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Departamento - uab.pt · Departamento de Educação e Ensino a Distância ... Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido, pelo Conselho

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Departamento de Educação e Ensino a Distância

Rua Braamcamp, nº 90-1º

1250-052 Lisboa

Coordenadora do Curso

Prof.ª Doutora Isolina Oliveira | [email protected]

Secretariado do Curso

Liberdade Almeida

Telf: + 351 300 00 28 05

E-mail: [email protected]

http://candidaturas.uab.pt

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1. INTRODUÇÃO

Bem vindo ao curso de mestrado em Supervisão Pedagógica! Participar neste curso

será um processo ativo, onde o ensino está planeado de modo a permitir que a

aprendizagem se realize na interdependência da dimensão individual com a dimensão

colaborativa.

Este guia constitui o seu “kit informativo” que lhe permite saber o que fazer, como

fazer e quando fazer, enquanto estudante online deste curso. A finalidade deste guia

é dar-lhe informação importante sobre os objetivos e práticas do curso de mestrado

em Supervisão Pedagógica da Universidade Aberta.

2. OBJETIVOS

O curso de mestrado em Supervisão Pedagógica tem como objetivos gerais:

o desenvolvimento de processos centrados na análise, na reflexão, na •

experimentação, na descontrução/construção de contextos para ensino-

aprendizagem;

a construção de um perfil sobre quatro dimensões que suportam o sentido da •

supervisão: a dimensão ética, a dimensão formativa, a dimensão relacional e

social e a dimensão investigativa.

Espera-se que no final do percurso de formação do mestrado tenha adquirido e

desenvolvido a competência em:

integrar conhecimentos na área da Formação de Professores/ Formadores;•

mobilizar capacidades de intervenção pedagógica no sistema educativo ou em •

sistemas de formação, designadamente na direção de departamentos ou outros

órgãos de natureza científica;

conceber, implementar e gerir projetos de natureza científica, pedagógica e •

didática;

assumir atitudes de liderança na gestão pedagógica tanto em estruturas e em •

espaços de educação formal e não formal como na formação inicial e contínua

de professores e de formadores.

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3. DESTINATÁRIOS

O curso de mestrado em Supervisão Pedagógica destina-se a professores de

qualquer nível de ensino e a formadores nos vários ramos da formação. O seu público

destinatário é, sobretudo, todo aquele que está interessado em integrar funções de

supervisão e liderança pedagógica.

4. CONDIÇÕES DE ACESSO

Podem candidatar-se ao Mestrado em Supervisão Pedagógica:

a) Titulares do grau de licenciado ou de equivalente legal;

b) Titulares de um grau académico superior, obtido no estrangeiro que tenha sido

conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos, organizado de acordo com os

princípios do Processo de Bolonha, por um Estado aderente a este processo;

c) Titulares de um grau académico superior obtido no estrangeiro que seja

reconhecido, pelo Conselho Científico da UAb, como satisfazendo os objetivos

do grau de licenciado;

d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja

reconhecido, pelo Conselho Científico da UAb, como satisfazendo os objetivos e

as capacidades necessárias para a realização deste ciclo de estudos.

A frequência do curso exige que os candidatos tenham acesso a computador com

ligação à Internet; possuam conhecimentos de informática, na ótica do utilizador e

facilidade de leitura em inglês.

5. CANDIDATURAS E SELEÇÃO

O período de candidaturas e matrículas é divulgado no Despacho de abertura de cada

edição do curso.

Para formalizar a candidatura, submetida online (http://www.uab.pt/web/guest/

estudar-na-uab/candidaturas), deve apresentar um requerimento dirigido ao

presidente do Conselho Científico, acompanhado de:

Documento comprovativo de que o candidato reúne as condições a que se refere •

o ponto 4;

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Boletim de candidatura;•

Curriculum vitae• ;

Cópia do documento de identificação, bem como do cartão de contribuinte ou •

seu equivalente;

Carta de intenção, onde o candidato expõe os motivos da sua candidatura, os •

objetivos que pretende atingir e as competências que pretende desenvolver, no

âmbito do curso.

Os pedidos de creditação de competências académicas e profissionais deverão ser

formalizados no ato da candidatura de acordo com o disposto no Regulamento de

Creditação de Competências Académicas e Profissionais da UAb.

A seleção dos candidatos será realizada por um júri e a decisão será transmitida aos

candidatos selecionados até à data de publicação das listas definitivas. As listas de

candidatos serão disponibilizadas na página da Universidade Aberta.

Os candidatos serão seriados com base no currículo e, perante necessidade

reconhecida, com uma entrevista individual. É fator de valorização curricular o

interesse justificado pela supervisão, a experiência eventualmente adquirida, assim

como trabalhos realizados pelo candidato na área da supervisão.

O número máximo de inscrições no curso de mestrado em Supervisão Pedagógica é

de 30.

6. PROPINAS

O valor das propinas e o seu pagamento será cumprido de acordo com um calendário

apresentado pelos serviços competentes, os quais podem ser consultados em http://

www.uab.pt/web/guest/estudar-na-uab/estudante/pagamentos.

Em caso de desistência, os valores já pagos não serão reembolsados. A matrícula

no 2º ano deverá ser liquidada após a aceitação do Plano de dissertação/trabalho de

projeto..

7. ORGANIZAÇÃO DO CURSO

O mestrado em Supervisão Pedagógica é um curso de 2º ciclo conducente a um

diploma de Mestre, com 120 ECTS.

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Este curso de mestrado divide-se em duas partes com 60 ECTS cada. A primeira parte

organiza-se por semestres, integra 8 unidades curriculares e corresponde ao Curso

de Especialização Pós-graduada em Supervisão Pedagógica. Está estruturada em

duas componentes de formação: a geral a que correspondem 24 ECTS e a específica

a que correspondem 36 ECTS.

UNIDADES CURRICULARES CÓDIGO

Componente formação geral (24 ECTS)

Conceção, Gestão e Avaliação de Projetos 12008

Investigação em educação 12087

Sistemas Educativos: organização e avaliação 12037

Componente formação específica (36 ECTS)

Currículo: teoria e prática 12086

Ensinar e Aprender: teorias e práticas 12012

Ética e Supervisão 12013

Modelos de Avaliação das Aprendizagens 12023

Práticas Pedagógicas: observação, orientação e avaliação 12028

Relações Interpessoais: agentes, intencionalidades e contextos educativos 12033

A segunda parte, que se inicia após a aprovação da parte curricular, é dedicada à

preparação, realização, apresentação e defesa de uma dissertação ou de um trabalho

de projeto sob a orientação de um/a doutor/a ou especialista de mérito, em geral, do

mestrado. No caso do trabalho de projeto, o projeto será centrado num problema

educativo identificado, no âmbito da supervisão em educação, e em que são aplicados

conhecimentos e competências apropriadas no âmbito do mestrado.

COMPONENTE DE INVESTIGAÇÃO (60 ECTS)

Trabalho orientado, conducente à dissertação ou ao trabalho de projeto.

De acordo com o Regulamento Geral da Oferta Educativa da UAb (Despacho nº

4349/2013), até ao dia 31 de outubro subsequente à parte curricular, o estudante

deve submeter ao secretariado do mestrado o plano de dissertação ou de trabalho

projeto acompanhado de um parecer e da declaração de anuência do/a orientador/a

da mesma.

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A elaboração do plano de dissertação ou do trabalho de projeto e a indicação do/a

orientador/a carece de aprovação por parte da coordenação do mestrado.

As dissertações defendidas encontram-se depositadas em acesso aberto no

Repositório Aberto da Universidade Aberta: https://repositorioaberto.uab.pt/

A investigação realizada no âmbito do mestrado em Supervisão Pedagógica encontra-

se sediada no Laboratório de Educação a Distância e eLearning (LE@D), em: http://

lead.uab.pt/

8. FUNCIONAMENTO GERAL

Este Curso está disponibilizado para a frequência em regime de tempo integral (com

a duração de 2 anos) ou para a frequência em regime de tempo parcial (com a duração

de 4 anos).

Pode inscrever-se em regime de tempo parcial qualquer estudante que expressamente

o indique no ato de matrícula/inscrição. A mudança do regime de tempo integral para

o regime de tempo parcial, ou vice-versa, apenas pode ocorrer no ato de inscrição no

ano letivo.

Cada semestre desenvolve-se durante um período de cerca de 20 semanas, estando

entre 4 a 5 semanas dedicadas a atividades de avaliação final.

O primeiro semestre é antecipado por um módulo totalmente virtual – ambientação

e socialização online - que tem como objetivos ambientar o/a estudante ao contexto

virtual e às ferramentas de elearning e permitir-lhe a aquisição de competências

de comunicação online e de competências sociais necessárias à construção de uma

comunidade de aprendizagem virtual. Este módulo é precedido por uma sessão

presencial, onde o/a estudante receberá as indicações sobre o acesso à plataforma e

ao curso e tem a duração de 2 semanas.

A parte curricular do mestrado e as unidades curriculares que a integram funcionam

em regime a distância, online, sendo completamente virtual com base na plataforma

de elearning da Universidade Aberta e com recurso a ferramentas Web 2.0.

De seguida apresentam-se os percursos curriculares em tempo integral e em tempo

parcial.

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EM REGIME DE TEMPO INTEGRAL

1º Semestre

UNIDADES CURRICULARES CÓDIGOTEMPO TOTAL DE TRABALHO

(HORAS)ECTS

Currículo: teoria e prática 12086 208 8

Sistemas Educativos: organização e avaliação 12037 182 7

Práticas Pedagógicas: observação, orientação e avaliação

12028 182 7

Conceção, Gestão e Avaliação de Projetos Educativos 12008 182 7

2º Semestre

UNIDADES CURRICULARES CÓDIGOTEMPO TOTAL DE TRABALHO

(HORAS)ECTS

Ensinar e Aprender: teorias e práticas 12012 182 7

Investigação em Educação 12087 260 10

Relações Interpessoais: agentes, intencionalidades e contextos educativos

12033 182 7

Ética e Supervisão OU 12013 182 7

Modelos de Avaliação das Aprendizagens 12023 182 7

3º e 4º Semestres

TEMPO TOTAL DE TRABALHO

(HORAS)ECTS

Elaboração da dissertação ou do trabalho de projeto 1560 60

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EM REGIME DE TEMPO PARCIAL

1º Semestre

UNIDADES CURRICULARES CÓDIGOTEMPO TOTAL DE TRABALHO

(HORAS)ECTS

Currículo: teoria e prática 12086 208 8

Conceção, Gestão e Avaliação de Projetos Educativos 12008 182 7

2º Semestre

UNIDADES CURRICULARES CÓDIGOTEMPO TOTAL DE TRABALHO

(HORAS)ECTS

Ensinar e Aprender: teorias e práticas 12012 182 7

Ética e Supervisão OU 12013 182 7

Modelos de Avaliação das Aprendizagens 12023 182 7

EM REGIME DE TEMPO INTEGRAL

3º Semestre

UNIDADES CURRICULARES CÓDIGOTEMPO TOTAL DE TRABALHO

(HORAS)ECTS

Sistemas Educativos: organização e avaliação 12037 182 7

Práticas Pedagógicas: observação, orientação e avaliação

12028 182 7

4º Semestre

UNIDADES CURRICULARES CÓDIGOTEMPO TOTAL DE TRABALHO

(HORAS)ECTS

Investigação em Educação 12087 260 10

Relações Interpessoais: agentes, intencionalidades e contextos educativos

12033 182 7

5º e 6º, 7º e 8º Semestres

TEMPO TOTAL DE TRABALHO

(HORAS)ECTS

Elaboração da dissertação ou do trabalho de projeto 1560 60

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9. DIPLOMAS

O grau de Mestre em Supervisão Pedagógica é certificado por uma carta de curso

e pressupõe a frequência e aprovação da totalidade das unidades curriculares que

constituem o curso, a elaboração de uma dissertação de natureza científica ou de um

trabalho de projeto, originais, especialmente realizados para o efeito, com discussão,

defesa e aprovação em provas públicas.

A Universidade Aberta atribuirá o Diploma de Estudos Pós-Graduados em Supervisão

Pedagógica, aos estudantes que tenham obtido a aprovação na parte curricular do

Mestrado.

10. MODELO PEDAGÓGICO VIRTUAL

O curso de mestrado em Supervisão Pedagógica possui um modelo pedagógico

próprio, especificamente concebido para o ensino virtual na Universidade Aberta.

Este modelo assenta nos princípios seguintes:

O ensino é centrado no estudante, o que significa que o estudante é participativo •

e responsável pela construção do conhecimento;

O ensino é desenvolvido na flexibilidade de acesso à aprendizagem (conteúdos, •

tarefas de aprendizagem, grupo de aprendizagem), sem imperativos temporais

ou de deslocação, respeitando a disponibilidade do estudante. Este princípio

concretiza-se na primazia da comunicação assíncrona o que permite a não-

coincidência de espaço e não-coincidência de tempo já que a comunicação e

a interação se processam à medida que são convenientes para o estudante,

possibilitando-lhe tempo para ler, processar a informação, refletir e, então,

dialogar ou interagir;

O ensino é sustentado na interação diversificada quer entre estudante-•

professor, estudante-estudante, quer ainda entre o estudante e os recursos de

aprendizagem, sendo esta socialmente contextualizada.

Na aplicação destes princípios, encontra dois elementos fundamentais ao processo

de aprendizagem:

A ClAsse virtuAl: O estudante integrará uma turma virtual onde têm acesso os

professores do curso e os restantes estudantes. As atividades de aprendizagem

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ocorrem neste espaço virtual e são realizadas online, com recurso a dispositivos

de comunicação. Deve ser entendida como um espaço multi-funcional que agrega

uma série de recursos, distribuídos por diversos espaços de trabalho coletivos e

onde se processa a interação entre professor- estudante e estudante-estudante.

A comunicação é essencialmente assíncrona e por isso, baseada na escrita.

O COntrAtO de AprendizAgem: O professor de cada unidade curricular irá propor à

turma, um contrato de aprendizagem. Neste contrato está definido um percurso

de trabalho organizado e orientado com base em atividades previstas previamente

apoiando-se na autoaprendizagem e na aprendizagem colaborativa. Com base nos

materiais de aprendizagem organizados e disponibilizados, o professor da unidade

curricular organiza e delimita zonas temporais de autoaprendizagem (com base

em documentos, bibliografia, pesquisa, análise, avaliação, experimentação de

ferramentas, realização, etc.) e zonas de interação diversificada na turma virtual

(seminário), intra-grupo geral de estudantes, intra-pequenos grupos de estudantes,

ou entre estudantes e professor.

11. TEMPO DE ESTUDO E APRENDIZAGEM

Aprender a distância, em contexto de turma virtual, implica que o estudante não se

encontra, nem no mesmo local nem à mesma hora, com os seus professores e os seus

colegas; ou seja, é uma aprendizagem que dá flexibilidade porque é independente do

tempo e do local onde o estudante se situe.

Naturalmente que implica tempo dedicado ao estudo e à aprendizagem. Assim, cada

unidade curricular tem definido o número de horas de estudo e trabalho efetivo que

se esperam do estudante: as unidades de crédito (ECTS).

Por isso, deve ter em consideração que cada unidade de crédito (1 ECTS) corresponde a

26 horas de trabalho efetivo de estudo, de acordo com o Regulamento de Aplicação

do Sistema de Unidades de Crédito ECTS da Universidade Aberta, o que inclui, por

exemplo, a leitura de documentos diversos, a resolução das tarefas online e offline,

a leitura de mensagens, a elaboração de documentos pessoais, a participação nas

discussões assíncronas e o trabalho requerido para a avaliação e a classificação.

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12. RECURSOS DE APRENDIZAGEM

Nas diferentes unidades curriculares o estudante trabalhará, apoiando-se em diversos

recursos de aprendizagem desde textos escritos, livros, ebooks, recursos e serviços

web, objetos de aprendizagem, vídeos, ferramentas digitais, entre outros. Embora

alguns desses recursos sejam digitais e fornecidos online no contexto da sala virtual,

existem outros que podem ser adquiridos pelo estudante.

Cada docente indicará no Contrato de Aprendizagem disponibilizado ao estudante

no início da Unidade Curricular o conjunto atualizado de referências bibliográficas

que servirão de base ao trabalho a desenvolver no semestre. Os estudantes têm

também acesso livre, disponibilizado pela UAb, à Biblioteca do Conhecimento

Online (B-on), tendo assim acesso online a um vasto conjunto de revistas científicas

internacionais.

13. AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

A avaliação em cada uma das unidades curriculares implica a coexistência de duas

modalidades: avaliação contínua (mínimo 60%) e avaliação final (máximo 40%).

A avaliação contínua contempla um conjunto diverso de estratégias e instrumentos

como, por exemplo, participação em fóruns, escrita de artigos, criação de portefólios.

A avaliação final implica, por exemplo, a elaboração de um artigo, um ensaio, um

relatório, o desenho de um projeto.

A aprovação na parte curricular do curso requer aprovação em todas as unidades

curriculares, com uma classificação igual ou superior a 10 valores, dentro da escala

utilizada que é de 0 a 20 valores.

De acordo com o artº 40º do Regulamento geral da oferta educativa da Universidade

Aberta, publicado em DR, II Série, nº 59, de 25 de março de 2013 (extracto):

A classificação final da parte curricular (CC) é calculada através da fórmula (1) que

representa a média aritmética ponderada das classificações das respetivas unidades

curriculares, sendo os coeficientes de ponderação os créditos ECTS atribuídos a cada

unidade curricular, de acordo com o plano de estudos em vigor

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Sendo CC = classificação final da parte curricular

Class UC = classificação da unidade curricular

ECTS UC = créditos ECTS da unidade curricular

À dissertação ou ao trabalho de projeto será atribuída uma classificação, pelo

respetivo júri de provas públicas, numa escala de 0 a 20, correspondendo a aprovação

da mesma a uma classificação igual ou superior a 10.

A classificação final do grau de mestre é obtida de acordo com a fórmula 2, que

representa a média aritmética ponderada da classificação final da parte curricular e

da classificação da dissertação:

Sendo CFM= classificação final do grau de mestre

CC = classificação da parte curricular

Diss= classificação da dissertação, expressa no intervalo de 10 a 20.

14. COORDENAÇÃO DO CURSO

O curso de mestrado em Supervisão Pedagógica tem como coordenadora a Doutora

Isolina Oliveira que integra o Departamento de Educação e Ensino a Distância (DEED)

e é membro do Laboratório de Educação a Distância e eLearning |LE@D (http://lead.

uab.pt/) da UAbERTA.

A Coordenação do Mestrado apoia o estudante no processo de aprendizagem, ao

longo do curso, através de um conjunto de mecanismos de suporte pedagógico,

nomeadamente:

organizando e dinamizando um módulo de ambientação • online, para os

estudantes admitidos no curso;

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assegurando processos de ambientação e socialização dos estudantes em •

ambientes virtuais bem como o seu acompanhamento personalizado;

coordenando a organização das diferentes unidades curriculares que compõem •

o curso e o seu funcionamento geral;

efetuando a articulação da atuação científica e pedagógica de toda a equipa •

docente do curso;

apoiando cada estudante na seleção de temáticas conducentes à investigação •

para a dissertação ou para o trabalho de projeto.

15. EQUIPA DOCENTE

O processo de ensino e aprendizagem é apoiado por uma equipa docente constituída

pelos professores responsáveis pela conceção e pela operacionalização das unidades

curriculares do curso.

ANTÓNIO MOREIRA – Doutor e Mestre em Ciências da Educação pela Universidade

de Coimbra. Pós-Doutorado em Tecnologias Educacionais e da Comunicação também

pela Universidade de Coimbra. Possui Curso de Mestrado em Multimédia pela

Universidade do Porto. É Professor Auxiliar no Departamento de Educação e Ensino a

Distância (DEED) da Universidade Aberta (UAb). Atualmente é Diretor da Delegação

Regional do Porto da UAb e Coordenador Executivo da Unidade de Desenvolvimento

dos Centros Locais de Aprendizagem (UMCLA) da mesma universidade. É Coordenador

Científico da Unidade Móvel de Investigação em Estudos do Local (ELO) da UAb

e investigador no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) da

Universidade de Coimbra.

ANTÓNIO TEIXEIRA – Doutor em Filosofia, é docente na Universidade Aberta, desde

1991, e investigador do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. É ainda presidente

da European Distance and E-learning Network, vice-presidente da Associação Ad

Lucem e membro da e-ASEM network. Integra também os conselhos científicos de

várias revistas científicas internacionais, de que se destacam o European Journal on

Online and Distance Learning e a Revista de Universidad y Sociedad del Conocimiento, bem

como o Consejo Asesor do Informe Horizon. Na Universidade Aberta tem colaborado

com o Laboratório de Educação a Distância e Elearning (LE@D). Ao longo dos

anos, tem lecionado mais de dezena e meia de unidades curriculares em cursos de

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licenciatura, mestrado e doutoramento, para além te ter participado em cerca de

dezena e meia de projetos de investigação com financiamento internacional.

BRANCA MIRANDA – Doutora em Ciências da Educação na área da educação para a

cidadania e mestre em relações interculturais. É docente da Universidade Aberta, no

Departamento de Educação e Ensino a Distância e vice-coordenadora do Mestrado

em Supervisão Pedagógica. É ainda investigadora integrada no Centro de Estudos das

Migrações e Relações Interculturais, onde tem desenvolvido pesquisa nas temáticas

da educação intercultural, e investigadora colaboradora no Laboratório De Educação

e Ensino a Distância. Tem colaborado em diversos projetos nacionais e internacionais

centrados nas temáticas da formação de professores, práticas pedagógicas e

elearning.

DANIELA BARROS – Doutora em Educação UNESP - BRASIL, Pós-Doutorado pela

UNICAMP e UNED, segundo Doutorado realizado e premiado pela UNED de Madrid.

Pedagoga, Especialista em Instrucional Designer e em Administração em Educação

a Distância. Professora no Departamento de Educação e Ensino a Distância (DEED)

da Universidade Aberta em cursos de graduação e pós- graduação. Colaboradora da

Open University no projecto COLEARN. Editora da Revista: Estilos de Aprendizagem.

Investigadora integrada no Laboratório de Educação a Distância (LE@D).

FILIPA SEABRA – Doutorada em Ciências da Educação, na área de conhecimento em

Desenvolvimento Curricular pela Universidade do Minho. É docente do Departamento

de Educação e Ensino a Distância da Universidade Aberta, onde leciona unidades

curriculares em cursos de graduação, de pós-graduação e do Programa de

Doutoramento em Educação - especialidade Liderança Educacional, na modalidade

online. É vice-coordenadora da Licenciatura em Educação. Os seus interesses de

investigação situam-se na área da Teoria e Desenvolvimento Curricular, Formação

de Professores Avaliação Externa de Escolas e Auto-regulação da Aprendizagem no

ensino superior em Elearning. É investigadora integrada do LE@D.

ISOLINA OLIVEIRA – Doutora em Ciências da Educação na especialidade de

Psicologia Educacional. É docente no Departamento de Educação e Ensino a

Distância da Universidade Aberta, sendo coordenadora do mestrado em Supervisão

Pedagógica. É, ainda, membro da Comissão Científica do Doutoramento em Educação

na especialidade Liderança Educacional, onde é responsável por dois seminários. O

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interesse pelas questões da aprendizagem e pelas práticas de ensino têm-na levado

à participação em vários projetos de investigação, nacionais e internacionais. Este

interesse, nos últimos anos, tem sido direcionado para os estudos sobre a inovação

tecnológica e as lideranças escolares. É investigadora integrada do Laboratório de

Educação a Distância e Elearning (LE@D) da Universidade Aberta.

LÚCIA AMANTE – Doutora em Ciências da Educação na especialidade Comunicação

Educacional. É docente na Universidade Aberta, no Departamento de Educação

e Ensino a Distância, onde coordena o Mestrado em Comunicação Educacional

Multimédia. Tem integrado programas de formação de professores a distância,

nomeadamente dirigindo seminários sobre a utilização pedagógica das tecnologias

digitais e sobre modelos de avaliação das aprendizagens. No âmbito da formação

pós-graduada, leciona em regime online diversas disciplinas em cursos de Mestrado,

sendo também docente no programa de Doutoramento em Educação e Ensino

Distância da UAb. Integra o Laboratório de Educação a Distância e Elearning (LE@D)

desta Universidade, onde desenvolve a sua investigação.

LUÍSA AIRES – Licenciada, Mestre e Doutorada em Ciências da Educação na

especialidade “Comunicação Educacional”. É docente da Universidade Aberta, no

Departamento de Educação e Ensino a Distância, lecionando unidades curriculares

em cursos de licenciatura e de mestrado e seminários no curso de doutoramento,

em regime de ensino a distância online. É investigadora integrada do CEMRI,

(Universidade Aberta) e colaboradora do CETAC.Media (Universidade do Porto). Os

seus interesses de investigação situam-se nas áreas de comunicação educacional –

mediação tecnológica, literacia e inclusão digital e comunicação online – e educação

a distância. É membro do Observatório da Qualidade da Educação a Distância

e eLearning e da comissão executiva da Rede de Observatórios Municipais para a

Literacia e Inclusão Digital.

SUSANA HENRIQUES – Doutora em Sociologia, na especialidade de Sociologia da

Comunicação, da Cultura e da Educação. É docente do Departamento de Educação

e Ensino a Distância da Universidade Aberta, onde leciona unidades curriculares

em cursos de graduação, de pós-graduação e do Programa de Doutoramento em

Educação - especialidade Liderança Educacional, na modalidade online. É investigadora

integrada no CIES – IUL e colaboradora no LE@D – UAb.

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16. SINOPSES DAS UNIDADES CURRICULARES

MÓDULO DE AMBIENTAÇÃO ONLINE

O módulo de ambientação online é obrigatório e tem a duração de duas semanas.

Trata-se de um módulo prático, com uma orientação centrada no saber-fazer. Tem

como objetivo principal introduzir e apresentar aos estudantes o ambiente online

onde irá decorrer todo o curso, com apoio e orientação de um tutor.

No final deste módulo o estudante deverá ser capaz de:

iniciar um percurso de socialização que acompanha o processo de criação de •

uma comunidade de aprendizagem;

iniciar a aquisição de competências específicas da aprendizagem • online;

usar os recursos tecnológicos disponíveis no campus virtual;•

dominar diferentes modalidades de comunicação disponíveis no ambiente •

online;

promover/explorar diferentes modalidades de aprendizagem e trabalho • online:

autoaprendizagem, aprendizagem colaborativa, aprendizagem entre pares,

aprendizagem mediada por recursos disponíveis;

usar a • Internet (comunicação, pesquisa, gestão e avaliação de informação)

como via complementar do ambiente online onde irá decorrer o curso - saber

trabalhar em grupos online, saber fazer pesquisa e consulta de informação na

Internet;

aplicar as regras de convivência social específicas da comunicação em •

ambientes online.

COMPONENTE DE FORMAÇÃO GERAL

Conceção, Gestão e Avaliação de Projetos Educativos – Nesta unidade curricular

clarifica-se o conceito de projeto e carateriza-se a natureza e tipologias de projetos

em Educação, a nível macro, meso e micro. Enquadra-se o projeto na gestão curricular

e problematiza-se a importância do projeto numa perspetiva de mudança e inovação.

Analisam-se aspetos relativos à conceção de projetos e à gestão e cultura de cada

projeto . Avaliam-se projetos, tendo em conta os objetivos, os modos de atuação e os

instrumentos para recolha de dados necessários à avaliação, assim como o processo

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de recolha de dados.

No final desta unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de definir parâmetros

de conceção, análise, avaliação e gestão de projetos educativos; em suma, conceber o

design da avaliação de projetos educacionais, planificá-lo e operacionalizá-lo. Deverá,

ainda, diferenciar o nível de decisão teórico, do nível de execução dos projetos.

Investigação em Educação – O supervisor tem de, necessariamente, desenvolver

uma vertente investigativa. O desenvolvimento desta vertente pressupõe a aquisição

de conhecimentos na área de métodos e técnicas de natureza qualitativa e quantitativa,

aplicados preferencialmente às Ciências da Educação (ou às Ciências Sociais).

No final desta unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de caracterizar as

dimensões básicas da investigação e desenhar projetos de investigação / intervenção

que as contemplem; selecionar e aplicar metodologias adequadas prevendo as

formas ajustadas de tratamento da informação.

Sistemas Educativos: organização e avaliação – Partindo do conhecimento dos

princípios que enformam a dinâmica dos sistemas sociais e em particular os grandes

princípios organizadores dos sistemas educativos, esta unidade curricular aborda

alguns modelos dos atuais sistemas educativos contemporâneos na União Europeia e

as suas tendências evolutivas, dando particular atenção à problemática da regulação

e governabilidade. A temática da avaliação complementa este estudo, identificando-

se algumas metodologias e instrumentos que a literatura científica mais refere neste

domínio.

No final da unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de compreender as

grandes linhas estruturantes dos sistemas educativos e os princípios orientadores

que os sustentam, saber interpretar criticamente quadros de referência e práticas

de política educativa, bem como saber situar-se e refletir sobre a organização de

processos de regulação.

COMPONENTE DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Currículo: teoria e prática – Esta unidade curricular situa-se no campo dos estudos

curriculares, suportando o “Desenvolvimento Curricular”. Este considera-se um

processo de natureza dedutiva, manifesto em ações cada vez mais finas, com

níveis de intervenção estratificados e fases sequenciais. Assim, após o propósito da

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compreensão do significado de Currículo e de Desenvolvimento Curricular, no quadro

da Educação, pretende a aquisição de conceitos estruturantes nesta matéria que

lhe permitam a distinção, enquadramento e caracterização desses elementos em

contexto; isto é, durante a prática letiva.

No final desta unidade curricular, o estudante deverá não só conhecer os referentes

de currículo mas também aplicá-los, de forma consistente, na praxis processual do

mesmo currículo, isto é, em algumas das fases do Desenvolvimento Curricular. Ao

distinguir e caracterizar os níveis de intervenção e as diferentes fases do currículo

em desenvolvimento, deverá ser capaz de os situar em contextos de aprendizagem

diversos. Deverá ainda distinguir, quer na teoria, quer na prática, as funções de

executor e construtor do currículo.

Ensinar e Aprender: teorias e práticas – Esta unidade curricular procura contribuir

para o aprofundamento do conhecimento teórico do profissional do ensino fornecendo-

lhe ferramentas que possam orientar e sustentar a sua reflexão. A preocupação

está em dar a conhecer, incitando à apropriação, nas suas dimensões psicológica,

sociológica e pedagógica, de um repertório de modelos de ensino-aprendizagem a

partir da identificação dos seus paradigmas. Interessa alicerçar a fundamentação

teórica da práxis por forma a que as transições se justifiquem em resultados de

avaliações aplicáveis aos parâmetros que enquadram os próprios modelos de ensino-

aprendizagem.

No final desta unidade curricular, o estudante na função de ensinante deve ser capaz

de, perante um dado cenário, contextualizar o grupo de aprendizagem, caraterizar

os elementos relevantes do meio envolvente e, face a determinadas finalidades e

objetivos, selecionar e desenhar a aplicação de modelos de ensino, assumindo-os

nas suas dimensões pedagógica e didática.

Ética e Supervisão – Esta unidade curricular mostra como a supervisão é um campo

privilegiado para a promoção e implementação de princípios éticos. Depois de

equacionar a definição concetual e o campo de aplicação da ética, analisa os principais

aspetos da dimensão ética e deontológica do processo educativo. Cruzando a dimensão

filosófica com abordagens diversificadas do universo escolar, como a pedagógica, a

psicológica e a sociológica, problematiza a formação para os valores, na perspetiva

do desenvolvimento da capacidade humana em formular juízos autónomos e livres

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sobre o comportamento. Parte significativa da investigação é direcionada para o

trabalho ético prático, entendido como askesis para o cuidado de si.

No final desta unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de se situar

criticamente face à importância da implementação de princípios éticos no ato de

ensinar, de perspetivar a supervisão pedagógica na confluência da dialética auto e

hetero formativa do ato de educar, e de tomar o ensinamento socrático “conhece-te a

ti mesmo” como um projeto da prática de si visando a condução dos outros.

Modelos de Avaliação das Aprendizagens – Pretende-se, nesta unidade curricular,

apresentar a qualidade como uma exigência que cresce num processo irreversível e

contribuir para a implementação da cultura da avaliação. Esta assume na sociedade

contemporânea um papel de destaque no campo pedagógico, quer no fornecimento

de dados sobre o desempenho dos alunos, quer no fornecimento de informações

essenciais que contribuam para melhorar a forma como estes aprendem, perspetivando

a construção de uma Escola de qualidade. Em ambiente de ensino-aprendizagem, a

avaliação como processo e/ou como produto é absolutamente necessária. Adota-

se, nesta Unidade Curricular, uma perspetiva de avaliação ancorada no paradigma

construtivista, onde aprender não é um simples processo linear de passagem de

conhecimento de uma mente a outra, mas um processo complexo e pessoal de

(re)construção de representações e saberes. Nesta ótica, a avaliação distancia-

se da gestualidade tecnicista em redor da medida, dos seus processos e dos seus

problemas; centra-se antes nos seus atores e nos contextos em que se desenrola

contribuindo para uma relação pedagógica mais frutuosa.

No final desta unidade curricular, o estudante deverá ser capaz de se situar criticamente

face às necessidades e práticas de avaliação da qualidade das aprendizagem e, ainda,

caracterizar, de entre os modelos de avaliação explorados, a necessária coerência

entre a realidade a avaliar e o(s) modelo(s) adequado(s) a esta realidade.

Práticas Pedagógicas: observação, orientação e avaliação – A observação e

orientação da prática pedagógica bem como a coordenação de estruturas pedagógicas

e a gestão de projetos educativos constituem-se como objeto da supervisão. Neste

sentido, esta unidade curricular tem como preocupação dominante a apropriação de

conceitos e perspetivas sobre supervisão e sua mobilização na análise e reflexão

sobre práticas pedagógicas.

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No final desta unidade o estudante deve ser capaz de caraterizar os contextos de

formação, incluir a observação no processo de supervisão e imprimir um caráter

formativo aos processos de avaliação praticados, bem como integrar as ações de

observação, orientação e avaliação num projeto de supervisão conducente a um dado

perfil de formando.

Relações Interpessoais: agentes, intencionalidades e contextos educativos

– A reconfiguração das dinâmicas de relação social e de interação pessoal, em

âmbitos educativos, exige aos profissionais de educação novas competências

neste domínio. Deste modo, tendo como referencial principal o amplo universo das

relações interpessoais, nesta unidade curricular propõe-se a abertura de novas

vias de interpretação da relação pedagógica, ancorando esta abordagem em três

dimensões fundamentais: os agentes, os papéis que estes agentes desempenham

e os contextos. A partir desta matriz, elegeram-se os seguintes temas: 1) a relação

pedagógica na sociedade digital; 2) os professores e suas geografias emocionais; 3)

a relação entre professores e alunos, a partir do conceito de ação tutorial; 4) Pais,

Professores e Comunidade Educativa no âmbito da relação pedagógica; 5) o conflito,

elemento básico das relações interpessoais e, simultaneamente, domínio prioritário

de intervenção.

Os conteúdos abordados nesta unidade curricular adquirem sentido na medida em

que são perspetivados numa permanente articulação entre a reflexão teórica e a

observação e reflexão em/sobre contextos específicos de prática. No final da unidade

curricular, os estudantes deverão ser capazes de identificar não só as diferentes

dimensões da relação pedagógica na escola e outras instituições educativas de hoje,

mas também propor esquemas de intervenção para a promoção de uma cultura de

convivência em âmbitos educativos.nte na gestão de conflitos, entre professores e

alunos, em contexto escolar.

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