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Derrocada dos investimentos públicos: o que fazer? [email protected] Brasília, 06 de abril de 2016

Derrocada dos investimentos públicos: o que fazer? · 2017. 11. 11. · crescimento explosivo. Rio, por exemplo, prevê crescimento real médio do gasto de pessoal de 4,8% entre

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  • Derrocada dos investimentos públicos: o que fazer?

    [email protected]

    Brasília, 06 de abril de 2016

  • Brasil: trajetória explosiva dos gastos correntesTendências: na melhor das hipóteses, o gasto corrente federal cresce hoje em média a 5% ao ano acima da inflação. Em 2012 alcançava 94% do total. Sem reformas e com PIB crescendo a 3%, triplicaria (3,06 vezes), em termos reais, em 2040, relativamente a 2012 (28 anos). Ou mais que dobraria, em % do PIB (2,14 vezes). Ou seja, não caberia no PIB, pois a carga tributária já se aproxima de 40% do PIB. Ajuste à carga atual sem reformas? Só via hiperinflação.

    Estados: gasto de pessoal (ativos, inativos e pensionistas) tem crescimento explosivo. Rio, por exemplo, prevê crescimento real médio do gasto de pessoal de 4,8% entre 2002 e 2016. E assimpor diante…

    Curto prazo: se o PIB não cresce minimamente, crise fiscal éevento certo. Mas como crescer minimamente num modelo baseado no consumo e de orientação populista?

  • 398

    37 16

    74

    8

    126

    2012

    (R$ 593,1 bi. ou13,3% do PIB)

    1987

    1,2% do Gasto Total da Uniãoé com Investimentos emTransportes (20% do grupo)

    Grande Folha:2012…. 13,3% do PIB2040.... 28,5

    Com reforma:2040.... 13,1

    (Gasto Total da União em 2012: R$ 804,7 bi. ou 18,2% do PIB)

    2040?

  • 47,5

    40,4

    52,649,3

    53,1

    66,070,7

    74,4

    84,9

    38,0

    43,0

    48,0

    53,0

    58,0

    63,0

    68,0

    73,0

    78,0

    83,0

    88,0

    2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

    Partic.% PAC no inv.total(*)

    (*) Incl. MCMV

  • -1,7

    7,3

    -7,00

    -2,00

    3,00

    8,00

    13,00

    18,00

    23,00

    28,00

    jan

    /05

    jun

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    5

    abr/

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    3

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    v/1

    5

    Tx. cresc. real da receita e da despesa da União, ult.12 meses, em %

    9%

    D PIB: 4,5%

  • As seis reformas básicas

    1) Instituir idade mínima para fruição de benefícios no INSS: 60 anospara todos os sexos.

    2) Fim da integralidade das pensões por morte no INSS, que passariama pagar 70% c/acresc.10% por dep. até 100%

    3) Indexação do SM pelo PIB per capita e não mais pelo PIB

    4) Cresc. do valor dos benefícios sob a Lei Orgânica de AssistênciaSocial (BPC) = 75% do cresc. do SM

    5) Atual idade mínima para fruição desses mesmosbenefícios aumentaria para 67 A

    6) Abono Salarial é extinto.

    7

  • Tx. Cresc. PIB 3% (2013)… 2,5% (2040) 4,5% (2013)… 4% (2040)

    Sal.Mínimo Cresc. PIB t-2 Cresc.PIB – PEA (2016-40)

    Hipóteses das simulações sem e com reforma

    Projeções de evolução da população pelo IBGE

    Sem reforma Com reforma

    Idade mínima no INSS: 60 AFim da integralidade das pensões por morte no INSS:

    70% c/acresc.10% por dep. até 100%Indexação do SM pelo Sal.Med. e não mais pelo PIB

    Previdência

    Assistência Social (principais)

    Cresc. Benefício BPC = 75% SMIdade mínima aumenta para 67 A

    Abono Salarial é extinto Seg.desemprego: várias

    Pessoal ativo

    PODERES AUTÔNOMOS: Teto (e não um piso…) Tx.cresc.real gasto: 1/3 cresc. PIBEXECUTIVO: Teto cresc. quantitativo: Civil… 80% cresc.2002-12; Militares… 100% cresc. 1996-12

    Teto cresc. Remuneração Média: 2/3 cresc. PIB em todo o Poder Executivo. 8

    REFORMAS

  • (O Globo, 26mar2016)

  • 83,7

    100,7

    75,677,3 77,9

    76,1

    68,4

    77,9

    74,6 74,3

    77,8

    85,787,0

    101,2

    110,3

    92,9

    84,1

    86,9

    80,883,0

    77,276,0

    85,0 85,187,8

    91,9 92,0

    95,7

    110,3

    106,3

    69,767,1

    68,9

    72,7

    75,5

    78,476,8 77,3

    82,3

    77,379,1 78,1 78,7

    52,850,6

    75,2

    79,381,1

    83,4

    88,1

    50,0

    60,0

    70,0

    80,0

    90,0

    100,0

    110,0

    120,0

    2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

    RJPess/RLD MGPess/RD DFPess/RD SCPess/RLD Usototal LimiteLRF

    Razão gasto de pessoal/receita líquida disponível (RD) dos Estados de MG, RJ, DF e SC (*)

    (*) Cálculos efetuados com base em metodologia desenvolvida em conjunto com a Sec. de Fazenda MG, e dados fornecidospelos Estados citados. Conceito de RD. Basicamente, são os únicos itens da receita que, legalmente, podem ser usados parapagar pessoal.

  • 101%

    91%

    89%

    80%79%79%

    77%76%

    75%

    72%72%72%72%71%

    70%70%70%

    68%68%67%

    66%66%65%

    61%60%

    58%58%

    57%

    62%

    67%

    72%

    77%

    82%

    87%

    92%

    97%

    102%

    Pessoal mais serviço da dívida sobre a receita corrente líquida(*) em 2015

    (*) Com base nos RREO – Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária

  • 2,1%

    1,3% 1,1% 0,8% 1,0% 0,5%1,1%

    2,6% 2,6%

    1,7%

    4,5%

    5,8%

    5,0%

    6,4%7,0%

    8,7%

    10,5%

    9,1%

    11,2%

    12,7%

    9,2%

    10,3%10,5%

    7,5% 7,6%

    5,4%

    0,0%

    2,0%

    4,0%

    6,0%

    8,0%

    10,0%

    12,0%

    14,0%

    2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

    Capacidade para investir com recursos próprios dos Estados e Rec. Op. Cred., em % Receitas Primárias Totais

    Rec. Op. Crédito Capacidade de Investir

    Estados (dados de balanço)