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Decreto 6214/07 | Decreto nº 6.214, de 26 de setembro de 2007 Regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência e ao idoso de que trata a Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e a Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, acresce parágrafo ao art. 162 do Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, e dá outras providências O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e no art. 34 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, DECRETA: Art. 1o Fica aprovado, na forma do Anexo deste Decreto, o Regulamento do Benefício de Prestação Continuada instituído pelo art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993 Art. 2o O art. 162 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo “Parágrafo único. O período a que se refere o caput poderá ser prorrogado por iguais períodos, desde que comprovado o andamento regular do processo legal de tutela ou curatela.” (NR) Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4o Ficam revogados os Decretos nos 1.744, de 8 de dezembro de 1995, e 4.712, de 29 de maio de 2003 Brasília, 26 de setembro de 2007; 186o da Independência e 189o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Luiz Marinho Patrus Ananias Este texto não substitui o publicado no DOU de 28.9.2007 ANEXO REGULAMENTO DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA CAPÍTULO I DO BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA E DO BENEFICIÁRIO Art. 1o O Benefício de Prestação Continuada previsto no art. 20 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem não possuir meios para prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família § 1o O Benefício de Prestação Continuada integra a proteção social básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, instituído pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,

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Decreto 6214/07 | Decreto n 6.214, de 26 de setembro de 2007Parte inferior do formulrioRegulamenta o benefcio de prestao continuada da assistncia social devido pessoa com deficincia e ao idoso de que trata a Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e a Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, acresce pargrafo ao art. 162 do Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, e d outras providnciasO PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio, e tendo em vista o disposto no art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, e no art. 34 da Lei no 10.741, de 1o de outubro de 2003, DECRETA:Art. 1oFica aprovado, na forma do Anexo deste Decreto, o Regulamento do Benefcio de Prestao Continuada institudo pelo art. 20 da Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993Art. 2oO art. 162 do Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar acrescido do seguinte pargrafoPargrafo nico. O perodo a que se refere o caput poder ser prorrogado por iguais perodos, desde que comprovado o andamento regular do processo legal de tutela ou curatela. (NR)Art. 3oEste Decreto entra em vigor na data de sua publicao. Art. 4oFicam revogados os Decretos nos 1.744, de 8 de dezembro de 1995, e 4.712, de 29 de maio de 2003Braslia, 26 de setembro de 2007; 186o da Independncia e 189o da Repblica.LUIZ INCIO LULA DA SILVALuiz MarinhoPatrus AnaniasEste texto no substitui o publicado no DOU de 28.9.2007ANEXOREGULAMENTO DO BENEFCIO DE PRESTAO CONTINUADACAPTULO IDO BENEFCIO DE PRESTAO CONTINUADA E DO BENEFICIRIOArt. 1oO Benefcio de Prestao Continuada previsto no art. 20 da Lei n 8.742, de 7 de dezembro de 1993, a garantia de um salrio mnimo mensal pessoa com deficincia e ao idoso, com idade de sessenta e cinco anos ou mais, que comprovem no possuir meios para prover a prpria manuteno e nem de t-la provida por sua famlia 1oO Benefcio de Prestao Continuada integra a proteo social bsica no mbito do Sistema nico de Assistncia Social - SUAS, institudo pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, em consonncia com o estabelecido pela Poltica Nacional de Assistncia Social - PNAS 2oO Benefcio de Prestao Continuada constitutivo da PNAS e integrado s demais polticas setoriais, e visa ao enfrentamento da pobreza, garantia da proteo social, ao provimento de condies para atender contingncias sociais e universalizao dos direitos sociais, nos moldes definidos no pargrafo nico do art. 2 da Lei n 8.742, de 1993 3oA plena ateno pessoa com deficincia e ao idoso beneficirio do Benefcio de Prestao Continuada exige que os gestores da assistncia social mantenham ao integrada s demais aes das polticas setoriais nacional, estaduais, municipais e do Distrito Federal, principalmente no campo da sade, segurana alimentar, habitao e educao. Art. 2oCompete ao Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, por intermdio da Secretaria Nacional de Assistncia Social, a implementao, a coordenao-geral, a regulao, financiamento, o monitoramento e a avaliao da prestao do beneficio, sem prejuzo das iniciativas compartilhadas com Estados, Distrito Federal e Municpios, em consonncia com as diretrizes do SUAS e da descentralizao poltico-administrativa, prevista no inciso I do art. 204 da Constituio e no inciso I do art. 5 da Lei n 8.742, de 1993.Art. 3oO Instituto Nacional do Seguro Social - INSS o responsvel pela operacionalizao do Benefcio de Prestao Continuada, nos termos deste Regulamento.Art. 4oPara os fins do reconhecimento do direito ao benefcio, considera-se:I- idoso: aquele com idade de sessenta e cinco anos ou mais;II- pessoa com deficincia: aquela cuja deficincia a incapacita para a vida independente e para o trabalho; II- pessoa com deficincia: aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interao com diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com as demais pessoas; (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011III- incapacidade: fenmeno multidimensional que abrange limitao do desempenho de atividade e restrio da participao, com reduo efetiva e acentuada da capacidade de incluso social, em correspondncia interao entre a pessoa com deficincia e seu ambiente fsico e social; IV- famlia incapaz de prover a manuteno da pessoa com deficincia ou do idoso: aquela cuja renda mensal bruta familiar dividida pelo nmero de seus integrantes seja inferior a um quarto do salrio mnimoV- famlia para clculo da renda per capita, conforme disposto no 1 do art. 20 da Lei n 8.742, de 1993: conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto, assim entendido, o requerente, o cnjuge, a companheira, o companheiro, o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido, os pais, e o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido; e V- famlia para clculo da renda per capita: conjunto de pessoas composto pelo requerente, o cnjuge, o companheiro, a companheira, os pais e, na ausncia de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto; e (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011VI- renda mensal bruta familiar: a soma dos rendimentos brutos auferidos mensalmente pelos membros da famlia composta por salrios, proventos, penses, penses alimentcias, benefcios de previdncia pblica ou privada, comisses, pr-labore, outros rendimentos do trabalho no assalariado, rendimentos do mercado informal ou autnomo, rendimentos auferidos do patrimnio, Renda Mensal Vitalcia e Benefcio de Prestao Continuada, ressalvado o disposto no pargrafo nico do art. 19VI- renda mensal bruta familiar: a soma dos rendimentos brutos auferidos mensalmente pelos membros da famlia composta por salrios, proventos, penses, penses alimentcias, benefcios de previdncia pblica ou privada, seguro-desemprego, comisses, pro-labore, outros rendimentos do trabalho no assalariado, rendimentos do mercado informal ou autnomo, rendimentos auferidos do patrimnio, Renda Mensal Vitalcia e Benefcio de Prestao Continuada, ressalvado o disposto no pargrafo nico do art. 19. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) 1oPara fins do disposto no inciso V, o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante comprovao de dependncia econmica e desde que no possuam bens suficientes para o prprio sustento e educao. 1oPara fins de reconhecimento do direito ao Benefcio de Prestao Continuada s crianas e adolescentes menores de dezesseis anos de idade, deve ser avaliada a existncia da deficincia e o seu impacto na limitao do desempenho de atividade e restrio da participao social, compatvel com a idade. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011 2oPara fins de reconhecimento do direito ao Benefcio de Prestao Continuada de crianas e adolescentes at dezesseis anos de idade, deve ser avaliada a existncia da deficincia e o seu impacto na limitao do desempenho de atividade e restrio da participao social, compatvel com a idade, sendo dispensvel proceder avaliao da incapacidade para o trabalho 2oPara fins de reconhecimento do direito ao Benefcio de Prestao Continuada s crianas e adolescentes menores de dezesseis anos de idade, deve ser avaliada a existncia da deficincia e o seu impacto na limitao do desempenho de atividade e restrio da participao social, compatvel com a idade, sendo dispensvel proceder avaliao da incapacidade para o trabalho. (Redao dada pelo Decreto n 6.564, de 2008) 2oPara fins do disposto no inciso VI do caput, no sero computados como renda mensal bruta familiar: (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011I- benefcios e auxlios assistenciais de natureza eventual e temporria; (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011) II- valores oriundos de programas sociais de transferncia de renda; (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011) III- bolsas de estgio curricular; (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011) IV- penso especial de natureza indenizatria e benefcios de assistncia mdica, conforme disposto no art. 5o; (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011V- rendas de natureza eventual ou sazonal, a serem regulamentadas em ato conjunto do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e do INSS; e (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011) VI- remunerao da pessoa com deficincia na condio de aprendiz. (Includo pelo Decreto n 7.61 3oficincia, deve passar por avaliao mdico pericial para comprovao da invalidez. (Includo pelo Decreto n 6.564, de 2008) 3oConsidera-se impedimento de longo prazo aquele que produza efeitos pelo prazo mnimo de dois anos. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011Art. 5oO beneficirio no pode acumular o Benefcio de Prestao Continuada com qualquer outro benefcio no mbito da Seguridade Social ou de outro regime, salvo o da assistncia mdica. Art. 5oO beneficirio no pode acumular o Benefcio de Prestao Continuada com qualquer outro Art. 5oO beneficirio no pode acumular o Benefcio de Prestao Continuada com qualquer outro benefcio no mbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro-desemprego, ressalvados o de assistncia mdica e a penso especial de natureza indenizatria, bem como a remunerao advinda de contrato de aprendizagem no caso da pessoa com deficincia, observado o disposto no inciso VI do caput e no 2o do art. 4o. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) Pargrafo nico. A acumulao do benefcio com a remunerao advinda do contrato de aprendizagem pela pessoa com deficincia est limitada ao prazo mximo de dois anos. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011) Art. 6oA condio de internado advm de internamento em hospital, abrigo ou instituio congnere e no prejudica o direito da pessoa com deficincia ou do idoso ao Benefcio de Prestao Continuada. Art. 6oA condio de acolhimento em instituies de longa permanncia, como abrigo, hospital ou instituio congnere no prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficincia ao Benefcio de Prestao Continuada. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) Art. 7oO brasileiro naturalizado, domiciliado no Brasil, idoso ou com deficincia, observados os critrios estabelecidos neste Regulamento, que no perceba qualquer outro benefcio no mbito da Seguridade Social ou de outro regime, nacional ou estrangeiro, salvo o da assistncia mdica, tambm beneficirio do Benefcio de Prestao ContinuadaArt. 7oO brasileiro naturalizado, domiciliado no Brasil, idoso ou com deficincia, observados os Art. 7o devido o Benefcio de Prestao Continuada ao brasileiro, naturalizado ou nato, que comprove domiclio e residncia no Brasil e atenda a todos os demais critrios estabelecidos neste Regulamento. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)DA HABILITAO, DA CONCESSO, DA MANUTENO, DAREPRESENTAO E DO INDEFERIMENTOSeo IDa Habilitao e da ConcessoArt. 8oPara fazer jus ao Benefcio de Prestao Continuada, o idoso dever comprovar: I- contar com sessenta e cinco anos de idade ou mais; II- renda mensal bruta familiar, dividida pelo nmero de seus integrantes, inferior a um quarto do salrio mnimo; III- no possuir outro benefcio no mbito da Seguridade Social ou de outro regime, salvo o de assistncia mdica. III- no possuir outro benefcio no mbito da Seguridade Social ou de outro regime, salvo o de III- no possuir outro benefcio no mbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro-desemprego, salvo o de assistncia mdica e a penso especial de natureza indenizatria, observado o disposto no inciso VI do caput e no 2o do art. 4o. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) Pargrafo nico. A comprovao da condio prevista no inciso III poder ser feita mediante declarao do idoso ou, no caso de sua incapacidade para os atos da vida civil, do seu curador. Art. 9oPara fazer jus ao Benefcio de Prestao Continuada, a pessoa com deficincia dever comprovar: I- ser incapaz para a vida independente e para o trabalho, observado o disposto no 2o do art. 4o; I- a existncia de impedimentos de longo prazo de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interao com diversas barreiras, obstruam sua participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com as demais pessoas, na forma prevista neste Regulamento; (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) II- renda mensal bruta familiar do requerente, dividida pelo nmero de seus integrantes, inferior a um quarto do salrio mnimo; e III- no possuir outro benefcio no mbito da Seguridade Social ou de outro regime, salvo o de assistncia mdica., de 2008)III- no possuir outro benefcio no mbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive o seguro-desemprego, salvo o de assistncia mdica e a penso especial de natureza indenizatria, bem como a remunerao advinda de contrato de aprendizagem, observado o disposto no inciso VI do caput e no 2o do art. 4o. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011Pargrafo nico. A comprovao da condio prevista no inciso III poder ser feita mediante declarao da pessoa com deficincia ou, no caso de sua incapacidade para os atos da vida civil, do seu curador ou tutor. Art. 10.Para fins de identificao da pessoa com deficincia e do idoso e de comprovao da idade do idoso, dever o requerente apresentar um dos seguintes documentos: I- certido de nascimento;II- certido de casamento; III- certificado de reservista;IV- carteira de identidade; ouVer tpicoV- carteira de trabalho e previdncia social.Ver tpicoArt. 11.Para fins de identificao da pessoa com deficincia e do idoso e de comprovao da idade do idoso, no caso de brasileiro naturalizado, devero ser apresentados os seguintes documentos:Ver tpico (4 documentos)I- ttulo declaratrio de nacionalidade brasileira; eVer tpicoII- carteira de identidade ou carteira de trabalho e previdncia social.Ver tpicoArt. 12.O Cadastro de Pessoa Fsica dever ser apresentado no ato do requerimento do benefcio.Ver Pargrafo nico. A no inscrio do requerente no Cadastro de Pessoa Fsica no ato do requerimento no prejudicar a anlise do processo administrativo, mas ser condio para a concesso do benefcio. 1oA no inscrio do requerente no Cadastro de Pessoa Fsica - CPF, no ato do requerimento do Benefcio de Prestao Continuada, no prejudicar a anlise do correspondente processo administrativo nem a concesso do benefcio. (Includo pelo Decreto n 6.564, de 2008 2oOs prazos relativos apresentao do CPF em face da situao prevista no 1o sero disciplinados em atos especficos do INSS, ouvido o Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. (Includo pelo Decreto n 6.564, de 2008) Art. 12.A inscrio no Cadastro de Pessoa Fsica condio para a concesso do benefcio, mas no para o requerimento e anlise do processo administrativo. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011Art. 13.A comprovao da renda familiar mensal per capita ser feita mediante Declarao da Composio e Renda Familiar, em formulrio institudo para este fim, assinada pelo requerente ou seu representante legal, confrontada com os documentos pertinentes, ficando o declarante sujeito s penas previstas em lei no caso de omisso de informao ou declarao falsa 1oOs rendimentos dos componentes da famlia do requerente devero ser comprovados mediante a apresentao de um dos seguintes documentos: I- carteira de trabalho e previdncia social com as devidas atualizaes;Ver tpicoII- contracheque de pagamento ou documento expedido pelo empregador;Ver tpicoIII- guia da Previdncia Social - GPS, no caso de Contribuinte Individual; ouVer tpicoIV- extrato de pagamento de benefcio ou declarao fornecida por outro regime de previdncia social pblico ou previdncia social privada.Ver tpico 2oO membro da famlia sem atividade remunerada ou que esteja impossibilitado de comprovar sua renda ter sua situao de rendimento informada na Declarao da Composio e Renda Familiar.Ver tpico 3oO INSS verificar, mediante consulta a cadastro especfico, a existncia de registro de benefcio previdencirio, de emprego e renda do requerente ou beneficirio e dos integrantes da famlia.Ver tpico 4oCompete ao INSS e aos rgos autorizados pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, quando necessrio, verificar junto a outras instituies, inclusive de previdncia, a existncia de benefcio ou de renda em nome do requerente ou beneficirio e dos integrantes da famlia.Ver tpico 5oHavendo dvida fundada quanto veracidade das informaes prestadas, o INSS ou rgos responsveis pelo recebimento do requerimento do benefcio devero elucid-la, adotando as providncias pertinentes 6oQuando o requerente for pessoa em situao de rua deve ser adotado, como referncia, o endereo do servio da rede scioassistencial pelo qual esteja sendo acompanhado, ou, na falta deste, de pessoas com as quais mantm relao de proximidade 7oSer considerado famlia do requerente em situao de rua as pessoas elencadas no inciso V do art. 4o, desde que convivam com o requerente na mesma situao, devendo, neste caso, ser relacionadas na Declarao da Composio e Renda Familiar 8oEntende-se por relao de proximidade, para fins do disposto no 6o, aquela que se estabelece entre o requerente em situao de rua e as pessoas indicadas pelo prprio requerente como pertencentes ao seu ciclo de convvio que podem facilmente localiz-lo.(Includo pelo Decreto n 6.564, de 2008) Art. 14.O Benefcio de Prestao Continuada dever ser requerido junto s agncias da Previdncia Social ou aos rgos autorizados para este fimPargrafo nico. Os formulrios utilizados para o requerimento do benefcio sero disponibilizados pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, INSS, rgos autorizados ou diretamente em meios eletrnicos oficiais, sempre de forma acessvel, nos termos do Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004.Ver tpicoArt. 15.A habilitao ao benefcio depender da apresentao de requerimento, preferencialmente pelo requerente, juntamente com os documentos necessrios.Ver tpico (3 documentos) 1oO requerimento ser feito em formulrio prprio, devendo ser assinado pelo requerente ou procurador, tutor ou curador.Ver tpico 2oNa hiptese de no ser o requerente alfabetizado ou de estar impossibilitado para assinar o pedido, ser admitida a aposio da impresso digital na presena de funcionrio do rgo recebedor do requerimento.Ver tpico (2 documentos) 3oA existncia de formulrio prprio no impedir que seja aceito qualquer requerimento pleiteando o beneficio, desde que nele constem os dados imprescindveis ao seu processamento.Ver tpico 4oA apresentao de documentao incompleta no constitui motivo de recusa liminar do requerimento do benefcio.Ver tpicoArt. 16.A concesso do benefcio pessoa com deficincia ficar sujeita avaliao da deficincia e do grau de incapacidade, com base nos princpios da Classificao Internacional de Funcionalidades, Incapacidade e Sade - CIF, estabelecida pela Resoluo da Organizao Mundial da Sade no 54.21, aprovada pela 54a Assemblia Mundial da Sade, em 22 de maio de 2001. 1oA avaliao da deficincia e do grau de incapacidade ser composta de avaliao mdica e social. 2oA avaliao mdica da deficincia e do grau de incapacidade considerar as deficincias nas funes e nas estruturas do corpo, e a avaliao social considerar os fatores ambientais, sociais e pessoais, e ambas consideraro a limitao do desempenho de atividades e a restrio da participao social, segundo suas especificidades. 3oAs avaliaes de que trata o 1o sero realizadas, respectivamente, pela percia mdica e pelo servio social do INSS. 3oAs avaliaes de que trata o 1o deste artigo sero realizadas, respectivamente, pela percia mdica e pelo servio social do INSS, por meio de instrumentos desenvolvidos especificamente para este fim. (Redao dada pelo Decreto n 6.564, de 2008) 4oO Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e o INSS implantaro as condies necessrias para a realizao da avaliao social e a sua integrao avaliao mdica. Art. 16.A concesso do benefcio pessoa com deficincia ficar sujeita avaliao da deficincia e do grau de impedimento, com base nos princpios da Classificao Internacional de Funcionalidades, Incapacidade e Sade - CIF, estabelecida pela Resoluo da Organizao Mundial da Sade no 54.21, aprovada pela 54a Assembleia Mundial da Sade, em 22 de maio de 2001. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011 1oA avaliao da deficincia e do grau de impedimento ser realizada por meio de avaliao social e avaliao mdica. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011 2oA avaliao social considerar os fatores ambientais, sociais e pessoais, a avaliao mdica considerar as deficincias nas funes e nas estruturas do corpo, e ambas consideraro a limitao do desempenho de atividades e a restrio da participao social, segundo suas especificidades. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) 3oAs avaliaes de que trata o 1o sero realizadas, respectivamente, pelo servio social e pela percia mdica do INSS, por meio de instrumentos desenvolvidos especificamente para este fim, institudos por ato conjunto do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e do INSS. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011 4oO Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e o INSS garantiro as condies necessrias para a realizao da avaliao social e da avaliao mdica para fins de acesso ao Benefcio de Prestao Continuada. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) 5oA avaliao da deficincia e do grau de impedimento tem por objetivo: (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011) I- comprovar a existncia de impedimentos de longo prazo de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial; e (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011 plena e efetiva da pessoa com deficincia na sociedade, decorrente da interao dos impedimentos a que se refere o inciso I com barreiras diversas. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011 6oO benefcio poder ser concedido nos casos em que no seja possvel prever a durao dos impedimentos a que se refere o inciso I do 5o, mas exista a possibilidade de que se estendam por longo prazo. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011 7oNa hiptese prevista no 6o, os beneficirios devero ser prioritariamente submetidos a novas avaliaes social e mdica, a cada dois anos. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011) Art. 17.Na hiptese de no existirem servios pertinentes para avaliao da deficincia e do grau de incapacidade no municpio de residncia do requerente ou beneficirio, fica assegurado o seu encaminhamento ao municpio mais prximo que contar com tal estrutura, devendo o INSS realizar o pagamento das despesas de transporte e diria, com recursos oriundos do Fundo Nacional de Assistncia Social. Art. 17.Na hiptese de no existirem servios pertinentes para avaliao da deficincia e do grau de impedimento no municpio de residncia do requerente ou beneficirio, fica assegurado o seu encaminhamento ao municpio mais prximo que contar com tal estrutura, devendo o INSS realizar o pagamento das despesas de transporte e dirias com recursos oriundos do Fundo Nacional de Assistncia Social. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) 1oCaso o requerente ou beneficirio necessite de acompanhante, a viagem deste dever ser autorizada pelo INSS, aplicando-se o disposto no caput. 2oO valor da diria paga ao requerente ou beneficirio e seu acompanhante ser igual ao valor da diria concedida aos beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social 3oCaso o requerente ou beneficirio esteja impossibilitado de apresentar-se ao local de realizao da avaliao da incapacidade a que se refere o caput, os profissionais devero deslocar-se at o interessado. 3oCaso o requerente ou beneficirio esteja impossibilitado de se apresentar no local de realizao da avaliao da deficincia e do grau de impedimento a que se refere o caput, os profissionais devero deslocar-se at o interessado. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) Art. 18.A concesso do Benefcio de Prestao Continuada independe da interdio judicial do idoso ou da pessoa com deficincia. Art. 19.O Benefcio de Prestao Continuada ser devido a mais de um membro da mesma famlia enquanto atendidos os requisitos exigidos neste Regulamento. Pargrafo nico. O valor do Benefcio de Prestao Continuada concedido a idoso no ser computado no clculo da renda mensal bruta familiar a que se refere o inciso VI do art. 4o, para fins de concesso do Benefcio de Prestao Continuada a outro idoso da mesma famliaArt. 20.O Benefcio de Prestao Continuada ser devido com o cumprimento de todos os requisitos legais e regulamentares exigidos para a sua concesso, devendo o seu pagamento ser efetuado em at quarenta e cinco dias aps cumpridas as exignciasPargrafo nico. No caso de o primeiro pagamento ser feito aps o prazo previsto no caput, aplicar-se- na sua atualizao o mesmo critrio adotado pela legislao previdenciria quanto atualizao do primeiro pagamento de benefcio previdencirio em atraso. Pargrafo nico. Para fins de atualizao dos valores pagos em atraso, sero aplicados os mesmos critrios adotados pela legislao previdenciria. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011) Art. 21.Fica o INSS obrigado a emitir e enviar ao requerente o aviso de concesso ou de indeferimento do benefcio, e, neste caso, com indicao do motivoSeo IIDa manuteno e da representaoArt. 22.O Benefcio de Prestao Continuada no est sujeito a desconto de qualquer contribuio e no gera direito ao pagamento de abono anual. Art. 23.O Benefcio de Prestao Continuada intransfervel, no gerando direito penso por morte aos herdeiros ou sucessoresPargrafo nico. O valor do resduo no recebido em vida pelo beneficirio ser pago aos seus herdeiros ou sucessores, na forma da lei civil. Art. 24.O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realizao de atividades no remuneradas de habilitao e reabilitao, dentre outras, no constituem motivo de suspenso ou cessao do benefcio da pessoa com deficincia Art. 25.A cessao do Benefcio de Prestao Continuada concedido pessoa com deficincia, inclusive em razo do seu ingresso no mercado de trabalho, no impede nova concesso do benefcio desde que atendidos os requisitos exigidos neste Decreto Art. 26.O benefcio ser pago pela rede bancria autorizada e, nas localidades onde no houver estabelecimento bancrio, o pagamento ser efetuado por rgos autorizados pelo INSS. Art. 27.Em nenhuma hiptese o pagamento do Benefcio de Prestao Continuada ser antecipado. Art. 27.O pagamento do Benefcio de Prestao Continuada poder ser antecipado excepcionalmente, na hiptese prevista no 1o do art. 169 do Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011Art. 28.O benefcio ser pago diretamente ao beneficirio ou ao procurador, tutor ou curador. 1oO instrumento de procurao poder ser outorgado em formulrio prprio do INSS, mediante comprovao do motivo da ausncia do beneficirio, e sua validade dever ser renovada a cada doze meses. 2oO procurador, tutor ou curador do beneficirio dever firmar, perante o INSS ou outros rgos autorizados pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome termo de responsabilidade mediante o qual se comprometa a comunicar qualquer evento que possa anular a procurao, tutela ou curatela, principalmente o bito do outorgante, sob pena de incorrer nas sanes criminais e civis cabveisArt. 29.Havendo indcios de inidoneidade acerca do instrumento de procurao apresentado para o recebimento do Benefcio de Prestao Continuada ou do procurador, tanto o INSS como qualquer um dos rgos autorizados pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, podero recus-los, sem prejuzo das providncias que se fizerem necessrias para a apurao da responsabilidade e aplicao das sanes criminais e civis cabveis Art. 30.Somente ser aceita a constituio de procurador com mais de um instrumento de procurao ou instrumento de procurao coletiva, nos casos de beneficirios representados por dirigentes de instituies nas quais se encontrem internados. Art. 30.Para fins de recebimento do Benefcio de Prestao Continuada, aceita a constituio de procurador com mais de um instrumento de procurao, nos casos de beneficirios representados por parentes de primeiro grau e nos casos de beneficirios representados por dirigentes de instituies nas quais se encontrem acolhidos, sendo admitido tambm, neste ltimo caso, o instrumento de procurao coletiva. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011 Art. 31.No podero ser procuradoresI- o servidor pblico civil e o militar em atividade, salvo se parentes do beneficirio at o segundo grau; e II- o incapaz para os atos da vida civil, ressalvado o disposto no art. 666 do Cdigo Civil Pargrafo nico. Nas demais disposies relativas procurao observar-se-, subsidiariamente, o Cdigo CivilArt. 32.No caso de transferncia do beneficirio de uma localidade para outra, o procurador fica obrigado a apresentar novo instrumento de mandato na localidade de destino.Ver tpicoArt. 33.A procurao perder a validade ou eficcia nos seguintes casos:Ver tpicoI- quando o outorgante passar a receber pessoalmente o benefcio, declarando, por escrito que cancela a procurao existente;Ver tpicoII- quando for constitudo novo procurador;Ver tpicoIII- pela expirao do prazo fixado ou pelo cumprimento ou extino da finalidade outorgada;Ver tpicoIV- por morte do outorgante ou do procurador;Ver tpicoV- por interdio de uma das partes; ouVer tpicoVI- por renncia do procurador, desde que por escrito.Ver tpicoArt. 34.No podem outorgar procurao o menor de dezoito anos, exceto se assistido ou emancipado aps os dezesseis anos, e o incapaz para os atos da vida civil que dever ser representado por seu representante legal, tutor ou curador.Ver tpico (1 documento)Art. 35.O beneficio devido ao beneficirio incapaz ser pago ao cnjuge, pai, me, tutor ou curador, admitindo-se, na sua falta, e por perodo no superior a seis meses, o pagamento a herdeiro necessrio, mediante termo de compromisso firmado no ato do recebimento.Ver tpico (21 documentos) 1oO perodo a que se refere o caput poder ser prorrogado por iguais perodos, desde que comprovado o andamento do processo legal de tutela ou curatela.Ver tpico (12 documentos) 2oO tutor ou curador poder outorgar procurao a terceiro com poderes para receber o benefcio e, nesta hiptese, obrigatoriamente, a procurao ser outorgada mediante instrumento pblico.Ver tpico 3oA procurao no isenta o tutor ou curador da condio original de mandatrio titular da tutela ou curatela.Ver tpicoArt. 35-A. O beneficirio, ou seu representante legal, deve informar ao INSS alteraes dos dados cadastrais correspondentes mudana de nome, endereo e estado civil, a fruio de qualquer benefcio no mbito da Seguridade Social ou de outro regime, a sua admisso em emprego ou a percepo de renda de qualquer natureza elencada no inciso VI do caput do art. 4o. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoSeo IIIDo IndeferimentoArt. 36.O no atendimento das exigncias contidas neste Regulamento pelo requerente ensejar o indeferimento do benefcio.Ver tpico (15 documentos) 1oDo indeferimento do benefcio caber recurso Junta de Recursos do Conselho de Recursos da Previdncia Social, no prazo de trinta dias, a contar do recebimento da comunicao.Ver tpico 2oA situao prevista no art. 24 tambm no constitui motivo para o indeferimento do benefcio.Ver tpicoCAPTULO IIIDA GESTOArt. 37.Constituem garantias do SUAS o acompanhamento do beneficirio e de sua famlia, e a insero destes rede de servios socioassistenciais e de outras polticas setoriais.Ver tpico (1 documento) 1oO acompanhamento do beneficirio e de sua famlia visa a favorecer-lhes a obteno de aquisies materiais, sociais, socieducativas, socioculturais para suprir as necessidades de subsistncia, desenvolver capacidades e talentos para a convivncia familiar e comunitria, o protagonismo e a autonomia 2oPara fins de cumprimento do disposto no caput, o acompanhamento dever abranger as pessoas que vivem sob o mesmo teto com o beneficirio e que com este mantm vnculo parental, conjugal, gentico ou de afinidade. 3oPara o cumprimento do disposto no caput, bem como para subsidiar o processo de reavaliao bienal do benefcio, os beneficirios e suas famlias devero ser cadastrados no Cadastro nico para Programas Sociais do Governo Federal - Cadnico, previsto no Decreto no 6.135, de 26 de junho de 2007, observada a legislao aplicvel. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011) Art. 38.Compete ao Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, por intermdio da Secretaria Nacional da Assistncia Social, sem prejuzo do previsto no art. 2o deste Regulamento: I- acompanhar os beneficirios do Benefcio de Prestao Continuada no mbito do SUAS, em articulao com o Distrito Federal, Municpios e, no que couber, com os Estados, visando a inseri-los nos programas e servios da assistncia social e demais polticas, em conformidade com o art. 11 da Lei n 8.742, de 1993II- considerar a participao dos rgos gestores de assistncia social nas aes de monitoramento e avaliao do Benefcio de Prestao Continuada, bem como de acompanhamento de seus beneficirios, como critrio de habilitao dos municpios e Distrito Federal a um nvel de gesto mais elevado no mbito do SUAS;Ver tpicoIII- manter e coordenar o Programa Nacional de Monitoramento e Avaliao do Benefcio de Prestao Continuada, institudo na forma do art. 41, com produo de dados e anlise de resultados do impacto do Benefcio de Prestao Continuada na vida dos beneficirios, em conformidade com o disposto no art. 24 da Lei n 8.742, de 1993;Ver tpicoIV- destinar recursos do Fundo Nacional de Assistncia Social para pagamento, operacionalizao, gesto, informatizao, pesquisa, monitoramento e avaliao do Benefcio de Prestao Continuada; V- descentralizar recursos do oramento do Fundo Nacional de Assistncia Social ao INSS para as despesas de pagamento, operacionalizao, sistemas de informao, monitoramento e avaliao do Benefcio de Prestao ContinuadaVI- fornecer subsdios para a formao de profissionais envolvidos nos processos de concesso, manuteno e reviso dos benefcios, e no acompanhamento de seus beneficirios, visando facilidade de acesso e bem-estar dos usurios desses servios. VII- articular polticas intersetoriais, intergovernamentais e interinstitucionais que afiancem a completude de ateno s pessoas com deficincia e aos idosos, atendendo ao disposto no 2 do art. 24 da Lei n 8.742, de 1993; eVer tpicoVIII- atuar junto a outros rgos, nas trs esferas de governo, com vistas ao aperfeioamento da gesto do Benefcio de Prestao Continuada.Ver tpicoArt. 39.Compete ao INSS, na operacionalizao do Benefcio de Prestao Continuada:Ver tpico (11 documentos)I- receber os requerimentos, conceder, manter, revisar, suspender ou fazer cessar o benefcio, atuar nas contestaes, desenvolver aes necessrias ao ressarcimento do benefcio e participar de seu monitoramento e avaliao;Ver tpico (2 documentos)II- verificar o registro de benefcios previdencirios e de emprego e renda em nome do requerente ou beneficirio e dos integrantes do grupo familiar, em consonncia com a definio estabelecida no inciso VI do art. 4o;Ver tpicoIII- realizar a avaliao mdica e social da pessoa com deficincia, de acordo com as normas a serem disciplinadas em atos especficos;Ver tpico (6 documentos)IV- realizar o pagamento de transporte e diria do requerente ou beneficirios e seu acompanhante, com recursos oriundos do FNAS, nos casos previstos no art. 17.Ver tpico (3 documentos)V- realizar comunicaes sobre marcao de percia mdica, concesso, indeferimento, suspenso, cessao, ressarcimento e reviso do beneficio;Ver tpico (2 documentos)VI- analisar defesas, receber recursos pelo indeferimento e suspenso do benefcio, instruir e encaminhar os processos Junta de Recursos;Ver tpico (2 documentos)VII- efetuar o repasse de recursos para pagamento do benefcio junto rede bancria autorizada ou entidade conveniada;Ver tpico (2 documentos)VIII- participar juntamente com o Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome da instituio de sistema de informao e alimentao de bancos de dados sobre a concesso, indeferimento, manuteno, suspenso, cessao, ressarcimento e reviso do Benefcio de Prestao Continuada, gerando relatrios gerenciais e subsidiando a atuao dos demais rgos no acompanhamento do beneficirio e na defesa de seus direitos;Ver tpicoIX- submeter apreciao prvia do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome quaisquer atos em matria de regulao e procedimentos tcnicos e administrativos que repercutam no reconhecimento do direito ao acesso, manuteno e pagamento do Benefcio de Prestao Continuada;Ver tpicoX- instituir, em conjunto com o Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, formulrios e modelos de documentos necessrios operacionalizao do Benefcio de Prestao Continuada; eVer tpicoXI- apresentar ao Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome relatrios peridicos das atividades desenvolvidas na operacionalizao do Benefcio de Prestao Continuada e na execuo oramentria e financeira dos recursos descentralizados.Ver tpicoArt. 40.Compete aos rgos gestores da assistncia social dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, de acordo com o disposto no 2 do art. 24 da Lei n 8.742, de 1993, promover aes que assegurem a articulao do Benefcio de Prestao Continuada com os programas voltados ao idoso e incluso da pessoa com deficincia.Ver tpicoCAPTULO IVDO MONITORAMENTO E DA AVALIAOArt. 41.Fica institudo o Programa Nacional de Monitoramento e Avaliao do Benefcio de Prestao Continuada da Assistncia Social, que ser mantido e coordenado pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, por intermdio da Secretaria Nacional de Assistncia Social, em parceria com o Instituto Nacional do Seguro Social, Estados, Distrito Federal e Municpios, como parte da dinmica do SUAS.Ver tpico 1oO Programa Nacional de Monitoramento e Avaliao do Benefcio de Prestao Continuada, baseado em um conjunto de indicadores e de seus respectivos ndices, compreende:Ver tpicoI- o monitoramento da incidncia dos beneficirios e dos requerentes por municpio brasileiro e no Distrito Federal;Ver tpicoII- o tratamento do conjunto dos beneficirios como uma populao com graus de risco e vulnerabilidade social variados, estratificada a partir das caractersticas do ciclo de vida do requerente, sua famlia e da regio onde vive;Ver tpicoIII- o desenvolvimento de estudos intersetoriais que caracterizem comportamentos da populao beneficiria por anlises geo-demogrficas, ndices de mortalidade, morbidade, entre outros, nos quais se inclui a tipologia das famlias dos beneficirios e das instituies em que eventualmente viva ou conviva;Ver tpicoIV- a instituio e manuteno de banco de dados sobre os processos desenvolvidos pelos gestores dos estados, do Distrito Federal e dos municpios para incluso do beneficirio ao SUAS e demais polticas setoriais;Ver tpicoV- a promoo de estudos e pesquisas sobre os critrios de acesso, implementao do Benefcio de Prestao Continuada e impacto do benefcio na reduo da pobreza e das desigualdades sociais;Ver tpicoVI- a organizao e manuteno de um sistema de informaes sobre o Benefcio de Prestao Continuada, com vistas ao planejamento, desenvolvimento e avaliao das aes; eVer tpicoVII- a realizao de estudos longitudinais dos beneficirios do Benefcio de Prestao Continuada.Ver tpico 2oAs despesas decorrentes da implementao do Programa a que se refere o caput correro conta das dotaes oramentrias consignadas anualmente ao Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome.Ver tpicoArt. 42.O Benefcio de Prestao Continuada dever ser revisto a cada dois anos, para avaliao da continuidade das condies que lhe deram origem, conforme dispe o art. 21 da Lei n 8.742, de 1993, passando o processo de reavaliao a integrar o Programa Nacional de Monitoramento e Avaliao do Benefcio de Prestao Continuada.Ver tpico (1141 documentos)Pargrafo nico. A reavaliao do benefcio de que trata o caput ser feita na forma disciplinada em ato conjunto especfico do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e do Ministrio da Previdncia Social, ouvido o INSS.Ver tpico (1 documento)CAPTULO VDA DEFESA DOS DIREITOS E DO CONTROLE SOCIALArt. 43.O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome dever articular os Conselhos de Assistncia Social, do Idoso, da Pessoa com Deficincia, da Criana e do Adolescente e da Sade para que desenvolvam o controle e a defesa dos direitos dos beneficirios do Benefcio de Prestao Continuada.Ver tpicoArt. 44.Qualquer pessoa fsica ou jurdica de direito pblico ou privado, especialmente os Conselhos de Direitos, os Conselhos de Assistncia Social e as Organizaes Representativas de pessoas com deficincia e de idosos, parte legtima para provocar a iniciativa das autoridades do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, do Ministrio da Previdncia Social, do INSS, do Ministrio Pblico e rgos de controle social, fornecendo-lhes informaes sobre irregularidades na aplicao deste Regulamento, quando for o caso.Ver tpicoArt. 45.Qualquer cidado que observar irregularidade ou falha na prestao de servio referente ao Benefcio de Prestao Continuada poder comunic-las s Ouvidorias do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e do Ministrio da Previdncia Social, observadas as atribuies de cada rgo e em conformidade com as disposies especficas de cada Pasta.Ver tpicoPargrafo nico. Eventual restrio ao usufruto do Benefcio de Prestao Continuada mediante reteno de carto magntico ou qualquer outra medida congnere praticada por terceiro ser objeto das medidas cabveis.Ver tpicoArt. 46.Constatada a prtica de infrao penal decorrente da concesso ou da manuteno do Benefcio de Prestao Continuada, o INSS aplicar os procedimentos cabveis, independentemente de outras penalidades legais.Ver tpicoCAPTULO VIDA SUSPENSO E DA CESSAOArt. 47.O Benefcio de Prestao Continuada ser suspenso se comprovada qualquer irregularidade na concesso ou manuteno, ou se verificada a no continuidade das condies que deram origem ao benefcio.Ver tpico (123 documentos)Art. 47.O Benefcio de Prestao Continuada ser suspenso se identificada qualquer irregularidade na sua concesso ou manuteno, ou se verificada a no continuidade das condies que deram origem ao benefcio. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico (123 documentos) 1oOcorrendo as situaes previstas no caput ser concedido ao interessado o prazo de dez dias, mediante notificao por via postal com aviso de recebimento, para oferecer defesa, provas ou documentos de que dispuser.Ver tpico (11 documentos) 2oEsgotado o prazo de que trata o 1o sem manifestao da parte ou no sendo a defesa acolhida, ser suspenso o pagamento do benefcio e, notificado o beneficirio, ser aberto o prazo de trinta dias para interposio de recurso Junta de Recurso do Conselho de Recursos da Previdncia Social.Ver tpico (11 documentos) 2oNa impossibilidade de notificao do beneficirio por via postal com aviso de recebimento, dever ser efetuada notificao por edital e concedido o prazo de quinze dias, contado a partir do primeiro dia til seguinte ao dia da publicao, para apresentao de defesa, provas ou documentos pelo interessado. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico (11 documentos) 3oDecorrido o prazo concedido para interposio de recurso sem manifestao do beneficirio, ou, caso no seja o recurso provido, o benefcio ser cessado, comunicando-se a deciso ao interessado.Ver tpico 3oO edital a que se refere o 2o dever ser publicado em jornal de grande circulao na localidade do domiclio do beneficirio. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico 4oNa impossibilidade de notificao do beneficirio para os fins do disposto no 1o, por motivo de sua no localizao, o pagamento ser suspenso at o seu comparecimento e regularizao das condies necessrias manuteno do benefcio.Ver tpico (1 documento) 4oEsgotados os prazos de que tratam os 1o e 2o sem manifestao do interessado ou no sendo a defesa acolhida, ser suspenso o pagamento do benefcio e, notificado o beneficirio, ser aberto o prazo de trinta dias para interposio de recurso Junta de Recursos do Conselho de Recursos da Previdncia Social. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico (1 documento) 5oDecorrido o prazo concedido para interposio de recurso sem manifestao do beneficirio, ou caso no seja o recurso provido, o benefcio ser cessado, comunicando-se a deciso ao interessado. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoArt. 47-A. O Benefcio de Prestao Continuada ser suspenso em carter especial quando a pessoa com deficincia exercer atividade remunerada, inclusive na condio de microempreendedor individual, mediante comprovao da relao trabalhista ou da atividade empreendedora. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico 1oO pagamento do benefcio suspenso na forma do caput ser restabelecido mediante requerimento do interessado que comprove a extino da relao trabalhista ou da atividade empreendedora, e, quando for o caso, o encerramento do prazo de pagamento do seguro-desemprego, sem que tenha o beneficirio adquirido direito a qualquer benefcio no mbito da Previdncia Social. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico 2oO benefcio ser restabelecido: (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoI- a partir do dia imediatamente posterior, conforme o caso, da cessao do contrato de trabalho, da ltima competncia de contribuio previdenciria recolhida como contribuinte individual ou do encerramento do prazo de pagamento do seguro-desemprego; ou (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoII- a partir da data do protocolo do requerimento, quando requerido aps noventa dias, conforme o caso, da cessao do contrato de trabalho, da ltima competncia de contribuio previdenciria recolhida como contribuinte individual ou do encerramento do prazo de pagamento do seguro-desemprego. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico 3oNa hiptese prevista no caput, o prazo para a reavaliao bienal do benefcio prevista no art. 42 ser suspenso, voltando a correr, se for o caso, a partir do restabelecimento do pagamento do benefcio. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico 4oO restabelecimento do pagamento do benefcio prescinde de nova avaliao da deficincia e do grau de impedimento, respeitado o prazo para a reavaliao bienal. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico 5oA pessoa com deficincia contratada na condio de aprendiz ter seu benefcio suspenso somente aps o perodo de dois anos de recebimento concomitante da remunerao e do benefcio, nos termos do 2 do art. 21-A da Lei n 8.742, de 7 de dezembro de 1993. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoArt. 48.O pagamento do benefcio cessa:Ver tpico (110 documentos)I- no momento em que forem superadas as condies que lhe deram origem;Ver tpicoII- em caso de morte do beneficirio; eVer tpico (2 documentos)III- em caso de morte presumida ou de ausncia do beneficirio, declarada em Juzo.Ver tpicoI- no momento em que forem superadas as condies que lhe deram origem; (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoII- em caso de morte do beneficirio; (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico (2 documentos)III- em caso de morte presumida ou de ausncia do beneficirio, declarada em juzo; ou (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoIV- em caso de constatao de irregularidade na sua concesso ou manuteno. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoPargrafo nico. O beneficirio ou seus familiares so obrigados a informar ao INSS a ocorrncia das situaes descritas nos incisos I a III do caput. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoArt. 48-A. Ato conjunto do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e do INSS dispor sobre a operacionalizao da suspenso e cessao do Benefcio de Prestao Continuada. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoArt. 49.A falta de comunicao de fato que implique a cessao do Benefcio de Prestao Continuada e a prtica, pelo beneficirio ou terceiros, de ato com dolo, fraude ou m-f, obrigar a tomada das medidas jurdicas necessrias pelo INSS visando restituio das importncias recebidas indevidamente, independentemente de outras penalidades legais.Ver tpico (4 documentos) 1oO pagamento do valor indevido ser atualizado pelo mesmo ndice utilizado para o reajustamento dos benefcios do Regime Geral de Previdncia Social e dever ser restitudo, observado o disposto noVer tpico 2o, no prazo de at noventa dias contados da data da notificao, sob pena de inscrio em Dvida Ativa.Ver tpico (1 documento)Art. 49.Cabe ao INSS, sem prejuzo da aplicao de outras medidas legais, adotar as providncias necessrias restituio do valor do benefcio pago indevidamente, em caso de falta de comunicao dos fatos arrolados nos incisos I a III do caput do art. 48, ou em caso de prtica, pelo beneficirio ou terceiros, de ato com dolo, fraude ou m-f. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico (4 documentos) 1oO montante indevidamente pago ser corrigido pelo mesmo ndice utilizado para a atualizao mensal dos salrios de contribuio utilizados para apurao dos benefcios do Regime Geral de Previdncia Social, e dever ser restitudo, sob pena de inscrio em Dvida Ativa e cobrana judicial. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico 2oNa hiptese de o beneficirio permanecer com direito ao recebimento do Benefcio de Prestao Continuada ou estar em usufruto de outro benefcio previdencirio regularmente concedido pelo INSS, poder devolver o valor indevido de forma parcelada, atualizado nos moldes do 1o, em tantas parcelas quantas forem necessrias liquidao do dbito de valor equivalente a trinta por cento do valor do benefcio em manuteno.Ver tpico (1 documento) 3oA restituio do valor devido poder ser feita de uma nica vez ou em at trs parcelas, desde que a liquidao total se realize no prazo a que se refere o 1o, ressalvado o pagamento em consignao previsto no 2o.Ver tpico 3oA restituio do valor devido dever ser feita em nica parcela, no prazo de sessenta dias contados da data da notificao, ou mediante acordo de parcelamento, em at sessenta meses, na forma do art. 244 do Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto n 3.048, de 1999, ressalvado o pagamento em consignao previsto no 2o. (Redao dada pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpico 4oVencido o prazo a que se refere o 3o, o INSS tomar providncias para incluso do dbito em Dvida Ativa.Ver tpico 5oO valor ressarcido ser repassado pelo INSS ao Fundo Nacional de Assistncia Social.Ver tpico (1 documento) 6oEm nenhuma hiptese sero consignados dbitos originrios de benefcios previdencirios em Benefcios de Prestao Continuada. (Includo pelo Decreto n 7.617, de 2011)Ver tpicoCAPTULOVIIDAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIASArt. 50.O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e o INSS tero o prazo at 31 de julho 2008 para implementar a avaliao da deficincia e do grau de incapacidade prevista no art. 16.Ver tpico (5 documentos)Pargrafo nico. A avaliao da deficincia e da incapacidade, at que se cumpra o disposto no 4o do art. 16, ficar restrita avaliao mdica.Ver tpico (2 documentos)Art. 50.O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome e o INSS tero prazo at 31 de maio de 2009 para implementar a avaliao da deficincia e do grau de incapacidade prevista no art. 16. (Redao dada pelo Decreto n 6.564, de 2008)Ver tpico (5 documentos)Pargrafo nico. A avaliao da deficincia e da incapacidade, at que se cumpra o disposto no 4o do art. 16, ficar restrita ao exame mdico pericial e laudo realizados pelos servios de percia mdica do INS Redao dada pelo Decreto n 6.564, de 2008)Ver tpico (2 documentos)