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DERMATITES DE CONTATO OCUPACIONAIS
LUCIANA SIMÕES DO NASCIMENTO BORGESPerita Médica do INSS GEX REC
Título de especialista pela Sociedade Brasileira de DermatologiaPorto de Galinhas
25 de abril de 2013
DefiniçãoAquela provocada parcial ou totalmente pela ocupação do
indivíduo
Epidemiologia70 a 90% das Dermatoses ocupacionais
Incidência e Prevalência
Sexo
Faixa etária /Etnia
TiposDermatite de contato por irritante primário
Efeito tóxico direto sobre a pele como detergentes, álcalis, solventes
Dermatite de contato alérgica
Reação de hipersensibilidade retardada (IV) a agentes sensibilizantes como resinas epóxi e conservantes
Aguda Subaguda Crônica
Tempo de Evolução
Diagnóstico04 respostas afirmativas para os questionamentos abaixo
Critérios de Matias (1989)1. Aparência clínica é consistente com dermatite de contato?
2. Há exposição no trabalho a potenciais alérgenos e irritantes?
3.Distribuição anatômica é consistente com a exposição cutânea no trabalho?
4. Há relação temporal entre exposição e início dos sintomas?
5. Exposições não ocupacionais foram excluídas?
6. Há melhora após interrupção da exposição?
7. Testes de contato ou provocação apontam exposição ocupacional específica ?
Diagnóstico Teste de Contato Epicutâneo
Pele sã e Período intercrise
Drogas
Profissão Exposição Irritantes Alérgenos
Cabeleireiros Xampus, tintas, soluções de permanentes, descolorantes
Tintas, tensoativos, soluções de permanentes, água
Sais de amônio, frangâncias, látex, parafenilenodiamina,
Odontologistas Desinfetantes
Plásticos
Desinfetantes
Acrilatos Acrilatos
Saúde Detergentes,
Luvas de látex e borracha Medicamentos Pó das luvas de látex
Formaldeído, glutaraldeído,
Tiurams, látex,
Antibióticos e fenotiazinas
Construção Civil Cimento, concreto,
Adesivos
Tintas
Cimentos, óleos Sais de cromo e cobalto, resinas epoxi, borrachas, madeiras,
Acrilatos, resinas de poliuretano
Metalúrgicos Fluidos de Corte
Colas de metal
Fluidos de corte Cromatos, etanolaminas, conservantes
Acrilatos
Sapateiros Solventes,
Tintas, couro
Borrachas
Solventes
Tintas Azo, resinas de formaldeído, cromatos
Químicos da borracha
Padeiros Farinha, temperos
Conservantes
Detergentes
Farinhas
Tensoativos, água
Farinhas, amilase, anis, canela, baunilha
Ácido benzóico, parabenos
Jardineiros Flores e Plantas
Pesticidas
Seiva
Cristais de oxalato
Pesticidas
Lactonas,
Primin
Benomyl, captafol
TratamentoUso de hidratantes e sabonetes apropriados
Uso de corticóides tópicos
Afastamento dos agentes alérgenos e irritantes causadores
Educação continuada
Occupational contact dermatitis: Known knowns and known unkowns, Nicholson, P. J., Clinics in Dermatology (2011) 29, 325-330
PrevençãoPermanece a hierarquia das medidas de controle
Eliminação Remover o risco do ambiente de trabalho
Substituição Substituir o risco por alternativa mais segura
Medidas de controle técnico Enclausuramento ou automação do processo, ventilação
Medidas de controle administrativo Práticas de trabalho seguras, vigilância
EPI Luvas, óculos ou máscaras
PrevençãoMedidas sabidamente eficazes
Substituição do risco
Uso limitado de luvas associados a outras medidas preventivas
Luvas revestidas de algodão
Cremes de barreira
Álcool x Sabões
Uso de regular de hidratantes
Educação continuada dos trabalhadoresOccupational contact dermatitis: Known knowns and known unkowns, Nicholson, P. J., Clinics in Dermatology (2011) 29, 325-330
EPISPodem ser alergênicos ou irritantes
(luvas de látex ou boracha)
Podem não proteger adequadamente(luvas de borracha x resinas)
Causar acidentes(comprometer a destreza manual)
PrognósticoVariável
Cura Completa
Remissão e Recidivas
Dermatite pós-ocupacional persistente
Diagnóstico de dermatite de contato ocupacional
Definir Alérgeno ou irritante Hierarquia das medidas de controle no trabalho
Tratamento
Êxito
Retorno a mesma função
Sem êxito Elegível para PRPMudança de
função
Não elegível pra PRP Limite Indefinido
Médico do trabalho