Dermatologia Aula 1.pdf

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    Dra Maria de Lourdes

    Embriologia

    2 Folhetos Embrionrios

    - ECTODERMA: epiderme, folculo pilossebceo, glndulas, unhas* melancito e nervos neuroectoderma

    - MESODERMA: fibras colgenas e elsticas, vasos sanguneos, msculoe tecido adiposo

    FisiologiaAtividades- Barreira fsica- Glndulas sudorparas /sistema vascular Termoregulao- Glndulas sebceas impermeabiliza e lubrifica a pele- Proteo imunolgica- Funo sensorial- Endcrino metablica (hormnios sexuais testosterona;diidrotestosterona; estrona; vitamina D)

    Epiderme: 4 a 5 camadas de queratincitos-Crnea-Estrato Lcido-Granulosa-Espinhosa ou Malpighiana-Basal

    Outras:- Melancitos- Clulas de Langerhans- Clulas de Merkel

    Derme:- Papilar (Superficial)-Adventcia (Papilar +perianexial)- Reticular (Profunda)

    Rede de fibrasColageno Tipo I e III+

    Fibras ElsticasAcido Hialurnico

    Estruturas

    Epiderme

    Zona damembrana

    basal

    Derme

    Tecido celularsubcutneo

    ZMB

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    LesesElementares

    I- Alterao da cor(Mculas):

    II- Formaes Slidas:

    1. Vsculosanguneas:Eritema, Enantema,

    Exantema, Cianose, Prpura2. Pigmentares: Leucodermia(hipo ou acromia) eHipercromia

    Ppula, Placa, Ndulo, Tumor,Goma, VegetaoVerrucosidade,

    III-Elevao edematosa

    IV- Colees Lquidas

    V-Alteraes de espessura

    V- Perdas Teciduais

    Urticria

    Vescula, Bolha,Pstula, Abscesso,Hematoma

    Queratose,Liquenificao,Edema, Infiltrao,EscleroseAtrofia

    Escama, Exulcerao,Ulcerao, Fissura,Crosta , cicatrizEscara

    1- vsculosanguneas

    Desaparecem Vitropresso(Vasodilatao/constrico)

    No Desaparecem VitropressoHemcea/Hemossiderina

    Eritema

    Enantema

    Exantema

    Cianose

    Prpuras

    D. Ocre

    Senil

    OutrasEx.drogas

    Petquia < 1 cmEquimose >1 cmVbice linear

    I- Alteraes da Cor - Mculas

    1- vsculosanguneas

    Desaparecem Vitopresso(Vasodilatao/constrico)

    I- Alteraes da cor

    No Desaparecem VitropressoHemcea/Hemossiderina

    1- vsculosanguneas

    No Desaparecem VitropressoHemossiderina

    D. Ocre

    Causas:

    Estase venosa: varizes, obesidade,

    deformidades sseas, ps plano, artrites,

    Atrofias musculares.

    Presso hidrosttica intracapilar

    extravasamento de hemcias depsito de

    hemossiderina.

    I- Alteraes da Cor

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    2-Pigmentares

    Diminuio de MelaninaLeucodermia

    Aumento de Melanina ouOutro Pigmento

    Acromia Hipocromia

    Hipercromia

    I- Alteraes da Cor

    Leucodermia

    Acromia

    Causas:VitiligoPinta

    2-Pigmentares

    I- Alteraes da Cor

    HipocromiaCausas:Pitirase versicolorHansenase

    Aumento de Melanina ouOutro Pigmento

    Hipercromia

    Causas :Adquirida MelasmaNo adquirida nevo congnito

    I- Alteraes da Cor II- Formaes Slidas

    Ppula

    Placa

    Ndulo

    Tumor

    Verrucosidade

    Vegetao

    Goma

    II- Formaes Slidas

    Ppula

    Placa

    Ndulo

    Tumor

    Verrucosidade

    Vegetao

    Goma

    II- Formaes Slidas

    Ppula

    Placa

    Ndulo

    Tumor

    Verrucosidade

    Vegetao

    Goma

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    II- Formaes Slidas

    Ppula

    Placa

    Ndulo

    Tumor

    Verrucosidade

    Vegetao

    Goma

    II- Formaes Slidas

    Ppula

    Placa

    Ndulo

    Tumor

    Verrucosidade

    Vegetao

    Goma

    II- Formaes Slidas

    Ppula

    Placa

    Ndulo

    Tumor

    Verrucosidade

    Vegetao

    Goma

    II- Formaes Slidas

    Ppula

    Placa

    Ndulo

    Tumor

    Verrucosidade

    Vegetao

    Goma

    III- Elevao Edematosa

    Urtica

    lV Colees Lquidas

    Vescula

    Bolha

    Pstula

    Abscesso

    Hematoma

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    lV Colees Lquidas

    Vescula

    Bolha

    Pstula

    Abscesso

    Hematoma

    lV Colees Lquidas

    Vescula

    Bolha

    Pstula

    Abscesso

    Hematoma

    V- Alteraes de Espessura

    Queratose

    Liquenificao

    Edema

    Infiltrao

    Esclerose

    Atrofia

    Cicatriz

    V- Alteraes de Espessura

    Queratose

    Liquenificao

    Edema

    Infiltrao

    Esclerose

    Atrofia

    CicatrizLquen simples

    crnico

    V- Alteraes de Espessura

    CeluliteErisipelaMixedema

    Queratose

    Liquenificao

    Edema

    Infiltrao

    Esclerose

    Atrofia

    Cicatriz

    V- Alteraes de Espessura

    SarcoidoseLinfoma

    Queratose

    Liquenificao

    Edema

    Infiltrao

    Esclerose

    Atrofia

    Cicatriz

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    V- Alteraes de Espessura

    EsclerodermiaLquen Escleroatrfico

    Queratose

    Liquenificao

    Edema

    Infiltrao

    Esclerose

    Atrofia

    Cicatriz

    V- Alteraes de Espessura

    QueratoseLiquenificao

    Edema

    Infiltrao

    Esclerose

    Atrofia

    Cicatriz

    V- Alteraes de Espessura

    Queratose

    Liquenificao

    Edema

    Infiltrao

    Esclerose

    Atrofia

    Cicatriz

    Escama

    Exulcerao

    Ulcerao

    Fstula

    CrostaFissura

    Escara

    VI Perdas Teciduais

    Escama

    Exulcerao

    Ulcerao

    Fstula

    Crosta

    Fissura

    Escara

    VI Perdas Teciduais

    Escama

    Exulcerao

    Ulcerao

    Fstula

    Crosta

    Fissura

    Escara

    VI Perdas Teciduais

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    Escama

    Exulcerao

    Ulcerao

    Fstula

    Crosta

    Fissura

    Escara

    VI Perdas Teciduais

    Escama

    Exulcerao

    Ulcerao

    Fstula

    Crosta

    Fissura

    Escara

    VI Perdas Teciduais

    Escama

    Exulcerao

    Ulcerao

    Fstula

    CrostaFissura

    Escara

    VI Perdas Teciduais

    DoenasEritmatoescamosas

    I Doenas Eritmatoescamosas

    Dermatite seborreica

    Psorase

    Pitirase Rsea

    Parapsorase

    Lquen Plano

    Eritrodermia Esfoliativa

    Dermatite Seborreica

    -Crnica, recorrente e freqente

    -Regies ricas em gl. sebceas

    -Malassezia sp (P. ovale)

    -Doena de Parkinson e outrasdoenas neurolgicas

    -HIV-Alcoolismo, DM, obesidade-Def de Zn

    No adulto:

    I Doenas Eritmatoescamosas

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    Dermatite seborreica

    Dermatite

    Seborreica

    -Desde os 1os dias de vida-Assintomtico- Resolve espontaneamenteem alguns meses- Candida albicans, S. aureus- Doena de Leiner (def C5)

    No lactente:

    I Doenas Eritmatoescamosas

    I Doenas Eritmatoescamosas

    Tratamento:

    Lactente Evitar excesso de roupas, removeras escamas do couro cabeludo com leomineral,xampus com enxofre, cido saliccilico,cetoconazol..) cremes com corticoides..

    Adulto - xampus antiseborreicos, corticoidetpico, antfngicos tpicos (imidazlicos,ciclopirox)

    Psorase-1% da populao

    -Etiologia Desconhecida: HLA Cw6, B13,B17,DR7...

    -Patogenia:Doena inflamatria mediadapor Linf Th1; hiperplasia epidrmica acelerao do ciclo germinativo.

    I Doenas Eritmatoescamosas

    I Doenas Eritematodescamativas

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    Psorase

    -HIV-Streptococcus-Estresse emocional-Drogas (Ltio , Beta Bl. AINH, Antimalrico)-Corticoide-Tabagismo, abuso de lcool

    I Doenas Eritematodescamativas

    FENMENO ISOMRFICO DE KBNERPsorase, lquen plano, lquen ntido,

    verruga viral, vitiligo

    Fenmeno de Renbk

    I Doenas Eritematodescamativas I Doenas Eritematodescamativas

    Psorase

    Curetagem metdica de Brocq:

    -Sinal da vela

    -Sinal do orvalho sangrento ou Auspitz

    Halo ou anel de Woronoff:

    -Zona clara perilesional (caracterstico pormraro)

    Diagnsticos diferenciais: dermatiteseborreica, micoses superfciais, sfilissecundria, lupus eritematoso..

    I Doenas Eritematodescamativas

    PsoraseTratamento

    -Tpico:

    CE, Anlogos vit D3 (Calcipotriol)

    Inibidores de calcineurina (tacrolimus 0,1% epimecrolimus 1% creme)

    Coaltar, antralina

    -Tpicosistmico: PUVA, UVB-NB

    -Sistmico:metotrexate,acitretina, ciclosporina

    -Imunobiolgicos: Infliximabe, Etanercepte,Adalimube, Efalizumemabe

    ErupesEczematozas

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    II - Eczema

    Ekzein: ebulio

    Prurido

    Formas de eczemas:

    -Dermatite de contato

    -Dermatite atpica

    -Eczema numular

    -Dermatite de estase

    -Disidrose

    Agudo Eritematovesicobolhoso

    Pruriginoso e exsudativo

    Subagudo Eritemato acastanhadoprurido menos intensoPouco descamativa

    Crnico- Pruriginoso, Liquenificado

    II - Eczema

    Agudo EritematovesicobolhosoPruriginoso e exsudativo

    Subagudo Eritemato acastanhadoprurido menos intenso

    Pouco descamativa

    Crnico- Pruriginoso, Liquenificado

    II - Eczema

    Agudo EritematovesicobolhosoPruriginoso e exsudativo

    Subagudo Eritemato- acastanhado,crostas, prurido menos intensoPouco descamativa

    Crnico- Pruriginoso, Liquenificado

    II - Eczema

    Eczema de contato

    Dermatite de contato: Alrgica

    Por irritao primria

    Fototxica

    Fotoalrgica

    Dermatite de contato alrgica (reao tipo IV-hipersensibilidade tardia)

    Substncia + Contato com Pele Clulas de Langerhans

    Linfonodos

    Linfcitos T EfetorasClulas de MemriaImunidade Celular

    Eczemas de Contato

    Via aferente: 4-5d

    LT efetores na pele:

    14a 21dias

    Via eferente: 24 48 hs

    Na face 80% DCA

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    Eczema de contato

    Dermatite de contato por irritante primrio

    Substncias irritantes dano tecidual estresse imunolgico

    No h reconhecimento antignico

    Irritantes absolutos e relativos

    Substncias cidas ou alcalinas

    Teste de contato negativo

    Dermatite das fraldas; Eczema do lar (80% DCI)

    Dermatite de contato a esmalte

    Principais substncias: formalinatimerosal

    Teste de contato (ouepicutneo ou patch test)

    Eczemas de Contato

    Relevncia!

    Teste falso negativo:- Exposio solar prvia no local T insuficiente uso de corticoide tpico no local, sistmico ou imunossupressores. a substncia testada fotossensibilizante [ ] e veculo errado teste molhado ou perdido-no foi testado a substncia correta

    -Teste falso positivo:-[ ] superior a preconizada

    -Quantidade excessiva-Veculo irritante-Teste prximo a leses ematividade-reao a fita adesiva-A substncia testada irritantePrimrio.

    Eczemas de Contato Eczema de contato

    Dermatite de contato:

    Por irritao primria

    Alrgica

    Fototxica Fotoalrgica

    Eczema de contato

    Fitofotodermatite

    Associao com asma e rinite alrgica Antecedentes familiares Patogenia:

    Alterao do limiar de reatividade Alterao do limiar de prurido Alterao da barreira cutnea (colesterol, esqualeno,

    ceramidas e cidos graxos insaturados)Fatores imunolgicos associados:

    Predomnio da resposta Th2 Elevao de IgE associada a manifestaes respiratrias Deficincia seletiva de IgA mais freqente que na

    populao Depresso imune celular (infeco por vrus e bactrias) Colonizao por Staphilococcus aureus 75% a 90%

    Dermatite atpica

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    Critrios maiores1. Prurido2. Morfotopografia3. Cronicidade e recidivas

    Critrios menores-historia pessoal e familiar-dermografismo branco-xerose-pitirase alba-queratose pilar-infeces cutneas-Prega de Dennie-Morgan-Sinal de Hertogue-alteraes oculares: catarata subcapsular

    anterior e ceratocone

    Eczema Atpico

    InfnciaIncio no terceiro ms

    Pr-puberalTpico em dobras

    Morfotopografia

    Infncia Pitirase alba

    Pr-puberalTpico em dobras

    Morfotopografia

    Criado PR, Di Chiacchio, Junior WB. Tratado de Dermatologia, 2010.

    Dermatite atpica

    Tratamento- Cuidados gerais: ambientais, psicolgicos,

    alimentares- Anti-histamnicos- Corticosterides tpicos/emolientes- Inibidores de calcineurina (tacrolimo)

    - Antibioticoterapia sistmica- Fototerapia- Imunossupressores: azatioprina, ciclosporina

    UFPR (CM)-2009

    Um homem de 28 anos apresenta leses escamosas em courocabeludo, palmas e plantas dos ps. A remoo das escamasde uma das leses revela pequenos pontos de sangramento-sinal de Auspitz. O diagnstico de:

    a) sfilisa) pitirase rseac) infeco fngicad) dermatite seborreicae) Psorase

    7. Sobre a psorase, considere as afirmativas a seguir.I. O fenmeno de Koebner, que no exclusivo da psorase, consistena reproduo de leses em reas originalmente no comprometidasaps trauma fsico, qumico ou eltrico.II. Alguns medicamentos podem agravar a psorase, em particular osbetabloqueadores e os anti-inflamatrios no hormonais.II I. O fenmeno central na patologia da psorase o aumento dotempo de troca celular, com diminuio importante das clulas emproliferao.IV. A distino entre dermatite seborreica e psorase do couro cabeludo feita pela delimitao das leses: na forma vulgar e na formainvertida da psorase as leses so bem delimitadas.Assinale a alternativa correta:

    a) somente as afirmativas I e II so corretasb) somente as afirmativas I e III so corretasc) somente as afirmativas III e IV so corretasd) somente as afirmativas I, II e IV so corretase) somente as afirmativas II, III e IV so corretas

    UEL-PR 2012

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    UFSC -2010

    Um lactente com 10 dias de vida, do sexo masculino,

    encaminhado ao ambulatrio de dermatologia peditrica porapresentar na pele leses tipo escamas gordurosas de coramarelada, sobre base eritematosa. Localizadas em courocabeludo, face, superclios, orelhas, dobras de pescoo eaxilar. Assinale a alternativa correta quanto ao diagnstico.

    a) psoraseb) lquen ntidoc) dermatite atpicad) dermatite seborreicae) lupus eritematoso sistmico

    USP-RP 2010

    Homem, 45 anos de idade, com erupo cutnea e dor em

    pequenas articulaes, h 1 ano. Refere hipertenso arterialcontrolada e que o pai apresentava alteraes cutneassemelhantes. Aps o exame dermatolgico, suspeitou-se depsorase. Em relao a esta doena est correto afirmar:

    a) a tcnica semitica da curetagem metdica de Brocqpermitir observar os sinais da vela, da membrana e doorvalho sanguineob) o diagnstico diferencial realizado com outrasdermatoses cujas leses elementares consistem em infiltraoe/ou dicromiac) o exame anatomatopatolgico, o sorolgico e o genticoso importantes para a confirmao diagnsticad) a presena do acometimento flexural e ungueal afasta odiagnstico.

    FMUSP 2005

    Mulher de 32 anos de idade, bancria, apresentadermatite eczematosa recorrente nas plpebras h 18meses. No apresenta leses de pele em outra partesdo corpo. Usa culos de aros metlicos, tem rinitealrgica e o teste de contato foi positivo paraformalina. O diagnstico :

    a) dermatite atpicab) dermatite de contato por nquelc) dermatite de contato por esmalted) eczema numulare) lquen simples crnico

    FMUSP 2004

    Mulher de 26 anos de idade informa que, aps onascimento do primeiro filho, passou a apresentarleses eritematosas e descamativas atingindo asextremidades dos dedos, e eminncias tenar ehipotenar. H dois meses, aps iniciar atividades emlaboratrio onde responsvel pela lavagem davidraria, o processo cutneo exacerbou-se. Realizoutestes de contato (bateria padro), que foramnegativos. Qual o diagnstico provvel?

    a) dermatite eczematosa de contato alrgicab) dermatite atpicac) eczema numulard) dermatite de contato por irritao primriae) disidrose

    SES RJ R3 Clnica Mdica 2011

    H dois anos sofrendo de artrite bilateral nasarticulaes interfalangianas distais, uma pintora de38 anos submeteu-se a uma bateria de exameslaboratoriais, que s mostraram aumento de VHS e dePCR. Durante o exame fsico, ao identificarespessamento das unhas com numerosas depressespuntiformes, oniclise e hiperceratose subungueal,seu clnico no relutou em firmar o diagnstico deartrite:

    a) degenerativab) reumatidec) psorisicad) reativa

    IAMSPE 2005

    Assinale a alternativa que no faz parte de fatoresclnicos associados com a dermatite atpica.

    a) pitirase albab) elevados nveis de IgEc) dermografismo brancod) xerosee) eczema numular

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    IAMSPE 2004

    Em realo aos testes de contato, a assertivacorreta :

    a) os testes de contato podem ser realizados apesar do doenteter se exposto recentemente ao sol, desde que no tenhasido medicado com corticosteroides ou anti-histamnicos

    b) no h interferncia no resultado dos testes de contato se odoente estiver em tratamento com imunossupressores

    c) os anti-histamnicos no influenciamo resultado dos testesd) quando o teste de contato negativo, independe da

    concentrao testadae) interessante realizar testes de contato na vigncia de

    leses ativas, pois assim estaremos reproduzindo-as,confirmando melhor qual a substncia suspeita

    Piodermites

    ImpetigoInfeco bacteriana superficial da pele

    2 formas: impetigo bolhoso - S. Aureus fagoII tipo71 exotoxinas esfoliativas cliva a DsgI bolha na granulosa.

    impetigo no bolhoso (70%) - S. Aureus+ Streptococcus pyogenes beta-hemoltico do grupo A em 35% dasinfeces.

    Ectimavesculas ou vsicopstulas que estende-se profundamente e deixa ulceraosuperficial.Estreptococos beta-hemolticos grupo A

    -Complicaes: se estreptococos-- Glomerulonefrite.

    - Causado pela exotoxina A e B do Staphylococcusaureus (fago grupo 2 tipos 71 e 55).- Comum em RN -- Da de Ritter Von Rittershain.- Faringite, conjuntivite, otite Febre e eritemadifuso--bolhas flcidas

    O sinal de Nikolsky

    est presente em

    toda superfcie corporal.

    Sd. Estafiloccica da Pele Escaldada (SSSS)

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    - Streptococos beta-hemolticos,grupo A

    - Relacionado a- Sol. de continuidade- Fatores predisponentes

    - Normalmente acompanhada defebre e adenopatia.- Bordas ntidas, eritema-rubro,edema, dor. Eventualmente,apresenta bolhas.

    Celulite: derme e hipoderme(Streptococos grupo A e S. Aureus)

    - Repouso e tratamento compenicilinas ou cefalosporinas

    Erisipela FMUSP 2005Criana de 5 anos de idade apresenta febre elevada, otitepurulenta e est sendo medicada com dipirona h vrios dias.Apresentou aparecimento sbito de erupo periorificial na faceque evoluiu para exantema escarlat iforme com presena debolhas flcidas, que, ao se romperem, deixavam retalhosepidrmicos e eroses disseminadas. O exame histopatolgicodas leses mostrou clivagem intra-epidrmica ao nvel da camadagranulosa. O diagnstico deste paciente :

    a) sndrome de Stevens-Johnsonb) necrlise epidrmica txicac) sndrome estafiloccica da pele escaldadad) pnfigo foliceoe) escarlatina

    Doenas Virais

    2 tipos de vrus do herpessimples:

    - a) tipo I (face e tronco) HSV-1- b) tipo II (genital) - HSV-2Primo infeco: sem contato prvio

    70%-90% da populao portadora

    Primoinfeco:

    - Gengivoestomatiteherptica ,

    - queratoconjutiviteherptica

    - Vulvovaginite herptica

    Herpes Simples

    Primoinfeco: PI 6 dias

    - Balanite, vulvite, vaginite dolorosa,

    uretrite, cervicite ulcerativa grave

    (2-3 semanas)

    - HIV ( Ulcerao crnica)

    Herpes Genital

    Herpes genital recidivante:

    Vesculas e pstulas sobre base

    eritematosa resoluo em 1 semana.

    Outras formas de infeco:

    - Panarcio Herptico (mdicos, dentistas, enfermeiros HSV1)- Eritema Polimorfo Herptico ( infeco 7-14 dias antes; PCR)- Erupo variceliforme de Kaposi

    Herpes Simples

    HSV 1 e 2, vrus da vacniaou Coxsackievrus A16 que infectam dermatosespreexistentes : DA, pnfigofoliceo, doena de Darier,micose fungide...

    - febre, prostao, toxemia,adenopatia, erupo sbitade vesculas, pstulas ecrostas disseminadas

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    Diagnstico:-Citodiagnose de Tzanck cls epiteliais gigantes multinucleadas

    -Imunofluorescncia direta para deteco de antgenos virais-Sorologia: Infeco primria - soroconverso

    Infeco recente: fase aguda e 2-4 sem aps (ttulos 4x)-Exame histopatolgico vescula ntegra e recente

    Herpes Simples

    Tratamento:Aciclovir:200 mg 5 x diaValaciclovir: 500mg 3 x diaFamciclovir:125mg 2 x dia

    Formas graves edisseminadas: 5-10mg/kg acada 8hs IV

    > 6 recidivas : 400mgaciclovir 1 -2X dia por 4 -6meses.

    Varicela- primo-infeco

    - transmisso area

    - imunidade por toda vida

    - inicia-se por mal estar,febre e vesculas de 1-3mm,formando-se pstulas ecrostas

    - leses em vrios estgios

    - h leses na mucosa- formas graves: aciclovir

    HHV 3 (Varicela-Zoster)

    Herpes-Zoster

    - vescula sobre base eritematosa

    -Dermtomo unilateral(geralmente respeita linha mdia)

    -comum em pacientes comimunodepresso e idosos-20% nevralgia intensaFormas especiais:

    1-Paralisia de Bell n. facial2-Sndrome de Ramsay-Hunt -

    paralisia facial, dor auricular,surdez, vertigem, zumbido( gnglio geniculado n. facial eauditivo)

    3-ramo oftlmico do n. trigmeo crnea

    HHV 3 (Varicela-Zoster)Diagnstico e Tratamento:

    -Clnico ou Tzanck ou IFD

    -Tto precoce nas primeiras 72hs-Aciclovir: 800 mg 5x dia (7 dias)-Valaciclovir 1 g 3x dia-Fanciclovir 500 mg 3x dia

    Prednisona preveno daneuralgia (controverso)

    tto da neuralgia: amitriptilina 25mg/dia, carbamazepina 200mg 2x dia, creme de capsaicna 0,025%-0,075%)

    HHV 3 (Varicela-Zoster)

    DoenasCausadas

    por Fungos

    Micoses SuperficiaisDermatofitoses (Tinha)

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    Micoses SuperficiaisDermatofitoses (Tinha)

    Ttotpico/sistmico:

    imidazlicos,amorolfina,terbinafina,ciclopiroxolamina

    Micoses SuperficiaisCandidase

    Criado PR, Di Chiacchio, Junior WB. Tratado de Dermatologia, 2010.

    USP-RP 2012

    Mulher, 28 anos de idade, em tratamento para lpus eritematososistmico queixava-se de erupo cutnea na face. Ao exameclnico- dermatolgico, alm de ppulopstulas acneiformes emface e tronco superior, foram observadas as alteraes da figurae descamao fina da regio palmoplantar e da leso numular nocotovelo:

    a) hifas septadas no exame direto das escamas de peleb) estruturas leveduriformes com gemulao no exame direto das

    escamas das unhasc) bactrias Gram-negativas no swab das pstulasd) estruturas leveduriformesno esfregao das pstulas esquerdo.

    Dermatozoonoses

    UFRN - 2012

    A escabiose, cuja transmisso ocorre por contatodireto e depende do nmero de parasitas,acomete ambos os sexos em qualquer faixaetria. As leses ppulovesicopustulosasgeneralizadas, com frequente comprometimentoda regio palmoplantar e couro cabeludo, ocorrempredominantemente em:

    a) lactentes e pr-escolaresb) idososc) adultosd) pacientes HIV/SIDA

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    Sarcoptes scabiei var hominis

    - Prurido noturno, sulco e eminnciaacarina

    - Tipos:Sarna vulgarNodularNorueguesa ou crostosa

    EscabioseA respeito de escabiose, pode-se afirmar,EXCETO:

    a) pode ser tratada com creme de permetrina 5%b) manifesta-se em geral com prurido noturnoc) deve-se tratar os parceiros sexuaisd) as roupas de cama e uso pessoal devem serlavadas em gua quentee) o tratamento tpico com permetrina deve serremovido aps 24 horas de aplicao

    SES-SC R3 Clnica Mdica 2012

    Doenas causadaspor protozorios

    Leishmaniose

    DefinioCausada por protozorio LeishmaniaEspcies:- L. (v) braziliensis (leses mucocutneas)- L. (v) guyanensis (leses cutneas nica)- L. (L) amazonensis (forma cutnea difusa anrgica)

    Insetos flebotomneos (gnero Lutzomya)- fmeas infectadas (PI-2 a 3m)

    Leishmaniose

    Leishmaniose Cutnea Localizada (LC)Imunidade celular preservada, IRM +ulcera, com tendncia a cura espontnea, nica ou mltiplaLinfadenopatia regional ou linfangite nodularBoa resposta ao tratamento

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    Leishmaniose

    Leishmaniose Cutnea Localizada (LCL)Leishmaniose mucocutnea

    - Leses mucosas:Disseminao hematognicaescassez parasitriaIRM fortemente + resposta teraputicaRecidivas freqentes

    - Septo nasal: Nariz de anta outapir

    - Lbios superiores e inferiores,palato, gengivas, lngua,faringe e laringe.

    - Cavidade oral (palato): Leseslcerovegetantes com granulaesgrosseiras, que se entrecruzam (cruzde espndia ou de Escumel)

    Diagnsticos diferenciais : paracoccidioidomicose, carcinomaepidermoide, linfomas, hansenase Virchoviana, sfilis terciria,perfurao septal t raumtica ou por uso de drogas sinusite,sarcoidose, granulomatose de Wegner...

    Leishmaniose Cutnea difusa

    - L. amazonensis

    - Leses ppulonodulares e

    queloidianas

    - No h comprometimento

    visceral

    - Esfregao ou exame histolgico- TH2

    - Reao de Montenegro -

    - No h terapia efetiva

    Leishmaniose

    Diagnstico:1. Exame direto pelo Giemsa ouLeishman formasamastigotas no interior de MO

    2. Histopatologia3. Cultura - meio de cultivoNNN Neal, Novy e Nicolle(+40%)

    4. Sorologia: IFI e ELISA(sensibilidade 75%) reaocruzada com Chagas, esporo,paracoco.

    -Intradermorreao deMontenegro (48-72hs) > 5mm

    Falso - : 1 ou 2 meses apsincio da doena,Imunodeprimidos, L.T. difusa ouvisceral

    Esquema teraputico preconizado para as diversas formas clnicasde LTA, segundo OMS e Ministrio da Sade

    Gestante: cuidados locais, observao clinica e anfotericina B.

    Restries aos antimonia is em pacientes >50 anos, cardiopatas,nefropatas, hepatopatas e doena de Chagas.

    Efeito adverso - inverso e achatamento da onda T e aumento do espaoQT. ECG semanal e ausculta cardaca diria.

    Anfotericina B: Incio 1mg/kg/dia (F. cutnea: 1 a 1,5g F. mucosa:2,5g)Pentamidina:4mg/kg/dia, IM,2/2 dias,no ultrapassar a dose total de 2g.

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    Micobacterioses

    B

    Etiologia: Mycobacterium leprae

    Caractersticas do bacilo:

    Vida intracelular obrigatria

    Tempo de multiplicao lento (11 a 16 dias)

    Parasita macrfagos e clulas de Schwann

    Alta infectividade ; baixa patogenicidade;

    baixa virulncia

    Hansenase

    Aspectos epidemiolgicos

    Coeficientes de prevalncia e deteco emhansenase Brasil, 1990 a 2010

    37.610

    133.717

    http://www.who.int/wer 2 september 2011, 86th year

    34894

    126800

    http://www.who.int/wer 7 august 2010, 85th year / 27 aot 2010, 85e anne No. 35,2010, 85, 337348

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    Hansenase

    Considera-se um caso de MH a pessoa que apresenta 1 ou maisdos seguintes sinais cardinais e que necessita de Ttoquimioterpico:

    - Leso(es) e/ou rea(s) da pele com ou alterao desensibilidade;

    - Acometimento de nervo(s) perifrico(s) com ou semespessamento associado a alterao sensitivas e/ou motorae/ou autonmicas; e

    - Baciloscopia positiva de esfregao intradrmico.

    * Doena de notificao compulsria em todo territrio nacional e de investigaoobrigatria - Sinan

    Hansenase

    Classificao operacional do MS e OMS

    baseada no n de leses

    Paucibacilar: At 5 leses e/ou apenas 1 tronco nervoso

    acometido

    Multibacilar: Mais de 5 leses e/ou mais de 1 tronco nervoso

    acometido

    Hansenase

    HI

    HT HDT HDD HDV HV

    Mitsuda +

    IB -

    Mitsuda -

    IB +

    Imunidade celular

    Imunidade humoral

    Classificao baseada na escala de Ridley e

    Jopling

    Sem doena

    90-95%

    2 a 5 anos

    TH-2

    IL-4, IL-10, TGFTH-1

    -INF, TNF, IL-2

    Infeco pelo M. leprae

    Desenvolvimento de doena

    HLA-DR2 / HLA-DR3

    Forma Paucibacilar

    HLA-DQ1

    Forma Multibacilar

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    Diagnstico

    Essencialmente clnico e epidemiolgico

    Anlise da histria e condies de vida dopaciente;

    Exame dermatoneurolgico

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    HansenaseReao tipo 1 ou reao reversa:

    Piora e/ou aparecimento de novas leses Leses neurais

    Reao tipo 2 ou eritema nodoso:Surgimento brusco de ndulos eri tematosos, dolorosos,que podem eventualmente fistulizar ou ulcerar.

    Comprometimento sistmico: febre, astenia, mialgia,nuseas e artralgia.

    Com ou sem neurite

    -Quadro sistmico: orquiepidimite, glomerulonefrite, -comprometimento de vias areas superiores

    Hansenase

    Talidomida 100 a 400mg/diaPrednisona 1 a 2 mg/kg/dia

    Principais troncos nervososacometidos

    Face: Trigmio e Facial Braos: Radial, Ulnar e Mediano Pernas: Fibular e tibialDeve ser realizado: No incio do tto

    Mensalmente+ freq nas reaes e neurites

    No ato da alta* Palpao dos nervos, teste de fora, teste de

    sens.

    Teste de sensibilidade Grau de

    Incapacidade

    Violeta (2,0g) sensibilidade protetora nas mos - textura, formas e temperatura;

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    Diagnstico

    Teste de sensibilidade

    Trmica Dolorosa Ttil- face e crianas -

    Teste de HistaminaTriplice reao de Lewis(eritema halo eritematoso

    ppula)- negros e leses

    eritematosas -

    Teste de Pilocarpina- Iodo- 0,1 cc pilocarpina ID- Pulveriza-se amidoNormal:suor+iodo+amido = azulMH: ausncia de suor -amido inalterado

    Diagnstico

    HISTOPATOLGICO BACILOSCOPIA

    (esfregao intradrmico),quando disponvel, deveser util izado como examecomplementar classificaode PB ou MB.

    * Baciloscopia + classifica ocaso como MB independente do n deleses.

    Diagnstico

    Sorologia- Antgeno glicolipdeo fenlico-1 (PGL-1) especfico: nveis aumentados na Hansenase Virchowiana

    Reao de Mitsuda No tem valor diagnstico

    0 (-) ausncia de reao1 a 3mm duvidoso4mm ou mais positivo

    Leitura no final de 28 dias

    - Paucibacilar (PB)-at 5 leses de pele e/oubaciloscopia negativa 6 meses de:1 x ao ms: rifampicina 600mg

    1 x/ d: dapsona 100mg

    - Multibacilar (MB) 5 ou mais leses e/ou baciloscopiapositiva 12 meses de:1 x ao ms: rifampicina 600mg + clofaz 300mg1x/ d: dapsona 100mg/dia + clofazimina 50mg

    Tratamento

    Homem, 30 anos de idade, em tratamento parahansenase dimorfa com esquema de poliquimioterapiah 6 meses relatou, h 15 dias, surgimento de ndulosdolorosos no tegumento, comprometimento do estadogeral (febre, cefaleia, mialgia, artralgia e prostao) eedema testicular. Os exames laboratoriais evidenciaramaumento dos nveis sricos das enzimas hepticas(TGO: 69,4 U/L; TGP: 51,4 U/L e gama-GT: 82,0 U/L).

    USP-RP 2012

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    USP-RP 2012

    a) introduo de corticoesteridese talidomidab) suspenso da rifampicina edapsonac) substituio por norfloxacina eclaritromicinad) introduo da ciclosporina eanti-inflamatrio no-esteroidal

    A conduta mais adequada :

    Paciente de 27 anos, masculino, apresentando quatro placaseritmatoinfiltradas em abdome e duas em cotovelos h 6 meses. Aoexame, a sensibilidade trmica das leses est prejudicada. Ostroncos nervosos avaliados clinicamente esto normais. O teste de

    Mitsuda foi negativo. Com base nos dados, assinale a alternativacorreta.a) as sensibilidades dolorosa e tctil estaro tambm alteradas nasleses com alterao trmicab) a presena de granulomas sem coroa linfocitria sugestiva dehansenase tuberculoidec) se no exame da linfa colhida dos lbulos auriculares foremevidenciados bacilos formando globias, esse paciente dever sertratado com rifampicina,clofazimina e dapsona por 12 mesesd) o teste de Mitsuda negativo torna o diagnstico de hansenasepouco provvel nesse casoe) o esquema ROM roxitromicina, ofloxacina e minociclina umadas opes teraputicas nesse caso

    UNICAMP 2003

    Mulher, 37 anos, no quarto ms de tratamento de hansenasevirchowiana, desenvolveu ndulos eritematosos, dolorosos, emtronco, face e MMSS h 3 dias. A melhor conduta :

    a) suspender o tratamento pois trata-se de reao alrgica a clofaziminab) suspender apenas a dapsona e iniciar terapia com anti-histamnicosc) suspender o tratamento e iniciar terapia com talidomida 100 a 400mg/d at resoluo do quadro e ento reiniciar o tratamento especficod) manter o tratamento e iniciar terapia com prednisona, 1 a 2mg/de) manter o tratamento e aguardar a melhora clnica, j que a maioria

    destes casos tem melhora espontnea em 48-72 hs

    Homem, 64 anos, apresenta leso anular nica na regiodeltoide a direita, de bordas papuloeritematosas, de limitesinternos e externos bem definidos, com atrofias hipocrmicas elineares no centro, relacionadas pelo paciente a traumas por elemesmo provocados j que esta rea da pele era disestsica.Assinale a alternativa que define o diagnstico e aimunidade envolvida:

    a) granuloma anular e resposta por imune complexosb) hanseniase tuberculoide e resposta celular

    c) hanseniase tuberculoide e resposta celular e por imunecomplexosd) granuloma anular e resposta celular e por imune complexose) pioderma gangrenoso e vasculite cutanea

    UNICAMP R3 Clnica Mdica 2011

    Assinale a doena dermatolgica endmica no nossomeio caracterizada por bolha intramalpighiana alta:

    a) penfigide bolhoso

    b) pnfigo foliceo

    c) epidermlise bolhosa distrfica

    d) doena de Duhring-Brocq

    e) impetigo herpetiforme

    UNIFESP 2002

    Doenas Bolhosas

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    (Intraepidrmico)

    Pnfigos

    Foliceo Alto (Maissuperficial)

    Vulgar Baixo (menosSuperficial)

    (Subepidrmico)

    Penfigoide bolhoso,Dermatite herpetiforme eepidermlise bolhosa.

    Doenas bolhosas autoimunes Doenas bolhosas autoimunes

    Pnfigo foliceo Bolha subcrnea Anticorpos anti-

    desmoglena 1(160KD)

    Leses em pelesomente

    Pnfigo foliceo

    PF de Cazenave: 40-50anos, s/ casos familiares.

    PF endmico: ocorrncia

    familiar, adultos jovens e

    crianas, Simulium

    nigrimanum

    IFD: IgG e C3 atravs de

    toda epiderme IFI: correlao entre ttulo

    e atividade de doena.

    Prednisona 1mg/kg/dia

    Doenas bolhosas autoimunes

    Pnfigo vulgar Bolhas suprabasais Anticorpos anti-

    desmoglena 1 (160 KD) e3 (130KD)

    Leses em pele emucosas

    Sinal de Nikolsky

    Pnfigo Vegetantevariante benigna

    reas intertriginosas e flexurais

    Doenas bolhosas autoimunes Doenas bolhosas autoimunes

    Penfigide bolhoso Bolhas

    subepidrmicas Anticorpos anti-

    BP230Ag1 eBP180Ag2

    Leses em reasflexurais e mucosas

    Pacientes idosos

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    Penfigoide Bolhoso Penfigoide Bolhoso

    EOSINFILOS IFD- C3 linear

    ZMB Split skin

    Doenas bolhosas autoimunes

    Dermatite herpetiforme Leses

    papulovesiculosas dearranjo herpetiforme

    reas de predileo

    Associao comenteropatia glten-induzida

    Risco de linfoma TGI

    Dermatite Herpetiforme

    Dermatite Herpetiforme

    Tratamento- dieta isenta de glten + sulfona100mg/d

    Diagnstico :- Exame histopatolgico- ID: IgA granuloso na papila drmica (na doena

    glten sensvel Ac anti- gliadina, anti-endomsio,e anti transglutaminase tecidual)

    - II: Anticorpos antiendomsio-Elisa: Auto-Ac IgA contra a transglutaminase tecidual

    Dermatite Herpetiforme

    Microabscessosneutroflicos

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    Com erupo cutnea vesiculopapular pruriginosa notronco, nas superfcies extensoras dos membros, nas

    ndegas e na nuca, um imigrante escandinavo faziaacompanhamento no ambulatrio de clinica mdica.Dentre os exames recentes, havia uma pesquisapositiva para anticorpos antiendomsio IgA e paraanticorpos antitransglutaminase tissular. Para reduzir orisco de linfoma do trato gastrintestinal, com base nodiagnstico do caso, recomenda-se:

    a) ingerir alimentos sem gltenb) evitar desinfetantes contendo glutaraldedoc) abolir monoglutamato de sdio como condimentod) repor suplementos vitamnicos contendo glutatio

    SES RJ R3 Clnica Mdica 2011

    Sndromes deHipersensibilidade

    Sndrome de hipersensibilidade caracterizadapor leses nodulares nos MMII.

    Causas:- Infeces estreptoccicas e outras- TB- Hansenase vinchowiana (!)- Sarcoidose- Drogas (sulfonamidas, ACO, salicilatos,iodetos, brometos,penicilina..)- Colagenoses- Doenas diversas: Crohn, linfomas, leucemias

    e carcinomas.QC:- febre, dores articulares e ndulos dolorosos.

    Bipsia:- paniculite septal

    Eritema Nodoso

    Eritema Nodoso- Paniculite septal

    Mulher de 34 anos de idade, usuria deanticoncepcionais orais (ACO) e em investigao daetiologia de eritema nodoso, procura o ambulatrio dedermatologia, apresentando-se ansiosa aps receberinformaes sobre as possibilidades diagnsticassugeridas por outro facultativo. Traz os seguintesexames: reao intradrmica para tuberculose (PPD)positiva, dosagem de ASLO elevada e reao de Mitsudapositiva. Diante destes dados pode-se, com segurana,DESCARTAR a hiptese diagnstica de:

    a) tuberculoseb) estreptococciasc) reao cutnea ao ACOd) hansenasee) sarcoidose

    FMUSP 2005

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    Um jovem de 16 anos procura o pronto-socorro comqueixa de manchas vermelhas nas pernas. Apresenta

    vrios ndulos eritematosos e dolorosos na face anteriorde ambas as pernas. Essas leses geralmente estoassociadas a:

    SUS-SP R3 Clnica Mdica 2011

    a) estreptococciab) uso de corticoesteroidesc) febre reumticad) doenas linfoproliferativase) micose interdigital

    LesesNeoplsicas e

    Pr-neoplsicas

    Carcinoma espinocelularCarcinoma basocelularMelanoma

    Linfomas cutneos primriosTumores do tecido conectivo, adiposo, muscular,neural e vascular

    Relao direta comExposio solar

    Neoplasias Malignas

    Queratose actnica (ousolar)

    - proliferao dequeratincitos atpicos

    - Evoluo para CEC combaixo risco de metstase(exceto lbio inferior)

    - AIDS, transplantados,Sndromes genticas

    Leses pr-neoplasias

    TT: - 5- fluorouracil creme1-2 vezes ao dia por 3 sem- curetagem com ou sem eletrocoagulao- criocirurgia- imiquimod 5% creme

    Leucoplaquia

    Leses pr-neoplasias

    -Leso branca namucosa oral que nopode ser retirada peloatrito;

    - a leso pr-maligna mais comumda mucosa oral

    Eritroplaquia: mcula ou placa eritematosa na superfciemucosa; no mnimo leso pr- neoplsica; de todas asleses orais pr-neo, considerada a mais perigosa, com

    grande risco de evoluir para CEC invasivo.

    Doena de Bowen

    CEC in situ que acometepele e mucosas;

    Risco de evoluo paraCEC invasivo 5%

    HPV 2, 16, 34

    Diag CBC superficial,psorase, eczemas, QA...

    Leses pr-neoplasias

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    Eritroplasia de Queyrat

    - CEC in situ- Placa aveludada vermelho

    brilhante , localizada naglande, prepcio, meatouretral de nocircuncindados.

    - Pouca higiene, trauma,frico, herpes simplesgenital, HPV 16 e 18

    - Progresso para CEC invasivoem 10%, destes 20%evoluem com metstase.

    Leses pr-neoplasias Carcinoma Espinocelular

    Proliferao atpica de clulas espinhosas, carter

    invasor, podendo dar metstases.15% das neoplasias malignas de peleMaior incidncia aps os 40 anosMais comum no sexo masculino

    Precursores: Queratose Actnica (relacionada ao UV) Queilite actnica Leucoplasia (mucosas) Radiodermite lceras crnicas e cicatrizes de queimadura. Lquen escleratrficolcerado

    Tratamento- Exciso com margem de segurana- Em metstases (0,5%-6% de ocorrncia):disseco dos linfonodos com RT complementar.

    Carcinoma Espinocelular

    -CEC > 2 cm

    -Tumores mais indiferenciados (2xR 3xM)

    ->4 mm de espessura-CEC de lbio, orelha, dorso de mo, regiotemporal, fronte.

    -Envolvimento perineural

    - Evoluo de cicatriz de queimadura

    - Tumor recidivado

    -Tumor maligno cutneo mais prevalente 70%

    -Parece originar-se da epiderme e dos folculo pilosos

    -Possui capacidade de invaso local (at atingir ossos)

    -RUV B induz mutao nos genes supressores de tumor

    Tipos-Nodular ou noduloulcerativo (mais comum)-Pigmentado-Superficial ou pagetoide-Esclerodermiforme

    Carcinoma Basocelular

    Nodular ou noduloulcerativo (mais comum)

    Carcinoma Basocelular

    -Ppula ou ndulo perlceo, com

    telangectasias, podendo ulcerar.

    - + freq na face

    -Diag CEC, ppula fibrosa,

    tricoepitelioma, hiperplasia

    sebcea

    -Se pigmentado: MM

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    Superficial ou pagetoide

    Carcinoma Basocelular

    2 tipo mais frequente

    -Lesoeritmatoescamosa, naperiferia microppulasperlceas.

    - crescimentoinicialmente radial

    - + freq no tronco

    - diag Bowen, CEC,queratose actnica,leses eczematosas

    Carcinoma Basocelular

    Esclerodermiforme ou

    morfeaforme

    + agressivo dos CBCs

    -Placa infiltrada, limites maldefinidos, aspecto perlceo,telangectasias

    + freq na face

    Tratamento:

    -Exciso e sutura

    -Curetagem+eletrocauterizao,criocirurgia, terapiafotodinmica, imiquimod

    -Formas recidivantes e CBC

    esclerodermiforme:- Cirurgia de Mohs.

    - RT s em idosos ou formasextensas.

    Carcinoma Basocelular

    Melanocticos Outros

    Juncionais

    Compostos

    Intradrmicos

    Displsicos (precursor/marcador de MM)

    Nevos

    Nevos

    NM composto

    A - assimetria

    B - bordas

    C - cores

    D - dimetro (>6mm)

    Nevo atpico ou ClarckPr-Neoplsico

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    Sndrome do nevo

    displsico (AD)

    ->75 100 nevos-Pelo menos 1 >8mm-Pelo menos 2 familiarescom esse fentipo ouhistrico de MM

    Nevo atpico ou ClarckPr-Neoplsico

    - 50% originam-se dos nevus

    50% Melanoma de novo;

    -Adultosjovens - 20 a 50 anos ;

    -Fatores de risco:A- Fototipo + exposio solarB- Histria familiar de melanomaC- Histria pessoal de melanomaD- Presena de nevos displsicosE- Sndrome do nevo displsico

    Melanoma

    Lentigo Maligno Melanoma- Leso maculosa de bordas irregulares (face, pescoo e MMSS)- Idosos (65 anos) com dano actnico na pele- Crescimento radial prolongado- forma menos comum 5%- de melhor prognstico por ter origem nos melancitosepidrmicos.

    Melanoma Extensivo Superficial- o que mais se associa com leses nvicas precursoras (30-40%)-forma mais freqente de melanoma, constituindo 70%-situa-se no prognstico entre o Lentigo melanoma e o melanomanodular,+ freq entre 30-50 anos- Tempo de evoluo de 1 a 5 anos-Crescimento radial

    - pernas

    - dorso superior

    Melanoma Nodular- segundo lugar: 15%-30%- mais comum no tronco, cabea e pescoo- melanoma de prognstico mais grave-Idade mdia 53 anos- crescimento vertical, evoluo rpida-Evoluo de meses a um ou 2 anos

    Melanoma Lentiginoso Acral- a forma mais comum em negros e amarelos (12-22%) no Br-Menos frequente nos caucasianos (2-8%)-Idade mdia 60 anos-Crescimento radial-tempo de evoluo 2-3 anos-Se regio ungueal- faixa de cor escura com largura> 7mm

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    Bipsia excisional com margem de 2mm(Exciso elptica longitudinal se leso nos membros e sempre nosentido da drenagem linftica nas leses de trax)

    Bipsia incisional leses extensas

    DIAGNSTICO CIRRGICO

    -Espessura mxima em milmetros (Breslow)-Nvel de invaso de Clark-Presena ou ausncia de ulcerao-Atividade mittica-Tipo histolgico-Invaso angiolinftica-Neurotropismo-Infiltrado linfocitrio tumoral-Fase de crescimento radial ou vertical

    Laudo Histolgico

    Tratamento

    Histopatologia Margem de exciso AAD

    MMin situ 0,5 1 cm Sem estudosrandomizados

    MM < 1mm 1 cm 1 cm

    MM >1,0 mm e < 2 mm 1 - 2 cm MM < 2 mm1 cm

    MM 2,0 mm 2 cm 2 cm

    1-Clark:I: in situ, intraepidrmicoII: derme papilarIII: papilar at limite papular reticularIV: derme reticularV: hipoderme

    Prognstico:

    1-Quanto localizao:pior prognstico evolutivo: 1) mucosa, 2)tronco, 3) MMSS, 4) MMII

    2-Outros dados: nmero de mitoses, invaso de estruturasvasculares, ulcerao.

    3-Breslow

    Breslow:- I: at 0,75mm- II:0,75-1,5mm- III: 1,5-3mm- IV: 3-4mm- V: > 4mm

    Estadiamento

    Locais: surgem at 2 cm da cicatriz excisional

    (satelitoses)

    Regionais em trnsito: alm de 2 cm do local da

    leso primria em direo aos linfonodos regionais

    Sistmicas: disseminao hematognica e atingem a

    prpria pele, seguido de pulmo, fgado, crebro,

    ossos, corao, suprarrenais e aparelho digestivo.

    Metstases LinfonodoSentinela

    Melanomas com Breslow acima de 1mm de espessura ou menores com

    ulcerao merecem a realizao de linfonodo sentinela com efeito de

    estadiamento e possvel remoo de micrometstases.

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    Linfonodo Sentinela

    Linfonodo sentinela Micrometstases?Imunohistoqumica : Anticorpos contra protenaS100 ou HMB 45

    RT PCR : Pesquisa de RNA mensageiro datirosinase, protena presente em todas as clulasque produzem melanina.

    Mulher, 58 anos, apresenta leso enegrecida em membro superioresquerdo, com bipsia excisional mostrando melanoma Clark III, Breslow2,6 mm. Exame fsico: presena de cicatriz, sem evidncia de recidivatumoral, linfonodo de 2,5 cm na cadeia axilar ipsilateral e ausncia de

    visceromegalias. O estadiamento e a conduta so:

    a) ultrassonografia de abdome e radiograma de trax; ampliao demargens do tumor primrio em 2 cm seguida de bipsia do l infonodo eesvaziamento se positivo para metstase;b) ultrassonografia de abdome e radiograma de trax; ampliao demargens do tumor primrio em 2 cm seguida de puno aspirativa dolinfonodo e esvaziamento se positivo para metstase;c) ultrassonografia de abdome e radiograma de trax; ampliao demargens do tumor primrio em 2 cm e pesquisa de linfonodo sentinela;d) ultrassonografia de abdome e radiograma de trax; ampliao demargens do tumor primrio em 2 cm e esvaziamento dos l infonodosaxilares.

    UNICAMP R3 Cirurgia 2011

    Paciente do sexo feminino, 27 anos, apresenta lesode pele irregular, assimtrica, com trs coreslocalizada no tronco. Dentre as opes abaixo, aconduta mais adequada :

    a) fazer a bipsia excisional da leso e aguardar oexame anatomopatolgicob) orientar a paciente para que observe a leso eretorne em seis meses para nova

    avaliaoc) ressecar a leso com margem alargada pelo riscode ser melanomad) ressecar a leso e fazer pesquisa do linfonodosentinela pelo risco de sermelanoma

    CEREM-MG R3 Cirurgia 2011

    Segundo o critrio de Breslow, o prognstico domelanoma est relacionado com:

    a) espessura da massa tumoral medida em milmetrosb) idade do paciente

    c) rea topogrfica corporal

    d) quantidade de pigmento melnico

    e) grau de atipia de clulas tumorais

    UFF 2005

    O carcinoma basocelular considerado o maisbenigno dos tumores malignos da pele, compredominncia acima dos 40 anos de idade. Aforma clnica mais comum caracterizada por:

    a) placa branco-amarelada endurecida, s vezescom telangiectasia.

    b) ndulo, com posterior ulcerao recoberta porcrosta.c) lcera destrutiva, com bordas perlceas.d)Leso eritmatoescamosa, infiltrada, emolduradapor bordas irregulares.

    UFRN - 2012

    Mulher, 43 anos, h dois anos com resseco de melanomacutneo da panturri lha D com margens adequadas. H trsmeses refere ndulo inguinal ipsilateral de crescimento rpido,com 3 cm de dimetro. A conduta :a) bipsia com agulha cortante do ndulo; se positiva paramelanoma indicar esvaziamento ganglionar leo-inguinalb) bipsia incisional do ndulo; se positiva para melanomaindicar esvaziamento ganglionar leo-inguinalc) esvaziamento ganglionar leo-inguinald) bipsia excisional do ndulo; se positiva para melanomaindicar esvaziamento ganglionar leo-inguinale) tomografia computadorizada e cintilografia com FDG (18-fluorodesoxiglicose) para avaliao do ndulo

    Unicamp 2005

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    HUEC 2010

    So caractersticas da leso cutnea que levam

    suspeita de melanoma, exceto:

    a) assimetriab) cor uniformec) bordos irregularesd) dimetro acima de 6 mme) aumento da leso ou mudana de forma

    IPSEMG R3 Cirurgia 2010So afirmativas verdadeiras sobre os melanomas e seutratamento, EXCETO:

    a) Leses suspeitas so caracterizadas, entre outrosaspectos, por bordas irregulares, assimetria, variaode cor, alteraes recente de cor ou elevao.b) A dosagem de LDH um parmetro utilizado para aclassificao TNM do melanoma e para o seuestadiamento.c) No h benefcio, na resseco dos melanomas, aobteno de margens maiores do que 2 a 3 cm.d) Em leses suspeitas de melanoma, deve-se aprincpio realizar uma bipsia excisional com margemde 1cm.

    UFPE R3/R4 Dermatologia 2010

    Em relao aos tipos de melanoma maligno, assinale aalternativa incorreta.a) A variante nodular em geral traz prognstico

    desfavorvel, pela sua considervel espessuradecorrente da rpida evoluo vertical.

    b) O melanoma extensivo superficial o tipo demelanoma que mais freqentemente se associa aleses nvicas precursoras.

    c) As localizaes mais freqentes do melanomaextensivo superficial so o tronco, no homem, e osmembros inferiores, nas mulheres.

    d) A incidncia de melanoma lentiginoso acral similar entre os diferentes grupos tnicos.

    UFRJ-2007 (CM)

    Ana Maria, 40 anos, branca, com erupopapulovesiculosa, intensamente pruriginosa noscotovelos. Nega queixas sistmicas, exceto episdiosde diarria h cerca de 1 ano. O diagnstico maisprovvel :

    a) penfigide bolhoso

    b) psorase pustulosac) dermatite herpetiformed) prurigo estrfulo

    UFRJ-2007 (CM)

    Ana Maria, 40 anos, branca, com erupopapulovesiculosa, intensamente pruriginosa noscotovelos. Nega queixas sistmicas, exceto episdiosde diarreia h cerca de 1 ano.A bipsia da leso revelar:

    a) eosinfilos e depsito de Ig Gb) neutrfilos e depsito de Ig Ac) neutrfilos e depsito de Ig Gd) eosinfilos e depsito de Ig A

    UFRJ-2007 (CM)

    Ana Maria, 40 anos, branca, com erupopapulovesiculosa, intensamente pruriginosanos cotovelos. Nega queixas sistmicas,exceto episdios de diarreia h cerca de 1 ano.A diarreia pode estar relacionada a:

    a) neoplasia do trato digestivob) clon irritvelc) doena de Crohnd) enteropatia glten-induzida

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    TED-2005

    Em relao ao herpes simples, assinale a alternativaINCORRETA:

    a)Em adultos, infeces oculares e eczema herpticoso frequentemente causados pelo HSV1b)Infeco recidivante pelo vrus do herpes simples(HSV) a causa mais frequente de eritema polimorforecorrentec)Infeces genitais causadas pelo HSV2 reativamaproximadamente 16 X mais frequentemente que asinfeces genitais causadas pelo HSV1d)Pessoas com herpes labial recidivante pelo HSV1no so susceptveis infeco genital pelo HSV2.

    SUS-SP - 2010

    Um senhor de 50 anos apresenta a leso mostrada abaixo, quetem oito meses de evoluo. A bipsia revelou tratar-se demelanoma.

    SUS-SP - 2010

    A Caracterstica da leso, mais importantepara o prognstico:a) localizao.b) ulcerao.c) metstases microscpicas.

    d) espessura.e) grau de mitoses.

    UFG 2010Dentre os tumores benignos da pele de origem melanoctica,existe um caracterizado pelo acmulo de clulas melanocticasna unio dermo-epidrmica-camada basal. Geralmente,apresenta-se como leso plana e com maior potencial detransformao em melanoma. Como se denomina esse tumor?

    a) nevo giganteb) nevo juncionalc) nevo compostod) nevo intradrmico

    Paciente do sexo masculino, com 34 anos de idade tem histria deatopia pessoal, pais portadores de asma e rinite, e apresenta h10 dias leses vsicocrostosas em torno dos olhos, tronco, braose coxas. Refere prurido e queimao intensa e febre ocasional. Odiagnstico mais provvel para o caso :

    UFPE R3/R4 Dermatologia 2010

    a) herpes zster disseminadob) dermatite de contatoc) erupo variceliforme de Kaposid) dermatite seborrica infectada

    UFPE R3/R4 Dermatologia 2010

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    Paciente feminina, 42 anos, com erupo cutnea e dor empequenas articulaes h 1 ano. Relatava hipertenso arterialcontrolada. Seguido ao exame dermatolgico, suspeitou-se depsorase. Assinale a alternativa INCORRETA:

    a) investigo o uso de beta-bloqueadores ou outras drogas quepossam desencadear ou exacerbar a doena

    b) investigo focos infecciosos que possam desencadear ouexacerbar a doena

    C) pesquiso a presena do fenmeno isomrfico de Koebnerd) introduzo o uso de corticoide sistmico para o tratamento do

    comprometimento articular

    USP-RP-R3 Clnica Mdica 2010

    Paciente feminina, 37 anos, com leso no dorso desde a

    infncia, notou crescimento mais acentuado da leso h 1 ano. Adermatoscopia revelou leso melanoctica. Assinale a alternativacontendo a conduta mais adequada:

    a) bipsia excisional com margens e tecido celular subcutneo indicada na suspeita de melanoma cutneo

    b) bipsia incisional com margens e tecido celular subcutneo indicada na suspeita de melanoma cutneo

    c) bipsia aspirativa por agulha fina para obteno de materialcitolgico e indicada na suspeita no melanoma cutneo

    d) conduta expectante, idade e sexo da paciente, evoluo elocalizao da leso no favorecem a suspeita de melanomacutneo

    USP-RP-R3 Clnica Mdica 2010

    Homem, 68 anos de idade, apresenta eritrodermia esfoliativacom prurido moderado e intenso, hipertenso arterial e doenacoronariana controladas com uso de medicaes. A conduta maisadequada at elucidao diagnstica :

    a) evitar hospitalizao do doente e iniciar corticoridessistmicos

    b) hospitalizar o doente e iniciar corticoides e antibiticossistmicoc) evitar hospitalizao do doente e iniciar emilientes e

    fototerapia (luz natural ou artificial)d) hospitalizar o doente, iniciar anti-histamnico e avaliar

    substituio de drogas suspeitas

    USP-RP 2010Homem de 42 anos de idade, com diagnstico de hansenasevirchowiana fez tratamento com poliquimioterapia paramultibacilar por 12 meses. Aps trs meses do trmino dotratamento, surgiram ppulas e ndulos eritemato-edematososnos braos e pernas, acompanhados de febre e mialgia. Trata-sede:a) resistncia medicamentosa. O prximo tratamento do pacientedeve ser realizado com outro esquema teraputicob) reao tardia ao uso da rifampicina intermitentec) reao tipo II ps-alta. O tratamento de escolha a talidomida

    na dose de 100 a 400 mg ao dia. No necessrio tratamentoespecfico para a doena no momento

    d) recidiva da doena devendo reiniciar o tratamento especficopor mais 12 meses

    e) reao tipo I devendo introduzir pentoxifilina e rifampicinaconcomitantemente

    UNIFESP 2010

    Quanto s dermatites de contato, correto afirmar que:

    a) a dermatite de contato por irritante primrio uma reaoimunolgica que precisa de sensibilizao prvia e memriaimunolgica.b) as clulas de Langerhans so as principais clulasapresentadoras de antgenos na dermatite de contato alrgica.c) os testes de contato (patch test) so importantes paraauxiliar na identificao da substncia envolvida na dermatite decontato por irritante primrio.d) resultados falso-negativos no teste de contato podemocorrer, tanto pelo uso de corticoide no local da aplicao doteste, como pelo uso de uma substncia irr itante primrio noteste.

    UFPE R3/R4 Dermatologia 2010 PUC-PR R3 Clnica Mdica 2010

    A dermat ite atpica possui grande incidncia no consultrio dospediatras. Sobre essa doena assinale a alternativa CORRETA.

    a) no incio temos uma reao TH1, que, com o passar dosmeses, sofre alterao

    b) habitualmente o paciente piora seu quadro cl nico com ahospitalizao, devido sua retirada do ambiente domiciliar

    c) os leucotrienos so a 1 linha de medicamentosd) a colonizao da pele do atpico pelo Staphylococcus aureus

    est presente em aproximadamente 90% dos pacientese) os imunossupressores sistmicos no devem ser utilizados,

    mesmo nos casos refratrios aos tratamentos clssicos.

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    UFRJ-2007

    Pedro est com 4 anos de idade e foi trazido consulta porter crises de bronquite h 2 anos. As manifestaes clnicas

    so quinzenais e algumas vezes necessitou de atendimento deemergncia, sendo medicado com agonistas 2 pornebulizao e, eventualmente, corticoide por via oral.As leses cutneas que mais frequentemente so encontradasnos pacientes com o quadro clnico de Pedro caracterizam-sepor:

    a) placas eritmato vsicocrostosas, pruriginosas, nas pregasantecubitais e poplteasb) ppulas pruriginosas, violceas, de topo achatado, nos punhose leso esbranquiada, de aspecto rendilhado, na mucosa jugalc) placas ovaladas, eritmato- descamativas, de limites bemdefinidos,assintomticas, nos cotovelos e joelhosd) eritema e descamao na regio das sobrancelhas e no sulconasogeniano, fissuras na regio retro auricular

    PUC-PR- R3 Clnica Mdica 2010A leishmaniose doena considerada problema de sade pblicaem diversas partes do mundo. Assinale a alternativa CORRETA:

    a) a leishmaniose cutnea difusa tem com um dos principaisdiagnsticos diferenciais a hansenase virchowiana

    b) a infeco leishmanitica ocorre em consequncia dainoculao, na pele, de amastigotas, atravs da picada deflebotomneos machos

    c) o perodo de incubao da leishmaniose de 4 semanasd) a leishmaniose na forma cutnea difusa geralmente

    apresenta teste de Montenegro positivoe) o agente etiolgico um vrus do gnero Leishmania,

    pertencente famlia dos tripanossomas

    UFPR 2009

    Menina de 6 anos apresenta desde os 2 anos leseseritematodescamativas na regio das pregas cubitais e poplteas,com prurido intenso. Apresenta ainda xerose, manchashipocrmicas na face, fissura infralobular e dupla prega palpebral.Acerca desse quadro clnico, correto afirmar:

    a) O diagnstico dermatite seborreica.b) O diagnstico psorase que pode ser confirmado pelo sinal da

    vela e o sinal de Auspitz nas leses.c) O diagnstico Tinea corporis que pode ser confirmado com

    micolgico direto e cultura para fungos.d) O diagnstico dermatite de contato e o teste de contato pode

    determinar o agente desencadeante.e) O diagnstico dermatite atpica que pode estar associada a

    rinite ou asma.

    UFRJ-2007

    Pedro est com 4 anos de idade e foi trazido consulta porter crises de bronquite h 2 anos. As manifestaes clnicasso quinzenais e algumas vezes necessitou de atendimento deemergncia, sendo medicado com agonistas 2 pornebulizao e, eventualmente, corticoide por via oral.As leses cutneas que mais frequentemente so encontradasnos pacientes com o quadro clnico de Pedro caracterizam-sepor:

    a) placas eritmato vsicocrostosas, pruriginosas, nas pregas

    antecubitais e poplteasb) ppulas pruriginosas, violceas, de topo achatado, nos punhose leso esbranquiada, de aspecto rendilhado, na mucosa jugalc) placas ovaladas, eritmatodescamativas, de limites bemdefinidos,assintomticas, nos cotovelos e joelhosd) eritema e descamao na regio das sobrancelhas e no sulconasogeniano, fissuras na regio retro auricular