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Demonstrações Contábeis BB Investimentos Exercício 2016

Demonstrações Contábeis BB Investimentos Exercício 2016 · o consumo e o PIB retraíram em termos reais e o mercado de trabalho doméstico e as condições financeiras das empresas

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Demonstrações Contábeis

BB Investimentos

Exercício 2016

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Relatório da Administração Exercício encerrado em 31.12.2016

A EMPRESA

O BB-Banco de Investimento S.A., BB Investimentos, é uma subsidiária integral do Banco do Brasil S.A., especializada no mercado de capitais doméstico com atuação na intermediação e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado primário e secundário.

No cumprimento das Políticas do Banco do Brasil relativas a investimentos, o BB Investimentos detém participações em empresas que complementam a atividade econômica do Conglomerado e aplicações com o objetivo de gerar valor e liquidez, priorizando empresas que adotam boas práticas de Governança Corporativa.

O BB Investimentos atua como investidor na indústria de private equity e venture capital desde 2004 e, a partir de 2007, passou a prestar serviços de assessoria econômico-financeira a Fundos de Investimento em Participações. Atualmente, é cotista de 15 fundos e atua como assessor em 7 deles, totalizando um capital comprometido de R$ 1.306,79 milhões.

GESTÃO DE RISCOS

A administração da empresa adota política conservadora no seu processo de exposição ao risco. As aplicações das disponibilidades são realizadas com o Banco do Brasil, seu controlador, o que minimiza os riscos incorridos e proporciona o alinhamento com as políticas de risco adotadas pelo Conglomerado Banco do Brasil.

O Banco do Brasil considera o BB Investimentos nas atividades de gerenciamento de risco do conglomerado prudencial.

RISCO DE MERCADO

O risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas financeiras ou econômicas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela instituição. Inclui o risco das variações das taxas de câmbio, das taxas de juros, dos preços das ações e dos preços das commodities.

No exercício de 2016, não houve exposição relevante ao risco de mercado no BB Investimentos. As exposições existentes e o mapa de descasamento de indexadores são acompanhados mensalmente e a adequação dos limites é reportada no Comitê Executivo de Riscos de Mercado e de Liquidez do Conglomerado Banco do Brasil. Adicionalmente, é importante destacar que eventuais exposições da empresa ao risco de mercado, não relacionadas à sua estratégia, são transferidas para o Banco do Brasil.

RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez é a ocorrência de descasamento entre pagamentos e recebimentos que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando em conta as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

Este risco assume duas formas:

a) Risco de Liquidez de Mercado: é a possibilidade de perda decorrente da não liquidação de uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor, devido ao tamanho da transação em relação ao volume via de regra negociado;

b) Risco de Liquidez de Fluxo de Caixa (funding): está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos.

O Banco do Brasil, por meio da Diretoria de Finanças (Difin), faz a gestão de caixa do BB Investimentos. RISCO DE CRÉDITO

O risco de crédito refere-se à possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.

No que se refere aos negócios compreendidos no conceito de risco de crédito, observa-se, nas demonstrações contábeis da empresa, a existência de exposições em aplicações financeiras, títulos e valores mobiliários, debêntures, coobrigações e risco em garantias prestadas, rendas a receber e outros créditos a receber, sem característica de concessão de crédito.

RISCO OPERACIONAL

O risco operacional corresponde à possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas, sistemas ou de eventos externos. Essa definição inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela Instituição, bem como a sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas.

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Relatório da Administração Exercício encerrado em 31.12.2016

A empresa possui convênio com o Banco do Brasil para rateio/ressarcimento de despesas e custos utilizando quadro de pessoal, espaço físico e demais recursos do Banco para o desempenho de suas atividades. A Unidade de Risco Operacional (URO) do Banco tem sido responsável pela execução das atividades relacionadas à gestão do risco operacional no BB Investimentos, utilizando a mesma metodologia aplicada aos processos do Banco do Brasil.

AMBIENTE ECONÔMICO

Em 2016, tanto no âmbito doméstico como no cenário internacional o período foi marcado por muitas incertezas. A economia internacional apresentou uma discreta recuperação. Nos Estados Unidos a economia apresentou um gradativo e surpreendente crescimento, inclusive com redução na taxa de desemprego chegando a um patamar próximo ao pleno emprego, porém, as eleições para presidente trouxeram dúvidas quanto às perspectivas daquela economia, principalmente nos países emergentes. O dólar se valorizou em relação às principais moedas globais.

Na Europa, houve crescimento do PIB, como resposta favorável aos estímulos monetários promovidos pelo Banco Central Europeu. Os crescentes movimentos nacionalistas que pregam o fechamento do mercado e põem em discussão as vantagens da atual política de integração dos países, via união monetária e econômica, trouxeram preocupações. O principal sintoma desse processo foi a decisão dos britânicos pelo Brexit.

Nos mercados emergentes, houve a preocupação com a possível desaceleração abrupta da economia chinesa, porém, esses rumores se enfraqueceram. Em consequência, os preços das commodities (especialmente as metálicas) apresentaram valorização no mercado internacional.

Nesse ambiente, agravada por eventos não econômicos, pela dificuldade de recuperação dos níveis de confiança dos agentes, a economia brasileira foi afetada nas dimensões macro e microeconômica. Os investimentos não avançaram e o consumo e o PIB retraíram em termos reais e o mercado de trabalho doméstico e as condições financeiras das empresas se deterioraram.

O Ibovespa fechou o ano em 60.227 pontos (43.439 pontos em 31.12.2015), com alta de 38,6%. A taxa Selic encerou o ano em 13,75% ao ano (14,25% em 31.12.2015) e o dólar terminou o ano cotado a R$ 3,2591 (R$ 3,9048 em 31.12.2015), com desvalorização de 16,5%.

DESTAQUES DO PERÍODO

No mercado de Renda Fixa Local, em termos de originação, o BB Investimentos ocupou a 3ª posição no ranking Anbima de Renda Fixa Consolidado de dezembro de 2016, com 14,9% de participação de mercado e 12,1 bilhões de volume total. Foram 33 operações de debêntures e notas promissórias, dentre as operações de renda fixa realizadas, somando um total de participação de R$ 10,8 bilhões, o que representou um market share de 16,61%.

No ranking Anbima Consolidado de Renda Fixa - Distribuição de dezembro de 2016, o BB Investimentos também ocupou a 3ª posição, com 11,6% de participação de mercado e R$ 4,4 bilhões de volume distribuído.

No mercado de Renda Variável, o BB Investimentos ficou em 6º lugar no ranking Anbima de Renda Variável Sem Partes Relacionadas - Valor, com participação de R$ 676 milhões de volume originado e 7,3% de participação de mercado e ocupou a 6ª colocação no ranking Anbima de Renda Variável Sem Partes Relacionadas, por número de operações.

No segmento de Securitização, emissões de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC, emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio – CRA e emissão de Certificado de Recebíveis Imobiliários – CRI, foram 13 emissões, totalizando R$ 1,3 bilhão de volume originado.

O Resultado Líquido do BB Investimentos foi de R$ 1.263.014 mil (R$ 678.644 mil no 2º semestre de 2016) que configura um retorno de 42,8% ao ano sobre o PL médio. Comparado ao ano anterior (R$ 1.256.897 mil), este resultado representa aumento de 0,5%.

O resultado do BB Investimentos decorre, basicamente, das participações acionárias, atividades de prestação de serviços e intermediação financeira.

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Relatório da Administração Exercício encerrado em 31.12.2016

RESULTADO DAS PARTICIPAÇÕES

O BB Investimentos detém participações em empresas controladas e coligadas no montante de R$ 5.068 milhões, conforme tabela abaixo.

R$ mil

Empresa Valor Contábil % Participação no capital total

Ativos 748.548 75,7140

Cibrasec 6.948 9,0905

Companhia Bras. de Meios de Pagamento - Cielo 3.032.736 28,7021

EBP - Estruturadora Brasileira de Projetos 5.533 11,1111

Galgo 1.598 6,6667

Kepler Weber 82.725 17,4546

Neoenergia 1.154.900 11,9871

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação 2.589 12,0879

Tecnologia Bancária-Tecban 32.374 8,0095

Total 5.067.951

O resultado obtido com participações em controladas e coligadas no país foi de R$ 1.259.810 mil. A Cielo, Ativos e Neoenergia foram as empresas que apresentaram maior retorno.

RESULTADO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

O resultado com Prestação de Serviços foi de R$ 754.330 mil (R$ 413.140 mil no 2º semestre de 2016), decorrente de prestação de serviços a empresas ligadas, assessoria econômico-financeira, operações de “underwriting” e corretagem na intermediação de operações em bolsa. RESULTADO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

Os títulos e valores mobiliários do BB Investimentos no valor de R$ 1.037 milhões estão classificados como “títulos disponíveis para venda” e “títulos para negociação”, em conformidade com a Circular Bacen nº 3.068, de 08.11.2001.

O resultado com a Intermediação Financeira foi negativo em R$ 468.218 mil decorrente, principalmente, das despesas de captação de recursos na ordem de R$ 446.286 mil. A captação de recursos é efetuada junto ao Banco do Brasil, seu controlador.

Os principais títulos de renda fixa do BB Investimentos são as debêntures do BNDESPar.

Em Renda Variável, o BB Investimentos detém, basicamente, investimentos em Fundos de Investimento em Participações (FIP).

AGRADECIMENTOS

Registramos nossos agradecimentos aos clientes e à sociedade em geral pelo apoio e pela confiança demonstrados, bem como a dedicação e o empenho dos funcionários e colaboradores.

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Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

BALANÇO PATRIMONIAL

Em milhares de Reais ATIVO Nota 31.12.2016 31.12.2015

CIRCULANTE 1.589.615 923.578

Disponibilidades 4 7.649 7.859

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 60.199 --

Aplicações no mercado aberto 5.a 60.199 --

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financ eiros Derivativos 910.457 545.621

Carteira própria 6.a 716.835 545.033

Instrumentos financeiros derivativos 6.d 193.622 588

Outros Créditos 611.310 370.098

Rendas a receber 7.a 410.929 262.310

Negociação e intermediação de valores 7.b 74.221 48.096

Diversos 7.c 126.160 59.692

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 728.775 1.180.815

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 6.282 5.516

Aplicações no mercado aberto 5.a 6.282 5.516

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financ eiros Derivativos 320.729 835.808

Carteira própria 6.a 319.987 835.118

Instrumentos financeiros derivativos 6.d 742 690

Outros Créditos 401.764 339.491

Negociação e intermediação de valores 7.b 398 409

Diversos 7.c 508.926 434.936

(Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) 7.d (107.560) (95.854)

PERMANENTE 5.061.010 4.471.370

Investimentos 5.061.010 4.471.370

Participações em coligadas e controladas - no país 8.a 5.067.951 4.472.296

Outros investimentos 8.d 5 3.825

(Provisão para perdas) 8.e (6.946) (4.751)

TOTAL DO ATIVO 7.379.400 6.575.763

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Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

Em milhares de Reais PASSIVO/PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 31.12.2016 31.12.2015

CIRCULANTE 4.263.517 3.690.225

Depósitos 3.437.480 3.014.720

Depósitos interfinanceiros 9.a 3.437.480 3.014.720

Instrumentos Financeiros Derivativos 317 --

Instrumentos financeiros derivativos 6.d 317 --

Outras Obrigações 825.720 675.505

Sociais e estatutárias 10.a 644.711 491.736

Fiscais e previdenciárias 10.b 68.852 106.541

Negociação e intermediação de valores 10.c 93.071 59.776

Diversas 10.d 19.086 17.452

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 97.068 990

Instrumentos Financeiros Derivativos -- 251

Instrumentos financeiros derivativos 6.d -- 251

Outras Obrigações 97.068 739

Fiscais e previdenciárias 10.b 97.068 739

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.018.815 2.884.548

Capital 1.821.082 1.821.082

De domiciliados no país 13.a 1.821.082 1.821.082

Reservas de Reavaliação 13.b 338 337

Reservas de Lucros 13.c 1.126.355 1.063.204

Ajustes de Avaliação Patrimonial 13.e 71.040 9.651

Lucros ou Prejuízos Acumulados 2 -- (9.726)

TOTAL DO PASSIVO 7.379.400 6.575.763

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Em milhares de Reais Nota 2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 38.861 (10.226) 126.646

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 6.b 179.538 150.852 127.124

Resultado com instrumentos financeiros derivativos 6.e (140.677) (161.078) (478)

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (237.853) (457.992) (346.250)

Operações de captação no mercado 9.b (233.440) (446.286) (332.922)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.d (4.413) (11.706) (13.328)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (198.992) (468.218) (219.604)

OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS 906.366 1.776.936 1.589.685

Receitas de prestação de serviços 11.a 411.399 749.420 656.397

Rendas de tarifas bancárias 11.b 25.164 49.720 38.300

Despesas de pessoal 11.c (29.982) (57.885) (46.816)

Outras despesas administrativas 11.d (80.461) (162.196) (145.335)

Despesas tributárias 14.c (34.185) (56.282) (48.644)

Resultado de participações em coligadas e controladas 8.a 619.969 1.259.810 1.149.052

Outras receitas operacionais 11.e 12.159 29.537 29.342

Outras despesas operacionais 11.f (17.697) (35.188) (42.611)

RESULTADO OPERACIONAL 707.374 1.308.718 1.370.081

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 12 (3.646) (4.062) (1.840)

Receitas não operacionais -- 433 1.043

Despesas não operacionais (3.646) (4.495) (2.883) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 703.728 1.304.656 1.368.241 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 14.a (25.084) (41.642) (111.344) LUCRO LÍQUIDO 678.644 1.263.014 1.256.897 Número de ações 2.540.982 2.540.982 2.540.982 Lucro líquido por ação (R$) 267,08 497,06 494,65 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO

Em milhares de Reais

Nota 2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES

Lucro antes dos Tributos 703.728 1.304.656 1.368.241

Ajustes ao Lucro antes dos Tributos

Ajustes na variação de cotas de FIPs/FMIEEs 2 -- -- (62.229)

Resultado de participações em coligadas e controladas 8.a (619.969) (1.259.810) (1.149.052)

(Ganhos) Perdas de capital 12 1.298 1.714 1.866

Prejuízo na alienação de investimentos 12 2.348 2.348 --

Amortização de ágios em investimentos 8.b 53.836 107.671 93.857

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.d 4.413 11.706 13.328

Provisão (Reversão) para passivos contingentes 17.b 58 192 249

Lucro ajustado antes dos Tributos 145.712 168.477 266.260

Variações Patrimoniais

(Aumento) Redução em outros créditos líquidos de impostos diferidos 13.747 (67.701) (61.309)

Imposto de renda e contribuição social pagos (7.510) (105.681) (71.701)

Aumento (Redução) em outras obrigações 4.501 112.590 (7.398)

(Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (60.597) (60.965) 10.151

(Aumento) Redução em títulos para negociação e derivativos 166.895 (172.094) 483

CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES 262.748 (125.374) 136.486

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVE STIMENTO

Dividendos recebidos 107.461 295.366 419.086

Juros sobre capital próprio recebidos 58.070 98.388 44.402

(Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 16.332 375.839 (30.064)

Aquisição de investimentos (280) (280) --

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 181 .583 769.313 433.424

FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINA NCIAMENTO

Depósitos 115.143 422.760 783.186

Dividendos pagos (560.231) (1.066.909) (1.365.393)

CAIXA UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (445.088) (644.149) (582.207)

Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa (757) (210) (12.297)

Início do período 8.406 7.859 20.156

Fim do período 7.649 7.649 7.859

Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (757) (210) (12.297)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Em milhares de Reais

EVENTOS Nota Capital Reservas de Reavaliação

Ajustes de Avaliação

Patrimonial

Lucros ou Prejuízos

Acumulados Total Reservas de Lucros

Legal Estatutária

Saldos apresentados em 31.12.2014 1.821.082 341 127.867 874.204 1.642 -- 2.825.136

Ajuste na variação de cotas de FIPs/FMIEEs, líquido de impostos -- -- -- -- 43.952 (43.952) --

Saldos ajustados em 31.12.2014 1.821.082 341 127.867 874.204 45.594 (43.952) 2.825.136

Ajuste de avaliação patrimonial - TVM, líquido de impostos 13.e -- -- -- -- (35.943) -- (35.943)

Realização de reservas de reavaliação em coligadas e controladas 13.b -- (4) -- -- -- 4 --

Lucro líquido do período -- -- -- -- -- 1.256.897 1.256.897

Destinações: - Reservas 13.d -- -- 61.133 -- -- (61.133) --

- Dividendos (R$ 457.123,23 por lote de mil ações) 13.d -- -- -- -- -- (1.161.542) (1.161.542)

Saldos em 31.12.2015 1.821.082 337 189.000 874.204 9.651 (9.726) 2.884.548 Mutações do período -- (4) 61.133 -- (35.943) 34.226 59.412 Saldos em 30.06.2016 1.821.082 338 218.218 874.204 37.572 -- 2.951.414 Ajuste de avaliação patrimonial - TVM, líquido de impostos -- -- -- -- 33.468 -- 33.468 Lucro líquido do período -- -- -- -- -- 678.644 678.644 Destinações: - Reservas 13.d -- -- 33.933 -- -- (33.933) -- - Dividendos (R$ 253.725,29 por lote de mil ações) 13.d -- -- -- -- -- (644.711) (644.711) Saldos em 31.12.2016 1.821.082 338 252.151 874.204 71.040 -- 3.018.815 Mutações do período -- -- 33.933 -- 33.468 -- 67.401 Saldos apresentados em 31.12.2015 1.821.082 337 189.000 874.204 (75) -- 2.884.548 Ajuste na variação de cotas de FIPs/FMIEEs, líquido de impostos -- -- -- -- 9.726 (9.726) -- Saldos ajustados em 31.12.2015 1.821.082 337 189.000 874.204 9.651 (9.726) 2.884.548 Ajuste de avaliação patrimonial - TVM, líquido de impostos 13.e -- -- -- -- 61.389 -- 61.389 Ajuste de reservas de reavaliação em coligadas e controladas 13.b -- 1 -- -- -- (1) -- Lucro líquido do período -- -- -- -- -- 1.263.014 1.263.014 Destinações: - Reservas 13.d -- -- 63.151 -- -- (63.151) -- - Dividendos (R$ 468.376,63 por lote de mil ações) 13.d -- -- -- -- -- (1.190.136) (1.190.136) Saldos em 31.12.2016 1.821.082 338 252.151 874.204 71.040 -- 3.018.815 Mutações do período -- 1 63.151 -- 61.389 9.726 134.267 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

1 - O BB INVESTIMENTOS E SUAS OPERAÇÕES

O BB-Banco de Investimento S.A. (BB Investimentos) é uma sociedade controlada pelo Banco do Brasil S.A. (subsidiária integral), constituída em 03 de outubro de 1988, com sede localizada na Rua Senador Dantas, n.º 105 – 36º andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ, Brasil. Tem por objeto a prática de operações de participação e de financiamento, mediante aplicação de recursos próprios e captação, intermediação e aplicação de recursos de terceiros.

Como parte integrante do Conglomerado Banco do Brasil, suas operações são conduzidas em um contexto que envolve um conjunto de empresas que atuam no mercado se utilizando, de forma compartilhada, da infraestrutura tecnológica e administrativa dessas empresas. Suas demonstrações contábeis devem ser entendidas nesse contexto.

2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações, com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (Bacen).

A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem provisão para outros créditos, ativos fiscais diferidos e provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidos por ocasião da sua liquidação.

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emite pronunciamentos e interpretações contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade, aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O CMN aprovou os seguintes pronunciamentos, observados integralmente pelo BB Investimentos, quando aplicável: CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC, CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 (R1) – Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC 24 – Evento Subsequente, CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados.

As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Diretoria em 24.02.2017.

Informações para efeito de comparabilidade

Até maio/2016, as variações de cotas dos FIPs/FMIEEs detidos pelo BB Investimentos eram reconhecidas diretamente no resultado como rendimento. A partir de junho/2016, conforme determinação do Bacen, as variações de cotas dos FIPs/FMIEEs passaram a ser reconhecidas no Patrimônio Líquido, sob a forma de Ajustes de Avaliação Patrimonial. Para fins de comparabilidade, seguem impactos dos ajustes no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultado do Exercício, conforme Resolução CMN n.º 4.007/2011, a qual recepcionou o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

Balanço Patrimonial

R$ mil

31.12.2015

PASSIVO Divulgação anterior Ajustes Saldos ajustados

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.884.548 -- 2.884.548

Ajustes de Avaliação Patrimonial (75) 9.726 9.651

Lucros ou Prejuízos Acumulados -- (9.726) (9.726)

TOTAL DO PASSIVO 6.575.763 -- 6.575.763

Demonstração do Resultado

R$ mil

Exerc/2015

Divulgação anterior Ajustes Saldos ajustados

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 64.417 62.229 126.646

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 64.895 62.229 127.124

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (281.833) 62.229 (219.604)

RESULTADO OPERACIONAL 1.307.852 62.229 1.370.081

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 1.306.012 62.229 1.368.241

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (83.341) (28.003) (111.344)

LUCRO LÍQUIDO 1.222.671 34.226 1.256.897

Lucro líquido por ação (R$) 481,18 13,47 494,65

3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As políticas contábeis adotadas pelo BB Investimentos são aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados nestas demonstrações contábeis.

a) Apuração do Resultado

Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes.

b) Caixa e Equivalentes de Caixa

Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional e aplicações em ouro, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias (Nota 4).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

c) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez correspondem às operações compromissadas efetuadas junto ao Banco do Brasil S.A. e são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável (Nota 5).

d) Títulos e Valores Mobiliários - TVM

Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do BB Investimentos, em três categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001 (Nota 6):

Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período;

Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de mercado e suas valorizações e desvalorizações são registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e

Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o BB Investimentos tem e dispõe de capacidade financeira e intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos.

A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância de critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta desse, a divulgação de preço indicativo pela Anbima, ou a relação entre o PU e o valor de negócio mais recente nos últimos 30 dias, ou ainda o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando curvas de risco de crédito, valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas e instrumentos financeiros semelhantes.

Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período.

As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento, que não tenham caráter de perdas temporárias, são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base de custo do ativo.

Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários.

e) Instrumentos Financeiros Derivativos - IFD

Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros.

A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização, ou ainda, o preço de instrumento financeiro semelhante, levando em consideração, no mínimo, os prazos de pagamento e vencimento, o risco de crédito e a moeda ou indexador.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:

Hedge de Risco de Mercado – os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período;

Hedge de Fluxo de Caixa – para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial do Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge diretamente relacionada ao risco correspondente é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período.

f) Provisão para Outros Créditos

As provisões para outros créditos foram constituídas em montante julgado suficiente à cobertura de riscos dos créditos a receber, observando o valor de mercado.

g) Ativo Permanente

Os investimentos em controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de 20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum são avaliadas por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada, em conformidade com as instruções e normas do Bacen. São consideradas coligadas as participações nas quais o BB Investimentos participa nas decisões das políticas financeira ou operacional das companhias, através de representação no Conselho de Administração ou decorrente de acordo de acionistas.

Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor contábil dos investimentos adquiridos, decorrentes da expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômico-financeiras que fundamentaram o preço de compra dos negócios. São amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos.

Os outros investimentos classificados no Ativo Permanente são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzidos, quando aplicável, da provisão para perdas consideradas permanentes.

h) Tributos

Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir:

Tributos Alíquotas

Imposto de Renda - IR (15% e adicional de 10%) 25%

Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL (1) 20%

Pis/Pasep 0,65%

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins 4%

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN até 5%

(1) Alíquota de 15% até 31.08.2015 e de 20% a partir de 01.09.2015, conforme Lei n.º 13.169/2015.

Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários – Nota 14.e) e os passivos fiscais diferidos (Nota 14.d) são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterada pelas Resoluções CMN n.º 3.355/2006, CMN n.º 4.192/2013 e CMN n.º 4.441/2015 e estão suportados por estudo de capacidade de realização.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

i) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Finan ceiros – Imparidade

Ao final de cada período de reporte, o BB Investimentos avalia, com base em fontes internas e externas, se há alguma indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, o BB Investimentos estima o valor recuperável do ativo, que é o maior entre: i) seu valor justo menos os custos para vendê-lo; e ii) o seu valor em uso.

Independentemente de haver indicação de desvalorização, no mínimo anualmente, o BB Investimentos testa o valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos. Esse teste pode ser executado a qualquer momento do ano, desde que seja realizado sempre na mesma época.

Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, que é reconhecida na Demonstração do Resultado.

j) Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obriga ções Legais

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 – Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 17).

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, porém, quando há evidências que propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível, são reconhecidos como ativo.

Uma provisão para os passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados mensalmente.

Considera-se para cálculo do valor provável de condenação, o valor indenizatório pretendido, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial.

Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação.

As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis.

k) Moeda Funcional

A moeda funcional e de apresentação das demonstrações contábeis do BB Investimentos é o Real (R$).

l) Gerenciamento de Riscos

A Administração do BB Investimentos adota política conservadora, seguindo a política de gerenciamento de riscos adotada pelo conglomerado Banco do Brasil. As disponibilidades, as aplicações financeiras e os instrumentos financeiros derivativos são mantidos e realizados com o seu controlador, o que minimiza os riscos de crédito, mercado e liquidez dos ativos da Empresa.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Disponibilidades

Depósitos bancários 82 153

Aplicações em ouro 7.567 7.706

Total 7.649 7.859

5 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

a) Composição

R$ mil 31.12.2016 31.12.2015

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Notas do tesouro nacional - Posição bancada 60.199 --

Letras financeiras do tesouro - Posição bancada 6.282 5.516

Total 66.481 5.516

Ativo circulante 60.199 --

Ativo realizável a longo prazo 6.282 5.516

b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquide z

R$ mil 2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Aplicações em operações compromissadas - Posição bancada 1.780 2.527 1.254

Total 1.780 2.527 1.254

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

6 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FI NANCEIROS DERIVATIVOS

a) Títulos e Valores Mobiliários

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Valor de Mercado Total Total

Vencimento em dias Sem Vencimento 1-30 181-360 Acima de 360 Valor de Custo Valor de

Mercado Marcação a

Mercado Valor de Custo Valor de Mercado

Marcação a Mercado

1 – Títulos para negociação -- 17.559 -- 19.440 37.100 36.999 (101) 59.310 57.924 (1.386)

Títulos privados -- 17.559 -- 19.440 37.100 36.999 (101) 59.310 57.924 (1.386)

Debêntures -- 17.559 -- 19.440 37.100 36.999 (101) 59.310 57.924 (1.386)

2 – Títulos disponíveis para venda 197.747 -- 482.0 89 319.987 780.450 999.823 219.373 1.322.342 1.322.227 (115)

Títulos privados 197.747 -- 482.089 319.987 780.450 999.823 219.373 1.322.342 1.322.227 (115)

Debêntures -- -- -- 1.884 1.905 1.884 (21) 1.788 1.710 (78)

Cotas de Fundos em Participações -- -- 460.546 318.103 647.900 778.649 130.749 1.300.244 1.300.244 --

Cotas de Fundos em Empresas Emergentes -- -- 21.543 -- 28.008 21.543 (6.465) 20.137 20.137 --

Cotas de Fundos de Investimentos 115 -- -- -- 174 115 (59) 173 136 (37)

Ações de Companhias Fechadas 197.632 -- -- -- 102.463 197.632 95.169 -- -- --

Total 197.747 17.559 482.089 339.427 817.550 1.036.822 219.272 1.381.652 1.380.151 (1.501)

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Valor contábil Valor contábil

Vencimento Circulante Longo Prazo Total Circulante Longo Prazo Total

Por carteira 716.835 319.987 1.036.822 545.033 835.118 1.380.151

Carteira Própria 716.835 319.987 1.036.822 545.033 835.118 1.380.151

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

Saldo contábil da carteira, considerando a marcação a mercado:

31.12.2016 31.12.2015

Total por categoria 1.036.822 100% 1.380.151 100%

1 – Títulos para negociação 36.999 4% 57.924 4%

2 – Títulos disponíveis para venda 999.823 96% 1.322.227 96%

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

Os investimentos em debêntures são representados pelos títulos das empresas:

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Empresas Quantidade Valor de Custo

Valor de Mercado

Valor de Mercado Taxa Vencimento

Conc. Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. 1.055 1.358 1.338 1.220 IPCA + 4,88% a.a. 15/10/2018

Conc. Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A. 454 547 546 490 IPCA + 5,43% a.a. 15/10/2019

BNDESPAR 13.935 19.430 19.440 18.582 IPCA + 5,40% a.a. 15/05/2019

BNDESPAR 11.034 17.670 17.559 12.676 IPCA + 6,30% a.a. 15/01/2017

BNDESPAR -- -- -- 13.591 TJ3 + 0,55% a.a. 01/07/2016

BNDESPAR -- -- -- 13.075 11,17% a.a. 01/07/2016

TOTAL 39.005 38.883 59.634

Os investimentos em Fundos de Investimento em Participações - FIP são representados pelas seguintes participações:

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Nome do Fundo Participação Valor de Custo

Valor de Mercado

Valor de Mercado Vencimento Administrador

Coliseu 21,51% 135.512 212.483 256.464 10/2017 Banco Modal

Logística Brasil 12,99% 20.343 108.966 40.005 07/2017 Bem DTVM

Brasil Energia 5,81% 13.334 74.620 73.359 12/2017 Bem DTVM

Brasil Agronegócio 19,09% 110.080 74.446 97.246 02/2018 Bem DTVM

Brasil Internacionalização de Empresas II 21,45% 78.981 73.760 28.721 07/2024 BB DTVM

Brasil Internacionalização de Empresas 24,44% 81.723 57.029 54.942 07/2020 CRV DTVM

AG Angra Infra-Estrutura 8,11% 58.095 43.641 56.924 10/2017 Bem DTVM

Brasil Portos e Ativos Logísticos 18,81% 51.937 42.663 31.680 03/2020 BB DTVM

InfraBrasil 7,28% 29.897 29.602 43.512 07/2021 Mantiq Invest.

Brasil Governança Corporativa 13,75% -- 20.836 50.511 11/2017 Bem DTVM

Brasil Sustentabilidade 9,50% 25.448 20.509 22.079 03/2018 Bem DTVM

Brasil Óleo e Gás 25,00% 42.550 20.094 20.074 07/2020 Bem DTVM

Redentor -- -- -- 524.727 04/2021 BTG Pactual

TOTAL 647.900 778.649 1.300.244

Correspondem a aplicações em fundos constituídos sob a forma de condomínio fechado, destinados à aquisição de ações de companhias abertas ou fechadas, garantindo a participação no seu processo decisório, com efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua gestão, notadamente através da indicação de membros do Conselho de Administração.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mob iliários

R$ mil 2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015 Títulos de renda variável 175.603 140.922 118.438 Títulos de renda fixa 2.155 7.403 7.432 Aplicações em operações compromissadas 1.780 2.527 1.254 Total 179.538 150.852 127.124

c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários

Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários em 31.12.2016 e 31.12.2015.

d) Instrumentos Financeiros Derivativos

O BB Investimentos utiliza Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) para mitigar os seus riscos de mercado e liquidez em conformidade com a gestão consolidada de riscos realizada pelo Banco do Brasil S.A. Os valores referentes aos contratos de Swap foram efetuados junto ao Banco do Brasil S.A.

d.1) Composição da carteira de derivativos

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Negociação em Balcão

Contratos de swap – Posição Ativa

Valor de referência (100% CDI) 49.067 38.899

Valor de custo (100% CDI) 443 558

Valor de mercado (100% CDI) 1.031 1.278

Opção de Venda - Posição Ativa

Valor de referência 193.333 --

Valor de custo 285.438 --

Valor de mercado 193.333 --

Ativo circulante 193.622 588

Ativo realizável a longo prazo 742 690

Contratos de swap – Posição Passiva

Valor de referência (100% CDI) 49.067 38.899

Valor de custo (100% CDI) 577 1.288

Valor de mercado (100% CDI) 317 251

Passivo circulante 317 --

Passivo exigível a longo prazo -- 251

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

d.2) Composição da carteira de derivativos designad os para hedge

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Hedge de risco de mercado

Instrumento de Hedge

Ativo 193.333 --

Opções de Venda 193.333 --

Itens Objeto de Hedge

Ativo 197.585 --

Títulos e Valores Mobiliários 197.585 --

d.3) Ganhos e perdas no resultado dos instrumentos de hedge e dos objetos de hedge

R$ mil

2º Sem/2016 31.12.2016 31.12.2015

Ganhos dos itens objeto de hedge 176.150 201.986 --

Perdas dos instrumentos de hedge (174.453) (200.289) --

Efeito liquido 1.697 1.697 --

Para se proteger de eventuais oscilações nas variações do mercado de ações dos seus instrumentos financeiros, o BB Investimentos contratou derivativos para compensar os riscos decorrentes das variações de mercado. As operações de hedge foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular Bacen n.° 3.082/2002, cuj a comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%.

e) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativ os

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Opções (141.277) (161.446) --

Swap 600 368 (478)

Total (140.677) (161.078) (478)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

7 - OUTROS CRÉDITOS

a) Rendas a Receber

R$ mil 31.12.2016 31.12.2015

Dividendos e bonificações(1) 324.332 198.450

Juros sobre capital próprio(2) 60.695 40.288

Serviços prestados a receber(3) 25.902 23.572

Total 410.929 262.310

Ativo circulante 410.929 262.310 (1) Dividendos a receber oriundos, principalmente, das empresas Ativos, Cielo e Neoenergia.

(2) Juros sobre capital próprio a receber oriundos, principalmente, da empresa Cielo.

(3) Referem-se, principalmente, às rendas de serviços prestados a sociedades ligadas Brasilprev e Brasilcap.

b) Negociação e Intermediação de Valores

R$ mil 31.12.2016 31.12.2015

Devedores - liquidações pendentes - instituições do mercado(1) 38.123 308

Devedores - liquidações pendentes - pessoas físicas e jurídicas (2) 36.098 39.258

Operações com ativos financeiros e mercadorias a liquidar - TVM - carteira própria -- 8.530

Devedores - liquidações pendentes - outros 398 409

Total 74.619 48.505

Ativo circulante 74.221 48.096

Ativo realizável a longo prazo 398 409 (1) Incluem saldos devedores de clientes face à realização de operações em bolsa pendentes de liquidação junto a instituições de mercado.

(2) Incluem saldos devedores de clientes face à realização de operações em bolsa pendentes de liquidação junto a pessoas físicas e jurídicas.

c) Diversos

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Crédito tributário de IRPJ, CSLL, Pasep e Cofins (Nota 14.e) 280.206 190.700

Devedores por depósitos em garantia (Nota 17.d) 171.866 157.260

Títulos e créditos a receber (1) 95.627 83.921

Impostos e contribuições a compensar 82.642 58.003

Opções por incentivos fiscais 4.650 4.650

Valores a receber de sociedades ligadas 13 12

Outros 82 82

Total 635.086 494.628

Ativo circulante 126.160 59.692

Ativo realizável a longo prazo 508.926 434.936 (1) Referem-se a direitos creditórios cedidos pela Cia. Açucareira Vale do Ceará Mirim. O ativo está totalmente provisionado.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

d) Movimentação da Provisão para Outros Créditos sem Características de Concessão de Crédito

O BB Investimentos possui registrada, principalmente, a provisão referente a recursos financeiros destinados em incentivos fiscais no valor de R$ 4.642 mil (R$ 4.642 mil em 31.12.2015) e crédito tributário de PIS e Cofins no valor de R$ 7.291 mil (R$ 7.291 mil em 31.12.2015). No exercício de 2016 houve a constituição de provisão relativa aos direitos creditórios cedidos pela Cia. Açucareira Vale do Ceará Mirim no valor de R$ 11.706 mil (R$ 13.322 mil no exercício de 2015).

R$ mil 2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Saldo inicial 103.147 95.854 82.526

Constituição 4.413 11.706 13.328

Saldo final 107.560 107.560 95.854

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

8 - INVESTIMENTOS

a) Movimentações nas Participações em Coligadas e C ontroladas

R$ mil

Saldo Contábil Movimentações - Exerc/2016 Saldo Contábil Resultado de Equivalência

EMPRESA 31.12.2015 Dividendos Outros Eventos (1)

Resultado de Equivalência (2) 31.12.2016 Exerc/2015

Ativos 799.893 (169.816) -- 118.471 748.548 120.564

Cibrasec 6.883 (29) (2) 96 6.948 227

Companhia Brasileira de Meios de Pagamento - Cielo 2.369.608 (215.677) (109.377) 988.182 3.032.736 877.923

EBP - Estruturadora Brasileira de Projetos 6.345 -- -- (812) 5.533 (1.876)

Galgo -- -- 1.752 (154) 1.598 --

Kepler Weber 87.391 (470) (8) (4.188) 82.725 7.005

Neoenergia (3) 1.168.345 (32.955) -- 19.510 1.154.900 71.057

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação 2.351 -- -- 238 2.589 (3)

Tecnologia Bancária -Tecban 31.480 -- -- 894 32.374 984

Total 4.472.296 (418.947) (107.635) 1.122.237 5.067.951 1.075.881

(1) Outros eventos são decorrentes de amortização de ágio (R$ 107.671 mil) e variação no percentual de participação (R$ 1.706 mil) na Cielo, aporte de capital na constituição da empresa Galgo S/A (R$ 1.752 mil), variação no percentual de participação (R$ 8 mil) na Kepler e marcação a mercado (R$ 2 mil) na Cibrasec.

(2) Não inclui juros sobre capital próprio no valor de R$ 139.768 mil (R$ 73.171 mil no exercício de 2015) e provisão para perdas no valor de R$ 2.195 mil na EBP, em virtude de teste de redução ao valor recuperável de ativos ocorrido no exercício de 2016.

(3) A Neoenergia possui participação indireta na empresa Norte Energia S.A., onde questões relacionadas à imparidade de seus ativos estão sendo discutidas, as quais não foram concluídas até a presente data. Na avaliação da Administração do BB Investimentos qualquer impacto decorrente dessas discussões não resultará em alteração significativa na posição patrimonial e financeira apresentada nestas Demonstrações Contábeis.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

R$ mil

EMPRESA Capital Social Realizado

Patrimônio Líquido

Ajustado (1)

Lucro / (Prejuízo) Líquido

Exerc2016 (2)

Quantidade de Ações (em milhares) Participação do Capital Social %

Ordinárias Preferenciais

Ativos 656.103 988.653 156.472 160.745.211 328.051.452 75,7140

Cibrasec 68.475 76.442 2.354 2.000 40 9,0905

BB Tecnologia e Serviços 176.453 243.607 22.354 1.482 -- 0,0003

Companhia Brasileira de Meios de Pagamento - Cielo 3.500.000 9.243.401 3.519.651 648.600.044 -- 28,7021

EBP - Estruturadora Brasileira de Projetos 75.819 49.796 (5.403) 5.075.764 1.736.112 11,1111

Galgo 26.283 23.976 (2.307) 1.752.200 -- 6,6667

Kepler Weber 234.322 473.944 (17.030) 4.592.650 -- 17,4546

Neoenergia 4.739.025 9.762.764 380.332 701.326.881 -- 11,9871

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação 15.000 21.417 2.473 1.100.000 -- 12,0879

Tecnologia Bancária -Tecban 374.501 404.195 15.169 300.763.860 -- 8,0095

(1) As informações referem-se ao Patrimônio Líquido de dezembro de 2016, exceto Cibrasec, que se refere a novembro de 2016.

(2) As informações referem-se ao lucro do período de janeiro a dezembro de 2016, exceto Cibrasec, relativa ao período de janeiro a novembro de 2016.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

b) Ágios na Aquisição de Investimentos

R$ mil

Movimentação dos ágios 2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Saldo inicial 481.598 535.433 629.290

Amortizações (53.836) (107.671) (93.857)

Saldo final 427.762 427.762 535.433

c) Expectativa de Amortização dos Ágios

A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas, contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixa esperados. A expectativa de amortização dos ágios para os próximos períodos está demonstrada abaixo:

R$ mil

2017 2018 2019 Total

Cielo 123.517 141.696 162.549 427.762

d) Outros Investimentos

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Sistema de Transmissão de Informações – STI (1) -- 3.820

Anbima 5 5

Total 5 3.825

(1) Baixa devido a prejuízo (R$ 2.348 mil) e versão de capital (R$ 1.472 mil), em função da constituição da empresa Galgo S/A..

e) Provisão para Perdas em Investimentos

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Kepler Weber(1) (2.731) (2.731)

Estruturadora Brasileira de Projetos S.A. - EBP(2) (2.195) --

Seguradora Brasileira de Crédito a Exportacao(2) (2.020) (2.020)

Total (6.946) (4.751)

(1) Provisão conforme disposto em acordo de acionistas, em virtude de reestruturação societária ocorrida em 2007.

(2) Provisão em virtude de testes de redução ao valor recuperável de ativos.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

9 - DEPÓSITOS

a) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Até 3 meses Total Total

Depósitos interfinanceiros (1) 3.437.480 3.437.480 3.014.720

Total 3.437.480 3.437.480 3.014.720

Passivo Circulante 3.437.480 3.437.480 3.014.720

(1) Referem-se a captação de recursos de curto prazo junto ao Banco do Brasil S.A., com taxa pós fixada de 101,35% do CDI anual e vencimento em janeiro de 2017.

b) Despesas de Captações com Depósitos

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015 Despesas de depósitos interfinanceiros (233.440) (446.286) (332.922)

Total (233.440) (446.286) (332.922)

10 - OUTRAS OBRIGAÇÕES

a) Sociais e Estatutárias

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Dividendos e bonificações a pagar 644.711 491.736

Total 644.711 491.736

Passivo circulante 644.711 491.736

b) Fiscais e Previdenciárias

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Impostos e contribuições diferidos (Nota 14.d) 97.105 753

Impostos e contribuições sobre lucros a pagar 56.471 101.196

Impostos e contribuições a recolher 12.344 5.331

Total 165.920 107.280

Passivo circulante 68.852 106.541

Passivo exigível a longo prazo 97.068 739

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

c) Negociação e Intermediação de Valores

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Credores - liquidações pendentes - pessoas físicas e jurídicas (1) 82.326 27.973

Credores - liquidações pendentes - investidores - tesouro direto 10.506 11.999

Credores - liquidações pendentes - instituições do mercado (2) 121 19.441

Credores - liquidações pendentes - outros 118 363

Total 93.071 59.776

Passivo circulante 93.071 59.776 (1) Incluem saldos credores de clientes face à realização de operações em bolsa pendentes de liquidação junto a pessoas físicas e jurídicas. (2) Incluem saldos credores de clientes face à realização de operações em bolsa pendentes de liquidação junto a instituições financeiras.

d) Diversas

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Valores a pagar a sociedades ligadas (1) 16.742 15.501

Provisão para passivos contingentes (Nota 17.b) 2.066 1.874

Credores diversos - país 250 70

Outras 28 7

Total 19.086 17.452

Passivo circulante 19.086 17.452

(1) Inclui o valor de R$ 9.222 mil (R$ 10.060 mil em 31.12.2015) relativo à prestação de serviços de administração de carteiras pela BB DTVM e R$ 7.520 mil (R$ 5.441 mil em 31.12.2015) referente a corretagens/ressarcimentos de despesas ao Banco do Brasil.

11 - OUTRAS RECEITAS/(DESPESAS) OPERACIONAIS

a) Receitas de Prestação de Serviços

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Serviços prestados a ligadas - Administração de carteiras 107.399 212.600 205.003

Comissões de colocação de títulos 81.904 166.213 120.215

Corretagens de operações em bolsas 382 1.196 1.639

Serviços de custódia 534 1.043 1.005

Outros serviços (1) 221.180 368.368 328.535

Total 411.399 749.420 656.397

(1) No exercício de 2016 foram registradas rendas de assessoria econômico-financeira relativas à análise setorial e de empresas, prestadas à BrasilCap e BrasilPrev, no valor de R$ 233.831 mil (R$ 198.257 mil no exercício de 2015).

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

b) Rendas de Tarifas Bancárias

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Serviços diferenciados - pessoas físicas 25.164 49.720 38.300

Total 25.164 49.720 38.300

c) Despesas de Pessoal

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Proventos (19.263) (37.100) (29.932)

Encargos Sociais (8.360) (16.237) (13.251)

Benefícios (2.269) (4.367) (3.473)

Honorários (90) (181) (160)

Total (29.982) (57.885) (46.816)

d) Outras Despesas Administrativas

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Amortização de ágios em participações societárias (1) (53.836) (107.671) (93.857)

Serviços do sistema financeiro (18.822) (39.215) (34.794)

Processamento de dados, desenvolvimento e manutenção de sistemas (2.872) (5.548) (4.850)

Comunicações (644) (2.398) (3.688)

Aluguéis (869) (1.998) (1.203)

Serviços técnicos especializados (666) (811) (729)

Viagens no país/exterior (255) (651) (1.732)

Despesas de transportes (158) (334) (391)

Serviços de terceiros (138) (272) (911)

Outras despesas administrativas (2.201) (3.298) (3.180)

Total (80.461) (162.196) (145.335)

(1) Refere-se à amortização de ágio da Cielo registrada de acordo com a Carta Circular Bacen 3.624/2013.

e) Outras Receitas Operacionais

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

De devedores por depósitos em garantia 7.469 14.761 11.944

Atualização de créditos recebidos mediante cessão 4.415 11.706 13.322

Variações monetárias ativas 48 2.349 3.041

Recuperação de encargos e despesas 92 303 695

Reversão de provisões para passivos contingentes (Nota 17.b) 125 139 51

Variação cambial positiva -- -- 187

Outras receitas operacionais 10 279 102

Total 12.159 29.537 29.342

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

f) Outras Despesas Operacionais

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Variações monetárias passivas (1) (14.806) (29.748) (38.221)

Banco do Brasil - suporte operacional (2.667) (4.791) (4.028)

Provisões para passivos contingentes (Nota 17.b) (183) (331) (300)

Outras despesas operacionais (41) (318) (62)

Total (17.697) (35.188) (42.611)

(1) Referem-se à atualização, pela Taxa Selic, dos dividendos pagos ao Banco do Brasil S.A.

12 - RESULTADO NÃO OPERACIONAL

Refere-se ao resultado obtido com a alienação de participações societárias e variação no percentual de participações de coligadas.

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Receitas não Operacionais -- 433 1.043

Ganhos de capital (1) -- 433 1.017

Outras rendas não operacionais -- -- 26

Despesas não Operacionais (3.646) (4.495) (2.883)

Perdas de capital (1) (1.298) (2.147) (2.883)

Prejuízo na Alienação de Investimentos (2) (2.348) (2.348) --

Total (3.646) (4.062) (1.840) (1) Refere-se ao ganho/(perda) obtido na variação do percentual de participação da Cielo e da Kepler Weber. (2) Refere-se a perda no Sistema de Transmissão de Informações – STI, em função da constituição da empresa Galgo S/A.

13 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital Social

O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, de R$ 1.821.082 mil (R$ 1.821.082 mil em 31.12.2015), está dividido em 2.540.982 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O Patrimônio Líquido de R$ 3.018.815 mil (R$ 2.884.548 mil em 31.12.2015) corresponde a um valor patrimonial de R$ 1.188,05 por ação (R$ 1.135,21 em 31.12.2015).

b) Reservas de Reavaliação

Referem-se às reavaliações de ativos efetuadas pela coligada Kepler Weber. O ajuste ocorrido no exercício, no montante de R$ 1 mil (realizações no montante de R$ 4 mil no exercício de 2015), foi transferido para a conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados”. Conforme Resolução CMN n.º 3.565, de 29.05.2008, o saldo remanescente de R$ 338 mil (R$ 337 mil em 31.12.2015) será mantido até a data de sua efetiva realização.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

c) Reservas de Lucros

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Reservas de lucros 1.126.355 1.063.204

Reserva legal 252.151 189.000

Reservas estatutárias 874.204 874.204

A Reserva Legal é constituída respeitando o limite de 5% do lucro líquido, limitada a 20% do Capital Social.

A Reserva Estatutária de Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações da sociedade, podendo ser constituída por até 100% do lucro líquido após as destinações legais, inclusive dividendos, limitada a 100% do Capital Social.

d) Dividendos e Distribuição do Lucro Líquido

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Base de cálculo: 644.711 1.190.136 1.161.542

- Lucro líquido 678.644 1.263.014 1.222.671

- Reserva legal constituída no período (33.933) (63.151) (61.133)

- Reservas de reavaliação transferidas para lucros acumulados -- (1) 4

- Prejuízos acumulados de exercícios anteriores -- (9.726) --

Dividendo mínimo obrigatório – 25% 161.178 297.534 290.386

Dividendo adicional 483.533 892.602 871.156

Total destinado ao acionista 644.711 1.190.136 1.161.542

Saldo do lucro líquido ajustado, após as destinações 0 0 0

e) Ajustes de Avaliação Patrimonial

R$ mil 31.12.2015 Movimentação 31.12.2016 31.12.2014 Movimentação 31.12.2015

Saldo Líquida no Exercício Saldo Saldo Líquida no Exercício Saldo

Títulos disponíveis para venda

Próprios 9.650 61.392 71.042 43.881 (34.231) 9.650

Coligadas e Controladas 1 (3) (2) 1.713 (1.712) 1

Total 9.651 61.389 71.040 45.594 (35.943) 9.651

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

14 - TRIBUTOS

a) Demonstração das despesas de IR e CSLL

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Valores correntes (47.394) (88.158) (154.515)

IR e CSLL no País (47.394) (88.158) (154.515)

Valores diferidos 22.310 46.516 43.171

Passivo fiscal diferido (26.220) (36.014) 154

Marcação a mercado (26.220) (36.014) 154

Ativo fiscal diferido 48.530 82.530 43.017

Diferenças intertemporais 23.323 47.827 42.973

Marcação a mercado 25.207 34.703 44

Total do Imposto de Renda e Contribuição Social (25.084) (41.642) (111.344)

b) Conciliação dos encargos com IR e CSLL

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Resultado antes dos tributos 703.728 1.304.656 1.368.241

Encargo total do IR (25%) e da CSLL (20%) (316.678) (587.096) (547.296)

Resultado de participação em controladas e coligadas 247.918 505.007 430.352

Dividendos recebidos 48.068 48.068 13.235

Efeito da alteração da alíquota da CSLL de 15% para 20%(1) -- -- (16.852)

Outros valores (4.392) (7.621) 9.217

Total do Imposto de Renda e Contribuição Social do período (25.084) (41.642) (111.344)

(1) Alíquota da CSLL de 15% até 31.08.2015 e de 20% a partir de 01.09.2015,conforme Lei 13.169/2015.

c) Despesas Tributárias

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

ISSQN (15.822) (27.909) (24.351)

Cofins (15.752) (24.298) (20.815)

PIS/Pasep (2.560) (3.949) (3.382)

Outras (51) (126) (96)

Total (34.185) (56.282) (48.644)

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

d) Passivo Fiscal Diferido

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Decorrentes da marcação a mercado 97.105 753

Total das obrigações fiscais diferidas 97.105 753

Imposto de Renda 54.095 420

Contribuição Social 32.457 252

Cofins 9.078 70

PIS/Pasep 1.475 11

e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário)

Ativado

R$ mil

31.12.2015 Exerc/2016 31.12.2016

Saldo Constituição Baixa Saldo

Diferenças temporárias 190.700 103.408 (13.902) 280.206

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 34.265 4.683 -- 38.947

Provisões passivas 749 130 (53) 826

Marcação a mercado 635 55.527 (13.849) 42.313

Outras provisões 155.051 43.068 -- 198.120

Total dos créditos tributários ativados 190.700 103.408 (13.902) 280.206

Imposto de Renda 160.391 60.848 (7.740) 213.499

Contribuição Social 30.239 36.524 (4.656) 62.107

PIS/Pasep 10 843 (210) 643

Cofins 60 5.193 (1.296) 3.957

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

f) Expectativa de Realização

A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em 31.12.2016, sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação para o período de apuração.

R$ mil

31.12.2016

Valor Nominal Valor Presente

Em 2017 1.120 1.069

Em 2018 5.648 5.065

Em 2019 33.268 28.148

Em 2020 36.050 29.069

Em 2021 39.380 29.801

Em 2022 46.891 33.855

Em 2023 41.017 28.168

Em 2024 42.691 27.989

Em 2025 34.141 21.470

Total 280.206 204.634

No exercício de 2016, observou-se a realização de créditos tributários no BB BI no montante de R$ 13.902 mil, superior à respectiva projeção de utilização para o período de 2016, que constava no estudo técnico elaborado em 31.12.2015.

15 - PARTES RELACIONADAS

Os custos com as remunerações e outros benefícios de curto prazo atribuídos ao Conselho Fiscal foram de R$ 181 mil (R$ 160 mil no exercício de 2015).

O BB Investimentos realiza transações bancárias com seu controlador, Banco do Brasil S.A., tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), aplicações em operações compromissadas e depósitos interfinanceiros. Há, ainda, contratos de prestação de serviços e convênio para rateio/ressarcimento de despesas e custos diretos e indiretos.

Possui, ainda, contrato de prestação de serviços de assessoria econômico-financeira e de administração de carteiras com empresas do conglomerado Banco do Brasil.

Tais transações são praticadas em condições e taxas compatíveis com as praticadas com terceiros quando aplicável, substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento.

O BB Investimentos não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade com a proibição a toda instituição financeira estabelecida pelo Banco Central do Brasil.

A relação de suas participações em empresas coligadas e controladas está demonstrada na Nota 8.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

Sumário das Transações com Partes Relacionadas

Saldos das operações ativas e passivas do BB Investimentos com as partes relacionadas, em 31.12.2016 e 31.12.2015, e seus respectivos resultados no 2º semestre de 2016 e 2015 e nos exercícios de 2016 e 2015:

R$ mil

31.12.2016

Controlador Coligadas Outras Partes Relacionadas (3) Total

Ativos

Disponibilidades - Depósitos Bancários (Nota 4) 82 -- -- 82

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5.a) 66.481 -- -- 66.481

Dividendos e JCP a receber (1) (Nota 7.a) -- 385.027 -- 385.027

Serviços prestados a receber -- -- 22.797 22.797

Valores a receber de sociedades ligadas (Nota 7.c) -- -- 13 13

Instrumentos financeiros derivativos - Swap (Nota 6.d) 1.031 -- -- 1.031

Passivos

Depósitos interfinanceiros (Nota 9.a) 3.437.480 -- -- 3.437.480

Instrumentos financeiros derivativos - Swap (Nota 6.d) 317 -- -- 317

Dividendos e bonificações a pagar (Nota 10.a) 644.711 -- -- 644.711

Valores a pagar a sociedades ligadas (Nota 10.d) 7.520 -- 9.222 16.742

Resultado - 2º Sem/2016

Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5.b) 1.780 -- -- 1.780

Resultado em operações com derivativos - Swap (Nota 6.e) 600 -- -- 600

Administração de carteiras (Nota 11.a) -- -- 107.399 107.399

Assessoria econômico-financeira (Nota 11.a) -- -- 123.968 123.968

Juros sobre capital próprio - coligadas (2) (Nota 8.a) -- 71.237 -- 71.237

Despesas de depósitos interfinanceiros (Nota 9.b) (233.440) -- -- (233.440)

Despesas de pessoal (Nota 11.c) (29.982) -- -- (29.982)

Despesas de serviços prestados - BB DTVM -- -- (9.222) (9.222)

Despesas administrativas diversas (6.861) -- -- (6.861)

Variações monetárias passivas (Nota 11.f) (14.806) -- -- (14.806)

Banco do Brasil - suporte operacional (Nota 11.f) (2.667) -- -- (2.667)

Resultado - Exerc/2016

Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5.b) 2.527 -- -- 2.527

Resultado em operações com derivativos - Swap (Nota 6.e) 368 -- -- 368

Administração de carteiras (Nota 11.a) -- -- 212.600 212.600

Assessoria econômico-financeira (Nota 11.a) -- -- 233.831 233.831

Juros sobre capital próprio - coligadas (2) (Nota 8.a) -- 139.768 -- 139.768

Despesas de depósitos interfinanceiros (Nota 9.b) (446.286) -- -- (446.286)

Despesas de pessoal (Nota 11.c) (57.885) -- -- (57.885)

Despesas de serviços prestados - BB DTVM -- -- (18.930) (18.930)

Despesas administrativas diversas (13.409) -- -- (13.409)

Variações monetárias passivas (Nota 11.f) (29.748) -- -- (29.748)

Banco do Brasil - suporte operacional (Nota 11.f) (4.791) -- -- (4.791)

(1) Referem-se aos dividendos a receber da Ativos, Cielo, Neoenergia e Cibrasec e juros sobre capital próprio a receber da Cielo, Cibrasec e Neoenergia.

(2) Referem-se a juros sobre capital próprio recebidos da Cielo e Cibrasec.

(3) Referem-se à BB DTVM, Brasilcap e Brasilprev.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

R$ mil

31.12.2015

Controlador Coligadas Outras Partes Relacionadas (3) Total

Ativos

Disponibilidades - Depósitos Bancários (Nota 4) 153 -- -- 153

Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5.a) 5.516 -- -- 5.516

Dividendos e JCP a receber (1) (Nota 7.a) -- 238.738 -- 238.738

Serviços prestados a receber -- -- 22.421 22.421

Valores a receber de sociedades ligadas (Nota 7.c) -- -- 12 12

Instrumentos financeiros derivativos - Swap (Nota 6.d) 1.278 -- -- 1.278

Passivos

Depósitos interfinanceiros (Nota 9.a) 3.014.720 -- -- 3.014.720

Instrumentos financeiros derivativos - Swap (Nota 6.d) 251 -- -- 251

Dividendos e bonificações a pagar (Nota 10.a) 491.736 -- -- 491.736

Valores a pagar a sociedades ligadas (Nota 10.d) 5.441 -- 10.060 15.501

Resultado - 2º Sem/2015

Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez 493 -- -- 493

Resultado em operações com derivativos - Swap (234) -- -- (234)

Administração de carteiras -- -- 107.369 107.369

Assessoria econômico-financeira -- -- 105.174 105.174

Juros sobre capital próprio - coligadas (2) -- 40.200 -- 40.200

Despesas de depósitos interfinanceiros (189.977) -- -- (189.977)

Despesas de pessoal (24.180) -- -- (24.180)

Despesas de serviços prestados - BB DTVM -- -- (10.060) (10.060)

Despesas administrativas diversas (7.370) -- -- (7.370)

Variações monetárias passivas (19.365) -- -- (19.365)

Banco do Brasil - suporte operacional (1.981) -- -- (1.981)

Resultado - Exerc/2015

Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5.b) 1.254 -- -- 1.254

Resultado em operações com derivativos - Swap (Nota 6.e) (478) -- -- (478)

Administração de carteiras (Nota 11.a) -- -- 205.003 205.003

Assessoria econômico-financeira (Nota 11.a) -- -- 198.257 198.257

Juros sobre capital próprio - coligadas (2) (Nota 8.a) -- 73.171 -- 73.171

Despesas de depósitos interfinanceiros (Nota 9.b) (332.922) -- -- (332.922)

Despesas de pessoal (Nota 11.c) (46.816) -- -- (46.816)

Despesas de serviços prestados - BB DTVM -- -- (19.145) (19.145)

Despesas administrativas diversas (14.016) -- -- (14.016)

Variações monetárias passivas (Nota 11.f) (38.221) -- -- (38.221)

Banco do Brasil - suporte operacional (Nota 11.f) (4.028) -- -- (4.028)

(1) Referem-se aos dividendos a receber da Cielo, Ativos, Neoenergia e Cibrasec e juros sobre capital próprio da Cielo, Cibrasec e Neoenergia.

(2) Referem-se a juros sobre capital próprio recebidos da Cielo e Cibrasec.

(3) Referem-se à BB DTVM, Brasilcap e Brasilprev.

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

16 - REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES

O BB Investimentos não possui quadro próprio de empregados uma vez que suas atividades são conduzidas integralmente pela estrutura administrativa do Banco do Brasil S.A.

O BB Investimentos ressarce o Banco do Brasil pelas despesas de pessoal, conforme evidenciado na Nota 15.

17 - PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OB RIGAÇÕES LEGAIS

a) Ativos Contingentes

Não são reconhecidos ativos contingentes nas demonstrações contábeis, conforme CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009.

b) Passivos Contingentes - Prováveis

Ações Cíveis

As ações de natureza cível movidas contra o BB Investimentos referem-se a pedidos de indenização envolvendo compra e venda de ações em Bolsa de Valores e revisão de cláusulas contratuais.

Ações Trabalhistas

Referem-se a ações em que a BAF - Brasil Aconselhamento Financeiro S.A., incorporada ao BB Investimentos em 20.05.2009, figura como parte passiva.

Movimentações na provisão para demandas cíveis e tr abalhistas classificadas como prováveis

R$ mil

2º Sem/2016 Exerc/2016 Exerc/2015

Demandas cíveis

Saldo inicial 172 137 106

Constituição 67 103 64

Reversão da provisão (125) (126) (33)

Baixa por pagamento -- -- --

Saldo final 114 114 137

Demandas trabalhistas

Saldo inicial 1.836 1.737 1.519

Constituição 116 228 236

Reversão da provisão -- (13) (18)

Baixa por pagamento -- -- --

Saldo final 1.952 1.952 1.737

Total das demandas Cíveis e Trabalhistas 2.066 2.066 1.874

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

Cronograma esperado de desembolso

R$ mil

Cíveis Trabalhistas

Até 5 anos 93 1.901

De 5 a 10 anos 20 51

Acima de 10 anos 1 --

Total 114 1.952

O cenário de incerteza de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na jurisprudência dos tribunais, tornam incertos os valores e o cronograma esperado de saídas.

c) Passivos Contingentes – Possíveis

Ações Cíveis

As ações cíveis classificadas como risco “possível” são dispensadas de constituição de provisão e representam pedidos de indenização envolvendo compra e venda de ações em Bolsa de Valores e revisão de cláusulas contratuais.

Ações Fiscais

Destaca-se o processo de execução fiscal, no montante de R$ 117.289 mil (R$ 90.719 mil em 31.12.2015), movido pela Delegacia da Receita Federal, que se encontra suspenso pela oposição de embargos à execução. Referida execução está vinculada a um Mandado de Segurança de autoria do BB Investimentos, com decisão de primeira instância favorável ao BB Investimentos, acatando a tese de inconstitucionalidade do art. 1º da Lei n.º 9.316/1996, objeto do litígio. Aguarda-se o julgamento de recurso interposto pela Receita Federal. Nos embargos à execução foi proferida decisão determinando a suspensão da execução fiscal até o julgamento do referido Mandado de Segurança.

Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis:

R$ mil 31.12.2016 31.12.2015

Demandas fiscais 206.719 143.984

Demandas cíveis 417 1.223

Total 207.136 145.207

d) Depósitos em Garantia de Recursos

Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências:

R$ mil

31.12.2016 31.12.2015

Demandas fiscais 170.419 155.749

Demandas cíveis 750 904

Demandas trabalhistas 697 607

Total 171.866 157.260

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Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

18 - EVENTOS SUBSEQUENTES

Conforme anunciado em fato relevante divulgado pelo Banco do Brasil S.A. em 09.02.2017, foi assinado Acordo de Compra e Venda (Acordo) em que o BB Investimentos se compromete a vender toda sua participação de 17,45% no capital social da Kepler Weber S.A.

O valor firmado em contrato foi de R$ 22,00 por ação e a concretização do Acordo não trará impacto relevante ao resultado do BB Investimentos.

A efetivação do negócio está condicionada ao cumprimento de condições contratuais precedentes ao fechamento, bem como à aprovação pelos respectivos órgãos reguladores, supervisores e fiscalizadores, conforme a legislação aplicável.

19 - OUTRAS INFORMAÇÕES

Lei n.º 13.169/2015 (Conversão da MP n.º 675/2015)

A Lei n.º 13.169, de 06.10.2015, objeto de conversão da Medida Provisória n.º 675/2015, elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) aplicável às instituições financeiras, pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização de 15% para 20% para o período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2018. A lei prevê, ainda, o retorno da alíquota da CSLL a 15% a partir de 1º de janeiro de 2019.

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Relatórios dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis

Aos Conselheiros, Diretores e Acionista do BB - Banco de Investimento S.A. Rio de Janeiro - RJ

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis do BB – Banco de Investimentos S.A. (“BB Investimentos”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BB - Banco de Investimentos S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – Bacen.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à BB Investimentos, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor

A administração da BB Investimentos é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a BB Investimentos continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a BB Investimentos ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da BB Investimentos são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

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Relatórios dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis

Responsabilidades do auditor pela auditoria das dem onstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

● Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

● Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da BB Investimentos.

● Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

● Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da BB Investimentos. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a BB Investimentos a não mais se manter em continuidade operacional.

● Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Brasília, 24 de fevereiro de 2017

KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF

Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2

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Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

Introdução

O Banco do Brasil optou, conforme faculta o artigo 11 da Resolução 3198/2004, pela constituição de comitê de auditoria único para o Banco Múltiplo e subsidiárias autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, entre elas o BB Banco de Investimentos (BB BI).

O Comitê de Auditoria, órgão estatutário de assessoramento do Conselho de Administração, tem como principais atribuições: revisar, previamente à publicação, o conjunto das demonstrações contábeis e avaliar a efetividade do sistema de controles internos e das auditorias interna e independente.

Os administradores do BB BI são responsáveis por elaborar e garantir a integridade das demonstrações contábeis, gerir os riscos, manter sistema de controles internos efetivo e zelar pela conformidade das atividades às normas legais e regulamentares.

A Auditoria Interna do Conglomerado responde pela realização de trabalhos periódicos, com foco nos principais riscos a que o BB BI está exposto, avaliando, com independência, as ações de gerenciamento desses riscos e a adequação da governança e dos controles internos, por meio de verificações quanto a sua qualidade, suficiência, cumprimento e efetividade.

A KPMG Auditores Independentes é responsável pela auditoria das demonstrações contábeis. Avalia, também, no contexto desse trabalho, a qualidade e adequação do sistema de controles internos e o cumprimento de dispositivos legais e regulamentares.

No endereço eletrônico www.bb.com.br/ri estão disponíveis o regimento interno do Comitê de Auditoria e canal para recepção de informações acerca do descumprimento de regulamentos e códigos internos e de dispositivos legais e normativos aplicáveis à Instituição.

Principais Atividades

O Comitê de Auditoria realizou reuniões regulares com a Administração e também com executivos do Banco de áreas que realizam atividades necessárias às operações do BB BI, tais como: controles internos, gestão de riscos, finanças, contabilidade e segurança.

Nessas reuniões abordou, em especial, assuntos relacionados ao sistema de controles internos, conformidade, aspectos contábeis, gestão de riscos, governança corporativa, segurança e recomendações emitidas pelas auditorias interna e independente e por órgãos externos de fiscalização. Nas situações em que identificou necessidade de melhoria, recomendou aprimoramentos.

Manteve diálogo com as equipes das auditorias interna e independente, oportunidades em que apreciou os seus planejamentos, conheceu os resultados dos principais trabalhos e examinou suas conclusões e recomendações.

O Comitê revisou as demonstrações contábeis e notas explicativas e os relatórios da administração e do auditor independente.

Conclusões

Com base nas atividades desenvolvidas e tendo presente as atribuições e limitações inerentes ao escopo de sua atuação, o Comitê de Auditoria concluiu:

a. o sistema de controles internos é adequado ao porte e à complexidade dos negócios da subsidiária e objeto de permanente atenção por parte da administração;

b. a Auditoria Interna é efetiva e desempenha suas funções com independência, objetividade e qualidade;

c. a auditoria independente é efetiva e não foram identificadas ocorrências que pudessem comprometer sua independência;

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Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

d. as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BB BI em 31/12/2016, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Brasília-DF, 24 de fevereiro de 2017.

Egidio Otmar Ames

Antônio Carlos Correia Elvio Lima Gaspar Luiz Serafim Spinola Santos

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Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O CONSELHO FISCAL DO BB BANCO DE INVESTIMENTO S.A. , no uso de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do Relatório da Administração e das Demonstrações Contábeis, incluindo a proposta de destinação do resultado do exercício, relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2016, os quais foram aprovados, nesta data, pela Diretoria.

Ao realizar tais exames, o colegiado levou em conta, as informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício e os depoimentos prestados pelos integrantes do Comitê de Auditoria. Considerando, ainda, a expedição do Relatório dos Auditores Independentes, produzido sem ressalvas, nesta data, pela KPMG Auditores Independentes e as informações complementares prestadas pela empresa ao colegiado, o Conselho Fiscal opina que os referidos documentos estão em condições de ser encaminhados para apreciação da Assembleia Geral dos Acionistas.

Brasília (DF), 24 de fevereiro de 2017.

Eduardo Battaglia Krause José Avelar Matias Lopes Conselheiro Conselheiro

Rafael Rezende Brigolini Presidente

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Demonstrações Contábeis Exercício encerrado em 31.12.2016

Diretoria

Presidente Antonio Mauricio Maurano

Vice-presidente Alberto Monteiro de Queiroz Netto

Diretor Wilsa Figueiredo Fernando Florêncio Campos

Conselho Fiscal Rafael Rezende Brigolini (Presidente) Eduardo Battaglia Krause José Avelar Matias Lopes

Comitê de Auditoria Egidio Otmar Ames Antônio Carlos Correia Elvio Lima Gaspar Luiz Serafim Spinola Santos

CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF 017.601/O-5 CPF 541.035.920-87