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DECRETO N o 3.029, DE 16 DE ABRIL DE 1999. (Publicado no D. O . U. de 19.4.1999, Seção 1, pág. 1) Aprova o Regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e outras providências O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de Presidente da República, usando das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, D E C R E T A : Art. 1º Ficam aprovados, na forma dos Anexos I e II a este Decreto, o Regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o correspondente Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e Funções Comissionadas de Vigilância Sanitária. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 16 de abril de 1999; 178º da Independência e 111º da República. ANEXO I REGULAMENTO AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA CAPITULO I DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 1º A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, autarquia sob regime especial, criada pelo art. 3º da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, com personalidade jurídica de direito público, vincula-se ao Ministério da Saúde. § 1º A natureza de autarquia especial, conferida à Agência, é caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira. § 2º A Agência atuará como entidade administrativa independente, sendo-lhe assegurado, nos termos da Lei nº 9.782, de 1999, as prerrogativas necessárias ao exercício adequado de suas atribuições. § 3º A Agência tem sede e foro no Distrito Federal, prazo de duração indeterminado e atuação em todo o território nacional. Art. 2º A Agência terá por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos e fronteiras. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Seção I Das Competências Art. 3º Compete à Agência proceder à implementação e à execução do disposto nos incisos II a VII do art. 2º da Lei nº 9.782, de 1999, devendo: I - coordenar o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; II - fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas atribuições; III - estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as diretrizes e as ações de vigilância sanitária; IV - estabelecer normas e padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde; V - intervir, temporariamente, na administração de entidades produtoras, que sejam financiadas, subsidiadas ou mantidas com recursos públicos, assim como nos prestadores de serviços e ou produtores exclusivos ou estratégicos para o abastecimento do mercado nacional, obedecido o disposto no art. 5º da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, com a redação dada pelo art. 2º da Lei nº 9.695, de 20 de agosto de 1998; VI - administrar e arrecadar a Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária, instituída pelo art. 23 da Lei nº 9.782, de 1999; VII - autorizar o funcionamento de empresas de fabricação, distribuição e importação dos produtos mencionados no art. 4º deste Regulamento e de comercialização de medicamentos; (alterado pelo decreto nº 3.571, de 21 de agosto de 2000) VIII - anuir com a importação e exportação dos produtos mencionados no art. 4º deste Regulamento;

Decreto 3029-99

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Page 1: Decreto 3029-99

DE

CR

ET

O N

o 3.0

29, D

E 1

6 D

E A

BR

IL D

E 1

999.

(Publi

cado n

o D

. O

. U

. de

19.4

.1999, Seç

ão 1

, pág. 1)

Ap

rova

o

Reg

ula

men

to

da

Agê

nci

a N

acio

nal

d

e V

igil

ânci

aS

anit

ária

, e

outr

asp

rovi

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cias

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LIC

A,

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xerc

ício

do

carg

ode

Pre

side

nte

da R

epúb

lica

, us

ando

das

atr

ibui

ções

que

lhe

con

fere

o a

rt.

84,

inci

sos

IV e

VI,

da

Con

stit

uiçã

o, e

ten

do e

m v

ista

o d

ispo

sto

na L

ei n

º 9.

782,

de

26

de ja

neir

o de

199

9,

D E

C R

E T

A :

Art

. 1º

Fic

am a

prov

ados

, na

form

a do

s A

nexo

s I

e II

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Dec

reto

, o

Reg

ulam

ento

da

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ncia

Nac

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l de

Vig

ilân

cia

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itár

ia e

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orre

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o D

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stra

tivo

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Car

gos

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omis

são

e F

unçõ

es C

omis

sion

adas

de

Vig

ilânc

ia S

anit

ária

.

Art

. 2º E

ste

Dec

reto

ent

ra e

m v

igor

na

data

de

sua

publ

icaç

ão.

Bra

síli

a,

16

de

abri

l de

19

99;

178º

da

In

depe

ndên

cia

e 11

1º d

aR

epúb

lica.

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O I

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GU

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LID

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Art

. 1º

A A

gênc

ia N

acio

nal

de V

igilâ

ncia

San

itári

a, a

utar

quia

sob

regi

me

espe

cial

, cr

iada

pel

o ar

t. 3º

da

Lei

9.78

2, d

e 26

de

jane

iro

de 1

999,

com

per

sona

lida

de j

uríd

ica

de d

irei

to p

úbli

co,

vinc

ula-

se a

o M

inis

téri

o da

Saú

de.

§ 1º

A

na

ture

za

de

auta

rqui

a es

peci

al,

conf

erid

a à

Agê

ncia

, é

cara

cter

izad

a pe

la

inde

pend

ênci

a ad

min

istr

ativ

a,

esta

bili

dade

de

se

usdi

rige

ntes

e a

uton

omia

fin

ance

ira.

§ 2º

A A

gênc

ia a

tuar

á co

mo

enti

dade

adm

inis

trat

iva

inde

pend

ente

,se

ndo-

lhe

asse

gura

do,

nos

term

os d

a L

ei n

º 9.

782,

de

1999

, as

pre

rrog

ativ

asne

cess

ária

s ao

exe

rcíc

io a

dequ

ado

de s

uas

atri

buiç

ões.

§ 3º

A A

gênc

ia t

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ede

e fo

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istr

ito

Fed

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, pra

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e du

raçã

o in

dete

rmin

ado

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o em

todo

o te

rrit

ório

nac

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l.A

rt.

A

Agê

ncia

te

por

fina

lida

de

inst

ituc

iona

l pr

omov

er

apr

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ão d

a sa

úde

da p

opul

ação

, po

r in

term

édio

do

cont

role

san

itár

io d

apr

oduç

ão e

da

com

erci

aliz

ação

de

prod

utos

e s

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ços

subm

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os à

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ilân

cia

sani

tári

a,

incl

usiv

e do

s am

bien

tes,

do

s pr

oces

sos,

do

s in

sum

os

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ogia

s a

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rel

acio

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s, b

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ênci

as

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Com

pete

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ia p

roce

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plem

enta

ção

e à

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ução

do d

ispo

sto

nos

inci

sos

II a

VII

do

art.

2º d

a L

ei n

º 9.

782,

de

1999

, dev

endo

:I

- co

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nar

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ma

Nac

iona

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Vig

ilân

cia

San

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- fo

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tar

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squi

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no

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de

suas

atri

buiç

ões; III

- es

tabe

lece

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, pr

opor

, ac

ompa

nhar

e e

xecu

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icas

,as

dir

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ncia

san

itár

ia;

IV-

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bele

cer

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sob

re l

imit

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ntam

inan

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e ou

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que

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e;V

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min

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de

en

tida

des

prod

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as,

que

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m

fina

ncia

das,

sub

sidi

adas

ou

man

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s co

m r

ecur

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icos

, as

sim

com

o no

s pr

esta

dore

s de

ser

viço

s e

ou p

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s ex

clus

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ou

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icos

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aste

cim

ento

do

m

erca

do

naci

onal

, ob

edec

ido

odi

spos

to n

o ar

t. 5º

da

Lei

6.43

7, d

e 20

de

agos

to d

e 19

77,

com

a r

edaç

ãoda

da p

elo

art.

2º d

a L

ei n

º 9.

695,

de

20 d

e ag

osto

de

1998

;V

I-

adm

inis

trar

e a

rrec

adar

a T

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de F

isca

liza

ção

de V

igil

ânci

aS

anit

ária

, ins

titu

ída

pelo

art

. 23

da L

ei n

º 9.

782,

de

1999

;V

II-

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tori

zar

o

fun

cio

na

men

to

de

emp

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s d

e fa

bri

caçã

o,

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trib

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e im

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o

dos

pro

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no

art

. 4º

des

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Reg

ula

men

to e

de

com

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e m

edic

am

ento

s;(a

ltera

do

pelo

decre

to n

º

3.5

71

, d

e 2

1 d

e a

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sto

de 2

00

0)

VII

I-

anui

r co

m

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port

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rtaç

ão

dos

prod

utos

men

cion

ados

no

art.

4º d

este

Reg

ulam

ento

;

Page 2: Decreto 3029-99

IX-

conc

eder

reg

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os d

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os,

segu

ndo

as n

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as d

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a ár

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imen

to

de

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prát

icas

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fabr

icaç

ão;

XI

-(r

evo

ga

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

XII

- in

terd

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mo

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ida

de v

igil

ânci

a sa

nitá

ria,

os

loca

is d

efa

bric

ação

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ntro

le,

impo

rtaç

ão,

arm

azen

amen

to,

dist

ribu

ição

e

vend

a de

prod

utos

e d

e pr

esta

ção

de s

ervi

ços

rela

tivo

s à

saúd

e, e

m c

aso

de v

iola

ção

da

legi

slaç

ão p

erti

nent

e ou

de

risc

o im

inen

te à

saú

de;

XII

I-

proi

bir

a fa

bric

ação

, a

impo

rtaç

ão,

o ar

maz

enam

ento

, a

dist

ribu

ição

e a

com

erci

aliz

ação

de

prod

utos

e i

nsum

os,

em c

aso

de v

iola

ção

da le

gisl

ação

per

tine

nte

ou d

e ri

sco

imin

ente

à s

aúde

;X

IV-

canc

elar

a a

utor

izaç

ão,

incl

usiv

e a

espe

cial

, de

fun

cion

amen

tode

em

pres

as,

em

caso

de

vi

olaç

ão

da

legi

slaç

ão

pert

inen

te

ou

de

risc

oim

inen

te à

saú

de;

XV

- co

orde

nar

as a

ções

de

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ia s

anit

ária

rea

liza

das

por

todo

sos

lab

orat

ório

s qu

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mpõ

em a

red

e of

icia

l de

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s de

con

trol

e de

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idad

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de;

XV

I-

esta

bele

cer,

coo

rden

ar e

mon

itor

ar o

s si

stem

as d

e vi

gilâ

ncia

toxi

coló

gica

e f

arm

acol

ógic

a;

XV

II-

prom

over

a r

evis

ão e

atu

aliz

ação

per

iódi

ca d

a fa

rmac

opéi

a;X

VII

I-

man

ter

sist

ema

de i

nfor

maç

ão c

ontí

nuo

e pe

rman

ente

par

ain

tegr

ar s

uas

ativ

idad

es c

om a

s de

mai

s aç

ões

de s

aúde

, com

pri

orid

ade

para

as

açõe

s de

vig

ilân

cia

epid

emio

lógi

ca e

ass

istê

ncia

am

bula

tori

al e

hos

pita

lar;

XIX

- m

onit

orar

e a

udit

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s ór

gãos

e e

ntid

ades

est

adua

is,

dist

rita

is e

m

unic

ipai

s qu

e in

tegr

am

o S

iste

ma

Nac

iona

l de

V

igilâ

ncia

S

anit

ária

,in

clui

ndo-

se o

s la

bora

tóri

os o

fici

ais

de c

ontr

ole

de q

uali

dade

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saú

de;

XX

- co

orde

nar

e ex

ecut

ar o

con

trol

e da

qua

lida

de d

e be

ns e

pro

duto

s re

laci

onad

os n

o ar

t. 4º

des

te R

egul

amen

to,

por

mei

o de

aná

lise

s pr

evis

tas

nale

gisl

ação

san

itár

ia,

ou d

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ogra

mas

esp

ecia

is d

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onit

oram

ento

da

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e em

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de; X

XI

- fo

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tar

o de

senv

olvi

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to

de

recu

rsos

hu

man

os

para

o

sist

ema

e a

coop

eraç

ão té

cnic

o-ci

entí

fica

nac

iona

l e in

tern

acio

nal;

XX

II-

autu

ar e

apl

icar

as

pena

lida

des

prev

ista

s em

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III

- m

on

ito

rar

a

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luçã

o

dos

pre

ços

de

med

ica

men

tos,

equ

ipa

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tos,

co

mp

on

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s, i

nsu

mo

s e

serv

iço

s d

e sa

úd

e, p

od

end

o p

ara

ta

nto

:

a)

req

uis

ita

r,

qu

an

do

ju

lga

r n

eces

sári

o,

info

rma

ções

so

bre

pro

duçã

o,

insu

mos,

maté

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pri

ma

s, v

end

as

e q

ua

isq

uer

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tro

s

da

dos,

em

po

der

de

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soa

s d

e d

irei

to p

úb

lico

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pri

vad

o q

ue

se

ded

iqu

em

às

ati

vid

ad

es

de

pro

du

ção

,

dis

trib

uiç

ão

e

com

erci

ali

zaçã

o

do

s b

ens

e se

rviç

os

pre

vist

os

nes

te

inci

so,

ma

nte

nd

o o

sig

ilo

leg

al

qu

an

do

fo

r o

ca

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pro

ced

er a

o e

xam

e d

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toq

ues

, p

ap

éis

e es

crit

as

de

qu

ais

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emp

resa

s o

u

pes

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s d

e d

irei

to

bli

co

ou

p

riva

do

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ue

se

ded

iqu

em

ás

ati

vid

ad

es

de

pro

du

ção

, d

istr

ibu

içã

o

e

com

erci

ali

zaçã

o

do

s b

ens

e se

rviç

os

pre

vist

os

nes

te

inci

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ma

nte

nd

o o

sig

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leg

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qu

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do

fo

r o

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c)q

ua

nd

o f

or

veri

fica

da

a e

xis

tên

cia

de

ind

ício

s d

a o

corr

ênci

a d

e

infr

açõ

es p

revi

sta

s n

os

inci

sos

III

ou

IV

do

art

. 2

0 d

a L

ei n

º 8

.88

4,

de

11

de

jun

ho

de

19

94

, m

edia

nte

au

men

to i

nju

stif

ica

do

de

pre

ços

ou

im

po

siçã

o d

e p

reço

s ex

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ivo

s, d

os

ben

s e

serv

iço

s re

feri

do

s

nes

ses

inci

sos,

con

voca

r o

s re

spo

nsá

veis

pa

ra,

no

pra

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áxi

mo

de

dez

dia

s ú

teis

, ju

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ica

r a

res

pec

tiva

co

nd

uta

;

d)

ap

lica

r a

pen

ali

dade

pre

vist

a

no

art

. 26

da

Lei

8.8

84,

de

19

94

;(a

ltera

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

XX

IV–

con

tro

lar,

fi

sca

liza

r e

aco

mp

an

ha

r,

sob

o

p

rism

a

da

leg

isla

ção

sa

nit

ári

a,

a p

rop

ag

an

da

e p

ub

lici

da

de

de

pro

du

tos

sub

met

idos

ao

reg

ime

de

vig

ilânci

a s

anit

ári

a(a

ltera

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de

20

00

)

§ 1º

Na

apur

ação

de

infr

ação

san

itár

ia a

Agê

ncia

obs

erva

rá o

dis

post

ona

Lei

nº 6

.437

, de

1977

, com

as

alte

raçõ

es d

a L

ei n

º 9.6

95, d

e 19

98.

§2º

A A

gênc

ia p

oder

á de

lega

r, p

or d

ecis

ão d

a D

iret

oria

Col

egia

da,

aos

Est

ados

, ao

Dis

trit

o F

eder

al e

aos

Mun

icíp

ios

a ex

ecuç

ão d

e at

ribu

içõe

s de

su

a co

mpe

tênc

ia,

exce

tuad

as a

s pr

evis

tas

nos

inci

sos

I, I

V,

V,

VII

I, I

X,

XII

I,X

IV,

XV

, X

VI,

XV

II

e X

IX d

este

art

igo.

”(N

R)

(alt

era

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

§3º

A A

gênc

ia p

oder

á as

sess

orar

, co

mpl

emen

tar

ou s

uple

men

tar

asaç

ões

esta

duai

s, d

o D

istr

ito

Fed

eral

e m

unic

ipai

s pa

ra e

xerc

ício

do

cont

role

sani

tári

o.

Page 3: Decreto 3029-99

§4º

As

ativ

idad

es d

e vi

gilâ

ncia

epi

dem

ioló

gica

e d

e co

ntro

le d

eve

tore

s re

lati

vas

a po

rtos

, ae

ropo

rtos

e

fron

teir

as

serã

o ex

ecut

adas

pe

laA

gênc

ia

sob

orie

ntaç

ão

técn

ica

e no

rmat

iva

da

área

de

vi

gilâ

ncia

epid

emio

lógi

ca e

am

bien

tal d

o M

inis

téri

o da

Saú

de.

§5º

A A

gênc

ia p

oder

á de

lega

r a

órgã

o do

Min

isté

rio

da S

aúde

aex

ecuç

ão d

e at

ribu

içõe

s pr

evis

tas

nest

e ar

tigo

rel

acio

nada

s a

serv

iços

méd

ico-

ambu

lato

rial

-hos

pita

lare

s,

prev

isto

s no

s §§

e

do

art.

dest

eR

egul

amen

to, o

bser

vada

s as

ved

açõe

s de

fini

das

no §

2º d

este

art

igo.

§ 6º

A A

gênc

ia d

ever

á pa

utar

sua

atu

ação

sem

pre

em o

bser

vânc

ia à

sdi

retr

izes

est

abel

ecid

as p

ela

Lei

8.08

0, d

e 19

de

sete

mbr

o de

199

0, p

ara

dar

segu

imen

to a

o pr

oces

so d

e de

scen

tral

izaç

ãoda

exe

cuçã

o de

ati

vida

des

para

Est

ados

, D

istr

ito

Fed

eral

e M

unic

ípio

s, o

bser

vada

s as

ved

açõe

s re

laci

onad

asno

§ 2

º des

te a

rtig

o.§

A

desc

entr

aliz

ação

de

qu

e tr

ata

o pa

rágr

afo

ante

rior

se

ráef

etiv

ada

som

ente

apó

s m

anif

esta

ção

favo

ráve

l do

s re

spec

tivo

s C

onse

lhos

Est

adua

is, D

istr

ital

e M

unic

ipai

s de

Saú

de.

§8º

A A

gênc

ia p

oder

á di

spen

sar

de r

egis

tro

os i

mun

obio

lógi

cos,

inse

tici

das,

med

icam

ento

s e

outr

os i

nsum

os e

stra

tégi

cos,

qua

ndo

adqu

irid

ospo

r in

term

édio

de

or

gani

smos

m

ulti

late

rais

in

tern

acio

nais

, pa

ra

uso

empr

ogra

mas

de

sa

úde

públ

ica

pelo

M

inis

téri

o da

S

aúde

e

suas

en

tida

des

vinc

ulad

as.

§9º

O M

inis

tro

de E

stad

o da

Saú

de p

oder

á de

term

inar

a r

eali

zaçã

ode

açõ

es p

revi

stas

nas

com

petê

ncia

s da

Agê

ncia

, em

cas

os e

spec

ífic

os e

que

impl

ique

m r

isco

àsa

úde

da p

opul

ação

10.

O a

to d

e qu

e tr

ata

o pa

rágr

afo

ante

rior

dev

erá

ser

publ

icad

o no

D

iári

o O

fici

al d

a U

nião

.A

rt.

Incu

mbe

à

Agê

ncia

, re

spei

tada

a

legi

slaç

ão

em

vigo

r,re

gula

men

tar,

con

trol

ar e

fis

cali

zar

os p

rodu

tos

e se

rviç

os q

ue e

nvol

vam

risc

saúd

e pú

blic

a.§

Con

side

ram

-se

bens

e

prod

utos

su

bmet

idos

ao

co

ntro

le

efi

scal

izaç

ão s

anit

ária

pel

a A

gênc

ia:

I-

med

icam

ento

s de

uso

hum

ano,

sua

s su

bstâ

ncia

s at

ivas

e d

emai

sin

sum

os, p

roce

ssos

e te

cnol

ogia

s;II

- al

imen

tos,

inc

lusi

ve b

ebid

as, á

guas

env

asad

as, s

eus

insu

mos

, sua

s em

bala

gens

, ad

itiv

os

alim

enta

res,

li

mit

es

de

cont

amin

ante

s or

gâni

cos,

resí

duos

de

agro

tóxi

cos

e de

med

icam

ento

s ve

teri

nári

os;

III

- co

smét

icos

, pro

duto

s de

hig

iene

pes

soal

e p

erfu

mes

;IV

- sa

nean

tes

dest

inad

os

à hi

gien

izaç

ão,

desi

nfec

ção

oude

sinf

esta

ção

em a

mbi

ente

s do

mic

ilia

res,

hos

pita

lare

s e

cole

tivo

s;V

- con

junt

os, r

eage

ntes

e in

sum

os d

esti

nado

s a

diag

nóst

ico;

VI

- eq

uipa

men

tos

e m

ater

iais

méd

ico-

hosp

ital

ares

, od

onto

lógi

cos,

hem

oter

ápic

os e

de

diag

nóst

ico

labo

rato

rial

e p

or im

agem

;V

II-

imun

obio

lógi

cos

e su

as

subs

tânc

ias

ativ

as,

sang

ue

ehe

mod

eriv

ados

;V

III

- ór

gãos

, te

cido

s hu

man

os

e ve

teri

nári

os

para

us

o em

tran

spla

ntes

ou

reco

nsti

tuiç

ões;

IX-

radi

oisó

topo

s pa

ra u

so d

iagn

ósti

coin

vi

vo,

radi

ofár

mac

os e

prod

utos

rad

ioat

ivos

uti

liza

dos

em d

iagn

ósti

co e

tera

pia;

X-

ciga

rros

, ci

garr

ilha

s, c

haru

tos

e qu

alqu

er o

utro

pro

duto

fum

íger

o,

deri

vado

ou

não

do ta

baco

;X

I-

quai

sque

r pr

odut

os q

ue e

nvol

vam

a p

ossi

bili

dade

de

risc

o à

saúd

e,

obti

dos

por

enge

nhar

ia

gené

tica

, po

r ou

tro

proc

edim

ento

ou

ain

dasu

bmet

idos

a f

onte

s de

rad

iaçã

o.§

2º C

onsi

dera

m-s

e se

rviç

os s

ubm

etid

os a

o co

ntro

le e

fis

cali

zaçã

osa

nitá

ria

pela

Agê

ncia

, aq

uele

s vo

ltad

os p

ara

a at

ençã

o am

bula

tori

al,

seja

de

roti

na o

u de

em

ergê

ncia

, os

real

izad

os e

m r

egim

e de

int

erna

ção,

os

serv

iços

de

apoi

o di

agnó

stic

o e

tera

pêut

ico,

be

m

com

o aq

uele

s qu

e im

pliq

uem

a

inco

rpor

ação

de

nova

s te

cnol

ogia

s.§

3º S

em p

reju

ízo

do d

ispo

sto

nos

§§ 1

º e

2º d

este

art

igo,

sub

met

em-

se

ao

regi

me

de

vigi

lânc

ia

sani

tári

a as

in

stal

açõe

s fí

sica

s,

equi

pam

ento

s,te

cnol

ogia

s, a

mbi

ente

s e

proc

edim

ento

s en

volv

idos

em

tod

as a

s fa

ses

de s

eus

proc

esso

s de

pr

oduç

ão

dos

bens

e

prod

utos

su

bmet

idos

ao

co

ntro

le

efi

scal

izaç

ão s

anit

ária

, inc

luin

do a

des

tina

ção

dos

resp

ecti

vos

resí

duos

4º A

Agê

ncia

pod

erá

regu

lam

enta

r ou

tros

pro

duto

s e

serv

iços

de

inte

ress

e pa

ra o

con

trol

e de

ris

cos

à sa

úde

da p

opul

ação

, al

canç

ados

pel

oS

iste

ma

Nac

iona

l de

Vig

ilânc

ia S

anitá

ria. S

eção

II

Da

Est

rutu

ra B

ásic

aA

rt. 5

º A A

gênc

ia te

rá a

seg

uint

e es

trut

ura

bási

ca:

I-

Dir

etor

ia C

oleg

iada

;II

- P

rocu

rado

ria;

III

- C

orre

gedo

ria;

IV-

Ouv

idor

ia;

V-

Con

selh

o C

onsu

ltiv

o.P

arág

rafo

úni

co.

O r

egim

ento

int

erno

dis

porá

sob

re a

est

rutu

raçã

o,at

ribu

içõe

s e

vinc

ulaç

ão d

as d

emai

s un

idad

es o

rgan

izac

iona

is.

Seç

ão I

IID

a D

iret

oria

Col

egia

da

Page 4: Decreto 3029-99

Art

.6º

A

A

gênc

ia

será

di

rigi

da

por

uma

Dir

etor

ia

Col

egia

da,

com

post

a po

r ci

nco

Dir

etor

es, s

endo

um

dos

qua

is o

seu

Dir

etor

-Pre

side

nte.

§1º

O

s D

iret

ores

se

rão

bras

ilei

ros

indi

cado

s e

nom

eado

s pe

loP

resi

dent

e da

R

epúb

lica

, ap

ós

apro

vaçã

o pr

évia

do

S

enad

o F

eder

al,

para

cum

prir

man

dato

s de

trê

s an

os,

não

coin

cide

ntes

, ob

serv

ado

o di

spos

to n

o ar

t. 29

e s

eu p

arág

rafo

úni

co d

a L

ei n

º 9.

782,

de

1999

2º O

s D

iret

ores

pod

erão

ser

rec

ondu

zido

s, u

ma

únic

a ve

z, p

elo

praz

o de

trê

s an

os, p

elo

Pre

side

nte

da R

epúb

lica

, por

ind

icaç

ão d

o M

inis

tro

de

Est

ado

da S

aúde

Na

hipó

tese

de

va

cânc

ia

de

mem

bros

da

D

iret

oria

, o

novo

Dir

etor

se

nom

eado

pa

ra

cum

prir

pe

ríod

o re

man

esce

nte

do

resp

ecti

vom

anda

to. A

rt.

O

Dir

etor

-Pre

side

nte

da

Agê

ncia

se

desi

gnad

o pe

loP

resi

dent

e da

R

epúb

lica

, de

ntre

os

m

embr

os

da

Dir

etor

ia

Col

egia

da,

ein

vest

ido

na f

unçã

o po

r tr

ês a

nos,

ou

pelo

pra

zo q

ue r

esta

r de

seu

man

dato

,ad

mit

ida

uma

únic

a re

cond

ução

por

três

ano

s.A

rt.

A

exon

eraç

ão

imot

ivad

a de

D

iret

or

da

Agê

ncia

so

men

tepo

derá

ser

pro

mov

ida

nos

quat

ro m

eses

ini

ciai

s do

man

dato

, fi

ndos

os

quai

sse

rá a

sseg

urad

o se

u pl

eno

e in

tegr

al e

xerc

ício

sal

vo n

os c

asos

de

impr

obid

ade

adm

inis

trat

iva,

de

co

nden

ação

pe

nal

tran

sita

da

em

julg

ado

e de

desc

umpr

imen

to in

just

ific

ado

do c

ontr

ato

de g

estã

o da

aut

arqu

ia.

Art

.9º

Aos

dir

igen

tes

da A

gênc

ia é

ved

ado

o ex

ercí

cio

de q

ualq

uer

outr

a at

ivid

ade

prof

issi

onal

, em

pres

aria

l, si

ndic

al

ou

de

dire

ção

polí

tico

-pa

rtid

ária

. §1º

É v

edad

o ao

s di

rige

ntes

, ig

ualm

ente

, te

r in

tere

sse,

dir

eto

ouin

dire

to,

em

empr

esa

rela

cion

ada

com

a

área

de

at

uaçã

o da

V

igil

ânci

aS

anit

ária

, pre

vist

a na

Lei

9.78

2, d

e 19

99.

§2º

A v

edaç

ão d

e qu

e tr

ata

oca

pu

t de

ste

arti

go n

ão s

e ap

lica

aos

caso

s em

que

a a

tivi

dade

pro

fiss

iona

l de

corr

a de

vín

culo

con

trat

ual

man

tido

com

ent

idad

es p

úbli

cas

dest

inad

as a

o en

sino

e à

pes

quis

a, i

nclu

sive

com

as

de

dire

ito

priv

ado

a el

as v

incu

lada

s.§

3º N

o ca

so d

e de

scum

prim

ento

da

obri

gaçã

o pr

evis

ta n

o ca

pu

te

no

§1º

des

te a

rtig

o, o

inf

rato

r pe

rder

á o

carg

o, s

em p

reju

ízo

de r

espo

nder

as

açõe

s cí

veis

e p

enai

s co

mpe

tent

es.

Art

. 10

. A

té u

m a

no a

pós

deix

ar o

car

go,

é ve

dado

ao

ex-d

irig

ente

repr

esen

tar

qual

quer

pes

soa

ou in

tere

sse

pera

nte

a A

gênc

ia.

Par

ágra

fo ú

nico

. N

o pr

azo

esti

pula

do n

oca

put,

é ve

dado

, ai

nda,

ao

ex-d

irig

ente

uti

liza

r em

ben

efic

io p

rópr

io i

nfor

maç

ões

priv

ileg

iada

s ob

tida

s

em

deco

rrên

cia

do

carg

o ex

erci

do,

sob

pena

de

in

corr

er

em

ato

deim

prob

idad

e ad

min

istr

ativ

a.A

rt.

11.

Com

pete

à

Dir

etor

ia

Col

egia

da,

a re

spon

sabi

lida

de

dean

alis

ar,

disc

utir

e d

ecid

ir,

em ú

ltim

a in

stân

cia

adm

inis

trat

iva,

sobr

e m

atér

ias

de c

ompe

tênc

ia d

a au

tarq

uia,

bem

com

o so

bre:

I

- a

a

dm

inis

tra

ção

es

tra

tég

ica

d

a A

gên

cia

;(a

lter

ad

o p

elo

d

ecre

to n

º

3.5

71

, d

e 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

II-

o pl

anej

amen

to e

stra

tégi

co d

a A

gênc

ia;

III

- pr

opor

ao

Min

istr

o de

Est

ado

da S

aúde

as

polí

tica

s e

dire

triz

esgo

vern

amen

tais

dest

inad

as

a pe

rmit

ir

à A

gênc

ia

o cu

mpr

imen

to

de

seus

obje

tivo

s; IV-

edit

ar n

orm

as s

obre

mat

éria

s de

com

petê

ncia

da

Agê

ncia

;V

–(r

evo

ga

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

VI

- cu

mpr

ir

e fa

zer

cum

prir

as

no

rmas

re

lati

vas

à vi

gilâ

ncia

sani

tári

a;V

II- e

labo

rar

e di

vulg

ar r

elat

ório

s pe

riód

icos

sob

re s

uas

ativ

idad

es;

VII

I-

julg

ar,

em g

rau

de r

ecur

so,

as d

ecis

ões

da

Agê

ncia

, m

edia

nte

prov

ocaç

ão d

os i

nter

essa

dos;

(alt

era

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de

20

00

)

IX-

enca

min

har

o re

lató

rio

anua

l da

exe

cuçã

o do

Con

trat

o de

Ges

tão

e a

pres

taçã

o an

ual

de

cont

as

da

Agê

ncia

ao

s ór

gãos

co

mpe

tent

es

e ao

Con

selh

o N

acio

nal d

e S

aúde

;

X–

au

tori

zar

o

afa

sta

men

to

do

P

aís

d

e fu

nci

on

ári

os

pa

ra

des

emp

enh

o

de

ati

vid

ad

es

técn

ica

s e

de

des

envo

lvim

ento

p

rofi

ssio

na

l;(a

ltera

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

§1º

A

Dir

etori

a

reunir

-se-

á co

m a

p

rese

nça

d

e, p

elo

m

eno

s, tr

ês

Dir

eto

res,

d

entr

e el

es

o

Dir

eto

r-P

resi

den

te

ou

se

u

subst

itu

to

leg

al

, e

del

iber

ara

por

maio

ria s

imple

s. (

alt

era

do

pelo

decr

eto

3.5

71

, d

e 2

1 d

e a

go

sto

de

20

00

)

§2

º D

os

ato

s p

rati

cad

os

pel

as

un

ida

des

org

an

iza

cio

na

is d

a A

gên

cia,

cab

erá

rec

urs

o á

Dir

eto

ria

Co

leg

iad

a,

com

efe

ito

susp

ensi

vo,

com

o ú

ltim

a

inst

ânci

a a

dm

inis

trati

va.(

NR

)(a

ltera

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de

20

00

)

XI

- ap

rova

r a

cess

ão,

requ

isiç

ão,

prom

oção

e

afas

tam

ento

de

serv

idor

es p

ara

part

icip

ação

em

eve

ntos

de

capa

cita

ção

lato

sen

su e

stri

cto

sen

su, n

a fo

rma

da le

gisl

ação

em

vig

or;

XII

-(r

evo

ga

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

.

Page 5: Decreto 3029-99

§1º

A D

iret

oria

reu

nir-

se-á

com

a p

rese

nça

de p

elo

men

os,

três

Dir

etor

es, d

entr

e el

es o

Dir

etor

-Pre

side

nte

ou s

eu s

ubst

itut

o le

gal,

e de

libe

rará

, no

mín

imo,

com

três

vot

os f

avor

ávei

s.§

2º D

os a

tos

prat

icad

os p

elas

Dir

etor

ias

da A

gênc

ia c

aber

á re

curs

o à

Dir

etor

ia C

oleg

iada

, co

mo

últi

ma

inst

ânci

a ad

min

istr

ativ

a, s

endo

o r

ecur

sopa

ssív

el d

e ef

eito

sus

pens

ivo,

a c

rité

rio

da D

iret

oria

Col

egia

da.

§3º

Os

atos

dec

isór

ios

da D

iret

oria

Col

egia

da s

erão

pub

lica

dos

noD

iári

o O

fici

al d

a U

nião

.A

rt. 1

2. S

ão a

trib

uiçõ

es c

omun

s ao

s D

iret

ores

:I

- cu

mpr

ir e

faz

er c

umpr

ir a

s di

spos

içõe

s re

gula

men

tare

s no

âm

bito

das

atri

buiç

ões

da A

gênc

ia;

II-

zela

r pe

lo d

esen

volv

imen

to e

cre

dibi

lida

de i

nter

na e

ext

erna

da

Agê

ncia

e p

ela

legi

tim

idad

e de

sua

s aç

ões;

III

- ze

lar

pelo

cum

prim

ento

dos

pla

nos

e pr

ogra

mas

da

Agê

ncia

;IV

- pr

atic

ar e

exp

edir

os

atos

de

gest

ão a

dmin

istr

ativ

a no

âm

bito

de

suas

atr

ibui

ções

;V

- ex

ecu

tar

as

dec

isõ

es t

om

ad

as

pel

a D

iret

ori

a C

ole

gia

da

ou

pel

o

Dir

eto

r-P

resi

den

te;

(NR

) (a

ltera

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

VI

- co

ntri

buir

co

m

subs

ídio

s pa

ra

prop

osta

s de

aj

uste

s e

mod

ific

açõe

s na

le

gisl

ação

, ne

cess

ário

s à

mod

erni

zaçã

o do

am

bien

tein

stit

ucio

nal d

e at

uaçã

o da

Agê

ncia

;V

II-

coor

dena

r as

ati

vida

des

das

unid

ades

org

aniz

acio

nais

sob

sua

resp

onsa

bilid

ade.

Art

. 13.

Ao

Dir

etor

-Pre

side

nte

incu

mbe

:I

- re

pres

enta

r a

Agê

ncia

em

juíz

o ou

for

a de

le;

II- p

resi

dir

as r

euni

ões

da D

iret

oria

Col

egia

da;

III

-(r

evo

ga

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

IV-

deci

dir

ad r

efer

end

um

da D

iret

oria

Col

egia

da a

s qu

estõ

es d

eur

gênc

ia; V

- de

cidi

r em

ca

so

de

empa

te

nas

deli

bera

ções

da

D

iret

oria

Col

egia

da; VI

- pr

atic

ar o

s at

os d

e ge

stão

de

recu

rsos

hum

anos

, ap

rova

r ed

ital

e

hom

olog

ar r

esul

tado

s de

con

curs

os p

úbli

cos,

nom

ear

ou e

xone

rar

serv

idor

es,

prov

endo

os

carg

os e

feti

vos,

em

com

issã

o e

funç

ões

de c

onfi

ança

, e e

xerc

er o

po

der

disc

ipli

nar,

nos

term

os d

a le

gisl

ação

em

vig

or;

VII

-(r

evo

ga

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

VII

I-

enca

min

har

ao C

onse

lho

Con

sult

ivo

os r

elat

ório

s pe

riód

icos

elab

orad

os p

ela

Dir

etor

ia C

oleg

iada

;IX

- pr

atic

ar o

s at

os d

e ge

stão

de

recu

rsos

orç

amen

tári

os,

fina

ncei

ros

e de

adm

inis

traç

ão,

firm

ar c

ontr

atos

, co

nvên

ios,

aco

rdos

, aj

uste

s e

outr

osin

stru

men

tos

lega

is, b

em c

omo

orde

nar

desp

esas

;X

- su

perv

isio

nar

o fu

ncio

nam

ento

ger

al d

a A

gênc

ia;

XI

– ex

erce

r a

gest

ão o

pera

cion

al d

a A

gênc

ia;

(alt

era

do

pelo

decre

to n

º

3.5

71

, d

e 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

XII

– e

lab

ora

r, a

pro

var

e p

rom

ulg

ar

o r

egim

ento

in

tern

o,

def

inir

a

áre

a d

e a

tua

ção

d

as

un

ida

des

o

rga

niz

aci

on

ais

e

a es

tru

tura

ex

ecu

tiva

d

a

Ag

ênci

a;

(alt

era

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

XII

I– d

eleg

ar

as

com

pet

ênci

as

pre

vist

as

no

s in

ciso

s V

I a

IX

e X

I.(N

R)

(alt

era

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

Par

ágra

fo ú

nico

. O

Min

istr

o de

Est

ado

da S

aúde

ind

icar

á um

Dir

etor

para

sub

stit

uir

o D

iret

or-P

resi

dent

e em

seu

s im

pedi

men

tos.

Seç

ão I

VD

as D

iret

oria

s

Art

. 14.

(revo

ga

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1,

de 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

Seç

ão V

Do

Con

selh

o C

onsu

ltiv

o

Art

. 15

. A

A

gênc

ia

disp

orá

de

um

órgã

o de

pa

rtic

ipaç

ãoin

stit

ucio

nali

zada

da

soci

edad

e de

nom

inad

o C

onse

lho

Con

sult

ivo.

Art

. 16

. O

Con

selh

o C

onsu

ltiv

o, ó

rgão

col

egia

do,

será

com

post

o po

rdo

ze m

embr

os,

indi

cado

s pe

los

órgã

os e

ent

idad

es d

efin

idos

no

art.

17 d

este

Reg

ulam

ento

, e d

esig

nado

s pe

lo M

inis

tro

de E

stad

o da

Saú

de.

Par

ágra

fo

únic

o.

A

não-

indi

caçã

o do

re

pres

enta

nte

por

part

e do

sór

gãos

e e

ntid

ades

ens

ejar

á a

nom

eaçã

o, d

e of

icio

, pel

o M

inis

tro

de E

stad

o da

S

aúde

.

Art

. 17.

O C

onse

lho

Con

sult

ivo

tem

a s

egui

nte

com

posi

ção:

I-

Min

istr

o de

Est

ado

da S

aúde

ou

seu

repr

esen

tant

e le

gal,

que

opr

esid

irá; II

- M

inis

tro

de E

stad

o da

Agr

icul

tura

e d

o A

bast

ecim

ento

ou

seu

repr

esen

tant

e le

gal ;

Page 6: Decreto 3029-99

III

-M

inis

tro

de E

stad

o da

Ciê

ncia

e T

ecno

logi

a ou

seu

rep

rese

ntan

te

lega

l;IV

- C

onse

lho

Nac

iona

l de

Saú

de -

um r

epre

sent

ante

;V

- C

onse

lho

Nac

iona

l do

s S

ecre

tári

os E

stad

uais

de

Saú

de-

umre

pres

enta

nte;

VI

- C

onse

lho

Nac

iona

l do

s S

ecre

tári

os M

unic

ipai

s de

Saú

de-

umre

pres

enta

nte;

VII

- Con

fede

raçã

o N

acio

nal d

as I

ndús

tria

s -

um r

epre

sent

ante

;V

III

- C

onfe

dera

ção

Nac

iona

l do

Com

érci

o -

um r

epre

sent

ante

;IX

- C

omun

idad

e C

ient

ífic

a, c

onvi

dado

s pe

lo M

inis

tro

de E

stad

o da

Saú

de-

dois

rep

rese

ntan

tes;

X-

Def

esa

do C

onsu

mid

or -

doi

s re

pres

enta

ntes

de

órgã

os l

egal

men

te

cons

titu

ídos

1o O D

iret

or-P

resi

dent

e da

Agê

ncia

par

tici

pará

das

reu

niõe

s do

Con

selh

o C

onsu

ltiv

o, s

em d

irei

to a

vot

o.§

2o O P

resi

dent

e do

Con

selh

o C

onsu

ltiv

o, a

lém

do

voto

nor

mal

, te

tam

bém

o d

e qu

alid

ade.

§3

° O

s m

enb

ros

do

Co

nse

lho

Co

nsu

ltiv

o p

od

erã

o s

er r

epre

sen

tad

os,

em s

uas

ausê

nci

as

e im

ped

imen

tos,

po

r m

emb

ros

sup

len

tes

po

r el

es i

nd

ica

do

s

e d

esig

na

do

s p

elo

Min

istr

o d

e E

sta

do

da

Sa

úd

e.(N

R)

(alt

era

do

pel

o d

ecre

to n

º

3.5

71

, d

e 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

Art

. 18

. O

s C

onse

lhei

ros

não

serã

o re

mun

erad

os

e po

derã

ope

rman

ecer

com

o m

embr

os d

o C

onse

lho

Con

sult

ivo

pelo

pra

zo d

e at

é tr

êsan

os, v

edad

a a

reco

nduç

ão.

Art

. 19.

Com

pete

ao

Con

selh

o C

onsu

ltiv

o:I

- re

quer

er i

nfor

maç

ões

e pr

opor

à D

iret

oria

Col

egia

da,

as d

iret

rize

s e

reco

men

daçõ

es té

cnic

as d

e as

sunt

os d

e co

mpe

tênc

ia d

a A

gênc

ia;

II-

op

ina

r so

bre

as

pro

po

sta

s d

ep

olí

tica

s g

ove

rna

men

tais

na

áre

a

de

atu

açã

o d

a A

gên

cia;(

NR

) (a

ltera

do

pelo

decre

to n

º 3

.57

1, d

e 2

1 d

e a

go

sto

de 2

00

0)

III

- ap

reci

ar e

em

itir

par

ecer

sob

re o

s re

lató

rios

anu

ais

da D

iret

oria

Col

egia

da; IV

- re

quer

er i

nfor

maç

ões

e fa

zer

prop

osiç

ões

a re

spei

to d

as a

ções

refe

rida

s no

art

. 3º d

este

Reg

ulam

ento

.A

rt.

20.

O f

unci

onam

ento

do

Con

selh

o C

onsu

ltiv

o se

rá d

ispo

sto

emre

gim

ento

in

tern

o pr

ópri

o,

apro

vado

pe

la

mai

oria

do

s C

onse

lhei

ros

epu

blic

ado

pelo

seu

Pre

side

nte.

Seç

ão V

ID

a P

rocu

rad

oria

Art

. 21

. A

Pro

cura

dori

a da

Agê

ncia

vin

cula

-se

à A

dvoc

acia

Ger

al d

a U

nião

, par

a fi

ns d

e or

ient

ação

nor

mat

iva

e su

perv

isão

técn

ica.

Art

. 22.

Com

pete

à P

rocu

rado

ria:

I-

repr

esen

tar

judi

cial

men

te a

Agê

ncia

com

pre

rrog

ativ

as p

roce

ssua

is

de

Faz

enda

P

úbli

ca,

com

po

dere

s pa

ra

rece

ber

cita

ção,

in

tim

ação

e

noti

fica

ções

judi

ciai

s,II

- ap

urar

a l

iqui

dez

e ce

rtez

a do

s cr

édit

os,

de q

ualq

uer

natu

reza

,in

eren

tes

à su

as

ativ

idad

es,

insc

reve

ndo-

os

em

dívi

da

ativ

a,

para

fi

ns

deco

bran

ça a

mig

ável

ou

judi

cial

;II

I-

exec

utar

as

ativ

idad

es d

e co

nsul

tori

a e

asse

ssor

amen

to ju

rídi

co;

IV-

emit

ir p

arec

eres

jurí

dico

s;V

- as

sist

ir

às

auto

rida

des

no

cont

role

in

tern

o da

le

gali

dade

adm

inis

trat

iva

dos

atos

a s

erem

pra

tica

dos,

inc

lusi

ve e

xam

inan

do p

revi

amen

te

os t

exto

s de

ato

s no

rmat

ivos

, os

edi

tais

de l

icit

ação

, co

ntra

tos

e ou

tros

ato

sde

la d

ecor

rent

es, b

em a

ssim

os

atos

de

disp

ensa

e in

exig

ibil

idad

e de

lici

taçã

o;V

I-

rece

ber

quei

xas

ou d

enún

cias

que

lhe

for

em e

ncam

inha

das

pela

Ouv

idor

ia

ou

pela

C

orre

gedo

ria

e or

ient

ar

os

proc

edim

ento

s ne

cess

ário

s,in

clus

ive

o se

u en

cam

inha

men

to

às

auto

rida

des

com

pete

ntes

pa

rapr

ovid

ênci

as, n

os c

asos

em

que

cou

ber;

VII

- ex

ecut

ar o

s tr

abal

hos

de c

onte

ncio

so a

dmin

istr

ativ

o-sa

nitá

rio

em d

ecor

rênc

ia d

a ap

lica

ção

da le

gisl

ação

san

itár

ia f

eder

al.

Art

. 23.

São

atr

ibui

ções

do

Pro

cura

dor:

I-

coor

dena

r as

ati

vida

des

de a

sses

sora

men

to ju

rídi

co d

a A

gênc

ia;

II-

apro

var

os p

arec

eres

jurí

dico

s do

s pr

ocur

ador

es d

a A

utar

quia

;II

I-

repr

esen

tar

ao M

inis

téri

o P

úbli

co p

ara

iníc

io d

e aç

ão p

úbli

ca d

ein

tere

sse

da A

gênc

ia;

IV-

desi

stir

, tr

ansi

gir,

fir

mar

com

prom

isso

e c

onfe

ssar

nas

açõ

es d

ein

tere

sse

da A

gênc

ia, m

edia

nte

auto

riza

ção

da D

iret

oria

Col

egia

da.

Seç

ão V

IID

a C

orre

ged

oria

Art

. 24.

À C

orre

gedo

ria

com

pete

:

I-

fisc

aliz

ar a

leg

alid

ade

das

ativ

idad

es f

unci

onai

s do

s se

rvid

ores

,do

s ór

gãos

e d

as u

nida

des

da A

gênc

ia;

Page 7: Decreto 3029-99

II-

apre

ciar

as

repr

esen

taçõ

es s

obre

a a

tuaç

ão d

os s

ervi

dore

s e

emit

ir

pare

cer

sobr

e o

dese

mpe

nho

dos

mes

mos

e o

pina

r fu

ndam

enta

dam

ente

qua

nto

a su

a co

nfir

maç

ão n

o ca

rgo

ou s

ua e

xone

raçã

o;

III

- re

aliz

ar c

orre

ição

nos

órg

ãos

e un

idad

es,

suge

rind

o as

med

idas

nece

ssár

ias

à ra

cion

aliz

ação

e e

fici

ênci

a do

s se

rviç

os;

IV-

inst

aura

r de

ofi

cio

ou p

or d

eter

min

ação

sup

erio

r, s

indi

cânc

ias

epr

oces

sos

adm

inis

trat

ivos

dis

cipl

inar

es,

subm

eten

do-o

s à

deci

são

do D

iret

or-

Pre

side

nte

da A

gênc

ia.

Par

ágra

fo ú

nico

. O C

orre

gedo

r se

rá n

omea

do p

elo

Min

istr

o de

Est

ado

da S

aúde

por

indi

caçã

o da

Dir

etor

ia C

oleg

iada

da

Agê

ncia

.

Seç

ão V

III

Da

Ou

vid

oria

Art

. 25

. A

O

uvid

oria

at

uará

co

m

inde

pend

ênci

a,

não

tend

ovi

ncul

ação

hie

rárq

uica

com

a D

iret

oria

Col

egia

da,

o C

onse

lho

Con

sult

ivo,

ou

quai

sque

r de

se

us

inte

gran

tes,

be

m

assi

m

com

a

Cor

rege

dori

a e

aP

rocu

rado

ria.

§ 1º

O O

uvid

or t

erá

man

dato

de

dois

ano

s, a

dmit

ida

uma

reco

nduç

ão,

e se

rá i

ndic

ado

pelo

Min

istr

o de

Est

ado

da S

aúde

e n

omea

do p

elo

Pre

side

nte

da R

epúb

lica

É

veda

do

ao

Ouv

idor

te

r in

tere

sse,

di

reto

ou

in

dire

to,

emqu

aisq

uer

empr

esas

ou

pess

oas

suje

itas

à á

rea

de a

tuaç

ão d

a A

gênc

ia.

Art

. 26.

À O

uvid

oria

com

pete

:I

- fo

rmul

ar

e en

cam

inha

r as

de

núnc

ias

e qu

eixa

s ao

s ór

gãos

com

pete

ntes

,em

es

peci

al

à D

iret

oria

C

oleg

iada

, à

Pro

cura

dori

a e

àC

orre

gedo

ria

da A

gênc

ia, e

ao

Min

isté

rio

Púb

lico

;II

- da

r ci

ênci

a da

s in

frin

gênc

ias

de n

orm

as d

e vi

gilâ

ncia

san

itár

ia a

o D

iret

or-P

resi

dent

e da

Agê

ncia

.

Art

. 27.

Ao

Ouv

idor

incu

mbe

:

I-

ouvi

r as

rec

lam

açõe

s de

qua

lque

r ci

dadã

o, r

elat

ivas

a i

nfri

ngên

cias

de

nor

mas

de

vigi

lânc

ia s

anit

ária

;

II-

rece

ber

denú

ncia

s de

qua

isqu

er v

iola

ções

de

dire

itos

ind

ivid

uais

ou c

olet

ivos

de

atos

leg

ais,

nel

es i

nclu

ídos

tod

os o

s co

ntrá

rios

à s

aúde

púb

lica

, be

m c

omo

qual

quer

ato

de

impr

obid

ade

adm

inis

trat

iva,

pra

tica

dos

por

agen

tes

ou

serv

idor

es

públ

icos

de

qu

alqu

er

natu

reza

, vi

ncul

ados

di

reta

ou

indi

reta

men

te a

o S

iste

ma

Nac

iona

l de

Vig

ilânc

ia S

anit

ária

;II

I-

prom

over

as

açõe

s ne

cess

ária

s à

apur

ação

da

vera

cida

de d

asre

clam

açõe

s e

denú

ncia

s e,

sen

do o

cas

o, t

omar

as

prov

idên

cias

nec

essá

rias

ao

sane

amen

to d

as ir

regu

lari

dade

s e

ileg

alid

ades

con

stat

adas

;IV

- pr

oduz

ir,

sem

estr

alm

ente

, ou

qu

ando

op

ortu

no,

apre

ciaç

ões

crít

icas

sob

re a

atu

ação

da

Agê

ncia

, en

cam

inha

ndo-

as à

Dir

etor

ia C

oleg

iada

,ao

Con

selh

o C

onsu

ltiv

o e

ao M

inis

téri

o da

Saú

de.

Par

ágra

fo ú

nico

. A

Ouv

idor

ia m

ante

rá o

sig

ilo

da f

onte

e a

pro

teçã

odo

den

unci

ante

, qua

ndo

for

o ca

so.

Art

. 28

. O

D

iret

or-P

resi

dent

e da

Agê

ncia

pro

vide

ncia

rá o

s m

eios

adeq

uado

s ao

exe

rcíc

io d

as a

tivi

dade

s da

Ouv

idor

ia.

CA

PÍT

UL

O I

IID

A A

TIV

IDA

DE

E D

O C

ON

TR

OL

E

Art

. 29

. A

at

ivid

ade

da

Agê

ncia

se

juri

dica

men

te

cond

icio

nada

pelo

s pr

incí

pios

da

le

gali

dade

, ce

leri

dade

, fi

nali

dade

, ra

zoab

ilid

ade,

impe

ssoa

bili

dade

, im

parc

iali

dade

, pu

blic

idad

e,

mor

alid

ade

e ec

onom

iapr

oces

sual

.A

rt.

30.

A

Agê

ncia

da

trat

amen

to

conf

iden

cial

às

in

form

açõe

sté

cnic

as,

oper

acio

nais

, ec

onôm

ico-

fina

ncei

ras

e co

ntáb

eis

que

soli

cita

r às

empr

esas

e

pess

oas

físi

cas

que

prod

uzam

ou

co

mer

cial

izem

pr

odut

os

oupr

este

m s

ervi

ços

com

pree

ndid

os n

o S

iste

ma

Nac

iona

l de

Vig

ilân

cia

San

itár

ia,

desd

e qu

e su

a di

vulg

ação

não

sej

a di

reta

men

te n

eces

sári

a pa

ra i

mpe

dir

adi

scri

min

ação

de

cons

umid

or,

prod

utor

, pr

esta

dor

de s

ervi

ço o

u co

mer

cian

teou

a e

xist

ênci

a de

cir

cuns

tânc

ias

de r

isco

à s

aúde

da

popu

laçã

o.A

rt.

31.

As

sess

ões

deli

bera

tiva

s,

que

se

dest

inem

a

reso

lver

pend

ênci

as e

ntre

age

ntes

eco

nôm

icos

e e

ntre

est

es e

con

sum

idor

es e

usu

ário

s de

be

ns

e se

rviç

os

com

pree

ndid

os

na

área

de

at

uaçã

o da

A

gênc

ia

serã

opú

blic

as. P

arág

rafo

úni

co.

A A

gênc

ia d

efin

irá

os p

roce

dim

ento

s pa

ra a

sseg

urar

ao

s in

tere

ssad

os o

con

trad

itór

ioe

a am

pla

defe

sa.

Art

. 32

. O

pro

cess

o de

cisó

rio

de r

egis

tros

de

novo

s pr

odut

os,

bens

e

serv

iços

, be

m c

omo

seus

pro

cedi

men

tos

e de

edi

ção

de n

orm

as p

oder

ão s

erpr

eced

idos

de

audi

ênci

a pú

blic

a, a

cri

téri

o da

Dir

etor

ia C

oleg

iada

, co

nfor

me

Page 8: Decreto 3029-99

as c

arac

terí

stic

as e

a r

elev

ânci

a do

s m

esm

os,

send

o ob

riga

tóri

a, n

o ca

so d

eel

abor

ação

de

ante

proj

eto

de le

i a s

er p

ropo

sto

pela

Agê

ncia

. A

rt. 3

3. A

aud

iênc

ia p

úbli

ca s

erá

real

izad

a co

m o

s ob

jeti

vos

de:

I-

reco

lher

sub

sídi

os e

inf

orm

açõe

s pa

ra o

pro

cess

o de

cisó

rio

daA

gênc

ia; II

- pr

opic

iar

aos

agen

tes

e co

nsum

idor

es

a po

ssib

ilid

ade

deen

cam

inha

men

to d

e se

us p

leit

os, o

pini

ões

e su

gest

ões;

III

- id

enti

fica

r, d

a fo

rma

mai

s am

pla

poss

ível

, to

dos

os a

spec

tos

rele

vant

es à

mat

éria

obj

eto

de a

udiê

ncia

púb

lica

;IV

- da

r pu

blic

idad

e à

ação

da

Agê

ncia

.P

arág

rafo

úni

co.

No

caso

de

ante

proj

eto

de l

ei,

a au

diên

cia

públ

ica

ocor

rerá

apó

s a

prév

ia c

onsu

lta

à C

asa

Civ

il d

a P

resi

dênc

ia d

a R

epúb

lica

.A

rt.

34.

Os

atos

no

rmat

ivos

de

co

mpe

tênc

ia

da

Agê

ncia

se

rão

edit

ados

pel

a D

iret

oria

Col

egia

da,

só p

rodu

zind

o ef

eito

s ap

ós p

ubli

caçã

o no

Diá

rio

Ofi

cial

da

Uni

ão.

Par

ágra

fo ú

nico

. O

s at

os d

e al

canc

e pa

rtic

ular

prod

uzir

ão e

feit

oap

ós a

cor

resp

onde

nte

noti

fica

ção.

Art

. 35

. A

s m

inut

as d

e at

os n

orm

ativ

os p

oder

ão s

er s

ubm

etid

as à

cons

ulta

blic

a,

form

aliz

ada

por

publ

icaç

ão

no

Diá

rio

Ofi

cial

da

U

nião

,de

vend

o as

crí

tica

s e

suge

stõe

s m

erec

er e

xam

e e

perm

anec

er à

dis

posi

ção

do

públ

ico,

nos

term

os d

o re

gim

ento

inte

rno.

CA

PÍT

UL

O I

VD

O P

AT

RIM

ÔN

IO E

DA

S R

EC

EIT

AS

Art

. 36

. C

onst

itue

m o

pat

rim

ônio

da

Agê

ncia

os

bens

e d

irei

tos

desu

a pr

opri

edad

e, o

s qu

e lh

e fo

rem

con

feri

dos

ou o

s qu

e ve

nha

a ad

quir

ir o

uin

corp

orar

.A

rt. 3

7. C

onst

itue

m r

ecei

tas

da A

gênc

ia:

I-

o pr

odut

o de

arr

ecad

ação

ref

eren

te à

Tax

a de

Fis

cali

zaçã

o de

Vig

ilân

cia

San

itár

ia,

na f

orm

a da

leg

isla

ção

e de

mai

s no

rmas

reg

ulam

enta

res

em v

igor

; II-

a re

trib

uiçã

o po

r se

rviç

os d

e qu

aisq

uer

natu

reza

pre

stad

os a

terc

eiro

s; III

- o

prod

uto

de a

rrec

adaç

ão d

as r

ecei

tas

das

mul

tas

resu

ltan

tes

das

açõe

s fi

scal

izad

oras

;IV

- o

prod

uto

da e

xecu

ção

de s

ua d

ívid

a at

iva;

V-

as d

otaç

ões

cons

igna

das

no O

rçam

ento

Ger

al d

a U

nião

, cr

édit

oses

peci

ais,

cr

édit

os

adic

iona

is

e tr

ansf

erên

cias

e

repa

sses

qu

e lh

e fo

rem

conf

erid

os;

VI

- os

rec

urso

s pr

oven

ient

es d

e co

nvên

ios,

aco

rdos

ou

cont

rato

sce

lebr

ados

com

ent

idad

es, o

rgan

ism

os n

acio

nais

e in

tern

acio

nais

;V

II-

as d

oaçõ

es,

lega

dos,

sub

venç

ões

e ou

tros

rec

urso

s qu

e lh

efo

rem

des

tina

dos;

VII

I-

os v

alor

es a

pura

dos

na v

enda

ou

alug

uel

de b

ens

móv

eis

eim

óvei

s de

sua

pro

prie

dade

;IX

- o

prod

uto

da a

lien

ação

de

bens

, obj

etos

e i

nstr

umen

tos

util

izad

os

para

a

prát

ica

de

infr

ação

, as

sim

co

mo

do

patr

imôn

io

dos

infr

ator

es,

apre

endi

dos

em d

ecor

rênc

ia d

o ex

ercí

cio

do p

oder

de

polí

cia

e in

corp

orad

osao

pat

rim

ônio

da

Agê

ncia

, nos

term

os d

e de

cisã

o ju

dici

al.

§1º

Os

recu

rsos

pre

vist

os n

os i

ncis

os d

este

art

igo

serã

o re

colh

idos

dire

tam

ente

à A

gênc

ia, e

xcet

o aq

uele

pre

vist

o no

inci

so V

2º A

Dir

etor

ia C

oleg

iada

est

ipul

ará

os p

razo

s pa

ra r

ecol

him

ento

das

ta

xas.

§ 3º

A a

rrec

adaç

ão e

a c

obra

nça

da t

axa

sob

com

petê

ncia

da

Agê

ncia

po

derá

ser

del

egad

a ao

s E

stad

os,

ao D

istr

ito

Fed

eral

e a

os M

unic

ípio

s, a

crit

ério

da

Dir

etor

ia C

oleg

iada

nos

cas

os e

m q

ue e

stej

a oc

orre

ndo

a re

aliz

ação

da

s aç

ões

de v

igil

ânci

a, p

or e

stes

nív

eis

de g

over

no,

obse

rvad

o o

§ 2º

do

art.

3º d

este

Reg

ulam

ento

.A

rt. 3

8. A

Dir

etor

ia d

a A

gênc

ia p

oder

á re

duzi

r o

valo

r da

tax

a de

que

tr

ata

o in

ciso

I d

o ar

tigo

ant

erio

r ob

serv

ando

:I

- as

car

acte

ríst

icas

de

esse

ncia

lida

de d

o pr

odut

o ou

ser

viço

à s

aúde

blic

a; o

u II-

os r

isco

s à

cont

inui

dade

da

ativ

idad

e ec

onôm

ica,

der

ivad

os d

asca

ract

erís

tica

s pe

culi

ares

dos

pro

duto

s e

serv

iços

1º A

Dir

etor

ia C

oleg

iada

da

Agê

ncia

pod

erá,

bas

eada

em

par

ecer

técn

ico

fund

amen

tado

, ise

ntar

da

Tax

a de

Fis

cali

zaçã

o de

Vig

ilân

cia

San

itár

ia,

prod

utos

, se

rviç

os e

em

pres

as q

ue s

ejam

de

alta

rel

evân

cia

para

a s

aúde

públ

ica.

§2º

As

norm

as p

ara

as r

eduç

ões

refe

rida

s no

capu

tde

ste

arti

go e

para

a c

once

ssão

da

isen

ção

a qu

e se

ref

ere

o pa

rágr

afo

ante

rior

, as

sim

com

o os

se

us

praz

os

de

vigê

ncia

, se

rão

defi

nida

s em

re

gula

men

to

próp

rio,

disc

rim

inad

o pa

ra c

ada

tipo

de

prod

uto

e se

rviç

o.§

3º A

s de

cisõ

es d

a D

iret

oria

Col

egia

da s

obre

as

conc

essõ

es d

eis

ençõ

es e

red

uçõe

s a

que

se r

efer

em e

ste

arti

go d

ever

ão s

er,

imed

iata

men

te,

com

unic

adas

ao

Con

selh

o C

onsu

ltiv

o da

Agê

ncia

e a

o C

onse

lho

Nac

iona

l de

Saú

de, n

a fo

rma

espe

cifi

cada

em

reg

ulam

ento

.A

rt.

39.

Os

valo

res

cuja

cob

ranç

a se

ja a

trib

uída

por

lei

à A

gênc

ia e

apur

ados

ad

min

istr

ativ

amen

te,

não

reco

lhid

os

no

praz

o es

tipu

lado

, se

rão

Page 9: Decreto 3029-99

insc

rito

s em

dív

ida

ativ

a pr

ópri

a da

Agê

ncia

e s

ervi

rão

de t

ítul

o ex

ecut

ório

para

cob

ranç

a ju

dici

al, n

a fo

rma

da le

gisl

ação

em

vig

or.

Art

. 40

. A

ex

ecuç

ão

fisc

al

da

dívi

da

ativ

a se

prom

ovid

a pe

laP

rocu

rado

ria

da A

gênc

ia.

CA

PÍT

UL

O V

DA

S D

ISP

OSI

ÇÕ

ES

FIN

AIS

E T

RA

NSI

RIA

S

Art

.41

. A

Agê

ncia

Nac

iona

l de

Vig

ilân

cia

San

itár

ia s

erá

cons

titu

ída,

entr

ará

em e

feti

vo f

unci

onam

ento

, e

fica

rá i

nves

tida

no

exer

cíci

o de

sua

sat

ribu

içõe

s,

com

a

publ

icaç

ão

de

seu

Reg

imen

to

Inte

rno,

pe

la

Dir

etor

iaC

oleg

iada

, fi

cand

o as

sim

aut

omat

icam

ente

exti

nta

a S

ecre

tari

a de

Vig

ilân

cia

San

itár

ia. A

rt.

42.

Fic

am m

anti

dos,

até

a s

ua r

evis

ão,

os a

tos

norm

ativ

os e

oper

acio

nais

em

vig

or p

ara

o ex

ercí

cio

das

ativ

idad

es d

o S

iste

ma

Nac

iona

l de

V

igil

ânci

a S

anit

ária

qua

ndo

da im

plem

enta

ção

da A

gênc

ia.

Art

. 43

. F

ica

tran

sfer

ido

do M

inis

téri

o da

Saú

de p

ara

a A

gênc

iaN

acio

nal d

e V

igil

ânci

a S

anit

ária

:I

- o

acer

vo t

écni

co e

pat

rim

onia

l, ob

riga

ções

, di

reit

os e

rec

eita

s,in

clus

ive

de s

eus

órgã

os, e

m e

spec

ial,

os d

a S

ecre

tari

a de

Vig

ilân

cia

San

itár

ia,

nece

ssár

ios

ao d

esem

penh

o de

sua

s fu

nçõe

s;II

- os

sal

dos

orça

men

tári

os d

o M

inis

téri

o da

Saú

de n

eces

sári

os a

oat

endi

men

to d

as d

espe

sas

de e

stru

tura

ção

e m

anut

ençã

o da

Agê

ncia

ou

daS

ecre

tari

a de

V

igil

ânci

a S

anit

ária

, ut

iliz

ando

co

mo

recu

rsos

as

do

taçõ

esor

çam

entá

rias

de

stin

adas

às

at

ivid

ades

fi

nalí

stic

as

e ad

min

istr

ativ

as,

obse

rvad

os

os

mes

mos

su

bpro

jeto

s,

suba

tivi

dade

s e

grup

os

de

desp

esas

prev

isto

s na

Lei

Orç

amen

tári

a em

vig

or.

Art

. 44

. O

M

inis

téri

o da

S

aúde

pr

esta

o ap

oio

nece

ssár

io

àm

anut

ençã

o da

s at

ivid

ades

da

Agê

ncia

, até

a s

ua c

ompl

eta

orga

niza

ção.

A

rt.

45.

A A

gênc

ia e

xecu

tará

sua

s at

ivid

ades

dir

etam

ente

, po

r se

usse

rvid

ores

pr

ópri

os,

requ

isit

ados

ou

co

ntra

tado

s te

mpo

rari

amen

te,

ouin

dire

tam

ente

, po

r in

term

édio

da

cont

rata

ção

de p

rest

ador

es d

e se

rviç

o ou

enti

dade

s es

tadu

ais,

dis

trit

ais

ou m

unic

ipai

s co

nven

iada

s ou

del

egad

as.

Art

. 46

. O

s se

rvid

ores

efe

tivo

s do

qua

dro

de p

esso

al d

o M

inis

téri

o da

S

aúde

, em

exe

rcíc

io,

em 3

1 de

dez

embr

o de

199

8, n

a S

ecre

tari

a de

Vig

ilân

cia

San

itár

ia

e no

s P

osto

s A

erop

ortu

ário

s,

Por

tuár

ios

e de

Fro

ntei

ra

fica

mre

dist

ribu

ídos

par

a a

Agê

ncia

Nac

iona

l de

Vig

ilân

cia

San

itár

ia.

Art

. 47

. O

s in

tegr

ante

s do

qua

dro

de p

esso

al d

a A

gênc

ia,

bem

com

oos

se

rvid

ores

a

ela

cedi

dos,

pode

rão

atua

r na

fi

scal

izaç

ão

de

prod

utos

,se

rviç

os,

prod

utor

es,

dist

ribu

idor

es

e co

mer

cian

tes,

in

seri

dos

no

Sis

tem

a

Nac

iona

l de

Vig

ilân

cia

San

itár

ia,

conf

orm

e de

fini

do e

m a

to e

spec

ífic

o da

Dir

etor

ia C

oleg

iada

.P

arág

rafo

úni

co. A

des

igna

ção

do s

ervi

dor

será

esp

ecíf

ica,

pel

o pr

azo

máx

imo

de u

m a

no, p

oden

do s

er r

enov

ada.

Art

. 48

. A

Agê

ncia

pod

erá

cont

rata

r es

peci

alis

tas

para

a e

xecu

ção

de

trab

alho

s na

s ár

eas

técn

ica,

cie

ntíf

ica,

eco

nôm

ica

e ju

rídi

ca,

por

proj

etos

ou

praz

os li

mit

ados

, obs

erva

da a

legi

slaç

ão e

m v

igor

.A

rt. 4

9. F

ica

a A

gênc

ia a

utor

izad

a a

efet

uar

a co

ntra

taçã

o te

mpo

rári

a,

por

praz

o nã

o ex

cede

nte

a tr

inta

e s

eis

mes

es,

nos

term

os d

o ar

t. 36

da

Lei

9.78

2, d

e 19

99.

§ 1º

O q

uant

itat

ivo

máx

imo

das

cont

rata

ções

tem

porá

rias

, pre

vist

a no

ca

put

dest

e ar

tigo

, ser

á de

cen

to e

cin

qüen

ta s

ervi

dore

s, p

oden

do s

er a

mpl

iado

em

ato

con

junt

o do

s M

inis

tros

de

Est

ado

da S

aúde

e d

o O

rçam

ento

e G

estã

o.§

2º O

qua

ntit

ativ

o de

que

tra

ta o

par

ágra

fo a

nter

ior

será

red

uzid

oan

ualm

ente

, de

for

ma

com

patí

vel

com

as

nece

ssid

ades

da

Agê

ncia

, co

nfor

me

dete

rmin

arem

os

resu

ltad

os d

e es

tudo

s co

njun

tos

da A

gênc

ia e

da

Sec

reta

ria

de G

estã

o do

Min

isté

rio

do O

rçam

ento

e G

estã

o.§

A

rem

uner

ação

do

pe

ssoa

l co

ntra

tado

te

mpo

rari

amen

te

terá

com

o re

ferê

ncia

val

ores

def

inid

os e

m a

to c

onju

nto

da A

gênc

ia e

do

Min

isté

rio

do O

rçam

ento

e G

estã

o.A

rt.

50.

O I

nsti

tuto

Nac

iona

l de

Con

trol

e de

Qua

lida

de e

m S

aúde

fica

rá s

ubor

dina

do t

ecni

cam

ente

à A

gênc

ia N

acio

nal

de V

igil

ânci

a S

anit

ária

e

adm

inis

trat

ivam

ente

à F

unda

ção

Osw

aldo

Cru

z.A

rt.

51.

A A

dvoc

acia

-Ger

al d

a U

nião

e o

Min

isté

rio

da S

aúde

, po

rin

term

édio

de

su

a C

onsu

ltor

ia

Jurí

dica

, m

edia

nte

com

issã

o co

njun

ta,

prom

over

ão, n

o pr

azo

de c

ento

e o

iten

ta d

ias,

lev

anta

men

to d

as a

ções

jud

icia

is

em

curs

o,

envo

lven

do

mat

éria

cu

ja

com

petê

ncia

te

nha

sido

tr

ansf

erid

a à

Agê

ncia

, a q

ual s

uced

erá

a U

nião

nes

ses

proc

esso

s.§

1º A

s tr

ansf

erên

cias

dos

pro

cess

os j

udic

iais

ser

ão r

eali

zada

s po

rpe

tiçã

o da

Pro

cura

dori

a-G

eral

da

Uni

ão,

pera

nte

o Ju

ízo

ou T

ribu

nal

onde

se

enco

ntra

r o

proc

esso

, req

uere

ndo

a in

tim

ação

da

Pro

cura

dori

a da

Agê

ncia

par

a as

sum

ir o

fei

to.

§2º

Enq

uant

o nã

o op

erad

a a

subs

titu

ição

na

form

a do

par

ágra

foan

teri

or,

a P

rocu

rado

ria-

Ger

al

da

Uni

ão

perm

anec

erá

no

feit

o,

prat

ican

doto

dos

os a

tos

proc

essu

ais

nece

ssár

ios.

AN

EX

O I

I