COMISSO DE SERVIOS DE INFRAESTRUTURA DO SENADO

Braslia, 15 de maro de 2010

DESAFIOS, NECESSIDADES E PERSPECTIVAS DA FORMAO E

CAPACITAO DE PROFISSIONAIS DA REA DE

ENGENHARIA NO BRASIL

SUMRIO

1.FUNDAMENTOS

1.1. Causas da falta de engenheiros

1.2. Perfil do engenheiro do sculo XXI

2. PROPOSTAS

3. CONSIDERAES FINAIS

A atividade tcnica est em baixa no pas. Daqui a algum tempo existiro profissionais sobrando em determinada rea e nas demais haver uma carncia total.

(Edinaldo Marques, 1997)

Causas da falta de engenheiros

Estagnao da economia dcadas de 80 e 90;Reduo de profissionais no mercado 30 mil,

quando o mnimo deveria ser de 60 mil (Federao Nacional dos Engenheiros);

Faltam especializao e qualificao profissional Lei 8.666/93 as empresas so obrigadas a apresentar um profissional do ramo de engenharia que tenha atestado de capacidade tcnica;

Disparidade salarial;Empresas brasileiras no recrutam e selecionam

os melhores alunos;Paradigma acadmico.

PLANO DE AO eficaz e rpido

Why ... Por Que?What .. O Que?Where Onde?When . Quando?Who Quem?With Recursos?How Como?How much . Custos?

Amea

as

Opor

tuni

dade

s

Apsoestgio(dependendododesempenhodessealuno),fazerlogoapropostadeemprego.Essemtodo muitoutilizadonosEstadosUnidos.

Entrevistar os alunos, selecionar e oferecer estgios remunerados.

Asempresasdevembuscarosengenheiros,aindacomoalunos,nasfaculdades.Novapolticasalarial.

Engenheiros desviados da funo

Imediatamente,duranteeapsagraduao,psgraduaonoscursosdeEngenharia.

Cursos de extenso. Incluir as disciplinas Liderana Eficaz e Gesto Eficaz.Prova de conhecimentos similar OAB, para nivelamento.

Universidades,faculdades,MEC,CREAs,coordenaogeralemnvelnacional.

No mercado, faltam engenheiros capacitados e competitivos para exercer a profisso

Imediatamente emregimedeurgncia.

Apresentao de um projeto de isonomia salarial com outras profisses.Novo piso salarial.

Classepoltica,Senado,GovernoeEntidadesdeclasse.

Disparidade entre o salrio do engenheiro e outras profisses

QUANDO?COMO?QUEM VAI RESOLVER?

O QUE? (PROBLEMA)

Cursos de extenso durante toda a graduao, ps-graduaoNo ltimo ano, as universidades devem aplicar provas para selecionar os melhores candidatos aos cursos de ps-graduao.

Oferecermaiscursosdeextensoepsgraduao.Oferecerbolsasparaoestudantepagarapsconcluirocursocomdireitoaumprazodecarncia.Asuniversidadesdevemconseguirrecursosextraoramentriosparamaiorofertadecursosdeextenso

Universidades, MEC

Estudantes, sem recursos financeiros, saem das universidades sem cursos de extenso, ps graduao etc., e tm de concorrer com estudantes que possuem recursos para enriquecer o currculo profissional

QUANDO?COMO?QUEM VAI RESOLVER?

O QUE? (PROBLEMA)

A partir da prxima entrevista...

Devemanalisarohistricoescolar,ashabilidadeseacapacitaodoengenheiro(tcnica,humanaeconceitual).

As empresas mudana de paradigma. Meritocracia.

Algumas empresas pedem ao engenheiro a proposta de salrio. Vence a menor.

ImediatamenteAs universidades devem planejar, encaminhar mais projetos, fazer parcerias com empresas pblicas e privadas

As universidades em parceria com as empresas, MEC, CNPq, Petrobrs, Finep, Inep...

Falta de recursos nas universidades para promover cursos, seminrios, congressos etc

ImediatamenteEncaminhamento de proposta ao MEC e s universidades que submetero apreciao dos Colegiados dos cursos e dos Conselhos Superiores

Universidades e o MEC devem promover a mudana na grade curricular, no projeto pedaggico e mudar o paradigma

Falta de disciplinas profissionalizantesna grade curricular do curso de engenharia

QUANDO?COMO?QUEM VAI RESOLVER?

O QUE? (PROBLEMA)

VER

FAZER OBTER

Resu

ltado

s

FALTA DE ENGENHEIROS

OFERTA DE ENGENHEIROS (capacitados e competitivos)

SCULO XXISCULO XIXSCULO XX

ERA INDUSTRIAL

ERA DO CONHECIMENTO Inovao Mudanas Eficcia Liderana Desenvolvimento Sustentvel

MUNDO COMPLEXO, VELOZ, DE INCERTEZAS

Precisamos fazer mais com menos;

Aumentar a produtividade;Melhorar os nveis de

sistematizao;Trilhar novos caminhos;Sucesso depende das escolhas.

Continuao...

Manter a mente aberta;Obstculos esto na nossa

mente;Despertar para a inovao;Sonhar grande;Liderana e eficcia.

RAFTING

LIDERANA

CONHECIMENTO TCNICO

CONHECIMENTO DE GESTO

Engenheiro do sculo XXI

Esprito empreendedor

Ferramenta de gesto - PDCA

Planejar as Metas

Planejar os Mtodos

PLAN

Educar e Treinar

Executar o Planejado

Verificar o Processo e os Resultados

P

D

A

C

Agir Corretivamente (ou Padronizar)

DOCHECK

ACTION

TEMPO

MEL

HO

RIA

TEMPO

MEL

HO

RIA PDCA

PDCA

PDCA

PROPOSTAS

CURSO DE EXTENSO

DECISO POLTICA

PROPOSTAS COMPLEMENTARES

4 5

6 7 98 10 11

1 2 3

1) LIDERANA EFICAZ90 horas;Motivao;Liderana pessoal e interpessoal;Eficcia pessoal, interpessoal e gerencial

(cidadania);Proatividade;Capacidade de comunicao;Inteligncia intrapessoal e interpessoal;Negociao;Organizao pessoal gerenciamento eficaz do

tempo;Capacidade empreendedora;Relaes interpessoais;Trabalho em equipe.

CURSOS DE EXTENSO

2) CONHECIMENTO DE GESTO30 horasMtodos de gesto PDCAGesto de projetos

RECURSOS HUMANOS CUSTOS

COMUNICAO

QUALIDADE

RISCOSESCOPO

AQUISIES

TEMPO

INTEGRA

O

3) CONHECIMENTO TCNICO30 horas;Novas tecnologias;Novos processos construtivos;Novos materiais.

AMPLIAR E ATUALIZAR O CONHECIMENTO TCNICO DO ENGENHEIRO

Objetivo:

4) VALORIZAR A PROFISSOReduzir a grande disparidade que existe entre os

salrios oferecidos aos profissionais do direito e os da engenharia, por exemplo.

MOTIVAR UM MAIOR NMERO DE ALUNOS A CONCLUREM O CURSO E A EXERCEREM SUA PROFISSO, AO INVS DE SE SENTIREM ATRADOS PARA OUTROS POSTOS DE TRABALHO COMO POLCIA FEDERAL, POLCIA RODOVIRIA FEDERAL, TRIBUNAL REGIONALELEITORAL, RECEITA FEDERAL, BANCOS ETC

Consequncia:

DECISO POLTICA

5) CRIAR UM PROGRAMA PARA MELHORIAS DE LABORATRIOS

Aumentar o nmero de pesquisas;Preparar estudantes de graduao e ps-

graduao para serem competitivos;Formar profissionais mais qualificados;Criar um programa RELUF (uma sugesto).

Consequncias:

6. Mudar o projeto pedaggico da disciplina estgio supervisionado;

7. Maior integrao entre empresas e as universidades parcerias (participao em projetos tcnicos);

8. Visitas peridicas a obras, servios e indstrias;

9. Conhecer in loco mtodos construtivos e de fabricao de materiais;

10. Ampliar a viso sobre o efetivo exerccio da profisso (nfase na rea de atuao);

11. Usar novas tecnologias e equipamentos mudar a metodologia das aulas (projetor multimdia).

PROPOSTAS COMPLEMENTARES

CONSIDERAES FINAIS

Por que ganhamos salrios to baixos? A engenharia no importante? A segurana da populao no depende do engenheiro?

Os engenheiros e arquitetos, que constrem a grandeza do pas, esto abandonados. Prejuzos para o Brasil que investiu na formao de profissionais. So estradas, hospitais, prdios residenciais, escolas, aeroportos, enfim, um sem nmero de obras importantes, indispensveis ao crescimento do pas.

(Edinaldo Marques, jornal Gazeta de Alagoas, 22/07/1995)

Artigo: Engenharia - uma profisso em decadncia?

Ser que a medicina, a engenharia, a odontologia etc., so reas importantes para a sociedade? Por que, ento, profissionais dessas reas recebem salrios to medocres comparados com a importncia dos trabalhos desenvolvidos para a populao?

Artigo: Injustia salarial e profissional

Atualmente, 70% dos alunos formados em engenharia atuam em reas totalmente diferentes de suas formaes profissionais, porque, simplesmente, no encontram mercado de trabalho com salrios dignos como engenheiros. E o prejuzo para a sociedade e o pas.Os sindicatos e associaes organizados precisam estar atentos necessidade de mudar esse quadro. A situao est chegando a um caos absoluto e daqui a mais algum tempo poderemos ter falta de profissionais nessas reas do conhecimento.

(Edinaldo Marques, jornal Gazeta de Alagoas, 14/02/1996)

Artigo: Controle tecnolgicoAs obras de engenharia no Brasil vm perdendo qualidade a cada ano, tornando-se menos durveis e fazendo com que suas restauraes ocorram num perodo mais curto, causando, consequentemente, desperdcios para o governo e para toda a populao.

Infelizmente, com engenheiros desmotivados e mal remunerados, com obras executadas sem qualquer fiscalizao, sem controle tecnolgico, vamos continuar assistindo a milhes e milhes de reais sendo jogados fora.

Quanto aos rgos pblicos das trs esferas, necessrio voltar a prestigiar a classe de engenheiros e tcnicos, responsveis pela superviso das obras entregues populao.

(Edinaldo Marques, jornal Gazeta de Alagoas, 03/03/1996)

Artigo: Ordem e Progresso

A mola bsica para se atingir a ordem e o progresso desejados depende, essencialmente, da educao de um povo.

(Edinaldo Marques, jornal Gazeta de Alagoas, 02/10/1997)

Artigo: Cotao em baixaA atividade tcnica est em baixa no pas. Pode se dizer que vivemos numa indignidade profissional.Para sobreviver, muitas pessoas com curso superior tm que apelar para o comrcio ambulante, desviando-se totalmente da rea para a qual foram preparadas. O pas e a sociedade, que investiram durante anos nesses profissionais, no tm o devido retorno.

(Edinaldo Marques, Tribuna de Alagoas, 20/02/1997 e O Jornal, 26/02/1997)

Qual ser o futuro de milhares de estudantes que frequentam a universidade? O que vo fazer aps a concluso de seus cursos? E o salrio ser realmente digno?Daqui a algum tempo existiro profissionais sobrando em determinada rea e nas demais haver uma carncia total. Sim, porque s verificar que no ltimo vestibular a concorrncia foi bem maior para o curso de direito, lgico, na atualidade, a perspectiva maior do que em outras profisses.A to falada isonomia salarial entre os trs poderes foi esquecida.

A classe tcnica desprestigiada, desvalorizada, desmotivada, sem poder de barganha, com salrios indignos, sofrendo uma apatia generalizada. Boa parte abandonando a profisso para exercer atividades no comrcio, assiste a tudo distncia, sem nada poder fazer.

Artigo: Engenharia social

A engenharia social seria uma sada estratgica neste instante. uma ressignificao da engenharia civil, que se utiliza de estudos e mtodos de vrias disciplinas para viabilizar empreendimentos sociais especficos. O objetivo promover o bem estar de todos os participantes: populao, governo, empresas etc.

(Edinaldo Marques, Tribuna de Alagoas, 04/06/1997) e O Jornal, 04/06/1997)

Algumas propostas j existem para minimizar os efeitos da competitividade, como por exemplo, a reduo da jornada de trabalho, retardamento do ingresso dos trabalhadores no mercado, melhor promoo da formao profissional e o prolongamento da vida escolar.

Artigo: Mercado de trabalho

(Edinaldo Marques, Jornal Gazeta de Alagoas, 21/04/1998)

Artigo: Melhoria do ensino ntida a evaso de alunos nos cursos superiores das universidades, particularmente da graduao em engenharia civil. As turmas comeam completas, e, logo no ano seguinte, acontece uma substancial reduo do nmero de alunos participantes.

As razes mais provveis so: primeiro, o elevado grau de dificuldade do ciclo bsico (matemtica, fsica e qumica),responsveis pela maioria das disciplinas das primeiras fases da engenharia; segundo, o declnio salarial do engenheiro civil, que hoje uma realidade nacional, servindo de desestmulo formao dos futuros profissionais.

Uma alternativa para melhorar a motivao e a qualidade do curso de engenharia civil a adoo de uma nova proposta pedaggica.

(Edinaldo Marques, jornal Gazeta de Alagoas, 12/03/1998)

O novo estudante de engenharia tem que apresentar, por exemplo, uma melhor apreciao e motivao pela educao a longo prazo, habilidade para o trabalho em equipe e capacidade para integrar conhecimentos de diferentes reas, definindo problemas e encontrando solues.

Artigo: Ufal independentePrecisamos formar estudantes capacitados, que possam ingressar no mercado de trabalho aptos a exercerem suas diversas atividades, sem serem preteridos ou tratados como profissionais inexperientes, submetidos a um salrio no condizente.

(Edinaldo Marques, jornal Gazeta de Alagoas, 31/07/2003)

Artigo: A Ufal e o futuro

Um dos pontos essenciais para a administrao de nossa universidade o apoio poltico da bancada federal de Alagoas.

(Edinaldo Marques, jornal Extra, 26/01 a 01/02/2003)

Artigo: EducaoAs sociedades que conseguiram dar a volta por cima e sair de uma situao de atraso, decadncia e desigualdade social, para outra de equilbrio social e econmico, apostaram na educao.

(Edinaldo Marques, O Jornal, 28/06/2006)

A educao associada capacidade de empreender, liderar e com o desenvolvimento da inteligncia emocional representa a frmula mais segura para se acelerar o motor econmico e social de uma cidade, estado ou pas. Esta a deciso estratgica de gesto pblica mais acertada que um governante deve focar.Cabe aos gestores, promoverem uma educao continuada em suas instituies. No h como viver num mundo globalizado e to exigente sem apostar no talento das pessoas. Paralelamente, cada profissional tambm deve ficar seu plano de desenvolvimento pessoal e comprometer-se em execut-lo.

Projeto do novo estdio do Maracan/RJ

OBRAS A SEREM EXECUTADAS

Projeto do novo estdio do Morumbi/SP

Projeto do novo estdio de Porto Alegre/RS

Projeto do novo estdio de Fortaleza/CE

Projeto do novo estdio de Manaus/AM

O PROCESSO DECISRIO O PROCESSO DECISO PROCESSO DECISRIO RIO

DECISES

Liderana

Razo

Inteligncia Emocional

Modelo de Gesto

Nvel de Burocratizao

Comunicao

Resoluo de Conflitos

Grau de Democratizao

Negociao

Percepo

Criatividade

Concluso

Conhecimento

Informao

Dado

Sabedoria

Edinaldo MarquesEngenheiro Civil

Mestre em AdministraoProfessor, Consultor e Palestrante

edinaldo_afonso@hotmail.comFones 82-9981.2148 / 82-8892.6899