Desafios e Inovações requeridas pelas CidadesModernas: Mudanças Climáticas e Mobilidade Urbana

Estudo Prospectivo

Mobilidade UrbanaEstudo Prospectivo

Tema - A Governança do Desenvolvimento nas Cidades

Painel 20 - Desafios e Inovações requeridas pelas Cidades Modernas: Mudanças Climáticas e Mobilidade Urbana

Adriano Braun Galvão (CGEE)Antonio Nelson Rodrigues da Silva (USP São Carlos)Marcela da Silva Costa (Consultora, São Paulo)Maria Leonor Maia (UFPE)

12 de março de 2010

Objetivo Geral do EstudoEstabelecer parâmetros para o desenvolvimento de metodologia de monitoramento da Mobilidade Urbana nas metrópoles brasileiras, de forma a subsidiar a definição de políticas públicas.

Objetivos específicos

1. Identificar os principais fatores que impactam na mobilidade urbana;

Estudo Prospectivo da Mobilidade UrbanaEstudo Prospectivo da Mobilidade Urbana

Slide 2

2. Analisar tendências da mobilidade urbana (10 e 20 anos);

3. Propor esboço metodológico para avaliação da mobilidade urbana.

Produtos gerados

(1) Mapeamento das Redes Nacionais e Internacionais de P&D de MU;

(2) Panorama & Tendências da MU no cenário brasileiro;

(3) Benchmarking de experiências relativas à MU em metrópoles;

(4) Desenvolvimento metodológico e recomendações.

Mapeamento das Redes Nacionais e

Internacionais de P&D

Consulta Online & Workshop

Panorama & Tendências da MU

Estudo de Benchmarking /

experiências exitosas

Estudo Prospectivo da Mobilidade UrbanaEstudo Prospectivo da Mobilidade Urbana

Slide 3

Redes Nacionais e Internacionais de P&D em Moblidade Urbana e seus indicadoresRedes Nacionais e Internacionais de P&D em Moblidade Urbana e seus indicadores

Objetivos

1. Mapear as redes e/ou grupos nacionais e internacionais que trabalhem com pesquisa e desenvolvimento relacionados à mobilidade urbana, sejam eles públicos ou privados.

2. Identificar os indicadores que são utilizados pelas redes/grupos para monitorar aspectos relativos à mobilidade urbana.

Slide 4

3. Analisar quais os indicadores seriam indicados para o caso das metrópoles brasileiras.


Porcentagem de redes pesquisadas por grande área

Ásia, África e Oceania

6%América do Norte13%

Brasil e América Latina

Slide 5

Europa30%

Redes Mundiais e

Continentais15%

América Latina36%


Porcentagem de redes pesquisadas segundo sua tipologia

Associação de autoridades

públicas, empresas e entidades

4% Centro de Pesquisa

6%

Associação de empresas

8%

Projeto de pesquisa

Rede de pesquisa6%

Slide 6

Outros12% Órgão da

administração pública

8%

Organismo multilateral

4%

Organização não-governamental

11%

Programa de administração

pública4%

pesquisa20%

Organização sem fins lucrativos

11%

Portal na internet6%


Redes de P & D em mobilidade urbana e indicadoresAcrônimo Identificação Indicadores

CST The Centre for Sustainable Transportation 14

NTU Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos 16

ANTP Associação Nacional de Transportes Públicos 24

CEFTRU Centro de Formação de Recursos Humanos em Transportes -

IPPUC Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba 46

ND Observatório Cidadão 20

ND Planejamento de Transportes 183

VTPI Victoria Transport Institute 42

Slide 7

VTPI Victoria Transport Institute 42

SEMOB Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana 32

CCV Cartagena Como Vamos 3

ECOCITY Urban Developments Towards Appropriate Structures for Sustainable Development 34

ARTISTS Arterial Streets Towards Sustainability 76

PROPOLIS Planning and Research of Policies For Land Use and Transport for Increasing Urban Sustainability 60

SUMMA Sustainable Mobility, Policy Measures and Assessments 60

SUTRA Sustainable Urban Transportation 39

TRANSPLUS Transport Planning Land-use and Sustainability 49

I-CE Interface for Cycling Expertise 10

ELTIS European Local Transport Information Service 35

UITP International Association of Public Transport -

WR/EMBARQ The World Resources Institute Center for Sustainable Transport 6

WBCSD World Business Council for Sustainable Development 12

T.A. Transportation Alternatives 6

TRB Transportation Research Board 30


Estrutura do Índice de Mobilidade Urbana Sustentável - IMUS

O IMUS permite a identificação de indicadores da MU e sua base de referência inclui 2900 indicadores urbanos de sistemas desenvolvidos no Brasil e no exterior e 645

Slide 8

Fonte: Costa, M. S. (2008). Um Índice de Mobilidade Urbana Sustentável. Tese (Doutorado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos.

no Brasil e no exterior e 645 indicadores obtidos em workshops (Manaus, Palmas, Goiânia, Fortaleza, Recife, Maceió, Aracaju, Vitória, Belo Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre).


Redes de P & D em mobilidade urbana e indicadores

Slide 9



Slide 10



Slide 11

Benchmarking de Experiências Relativas à Mobilidade Urbana em MetrópolesBenchmarking de Experiências Relativas à Mobilidade Urbana em Metrópoles

Objetivo

1. Identificar experiências nacionais e internacionais relativas às soluções e/ou melhores práticas para a MU em metrópoles*;

2. Identificar fatores de impacto na mobilidade urbana (10 e 20 anos), considerando as metrópoles brasileiras.

Slide 12

* O estudo não é exaustivo com relação às soluções de MU


Critérios de seleção:

(i) Combinação de medidas relacionadas a mobilidade sustentável (Banister, 2008): ações para reduzir a necessidade de viagens, de incentivo a mudança modal, de redução de distâncias de viagem, de incentivo ao uso de meios mais eficientes do sistema de transportes e que envolvam a participação da sociedade;

Slide 13

(ii) Reconhecimento pela literatura na área de transporte como experiências inovadoras e/ou exitosas no campo da melhoria da mobilidade urbana; e

(iii) Disponibilidade de informação.

Fonte: Banister, D. (2008). The Sustainable Mobility Paradigm. Transport Policy, v. 15, pp. 73-80.


ZuriqueZurique FotoFoto: : PossessusPossessus, compfight.com (2008), compfight.com (2008)

Slide 14

Promoção do transporte públicoModeração de tráfego em áreas residenciaisRedução de estacionamentos públicosPolítica voltada para transporte público, a bicicleta e a caminhada.


CingapuraCingapura FotoFoto: Byte, compfight.com (2006): Byte, compfight.com (2006)

Slide 15

648 km2 / 3,4 milhões de habitantes / economia em ascensão / classe média crescente Gerencia o aumento de número e uso de veículos nas vias por meio deArea Licensing Scheme (ALS), Road Pricing Scheme (RPS), Off-peak Car Scheme e

Vehicle Quota System (VQS)


BogotáBogotá FotoFoto: : cachaco_de_modeliacachaco_de_modelia, , compfightcompfight. Com (2007). Com (2007)

Slide 16

Enrique Peñalosa (“por la Bogotá que queremos”)Inclusão de população de baixa rendaTransmilênio (Bus Rapid Transit)

Mais de USD$46 milhões para 270 km de pistas para bicicletas


LondresLondres FotoFoto: : Roger.CRoger.C, compfight.com (2008), compfight.com (2008)

Slide 17

1998 – A new deal for Transport – focando na mobilidade urbana

No entanto, transporte publico é congestinado e qualidade do ar permanece ruimMetas atuais: incentivar caminhada e bicicleta, manter pessoas informadas, protegerambiente natural e construido


Nova IorqueNova Iorque FotoFoto: Philipp Klinger, compfight.com (2008): Philipp Klinger, compfight.com (2008)

Slide 18

Recebeu 2009 Sustainable Transport Award pelos 255km para bicicletas / 98 mil pésde árvores / Bus Rapid Transit PlaNYC2030 foca: melhoria uso do solo, qualidade ar, água, infraestrutura energéticae sistemas de transporte


Recife Recife FotoFoto: : evinhacevinhac, compfight.com (2008), compfight.com (2008)

Slide 19

Maior aglomeração do Nordeste – 14 municípios totalizando 3.7 milhões habitantesSistema Estruturado Integrado (1985) inovou com pagamento de 1 tarifa por sentidoBarreiras educam pedestres e motoristas


São PauloFotoFoto: : PhotoPhoto: Folha Imagem/Rodrigo Paiva: Folha Imagem/Rodrigo Paiva

Designer: Designer: EpocaEpoca Magazine/Magazine/fpiresfpires

Slide 20

Plano Integrado de Transportes Urbanos – PITU (1998), recentemente revisado para o ano 2025 que inclui programa Pro-Polos (incentivo aos pedestres e ciclistas)Malha do metro ainda insuficiente Calcadas devem ser tratadas com maior rigor nos próximos anos


CuritibaCuritiba FotoFoto: : fotoparceirosfotoparceiros, compfight.com (2008), compfight.com (2008)

Slide 21

1970 optou por: priorizar mobilidade das pessoas, articular políticas de uso do solo, enfatizar transporte publico, pedestrianizar vias e preservar o patrimônio histórico1995 Plano Diretor direciona crescimento urbano ao longo de eixos estruturais lineares e preserva o centro histórico


Rio de JaneiroRio de Janeiro FotoFoto: Juliana Dutra Martins, compfight.com (2008): Juliana Dutra Martins, compfight.com (2008)

Slide 22

Pioneira na rede cicloviária e adoção de bicicletas de aluguel (SAMBA – Solução Alternativa para Mobilidade por Bicicletas de Aluguel). Rede cicloviária atinge cerca de 140 km

Panorama e Tendências da Mobilidade Urbana no Cenário BrasileiroPanorama e Tendências da Mobilidade Urbana no Cenário Brasileiro

Objetivos

1. Descrição do panorama da mobilidade urbana em metrópoles brasileiras, de forma a identificar os principais problemas existentes e identificar fatores que interferem no desenvolvimento das cidades (curto prazo);

2. Identificação e/ou definição de tendências ou expectativas, de médio e longo prazos, 10 e 20 anos respectivamente, referentes à

Slide 23

e longo prazos, 10 e 20 anos respectivamente, referentes à mobilidade urbana no contexto das metrópoles nacionais;

3. Definição dos principais fatores que estariam associados às tendências e expectativas identificadas, como fatores que interferem e que interferirão na mobilidade urbana.


Linha do Tempo da Mobilidade Urbana

Até 1930

Bondes elétricos,

monopólio da

1930-1940

Declínio dos bondes e

ascensão dos

1940-1960

Industrialização, crescimento das cidades,

1960-1980

Ápice do crescimento das cidades,

1980-1990

Queda nos investimentos

em

1990-2010

Estatuto das Cidades,

Ministério das

Slide 24

monopólio da prestação de

serviços

ascensão dos ônibus, novas

vias de circulação

das cidades, políticas pró-automóvel

das cidades, planos de transporte:

infraestruturae transporte rodoviário

em transportes, Constituição

Federal (Capítulo II,

Artigos 182 e 193)

Ministério das Cidades, Política

Nacional de Mobilidade Urbana –

NOVO PARADIGMA


Alguns aspectos da Mobilidade Urbana no Brasil:

• Situações crônicas de congestionamento, com elevação dos tempos de viagem e redução da produtividade das atividades urbanas;

• Prejuízo crescente ao desempenho dos ônibus urbanos;

• Decréscimo no uso do transporte público regular;

• Aumento da poluição atmosférica, com prejuízos à saúde da

Slide 25

• Aumento da poluição atmosférica, com prejuízos à saúde da população, ao patrimônio histórico, às obras e monumentos;

• Aumento e a generalização dos acidentes de trânsito;

• Necessidade de investimentos crescentes no sistema viário;

• Violação das áreas residenciais e de uso coletivo;

• Redução das áreas verdes e a impermeabilização do solo.

Futuros possíveis

Futuro desejado

Futuros mais provável

Tendências da Mobilidade UrbanaTendências da Mobilidade Urbana

Definição: Tendências são direcionamentos ou vetores que possuem uma certa força e durabilidade. Um conjunto de tendências indica como o objeto de estudo estará se comportando no futuro.

Forças limitadoras

Slide 26

Presente

2030

2020

Passado

Forças de suporte


Principais Aspectos da Mobilidade Urbana

Acessibilidade

Sistemas de Transporte

UrbanoAspectos

Ambientais

Slide 27

Tráfego e Circulação

Urbana

Planejamento Integrado

Modos Não-motorizados

Infraestrutura de Transportes

Aspectos Políticos

Aspectos Sociais

CONSULTA ONLINE

Inicio: 07 dez 2009

Fim: 11 dez 2009

Convidados: 574

Consultados: 514

Total respondentes: 105 ou 20,43%

Consultados com nível de

Avaliação do Grau de Relevância das TendênciasAvaliação do Grau de Relevância das Tendências

Slide 28

Consultados com nível de

conhecimento familiar ou

especialista: 98

Sentencas avaliadas: 28

Acessibilidade


00.5

11.5

22.5

33.5

44.5

5

Preocupação com a acessibilidade aos sistemas de transportes e acessibilidade universal

Aumento da frota de veículos adaptados e serviços especiais para pessoas com mobilidade reduzida

Aumento do comprometimento da renda com transportes

Slide 29

Aspectos Ambientais

2010 2020 2030

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

2010 2020 2030

Aumento da frota de veículos de transporte coletivo utilizando combustíveis menos poluentes

Aumento do consumo de energia por habitante


Aspectos Sociais

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

2010 2020 2030

Declínio da qualidade de vida nas principais cidades brasileiras, decorrente de problemas de mobilidade urbana

Aumento da participação popular no processo de tomada de decisão em nível urbano

Slide 30

Aspectos Políticos

2010 2020 2030

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

2010 2020 2030

Introdução dos conceitos de sustentabilidade no planejamento das cidades e na política de mobilidade urbana

Aumento dos investimentos em sistemas de transportes através de parcerias público-privadas

Infraestrutura Urbana


0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

Aumento dos investimentos em infraestrutura urbana para transporte motorizado individual

Aumento dos investimentos em infraestrutura de transporte público

Aumento dos investimentos em infra-estrutura de transportes para modos nao-motorizados (a pé e bicicleta)

Slide 31

Modos Não-Motorizados

0

2010 2020 2030modos nao-motorizados (a pé e bicicleta)

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

2010 2020 2030

Crescimento do número de viagens por modos não-motorizados

Aumento das distâncias de viagem

Aumento dos tempos de viagem

Aumento dos índices de mobilidade da população

Preocupação com os modos não-motorizados de transporte

Planejamento Integrado


0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

2010 2020 2030

Aumento da população vivendo em áreas urbanas

Preocupação com o planejamento urbano e de transportes integrado

Espalhamento urbano e crescimento desordenado das cidades

Slide 32

Sistemas de Transporte Urbano

2010 2020 2030

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

2010 2020 2030

Investimentos em sistemas de média e alta capacidade

Reversão da matriz modal, com crescimento do número de viagens por transporte coletivo

Manutenção do número de passageiros transportados pelos sistemas de ônibus municipais nas principais cidades brasileiras

Tráfego e Circulação Urbana


2

2.5

3

3.5

4

4.5

Crescimento da frota de motocicletas nas principais cidades brasileiras

Aumento dos índices de congestionamento nas principais cidades brasileiras

Aumento das taxas de motorização em cidades brasileiras

Slide 33

0

0.5

1

1.5

2

2010 2020 2030

Crescimento do número de viagens por modos individuais

Redução do número de mortos em acidentes de trânsito

Tendências da Mobilidade UrbanaTendências da Mobilidade Urbana

Slide 34


Fatores que impactam na Mobilidade Urbana

Acessibilidade• Infraestrutura de acessibilidade local inadequada para modos não-motorizados;• Infraestrutura de acessibilidade inadequada para transporte público;• Incompatibilidade entre a renda e o custo do serviço (tarifas);• Não-capacitação dos tomadores de decisão;• Subordinação da política de mobilidade às demais políticas governamentais.

Aspectos Ambientais• Matriz modal desfavorável aos modos não-motorizados e ao transporte público;

Slide 35

• Matriz modal desfavorável aos modos não-motorizados e ao transporte público; • Não reconhecimento pleno das externalidades nas políticas para a melhoria ambiental;• Não-capacitação dos tomadores de decisão;• Visão estritamente tecnológica da gestão ambiental (qualidade do ar e mudanças climáticas),

refletida na sua base legal e institucional;• Oferta de combustíveis alternativos (positivo no caso do transporte público e negativo no caso

do automóvel).

Aspectos Sociais• O aumento da renda reforçando o modelo individualista do uso do transporte individual;• Facilidade de crédito na aquisição de automóveis e motos.



Aspectos Políticos• Grau de compromisso com as políticas de mobilidade urbana sustentável;• Alinhamento do Brasil nas questões relacionadas ao Meio Ambiente;• Grau de articulação entre as políticas setoriais (saúde, transporte, educação, moradia, etc.);• Medidas restritivas ao uso do transporte individual motorizado.

Infraestrutura • Crescimento desordenado das cidades;

Slide 36

• Crescimento desordenado das cidades;• Foco e montante de recursos para investimentos em infraestrutura de transporte;• Concepção de artefatos e equipamentos urbanos no uso imperativo do transporte individual;• Percentual do aumento do espaço viário para o transporte não motorizado (calçadas e ciclovias);• Oferta de financiamentos de longo prazo para a infraestrutura urbana.

Planejamento Integrado• Decisão política;• Não tratar mobilidade urbana como política pública;• Inexistência de um planejamento urbano integrado;• Fatores socioeconômicos: aumento da renda gerando aumento da motorização da população;• Submissão por parte do poder publico aos interesses do setor imobiliário.



Modos Não-motorizados• Preconceito: relação do uso do modo não motorizado com a pobreza;• A manutenção da cultura do status do uso do motorizado: relação com riqueza, sucesso;• A falta de consciência para exigir implementação e manutenção de infra-estrutura adequada;• Falta de dados confiáveis acerca da mobilidade, em especial os transportes não motorizados;• Soluções ambientais que reforçam o atual modelo de mobilidade urbana*(carro “verde”).

Tráfego e Circulação Urbana

Slide 37

Tráfego e Circulação Urbana• Ausência de uma visão integrada de planejamento e gestão dos sistemas de transporte,

infraestrutura urbana e uso e ocupação do solo;• Alto crescimento da frota de motos, resultado das necessidades de transporte rápido;• Aumento da taxa de motorização;• Vinculação da cultura do status do automóvel, como ascensão social;• Ausência de um sistema racional dos estacionamentos; • Tributação adicional para veículos privados e repasse dos recursos arrecadados para

investimento no transporte público.



Sistemas de Transporte Urbano• Ausência de integração modal e tarifária no sistema de transporte;• Ausência de subsídios para o transporte público (ônibus);• Ausência de planejamento continuado resultado de uma gestão não comprometida com as

demandas da sociedade;• Ausência de prioridade do transporte público no sistema viário nos processos de urbanização; • Utilização de combustíveis renováveis e emprego de novas tecnologias de motorização,

impactando positivamente na redução das emissões de partículas poluentes e do desperdício de

Slide 38

impactando positivamente na redução das emissões de partículas poluentes e do desperdício de energia.

Proposta Metodológica e RecomendaçõesProposta Metodológica e Recomendações

AVANÇOS NA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO

• Não apenas do arcabouço institucional no âmbito federal

• Também no campo de implantação das políticas

• Elaboração de Planos Diretores

NECESSIDADE ATUAL

Slide 39

NECESSIDADE ATUAL

• Especificar ações concretas para a promoção da mobilidade sustentável

• Caberá aos Planos de Mobilidade Urbana

• Instrumento central da Política de Mobilidade Urbana Sustentável

• Projeto de lei (de 2007) no Congresso Nacional

LEIS, NORMAS, DECRETOS E DEMAIS INSTRUMENTOS LEGAIS

• Não necessariamente implicam:

• Na efetivação do quadro legal

• Na implantação daquilo que rege a norma

• Condição necessária mas não suficiente para inserir MUS na pauta prioritária das políticas públicas


Slide 40

SÃO NECESSÁRIOS AINDA

• Compromisso político com a questão

• Envolvimento da sociedade

A IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS QUE RESSALTEM A MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL COMO POLÍTICA PÚBLICA NO BRASIL

• Território novo, rico e pouco explorado

• Demanda algumas condições básicas

• Liderança política capaz de levar adiante uma nova abordagem de estabelecimento de uma ‘nova ordem’ para a mobilidade urbana e que envolva a sociedade nesse


Slide 41

a mobilidade urbana e que envolva a sociedade nesse compromisso coletivo

• Planejar o futuro e ter uma visão clara do papel do transporte nele - definir estratégias, alvos, metas, indicadores, financiamento, sistemas de monitoramento e gestão

• Instituições e financiamento para o transporte e a mobilidade - cooperação e articulação entre diversas esferas governamentais e a sociedade e entre disciplinas

NÃO HÁ PRESCRIÇÃO PRÉ-CONCEBIDA OU FORMULAÇÃO ÚNICA DE MEDIDAS DE MOBILIDADE URBANA QUE POSSA SER REPLICADA EM CONTEXTOS DIVERSOS

• Contudo, experiências mostram ingredientes necessários:

• Restrição/redução de viagem e/ou uso do automóvel

• Promoção de alternativas para viagens e/ou uso do automóvel


Slide 42

automóvel

• Sensibilização e elevação da consciência em favor da coletividade

• Estudo apontou a existência de ferramentas de avaliação

• Ainda necessário o desenvolvimento de outras metodologias

• Estratégias que permitam ampliar a participação da população ou de especialistas

• Adaptações e aprimoramentos do que já existe


Slide 43

• Não se pode perder de vista limitações concretas para o uso de qualquer metodologia de avaliação

• A começar pela eventual inexistência de dados que permitam implantação e monitoramento

Obrigado pela atenção!

Slide 44

Documents

Desafios e Inovações requeridas pelas CidadesModernas: Mudanças Climáticas e Mobilidade Urbana