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  XIV Colóquio Ibérico de Geografia / XIV Coloq uio Ibérico de Geografí a 11-14 novembro de 2014/ 11-14 Noviembre de 2014 Departamento de Geografia, Universidade do Minho Território, interpelação, identidade: a cartilha Estado do Triângulo DEL GAUDIO, Rogata S. (a) ; PEREIRA, Doralice B. (b)  (a)  Coltec/DEGEO/Pós-Graduação Geografia, Universidade Federal de Minas Gerais,  [email protected] (b)  DEGEO/Pós-Graduação Geografia, Universidade Federal de Minas Gerais,   [email protected]  Resumo A construção de identidades, especialmente referenciadas nos territórios, emana de um processo histórico,  político, ideológico e social, embora aparente ser algo natural e corriqueiro. Em geral, o pr ocesso é obnubilado  pelas ideologias, e as formas por elas assumidas no processo de interpelação dos sujeitos. Aqui investigaremos o conteúdo de interpelação a sujeitos escolares, em particular as crianças triangulinas por meio da análise da Cartilha “Estado do Triângulo” . Ela foi distribuída nas escolas regionais, nos anos de 1987 e 1988, quando da eclosão do 11º. movimento emancipacionista regional. Palavras chave: Triângulo mineiro, movimentos separatistas, interpelação, sujeitos escolares  1 - Introdução O federalismo no Brasil não se implanta de modo regular. Debatem-se projetos de centralização e descentralização administrativa, a questão tributária e fiscal, o regionalismo e o municipalismo, a fragmentação e criação de novos estados. Dentre esses temas, as manifestações emancipacionistas do Triângulo Mineiro, no Estado de Minas Gerais serão estudadas com base no conteúdo das interpelações da Cartilha Estado do Triângulo”, distribuída nas escolas regionais entre os anos de 1987 e 1988. 2 - A região do Triângulo A região do Triângulo, no Oeste de Minas Gerais, faz divisa com os estados de São Paulo, ao sul, Goiás ao Norte e Mato Grosso do Sul a oeste. Ela possui grande riqueza em minerais como nióbio, titânio, fosfatos, manganês, magnesita, granito, apatita, ouro e diamantes, manchas de solos muito férteis; e grande potencial hídrico com as bacias dos rios Grande e Paranaíba, situados em clima tropical. A região polarizada por São Paulo, beneficiou-se da construção de Brasília (1955-1960), e das  parcerias entre o Estado e o capital internacional/local, especialmente a partir das décadas de 1960/1970, as quais procederam à ocupação dos cerrados, com projetos como o PRODECER e o POLONOROESTE. Tal crescimento econômico regional virou um dos mais fortes argumentos

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Território, interpelação, identidade: a cartilha Estado do TriânguloDEL GAUDIO, Rogata S.(a); PEREIRA, Doralice B.(b)

(a) Coltec/DEGEO/Pós-Graduação Geografia, Universidade Federal de Minas Gerais, [email protected] (b) DEGEO/Pós-Graduação Geografia, Universidade Federal de Minas Gerais, [email protected]

Resumo

A construção de identidades, especialmente referenciadas nos territórios, emana de um processo histórico, político, ideológico e social, embora aparente ser algo natural e corriqueiro. Em geral, o processo é obnubilado pelas ideologias, e as formas por elas assumidas no processo de interpelação dos sujeitos. Aqui investigaremos oconteúdo de interpelação a sujeitos escolares, em particular as crianças triangulinas por meio da análise daCartilha “Estado do Triângulo” . Ela foi distribuída nas escolas regionais, nos anos de 1987 e 1988, quando daeclosão do 11º. movimento emancipacionista regional.

Palavras chave: Triângulo mineiro, movimentos separatistas, interpelação, sujeitos escolares

1 - Introdução

O federalismo no Brasil não se implanta de modo regular. Debatem-se projetos de centralização edescentralização administrativa, a questão tributária e fiscal, o regionalismo e o municipalismo, afragmentação e criação de novos estados. Dentre esses temas, as manifestações emancipacionistas doTriângulo Mineiro, no Estado de Minas Gerais serão estudadas com base no conteúdo dasinterpelações da“Cartilha Estadodo Triângulo”, distribuída nas escolas regionais entre os anos de

1987 e 1988.

2 - A região do Triângulo

A região do Triângulo, no Oeste de Minas Gerais, faz divisa com os estados de São Paulo, ao sul,Goiás ao Norte e Mato Grosso do Sul a oeste. Ela possui grande riqueza em minerais como nióbio,titânio, fosfatos, manganês, magnesita, granito, apatita, ouro e diamantes, manchas de solos muitoférteis; e grande potencial hídrico com as bacias dos rios Grande e Paranaíba, situados em climatropical.

A região polarizada por São Paulo, beneficiou-se da construção de Brasília (1955-1960), e das parcerias entre o Estado e o capital internacional/local, especialmente a partir das décadas de

1960/1970, as quais procederam à ocupação dos cerrados, com projetos como o PRODECER e oPOLONOROESTE. Tal crescimento econômico regional virou um dos mais fortes argumentos

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adotados pelas elites locais para a luta em prol da emancipação regional frente a Minas Gerais no período da Assembleia Nacional Constituinte, no final da década de 1980.

3 – A inserção do Triângulo na economia nacional

O processo de ocupação das regiões do Triângulo e Alto Paranaíba ocorre desde o período colonial,contando com as entradas e bandeiras, fossem para aprisionar as populações indígenas, ou procedendoda expansão da mineração de ouro e diamantes (Brandão, 1989; Del Gaudio [Longhi], 1997).

A ocupação do Triângulo e Alto Paranaíba combinoutrês fatores: “o impulso inicial é dado pela

mineração, que embora incipiente, atraiu mineiros, paulistas e portugueses para a área; segundo, com o

esgotamento rápido dos metais, a população estabelecida na região migrou para atividades rurais desubsistência, ou mais para oeste do país, em busca contínua do ouro; terceiro, a maior interiorização para o oeste, acabou por criar centros intermediadores dos produtos oriundos do litoral e gênerosalimentícios, muito caros na época, como o sal, o que impulsionou o crescimento de algumas cidadesenquanto entrepostos comerciais, caso de Uberaba.” (Del Gaudio [Longhi] : 1997: 12) Desde então, ézona de passagem privilegiada, com destaque para as cidades de Uberaba e Uberlândia.

A partir da década de 1970, essas cidades atraíram um maior contingente populacional, em virtude dacrescente integração da economia regional à economia paulista e nacional – por meio da implantação

de indústrias, concentração fundiária e mecanização agropastoril. A prosperidade do Triângulo refleteem Índices de Desenvolvimento Humano acima da média do estado de Minas Gerais (0,85 PNUD para0,73 PNUD, 2010, respectivamente).

4 – História dos movimentos emancipacionistas do Triângulo

O processo de formação territorial de Minas Gerais remonta ao Brasil colônia, com anexações eincorporações de terras de províncias e capitanias limítrofes, em especial São Paulo e Goiás paracontrole da produção e do comércio de ouro. Em 1720, a capitania de Minas Gerais foi desmembradade São Paulo, e o imenso sertão desconhecido, denominado Sertão da “Farinha Podre” , em 1744, foidesmembrado de São Paulo e integrado a recém-criada capitania de Goiás (Brandão, 1989). Mais de70 anos após, em 1816, a área é incorporada à capitania de Minas Gerais. Eclode à época, ummovimento para torná-la uma república independente – sem êxito (Guimarães, 1989).

Entre o setecentos e a década de 1980, ocorreram na região dez campanhas emancipacionistasquestionando o pertencimento a Minas Gerais. Paulatinamente, observa-se a construção de uma série

de argumentos vinculando território e “povo” , que se encontram mais bem estruturados nas Cartilhas

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elaboradas quando da 11ª campanha, manifesta entre 1986 e 1988, momento de realização daAssembleia Nacional Constituinte e de abertura a novas propostas de redivisão territorial do Brasil.

Oficialmente, a primeira campanha por sua emancipação de Minas Gerais data de 1875. Foi liderada por Raymundo des Genettes, que propôs o retorno da região à capitania de São Paulo. Ele fundou os jornaisO Paranayba e Eco do Sertão e alterou o nome da região, de Sertão da Farinha Podre, paraTriângulo. Apesar dessa campanha, a região continuou pertencendo a Minas Gerais. Em 1906, já naRepública, as elites locais, em especial de Uberaba, almejaram a formação de uma nova província,independente, sem sucesso. A resposta a essa campanha agregou infraestrutura para a região,articulando mais o Triângulo com São Paulo, momento de expansão da cafeicultura naquele estado – eda emersão do primeiro como o grande celeiro agrícola voltado ao abastecimento de São Paulo.

Entre 1918 e 1920 a nova campanha emancipacionista arrazoa: a região “sustenta Minas” ou “Minasretira muito mais do que oferece ao Triângulo”. “A separação era muito mais uma forma de atrair

benefícios do que uma possibilidade viável, além do que estes retornavam preferencialmente à cidadede Uberaba, que comportava a maior representação política.” (Guimarães : 1989: 51)

Em 1930, o presidente da república Washington Luís tentou criar o Estado do Triângulo, com capitalem Uberaba. O movimento arrefeceu com a construção de novas estradas, o Grande Hotel de Araxá ea Companhia Força e Luz de Uberaba. Entre 1946/1948 o movimento ressurge, porém a ampliação darede de transportes e a produção de energia elétrica apaziguam os ânimos. (Guimarães, 1989; DelGaudio [Longhi, 1997])

Na década de 1950 há novos movimentos insuflados por jornais comoO Correio Católico, O

Triângulo, O Correio de Uberlândia e uma tentativa isolada do deputado Mário Palmério. Seu irmão,Felix Palmério é autorda “Carta aos Triangulinos” que re uniu justificativas para a emancipação e foilargamente veiculada nos jornais locais exprimindo a construção de justificativas afeitas aodistanciamento entre “mineiros e triangulinos”; à pujança da economia regional; ao direito à

“independência política” – frente a Minas Gerais; a crescente participação do “povo”, pelo menos um

povo genérico. Um discurso que busca refutara “mitologia da mineiridade” (Arruda, 1990) e procura ro “singular” no tipo triangulino, caracterizando -se como moderno e contraposto ao “tipo mineiro”,

amante da tradição e antiguidade. Apesar do apoio recebido e da atuação de Mário Palmério na câmarados deputados, os esforços foram novamente infrutíferos.

As elites regionais organizam nova campanha nos anos de 1967-1968. Porém, com a imposição doAto Institucional número 5, em dezembro de 1968, ela é extinta. O movimento tinha“o apoio daUnião para o Desenvolvimento e Emancipação do Triângulo - UDET e foi presidido pelo então

presidente da Associação Comercial e Industrial de Uberlândia, Ronan Tito de Almeida.” (Guimarães :1989: 52). A UDET imprime as primeiras cartilhas distribuídas nas escolas regionais, a exemplo da

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Cartilha do Emancipacionista . Nessa cartilha sintetizam-se os argumentos em prol da emancipaçãoregional e certa popularização da questão. O movimento ainda sem êxito contabiliza uma vez mais,investimentos voltados à região.

5 – A Cartilha Estado do Tr iângulo

A 11ª campanha emancipacionista (1986-1988) rememora todos os argumentos adotados nos discursosanteriores, bem como as repercussões dos seus ganhos políticos e econômicos (Del Gaudio [Longhi],1997). O movimento, alavancado pela Comissão para Emancipação do Triângulo – CET -alioururalistas, banqueiros, industriais, o grande capital atacadista local, associações comerciais, todasautoproclamadas “classes produtoras”, intelectuais e pelo menos no plano discursivo, o “povo”,

categoria abstrata e necessária naquele momento, à legitimação das reivindicações.

Cartilhas foram preparadas pela CET e distribuídas nas escolas regionais. Dos documentos dacampanha, da emenda levada à Assembleia Nacional Constituinte, das cartilhas, de jornais eentrevistas com os sujeitos diretamente envolvidos, empresários, intelectuais, políticos, assinalamos oforte “ufanismo” exalt ando a pujança regional, olvidando os maciços investimentos ali alocados pari passu ao capital. Diferenças regionais diante do restante de Minas Gerais idearam uma identidaderegional territorial própria; por ser rica e mais desenvolvida, aregião “carregaria” o restante do estado

de Minas Gerais em suas costas. Para as cartilhas, a população deveria pressionar os políticos,sobretudo os regionais, para defenderem a emancipação na Assembleia Constituinte. A pressãofundava-se no envio de cartas, na assinatura de emendas populares e telefonemas.

Durante a campanha de 1988 surgiram três cartilhas: Estado do Triângulo – eu sou Triângulo; Estado

do Triângulo - depende de nós; Por que o Estado do Triângulo , elaboradas pela CET e uma outra,O

Estado do Triângulo , pela Loja Maçônica Quatro de Junho Uberabense. A cartilha Estado do

Triângulo – eu sou Triângulo é objeto de nossa análise. Possui 15 páginas e uma linguagem muitosimples, além de mapas e ilustrações. Um adolescente branco sorridente se dirige diretamente ao leitor

– buscando com ele criar um vínculo imediato e expõe a proposta justificando a criação do estado doTriângulo. Sua camiseta traz o mapa com as fronteiras regionais familiarizando e permitindo transmitiruma determinada visão social de mundo (Löwy, 1985). Mapas políticos em pequena escala, naCartilha Estado do Triângulo , refletem/refratam (Bakhtin, 1997) determinações que configuramterritórios, ocultando e revelando formas, sujeitos, processos. Os mapas interpelam (Pêcheux:1996:149) e permitema ligação do “sujeito perante a lei”, num vínculo como se “o teatro da

consciência - eu vejo, eu falo, etc -fosse observado dos bastidores” e designa, pela discrepância da

formulação “indivíduo/sujeito, o paradoxo pelo qual o sujeito é c hamado a existir” (Pêcheux : 1996:146/7).

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para criação do Estado do Triângulo só tem um dono, só tem um partido, só tem uma liderança OPOVO TRIANGULINO” ( idem) sendo, portanto,o novo estado “Uma bandeira de todos” (id. Ibid.).

6 – Considerações finais

A construção da identidade territorial-regional triangulina revelaa construção abstrata do “povo” e da

relação entre povo e território, malgrado as diferenças internas de classe, gêneros, ideologias,orientação política. Assim, os materiais distribuídos nas escolas regionais, quando da campanha de1986-1988 acirraram distinções entre Minas Gerais, São Paulo e Goiás, destacando o potencialeconômico regional e a especificidade do “povo” que desde “tempos imemoriais” (Thiesse, 2014),ocupam e produzem naquela região – na verdade, produziram e produzem aquela região.

A criação de um personagem adolescente abstrato possibilita a rápida identificação entre os sujeitosescolares diretamente interpelados, tornando mais próximo o discurso proferido por um determinadogrupo e sua assimilação pelos sujeitos que, futuramente, poderão se engajar mais acentuadamente nomovimento – ainda que seu lugar corresponda ao de coadjuvantes de um desejo que mobilizaessencialmente, as elites e oligarquias regionais.

7 – Referência BibliográficaARRUDA, M. A. do N. (1990) Mitologia da mineiridade: o imaginário mineiro na vida política e cultural do

Brasil . São Paulo: Brasiliense.BAKHTIN, M. (VOLOCHÍNOV, V. N.) (1997). Marxismo e filosofia da linguagem. 8.ed. São Paulo: Hucitec.BRANDÃO, C. A. (1989).O Triângulo: capital comercial, geopolítica e agroindústria. Dissertação deMestrado (1989). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.C.E.T. (1987). Estado do Triângulo – eu sou Triângulo. Uberlândia. Sem editor.DEL GAUDIO [LONGHI], R. S. (1997).Unidade e fragmentação – o movimento separatista do Triângulo

Mineiro. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.DEL GAUDIO [LONGHI], R. S. (1998). O movimento separatista do Triângulo Mineiro. Lutas Sociais, 4 (1),119-135.GUIMARÃES, E. N. (1989). Infra-estrutura política e movimentos de capitais: a inserção do Triângulo Mineirona divisão inter-regional do trabalho. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte: Universidade Federal de MinasGerais.PALMÉRIO, F. (1973) A emancipação do Triângulo no plano da redivisão territorial do Brasil: fundamentoshistóricos, geográficos e constitucionais.Convergência – Rev. da Acad. de Letras do Triângulo . III(4/5), 1-12.PÊCHEUX, M. (1996). O mecanismo do (des)conhecimento ideológico. In: ZIZEK, S. (Org.)Um mapa daideologia. (pp. 143-152). Rio de Janeiro: Contraponto.THERBORN, G. (1991). La ideología del poder y el poder de la ideología. 3.ed. México: Siglo Veintuno.THIESSE, A-M. (2014) As identidades nacionais – um paradigma transacional. In: DEL GAUDIO, R.S.;PEREIRA, D.B. Ideologias e Geografias: submeter e qualificar. (pp.33-65) Belo Horizonte: Ed. UFMG.