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Desafios e Oportunidades para o Fortalecimento do Ensino Médio e da Educação Profissional no Brasil Marcelo Machado Feres Secretário de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC Ministério da Educação onsed, Manaus, outubro de 2015.

Desafios e Oportunidades para o Fortalecimento do Ensino Médio e da Educação Profissional no Brasil Marcelo Machado Feres Secretário de Educação Profissional

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Page 1: Desafios e Oportunidades para o Fortalecimento do Ensino Médio e da Educação Profissional no Brasil Marcelo Machado Feres Secretário de Educação Profissional

Desafios e Oportunidades para o Fortalecimento do Ensino

Médio e da Educação Profissional no Brasil

Marcelo Machado FeresSecretário de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC

Ministério da Educação

Consed, Manaus, outubro de 2015.

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Redes e Instituições de Educação Profissional no Brasil

Redes Públicas

Rede Federal

Institutos FederaisEscolas

vinculadas CEFET e Pedro II

Redes Estaduais

26 Estados + Distrito Federal

Serviços Nacionais de Aprendizagem

SENAI

SENAT

SENAC

SENAR

Instituições Privadas

Escolas Técnicas Privadas

Instituições Privadas de Ensino Superior

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Redes Públicas

Respondem por 52% das matrículas em educação profissional técnica do Brasil

Rede Federal

Formada por 41 instituições, sendo 38 Institutos Federais, e 562 campi; 50% das vagas em cursos técnicos e 20% licenciatura

Serv. Nac. Aprendizagem

Maiores ofertantes dentre as instituições privadas; especializados em aprendizagem profissional; oferta predominante de qualificação profissional

Características das Principais Redes de EPT

1,78 milhão de

matrículas, em 2014

23,6% em relação a 2013

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Criação dos Institutos Federais (Lei No. 11.892/2008) Inserção de capítulo sobre EPT na LDB (Lei n. 11.741/2008) Celebração do Acordo de Gratuidade com o Sistema S (2/3

da receita compulsória líquida destinada a cursos gratuitos – Decretos No. 6.633 e No. 6.635/2008)

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (Portaria MEC 870/2008)

Criação do Sistec (Parecer CNE/CEB 14/2009) Criação do Pronatec; migração dos SNA no sistema federal

de ensino, criação da Bolsa-Formãção; articulação interministerial e entre redes de EPT e integração de diversas políticas de EPT(Lei 12.513/2011)

Ações Estruturantes da EPT a partir de 2008

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PRONATEC: Política Pública Estruturante para a EPT

OBJETIVOS: Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos de nível

médio presencial e a distância e de cursos e programas de qualificação profissional

Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da EPT Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público,

por meio da articulação com o ensino técnico Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores, por meio do

incremento da formação e qualificação profissional Estimular a articulação entre a política de EPT e as políticas de geração

de trabalho, emprego e renda.

Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011.

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PRONATEC 2011-2014: Resultado de um esforço conjunto

Participação das Redes Públicas (Federal, Estaduais e Municipais) e do Sistema S)Articulação entre as políticas públicas federais e a EPTBrasil sem Miséria (MDS)Plano Brasil Maior (MDIC)

Turismo e grandes eventos (MTUR)Plano Viver sem Limites (SDH)

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PRONATEC: Resultados alcançados

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37,4% de redução da relação de estudantes do Ensino Médio não profissionalizante por estudante do Ensino Técnico (2010-2014)

AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO -

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0 Nº de estudantes do EMNP por estudante do ET

Relação Ensino Médio não profissionalizante/Ensino Técnico 2010 Relação Ensino Médio não profissionalizante/Ensino Técnico 2014

2010: 7,1 e 2014: 4,4 | Estudantes do EM não profissional para cada um para ET

AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO

73.5%68.9%

34.6%

54.8% 59.3%53.4%

44.4%38.7% 41.3%

54.4%

18.5%

64.9%

44.8%53.4%

64.2%

75.8%

44.7%

13.2%

53.8% 56.4%51.5%

-12.4%

23.3% 25.2%

69.0%

18.7% 21.3%

Redução da Relação EMNP/ET 2010-2014De 2010 a 2014, 37,4% de redução na relação

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Matrículas na Educação Básica. Fonte: Censo INEP.

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 -

1,000,000

2,000,000

3,000,000

4,000,000

5,000,000

6,000,000

7,000,000

8,000,000

9,000,000

4,985,338 4,945,424 4,661,332

4,287,234 4,046,169 3,906,877 3,772,670 3,592,908

780,162 927,978 1,036,945 1,140,388 1,250,900 1,362,200 1,441,051 1,741,528

8,073,368 8,037,039 7,966,794 7,959,478 7,978,224 7,944,741 7,854,207 7,832,029

Educação de Jovens e Adultos Educação Profissional de Nível Técnico Ensino Médio

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Desafios relacionados à juventude brasileira

População JovemSegundo a PNAD 2013, há no Brasil 48.850 milhões de jovens de 15 a 29 anos de idade, o que representa 24,3% da população do país.

IdadeDo total da população nessa faixa etária, a maioria está concentrada no segmento entre 18 e 24 anos. A “onda jovem” já está em declínio, e a porcentagem de adolescentes (entre 15 e 17 anos) representa um quinto desse contingente.

Raça/cor Segundo o Censo de 2010, a proporção de negros, brancos e amarelos nesse segmento etário é de 54%, 45% e 1%. Há, ainda, 220 mil indígenas jovens no Brasil.

45% (22,9)

54% (27,8)

1% (0,58) 0% (0,22)

Branca

Negra (Preta+ parda)

Amarela

Indígena

10.445 21%

22.471 46%

15.934 33% 15-17 anos

18-24 anos

25 -29 anos

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O que fazem os jovens brasileiros?

15 - 17 anos 18 - 24 anos 25 - 29 anos0.00%

10.00%

20.00%

30.00%

40.00%

50.00%

60.00%

70.00%67,80%

14.50%

2.90%

16,6%

14.80%8.30%

5,5%

47.30%

67.50%

10,2%23.40% 21.30%

Condição de Atividade

Só estudam Estudam e trabalham Só trabalham Não estudam e não trabalham

Fonte: PNAD 2013. IBGE SIS 2014

A juventude é o tempo de desenvolvimento de vários percursos de vida em direção à inclusão e autonomia. A formação escolar e a inserção laboral têm importância fundamental na vida dos jovens; e elas se processam, muitas vezes, de modo concomitante.

Em cada faixa de idade, estudar e trabalhar têm peso e significado distintos.

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A juventude brasileira é uma juventude trabalhadora

Em 2013, a ampla maioria dos(as) jovens (63%) brasileiros estava inserida no mundo do trabalho, procurando emprego, trabalhando ou já vivendo a experiência do desemprego. São cerca de 35,6 milhões de pessoas.A inserção laboral cresce a cada fase da juventude:

eleva-se para 69% para os que têm entre 18 e 24 anos de idade; para 80% entre o grupo de 25 a 29 anos de idade.

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Porcentagem de jovens na PEA por faixa etária

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Problemas e desigualdades no mundo do trabalho

A situação dos jovens no mundo do trabalho é mais precária e vulnerável que a dos trabalhadores adultos.

A taxa de desemprego é mais que o dobro da população adulta2013: 12,2% para os jovens e 5,7% para a população em geral

a dificuldade de conseguir o primeiro emprego a rotatividade, que atinge os jovens em maior proporção que os adultos e, entre os

jovens, os de baixa qualificação e baixa renda familiar.

A qualidade e a estabilidade do emprego ainda são ainda mais graves para o segmento: Informalidade Jornadas extensas Baixa qualificação das vagas disponíveis

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As taxas de desemprego dos jovens são sempre maiores que a dos adultos. Quanto mais jovens, maior a taxa de desemprego.

Mais de 1/3 dos trabalhadores jovens estão na informalidade (38% em 2013).

Desemprego entre os jovens

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A percepção do trabalho por parte dos jovens

O trabalho é percebido como elemento central pelos jovens. Por isso mesmo, aparece como um dos principais temas tanto de interesse quanto de preocupação.Pesquisa de opinião Agenda Juventude Brasil, realizada pela SNJ em 2013 com 3.5000 jovens de 15 a 29 anos todo o país.

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O QUE GOSTARIAM QUE ACONTECESSE EM SUAS VIDAS PARA QUE SE SENTISSEM REALIZADOS (espontânea e múltipla, em %)

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A percepção do trabalho por parte dos jovens

O trabalho é percebido como elemento central pelos jovens. Por isso mesmo, aparece como um dos principais temas tanto de interesse quanto de preocupação.Pesquisa de opinião Agenda Juventude Brasil, realizada pela SNJ em 2013 com 3.5000 jovens de 15 a 29 anos todo o país.

PORQUE A VIDA VAI MELHORAR(espontânea e múltipla, em %)

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BASE: : Total da amostra C(Espontânea e única, em %)

P55. (se está estudando) Até que série e nível de ensino você planeja estudar?(se técnico ou superior) Que curso você mais gostaria de fazer? (se não estuda) Se pudesse decidir livremente, você estudaria atualmente? (se sim) Até que série e nível de ensino você gostaria de estudar?(se técnico ou superior) Que curso você mais gostaria de fazer?

2

14

5

45

9 8

3

9

4

Horizonte de estudo - Ranking Planejamento Escolar

A percepção do trabalho por parte dos jovens

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(Estimulada, em %) BASE: : Total da Amostra B

P76 - Pensando nos dias de hoje, na sua opinião, qual destas qualidades é a mais importante para um jovem conseguir trabalho? 1o lugarP76 - Pensando nos dias de hoje, na sua opinião, qual destas qualidades é a mais importante para um jovem conseguir trabalho? 1o, 2o e 3o lugares

Capacidade empreendedora

Competitividade

Recomendação de pessoas influentes

Indicação de conhecidos/ amigos (não necessariamente influentes)

Nível de especialização

Capacidade de trabalhar em equipe

Conhecimento de novas tecnologias

Aparência

Formação profissional

Nível de escolaridade

Experiência

11

10

16

13

18

20

22

21

51

56

60

2

2

3

3

3

4

5

5

21

22

30

1º lugarSoma das menções

Este gráfico deixa bem claro que, na percepção dos jovens, o nível de escolaridade divide com a experiência laboral e a formação profissional os requisitos mais importantes para conseguir trabalho.

Qualidades mais importantes para conseguir trabalho

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(Estimulada, em %) BASE: : Total da Amostra B

P77 - Na sua opinião, qual destas ações o governo deveria fazer em 1º lugar para melhorar a situação dos jovens no trabalho? 1o lugarP77 - Na sua opinião, qual destas ações o governo deveria fazer para melhorar a situação dos jovens no trabalho? 1o e 2o lugares

Outras

Emprestar dinheiro, crédito para jovens desenvolverem negócios próprios

Oferecer orientação vocacional

Oferecer e apoiar a criação de mais estágios

Criar mais empregos

Apoiar a entrada no mercado de trabalho

Aumentar a escolaridade e a qualidade do ensino

Oferecer formação profissional

1

7

8

13

25

38

45

61

0

2

3

3

9

12

33

37

1º lugarSoma das menções

Ações do governo para melhorar a situação dos jovens no trabalho

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(Em %)

P60. Na sua opinião, esse curso contribuiu ou pode contribuir para você conseguir emprego ou trabalho?(se sim) Muito, mais ou menos ou só um pouco? P61. E para melhorar a sua remuneração em algum trabalho

| Contribuição para conseguir emprego ou trabalho

| Contribuição para melhorar sua remuneração em algum trabalho

Um pouco

Mais ou menos

Muito

1

10

85

Um pouco

Mais ou menos

Muito

2

10

84

Base: Entrevistados(as) que fazem, fizeram ou gostariam de fazer algum curso profissionalizante

ou de especialização - Amostra C

Contribuição do curso para conseguir emprego e para melhorar remuneração

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69

38

47

Fez curso técnico ou profissionalizante?Qual é seu interesse em fazê-lo? (em %)

Está fazendoJá fezGostaria de FazerNão fez e não gostaria de fazer

Curso de educação profissional ou interesse de fazê-lo

P59a. Você está fazendo, já fez ou gostaria de fazer algum curso técnico ou profissionalizante, ou algum curso de qualificação para o trabalho ou de especialização?  P59c. Qual a duração do curso? P59d. Esse(s) curso(s) foi oferecido por uma escola:

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Crescimento do ensino superior

Meta 12 - Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos

Taxa de escolarização bruta na educação superior da população de 18 a 24 anos.

Taxa de escolarização líquida na educação superior da população de 18 a 24 anos

De 3,94 milhões de matrículas em 2003 para 7,31 milhões em 2013 (cresc. de 85%)

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Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.

Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.

Desafios para as Políticas Públicas de EPT no PNE

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Desafios para as Políticas Públicas de EPT no PNE

Tais metas requerem mudanças no valor social da formação técnica e profissional.

Há questões culturais que impactam na atratividade dos jovens do ensino médio pela formação técnica.

É preciso esforços conjuntos, especialmente dos governos, do setor produtivo e da sociedade.

A EPT deve se tornar uma escolha natural para os jovens do ensino médio.

Page 25: Desafios e Oportunidades para o Fortalecimento do Ensino Médio e da Educação Profissional no Brasil Marcelo Machado Feres Secretário de Educação Profissional

PNE – META 11 Linha de Base (Inep, 2015)

Page 26: Desafios e Oportunidades para o Fortalecimento do Ensino Médio e da Educação Profissional no Brasil Marcelo Machado Feres Secretário de Educação Profissional

PNE – META 11 Linha de Base (Inep, 2015)

Page 27: Desafios e Oportunidades para o Fortalecimento do Ensino Médio e da Educação Profissional no Brasil Marcelo Machado Feres Secretário de Educação Profissional

Alguns Desafios para as Políticas Públicas de EPT

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Proposta:Promover maior integração entre a EPT e o Ensino Médio

COMO TRANSFORMAR

OPORTUNIDADES EM REALIDADE?

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Necessidade de articular o ensino médio

Ensino Médio – Ensino Técnico

Ensino Técnico – Ensino Superior -

TecnólogoEnsino Técnico – Setor Produtivo

Mais Articulação Itinerário Formativo

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Base legal

Lei nº 9.394/1996 (LDB)

Decreto nº 5154/2004, regulamenta os arts. 36 e 39 a 41 da LDB, no que se refere à educação profissional e tecnológica.

Resolução CNE/CEB nº 2/2012, com base no Parecer CNE/CEB nº 5/2011, define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução CNE/CEB nº 6/2012, com fundamento no Parecer CNE/CEB nº 11/2012, define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

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Base Tecnológica Nacional Comum por Eixo Tecnológico

Fortalecer o conceito de eixo tecnológico, favorecendo a incorporação de conceitos estruturantes na organização curricular, como matriz tecnológica e núcleo politécnico comum.

Orientar o currículo favorecendo a integração curricular e a articulação entre cursos.

Orientar a formação de professores.

Definir parâmetros para os processos de avaliação da EPT.

Subsidiar e aprimorar a metodologia de atualização dos catálogos.

Orientar a organização da oferta por itinerários formativos.

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Educação Infantil

Ensino Fundamental

Curso Técnico

Graduação

Educação Profissional Educação Profissional Tecnológica de Graduação e de Pós-graduação

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Curso Superior de Tecnologia

Especialização

Pós-Graduação

EDUCAÇÃO SUPERIOREDUCAÇÃO BÁSICA

Licenciatura

BachareladoEnsino Médio

Qualificação profissional ou FICMestrado

Profissional

Doutorado

Organização da Educação Brasileira (Lei 9.394/1996)

Ens.Médio (3 anos)Ens.Fund. (9 anos)

Mestrado Acadêmico

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Agenda de fortalecimento da EPT

Curso Técnico

Educação Profissional Educação Profissional Tecnológica de Graduação e de Pós-graduação

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

CST (tecnólogo)

Especialização

EDUCAÇÃO SUPERIOREDUCAÇÃO BÁSICA

Licenciatura

Bacharelado

FIC

Mestrado Profissional

Doutorado

Mestrado Acadêmico

Base TecnológicaNacional Comum

Itinerário Téc.-> Tecnológico

Diversificada

Base Nacional Comum60% Base Tecnológica

Nacional Comum20%

Formação específica

Ensino Médio

= PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO E ITINÉRARIOS FORMATIVOS

Base Téc. Nac. Comum

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Curso Técnico em Agropecuáriaou em Mineração ou em Florestas

Eixos Tecnológicos:Ambiente e SaúdeControle e Processos Industriais

Desenvolvimento Educacional e SocialGestão e NegóciosInformação e ComunicaçãoInfraestruturaMilitarProdução AlimentíciaProdução Cultural e DesignProdução IndustrialRecursos NaturaisSegurançaTurismo, Hospitalidade e Lazer

Bases Tecnológicas por Eixos

Base TecnológicaNacional Comum

Recursos Naturais

DiversificadaBase Nacional

Comum60%

Base TecnológicaNacional ComumRecursos Naturais

20%

Formação específica

Ensino Médio

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[email protected]

Obrigado!Marcelo Machado FeresSecretário de Educação Profissional e TecnológicaMinistério da Educaçã[email protected]@mec.gov.br