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° ° Desafios ao Suprimento de Gás Natural Disponibilidade e infra-estrutura nacional Ildo Luis Sauer Diretor de Gás & Energia Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2006

Desafios ao Suprimento de Gás Natural Disponibilidade e ... · Sumário Panorama do Setor –Oferta e consumo de gás natural –Evolução esperada e matriz energética –Trajetória

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° °

Desafios ao Suprimento de Gás Natural

Disponibilidade e infra-estrutura nacional

Ildo Luis Sauer

Diretor de Gás & EnergiaRio de Janeiro, 12 de setembro de 2006

As apresentações podem conter previsões acerca de eventos

futuros. Tais previsões refletem apenas expectativas dos

administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”,

“espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”,

“deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar

tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou

incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os

resultados futuros das operações da Companhia podem diferir

das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear

exclusivamente nas informações aqui contidas. A Companhia não

se obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz de novas

informações ou de seus desdobramentos futuros.

Sumário

Panorama do Setor

– Oferta e consumo de gás natural

– Evolução esperada e matriz energética

– Trajetória de Amadurecimento

– Aspectos Regulatórios

Desafio: Equilíbrio Oferta x Demanda

– Introdução do GNL

– Incremento da Produção Nacional

– Crescimento do Consumo

Considerações Finais

Panorama do Setor– Oferta e consumo de gás natural

– Evolução esperada e matriz energética

– Trajetória de Amadurecimento

– Aspectos Regulatórios

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

Ja

n

Fe

v

Ma

r

Abr

Ma

i

Jun

Jul

Ago

Se

t

Out

No

v

De

z

Ja

n

Fe

v

Ma

r

Abr

Ma

i

Jun

Jul

Ago

Se

t

Out

No

v

De

z

Ja

n

Fe

v

Ma

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Ma

i

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Jul

Ago

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No

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Ja

n

Fe

v

Ma

r

Abr

Ma

i

Jun

Jul

Ago

Se

t

Out

No

v

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Ja

n

Fe

v

Ma

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Ma

i

Jun

Jul

Ago

Se

t

Out

No

v

De

z

Ja

n

Fe

v

Ma

r

Abr

Ma

i

Jun

Jul

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Acompanhamento do Volume Mensal de Vendas

Industrial Automotivo Residencial Comercial Cogeração Geração Elétrica GNC

Crescimento contínuo em todos os setores e significância crescente de alguns antes marginais.

Evolução do Mercado Brasileiro

média 2006

41 milhões m3/dia

Industrial 24.096

Automotivo 5.990

Residencial 625

Comercial 539

Cogeração 2.549

Geração Elétrica 7.142

GNC 185

Total 41.125

Jan a Jul 2006

(milhões m3/dia)1

0,7

12,9

14,7

13,4

13,8

14,3

14

14,1

14,7

15,7

16,3

15,8

16,1

17,7

18

,9

21,7

25,5

30

,1

30,4

33,3

32,8

34,9

37,3

0,3 0,4 0,2

2,2 2,5 2,2 2,7 3,1 3,4

3,3 4

,0

5,3

6,1

7,5

8,0

7,8

7,0

6,3

7,8

9,4

10,4

10,9

10,7

0

10

20

30

40

50

60

NÃO ASSOCIADO ASSOCIADO

Crescente participação do gás natural não associado na produção.

Evolução da Produção

média 2006

Produção: 49 milhões m3/diaEntrega: 27 milhões m3/dia

Gasoduto Bolívia-Brasil

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

5,7

10,411,9

14,0

19,922,8

24,0

Volumes Importados (milhões m3/dia)

média 2006

Importação: 24 milhões m3/diaPico: 28 milhões m3/dia (5 e 6 set)

Fonte: TBG

Principais Fatores:

Principais fatores:

consumo industrial (preço);

substituição por limpo (meio-ambiente);

inserção termelétrica (programa de governo)

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

2003 2004 2005 2010 2015

7,7%

8,9% 9,3%

11,0%

15,0%

Participação na Matriz Energética

Participação crescente do gás natural na matriz energética e Petrobras sendo o principal agente do setor, atuando como investidor e catalisador de investimentos.

Preços competitivos na indústria

Inserção termelétrica

Meio-ambiente: combustível limpo

Transição e Amadurecimento

Meta Petrobras: Garantir a rentabilidade dos investimentos em toda a cadeia do gás natural, desenvolvendo e estabelecendo um mercado confiável,

incluindo o GNL.

Quadro Atual Quadro Futuro

Os investimentos totais (Petrobras e Parceiros) relacionados à Cadeia do Gás Natural no mercado brasileiro somam US$ 22,1 bilhões no

período 2007-2011

Área/Cadeia de Gás

Natural

ParcelaPetrobras2007-11

ParcelaParceiros2007-11

Total

Mercado Brasileiro 17,6 4,5 22,1

E&P 11,0 3,9 14,9

Abastecimento 0,0 0,0 0,0

Gás e Energia 6,6 0,5 7,1

Internacional 0,0 0,1 0,1

Outros Mercados 0,3 0,0 0,3

Total Gás Natural 17,9 4,5 22,4

US$ bilhões

Investimentos Previstos

27,5

34,1

49,4

65,2

70,6

70

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2006 2007 2008 2009 2010 2011

Milhões m3/dia

Curva de entrega de gás natural

Gasodutos

existentes

Novos Gasodutos

PN 2007-11

Manaus

Belém

Natal

Recife

Salvador

Rio de Janeiro

São Paulo

Porto Alegre

Cacimbas – Catu

Cabiúnas – Vitória

Expans. Gasbol Sul

Caraguatatuba – Taubaté

Brasília

Catu – Carmópolis – Pilar

Campinas – Rio

Gasduc III e Japeri-Reduc

Gaspal II / Gasan II

Vitória -Cacimbas

Coari-Manaus

Ampliação da malha de gasodutos

Principais Projetos

Malha de Gasodutos do Sudeste

Malha de Gasodutos do Nordeste

Gasoduto Sudeste–Nordeste (GASENE)

Gasoduto Urucu-Coari-Manaus

Gasduc III

Ampliação do Trecho Sul do Gasbol

Ampliação da malha de gasodutos

7,1

48,47,1

48,4

24,8

38,6

20

71

30

0

20

40

60

80

100

120

140

Consumido em 2005 Demanda Esperada 2011(*)

Oferta Esperada 2011

Termelétricas Industrial Outros

GNL Produção Doméstica Importação da Bolívia

Milhões m3/dia

a. Consumo potencial de GN para geração elétrica considerando despacho pleno e simultâneo das UTEs

b. Produção Doméstica @ 9.400 kcal/m3

121,0

17,7% a.a.

121,0

45,4

Mercado Brasileiro de Gás Natural - 2011

Não

Térmico

11,2% a.a.

Lei nº 9478, de 06 de agosto de 1997

Ausência de restrição legal

Art. 56. Observadas as disposições das leis pertinentes, qualquer empresa ou

consórcio de empresas que atender ao disposto no art. 5° poderá receber

autorização da ANP, para construir instalações e efetuar qualquer modalidade

de transporte de petróleo, seus derivados e gás natural, seja para suprimento

interno ou para importação e exportação

Requisitos para atração de investimentos estão presentes:

– Ambiente Estável(Econômico, Político, Social, Institucional)

– Mercado com elevado potencial de crescimento

Retorno adequado aos riscos do negócio

Rede de transporte atual:

– 9.179 km (Petrobras maior investidor)

– Investimentos em gasodutos de 5,2 bilhões de dólares

Aspectos Regulatórios

2 2 2

3 3

4

5 5

6 6

7 7

8 8

Índice calculado com base na: (i) penetração do GN na matriz energética; (ii) extensão e

densidade da rede; (iii) grau de diversificação setorial do consumo do GN; e (iv) número de

participantes no setor

Fonte:UFRJ

Uruguai Peru Brasil Chile Bolívia AlemanhaColômbia FrançaEspanha EUAItáliaAustráliaArgentina Reino Unido

Grau de maturidade do setor

Emergentes Em transição Maduros

Índice de Desenvolvimento do Setor

0

2

4

6

8

10

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Nível de concorrência

Grau de maturidade

0

2

4

6

8

10

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Nível de concorrência

Grau de liberalização da

regulamentação

EUA

UK

ItáliaAustrália

Argentina

ColômbiaEspanha

Chile

BolíviaPeruBrasilUruguai

R2 = 91%

EUA UK

Itália

Austrália

EspanhaArgentina

Colômbia

ChileBolívia

Peru

Uruguai

Brasil

R2 = 13%

R2 = 1%

Alemanha

França

França

Alemanha

0

2

4

6

8

10

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Nível de concorrência

Grau de maturidade

0

2

4

6

8

10

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Nível de concorrência

Grau de liberalização da

regulamentação

EUA

UK

ItáliaAustrália

Argentina

ColômbiaEspanha

Chile

BolíviaPeruBrasilUruguai

R2 = 91%

EUA UK

Itália

Austrália

EspanhaArgentina

Colômbia

ChileBolívia

Peru

Uruguai

Brasil

R2 = 13%

R2 = 1%

Alemanha

França

França

Alemanha

Nota: Nível de concorrência definido em função de número de competidores, desenvolvimento dos mercados secundário e de curto prazo e concentração da oferta; Grau

de maturidade definido em função de participação do GN na matriz energética, desenvolvimento da infra-estrutura e concentração dos agentes; Grau de

liberalização da regulamentação definido em função de eficácia do livre acesso, grau de separação, poder da agência reguladora e grau de abertura do mercado

final. Fonte: UFRJ

–O nível de concorrência possível do mercado é dependente do grau de maturidade da indústria

–Entretanto, uma maior liberalização da regulamentação não gera necessariamente uma maior concorrência

Mercados: pouco maduros, baixa concorrência e diferentes marcos regulatórios

Mercado x Regulação

A proposta para o Brasil deverá permitir o desenvolvimento do setor, alavancando os agentes e o arcabouço regulatório existente

Ajustes na regulamentação podem permitir a continuidade do desenvolvimento do setor.

Planejador: CNPE, MME e EPE

Regulador competente: ANP

Desenvolvimento e operação do setor:

–Petrobras com grandes investimentos passados e previstos

–Outros agentes investindo no setor

Arcabouço regulatório: Lei 9478/97

Prioridades do modelo de desen-volvimento:

- Estabilidade do suprimento

- Investimento em infra-estrutura

Desenvolvi-mento do

setor de gás

no Brasil

Aspectos Regulatórios

Evolução histórica (até 2005)

Curto / médio prazoLongo prazo

– Suprimento (desenvolvimento de reservas e importações)

– Estabilidade do suprimento

– Investimento em infra-estrutura

– Aumento da competição gás-gás e eficiência

Tempo

Obje

tivo

s pr

iorizados

Est

ágio

de

dese

nvolviment

o do

seto

rComo efetuar a transição ?

Regulação ou política para o desenvolvimento do setor?

A regulamentação pode ter um papel crítico no

desenvolvimento do setor

Gasoduto x Gás(Tubulação x molécula)

Adequar a implantação da infra-estrutura à disponibilidade de suprimento de gás

O que priorizar ?

Análise da Transição

Desafio:

Equilíbrio Oferta x Demanda– Introdução do GNL

– Incremento da Produção Nacional

– Crescimento do Consumo

AUMENTO DA CAPACIDADE DE

PRODUÇÃO E TRANSPORTEIMPORTAÇÃO DE GNL

GERENCIAMENTO DA OFERTA

xGERENCIAMENTO DA DEMANDA

CRESCIMENTO

DO CONSUMO

NÃO-TÉRMICO

CONJUNTURA

BOLIVIANA

LIMITAÇÕES NA

LOGISTICA

NECESSIDADE DE

MAIOR INSERÇÃO

TERMELÉTRICA

PRODUÇÃO DE

GÁS NÃO-

ASSOCIADO

DESPACHO

SIMULTÂNEO DAS

UTEs

REGRAS DOS

LEILÕES DE

ENERGIA

PRODUÇÃO DE

GÁS ASSOCIADO

Desafio: Equilíbrio Oferta x Demanda

–Introdução do GNL– Incremento da Produção Nacional

– Crescimento do Consumo

Demanda de Gás Natural: Firme x Flexível

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

Ano

Demanda Firme Demanda Flexível

Oferta firme e

regular para a

demanda industrial,

residencial e

automotiva.

Oferta flexível para

as UTEs ou

para suprir falhas em

outras fontes de

oferta.

GNL: Oferta Flexível para Demanda Flexível

O desenvolvimento do mercado de GNL permitirá que o Brasil tenha acesso a um suprimento flexível para atender à demanda das UTEs,

ocasional e de difícil previsão, além de prover alternativas em eventuais restrições da produção nacional ou da importação boliviana.

“O mercado de GNL está passando por uma profunda mudança. A competição está se intensificando, levando a preços mais competitivos e crescente flexibilidade.”(Wood McKenzie)

“As negociações spot de GNL corresponderam a 10% do

mercado em 2005 e o suprimento flexível é esperado atingir mais de

30%, levando em consideração o atual modelo de negócio para a

novas plantas ainda em construção.” (novos terminais de

recebimento de GNL que ainda não firmaram contratos de longo

prazo).(CERA)

GNL: Oferta Flexível para Demanda Flexível

Alternativas consideradas – Região Nordeste

SUAPE

ARATU

PECÉM

Oportunidades para GNL flexível

Alternativas consideradas – Região Sul / Sudeste

TEBIG

CARAGUATATUBA

B.GUANABARA

SEPETIBA

SÃO FRANCISCO DO SUL

Oportunidades para GNL flexível

A Petrobras está viabilizando a importação de GNL ao longo da costa brasileira através de unidades de regaseificação embarcada.

FSRUFloating Storage and Regasification Unit

SRVShuttle and Regasification Vessel

Projetos em desenvolvimento:

–Terminal offshore em Pecém - 6 MMm³/d (fev/2009, cerca de US$ 40 milhões)

–Terminal offshore na Baía da Guanabara – 12/14 MMm³/d (fev/2009, cerca de US$ 140 milhões).

Tarifa de regaseificação estimada: US$0,80/MMBTU

Oportunidades para GNL flexível

Suprimento de GNL

– Negociação para compra de GNL de fornecedores do mercado internacional, especialmente os localizados na Bacia do Atlântico;

– Proposta comercial diferenciada para os períodos de inverno e verão no Hemisfério Norte em função da forte diferença de preços observada;

– Condição ideal de fornecimento: despachos termelétricos preventivos durante o verão do hemisfério norte evitando suprimento no inverno (estocar água).

Aluguel de navios para armazenamento e regaseificação

– Contato com empresas de navegação visando o afretamento de navios para serem utilizados como FSRU (Floating Storage and Regasification Unit).

Oportunidade para GNL flexível

– Introdução do GNL

–Incremento da Produção

Nacional– Crescimento do Consumo

27,5

34,1

49,4

65,2

70,6

70

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2006 2007 2008 2009 2010 2011

Albacora

Leste

(P-50)

2006 Golfinho Mód 1

2006

Jubarte

(P-34)

2006

Manati

2006

Piranema

2006

Urucu

Início da

venda do gás

2007

Golfinho

Mód 2

2007

Roncador

(P-54)

2007

Peroá-

Cangoa

Fase 2

2007Roncador

(P-52)

2007

Cavalo

Marinho

2010

Marlim Leste

(P-53)

2009

Mexilhão

2009

Marlim Sul

Mód 2

(P-51)

2008

Frade

2009

Roncador

(P-55)

2011

Jubarte Fase 2

(P-57)

2010

SPS25

2009

Albacora

Complementar

2007

GN

asso

cia

do

GN

Não

asso

cia

do

Peroá-

Cangoa

Fase 1

2006

Espadarte

Mód. 2

2007

ESS164

2008

Canapu

2008

ESS130

2008

Tambaú/Uruguá

2010

RJS633

2010

Parque das

Conchas

2011

Milhões m3/dia

Curva de entrega de gás natural

Origem do Gás Natural no Brasil

Em 2010 63,5% do Gás Natural ofertado será não associado (Não inclui GNL).

97

,3%

97

,0%

98

,7%

85

,9%

84

,7%

86

,7%

83

,8%

82

,0%

81

,2%

82

,6%

80

,3%

74

,9%

72

,5%

70

,2%

70

,3%

73

,6%

73

,5%

70

,9%

59

,8%

58

,3%

50

,2%

50

,5%

36

,5%

36

,5%

6,3

%

14

,2%

24

,8%

25

,3%

33

,8%

33

,7%

27

,0%

15

,8%

15

,9%

16

,5%

15

,4%

14

,8%20

,2%

26

,4%

29

,7%

29

,8%

2,7% 3,0% 1,3%

14

,1%

15

,3%

13

,3%

16

,2%

18

,0%

18

,8%

17

,4%

19

,7%

25

,1%

27

,5%

1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2010

ASSOCIADO NÃO ASSOCIADO BOLIVIANO

0

50

100

150

200

250

300

350

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Custos F&D - média de 3 anos Preço do petróleo (Brent)

Evolução dos custos de E&P da indústria e do preço de petróleo

Fonte : Custos - PFC -Média das empresas: Exxon, BP, Shell, Total, Chevron, COP, Eni, Repsol, Petrobras

Preços – Platt´s

1995=100

Nome Tpo Companhia Início Término Duração Taxa Diária

US$

LA

(m)

Situação no final de 2003

DEEPWATER DISCOVERY DRSH SHELL 27/11/2003 06/01/2004 40 179,100.00 3.047

GSF C R LUIGS DRSH BHP PETROLEUM 11/11/2003 01/01/2004 51 105,000.00 2.743

DISCOVERER

ENTERPRISE

DRSH BP 17/7/02003 10/12/2004 512 198,600.00 3.047

SAIPEM 10000 DRSH ENI 02/07/2003 31/12/2003 182 205,000.00 3.047

DISCOVERER SPIRIT DRSH UNOCAL 01/11/2003 29/02/2004 120 203,835.00 3.047

DISCOVERER DEEP SEAS DRSH CHEVRONTEXACO 16/11/2003 14/02/2004 90 205,000.00 3.047

BELFORD DOLPHIN DRSH ONGC 30/11/2003 29/03/2004 120 176,256.00 3.047

Média: 159 181,827.29

Fonte: PETRODATA.

Situação no início de 2005

DEEPWATER DISCOVERY DRSH SHELL 01/01/2005 26/08/2005 237 285,000.00 3.047

GSF C R LUIGS DRSH BHP PETROLEUM 15/02/2005 26/02/2007 741 225,000.00 2.743

DISCOVERER

ENTERPRISE

DRSH BP 20/01/2005 08/12/2007 1.052 182,648.00 3.047

SAIPEM 10000 DRSH ENI 11/01/2005 01/07/2007 901 225,000.00 3.047

DISCOVERER SPIRIT DRSH UNOCAL 7/12/2004 18/03/2007 831 270,000.00 3.047

DISCOVERER DEEP SEAS DRSH CHEVRONTEXACO 20/10/2004 21/01/2007 823 240,000.00 3.047

BELFORD DOLPHIN DRSH ONGC 28/08/2004 29/11/2006 823 176,256.00 3.047

Média: 772 229,129.14

Análise do Mercado de Sondas Marítimas

Cenários Nacional e Internacional

Nome Tipo Companhia Início Término Duração Taxa Diária

US$

LA

(m)Situação no início de 2006

DEEPWATER DISCOVERY DRSH DEVON 01/12/2005 14/11/2011 2.172 475,000.00 3.047

GSF C R LUIGS DRSH BHP 01/04/2009 1.184 392,500.00 3.047

DISCOVERER ENTERPRISE DRSH BP 27/09/2005 07/12/2010 1.897 520,000.00 3.047

SAIPEM 10000 DRSH TOTAL 31/07/2005 31/07/2007 730 225,000.00 3.047

DISCOVERER SPIRIT DRSH ANADARKO 18/12/2005 28/04/2009 1.224 475,000.00 3.047

DISCOVERER DEEP SEAS DRSH CHEVRON 27/12/2005 23/01/2011 1.853 485,000.00 3.047

BELFORD DOLPHIN DRSH ANADARKO 28/08/2004 17/11/2010 1.966 420,000.00 3.047

Média: 1.575 427,500.00

Fonte: PETRODATA.

* As taxas diárias apresentadas são referentes ao último contrato da Unidade.

* O prazo contratual apresentado corresponde ao prazo dos contratos vigentes no início de 2006.

02/01/2006

Cenários Nacional e Internacional

Análise do Mercado de Sondas Marítimas

– Introdução do GNL

– Incremento da Produção Nacional

–Crescimento do Consumo

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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

% PREÇO DO GN NACIONAL no City-Gate / OC na refinaria

Referência Paulínea , ex impostos

Necessidade de Alinhamento de Preços

Preços dos Energéticos no Brasil

9,9

3

9,8

6

7,9

6

4,1

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3,3

8

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8

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8

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8

9,7

7

7,9

3

6,6

6

5,3

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4,1

5

-

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

Diesel Gasolina GLP OCA1 OC7A GN Boliviano GN Nacional

Base Refinaria - (1US$ = R$ 2,70 - 2004)(1US$ = R$ 2,20 - 2006)

Comparativo de Preços dos Energéticos sem Impostos (US$/MMBtu)

(dez/2004) (Ago/2006)

Necessidade de Alinhamento de Preços

Estados Unidos: Henry Hub

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4

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4

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6

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6

US

$/M

MB

TU

Fonte: Bloomberg

Tendência para o Novo Patamar: Referencial Internacional

0,002,004,006,008,00

10,0012,0014,0016,0018,0020,00

nov/05dez/05jan/06fev/06mar/06abr/06mai/06jun/06jul/06ago/06

US

$/M

MB

TU

Europa: NBP (National Balancing Point) - UK

Fonte: Bloomberg

Tendência para o Novo Patamar: Referencial Internacional

Considerações Finais

A crescente inserção do gás natural na matriz energética brasileira

é resultado de elevados investimentos em toda a cadeia de

suprimento e tem propiciado o desenvolvimento dessa indústria no

País;

A Petrobras tem sido o principal agente da indústria brasileira de

gás natural e continuará a realizar, isoladamente e em parceria,

crescentes investimentos para a ampliação da oferta – nacional e

importada – bem como para a consolidação da infra-estrutura;

O forte crescimento na demanda de gás natural decorre da sua

competitividade frente aos energéticos substitutos, tendendo a ser

menos intenso num cenário de estreitamento do diferencial gás x

óleo;

Considerações Finais

As descobertas de gás nacional permitem um forte

crescimento da oferta em linha com o potencial de

crescimento do mercado, mantendo-se ainda significativa

complementação com o gás natural importado;

As ações para viabilizar as alternativas de suprimento

através de GNL são necessárias e estão em andamento;

O GNL será o fator de ajuste da oferta ao perfil da

demanda buscando atender o mercado termelétrico com baixo

custo fixo e aumentar e segurança para o abastecimento

energético brasileiro.

Considerações Finais

O DESAFIO É A NOSSA ENERGIA

° °

Desafios ao Suprimento de Gás Natural

Disponibilidade e infra-estrutura nacional

Ildo Luis Sauer

Diretor de Gás & EnergiaRio de Janeiro, 12 de setembro de 2006