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Informativo SIMECS | Setembro 2018 | 1 AS EMPRESAS E O LONGO PRAZO Ausente PARA USO DOS CORREIOS Falecido Recusado Mudou-se Outros Não existe número indicado Desconhecido Não procurado Informação escrita pelo carteito ou síndico Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___ ___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro Desafios e estratégias AINDA NESTA EDIÇÃO INICIATIVA SOCIAL DO SIMECS BUSCA AMPLIAR NÚMERO DE CRECHES EM CAXIAS DO SUL. Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 255 | Setembro de 2018

Desafios e estratégias - simecs.com.br retor Executivo da CIC, Ayrton Ramos, Diretor Técnico do SEBRAE, Carlos Schütz, Diretor de Administração e Finanças do SEBRAE e ... Na

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Informativo SIMECS | Setembro 2018 | 1

AS EMPRESAS E O LONGO PRAZO

Ausente

PARA USO DOS CORREIOS

Falecido

Recusado

Mudou-se

Outros

Não existe número indicado

Desconhecido

Não procurado

Informação escrita pelo carteito ou síndico

Reintegrado no serviço postal em ___ /___ /___

___ /___ /___ _____________________ Rubrica do carteiro

Desafios e estratégias

AINDA NESTA EDIÇÃOINICIATIVA SOCIAL DO SIMECS BUSCA AMPLIAR NÚMERO DE CRECHES EM CAXIAS DO SUL.

Boletim Informativo do SIMECS | Ano XX IV Nº 255 | Setembro de 2018

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PALAVRA DO DIRETOR

Antecipar a mudançaSIMECS realizará missão técnica para a China

Futuro daMERCOPAR foi discutido no SIMECS

PRESIDENTE: Reomar Angelo SlavieroEDITOR RESPONSÁVEL: Moacir Luiz Brehn - MTB 6945FOTOGRAFIA: Assessoria de Comunicação do SIMECS,Júlio Soares e Luiz Chaves.

TIRAGEM: 2.600 exemplares PLANEJAMENTO GRÁFICO: BAG PublicaçõesIMPRESSÃO: Gráfica Editora Nordeste

O Informativo SIMECS é uma publicação mensal do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 - Fone/Fax: (54) 3228.1855 - Bairro Jardim América - 95050-520 - Caxias do Sul - RSwww.simecs.com.br - [email protected]

Um dos maiores desafios para toda empresa, não tenho dúvidas, é o equilíbrio entre o presente e o futuro. Falo mais especificamente do balanceamento entre o foco nas estratégias do hoje e as ações de inovação, mudança e buscas de novos mercados. Realmente, não é fácil para o empresário cuidar de todos os problemas e questões que se apresentam no dia a dia de qualquer negócio e, ao mesmo tempo, conseguir espaço na agenda para pensar em estratégias de alcance mais longo. Esse dilema vem sendo alvo de muitos debates, e não por acaso é o tema da matéria especial deste mês.Gestores muitas vezes ficam sem saber o que fazer diante de decisões difíceis e incompa-tíveis: parar a linha de produ-ção para se efetuar testes em um novo produto ou manter a produção a todo o vapor para cumprir as metas? Alocar mais recursos para uma ideia inova-dora quentíssima ou permanecer-se fiel ao orçamento estipulado? Perseguir o crescimento ou a lucratividade? Mesmo que a empresa tenha recursos para perseguir esses objetivos antagônicos ao mesmo tempo, vamos concordar que são decisões difíceis de serem tomadas. Qual a saída? Em um mercado cada vez mais volátil, no entanto, empresas vacilantes e que não enquadram a mudança no radar das estratégias, acabarão ficando pelo caminho. Todos conhecem a baixa pontuação do Brasil nos rankings de inovação: um dos motivos, com certeza, é o foco demasiado no presente e também no sucesso do passado. Não podemos esquecer, no entanto, que o su-cesso de ontem não garante o de hoje; assim como o su-cesso de hoje não garante o de amanhã. Pense em quan-

Com o objetivo de aprimorar o conhecimento técnico e tecno-lógico e estreitar relações comerciais com diversas empresas do seu segmento, o SIMECS realizará de 9 a 21 de outubro impor-tante missão técnico-comercial em visita à Canton Fair, na China. A feira acontecerá em Guangzhou e tem por objetivo promover ativamente o comércio de exportação/importação a partir de uma plataforma única para conhecer o cliente, as negociações, e as trocas comerciais, assim como a divulgação de informações, lançamentos de produtos e outras funções integradas. A Canton Fair é a maior feira multisetorial de toda a Ásia. Em um espaço

Com o objetivo de discutir o futuro da Merco-par, Feira de Subcontratação Industrial, rea-lizada anualmente em Caxias do Sul, o presi-dente do SIMECS, Reomar Slaviero, recebeu importantes lideranças representativas para uma importante reunião na entidade. Parti-ciparam do encontro o Secretário Municipal do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego, Emilio Andreazza; Ivanir Gasparin, Presidente da CIC Caxias, Gelson Dalberto Di-retor Executivo da CIC, Ayrton Ramos, Diretor Técnico do SEBRAE, Carlos Schütz, Diretor de Administração e Finanças do SEBRAE e Claudio Peiter Gerente Regional do SEBRAE. “Queremos resgatar a origem de sucesso da

tas empresas, aqui mesmo em nossa cidade, região ou estado, que sucumbiram diante de novas tendências e mudanças abruptas do mercado onde atuavam. Encon-trar espaço para pensar o futuro é um grande primeiro passo. No corre-corre diário acabamos nos esquecendo, muitas vezes, de rever nossas estratégias, linhas de ação, de avaliar se nossas ofertas ainda estão adequadas às transformações. Também, podemos negligenciar a mu-dança que já se avizinha, dando razão ao velho ditado: pior cego é aquele que não quer ver. Pense nisso.

Portanto, a matéria que apre-sentamos se mostra muito relevante lembrando o dilema que toda empresa sofre: o de cuidar da operação no pre-sente, mas sem descuidar da mudança futura. Em tempos de concorrência global, temos visto como uma postura volta-da a procurar novas oportuni-

dades e alternativas, enfim, novas formas de trabalhar têm colocado muitas empresas na frente da competi-ção. Muitas vezes, pequenas alterações nos produtos, na agregação de valor via serviços, na distribuição e até mesmo no relacionamento com os clientes podem trazer uma nova e valiosa vantagem competitiva. A mudança é a única estabilidade que conhecemos: isso vale para o mercado e para a nossa vida. Esperar para agir, às vezes, pode se revelar tarde demais. O importante, assim, é ter os olhos da empresa bem abertos, para todas as opor-tunidades e ameaças que sempre rondam o horizonte. Antecipar a mudança, com certeza, é melhor do que ser pego de surpresa por ela. Boa leitura e bons negócios!

A mudança é a únicaestabilidade que conhecemos: isso vale para o mercado e para

a nossa vida.

Reomar SlavieroPresidente do SIMECS

Mercopar tendo em vista que o evento sofreu uma retração nos últimos anos devido à crise econômica”, comentou o dirigente do SIMECS. Recentemente, Reomar participou de uma reunião com o presidente da FIERGS, Gilberto Petry, que futuramente também assumirá a pre-sidência do SEBRAE. Na oportunidade, Petry solicitou ao presidente do SIMECS para que seja feita uma avaliação junto à comunidade de Caxias do Sul e região envolvendo o poder público municipal e entidades, sobre o futuro da Mercopar. A tradição e representatividade do SIMECS junto ao segmento metalmecânico de

Lideranças estiveram reunidas no SIMECS para avaliar futuro da Mercopar

de 1.185.000 m², em sua última edição de outubro de 2017 teve a visitação de mais 191 mil compradores internacionais, 60.466 estandes, 25.049 expositores chineses e gerou um vo-lume de negócios de mais de 30 bilhões de dólares. Ocorre duas vezes por ano, na primavera e outono, como gostam de dizer os chineses (Abril e Outubro).

Caxias e região credenciam a entidade para ser o parceiro natural do SEBRAE na administração da feira. Outro objetivo do SIMECS é aumentar a participação das pequenas e médias empresas na Mercopar. Para que o evento se mantenha em Caxias do Sul, há necessidade de se promover melhorias na estrutura dos pavilhões da Festa da Uva. Portanto, o trabalho do presidente Reomar será importante, prevendo uma profunda rees-truturação da Mercopar já a partir da edição de 2019. “Na Mercopar 2018 certamente já teremos um estímulo inovador para fomentar as próximas edições desta importante feira para o segmento produtivo industrial de Caxias do Sul e região”, concluiu Slaviero.

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EVENTOS DO SIMECS

eSocial na Segurança e a Saúde do Trabalho foi tema de evento no SIMECS

Evento sobre exigências do LTCAT/PPRA frente ao eSocial desperta a atenção das empresas do SIMECS

Representantes da Fepam avaliam Análise Preliminar de Riscos

Empresas são informadas sobre como é possível alcançar a eficiência energética

Tendo o seu auditório lotado, o SIMECS realizou importante encon-tro para as empresas do seu segmento com o objetivo de esclarecer as exigências mínimas dos laudos a serem emitidos pelos profissio-nais para atendimento aos requisitos técnicos e legais, com desta-que para o e-Social. A apresentação esteve a cargo do Engenheiro de Segurança e Coordenador da Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional do SIMECS Arlindo Marçal dos Santos e de Vitor Hugo Facchin – Engenheiro de Segurança, Assessor de Segurança do Tra-balho da entidade. Os engenheiros de segurança prestaram as in-formações necessárias e que devem constar nos documentos utili-zados para alimentar os bancos de dados do e-Social, ressaltando as

O SIMECS, através da sua Comissão de Meio Ambiente realizou, em setembro, importante evento sobre a Análise Preliminar de Riscos. Na oportunidade, a Engenheira Química Fabiane Witt, Chefe do Di-copi/Fepam e a Engenheira Química Vanessa Rodrigues, Vanessa Rodrigues – Chefe do Selmi – Serviço e Licenciamento e de Monito-ramento de Indústrias da Fepam, apresentaram o Manual de Análise Fepam N.º01/01 FEV/16 para um público de mais de 50 pessoas. A proposta do manual é estabelecer uma sistemática para servir de referência para os procedimentos internos da FEPAM no licencia-mento de atividades e/ou instalações, capazes de causar danos às pessoas e/ou ao meio ambiente, em pontos externos às instalações,

O SIMECS, em parceria com o SESI, promoveu evento sobre “Saúde e Se-gurança do Trabalho nas Indústrias e as implicações do e-Social”. O auditó-rio do SIMECS lotou por profissionais ligados às áreas de Segurança e Saúde Ocupacional das empresas represen-tadas pela entidade e que participaram do encontro com a doação de um quilo de alimento não perecível. A palestra foi ministrada pela analista Técnica do SESI--RS Lisiane Vieira Mariense, Especialista em SST e advogada, que atua nas áreas Trabalhista e Previdenciária e como Con-sultora Jurídica de Segurança do traba-

Advogada Trabalhista e Previdenciária, Lisiane Mariense, falou sobre o eSocial para as empresas do SIMECS

Evento serviu para que as empresas do SIMECS entendessem o Manual de Análise de Riscos Industriais da Fepam

Casandra Tomé explicou como é possível gastos com a energiaEvento lotou o auditório do SIMECS

diferenças, objetivos e finalidades de LRA (Levantamento de Riscos Ambientais), em que são elencados todos os agentes presentes no ambiente de trabalho, sejam físicos, químicos, biológicos, riscos de acidentes, ergonômicos e até psicossociais; PPRA (Programa de Pre-venção de Riscos Ambientais) em que são apresentados programas e meios para eliminar ou mitigar os riscos de patologias ou acidentes ocasionados pelos agentes elencados no LRA; Laudo de Insalubri-dade e Periculosidade, cujo objetivo é apontar condições insalubres ou perigosas e LTCAT (Laudo de Condições Ambientais de Trabalho), cuja finalidade é apontar os elementos ou condições podem ensejar aposentadorias especiais.

em decorrência de liberações acidentais de substâncias perigosas e/ou energia de forma descontrolada, dentro de um contexto de aná-lise de riscos industriais. A análise de risco constitui-se em um con-junto de métodos e técnicas que aplicados a uma atividade proposta ou existente identificam e avaliam qualitativa ou quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a população vizinha, ao meio ambiente e à própria empresa. Os principais resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários de acidentes, suas frequências esperadas de ocorrência e a magnitude das possíveis consequências. Serve de base para os programas de gerenciamento de riscos.

Por que estamos gastando tanto em energia e quais os motivos que elevam a conta de energia? Qual é a importância do diagnós-tico correto para o investimento em ações de redução? Otimização energética: como fazer? Para esclarecer estas e outras per-guntas, o SIMECS realizou em seu auditório o evento Eficiência Energética – otimizando recursos para baixar custos. A apresenta-ção esteve a cargo da diretora da empresa EfficeinC, Casandra Tomé. Ela afirmou que é possível as empresas obterem o controle dos seus gastos bastando intervir em tempo real, acelerando os ganhos em curtíssimo prazo. Para tanto, antes de buscar resulta-dos é importante que as empresas façam um mapeamento de diagnóstico energético em

prazos que dificilmente outro investimento traria. Este diagnóstico técnico pode ser fei-to num prazo que varia de um a três meses, possibilitando uma redução do consumo na ordem de 10 a 40%. O diagnóstico correto permite que se possa individualizar e seto-rizar o consumo. Desta forma, identificando onde está a maior demanda. Hoje em dia as empresas estão buscando pouco a eficiência energética, porque primeiramente não se começa pelo diagnóstico e sim pelas solu-ções, que são: iluminação, motores eficien-tes, troca de equipamentos, instalação de painéis. Antes de a empresa investir na so-lução, é importante que se faça um estudo preventivo, um diagnóstico das suas reais necessidades, finalizou.

lho. No encontro foram esclarecidas dú-vidas sobre os 25% que complementam as entregas para o eSocial e apresenta-dos serviços e soluções do SESI para a indústria voltada para as áreas de Saúde e Segurança do Trabalhador. Ainda, no encontro, foi apresentada a solução SESI VIVA + pela Agente de Relações com o Mercado – Dieisi Ribas – ela trouxe deta-lhes da plataforma: “O Sesi Viva + é uma plataforma digital para a gestão de pro-gramas e serviços voltados à saúde, que atende aos requisitos do eSocial e opor-tuniza a redução de riscos legais e custos com Saúde e Segurança no Trabalho”.

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Planejando para o amanhã

As empresas e o longo prazo: desafios e estratégias

Um marshmallow hoje ou dois amanhã?As empresas e o desconto do futuro

A ditadura do curto prazo

Incentivando a inovação

Muito do que se faz (e se fala) em estratégia está voltado ao curto prazo. A explicação é ób-via: é preciso produzir, vender, pagar as contas, enfim, tocar a empresa. Sem problema nisso, e costuma-se dizer que nenhuma estratégia re-siste a uma má operação. O problema, no entanto, é quando o horizonte de curto prazo vira a única meta da empresa, realidade que acaba solapando perspectivas de

Uma primeira questão: muitas empresas vivem sob o que cha-mamos de ditadura do curto prazo. Elas se preocupam tanto com o resultado presente, que acabam esquecendo-se de ga-rantir esse mesmo resultado no futuro. E essa premência pelo retorno imediato acaba dinami-tando iniciativas mais ousadas de prospecção de novos mercados, e lançamento de ofertas inusita-das. Isso, porque, estratégias de retorno mais incerto e vagaroso têm pouco espaço nessa realida-de imediatista.

Uma das maneiras de enfrentar o dilema descrito é a empresa adotar um Sistema de Indicadores de Longo Prazo. Pesquisas mostram que a ênfase nas tradicionais métricas financeiras de desempenho imediato incentiva os gestores justamente a adotarem uma orientação de cur-to prazo. Em sentido inverso, a inserção de medidas não financeiras – como, por exemplo, aquelas voltadas aos clientes e à inovação – têm sido vistas como uma maneira de incrementar uma postura gerencial também voltada ao longo prazo. Em palavras simples: a natureza das métricas de desempenho influencia de forma drástica o comportamen-to gerencial. Gestores agem também movidos pelos estímulos externos a que estão submetidos, ao mesmo tempo em que resguardam seus in-teresses pessoais e a própria sobrevivência profissional. Outra questão importante está centrada em uma Política de Incentivos de Longo Prazo. Quem vai arriscar uma estratégia mais proativa se po-derá perder o emprego se ela não der certo? Por que arriscar o resultado

Um dos fatores que impedem uma visão mais ampla em re-lação ao futuro, por parte das empresas, diz respeito ao pa-radigma imediatista do Planejamento Estratégico. De fato, temos visto o PE ser tomado como uma simples ferramenta analítica do presente. Uma ferramenta reativa por natureza, voltada a construir estratégias que apenas adaptem a orga-nização às dinâmicas do meio. Assim, ao construir o plane-jamento estratégico na sua empresa, faça uma autoanálise sobre três questões fundamentais:

A análise das oportunidades e ameaças leva em con-ta os eventos futuros?

Oportunidades e ameaças constituem o cerne do diagnóstico estratégico. E realmente é muito importante perscrutar o que o ambiente guarda de positivo e negativo para a empresa. O problema é que, na maior parte das vezes, essa análise aca-ba por se limitar ao presente, deixando de lado as ameaças e oportunidade latentes do futuro. O que não nos ameaça hoje, mas poderá ser ameaça daqui a três anos? Que oportunida-des nos traria um mercado onde as regras fossem totalmente subvertidas? A análise do ambiente contempla as ameaças e oportunidades ainda tênues e quase imperceptíveis? Os sinais fracos que todo o mercado sempre envia?

O planejamento contempla a construção de cenários futuros?

É raro encontrarmos empresas que trabalham a construção de cenários dentro do PE. O motivo, dizem os gestores, é que essa construção demanda muito tempo de aplicação, impra-ticável nesses tempos velozes e voláteis, onde os executivos não têm tempo muitas vezes nem para a operação do dia. Essa é uma verdade, concordamos, mas que não impossibi-lita o planejamento de cenários por completo. Existem hoje técnicas de construção de cenários rápidas e eficientes, que demandam muito menos tempo do que as tradicionais. E po-demos garantir que os resultados têm sido animadores.

As estratégias consideram a geração de novas ofertas e/ou novas preferências de consumo?

Estratégia, ao fim, é fazer diferente. O PE da sua empresa tem gerado, nos últimos anos, inovações de ruptura? Novos e inusitados produtos e serviços? As estratégias de mercado focam a mudança na preferência e nos hábitos dos consumi-dores. Lembre-se: diferencial competitivo não se consegue fazendo mais do mesmo, ou melhor. O estado da arte da es-tratégia é fazer o que nunca foi feito, o que ninguém sonhava pudesse ser feito. Pense nas empresas de vanguarda: Apple, IKEA, Sony, Amazon, Google. Todas elas fizeram o que não existia, construindo estratégias proativas e não meramente voltadas a adaptar a empresa ao mercado. Estratégias que somente visam proteger a empresa acabam saindo pela cula-tra. A perenidade de qualquer negócio passa, também, por estar na frente e olhar o futuro. Proativamente.

Um experimento clássico no campo da psicologia ajuda a enten-der por que os gestores, muitas vezes, abrem mão de ganhos maiores no futuro, em detrimento de resultados menores no presente. Na década de 60, o psicólogo norte-americano Walter Mischel, realizou uma experiência para testar o autocontrole e a capaci-dade de adiar a satisfação. Crianças de quatro anos receberam cada uma um marshmallow; o professor sairia da sala, e aquelas que conseguissem esperar ele voltar para comer o doce ganha-riam outro de presente (o tempo de espera seria de 15 minutos).Um terço das crianças conseguiu lutar contra o desejo ardente de comer de imediato o marshmallow. Elas resistiram brava-mente contra o impulso, brincando, tentando dormir ou até mesmo escondendo a cabeça entre as pernas. Mas a maioria não conseguiu se conter. Algumas comeram o marshmallow as-sim que o professor bateu a porta. Outras conseguiram resistir por mais algum tempo, mas acabaram cedendo. A descoberta impressionante veio quinze anos mais tarde, quando as mesmas crianças foram avaliadas. A diferença entre as que tinham heroicamente resistido e as que haviam agarrado o marshmallow de imediato, era espantosa. Cem por cento dos resistentes eram agora jovens mais capacitados a enfrentarem as agruras e frustações da vida. Eram pessoas mais perseve-rantes e proativas. Em contrapartida, os que agarraram o mar-shmallow (os outros 2/3 do grupo), se mostravam mais indeci-sos, avessos à incerteza e voltados para o presente. Seja diante de marshmallows ou do resultado empresarial, essa ansiedade em não saber esperar tem um nome: o chamado desconto do futuro. Em palavras simples, descontar o futuro significa valorizar as recompensas do presente em detrimento de recompensas posteriores. É trocar o futuro pelo presente. Isso acontece, por exemplo, quando uma empresa abre mão de retornos mais duvidosos e de prazo maior de consecução, em prol dos mesmos ganhos de sempre no hoje. Lembre-se: mui-tas vezes, é melhor apostar em dois pássaros voando, do que se contentar com aquele que temos em mãos.

maior alcance futuro. Muitas estratégias ficam pelo caminho, não temos nenhuma dúvida, por focarem em demasia no presente. Esta edição do informativo aborda justamente esse fato: a importância de uma visão de longo prazo para o crescimento das empresas, uma competência fundamental no campo da ges-tão moderna. Nesse sentido, o Assessor de Planejamento do

O chamado capital impaciente – acionistas, investidores ou sócios nada dispostos a esperar para ver – tem grande parte da cul-pa nisso. Essa pressão coloca as decisões sobre a urgência do ga-nho líquido e certo. Verdade do curto prazo: redução de custos, diminuição dos investimentos em inovação, nenhum tempo para pensar o futuro, incentivos quantitativos trimestrais, cultu-ra imediatista. Como a empresa será mais proativa nesse cená-rio? Como antecipará tendências e mudanças?

do trimestre em prol de tentativas estratégicas que podem diminuir o desempenho presente (e o bônus a ser auferido)? Assim, o sistema de compensação da empresa deverá fomentar as estratégias de retorno mais lento, e não as afugentar. Estratégias proativas muitas vezes con-tabilizam seus resultados somente após um ou dois anos, ou mesmo em períodos de tempo mais longos, portanto, são incompatíveis com um sistema de incentivos imediatista. Nesse caso, é mais indicado atrelar os ganhos a incentivos mais aderentes a retornos de longo prazo, como por exemplo, proveitos em forma de bônus ou ações. O importante é que esses dois sistemas de indicadores podem dar início a uma mudança cultural na empresa, abrindo avenidas de pensamento mais flexíveis e menos deterministas. Eles podem culminar, em síntese, na criação de uma verdadeira cultura do longo prazo, uma postura es-tratégica que – sem descuidar do presente – se preocupa também em construir o futuro.

SIMECS, Rogério Gava, analisa os principais motivos que fazem com que as empresas, mui-tas vezes, negligenciem as estratégias de maior alcance, em detrimento do dia a dia e das ques-tões mais urgentes. Isso faz com que se percam valiosas oportunidades de inovação e mudan-ça. Olhar para o futuro com estratégias concre-tas é, de longe, uma grande fonte de vantagem competitiva.

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O desenvolvimento econômico e social de uma comunidade ocorre graças à produção de suas empresas, do traba-lho de pessoas ou grupos; é claro, sem esquecer os investidores com coragem e disposição de emprestar seus capitais e bens para o desenvolvimento de pro-jetos, objetivando a geração de rique-zas para a coletividade. Riquezas essas

representadas pela geração de empregos, de impostos, a serem convertidos em benefício da população, e também de lucros para assegurar a continuidade dos negócios, incentivando assim novos empreendimentos e, consequentemente contribuindo para a pere-nidade dos negócios. Entre os diversos fatores responsáveis por esse processo de desenvolvimento industrial, comercial e de produção ficam cada vez mais evidentes os aspectos responsabilidade social e de segurança, inúmeras vezes a custos iniciais elevados, mesmo sem o devido reconhecimento dos beneficiados. Tais aspectos estão sendo cada vez mais agregados às estratégias empresariais; se no passado eram vistas como despesas obrigatórias, atualmente estão sendo consideradas como oportunidade de melhorias, tanto sob o aspecto social, quanto produtivo. Esse novo olhar nos permite pro-

OPINIÃO

Garantia de evolução e desenvolvimento

jetar e construir máquinas e equipamentos mais seguros e eficien-tes, com mínimas possibilidades de ocasionar acidentes, incidentes e, consequentemente possibilitarem maior produtividade, além de maximizarem a qualidade de peças nelas processadas e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho aumentando a satisfação de quem produz ou presta serviços. Esse é o caminho do progresso e do desenvolvimento, que tanto almejamos, entretanto, seguir em fren-te exige o comprometimento de cada um de nós, exige seriedade po-lítica e segurança jurídica. Para seguir em frente é primordial que se-jam eliminadas exigências abusivas de um lado, enquanto persistem concessões extremas de outro. Não será possível continuar progre-dindo se concedermos direitos abundantes sem a contrapartida dos deveres correspondentes. Não podemos exigir o mesmo quinhão de quem labora diuturnamente se apenas observamos. Não podemos esperar que nosso local de trabalho ou convivência seja agradável e seguro se não cumprimos normas e procedimentos estabelecidos. Necessitamos investir em educação, em ensino técnico, em tecno-logia, em segurança, em saúde, mas principalmente em consciência e responsabilidade; essas dependem de cada um e vão demonstrar não apenas o que queremos, mas o que somos. Enfim o que precisa-mos é de equilíbrio e bom senso, nos permitindo crescer e usufruir de forma justa os benefícios conquistados.

Arlindo Marçal dos SantosCoordenador da Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional - SIMECS

Iniciativa social do SIMECS busca ampliar número de creches em Caxias do SulO SIMECS estuda viabilizar uma importante ação social voltada es-pecialmente para as famílias dos funcionários das empresas do seu segmento. Trata-se da criação de creches nos bairros próximos às empresas representadas pela entidade. “Queremos com esta incia-tiva que terá como parceiros o poder público municipal e o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Caxias do Sul e as próprias indús-trias, ampliar o número de creches, beneficiando os trabalhadores das nossas empresas”, afirma Slaviero. Para dar o início das ações, o presidente do SIMECS já realizou reuniões envolvendo o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Emprego, Emilio Andreazza e a Secretária Municipal de Educação, Marina Matiello. A outra reunião foi com os representantes da Fundação Marcopolo. Reomar Slaviero recebeu a visita do Diretor Executivo da Fundação Alberto Ruy Calcagnotto, da Analista de Responsabilidade Social, Creice Arse, e da Supervi-sora da Fundação, Isabel Machado. O trio apresentou os trabalhos

desenvolvidos em cinco pilares: educação, cultura, lazer, esporte e relacionamento, para os quais busca novos parceiros. Conforme Slaviero, a ampliação de creches também possibilitará a parceria dos envolvidos com a criação e ampliação de outros projetos edu-cacionais. Como exemplo, temos que a Fundação Marcopolo realiza projetos que beneficiam diretamente a comunidade, entre eles está o Projeto Escolas, que seleciona uma instituição pública de ensino para o desenvolvimento de benfeitorias na estrutura física e ações pedagógicas que possam resultar na qualificação dos professores, pais e alunos. Neste ano, a escola beneficiada é a Rosário de São Francisco, em Caxias do Sul, que já recebeu investimentos de apro-ximadamente R$ 180 mil, com a troca do telhado e de toda a rede elétrica. “Queremos ampliar o trabalho que já realizamos, assim es-peramos contar com o apoio das empresas integrantes do SIMECS que podem doar materiais excedentes, mão de obra, serviços e re-cursos financeiros”, ressalta Calcagnotto.

Reomar Slaviero com os Secretários Municipais Emilio Andreazza e Marina Matiello Reunião com os representantes da Fundação Marcopolo

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Nova geração de guindastes Palfinger

Randon anuncia mudanças na área de finanças

Grupo PCP Steel completa 40 anos

Volare apresenta novo Fly 9

Santo Inácio Microfusão conquista certificação ISO9001:2015

Hyva participou da IAA 2018

O Presidente das Empresas Randon, David Abramo Randon, comunicou que o executivo Paulo Prignolato acaba de ser contratado como CFO, visando ao aprimoramento da Governança Corporativa e à estratégia de internacionalização da companhia. Prignolato responderá pelas áreas de Finanças e Controladoria, reportando-se diretamente à presidência e integrando, também, o Comitê Executivo juntamente com o presidente, o vice-presidente de Administração, Daniel Randon; o COO da Divisão Montadora, Alexandre Gazzi; e o COO da Divisão Autopeças, Sérgio de Carvalho. Com mais de 30 anos de experiência em Finanças, Controlado-ria e Relações com Investidores, Paulo Prignolato consolidou sua carreira em multinacionais dos segmentos de agronegócio, cimento, papel e ce-lulose e sucroenergético, atuando também no exterior como Controller

Em outubro, o Grupo PCP Steel, de Caxias do Sul, co-memora 40 anos de atividades. Com novas parcerias em andamento, a marca abrange três empresas e em-prega cerca de 180 colaboradores. Uma das principais características do grupo é a constante reinvenção. Fundada em 1978, a PCP nasceu como um empre-endimento de representação comercial. Em pouco tempo, o aço começou a nortear as negociações e a empresa passou a representar importantes marcas do mercado industrial nacional e internacional. Atu-almente, essa unidade leva o nome de PCP Produtos Siderúrgicos e é referência na distribuição de aços de alta resistência e tubos para cilindros hidráulicos. As outras duas empresas do grupo PCP foram criadas nos anos 2000. A Unylaser surgiu em 2003 e atua na área de fabricação de produtos e componentes metá-licos. A linha de fueiros florestais Raptor®, produzida pela empresa, é líder de mercado e é exportada para toda América Latina, Estados Unidos e Europa. Já a terceira empresa do grupo, a PCP Serviços de Corte, foi fundada em 2005 e atende grandes companhias de Caxias do Sul e região. “Apesar de atendermos ni-chos industriais bem específicos, a PCP está sempre

Diversos novos produtos foram apresentados pela Hyva no evento IAA Commercial Vehicles deste ano em Hannover, na Alemanha, de 20 a 27 de setembro de 2018. Os visitantes da feira puderam apreciar muitas das mais recentes ino-vações da empresa, incluindo a nova plataforma Intelligent Tipping e uma seleção de guindastes da nova geração da marca Hyva. Hyva Smart: di-reciona o serviço de basculamento para um novo nível através da implementação da tecnologia digital e de nuvem. Usando o monitoramento digital baseado em sensores para fornecer ao motorista alertas em tempo real, o Hyva Smart fornece um ambiente no qual os operadores são munidos para tomar decisões ideais a qualquer momento. Quando integrado à infraestrutura digital existente de um cliente, o Hyva Smart não apenas aprimora a segurança e o desempenho

A Volare apresentou, em Foz do Iguaçu, PR, no evento BrasilFret 2018, o novo modelo Fly 9, lan-çado em comemoração aos 20 anos de atividades da marca. O Fly 9, assim como toda a linha Volare Fly, recebeu mudanças de design, seguindo as principais tendências no segmento automobilís-tico, o que tornam os veículos diferenciados em relação a todos os mini e micro-ônibus do mer-cado nacional, com linhas cada vez mais leves, limpas e futurísticas. Uma das novidades é a ado-ção do DRL (Daytime Running Lamp - faróis de rodagem diurna) em LED para todos os modelos, em antecipação à sua obrigatoriedade a partir de 2019. Externamente, o novo Fly 9 ganhou novo para-choque e grade dianteira, faróis de neblina em LED e espelhos pintados na cor do veículo.

EMPRESAS DO SIMECS

A empresa Santo Inácio Microfusão (SIM), com sede em Flores da Cunha, RS, comemora a conquista de mais uma certificação: a ISO 9001:2015, em agosto de 2018. Tal conquista reforça o compro-misso já firmado com o mercado em re-lação à qualidade e inovação de seus pro-dutos, atualizando sua certificação ISO 9001:2008. A norma atualizada ISO trás importantes mudanças tornando-se mais moderna e alinhada à estratégia da indús-tria, fornecendo técnicas para otimização de processos internos, estudados e fun-damentados para a melhor satisfação do cliente com o planejamento estratégico. Em sua abrangência, a ISO 9001, engloba pontos fundamentais, como a garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação, prevenindo não conformidades em todos os estágios en-volvidos no ciclo da qualidade da empre-sa, preocupações que, desde a fundação da Santo Inácio Microfusão sempre esti-veram presentes. O grande diferencial da empresa florense é a engenharia atuante, auxiliando o cliente para o desenvolvi-mento de novos projetos para adaptação ao processo de microfusão. O processo de microfusão (fundição de precisão), também conhecido como investment casting, ou fundição de cera perdida, é um processo de alta tecnologia, com o intuito de fabricar componentes próximos de sua forma final, com precisão e excelente aca-bamento superficial, em uma vasta possi-bilidade de materiais (ferrosos).

O foco da Palfinger sempre foi desenvolver so-luções eficientes e inovadoras em todo o mun-do. Com mais de 38 unidades fabris e de monta-gem, 5.000 pontos de vendas e serviços e uma equipe totalmente focada no desenvolvimento de novos produtos, não há dúvidas de que a empresa está um passo à frente nos quesitos tecnologia e nas melhores soluções a longo pra-zo. Com o intuito de fortalecer o comprometi-mento da marca e reafirmar a parceria com seus clientes, a Palfinger trouxe este ano para o mer-cado brasileiro duas novas gerações de guindas-tes. As gerações SLD e TEC proporcionam uma maneira clara de diferenciar modelos de altíssi-

Também a logomarca foi reestilizada, como novo lettering, e posicionada no centro da tampa dianteira. A grade em cor cinza titânio destaca o logo e proporciona estilo agressivo e inédito no segmento de ônibus. Na traseira, novos conjunto ótico, tampa do porta-malas, vigia com desenho mais harmonioso, para-choque, porta-placa e delimitadores. O resultado é a consolidação do estilo inconfundível da marca. Internamente o Volare Fly 9 oferece padrões de conforto, ergo-nomia, isolamento acústico muito acima dos mini e micro-ônibus convencionais. O novo painel de instrumentos adota conceitos automotivos, com fácil acesso e leitura dos instrumentos, e volante, alavanca de câmbio e comandos instalados ergo-nomicamente.

Financeiro, e em projetos de fusões e aquisições. O Diretor de Finanças e Relações com Investidores, Geraldo Santa Catharina, e o Diretor de Controlaria, Jaime Marchet, passam a reportar a Prignolato, manten-do suas responsabilidades atuais. Com a chegada de Prignolato, Daniel Randon, que acumulava a área de Finanças, continua na vice-presidência respondendo por Recursos Humanos, Compras, Centro de Serviços Com-partilhados, Tecnologia da Informação e a área de Serviços Financeiros, integrada pelo Banco Randon e pela Randon Consórcios. Com 54 anos, Prignolato ocupou, por 10 anos, diversas posições executivas na Confab Industrial antes de integrar o Grupo Votorantim; e, mais recentemente, era o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Biosev.

evoluindo e ampliando os serviços. Com as nossas três empresas, conseguimos oferecer uma solução completa para os clientes”, destaca Eduardo Cervelin, gerente geral da PCP Produtos Siderúrgicos. O exem-plo de reinvenção mais recente do grupo PCP foi a mudança de posicionamento na área de distribuição de aço de alta resistência. Por cerca de 10 anos, o gru-po desenvolveu uma sólida parceria com a Ruukki, uma corporação da Finlândia. Em virtude do momen-to econômico nacional e também de mudanças na estrutura do então parceiro, a relação comercial foi encerrada. A lacuna na distribuição de aço de alta re-sistência foi preenchida rapidamente e, desde 2016, o grupo trabalha com um parceiro nacional: a Usiminas. “Identificamos um potencial tecnológico e de produ-ção de excelência na Usiminas. Estamos trabalhando em conjunto com eles para desenvolver não apenas o mercado brasileiro, como também o de outros países. Já estamos com opera-ções no Uruguai, na Argentina e no Chile e estamos concorrendo com players mundiais”, adianta Hum-berto Cervelin, fundador e diretor geral do Grupo PCP Steel.

do motorista, mas também fornece dados que podem ser utilizados para aumentar a eficiência e melhorar a disponibilidade da frota. Também esteve em exibição uma seleção dos mais novos guindastes da Hyva, parte da New Crane Line. Estes novos guindastes – 8, 10, 18 e 20 tm – mos-tram que a Hyva oferece agora uma solução para todos os setores e aplicações, desde a mineração à manutenção, construção e recuperação de au-tomóveis. Os novos guindastes apresentam mui-tas inovações, incluindo o Gráfico de Carga que fornece verificação avançada da capacidade de içamento do guindaste com base na estabilidade do caminhão, e o Magic Touch, que permite movi-mentar automaticamente as lanças para posições de transporte e trabalho. Esses dois recursos me-lhoram a atenção do motorista e podem econo-mizar tempo e aumentar a produtividade.

ma tecnologia (TEC) e modelos convencionais (SLD), ambos com a alta qualidade comprovada da Palfinger. O primeiro produto SLD lançado foi o PK 17.001 SLD, um guindaste com maior capacidade de carga, mantendo o baixo peso. Sua inclinação negativa e o revolucionário sis-tema HPSC, são apenas alguns de seus dife-renciais. Já os equipamentos PK 135.002 TEC 7 e PK 165.002 TEC 7, representam um salto em

tecnologia e precisão, chegando a alcances ver-ticais de até 40 metros. O sucesso a longo prazo dos clientes Palfinger é o seu próprio sucesso! A empresa se orgulha em defender os produtos líderes de mercado e sua presença no Brasil é fundamental para manter esta liderança. Para 2019, o foco continuará o mesmo: oferecer so-luções cada vez melhores com o intuito de ala-vancar o negócio de seus clientes.

Paulo Prignolato

12 | Informativo SIMECS | Setembro 2018

GALERIA DE HONRA

Para a históriada indústriametalúrgica da região

Piva

A Piva está há 29 anos no mercado com espírito empreendedor e crescimento continuo desenvol-vendo e fabricando com expertise, tecnologias e soluções inovadoras: acessórios de altíssima quali-dade para móveis, com design moderno e diferen-ciado, atendendo os mercados do Brasil e alguns países da América Latina. A empresa foi fundada pelos irmãos Fernando, Roberto e Juarez José Piva no dia 23 de junho de 1989. Inicialmente fazia ser-viços de terceirização de pintura pó.

A Piva está preparada para desenvolver soluções inovadoras, com uma equipe experiente e qualifi-cada. O trabalho é realizado com foco no cliente, para atender com eficiência e qualidade.Sempre atenta às novidades, a empresa está pre-sente nas principais feiras do setor e eventos na-cionais. A Piva leva para sua casa qualidade, beleza e funcionalidade, tornando dormitórios, cozinhas, áreas de serviço e escritórios, espaços organizados e pensados para facilitar o seu dia a dia. Oferece componentes para os segmentos Move-leiro e Metalmecânico, buscando sempre o aper-feiçoamento tecnológico e humano, com respon-sabilidade e preservação do meio ambiente.Através de seu maquinário de última geração con-segue atender diversas empresas dos mais varia-dos segmentos produzindo peças técnicas metá-licas, pequenos conjuntos, telas aramadas, tudo isso sob demanda.

A cada ano investe em atualização do seu parque fabril entregando assim sempre serviços execu-tados com os melhores equipamentos para seus clientes.

A empresa cresceu sua participação no mercado em 30% no que se refere às atividades desenvolvi-das dentro do setor metalmecânico comparando o período de janeiro a agosto de 2017 ao mesmo pe-ríodo deste ano. Na parte de serviços oferece: cor-te a laser de fibra ótica, pintura eletrostática a pó automatizada, dobra, estamparia e solda. Reduzir, reutilizar, reciclar. Através destes três importantes passos, a Piva coloca como um de seus principais objetivos a conscientização para as melhorias am-bientais. Através de seu programa de separação e reciclagem de produtos e resíduos, a empresa co-labora e exerce sua tecnologia em prol de serviços neste sentido.

CRESCIMENTO / QUALIDADEA Piva, agora também atua no segmento de Uti-lidades Domésticas. Com produtos de altíssima qualidade e beleza, que foram largamente pesqui-sados pela equipe de design durante a sua criação e desenvolvimento. Como o próprio nome diz, as utilidades domésticas são fundamentais para auxi-liar as pessoas nas atividades diárias de suporte e organização de utensílios para a casa. Desde 2003 a Piva possui certificação ISO 9001, ferramenta estratégica que tem como objetivo aperfeiçoar a gestão dos empreendimentos.Com um parque fabril de mais de 7.000 metros quadrados de área construída, a Piva, localizada em Garibaldi, na Serra Gaúcha, ganhou notorieda-de com o passar dos anos pela diversificação em produtos e serviços oferecidos a inúmeros setores graças a soluções de alta tecnologia e qualidade e tem capacidade fabril pra duplicar sua atual pro-dução. Atualmente, são mais de 1,3 mil itens fa-bricados a partir de materiais como alumínio, aço carbono, inox, com foco nos segmentos moveleiro, metalmecânico, linha branca e corte a laser.Em 2018, a Piva foi recertificada com a ISO 9001 Versão 2015 e conseguiu isso com muito trabalho, dedicação, seriedade, comprometimento e profis-sionalismo de toda a sua equipe.