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Diagnóstico Regional da Indústria DEPAR – Departamento de Ação Regional DEPAR Departamento de Ação Regional Outubro de 2007 Diagnóstico Regional da Indústria

DEPAR Departamento de Ação Regional · gestão e controle de qualidade, principalmente para as micro e pequenas indústrias; - Desconhecimento dos programas de apoio e financiamento

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Diagnóstico Regional da Indústria

DEPAR – Departamento de Ação Regional

DEPARDepartamento de Ação Regional

Outubro de 2007

Diagnóstico Regional da Indústria

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Diagnóstico Regional da Indústria

DEPAR – Departamento de Ação Regional

A Pesquisa

Entraves Locais para a Indústria

Perspectiva Regional e Temática

Visão dos Empresários Industriais

Orientação para as ações da FIESP e da Diretoria Regional

+

+

=

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DEPAR – Departamento de Ação Regional

• 382 empresários entrevistados, enquadrados em 18 atividades da indústria, num

universo estimado de:

83% Micro e Pequeno porte

14% Médio porte

3% Grande porte

PAINEL DE INFORMANTES

10,3%

10,0%8,9%

7,7%

6,6%

6,3%

5,9% 4,8%4,4%

10,7%1,1%

1,1%

1,5%

2,6%3,3%6,3%

8,5%

Fonte: Departamento de Ação Regional - FIESP.

1

13

6

45 2

3

1211109

8

7 161514

17

1 - Metalúrgica2 - Têxtil e de Confecção3 - Ind. Diversas4 - Produtos Químicos5 - Produtos Alimetícios e Bebidas6 - Prod de Madeira e Móveis em Geral7 - Máquinas e Equipamentos8 - Produtos de Borracha e Material Plástico9 - Equip. e Produtos Eletro-Eletrônicos, Elétricos e Hosp.

10 - Prod. e Materiais Metálicos11 - Calçados12 - Automóveis, Carrocerias, Autopeças e Outros Equip. de Transp.13 - Produtos Minerais Não-Metálicos14 - Refino de Petróleo e Prod. de Álcool15 - Artefatos, Acessórios e Curtição de Couro16 - Vassouras, Rodos, Escovas, etc.17 - Ind. Gráfica

Legenda

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Fatores Gerais Identificados

Fatores apontados pelos entrevistados, identificados como de impacto comum à indústria, independente da região e/ou

atividade em que se encontra.

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Diagnóstico Regional da Indústria

DEPAR – Departamento de Ação Regional

79%76% 76% 75%

69% 67%64%

59%

40%

45%

50%

55%

60%

65%

70%

75%

80%

85%

QualificaçãoProfissional

Tributário Ambiental Infra-EstruturaPública

Crédito ComércioExterior

Comp. & Teconologia

Sindical

(1) Média das respostas apontando como fator de entrave nos assuntos abordados em cada tema.Fonte: Departamento de Ação Regional - DEPAR/FIESP.

Percepção dos Entrevistados(1) nos Fatores Geradores de Entraves para a Indústria, segundo Temas Abordados

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DEPAR – Departamento de Ação Regional

Fatores gerais identificados:

- Principais insatisfações estão atreladas às alíquotas estaduais (ICMS principalmente) e federais;- Falta de isonomia entre as alíquotas estaduais;- Indústria paulista perde competitividade frente a instalada em outros estados (guerra fiscal);-Quanto as tarifas municipais (IPTU e taxas) alegam que não apresentam impactos tão significativo para a indústria;- Concentração do pagamento de tributos no início do mês;- Indústrias realizam vendas com prazos prolongados (45, 60, 90 dias), mas pagam tributos, provenientes das operações, com prazos atémenores que 30 dias;- Necessidade de incentivos para manutenção do empreendimento já instalado no município, pois alegam que os oferecidos são apenas para atração de novos empreendimentos;- Necessidade de incentivos que reduzam os custos ocasionados pelas alíquotas estaduais.

Percentual de entrevistados que indicaram o fator como prejudicial à atividade da indústria

IMPOSTOS

Fonte: DEPAR/FIESP.

45%

74%

78%

0% 10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%

Falta de IncentivosFiscais Municipais

Falta deHarmonização

Tributos/Receita

Pesadas AlíquotasFederais eEstaduais

Tributário

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DEPAR – Departamento de Ação Regional

Fatores gerais identificados:

- Despreparo dos agentes públicos;

- Desentendimento entre órgãos e até dentro dos

próprios órgãos quanto a legislação;

- Insegurança, pois devido à complexidade da

legislação industriais ficam incertos quanto a

conformidade da indústria;

- Necessidade de compatibilizar processo de

licenciamento ambiental com as certificações obtidas

pelas indústrias (ISO 14001, por exemplo), com

finalidade de facilitar todo o processo;

- Órgãos sem transparência, dificultando a

compreensão dos trâmites;

- Falta de informações (fluxograma de orientação), etc;

- Falta de área apropriada para produtos específicos

(aterros, incineradores, etc.);

- Distância das principais localidades para descarte.

Percentual de entrevistados que indicaram o fator como prejudicial à atividade da indústria

Fonte: DEPAR/FIESP.

36%

73%

78%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Descarte de Resíduos

Trâmite do Processo

Complexidade daLegislação

Ambiental

AMBIENTAL

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DEPAR – Departamento de Ação Regional

Fatores gerais identificados:

- Há mão-de-obra disponível no mercado. No

entanto, sem qualificação adequada para a

necessidade da indústria;

- Cursos disponíveis não acompanham mudança

estrutural da região ou tecnologia utilizada pela

indústria;

- Ampliação na gama de cursos (além da proposta

de curso de vendas, foi também proposta aula

sobre ética e cidadania), conforme característica

da indústria local;

- Custos elevados dos cursos;

- Formação básica (nível fundamental) não forma

estudante preparado para mercado de trabalho

(baixa compreensão em cursos mais específicos).

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Percentual de entrevistados que indicaram o fator como prejudicial à atividade da indústria

Fonte: DEPAR/FIESP.

43%

73%

76%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100%

Deficiênica naFormação Básica

Falta de CursosTécnicos Adequados

Indisponibilidade deMão-Obra Qualificada

Qualificação Profissional

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DEPAR – Departamento de Ação Regional

Fatores gerais identificados:

- Aumento abusivo das tarifas de energia elétrica, acima dos índices de preços (IGPs, IPCs, etc.);- Falta de orientação pelas distribuidoras quanto ao melhor produto (tipo de contratação de energia);- Oscilações na corrente de energia elétrica;- Setor público não acompanha necessidade e desenvolvimento da indústria local;- Setor público com baixo investimento e falta de planejamento estratégico de longo prazo;- Serviços de telefonia e Internet com baixa qualidade;- Constantes interrupções (principalmente época de chuva) das linhas telefônicas e de Internet;- Falta de concorrentes na prestação do serviço beneficia único prestador do serviço;- Principais rodovias são excelentes (apesar do valor dos pedágios). No entanto, falta investimentos para manutenção (duplicação, pavimentação, sinalização, serviços de apoio) das estradas vicinais.

INFRA-ESTRUTURA PÚBLICA

Percentual de entrevistados que indicaram o fator como prejudicial à atividade da indústria

53%

56%

67%

70%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100%

Má Conservação de EstradasVicinais

Deficiência nos serviços deInternet e Telefonia

Baixo Investimento Público

Elevado Custo da EnergiaElétrica

Infra-Estrutura

Fonte: DEPAR/FIESP.

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DEPAR – Departamento de Ação Regional

COMPETITIVIDADE & TECNOLOGIA

Percentual de entrevistados que indicaram o fator como prejudicial à atividade da indústria

Fonte: DEPAR/FIESP.

61%

61%

66%

69%

83%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Falta de Parcerias com Instituições deEnsino e Pesquisa

Não Há Potencialidade para AçãoConjunta entre Empresas

Alto Custo das Ferramentas de Gestão

Desconhecimento dos Mecanismos deApoio à Inovação

Falta de Conhecimento sobre Projetospara Desenvolvimento da Região

Competitividade & Tecnologia

Fatores gerais identificados:- Desconhecimento sobre projetos para desenvolvimento da região- Elevados custos para implantação das ferramentas de gestão e controle de qualidade, principalmente para as micro e pequenas indústrias;- Desconhecimento dos programas de apoio e financiamento para projetos de inovação (FINEP por exemplo);- Baixo relacionamento com universidades e institutos de pesquisa para desenvolvimento de projetos para Pesquisa e Desenvolvimento de inovações;- Fraco relacionamento entre indústrias para práticas de ações conjuntas;- Reflexo da inviabilidade de acesso ao crédito para investimentos na modernização da indústria;- Falta de recursos próprios;- Indústrias esbarram nas altas exigências legais e técnicas (projetos mal formatados pelas indústrias) dos programas dos governos.- Falta de planejamento da indústria (empresa), falta de pessoal capacitado, reflexo da falta de cursos para treinamento na operação de máquinas e equipamentos modernos, etc.

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DEPAR – Departamento de Ação Regional

Fatores gerais identificados:

- Exigências para cobertura do empréstimo

impossibilitam captação;

- Alta burocracia, curta carência do programa, etc;

- Créditos oferecidos pelos bancos federais

(BNDES, BB, CEF) passam por privados e

absorvem spread e taxas que inviabilizam

captação;

- SELIC E TJLP, apesar da tendência de queda,

ainda são pesadas para financiamento do setor

produtivo;

- Linhas de crédito (para capital de giro,

Importação, modernização, etc.) não atendem

satisfatoriamente necessidade e capacidade de

pagamento da indústria.

ACESSO AO CRÉDITO

Percentual de entrevistados que indicaram o fator como prejudicial à atividade da indústria

42%

74%

77%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

ProdutosInadequados

CustoElevado do

Capital

Alta Exigênciapara

Captação

Acesso ao Crédito

Fonte: DEPAR/FIESP.

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DEPAR – Departamento de Ação Regional

Fatores gerais identificados:

-Falta de informação sobre os programas e

incentivos disponibilizados pelos governos

federal e estadual;

- Dificuldade para identificação de

mercados potenciais, concorrentes

externos, regulamentações para inserção

em países estrangeiros;

- Trâmites extensos e onerosos;

- Benefícios dos programas não reduzem

impacto gerado pela valorização da moeda

nacional;

- Dificuldade para restituição dos impostos

e taxas (ICMS) englobados nos programas.

COMÉRCIO EXTERIOR

Percentual de entrevistados que indicaram o fator como prejudicial à atividade da indústria

Fonte: DEPAR/FIESP.

32%

59%

64%

69%

0% 10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%

Baixo Benefício dosProgramas

Alta Burocracia nos Trâmites

Falta de Capacidade Gerencialda Empresa

Falta de Conhecimento dosProgramas de Incentivo

Comércio Exterior

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DEPAR – Departamento de Ação Regional

Fatores gerais identificados:

- Industriais desconhecem as fontes de dados,

pesquisas e estudos disponíveis;

- Não sabem se utilizar de dados, estudos e

pesquisas para aplicação no planejamento, na

gestão e/ou na operação da indústria.

DADOS E INFORMAÇÕES

Percentual de entrevistados que indicaram o fator como prejudicial à atividade da indústria

83%

0% 10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%

Desconhecimentode Dados,

Pesquisas eEstudos

Informações e Estatísticas

Fonte: DEPAR/FIESP.

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Ver pesquisa na íntegra no endereço:http://www.fiesp.com.br/acao-regional/palestras.aspx

Arquivo (Relatório - Diagnóstico Regional da Indústria)