (diferencial de alíquotas) do inciso XIII do § 1º do art. 13 da LC 123/2006, de interesse das administrações tributárias das unidades federadas. A declaração tam-bém inclui a repartição do Diferencial de Alíquota en-tre os Estados de origem e destino, quando há venda para não contribuinte do ICMS (pessoa física), criada pela Emenda Constitucional nº. 87/2015 e, num se-gundo momento, os valores destinados ao Fundo de Combate à Pobreza também poderão ser declarados na DeSTDA.

2.2. Por que foi instituída a DeSTDA?R – Para atender o disposto no § 12, art. 26, da

Lei Complementar nº 123/2006, o qual determina que as informações a serem prestadas relativas ao ICMS devido na forma prevista nas alíneas a, g e h do inciso XIII do § 1º do art. 13 serão fornecidas por meio de aplicativo único.

2.3. Qual a base legal para a sua instituição?R – Lei Complementar nº 123/2006, art. 26, §

12; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 69-A; Ajuste SINIEF 12/2015; ATO COTEPE/ICMS 47/2015. Tam-bém poderá ser complementada por legislação espe-cífica de cada unidade da federação.

2.4. Quem está obrigado à apresentação da DeSTDA?

R – Todos os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, exceto:

I. Os Microempreendedores Individuais – MEI;II. Os estabelecimentos impedidos de recolher o

ICMS pelo Simples Nacional em virtude de a empresa ter ultrapassado o sublimite estadual, nos termos do § 1º do Art. 20 da LC nº 123/2006.

2.5. A declaração é por empresa ou por es-tabelecimento?

R – A declaração deve ser prestada por es-tabelecimento, para a UF de origem e para cada UF em que o contribuinte possua inscrição como substituto tributário - IE Substituta ou outra ins-crição estadual, obtida na forma da cláusula quinta do Convênio ICMS 93/15, de 17 de setembro de 2015.

2.6. O Estado ou o Distrito Federal pode dis-pensar seus contribuintes dessa declaração?

R – Sim. Mediante legislação específica, os esta-dos e o Distrito Federal poderão dispensar seus con-tribuintes dessa obrigação, referente a declaração de seu interesse, permanecendo a obrigação de trans-missão às demais unidades federadas onde possua inscrição estadual como substituto.

2.7. Como saber se o Estado ou Distrito Fe-deral dispensou dessa obrigação?

R – Deve consultar na legislação de cada unidade da federação.

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Mensário FiscalMarço de 2016 47

2.8. A partir de qual fato gerador deverá ser apresentada a declaração?

R – Para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2016.

2.9. Em quais situações o contribuinte de-verá utilizar a DeSTDA para declarar o ICMS apurado?

R – Deverá utilizar na ocorrência das seguintes operações ou prestações referentes a totalidade do ICMS:

I. Retido como Substituto Tributário (operações antecedentes, concomitantes e subsequentes);

II. Devido em operações com bens ou mercado-rias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimen-to do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal;

III. Devido em aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do impos-to, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

IV. Devido nas operações e prestações interes-taduais que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto.

V. Em breve, também estará disponível para a de-claração dos valores devidos ao Fundo de Combate à Pobreza.

2.10. Como faço para obter o aplicativo para geração da DeSTDA?

R – Deve acessar o Portal do Simples Nacional no menu DeSTDA, que por meio de link direcionará para o site específico dessa declaração. Faça o down-load, gratuitamente, nesse site.

2.11. Como é gerado o arquivo digital da DeSTDA?

R – É gerado a partir de aplicativo único (SEDIF-SN), de acordo com as especificações técnicas do leiaute defi-nido no ATO COTEPE nº 47/2015.

2.12. Qual o prazo para enviar a declaração?R – Deverá ser enviada até o dia 20 (vinte) do

mês subsequente ao encerramento do período de apuração, ou quando for o caso, até o primeiro dia útil imediatamente seguinte.

2.13. Será fornecido comprovante de rece-bimento da declaração?

R- Sim. Quando do envio da DeSTDA, será au-tomaticamente expedida pela administração tributá-ria, comunicação ao respectivo declarante quanto à ocorrência de um dos seguintes eventos:

I. Falha ou recusa na recepção, hipótese em que a causa será informada;

II. Recepção do arquivo, hipótese em que será emitido recibo de entrega.

2.14. Posso retificar a declaração?R – Sim. Conforme as regras abaixo:I. Até o prazo legal (dia 20) poderá ser feita, in-

dependentemente de autorização da administração tributária;

II. Após esse prazo, devem ser observada as re-gras estabelecidas pela unidade federada à qual deva ser prestada a informação.

2.15. A retificação é feita em arquivo com-plementar?

R – Não. Deverá ser enviado outro arquivo para substituição integral do arquivo digital da DeSTDA regularmente recebida pela administração tributária.

2.16. Há necessidade de continuar entre-gando a GIA-ST?

R – O contribuinte optante pelo Simples Nacio-nal, obrigado à apresentação da DeSTDA, não estará sujeito à apresentação da GIA-ST prevista no Ajuste SINIEF 04/93 ou obrigação equivalente para os fatos geradores posteriores a janeiro de 2016.

2.17. Quais as penalidades pela falta de en-trega da DeSTDA?

R – Cada ente federativo publicará legislação com as penalidades próprias para os casos de omissão.

2.18. Se a empresa não efetuar operações que envolvam pagamento de substituição tri-butária, diferencial de alíquota e antecipação, é necessário que envie a DeSTDA mensalmente?

R – Sim. O optante do Simples, para informar va-lores zerados, deve selecionar a opção “sem dados informados” quando do preenchimento da DeSTDA, caso não existam pagamentos de ST, DIFAL e anteci-pação a declarar.

2.19. Para obter mais informações ou escla-recer dúvidas, a quem devo contatar?

R – Deve entrar em contato com a administração tributária do seu domicílio tributário.

2.20. Como será tratada a transmissão via TED no aplicativo SEDIF-SN?

R – Na versão atual do aplicativo, o TED não é chamado automaticamente. Após a geração do arqui-vo, o usuário precisa ativar o TED para então realizar a transmissão. Assim sendo, o contribuinte terá que entrar no TED_Client e realizar operação semelhan-te à transmissão do arquivo GIA-ST, o processo no SEDIF está descrito abaixo: Acessar o TED_Client e transmitir o arquivo (mídia TED) gerado pela aplica-ção SEDIF-SN, Por padrão, o arquivo está localizado na pasta:

C:\SimplesNacional\SEDIF\Dados\MidiaTED

2.21. O aplicativo SEDIF-SN emite GNRE?R – Para a emissão da GNRE, inicialmente, o

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Mensário Fiscal Março de 201648

contribuinte deverá proceder como atualmente faz: acessando o site ou utilizando aplicação própria (RP) que já tenha essa integração.

2.22. Impossibilidade de iniciar processa-mento

R – Quando o usuário acionar a opção “Iniciar processamento”, o aplicativo pode apresentar uma mensagem de crítica referente aos dados da declara-ção que está sendo alvo do processamento, confor-me exemplo abaixo.

O acionamento do botão “OK” resultará na apresentação numa nova mensagem de confirmação de fi-nalização do processo com críticas. Será possível visualizar quais foram os problemas que interromperam o processamento.

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Mensário FiscalMarço de 2016 49

O usuário deverá acionar o botão “OK” da janela de confirmação para ter a visão completa da página com as críticas, que poderão ser exportadas para uma planilha ou impressas, conforme opções disponíveis.

De posse dessas informações o usuário deverá acio-nar a opção “Fechar Tela” para voltar ao menu principal e proceder aos ajustes necessários através da edição da

declaração.2.23. Processo de assinatura não concluídoR – Para que a assinatura digital seja aceita é preciso

que o usuário seja o responsável pelo estabelecimento ou que seja seu contador. É necessário verificar estes dados nos dados cadastrais do contribuinte e se certificar que o usuário é o responsável ou o contador do estabelecimento.

2.24. Verifiquei que no TED tem algumas configurações que o usuário tem que preencher?

R – Após a instalação do TED é necessário realizar o preenchimento do e-mail, que fará parte do cabe-çalho de cada arquivos enviado pelo TED. Após este preenchimento o TED estará apto para transmissão.

2.25. Tenho um sistema de escrituração fiscal que gera um arquivo texto no leiaute da

DeSTDA e quero importar para o aplicativo SE-DIF. Neste caso como devo proceder?

R- Nesta 1ª versão, o SEDIF não estará pronto para ler arquivo texto no leiaute da DeSTDA. Para en-trada de dados, a única forma disponibilizada será por digitação. A funcionalidade para entrada de dados via importação de arquivo texto, está prevista para lança-mento numa versão posterior.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o art. 82, V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no disposto no Convê-

nio ICMS 184/15, ratificado nos termos da Lei Com-plementar Federal nº 24, de 07/01/75, conforme Ato Declaratório CONFAZ nº 29, publicado no Diário

Revogação referente a serviço de radiochamadaRevogado o benefício da redução da base de cálculo do ICMS/RS nas prestações de serviço de ra-

diochamada.DECRETO nº 52.897, de 29 de janeiro de 2016 (DOE de 1º de fevereiro):

Oficial da União de 30/12/15, fica introduzida a se-guinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4646 - No art. 24 do Livro I, fica revogado o inciso III.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2016.

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Mensário Fiscal Março de 201650

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assem-bleia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º Ficam introduzidas as seguintes alterações na Lei nº 6.537, de 27 de fevereiro de 1973, que dis-põe sobre o procedimento tributário administrativo e dá outras providências:

I - no inciso IV do art. 11, a alínea "c" passa a ter a seguinte redação:

"Art. 11. ..................................................................c) não entregar, no local, na forma ou no prazo

previstos pela legislação tributária:1 - guia informativa, não anual, referente ao ICMS,

exceto devida por contribuinte optante pelo Simples Nacional: multa de 120 UPF-RS por guia;

2 - guia informativa anual referente ao ICMS: multa equivalente a 1% (um por cento) do valor adicionado no período de referência, não inferior a 50 UPF-RS por guia;

3 - guia informativa, não anual, referente ao ICMS, devida por contribuinte optante pelo Simples Nacio-nal: multa de 30 UPF-RS por guia;

4 - outros documentos com informações devidas à Receita Estadual: multa de 5 UPF-RS por documento não entregue, não inferior a 30 UPF-RS;

.............................................................................. ";II - no art. 17, fica acrescentado o § 7º, com a se-

guinte redação:"Art. 17 ...................................................................§ 7º Na hipótese de existência de depósito judicial

do montante integral do crédito tributário devido:I - o Auto de Lançamento será lavrado sem a im-

posição de multa, exceto na hipótese de depósito in-tegral efetuado após o prazo fixado para o pagamento do tributo, quando deverá ser incluído o valor da multa moratória depositada;

II - o crédito tributário constituído na forma da alí-nea "a" será extinto integralmente pela conversão do depósito em renda.";

III - no art. 27-A, é dada nova redação aos incisos VI e VII, fica alterada a redação do parágrafo único, que

Multas relativas a guias informativas e alterações no ICMSNovas disposições sobre o procedimento tributário administrativo em relação a infrações formais

em decorrência da não entrega das guias informativas, na Lei que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e naquela que institui o Fundo para investimento e Desenvol-vimento Tecnológico do Estado do Rio Grande do Sul - Fitec/RS.

LEI nº 14.805, de 29 de dezembro de 2015 (DOE de 30 do mesmo mês):

passa a ser o § 1º, e fica acrescentado o § 2º, conforme segue:

"Art. 27-A. ...............................................................VI - exclusão do Regime Especial Unificado de Ar-

recadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Sim-ples Nacional -, previsto na Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, exceto em rela-ção às hipóteses vinculadas a lançamento impugnado;

VII - outras decisões denegatórias e atos de ofício.§ 1º Das decisões denegatórias previstas nos inci-

sos I a IV e VII e dos atos de ofício previstos nos incisos V e VII caberá recurso à autoridade superior, uma úni-ca vez, dentro do prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação da decisão ou do ato.

§ 2º Do ato de ofício previsto no inciso VI caberá recurso à autoridade superior, uma única vez, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar da notificação do ato.";

IV - no art. 51, o parágrafo único passa a ser o § 2º e fica acrescentado o § 1º, conforme segue:

"Art. 51. .................................................................§ 1º Verificada a ausência da prova de capacidade

processual, será determinada a intimação do sujeito passivo para que este junte aos autos, no prazo de 5 (cinco) dias, a referida prova.

.............................................................................. ";V - no art. 102, o § 4º passa a ter a seguinte re-

dação:"Art. 102. ................................................................§ 4º Em caso de necessidade de agilização dos

julgamentos, o Presidente do TARF poderá autorizar que o limite máximo de sessões, previsto no "caput", seja ampliado para até 50 (cinquenta) sessões em cada Câmara e para até 20 (vinte) sessões no Plenário, por mês.

.............................................................................. ".Art. 2º Ficam introduzidas as seguintes alterações

na Lei nº 8.820 , de 27 de janeiro de 1989, que institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Trans-porte Interestadual e Intermunicipal e de Comunica-ção e dá outras providências:

I - no art. 23, é dada nova redação ao inciso III e

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Mensário FiscalMarço de 2016 51

fica acrescido o § 14, conforme segue:"Art. 23. ..................................................................III - por estabelecimento industrial fabricante de

veículos relacionados no Apêndice II, Seção III, item X, desde que o referido estabelecimento esteja ins-talado em área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/96 , e seja beneficiário do Fomentar-RS, insti-tuído pela citada Lei, ou do Fundopem-RS, instituído pela Lei nº 6.427/72 , a outro estabelecimento do mes-mo sujeito passivo, situado em outra unidade da Fede-ração, inscrito no CGC/TE como substituto tributário, hipótese em que o crédito recebido por transferência será utilizado exclusivamente para o pagamento do imposto devido a este Estado decorrente de débito de responsabilidade por substituição tributária;

§ 14. A transferência prevista no item 1 da alínea "m" do inciso II somente poderá ser efetuada para aquisições de:

I - matéria-prima, material secundário ou material de embalagem, destinado à industrialização, neste Es-tado, pela própria empresa adquirente; ou

II - de máquinas, equipamentos, aparelhos e ins-trumentos, industriais ou de proteção ambiental, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas, que acompanhem esses bens, adquiridos de estabeleci-mento industrial e destinados à integração no ativo permanente de estabelecimento da empresa adqui-rente, situado neste Estado.";

II - no art. 33, é dada nova redação ao inciso II, e, no § 1º, fica acrescentada a alínea "g", conforme segue:

"Art. 33. ..................................................................II - na operação subsequente promovida por con-

tribuinte deste Estado com veículos novos motoriza-dos de duas rodas indicados em acordo celebrado com outras unidades da Federação, os contribuintes, deste Estado, relacionados nas alíneas do inciso I que a ele tenha remetido as mercadorias;

§ 1º ........................................................................g) nas operações de aquisições de mercadorias de

contribuinte submetido ao Regime Especial de Fisca-lização - REF -, instituído pela Lei nº 13.711, de 6 de abril de 2011, quando não houver comprovação do pagamento do imposto de responsabilidade por subs-tituição tributária.

.............................................................................. ";III - o art. 35 passa a ter a seguinte redação:"Art. 35. A margem a que se refere o art. 34, I,

"c", 3, será estabelecida em regulamento com base em preços usualmente praticados no mercado considera-do, obtidos por levantamento efetuado pela Receita Estadual, ainda que por amostragem.

§ 1º Para os efeitos do disposto no "caput" deste artigo:

I - será adotada a média ponderada dos preços coletados;

II - no levantamento de preços praticados pelo substituto ou pelo substituído intermediário:

a) serão consideradas as parcelas de que trata o art. 34, I, "c", 1 e 2;

b) os preços poderão ser obtidos a partir dos do-cumentos fiscais eletrônicos e da Escrituração Fiscal Digital constantes da base de dados da Receita Esta-dual;

III - no levantamento de preços praticados a con-sumidor final:

a) serão considerados os preços praticados neste Estado;

b) os preços poderão ser obtidos a partir dos do-cumentos fiscais eletrônicos e da Escrituração Fiscal Digital constantes da base de dados da Receita Esta-dual.

§ 2º Em substituição ao disposto no "caput", a cri-tério da Receita Estadual, a margem poderá ser esta-belecida com base em:

I - levantamento de preços efetuado por órgão ofi-cial de pesquisa de preços, mesmo que não específico para os fins previstos neste artigo;

II - informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, quando de acordo com os preços efetivamente prati-cados.";

IV - no art. 38, fica acrescentado o § 5º, com a seguinte redação:

"Art. 38. ..................................................................§ 5º A inscrição:I - deverá ser solicitada pelo interessado;II - poderá ser efetuada de ofício no interesse da

Receita Estadual;III - poderá ser concedida por prazo certo ou in-

determinado;IV - poderá ter sua situação cadastral ou seus da-

dos cadastrais alterados de ofício a qualquer tempo;V - será indeferida na constatação de declara-

ção, condição ou cláusula não verdadeira constante da documentação apresentada à Receita Estadual e na inconformidade ou inadequação do estabele-cimento com o exercício da atividade econômica solicitada.";

V - fica acrescentado o art. 38-A, com a seguinte redação:

"Art. 38-A. A Receita Estadual poderá exigir do interessado:

l - o preenchimento de requisitos específicos con-forme o tipo societário adotado, a atividade econômi-ca a ser desenvolvida, o porte econômico do negócio e o regime de tributação;

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Mensário Fiscal Março de 201652

II - a apresentação de documentos, além dos de-mais previstos na legislação, conforme a atividade eco-nômica a ser praticada, que permitam a comprovação da:

a) localização do estabelecimento;b) identidade e residência dos sócios ou diretores;c) capacidade financeira dos sócios ou diretores

para o exercício da atividade pretendida;III - a apresentação dos documentos submetidos

ao Registro Público de Empresas Mercantis e Ativida-des Afins ou ao Registro Civil de Pessoas Jurídicas e ao Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.";

VI - o art. 40 passa a ter a seguinte redação:"Art. 40. Poderá ser exigida garantia para o impos-

to vincendo, no interesse da arrecadação e fiscaliza-ção.";

VII - no art. 41, é dada nova redação ao "caput" e ficam acrescentados os incisos VII a XI e o § 4º, con-forme segue:

"Art. 41. Poderá ser cancelada, pelo Subsecretário da Receita Estadual ou por Auditor-Fiscal da Receita Estadual por ele designado, a inscrição do contribuinte que:

VII - participar de organização ou associação constituída para a prática de fraude fiscal estrutura-da, assim entendida aquela formada com a finalidade de implementar esquema de evasão fiscal mediante artifícios envolvendo a dissimulação de atos, negó-cios ou pessoas, e com potencial de lesividade ao erário;

VIII - simular a existência do estabelecimento ou da empresa;

IX - simular o quadro societário da empresa, assim entendida a indicação de interpostas pessoas;

X - for referente a estabelecimento inexistente ou tenha indicação de localização incorreta;

XI - indicar dados cadastrais falsos.§ 4º Considera-se simulada a existência do estabe-

lecimento ou da empresa, ainda que inscrito, quando:I - a atividade relativa a seu objeto social, segundo

declaração do contribuinte, não tiver sido ali efetiva-mente exercida;

II - não tiverem ocorrido as operações e presta-ções declaradas nos registros fiscais ou contábeis.";

VIII - fica acrescentado o art. 41-A, com a seguinte redação:

"Art. 41-A. A inscrição do contribuinte poderá ser baixada de ofício, por Auditor-Fiscal da Receita Esta-dual, por descumprimento de obrigações acessórias relativas:

I - à inscrição e às alterações no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais - CGC/TE;

II - a informações devidas por contribuintes.

Parágrafo único. A inscrição baixada de ofício será reativada mediante comprovação de terem cessado as causas que determinaram a baixa e estarem satisfeitas as obrigações delas decorrentes.";

IX - no inciso I do art. 55, a alínea "a" passa a ter a seguinte redação:

"Art. 55. ..................................................................I - . ...........................................................................a) hortaliças, verduras e frutas frescas, desde que

integrem a Cesta Básica do Estado do Rio Grande do Sul;

.............................................................................. ";X - na Seção I do Apêndice II, o item XLIII passa a

ter a seguinte redação:

ITEM DISCRIMINAÇÃO "XLIII Saída, do estabelecimento importador, de

veículos relacionados na Seção III, item X, bem como de peças, partes, componen-tes, matérias-primas, materiais secundá-rios e materiais de embalagem, quando destinados a estabelecimento industrial beneficiário em projeto de fomento previsto na Lei nº 10.895/96 , e objeto de contrato ou protocolo, desde que o remetente seja empresa especializada, inclusive "trading company", credenciada pelo destinatário, e o destinatário esteja instalado ou vinculado à área industrial específica prevista na referida lei."

Xl - O Título do Apêndice III passa a ter a seguinte redação:

"RELAÇÃO DOS PRODUTOS ACABADOS DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO REFERIDOS NO ART. 10, § 16".

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2016 quanto ao inciso XI do art. 2º e quanto ao art. 5º.

Art. 4º Na Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, ficam revogados no art. 15, os §§ 12 a 16, § 18, § 22 e § 24; no art. 17, o § 9º; no art. 23, a alínea "f" do inciso II, o item 3 da alínea "a" do § 7º, o § 11 e a alínea "a" do § 12; no art. 25, o inciso II e o § 3º; no art. 33, a alínea ''d" do § 1º e o § 11; o art. 39; no art. 41, os incisos I a IV; no art. 55, a alínea "b" do inciso I; na Seção I do Apêndice II, fica revogado o item XLIV; e na Lei nº 11.246 , de 2 de dezembro de 1998, fica revogado o art. 10.

Art. 5º Na Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, ficam revogados o § 17 do art. 10, os §§ 17 e 19 do art. 15 e o Apêndice lV.

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Mensário FiscalMarço de 2016 53

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTA-DUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de

Códigos para a GIA e valor da UIF-RS de marçoDivulgados novos códigos de lançamento na Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e valor

da Unidade de Incentivo do Fundopem (UIF-RS) para o mês de março.INSTRUÇÃO NORMATIVA RE nº 15 (DOE de 29 de fevereiro de 2016):

26/10/98 (DOE 30/10/98):1. Na Seção IV do Apêndice VII, fi-

cam acrescentados os seguintes códigos, obedecida a ordem dos dispositivos do RICMS:

DESCRIÇÃO DO BENEFÍCIODispositivo Isenção de operações com mercadorias referente a: CÓDIGOdo RICMS "Livro I, art. 9º, Mercadorias importadas destinadas à implantação da Usina TermelétricaCXCVII UTE Pampa Sul 155"

Dispositivo do Base de cálculo reduzida em operações com mercadoriasRICMS referente a: "Livro I, art. 23, Softwares, programas, jogos eletrônicos, aplicativos, arquivos eletrônicosLXXXI e congêneres, padronizados 677"

2. No Apêndice XXVI, fica acrescenta-do o valor da UIF-RS para o mês de março de 2016, com fundamento no Decreto nº 49.205/12, art. 30, parágrafo único, confor-me segue:

Ano Mês Valor (R$) "2016 Mar 22,97"

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL , no uso da atr ibu ição que lhe confere o art igo 82, inc iso V, da Const i tu ição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no art . 58 da

Lei nº 8.820, de 27 de janeiro de 1989, f ica introduzida a seguinte a l teração no Regula-mento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4629 - No art. 32 do Livro I , f ica acrescentado o inciso CLX-VIII com a seguinte redação:

"CLXVl l l - no per íodo de 1º de janeiro

Crédito fiscal do ICMS nas saídas de vinhoConcessão de crédito fiscal presumido do ICMS/RS aos estabelecimentos fabricantes, em montante

igual ao que resultar da aplicação do percentual de 2% sobre o valor da base de cálculo do imposto, nas saídas internas de vinho de produção própria.

DECRETO nº 52.927, de 26 de fevereiro de 2016 (DOE de 29 do mesmo mês):

de 2016 a 31 de dezembro de 2018, aos estabelec imentos fabr icantes , em montan-te igua l ao que resu l tar da ap l icação do percentua l de 2% (dois por cento) sobre o va lor da base de cá lcu lo do imposto, nas sa ídas internas de v inho, de produção pró-pr ia ;

NOTA - A adjudicação deste crédi to f i s -ca l presumido não está su je i ta à l imitação prev ista na nota 02 do "caput" deste art i -go. "

Art. 2º Este Decreto entra em v igor na data de sua publ icação, retroag indo seus efe i tos a 1º de janeiro de 2016.

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Mensário Fiscal Março de 201654

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA FAZENDA, no exercício de suas atribuições legais e em atendimento às disposições previstas nos arts. 32 , II, e 85 da Lei Complementar Municipal 7/1973 , no art. 3º , §§ 1º e 3º , da Lei Complementar Municipal 306/1993 , e no art. 2º do Decreto 15.059/2006, determina:

Art. 1º Ficam alterados o caput e os §§ 6º e 7º do art. 1º da Instrução Normativa da Secretaria Mu-nicipal da Fazenda - IN SMF 6, de 03 de novembro de 2007, conforme segue:

"Art. 1º Todos os contribuintes e substitutos tri-butários do ISS estão obrigados a apresentar a De-claração Mensal - escrituração eletrônica mensal do livro fiscal, a ser realizada por meio do software ISS-QNDec ou pelo Portal da DecWeb de acesso on-li-ne, disponibilizados nos endereços eletrônicos http://www.portoalegre.rs.gov.br/smf ou http://decweb.portoalegre.rs.gov.br.

§ 6º O descumprimento da obrigação prevista no parágrafo segundo desse artigo, bem como o cum-primento com incorreções ou omissões, sujeita o in-frator às seguintes penalidades, cominadas no inciso III do artigo 56 da Lei Complementar Municipal nº 07, de 1973:

I - do item "2" da alínea "b", quando não entregar ou entregar em atraso a Declaração Mensal; e

II - do item "7" da alínea "c", quando omitir ou prestar declaração falsa, importando em supressão ou redução do crédito tributário efetivamente devi-do.

§ 7º Fica dispensada, para os obrigados à apresen-tação da Declaração Mensal, a escrituração do Livro de Registro Especial do ISSQN - LRE-ISSQN."(NR)

Art. 2 º Fica incluído o art. 1º-A na Instrução Normativa da Secretaria Municipal da Fazenda 6, de 03 de novembro de 2007, conforme segue:

"Art. 1º A A partir de 1º de outubro de 2017, a apresentação da Declaração Mensal do ISSQN atra-vés do sistema DecWeb tornar-se-á obrigatória, oca-sião em que não será mais aceita a forma de entrega por meio do software ISSQNDec.

§ 1º Transitória e facultativamente, até 30 de ju-nho de 2016, os declarantes poderão aderir à nova forma de declaração, desde que credenciados há no

Alterações na Declaração Mensal do ISSQN - escrituração eletrônica

Modificados dispositivos da Instrução Normativa SMF n° 6/07, que trata da Declaração Mensal do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - escrituração eletrônica mensal do livro fiscal, bem como revogadas as Instruções Normativas da Secretaria Municipal da Fazenda n°s 4/04 e 2/05.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1, de 22 de fevereiro de 2016 (Diário Oficial de Porto Alegre de 25 do mesmo mês):

mínimo 1 (um) ano como emitentes da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFSE.

§ 2º A critério e interesse da Receita Municipal, bem como manifestação de interesse do declarante, poderá ser concedida permissão para credenciamen-to no sistema a qualquer tempo.

§ 3º A partir de 1º de julho de 2016, o creden-ciamento para uso do sistema DecWeb poderá ser realizado independentemente de qualquer condição.

§ 4º Para uso e acesso às funcionalidades do sis-tema, o declarante deverá utilizar login e senha pre-viamente cadastrados no Portal DecWeb, bem como efetivar o devido credenciamento para uso do siste-ma, nos seguintes termos:

I - o cadastramento de que trata este parágrafo deverá ser realizado através do endereço eletrônico http://decweb.portoalegre.rs.gov.br, mediante uso da certificação digital (e-CNPJ) da empresa, no pa-drão da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP Brasil;

II - na impossibilidade de efetivação do cadastra-mento na forma prevista no inc. I, as pessoas obriga-das deverão realizá-lo de maneira pessoal e presen-cial na Loja de Atendimento da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), situada na Trav. Mário Cinco Paus, s/nº, Centro Histórico, mediante requerimento pró-prio assinado com firma reconhecida em cartório, que deverá ser apresentado juntamente com os se-guintes documentos:

a) cópia do documento constitutivo ou alteração, com cláusula administrativa;

b) instrumento de procuração, se for o caso, com poderes para realizar o cadastramento.

III - o cadastro de usuário para utilização dos serviços da DecWeb terá como base o número do CNPJ do sujeito passivo, o qual servirá como login, e se aplicará, se for o caso, a todas as suas respectivas inscrições municipais no cadastro fiscal do ISSQN;

IV - a senha a ser cadastrada pelo usuário deverá conter entre 8 (oito) e 10 (dez) caracteres, podendo ser cancelada de ofício pela Receita Municipal se o usuário ficar inativo no sistema por mais de 12 (doze) meses;

V - a senha cadastrada pelo sujeito passivo é de

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Mensário FiscalMarço de 2016 55

conhecimento restrito e de uso particular do usuário, intransferível e irrecuperável, sendo armazenada au-tomática e exclusivamente em códigos criptográficos nas bases de dados da Receita Municipal, para garan-tia da sua inviolabilidade e sigilo.

§ 5º Os contribuintes e substitutos tributários poderão outorgar a terceiro, pessoa física ou jurídi-ca estabelecida ou não no Município, com anuência do outorgado, poderes amplos ou com reservas para o cumprimento das obrigações tributárias, o uso e o acesso às funcionalidades de consulta e serviços disponíveis no ambiente eletrônico da DecWeb, por meio do estabelecimento de procurações com validade de até 24 meses, cujo substabelecimento é vedado.

§ 6º O instrumento de procuração de que trata o § 5º deverá ser elaborado e gerado exclusivamen-te pelo aplicativo disponível no endereço eletrônico http://decweb.portoalegre.rs.gov.br, em que serão indicados os poderes outorgados e registrados, a hora, a data de geração e o código de controle a ser utilizado no processo de validação do instrumento junto à Receita Municipal.

§ 7º O instrumento de procuração impresso e assinado pelo outorgante e pelo outorgado, com fir-ma reconhecida em cartório, deverá ser entregue e validado na Loja de Atendimento da Secretaria Muni-cipal da Fazenda em até 30 dias da data de sua emis-são pelo aplicativo de procurações do Controle de Acesso.

§ 8º A procuração individualizada por outorgado deverá ser gerada para cada uma das inscrições mu-nicipais do outorgante, se for o caso.

§ 9º Observadas as disposições do § 4º, o outor-gado será cadastrado no sistema pelo outorgante no ato da geração da procuração, ocasião em que será

fornecida pelo sistema uma senha provisória de aces-so, que poderá ser enviada para o correio eletrônico do outorgado, caso informado.

§ 10. A procuração poderá, a qualquer tempo, ser revogada pelo outorgante ou renunciada pelo ou-torgado, podendo ocorrer via sistema ou de forma presencial na Loja de Atendimento da SMF.

§ 11. A Receita Municipal poderá cancelar qual-quer procuração quando o outorgado:

I - agir com dolo, fraude ou simulação;II - desrespeitar as normas e os procedimentos

estabelecidos para utilização do sistema;III - tiver restrições à sua atividade profissional

impostas pelo órgão competente; ouIV - ficar inativo no sistema por mais de 12 (doze)

meses.§ 12. A transmissão da Declaração Mensal atra-

vés da DecWeb implica renúncia à utilização do sof-tware ISSQNDec".

Art. 3º Fica incluído o art. 1º-B na Instrução Normativa da Secretaria Municipal da Fazenda 6, de 03 de novembro de 2007, conforme segue:

"Art. 1º B Excepcionam-se da obrigação prevista nesta Instrução Normativa os serviços de táxi e trans-porte escolar e a prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte."

Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Revogam-se os seguintes dispositivos:I - os arts. 2º a 6º da Instrução Normativa da Se-

cretaria Municipal da Fazenda 06, de 03 de novembro de 2007;

II - a Instrução Normativa da Secretaria Municipal da Fazenda 04, de 31 de maio de 2004; e

III - a Instrução Normativa da Secretaria Munici-pal da Fazenda 02, de 08 de julho de 2005.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGREFaço saber que a Câmara Municipal aprovou e

eu, no uso das atribuições que me confere o inciso II do artigo 94 da Lei Orgânica do Município, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica alterado o parágrafo único do art. 17 da Lei Complementar nº 755, de 30 de dezembro de 2014, conforme segue:

Falta de atualização do alvará em Porto AlegreEm caso de não atualização do alvará no prazo estipulado no calendário, será emitida a Taxa de Fiscalização

de Localização de Funcionamento - TFLF com base nos dados constantes nos cadastros do Município de Porto Alegre.

LEI COMPLEMENTAR nº 784, de 30 de novembro de 2015 (Diário Oficial de Porto Alegre de 2 de dezembro):

"Art. 17. ................................................................Parágrafo único. Em caso de não atualização do

alvará no prazo estipulado no calendário referido no caput deste artigo será emitida a TFLF com base nos dados constantes nos cadastros do Município de Por-to Alegre". (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Março de 201656

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 94 da Lei Orgânica do Município, o art. 9º e o § 2º do artigo 68 da Lei Complementar nº 7, de 7 de dezembro de 1973,

DECRETA:Art. 1º Fica estabelecida a arrecadação dos tribu-

tos municipais para o exercício de 2016, conforme as condições e prazos estipulados neste Decreto.

Art. 2º Os créditos da Fazenda Municipal não pa-gos até a data assinalada para o seu vencimento serão acrescidos de juros e multa de mora, nos termos dos arts. 69-A e 69-B da Lei Complementar nº 7, de 7 de dezembro de 1973.

Art. 3º O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e a Taxa de Coleta de Lixo (TCL), referentes à carga geral do exercício de 2016 terão, no dia 8 de março desse ano, o vencimento dos seus prazos para pagamento e serão arrecada-dos:

I - em parcela única, com desconto de 12% (doze por cento), com prazo para pagamento até 5 de ja-neiro de 2016;

II - em parcela única, com desconto de 5% (cin-co por cento), com prazo para pagamento até 10 de fevereiro de 2016; e

III - em até 10 (dez) parcelas mensais e consecu-tivas, sem ônus, observado o disposto no art. 69 e no § 3º do art. 82 da Lei Complementar nº 7, de 1973, com as seguintes datas de vencimento no exercício de 2016:

a) 8 de março;b) 8 de abril;c) 9 de maio;d) 8 de junho;e) 8 de julho;f) 8 de agosto;g) 8 de setembro;h) 10 de outubro;i) 8 de novembro; ej) 8 de dezembro.§ 1º Na hipótese do inc. III do caput deste artigo:I - o pagamento da primeira parcela até a data

do vencimento implica adesão ao parcelamento ofe-recido;

II - após adesão ao parcelamento, o não paga-mento de qualquer parcela até o último dia para pa-

Calendário Fiscal, valor da UFM e cálculo do IPTUEstabelecidos o Calendário Fiscal de Arrecadação dos Tributos Municipais, o valor da Unidade Financeira

Municipal (UFM) e os preços do metro quadrado de terrenos e construções para fins de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para o exercício de 2016.

DECRETO nº 19.269, de 28 de dezembro de 2015 (Diário Oficial de Porto Alegre de 30 do mesmo mês):

gamento da parcela seguinte, ou o não pagamento da última parcela até o final do mês do prazo para pagamento desta, implica imediata revogação do par-celamento e inscrição do saldo devedor do crédito na Dívida Ativa, com a incidência de multa e juros; e

III - após adesão ao parcelamento, o não paga-mento de qualquer parcela que não configure a hipó-tese de revogação do parcelamento prevista no inc. II deste parágrafo implica incidência de multa e, sendo o caso, de multa e juros.

§ 2º O não pagamento do crédito na forma e pra-zo dos incs. I,II, e III do caput deste artigo, implica imediata inscrição do crédito na Dívida Ativa após o decurso do último prazo referido, com a incidência de multa e juros.

Art. 4º O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) será arrecadado:

I - nos casos relativos à prestação de serviços, sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte (profissionais autônomos):

a) em parcela única, com desconto de 12% (doze por cento), com prazo para pagamento até 5 de ja-neiro de 2016;

b) em parcela única, com desconto de 5% (cin-co por cento), com prazo para pagamento até 10 de fevereiro de 2016; e revogado pelo Decreto nº 19.283/16);

c) em 12 (doze) parcelas mensais e consecuti-vas, com vencimento no último dia com expediente bancário de cada mês, a partir de janeiro de 2016, observado o disposto no § 3º do art. 82 da Lei Com-plementar nº 7, de 1973;

II - com vencimento no dia 10 do mês seguinte ao do efetivo pagamento do serviço tomado, nas hipó-teses previstas nos incs. VII, VIII e X do art. 1º da Lei Complementar nº 306, de 23 de dezembro de 1993;

III - com vencimento até o dia 20 do mês sub-sequente àquele em que houver sido auferida a re-ceita bruta, no caso do ISSQN devido no âmbito do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tribu-tos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional -, instituído pela Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, ou outra data estabelecida por norma, que vier a modificar esse vencimento; e

IV - com vencimento no dia 10 do mês seguinte ao da competência, nos demais casos.

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Mensário FiscalMarço de 2016 57

Art. 5º O Imposto sobre a Transmissão Inter-vi-vos, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais a eles relativos (ITBI) será arrecadado nos pra-zos previstos na Lei Complementar nº 197, de 21 de março de 1989, e no respectivo regulamento.

Art. 6º A Taxa de Fiscalização de Localização e Funcionamento (TFLF) será recolhida em 1 (uma) única parcela, com vencimento nas seguintes datas:

I - na hipótese de alvará de estabelecimento com localização fixa:

a) no ato de licenciamento, por ocasião do for-necimento do alvará de localização e funcionamento;

b) anualmente, contado do ano da expedição do alvará, no último dia do mês indicado pelo sujeito passivo para lançamento;

c) anualmente, contado do ano da expedição do alvará, no último dia útil do mês de julho, caso não tenha sido indicado um mês para lançamento.

II - por ocasião da expedição e da renovação da licença provisória de que trata a Lei Complementar nº 554, de 11 de julho de 2006;

III - na hipótese de alvará de comércio ou pres-tação de serviços ambulante, por ocasião do forne-cimento do alvará e a cada 1 (um) ano, contado da expedição do primeiro alvará, em cada renovação; e

IV - na hipótese de autorização especial para instalação e funcionamento de equipamentos de diversões públicas ou de eventos temporários e para o exercício de atividade ambulante eventual, diária ou mensalmente, nos termos da autoriza-ção.

§ 1º A Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) pu-blicará um edital anual, notificando os contribuintes do lançamento da TFLF no prazo mínimo de 30 (trin-ta) dias antes do vencimento a que se referem as als. "b" e "c" do inc. I deste artigo.

§ 2º O não pagamento da TFLF no prazo estipu-lado nas als. "b" e "c" do inc. I do caput deste artigo implicará a inscrição do débito na Dívida Ativa, para efeitos de cobrança administrativa ou judicial.

Art. 7º A arrecadação de tributos lançados pos-teriormente às datas de recolhimento estabelecidas nos artigos anteriores dar-se-á da seguinte forma:

I - quanto ao IPTU e à TCL decorrentes de autos de lançamento lavrados a partir de 1º de janeiro de 2016:

a) em parcela única, com desconto de 12% (doze por cento), se o pagamento for efetuado no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias contados da data da la-vratura do auto de lançamento, ou no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da notificação do lança-mento, o que for maior; ou

b) nas condições do Decreto nº 14.941, de 4 de

outubro de 2005 e, se for o caso, com as onerações estabelecidas nos arts. 69, 69-A e 69-B da Lei Com-plementar nº 7, de 1973;

II - quanto à multa decorrente de infração à legis-lação do IPTU e da TCL, o pagamento dar-se-á em parcela única, com vencimento no dia 15 do segundo mês após o lançamento;

III - quanto ao ISSQN, no caso de trabalho pes-soal do próprio contribuinte (profissionais autôno-mos), correspondendo o tributo a tantos duodéci-mos quantos forem os meses restantes no exercício:

a) em parcela única, com desconto de 12% (doze por cento), com vencimento no último dia com expe-diente bancário do mês seguinte ao término da isen-ção concedida nos termos do inc. II do art. 71 da Lei Complementar nº 7, de 1973;

b) em parcela única, com desconto de 12% (doze por cento), com vencimento no último dia com expe-diente bancário do mês do início da atividade, quando a inscrição for procedida antecipadamente;

c) em parcela única, com desconto de 12% (doze por cento), com vencimento no último dia com ex-pediente bancário do mês da inscrição, quando esta for procedida no mês em que forem iniciadas as ati-vidades;

d) em parcelas vencíveis no último dia com ex-pediente bancário de cada mês, a partir do mês da inscrição, quando esta for procedida no mesmo exer-cício de início das atividades, abrangendo o período vencido; e

e) na hipótese da inscrição ser procedida em exercício posterior ao do início das atividades, o pa-gamento far-se-á nos termos da al. "d" deste inciso, quando correspondente ao exercício corrente e, para os exercícios anteriores, o pagamento far-se-á por meio da guia para pagamento de crédito inscrito na Dívida Ativa;

IV - quanto ao ISSQN, nos demais casos:a) no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da

notificação do lançamento;b) no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data

da notificação da resposta, nas hipóteses previstas no art. 62 da Lei Complementar nº 7, de 1973; e

c) no ato da inscrição cadastral, para o período vencido, nas demais hipóteses.

§ 1º No caso da al. "e" do inc. III deste artigo, o valor total lançado correspondente aos exercícios anteriores será inscrito na Dívida Ativa, simultanea-mente à inclusão do contribuinte no Cadastro Fiscal da Receita Municipal (RM), da SMF.

§ 2º O contribuinte poderá optar pelo pagamen-to referido nas als. "a", "b" e "c" do inc. III docaput des-te artigo, sem qualquer redução, em tantas parcelas

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Mensário Fiscal Março de 201658

quantos forem os duodécimos lançados, vencíveis no último dia com expediente bancário de cada mês, a partir do mês da primeira competência lançada.

§ 3º Na hipótese do inc. I do caput deste artigo, o crédito decorrente do lançamento do IPTU e da TCL será inscrito na Dívida Ativa no dia seguinte ao prazo referido na al. "a" do referido inciso, com a inci-dência de multa e juros na forma da lei, se até aquela data não houver o pagamento do crédito na forma da mesma alínea "a", ou o parcelamento do mesmo na forma da alínea "b" do inc. I do caput deste artigo.

Art. 8º A tempestiva impugnação de lançamento de IPTU ou TCL, lavrado no exercício de 2016, asse-gura ao contribuinte o desconto de 12% (doze por cento), desde que a mesma tenha sido total ou par-cialmente deferida e o pagamento do crédito ocorra em parcela única no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias contados da data da revisão do lançamento, ou no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da no-tificação da resposta da impugnação referida, o que for maior.

Art. 9º Os prazos que se encerrarem em dia não útil serão postergados para o primeiro dia útil seguin-

te ao fixado para o pagamento.Art. 10. O valor da Unidade Financeira Municipal

(UFM) para o exercício de 2016 será de R$ 3,6501 (três reais e sessenta e cinco centavos e um milésimo de centavo)

Art. 11. Ficam estabelecidos, para o exercício de 2016, os preços do metro quadrado (m²) para os ter-renos e para os diversos tipos de construção dos imó-veis que possuem inscrições cadastradas, para fins de determinação da base de cálculo do IPTU atendendo ao disposto no caput do art. 9º da Lei Complementar nº 7, de 1973.

Parágrafo único. Os preços a que se refere o caput deste artigo são os mesmos estabelecidos para o exercício de 2015, atualizados em 10,48% (dez in-teiros e quarenta e oito centésimos por cento), cor-respondente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulado desde o mês de dezembro de 2014 até o mês de novembro de 2015, incluídos os meses extremos deste período.

Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz as se-guintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo II do Título II, fica acrescentada a Seção 8.0 com a seguinte redação:

"8.0 - ALÍQUOTA8.1 - Para fins do previsto no RITCD, art. 23, a verifi-

cação de doações anteriores entre os mesmos doador e donatário deverá observar o disposto nesta Seção.

8.2 - Em relação às transmissões anteriores, para o cálculo das alíquotas e complementação do imposto, será considerada toda e qualquer transmissão por doação que constitua fato gerador do imposto, tais como: cessões de direitos, instituição e extinção de usufruto e de outros di-reitos, diferenças na partilha, excesso de legítima ou de meação, etc.

8.3 - As DITs válidas a que se refere o RITCD, art. 23, § 2º, "d", são aquelas que no período de um ano anterior a data do cálculo da última DIT apresentada estiverem nas seguintes situações:

a) "Concluída", "Concluída Reaberta para Cálculo" e

Doações anteriores entre os mesmos doador e donatárioAlíquota para fins do previsto no Regulamento do ITCD/RS, para a verificação de doações anteriores

entre os mesmos doador e donatário INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 69 (DOE de 31 de dezembro de 2015):

"Com Auto de Lançamento", hipóteses em que se con-sidera a data do pagamento ou a data do cálculo se exo-neradas;

b) "Aguarda Pagamento", "Aguarda Pagamento Rea-berta para Cálculo", "A Retificar" e "Em Retificação", hipó-teses em que se considera a data do cálculo.

8.3.1 - Para excluir do cálculo da alíquota a DIT en-quadrada em alguma das situações referidas no item 8.3, a mesma deverá ser previamente cancelada.

8.4 - Não serão incluídos para definir a alíquota nas transmissões por doação os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2015.

8.5 - As transmissões exoneradas serão computadas para definição de alíquota.

8.5.1 - A inclusão de transmissões exoneradas no cálculo da alíquota poderá exigir a complementação de valor referente à diferença de alíquota de transmissões anteriores.

8.6 - A ocorrência de diferença de alíquota sem o devido pagamento impedirá a emissão de certidão de quitação."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário FiscalMarço de 2016 59

O uso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em substi-tuição ao talão de produtor terá alterações no crono-grama inicialmente previsto para o próximo mês de abril. A Receita Estadual/Rio Grande do Sul encami-nhará mudanças na legislação para que a emissão de NF-e por parte de pecuaristas inscritos como pessoa física (que se utilizam apenas do CPF nas suas ativida-des) fique para janeiro de 2017. Para produtores do Sistema Integrado, produtores estabelecidos como empresa (CNPJ) e para as lavouras temporárias a da-ta-limite foi fixada agora em 1º de outubro deste ano.

A prorrogação dos prazos decorre das dificulda-des de acesso à internet em determinadas regiões do estado e foi definida pelo secretário da Fazen-da, após reunir-se com o subsecretário da Receita Estadual. Além das entidades que representam os produtores, os secretários da Agricultura, Pecuá-ria e Irrigação, e do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo também pediam a mudança nos prazos diante das dificuldades operacionais na hora de emitir a NF-e.

A substituição gradativa do talão de produ-tor segue um cronograma diferenciado conforme o tipo de transações. Nas etapas entre outubro deste ano e outubro de 2017, estarão obrigados a utilizarem a NF-e apenas os maiores produtores rurais, que representam, segundo o Censo, menos de 15% do total e 50% da produção. Os micro-produtores rurais que não participam de Sistema Integrado só estarão obrigados a aderir à NF-e em 2019. É importante, porém, que estejam com seus cadastros atualizados.

A utilização da NF-e vai substituir as mais de 8

Novos prazos para produtor rural adotar Nota Fiscal Eletrônica

milhões de notas fiscais de produtor que circulam anualmente, reduzindo o custo do Estado de R$ 3,5 milhões/ano na confecção e distribuição dos mode-los em papel. Além de maior agilidade e segurança, os produtores igualmente terão despesas menores, não precisando mais se deslocarem até as prefeituras para retirar e devolver talões.

A implantação no Rio Grande do Sul começou em junho de 2013, com a obrigatoriedade da emissão da NF-e para o produtor rural nas operações interesta-duais com arroz em casca.

Orientações:Todos os produtores que estiverem obrigados ou

aderirem à emissão da Nota Fiscal Eletrônica, inde-pendentemente de produto ou valor, devem seguir as seguintes orientações:

* Se for Produtor Rural/Empresa (CNPJ), poderá utilizar o programa emissor próprio ou o gratuito dis-ponível no site da Secretaria da Fazenda.

* Se for Produtor Rural/Pessoa Física (CPF), deverá emitir a NF-e avulsa no site da Secretaria da Fazenda.

A Receita Estadual ressalta que os produtores ru-rais (pessoa física) dependem de habilitação via certi-ficado digital (disponível no mercado) ou cartão Ban-risul (para o caso de clientes do banco) para terem acesso à Nota Fiscal Eletrônica avulsa. Portanto, para operações interestaduais, deverá antecipadamente buscar as informações necessárias para habilitar-se à emissão da NF-e.

Informações no site https://www.sefaz.rs.gov.br/NFE/NFEindex.aspx, no item Nota Fiscal Avulsa Eletrônica > Nota Fiscal Avulsa Eletrônica para Pro-dutor Rural.

Os beneficiários da Previdência Social já podem consultar o Demonstrativo de Imposto de Renda, que é o documento utilizado para o preenchimento da Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF), ano base 2015.

Para consultar o extrato, o segurado deve acessar a Agência Eletrônica no portal da Previdência Social, informar o ano base, neste caso, 2015; número do benefício; data de nascimento; nome do beneficiário, e o CPF. Não é necessário o uso de senha. Para mais conforto ao cidadão, o INSS recomenda que a im-pressão do demonstrativo – que também pode ser obtido numa Agência da Previdência Social – seja feita

Demonstrativo do IR de beneficiários da Previdênciapor meio do site.

Além disso, as instituições bancárias pagadoras de benefícios vão enviar mais de 5,2 milhões de demons-trativos para a residência dos beneficiários que serão obrigados a declarar. O documento também está dis-ponível em terminais de autoatendimento dos bancos.

Está obrigado a apresentar declaração à Receita Federal quem recebeu, em 2015, rendimentos tri-butáveis superiores a R$ 28.123,91 ou rendimentos isentos – não tributáveis ou tributados somente na fonte – cuja soma seja superior a R$ 40 mil. O prazo para a entrega das declarações começa no dia 1º de março e termina no dia 29 de abril.

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Mensário Fiscal Março de 201660

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL BÁSICA:Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991; eDecreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.A Presidenta do Instituto Nacional do Seguro So-

cial - INSS, no uso das atribuições conferidas pelo De-creto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011, e

Considerando a necessidade de estabelecer roti-nas para agilizar e uniformizar a análise dos processos de reconhecimento, de manutenção e de revisão de direitos dos beneficiários da Previdência Social, para melhor aplicação das normas jurídicas pertinentes, com observância dos princípios estabelecidos no art. 37 da Constituição Federal de 1988, resolve:

Art. 1º Fica alterada a Instrução Normativa - IN nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015, que passa a vigorar com as seguintes modificações:

"Art. 10. ..................................................................§ 5º A comprovação da atividade rural dos segura-

dos empregados para fins de aposentadoria por idade de que trata o art. 143 da Lei nº 8.213, de 1991, até 31 de dezembro de 2010, além dos documentos cons-tantes no caput, desde que baseada em início de prova material, poderá ser feita por meio de declaração fun-damentada de sindicato que represente os trabalhado-res rurais ou por duas declarações de autoridades, na forma do inciso II do art. 47 ou do art. 110, respectiva-mente, homologadas pelo INSS." (NR)

"Art. 25. Para fins de contagem recíproca, poderá ser certificado para a Administração Pública o tempo de contribuição do RGPS correspondente ao período em que o exercício de atividade exigia ou não filiação obrigatória, observando que para período de atividade remunerada alcançado pela decadência e para o perío-do em que não exigia filiação obrigatória deverá inde-nizar o INSS." (NR)

"Art. 27. .................................................................V - os períodos de atividade remunerada não al-

cançados pela decadência, para fins de contagem re-cíproca, de acordo com o § 3º do art. 45-A da Lei nº 8.212, de 1991.

Parágrafo único. O cálculo realizado na forma do inciso V do caput será efetuado com base na remu-neração sobre a qual incidem as contribuições para o RGPS, relacionada ao exercício de atividade neste re-gime, observado o limite mínimo e máximo do salário de contribuição, e, na hipótese de o requerente ser

Modificada Instrução sobre benefícios previdenciáriosEfetuadas alterações na Instrução Normativa INSS nº 77/15, sobre concessão de benefícios da Pre-

vidência Social, especialmente em relação à comprovação do vínculo e às remunerações do empregado, ao pescador artesanal, ao tempo de serviço do aluno aprendiz, à indenização referente a períodos não recolhidos e ao auxílio-reclusão.

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS nº 85, de 18 de fevereiro de 2016 (DOU de 19 do mesmo mês):

filiado também ao RPPS, seu salário de contribuição nesse regime não será considerado. (NR)

Art. 28. O valor do débito poderá ser objeto de parcelamento mediante solicitação do segurado, a ser requerido perante a Receita Federal do Brasil - RFB, observando-se, para fins de sua utilização perante o RGPS, o disposto no art. 168." (NR)

"Art. 29. ..................................................................Parágrafo único. No caso de cálculo de período

não atingido pela decadência posterior à inscrição do filiado e quando não existir dúvida do exercício da ati-vidade correspondente, esse poderá ser realizado sem formalização de processo administrativo." (NR)

"Art. 32. ..................................................................X - a partir de abril de 2003, conforme os arts. 4º,

5º e 15 da Lei nº 10.666, de 2003, para o contribuinte individual prestador de serviço à empresa contratan-te e para o associado à cooperativa na forma do art. 216 do RPS, deverá apresentar recibo de prestação de serviços a ele fornecido, onde conste a razão ou denominação social, o CNPJ da empresa contratante, a retenção da contribuição efetuada, o valor da remu-neração percebida, valor retido e a identificação do filiado;" (NR)

"Art. 35. A comprovação da atividade rural para o segurado contribuinte individual definido na alínea "g" do inciso V do art. 11 da Lei nº 8.213, de 1991, para fins de aposentadoria por idade prevista no art. 143 da referida Lei, até 31 de dezembro de 2010, observado o art. 58, poderá ser feita por meio de declaração fun-damentada de sindicato que represente os trabalhado-res rurais ou por duas declarações de autoridade, na forma do inciso II do art. 47 ou do art. 110, respectiva-mente, homologadas pelo INSS." (NR)

"Art. 39. .................................................................§ 5º Na hipótese de períodos intercalados de

exercício de atividade rural e urbana, o requerente deverá apresentar um documento, em nome próprio, de prova material do exercício de atividade rural após cada período de atividade urbana."

"Art. 41. ..................................................................II - é assemelhado ao pescador artesanal aquele

que realiza atividade de apoio à pesca artesanal, exer-cendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e petrechos de pesca e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do

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Mensário FiscalMarço de 2016 61

produto da pesca artesanal." (NR)§ 1º O pescador artesanal deverá estar cadastrado

no Registro Geral de Atividade Pesqueira - RGP, na ca-tegoria de Pescador Profissional Artesanal, conforme inciso I do art. 2º do Decreto nº 8.425, de 31 de março de 2015. A verificação do cadastro deverá ser realizada mediante consulta aos sistemas corporativos ou apre-sentação de documento comprobatório emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Os pescadores de subsistência, aqueles que exercem as atividades sem fins lucrativos, caso assim se declarem, estão desobrigados desta exigência.

§ 2º São considerados pescadores artesanais, tam-bém, os mariscadores, caranguejeiros, catadores de algas, observadores de cardumes, entre outros que exerçam as atividades de forma similar, qualquer que seja a denominação empregada.

§ 3º Entende-se como processamento do produto da pesca artesanal, nos termos do inciso XI do art. 2º da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, a fase da atividade pesqueira destinada ao aproveitamento do pescado e de seus derivados, provenientes da pesca e da aquicultura, aí incluídas, dentre outras, as atividades de descamação e evisceração, desde que atendidos os requisitos constantes no inciso V do art. 42."

"Art. 42. .................................................................IV - a participação como beneficiário ou integrante

de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de gover-no. (NR)

§ 3º O grupo familiar fica descaracterizado da con-dição de segurado especial se qualquer de seus mem-bros deixar de atender alguma das condições elenca-das nos incisos I, II, V, VII e na alínea "g" do inciso VIII deste artigo e § 2º do art. 40, ou quando obtiverem rendimentos decorrentes do inciso II do art. 44. (NR)

§ 4º O recebimento de benefício de prestação continuada previsto na Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS), descaracteriza somente o respectivo beneficiário."

"Art. 47. ..................................................................IX - comprovante de pagamento do Imposto so-

bre a Propriedade Territorial Rural - ITR, Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto so-bre a Propriedade Territorial Rural - DIAC e/ou Docu-mento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - DIAT, entregue à RFB;" (NR)

"Art. 76. ..................................................................III - os períodos de frequência em escolas indus-

triais ou técnicas, inclusive escolas e colégios agríco-las, da rede de ensino federal, escolas equiparadas ou reconhecidas, desde que tenha havido retribuição

pecuniária à conta do orçamento respectivo do Ente Federativo, ainda que fornecida de maneira indireta ao aluno, observando que:

a) só poderão funcionar sob a denominação de es-cola industrial ou escola técnica os estabelecimentos de ensino industrial ou técnico mantidos pela União e os que tiverem sido reconhecidos ou a eles equipa-rados (incluído pelo Decreto-Lei nº 8.680, de 15 de janeiro de 1946);" (NR)

"Art. 105. ................................................................§ 5º Para ser considerada fundamentada, a de-

claração mencionada no inciso II do art. 47 e art. 49 deverá consignar os documentos e informações que serviram de base para a sua emissão, bem como, se for o caso, a origem dos dados extraídos de registros existentes na própria entidade declarante ou em ou-tro órgão, entidade ou empresa, desde que idôneos e acessíveis à Previdência Social, observado o art. 106." (NR)

"Art. 114. A comprovação de atividade rural para fins de cômputo em benefício urbano ou certidão de contagem recíproca será feita na forma do art. 10 para a categoria de empregado, dos arts. 32 a 34 para o contribuinte individual, e dos arts. 47 e 54 para o segu-rado especial." (NR)

"Art. 117. Na hipótese de períodos intercalados de exercício de atividade rural e urbana, necessário ob-servar o disposto no § 5º do art. 39." (NR)

"Art. 122. ................................................................§ 1º Não se aplica a incidência do inciso VI do

caput no caso de a pessoa casada se achar separada de fato, judicial ou extrajudicialmente.

§ 2º Não é possível o reconhecimento da união estável, bem como dos efeitos previdenciários corres-pondentes, quando um ou ambos os pretensos com-panheiros forem menores de dezesseis anos.

§ 3º Em se tratando de companheiro (a) maior de dezesseis e menor de dezoito anos, dada a incapaci-dade relativa, o reconhecimento da união estável está condicionado à apresentação de declaração expressa dos pais ou representantes legais, atestando que co-nheciam e autorizavam a convivência marital do me-nor."

"Art. 136. ................................................................§ 1º A inscrição do não filiado será efetuada por

meio da Central de Atendimento 135 ou nas APS." (NR)

"Art. 153. ................................................................VII - o tempo de atividade do empregado domésti-

co, observado o disposto no § 5º do art. 146, indepen-dentemente da prova do recolhimento da contribui-ção previdenciária, desde a sua filiação como segurado obrigatório; e" (NR)

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Mensário Fiscal Março de 201662

"Art. 154. ................................................................VI - o período de aviso prévio indenizado.""Art. 161. ................................................................I - até 31 de dezembro de 2010, o período de ati-

vidade comprovado na forma do art. 10, observado o disposto no art. 183 do RPS;" (NR)

"Art. 162. ................................................................§ 1º A contagem do tempo de contribuição no

RGPS observará o mês de trinta e o ano de 365 (tre-zentos e sessenta e cinco) dias.

§ 2º O tempo de contribuição, inclusive o decor-rente de conversão de atividade especial em comum, reconhecido em razão de decisão judicial transitada em julgado em que o INSS for parte, ou de decisão definitiva do Conselho de Recursos da Previdência So-cial - CRPS, será incluído no CNIS, devendo ser aceito independentemente de apresentação de novos docu-mentos, salvo indício de fraude ou má fé.

"Art. 163. ................................................................I - o período em que o exercício da atividade não

exigia filiação obrigatória à Previdência Social, desde que efetivado, pelo segurado, o respectivo recolhi-mento, na forma dos arts. 24 a 29; (NR)

II - o período em que o exercício de atividade exi-gia filiação obrigatória à Previdência Social como segu-rado contribuinte individual, mediante recolhimento, devendo a retroação da DIC ser previamente autori-zada pelo INSS, observados os arts. 24 a 29; e" (NR)

"Art. 166. ................................................................XI - de aviso prévio indenizado."Art. 174. Para a aposentadoria requerida ou com

direito adquirido, bem como para óbito ocorrido a partir de 11 de novembro de 1997, data da publi-cação da Medida Provisória nº 1.596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei nº 9.528, de 10 de dezembro de 1997, o valor mensal do auxílio-acidente integrará o PBC para fins de apuração do salário de benefício, o qual será somado ao salário de contribuição existente no PBC, limitado ao teto de contribuição, observado, no que couber, o disposto no art. 202. (NR)

§ 2º Ocorrida a situação do § 1º, a aposentadoria e a pensão por morte serão no valor do salário-mínimo. (NR)

§ 3º Se, dentro do PBC, o segurado tiver recebido auxílio-doença, inclusive decorrente de acidente de qualquer natureza, concomitantemente com auxílio-a-cidente de outra origem, a renda mensal desse será somada, mês a mês, ao salário de benefício daquele, observado o teto de contribuição, para fins de apura-ção do salário de benefício da aposentadoria."

"Art. 199. ................................................................§ 1º Não será incorporado ao valor da pensão por

morte o acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) recebido pelo aposentado por invalidez que necessita da assistência permanente de outra pessoa, nos ter-mos art. 216." (NR)

"Art. 235. ................................................................II - ............................................................................c) um período adicional de contribuição equivalen-

te a 40% (quarenta por cento) do tempo que, em 16 de dezembro de 1998, vigência da Emenda Constitu-cional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, faltava para atingir o tempo de contribuição estabelecido na alínea "b" deste inciso." (NR)

"Art. 264. ................................................................§ 2º Deverá constar no PPP o nome, cargo e NIT

do responsável pela assinatura do documento, bem como o carimbo da empresa." (NR)

"Art. 337. Para apurar o valor da renda mensal do auxílio-acidente deverá ser observado o disposto no art. 201." (NR)

"Art. 338. ................................................................§ 2º O auxílio-acidente suspenso, na forma do

caput, será cessado se concedida aposentadoria, salvo nos casos em que é permitida a acumulação, observa-do o disposto no art. 175. (NR)

§ 4º Em se tratando de devolução de CTC não utilizada para nenhum fim no RPPS, a reativação será a partir do dia seguinte da DCB do auxílio-acidente."

"Art. 344. ................................................................§ 6º Na hipótese de revogação ou cassação da

guarda para fins de adoção, o pagamento do benefício de salário-maternidade deve ser cessado na data da decisão judicial."

"Art. 350. O segurado aposentado que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-maternida-de, de acordo com o art. 343." (NR)

"Art. 382. ................................................................§ 4º O cumprimento de pena em prisão domiciliar

não impede o recebimento do benefício de auxílio-re-clusão pelo (s) dependente (s), se o regime previsto for o fechado ou semiaberto.

§ 5º A monitoração eletrônica do instituidor do benefício de auxílio-reclusão não interfere no direito do dependente ao recebimento do benefício, uma vez que tem a função de fiscalizar o preso, desde que mantido o regime semiaberto ou a prisão domiciliar, observado o previsto no § 4º."

"Art. 410-A. A avaliação médico-pericial é parte integrante da fase instrutória do processo concessório do benefício por incapacidade, devendo ser registrada no laudo médico constante do SABI. Entretanto, a for-malização do processo administrativo não é condição prévia necessária para a realização da perícia médica nos casos de auxílio-doença."

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Mensário FiscalMarço de 2016 63

"Art. 435. ................................................................IV - o tempo de serviço anterior ou posterior à

obrigatoriedade de filiação à Previdência Social só será contado mediante o efetivo recolhimento, observados os arts. 25 e 27, correspondente ao período respecti-vo; e (NR)

§ 1º A indenização de períodos para fins de con-tagem recíproca observará o disposto nos arts. 25 a 27. (NR)"

"Art. 441. ...............................................................§ 10. Aplica-se o disposto nos §§ 8º e 9º deste

artigo à CTC emitida por ente estadual, municipal ou distrital, observada a data da instituição do Regime Próprio do ente emissor da certidão." (NR)

"Art. 445. ................................................................III - de benefício por incapacidade referido no inci-

so XVI do art. 164;" (NR)"Art. 452. ................................................................§ 4º Mesmo que o tempo certificado em CTC

emitida pelo RGPS já tenha sido utilizado para fins de vantagens no RPPS, a Certidão poderá ser revista para inclusão de períodos de trabalho posteriores ou ante-riores à sua emissão, desde que não alterada a destina-ção do tempo originariamente certificado."

"Art. 459. ...............................................................IV - o tempo de serviço anterior ou posterior à

obrigatoriedade de filiação à Previdência Social, salvo se houver recolhimento, observados os arts. 25 e 27, correspondente ao período respectivo;" (NR)

"Art. 493. ................................................................§ 6º A prorrogação, além do prazo de seis meses,

dependerá da comprovação, pelo administrador pro-visório, do andamento do respectivo processo judicial de representação civil."

"Art. 495. ................................................................§ 1º O pagamento de benefícios ao administra-

dor provisório será realizado enquanto encontrar-se vigente o mandato, conforme § 5º do art. 493, exce-tuando-se os créditos de valores atrasados de qualquer natureza (concessão, revisão, reativação do benefício), salvo decisão judicial em contrário. (NR)

§ 3º O pagamento de atrasados de qualquer na-tureza (concessão, revisão ou reativação de benefício) somente poderá ser realizado quando o requerente apresentar o termo de guarda, tutela ou curatela, ainda que provisórios ou com prazo determinado, expedido pelo juízo responsável pelo processo." (NR)

"Art. 528. ................................................................XIV - auxílio-reclusão pago aos dependentes, com

auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanên-cia em serviço ou salário-maternidade do segurado re-cluso, observado o disposto no § 3º do art. 383." (NR)

"Art. 537. ................................................................

§ 5º A ausência de procuração não pode impedir o protocolo e o encaminhamento do processo de recur-so ao CRPS. Neste caso, o INSS deve apontar a falta do documento na instrução processual."

"Art. 673. O processo administrativo, quando físi-co, será formalizado até a fase decisória e conterá os seguintes documentos: (NR)

§ 3º Os atos administrativos que forem praticados antes da formalização do processo o integrarão, ou nele serão certificados até a fase decisória."

"Art. 675. ................................................................§ 3º As disposições do § 2º deste artigo não se

aplicam aos documentos oriundos da França ou Ar-gentina, considerando os seguintes Acordos Interna-cionais:" (NR)

"Art. 699. ................................................................§ 2º Para processos findos, é dispensada a apre-

sentação de procuração, exceto quando houver docu-mentos sujeitos a sigilo, observado o inciso II do art. 697." (NR)

"Art. 730. ................................................................§ 1º O benefício será processado com as com-

petências comprovadamente recolhidas, observando que havendo período em débito não decadente de-verá, obrigatoriamente, ser apurado o valor corres-pondente ao custeio da Seguridade Social, conforme o disposto no § 3º do art. 11 da Lei nº 8.213, de 1991." (NR)

"Art. 762. É vedada a acumulação da Pensão Es-pecial da Talidomida com qualquer rendimento ou indenização por danos físicos, inclusive os benefícios assistenciais da LOAS e Renda Mensal Vitalícia que, a qualquer título, venha a ser pago pela União, ressalva-do o direito de opção, porém, é acumulável com outro benefício do RGPS ou ao qual, no futuro, a pessoa com Síndrome possa vir a filiar-se, ainda que a pontuação referente ao quesito trabalho seja igual a dois pontos totais." (NR)

Art. 2º Ficam alterados os Anexos XV e LI da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015, na forma dos Anexos I e II desta IN.

Art. 3º Revogam-se o § 8º do art. 19; os incisos IV, V, VI e VII do art. 41; o inciso XXV do art. 54; o art. 176; o inciso VII do art. 340; o § 2º do art. 495; e o inciso I do art. 673, todos da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015.

Art. 4º Os Anexos desta IN serão disponibilizados no sítio da Previdência Social (www.previdencia.gov.br) e no Portal do INSS, bem como publicados em Bo-letim de Serviço.

Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, devendo ser aplicada a to-dos os processos pendentes de análise e decisão.

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Mensário Fiscal Março de 201664

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADA-ÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, declara:

Art. 1º As pessoas jurídicas de direito privado, mantenedoras de instituições de ensino superior, sem fins lucrativos, enquadradas na hipótese prevista no art. 13 da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, quando do preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Infor-mações à Previdência Social (GFIP), devem observar os seguintes procedimentos para o período no qual devem pagar a quota patronal para a previdência so-cial de forma gradual:

I - utilizar o código Fundo de Previdência e Assis-tência Social (FPAS) 574;

II - preencher o campo Outras Entidades (Tercei-ros) com os códigos correspondentes ao FPAS 574;

III - informar múltiplos vínculos no campo Ocor-rência para os Contribuintes Individuais declarados em GFIP e informar a contribuição desse segurado, calculada conforme alíquotas descritas no inciso V, no campo Valor Descontado do Segurado;

IV - calcular a contribuição patronal previdenciá-ria de forma gradual conforme o art. 13 da Lei nº 11.096, de 2005:

a) no 1º (primeiro) ano com 80% (oitenta por cento) de isenção - quota patronal = 4% (quatro por cento);

b) no 2º (segundo) ano com 60% (sessenta) de isenção - quota patronal = 8% (oito por cento);

c) no 3º (terceiro) ano com 40% (quarenta por cento) de isenção - quota patronal = 12% (doze por cento);

d) no 4º (quarto) ano com 20% (vinte por cento) de isenção - quota patronal = 16% (dezesseis por cento).

V - calcular a contribuição do segurado contri-buinte individual, observando a dedução prevista no § 4º do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, conforme exemplo abaixo:

Preenchimento da GFIP por instituições de ensino superiorProcedimentos para o preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) pelas pessoas jurídicas de direito privado, man-tenedoras de instituições de ensino superior, sem fins lucrativos, que adotarem as regras de seleção de estudantes bolsistas a que se refere o art. 11 da Lei nº 11.096/05 (Prouni), e que estejam no gozo da isenção da contribuição para a seguridade social de que trata a Constituição Federal, que optarem por transformar sua natureza jurídica em sociedade de fins econômicos.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 4, de 4 de fevereiro de 2016 (DOU de 5 do mesmo mês):

a) no 1º (primeiro) ano com 80% (oitenta por cento) de isenção e quota patronal = 4% (dedução de 0,45 x 4% = 1,8%), o percentual a descontar do contribuinte individual é de 18,2%;

b) no 2º (segundo) ano com 60% (sessenta por cento) de isenção e quota patronal = 8% (dedução de 0,45 x 8% = 3,6%), o percentual a descontar do contribuinte individual é de 16,4%;

c) no 3º (terceiro) ano com 40% (quarenta por cento) de isenção e quota patronal = 12% (dedução de 0,45 x 12% = 5,4%), o percentual a descontar do contribuinte individual é de 14,6%;

d) no 4º (quarto) ano com 20% (vinte por cento) de isenção e quota patronal = 16% (dedução de 0,45 x 16% = 7,2%), o percentual a descontar do contri-buinte individual é de 12,8%.

VI - lançar no campo Compensação a diferença entre a contribuição patronal calculada pelo Sistema Empresa de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (Sefip) e a contribuição patronal devida de acordo com a graduação prevista no art. 13 da Lei nº 11.096, de 2005, mantendo demonstrativo de cálculo à dis-posição da fiscalização;

VII - recolher os valores devidos em Guia da Pre-vidência Social (GPS) com o código 2100;

VIII - os relatórios “RELATÓRIO DE VALOR DE RETENÇÃO”, “RELATÓRIO DE COMPENSA-ÇÕES” e “RELATÓRIO DE REEMBOLSO” gerados pelo Sefip devem ser desprezados e mantidos os demonstrativos de origem do crédito, para fins de fiscalização e/ou pedido de reembolso/restituição/compensação;

IX - os procedimentos descritos nos incisos III, IV, V, VI e VIII não se aplicam a partir do 5º (quinto) ano após a data prevista no parágrafo único do art 13 da Lei nº 11.096 de 2005, quando as pessoas jurídicas referidas no caput passam a contribuir com o valor integral das contribuições devidas.

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeito, no que couber, a partir de 14 de janeiro de 2005.

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Mensário FiscalMarço de 2016 65

Para os desligamentos de trabalhadores domésticos ocorridos antes da disponibilização desta funcionalidade no eSocial, o empregador deverá seguir os passos da Nota Explicativa sobre o Desligamento:

Para os empregados desligados no mês da folha de pagamentos, o valor final informado no campo "Remune-ração Mensal" deverá conter as seguintes verbas remu-neratórias:

•Saldo de salários •13º salário proporcional • Aviso prévio indenizado • 13º salário sobre aviso prévio indenizado •Horas extras • Adicional noturno •Adicional de horas trabalhadas em viagens •Descanso Semanal Remunerado - DSR •Salário Maternidade •Outros adicionais (gratificações, prêmios etc.) •Faltas •Atrasos •Desconto do DSR sobre faltas e atrasos •Desconto do adiantamento do 13º salário Para os desligamentos ocorridos até a disponibi-

lização desta funcionalidade no eSocial, o empre-gador deverá gerar a guia para recolhimento do FGTS (GRRF), apenas para os motivos relacionados abaixo. A guia específica desse recolhimento pode ser gerada pela página inicial do eSocial (http://www.esocial.gov.br) e cli-cando em "Guia FGTS" (lado esquerdo da tela), ou pelo link direto http://www.grfempregadodomestico.caixa.gov.br.

Motivos de Desligamento que geram recolhi-mento rescisório (GRRF):

02 – Rescisão sem justa causa por iniciativa do em-pregador;

03 – Rescisão antecipada do contrato a termo por iniciativa do empregador;

05 – Rescisão por culpa recíproca; 06 – Rescisão por término do contrato a termo; 08 – Rescisão do contrato de trabalho por interesse

Empregados domésticos demitidos antes da funcionalidade do eSocial

do empregado (arts. 394 e 483, § 1º, da CLT); 17 – Rescisão indireta do contrato de trabalho; 27 – Rescisão por motivo de força maior. Havendo o pagamento do FGTS na GRRF, na guia

única (DAE) deverão ser cobrados apenas os tributos incidentes sobre a rescisão (Contribuição Previdenciária, seguro contra acidentes de trabalho – GILRAT e impos-to de renda, se for o caso). Assim, para a exclusão dos valores pagos a título de FGTS no DAE, o empregador deverá editá-lo, conforme disposto no item 4.1.4.1 (Em-pregados Demitidos no Mês da Folha de Pagamentos) do Manual do eSocial para o Empregador Doméstico.

Caso o motivo de desligamento não exija o re-colhimento rescisório (GRRF), o DAE gerado pelo eSocial será utilizado para o recolhimento tanto do FGTS quanto dos tributos. Nessa situação, não é necessário editar o DAE gerado.

Se o empregador tiver outros empregados, o em-pregado desligado continuará aparecendo na folha de pagamento dos meses posteriores (remunerações men-sais). Neste caso, deverá informar R$ 0,00 como “Remu-neração Mensal” do trabalhador desligado e proceder normalmente quanto aos demais empregados. Após in-formar a remuneração mensal de todos os empregados, é necessário encerrar os pagamentos e gerar o DAE.

Se o empregador não possuir outros empregados além do desligado, e enquanto não vier contratar novos empregados, não será necessário utilizar o procedimento acima, já que não há folha de pagamento a ser informada.

Além desses procedimentos no eSocial, destaca-se que o empregador deve anotar a data de desligamento na Carteira de Trabalho e Previdência Social, elaborar o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho e realizar o pagamento das verbas rescisórias e da guia para re-colhimento do FGTS (GRRF) no prazo legal, conforme abaixo:

•Até o 1º dia útil imediato ao término do contrato; ou • Até o 10º dia, contado da data da notificação da de-

missão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

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Mensário Fiscal Março de 201666

O Egrégio Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho, em Sessão Extraordinária hoje realizada, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Ministro Antonio José de Barros Levenhagen, Presidente do Tribunal, presentes os Excelentíssimos Senhores Mi-nistros João Oreste Dalazen, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Emmanoel Pereira, Guilherme Augusto Caputo Bastos, Walmir Oliveira da Costa, Maurício Godinho Delgado, Augusto César Leite de Carva-lho, Delaíde Alves Miranda Arantes, Hugo Carlos Scheuermann e a Excelentíssima Vice-Procuradora-Geral do Trabalho, Dr.ª Cristina Aparecida Ribeiro Brasiliano,

Considerando a edição da Lei nº 13.015, de 21 de julho de 2014, que, entre outras providências, acres-centou os arts. 896-B e 896-C à CLT para introduzir, no âmbito do processo do trabalho, a sistemática do julgamento dos recursos repetitivos, e do ATO desta Presidência nº 491/SEGJUD.GP, de 23 de setembro de 2014, que fixou parâmetros procedimentais míni-mos para dar efetividade à referida lei,

Considerando ainda a necessidade de aperfei-çoamento e de detalhamento dessa sistemática para sua segura e efetiva aplicação no âmbito da jurisdição trabalhista, resolve

Aprovar a Instrução Normativa nº 38, nos seguin-tes termos:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 38/2015Art. 1º As normas do Código de Processo Civil

relativas ao julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos aplicam-se, no que couber, ao recurso de revista e ao recurso de embargos repetiti-vos (CLT, artigos 894, II e 896 da CLT).

Art. 2º Havendo multiplicidade de recursos de revista ou de embargos para a Subseção de Dissídios Individuais I (SbDI-1) fundados em idêntica questão de direito, a questão poderá ser afetada a essa Sub-seção ou ao Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de seus membros, mediante requerimento de um dos Ministros que a compõem, considerando a relevância da matéria ou a existência de entendimen-tos divergentes entre os Ministros dessa Subseção ou das Turmas do Tribunal.

§ 1º O requerimento fundamentado de um dos Ministros da Subseção de Dissídios Individuais I de afetação da questão a ser julgada em incidente de recursos repetitivos deverá indicar um ou mais re-cursos de revista ou de embargos representativos da

Recursos de revista e de embargos trabalhistasEditada a Instrução Normativa nº 38, do Tribunal Superior do Trabalho, que regulamenta o procedi-

mento do Incidente de Julgamento dos Recursos de Revista e de Embargos à SbDI-1 repetitivos.RESOLUÇÃO nº 201, de 10 de novembro de 2015 (DJe TST de 17 do mesmo mês):

controvérsia e ser formulado por escrito diretamente ao Presidente da SbDI-1 ou, oralmente, em questão preliminar suscitada quando do julgamento de pro-cesso incluído na pauta de julgamentos da Subseção.

§ 2º De forma concorrente, quando a Turma do Tribunal Superior do Trabalho entender necessária a adoção do procedimento de julgamento de recursos de revista repetitivos, seu Presidente deverá subme-ter ao Presidente da Subseção de Dissídios Indivi-duais I a proposta de afetação do recurso de revista, para os efeitos dos artigos 896-B e 896-C da CLT.

§ 3º O Presidente da Subseção submeterá a pro-posta de afetação ao colegiado, se formulada por escrito, no prazo máximo de 30 dias de seu rece-bimento, ou de imediato, se suscitada em questão preliminar, quando do julgamento de determinado processo pela SbDI-1, após o que:

I - acolhida a proposta, por maioria simples, o co-legiado também decidirá se a questão será analisada pela própria SbDI-1 ou pelo Tribunal Pleno;

II - acolhida a proposta, a desistência da ação ou do recurso não impede a análise da questão objeto de julgamento de recursos repetitivos;

III - na hipótese do inciso I, o processo será distri-buído a um relator e a um revisor do órgão jurisdicio-nal correspondente, para sua tramitação nos termos do artigo 896-C da CLT;

IV - rejeitada a proposta, se for o caso, os autos serão devolvidos ao órgão julgador respectivo, para que o julgamento do recurso prossiga regularmente.

§ 4º Não será admitida sustentação oral versan-do, de forma específica, sobre a proposta de afeta-ção.

§ 5º A critério do Presidente da Subseção, as propostas de afetação formuladas por escrito por um dos Ministros da Subseção de Dissídios Individuais I ou pelo Presidente de Turma do Tribunal Superior do Trabalho poderão ser apreciadas pela SbDI-1 por meio eletrônico, nos termos e para os efeitos do § 3º, I, deste artigo, do que serão as partes cientificadas pelo Diário da Justiça.

§ 6º Caso surja alguma divergência entre os inte-grantes do colegiado durante o julgamento eletrôni-co, este ficará imediatamente suspenso, devendo a proposta de afetação ser apreciada em sessão pre-sencial.

Art. 3º O Presidente da Subseção de Dissídios In-dividuais I que afetar processo para julgamento sob o

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Mensário FiscalMarço de 2016 67

rito dos recursos repetitivos deverá expedir comuni-cação aos demais Presidentes de Turma, que poderão afetar outros processos sobre a questão para julga-mento conjunto, a fim de conferir ao órgão julgador visão global da questão.

Art. 4º Somente poderão ser afetados recursos representativos da controvérsia que sejam admis-síveis e que, a critério do relator do incidente de julgamento dos recursos repetitivos, contenham abrangente argumentação e discussão a respeito da questão a ser decidida.

Parágrafo único. O relator desse incidente não fica vinculado às propostas de afetação de que trata o artigo anterior, podendo recusá-las por desatende-rem aos requisitos previstos no caput deste artigo e, ainda, selecionar outros recursos representativos da controvérsia.

Art. 5º Selecionados os recursos, o relator, na Subseção Especializada em Dissídios Individuais ou no Tribunal Pleno, constatada a presença do pressu-posto do caput do art. 896-C da CLT, proferirá deci-são de afetação, sempre fundamentada, na qual:

I - identificará com precisão a questão a ser sub-metida a julgamento;

II - poderá determinar a suspensão dos recursos de revista ou de embargos de que trata o § 5º do artigo 896-C da CLT;

III - poderá solicitar aos Tribunais Regionais do Trabalho informações a respeito da controvérsia, a serem prestadas no prazo de 15 (quinze) dias, e requisitar aos Presidentes ou Vice-Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho a remessa de até dois recursos de revista representativos da controvérsia;

IV - concederá o prazo de 15 (quinze) dias para a manifestação escrita das pessoas, órgãos ou enti-dades interessados na controvérsia, que poderão ser admitidos como amici curiae.

V - informará aos demais Ministros sobre a deci-são de afetação;

VI - poderá conceder vista ao Ministério Público e às partes, nos termos e para os efeitos do § 9º do artigo 896-C da CLT.

Art. 6º O Presidente do Tribunal Superior do Tra-balho oficiará os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho, com cópia da decisão de afetação, para que suspendam os recursos de revista interpostos em casos idênticos aos afetados como recursos repe-titivos e ainda não encaminhados a este Tribunal, bem como os recursos ordinários interpostos contra as sentenças proferidas em casos idênticos aos afetados como recursos repetitivos, até o pronunciamento definitivo do Tribunal Superior do Trabalho.

Art. 7º Caberá ainda ao Presidente do Tribunal de

origem, caso receba a requisição de que trata o inci-so III do artigo 5º desta Instrução Normativa, admitir até dois recursos representativos da controvérsia, os quais serão encaminhados ao Tribunal Superior do Trabalho.

Art. 8º Se, após receber os recursos de revista selecionados pelo Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, não se proceder à sua afetação, o relator, no Tribunal Superior do Trabalho, comunicará o fato ao Presidente ou Vice-Presiden-te que os houver enviado, para que seja revogada a decisão de suspensão referida no artigo 896-C, § 4º, da CLT.

Art. 9º As partes deverão ser intimadas da de-cisão de suspensão de seu processo, a ser proferida pelo respectivo relator.

§ 1º A parte poderá requerer o prosseguimento de seu processo se demonstrar a intempestividade do recurso nele interposto ou a existência de distin-ção entre a questão de direito a ser decidida no seu processo e aquela a ser julgada sob o rito dos recur-sos repetitivos.

§ 2º O requerimento a que se refere o § 1º será dirigido:

I - ao juiz, se o processo sobrestado estiver em primeiro grau;

II - ao relator, se o processo sobrestado estiver no tribunal de origem;

III - ao relator do acórdão recorrido, se for so-brestado recurso de revista no tribunal de origem;

IV - ao relator, no Tribunal Superior do Trabalho, do recurso de revista ou de embargos cujo processa-mento houver sido sobrestado.

§ 3º A outra parte deverá ser ouvida sobre o re-querimento, no prazo de cinco dias.

§ 4º Reconhecida a distinção no caso:I - dos incisos I, II e IV do § 2º, o próprio juiz ou

relator dará prosseguimento ao processo;II - do inciso III do § 2º, o relator comunicará a

decisão ao presidente ou ao vice-presidente que hou-ver determinado o sobrestamento, para que este dê normal prosseguimento ao processo.

§ 5º A decisão que resolver o requerimento a que se refere o § 1º é irrecorrível de imediato, nos termos do artigo 893, § 1º, da CLT.

Art. 10. Para instruir o procedimento, pode o relator fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e conheci-mento na matéria, sempre que entender necessário o esclarecimento de questões ou circunstâncias de fato subjacentes à controvérsia objeto do incidente de recursos repetitivos.

§ 1º O relator poderá também admitir, tanto na

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Mensário Fiscal Março de 201668

audiência pública quanto no curso do procedimen-to, a manifestação, como amici curiae, de pessoas, órgãos ou entidades com interesse na controvérsia, considerando a relevância da matéria e assegurando o contraditório e a isonomia de tratamento.

§ 2º A manifestação de que trata o § 1º somente será admitida até a inclusão do processo em pauta.

Art. 11. Os recursos afetados deverão ser julga-dos no prazo de um ano e terão preferência sobre os demais feitos.

§ 1º Na hipótese de não ocorrer o julgamento no prazo de um ano a contar da publicação da decisão de que trata o artigo 5º desta Instrução Normativa, cessam automaticamente, em todo o território na-cional, a afetação e a suspensão dos processos, que retomarão seu curso normal.

§ 2º Ocorrendo a hipótese do § 1º, é permitida, nos termos e para os efeitos do artigo 2º desta Ins-trução Normativa e do artigo 896-C da CLT, a for-mulação de outra proposta de afetação de processos representativos da controvérsia para instauração e julgamento de recursos repetitivos para ser apreciada e decidida pela SbDI-1 deste Tribunal.

Art. 12. O conteúdo do acórdão paradigma abrangerá a análise de todos os fundamentos da tese jurídica discutida, favoráveis ou contrários.

Parágrafo único. É vedado ao órgão colegiado de-cidir, para os fins do artigo 896-C da CLT, questão não delimitada na decisão de afetação.

Art. 13. Decidido o recurso representativo da controvérsia, os órgãos jurisdicionais respectivos de-clararão prejudicados os demais recursos versando sobre idêntica controvérsia ou os decidirão, aplican-do a tese firmada.

Parágrafo único. Quando os recursos requisi-tados do Tribunal Regional do Trabalho contiverem outras questões além daquela que é objeto da afe-tação, caberá ao órgão jurisdicional competente, em acórdão específico para cada processo, decidir esta em primeiro lugar e depois as demais.

Art. 14. Publicado o acórdão paradigma:I - o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal

de origem negará seguimento aos recursos de re-vista sobrestados na origem, se o acórdão recorrido coincidir com a orientação do Tribunal Superior do Trabalho;

II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência ori-ginária ou o recurso anteriormente julgado, na hipó-tese de o acórdão recorrido contrariar a orientação do Tribunal Superior do Trabalho;

III - os processos porventura suspensos em pri-meiro e segundo graus de jurisdição retomarão o

curso para julgamento e aplicação da tese firmada pelo Tribunal Superior do Trabalho.

Art. 15. Para fundamentar a decisão de manu-tenção do entendimento, o órgão que proferiu o acórdão recorrido deverá demonstrar a existência de distinção, por se tratar de caso particularizado por hipótese fática distinta ou questão jurídica não exami-nada, a impor solução diversa.

§ 1º Na hipótese de que trata o caput deste artigo, o recurso de revista será submetido a novo exame de sua admissibilidade pelo Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal Regional, retomando o processo o seu curso normal.

§ 2º Realizado o juízo de retratação, com alte-ração do acórdão divergente, o Tribunal de origem, se for o caso, decidirá as demais questões ainda não decididas, cujo enfrentamento se tornou necessário em decorrência da alteração.

§ 3º Quando for alterado o acórdão divergente na forma do § 1º e o recurso anteriormente inter-posto versar sobre outras questões, o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal Regional, independente-mente de ratificação do recurso, procederá a novo juízo de admissibilidade, retomando o processo o seu curso normal.

Art. 16. A parte poderá desistir da ação em curso no primeiro grau de jurisdição, antes de proferida a sentença, se a questão nela discutida for idêntica à re-solvida pelo recurso representativo da controvérsia.

§ 1º Se a desistência ocorrer antes de oferecida a defesa, a parte, se for o caso, ficará dispensada do pagamento de custas e de honorários de advogado.

§ 2º A desistência apresentada nos termos do caput deste artigo independe de consentimento do reclamado, ainda que apresentada contestação.

Art. 17. Caberá revisão da decisão firmada em julgamento de recursos repetitivos quando se alte-rar a situação econômica, social ou jurídica, caso em que será respeitada a segurança jurídica das relações firmadas sob a égide da decisão anterior, podendo o Tribunal Superior do Trabalho modular os efeitos da decisão que a tenha alterado.

Art. 18. Caso a questão afetada e julgada sob o rito dos recursos repetitivos também contenha ques-tão constitucional, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno não obstará o conhecimento de eventuais re-cursos extraordinários sobre a questão constitucio-nal.

Art. 19. Aos recursos extraordinários interpostos perante o Tribunal Superior do Trabalho será aplica-do o procedimento previsto no Código de Processo Civil para o julgamento dos recursos extraordinários repetitivos, cabendo ao Presidente do Tribunal Su-

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Mensário FiscalMarço de 2016 69

FGTS: crédito nas contas vinculadas Competência do

depósito Coeficiente de JAMTaxa de juros

remuneratóriosCrédito em

12/2015

0,0037890,0045980,0053990,006193

3% a.a.4% a.a.5% a.a.6% a.a.

10/02/2016

perior do Trabalho selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao Supremo Tribunal Federal, sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo da Corte, na forma ali prevista.

Art. 20. Quando o julgamento dos embargos à SbDI-1 envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múl-tiplos processos mas a respeito da qual seja conve-niente a prevenção ou a composição de divergência entre as turmas ou os demais órgãos fracionários do Tribunal Superior do Trabalho, poderá a SbDI-1, por iniciativa de um de seus membros e após a aprovação da maioria de seus integrantes, afetar o seu julgamen-to ao Tribunal Pleno.

Parágrafo único. Aplica-se a este incidente, no que couber, o que esta Instrução Normativa dispõe sobre o incidente de julgamento de recursos repetitivos.

Art. 21. O Tribunal Superior do Trabalho deverá

manter e dar publicidade às questões de direito ob-jeto dos recursos repetitivos já julgados, pendentes de julgamento ou já reputadas sem relevância, bem como daquelas objeto das decisões proferidas por sua composição plenária, nos termos do § 13 do ar-tigo 896 da CLT e do artigo 20 desta Instrução Nor-mativa.

Parágrafo único. As decisões, organizadas por questão jurídica julgada, serão divulgadas, prefe-rencialmente, na rede mundial de computadores e constarão do Banco Nacional de Jurisprudência Uni-formizadora - BANJUR, instituído pelo artigo 7º da Instrução Normativa nº 37/2015, aprovada pela Re-solução nº 195, de 02.03.2015, do Tribunal Superior do Trabalho.

Art. 22. Após a publicação da presente Instru-ção Normativa, ficam expressamente revogados os artigos 7º a 22 do Ato nº 491/SEGJUD.GP, de 23 de setembro de 2014.

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciá-rias

EMENTA: FATO GERADOR. MOMENTO DE OCORRÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁ-RIA INCIDENTE SOBRE A REMUNERAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO VINCULADO AO RGPS.

Considera-se ocorrido o fato gerador da con-tribuição previdenciária no mês em que for paga, devida ou creditada a remuneração - o que ocorrer primeiro. Em regra, o fato gerador da contribuição previdenciária ocorre na competência em relação a qual a remuneração é devida, tratando-se de se-gurado empregado. O art.52 da IN RFB nº 971, de 2009, não fixa um momento de ocorrência de fato gerador das contribuições previdenciárias especí-

Contribuição previdenciária de servidor público Momento de ocorrência do fato gerador da contribuição previdenciária incidente sobre a remune-

ração de servidor público vinculado ao Regime Geral de Previdência Social.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 9, de 2 de fevereiro de 2016 (DOU de 11 do mesmo mês):

fico para os órgãos públicos. Tão somente escla-rece, tratando-se de órgão público, quando a re-muneração considera-se “creditada”, que é apenas um dos três momentos que pode ser considerado como tendo ocorrido o fato gerador da contribui-ção, ou seja, quando a remuneração é paga, devi-da, ou creditada, o que ocorrer primeiro, de modo que a disposição do §2º deste artigo não afasta a aplicação das regras explicitadas na alínea “a” do inciso I e alínea “a” do inciso III do art.52 desta Instrução Normativa.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art.15, inciso I, art.22, inciso I, art.28, inciso I e art. 43, § 2º; Lei nº 4.320, de 1964, art. 63; IN RFB nº 971, de 2009, art. 52, I, “a”, III, “a” e § 2º.

Fonte: Edital Eletrônico da Caixa Federal

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Mensário Fiscal Março de 201670

Fatores de atualização da Previdência SocialEstabelecidos os fatores de atualização do pecúlio e dos salários-de-contribuição, relativamente a

fevereiro, no âmbito da Previdência Social (ver tabela completa em nosso site).PORTARIA nº 143, de 11 de fevereiro de 2016 (DOU de 12 do mesmo mês):

Tabela de atualização monetária dos salários-de-contribuição para apuraçãodo salário-de-benefício (Art. 33, Decreto nº 3.048/99)

FEVEREIRO/2016 - (Portaria nº 143, de 11.2.2016)

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jan/98 4,139153fev/98 4,103047mar/98 4,102226abr/98 4,092813mai/98 4,092813jun/98 4,083421jul/98 4,072019ago/98 4,072019set/98 4,072019out/98 4,072019nov/98 4,072019dez/98 4,072019jan/99 4,032501fev/99 3,986654mar/99 3,817172abr/99 3,743059mai/99 3,741937jun/99 3,741937jul/99 3,704154ago/99 3,646180set/99 3,594066out/99 3,541999nov/99 3,476297dez/99 3,390516jan/00 3,349320fev/00 3,315502mar/00 3,309214abr/00 3,303268mai/00 3,298980jun/00 3,277024jul/00 3,246828

ago/00 3,175072set/00 3,118318out/00 3,096949nov/00 3,085533dez/00 3,073546jan/01 3,050363fev/01 3,035489mar/01 3,025204abr/01 3,001194mai/01 2,967659jun/01 2,954659jul/01 2,912142ago/01 2,865717set/01 2,840156out/01 2,829404nov/01 2,788964dez/01 2,767928jan/02 2,762954fev/02 2,757715mar/02 2,752760abr/02 2,749735mai/02 2,730621jun/02 2,700644jul/02 2,654456ago/02 2,601133set/02 2,541161out/02 2,475800nov/02 2,375780dez/02 2,244690jan/03 2,185677fev/03 2,139255

mar/03 2,105773abr/03 2,071388mai/03 2,062930jun/03 2,076845jul/03 2,091485ago/03 2,095677set/03 2,082764out/03 2,061122nov/03 2,052093dez/03 2,042290jan/04 2,030109fev/04 2,013997mar/04 2,006173abr/04 1,994802mai/04 1,986657jun/04 1,978742jul/04 1,968898ago/04 1,954629set/04 1,944904out/04 1,941604nov/04 1,938309dez/04 1,929817jan/05 1,913362fev/05 1,902518mar/05 1,894184abr/05 1,880456mai/05 1,863499jun/05 1,850545jul/05 1,852583ago/05 1,852027set/05 1,852027

out/05 1,849253nov/05 1,838589dez/05 1,828714jan/06 1,821428fev/06 1,814533mar/06 1,810369abr/06 1,805495mai/06 1,803331jun/06 1,800989jul/06 1,802251ago/06 1,800271set/06 1,800631out/06 1,797754nov/06 1,790057dez/06 1,782570jan/07 1,771586fev/07 1,762948mar/07 1,755575abr/07 1,747884mai/07 1,743351jun/07 1,738830jul/07 1,733456ago/07 1,727927set/07 1,717792out/07 1,713508nov/07 1,708383dez/07 1,701069jan/08 1,684727fev/08 1,673182mar/08 1,664692abr/08 1,656245

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, resolve:

Art. 1º Estabelecer que, para o mês de fevereiro de 2016, os fatores de atualização:

I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a ju-nho de 1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) correspondente, serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,001320- Taxa Referencial-TR do mês de janeiro de 2016;

II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamen-to de 1,004624 - Taxa Referencial-TR do mês de janeiro de 2016 mais juros;

III - das contribuições vertidas a partir de agosto de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apu-rados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,001320 - Taxa Referencial - TR do mês de janeiro de 2016; e

IV - dos salários-de-contribuição, para fins de con-cessão de benefícios no âmbito de Acordos Internacio-nais, serão apurados mediante a aplicação do índice de 1,015100.

Art. 2º A atualização monetária dos salários-de-con-tribuição para a apuração do salário-de-benefício, de que trata o art. 33 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização monetária das parcelas relativas aos benefícios pagos com atraso, de que trata o art. 175 do referido Regulamento, no mês de fevereiro, será efetua-da mediante a aplicação do índice de 1,015100.

Art. 3º A atualização de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 do RPS, será efetuada com base no mesmo índi-ce a que se refere o art. 2º.

Art. 4º Se após a atualização monetária dos valores de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 e o art. 175 do RPS, os valores devidos forem inferiores ao valor original da dívida, deverão ser mantidos os valores originais.

Art. 5º As respectivas tabelas com os fatores de atua-lização, mês a mês, encontram-se na rede mundial de computadores, no sítio http://www.previdencia.gov.br, página “Legislação”.

Art. 6º O Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecno-logia e Informações da Previdência Social - DATAPREV adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário FiscalMarço de 2016 71

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Tabela de atualização monetária das parcelas relativas a benefíciospagos com atraso (Art.175, Decreto nº 3.048/99)

FEVEREIRO/2016 - (Portaria nº 143, de 11.2.2016)

mai/08 1,645712jun/08 1,630064jul/08 1,615364ago/08 1,606049set/08 1,602683out/08 1,600283nov/08 1,592321dez/08 1,586293jan/09 1,581706fev/09 1,571648mar/09 1,566791abr/09 1,563664mai/09 1,555110jun/09 1,545835jul/09 1,539370ago/09 1,535838set/09 1,534610out/09 1,532158nov/09 1,528490dez/09 1,522856jan/10 1,519209fev/10 1,505957mar/10 1,495489abr/10 1,484945

mai/10 1,474184jun/10 1,467872jul/10 1,469489ago/10 1,470518set/10 1,471548out/10 1,463644nov/10 1,450302dez/10 1,435516jan/11 1,426954fev/11 1,413666mar/11 1,406073abr/11 1,396853mai/11 1,386868jun/11 1,379008jul/11 1,375981ago/11 1,375981set/11 1,370226out/11 1,364087nov/11 1,359736dez/11 1,352029jan/12 1,345169fev/12 1,338344mar/12 1,333144

abr/12 1,330749mai/12 1,322286jun/12 1,315054jul/12 1,311643ago/12 1,306027set/12 1,300177out/12 1,292037nov/12 1,282928dez/12 1,276037jan/13 1,266664fev/13 1,255117mar/13 1,248624abr/13 1,241177mai/13 1,233897jun/13 1,229593jul/13 1,226160ago/13 1,227756set/13 1,225795out/13 1,222494nov/13 1,215082dez/13 1,208556jan/14 1,199917fev/14 1,192405

mar/14 1,184822abr/14 1,175185mai/14 1,166090jun/14 1,159135jul/14 1,156129ago/14 1,154628set/14 1,152553out/14 1,146933nov/14 1,142591dez/14 1,136568jan/15 1,129564fev/15 1,113091mar/15 1,100327abr/15 1,083959mai/15 1,076317jun/15 1,065766jul/15 1,057622ago/15 1,051524set/15 1,048901out/15 1,043579nov/15 1,035605dez/15 1,024236jan/16 1,015100

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Page 72: Declaração do Simples Nacional até dia 31 · retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 10,00, exceto no caso de DARF eletrônico efetuado por meio de Siafi (Lei

Mensário Fiscal Março de 201672

Taxas referencial e básica financeira Período TR (%) TBF (%) Comunicado nº

01/03/2016 a 01/04/2016 01/03/2016 a 31/03/2016 01/03/2016 a 30/03/2016 29/02/2016 a 29/03/2016 28/02/2016 a 28/03/2016 27/02/2016 a 27/03/2016 26/02/2016 a 26/03/2016 25/02/2016 a 25/03/2016 24/02/2016 a 24/03/2016 23/02/2016 a 23/03/2016 22/02/2016 a 22/03/2016 21/02/2016 a 21/03/2016 20/02/2016 a 20/03/2016 19/02/2016 a 19/03/2016 18/02/2016 a 18/03/2016 17/02/2016 a 17/03/2016 16/02/2016 a 16/03/2016 15/02/2016 a 15/03/2016 14/02/2016 a 14/03/2016 13/02/2016 a 13/03/2016 12/02/2016 a 12/03/2016 11/02/2016 a 11/03/2016 10/02/2016 a 10/03/2016 09/02/2016 a 09/03/2016 08/02/2016 a 08/03/2016 07/02/2016 a 07/03/2016 06/02/2016 a 06/03/2016 05/02/2016 a 05/03/2016 04/02/2016 a 04/03/2016 03/02/2016 a 03/03/2016 02/02/2016 a 02/03/2016 01/02/2016 a 01/03/2016

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Fonte: Banco Central do Brasil

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribui-ção que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º A Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, pas-sa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 60. Até 31 de dezembro de 2019, fica reduzida a 6% (seis por cento) a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre os valores pagos, cre-ditados, entregues, empregados ou remetidos para pes-soa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais, até o limite global de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ao mês, nos termos, limites e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.

§ 2º Salvo se atendidas as condições previstas no art. 26, a redução da alíquota prevista no caput não se aplica ao caso de beneficiário residente ou domiciliado em país ou dependência com tributação favorecida ou de pessoa física ou jurídica submetida a regime fiscal privilegiado, de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 1996.

§ 3º As operadoras e agências de viagem, na hipóte-se de cumprimento da ressalva constante do § 2º, sujei-

Imposto de Renda na Fonte sobre remessa ao exterior

tam-se ao limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais) ao mês por passageiro, obedecida a regulamentação do Poder Executivo quanto a limites, quantidade de passageiros e condições para utilização da redução, conforme o tipo de gasto custeado.

§ 4º Para fins de cumprimento das condições para utilização da alíquota reduzida de que trata este artigo, as operadoras e agências de viagem deverão ser cadastra-das no Ministério do Turismo e suas operações deverão ser realizadas por intermédio de instituição financeira do-miciliada no País." (NR)

Art. 2º Não estão sujeitas à retenção na fonte do im-posto sobre a renda:

I - as remessas destinadas ao exterior para fins educa-cionais, científicos ou culturais, inclusive para pagamento de taxas escolares, de taxas de inscrição em congressos, conclaves, seminários ou assemelhados e de taxas de exames de proficiência; e

II - as remessas efetuadas por pessoas físicas residen-tes no País para cobertura de despesas médico-hospitala-res com tratamento de saúde, no exterior, do remetente ou de seus dependentes.

Art. 3º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Alterada a Lei nº 12.249/10, para dispor sobre o Imposto de Renda Retido na Fonte na remessa de valores destinados à cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviços, treinamento ou missões oficiais, e outras providências.

MEDIDA PROVISÓRIA nº 713, de 1º de março de 2016 (DOU de 2 do mesmo mês):

Page 73: Declaração do Simples Nacional até dia 31 · retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 10,00, exceto no caso de DARF eletrônico efetuado por meio de Siafi (Lei

Mensário FiscalMarço de 2016 73

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350

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49,6

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234

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233

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5,28

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Mensário Fiscal Março de 201674

Publicação mensal especializada em assuntos fiscais

Fundada em 16 de junho de 1957

Reg. DNPI nº 006016545

PROPRIEDADE:

EMPRESA JORNALÍSTICAMENSÁRIO FISCAL LTDA.

FUNDADOR:

FELISBERTO CLÁUDIORESPONSABILIDADE

JORNALÍSTICA:

IONE DE A. CLÁUDIOYARA DE A. CLÁUDIO

Redação e Administração:Rua Félix da Cunha nº 333

CEP 90570-001 - P. Alegre - RS

Telefone: (51) 3222.3646

Fax: (51) 3346.2507

E-mail: [email protected]

www.mensariofiscal.com.br

Produção Gráfica:Impresso Prático

Av. Ernesto da Fontoura, 485 - Porto Alegre/RS

Curso/Treinamento Local DataDepartamento Pessoal - Básico Santa Cruz 08/03/2016 do Sul Departamento Pessoal - Básico Gramado 10/03/2016e-Social - Versão 2.1. incluindo Santa Cruz 15/03/2016EFD-Reinf do Sul e-Social - Versão 2.1. incluindo Gramado 18/03/2016EFD-ReinfRecuperação judicial para empresas Porto Alegre 22/03/2016e-Social - Versão 2.1. incluindo Porto Alegre 23/03/2016EFD-ReinfDepartamento Pessoal - Básico Porto Alegre 24/03/2016Uso prático de demonstrações Porto Alegre 28/03/2016contábeis (fluxo de caixa, balanços,demonstrativos de resultados)Organização e 5 sensos para Porto Alegre 31/03/2016escritórios

Acesse nosso site para maiores informações e inscrições:

www.mensariofiscal.com.br.

Calendário de Cursose Treinamentos para o 1º

Trimestre/2016:

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Mensário FiscalMarço de 2016 75

OBRIGAÇÕES DO MÊSPrevidência Social e Trabalho

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA À COFINS

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal COFINS não-cumulativa (lucro real)Entidades financeiras e equiparadasCOFINS - ImportaçãoCOFINS - Importação de Serviços

3%7,6%4%

7,6%7,6%

21725856798756295442

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subseqüente (Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensalPessoas jurídicas de direito públicoFolha de salários do mês (entidades sem fins lucrativos)PIS não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) - lucro realEntidades financeiras e equiparadasPIS/PASEP - ImportaçãoPIS/PASEP - Importação de Serviços

0,65%1%1%

1,65%0,65%1,65%1,65%

8109370383016912457456025434

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933, no MF 582 pág. 20)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subsequente ( Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – Empresas em geral: até o dia 18 deste mês, recolhimento da contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, nas seguintes alíquotas:

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestem serviços.

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês pelos serviços prestados sem vínculo empre-gatício, por segurados contribuintes individuais e trabalhadores avulsos. No caso de frete, carreto ou transporte de passageiros e cargas efetuados por profissional autônomo, a contribuição de 20% incide sobre 20% do valor pago no mês. E recolhimento do valor retido do contribuinte individual a seu serviço (11% da sua remuneração).

- 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no mês aos segurados emprega-dos e avulsos, para o financiamento das prestações por acidente de trabalho. Ver tabela no MF 599, páginas 42 a 67.

Sobre a receita bruta - Até o dia 18 recolhimento da contri-buição previdenciária relativa a fevereiro, sobre receita bruta (códi-go DARF 2985 - Art. 7°, Lei n° 12.546) e (código DARF 2991 - Art. 8°, Lei n° 12.546).

Contribuição relativa ao desconto dos empregados:A partir de 1º de janeiro de 2016, nesta edição

As empresas com empregados sujeitos à aposentadoria especial, devem recolher com a contribuição patronal, um adicional de 12%, 9% ou 6% dependendo do risco ambiental do trabalho. Coope-rativas também estão sujeitas ao adicional para aposentadoria especial.

E empresas contratantes de serviços mediante cessão de mão-de-obra (inclusive em regime de trabalho temporário) - até o dia 18 deste mês, recolher, em nome da empresa cedente da mão-

de-obra, os 11% retidos do valor bruto do documento (e adicional relativo à aposentadoria especial).

Rurais: até o dia 18 deste mês, recolhimento da contribuição do produtor rural pessoa física, do segurado especial e do empregador rural pessoa jurídica, sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção.

Contribuintes Individuais: Recolhimento, até o dia 15 deste mês, da contribuição dos segurados contribuintes individuais e faculta-tivos, à alíquota de 20% sobre o total da remuneração auferida no mês ou 11% sobre o limite mínimo do salário de contribuição, se optou pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Contri-buinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas será des-contado 11% do total da remuneração para recolhimento ao INSS, na GPS da empresa.

SIMPLES DOMÉSTICO: Até o dia 7 deste mês, pagamentos das contribuições e tributos dos trabalhadores domésticos, pelo DAE gerado no eSocial.

Atenção: É vedada a utilização de GPS, de valor inferior a R$ 10,00. Se no período de apuração resultar valor inferior a esse limite, adicioná-lo à contribuição de períodos subseqüentes até atingir o limite.

DEPÓSITO DO FGTS – Recolhimento na agência bancária, até o dia 7 de cada mês (ou dia útil anterior), na GFIP, da importância cor-respondente a 8% da remuneração paga ou devida a cada empregado no mês anterior.

ADMISSÃO E DISPENSA DE EMPREGADOS – As empresas que dispensarem ou admitirem empregados devem fazer a respectiva comunicação até o dia 7 do mês subseqüente (ou dia útil anterior) se vinculado a seguro-desemprego na data de início das atividades do em-pregado.

CÓPIA DAS GPS AOS SINDICATOS – Encaminhamento pe-las empresas ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social relativa à competência anterior.

CADASTRAMENTO NO PIS – Os empregados admitidos de-vem ser cadastrados no Programa de Integração Social.

RAIS – Entrega até o dia 18 (Ver edição anterior, páginas 51 a 69).CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Deve

ser descontada este mês a quantia correspondente a um dia de tra-balho.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALIQUOTA (%) Até 1.556,94 8 De 1.556,95 a 2.594,92 9 De 2.594,93 até 5.189,82 11

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Mensário Fiscal Março de 201676

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.

Fonte: Agenda Tributária da Receita Federal (ver matéria completa em nosso site).

Data de Apresentação

Declarações, Demonstrativos e Documentos Período de Apuração

Declarações na Receita Federal em março

7

10

14

21

21

31

31

31

31

31

31

31

De Interesse Principal das Pessoas Físicas

7

31

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos.

EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita.- Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda.- Contribuição Previdenciária sobre a Receita - Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011.(Consulte a Instrução Normativa nº 1.252, de 1º de março de 2012)

PGDAS-D - Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional

DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais – Mensal

DBF - Declaração de Benefícios Fiscais

Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa

Defis - Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais

DIPI - TIPI 33 - produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria

DTTA - Declaração de Transferência de Titularidade de Ações

Derc - Declaração de Rendimentos Pagos a Consultores por Organismos Internacionais

Dmed - Declaração de Serviços Médicos e de Saúde

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias

1º a 29/Fevereiro/2016

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Janeiro/2016

Fevereiro/2016

Janeiro/2016

Ano-Calendário de 2015

Ano-Calendário de 2015

Ano-Calendário de 2015

Janeiro e Fevereiro/2016

Julho a Dezembro/2015

Ano-Calendário de 2015

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1º a 29/Fevereiro/2016

Fevereiro/2016

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas