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01/04/2015 Letícia Coutinho Lopes 1 Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Degenerações Celulares Tópicos da Aula PhD Letícia C. L. Moura A. Alterações celulares B. Acúmulos intracelulares 2 A. Alterações Celulares PhD Letícia C. L. Moura Adaptação fisiológica Metabolismo anormal Defeito conformacional e no transporte de proteína Ausência de enzima Ingestão de materiais não digeríveis 3

Degenerações Celulares - ufjf.br · Acúmulo de proteínas –ex. depósitos hialinos intracelulares Sem padrão específico (variedade alterações) Intracelular e espaço extracelular

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01/04/2015

Letícia Coutinho Lopes 1

Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura

Degenerações Celulares

Tópicos da Aula

PhD Letícia C. L. Moura

A. Alterações celulares

B. Acúmulos intracelulares

2

A. Alterações Celulares

PhD Letícia C. L. Moura

Adaptação fisiológica

Metabolismo anormal

Defeito conformacional e no transporte de proteína

Ausência de enzima

Ingestão de materiais não digeríveis

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Adaptação fisiológica

Estresse fisiológico Alterações reversíveis ou irreversíveis

Funcionais ou estruturais

Manifestações Acúmulo de quantidades anormais de substância

Constituinte celular normal acumulado em excesso: água, lipídios, carboidratos, proteínas

Substância anormal exógena (mineral ou produto de um patógeno) ou endógena (produto de síntese ou de metabolismo anormal)

Acumular de modo transitório ou permanente, inofensivas ou tóxicos No citoplasma (fagolisossomos) e no núcleo

Tipos de anormalidades 1. Metabolismo anormal 2. Defeito conformacional e no transporte de proteína 3. Ausência de enzima 4. Ingestão de materiais não digeríveis

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B. Acúmulos Intracelulares

PhD Letícia C. L. Moura

Acúmulo intracelular

Esteatose – metabolismo anormal

Esteatose

Fígado normal e esteatose

Lesão hepática alcoólica

Cirrose hepática

Colesterol e ésteres de colesterol

Aterosclerose

Aglomerados neurofibrilares

Amiloidose

Classificação da amiloidose

Macroscopia da amiloidose renal

o Amiloidose renal

Degeneração hialina – nefroesclerose benigna

Calcificação patológica

Estenose aórtica calcificada

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Acúmulo intracelular

Acúmulo progressivo

Lesão celular – reversível ou irreversível

Tipos de acúmulos intracelulares Esteatose

Colesterol e ésteres de colesterol

Proteínas (amiloidose)

Degeneração hialina

Deposição de sais de cálcio

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Metabolismo anormal

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Esteatose – metabolismo anormal

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Acúmulo de triglicerídeos

Fígado, coração, músculo e rins

Principais causas: Ex. Álcool

Desvios normais catabolismo para síntese lipídios

Ex. Desnutrição proteica

Reduz a síntese de apoproteínas

Ex. Hipóxia

Inibe a oxidação dos ácidos graxos

Ex. Inanição

Aumenta a mobilização dos ácidos graxos das reservas periféricas

Abuso de álcool e o diabetes mellitus associado com a obesidade - causas mais comuns

Gravidade do acúmulo: Leve – não afeta a função celular

Grave – forma transitória (pode prejudicar a função – reversível)

Forma severa – lesão irreversível (fibrose)

Fígado: Acúmulo em excesso – órgão cresce e torna-se progressivamente amarelo

Microscopia – vacúolos citoplasmáticos em torno do núcleo – coalescem e deslocam núcleo para a periferia

Às vezes células vizinhas se rompem e glóbulos de gordura se unem – formação de cistos gordurosos

Coração: Pequenas gotículas

Hipoxia moderada e prolongada (ex. anemia profunda)

Hipoxia mais profunda ou lesão tóxica (ex. dfteria)

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Esteatose

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Lesão hepática

10 PhD Letícia C. L. Moura

Lesão hepática alcoólica

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Colesterol e ésteres de colesterol Acúmulo de lipídios em células

fagocíticas

Aterosclerose Acúmulo de lípídios

Proliferação de células musculares lisas

Células inflamatórias

Cor amarela placas ateroscleróticas

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Placa aterosclerose

13 PhD Letícia C. L. Moura

Defeito conformacional e no transporte de proteína

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Aglomerados neurofibrilares

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Deficiência de α1-antitripsina

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Amiloidose Doença sistêmica pode envolver componentes sistema imune

Conformação anormal de proteínas – depósitos extracelulares de ptns fibrilares (95%)

Dano tissular e comprometimento funcional

Sistêmico ou localizado Ex: fígado, coração, baço, linfonodos, suprarenais, tireóide

Categorias clinico patológicas Amiloidose primária – transtorno de imunócitos

Amiloidose sistêmica reativa – secundária a uma afecção inflamatória associada

Amiloidose hereditária

Amiloidose do envelhecimento

17 PhD Letícia C. L. Moura

Letícia C. L. Moura 18

Classificação da Amiloidose

Categoria Clinicopatológica Doenças associadas

Amiloidose Sistêmica (Generalizada) • Discrasia de imunócitos (amiloidose primária) •Amiloidose sistêmica reativa (amiloidose secundária) • Amiloidose associada a hemodiálise

Mieloma múltiplo – proliferação plasmócitos monoclonais Afecções inflamatórias crônicas (ex. artrite reumatóide; doença de Chron) Insuficiência renal crônica (deposição de β2-microglobulina – altas concentrações soro pacientes – não filtrada membrana diálise – retida circulação)

Amiloidose Hereditária •Neuropatias amiloidóticas familiais (vários tipos – ex. super-produção de ptns prealbumina)

Amiloidose Senil Sistêmica (principalmente coração – amiloidose cardíaca senil)

Amiloidose Localizada • Cerebral senil

Doença de Alzheimer

Classificação da amiloidose

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Macroscopia da amiloidose renal

Aumento de volume

Firme

Aparência cérea

19 PhD Letícia C. L. Moura

Amiloidose renal

20 PhD Letícia C. L. Moura

Ausência de enzima

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Doença de Gaucher

22 PhD Letícia C. L. Moura

Ingestão de materiais não digeríveis

23 PhD Letícia C. L. Moura

Degeneração hialina Acúmulo de proteínas – ex. depósitos hialinos intracelulares

Sem padrão específico (variedade alterações)

Intracelular e espaço extracelular

Aparência rósea vítrea e homogênea

Hialino extracelular:

Cicatrizes antigas - tecido fibroso colágeno hialinizado

Hialino intracelular:

Nefroesclerose benigna - vasculopatia intra-renal caracterizada por arterioesclerose hialina Etiologia: hipertensão arterial sistêmica ou hipertrofia ventricular esquerda

Depósitos hialinos e esclerose de arteríolas aferentes e de artérias interlobulares

Perda da capacidade de concentração urinária ou redução da taxa de filtração glomerular

24 PhD Letícia C. L. Moura

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Calcificação patológica Deposição de sais de cálcio

Tecidos que estão morrendo (Calcificação Distrófica)

Alterações no metabolismo de cálcio (Calcificação Metastática)

Aparência granular amorfo e basofílica

Hipercalcemia

Hipertireoidismo

Destruição óssea

Distúrbios da Vit. D

Insuficiência renal

25 PhD Letícia C. L. Moura

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Degeneração valvular calcificada:

A - Massas nodulares de cálcio agrupadas seios Valsalva (seta)

B - Valva bicúspide – origem congênita - uma cúspide apresenta fusão parcial no centro (rafe – seta)

C – D – Calcificação do anel mitral – nódulos calcificados na base do folheto mitral anterior (setas)

C – Átrio esquerdo

D – Corte transversal do miocárdio – setas: folheto e calcificação anulares

Estenose aórtica calcificada