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DESCENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO E MUNICIPALIZAÇÃO DO MUNICIPALIZAÇÃO DO
ENSINOENSINO
BUSCA DA FLEXIBILIDADE BUSCA DA FLEXIBILIDADE ORGANIZATIVAORGANIZATIVA
REDUÇÃO DO APARATO BUROCRÁTICO QUEBRA DE HIERARQUIAS FUNCIONAIS MUNICIPALISMO E COMUNITARISMO DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA INCREMENTO DA AUTONOMIA DAS
ESCOLAS
COMUNITARISMO IDEOLOGIA RETRÓGRADA? SAUDOSISMO MEDIEVAL? VIGILÂNCIA, EXPURGO, SECTARISMO, INTOLERÂNCIA,
AUTORITARISMO, EXPLORAÇÃO, CONTROLE SOCIAL E PRESERVAÇÃO DE INTERESSES PARTICULARES
REDOMA COMUNITÁRIA = IMEDIATISMO, ESPONTANEISMO, ANTIINTELECTUALISMO CULTURAL PROVINCIANISMO, CACIQUISMO
IDEALIZAÇÃO DA UNIÃO ESPONTÂNEA, REAL E ORGÂNICA ENTRE OS HOMENS
SOCIEDADE = FRUTO DA DESORGANIZAÇÃO SOCIAL ESCOLA E LOCAL = COMUNIDADE DAS COMUNIDADES
DESCENTRALIZAÇÃO
CONCEITOS POLISSÊMICOS a serem discutidos em três dimensões: utópica, pragmática e do discurso político:
flexibilizaçãoparticipação autonomiaparceria
PROMESSAS DA DESCENTRALIZAÇÃO Facilitações governamentais: apoio
partidário direto, comunicação descomplicada, processo contínuo de informação-retroinformação, intervenção direta e imediata na problemática local
Melhor solução para questões legais e financeiras: transparência, accountability, envolvimento da comunidade no carreamento e controle de recursos
Relações com o magistério: fragmentação das resistências organizadas e negociação direta com as oposições
Falácias da Descentralização
Modernização gerencial Racionalização na produtividade dos recursos Desconcentração do poder Solução para o perfil negativo da máquina
administrativa: fim do gigantismo, da ineficiência, do descontrole, da incapacidade de prestar serviços, distância dos problemas concretos, compartamentalização, falta de transparência, superposições, desencontros na tomada de decisão
NA ANÁLISE DE LAUGLO Descentralização não é alternativa para
centralização Não é alternativa para a complexidade Redistribuição de autoridade depende do
momento e do contexto Grande poder de inércia Descentralização é afetada pelo jogo de
interesses Reflexo do conflito na sociedade moderna
crise de legitimidade política
IDÉIA DE MUNICIPALIZAÇÃO Constante na História da Educação Brasileira Associada à idéia de modernização gerencial
dos sistemas educacionais Início do século XXI diferente do início do
século XX... (Anísio Teixeira) Democratização da educação Reestruturação administrativa e
redistribuição financeira Associada à melhoria da qualidade do ensino
REFLEXÕES DE AZANHA
Mito da participação Associação indevida entre municipalização,
descentralização, desconcentração e consenso
América Latina nos anos 1990
Municipalização entendida como alternativa de descentralização financeira
Contraponto à crise de racionalidade do Estado
Estratégia política para a redução de gastos públicos
Implementação da ideologia de mercado parcerias
A voz do Banco Mundial Benefícios superam desvantagens Impacto limitado na melhoria do ensino Não aumentam automaticamente a eficiência
administrativa, a eficácia das ações e a participação comunitária
Grande variação no desempenho municipal, mesmo em contextos quase idênticos
Participação social manipulada Treinamento de conselheiros municipais Variação na efetividade e viabilidade de controle
social sobre a educação municipalizada
MUNICIPALIZAÇÃO DE FATO
Aumento de autonomia financeira administrativa e pedagógica no sentido pleno
Incremento à criatividade, independência, responsabilidade e compromisso local
Evitar canalização da ação comunitária para carreamento de recursos e incremento financeiro: a comunidade também educa
Contenção de gastos e mercantilismo não constroem escolas cidadãs: barateiam, empobrecem e diferenciam o atendimento
Municipalização do Ensino em São Paulo
1983: descentralização da merenda e das construções escolares em parceria com as municipalidades
Absorção gradual da educação infantil pública pelos municípios
Política de municipalização ganha forças a partir de meados da década de 1980
Discurso político dos “governos democráticos”: resgate da função educacional da comunidade
Municipalização como estratégia de fortalecimento dos municípios
Morosidade da política até meados de 1990 “receios”: favorecimento, práticas clientelistas, obstrução de políticas estaduais...
PROGRAMA DE REFORMA DO ENSINO PÚBLICO - 1991
Manutenção da política para a educação infantil: fragilidade do apoio técnico e das parcerias mas... Caso resolvido
Ampliação da responsabilidade municipal com a educação, por conta da sobrecarga do estado
Indicação CEE no. 5/94: projetos municipais Prioridade de municipalização do ensino fundamental –
Implantação gradativa da Emenda 14/96: Conselhos Municipais e Plano Municipal de Educação
Decreto Estadual 40.673/96 ret pelo Decreto 40.889/96: regulamentação dos convênios “lobo-cordeiro” – redução de custos para o estado
Perspectiva empresarial de maximização dos recursos Racionalidade mercantil Critérios para organização dos conselhos ao sabor da política local Municipalização e Prefeiturização
SIMULA E DISSIMULA... As lições de Mazarino:
1. Ascensão discursiva de valores como participação e autonomia
2. Preservação de lógicas arraigadas
3. Controle nas mãos do executivo: “O fim sou eu”; O projeto é o chefe e o chefe é o projeto”
4. A teoria da coisa nossa
5. O Secretário Municipal é Secretário do Prefeito
6. Municipalizei, criei, resolvi, construí, quis, vou fazer, vou construir
7. Obrigado pela nova escola!
Razões para municipalizarRazões para municipalizar:
- Obrigação legal- “Ganhar” recursos- Não “perder” recursos
MOTVAÇÃO FINANCEIRA
PERFIL DAS SECRETARIAS
PROFISSIONAIS ORIGINÁRIOS DA REDE PÚBLICA E/OU DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS
HOMOGENEIZAÇÃO DE PROJETOS AÇÃO BUROCRÁTICA QUASE MERCADO MERCANTILIZAÇÃO MODISMOS O LOCAL FICA NO GABINETE DOS
PREFEITOS
ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
LEI FEDERAL 11 274/06: DURAÇÃO DE 9 ANOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL COM MATRÍCULA OBRIGATÓRIA A PARTIR DOS 6 ANOS (consolida a expansão da escolarização nos termos da LDBEN e no PNE)
SIGNIFICADOS: aprimoramento do processo em desenvolvimento ou ação pontual de cunho político?
CONCRETIZAÇÃO:conscientização, comprometimento e envolvimento dos educadores
Se simples antecipação...
Supressão de uma etapa de trabalho importante
Perda de uma conquista social Modelo inalterado de atendimento “Oficialização” Apenas alinhamento internacional? Há elementos novos?
PRIORIZAÇÃO DO COMPONENTE PEDAGÓGICO
Da proposta à ação deliberada e planejada Necessidade de debates, estudos e
discussões Diagnóstico circunstanciado Significado da adesão municipal Provisão prévia de condições concretas Diretrizes Relembrar o passado sempre é bom...
SOBRE A REALIDADE...QUESTÕES:1. A razão professor-aluno deve permanecer?
(EF e EI)2. Qual o perfil docente mais adequado?3. As escolas conhecem a demanda?4. Há espaços e recursos adequados?5. Existe clareza quanto ao trabalho a ser feito
com as crianças de 6 anos?6. Que alterações serão demandadas para as
séries subseqüentes?7. Como as escolas estão planejando a
implantação?
DADOS DE REALIDADE
Pesquisa feita no Estado do Paraná envolvendo 2 (dois) Núcleos Regionais de ensino;8 (oito) Secretarias Municipais de Educação; 2 (duas) escolas estaduais e 10 (dez) escolas municipais.
Instrumento: entrevistas
Quadro 1
Quadro 2
QUADRO 3
Quadro 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PASSAR DAS PRIORIDADES DISCURSIVAS PARA AS PRIORIDADES DE AÇÃO
ÚNICA MANEIRA DE MELHORAR A QUALIDADE E A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO E PERMANÊNCIA NA ESCOLA