Desafios e oportunidades para remuneração de populações indígenas e tradicionais

Conferencia Internacional sobre Pagamento por Serviços Ambientais

Sao Paulo, 04 de outubro de 2006

Raul Silva Telles do Valle

Quilombo de Ivaporunduva

Unidades de Conservação e Quilombos no médio Ribeira

Unidades Conservação

Quilombos

Área total 858.597 ha 50.627 ha

Remanescente florestal

747.869 ha (87,1%)

43.256 (85,4%)

dominialidade pública Privado-Coletiva

A bacia do Rio Negro

• Área total: 714.382,66 Km2 (569.671 Km2 no Brasil)

• Terras Indígenas (Colômbia e Brasil): 44,74% da bacia

• Mais de 30 povos indígenas

• 18 línguas diferentes

• 0,5% de desmatamento nas TIs do lado brasileiro

Razoes pelas quais vale a pena remunerar por serviços ambientais

• Populações com “vocação florestal”: economia e cosmologia associadas a floresta

• Detentoras de áreas com rica biodiversidade e altamente preservadas

• Possuidoras de mais de 20% da Amazonia brasileira

• Crescente pressao exercida pela fronteira agricola

Questões a serem levadas em consideração

• Mercado ou Estado: pagamento ou recompensa (direitos territoriais, serviços públicos com qualidade etc)?

• Baixa capacidade organizativa - altos custos de transação (?) - pagamento direto ou indireto (fundos)

• Diferenças sociais, culturais e econômicas marcantes entre povos indígenas e populações tradicionais

• Como incluir todos?

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