47
DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim [email protected] TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim [email protected] TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

DEFORMAÇÃO

Prof MSc Maurício [email protected]

TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Page 2: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

DEFORMAÇÃO Deformação é a alteração da forma de um corpo devido ao movimentos das partículas que o constituem.

Se forças externas são aplicadas ao corpo, as partículas se deslocam, umas em relação às outras, até que as forças interiores estabeleçam uma nova configuração de equilíbrio.

A composição desses deslocamentos microscópicos produz modificações volumétricas e de forma que caracterizam as chamadas deformações do corpo.

A tendência dos corpos de voltarem a forma original devido a força de atração entre as partículas representa a elasticidade do material. Quanto mais um corpo tende a voltar a sua forma original, mais elástico é seu material, ou seja, quanto mais ele resiste a ser deformado maior é a sua elasticidade.

Page 3: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Deformações – Conceito de Deformação Específica ou Relativa

Vamos considerar a barra “BC”, de comprimento “L” e área de seção transversal “A”, suspensa pelo ponto “B”.

Quando se aplica a força “P” na extremidade “C” a barra “BC” se alonga de “”.

L

Page 4: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Ao aplicarmos “P” à barra se deforma e, para cada valor de “P” obteremos um valor, correspondente, de “”. Dessa forma elabora-se o diagrama Tensão X Deformação.

Page 5: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Da mesma forma que elaboramos o gráfico P X , podemos elaborar um outro gráfico, denominado Tensão X Deformação – X .

onde a Tensão, como já vimos anteriormente, será a Força “P”, dividido pela área da seção transversal “A” e, a deformação específica, ou deformação relativo, igual ao deformação “” dividido pelo cumprimento inicial “L”.

Page 6: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

DEFORMAÇÕES ELÁSTICAS Uma deformação é elástica quando cessado o efeito do carregamento o corpo volta a sua forma original.

No exemplo acima, se medidas numericamente as grandezas vamos ver que:

Conclusão:

1. Deformações reversíveis2. Proporcionalidade entre carga e deformação.

Page 7: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

DEFORMAÇÕES PLÁSTICAS Se fosse aumentada a carga sobre esta mola ela chegaria a uma situação em que terminaria a proporcionalidade e apesar da tendência do corpo em assumir sua forma original, sempre restariam as chamadas deformações residuais.

Considera-se então terminado o regime elástico e o corpo passa a atuar em regime plástico. Note-se que no regime plástico termina a proporcionalidade e a reversibilidade das deformações. Se fosse aumentada ainda mais a carga, o próximo limite seria a ruptura.

Page 8: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

LEI DE HOOKE

A lei de Hooke define a relação linear entre a tensão e a deformação dentro da região elástica, sendo dada pela equação:

σ = Eε (mod. de elasticidade longitudinal)

Em que: σ representa a tensão aplicada;�� �� E representa o modulo de Young; ε representa a deformação sofrida pelo corpo.��

Page 9: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Diagrama tensão-deformação do ferro-puro e de outros três tipos de aço que existem várias diferenças das tensões de escoamento, tensões últimas e dos valores finais de deformação específica (dutibilidade) para esses metais.

Page 10: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

DEFORMAÇÕES DE BARRAS SUJEITAS A CARGAS AXIAIS

σ = Eε

Page 11: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

A deformação total da barra, , é obtida por integração estendida ao comprimento L.

Page 12: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

EXEMPLO: Calcule a deformação elástica que acontece em um tirante que está submetido a uma força de tração de 8000 N. O tirante tem seção circular constante cujo diâmetro vale 6 mm, seu comprimento é 0,3 m e seu material tem módulo de elasticidade valendo 2,1 x 105 N / mm2.

Page 13: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 14: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

EXEMPLO:

No esquema abaixo desejamos calcular o alongamento elástico do cabo de aço que está sob tração. O comprimento do cabo é de 2 metros, o material do cabo tem módulo de elasticidade 2,1 x 105 N/mm2 e o diâmetro desse mesmo cabo é de 20 mm.

Page 15: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 16: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Um corpo de prova de aço, com diâmetro original de 12,5 mm e comprimento de referencia de 50 mm, foi submetido a um ensaio de tração. Usando os dados apresentados na tabela, construa uma nova tabela descrevendo a tensão e a deformação em cada ponto dado.

EXEMPLO:

Page 17: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 18: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 19: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 20: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

EXEMPLO: Em uma haste de latão, são marcados dois traços, que distam entre si 50,0 mm. A haste e tensionada, de forma que a distancia entre os traços passa a ser 56,7 mm. Calcule a deformação sofrida pela haste de latão.

Page 21: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 22: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 23: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

EXEMPLO:

Uma haste de latão de 8 mm de diâmetro tem modulo de elasticidade E latão = 100 GPa. Considerando a haste com 3 m de comprimento e sendo submetida a uma carga axial de 2 kN, determine:a) seu alongamento para o diâmetro de 8 mm;b) o alongamento, se o diâmetro for de 6 mm.

Page 24: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA
Page 25: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA
Page 26: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA
Page 27: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA
Page 28: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA
Page 29: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA
Page 30: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

DEFORMAÇÕES NORMAL MÉDIA O alongamento ou a contração de um segmento de reta por unidade de comprimento é denominado deformação normal.

Unidades: a deformação normal é uma grandeza adimensional, pois representa a relação entre dois comprimentos.

sss

méd

'

Page 31: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

ss ).1('

DEFORMAÇÕES NORMAL MÉDIA

CasosSe ε > 0 a reta inicial alonga-seSe ε < 0 a reta inicial contrai-se

Na maioria das aplicações de engenharia, ε é muito pequena e pode ser dada em μm / m = 10−6 m / m .

Page 32: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

EXEMPLO:

Determine a deformação da barra de aço da figura sob a ação das cargas indicadas (E = 200 GPa).

Page 33: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 34: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 35: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

RESOLUÇÃO:

Page 36: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

DEFORMAÇÕES POR CISALHAMENTO A mudança de ângulo ocorrida entre dois segmentos de reta originalmenteperpendiculares entre si é denominada deformação por cisalhamento.

Page 37: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Componentes Cartesianos da Deformação

Page 38: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Componentes Cartesianos da Deformação

Page 39: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Componentes Cartesianos da Deformação

Suposições:1- Dimensões do elemento retangular muito pequena (b), seu formato deformado será um paralelepípedo (c)2- Segmentos de reta muito pequenos permanecem retos após a deformação do corpo

Os comprimentos aproximados dos lados do paralelepípedo são:

Page 40: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Componentes Cartesianos da Deformação

Os ângulos aproximados entre os lados, originalmente definidos pelos lados Δx , Δy e Δz , são:

Observações:1-Deformações normais provocam mudança de volume do elemento retangular2- Deformações por cisalhamento provocam mudança no seu formato.

Page 41: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

O estado de deformação em um ponto é caracterizado por seis componentes da deformação: Três deformações normais ε x , ε y e ε z e três deformações por cisalhamento xy , yz e xz . Esses componentes dependem da orientação dos segmentos de reta e de sua localização no corpo.

Componentes Cartesianos da Deformação

Análise de pequenas deformações: A maioria dos materiais da engenharia sofre pequenas deformações e desse modo, a deformação normal ε << 1 .

Page 42: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Exercícios

Page 43: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA
Page 44: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA
Page 45: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

Exercício: A peça de plástico originalmente é retangular. Determinar a deformação normal média que ocorre ao longo das diagonais AC e DB.

Page 46: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA

6,503302403 22 6,503302403 22

6,503 3102,7 x3102,7 x

Page 47: DEFORMAÇÃO Prof MSc Maurício Capucim maucapucim@hotmail.com TECNOLOGIA EM FABRICAÇÃO MECÂNICA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI LONDRINA