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EXPERIENCIA ORGANIZATIVA EN UN BARRIO DE INVASION

El Playón de los Comuneros

realizado por: PiIAURICIO RICO

RAUL VASQUEZ

Investigación realizada dentro del Primer Ciclo

de Investigaciones del PROGRAMA DE ESTUDIOS DE

VIVIENDA EN AMERICA LATINA -PEVAL-: Facultad de

Arquitectura, Universidad Nacional de Colombia, Institute for Housing Studies BIE, Rotterdam

Medellln, 1981

AGRADECEMOS

Muy espec ia lmente , a l pe r sona l D i r e c t i v o d e l Programa de Vivienda p a r a

Fami l ias de Bajos Ingresos , l o s c u a l e s h i c i e r o n p o s i b l e l a r e a l i z a c i ó n

de e s t a i n v e s t i g a c i ó n , con l a c u a l s e ac recen tó grandemente n u e s t r a ex-

p e r i e n c i a . A s í mismo, por l a gran colaborac ión que hemos r e c i b i d o y en

p a r t i c u l a r p o r l a comprensión mostrada a n t e l a s d i f i c u l t a d e s y t r o p i e - zos que e s t e t i p o de t r a b a j o p resen tan en n u e s t r o medio.

También va n u e s t r o reconocimiento a l o s a c t u a l e s miembros d e l a J u n t a

de Acción Comunal d e l playón d e l o s Comuneros y en e s p e c i a l a l s eñor

lbar ardo Rodríguez, s u p r e s i d e n t e , p o r s u co laborac ión e n t u s i a s t a , s i n

l a c u a l muy d i f í c i l hub ie ra s i d o l a r e a l i z a c i ó n de e s t e t r a b a j o . A s í

como a todos l o s h a b i t a n t e s d e l b a r r i o con quienes nos en t r ev i s t amos y

que tuv ie ron , s i n ninguna r e s t r i c c i ó n e ñ l a información, una gran a p e r

t u r a para hab la rnos de s u b a r r i o y de s u h i s t o r i a .

Por Último a l o s Funcionarios de Acción Comunal Municipal , de l a Sec re -

t a r í a de D e s a r r o l l o Comunal Departamental y de l a Direcc ión Regional

de Desa r ro l lo Comunal Departamental y de l a Direcc ión Regional de Des-

a r r o l l o Comunal, como también a l a s e c r e t a r í a d e l T r ibuna l Administra-

t i v a de Ant ioquia , que nos f a c i l i t a r o n e l acceso a buena p a r t e de l o s

documentos p o r noso t ros u t i l i z a d o s .

A todos , una vez más muchas g r a c i a s .

Introducción

CONTENIDO

Capítulo 1. LOCALIZACION

Capítulo 11. EVOLUCION HISTORICA DE LA COMUNA NOR-ORIENTAL

Capítulo 111. PLAYON DE LOS COMLiNEROS O COMO SE DIO LA INVASION

Capítulo IV. LA ACCION COMUNAL

Capítulo V. GENESIS E HISTORIA DE LA JUNTA DE ACCION COMUNAL DEL

BARRIO PLAYON DE LOS COMUNEROS

capítulo VI. UNA PEQUERA HISTORIA Y SUS ACTORES (LA BUROCRACIA

ESTATAL Y LA JUNTA DE ACCION COMUNAL)

Conclusiones

Bibliografía

Anexos

11 ... Los Antioqueños son unos señores esencialmente

r e a c i o s a todo l o que t ienda d i r e c t a o indirectamente

a modificar e l concepto c l á s i c o de propiedad. Aunque

s e a en un sen t ido m á s ecuánime y j u s t i c i e r o .

Podr ía dec i r se que todos l o s Antioqueños son p rop ie ta -

r i o s , y l o s que por casualidad no l o son, s o l o piensan

e n poder l l e g a r a s e r l o : E l modesto ciudadano qu ie re

t e n e r una casa suya, e l campesino pobre, sueña con e l

campo que ha de comprar algún d í a , e l a r r i e r o a s a l a r i a

do a c a r i c i a l a esperanza de i r adquir iendo, una a una

las mulas que a r r e a . A l f i n todos l l e g a r á n seguramen-

t e a s u i d e a l ; pero no parar.& a h í : E l ciudadano que-

rrá t e n e r m á s casas , e l campesino ensanchará progres i -

vamente su campo a cos ta de l o s campos adyacentes; e l

a r r i e r o absorverá, poco a poco, l a s recuas de s u s ami-

gos.

TEJADA, Luis. E l social ismo en Antioquia. En Gotas

de T in ta . B i b i l i o t e c a Básica Colombiana No. 26

Colcul tura 1977 p. 167.

INTRODUCC I O N

El t r a b a j o que a q u í presentamos, f u é p o s i b l e r e a l i z a r l o , g r a c i a s a l a

f i nanc iac ión o torgada por e l Programa Espec ia l de Inves t igac ión e l

cua l forma p a r t e d e l PROGRAMA DE VIVIENDA PARA FAMILIAS DE BAJOS I N -

GRESOS, que l l e v a n a cabo conjuntamente l a Facul tad de A r q u i t e c t u r a

de l a Secc iona l de Medel l ín de l a Universidad Nacional de Colombia, y

e l Bouwcentrum I n t e r n a t i o n a l Educat ion (B.I.E.) de Rotterdam, P a í s e s

ba jos .

'Apunta a d e s e n t r a ñ a r l a s i g n i f i c a c i ó n de una forma de o rgan izac ión que

l o s h a b i t a n t e s de un b a r r i o que s u r g e e n un proceso de poblamiento es-

pec í f i co : "La Invasión" ; se han dado p a r a l l e g a r a c o n f i g u r a r s e co-

mo b a r r i o y l a i n c i d e n c i a en l a cons t rucc inn de l a v i v i e n d a y e n e l m g

joramiento d e l H a b i t a t . E s t a o rgan izac ión e s l a Jun ta de Acción Comu-

n a l , y e l b a r r i o r e s u l t a ser EL PLAYON DE LOS COMUNEROS, e n l a Comuna

Nor-Oriental, d e l a Ciudad de Medel l ín , Colombia.

Para s u r e a l i z a c i ó n , t ra tamos de r e c o n s t r u 5 r l a h i s t o r i a d e l b a r r i o ,

como de l a o rgan izac ión Comunal; tomamos v a r i a s fuen te s . Una muy im-

po r t an t e , l a c o n s t i t u y ó e l conjunto de documentos apo r t ados e n l a de-

manda que i n s t a u r ó e l Doctor Nelson J a r a m i l l o Es t rada c o n t r a e l Muni-

c i p i o de Medel l ín , y presentada a n t e e l Tr ibunal Adminis t ra t ivo d e A 2

t i o q u i a , as í como l a subs igu ien te a p e l a c i ó n de l a s e n t e n c i a a n t e e l

Consejo d e Estado.

Es te expediente está rad icado c o n , e l Número 9690 en e l T r ibuna l , con2

t a de nueve cuadernos y un anexo, con más de 550 f o l i o s Ú t i l e s .

Esta demanda p re tend ía l o g r a r e l pago indemnizaciones: "Reparación

d i r e c t a , pago de p e r j u i c i o s y demás derechos por no haber dado protec-

ción a l o s a c t o r e s en invasiones a l a s Urbanizaciones l a Frontera y

Praga en Medellín".

Otras fuen tes , son l o s documentos e x i s t e n t e s en l o s archivos de Acción

Comunal Municipal y en l a Dirección Regional de Desarrol lo Comunal, de -

pendiente d e l Min i s te r io de Gobierno. A s í mismo, l o s propios archivos

de l a J u n t a de Acción Comunal d e l Playón de l o s Comuneros. Nos hemos

basado también, en l a s e r i e de e n t r e v i s t a s por nosotros efectuadas con

d i r e c t i v o s de l a Jun ta de Acción Comunal, e l sace rdo te Jorge Vélez y

con h a b i t a n t e s r epresen ta t ivos d e l Bar r io , de l o s cua les seleccionamos

algunas que incluímos en l o s anexos.

Esta masa documental l a u t i l izamos para l e e r a t r a v é s de e l l a e l dis-

curso no dicho, que es e l que l o g r a a r t i c u l a r n u e s t r o t r a b a j o , y poten-

c i a e l s e n t i d o de s u ordenamiento como d e s u i n t e r p r e t a c i ó n ; donde ad-

qu ie re su v a l i d é z e importancia. Es d e c i r , e l documento y l a e n t r e v i 5

t a s e r e s c a t a n para d a r l e s vida a l o s a c t o r e s que produjeron l o s hechos.

Dejando en consecuencia de s e r l e t r a muerta, convir t iéndose en l e t r a

viva en l a medida de nues t ra in tervención.

I / /

Esta recons t rcc ión de l a h i s t o r i a l a inscribimos en l a de l a Comuna,cg k -

mo p a r t e de s u evolución, a s í como l a p a r t i c u l a r i d a d que e l la produce

en r e l a c i ó n a l o s fenómenos de l o s b a r r i o s de Invasión. Ahí l o s inva-

so res nos cuentan s u h i s t o r i a ; son l o s tes t imonios l o s que marcan ese

t r a n s c u r r i r .

5 - 1 - La Acción Comunal en s u s i g n i f i c a d o h í d t ó r i c o ha s i d o captada en s u dg

sarro110 y s u expl icación l a encontramos en e l contexto de l a p o l í t i c a

e s t a t a l d e l Estado Colombiano; l a c u a l h a s i d o diseñada para e n f r e n t a r

l o s múl t ip les problemas que ent raña e l e j e r c i c i o de s u democracia, l a

de l a s c l a s e s dominantes; como e s t r a t e g i a de con t ro l ideológico, polí-

t i c o y e s p a c i a l

En e s t e contexto mostramos l a h i s t o r i a de l a organización sometida a las

contradicciones e in tervención e n t r e l o s h a b i t a n t e s , e l Estado, l o s par-

t idos p o l í t i c o s t r a d i c i o n a l e s y l a I g l e s i a Catól ica . Como agentes que

actúan en e s e escenar io p a r t i c u l a r : EL PLAYON DE LOS COMUNEROS.

Al f i n a l , extraeremos unas conclusiones que apuntan a desentrañar e l ca-

r á c t e r de e s a exper iencia , como l a s enseñanzas que e l l a potencia para e m -

prender nuevas acciones.

1. LOCALIZAC I O N

Para r e a l i z a c i ó n de nues t ra inves t igac ión , l a escogencia de un 11 b a r r i o de invasión" no const i tuyó un complicado proceso t écn ico

de se lecc ión , según s o f i s t i c a d o s muestreos e s t a d í s t i c o s . Desde .

cuando comenzamos a e labora r e l proyecto de inves t igación, en una

primera aproximación, teníamos c l a r o a l menos unos c r i t e r i o s bás i -

cos que nos g u i a r í a n e n s u escogencia :

A. Según l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l proceso de ocupación - producción

d e l espacio s o c i a l de v iv ienda, e s t o d a r í a lugar a una t ipo lo -

g í a de e l l o s que en sus l ineamientos generales e s taba es tab le -

c ida .

B. Queríamos mantener, en c i e r t a forma, una l í n e a de continuidad

con l o s e s t u d i o s que sobre aspec tos urbanos han venido r e a l i z a n

do d i s t i n t o s inves t igadores sobre l a Comuna Nor-Oriental de Me-

d e l l í n , e n e s p e c i a l l o s d e l Centro de Inves t igaciones de l a Un2

vers idad Nacional - Sede de Medellín.

Sobre l a tipolog'ía de l o s b a r r i o s en que nos basamos, más ade lan te

haremos las prec i s iones p e r t i n e n t e s . Aquí bástenos con d e c i r que

l a propuesta que hacíamos a l PVFBI, f u é va r iada de acuerdo con l a s

condiciones que presentó e l Programa. E s a s í , como nues t ro proyec-

to d e f i n i t i v o se redujo en sus ob je t ivos i n i c i a l e s , más no por eso

perdí6 en s u enfoque fundamental; por e l c o n t r a r i o , creemos que ga-

nó en profundidad y p rec i s ión . Como resu l t ado de l o s intercambios

de puntos de v i s t a con l o s responsables d e l Programa se escogió de

l o s seis b a r r i o s que in ic ia lmente con ten ía e l proyecto, uno que por

sus c a r a c t e r í s t i c a s presentaba un p a r t i c u l a r i n t e r é s : El Playón de

l o s Comuneros, Comuna Nor-Oriental.

EL PLAYON DE LOS COMUNEROS

La d i v i s i ó n t e r r i t o r i a l que e s t a b l e c i ó Planeación Municipal para

e l Municipio de ~ e d e l l g n , en l o que corresponde a l s e c t o r urbano

que está delimitado por e l perímetro urbano y de f in ido por l a f a c -

t i b i l i d a d de pres tac ión de s e r v i c i o s públ icos -se subdivide a s u

vez en Comunas, comunidades y b a r r i o s . Los cuales de f ine a s í :

Comuna: "Es l a mayor d i v i s i ó n t e r r i t o r i a l d e l á rea urbana para

e f e c t o s de p res tac ión de s e r v i c i o s comunales, con pobla-

c ión y usos heterogéneos, generalmente l imi tada por acc i -

dentes geográficos" .

Comunidad: E s l a subd iv i s ión de l a comuna que agrupa b a r r i o s de

ca tegor ías socio-econ6mica s i m i l a r .

Barrio: Es l a subdivis ión de l a comunidad cuya población es de c&

t e g o r í a socio-económíca s i m i l a r , unidad mínima de l a d i v i -

s i ó n s e c t o r i a l . 1

Con l o s c r i t e r i o s a n t e r i o r e s s e ha procedido a l es tablec imiento de

s e i s comunas en e l s e c t o r urbano de Medell ín. A s í :

.............. Comuna Número 1 Nor-Oriental

.............. Comuna Número 2 Robledo

.............. Comuna Número 3 Candelaria

.............. . Comuna Número 4 América

Comuna Número 5 .............. Poblado

.............. Comuna Número 6 Belén

La Comuna Número 1 (Nor-Oriental) está del imi tada a s í : Por e l

o r i e n t e e l perímetro urbano, por e l occidente e l Río Medell ín, por

e l Norte e l Municipio de Be l lo y por e l Sur con l a quebrada d e l --- ----- 'DAPST "Reglamento de Urbanizaciones"

Decreto No. 338 de 1968.

Ahorcado y l a C a l l e 67 según acuerdo Número 52 de 1963. (16 de

sept iembre) .

Como un r e c i e n t e acuerdo (No .9 de 1981, Agosto 10) e s t a b l e c e e l

nuevo per ímet ro urbano p a r a l a c iudad de Medel l in , e n e l c u a l in-

corpora 14.97 Kms2. a l área urbana t o t a l , quedando entonces e n

95.64 Kms2. , modificando por t a n t o l o s l í m i t e s a n t e r i o r e s de l a Co - muna Número 1 ya que son agregados s e c t o r e s que permanecían por

f u e r a de s u s l í m i t e s y h a c í a n p a r t e d e l o s l lamados "Barr ios Pe r i -

f é r i c o ~ " o Comuna Número 7. Es e n esta Comuna, en s u s e c t o r n o r t e ,

en l í m i t e s con e l municipio d e B e l l o , donde s e l o c a l i z a E l Playón

de l o s Comuneros.

Para ~ l a n e a c i ó n Municipal p a r a a lgunos e f e c t o s apa rece i n c l u í d o

e n t r e l o que denominan B a r r i o l a F ron te ra , no d i f e renc iándose por

ejemplo, de Pablo V I , o d e l s e c t o r de María Auxi l iadora .

La denominación del ' la Frontera" puede p roven i r de "la Urbanización

l a Frontera" nombre e n el c u a l l o s presuntos o r e a l e s p r o p i e t a r i o s

de e s a s t i e r r a s , p r e t e n d i e r o n y l o g r a r o n r e a l i z a r a lgunas ob ras de

urbanizac ión con e l v i s t o bueno de Planeac ión Municipal y que in-

c l u í a además o t r o globo d e tierra, que en con t inu idad geográ f i ca

con é l denominaban Praga y e l c u a l i n c l u i r í a p a r t e de l o que a p a r -

ce hoy como l a I s l a y Popular 11.

La confus ión que produce e l t r a t a r d e d e l i m i t a r con l o s informes

"Of ic i a l e s " l a l o c a l i z a c i ó n e x a c t a d e E l PlayÓn,,puede t e n e r r e l a

c i ó n con l a h i s t o r i a misma d e l proceso de asentamiento que s e vi-

v ió e n é 1 . y de l o s m ú l t i p l e s c o n f l i c t o s que s e generaron.

Algunos i n v e s t i g a d o r e s s o c i a l e s que han l l evado a cabo t r a b a j o s e n

e l s e c t o r , no log ran a p o r t a r , pa ra e l problema que nos ocupa, ma-

yor c l a r i d a d . Por ejemplo INDESCO (1975), i n c l u y e tres b a r r i o s a

f a l t a de uno: Playón A, B y C. Alba Lucía Serna y o t r o s (1981)

toman en s u e s t u d i o l o s límites que Planeación acuerda para l o s

b a r r i o s La I s l a y Popular y no l o s c r i t i c a n , n i a c l a r a n .

Es por e s t a razón, además de l a s que encontramos en nues t ra invez

t igac íón , que no nos queda d i f í c i l acoger l a s c r i t i c a s que a l a

s e c t o r i z a c i ó n de Medellín h i c i e r a uno de s u s insp i radores : José

Luis S e r t , a r t í f i c e d e l Plan P i l o t o de Medell'ln, quién decía :

"Es d e f i c i e n t e pues no corresponde a l a r e a l i d a d s o c i a l y urbana

de l o s grupos humanosva2; o como recumla María Teresa Uribe:

". . . La d i v i s i ó n por comunas, comunidades y b a r r i o s , s e r i g e por

un c r i t e r i o admin i s t ra t ivo que en nada responde a l a s r ea l idades

socio-económicas de l a poblaciÓn"3 Con e s t a v i s i ó n iniciamos l a

inves t igac ión en "búsqueda" de E l Playón de l o s Comuneros.

Nos encontramos in ic ia lmente con l a d e s c r i p c i ó n de un inmueble:

"Un l o t e de t e r reno s i t u a d o en e l P a r a j e de l a "Estación de Aceve - do" en l a ciudad de Medellín, con dos casas d e h a b i t a c i ó n en mal - es tado, de topogra f ía accidentada, con una temperatura aproximada

de 22°C con una extens ión s u p e r f i c i a r i a de 78 fanagadas, inmueble

que aparece determinado por l o s s i g u i e n t e s l i n d e r o s : Por e l = -

t e , con propiedad de Cipriano Rodríguez y Rafae l Díaz; por l a pa2 - t e de a r r i b a , queda a l Oriente, con propiedad de Pas to ra Posada;

por e l = , con t e r r e n o s de l a suces ión de Cesáreo Zapata, perte-

nec ien tes e n proindiviso a Daniel A. Zapata, Pedro Uribe Muñoz y

Antonio J. Gavir ia ; por e l Frente con casas y s o l a r e s d e Juan UrL be, Gabr ie l C a l l e , Jesús Gómez y l a c a r r e t e r a que de Copacabana ------------- L

Informe de l a s Jornadas de Trabajo con e l Urbanis ta José Luis S e r t . DAPST, 1977. Citado por: Ma.Teresa Uribe en "Mecanismos d e Control Urbano" Cfr . Uribe, María Teresa. "Mecanismos de Control Urbano". .P. 98

3 ~ . C i t . p.102

viene a l a ciudad de Medellín. A l costado Norte d e l globo de

terreno an t e s d e s c r i t o , s e encuentra una quebrada de nombre "La

Seca" que s i r v e de l indero e n t r e l a propiedad ob j e to de e s t e con-

t r a t o y l a s que en e sa o r i en t ac ión l e queden adyacentes. De este

l o t e de t e r r eno s e excluye un s o l a r en donde está cons t ru ída l a

I g l e s i a de l a Parroquia de Acevedo y que comprende un á r e a de 50.00

metros de f r e n t e por c i en (100) metros de cen t ro y que se a l i n d e r a

a s í : E l f r e n t e que mira hac i a l a c a r r e t e r a que de Medell ín conduce

a Copacabana y v iceversa y a l centro en d i recc ión hac i a l a cordi-

l l e r a , exc lus ión que corresponde a una enajenación hecha por e l

causante señor Eduardo J a r ami l l o Mejía a l a mencionada parroquia y

l ega l izada mediante l a correspondiente e s c r i t u r a p ~ b l i c a i t 4 .

Este l o t e , es e l que s e r í a ob j e to d e l proceso de asentamiento es- , I , '

fl > pontaneo, conocido como Invasión de l a s Urbanizaciones La ~ r o n t e r a ' , ' ' 1

y Praga.

Ya en l a zona, con l a s Jun tas de Acción Comunal como l a organiza-

ción más r e p r e s e n t a ~ i v a de l o s pobladores encontramos l o que como

f ru to de l o s mismos procesos s o c i a l e s y urbanos, estas organíza-

ciones def inen como Radio de Acción y e l cua l en l a p r á c t i c a s e

confunde con l o s propios l í m i t e s d e l ba r r i o .

1 1

E s a s í , como para e fec tos de nues t ra inves t igac ión , El Playón de

l o s Comuneros t i e n e e l mismo alcance que e l Radio de Acción de l a Q EL

-&Junta de Acción Comunal d e l Playón de l o s Comuneros.,, dc"g 1

E s t e Radio de Acción e s t a r í a def in ido a s í : Por e l Norte con l a

Calle 126 (Cañada Negra) l í m i t e con e l Barrio Zamora ello), o

también en términos m á s p rec i sos Quebrada Seca; por e l Sur, Ca l le

118, l í m i t e con e l Barr io Pablo V I ; por e l Oriente, con la carre-

r a 49C, límite con e l Bar r io Popular No.2 incluyendo p a r t e del

-------- 4 ~ o n t r a t o de Compra-Venta e hipoteca . Notaría segunda, C a l i 30 de Noviembre de 1964-En ade lan te citaremos e l expediente de l a deman da radicado con e l 89690 d e l Tribunal Administrat ivo de ~ n t i o ~ u i a por l o s cuadernos y e l f o l i o .

s e c t o r María Auxil iadora; p o r e l Occidente , con la c a r r e r a 52

(carabobo).

No hacemos d i s t i n c i ó n de Playones A.B.C. como b a r r i o s d i f e r e n t e s ,

s i n o más b i e n un s ó l o b a r r i o con d i s t i n t o s s e c t o r e s e n él.

Es aqu í , donde indagaremos. . .

11. EVOLUCION HISTORICA DE LA COMUNA NOR-ORIENTAL

Para d e c i r l o brevemente, e l paTs Colombiano, comprendido como l a

unidad de un t e r r i t o r i o y de un g m p o humano, no h a logrado nunca

a d q u i r i r e l c a r á c t e r de una verdadera soc iedad s i por e l l o s e en-

t i e n d e una comunidad de expe r i enc ia y de i d e a l e s . Lo Único que

de s o c i e d a d hemos t en ido h a s i d o l a p re senc ia de una Je ra rqu iza -

c i ó n que p o r ser mera forma o por no t e n e r o t r o contenido que e l

Ps i co lóg ico , ha encontrado s u verdadera s u s t e n t a c i ó n e n l a v i o l e n - c í a .

Ar rub la , Mario Colombia hoy Bogotá, s i g l o XXI, 1978 P.7-8

Trataremos de s i n t e t i z a r en grandes l í n e a s l o r e f e r e n t e a l a Evo-

l u c i ó n H i s t ó r i c a de l a Comuna. La haremos e n r e l a c i ó n a l a s di-

v e r s a s formas de producción, ap rop iac ión d e l e s p a c i o S o c i a l vin-

cu lado a l a v iv i enda y a l a conf igurac ión d e l o s B a r r i o s a l l í

c o n s t i t u í d o s como condensación de r e l a c i o n e s F í s i co -espac ia l e s ,

S o c i a l e s , Económicas y C u l t u r a l e s que expresan e s e t e r r i t o t i o que

a s í se des igna .

Tomaremos como base l o ya dicho por o t r o s e s t u d i o s o s d e l tema?

s i e n d o l o s e j e s que han e s t ruc tu rado e s t a evo luc ión l a migrac ión ,

l a i n d u s t r i a l i z a c i ó n y l a llamada v i o l e n c i a p o l í t i c a .

Pordemos h a b l a r de un ing reso s i g n i f i c a t i v o a l proceso de ocupa-

c i ó n d e l e s p a c i o de l a l lamada Comuna Nor-Oriental, a p a r t i r de

1930, época de l a llamada I n d u s t r i a l i z a c i ó n d e n u e s t r o p a í s como

de Lat inoamer ica , hecho que o c u r r i ó fundamentalmente e n e l con-

t e x t o de l a llamada Crisis d e l Capi ta l i smo e n 1929 que p o s i b i l i t ó

e l i n g r e s o de e s t o s p a í s e s a e s t a forma d e l Capital ismo: E l

------- * Cfr . Ur ibe María Teresa y o t r o . Los Mecanismos de Cont ro l Urbano y s u i n c i d e n c i a en l a ocupación d e l e s p a c i o de Medell ín , T e s i s de grado Fac. d e Arqui tec tura U Nal. Medell ín 1979.

I n d u s t r i a l y que t r a j o apa re j ado l a t ransformación de l a s v i e j a s

ciudades c o l o n i a l e s y semico lon ia l e s donde s e l o c a l i z a r o n las na-

c i e n t e s I n d u s t r i a s . En n u e s t r o caso Medel l ín donde ya s e hab ía

logrado p roduc i r por p a r t e de las c l a s e s dominantes l o c a l e s una

Base de Acumulación de C a p i t a l que p e r m i t i ó pasa r de l a a c t i v i d a d

a g r í c o l a , comercial y minera a l a I n d u s t r i a . Hecho este que pro-

dujo l a ampl iac ión de l a s I n s t a l a c i o n e s I n d u s t r i a l e s incrementan-

do en consecuencia l a demanda d e f u e r z a de t r a b a j o que se a r t i c u -

l a s e a l a producción I n d u s t r i a l , s i t u a c i ó n que potenció l a s rnigra

c iones d e l campo a l a ciudad y e n p a r t i c u l a r en Ant ioquia respec-

t o a Medel l ín .

Es ta s i t u a c i ó n conl levó l a neces idad que t e n í a l a c iudad 'de a l b e r -

g a r esa pob lac ián q g r a n t e como f u e r z a l a b o r a l v incu lada a l a In- T ,'

d u s t r i a , creando en consecuencia una neces idad de p roduc i r nuevos

e s p a c i o s r e s i d e n c i a l e s y s e r v i c i o s p ú b l i c o s , que pe rmi t i e sen una

producción-reproducción d e l a f u e r z a d e t r a b a j o v incu lada a l a na-

c i e n t e I n d u s t r i a . E l c r ec imien to de l a ciudad v incu ló gran p a r t e

de e s t a poblac ión migrante a l o s nuevos o f i c i o s y a c t i v i d a d e s e c g

nómicas que deparaba este c rec imien to t a n t o en l a I n d u s t r i a , en

s u s d i f e r e n t e s ramas como e n e l comercio y e n l o s s e r v i c i o s pGblL

cos . P a r a l e l o a e l l o s u r g i e r o n y s e i n t e g r a r o n a l a c iudad nue-

vos e spac ios r e s i d e n c i a l e s l o s c u a l e s en l a Comuna Nor-Oriental

fueron: Manrique, Aranguez, B e r l í n , Palermo, Campo Valdés, q i r a n -

da e n t r e o t r o s . Cons t ru ídos t a n t o por urbanizadores p r ivados , co -

mo por I n s t i t u c i o n e s como el Municipio de Medel l ín que a d e l a n t ó

un p l a n de v iv i enda en una p a r t e de Manrique.

Además d e e s t o s asentarnientos y s u s n e c e s a r i a s Obras d e In f raes -

t r u c t u r a (Vías , Acueducto, A l c a n t a r i l l a d o , Energía E l é c t r i c a e t c . )

que p e r m i t i e r o n un d e s a r r o l l o urbano, también s e i n t e g r ó a é l , e l

llamado Tranvía a Guarne l o que p e r m i t i ó l a movi l izac ión de l o s

h a b i t a n t e s d e l Sec to r Nor-Oriental con e l c e n t r o de l a ciudad e j e

e n e s a época de l a s a c t i v i d a d e s Económicas.

La década d e 1940 s i g u e manteniendo l a s t endenc ia s m i g r a t o r i a s d e l

campo a l a c iudad, producidas a r a í z de l a t r ans fo rmac ión de l a s

r e l a c i o n e s s o c i a l e s e n e l campo, donde nuevas formas d e l a Ac t iv i -

dad económica potencian esos desplazamientos de pob lac ión y c r e a n

l a s condic iones de emergencia de l a l lamada Vio lenc ia P o l í t i c a ,

que e n m ú l t i p l e s formas i n c í d e en l a t ransformación d e l a e s t ruc -

t u r a a g r a r i a d e l P a í s . Es tos hechos s e r e f l e j a n en l a c iudad, que

no es una rueda s u e l t a de l a formación s o c i a l , y c r e a n las condi-

c iones de emergencia de un fenómeno p e c u l i a r de producción -Ocupa-

c ión d e l Espacio Urbano que s i b i e n , ya se h a b í a presentado en

o t r a s épocas*. Es en e s t a , cuando se empieza a m a n i f e s t a r e n l a

Comuna Nor-Oriental y e s : e l l o t e o Clandes t ino o las Urbanizacio-

nes de este t i p o . Estableciéndose e n l a Comuna San ta Cruz, G e m a -

n i a , La FrancJIíi, V i l l a Guadalupe, Moscú, La Rosa y San J o s é l a C i -

ma (Carambolas).

Para l a década de 1950 es un hecho c l a v e e l que e n t r a a i n c i d i r

sob re l a v i d a Urbana y el crec imiento d e l a Ciudad: La Vio lenc ia

p a r t i d i s t a Liberal-Conservadora que cruza e l p a í s e n todas l a s d i -

r ecc iones , agudizando las c o r r i e n t e s o f l u j o s m i g r a t o r i o s a l o s

Centros Urbanos, de campesinos desa lo j ados de s u s tierras y expul-

sados a l a ciudad, entrando a p r e s i o n a r s o b r e l o urbano, no s ó l o

desde l a pespec t iva d e l e spac io donde l o c a l i z a r s e , s i n o s o b r e l a

e s t r u c t u r a d e l empleo, que s i b i e n l a I n d u s t r i a , Banca y Comercio

absorbe p a r t e de esa población, l a o t r a e n t r a a c o n f i g u r a r l o que

s e h a denominado Sec to r Informal y / o empleo d i s f r a z a d o .

La p r e s i ó n d e e s t a s o b r e e l e s p a c i o Urbano produce una

forma d e ocupación p a r t i c u l a r en Medell ín y es: e l levantamiento

de t u g u r i o s , e n t e r r e n o s de l a Municipal idad l o c a l i z a d o s e n d i f e -

r e n t e s l u g a r e s d e l cen t ro de l a Ciudad, e s t a s ocupaciones fueron

----e---- * Cfr. Municipio de Medellín Departamento Admin i s t r a t ivo de PLanea

c i ó n y Se rv ic ios Técnicos, Diagnós t ico General sob re e l Pro- blema de l a Vivienda en Medell ín . Medell ín , Marzo 1976.

hechas con b a s e a deshechos, en condic iones de hacinamiento,

c a r e n t e s de s e r v i c i o s públ icos e t c . , l o s c u a l e s cuando e s p o s i b l e

l o s u t i l i z a n por l a v í a que popularmente s e l lamó de "Contrabando"

con e l e s t a b l e c i m i e n t o de r edes de e n e r g í a " ~ o b a d a s " a l a Municipa

l i d a d , con o t r o s í n d i c e s de p e l i g r o ya que c a r e c í a n de t o d a norma

Técnica p a r a s u e s t ab lec imien to .

Por l o s años 50 y a e x i s t í a en Medel l ín un i n t e n t o de Planeac ión

Urbana d iseñado por Wiener y S e r t l lamado: "Plan Regulador d e Me-

d e l l í n " , que s i r v e de b a s e a l o s p l a n i f i c a d o r e s urbanos p a r a es-

t r u c t u r a r s u s p l anes y e n t r a r a p roduc i r un r ed i seño de l a c iudad.

De acuerdo a las neces idades de l a Reproducción d e l C a p i t a l d e d i

seño que potenciaba l a s eg regac ión Socio-Espacial , l a ~ o n i f i c a c i ó n

l e a s i g n a b a a l c e n t r o de l a Ciudad una func ión d e poder , de concen -

t r a c i ó n de p r á c t i c a s económicas y P o l í t i c a s p a r a l a s c l a s e s domi-

n a n t e s excluyendo de é l a o t r a s c l a s e s popu la res como e l caso de

quienes v i v í a n e n l o s t u g u r i o s , hecho que no sopor taban l o s P lani -

f i c a d o r e s Urbanos, ya que e l "de ter ioro" , a t e n t a c o n t r a s u f o r t a -

l e z a e impide l a conso l idac ión d e l r e d i s e ñ o de la Ciudad y d e l a

Ciudad i d e a l con que sueñan e s t o s Señores.

E l mayor incremento de l a ocupación, por i n v a s i ó n a c u r r e e n l a dé - cada d e l 60, época d e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l F r e n t e Nacional , como

&- r e s u l t a d o de l a v i o l e n c i a pkk-;'tidista, fórmula que t r a t a de produ-

c i r l a p a c i f i c a c i ó n á e l País : a s í como un c o n t r o l de todas l a s m?

n i f e s t a c i o n e s de descontento ocas ionadas po r l a s des igualdades sg

c í a l e s que s e profundizan en e s a época.

Es t a s des igua ldades se expresan c la ramente e n r e l a c i ó n a l empleo

y l a v i v i e n d a , y en cuanto a l a segunda, l a p r e s i ó n s o b r e e l l a s e

c o n v i e r t e e n una c o n s t a n t e por p a r t e de l a c a r e n t e d e

e l l a , l l e v a n d o a l Estado h a e s t a b l e c e r p o l í t i c a s e n e l con tex to

de l o s p l anes de d e s a r r o l l o , que a n t e s que c o n v e r t i r s e e n una

a c c i ó n e f i c a z d e l Estado, ha operado más como un ins t rumento

para e n f r e n t a r l a "Subversión Social" . E s t a s i t u a c i ó n de p r e s i ó n

sobre l a v iv i enda e incapacidad d e l Estado de asumir e s t a func ión

ha potenciado e l su rg imien to de t endenc ia s en e l P a í s a l a inva-

s i ó n de t e r r e n o s E s t a t a l e s o p a r t i c u l a r e s , y a l a Urbanización o

Loteo p i r a t a con l a s consabidas consecuencias de d e f i c i e n c i a e n

l o s s e r v i c i o s pÚblicos, u t i l i z a c i ó n i r r a c i o n a l d e l a t i e r r a y una

anarquía en l a ocupación d e l e spac io Urbano.

En Medel l ín , encontramos e l surg imiento en l a Comuna Nor-Oriental

de: Santo Domingo Savio , La Esmeraldas, San Pablo y popular como

re su l t ado de ocupación por invas ión . P a r a l e l o a e s t o s , obedecien -

do a P o l í t i c a s Locales t a n t o d e l Gobierno Municipal como d e l Sec-

t o r Privado, e n este caso l a i g l e s i a , se cons t ruye e n 1961 V i l l a *

d e l Socorro, po r in t e rmed io de casitas de l a b rov idenc ia (CORVIDE)

para t r a s l a d a r l o s t u g u r i o s de l a A l p u j a r r a y d e l a margen derecha

d e l Rio Medell ín .

Así mismo l a I g l e s i a C a t ó l i c a e n a c c i ó n con jun ta con e l Municipio

de Medell ín cons t ruye h a c í a 1968 e l B a r r i o Pablo V I , también p a r a

t r a s l a d a r tugur ios d e l c e n t r o a l a ciudad.

Anotamos q u e , s i b i e n e s t e i n t e r é s de d a r s o l u c i ó n de v i v i e n d a a

l o s tugur i anos t r ans l adándo los d e l Centro d e l a Ciudad y o t r o s l u -

gares de ocupación, imp l i có e n e sos años que hubiesen desaparec i -

do d e l Centro y a que t o d a v í a encontramos s u p r e s e n c i a y s u resis-

t e n c i a a l t r a n s l a d o .

A p a r t i r de 1968 e l c o n t r o l e j e r c i d o sobre l o s urbanizadores p i r a -

t a s a t r a v é s de l a Super in tendencia Bancar ia , p o r medio de l a Ley

66 d e l mismo año r e d u j ó e n forma n o t a b l e l a v e n t a de l o t e s s i n 'L ;, s e r v i c i o s n i aprovación o f i c i a l , a c t i v i d a d é s t a de mucha frecuen-

c i a en l a Comuna y e n Medell ín , una mues t ra de e l l o l a encontra-

mos e n l a forma como han c rec ido h a s t a 1970 l o s muchos p i r a t a s .

--------- * CQRVIDE: Corporación de Vivienda y D e s a r r o l l o S o c i a l .

CRECIMIENTO DE WCLEOS PIRATAS

1958-1970

AÍJO No.NUCLEOS POBLACION No.DE VIVIENDAS %

NOTA: En l o s e s t u d i o s s o b r e Núcleos P i r a t a s no s e descriminaron

l o s asentamientos po r i n v a s i ó n de t i e r r a s y l o s l o t e s que

no s e a jus t aban a las normas de Urbanización.

FUENTE ESTUDIO DE NUCLEOS PIRATAS - PLANEACION MUNICIPAL

Citado e n d i agnós t i co g e n e r a l sob re e l Problema de l a Vivienda en

Medell ín , Municipio de Medel l ín Departamento Adminis t ra t ivo de PIS

neación . . Con l a l e y 66 de 1968 y l a i n t e r v e n c i ó n d e l Estado e n l a dotac ión

de S e r v i c i o s Públicos y s u i n t e g r a c i ó n a l s i s t e m a Urbano e s l o que

permite v e r l a evolución d e e s t e fenómeno y l a tendencia a b a j a r

de 76 a 42 e n t r e 1966-1970.

La década d e l s e t e n t a muestra e n l a Comuna e l surgimiento de nue-

vos asentamientos de i n v a s i ó n e n t r e o t r o s e l Playón de l o s Comu-

neros , Marco F i d e l Suárez,Moravia, Puente d e l Mico: La I s l a , María

Asentamientos que van ent rando en proceso de consol idac ión no só-

l o de e l l o s , s i n o de l a Comuna en s u conjunto . Produciéndose una

L_ t endencia a l surgimiento d e i n q u i l i n a t o s como forma de r e c e t a de

l a s v iviendas . Por o t r o lado encontramos como e l fenómeno de l a

invasión ha s i d o desplazado de e s t a Comuna a o t r a s de l a ciudad

hecho que l o muestra l a carencia de t i e r r a s Urbanizables en l a C g

muna.

Una pa r t i cu l a r i dad que presenta e s t a Comuna es l a de e s t a r ausen-

t e de l o s planes e s t a t a l e s de const rucción de vivienda, por medio

d e l 1CT.y no encontramos ningún programa adelantado por e s t a ins-

t i t u c i ó n a d i f e r enc i a de l a Comuna Nor-Oriental. E s t e hecho l o

podemos i n t e r p r e t a r en razón a l a tendencia que marcó e l transcu- -C

rrir h i s t ó r i c o de l a Comuna donde e l Loteo Clandestino y l a Inva-

s i ó n se convi r t i e ron en l a s formas dominantes de ocupación a par-

t i r de 1950; a s í como l o s d i f e r en t e s problemas de propiedad de l a

t i e r r a .

Las tendencias de ocupación-producción d e l espacio Urbano v incu la

do a l a v ivienda en l a Comuna Nor-Oriental las podemos s i n t e t i z a r

a s í :

URBANIZACION PRIVADA (B. ANTIGUO): Aquella r e a l i z ada por Urbani-

zadores Privados (f irmas o personas) combinandose en e l l a l a ac tL

vidad comercial con l a Patr imonial . Fué desa r ro l l ada acogiéndose

a l a s normas de Urbanización e x i s t e n t e s e n l a época. Construídas

con mate r ia les de primera, c i e r t o n i v e l de t écn ica con dotación

- de s e r v i c i o s públicos y v í a s p rev ia r e a l i z a c i ó n de l o s proyectos.

Urbanización In s t i t uc iona l : Aquella r e a l i z ada por ent idades de

c a r á c t e r a s i s t e n c i a 1 tanto e s t a t a l como privado. Se han acogido

a l a s normas de urbanización e x i s t e n t e s . Han s ido soluciones de

vivienda uniformes const ruídas con ma te r i a l e s de primera, con re-

querimientos mínimos (Salón-comedor, una a lcoba, s e r v i c i o s sanit.

r i o s y un á rea para s e r in tegrada de acuerdo a l a s pos ib i l idades

económicas de l ~ o ~ a r \' 7 Han s i d o dotadas de s e r v i c i o s públicos y vías.

Urbanización Clandest ina o P i r a t a : Aquella desa r ro l l ada por 1

p a r t i c u l a r e s en forma anárquica y especu la t iva de ven ta de l o t e s .

En l a construcción de l a vivienda s e combinan desechos, materia-

l e s de primera y segunda, in ic ia lmente contaban con uno o dos seL

v i c i o s públ icos e i n t e n t o s rudimentarios de v í a s con l a in terven-

ci6n e s t a t a l s e han completado l o s s e r v i c i o s y se han const ru ído

l a s vás. Se levantaron s i n ninguna reglamentación. La J.A.C.

han regado un papel en l a consecución de s e r v i c i o s públ icos y en

e l mejoramiento d e l Hab i ta t .

Urbanización por Invasión: aque l l a desa r ro l l ada sobre t e r renos

de propiedad privada. No ha estado sometida a ninguna normatio-

r idad de planeación. Las viviendas son cons t ru ídas con desechos,

ma te r i a les de segunda y en algunos casos de primera, poseen dos

o tres s e r v i c i o s públ icos , escasas v í a s . Es ta s i t u a c i ó n de ser-

v i c i o s públ icos y v í a s l o de f ine l a l o c a l i z a c i ó n d e l asentamiento

dado que en muchos por s u natura leza anárquica ,en cuanto a s u di-

seño e l es tablec imiento de v í a s y redes de acueducto se d i f i c u l t a .

4 6 En e l l o s l a J . A . C . han jugado un papel importantísimo en e l mejo-

ramiento d e l Habi ta t .

LA COMUNA NOR-ORIENTAL ORGANIZACION J .A. C.

Históricamente encontramos como en l a Comuna se ha presentado una

tendencía a organizarse en múl t ip les formas de acuerdo a l o s ob-

j e t i v o s que para e l l o l e señalan l o s pobladores. Una de las or-

ganizaciones más an t iguas que t i e n e presencia en l a Comuna es l a

de LAS SOCIEDADES ENTERRADORAS e s t a s s e encuentran loca l i zadas e n

l o s Bar r ios antiguos y s u cober tura abarca también h a b i t a n t e s de

o t r o s b a r r i o s de l a misma Comuna.

También e n algunos d e l o s B a r r i o s denominados como an t iguos

s u r g i e r o n l o s pr imeros c e n t r o s c í v i c o s que fueron l a s o r g a n i z a c i g

nes C ív icas de l o s B a r r i o s que an teced ie ron a las J . A . C .

Un fenómeno que merece d e s t a c a r s e e s como encontramos en todos

l o s b a r r i o s que hoy conf igu ran l a Comuna , l a p re senc ia de J.A.C. ' que han jugado un p a p e l impor t an te ; e n dos t i p o s de Bar r ios Los

P i r a t a s normalizados y l o s d e Invas ión ; en ser l a s mediadoras an-

t e e l Estado, en este caso , l a Municipal idad pa ra l a obtenGión de - Serv ic ios Públ icos y o t r a s .

Por o t r o l ado mues t ra l a impor tanc ia p o l í t i c a que t i e n e l a Comuna,

, t a n t o p a r a l o s p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s como para e l mismo Estado

en s u e s t r a t e g i a de c o n t r o l d e l a población.

COMPOSICION SOCIAL

Por observac ión encontramos como l a t i p i f i c a c i ó n o c a r a c t e r i z a c i ó n

que hicimos de l o s b a r r i o s d e acuerdo a l a n a t u r a l e z a de l a urba-

n i zac ión (Pr ivada , I n s t i t u c i o n a l , P i r a t a ) dan también t e n t a t i v a -

mente una composición s o c i a l donde encontramos:

URBANIZACION PRIVADA: Obreros v incu lados a l a I n d u s t r i a (segun-

da generación) Empleados Bancarios y Púb l i cos , P ro fes iona le s me-

d ios y Técnicos, Obreras y Empleadas d e l Comercio, Pequeños Comer

c i a n t e s y C o n t r a t i s t a s , Hs tud ian te s Primaria-Segundaria-Universi-

t a r i a y Maes t ros-Jub i l a d o s .

URBANIZACION INSTITUCIONAL: Obreros de l a construcciÓn, Venteros

ambulantes (En s u s d i f e r e n t e s formas) Obreros de OOPP., Desemples

dos, S e r v i c i o s domést icos, P r o s t i t u c i ó n , Obreras , Es tudiantes p r i

maría .

URBANIZACION PIRATA: Obreros I n d u s t r i a , ConstrucciÓn, Obras

Púb l i cas , Venteros ambulantes, Empleados en e l Comercio y Bancos,

Maestros, S e r v i c i o Doméstico, Obreros, Es tud ian te s Primaria-Bachi

l l e r a t o , Jub i l ados .

URBANIZACION INVASION: Obreros Construcción-OOPP. Venteros Ambu-

l a n t e s , Desempleados, P r o s t i t u c i 6 n Y S e r v i c i o s Domésticos, o b r e r a s

Confección, Es tud ian te s P r imar i a .

F' 111. EL PLAYON DE LOS COMUNEROS O COMO SE D I O LA INVASION

"Según e l concepto ap l i cado por l o s

"Agentes d e l Orden" casa es toda con2

t rucc ión que consta de 3 o 4 p a r a l e s ,

una carpa o c a r t ó n por techo, una pa-

r e j a iormada por dos personas de d i f e -

r e n t e sexo y 10 o más niños p res tados

un minuto a n t e s de hacerse p resen te l a

autoridad".

CUADERNO 9 , F1. 20

Aquí s e r á n l o s p ro tagon i s tas quienes tomarán l a palabra y nos

mostrarán este proceso en s u compleja dimensión.

Tomaremos l o s documentos que allegamos y valiéndonos de e l l o s aL

maremos l a H i s t o r i a de l a Invasión, mostrando l o que d icen s u s

p ro tagon i s tas y e l n i v e l de in tervención en e l l a a s a b e r :

E l P r o p i e t a r i o , La P o l i c í a , La I g l e s i a , La Administración Muni-

c i p a l , Los P o l í t i c o s y l o s Invasores. En e l caso de l o s Últimos

tomamos un test imonio que da cuenta de l a Invasión, l a s formas

de Construcción, de Acción de l o s Invasores , s u s primeras luchas

e t c .

"Señor

Pres iden te d e l Tr ibunal Administrat ivo de Antioquia

i4 NELSON JARAMILLO ESTRADA, mayor y vecino de ~ e d e l l í n

'3 V

y C a l i , i d e n t i f i c a d o con l a cédula de ciudadanía cuyo

número anoto a l p i é de m i f i rma, obrando como repre-

s e n t a n t e de l a Sociedades "UBANIZACION LA 'FRONTERA"

Y "ESTRADA D. Y JARAMILLO E. LTDA." p o r medio d e l

p r e s e n t e l e man i f i e s to :

Que c o n f i e r o poder e s p e c i a l , a l D r . J O H N QUIJANO A,

abogado t i t u l a d o e i n s c r i t o , mayor y vec ino de Me-

d e l l í n , p a r a que e n nombre de l a s soc iedades e n re -

f e r e n c í a s o l i c i t e de e s t e Honorable Tr ibuna l , s e

p r a c t i q u e una in specc ión J u d i c i a l , a unos l o t e s de

t e r r e n o s de propiedad de las soc iedades , s i t u a d o s

e n e l s e c t o r n o r t e d e l a Ciudad d e Medell ín , e n e l

p a r a j e Acevedo, Lotes que se les denomina con l o s

nombres de Bar r io La F ron te ra y B a r r i o Praga, pa-

ra e f e c t o s de pre-construcción una prueba que se

h a r á v a l e r en e l j u i c i o por r e sponsab i l idad e x t r a

c o n t r a a c t u a l a n t e esa j u r i s d i c c i ó n que se d i r i g i -

rá c o n t r a el Municipio de 'Medellín, pa ra e f e c t o

d e s o l i c i t a r se l e indemnicen l o s p e r j u i c i o s c o ~

s i d e r a b l e s que s e l e han ocasionado a las s o c i e -

dades , a l p e r m i t i r y t o l e r a r las a u t o r i d a d e s Mu-

n i c i p a l e s , l a Invas ión de s u s t e r r e n o s s i n h a b e r

p r e s t a d o e l amparo s o l i c i t a d o e n d i f e r e n t e s opor -

t un ídades pa ra p o n e r , f i n a l a s Invas iones de tu-

g u r i o ~ sucedida du ran te v a r i o s años.

E l apoderado queda igualmente f a c u l t a d o p a r a so-

l i c i t a r l a p r á c t i c a de o t r a s pruebas a n t i c i p a d a s

y de terminar e l a l c a n c e que deberá t e n e r l a I n .

pecc ión J u d i c i a l .

S í r v a n s e reconocer personer ía .

Firmado :

Nelson J a r a m i l l o Es t r ada C.C. No.

Aceptó e l a n t e r i o r poder:

John Quijano A r i s t i z á b a l . C.C. No. 8.220.445 de1

Medel l ín , T a r j e t a Prof e s í o n a l 3785

Medel l ín , Narzo 2 de 1972. "'

Concedido y aceptado e s t e poder. E l abogado i n i c i a l o s t r á m i t e s

y hablando en r ep resen tac ión de e s t a s soc iedades d i c e :

-- 11 1 . . . A cuasa de que s u s t e r r e n o s desde años a t r á s

han s i d o invadidos po r t e r c e r a s personas ..., g u e se ha sucedido en forma masiva en l o s dos Ú1-

t imos meses. " (SN) 2 .

La Invas ión comenzó~según nos d i c e n l o s documentos en 1964 y evg

luc ionó así :

"En e l año de 1964 h a b r í a 1 8 i n v a s o r e s , c i f r a que !

aumentó en 1967 a 153, en e l año 1969 s e contabi-

l i z a r o n 250. "3

General izandose l a Invas ión o aumentando progresivamente e l nÚ-

mero de personas como e l de t u g u r i o s levantados en l a zona

como :

"En mayo 5 d e 1972 contaron l o s p e r i t o s Gustavo

Adolfo Espina1 y Oscar Montoya N, l a can t idad de

1965 t u g u r i o s y a l a f echa a c t u a l e s t a c i f r a po- 114 d r í a ser de 2.200 o más.

2 Op. C i t . Cuaderno 5 , F1. 27Vta.

30p. C i t . Cuaderno 1, F1. 27 4 ~ p . C i t . Cuaderno 2, F1. 36Vta.

Esta se h i z o sobre t e r r e n o s d e propiedad p r ivada l o s cua le s e r a n

como l o d i c e e s t a dec la rac ión :

11 En e s e entonces e x i s t i a n e n l o s t e r r e n o s unas

seis casas viejas d e t a p i a s s o b r e l a c a r r e t e r a

-Moravia-Acevedo ocupadas por f a m i l i a s a las

que e l señor J a r a m i l l o h a b í a a u t o r i z a d o p a r a

e l l o con l a condic ión que s e las desocuparan

cuando é l l a s n e c e s i t a r a y en l a p a r t e o r i e n -

t a l d e l l o t e e x i s t í a n unos c inco ranchos de

f a m i l i a s que h a b r í a n buscado a s i e n t o en ese

p r e d i o , con l o s c u a l e s e n e s e momento e l se-

ñor J a r a m i l l o e s t a b a l legando a un a r r e g l o

con e l f i n de sanea r e l l o t e cuando l e s o b r e -

v i n o l a muerte, en l a mitad d e l l o t e e x i s t í a

una c a s a grande que e r a l a v i v i e n d a d e l mayor - domo o ce l ador y s u f ami l i aq f5 .

En este proceso de ocupación s o b r e e l t e r r e n o a n t e s d e s c r i t o se

produjeron m ú l t i p l e s expres iones que daban cuenta de l o s i n t e r e -

s e s de l o s Actores: P r o p i e t a r i o , Invasores y Estado (Gobierno,

Fuerzas de P o l i c í a ) produciéndose enf rentamientos de acuerdo a

las s i t u a c i o n e s que i b a producciendo l a Invas ión e n s u proceso,

donde e l p r o p i e t a r i o o rgan iza s u p r o p i o d i s p o s i t i v o de segur idad

un cuerpo de ce l adores pa ra defender s u propiedad, d i s p o s i t i v o

que constantemente se e n f r e n t a a l o s Invasores e n unos casos i~

dependiente , en o t r o s s o l i c i t a n d o l a i n t e r v e n c i ó n de l a p o l i c í a ,

y l o s Invaso res actuando e n e s e e s c e n a r i o , pa ra g a r a n t i z a r s u

permanencia en l o s t e r r e n o s invad idos , as í como e l plasmar l a d g

f e n s a d e s u v iv ienda p r e c a r i a .

Es t a l a encontramos en l a var iedad de- s i t u a c i o n e s que dan cuen-

t a de como cobran p resenc ia e s o s i n t e r e s e s e n pugna.

5 Op. C i t . Cuaderno 9 F o l i o 12 V t a .

I I I n i c i a l m e n t e cuando s e empezaron las Invas iones

s e d e s t a c ó e n l o s t e r r e n o s de las Urbanizac iones

un cuerpo de v i g i l a n c i a que l l e g ó a t e n e r h a s t a bi 3 d i e z unidades, l a s cua le s s e h i z o n e c e s a r i o ar- W

mar con a u t o r i z a c i ó n de l a s f u e r z a s m i l i t a r e s , O

e n procura de un mayor r e spe to ( s i c ) a l derecho

de propiedad". (SN) '.

Derecho de propiedad que f u é cues t ionado cons tantemente po r l o s

Invaso res produciendo s i t u a c i o n e s de hecho e n las cua le s :

l l E s tos ce l adores fueron incapaces de c o n t e n e r l a s H H

5 y se l l e g ó i n c l u s i v e a l caso de que hubo un n u e z H Ü 2 3 t o y v a r i o s h e r i d o s e n s u i n t e n t o d e a g r e s i ó n a w w 5 5 uno de l o s celadores". (SN) 7

W P r K Hecho que no d e b i l i t ó a l o s pobladores s i n o que:

I I Los l í d e r e s de l a i nvas ión han comerciado con

las f a m i l i a s pobres , que a h í v iven . Amparadas

po r l a s J u n t a s de Acción Comunal que e l l o s m i 2

mos o rgan izan a s u amaño. Es a s í como F i l a d e l -

f o Mej í a , Ana Agudelo, Lázaro NN, J o s é Muñoz

e t c . , e t c . , constantemente t r a t a n , por medios

v i o l e n t o s , de c o n s t r u í r nuevas v i v i e n d a s p a r a

s u s f a m i l i a r e s y amigos. Es t a s i t u a c i ó n se h a

agravado cuando las au to r idades s e han hecho 8 p a s i v a s " . (SN) .

Lo que c o n t r a s t a con l a forma e n que p r o f e d i é r o n e s t a s , l a cua l

mues t r a l a forma como ac tua ron f r e n t e a l o s Invaso res .

---------- 6 Op. C i t . Cuaderno 1 F o l i o 27 Vta. 7 Op. C i t . Cuaderno 9 F o l i o 8 Vta.-9 8 Op. C i t . Cuaderno 8 F o l i o 13

Denuncia de Martzn Arredondo...INSPECCION VEINTICUATRO MUNICIPAL-

Medel l ín , Junio d i e z de m i l novec ien tos s e s e n t a y nueve. Hoy s e

h i z o p r e s e n t e en e l despacho e l s eñor Mar t ín Arredondo Quiroz,

h i j o de Joaqu ín Arredondo y Ana J u l i a , nac ido en Amagá, vecino

de Mede l l ín , d e 42 años, casado, cédula Número 574.788 de Amagá,

a l f a b e t o qui6n f u é juramentado e n l o s términos d e l A r t í c u l o 191

d e l Código Penal , juramentado como l o d ispone e l A r t í c u l o 147 de

l a o b r a primeramente c i t a d a prometió d e c i r l a verdad , y s ó l o l a

verdad , y expuso:

"Yo e s t o y ac red i t ado e n e s t e s e c t o r y e n e s t a

misma o f i c i n a como c e l a d o r de l o s t e r r e n o s que

posee e l señor Nelson J a r a m i l l o e n l a l lamada

Urbanización l a F r a n t e r a , más a l l á de l o s Ba-

r r i o s Populares , y o c u r r e que é l tuvo que po-

n e r e l s e r v i c i o de c e l a d o r e s , p o u u e l a gen-

t e l e invade d ichas t i e r r a s e n la noche, y l o s

que h a c e t r e s o más años que y a t i e n e n a l l í s u

poses ión , también las amplian, s i n r e s p e t a r las

Órdenes de l a s au to r idades para que d e j e n las

cosas e n e l e s t ado e n que e s t á n , h a s t a t a n t o ,

muchos han s i d o conminados a q u í en este despa-

cho, e n t r e e l l o s e l s e ñ o r GILBERTO BORBON CAS-

TRO, c o n t r a quien pongo esta denuncia po r ha-

b e r v i o l a d o l a conminación que f i rmó e l 14 de

Mayo para no v o l v e r a poner mano e n l a s ob ras

que t i e n e en e s a s t i e r r a s , s i n e l permiso co-

r r e s p o n d i e n t e , y dicho ind iv iduo s i n r e s p e t a r

esa conminación, e n l a noche de a y e r , o en l a

t a r d e , h i z o dos muros l o s cua le s y a e s t á n co-

mo de un metro de a l t o , con e l f i n de agran-

d a r l a h a b i t a c i ó n , e l muro t i e n e y a pues to l o

Sor a l l á y no habla ningún muro, e s t a mañana

volvimos y ya apareció l a construcción empeza

da en unas cepas v i e j a s que l e habían suspen-

dido, no s e quienes fueron t e s t i g o s ,pero m i . c e

pañero Leonardo Martínez sabe que ayer e n l a

t a r d e no es taba hecho e l muro, y a l l á aparece.

Que es l a verdad, personalmente l eyó l a d e c l a -

rac ión , l a h a l l ó c o r r i e n t e , l a aprobó y l a f i r

m. Declaró en pleno goce de sus f a c u l t a d e s .

El Inspec to r , . --- (Fdo. ) Marcos Giraldo M.---

E l denunciante (Fdo.) Martín Arredondo ... El

Secretario,---(Fdo.) Emilio Restrepo G.---.

"INSPECCION VEINTICUATRO MUNICIPAL.----- Mede-

l l í n , Junio d iez de m i l novecientos s e s e n t a y

nueve.----practíquense l a s pruebas conducen-

t e s f i n de e s t a b l e c e r s i en r e a l i d a d e l conms

nado v i o l ó l a medida, y conmínesele nuevamen-

te , y a que l a presuntamente v io lada debe v e n i r

o r i g i n a l a e s t a s diligencias.---- El Inspec to r ,

(Fdo.) Marcos Giraldo M., E l Secretario,---

(Fdo. ) Emilio Restrepo G.---- "Pol icsa ~ ~ c i o n a l "

.... Departamento de P o l i c í a Antioquia.----Es-

cuadrón de Carabineros.--- Medel1ín.--- Asunto

----- Informe Orden Municipal.------ Medel l ín , l2

VI-69 ,----Hora: 0-8 y 20 :------ (Por medio d e l - presen te nos permitimos poner a d i spos ic ión

de e s t e despacho y por órden d e l mismo a l se-

ñor que d i j o l l amrse Gi lber to Borbón Cas t ro ,

de 33 años, . n a t u r a l d e l Colegio ~undinamarca)

y r e s i d e n t e en Bar r io Popular No.1. con C.C.

# 4.434.125 de Dorada Caldas. Hi jo de Alfre-

do y Ana Lucía, de profes ión i l e g i b l e . Estu-

d i ó 40. pr imar ia 3a. Clase.---- .... A t t e . Cara -

binero : ---- (Fdo.) Orozco Hernández ~ e n j a d n

----- PLaca No. 1529 2". ---- "INDAGATORIA----

INSPECCION VEINTICUATRO MUNICIPAL. N e d e l l h

J u n i o doce de m i l novecientos s e s e n t a y nue-

ve . Eoy s e procede a i n t e r r o g a r en dec lara-

c i ó n i n j u r a d a a l s ind icado 'de e s t e a sun to , a

qu ien s e l e d i j o que no se l e r e c i b e juramen -

t o , pero SI que s e l e exhor t a pa ra d e c i r l a

verdad , que t i e n e derecho de nombrar un apo-

derado y d i c e que po r ahora no t i e n e a quien

nombrar, motivo por e l c u a l e l despacho l e

nombra de o f i c i o a l señor Daniel Londoño V a l -

d é s , mayor de edad quign es tando en e l despa -

cho, b a j ó l a gravedad d e l juramento que l e

f u é r e c i b i d o prometió cumplir b i e n y f i e l m e 2

t e con s u s ob l igac iones . Acto seguido , es

in t e r rogado e l s ind icado y d i j o : M i nombre

es G i l b e r t o Borbón Cas t ro , h i j o de Luis A l -

f r e d o y Ana Lucía, nac ido e n Mesi tas d e l Co-

l e g i o (C) , de 33 años, con cédula número

4.434.125 de Dorada, casado con Ni lsa Gutié-

r r e z , tuve e n l a Escuela h a s t a c u a r t c y se

l e e r y e s c r i b i r , no h e t en ido an teceden tes ,

t r a b a j o e n e l Club Unión Ex t ra Ro ta r io , y--v&

vo en e l B a r r i o Popular No.1 a l i n d e s con e l

número 2. Preguntado: Usted s e imagina po r

qué se l e toma esta dec larac ión? Respuesta :

No señor . Preguntado: Usted t r a b a j a de noche

o de d í a ? Respuesta: En e l d í a y en l a no-

che. Preguntado: Quiere d e c i m o s donde e s t a - - b a u s t e d e l d í a Lunes nueve de l o s c o r r i e n t e s ,

por l a t a r d e y e n l a s ho ras de l a noche? Res -

pues ta : Estuve todo e l d í a en l a casa , y en

l a noche durmiendo a h í mismo e n m i casa.-

Preguntado: Usted ha firmado a lguna vez

d i l i g e n c i a s de c ~ n m i n a c i 6 n a q u l y p a r a qué?

Respuesta: Una firrng, p a r a no c o n s t r u í r en

l a poses ión en donde e s t o y hace c i n c o años.

Preguntado: Usted t i e n e t í t u l o d e e s t a t i e - r r a ? Respuesta: Tengo p ó l i z a y r e c i b o s - que h i z o Nelson J a r a m i l l o , r e c i b o s d e pago.

/

Preguntado: Cuanto hace que paga y por qué?

Respuesta: Hace aproximadamente c u a t r o años

que no l e pago porque él no t i e n e t i t u l o s

que l o a c r e d i t e n como dueño d e e s o s t e r r e n o s

en l a p a r t e a l t a . Preguntado: Usted recono -

ce e s t a f i rma ( s e l e mues t ra l a conminación

o r i g i n a l d e f echa 14 d e Marzo d e e s t e año) y

se diÓ cuenta p o r qué firmó? Respuesta: Si l a reconozco y se que s e m e impuso pa ra no

c o n s t r u í r : Preguntado: A p a r t i r d e esa £ i r

ma, de l a f echa de e l l a , u s t e d h a cons t ru í -

do en e s a s t i e r r a s o ha puesto mano e n l a p g

s e s i ó n ? Respuesta: No h e pagado un s ó l o a- . -

dobe. Preguntado: Conoce a l Señor Mar t ín

Arredondo ce l ador d e Nelson J a r a m i l l o ? Rez

p u e s t a : No l o conozco. Preguntado: Se di-

c e que en l a poses ión a que s e c o n t r a e l a d i -

l i g e n c i a d e conminación que se l e most ró , e l

Lunes 9 de e s t e mes por l a noche, empezaron

a l e v a n t a r unos muros, en unas cepas v i e j a s ,

q u i e r e d e c i r quién h i z o e sos muros? Respues

t a : Eso es men t i r a , hay a l i n d e s conmigo e l

Señor Je sús Emil io G u t i é r r e z h i z o un p r i n c i -

p i o de muro, pe ro no yo, l o s mismos c a r a b i n g

r o s que me t r a j e r o n v i e r o n que yo no h i c e na-

da , l o que pasó f u é que e l c e l a d o r no tuvo

e n cuenta que habla s i d o e l o t r o señor , yo

p i d o que e n Inspección o c u l a r , s e c o n s t a t e

que yo no h e hecho nada. Pregunta: Quiere

d e c i r quién e s a u t o r , cómplice o a u x i l i a d o r

d e v i o l a c i ó n de conminación por suma de tres

c i e n t o s pesos, impuesta e l d í a 1 4 d e 'Marzo

de e s t e año conforme s e l e ha mostrado o r i -

g i n a l , pa ra hace r ninguna o b r a en e s e l o t e

de t e r r eno? Respuesta: Yo no s e , porque

e l que h i z o l o s muros f u é J e s ú s Emilio Gut ié -

r r e z , pero en l a poses ión de é l . En e s t e es-

tado s e termina l a d i l i g e n c i a , pa ra continua^ l a después si f u e r e n e c e s a r i o una vez l e í d a

y aprobada s e firma.---El Inspector,---(Fdo)

Marcos Giraldo M.---E1 sindicado.----

I legible .---El apoderado ( f do. ) i l e g i b l e .--- El S e c r e t a r i o (Fdo.) " 9

"República de Colombia .- Departamento de An-

t ioquia . --- INSPECCION 24 IRINICIPAL . ---Mede-

l l í n , 14 de Marzo de m i l novecientos s e s e n t a

y nueve ---- Conmínase con l a mul ta de tres-

c i e n t o s pesos --- ($300.00) a F i l a d e l f o Me-

j í a González para que abs tenga d e c o n s t r u í r

t u g u r i o s o sembrar e n l o suces ivo , e n l o s

t e r r e n o s que admin i s t r a Nelson J a r a m i l l o e n

l a Urbanización Praga .---f i r m a d e jando cons -

t a n c i a de que en e l Juzgado 11 C i v í l Munici -

p a l t i e n e un p l e i t o pend ien te sobre e s a POSE

s i ó n con don Nelson J a r a m i l l o , que hace unos

t r e s años que no s e mete en nada, s a l v o e l

hecho de v i v i r e n l a casa que posee hace c i n -

co años , l a c u a l abandona t a n p ron to l e pa-

gue l a s mejoras .--- Y

Op. C i t . Cuaderno 8, F1. 26-27 Vta .

---NOTIFIQUESE--- E l inspec to r ,--- (Fdo . ) Marcos Giraldo M.--- E l S e c r e t a r i o , (Fdo . ) Emilio Res t r epo G .---- FILIACIONES : ?íej ?a

González h i j o de Francisco y S i l v i a . . . de

38 años c.c.# 3.474.985 Profesi6n---Vende-

m i l novecientos sesen ta y nueve a l a s 10

A.M. n o t i f i c ó a l conminado, se niega a

f i r m a r y l o hace un testigo---(£do .)---

Ilegible--- (Fdo . ) . E. Restrepo G. ---Se-

,! 10 c r e t a r i o . . . Como esas son muchas l a s que s e h i c i e r o n .

Pero l o s ocupantes a pesar de e s a s formas de amedrantamiento las

conminaciones y v i o l e n t a s como e l enfrentamiento y l a s muertes,

mantuviéron una posic ión f irme en r e l a c i ó n a su ob je t ivo : INVA-

,DIR-CONSTRUIR, dotándose y defendiéndo s u organización como f o r - W gma de i r profundizando l a Invasión y de defenderse f r e n t e a l pro- VI

d p i e t a r i o y sus pre tens iones de desa lo jo manteniendo l a acción y iz H d e c o n t r o l sobre e l t e r r i t o r i o que l e s permit iese ga ran t i za r s u

g p o s e s i ó n y en consecuencia d i f i c u l t a r s u desa lo jo , e s t o l o exp- a . .

s a l o s i g u i e n t e : W cl

Z O "Esta Jun ta de Acción Comunal de Bar r io Praga H u y l a llamada Jun ta de Acción Comunall~Pablo VI" W 5 proceden y disponen de l o s b ienes de l a s f i r - W t-i mas an tes mencionadas (La Frontera y Praga) U . .

como s i fueran verdaderos dueños í n s c r i t o s .

U l t irnamen t e han demarcado l o t e s para nuevas

construcciones , han autor izado siembras y

cercos y s e empeñan a t r a v é s de p a r l a n t e s en

l l e v a r a cabo una campaña para r e c o l e c t a r

-------- loop. C i t . Cuaderno 8, F1. 27Vta.

fondos que sean usados, d i cen e l l o s , en

const rucción de obras c i y í l e s den t ro de

"'l. Combinando o t r a s f o z nues t ro s predios . 11 mas. Se adelantaban const rucciones de t u -

gur íos en horas de l a noche, agravsndose

l a s i t u a c i ó n por e l hecho de que cada in-

va so r q u i e r e ocupar un á r e a que l e permi-

t a sembrar cabuya, maíz, p lá tano , f r u t a l e s

e t c . , e t c . deter iorando, con l o s sobran tes

de l a s l impias que r e a l i z a n , l a s cunetas

y l a s a l c a n t a r i l l a s de aguas l l u v i a s , p r 2

duciéndose avenidas que ya e s t á n causando

des l izamiento y e roc ión ( s i c ) d e l s e c t o r ,

con grave pe l i g ro no s ó l o para l o s invasg

res s i n o para l a e s t a b i l i d a d de las c a r r g

t e r a s " (C. No.7 F1. 34-35) Propagando s u

dec i s i ón "Cuando l o s jueces decre tan un

lanzamiento por ocupación de hecho, l o s

l z d e r e s de l a invas ión , inundan con ho jas

vo l an t e s e l b a r r i o y l o s b a r r i o s vec inos ,

en l a s cuales acusan a l o s invasores y a- 12 menazan a l a s au to r i dades y a l o s dueños" .

(SN)

Un caso p a r t i c u l a r i l u s t r a e l comportamiento que asume e l p rop i e

t a r i o Nelson Ja rami l lo f r e n t e a uno de l o s invasores , donde se

h izo ev iden te l a in te rvenc ión de l a p o l i c í a .

11 En l a noche d e l sábado a l domingo, once

a doce de Noviembre de m i l novecientos se - s e n t a y s i e t e , de por s í y a n t e s í , s i n

derecho alguno n i mucho menos au to r i z ac ión

''op. C i t . Cuaderno 8 , F1.13-14 Izop. C i t . Cuaderno 8, F1.20

d e l s u s c r i t o , un s u j e t o que d i c e llamarse

A l b e r t o Quintana, e n a soc io de una s e ñ o r a

y unos n iños que e l c i t a d o Quintana d i c e

componen s u f a m i l i a , ocupó p a r t e de e s a

f i n c a de propiedad de l a Sociedad que re-

p r e s e n t ó y act ivamente a d e l a n t a una cons-

t r u c c i ó n sobre l a p a r t e que absolu tamente

es tá ocupando de hecho". (Cuaderno 7 F1.

48 V t a . ) .

11 M e c o n s t a de manera pe r sona l p o r h a b e r l o

p resenc iado , que e l s eñor I n s p e c t o r d e Po-

l i c í a d e l B a r r i o Aranjuez de e s t a c iudad

h i z o lanzamiento a l Señor Albe r to Quintana

y a s u f a m i l i a de l a c a s a que vencan ocupa2

do". (Cuaderno 7 F1.49Vta.).

Y después :

11 A s í mismo me cons ta personalmente que Alber -

t o Quintana , ayudado por v a r i o s hombres, le-

van tó o t r o rancho en e l mismo t e r r e n o y s i t i o

e n donde s e encontraba e l que f u e r a tumbado

p o r orden .de l a s au to r idades , además m e cons-

t a que e l nuevo rancho cons t ru ído po r Qu in ta -

n a , s e l l e v ó a cabo e n t r e l o s d í a s sábado y

domingo, 13 y 14 de Enero d e l p r e s e n t e año. ''

(Cuaderno 7 F1. 51).

11 Además af i rmó que l a señora de Albe r to Quin

t a n a , cuando estábamos tumbando e l rancho por

o rden de l a s au to r idades , nos amenazó con co-r

t a m o s l a cabeza". (Cuaderno 7,F1.51 Vta.).

A p e s a r d e todos e s t o s en f ren tamien tos unos v e r b a l e s y o t r o s de

hecho. Nelson J a r a m i l l o : 11 Mantuvo a lgunos c e l a d o r e s a s u s e r v i c i o d u r a n t e

c a s i todo e l tiempo que duraron l a s invas iones" . 1 3

Para t ratar d e g a r a n t i z a r no s ó l o s u propiedad, s i n o l a d e aque-

{ las pe r sonas con l a s que h a b í a hecho negocio o promesa de Compra

ven ta , o t r a p a r t i c u l a r i d a d que s e expresó e n e s t a i n v a s i ó n donde

s e combinaron l a p r e s e n c i a de invaso res , con l a de p r o p i e t a r i o s

de l o t e s , que h a b í a vendido Nelson J a r a m i l l o .

Mostramos a q u í un c o n t r a t o de promesa de Compra-Venta que s i b i e n

Nelson J a r a m i l l o l o u t i l i z ó e n l a demanda p a r a da r c u e n t a de s u

p r e s e n c i a como Urbanizador-Propie tar io , n o s o t r o s l o hacemos pa-

r a m o s t r a r un elemento más que cobró p r e s e n c i a en esta. En 61

apa recen muy c l a r o s l o s té rminos d e l c o n t r a t o , p r e c i o , á r e a , c u 2

tas y o b l i g a c i o n e s de las p a r t e s que l o s u s c r i b e n veamos:

"URBANIZACION "LA FRONTERAw.- Cont ra to No... Lo te

No.19 de l a manzana "K" v a l o r $17.305.77. Cuotas

mensuales incluyendo f i n a n c i a c i ó n : $271.76 No.de

c u o t a s : 60 Vencimiento d e l Cont ra to : Agosto 30 d e

1971.

E n t r e l o s s u s c r i t o s a s a b e r : NELSON JARAMILLO

ESTRADA, con C.C . ij2.423.944 de C a l i ; qu ien

o b r a en s u c a l i d a d d e Gerente de Es t r ada D. y

J a r a m i l l o E. Ltda." soc iedad c o n s t i t u í d a se-

gún l a e s c r i t u r a No.4729 de 10 de Octubre de

1958 de l a No ta r í a 2da. de C a l i , de una par-

t e y qu ién se denominará e l PROMITENTE VENDE

DOR, y E l i z a b e t h Z a r a t e d e C a r v a j a l cédu la nÚ

mero 21.375.575 de Mede1lín.-----------------

mayor de edad y vec ino d e Medel1ín.-------- ----- 130p. C i t . Cuaderno9, F1. 12 Bta .

de l a o t r a p a r t e y que se denominará e l

2, PROMETIENTE COMPRADOR[;I hemos ce l eb rado - una promesa de c o n t r a t o con a r r e g l o a l o

d i spues to e n e l A r t í c u l o 89 de l a Ley 153

de 1887 y en l o s A r t í c u l o s 1592 y 1599

d e l Código C i v í l , promesa con ten ida e n

las s í g u i e n t e s c laÚsulas : PRIMERA: E l

PROMETIENTE VENDEDOR se o b l i g a a vender

y e l PROMETIENTE COMPRADOR s e o b l i g a a

comprar, un l o t e de t e r r e n o de propiedad

d e aquél , s i t u a d o e n l a Urbanización

"LA FRONTERA" de esta c iudad , marcado con

e l número 19 de l a manzana K de una cabi -

da de 187.50 v s . 2 e l c u a l es tá cornprendi-

do por l o s s i g u i e n t e s l i n d e r o s : Por e l

Norte en 15.00 metros con e l #20, po r e l

Or i en te 8.00 metros con e l l o t e il18, por

e l Sur en 15.00 metros c a l l e 113 en medio

con e l l o t e No. 24 de l a manzana J, p o r e l

occ iden te e n 8.00 met ros con l a c a r r e r a

50 a l medio con 1ot.e d e l Centro P a r r o q u i a l .

Se acep ta l a mencionada cab ida como cuerpo

c i e r t o SEGUNDA: E l Promet ien te vendedor

a d q u i r i ó e l l o t e de t e r r e n o materia d e es-

t a promesa, mayor e x t e n s i ó n , por medio de

l a e s c r i t u r a púb l i ca No.4619 de Noviembre

de 1964 de l a ~ o t a r í a 2da. d e l c i r c u i t o de

C a l i . TERCERA: E l p r e c i o o v a l o r d e l lo-

te de t e r r e n o m a t e r i a d e e s t a promesa; es

l a cant idad de d i e z y siete m i l t r e s c i e n t o s

c inco pesos con 77/100 m.---($17.305,77).

que e l promet ien te comprador,pagará a l pro-

me t i en te vendedor, e n l a s i g u i e n t e forma:

Una cuo ta i n i c i a l de $1.000,00 y e l s a l d o

e n s e s e n t a cuotgs mensuales de $271,76 ca - da una a p a r t i r de Agosto 30 de 1968.----

E s t a s cuotas inc luyen l o s i n t e r e s e s d e l

18% anua l sob re s a l d o s y deberán ser paga - das e n l a s Of i c inas de Es t rada D. y Jara-

m i l l o E. Ltda. de e s t a ciudad. CUARTA:

E l p l azo pa ra e l o torgamiento de l a e s c r L

t u r a s e r á e l de un año a p a r t i r de l a f e -

cha de e s t e c o n t r a t o s iempre que e l PROMI

TENTE COMPRADOR e s t é a paz y s a l v o p o r co2

c e p t o de cuotas mensuales , p lazo que no

debe rá p ro r roga r se s i n o p o r convenio e s c r i

t o d e l a s p a r t e s , a j u s t a d o con una a n t e r i g

r i d a d de quince (15) d f a s , a l d í a que debe

p e r f e c c i o n a r s e e l c o n t r a t o prometido y l a

e s c r i t u r a deberá ser o to rgada e n l a Nota-

r ía Quinta de e s t a c iudad. QUINTA: Cual -

q u i e r a de l o s c o n t r a t a n t e s que no cumpl ie

re to t a lmen te l o e s t i p u l a d o en esta pro-

mesa, pagará a l o t r o e n c a l i d a d d e pena,

l a c a n t i d a d de tres m i l pesos m / C t e .

($3.000,oo)ml. colombiana , pago que p-

d e e x i g i r s e jud ic i a lmen te por el cont ra-

t a n t e que haya cumplido o esté d i s p u e s t o

a cumplir l o que l e cor responde , s i n me-

noscabo de l a indemnización de p e r j u i c i o s

a que s e r e f i e r e e l A r t í c u l o 1.600 d e l

Código C i v í l . SEXTA: Cualquier derrame

nuevo de Valor izac ión o r e a j u s t e de d e r r a -

me a n t e r i o r que grave e l inmueble ma te r i a

de e s t a promesa, y que s e a derramado con

p o s t e r i o r i d a d a l a f e c h a de e s t e documento,

s e r á pagado por e l Promet ien te comprador,

y s i por f a l t a de pago de dicho impuesto no

f u e r e p o s i b l e o b t e n e r e l co r re spond ien te

c e r t i f i c a d o de paz y s a l v o de compraventa,

e l Promet ien te comprador quedará en l a o b l i -

gac ión de reconocer a l Promet ien te vendedor

l a suma seña lada como pena por e l incumpli-

miento d e l a s ob l igac iones d e e s t e c o n t r a t o ,

o l a f a l t a de ta l e s t i p u l a c i Ó n , una indemni -

zac ión por p e r j u i c i o s que s e r á f i j a d a por p g

r i t o s j u d i c i a l o e x t r a j u d i c i a l m e n t e . SEPTI-

MA: El Promet ien te vendedor s e o b l i g a a

t r a n s f e r i r e l inmueble prometido e n ven ta 1i -

b r e de todo gravamen y a salir a l saneamiento

d e l mismo e n todos l o s casos p r e v i s t o s por l a

l e y . . OCTAVA: Los g a s t o s de impuestos , e t c .

que proporc ione este documento, l o mismo que

l o s g a s t o s de l a e s c r i t u r a de compraventa se -

r á n pagados por i g u a l e s p a r t e s e n t r e e l PRO-

METIENTE COMPRADOR Y EL PROMETIENTE VENDEDOR,

NOVENA: EL PROMETIENTE COMPRADOR pagará e l

i n t e r é s d e l 2% mensual s o b r e l a s cuotas que

no pague oportunamente, como i n t e r é s morato-

r i o . Cuando e l a t r a s o de t a l e s cuotas men-

s u a l e s exceda de tres (3) meses, e l PROMETIEJ

TE VENDEDOR podrá r e c i n d i r d e l c o n t r a t o por

e l incumplimiento de l o pactado por p a r t e d e l

PROMETIENTE COMPRADOR y c o b r a r l e l o s p e r j u i c i o s

a que h u b i e r e l u g a r . Pqra cons tanc ia s e f i rma

e l p r e s e n t e documento, en dos e jemplares d e l

mismo t e n o r l i t e r a l que se d e s t i n a n pa ra las

p a r t e s en Medel l ín a 11 d e Septiembre de 1968.

Firmado: E l Promet íen te Vendedor E l Promet ien te Comprador

E l T e s t i g o E l ~ e s t i ~ o . " ' ~

La forma a n t e r i o r se combinó con l a m á s gene ra l i zada ya e s p e c í f i -

ca en e l Playón d e l o s Comuneros con l a i n v a s i ó n y en e s t e caso

e s e l s a c e r d o t e J a i r o J a r a m i l l o quien nos cuenta s u p a p e l , a s í

como nos mues t ra s u concepción d e l a i nvas ión .

11 Yo m e v i p rec i sado a p e r m i t i r y a ayudar a

que las gen tes tomaran e l globo d e t i e r r a a n - tes mencionado, p a r a e v i t a r l o s robos d e l a

Acción Comunal y l a demagogía d e Pro-Vivienda

y d e Agi tadores Comunistas. "15 (Anexo) (SN) .

"Asumiendo e s t e s a c e r d o t e una p o s i c i ó n ambivs

l e n t e , que por un l a d o apuntaba a l a i g l e s i a

C a t ó l i c a en s u func ión f r e n t e a l o s i n v a s o r e s

y a p a r e c í a como l a s a l v a d o r a y po r o t r o comba

t i e n d o o t r a s expres iones que s e daban e n l a

i n v a s i ó n t a n t o l a d e l o s i n v a s o r e s organizados

como l a d e las f u e r z a s p o l í t i c a s p a r t i d i s t a s

o no que a c t u a r o n a l l í . Esas dos pos i c iones

e n una d e p r o d i g a r l a i n v a s i ó n y o t r a d e com-

b a t i r l a . Tenía c la ramente un i n t e r é s que ha

p e r m i t i d o v e r como l a p r e s e n c i a d e l a i g l e s i a 8

en e s a i n v a s i ó n como e n o t r a s ' a s i d o l a d e un 2

f a c t o r d e c o n t r o l i d e o l ó g i c o y p o l í t i c o con su

p r e s e n c i a a n t e s d e s e r una f u e r z a b e l i g e r a n t e

y a c t i v a , s u p r e s e n c i a s e da como r e s u l t a d o de

l 4 C i t . Cuaderno 9, F1. 31-Vfa. 15OP0

Op. C i t . Cuaderno 1, F1. 27

l a invas ión con l a demanda de l o s invaso res ,

d e l a p re senc ia de e l la e n unos casos y en

o t r o s d e s u in t e rvenc ión p a s t o r a l ganandose

un e spac io pa ra s u p r e s e n c i a t a n t o ideo lóg ica

como t e r r i t o r i a l con l a cons t rucc ión d e un con - j u n t o d e ob ras ( I g l e s i a , Casa Cura1 e t c . ) p a r a

e l d e s a r r o l l o d e esas funciones d e c o n t r o l .

En e s t e caso p a r t i c u l a r l a I g l e s i a representada

p o r e s t e cu ra s e c o n v i r t i ó ivasantemente en l a .- . - a l i a d a d e Nelson J a r a m i l l o y constantemente de-

mandó l a in t e rvenc ión d e l Estado ( P o l i c í a ) en

l a invasión".

I I La invas ión no e s so luc ión . Es to m á s que todo

f u é cosa de lat tAcción Comunal" p a r a robar". l6

(Anexo) que l a r e i t e r a a s u manera. I 1 Ahora yo no e s tuve nunca d e acuerdo en que tum

baran l o s ranchos que s e hac ían , porque e r a in -

humano s a c a r una f a m i l i a d e ocho o d i e z personas.

Yo i b a c a s i d i a r i o a toda p a r t e a d e c i r que in -

v e s t i g a r á n las a c t i v i d a d e s de l a "Acción Comunal"

i b a donde l o s i n s p e c t o r e s d e p o l i c í a , S e c r e t a r í a

de Gobierno Municipal , comando d e p o l i c í a , a l a

c u r i a e t c . a p e d i r p ro tecc ión . Yo denunciaba l o s

"negociados", de l a Acción Comunal y que r í a p r e v e

n i r l o s problemas que h a b r í a n de v e n i r cuando s e

invad ie ran t e r r e n o s que cons taba por e s c r i t u r a que

t e n í a n p o r p i e t a r i o s " . l 7 (SN) Anexo.

Esos f a c t o r e s e x i g í a n una c o n t r a p a r t i d a "Ayúdate que yo t e ayu-

daré" p a r e c í a d e c i r l e Nelson J a r a m i l l o a l oido d e l Sacerdote , SS tuac ión que nos muestra e l i n t e r é s que movía a l s a c e r d o t e J a i r o

Ja rami l lo .

--------- l6 C i t . Cuaderno 1, F1. 28 17Opo

Op. C i t . Cuaderno 1, F1. 27Vta.

"El argumento por e l c u a l yo m e convencí de

que l o s t e r r e n o s d e l a u rban izac ión l a Fron - t e r a e r a n de e s a f i rma , f u é e l d e que cuan-

do l l e g u é a l a pa r roqu ia l a e s c r i t u r a s e

encont raba en l a Nota r í a dado que hab ía muer

t o e l papá d e l D r . Nelson y en tonces no ha-

b í a s i d o r e g i s t r a d a todav ía , en tonces yo l l a - m é a l Doctor Nelson p a r a a r r e g l a r e s e trámi-

t e de e s c r i t u r a d e l a pa r roqu ia y e so s e h i -

zo r e g i s t r a r " . l8 (SN) Anexo.

Como decíamos an te r io rmen te l a Ambívalencia d e l Sacerdote f r e n t e

a l a invas ión en un caso permisivo.

1 I Generalmente n o t é yo que é s t o s , i ban a hacer

propaganda donde personas que no t e n í a n t i e r r a

p a r a v i v i r . A l a r e g i ó n d e ~ r a b á , Montenegro

(Caldas) y algunos pueblos d e l Tolima. Iban

y l e s dec ían o les informaban que e l padre e r a

e l que r e p a r t í a l a s t i e r r a s . C i e r t o d í a s e me

p resen ta ron a l r e d e d o r d e nueve f a m i l i a s de Ura-

bá que me p i d i e r o n que les d i e r a t i e r r a ; yo l e s

d i comida y d ine ro p a r a que r e g r e s a r a n diciéndo-

les que eso e r a mentiras" . l9 ( S N ) Anexo.

"En e s t e proceso l o s invaso res ac tua ron i n d i s c r L

minadamente po r l a f u e r z a de l a invas ión , en o t r o s

asumió c l a r a s pos i c iones que con t ra s t aban con l a

i n i c i a l pa ra d e b i l i t a r l a i n v a s i s n y a temor izar

nuevos invaso res que migraban o l l egaban de o t r o s

l u g a r e s con l a i l u s i ó n d e t e n e r casa en l a ciudad

f r e n t e a l o s c u a l e s asumió pos i c iones como es t a : "

''op. C i t . Cuaderno 1, F1.27 ''op. C i t . Cuaderno 1, F1.28

� de más: "Los t e r r e n o s d e l a pa r roqu ia fueron

invadidos una s o l a vez y y o l o s a r r e g l é por

l á s buenas con c i e n t o c incuenta pesos, mucha

l e c h e y mucho pan". (SN) (Cuaderno 1, F1.28) .

11 Otras f u e r z a s s o c i a l e s también i n t e r v i n i e r o n

movidas po r s u s i n t e r e s e s a q u í veremos l a d e

l o s P o l í t i c o s y Gobernantes s iendo también ob-

j e t o d e l a i nvas ión l o s t e r r e n o s ya de propie-

dad d e l a parroquia".

"En v i s p e r a s d e e l e c c i o n e s e l a c t u a l Alca lde

de Medel l ín en compañía d e l Min i s t ro d e Fomen - t o s e p re sen ta ron all 'PlayÓn de l o s Comuneros"

y e l B a r r i o Popular No.2 ... p a r a e s t imula r a

l o s i n v a s o r e s y o f r e c e r so luc ión inmediata a

s u s problemas. lf20

Aquí l a p r e s e n c i a d e l a I g l e s i a s e mira en cuanto l a l a b o r d e

a g i t a c i ó n que algunos s a c e r d o t e s d e l grupo Golconda, c reado por

Sace rdo tes C r i s t i a n o s que t r a t a r o n d e d e s a r r o l l a r e l pensamiento

d e Camilo Tor re s y e l F r e n t e Unido, e s t o s s a c e r d o t e s d e s a r r o l l a -

r o n l a b o r e s d e a g i t a c i ó n en l o s procesos d e invas ión u r b a n o s , a s í

como l a promoción d e formas d e organizac ión d e tugur i anos .

1 1 No fue ron agenos a e s t a s i t u a c i ó n algunos cu-

r a s que han confundido l a l a b o r de c r i s t i a n i z s

c i ó n con l a d e Agi tac ión , pero a e l l o s también

acudió e l r e p r e s e n t a n t e d e l a sociedad y en c o z

p a ñ í a de un d i s t i n g u i d o Lev i t a , propuso una f Ó 5

mula en busca de un acuerdo o s e a , l a de pro-

meter en v e n t a a p lazos l a r g o s y por cuotas mó-

d i c a s e l t e r r e n o ocupado por l o s t u g u r i e r o s ,

-------- 2 0 ~ p . C i t . Cuaderno 1, F1.29

s iempre que e s t o s se comprometieran e n una

promesa d e compra-venta a c u b r i r s u v a l o r .

Se f i rmaron a lgunas promesas, pe ro se im-

cumplieron e s t a s c a s i e n s u t o t a l i d a d . A-

provechándose d e nuevo d e e s t a s i t u a c i ó n

p a r a alegar.: ,derechos de que carecen , s i t u a - c i ó n e s t a que aba rca unos pocos d e l o s o c g

pantes" . 21 (SN) .

E l p r o p i e t a r i o a n t e l a f u e r z a d e l a i n v a s i ó n y e l hecho de l a

p r e s e n c i a de mayor número de invaso res h i z o uso de m ú l t i p l e s tr&

bunas p a r a de fende r se y denunciar l o s invaso res y según é l l a

a c t i t u d permis iva d e l a s a u t o r i d a d e s , un caso es l a n o t a que l e

e n v í a a l Senador Hugo Escobar S i e r r a donde denuncia t a n t o de l a

J u n t a d e Acción Comunal, s a c e r d o t e s , como a l municipio en s u f u ~

c i ó n d e complice, veamos:

" ~ e d e l l í n , Noviembre 23 d e 1971

Hugo Escobar S i e r r a

Senado República

BOGOTA URGENTE

En e l año d e 1964 i n i c i o s e invas ión p red ios

urbanos ~ e d e l l í n s i t u a d o s p a r a j e Acevedo

-La e s t a c i ó n Punto Curas Pá r rocos J u n t a s

Acción Comunal d e l s e c t o r e r i g i e r o n s e como

p r o p i e t a r i o s i n s c r i t o s s i n derecho alguno

y como t a l e s han r e p a r t i d o b i enes agenos por

e x t e n s i ó n aproximada a l m i l l ó n d e v a r a s cua-

d radas en dos b a r r i o s de propiedad de l a s

f i r m a s que ge renc ió dos puntos B a r r i o Praga

y Urbanización l a F r o n t e r a punto Acción Co-

munal Municipal P laneac ión blunicipal Obras

'lop. C i t . Cuaderno 1, F1.29 Vta.-30

P ú b l i c a s Municipales y Empresas Munic ipa les

han coadyuvado proceso invaso r punto hoy en-

c u e n t r a s e bu l ldoze r o f i c i a l construyendo can - cha f ú t b o l u t i l i z a n d o l o t e s y c a l l e s d e urba-

n i z a c i ó n La F ron te ra aprobada r e s o l u c i ó n cua -

r e n t a y uno c a t o r c e d i c i embre de m i l n o v e c i e ~

t o s s e s e n t a y c inco punto en año m i l n o v e c i e ~

t o s c incuen ta y c u a t r o i n i c i a r o n s e n e g o c i a c i g

nes i n s t i t u t o c r é d i t o t e r r i t o r i a l y a pesa r

a c t u a l ge renc ia g e n e r a l reconocer desde m i l

novecientos s e s e n t a y nueve bondad p r e d i o s p a

r a c o n s t r u í r v iv i enda de f a m i l i a s i n g r e s o s m e no res s e t e c i e n t o s pesos h a s i d o impos ib le ne-

g o c i a r punto según g e r e n c i a s e c c i o n a l por c a g

s a p r e c i o elevado punto ningún momento h e r e -

c i b i d o o f e r t a punto Últimos s e s e n t a d í a s ocu-

paronse m i l q u i n i e n t o s l o t e s u r b a n i z á c i ó n l a

F r o n t e r a por q u i n i e n t a s f a m i l i a s d i r i g i d a s por

J e s u i t a s e x t r a n j e r o s expulsados o t r o s p a í s e s

y J u n t a s acc ión comunal b a r r i o s San to Domingo

Sabio popular uno B a r r i o Praga e t c e t e r a punto

a l c a l d í a vervalmente di jome abandona pues to

a n t e s que t o c a r un s o l o t u g u r i o pun to , en es-

c r i t o r i o a l c a l d e reposa memorial - c a r t a hace

c incuen ta d í a s cuando problema e r a so luc iona-

b l e s o l i c i t a n d o p r o t e c c i ó n y o f r e c i é n d o fÓrmu -

las de a r r e g l o punto ninguna r e s p u e s t a h e ob-

t e n i d o punto a pesa r s o l i c i t u d p r e s i d e n c i a re - p ú b l i c a au to r idades mun ic ipa le s i n s i s t e n nega -

t i v a p r o t e c c i ó n derecho propiedad punto sec-

t a r i o gobierno díjome e s p e r a r a pues a d m i n i s t r a -

c i ó n buscada so luc iones permanentes y d e f i n i t &

v a s punto tiempo aprovechado p a r a cons t rucc ión

t r e s c i e n t o s tugur ios s i n p ro tecc ión ninguna

punto en s i e t e años supe r in t endenc ia banca r i a

reguladora a c t i v i d a d urbanizadores que no c o ~

t r o l a i n s t i t u c i o n e s invaso ras p rocuradur í a n a

c i ó n p r e s i d e n c i a r e p ú b l i c a au to r idades p o l i c g

v a s no han encontrado so luc ión problema punto

c u r a s t e r c e r mundo j u n t a s acc ión comunal son

quienes e j e r c e n realmente funciones d e l e s t a .

do c o n t r a l a s normas de e s t e punto en conse-

cuencia respetuosamente ruegole aconsejarme

camino debe s e g u i r s e s a l v a r v i d a honra y b i e -

nes d e ahora en a d e l a n t e y s i e s m á s p r á c t i -

co obedecer l a nueva e s t r u c t u r a nac ida d e l

a c t u a l e s t ado d e cosas o c r e e por e l contra-

r i o s o l u c i o n a r s e s i t u a c i ó n t r a v é s deba te pa r -

l amen ta r io punto d a r e pruebas sean n e c e s a r i a s

Dunto c o r d i a l sa ludo.

Firmado: Nelson J a r a m i l l o Estrada-Urbanización

l a F r o n t e r a l i m i t a d a

Es t r ada D y J a r a m i l l o E l imitada-Gerente. 1122

Ahora s e r á n l o s invaso res quienes nos cuentan e s t e proceso de je-

mos que e l l o s tomen l a p a l a b r a y l o hagan desde s u s l u g a r e s .

"... En qué año f u é l a i nvas ión? no recuerdo l a

f e c h a precisamente, pero é s t a f u é cuando e l se-

c u e s t r o d e Diego Echavarr ía Misas. Entonces l a

au to r idad s e ocupó de e s t e s e c u e s t r o . Ya l o s

invaso res , invadieron todos e sos t e r r e n o s , cuan - do l a au to r idad vo lv ió , en tonces , s e d i ó cuenta

de que i b a a t e n e r que hace r una masacre porque

ya l o s n iños , y l a s s eñoras y todos se pegaban

2 2 Op. C i t . Cuaderno 7 , F1.21-22

de l o s c a r t o n c i t o s d e l o s ranchos p a r a no

d e j a r l o s tumbar. .., ya i n t e r v i n o e l pad re

F l o r e n c i o , que e r a el pár roco e n esa épo-

c a , d e María Auxi l iadora , y 6 1 s e compro-

met ió a v e r l a forma d e s o l u c i o n a r con l o s

t ugur i anos e s e problema p a r a que no s e h i -

c i e r a una masacre. En e s a forma entramos

a l u c h a r en e s t a urbanizac ión l lamada :

Urbanización l a F ron te ra . Los i n v a s o r e s

como t e n í a n una mina a h í , de p l a y a , ..., l e d i e r o n e l nombre d e "Playón d e l o s Co -

muneros" y con e s e nombre ha seguido f i -

gurando e l Bar r io p a r a s u t r a n s p o r t e y p a

r a todo". 2 3

Y o t r o nos muestra e l proceso y las r e d e s que t e j i e r o n e s a h i s t g

r i a en s u dimensión humana.

11 Le d i j e a l a señora mía que no ibamos a

poder v i v i r m á s aqu í , s i n o que tenemos que

v o l v e r a s a l i r p a r a Cisneros a v e r s i so-

lucionabamos l a v i d a mejor a l l á , pues se-

r í a muy bueno v i v i r a q u í e n Medel l ín , e l

que t u v i e r a l a forma, que e s t u v i e r a t r a -

bajando y t u v i e r a donde v i v i r . Entonces

l a s eñora mía me d i j o por qué, vamos a s e r

t a n f l o j o s a s í , que nos vamos a t e n e r que

v o l v e r ? Bueno, en tonces me d i j o que h a b í a

un b a r r i o por aqu í a b a j o que se llamaba

Machado, yo no l o conocía , en tonces , l e

d i j e , yo que voy a conocer por a h í , yo no

conocía nada de Medel l ín , pues l e d i j o una

señora Angélica que v i v í a c e r c a e n un p a s a j e

---------- 2 3 ~ n t r e v i s t a r e a l i z a d a con e l S r . Libardo Rodríguez. P r e s i -

d e n t e a c t u a l de l a J u n t a de Acción Comunal.

e n e l mismo p a s a j e pero a l f r e n t e d e

n o s o t r o s , en o t r a p i e z a , e l l a h a b í a v e - n ido por aqu í , s e h a b í a caminado e s o

a s í , en tonces d i j o que por a q u í e s t a b a n

cogiendo t e r r enos , pero en tonces , yo sg

biendo que no conocía l o s problemas, n i

como s e cogía un t e r r e n o , s i e n d o a j e n o s ,

en tonces uno s e temía mucho, c i e r t o ? en-

tonces yo l e d i j e a e l l a , y como se c o j e

ese t e r r e n o sabiendo que e s e t e r r e n o e s

a j e n o , y no, e l l a d i c e que l a g e n t e es-

t á marcando con e s t a c a s y c lavando estg

c a s y marcando con cabuyas, c i e r t o ? en-

ce r r ando e l l o t e y que n a d i e l e d i c e n z

da a uno, s i n o que l a g e n t e s e es tá ha-

c iendo l o s ranchos, en tonces yo t e n í a una

c a j i t a d e tomates que e r a un c a j ó n donde

echaban l o s tomates, donde se ponían l o s

t r a s t e s , entonces l a d e s b a r a t é y con e l

machete l a c o r t é en t a b l i t a s e h i c e es-

t a q u i t a s y me conseguí unas cabuyadas de

c o s t a l panelero y me v i n e , cuando l l e g u é

a q u í h a b í a un señor haciendo un rancho

a h í , en tonces l e pregunté s i , s i es t aban

de jando c o n s t r u í r , no yo e s t o y clavando

e s t o s p a l o s a h í , no s e , h a s t a ahora a m í

no m e han parado, en tonces yo m e puse a

ayudar lo , e r a n l a s ocho de l a noche, en tonces l e d i j e yo l e voy a ayudar con e l

f i n d e que, us ted me ayude a m í , a coger

un poqu i to de t e r r e n o a q u í , a v e r s i me

l o c u i d a para yo v e n i r mañana o e s t a se-

mana que tenga l a opor tunidad , m e d i j o

bueno, en tonces me puse a ayudar lo y a l a s

c i n c o d e l a mañana m e v o l v l y me f u l y ya

d e j é un pedac i to marcado, bueno l e d i j e a l

Doctor Mariano Serna que yo t e n í a un peda-

c i t o d e t e r r e n o , en que p a r t e ? en e l Bar r io

E l Playón, a q u í pues, que l o pusimos e l Ba-

r r i o e l Playón porque no t e n í a nombre, C i e r -

t o ? pero e n que p a r t e en l o que ahora l l a -

man e l Playón, u s t ed s e ubicó i n i c i a l m e n t e ?

a q u í a l p i é de l a a u t o p i s t a , a q u í a l p i é d e

l a c a r r e t e r a . Y ya hab ía mucha gen te cuan-

do e n e l momento en que us t ed l l e g ó ? no, en

e l momento e n que yo l l e g u é no h a b í a s i n o

una señora que s e llamaba Doña Tina, l a ca-

s i t a d e un señor Don Gildardo que quedaba

a l p i é de una c iénaga que hab ía en ese t e -

r r e n o y en tonces habíamos unas c inco o seis

pe r sonas , cuando l l e g u é yo, no hab ía más n i n -

guno, e s t o e r a unos pantaneros y unos b a r r a s

cones a l t o s , por a h í , t e n í a aproximadamente

c i n c o metros de a l t o l a ba r ranca que hab ía ,

a q u í e n aque l s e c t o r a l t o y en tonces , ya a

l o s d í a s que n o s o t r o s comenzamos l o s ranchi -

t o s , ya uno con pena y con miedo que de pron-

t o l l e g a b a e l dueño y nos sacaba entonces ya ,

ah ; y e l rancho l o h i c e con p a l o s y con...

s igamos, bueno, entonces, c r eo l e d i j e a l Doc -

t o r Mariano Serna de que s i me h a c í a e l f a v o r

y me rega laba unos pa los p a r a yo c o n s t r u í r un

r a n c h i t o , me d i j o : A dónde vas a c o n s t r u f r un

rancho? pues yo tengo un t e r r e n i t o por a l l á ,

yendo p a r a machado, como e s t o no t e n í a nombre

t o d a v í a , en tonces me d i j o , hombre no i n t e n t e

que e s o s e l o roban, eso es una cosa mal hecha

que us t ed v a a hace r porque a l no t e n e r

t e r r e n o propio , pues l a p o l i c í a l l e g a y l e

q u i t a l a madera y se l o l l e v a n a us ted pa-

r a l a c á r c e l , no hombre Doctor hay que en-

s a y a r , hay que d a r l e cabida a l a s cosas ,

que sabemos que e s t é debuenas y l o g r e co-

germe un t e r r e n i t o a h í , noso t ros somos muy

pobres y u s t ed mismo doctor ve que no ten-

go más so luc ión , s i us ted me r e spa lda l e a-

gradezco demasiado, me d i j o hombre d í g a l e a

P a t r i c i o , o a l encargado, que l e r e g a l e cua -

t o r p a l o s , ah, en tonces yo l e d i j e , yo me

con ten té mucho, l e d i j e a Don P a t r i c i o que

e l Doctor Mariano Serna me h a b í a dicho que

me r ega laba c u a t r o p a l o s , me d i j o que s e l o

dé por e s c r i t o , d í g a l e que l e dé una orden

p a r a yo e n t r e g á r s e l o s , en tonces l e d i j e , en y

tonces me d i j o , bueno d í g a l e , tome p a r a que

l e r e g a l e l o s c u a t r o s p a l o s , entonces me d i ó

una orden por e s c r i t o , en tonces yo s e l a l l e -

vé a l encargado P a t r i c i o y me d i j o , bueno yo

l e voy a da r l a a u t o r i z a c i ó n a l ce l ador , por

l a t a r d e , p a r a que l e r e g a l e l o s pa los , en-

tonces u s t ed a h í s e l l e v a l a mader i ta que me -

j o r l e s i r v a , en tonces yo ya me puse por l a

noche, después de que e l l o s s e v i n i e r o n , nos

largamos a c a r g a r madera, b a s t a n t e s pa los me

t r a j e y t e n í a que t r a e r l o s a l hombro desde

e l puente , a l f r e n t e d e l a f á b r i c a de Cemen-

t o s Argos, t e n í a que t r a é r l o s h a s t a aqu í aba -

j o , a l Palermo, a l a e spa lda porque no t e n í a

en que t r a é r l o s , no hab ía forma de pagar ca-

r r o , n i nada, en tonces toda l a noche e s tuve

bajando maderi ta , entonces cuando ya t e n í a

l a madera, l e d i j e a l o s compañeros d e t r a -

b a j o que s i venzan a co l abora r y p a r a ha-

c e r e l rancho entonces estuvimos de acuer-

do y nos pusimos, nos vinimos a hace r e l

rancho por l a noche y t r a j i m o s una o l l a

con panela y parva que p a r a hace r chocola-

t e p a r a cuando nos acosa ra e l hambre, t a r -

d e l a noche, e s a noche no pudimos hacer n i 2

guna aguapanela porque f u é l l o v i e n d o toda

l a noche, un aguacero f u e r t e y entonces to-

dos l o s t r aba j adores me co laboraron mucho y

cuando estuvo l l ov iendo , ninguno, y yo l e s

d e c í a , hombre dejemos e s t o que no somos ca-

paces , no que va , t rabajemos, como vamos a

d e j a r de hacer e l rancho, q u e l i a s e que ca i -

ga mucha agua, pueden c a e r p i e d r a s d e amo - l a r , dec ían e l l o s , pero en tonces , n o l i a s e

bueno, entonces seguimos haciendo e l rancho

cuando ya a l a s cua t ro d e l a mañana, enton-

c e s ya me d i j o Oscar, hombre ya puedes t r a e r

l a f a m i l i a para que vivamos a q u í , p a r a que

v i v a n aqu í , entonces l e d i j e yo, ah , pero p a

r a t r a e r l a f a m i l i a p a r a este pantanero , h z

cen unos charcos d e agua h o r r i b l e , e r a n unos

charcos h o r r i b l e s , ah; pero t i e n e que s e r a s í

porque s i n o t r a e l a f a m i l i a ahora , entonces

ya cuando s e amanezca, t i e n e que amanecer e l

rancho con l a s h i j a s a h í porque puede pasa r l a

p o l i c í a y s i ve e l rancho s i n l a bandera y s i n

l a f a m i l i a a h í entonces no, cómo e s l a época

de l a bandera? yo no conocía , me dec í an que no

e r a s i n o hacer e l rancho y poner l a b a n d e r i t a

a h í , l a bandera y que ya con eso l a p o l i c í a

r e s p e t a b a e l rancho, cuando uno no s a b e pues,

hace l o que l e d i cen , entonces me f u í a l a s

c u a t r o de l a mañana a buscar l a f a m i l i a de

a l l á d e l Palermo e i b a t rayendo d e a un mu-

c h a c h i t o porque como no t e n í a con que pagar

e l a c a r r e o de l a s c a j i t a s de c a r t ó n con l a

ropa y l o s t r a s t o s , en tonces en bus t r a í a un

c o s t a l con l o s t r a s t o s , t r a í a uno d e l o s mu-

chachos y , h i c e como c u a ~ o ' r v i a j e c i t o s a s í e n C-- \

l o s buses , ya después n e v i n e con l a señora y

y a un señor , un señor con Víc to r que t e n í a u-

na c a r r e t i l l a me t r a j o l a s cami tas , por hay

como a l a s seis de l a t a r d e , $1 me r e g a l ó l a

t r a í d a de eso porque yo no t e n í a con que pa-

g a r l e , en una b e s t í a , y en tonces , a h í muy con -

t e n t o porque, c l a r o , porque ya t e n í a casa , p g

r o l a s eñora muy apenada porque a e l l a nunca

l e h a b í a tocado v i v i r e n un rancho as í de c a r -

t ó n y tapado con c o b i j a s y t r a p o s , en tonces ,

ahE pasamos l a pr imera nche, y en tonces e s a

pr imera noche me tocó , yo t e n í a una b a t e a g r a s

d e que me l a hab ía rega lado un señor que t e n í a

una c a r n i c e r í a y e n e s a b a t e a acostamos t r e s

muchachos, as í porque h a b í a mucho pantano y e s

t o n c e s a h í tuvimos que amanecer e s a noche con

l o s c h i q u i t o s porque no teníamos donde t ende r

nada , e r a un pantanero a h í , no t e n í a forma d e

armar una cama, n i nada porque e so e r a n p i e d r a s

y l l e n o d e p i e d r a s y h a b í a forma de nada, e n t o ~

c e s amanecimos noso t ros parados y l o s t r e s n iños

l o s acostamos e n una b a t e a y l o s o t r o s dos m á s

g r a n d e c i t o s amanecieron con n o s o t r o s a s í , por hay

parados , en tonces ya uno muy i n t r a n q u i l o

porque l a s i t u a c i ó n e r a demasiado f u e r t e e

i n segura , pero ya muy con ten to pues ya te -

níamos c a s a , tenemos propiedad , porque ya

no nos l o habían tumbado, pero entonces c g

mo a l o s qu ince d í a s nos echaron de l a Com -

p a ñ í a de Rojas y Vargas que porque s e hab ía

terminado l a ob ra , se h a b í a terminado e l

presupues to , en tonces yo ya quedé s i n nada

s i n p l a t a porque l a l i q u i d a c i ó n pues l a li -

quidac ión me l a iban dando en préstamo cada

quince d í a s , p a r a s o l u c i o n a r l o s problemas

d e l hogar , yo no t e n í a nada de p res t ac iones

y en tonces ya m e quedé po r a h í l l evando d e l

b u l t o con hambre, con l a f a m i l i a con hambre

y s i n t r a b a j o , uno que o t r o amigo que v e í a

po r a h í yo sa ludaba y l e d e c í a que me pres-

t a r a c inco o d i e z pesos que t e n í a necesida-

d e s y que l a f a m i l i a t e n í a hambre y con

s u e r t e que me ayudaban y a s í f u é como se f u é

l l evando l a v i d a en e s t e b a r r i o , E l Playón

doc to r .

Usted i n i c i a l m e n t e cuánto c a l c u l a e l t e r r e n o

que u s t e d hab ía marcado? pues aproximadamen-

t e hab ía marcado un t e r r e n i t o por hay de

s e i s v a r a s por doce m á s o menos, a s í l o que,

a s í a l a b rusca , l o que pude, l o s o t r o s cog

pañeros que e s t aban marcando habían unos que

tomaban más y o t r o s que tomaban menos y cómo

cuadraban u s t e d e s , dónde marcaban y dónde em -

pezaba e l vec ino y dónde empezaba u s t e d , cÓ-

mo e r a l a forma de ponerse de acuerdo, h a s t a .. , -

dónde l l e g a b a l o d e l uno y l o d e l o t r o ? pues

uno i b a a marcar e l t e r r e n o a s í porque us ted

s a b e que l a ambición d e uno e s mucha, c i e r t o ?

en tonces uno e s t a b a marcando en e s a s l l e g a b a

e l vec ino y d e c í a , h a s t a a q u í e s mío y en ton - ces uno p a r a no t e n e r problemas pues l e dec ía

que bueno y ya po r l a noche i b a y l e c o r r í a

e l ce rco , l e q u i t a b a las p i e d r a s que había

pues to y las c o r r í a más a r r i b a y ya a l o t r o

d í a hab ía , pues problema y a s í nos fuímos,eE

tonces ya o t r o s s e cogían l o s pedazos, bas - t a n t e s , como fue ron v a r i o s señores aqu í , pues

de que ya hoy e n d í a no e s t á n en e l b a r r i o ,

vendían ,cogían l o s l o t e s de t e r r e n o , l o s c e r - caban y en tonces ya l l e g a b a una persona por

a h í con neces idad d e consegu i r se e l pedac i to

d e t e r r e n o , l e d e c í a , no venga que a l l í hay

un t e r r e n o , e s e t e r r e n o es mío l o que es que

l o voy a vender , s e l o voy a d a r b i e n b a r a t o

y en tonces dec5a l a persona , ah; pero cuánro

e s l o ba ra to? no a q u í ya no hay donde coger

t e r r e n o porque e s t o ya e s t a l l e n o pues y ya

l a orden e s d e no d e j a r meter a nad ie pero

yo tengo un t e r r e n o p a r a vende r lo , entonces

l a persona ya d e c í a que e s o s i e r a c i e r t o ,

en tonces , cuánto v a l e e l t e r r e n i t o ? ah; que

dos m i l pesos, ah , que yo no tengo s i n o q-

n i e n t o s pesos s e ñ o r nada más porque noso t ros

vinimos s i n informe nada, no aunque s e a ochg

c i e n t o s pesos , e n f i n que organizaban en ocho -

c i e n t o s pesos y vendían l o s t e r r e n o s , enton-

c e s e s e señor que vendía , por l a noche i b a y

cogía o t r o t e r r e n o y marcaba o t r o y l e vendía

a l o t r o d í a a o t r o y a s í , pero esas personas

que vendían esos t e r r enos a s í , hoy en d í a es-

t á n pagando a r r i endo en e l mismo b a r r i o por-

que a f i n de que como cogían t e r r e n o pa ra

vender , a l f i n se quedaban s i n l o t e . Eran

personas neces i t adas? no, e r a n personas tam 7

b i é n pobres pero d e e s a s personas agayudas

que que r í an pues, c r e í a n que se iban a coger

dos o t r e s l o t e s para vender los y que segu ían ' , 1 1

cogiendo l o t e s y que a l o s Último s e escoge-

r í a n e l mejor e l l o s , y men t i r a s que e so no

f u é a s í , e s a s personas a l o Último, hay va-

r i a s pagando a r r i endo aquí , en e l b a r r i o , que

t u v i e r o n s u s r anch i to s . Por hay d i cen que

hay personas i n s t i g a d a s a hacer i nvas iones ,

pues que e r a n provocadas o invas iones organi-

zadas, Usted c r e e que s e d i ó e s e fenómeno a-

q u í en e l Playón in i c i a lmen te? si , s i l a s ha-

b í a n personas que ya t e n í a n casa en o t r a par-

t e e i ban haciendo invas iones donde l a gen te

d e c í a que habían t e r r e n o s pa ra coger y s e ve-

nzan con l a s señoras y l o s n iños a coger ran-

cho, a amanecer por a h í , a l s o l y a l agua, d e s

pués d e t e n e r s u s ca sa en o t r a s p a r t e s y e s a s

personas a l o Último pues t e n í a n que s a l i r d e l

b a r r i o y nosot ros , l a s i t u a c i ó n en e l b a r r i o

f u é muy d i f í c i l , hab ía mucho pobre, demasiado,

en tonces , en e sa l l e g ó un señor Don Antonio

Henao, que tenemos mucho que ag radece r l e l a s

personas que s i sabemos que e l hombre s i nos

h i z o b a s t a n t e car idad aqu í en e l b a r r i o y que

tenemos que s e r agradecidos porque alguna vez

r e s u l t ó e s e señor trayendo a q u í c u a l q u i e r cosa ,

t r ayéndo le a l o s n iños , de paso, se b a j ó d e

un c a r r o y empez8 a r e p a r t i r l e s a l o s n iños

p l a t a , a s í , entonces, nosot ros s a l i m o s , c i e ~

t o ? porque uno in t e re sado y con hambre y

nos d i j o que como s e llamaban e s t e b a r r i o ?

no que no sabíamos, que e s t e b a r r i o l o c o g i -

mos noso t ros , y entonces nos d i j o , u e s t e d e s

t i e n e n a h í Acción Comunal? No señor , noso-

t r o s no conocemos que e s eso, hombre yo voy

a v e n i r por a q u í a h a c e r l e s una v i s i t a , bue -

no, e l hombre s e aparec ió por a h í , un d í a

t a l y nos d i j o que nos i b a a r e g a l a r un m 2

r r a n o , que nos i b a a t r a e r un cerdo p a r a

h a c e r l e l a nochebuena a todos e s t o s n iños ,

cuando apa rec ió con un cerdo gordo y a m í

me tocó c o r t a r l a s ho ja s para hacer l a qug

ma d e l marrano y nos p a r t i e r o n l a ca rne y

nos h i c i e r o n una c a s e t a , e s e señor Don An-

t o n i o Henao. En que tiempo v ino 61 más o

menos, recuerda , cuánto tiempo l l evaban u 2

t e d e s a q u í en e l b a r r i o ? aproximadamente,

n o s o t r o s llevabamos por hay unos s e i s meses.

Ya hab ían cuántos? Ya habíamos b a s t a n t e gefl

t e , y a estabamos, ya e s t aba e l b a r r i o l l e n o

d e g e n t e , de ranchos. En que año f u é e s o ,

no r ecue rda l a fecha? como l e d i j e , h a c í a

p o r hay s e i s meses que estabamos v iv i endo

e n e l b a r r i o cuando l l e g ó e s e señor Don An-

t o n i o entonces ya nosot ros muy con ten tos ,

ese señor pues. . . u s t edes l l e g a r o n más o m 2

nos en e l 70? SI, más o menos en e l 70, a

f i n a l e s d e l 69, s a l i ó de Cisneros, e s t u v e

t r aba j ando un año en Rojas y Vargas y en-

t onces caímos a e s t e b a r r i o donde vivimos

hoy e n d í a . O s e a que l a l l e g a d a de Don

Antonio s e r í a a p r i n c i p i o d e l 70? S í , más

o menos, sigamos con e l h i l o d e l a en t r e -

v i s t a . Entonces noso t ros ya muy conten - t o s con e s e s eñor , pues e s e s eñor fue muy

formal , y v e n í a a a c a r i c i a r a todos l o s

n iños y l e s t r a í a r e g a l i t o s y nos d i j o que

nos i b a a formar una J u n t a de Acción Comu-

n a l , noso t ros no conoc?amos que e r a una A- v $ ,

cc ión Comunal, noso t ros todos decíamos qua/cz ,,',

no, c l a r o que hab ían personas de m á s , de

m á s , que conocían mejor l a v i d a , no c i e r t o ?

t e n í a n m á s nociones de l a s cosas y dec í an

que s í , que formaramos una J u n t a de Acción

Comunal y yo m e quedaba c a l l a d o porque yo

no s a b í a que e r a Jun ta s de Acción Comunal.

Usted en e l campo no conoció eso? Nosotros

no conocimos e s o , en Cisneros no? bueno a

noso t ros sí, en tonces qu izás cuando e s a s

J u n t a s de Acción Comunal en Cisneros se es-

t aban formando, noso t ros nos vinimos, noso-

t r o s no supimos pa ra que e r a J u n t a s de A - cc ión Comunal, porque m i apá, hombre que una

J u n t a d e Acción Comunal, porque m i apá, hom-

b r e que una J u n t a d e Acción Comunal, que b a i

les y en f i n m i apá e r a muy in t e re sado en e so

pero ya noso t ros a l o s pocos d í a s nos vinimos

en tonces , no sabemos pues que e r a n j u n t a s de

Acción Comunal, entonces e l señor don Antonio

pues, mucha g e n t e s , nos h i c i e r o n pues una ca-

s e t a y comenzó cada ocho d í a s a hace r v i s i t a s

y a hacernos reuniones , de que ibamos a orga-

n i z a r e l b a r r i o , que e s t e b a r r i o i b a a hace r

uno d e l o s mejores b a r r i o s de Medel l ín , que

i b a a ve r por p a r t e de l a S e c r e t a r í a d e

Gobierno a v e r que nos podía consegui r .

E l señor no t r a b a j a b a con e l gobierno en

ninguna? No, Don Antonio Henao ha s i d o

dueño de Almacén, é l ha t en ido un almacén

d e ropa, bueno, entonces ya noso t ros su-

f r íamos mucho por l a necesidad d e l agua,

en tonces don Antonio nos daba v u e l t e c i t a s

por e l b a r r i o que e r a a s í un pedrero y Y t

,,',, '

hombre que e s t o s n iños t a n desnu t r idos

hay que b r e g a r l e s a consegu i r l e s por par-

t e d e l Alcalde, hay que consegui r de l o s

c e n t r o s de sa lud drogas p a r a t r a é r l e s a

e s t o s niños y entonces no sé cómo h i z o p a

r a e n t r e v i s t a r s e con e l Doctor Héctos Abad

GÓmez y o t r o s Doctores que l o acompañaban,

venían y sacaban a l o s n iños de l o s ranchos,

e s t o e r a muy cochino, e s t e b a r r i o , e sos do2

t o r e s no t e n í a n n i por donde andar , no ha-

b í a n s a n i t a r i o s , n i l e t r i n a s , n i nada, en-

tonces uno buscaba l a c a l l e , a h í donde po-

d í a s a l i r , entonces e sos doc to re s , en tonces

uno v e í a e l f a s t i d i o con e l l o s andaban, c i e r -

t o ? y en f i n , nos d i j e r o n , hombre a u s t edes

hay que s o l u c i o n a r l e s e s t e problema,aquí hay

mucha epidemia, en e s t e b a r r i e c i t o l o s n iños

s e e s t á n muriendo d e f a l t a , e s t á n muy desnu-

t r i d o s , f a l t a droga y f a l t a de a l imentac ión

y no teníamos agua que e r a l o más i n t e r e s a n -

t e , entonces noso t ros , cómo l a consegulan?

no pues l a señora s a l í a por a h í , como e s t o

e r a unos huecos de mina, donde s e sacaban

c a s c a j o , donde sacaban m a t e r i a l e s de cons-

t r u c c i ó n , entonces s a l í a n por a h í , haber s i

conseguían agua p a r a l a v a r , porque no t e n í a n

donde l a v a r l a ropa, nada, y e r a un problema

consegui r e l a g u i t a l imp ia , pues p a r a uno ha-

c e r d e comer, cuando conseguía que comer, en-

tonces Don Antonio Henao v i ó , anduvo por e l

b a r r i o po r e sos bar rancos que h a b í a n muchos

problemas y nos d i j o , que problemas, que m á s

neces idad es b r e g a r l e s a consegui r pok q a r t e ,? ' ,

d e l a S e c r e t a r í a de Gobierno, e s unas p i l a s

d e agua, bueno r e s u l t a que como l a t u b e r í a ,

pues , l a pasaba e l agua p a r a Machado por e s t a

c a r r e t e r a , pues hab ía forma de c o n e c t a r , pues

d e s a c a r agua de a h í y en tonces , nos h i c i e r o n

i n s t a l a r 12 p i l a s d e agua por p a r t e d e Don A 2

t o n i o Henao, que s e r í a que nos l a cons igu ió

p o r l a A l c a l d í a de Medel l ín o yo no sé cómo

l o cons iguió é l , pero entonces é l nos h i z o un

g r a n f a v o r en e l b a r r i o , No h a b í a nada urban&

zado? no, no hab ía urbanizado, e s t o e r a unas

b a r r a n c a s pero en ninguna p a r t e , n i e n l o que

l laman ahora e l Playón, tampoco, l o que l lama - ban l a F r o n t e r a l o d e Nelson J a r a m i l l o no t e -

n í a nada urbanizado, cuando u s t e d e s v i n i e r o n

a q u í ? s i h a b í a mucha p a r t e , por a l l á , po r las

p a r t e s a l t a s hab ía mucho rancho, c i e r t o ? p e r o

urbanizado no, ranchos, pero no h a b í a n c a l l e s

a b i e r t a s , n i s e r v i c i o s de agua y a l c a n t a r r i l l a - do, no hab ía? No, yo no l e s e d e c i r b i e n e n

forma porque en e s e tiempo uno no conocía s i n o

donde uno h a b í a l l egado , en tonces no s a b í a co-

mo v i v í a l a o t r a gen te por a l l á , en tonces e n

e s t e b a r r i o no hab ía nada de eso . Entonces é l

h i z o l a forma de que nos c o n s i g u i e r a n l a s p i l a s

d e agua, bueno, tuvimos agua en e l b a r r i o , ya

todo e l mundo muy contento , ya l a g e n t e donde

l a v a r y coger ya agua l i m p i a y nos d i j o que

i b a a v e r como hacza que s i por p a r t e de l a

S e c r e t a r í a d e Gobierno nos conseguía que nos

u r b a n i z a r a n e l b a r r i o , que nos a b r i e r a n ca-

l l e s , que s i estabamos con i n t e n c i o n e s d e tum

b a r l o s ranchos y que d e pronto e l Municipio

mandaban máquinas p a r a a b r i r l a s c a l l e s , que

s i estabamos de acuerdo con que tumbaramos

l o s ranchos porque t e n í a n p i e c e s i t a s de ma te

r i a l , po r p a r t e de e s o comenzó l a ... con e l

p a d r e de a q u í de l a pa r roqu ia , e s t a b a muy i n - t e r e s a d o , también e n e l b a r r i o , que padre? e l

Padre Abel, J o r g e Vélez, entonces e l padre J o r -

g e Vélez en que momento l l e g ó , a n t e s o después

d e Don Antonio? e l pad re Jo rge Vélez cuando v i -

no? no hab ía venido primero don Antonio, pues

pr imero a e s t e b a r r i o que e l padre , c i e r t o ? y

yo no recuerdo e n que f echa exactamente v ino e l

pad re a e s t a pa r roqu ia , entonces e l padre tam-

b i é n muy i n t e r e s a d o pues y e s t a b a muy de acuer-

do con l o que Don Antonio d e c í a , en tonces cuan-

do Don Antonio d i j o que s i estabamos d e acuerdo

que pues que e l Municipio nos a b r í a pues las ..., que u r b a n i z a r e l b a r r i o , entonces d e c í a l a g e n t e

que Don Antonio s e i b a a robar l o s t e r r e n o s y

que s e l o s iban a e n t r e g a r a é s t e , a éste, a l

c r é d i t o T e r r i t o r i a l y entonces ya comenzaron, ya

l a g e n t e f u é a p r e g u n t a r l e a l pad re , yo no s e

que les d e c í a e l padre, entonces l a gente se f u é

desuniendo, unos estabamos con Don Antonio, o t r o s

e s t a b a n con e l padre y comenzaron a haber proble-

m a s e n b a r r i o , de que l a gen te de a r r i b a sacan a

l o s d e a q u í a b a j o , y l l e g a b a n con machetes,

p i e d r a s , e scope ta s a h a c e r d i s p a r o s y a h e r i r

g e n t e , en tonces ya l l e g a b a n ... Y por qué a SS

c a r l o s ? ah ; que porque estabamos c o n t r a e l p s

d r e , en c o n t r a d e l pad re , que estabamos a fa-

v o r d e Antonio Henao y n o s o t r o s , l o s unos es-

tabamoa ...y e l señor Antonio Henao que dec ía

pues , o que por qué s e ponían ... ? no, pues

e l señor Antonio Henao d e c í a que e l q u e r í a ,

por ejemplo, que s i h a b í a pues dueño d e l o s

t e r r e n o s , en tonces que e l dueño d e l t e r r e n o

a l v e r que e l Municipio i b a a a b r i r , i b a a u r -

b a n i z a r e l b a r r i o en tonces ya se i b a a donde

munic ip io , c i e r t o ? a v e r con que a u t o r i z a c i ó n

l e i b a a meter máquinas a l b a r r i o , entonces

ya s e so luc ionaban mejor l o s problemas, c i e r t o ?

porque ya e l b a r r i o quedaba por e l municipio,

e l Municipio i b a a responder , ya d e que f u e r a

a d e s a l o j a r n o s a n o s o t r o s o f u e r a que nos orga -

n i z a r a l o s t e r r e n o s , en tonces d e c í a n que no,

que e s o no e r a a s í , que era pues e s e señor Don

Antonio l o que pensaba e r a r o b a r s e l o s t e r r e n o s

d e a q u í , Y no han d icho que e r a mandado por e l

señor Nelson J a r a m i l l o ? no, n o s o t r o s no l l e g a -

mos a conocer ese punto porque p a r a m i concepto

a Don Antonio no tenemos s i n o que ag radece r l e ,

que luchó mucho por n o s o t r o s s i n ningún ... noso-

t r o s l e damos i n t e r é s d e ninguna forma pues, n i

que f u e r a por hacernos a lguna mala a q u í en e l ba-

r r i o , no, Cómo e s e s o d e l a s banderas , hombre que

yo o í d e c i r que eran . . . ? no, en tonces ya noso t ros

Don Antonio nos d i j o que, ah; que como e r a que l e

ibamos a poner e l nombre a l b a r r í o , cuando ya se

forma dizque Acción Comunal y a l e tenemos que

poner nombre a l b a r r i o , en tonces a h í estuvimos

mucho r a t o , con e s a a l e g r í a d e que l e ibarnos a

poner nombre a l b a r r i o , e l uno d e c í a que l a

F r o n t e r a , e l o t r o que, mentaban v a r i o s nombres

que porque no poníamos a l B a r r i o E l PlayÓn de

l o s Comuneros, que l l e v a r a 'el nombre d e Antonio

Galán e s t e b a r r i o y a s í £u6 aprobado, t a n t o que

s e aprobó de que, cuando una v i s i t a que nos h i -

zo a q u í e l Doctor C a l l e Res t repo con e l S e c r e t a - r i o d e Gobierno que e r a e l Doctor J o r g e V i l l a

Moreno, nos de ja ron aprobado que en e s t e t e r r e -

no i b a a haber o s e i b a a h a c e r un bus to d e An-

t o n i o Galán, en e s t e t e r r e n o , c i e r t o ? que iban

a d e j a r , después de que u rban iza ron , de j a ron es

t e t e r r e n o con e l f i n d e h a c e r a lguna cosa que

f u e r a i n t e r e s a n t e p a r a e l b a r r i o , c i e r t o ? como

un c e n t r o de s a l u d , e n f i n , a lguna cosa i n t e r e -

s a n t e con e s e f i n s e d e j ó ese t e r r e n o y que i b a

a l l e v a r e l nombre d e Antonio Galán, E l Playón

de l o s Comuneros, con e s e f i n f u é que l e pusi-

mos l a s banderas a m a r i l l a s y negras , cuando e r a n

r evo luc iona r i a s , . Por qué r e v o l u c i o n a r i a ? pues

u s t e d sabe que Antonio Galán e r a un t i p o revolu-

c i o n a r i o , c i e r t o , l u c h a d o r , en tonces e s a s son l a s

banderas de Antonio ~ a l á n o las banderas d e l a

r evo luc ión , l a bandera negra y a m a r i l l a Y qué

s i g n i f i c a n l a s bandera?. . . ( e s t á muy l e j o s y no

s e l e en t i ende ) en tonces l o s d o c t o r e s nos so lu-

c ionaron l o s problemas, nos mandaban drogas, no2

braban alguna persona e n e l b a r r i o donde iban a

l l e g a r e s a s drogas p a r a r e p a r t i r l a s a l o s n iños

enfermos, según l a s fórmulas mandaban porque de

a q u í se comenzaron, ah; l o s doc to res nos daban

a u t o r i z a c i o n e s pa ra mandar l o s n iños a v a r i o s

c o n s u l t o r i o s , c o n s u l t o r i o s , c i e r t o ? a que fue-

r a n a t end idos por l o s d o c t o r e s de a l l á y bueno

d e a l l á mandaban l a s drogas las c a j a s de l a s

drogas con l o s nombres d e l p a c i e n t e p a r a que

les e n t r e g a r a n e s a s drogas , en tonces , n o s o t r o s

ya empezamos a s o l u c i o n a r muy b i e n l o s proble-

m a s y a v i v i r o t r a v i d a mejor. Pues mucha p a r -

te , pues l o s h a b i t a n t e s que estabamos nuevos,

pusimos l a s banderas l a mayor p a r t e f u é l a s b a ~

d e r i t a s a m a r i l l a y negro". 2 4

Como l o mues t ra l o an te r io rmen te e s t r u c t u r a d o e l proceso d e l a I n - vas ión d e l o que s e denomina E l PlayÓn d e l o s Comuneros, e s tuvo

c laramente v incu lado a l o también denominado; Popular 1 y Popular

11 b a r r i o s e s t o s también d e Invas ión que s e d e s a r r o l l a r o n s o b r e

l o s t e r r e n o s de propiedad de Nelson J a r a m i l l o . D e a h í que en es-

t e a p a r t e hubiésemos contado l a Invas ión desde e l momento e n que

s e comienza a g e s t a r o p roduc i r h a s t a s u r e s u l t a d o f i n a l que con-

cluyó con l a formación d e l b a r r i o E l Playón d e l o s Comuneros.

1964 : 1nic iÓ Invas ión Popular 1 y 11

(18 t u g u r i o s )

1967 : ~ x i s t í a n 153 t u g u r i o s .

1969 : E x i s t í a n 250 t u g u r i o s ,

1972 : ~ x i s t í a n 1965 t u g u r i o s

(.: 1000 tugur ios- Playón d e l o s Comueros)

1973 : E x i s t í a n 2.200 t u g u r i o s

1000 Playón Comuneros- 1.200 Popular

~ -~

2 4 ~ n t r e v i s t a r e a l i z a d a con e l S r . A lbe r to Castano Vicepres i - Dres iden te Actual de l a J u n t a de ~ c c i 6 n Comunal. " ~ l a ~ Ó n de l o s ~omuneros".

I V . LA ACCION COMUNAL

EL FRENTE NACIONAL

Esta forma de organizac ión que hace p a r t e d e l Aparato de Estado

e impulsada por é l , como p a r t e d e l a v i d a e s t a t a l , en s u función

d i r e c t r i z : de d i r e c c i ó n y c o n t r o l d e l a v i d a d e l o s pobladores

urbanos y r u r a l e s que por l a s des igua ldades y d i f e r e n c i a s soc ia -

l e s económicas y p o l í t i c a s demandan d e l Estado una in t e rvenc ión

p a r t i c u l a r pa ra a l canza r r e i v i n d i c a c i o n e s que cont r ibuyan a

"e l eva r e l n i v e l de vida" que imponen e s a s d i f e r e n c i a s .

Surge e s t a organizac ión en n u e s t r o p a í s e n e l primer Gobierno

d e l FRENTE NACIONAL, e l de Alber to L l e r a s Camargo,gobierno que

l e tocaba e n f r e n t a r m ú l t i p l e s e spac ios p a r a l o g r a r poner e n mar-

cha e s e pac to h i s t ó r i c o que £u6 e l FRENTE NACIONAL; e s t o s espa - c i o s o l u g a r e s donde c r i s t a l i z ó l a acc ión d e L l e r a s Camargo l o s

podemos s i n t e t i z a r en:

A. Persuac ión de l i b e r a l e s y conservadores d e l a necesidad de

t r a b a j a r mancomunadamente e n l a d i r e c c i ó n - d e l o s d e s t i n o s

d e l p a í s .

B. Lograr imponer y a f i a n z a r e l poder c i v i l sob re e l m i l i t a r

recordándoles a e s t o s Últimos s u p a p e l asignado en l a cons-

t i t u c i ó n y c reándoles a s u vez po r razones de c o r r e l a c i ó n

de f u e r z a s l a p o s i b i l i d a d de s e g u i r cont ro lando e l orden

púb l i co y garant izando a s í l a permanencia d e l Estado de

S i t i o forma de gobierno ya p r e s e n t e e n n u e s t r a v i d a r epub l i -

cana.

C. Campaña de reformas de c a r á c t e r económico-social que c o ~ t r i b u -

y e r a a menguar l a s d i f e r e n c i a s s o c i a l e s , e n e s p e c i a l en e l

campo, impulsando una reforma agraria de corte burguesa para - *

frenar las tendencias espontáneas de las masas campesinas a

luchar por la tierra.

D. Articular dentro de esta política de carácter reformista un

aparato institucional que sirviese de intermediario entre

las masas campesinas y urbanas, en especial las primeras, y

el gobierno el cual fué la Acción Comunal con la Ley 19 de

1958.

Es en este ámbito general de una política estatalgue entra a operar

la Acción Comunal, como parte integrante de esa política de "Pacifi - cación-recuperación de la vida civil" que prosíguó a la llamada vio

lencia política en nuestro país. Así como del gobierno mílítar de

Rojas Pinilla.

Este contexto o ámbito que marca su surgimiento en la vida institu-

cional de la nación, no implica.que en la vida social no existiesen

formas organizativas no institucionales que hubiesen marcado un

transcurrir histórico más o menos rico en ellas; por evaluar hasta

el momento; pero que si preceden esta ínstitucional y recogen su

espíritu; ya Oscar Jaramillo, en un artículo en la revista semanal

Nueva Frontera llamado lamo mor por - el Cambio" nos dice: "La coopera-

ciÓn comunitaria no fué inventada por la Ley 19. Esta simplemente

reconoció un fenómeno tan antiguo como el pueblo de Colombia radica-

do a la vez en las costumbres indígenas y en el aporte hispano. Ei

quiso darle cauce para aprovecharlo principalmente en las difíciles

circunstancias que atravesaba el campo a raíz de la larga etapa de

violencia partidista". (1).

( 1) JARAPlILLO, Oscar . "Clamor por el Cambio'' Nueva Frontera No, 132. Mayo 1977. Pág. 12

Esta c l a r a r e f l e x i ó n de s e n t i d o h i s t ó r i c o que nos s u g i e r e

J a r a m i l l o , da mustra c l a r a de dos hechos:

1. Como h i s t ó r i c a m e n t e l a población colombiana ha contado con

m Ú l t i p l e s formas o r g a n i z a t i v a s de c a r á c t e r p rop ia s d e l a

"Sociedad C iv i l " no i n s t i t u c i o n a l .

2. Como e l Estado e n e s t e aspec to l o que hace e s r a c i o n a l i z a r

l o e x i s t e n t e , d a r l e cauce l e g a l y j u r í d i c o a l o que ya l a

t r a d i c i ó n y l a costumbre había c o n s t i t u i d o . Para i n t e g r a r l o

a s u e s t r a t e g i a no s o l o desde e l punto de v i s t a ideo lóg ico

s i n o p r á c t i c o como p a r t e d e l Aparato E c t a t a l o s e a l a

"Sociedad P o l í t i c a " .

Aquí v a l e l a pena d e s t a c a r e l s e n t i d o que adquieren conceptos

como e l de l a "Sociedad C iv i l " y "Sociedad P o l í t i c a " conceptos o

nociones u t i l i z a d a s po r A. Gramsci con e l ánimo d e p roduc i r una

d i s t r i b u c i ó n a n a l í t i c a que permita comprender e l s i g n i f i c a d o d e l

Estado, y e n n u e s t r o caso l a t ransformación d e una o rgan izac ión

no i n s t i t u c i o n a l a una i n s t i t u c i o n a l a s í como e l s e n t i d o que

adqu ie re cuando s e c o n v i e r t e en p u n t a l d e l a v i d a e s t a t a l en s u

e s t r a t e g i a d e g a r a n t i z a r e l poder y l a s r e l a c i o n e s d e dominación

y op res ión d e l a s c l a s e s dominantes sob re l a s c l a s e s s u b a l t e r n a s .

Para A. Gramsci e l Estado = Sociedad P o l í t i c a + Sociedad C i v i l ,

v a l e d e c i r hegemonía r e v e s t i d a de cohers ión ( 2 ) .

(2) GRAIISCI, A. Notas s o b r e Maquiavelo, s o b r e P o l í t i c a y s o b r e e l Estado Moderno, Juan Pablos E d i t o r México, 1976. pág. 165.

"Sociedad ~ o l f t i c a o Estado que corresponde a l a func ión dominio

d i r e c t o o de Comando que se expresa en e l Estado y en e l gobierno

jurzdico ( 3 ) .

"Sociedad C i v i l , como e l conjunto de organismos vulgarmente lla-

dos pr ivados que corresponden a l a func ión de l a hegemonía que e l

grupo dominante e j e r c e e n l a soc iedad ( 4 ) .

Esta a l g e b r á i c a gramsciana d e l Estado donde l a soc iedad c i v i l y

l a soc iedad p o l í t i c a s e c o n v i e r t e n en momentos d e a n á l i s i s t e ó r i c o

que s e a r t i c u l a n en un "todo" c o n t r a d i c t o r i o y t e j e n l a s r e l a c i o - nes que producen l a s c l a s e s e n lucha en l a p r á c t i c a s o c i a l ; es

quizás una forma de aborda r l a v i d a s o c i a l en l a p e r s p e c t i v a d e

desent rañar l o s s e n t i d o s que p o r t a y l a s p o s i b i l i d a d e s o a p e r t u r a s

que a b r e p a r a ace rca rnos a l conocimiento t ransformador de a q u e l l o

que s e l lama l a r e a l i d a d s o c i a l .

"Ese conjunto de organismos v u l g a r e s l lamados, p r ivados ...." que

cons t i t uye por d é c i r l o a s í l a llamada "Sociedad C iv i l " a d i f e r e n - c i a de l a llamada "Sociedad P o l ? t i c a u , no podemos e n t e n d e r l o s a

l a manera t o t a l i z a n t e d e l e s t r u c t u r a l i s m o y d e l funcional ismo, que

por l a v í a d e l f a c i l i s m o t e ó r i c o , l o s s i t ú a como "Aparatos I d e o l ó g i - tos d e l Estado" s i n e n t r a r a mirar s u s formas y d i f e r e n c i a s que es

l o que c o n s t i t u y e s u p a r t i c u l a r i d a d y en consecuencia, s u p o s í b i l i -

dad de a n á l i s i s , como encuent ro d e s u s e n t i d o . Es e s a p a r t i c u l a r i -

dad l a que maes t ra s u emergencia en e l proceso d e lucha d e c l a s e s

donde s e produce y se i n s t a l a como expres ión que funda s u e x i s t e n - c i a , y a p a r t i r de a h í d i s t i n g u i r s u proceso, s u s momentos coyuntu-

r a l e s o l o s permanentes donde toman cuerpo o rgan izac iones o formas

(3) GRAMSCI, A. Los I n t e l e c t u a l e s y l a Organización d e l a Cul tura . Ed. Nueva Visión. Argentina 1973.

( 4 ) GRAMSCI, A. Notas s o b r e Maquiavelo, s o b r e P o l í t i c a y sobre e l Est,ado Moderno. Juan P. E d i t o r ~ é x i c o / 7 6 . Pág, 165

o r g a n i z a t i v a s que producen l a s c l a s e s y s e c t o r e s s o c i a l e s e n s i t u a -

c iones h i s t ó r i c a s e s p e c í f i c a s b i e n pa ra c o n s o l i d a r y a p u n t a l a r s u

hegemonía y dominación en e l caso de l a s c l a s e s dominantes en e l

poder o p a r a i r produciendo una r e s i s t e n c i a e n algunos casos y en

o t r o s una ofens iva e n e l caso de l a s c l a s e s s u b a l t e r n a s o populares .

En e s t a dinámica de lucha de c l a s e s que c o n s t i t u y e l a v ida s o c i a l ,

emergen, m ú l t i p l e s formas de o rgan izac ión que expresan l o s i n t e r e - s e s de l a s c l a s e s o grupos s o c i a l e s , pues tos en escena en una forma

c ión s o c i a l , - y a sean l o s p a r t i d o s , l o s s i n d i c a t o s , a soc i ac iones

c i v i l e s , a soc i ac iones r e l i g i o s a s , pe r íod icos , e d i t o r i a l e s , comités

urbanos, de b a r r i o , de vereda , e t c . o rgan izac iones o formas de o r g c

n i zac ión que t e j e n y r a t i f i c a n l o s e spac ios c o n t r a d i c t o r i o s que l a

lucha d e c l a s e s produce y l e s a s i g n a y que marcan s u s d i f e r e n c i a s

en l o s procesos ya por s u s o b j e t i v o s , ya p o r s u s formas de lucha ,

ya por las fue rzas que movi l izan ya por l o s l o g r o s que r e a l i z a n . i

De a h í que i n t e n t a r mi ra r l a Acción Comunal s e c o n v i e r t e en una ur-

genc ia d e n u e s t r o t r a b a j o , en l a p e r s p e c t i v a d e l a n á l i s i s que t r a t a

de c o n s t r u i r como a p e r t u r a a o t r o s t r a b a j o s en e s t a d i r ecc ión .

Como b i e n l o s e ñ a l a Oscar J a r a m i l l o e l Estado Colombiano retoma y

r a c i o n a l i z a p r á c t i c a s o r g a n i z a t i v a s p r e s e n t e en n u e s t r a h i s t o r i a ,

p r á c t i c a s de c a r á c t e r popular y espontáneo donde l a poblac ión campe

s i n a po r exce l enc ia , expresaban s u s o l i d a r i d a d , s u forma d e v e r l a

v ida , de p a r t i c i p a r soc i a lmen te , e t c , a s í como s u r e s i s t e n c i a a l a s

condic iones de v ida que imponían l a s c l a s e s dominantes. Es t a forma

de o rgan izac ión de r e s i s t e n c i a e r a e l c o n v i t e donde e l t r a b a j o co-

mun i t a r io s e impone f r e n t e a o b j e t i v o s comunes de s o l i d a r i d a d , t a n t o

en a c t i v i d a d e s que b e n e f i c i a r a n l a comunidad o un sector de e l l a e n

e l l evantamiento de obras de i n f r a e s t r u c t u r a ( v í a s , e t c ) en l a

cons t rucc ión de v i v i e n d a s o t r a b a j o en l a p a r c e l a de alguno de l o s

miembros de l a comunidad con d i f i c u l t a d e s o b j e t i v a s en un momento

dado; e s t a forma no i n s t i t u c i o n a l de c a r á c t e r espontáneo que con - cen t raba y congregaba a l a poblac ión , operaba con presupues tos

ideo lóg icos no cohe ren te s , y expresaban m á s b i e n l a d i sg regac ión

y e l amorfismo propio d e l a incapacidad d e l o s campesinos como

masa de d a r l e una expres ión c e n t r a l i z a d a a s u s a s p i r a c i o n e s y nece-

s idades ; e s t a s i t u a c i ó n en l a mayoría de l o s casos e r a u t i l i z a d a

por l o s cac iques p o l í t i c o s o p o r l o s t e r r a t e n i e n t e c , l o s pr imeros

para mantener l a dominación p o l í t i c a y o b t e n e r prebendas e l e c t o r a -

l e s y l o s segundos p a r a e l mantenimiento d e l c o n t r o l i deo lóg ico y

orgánico que l e p e r m i t í a s u cond ic ión de p r o p i e t a r i o s de l a t i e r r a .

A e s t a s i t u a c i ó n a n t e r i o r hay que a g r e g a r e l papel jugado por

e l c l e r o e n l a v i d a campesina donde s u i n t e r v e n c i ó n ha e s t ado

imbrincados no s o l o en l a s r e l a c i o n e s de propiedad s o b r e l a t i e r r a

s i n o en l a a d m i n i s t r a c i ó n de toda l a v i d a c i v i l campesina (matrimo-

n ios , p a s t o r a l e s , o rgan izac iones d e apoyo p a r r o q u i a l , romer ías ,

o rgan izac ión d e c o o p e r a t i v a s , de campañas p o l í t i c a s e t c ) con una

función de organizador comparable a l a de c u a l q u i e r d i r i g e n t e

p o l í t i c o . Garant izando l a dominación i d e o l ó g i c a como s u d i r e c c i ó n

obstruyendo en e s a r e d c u a l q u i e r i n t e n t o de emancipación o indepen-

dencia d e l o s campesinos. Una mues t ra impor t an te d e l papel d e l

c l e r o l o s encontramos con r a d i o S u t a t e n z a o Acción C u l t u r a l Popular

donde l a a c c i ó n d e l c l e r o s e d e s p l i e g a e n l a v i d a r u r a l combinan - dose l a l a b o r educa t iva , r e l i g i o s a , y c u l t u r a l con l a neces idad

de l o s campesinos de mantenerse l i g a d o s a l a t i e r r a y con e l

d e s a r r o l l o de una cruzada an t i comuni s t a y an t idemocrá t i ca en l a

poblac ión r a d i o de s u i n f l u e n c i a .

Pero no s o l o e l c o n v i t e jugó un pape l s i n o que e l e s p í r i t u que

encarnaba motivd a n t e s de 1958 i n t e n t o s por p a r t e d e l Estado, y

en p a r t i c u l a r en Ant ioquia s e d i c t ó l a ordenanza 22 de 1954

fomentando l a cooperación s o c i a l campesina, en p lena v i o l e n c i a

p o l í t i c a , que en s u s cons iderandos expresa c laramente e l s e n t i d o

que l a i luminaba , veamos:

"Que es de i n t e r é s s o c i a l fundamental r e a l z a r l a s

cond ic iones de v i d a d e l o s campesinos procurándo-

l e s b i e n e s t a r i n d i v i d u a l y c o l e c t i v o p a r a a r r a i g a r

e l amor a l a t i e r r a y p a r a m u l t i p l i c a r e l b e n e f i - c i o de l a p roduc t iv idad a g r í c o l a , base sus t en tado-

r a d e l progreso nac iona l .

Que e l l o g r o de e s e p r o p ó s i t o r e q u i e r e t a n t o l a

a c c i ó n o f i c i a l , como e l concurso d e l e s f u e r z o

p r ivado .....

Que l a democrát ica y c r i s t i a n a t r a d i c i ó n d e l con-

v i t e campesino que con d i v e r s o s nombres y en diver-

s a s formas s e h a p r a c t i c a d o por s i g l o s en e l p a í s ,

merece consagra r se como i n s t i t u c i ó n s o c i a l perma - n e n t e ; y

Que e l excelent í s i rno s e ñ o r P r e s i d e n t e de l a Repúbli-

c a , Ten ien te General Gustavo Rojas P i n i l l a , con

c l a r a v i s i ó n de las cons ide rac iones a n t e d i c h a s , ha

recomendado con e n f á t i c o i n t e r é s l a i n s t i t u c i ó n d e

l a cooperac ión s o c i a l campesina" (5) .

También en l a v i d a urbana encontramos o t r a s formas d e o rgan izac ión

promovidas y a e s t a s en una forma más c l a r a por l a s c l a s e s dominan-

tes como l a Sociedad de Mejoras P ú b l i c a s que apuntaban a i n t e r v e -

n i r en l a v i d a d e l a ciudad, en l a promoción de o b r a s de

------------------- ( 5 ) GÓmez, Górnez Arnanda. Esencia de l a Acci6n Comunal.

Ed. Pérez ~ f e d e l l í n , 1971. Págs. 94 - 95.

i n f r a e s t r u c t u r a como de promoción c u l t u r a l (Valdría l a pena mi ra r

e l p a p e l de e s t a o rgan izac ión en l a v i d a de ~ e d e l l í n ) . AS^ mismo

desde e s a p e r s p e c t i v a de d e s a r r o l l o de o rgan izac iones d e l a v i d a

urbana encontramos l o s c e n t r o s c í v i c o s , promovidos p o r e l gobierno

munic ipa l h a c i a 1938 que apuntaban a "Propender po r e l a d e l a n t o

c u l t u r a l y m a t e r i a l de l a ciudad y p a r a e s t i m u l a r l a cooperación

ciudadana en e l b i e n e s t a r c o l e c t i v o , c r eánse l o s c e n t r o s c í v i c o s

d e l o s b a r r i o s , formados por l o s p r o p i e t a r i o s y demás vec inos hong

r a b l e s que v ivan o tengan i n t e r é s e n e l r e s p e c t i v o c í r u l o urbano.

Es tos c e n t r o s e s t a r í a n d i r i g i d o s po r Comités compuestos de c inco

miembros que s e r á n designados e n l a reunión i n i c i a l cada año, b a j o

e l c o n t r o l d e l delegado o f i c i a l de l a Alcaldía". ( 6 ) .

Encontramos pues, con e s t a s dos formas d e o rgan izac ión cuyo i n t e -

rés e s t a b a cen t r ado en l a v i d a urbana, y promovidas po r l a s c l a - s e s dominantes con una mirada p a r t i c u l a r , l a pr imera l a S1P apun-

t aba como l o d i j imos an te r io rmen te a r e s o l v e r problemas gene ra l e s

y g l o b a l e s de l a ciudad y l a segunda a o r g a n i z a r l a v i d a urbana

y c o n t r o l a r l a poblac ión de l o s b a r r i o s ob re ros y d e t r a b a j a d o r e s

e s t o l o r a t i f í c a : . E l p r imer c e n t r o c í v i c o de Medel l ín f u é funda - do... en e l año de 1938... l l e v ó e l nombre de "Centro Cívico Cer -

v a n t e s Caícedo". ~ u n c i o n ó en una c a s a d e l B a r r i o S e v i l l a , c e r c a

a l Cementerio de San Pedro. Actuó como s u primer P r e s i d e n t e e l

s eñor V í c t o r Castaño Henao qu ien conjuntamente con e l vec inda r io

acometió como l a b o r i n i c i a l e l a r r e g l o de l a s c a l l e s . E l segundo

c e n t r o f u é fundado e n l a Fracc ión de Belén, y s u o b r a c o n s i s t i ó en

l a cons t rucc ión d e l Parque d e l a P l a z a P r i n c i p a l ... El t e r c e r o ,

funcionó con e l nombre de "Carlos E. Restrepo" e n e l punto denomi-

nado "Bermejal", h a c i a l a c a r r e t e r a a Bel lo. E l c u a r t o f u é funda-

do e n Manrique Or ienta l" . ( 7 ) .

( 6 ) Op. C i t . Pág. 87

(7) Op. C i t . Pág. 88

Estos c e n t r o s c í v i c o s continuando l a t r a d i c i ó n p o l í t i c a de n u e s t r a

nac ión , fue ron expres ión de pugna p o l í t i c a d e l o s p a r t i d o s t r a d i - c i o n a l e s y pe rmi t i e ron e l surg imiento en l a v i d a d e l b a r r i b de l a s

p r á c t i c a s d e l caciquismo p o l í t i c o , l o que se mues t ra en una forma

t o d a v í a p o r e s c l a r e c e r , cuando su rge l a Acción Comunal l a f u e r z a

de e s t o s c e n t r o s e n t r a a pugnar con l a Acción Comunal dando como

r e s u l t a d o p a r a no romper s u e s t r u c t u r a y dinámica l a u t i l i z a c i ó n

de l a Acción -Cívico Comunal. Como forma o r g a n i z a t i v a que c o n c i - l i a b a l a e x i s t e n t e con l a nueva, anotando también como e s t a s i t u a -

c i ó n t r a j o una renovación- conf ron tac ión d e d i r i g e n t e s de B a r r i o .

Es ta r i q u e z a de formas o r g a n i z a t i v a s a r r a i g a d a s en n u e s t r a h i s t o - r i a promovidas b i e n desde l a soc iedad c i v i l b i e n desde l a s o c i e - dad p o l í t i c a , muestra c la ramente l a n a t u r a l e z a d e l o s desplazamieg

t o s de l a s c l a s e s en l a formación s o c i a l , y l a c a r e n c i a de proyec-

t o s p o l í t i c o s de envergadura h i s t ó r i c o - e s t a t a l de n u e s t r a s c l a s e s

dominantes donde l o coyuntura l s e ha c o n v e r t i d o e n l a condensación

d e l r ea l i smo p o l í t i c o y l o permanente h a s i d o bo r rado de l a escena

p o l í t i c a como $spiraciÓn d e un s e n t i d o h i s t ó r i c o e s t r a t é g i c o en

e l l a promoviendo a n t e s que nada un e s p í r i t u aná rqu ico y aven tu re ro

f o r t a l e c i d o por l a v i o l e n c i a e n todas s u s formas i m p o s i b i l i t a n d o

a s í l a búsqueda de una i d e n t i d a d n a c i o n a l aún e n e l más ce r rado

e s p í r i t u burgués.

A p e s a r de l o a n t e r i o r con l a Ley 19 d e 1958, y las suces ivas

modif icac iones hechas por l o s d i f e r e n t e s gob ie rnos pa ra l o g r a r

plasmar e l e s p í r i t u de l a Acción Comunal. E s t e hecho merece una

más profunda r e f l e x i ó n y no e s n u e s t r o o b j e t i v o p r o d u c i r l o por

r azones obv ias de l a n a t u r a l e z a de n u e s t r o t r a b a j o ; s i c reó en

e l p a í s un hecho h i s t ó r i c o e n l a v i d a e s t a t a l que apunta a que

e l gobierno nac iona l desde e l M i n i s t e r i o d e Gobierno a l c u a l

e s t á a d s c r i t a l a Acción Comunal e n t r a a c o n t r o l a r y d i r i g i r ideo-

l ó g i c a y po l í t i camen te l a poblac ión o rgan izada en e s t a s j u n t a s

en e l t e r r i t o r i o nac iona l t a n t o desde s u reg lamentac ión y

l e g i s l a c i ó n a s í como con l a e s t r u c t u r a c i ó n de un cuerpo d e

f u n c i o n a r i o s e s p e c i a l i z a d o s e n mantener s u control-:funcionamiento.

Es t e c o n t r o l se d e s a r r o l l a a p a r t i r de l a s neces idades , ya que e s

a h í e l l u g a r de v í n c u l o e n t r e e l Estado y l a pob lac ión urbana - y

r u r a l donde l a mediación d e l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s t r a d i c i o n a l e s

l i be ra l - conse rvador e n t r a a con juga r se con e l proyecto e s t a t a l

ba jo l a s formas más c l a r a s d e l caciquismo p o l í t i c o d e l c l i e n t e l i s -

mo, que encuen t ra e n l a poblac ión organizada e n las j u n t a s un espa-

c i o , p a r a s u p rose i t i smo y c o n t r o l p o l í t i c o produciendo y demandan-

do e l t a n t o por t a n t o : t a n t o s vo tos equ iva len a t a n t o s pesos p a r a

obras comunales. S i l o hacen l e d i c e n a l a votando por

m i ob tendrán e s t o , es d e c i r , l a p o l í t i c a d e l c h a n t a j e de un a l t o

contenido an t idemocrá t i co .

Consideramos p e r t i n e n t e pensa r que a n t e l a c a r e n c i a d e p a r t i d o s

p o l í t i c o s organizados con v i d a propia a r r a i g a d a e n l a pob lac ión

urbana-rura l y l a c a r e n c i a de i n t e r é s por e l l o , l a s a c c i o n e s comu-

n a l e s han e n t r a d o a reemplazar esas o rgan izac iones de p a r t i d o

c o n v i r t i é n d o s e e n s u s apéndices y en consecuencia, negándose l a

p o s i b i l i d a d d e s e r o rgan izac iones democrá t icas . Ca r i ca tu r i zando

t a n t o a l o s p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s como a s u p r o p i a o rgan izac ión .

Ante e s t a s i t u a c i ó n l a oblación ha r e c u r r i d o a o r g a n i z a r s e para-

l e l amen te t a n t o en comi tés d e t r a n s p o r t e , comi tés d e p a r o c í v i c o ,

comités c í v i c o s e t c . independientes d e l t u t e l a j e y c o n t r o l de l o s

p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s como d e l Estado, pero manteniendo también

su v i d a e n l a coyuntura l i m i t a d o por o b j e t i v o s que s e imponen a l

cumpl i rse o l o g r a r s e l a s r e i v i n d i c a c i o n e s o l a p r o t e s t a desapare-

cen, no s o l o como formas o r g a n i z a t i v a s , s i n o en muchos casos s u s

agen tes dejando un vac ío de d i r e c c i ó n i d e o l ó g i c a como una f r u s t r a -

c ión en l a poblac ión , r e p i t i e n d o en muchas ocas iones l o s mismos

v i c i o s o p r á c t i c a s d e l hace r de l o s l i b e r a l e s - c o n s e r v a -

ACCION COMUNAL. REV. CUBANA.

Con e s t a nueva s i t u a c i ó n e l Estado e n t r a a dinamizar s u a c c i ó n con

o t r o componente que t r ans fo rma s u s t a n c i a l m e n t e l a acc ión e s t a t a l ,

y e s l a RevoluciÓn Cubana que a p a r t i r de 1959 s e l e v a n t a como una

opción d i f e r e n t e de r e s o l v e r l o s problemas de l a dependencia, de

l o que se h a llamado e l a t r a s o e t c , y como p o s i b i l i d a d de un p a í s

de c o n s t r u i r s u d e s t i n o h i s t ó r i c o , r e v o l u c i ó n que generó s i m p a t i a s

en l a s c l a s e s s u b a l t e r n a s en n u e s t r o p a í s , por l a semejanza de

s i t u a c i o n e s s o c i a l e s , l a cubana y l a n u e s t r a , hecho que l lama l a

a t enc ión a l a s c l a s e s dominantes n u e s t r a s como a l o s norteamerica-

nos y e s en e s e con tex to como s e d i s e ñ a una p o l í t i c a alternativas l a r

Revolución Cubana en América L a t i n a p a r a e n f r e n t a r l a s des igualda- i

des s o c i a l e s , económicas y p o l í t i c a s y s e promueve l a Al ianza para

e l p rogreso , con l a A . I . D . y l o s gobiernos d e l a r eg ión en Punta /! 1

d e l Es t e (Uruguay) en 1961.

El Gobierno Colombiano que s u s c r i b e e s e acuerdo, e n t r a a implemen-

t a r en e l e s p E r i t u de l a "Alianza p a r a e l Progreso" l a p o l í t i c a de

d e s a r r o l l o de l a comunidad, a r t i c u l a d a a l a e s t r a t e g i a de l a Acción

Comunal, donde las neces idades más inmed ia t a s de l a poblac ión

e n t r a n a ser e n f r e n t a d a s en e l e s c e n a r i o de l a v i d a s o c i a l , a nom - b r e d e l b i e n e s t a r de l a comunidad que apunta a b o r r a r l a s d i f e r e n - c i a s s o c i a l e s como cond ic ión d e l b i e n e s t a r común. En e s t a l a b o r

jugaron un papel impor t an te "Los Cuerpos de Paz" que s e c o n v i r t i e - ron en l o s p u n t a l e s i d e o l ó g i c o s d e e s a e s t r a t e g i a , a s í como en s u s

r e a l i z a d o r e s ,, i n s p i r a d o s e n o b j e t i v o s como e s t o s :

1. Procura r l a paz a t r a v é s d e l p rogreso

2 . E levar l o s n i v e l e s d e v i d a de l a s poblac iones e n donde des - a r r o l l a n su l a b o r .

3. Procura r que l o s norteamericanos conozcan mejor l o s demás

p a í s e s y que a l a vez e l l o s sean también más conocidos". (8).

Ob je t ivos que hablan por s i s o l o s y expresan e l c a r á c t e r de

l a i n t e r v e n c i ó n d i r e c t a de l o s EE.UU. e n l a v i d a s o c i a l y en

p a r t i c u l a r en l a organizac ión de l a pob lac ión urbana y r u r a l

a s i e n t o de s u acc ión .

E s de a n o t a r como en e s e contexto l a p o l í t i c a e s t a t a l s e c e n t r ó

sobre l a s zonas de v i o l e n c i a , b i e n porque f u e r a a c t i v a o porque

f u e r a s u s c e p t i b l e de s e r c o n f l i c t i v a s , e n t r e l a z á n d o s e én e l campo

l a Acción Comunal, l a Acción Cívico Militar y l a Acción Cívico

P o l i c i a l y l o s Cuerpos de Paz (de invas ión ) en un haz de f u e r z a s

sobre e s a poblac ión pa ra c o n t r a r r e s t a r l a emergencia d e l descon-

t e n t o campesino, combinandose así nuevamente l a p a c i f i c a c i ó n por

l a v í a d e l a r ep res ión , volviendo a ocupar l o s m i l i t a r e s un l u g a r

c l a v e en l a r e s o l u c i ó n de l o s problemas d e l a v i d a c i v i l . Esto

l o mues t ra e n una forma más c l a r a s u i n t e r v e n c i ó n en l a l lamada

ope rac ión Marqueta l ia que además c o b i j ó a R i o c h i q u i t o , e l Pa to y

Guayabero r eg iones que desde l a v i o l e n c i a p a r t i d i s t a d e l o s años

48 mantuvieron una ~ o s i c i ó n b e l i g e r a n t e , no s o l o desde el punto

de v i s t a m i l i t a r , s i n o desde e l i n t e n t o d e o r g a n i z a r l a v i d a s o - c i a l en una forma d i f e r e n t e . Más t a r d e e s a i n t e r v e n c i ó n se h i z o

más d i r e c t a e n l a s zonas de g u e r r i l l a s en e l Magdalena Medio y

Santander donde operó desde sus i n i c i o s e l ELN con r e s u l t a d o s

ambiguos y complejos para l a v i d a s o c i a l de l a r eg ión .

EL GOBIERNO DE LLERAS RESTREPO Y EL PARALELISMO EN LA ORGANIZACION.

Ent ra en escena e s t e gobierno. con a s p i r a c i o n e s p r e c i s a s de mante-

n e r y c u a l i f i c a r e l d e s a r r o l l o c a p i t a l i s t a en cuan to s u modelo

económico y v e l a necesidad den t ro de s u s o b j e t i v o s de p roduc i r

(8) Op. C i t . Pág 307

una p o l í t i c a d e Reforma Agrar ia C a p i t a l i s t a por l a v í a de l a peque-

ña propiedad que d e s a r r o l l e e l campo y r e d e f i n a l a s f u e r z a s a c t u a - l e s en ese e s c e n a r i o de l a v ida nac iona l .

En e l con tex to de e s t a p o l í t i c a impulsa l a c o n s t i t u c i ó n d e l a

a s o c i a c i ó n de u s u a r i o s campesinos con e l ánimo de c a n a l i z a r a 1

t r a v é s de e l l a una p o l í t i c a e s t a t a l y l o g r a r c o n f i g u r a r una o rean i -

zac ión campesina con p o s i b i l i d a d e s de negociac ión f r e n t e a l Estado.

Es t e hecho produjo en e l campo un pa ra l e l i smo en 105 a p a r a t o s

ex tens ivos de o rgan izac ión de l a pob lac ión que c o n t r o l a e l Estado,

produciendose un desplazamiento que se c e n t r a en l a s Organizacio - nes de Usuarios, perdiendo en consecuencia f u e r z a l a o rgan izac ión ,

de J u n t a s de Acción Comunal, y a que l o s o b j e t i v o s de e l l a s también

son asumidos po r l a s Asociaciones de Usuar ios y pues tos como elemen-

t o componente de s u s luchas , e n una dinámica muy d i f e r e n t e a l a de

l a s J u n t a s de Acción Comunal, creándose una s i t u a c i ó n por e v a l u a r

y r i c a en l a e x p e r i e n c i a o r g a n i z a t i v a de l a población campesina.

Ya que Por pr imera vez , s e organiza e l campesinado a n i v e l n a c i o n a l

y e n t r a a p roduc i r r u p t u r a s e n l a v i d a campesina con fenómenos como

l a s invas iones de t i e r r a s , l a s d i f e r e n c i a c i ó n y d i s c u s i ó n i d e o l ó - g i c a que s e t r a d u j o e n l a pérd ida de c o n t r o l por p a r t e d e l Estado

y l o s p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s de e s t a o rgan izac ión ; que s i b i e n más

t a r d e e n f r e n t a . ya cuando l o h a c e , l o que s e produce e s una ruptu-

r a en l a o rgan izac ión en dos l í n e a s las c u a l e s s e l e s conoce como

l a Línea Armenia con s e r i o s compromisos con e l gobierno v l a Línea

S i n c e l e j o independiente de e s e t u t e l a i e , donde s e expresan m ú l t i - p l e s f u e r z a s g rupuscu la re s de l a i z q u i e r d a a excepción d e l p a r t i d o

comunista , que s iempre asumió una p o s i c i ó n o l ímpica y p repo ten te

f r e n t e a e s t a o rgan izac ión devalúandola y negándola e n s u s e n t i d o

h i s t ó r i c o .

Por o t r o l a d o , vemos como f r e n t e a e s t e hecho de i n d e ~ e n d e n c i a de

l a AEUC d e l c o n t r o l e s t a t a l y de 10s p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s , e l l o s

s igu ie ron jugando como s e d i c e a dos cabezas con c a r a gano yo , con

s e l l o p i e r d e u s t e d , ap l icando e s a l ó g i c a l e fueron moviendo e l p i s q

l e q u i t a r o n s u r e spa ldo económico y l a empezaron a r e p r i m i r apunta-

lando l a s J u n t a s de Acción Comunal nuevamente p a r a mantener e l con-

t r o l de l a poblac ión campesina desde e l punto d e v i s t a i d e o l ó g i c o

y p o l í t i c o .

Uno d e l o s o b j e t i v o s d e l a p o l í t i c a d e Reforma Agra r i a impulsada

por L l e r a s Res t repo e r a mantener e l c o n t r o l de e l éxodo campesino

a l a s c iudades y s u s consabidas r e s u l t a n t e s e l desempleo, l a v i - vienda, l o s s e r v i c i o s p ú b l i c o s y l o s l lamados de a s i s t e n c i a s o c i a l ,

e t c , , que e n t r a a c o n v e r t i r s e en una s i t u a c i ó n paradógica d e nues-

t r o proceso d e urbanizac ión que desborda l o s c á l c u l o s y l o s i n t e n - tos de l o s p l a n i f i c a d o r e s e s t a t a l e s p a r a con l a ciudad.

Esta dob le dinámica exodo-control , p o t e n c i a l a a r t i c u l a c i ó n de una

doble e s t r a t e g i a u t i l i z a d a muy hábi lmente por n u e s t r a s c l a s e s domi-

nantes c u a l es, a n t e l a impos ib i l i dad de p roduc i r por l a v í a de l a

r ep res ión un r e g r e s o de l a poblac ión campesina a s u l u g a r de o r igen ,

i n t e r v i e n e en l o s procesos de u rban izac ión por l a v í a de i n v a s i ó n ,

a t r a v é s de l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s t r a d i c i o n a l e s que e n t r a n a con - v e r t i r s e en a lgunas c iudades (Ibagué, B a r r a n q u i l l a , Bogotá, Mede l l ín

e t c ) en agenc ia s de v iv i enda y de ocupación, en unos casos y por

o t r o v inculando l a ex igenc ia d e l a s u rban izac iones por i n v a s i ó n a l

c o n t r o l d e l Estado por l a v l a d e c o n s t i t u i r J u n t a s d e Acción Comu-

n a l pa ra g a r a n t i z a r s u s demandas como l o explicamos an te r io rmen te .

COMO SE VE DESDE 1979

Indudablemente en o t r o s gobiernos no c i t a d o s a q u í , l a s J u n t a s de

Acción Comunal, s i g u i e r o n jugando e l p a p e l que l a s s i t u a c i o n e s

de lucha de c l a s e s les a s i g n a , en l a c o r r e l a c i ó n que opera en e l l a ,

en l a e s t r a t e g i a e s t a t a l , s i n s u f r i r v a r i a c i o n e s s u s t a n c i a l e s .

Como l o hablamos señalado an te r io rmen te l a función de l a Acción

Comunal ha e s t a d o a r t i c u l a d o a d i f e r e n t e s momentos o coyunturas

que l a v i d a p o l í t i c a d e l p a í s l e ha asignado a l Estado y en p a r t i -

c u l a r a l régimen p o l í t i c o . En un primer momento f u é p l an teada

como p a r t e de l a e s t r a t e g i a o r i e n t a d a a l o g r a r l a p a c i f i c a c i ó n d e l

p a í s , e s t o o c u r r e du ran te e l primer gobierno d e l F ren te Nacional.

Pos ter iormente e n t r a a c o n v e r t í r s e e n un componente t á c t i c o d e l a

Acción Cívico M i l i t a r y Cív ico P o l i c i a l , e s t o f u é du ran te e l

gobierno de Guillermo León Valencia (1962-1966), a s í como también

en p u n t a l de l a Acción I m p e r i a l i s t a d e l Gobierno norteamericano

duran te l a v igenc ia de l a Al ianza p a r a e l progreso.

Los desplazamientos s u f r i d o s a p r o p ó s i t o d e l papel de e s t a s J u n t a s

de Acción Comunal du ran te e l gobierno d e L l e r a s Restrepo

(1966-1970) a n t e e l surg imiento de las asoc iac iones de u s u a r i o s ,

no modif ican e l i n t e r é s , s i n o que m á s b i e n crearon s i t u a c i o n e s

ambiguas aue luego e n t r a n a r e s o l v e r s e e n l a medida que s e produ -

cen d i f e r e n c i a c i o n e s p r e c i s a s de l a s dos formas d e o rgan izac ión

promovidas por e l Estado p a r a e l l og ro de s u s o b j e t i v o s de Ges t ión - Control de l a población.

Ya desde e l período de go3ierno que l e corresvondió a Misael

Pas t r ana B. (1970-1974) l a e s t r a t e g i a de consol idación de l a

Acción Comunal, ha imvulsado masivamente l a neces idad de o r g a n i z a r

l a población urbana y r u r a l , que permi ta a l Estado f r e n t e a s i t u a -

c iones de hechos desencadenadas por l a c a r e n c i a de s e r v i c i o s

púb l i cos Ó por e l a l z a y e l mal s e r v i c i o de t r a n s p o r t e , s i t u a c i o - nes que han s i d o p u n t a l e s de movi l izac ión y de p r o t e s t a de l a

poblac ión p a r a ob tene r l a i n t e r v e n c i ó n e s t a t a l en e l l o s . Usual - mente l a s Acciones Comunales han e s t a d o p resen te s en l a l ucha por

l a obtención de s e r v i c i o s y cuando no l o han hecho, s e

han producido o t r a s formas que han desplazado a l a J u n t a s d e

Acción Comunal y han s i d o l o s Comités d e l PARO c í v i c o que tuv ie -

ron p r e s e n c i a du ran te e l Gobierno de Alfonso LÓpez (1974-1978).

E s t e hecho e l surgimiento de e s t a forma d e lucha , ha marcado l a

necesidad que t i e n e e l Estado y l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s t r a d i c i o -

n a l e s de f o r t a l e c e r s u acc ión en l a s J u n t a s de Acción Comunal

pa ra desmovi l izar l a y mantener s u c o n t r o l i deo lóg ico

y p o l í t i c o , p rod iga r todas l a s formas de c o n t r o l de éstas por

medio d e l o s a u x i l i o s par lamentar ios y h a c e r e x t e n s i v a l a p r e s t a -

c ión de s e r v i c i o s púb l i cos como forma de s u s t e n t a c i ó n de s u poder.

En e s t e s e n t i d o e s que entendemos (y t rans.cr ibimos e1 informe d e

Germán Zea Hernández, quien f u e M i n i s t r o de Gobierno d e l P r e s i - den te J u l i o Cesar Turbay (1978-1982) donde encontramos plasmada

l a concepción que e l gobierno t i e n e de las J u n t a s de Acción

Comunal a s í como s u pespec t iva o r i e n t a d a a mantener una preven-

c ión de l o s desencadenamientos que l a evolución S o c i a l anuncia

en América.

Encontramos en é l con t rad icc iones en cuanto a l o s l o g r o s y cober-

t u r a q u e - creemos que no con t rad icen e l e s p í r i t u d e l a concepción

que l o i lumina y que más b i e n r e f u e r z a l a magnitud que t i e n e e s t a

organizac ión den t ro de una t á c t i c a - e s t r a t e g i a p reven t iva de l a

subvers ión s o c i a l . A s í como también l lama l a a t e n c i ó n de m i r a r

su dimensión que permi ta mi ra r s u impor tanc ia p a r a l a s f u e r z a s r e - novadoras s o c i a l e s . Veamos:

11 E l d e s a r r o l l o comunitar io e s una e s t r a t e g i a s o c i a l

pa ra d a r r e spues t a a l o s problemas de marginación,

desa r ra igo , y pa ra r e a l i z a c i ó n de ob ras d e i n f r a e s -

t r u c t u r a en b e n e f i c i o de l a s comunidades m á s n e c e s i - t a d a s de l a nación, l o mismo que un e f i c a z medio de

movi l izac ión de s u s comunidades a l a i n t eg rac ión .

En Colombia s e adoptó o f i c i a l m e n t e como instrumento

p a r a r e s o l v e r problemas propios d e l proceso desor-

g a n i z a t i v o causado p o r l a v i o l e n c i a p o l í t i c a , Por

c i r c u n s t a n c i a s a d m i n i s t r a t i v a s y l e g a l e s que es

p r e c i s o e l i m i n a r , y por e l l o es n e c e s a r i o encuadrar

l o d e n t r o de una e s t r u c t u r a adecuada que l e permi - t a s e g u i r marchando b a j o s u c l a r a f i l o s o f í a y o r i e ~

t a r l a p o l í t i c a d e l Estado f r e n t e a l o s cambios

s o c i a l e s que con a c e l e r a c i ó n s i n p receden tes s e

suceden hoy en e l mundo.

Al cabo de 20 años de l a b o r , l a e x p e r i e n c i a t é c n i c a

a c o n s e j a d i v e r s i f i c a r m á s l o s a s p e c t o s y p r o c e d í - mien tos e i n t r o d u c i r cambios en l a p r a x i s ; l a expe-

r i e n c i a p o l í t i c a i n d i c a que s e debe o rdena r d e n t r o

d e l a p a r a t o e s t a t a l l o e x i s t e n t e en m a t e r i a d e des-

a r r o l l o comuni tar io , con e l f i n e l emen ta l de e v i t a r

d u p l i c i d a d de programas,. c o s t o s i n n e c e s a r i o s , y

r echazo por p a r t e de l a poblac ión a l a c u a l van

d i r i g i d o s l o s programas y proyectos e s p e c í f i c o s .

Debido a l a s p e c u l i a r e s condic iones que d i e r o n o r i -

gen a l a s J u n t a s de Acción Comunal en Colombia y a

s u v e r t i g i n o s o c rec imien to , a f i rmo que pocas veces

un o b j e t i v o proclamado de p o l í t i c a s o c i a l supe ró

con ampl i tud l a s p r e c i s i o n e s d e l p rop io Estado".

OBJETIVOS

Los o b j e t i v o s g e n e r a l e s que en Colombia p e r s i g u e

e l Programa de I n t e g r a c i ó n y Desa r ro l lo de l a

comunidad son:

- Perfeccionamiento de los mecanismos de partici- pación popular.

- Cambios generales en las estructuras mentales y en la organización social.

- Elevación de los niveles de vida. - Perfeccionamiento de las estructuras físicas y de las facilidades comunales.

- Mejoramiento de las condiciones de producción y

de productividad económica.

SITUACION ACTUAL

Considerandos generales.

La Acción Comunal se ha constituido para las comu-

nidades locales y dentro de las estructuras exis - tentes, en una alternativa para mejorar la situa -

ción en que se desenvuelven, caracterizada por

inferioridad económica y social, y por ende, de

carencia de oportunidades para participar signifi-

cativamente en las decisiones, acciones y benefi - cios del desarrollo nacional.

Teniendo en cuenta las necesidades, condiciones y

dinámica de las comunidades y la contribución de

su población a la economía nacional la Acción

Comunal como programa de gobierno es un mecanismo

adecuado para el cumplimiento de una de las fun - ciones esenciales del Estado; procurar la genera-

lización del desarrollo dentro de los conceptos

integral, armónico, autosostenido y creciente.

Es importante destacar que las realizaciones por

Acción Comunal, principalmente de infraestructura

s o c i a l b á s i c a (más de 30.000 comunidades organiza-

d a s e n J u n t a s d e Acción Comunal) son uno de l o s

r e s u l t a d o s t a n g i h l e s de l a m o v i l i z a c i ó n y a p l i c a - ciÓn de l o s r e c u r s o s humanos, m a t e r i a l e s , f i n a n c i e - r o s y a d m i n i s t r a t i v o s d e l a pob lac ión y s u c u a n t í a

sobrepasa l o s a p o r t e s d e l g a s t o p ú b l i c o des t inado

p a r a e l l o s .

Analizando l o que h a s t a hoy h a s i d o l a Acción C o m ~

.L%! -aLDartgde s u c rec imien to s o r p r e n d e n t e y l o g r o s

c u a n t i t a t i v o s - s e toma e n cuen ta so lamente dos a s -

p e c t o s de l o que e l l a h a r eve lado .

- La c a l i d a d y p o t e n c i a l i d a d d e n u e s t r o pueblo

p a r a enca ra r r e s p o n s a b i l i d a d e s cuando s e l e

t i e n e en cuen ta , y

- Su capacidad p a r a p r o d u c i r y a s i m i l a r muchos

cambios y l o inadecuado de las e s t r u c t u r a s

e x i s t e n t e s f r e n t e a l a v e l o c i d a d y o r i e n t a c i ó n

d e l o s mismos cambios que s e suceden.

Por e l l o , l a Acción Comunal b i e n u t i l i z a d a , con

una e s t r u c t u r a a d m i n i s t r a t i v a y t é c n i c a , autóno-

m a y func iona l , puede y debe c o n v e r t i r s e en una

e s t r a t e g i a c l a v e d e l d e s a r r o l l o n a c i o n a l y de l a

e s t a b i l i d a d d e l a s i n s t i t u c i o n e s democrá t icas

d e l p a í s .

Actividades de'or~anización:

A partir de la Ley 19 que institucionalizó la

Acción Comunal, y del Decreto 1761 de 1969,

que reglamentó su funcionamiento, podemos pre-

sentar, hasta hoy, las siguientes cifras de su

crecimiento:

- Juntas de Acción Comunal 20.000

- Comités de Trabajo 78.000

- Asociaciones Municipales 158

con personería jurídica.

Participantes

Beneficiarios

Resultados Cualitativos:

A nivel de programa y sus objetivos específicos,

los resultados cualitativos, son los de mayor

significación por cambios de actitud y comporta

miento que encierran.

Entre los que demuestran un impacto definitivo

en toda la oblación del país a manera de ejem- p lo t enemo S :

1. Por cambio de actitudes ha influido en:

- La participación de las relaciones y comportamientos entre los grupos polz

ticos tradicionales.

- La pacificación del país - Despertar de la solidaridad y espíritu cívico.

- Democratización del liderazgo. - Comportamiento de los funcionarios pÚ- blicos .

- Toma de conciencia sobre los problemas educativos.

- Dinamización de la Administración PSblL ca en todos sus niveles.

- Control de la gestión administrativa. - Aceptación del concepto de ~laneación desde la base.

2. Por las oportunidades que brinda:

- Facilita a las entidades el conocimien - to objetivo de las necesidades de la po-

blación.

- Contribuye a la mejor utilización de los recursos de las entidades.

- Lleva a la aceptación de los programas, cuando la comunidad interviene en su pro

gramación y ejecución.

- Descubrimiento y valoración de los recur- sos propios de la comunidad y el Estado.

Resultados C u a n t i t a t i v o s

Sobre las obras r e a l i z a d a s en e j ecuc ión y e n

marcha por tiempo i n d e f i n i d o , e l censo que

ade lan tan l a D I G I D E C y e l DANE, e l c u a l s e

encuent ra en e t apa d e procesamiento d e d a t o s ,

da rá l a información p e r t i n e n t e e n cuanto a

número, t i p o , c o s t o y poblac ión d i r ec t amen te

e ind i r ec t amen te bene f i c i ada .

Como i n f r a e s t r u c t u r a s o c i a l se c o n s i d e r a l o

r e a l i z a d o e n fomento educat ivo , s a l u d , des - a r r o l l o municipal y o b r a s v a r i a s . En l a

i n f r a e s t r u c t u r a económica, Únicamente s e

ade lan tan proyectos e s p e c i a l e s cuya f i n a l i - dad e s c r e a r condic iones económicas p rop ias

de l a s J u n t a s de Acción Comunal p a r a e l au to-

f inanciamiento de s u s programas d e d e s a r r o l l o .

CONCLUSIONES

De l a v i s i ó n g l o b a l que puede o b t e n e r s e por

l o expuesto a q u í , se concluye:

1. Los p r i n c i p i o s , acordes con l a d e f i n i c i ó n ,

s iguen ten iendo v i g e n c i a p a r a una soc iedad

democrát ica y e n v í a d e d e s a r r o l l o .

2. E s n e c e s a r i a de l o s o b j e t i v o s y a c t u a l i z a -

c i ó n de l o s procedimientos u t i l i z a d o s h a s t a

e l p re sen te .

A más de l a neces idad de que l a P laneac ión

Nacional , r e g i o n a l y l o c a l armonicen con

las necesidades y c a r a c t e r í s t i c a s p r o p i a s

d e l a s comunidades d e n t r o d e s u proceso d e

d e s a r r o l l o , hay que a p l i c a r nuevas t é c n i - c a s o p e r a t i v a s p a r a que este movimiento

coadyuve no s o l o a p l anes de d e s c e n t r a l i - zac ión a d m i n i s t r a t i v a s i n o a l a dinamiza - c i ó n de l a economía r e g i o n a l y l o c a l .

3 . La reseña h i s t ó r i c a i n d i c a que s i b i e n e l

movimiento s u r g i ó como r e s p u e s t a a una

s i t u a c i ó n s o c i a l económica y p o l í t i c a -hoy

e n v í a de superación- , también e s c i e r t o

que s u ins t rumentac ión l e g a l c a r e c e de

o b j e t i v i d a d a m á s d e s e r ambigua, t oda vez

que l o s func iona r ios a qu ienes s e ha

encomendado s u e l a b o r a c i ó n , l o s han conceb i

do ba jo ana log ía s d e l a j u r i s p r u d e n c i a gene

r a l .

4 . E l número de o rgan izac iones comunales de

primero y segundo grado, s u r g i d a s en e l

l a p s o de 20 años, demuestran que ningun

o t r o movimiento de c a r á c t e r s o c i a l se l e

equ ipa rá e n c o b e r t u r a g e o g r á f i c a , pobla-

c i o n a l , programática e i n t e g r a l .

5 . No o b s t a n t e que e l Decreto 126 de 1976

a s igna a l a D I G I D E C func iones de co labora-

c i ó n en l a formulación de l a p o l í t i c a

comuni tar ia e i n d i g e n i s t a , e l aborac ión y

e j ecuc ión de p royec tos de programas,

coordinac ión y s u p e r v i s i ó n de programas

d e o t r a s en t idades con o b j e t i v o s a f i n e s ,

d i r i g i r y coordinar con e l Departamento

de Planeación l a As i s t enc ia Técnica y

económica en e s t e campo y v e l a r porque

l a s organizac iones de Acción Comunal

cumplan s u s o b j e t i v o s ; a lgunas de e s t a s

funciones en l a p r á c t i c a no pueden cum - p l i r s e .

J u s t i f i c a c i ó n de una nueva e s t r u c t u r a

Los r e s u l t a d o s c u a l i t a t i v o s y c u a n t i t a t i v o s

log rados son t a n s i g n i f i c a t i v o s que, a p e s a r

de l a s c i r c u n s t a n c i a s nega t ivas expues tas ,

o b l i g a n a l gobierno a r e p l a n t e a r l a p o l í t i c a

y e s t r u c t u r a a c t u a l e s d e l a Acción Comunal

por e s t a s razones.

1. El movimiento s e ha c o n s t i t u i d o en un

p r o p ó s i t o de l a población. De acuerdo

con l a s i t u a c i ó n a c t u a l e s é s t e e l

p r inc ipa la spec to que debe t e n e r en cuen- - t a e l gobierno ya que s i n l a consc ien te

p resenc ia d e l Estado e l movimiento s e

anarquizará l o c u a l t r a e r í a consecuen - c i a s desfavorables e n l a s r e l a c i o n e s

Gobierno-comunidades.

2. E l cambio d e i a c t u a l organismo r e c t o r

por uno independiente y autónomo, admi - n i s t r a t i v a y económicamente e s una nece-

s i d a d de l a comunidad manifestada en l o s

congresos nac iona le s y r e g i o n a l e s que s e

r e a l i z a n desde 1970.

3 . E s e v i d e n t e e l a p o r t e hecho por l a comuni-

dad a l a economla d e l p a l s espec ia lmente en

e l a spec to de i n f r a e s t r u c t u r a f í s i c a por l a

economía y d e tiempo y c o s t o s , mejor u t i l i -

zac ión de l o s r e c u r s o s t é c n i c o s y conserva-

c i ó n d e l a s mismas ob ras , a más de e s t a r

indicando p r i o r i d a d e s en e l d e s a r r o l l o l o c a l .

4. Dados l o s r e s u l t a d o s c u a l i t a t i v o s y c u a n t i t a

t i v o s que a r r o j a e l movimiento, e l l o s garan-

t i z a una amplia co laborac ión en l o s progra - m a s l o c a l e s y r e g i o n a l e s que conl leva l a de2

c e n t r a l i z a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a ordenada por

e l a c t u a l gobierno .

5. E l d e s a r r o l l o comuni tar io debe c o n t a r s e como

e s t r a t e g i a e n l o s p l anes g loba le s de des -

a r r o l l o socio-económico d e l p a í s y no con t i -

nuar desconociéndolo a pesa r de que s u s

c i f r a s son prueba e v i d e n t e de s e r una r e a l i -

dad n a c i o n a l .

6 . E l señor P r e s i d e n t e de l a República por cono

c imiento p rop io e i n t e r p r e t a n d o l a s perma - n e n t e s man i fe s t ac iones r e c i b i d a s en todo e l

p a í s d u r a n t e s u campaña p r e s i d e n c i a l y en e l

encuent ro con d i r i g e n t e s comunales, e n e l

Tea t ro J o r g e E l í e c e r Gai tán de Bogotá, prome-

t i ó formalmente d a r l e a l programa l a ca tego -

r í a y e s t r u c t u r a a d m i n i s t r a t i v a que s u impor-

t a n c i a r e q u i e r e y l o e s t á cumpliendo a

caba l idad .

La Acción Comunal s u r g i ó e n Colombia como una

s o l u c i ó n a l a v i o l e n c i a p o l í t i c a y s e c o n v i r t i ó

a p a r t i r de s u i n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n , en e f i c a z

he r ramien ta de paz y progreso p a r a l a comuni -

dad (9 ) .

E s t a s r e f l e x i o n e s d e Germán Zea nos permi ten

v e r claramente e l i n t e r é s que p a r a l a s c l a s e s

dominantes y s u Estado, juegan las J u n t a s de

Acción Comunal como forma d e e j e r c i c i o d e l

poder y que e l b a l a n c e desde e l punto d e v i s t a

c u a l i t a t i v o que produce da cuen ta d e l s e n t i d o

que p a r a e l Estado h a s i g n i f i c a d o l a exper ien-

c i a novedosa de e s t a forma d e ope rac ión d e l

poder burgués, y h a pe rmi t ido ser f a c t o r de

e q u i l i b r i o d e l a v i d a c i v i l .

(9) ZEA, Germán, Memoria a l Congreso Nacional . Pág. 59-63.

V. GENESIS E HISTORIA DE LA JUNTA DE ACCION COMUNAL DEL BARRIO

PLAYON DE LOS COMUNEROS.

ADOBES VIVOS

Cargue adobe y t a r r e e e n l a co laborac ión a Coyepe p a r a que s e l o acabe de l l e v a r e l a ju i c i amien to e n una máquina

La cucha d e t e t a s a l ombligo muele.....

Pe l an p l á t a n o s y yucas o t r a s cuchas una f r e n a l a curva d e l c u c h i l l o e n l a c á s c a r a de l a papa e x t e r i o r i z a s u i n t r i g a por no conocer e l nombre d e l man

Padre d e l h i j o de l a h i j a de l a v e c i n a preñada en e l paseo a l Peño1 Peladas r e p a r t e n moresco y limonada l a r a s t r i l l a d a de l a p a l a e n l a mezcla l a destempla l o s d i e n t e s a Doña Susa que l l e v a c e b o l l a El c u c h i t o d e l a b i c e r a de l a cachucha a l a e spa lda En movimientos suaves y de un embión p u l e un h i l o d e adobes

Hirve e l sancocho F u e r t e hueso l e v a n t a l a t apa con las o l a s d e l ca ldo Las mujeres s i r v e n po r t andas y e so es: desocupe e l p l a t o y a t a r r i a r que l a plancha de l a s a l a y l a pr imera p i e z a hay que e c h a r l a hoy y vengan a v i v i r e n un mes Se echaron cepas y se i n i c i a r o n muros p a r a o t r a p i e z a y e n e l manchón redondo donde s e h i z o l a mezcla b a i l a n p a r e j i t a s i n t e r e s a d a s en r o z a r s u s cuerpos c a l i e n - t e s . WlIREZ ELI, R e v i s t a ~ c u a r i m á n t i n a No.32. Medel l ín , 1981 Pág. 14 .

E l surg imiento de l a Acción Comunal en "El Playón de l o s ~omuneros"

s e e x p l i c a po r l a a f l u e n c i a de m ú l t i p l e s f a c t o r e s que dan cuen ta de

e l l o . En t re e l l o s , destacamos:

1. La e x p e r i e n c i a de l o s invaso res de p a r t i c i p a c i ó n en o t r a s

formas no i n s t i t u c i o n a l e s de o rgan izac ión en l a v i d a campesi-

na como e l Convite.

2. La e x i s t e n c i a de J u n t a s de Acción Comunal en e l s e c t o r donde

s e e n t r a a c o n s t r u i r " E l Playón de l o s Comuneros".

3 . O t r a s formas d e o rgan izac ión que se d ie ron p r e v i a s a l a

c o n s t i t u c i ó n de l a J u n t a de Acción Comunal.

4 . La p r e s e n c i a de f u e r z a s e x t e r n a s que impulsan y promueven s u

formación.

A con t inuac ión procederemos a ampl iar cada uno de e s t o s f a c t o r e s

para d a r cuenta d e l o s hechos y af i rmaciones que nos condujeron a

c o n s i d e r a r l o s impor tantes con r e l a c i ó n a l punto que nos ocupa.

A. Exper ienc ia a n t e r i o r

Tenemos un t e s t imon io que puede s e r r e p r e s e n t a t i v o de l o que

p a r a l o s pobladores i n i c i a l e s , de pro.cedencia campesina,

s i g n i f i c ó s u expe r i enc ia o r g a n i z a t i v a e n e l campo:

I l Con l a nombrada de e s a Primera J u n t a , no e r a que e l personal

que v e n í a a e s t a invas ión t u v i e r a conocimientos s o b r e l a

Acción Comunal; Únicamente t e n í a una i d e a que c r e o que ha

s i d o l a más importante, l a más i n t e r e s a n t e ; e s l a forma como

s e organizaban en l o s campos pa ra h a c e r l o s t r a b a j o s ,

denominan e s a s reuniones Convite y en tonces en e s a forma s i

h a b í a una amplia expe r i enc ia , como en t r aba e l pe r sona l e n

acc ión , hace r l a s ob ras por medio de Convite, que c r e ó nece-

s i d a d , ya e l gobierno f u e creando e s t a t u t o s ...., conver t idos

a s í en s u s e s t a t u t o s , dándole autonomía a l pueblo; para que

e l pueblo s e o rgan iza ra denominándolas Acciones Comunales y

e s a f u e l a forma como entramos a combatir<' (Libardo Rodríguez,

E n t r e v i s t a con Miembros de l a J u n t a D i r e c t i v a de Acción Comu - n a l ) .

B. E x i s t e n c i a de J u n t a s

La e x i s t e n c i a de J u n t a s de Acción Comunal en e l s e c t o r donde

s e e n t r a a c o n s t r u i r " E l Playón d e l o s Comuneros". Se nos

hace n e c e s a r i o r e m i t i r n o s en a l g o a l a h i s t o r i a misma d e l

proceso d e ocupación ( invas ión ) que s e r e a l i z ó en e l e s p a c i o

e n e l c u a l s e e s t a b l e c i e r o n l o s h a b i t a n t e s de l o s hoy denomi-

nados B a r r i o s Popular No. 2 y "Playón de l o s Comuneros".

Además, l a e x i s t e n c i a d e l Ba r r io Pablo V I , e l c u a l s e d i f e r e n -

c i a de a q u e l l o s , por s u o r i g e n de c reac ión i n s t i t u c i o n a l .

L a ocupación de l o s B a r r i o s (Popular No.2 y Playón de l o s

Comuneros) s e d ió de d i v e r s a s formas y en per íodos d i f e r e n t e s .

A s í mismo s e d i f e r e n c i a b a n en l a s c a r a c t e r í s t i c a s t o p o g r á f i - c a s de l o s l u g a r e s en que o c u r r i e r o n y aún cuando compartieron

y s e asemejaron en muchas c a r a c t e r í s t i c a s s o c i a l e s y económi - c a s y e n f r e n t a r o n obs t ácu los comunes, no de ja ron d e i r

adqui r iendo s u p rop ia iden t idad , s u s p rop ias c a r a c t e r í s t i c a s ;

manteniendo necesariamente s u r e l a c i ó n de vecindad.

Con e l B a r r i o Pablo V I , e l proceso s e da en términos d i f e r e n -

t e s , pues é s t e , como ya l o hemos d icho , s e cons t ruye po r

i n i c i a t i v a i n s t i t u c i o n a l de C a s i t a s de l a Providencia

hoy (Corporación de Vivienda y D e s a r r o l l o S o c i a l ) . E s t e Ba r r io

s e cons t ruyó en dos e t a p a s : La primera de 180 c a s a s , s e

e n t r e g ó en 1968 y l a segunda d e 80 c a s a s s e terminó en 1971.

S i como hemos logrado d e s e n t r a ñ a r , l a s i n v a s i o n e s e n Popular

No.2 y e l PlayÓn o c u r r i e r o n en épocas d i f e r e n t e s ( s iendo así

que p a r a l a pr imera s e remonta a l per íodo 1964 - 1967 y pa ra

el segundo aproximadamente 1970 - 1972), e s t a d i f e r e n c i a e n

el tiempo s e r e f l e j a r á rápidamente también e n l a o rgan izac ión

de que s e dotan l o s r e s p e c t i v o s s e c t o r e s . Aparece en primer

l u g a r l a J u n t a de Acción Comunal d e l Popular No.2. E s t a pre-

s e n c i a e n a lguna medida se r e f l e j a e n e l mismo proceso de

i n v a s i ó n d e l "Playón" y e n e l c o n f l i c t o que s e generan con

e l l a cuando de c o n s t r u i r s u p r o p i a J u n t a de AcciÓn Comunal,

l o s pobladores d e l PlayÓn se ven en l a neces idad de d e l i m i t a r

E l Radio de Acción que l e s c o r r e s p o n d e r í a p a r a d i f e r e n c i a r s e

d e ambos: Popular No. 2 y Pablo V I .

En apoyo de l a s a n t e r i o r e s a f i rmac iones , podríamos c i t a r

m ú l t i p l e s t e s t imon ios y documentos r ecog idos p a r a l a i n v e s t i -

gac ión . Citaremos a q u í , a lgunos que permi ten a r t i c u l a r s e en

e s t a p a r t e d e l t r a b a j o que c o r r e s p o n d e r í a a l per íodo i n i c i a l

y en lo s -cua le s en forma i n d i r e c t a nos dan cuen ta d e l a

e x i s t e n c i a de J u n t a s de Acción Comunal p r e v i a s a l a c o n s t i t u -

c i ó n de l a d e l Playón de l o s Comuneros.

La S e c r e t a r í a de l a Inspecc ión 24 Municipal de P o l i c í a de

~ e d e l l í n , respondiendo a un exhor to que l e h a c í a e l t r i b u n a l

Admin i s t r a t ivo de Antioquia en l a d i l i g e n c i a d e p r á c t i c a de

pruebas e n e l j u i c i o que c o n t r a el Municipio d e Medell ín

e n t a b l ó Nelson J a r a m i l l o , h a c í a c o n s t a r , e n t r e o t r a s , l o

s i g u i e n t e .... "Que una vez r e v i s a d o e l l i b r o Radicador de

q u e r e l l a s C i v i l e s de P o l i c í a que se l l e v a e n e s t e despacho,

s e h a l l ó l a s i g u i e n t e cons tancia . . . . . .

Denuncia i n s t a u r a d a a n t e e s t e despacho e l primero de sept iem-

b r e de m i l novecientos s e s e n t a y nueve por e l D r . Nelson Jarami-

110, c o n t r a l a Jun ta de Acción Comunal d e l Bar r io Pablo V I , por

i n v a s i ó n d e t e r r e n o s . La r e s p e c t i v a d i l i g e n c i a de conmina - . / cion . . . . ." (Cuad. #2. F1. 33). La S e c r e t a r i a F a b i o l a Ramírez

M . , s u s c r i b í a e s t a cons tancia e n Medel l ín e l 6 de Febrero de

1973.

En una d i l i g e n c i a s i m i l a r , pero d i r i g i d a a l señor s e c r e t a r i o de

Obras P ú b l i c a s d e l Municipio de Medel l ín , "se exhor ta . . . . pa ra

que informe s i en l o s años de 1970, 1971, y 1972, se p r e s t ó

ayuda con maquinaria y equipo n e c e s a r i o a l a J u n t a d e Acción

Comunal, que opera en l o s B a r r i o s Praga y Popular No.2, s i t u a - dos e n e l S e c t o r Acevedo d e l Municipio d e Medel l ín , a m á s con - cre tamente a l o s invasores r ad icados en e l Bar r io La F r o n t e r a y

e n e l denominado Playón de l o s Comuneros".

E l s e c r e t a r i o en e s e entonces Rodrigo Ochoa Cardona, en a l g u - nos d e l o s a p a r t e s respondió as?: "En a t e n c i ó n a l o s o l i c i t a -

do e n e l p r e s e n t e exhor to , se informa:

En l o s años a n t e r i o r e s , desde 1968, e s t a s e c r e t a r í a co laboró

con l a s J u n t a s de Acción Comunal d e l denominado B a r r i o "Praga"

e n l a e j ecuc ión de l a s s i g u i e n t e s obras :

1. Con a s e s o r í a y m a t e r i a l e s p a r a un pequeño s i s t ema de acue-

duc t o .

2. Con a s e s o r í a y m a t e r i a l e s p a r a un tanque de acueducto de

aproximadamente 40 M 3 . a un l a d o de l a v ía .

3. A l a J u n t a de Acción Comunal d e l B a r r i o Popular s e f a c i l i -

t ó un bo l ldoze r pa ra una exp lanac ión que d e s t i n a r o n a campo

de depor t e s .

4. Se ayudó a l a J u n t a de Acción Comunal para e l af i rmado de

a lgunas v í a s .

5. Se s u m i n i s t r ó l a - t u b e r í a pa ra un paso de aguas l l u v i a s en

0 12" en una de l a s v í a s .

6. Se h i z o l a adaptac ión d e l pues to de sa lud de María Auxi l ia -

do ra , que s e encuent ra en s e r v i c i o .

En e l l lamado "Playón de l o s Comuneros".

1. La s e c r e t a r í a en t e r r e n o s que s e ha l l aban ocupados, h i z o

l a adecuación de l o s senderos que de tiempo a t r á s u t i l i z a -

ban pa ra t r a n s i t a r l o s vec inos d e l s e c t o r , en l o c u a l s e

l i m i t ó a mejorar o a r r e g l a r l o s caminos e x i s t e n t e s , s i n

acometer l a cons t rucc ión de v í a s nuevas.

2. A de r e s i d e n t e s de e s e l u g a r , se h i c i e r o n obras

de de fensa c o n t r a p o s i b l e s inundaciones de l a Quebrada

"La Seca", por l o s graves y muchos p e r j u i c i o s que ocasio-

n a r í a n a l o s h a b i t a n t e s y sus b i enes .

3 . A s í mismo, con maquinaria de e s t a s e c r e t a r í a , s e es tuvo

acumulando p i e d r a en l a margen i zqu ie rda de d icha quebra - da con e l f i n de v o l v e r é s t a a s u cauce n a t u r a l , que hab ía

s i d o desviado por quienes e s tuv ie ron explotando s u s mate - r i a l e s . La s e c r e t a r í a debió hacer e s t e t r a b a j o en v i s t a

d e que quienes desviaron e l cauce no l o h i c i e r o n a pesa r

de l a s s o l i c i t u d e s que en t a l s e n t i d o l e s h i z o e l Munici - p i o , y por t r a t a r s e de un cauce o c o r r i e n t e de e s p e c i a l

impor tanc ia ya que f i j a l o s l í m i t e s e n t r e l o s Municipios

de Be l lo y Medell ín .

Cabe ano ta r que r e s u l t a d i f í c i l hace r p r e c i s i o n e s muy

conc re t a s porque l a p a r t e a l t a , denominada Praga, a s í como

p a r t e de l o s t e r r e n o s denominados "La Frontera" , con £ r e - cuencia han r e c i b i d o l a denominación gene ra l de "Barr ios

Populares t t .

Firmado ~ e d e l l í n , Febrero 14 de 1973

RODRIGO OCHOA CARDO'NA , SECRETARIO DE OBRAS PUBLICAS Y D.C.

En e s t e documento podemos obse rva r como cuando e l s e c r e t a r i o

se r e f i e r e a l Ba r r io "Praga" y a l I1PlayÓn de l o s Comuneros"

Comil las de é l , como dando a en tende r e n e l pr imer caso que

e l nombre e s dado s o l o por l o s p re t end idos p r o p i e t a r i o s de

e s o s t e r r e n o s , y a l segundo como l o denominan s u s h a b i t a n t e s .

P r e f i e r e l lamar Popular a l primero. Es t a i n d e f i n i c i ó n e s más

c l a r a a l f i n a l d e l documento cuando af i rma: "Cabe a n o t a r que

r e s u l t a d i f í c i l h a c e r p r e c i s i o n e s muy c o n c r e t a s porque l a

p a r t e a l t a , denominado Praga , as í como p a r t e de l o s Terrenos

denominados "La F r o n t e r a con f r e c u e n c i a han r e c i b i d o l a

denominación g e n e r a l d e "Barr ios Populares". También notamos

que con r e spec to a Populares s e r e f i e r e c la ramente a l a e x i s -

t e n c i a de J u n t a s de Acción Comunal, en cambio p a r a e l PlayÓn

d e l o s Comuneros no hace mención d e J u n t a , s i no se r e f i e r e a

l o s "Vecinos". "Res identes de e s e lugar" a p e s a r d e e x i s t i r

i n s c r i p c i ó n de l a J u n t a más no d e l reconocimiento de s u

P e r s o n e r í a J u r í d i c a .

Nos a la rgar íamos mucho, c i t a n d o o t r o s documentos que conoce-

mos que dan cuenta en d i v e r s a s f echas de l a e x i s t e n c i a de

J u n t a s de Acción Comunal en e l S e c t o r , l a s c u a l e s s e encuen-

t r a n , en e s t o s momentos i n i c i a l e s , estrechamente v incu lados

con e l playón de l o s Comuneros, o b j e t o de n u e s t r o i n t e r é s .

C. Otras formas de organizac ión

Aquí consideramos l a s o t r a s formas d e o rgan izac ión que s e

d i e r o n e n e l b a r r i o a n t e s de c o n s t i t u i r s e La J u n t a de Acción

Comunal. Queremos d e c i r con é s t o , que nos r e f e r i r e m o s a

o rgan izac iones d i s t i n t a s de l a s d e Acción Comunal pero que

p o r s u s c a r a c t e r í s t i c a s con t r ibuye ron a c r e a r l a s cond ic io - n e s que h i c i e r o n p o s i b l e l a c o n s t i t u c i ó n de l a J u n t a deAcciÓn

Comunal.

Una de e l l a s por l o que conocemos jugó un impor t an te pape l

en l o s momentos más c r u c i a l e s d e l proceso d e ocupación. Nos

r e fe r imos a una o rgan izac ión que s e denominaba Consejos Popu-

l a r e s Colombianos que cor responde a l o que l o s i n v e s t i g a d o r e s

de Indesco denominan "Comandos Populares". Veamos como nos

l o p resen tan : "Según l o hablamos e s t a b l e c i d o an te r io rmen te ,

e s t o s tres b a r r i o s ( s e r e f i e r e n Playones A.B.C.) se conforma-

r o n por e l procedimiento de l a i n v a s i ó n masiva d e f a m i l i a s que

comenzó en e l año de 1970. En e l proceso de asentamiento s e

d e s t a c ó Antonio Henao, d i r i g e n t e p o l l t i c o a f i l i a d o a l a

i z q u i e r d a L i b e r a l Popular de W i l l i a m J a r a m i l l o Gómez. Henao

o rgan izó v a r i o s comandos popu la res con l a consigna TIERRA

O MUERTE", consigna más adecuada p o r ejemplo, p a r a d i r i g i r

una movi l izac ión de campesinos en l u c h a por l a t i e r r a , e l

símbolo de é s t e s i n g u l a r movimiento e r a una bandera de dos

f r a n j a s c o l o r e s a m a r i l l o y negro respec t ivamente . En cada

p layón s e organizó un comando popu la r b a j o l a d i r e c c i ó n de

l o s hombres de conf ianza de Henao. La g e n t e t e n í a carne', .

por e l c u a l pagaba dos pesos e i z a b a l a bandera a m a r i l l a y

negra en s u rancho". (op. c i t . Pág. 46 - 4 7) .

Según n u e s t r a propia i n v e s t i g a c i ó n d i sc repa r í amos con v a r i a s

a p r e c i a c i o n e s contenidas en l a c i t a a n t e r i o r . La primera, en

cuan to e l nombre de l a organizac ión . Se denominaba y a s í

c o n s t a en l o s ca rné , Consejos Populares Colombianos. Provie-

n e s u nombre d e una s e r i e d e Cabildos A b i e r t o s que t u v i e r o n

l u g a r en e l r e c i n t o d e l Concejo Municipal de ~ r l ede l l ín , promo-

v i d o s por d i v e r s o s s e c t o r e s de opos ic ión , e n t r e e l l o s :

A l i anza Nacional Popular , e l P a r t i d o Comunista, l a I z q u i e r d a

L i b e r a l Popular , Rebel ión. Esto o c u r r i a e n l o s años 69-70

(no e s t á muy d e f i n i d a l a fecha de s u a p a r i c i ó n ) y cuando l o s

promotores i n i c i a l e s d e s i s t i e r o n , s o l o Antonio Henao p e r s i s -

t i ó y log ró o r g a n i z a r algunos "Comandos", a s í l o s denominaban,

e n unos pocos b a r r i o s : El Playón d e l o s Comuneros, Efe Gómez,

Miramar... La segunda d i s c r e p a n c i a r a d i c a en l a cons igna que

l o s i d e n t i f i c a b a , no e r a "T ie r r a Muerte", s i n o "Triunfo o

Muerte", luego s e c a e de s u peso l a comparación con l a movi l i -

z a c i ó n de campesinos en l u c h a por l a t i e r r a . A s í encuen t ra

m á s s e n t i d o , e l simbolismo de l a bandera a m a r i l l a y negra. E l

a m a r i l l o r e p r e s e n t a r í a e l t r i u n f o y e l negro l a muerte; según

e x p l i c a c i ó n que nos daba e l propio Antonio Henao. Es t a orga-

n i z a c i ó n no pasó de ser una o rgan izac ión t r a n s i t o r i a , coyuntu-

r a l , que s i b i e n a g l u t i n ó y movi l izó a lgunos s e c t o r e s popula - res y a lcanzó a lgunas r e i v i n d i c a c i o n e s , como l a ob tenc ión de

s e r v i c i o s púb l i cos en forma p a r c i a l , no l o g r ó con t inu idad e n

l a lucha . En e l Playón de l o s Comuneros promovió y d i ó paso

a l a J u n t a de Acción Comunal por c i r c u n s t a n c i a s que ya seña la - I

remos más a d e l a n t e .

O t r a o rgan izac ión , d e l a c u a l encontramos una s o l a r e f e r e n c i a

y por l o t a n t o no nos f u e p o s i b l e c o n f r o n t a r o ampl iar l a

información , pe ro que s i n embargo, consideramos que v a l d r í a

l a pena d e s t a c a r , pues e s una forma d e o rgan izac ión que s e

p r e s e n t a con mucha f r e c u e n c i a en n u e s t r o s b a r r i o s populares :

l o s Clubes J u v e n i l e s , Los c u a l e s no t i e n e n todos i d é n t i c a s

c a r a c t e r í s t i c a s , n i aparecen como formas i n s t i t u c i o n a l i z a d a s

y reglamentadas por e l Estado. Son impulsadas y promovidas

por d i s t i n t o s agentes : J u n t a s de Acción Comunal, l a I g l e s i a ,

grupos o movimientos p o l í t i c o s , o d i v e r s a s organizac iones y

personas con d i s t i n t o s i n t e r e s e s . Generalmente pre tenden

o b j e t i v o s de t i p o s o c i a l , c u l t u r a l y depor t ivo y r e u n i r e n

to rno suyo a l o s jóvenes de ambos sexos.

Pues b i e n , parece , que en e l PlayÓn no cons t i t uyó una excep-

c ión . E s a s í como logramos en tende r l a s i g u i e n t e c i t a , que

extractamos de comunicación d i r i g i d a a l D i rec to r Regional

de Acción Comunal, donde s e hac ía una denuncia sobre un M i e m -

b r o de l a Jun ta d e Acción Comunal d e l Playón, sobre l o c u a l

no entraremos en e s t e momento a hace r mención; pero en s u

contenido da cuenta de l o que a q u í nos i n t e r e s a . Veamos que

d icen: "En e l año de 1973, e l Reverendo Padre Juan F ranc i sco

I s a z a , d e l esde de) y v a r i o s amigos fundamos un c lub j u v e n i l ,

e l c u a l denominamos (Dinámicos Culb) e s t a a soc iac ión de jÓve-

nes operaba en e l Sa lón C a p i l l a d e l Sec tor de María A u x i l i a - dora y d e l c u a l yo e r a coordinador ...." (Humberto H i g u i t a y

María d e l Carmen Londoño de Z. Comunicación d i r i g i d a a Roge-

l i o López D i r e c t o r Regional Acción Comunal. Medell ín 22 d e

Enero de 1975) .

D. Fuerzas Externas.

Las f u e r z a s u o rgan izac iones que denominamos "Externas" e n

e l s e n t i d o de que no t i e n e n "Origen" en l o s pobladores mismos

d e l Playón de l o s Comuneros; pero s i ac tuaron en 61 de una

manera d e c i s i v a e n e l proceso de c o n s t i t u c i ó n , de formación

de l a Jun ta de Acción Comunal (J.A.C.).

Es t a s fue rzas l a s podemos c l a s i f i c a r de l a s i g u i e n t e manera:

1. I g l e s i a C a t ó l i c a ( r e p r e s e n t a d a en l a Parroquia y s u s

s a c e r d o t e s ) '

2. Los p a r t i d o s P o l í t i c o s : ( r e p r e s e n t a d o s en s u s d i r i g e n -

t e s l o c a l e s )

3. El Estado ( r e p r e s e n t a d o s e n d i v e r s o s a g e n t e s pr incipalmen-

t e Acción Comunal).

1. La i g l e s i a c a t ó l i c a

La p a r t i c i p a c i ó n de l a i g l e s i a , no e s tomada desde e l

punto de v i s t a de s u d o c t r i n a , y d e s u función p a s t o r a l

s i n o d e l a s a c t i v i d a d e s o man i fe s t ac iones que l o s párro-

cos de "María Auxi l iadora" t u v i e r o n con r e s p e c t o a l a

c o n s t i t u c i ó n de l a J u n t a d e Acción Comunal e n e l ~ l a y Ó n

de l o s Comuneros.

E l Padre J a i r o J a r a m i l l o Posada, que f u e Pár roco d e

~ a r - ? a Aux i l i adora e n t r e 1965 y 1969 se r e f i e r e a l a s

J u n t a s de Acción Comunal, en l a aud ienc ia d e l 6 de f eb re -

r o de 1973: " Y ~ l e s s u m i n i s t r é m a t e r i a l que r e c o g í en todo

Medell ín a por l o menos c i e n t u g u r i o s , pero yo d e s i s t í

de e s t a ayuda cuando c a í e n l a cuenta de que muchos

miembros d e l a Acción Comunal d e l B a r r i o Popular # 2 ,

que e s l o que s e l lama "Praga" l e s robaban a l a s g e n t e s

que ocupaban las tierras, porque l es cobraban c u a t r o - c i e n t o s pesos , e n t r e d o s c i e n t o s y c u a t r o c i e n t o s por e l

asentamiento e n e s a s t i e r r a s ; además, porque q u e r í a n

i n v a d i r i n c l u s i v e lo s t e r r e n o s que l a f i rma "Es t rada

Ja rami l lo" h a b í a cedido a l a Pa r roqu ia y e n l o s c u a l e s

ac tua lmen te hay una m a r a v i l l o s a ob ra s o c i a l d e l o s e x -

alumnos de l o s J e s u i t a s " . Y en e s e mismo e s p í r i t u más

a d e l a n t e nos d i c e : "YO i b a c a s i d i a r i o a toda p a r t e a

d e c i r que i n v e s t i g a r a n l a s a c t i v i d a d e s de l a ~ c c i ó n

Comunal, i b a donde l o s I n s p e c t o r e s de P o l i c í a , S e c r e t a r í a i

de Gobierno Municipal, Comando d e ~ o l i c í a , a l a Curia

e t c . a p e d i r pro tecc ión . Yo denunciaba a l o s negociados

r d e l a Acción Comunal, y q u e r í a p r e v e n i r l o s problemas que , S

, : , abr ían de v e n i r cuando s e invad ie ran t e r r e n o s que consta-

ban por e s c r i t u r a que t e n í a n p r o p i e t a r i o s . 1 0 ~ t e r r e n o s /

que t e n í a n p r o p i e t a r i o e ran La F r o n t e r a y e l B a r r i o ~ r a g a " .

Es ta dec la rac ión d e l Sacerdote J a i r o J a r a m i l l o da cuanta

de una a c t i t u d abier tamente h o s t i l con l a J u n t a de Acción

Comunal d e l Popular # 2 , que en e s e en tonces e r a l a J u n t a

que e s t a b a af rontando l o s problemas de l a i nvas ión . E s

en e s t e e s t a d o de l a s r e l a c i o n e s par roquia-Junta d e Acción

Comunal que l e t o c a a l Sacerdote j o r g e Vélez asumir l a

par roquia en e l año 1972 continuando e n l a misma l í n e a d e

pensamiento f r e n t e a l a s J u n t a s de Acción Comunal. Esto

l o expresa l a i nves t igac ión d e Indesco, cuando d ice : ll ..... e l j u i c i o que l e merecen a l Sace rdo te Las J u n t a s d e

Acción Comunal, e s un j u i c i o que corresponde a l a r e a l i - dad o b j e t i v a e n que s e encuent ran d i chas o rgan izac iones ,

j u i c i o que l a gran mayoría d e l o s pobladores comparten y

e s que las J u n t a s d e Acción Comunal han der ivado en orga - nismos de p o l i t i q u e r í a y que s u s l í d e r e s s o l o buscan e l

i n t e r é s personal" . , . (op, C i t , pág 50, P 5 1).

Un poblador da cuenta de l a a c t i t u d d e l Sacerdote Jo rge

Vélez en l a s i g u i e n t e forma: "....conseguimos c o n s t i t u i r

l a J.unta d e AcciÓn Comunal; habiendo muchos obs t ácu los

pa ra formar l a Jun ta porque e l Reverendo Padre J o r g e

Vélez s e oponía a que hub ie ra J u n t a d e AcciÓn Comunal.

Porque e s a s J u n t a s de Acción Comunal no e r a n s i n o pa ra

e s t a f a r l o s b a r r i o s y concretamente qu i so t i l d a r e s o s

compafíeros que quer ían fundar l a J u n t a de Acción Comunal

de "Ratas de A l c a n t a r i l l a " ( E n t r e v i s t a J u n t a d e Acción Comunal Miembros Jun ta D i r e c t i v a playón d e l o s ~ o m u n e r o s ) .

E s t a p o s i c i ó n que aqu í s e r e f l e j a en a lguna forma muy

apasionadamente, l a veremos y e n c o n t r a r á s u e x p l i c a c i ó n

en e l d e s a r r o l l o de l o s enf rentamientos que s e d i e r o n

en e l b a r r i o , donde e l Sacerdote J o r g e Velez jugó un

pape l a c t i v o y que aún hoy en d í a es tando desvinculado

d e l a pa r roqu ia d e s p i e r t a en s e c t o r e s d e l b a r r i o s e n t i -

mientos y a c t i t u d e s cont rapues tas .

2. Los P a r t i d o s P o l í t i c o s

Hablamos de l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s como f a c t o r ex te rno

en e l s e n t i d o de como fue rzas organizadas e n t r a n a

a c t u a r e n e l seno de l a invas ión haciendo p r e s e n c i a a

t r a v é s de algunos l í d e r e s y d i r i g e n t e s con v í n c u l o s y

m i l i t a n c i a c l a r a t a n t o en e l P a r t i d o L i b e r a l , como e l

P a r t i d o Conservador, en l a Anapo, l a Democracia C r i s t i a -

na , y e l P a r t i d o Comunista.

La forma como s e r e f l e j a l o a n t e r i o r l o encontramos en

l o s documentos consul tados y en l a s e n t r e v i s t a s r e a l i z a -

das . S i no d e una manera muy c l a r a , s i e n c o n t r a m o s fo r -

m a s a l u s i v a s o i n d i r e c t a s que i n d i c a n l a p re senc ia y/o

e x i s t e n c i a d e t a l e s organizac iones o sus d i r i g e n t e s en

e l Ba r r io . Aquí no hablamos d e l o s p o l í t i c o s v incu lados

a l Gobierno (adminis t rac ión y b u r o c r a c i a ) , s i n o d e l o s

m i l i t a n t e s y d i r i g e n t e s que en alguna forma pudieron

habe r c o n t r i b u i d o con s u in t e rvenc ión a l a conformación

d e l a J u n t a de Acción Comunal.

Tomemos e l t e s t imon io d e l doctor Diego Agudelo ~ a m í r e z

en l a aud ienc ia ya c i t a d a donde d i c e :

11 Yo c reo que rea lmente no e r a t a n i n e v i t a b l e e s a i n v a s i ó n ,

realmente a h í f u e una i n v a s i ó n provocada, en e s a época

e s t aban t r a t a n d o de d a r l e v i d a a l p a r t i d o Demócrata

C r i s t i a n o y t u v i e r o n como bandera e s a s t i e r r a s . A l l á

cada ocho d í a s iban , e n t r e l o s d i r i g e n t e s que yo me acuer-

de, e l s eñor Ricardo Araque que e r a J e f e en e s e en tonces

y echaba s u s d i s c u r s o s y l l e v a b a l a gen te pa ra i n v a d i r .

Es tos hechos e r a n conocidos de l a s a u t o r i d a d e s (Cuad. 1

Fol. 2 3 v u e l t a ) .

E l Padre J a i r o J a r a m i l l o e n l a misma aud ienc ia d e c í a :

"Yo me v i p rec i sado a p e r m i t i r y ayudar a que las g e n t e s

tomaran e l globo de t i e r r a a n t e s mencionado pa ra e v i t a r

l o s robos d e l a Acción Comunal y l a Demagogía de PRO - VIVIENDA Y DE AGITADORES COMUNISTAS". (Ver anexo No ).

John Quijano A r i s t i z á b a l d i c e en l a demanda p resen tada

ante- e l Tr ibunal contencioso o Admin i s t r a t ivo d e Antio -

qu ia e l 30 de Jun io de 1972 en r e p r e s e n t a c i ó n d e Nelson

Ja rami l lo :

"Ante e l problema s o c i a l y l a proximidad de l a s e l e c c i o - nes , s e h a c í a n e c e s a r i o amparar a l o s t u g u r i o s e n

c u a l q u i e r forma. En v í s p e r a d e l a s e l e c c i o n e s a l a c t u a l

Alcalde de Medell ín en compañza d e l Min i s t ro de Fomento

s e p resen ta ron a l Playón de l o s Comuneros y a l Ba r r io

Popular 112, s i t u a d o e n l a s urbanizac iones La F r o n t e r a y

Praga, pa ra e s t i m u l a r a l o s i n v a s o r e s y o f r e c e r s o l u c i ó n

inmediata a s u s problemas que como todas l a s que s e h a c e n

en e s t a s épocas, fueron incumplidas" (Se r e f i e r e a l

Alcalde Oscar Uribe Londoño y Min i s t ro de Fomento J o r g e

Valencia J a r a m i l l o ) .

Al c o n t e s t a r un exhor to d e l t r i b u n a l Adminis t ra t ivo de

Antioquia e l Alcalde d e Medel l ín Oscar Uribe Londoño

con fecha 3 de marzo d e 1973, informó e n t r e o t r o s puntos

l o s i g u i e n t e : "No solamente con a n t e r i o r i d a d a l a s

Últimas e l ecc iones e fec tuadas e n e l pasado año! s i n o

desde cuando asumí e l cargo d e Alca lde de l f ede l l ín , h e

v i s i t a d o l o s b a r r i o s mencionados en e l l i t e r a l "A" d e l

exhor to , y l o s demás que s e h a l l a n ubicados en s e c t o r e s

donde l a s f a m i l i a s h a b i t a n e n condic iones que r equ ie ren

l a i n t e rvenc ión d e organismos o f i c i a l e s competentes pa ra

so luc iona r l o s graves problemas d e toda í n d o l e que pade-

cen t a l e s personas, quienes también i n t e g r a n e l conglo-

merado humano de n u e s t r a ciudad".

En e l salvamento de vo to d e l Consejero Samuel Bui t rago

Hurtado, encontramos como una de l a s razones que aduce

pa ra no e s t a r de acuerdo con e l f a l l o de Consejo de

Estado que denegó l a s s ú p l i c a s d e l a demanda; l o s i g u i e n -

t e :

"Las medidas de p o l i c í a i n t e n t a d a s a n t e l a d e

l o s hechos, no l o g r a r o n ningún e f e c t o p r á c t i c o , e l t e r r e -

no f u e ~ r á c t i c a m e n t e invadido por a g i t a d o r e s de todas

l a s c o r r i e n t e s p o l í t i c a s ( L i b e r a l e s , Comunistas, Conserva -

dores , e t c ) , y aún por a u t o r i d a d e s r e l i g i o s a s movidas por

e l resurg imiento en e s a época de l a Democracia C r i s t i a n a

y e l auge d e l Grupo de ~ o l c o n d a " (Cua. 1 Fo l io 228).

La prueba más d i r e c t a que encontramos de l a ac tuac ión de

un d i r i g e n t e p o l f t i c o en r e l a c i ó n con l a promoción y

c o n s t i t u c i ó n de l a J u n t a de Acción Comunal d e l Playón de

l o s Comuneros hace r e l a c i ó n con e l Señor Antonio Henao

d e l c u a l ya hicimos mención anter iormente . Según veíamos

en l a c i t a u t i l i z a d a e n o t r o l u g a r de l a i n v e s t i g a c i ó n de

Indesco ubicaban a Antonio Henao como "Un D i r i g e n t e olít ti-

co a f i l i a d o a l a I zqu ie rda Popular L i b e r a l d e Wil l iam J a r a -

m i l l o Gomez" e l c u a l aparece como e l o rgan izador de l o s t I Consejos Populares Colombianos".

según l o s i n v e s t i g a d o r e s de Indesco con l a l l e g a d a d e l

Padre J o r g e Vélez como Párroco , "La e s t r u c t u r a d e l poder

e s t a b l e c i d o por Antonio Henao empezó a ser cues t ionada" y 11 que: Antonio Henao l e queda muy d i f z c i l e n f r e n t e r s e a l

Sace rdo te s i n e n f r e n t a r s e a l a i g l e s i a y todo l o que e l l a

r e p r e s e n t a ideológicamente p a r a l a poblac ión . Aunque e l

l í d e r en c u e s t i ó n mueve todos l o s mecanismos p o l í t i c o s a

s u d i s p o s i c i ó n y l o s comandos popu la res d e j a n l a v í a l i b r e

a l e s t a b l e c i m i e n t o de una J u n t a de Acción Comunal con

P e r s o n e r í a J u r í d i c a y e l Padrinazgo d e l c o n c e j a l Lu i s

Mariano O l a r t e , L i b e r a l - L l e r i s t a" (Op . C i t . Págs. 50 - 5 1) . -

Aquí nuevamente nos encontramos con l a neces idad de con - f r o n t a r l o af i rmado por l o s i n v e s t i g a d o r e s d e Indesco.

Por l o que noso t ros mismos pudimos indaga r , l a ub icac ión

d e Antonio Henao como a f i l i a d o a l a I z q u i e r d a Popular

L i b e r a l d e William J a r a m i l l o GÓmez no nos p a r e c e c o r r e c t a ,

pues s i b i e n ha m i l i t a d o en e l L ibe ra l i smo , no l o ha hecho

propiamente en e s t e s e c t o r o grupo d e él. Por s u s a n t e c e - d e n t e s y t r a y e c t o r i a p o l í t i c a l o podríamos c l a s i f i c a r como

un l i b e r a l independiente , que como 61 mismo s e d e f i n e :

"no h a s i d o l i b e r a l d e ca rné , n i p o r t e r o de d i r e c t o r i o " .

Aún cuando s i ha l l e v a d o l a r e p r e s e n t a c i ó n d e l l i b e r a l i s - mo a l a s corporac iones p ú b l i c a s , l o h a s i d o po r s u v incu -

l a c i ó n t r a n s i t o r i a a un movimiento, t a l e s e l caso cuando

s a l i ó e l e c t o Diputado a l a Asamblea d e Cundinamarca, en

l o s p e r l o d o s 64 - 68 por l a Anapo e impulsado por l o s

Venteros Ambulantes de ~ o g o t á D.E., a l o s c u a l e s hab ía

c o n t r i b u í d o a o rgan iza r . E s prec isamente e s t a capacidad

de organizador , l a que l o ha l l evado a f i g u r a r en l a

p o l í t i c a , pues ha p a r t i c i p a d o ac t ivamente en l a formación

de v a r i o s s i n d i c a t o s y a soc iac iones , en s e c t o r e s no

p r e d i s p u e s t o s con r e g u l a r i d a d a ser organizados , como l o

son: Los Venteros Ambulantes, l o s q u i n c a l l e r o s , l o s

c a r r e t i l l e r o s , e t c . Como l o demuestra además e l que

ac tua lmente desempeñe e l cargo de P r e s i d e n t e de l a Asocia -

c i ó n de L ib re ros de Ant ioquia , que agrupa a l o s l i b r e r o s

que e n pues tos e s t a c i o n a r i o s , s e hayan ubicados e n l a

P l a z u e l a Uribe Ur ibe , de l a ciudad de Medell ín .

En l a a c t u a l i d a d s e ha unido a l a campaña d e l doc to r

B e l i s a r i o Betancur en forma a c t i v a y como l i b e r a l no

mat r icu lado en a lgún grupo. Aduce como e x p l i c a c i ó n de s u

a c t i t u d , e l de e s t a r convencido de que e s t e cand ida to a

l a P res idenc ia de l a República, ha rá desde a l l í e l cambio

s o c i a l que é l ran t t , ha deseado y por c r e e r que e s un

hombre que l e ha tocado l u c h a r mucho p a r a a l c a n z a r l a

p o s i c i ó n que hoy ocupa, s i endo un hombre d e l pueblo.

Espera además l o g r a r p a r a s u gremio a lgunas r e i v i n d i c a c i o -

n e s du ran te s u gobierno.

Con e s t a breve semblanza de n u e s t r o pe r sona je , entendemos

por qué e n e l PlayÓn de i o s Comuneros d e s p e r t ó t a n t a s y

d i v e r s a s opin iones . Sus segu idores l o p r e s e n t a n como una

persona que se.preocupÓ mucho por e l b a r r i o , que impulsó

promovió l a Acción Comunal, que c a n a l i z ó ayudas p a r a

b e n e f i c i o de l a comunidad como: drogas, j u g u e t e s p a r a

l o s n iños en l a Navidad, e t c . En Ú l t i m a s que f u e un gran

apoyo pa ra a l c a n z a r por p a r t e de l o s organismos d e l Estado,

l a a t e n c i ó n p r a s u s neces idades . Para s u s o p o s i t o r e s e r a

un p o l í t i c o "Vividor", que se e s t a b a lucrando con l a v e n t a

de l o t e s , que o c u l t a b a s u s v e r d a d e r a s i n t e n s i o n e s con d i s -

c u r s o s engañosos. Que u t i l i z a b a l o s s a c e r d o t e s de l a

pa r roqu ia pa ra l l e v a r g e n t e a s u s reuniones y cuando e s t o s ,

no a s i s t í a n , d e c í a que era porque s e oponían a l progreso

d e l b a r r i o .

De e s t e t e n o r son las a p r e c i a c i o n e s que s o b r e Antonio Henao

escuchamos d e l a b i o s d e h a b i t a n t e s d e l Playón, que e n t r e - vistamos. Sacar una c o n c l u s i ó n s o b r e l a pe r sona l idad

p o l í t i c a que nos ocupa s e r l a muy aventurado de p a r t e

n u e s t r a . Consideramos que f a l t a o b j e t i v i d a d en muchas de

l a s a f i rmac iones que se hacen, que son f r u t o h a s t a c i e r t o

punto e x p l i c a b l e , de l a l u c h a t a n enconada y s e c t a r i a que

s e ha l l e v a d o a cabo e n e l PlayÓn, que hace pe rde r e l

s e n t i d o d e l a s p roporc iones , t a n t o e s as?, que p e s e a que

e l Señor Henao hace m á s o menos 9 años s a l i ó o s e d e s v i n c d ó

d e l b a r r i o aGn s u s c i t e t a l e s r eacc iones .

Sobre e l 2once ja l Lu i s Mariano O l a r t e y sobre p o s i c i o n e s

p a r t i c u l a r e s o e s p e c í f i c a s que asumió Antonio Henao e n f r e s

tando o t r a s p o s i c i o n e s , ya tendremos m á s a d e l a n t e o p o r t u - nidad de v o l v e r s o b r e e l l a s .

Aquí bás t enos con habe r mostrado en p a r t e , e l pape l de

un d i r i g e n t e p o l í t i c o que p a r a n o s o t r o s , tuvo un importan-

t e pape l en l a misma c o n s t i t u c i ó n de l a J u n t a de Acción

Comunal; papel que n a d i e l e niega.desempeñÓ con entusiasmo

desde c a s i - l o s mismos i n i c i o s de 1 a . i n v a s i ó n y que una vez

l o g r a d a s u m a t e r i a l í z a c i ó n o p t a p o r d e j a r e l campo a otros..

3 . El Estado

AquT no miraremos e l p a p e l d e l Estado en g e n e r a l , s i n o

más b i e n mostraremos a lgunas f a c e t a s de l o s comporta - mientos de a lgunas de l a s dependencias y s u s funciona-

r i o s en e l pe r íodo que condujo a l a c o n s t i t u c i ó n de

J u n t a de Acción Comunal d e E l PlayÓn de l o s Comuneros.

7

Ent re l o s m ú l t i p l e s organismos e s t a t a l e s que en a l g u - na forma t u v i e r o n que v e r desde un comienzo, con e l

proceso de ocupación d e l asentamiento t a n t o d e "El

Playón de l o s Comuneros" como d e l Popular # 2 podríamos

s e ñ a l a r : que l a s tres ramas d e l poder p ú b l i c o (Ejecu-

t i v o , L e g i s l a t i v o , J u d i c i a l ) d e l Estado colombiano, a

d i v e r s o s n i v e l e s y con d i f e r e n t e s grados d e i n t e r v e n - c ión , s e h i c i e r o n p r e s e n t e s . T a l e s como l a Rama Eje-

t i v a de l a A l c a l d í a Municipal de Medel l ín , s u s Sec re - tarías y Dependencias (Ejemplo 0OPP.y D e s a r r o l l o Comu-

n a l ) e l L e g i s l a t i v o , Concejo Municipal , J u d i c i a l desde

e l T r ibuna l Admin i s t r a t ivo d e Ant ioquia h a s t a l a s i n s -

pecciones de P o l i c í a .

Para e l o b j e t o d e n u e s t r o t r a b a j o entraremos a s e ñ a l a r

e l pape l desempeñado por l a s e n t i d a d e s o personas que

t u v i e r o n m á s d i r e c t a i n c i d e n c i a e n l a c r e a c i ó n de l a s

condic iones n e c e s a r i a s p a r a l a c o n s t i t u c i ó n - formación

de l a J u n t a de Acción Comunal e n e l Playón de l o s Comu- 1

neros .

Es e l caso de l a s e c r e t a r í a de O.O.P.P. Municipal

donde s u i n t e r v e n c i ó n s e v e c l a ramen te r e f l e j a d a en e l

informe que p r e s e n t ó e l s e c r e t a r i o de e s e despacho

Rodrigo Ochoa C , ya c i t a d o a n t e r i o r m e n t e (ver anexo

en e l c u a l enumera l a s ob ras que e s a s e c r e t a r í a e j e c u t ó

desde e l año 1968 h a s t a l a f echa de p r e s e n t a c i ó n d e l

informe, f e b r e r o 14 de 1973 cuyo contenido r ea f i rma e l

Alca lde , respondiendo también a un exhor to d e l T r ibuna l

Adminis t ra t ivo de Antioquia en e l mismo j u i c i o donde e n

uno de sus a p a r t e s exhor ta a l A lca lde a que informe

sobre l o s s i g u i e n t e s hechos" : s i t i e n e n conocimien-

t o como J e f e de l a Adminstración Municipal , s i la-'-

S e c r e t a r í e d e Educación, Higiene y Obras Púb l i cas han

asumido algunos elementos p a r a l a mejor do tac ión d e l o s

t u g u r i o s , y s i concretamente l a Última d e l a s s e c r e t a -

r í a s , h a f a c i l i t a d o equipo mecanizado p a r a c o n s t r u i r

a lgunas obras de u t i l i d a d común. Además s i t i e n e

conocimiento por informe de s u s s u b a l t e r n o s de l a s ob ras

comunales c o n s t r u i d a s en e l s e c t o r de acuerdo en e l

b a r r i o denominado E l Playón de l o s Comuneros, l a Fronte-

r a y Bar r io Praga" (Exhorto No.30 Cuad. 2 F o l i o 54

v u e l t a . 26 de ene ro de 1973) e l Alca lde respondía: I l E l Municipio a t r a v é s de s u s organismos, ha.colaborado

e n l a do tac ión con l o s s e r v i c i o s mínimos de orden h ig i é -

n i c o p a r a s o l u c i o n a r l a s neces idades p r imord ia l e s de l a

comunidad en l o s s e c t o r e s mencionados en l i t e r a l "e"

d e l exhor to y ha p res t ado l a p r o t e c c i ó n r eque r ida p a r a

p r e v e n i r l a s avenidas de l a quebrada "La Seca" cuyo

cauce f u e desviado por l a s personas a quienes e l s eñor

Nelson J a r a m i l l o a u t o r i z ó para e x p l o t a r s u s m a t e r i a l e s ,

s i n l i c e n c i a de l a s a u t o r i d a d e s Municipales , personas

que tampoco a d q u i r i e r o n l o s r eque r imien tos que l e fueron

hechos para vo lve r l a quebrada a s u cauce n a t u r a l .

Lo a n t e r i o r en cumplimiento de c l a r a s d i s p o s i c i o n e s de orden

c o n s t i t u c i o n a l y l e g a l que p r e s c r i b e n a las au to r idades l a

p r o t e c c i ó n d e l a v i d a de l a s personas como derecho pr imordia l" .

(Cuad. No.2 F o l i o 55 de marzo 3 d e 1 9 7 6 ) .

E s t a p a r t i c i p a c i ó n e s t a t a l l a encontramos en l a v i s i ó n de

Nelson J a r a m i l l o que d e j a r a v e r p a r t e d e l a r e d de organismos

e s t a t a l e s involucrados en e l proceso de ocupación y se s i n t e -

t i z a : "En PlaneaciÓn Municipal, e n l a S e c r e t a r í a de O.O.P.P.,

en l a Acción Comunal Municipal, en R e h a b i l i t a c i ó n de B a r r i o s ,

en O.O.P.P., en E.E.P.P. Municipales e t c . , e x i s t e e l c r i t e r i o

que e s mejor d e j a r d e t e r i o r a r l a s l e y e s que nos r i g e n y por

ende, l a s e s t r u c t u r a s , a n t e s que buscar s o l u c i o n e s humanas

d e acuerdo a n u e s t r o orden s o c i a l , ya que es a l mismo Estado

a qu ien corresponde l a so luc ión de e s t o s problemas. Desde

h a c e v a r i o s años l a Administración Municipal de Medel l ín

v i e n e a t r o p e l l a n d o s i s temát icamente l o s p r e d i o s conocidos

como B a r r i o Praga y urbanizac ión La F r o n t e r a de propiedad

p a r t i c u l a r de las f i rmas que ge renc ió , a l l í l a AdminiStracíGn

Municipal ha r e a l i z a d o obras c i v i l e s e n p r e d i o s que, como ya

d i j e son a j enos y han p ro teg ido a empleados mun ic ipa le s , a

p o l í t i c o s , a miembros de l a s J u n t a s de Acción Comunal, a

comerc iantes r apaces que obran c o n t r a toda Ley y Código colo%

biano" ( ~ e m o r i a l d i r i g i d o a Oscar Uribe Londoño, Alca lde

d e l a ciudad d e Medel l ín , r e f e r e n c i a negoc iac ión s o b r e l a

Urbanización La F ron te ra y e l Ba r r io Praga d e a b r i l 12 de

1972. (Ver anexo ).

Un hecho que agudiza y profundiza l a neces idad d e c o n s t i t u i r

l a J u n t a de Acción Comunal l o muestra l a forma como nos

cuen ta Libardo Rodríguez a c t u a l P r e s i d e n t e d e l a J u n t a de

Acción Comunal en una de l a s e n t r e v i s t a s r e a l i z a d a s , veamos: 1 r Cuando empezamos l a l ucha en e s t o s s e c t o r e s , no hab ía agua

por ninguna p a r t e , e r a un problema supremamente d i f í c i l ,

empezaron l o s n iños a enfermarse de g a s t r o e n t e r i t i s y o t r a

can t idad de enfermedades, por l a f a l t a y por e l abandono y

v i s t o e s a s condic iones , que estabamos v iv iendo, s e l e i n f o r -

mó a t r a v é s d e l a p rensa y d e l a r a d i o a l gobierno, pa ra que

v i n i e r a a v i s i t a r l o s t u g u r i o s d e l PlayÓn de l o s Comuneros,

entonces nos c o n t e s t ó e l S e c r e t a r i o de Gobierno, e l Doctor

J o r g e V i l l a Moreno, que en Medellín habían muchos tugur ios ;

que é l no s e podía ocupar nada m á s que de l o s t u g u r i o s y

é s t o , que no nos qu i so a tender . Ya l e ofrecimos a t r a v é s de

l a r a d i o , que s i p a r a t a l fecha no ven ía a l Playón de l o s

Comuneros, entonces noso t ros i r íamos a v i s í t a r l o a Ca l ib ío .

E l gobierno s e p repa ró pa ra e spe ra r e s a fecha , ya p a r a e s a

fecha organizamos a l pe r sona l , a las 5 de l a mañana empezamos

a d e s p e r t a r a l pe r sona l , cuando e r a n las 7 de l a mañana, ya

l o s teníamos e n l a c a r r e t e r a l i s t o s pa ra salir; y a r r ancó e l

d e s f i l e y pidiendo colaborac ión pa ra e s e personal que l l e v a -

bamos, para E l Playón en gene ra l ; a todo c a r r o que i b a p a s a 2

do, e n l a casa donde ibamos l legando; y en e s a s condic iones ,

nos fuimos desplazando, donde no t e n í a n que darnos, pues que

nos d i e r a n s i q u i e r a agua pa ra l o s n iños y l o s enfermos.

Cuando ya nos habíamos desplazado h a s t a Las Camelias, l l e v a -

bamos ya c u a t r o r a d i o p a t r u l l a s de l a p o l i c í a ; seguimos con

e s a s c u a t r o r a d i o p a t r u l l a s , h a s t a que llegamos a Moravia.

Cuando llegamos a Moravia, nos l l e g ó un Teniente de l a P o l i -

c í a y nos d i j o : que esperaramos a q u í que e l gobierno v e n í a

a a tendernos a h í . Le d i j imos que: qué tiempo teníamos que

e s p e r a r a h í ? nos d i j o que esperaramos media hora , aborda - mos a l personal a l a o r i l l a de l a c a r r e t e r a , muy f a t i g a d o s .

Por a h í a l a s d i e z d e l d í a , cuando habían t r a n s c u r r i d o 25

minutos, ya l e s d i j imos: en e s t a r e c t a , asomando a h í en

e sa r e c t a , no l l e g a n en c inco minutos, a s í e s pues que s iga -

mos y entonces, seguimos l a marcha. E l Teniente informó que

no nos habían podido a t a j a r , entonces ya s e v ino un Mayor de

l a p o l i c í a con o t r a s 4 o 5 r a d i o p a t r u l l a s , entonces ya

a jus tamos 12 r a d i o p a t r u l l a a h í , n o s o t r o s l o s que ibamos

encargados d e l d e s f i l e teníamos que empezar a c o n t r o l a r

l a s r a d i o p a t r u l l a s p a r a que e l l o s no i n t e r p u s i e r a n l a v í a

porque estabamos e n Estado d e S i t i o , que d e j a r a n l a v í a

l i b r e que e l d e s f i l e i b a marchando en cordón i n d i o a l ado

y l a d o de l a c a r r e t e r a en tonces a s í f u e pues , que entonces

y a s e nos apa rec ió e l Mayor de l a p o l i c í a y nos preguntó:

que e s e d e s f i l e i b a pa t roc inado por q u i é n ? po r B e l i s a r i o ,

por l a Anapo, por P a s t r a n a o por quién i b a pa t roc inado?

en tonces l e contestamos, que nos h i c i e r a e l f a v o r y no nos

h a b l a r a de p o l í t i c a , que e so nos t e n í a a s t i a d o s l a p o l í t i -

c a , que nos h a b l a r a d e e s e cuadro que teníamos a h í , d e l

hambre y l a m i s e r i a y a s í , s i l e entendíamos; nos preguntó

que qu ién s a b i a de e s e cuadro? y l e d i j i m o s que l o s a b í a

e l S e c r e t a r i o d e Obras, e l S e c r e t a r i o d e Gobierno, e l

Señor Alca lde , e l Gobernador, en tonces nos c o n t e s t ó : s e r í a

que e s t a b a mal informado? y l e dimos l a r e s p u e s t a : que s i

e s t a b a mal informado que a e s o ibamos, a in fo rmar lo , enton-

c e s s i g u i ó l a marcha. E l Mayor informó que no h a b í a s i d o

p o s i b l e de t ene r e s a marcha; a h í s i s e desp lazó ya e l g o b i e ~

no a e n c o n t r a r s e con l o s t u g u r i a n o s , f r e n t e a l bosque l l e g ó

e l d e s f i l e de l o s c a r r o s d e l gobierno en tonces abordamos e l

p e r s o n a l y empezamos a r e c i b i r l o s de uno en uno y en tonces

l e d i j i m o s a l p e r s o n a l a q u í e s t á e l s eñor S e c r e t a r i o de

Gobierno, Jo rge V i l l a Moreno, un a p l a u s o p a r a é l , e l s eñor

Alca lde de Medell ín , Oscar Uribe Londoño un ap lauso pa ra él,

a s í d e uno a uno, como unos semid ioses que habían l l e g a d o

a n t e noso t ros nos preguntó e l s e ñ o r Alca lde : Qué e s e cua-

d r o qué? l e contestamos que e s e cuadro e r a e l que l e había-

mos p i n t a d o a t r a v é s de l a p r e n s a y l a r a d i o y que a h í l a

t e n í a a n t e sus o j o s , un pe r sona l abandonado d e l a soc iedad ,

e l hambre, l a m i s e r i a , en e l desaseo , enfermos, preguntó

e l s e ñ o r Alca lde que, haber l o s enfermos? y l e sacamos l o s

enfermos a d e l a n t e que l o s llevabamos mucha p a r t e en andas de

c o s t a l e s , o t r o s , madres que l l evaban a s u s n iños e n embarazo y

o t r o n i ñ o echado encima, con r o s t r i c o s abutagados d e l a anemia

y e l paludismo entonces l o s señores d e l gobierno no h i c i e r o n

s i n o b a j a r l a cabeza, contestando e l señor Alca lde que e s o s

enfermos h a b í a que t r a s l a d a r l o s a l o s Pues tos d e Salud d e

a lguna manera, noso t ros l e s contestamos señor Alca lde d e

a lguna manera us t ed l o ha dicho, tenemos a q u í 14 r a d i o p a t r u - l l a s o f i c i a l e s , l o s podemos t r a s l a d a r en e l l a s , s i o no?

entonces nos con tes tó que s í y l e d i ó orden a l a p o l i c í a

que inmediatamente recoger esos enfermos y a l o s Pues tos de

Salud. Ya l o propusimos que s i nos iban a mandar a l Secre - t a r i o de Obras pa ra ponernos aqu í , p i l a s e n las esqu inas ,

que e s e personal t u v i e r a a l menos, con que h a c e r s e a seo , nos

c o n t e s t ó que s i e inmediatamente mandó poner las p i l a s . Le

propusimos también que s i no l e i b a a hace r l a Nochebuena 1

a l n iño pobre y matandole marrani to a q u í e n e l ~ l a y ó n a l o s

n iños y nos c o n t e s t ó que s i y a s í s e h i zo l a Nochebuena d e l

n iño pobre en e s a s condiciones, también l e d i j imos que s i nos

i b a a d a r drogas pa ra l o s enfermos, nos d i j o que nos i b a a

d a r unas drogas permanentes, s e r í a h a s t a que h u b i e r a enfermos

e n e l Playón y no l o s h a b r í a h a s t a que e l gobierno no a b r i e r a

f u e n t e s de t r a b a j o pa ra que e s t e pe r sona l pud ie ra t r a b a j a r y

t u v i e r a modo de a l imen ta r se , que e r a hambre y d e s n u t r i c i ó n

que l o t e n í a en e s a s condic iones ; e s a s drogas s e escaparon ,

en e s t a s condíc iones s e mandaban l o s enfermos a l o s Pues tos

de Salud y a h í s e t r a í a n las formulas a l b a r r i o , e n e l b a r r i o

s e recogían l a s fórmulas y s e mandaban a l a farmacia munici-

p a l y de l a farmacia municipal s e t r a í a n a las c a s e t a s de

Acción Comunal y de a h í s e r e p a r t í a n l a s drogas. L i s t o

e s t a s d i f i c u l t a d e s , en tonces ya vimos l a forma de organizar -

nos por medio de una J u n t a de Acción Comunal, e l Gobierno

nos ped ía que nos uniéramos, l a unión e r a l a o rgan izac ión , l a

J u n t a de Acción Comunal, entonces a h í vinimos a t r a t a r de

formar una J u n t a de Acción Comunal.

La movi l izac ión una forma de lucha

La s i t u a c i ó n agob ian te por l a que a t ravezaban l o s h a b i t a n t e s d e l 4

Playón de l o s Comuneros manifestada en s u s p r e c a r i a s condic iones

d e v i d a , r e f l e j a d a s en e l tes t imonio c i t a d o anter iormente ; donde

campea e l hambre, l a d e s n u t r i c i ó n , l a s enfermedades, y todo

a q u e l l o que pa rece "Normal" en l o s b a r r i o s de tugur ios , conduce,

a n t e un ev iden te abandono por p a r t e de l a s au to r idades municipa-

l e s , a que l o s pobladores asuman una pos i c ión m á s a c t i v a y b e l i -

g e r a n t e e n l a defensa de l a s r e i v i n d i c a c i o n e s i n i c i a l m e n t e

p lanteados y acudan a l a movi l izac ión: "Marcha a l Centro1' - Lu-

g a r por e x c e l e n c i a en l a ciudad de Medell ín , d e l a s i e n t o de l a

Administración local(Departamento, Municipio) logrando con e s t o

ob tene r una r e s p u e s t a p a r c i a l , donde l a movi l izac ión de l o s

pobladores s e c o n v i e r t e en e l procedimiento m á s e f i c a z f r e n t e a

l a a c t i t u d n e g l i g e n t e d e l gobierno. E s t e hecho, l a movi l izac ión

e s una amenaza p a r a e l "orden Público" l a p re senc ia y c o n t r o l d e

l a p o l i c í a a s í l o ev idenc ia , a n t e e l temor de que en e s e momento

s e v i c u l a r a n a l a p r o t e s t a o t r a s f u e r z a s s o c i a l e s , en p a r t i c u l a r

l o s s e c t o r e s u n i v e r s i t a r i o s , más concretamente l o s de l a Univer-

s idad de Ant ioquia , que en e s a época s e encontraban en un pe r ío -

do de a g i t a c i ó n . Es to e x p l i c a l a determinación d e l gobierno de

p a r a r e l avance de l a marcha cuando é s t a s e encontraba en cerca-

n í a s de l a "Ciudad U n i v e r s i t a r i a " . También anotamos, y de no

menor impor tanc ia , como l a p re senc ia de l o s "Tugurianos" r e - cor r i endo l a ciudad s e c o n v e r t í a en una c l a r a muestra d e s i t u a -

c ión en que v i v i a n , l o c u a l d e l a t a b a , en Última i n s t a n c i a , l a

"Incapacidad" d e l Estado colombiano pa ra r e s o l v e r l a s necesida-

des más apremiantes de l a población.

Esta mov i l i zac ión d i ó cuenta a l mismo tiempo, de l a e x i s t e n c i a de

formas de o rgan izac ión , que lograron i n t e r p r e t a r l a s "necesidades"

más s e n t i d a s e n e s e momento t r aduc iéndo la s en formas de acc ión , de

a h í s u c a r á c t e r masivo, que involucró desde anc ianos h a s t a n iños .

E s en e s t a s condic iones de t ens ión cuando s e m a n i f i e s t a l a urgen - c i a m á s c l a r a de l a organizac ión y que s e i r á a c o n c r e t a r , con s u s

l i m i t a c i o n e s e n l a J u n t a de Acción Comunal como una r e s p u e s t a pa ra

e n f r e n t a r organizadamente l a s demandas a l Estado.

En e l con tex to de l a formación de l a J u n t a de Acción Comunal y e l

, nombramiento de l a primera J u n t a destacamos l a p re senc ia d e con -

, f l i c t o s y enf ren tamientos e n t r e s e c t o r e s de l a poblaciÓn;comandados

o d i r i g i d o s por d i s t i n t a s personal idades que aparecen v incu ladas

a l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s L i b e r a l y Conservador p r inc ipa lmen te

que en a lguna forma marca e l t r a n s c u r r i r de l a v i d a d e l B a r r i o y

l a organizac ión .

Una H i s t o r i a de Conf l i c to s

S i b i e n como l o hemos señalado an te r io rmen te , s e p re sen ta ron a c - c iones que invo luc ra ron a amplios s e c t o r e s d e l b a r r i o , a poco

andar , s u r g i e r o n l a s d i f e r e n c i a s que fueron transformacndose en

c o n f l i c t o s de c i e r t a magnitud. Es tos c o n f l i c t o s s e p re sen ta ron

por motivos d i s t i n t o s , y en ocas iones d i f e r e n t e s ; y l o s caminos

que op ta ron p a r a r e s o l v e r s e , como s u s formas, de j a ron marcas, y

aún hoy s iguen mostrando s u s h u e l l a s , s u s consecuencias .

Nos r e fe r imos más concretamente a l a s pos i c iones que s e fueron

conformando a l r e d e d o r de algunos l í d e r e s que actuaban movidos por

d i s t i n t o s i n t e r e s e s , y que "Llevaban" l a r e p r e s e n t a c i ó n de l o s

p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s a l i n t e r i o r d e l b a r r i o y a s u vez s e v í a n ,

o más b i e n s e a t r i b u í a n , l a voce r í a de l a comunidad a n t e l a s

d i s t i n t a s i n s t a n c i a s d e l Estado y l o s p a r t i d o s . Es ta p o s i c i ó n de

l i d e r a z g o no podemos c o n s i d e r a r l a como f r u t o de s o l o deseos d e

apa rece r de " ~ e v a r l a representac ión" por encima de l a voluntad de

s u s d i r i g i d o s ; no, e s indudable que t e n í a n sus seguidores y que en

alguna forma l e s e r a c o n f e r i d a " l a representac ión" , aunque l o s meca- 11 nismos no nos aparezcan como muy c l a r o s , muy ~ e m o c r á t i c o s " . Vea -

mos como e n d i s t i n t a s v e r s i o n e s son presentados l o s hechos que dan

p i é a n u e s t r a s a f i rmaciones y l o s cua le s nos p e r m i t i r á n acercarnos

más a l conocimiento de l a dinámica que desencadenaron.

La v iv i enda

Una vez que ha s i d o tomada l a t i e r r a , que ha pasado e l per íodo

c r í t i c o d e l enf rentamiento con las au to r idades p o l i c i a l e s , d e l po - s i b l e y r e a l temor de v e r d e s t r u i d o y s e r desa lo jados de s u s r a n c h o s ;

l a pob lac ión se ve en f ren tada a nuevos y acuc ian te s problemas produc-

t o de l a misma s i t u a c i ó n por l a c u a l a t r a v i e s a n , i n d i v i d u a l y s o c i a l -

mente cons iderados . Ya an te r io rmen te veíamos como r e s o l v i e r o n , en

mínima p a r t e a l menos, a lgunas s i t u a c i o n e s a t e n i e n t e s a l a s a l u d , a

l a a t e n c i ó n médica. Pero s e h a c í a necesa r io t e n e r mejores condicio-

nes ambienta les , d e sa lub r idad gene ra l pa ra l o g r a r n i v e l e s adecuados

de s a l u d y e s a l l í donde s e hace necesa r io a t ende r a l menos dos de

l o s elementos fundamentales que l a condicionan: E l agua p o t a b l e y

e l t r a t a m i e n t o de l a s aguas negras .

En l o que hace r e l a c i ó n con e l agua, no contando en un comienzo

con r edes de s e r v i c i o púb l i co , se r e c u r r i ó a l a s pocas f u e n t e s

n a t u r a l e s que e x i s t í a n en e l t e r r e n o invadido, a s í como a las que - bradas que l o circundaban. Mas e s t a s fuen te s rápidamente presenta-

ron un a l t o grado de contaminación, pues fueron u t i l i z a d a s además

d e l n e c e s a r i o - para l a e l aborac ión de l o s a l imentos , de lavadero de

ropas , de exp lo tac ión de m a t e r i a l e s de p laya y l o que e s más grave

de r e c e p t o r e s de aguas negras , de e x c r e t a s . 'Lo c u a l a c a r r e ó e n e s t a s

c o n d i c i o n e s , i n e v i t a b l e s consecuencias : las enfermedades, epidemias,

espec ia lmente en l a poblac ión i n f a n t i l .

Ante esta s i t u a c i ó n l a poblac ión en s u seno, dos comporta - mientos b i e n d i s t i n t o s . Uno, l o s que comprendiendo e l problema,

lucharon por o rgan iza r a l o s pob ladores p a r a demandar d e l Estado l a

p r e s t a c i ó n de e s t e v i t a l s e r v i c i o o t r o , l o s que c reye ron

e n c o n t r a r una ocas ión p a r a mejorar l o s menguados i n g r e s o s , vendien - do e l agua a s u s vec inos aprovechando s u c e r c a n í a a una de l a f u e n - t e s , o e l t e n e r e n s u poses ión un pozo, o una conexión de "cont raban -

do" a l a r e d públ ica .

Algo s i m i l a r o c u r r í a con o t r o s b i e n e s que p a r e c í a n e scasos : con l a

t ierra, v e n t a de l o t e s ; con l a e n e r g í a e l é c t r i c a d e contrabando,

/ ven ta d e l derecho a "Pegarse" (cuango a l g u i e n e x t i e n d e un c a b l e , /

\ cobra porque o t r o d e r i v e de él, e l suyo) . Es tos d i s t i n t o s comporta- \

/'- -,' mientos - l l e v a b a n a que se p r e s e n t a r a n f r e c u e n t e s c o n f l i c t o s de i n t e -

w r e s e s , que no pocas veces t r a t a r o n de r e s o l v e r s e por l a s v í a s de

hecho, agregando a las ya d e por s í d e t e r i o r a d a s cond ic iones d e

v i d a , y f a c t o r e s de orden s u b j e t i v o que d i f i c u l t a b a n s u p o s i b l e

t ransformación . E s d e n t r o d e e s t e ambiente d e í n d o l e s o c i a l , que

s e van ges tando y encadenando nuevos hechos, que unidos o r e l a c i o - nados con l o s que desde o t r o ámbito m á s g e n e r a l , m á s g l o b a l , a n i - ve1 e s t r u c t u r a l de l a soc iedad colombiana s e suceden, son l o s que

e n t r a n a determinar e l proceso mismo de d i f e r e n c i a c i ó n y toma de

pos i c iones que a l i n t e r i o r , e n t r e l o s pobladores de E l Playón s e

f u e desa r ro l l ando .

Para n o s o t r o s r e s u l t a b a de i n t e r é s conocer como s e expresaban y

mani fes taban l a s d i s t i n t a s concepciones que l l e g a r o n a predominar

y a p o l a r i z a r l a s f u e r z a s en s u i n t e r i o r . Pa ra e s t o logramos

e n t r e v i s t a r a l a s dos personas , que por s u s c l a r a s p o s i c i o n e s de

l i d e r a z g o d e n t r o d e l a comunidad, o más b i e n , por s e r l a m á s

r e p r e s e n t a t i v a s , e n l a que s e pe r son i f i caban e s t a s concepciones y

en l a s c u a l e s v e í a n l o s h a b i t a n t e s d e E l PlayÓn, j u s t i f i c a d a o no,

l a r e p r e s e n t a c i ó n de l o s dos p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s colombianos,

e l Conservador y e l L i b e r a l , e l l a s e ran : e l Padre J o r g e Vélez y

e l Señor Antonio Henao.

Como no s e t r a t a de e s c l a r e c e r con dos personas l a "Concepción

d e l mundo", nos l imitamos a tomar p a r a s u conf ron tac ión , l o s t e - mas o puntos que obje t ivamente t u v i e r o n mayor i n c i d e n c i a en l a

v ida s o c i a l urbana d e l s e c t o r que nos ocupa e i n t e r e s a . Pa ra é s t o

resumiremos s u s puntos d e v i s t a con r e s p e c t o a l a v iv ienda y e l

ordenamiento u r b a n í s t i c o que concebían en s u momento p a r a E l P la-

yón de l o s Comuneros.

Para e l Padre Vélez.

Consideraba que Nelson J a r a m i l l o , e l que a p a r e c í a como e l mayor

p r o p i e t a r i o d e l o s t e r r e n o s , e r a e l mayor i n v a s o r pues h a c í a f igu -

rar , en l o s p lanos de l a urbanizac ión , t e r r e n o s que hab ían s i d o

donados a l a pa r roqu ia como zonas ve rdes . Se oponía a l a v e n t a de

l o s l o t e s que d i c e r e a l i z a b a n l o s d e l a Acción Comunal, que s u

a c t u a c i ó n e r a d e s a s t r o z a , no hac ían s i n o roba r . En cambio é l se

dedicó a defender l a s f a m i l i a s , no importándole n i l a r e l i g i ó n n i

de que p o l í t i c a e ran , solamente que e s t u v i e r a n v iv iendo en E l

Playón. Para eso r e a l i z ó un censo de más d e 320 f a m i l i a s e n e l

s e c t o r A, con e l f i n de que se l e s a d j u d i c a r a un l o t e . Para

e s t o s e desplazaba por l a s o f i c i n a s d e P laneación Plunicipal , l a

A l c a l d í a , Obras PSb l i cas y con l a ayuda de i n g e n i e r o s y a r q u i t e c - t o s amigos l o g r ó que se l e v a n t a r a un plano y l e p r e s t a r a n un

Bul ldozer p a r a proceder a l a a p e r t u r a d e c a l l e s . Como con p i e d r a s

impidieron l a e n t r a d a t u v i e r o n que e n t r a r por l a p a r t e de encima

(Zarnora) y a puro o j o t r a z a r l a s c a l l e s a s a l i r a Carabobo (K.521 ,

e n t r e v i s t a r a las dos personas , que por s u s c l a r a s p o s i c i o n e s de

l i d e r a z g o d e n t r o de l a comunidad, o m á s b i e n , por s e r l a m á s

r e p r e ~ e n t a t i v a s ~ e n l a que se pe r son i f i caban e s t a s concepciones y

en l a s c u a l e s v e í a n l o s h a b i t a n t e s d e E l Playón, j u s t i f i c a d a o no,

l a r e p r e s e n t a c i ó n de l o s dos p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s colombianos,

e l Conservador y e l L i b e r a l , e l l a s e ran : e l Padre J o r g e Vélez y

e l Señor Antonio Henao.

Como no s e t r a t a d e e s c l a r e c e r con dos personas l a "Concepción

d e l mundo", nos l imi tamos a tomar p a r a s u conf ron tac ión , l o s t e -

mas o puntos que obje t ivamente t u v i e r o n mayor i n c i d e n c i a e n l a

v ida s o c i a l urbana d e l s e c t o r que nos ocupa e i n t e r e s a . P a r a é s t o

resumiremos s u s puntos d e v i s t a con r e s p e c t o a l a v iv ienda y e l

ordenamiento u r b a n í s t i c o que concebían e n s u momento pa ra E l P la-

yón d e l o s Comuneros.

Para e l Padre Vélez.

Consideraba que Nelson J a r a m i l l o , e l que a p a r e c í a como e l mayor

p r o p i e t a r i o d e l o s t e r r e n o s , e r a e l mayor invasor pues h a c í a f i g u -

r a r , e n l o s p lanos de l a urbanizac ión , t e r r e n o s que hab ían s i d o

donados a l a pa r roqu ia como zonas ve rdes . Se oponía a l a v e n t a d e

l o s l o t e s que d i c e r e a l i z a b a n l o s de l a Acción Comunal, que s u

a c t u a c i ó n e r a d e s a s t r o z a , no hac ían s i n o robar . En cambio é l s e

dedicó a defender las f a m i l i a s , no impor tándole n i l a r e l i g i ó n n i

de que p o l í t i c a e r a n , solamente que e s t u v i e r a n v iv iendo en E l

PlayÓn. Pa ra eso r e a l i z ó un censo d e más d e 320 f a m i l i a s e n e l

s e c t o r A, con e l f i n de que se l e s a d j u d i c a r a un l o t e . Pa ra

e s t o se desplazaba por l a s o f i c i n a s de Planeación Plunicipal , l a

A l c a l d í a , Obras Púb l i cas y con l a ayuda de i n g e n i e r o s y a r q u i t e c -

t o s amigos l o g r ó que s e l e v a n t a r a un plano y l e p r e s t a r a n un

Bul ldozer p a r a proceder a l a a p e r t u r a de c a l l e s . Como con p i e d r a s

impidieron l a e n t r a d a t u v i e r o n que e n t r a r por l a p a r t e de encima

(Zamora) y a puro o j o t r a z a r l a s c a l l e s a s a l i r a Carabobo (K.52) ,

l a s c a r r e r a s s e r í a n d e unas e s p e c i f i c a c i o n e s menores, 2 a 4 m t s .

como pea tona le s . Esto implicaba que muchos de l o s ranchos t u v i e - r a n que ser movidos pa ra p e r m i t i r e l paso d e l Bul ldozer , en una

noche l l e g a r o n a reacomodar h a s t a 68 t u g u r i o s , l a g e n t e con l a

ayuda de l o s a r q u i t e c t o s tomaba l a s medidas d e l l o t e y con e s t a - c a s marcaban e l t e r r e n o , en un p r i n c i p i o e s t o s l o t e s e r a n de unos

100 m t s . 2 pues pensaba que las c a s i t a s que a l l í s e cons t ruye ran

debe r í an t e n e r p a t i e c i t o o s o l a r , a s í s e h i z o en las primeras man-

zanas, pero en l o s pr imeros ocho d í a s vendieron l a mitad de l o s

l o t e s . Por t a n t o s e s i g u i e r o n demarcando de a 72 mts.2 (6 X 12)

con e l f i n de impedir que c o n t i n u a r a l a ven ta . A l a s personas s e

l e s d e c í a que cons t ruyeran en l a p a r t e d e a t r a s d e l l o t e s u rancho,

con e l f i n de que a d e l a n t e f u e r a n levantando s u v iv i enda en mate - r i a l e s d e f i n i t i v o s y a s í cuando e s t u v i e r a l i s t a una p a r t e pudieran

t r a s l a d a r s e s i n problemas.

Con a lgunas ayudas que cons igu ió , espec ia lmente d e un s a c e r d o t e

holandés que l e donó $600.000, compró m a t e r i a l e s de cons t rucc ión:

adobe, cemento, a r ena , g r a v i l l a ; que en t r egaba en ca l idad d e p r é s t s

mo a cada f a m i l i a por v a l o r d e $1.000, pagaderos d e a $5 semanales ,

s i n i n t e r é s . La mayoría no l e pagó pues l e h i c i e r o n mala propagan-

da 10s de l a Acción Comunal. P a r a a d m i n i s t r a r y cobrar l a s c u o t a s

organizó una Caja de Vivienda y Ahorro Popular de l a Par roquia de

'f.laría Auxi l iadora con pe r sonas de s u conf i anza que conformaron l a

J u n t a D i r e c t i v a , pero donde e r a él qu ien manejaba l o s fondos, ac tua -

ba con l a p e r s o n e r í a j u r í d i c a de l a Par roquia .

Pensaba que l o más p r i o r i t a r i o en b a r r i o s de e s t e t i p o , e r a n las

v í a s , pues con e l l a s l o demás v e n d r í a por añadidura; t r a n s p o r t e ,

v i g i l a n c i a , e t c . Consideraba que l a s c a s a s debían s e r s e n c i l l a s ,

pero que e l ant ioqueño, cosa que no sucede con l o s de o t r a s r eg io -

nes d e l p a í s , desde un comienzo e s t á pensando en l a plancha p a r a

l e v a n t a r un segundo p i s o y e s t a b l e c e r un h i j o que s e vaya casando

o p a r a t e n e r una r e n t a o montar un negocio en e l p i s o ba jo . E s

por é s t o que se empieza a v e r en e l Playón e l i n q u i l i n a t o y l a \

de negocios de c a n t i n a s .

Con co laborac ión de Coldeportes , cons t ruyó un campo de d e p o r t e s ,

f u t b o l , b a l o n c e s t o , parque i n f a n t i l t odo d e propiedad de l a par ro-

q u i a , donde o rgan iza campeonatos d u r a n t e e l año; pues c o n s i d e r a e l

d e p o r t e como una gran neces idad p a r a l a juventud.

Por Último, t i e n e un concepto muy n e g a t i v o de Antonio Henao d e

quien a f i r m a e r a un v i v i d o r , que v e n d í a l o t e s a s u s amigos, que

usaba l a s banderas p a r a h a c e r propaganda p o l í t i c a , que en un p r i n -

c i p i o t r a t ó d e u t i l i z a r l o a é l p a r a r e u n i r personas a s u a l r e d e d o r .

Que no de j aba que l a g e n t e c o n s t r u y e r a po rque t e n í a i n t e r é s en l a

v e n t a d e l t e r r e n o a l I.C.T. y que se c o n s t r u y e r a una u r b a n i z a c i ó n

por é s t e a l l í , a l o c u a l e l Padre se opuso pues cons ide raba q u e l o s

d e l Playón no e s t aban en cond ic iones d e pagar c u o t a s e l e v a d a s a l

I n s t i t u t o .

E s t e es un resumen de l o s p r i n c i p a l e s a s p e c t o s tocados en l a s

e n t r e v i s t a s p o r e l P. Jo rge Vélez. Veamos ahora que nos d i c e e l

r e p r e s e n t a n t e de l a p o s i c i ó n que a p a r e c e como opues t a a l a a n t e r i o r .

Para Antonio Henao

Nelson J a r a m i l l o s e equivocó en l a forma como l l e v ó l a demanda a l

Municipio de Medel l ín , pues de ninguna forma podía este Último

r e a l i z a r l a s ob ras que l l e v ó a cabo en e l PlayÓn s i n e n t r a r a nego-

c i a r l a s t i e r r a s que e r a n de propiedad pr ivada . Que po r e s o 61

s iempre se cuidó mucho p a r a no v e r s e involucrado como promoviendo

i n v a s i o n e s e n propiedad p r ivada , e i n s i s t i ó mucho p a r a que l a

P e r s o n e r í a de Medel l ín e n t r a r a a l e g a l i z a r l o s t í t u l o s de l o s que

pose í an l o t e s en el PlayÓn, pués a s í les s a l í a mas b a r a t o a s u s

poseedores , pues de o t r a forma l o s c o s t o s de un j u i c i o d e per tenen-

c i a e r a muy c a r o y demorado y l o s que s a l í a n ganando e r a n l o s

abogados. Dice que é l siempre s e opuso a l a v e n t a de l o s l o t e s pues

no s e puede negociar con l a s neces idades a j e n a s y en e s e s e n t i d o

un a r t í c u l o en e l pe r iód ico " ~ e d e l l í n Cívico" con e l t í t u l o I I Tugurio, Tugurian0s.y Tugurieros"; donde prec isamente d e f i n í a a l o s

t u g u r i e r o s como a q u e l l o s que t r a f i c a n con l a v e n t a de t u g u r i o s y

son i n v a s o r e s de p ro fes ión y op ina que s i e l gobierno m e t i e r a a l a

c á r c e l a unos cuantos de e s t o s ind iv iduos , mermarían mucho l a s inva-

s i o n e s . Era p a r t i d a r i o d e que l a s e s c r i t u r a s de l o s l o t e s y de las

c a s a s s e h i c i e r a a l a mujer con s u s h i j o s con e l f i n de que muchos

hombres no l a s de j a ran a l a i n t e r p e r i e a l abandonar las .

En cuanto a l a urbanizac ión d i c e que s e oponía a l a i d e a que t e n í a

e l Padre ~ é l e z , de hacer un p u e b l i t o t í p i c o con c a l l e s e s t r e c h a s

por donde nopodrían-l legar l o s c a r r o s a s a c a r l o s enfermos, l o s

c u a l e s h a b r í a que s a c a r l o s en barbacoas. Que hab ía que p r o p i c i a r

e l f u t u r o d e s a r r o l l o d e l b a r r i o , con c a l l e s anchas y avenidas .

En cuanto a l a v iv i enda , no e r a que e s t u v i e r a propic iando l a cons - t r u c c i ó n de e l l a por p a r t e d e l I n s t i t u t o de Créd i to T e r r i t o r i a l ,

s i n o e l Municipio d e Medellín l e comprara a Nelson J a r a m i l l o l a

t i e r r a a como l a t e n í a evaluada en C a t a s t r o Municipal que según

t e n í a en tendido l a t e n í a por $ 250.000 y d i v i d i d o por e l número d e

f a m i l i a s d e l Playón, l e s v e n d r í a a t o c a r de a muy poco por e l v a l o r

d e l l o t e y en tonces e l I . C . T . , Casitas d e l a Providencia o Bar r ios

de J e s ú s f a c i l i t a r í a n l o s m a t e r i a l e s y a s e s o r í a t é c n i c a p a r a que

por au tocons t rucc ión y s i n cuo ta i n i c i a l s e emprendiera l a v iv ienda .

Dice que con s u s conocidos en l a p o l í t i c a y con l a p r e s i ó n que

hac ían e n l a s o f i c i n a s de l o s f u n c i o n a r i o s , s e l o g r a r o n p a r a e l

Playón que e l s e r v i c i o de agua l o s u r t i e r a n l o s bomberos i n i c i a l - mente, y luego l a s E.E.P.P. de Medell ín con l a i n s t a l a c i ó n de

p i l e t a s y m á s a d e l a n t e l a ex tens ión de r edes . Sobre e l Padre Vélez

opina que tina vez e n l a c u r i a s e e n t e r ó que p e r t e n e c í a a l o s

J e s u i t a s y que é s t o s no hacen s i n o r ecoge r d i n e r o s p a r a e l Papa

Negro. Que las donaciones que l e h a c í a n a l Padre e r a n p a r a l o s

tugur i anos y que po r l o t a n t o e r a n é s t o s l o s que debían d e c i d i r

que h a c e r con e l l o s , que por l o t a n t o l e d e c í a a l a g e n t e que

l e r e c i b i e r a n a l Padre l o s m a t e r i a l e s pe ro que no pagaran ,

aunque reconoce e r a muy poco l a cuota semanal , más l o que c r i t i c a

son l o s métodos u t i l i z a d o s . Además no e s t a b a de acuerdo con e l

Padre que p r e s t a b a l a I g l e s i a p a r a r eun iones y homenajes a l o s

conservadores p r o g r e s i s t a s , l o s de J. Emil io Valderrama.

Estas son l a s pos i c iones bás i cas que s e e n f r e n t a r o n en E l Playón

de l o s Comuneros y f r e n t e a l a s c u a l e s se f i l a r o n l o s s e c t o r e s

más a c t i v o s d e l a población.

En e s t e punto podremos a d e l a n t a r unas a p r e c i a c i o n e s s o b r e l o que

efec t ivamente s e f u e imponiendo e n l a p r á c t i c a , l o que e n Últimas

r e s u l t ó s iendo-acogido por l o s pobladores , b i e n sea porque a b i e r t a - mente y concientemente l o asumieron a s í , o b i e n porque l a f u e r z a

misma d e l o s hechos l o hac ían i n e v i t a b l e a l o s o j o s de l o s propios

p r o t a g o n i s t a s , pues no e s t aban e n cond ic iones d e hacer v a r i a r l o s

acontec imientos .

E s a s í como f r e n t e a l problema de l a t ierra , a l c o n s o l i d a r s e l a

i nvas ión como un fenómeno de c a r a c t e r masivo y ten iendo en cuenta

l a d e b i l i d a d r e l a t i v a en que s e encont raba e l Estado e n s u s apara-

t o s a n i v e l l o c a l por s u s c a r a c t e r í s t i c a s e s p e c í f i c a s , no s e daban

l a s condic iones pa ra que f u e r a r e s u e l t o a f a v o r de Nelson Jaramí-

110 haciendo uso de l a fue rza , de l a r e p r e s i ó n . A s í l o compredie-

ron t a n t o e l gobierno como e l p r o p i e t a r i o ; t a n e s a s í que optan

por d e r i m i r s u c o n t r o v e r s i a en e l campo de l a negociac ión mediante

l a p o s i b l e compra, por p a r t e d e l Municipio, de l o s t e r r e n o s en

l i t i g i o o; a t en iéndose a l o s f a l l o s de un Tr ibuna l d e r i m i r l o s en

e l campo de l o j u r í d i c o . A l d e s p l a z a r s e e l c e n t r o de a t enc ión de

s u s p r i n c i p a l e s a n t a g o n i s t a s a o t r o s campos, l o s pobladores- invaso-

r e s pueden e n este s e n t i d o a t e n d e r también e l l o s o t r a s á r e a s , s i n

t e n e r que p reocupa r se mucho s o b r e l o s problemas fo rma les de l a pro-

p iedad , cuando e s t a b a n en l a poses ión r e a l y e f e c t i v a de l a t i e r r a

y p o r t a n t o de l a propiedad r e a l no fo rma l .

Con r e s p e c t o a s a b e r c u á l era l a s i t u a c i ó n una p o s i b l e negoc iac ión

de e s a s t i e r r a s con e l I .C.T. , nada más c l a r o que e l documento

que se a p o r t ó a l a demanda po r p a r t e de Nelson J a r a m i l l o , p a r a mcs-

t r a r n o s e n que e s t a d o quedaron las negoc iac iones . Dice así:

" ~ e d e l l í n , 23 de a g o s t o de 1971

A r q u i t e c t o MARI0 GOMEZ G Urbanizac iones Técn icas S.A.

Re£: Te r renos La F r o n t e r a

-

Personalmente v i s i t é l o s t e r r e n o s d e propiedad d e don Nelson J a r a - m i l l o y puedecons ta ta rque p a r t e se haya invad ida po r t u g u r i o s y e l r e s t o amenazado po r 1% mismos.

Como e n e l I .C.T. p r á c t i c a m e n t e e s i m p o s i b l e c e r r a r una negoc ia - c i ó n a n t e s de s e i s meses, c r e o que e n ese l a p s o e l t e r r e n o d e l a r e f e r e n c i a e s t a r á t o t a l m e n t e invadido .

Por e s t o s mot ivos no adelantamos más s o b r e e s t a negoc iac ión y d e v o l vemos l o s documentos enviados .

Atentamente,

Firmado :

DITER CASTRILLON O, Gerente . (Cf . Cuaderno 7 F1. 27.)

Igualmente podríamos c o n s t a t a r que a l g o s imilar o c u r r i ó con C a s i - tas de l a p r o v i d e n c i a , que como e n t i d a d depend ien te d e l Municipio

de Mede l l í n , s e r í a l a encargada de l a r e a l i z a c i ó n de P l a n e s de

v iv ienda p a r a l a poblac ión que nos ocupa. Para poder los emprender

e l l l un ic ip io n e c e s i t a r í a a d q u i r i r l o s t e r r e n o s ind i spensab les p a r a

s u concreción. Efect ivamente, Nelson J a r a m i l l o y e l Municipio

i n i c i a r o n conversaciones t e n d i e n t e s a negoc ia r l o s inmuebles inva-

d idos , en Últimas, é s t o no c r i s t a l i z ó por desacuerdos fundamenta - l e s de l a s p a r t e s . A s í l o informa por ejemplo e l Alca lde Oscar

Uribe Londoño respondiendo a un exhor to d e l Tr ibunal Admin i s t r a t ivo

de Antioquia:

"Desde p r i n c i p i o s d e l año de 1972 s e i n i c i a r o n conversaciones e n t r e e l señor Nelson J a r a m i l l o Es t r ada en s u c a l i d a d de represen- t a n t e l e g a l d e l a s soc iedades ' E s t r a d a D y J a rami l lo E. Ltda. ' y 'Urbanización La F r o n t e r a Ltda. ' y l o s r ep resen tan te s d e l l l u n i c i - p i o de Medel l ín , a f i n de negoc ia r l o s inmuebles invadidos en rela- c ión con l o s c u a l e s , t a l e s soc iedades aparecen como s u s p r o p i e t a - r i o s . Adelantados t a l e s c o n t a c t o s , con base en una o f e r t a p re sen tada por e l s eñor J a r a m i l l o E . , l a Administración es tuvo de acuerdo s o b r e un p o s i b l e negocio y f u e así como e l d í a 22 de marzo d e l mismo año, se f i rmó con e l señor J a r a m i l l o E . , un 'Acta de Compromiso' cuya copia me permi to anexa r , e n donde quedaron determinadas l a s b a s e s pa ra l a negociación".

En segu ida e n t r ó a enumerar algunos de l o s pasos que debían s e g u i ~

s e p a r a l l e g a r a un acuerdo d e f i n i t i v o , como e s t u d i o de t í t u l o S ,

determinaciones de á r e a s urbanizadas o no, hacer un censo d e l o s

h a b i t a n t e s de l a zona y s u s condic iones j u r í d i c a s en r e l a c i ó n a s i

e ran o no p r o p i e t a r i o s de s u s p a r c e l a s , por l a p o s i b l e e x i s t e n c i a

de promesas de compra-venta e t c .

11 Todo l o a n t e r i o r e r a y e s impresc ind ib le para l l e g a r a l acuerdo d e f i n i t i v o que pe rmi ta s o l u c i o n a r l a s s i t u a c i o n e s de hecho e x i s - t e n t e s con l o s tugur i anos , ten iendo en cuenta además l o s prospec- t o s que p a r a t a l o b j e t o ha ade lan tado e l Municipio con o t r a s en t idades dedicadas a l a c o n s t r u c c i ~ n de v iv iendas populares , t a - . l e s como e l I n s t i t u t o de C r é d i t o T e r r i t o r i a l y l a ~ u n d a c i ó n de l a Providencia".

Continúa el señor Alcalde, informando de otras incidencias de la

negociación y de los contactos que se mantuvieron con Nelson

Jaramillo durante el año de 1972, tendientes a su culminación.

Termina así, el documento a que hacemos referencia:

"De ahí en adelante, no hubo más contactos en forma directa, pues el señor Nelson Jaramillo E, resolvió instaurar demanda contra el Municipio de Medellín ante el Tribunal Contencioso Administrativo y descartó así, la posibilidad de culminar una negociación directa con el Distrito.

En esta forma sintética, pero clara, dejo consignada la trayecto- ria de la negociación que el Municipio estaba interesado en reali zar con las sociedades 'Estrada D y Jaramillo E. Ltda. y 'Urbani- zación La Fronteraf.

Atentamente,

Firmado :

OSCAR URIBE LONDOÑO Alcalde de ~edellzn

Medellín, 6 de marzo de 1973 CFR. Cuaderno No. 3 F1. 18 - 19 "

Con estos documentos creemos que son suficientes para mostrar en

que marco se estaban desarrollando las ya frustradas negociaciones

de Nelson.Jaramil10 con las entidades del gobierno encargadas del

problema de la vivienda.

Otro a s p e c t o que sabemos que se d i ó , pe ro no s u magnitud, n i q u i e - nes l o h i c i e r o n y promovieron, f u e el de l a v e n t a de l o t e s . Por

t a n t o las acusac iones que s e lanzan s o b r e determinadas pe r sonas en

p a r t i c u l a r , tampoco cont r ibuyen a a c l a r a r e s t e fenómeno. Hay a l g u -

nos i n d i c i o s que t i enden a most rar como d e l o s invasores i n i c i a l e s

muchos y a no s e encuent ran en e l b a r r i o , pero no e x i s t e n d a t o s con-

f i a b l e s que nos permi tan v i s u a l i z a r l a s causas que de terminaron l o s

desplazamientos d e l a población.

En l o que hace r e l a c i ó n a l a v iv ienda en s í , podríamos a f i r m a r que

l a t e n d e n c i a que s e impuso f u é una s u b d i v i s i ó n de l o s l o t e s y por

l o t a n t o también e l á r e a cons t ru ída , a s í mismo como l a t e n d e n c i a a

c o n s t r u i r e n m a t e r i a l e s duraderos y e n l o s Últimos años se ha

incrementado l a s construcx5knes de más d e un p i s o .

Las c a l l e s y c a r r e r a s no s e e s t a b l e c i e r o n s igu iendo un parámetro

plenamente uniforme en s u s e s p e c i f i c a c i o n e s , n i conforman avenidas

n i son s o l o p e a t o n a l e s , l a s manzanas tampoco s e a j u s t a n a l o que

s e p r e t e n d i ó que f u e r a n , s u conf igurac ión en muchas es b a s t a n t e

i r r e g u l a r , e n p a r t e p o d r í a e x p l i c a r s e por l a misma t o p o g r a f í a d e l

t e r r e n o , más s i n embargo t i e n e gran peso, l a m i s m a forma como s e

d i s t r i b u y e r o n l o s l o t e s e n e l mismo proceso espontáneo d e l a sen ta -

miento. Donde l a normatividad e s t a b l e c i d a por l o s p l a n i f i c a d o r e s

urbanos, s o b r e normas mínimas n i s e cumplen n i s e c o n t r o l a n y por

t a n t o no d e j a n de s e r un mero formalismo y un producto h i s t ó r i c o

en e s t e t i p o de urbanizac iones f r u t o de una invas ión espontánea ,

donde n i l a s p r o p i a s e s t r u c t u r a s d e poder l o c a l l o g r a n d i r i g i r y

c o n t r o l a r .

Muchas de las aprec iac iones que l o s que f i g u r a n como cabezas o

han l i d e r a d o una pos ic ión son e l f r u t o d e l mismo desconocimiento

de l a s mismas condic iones que han hecho p o s i b l e que e l fenómeno de

l a s i n v a s i o n e s , t u g u r i o s ocur ran en n u s t r o p a í s y en o t r o s d e

l a t inoamer ica . Donde e n t r a n a pr imar f a c t o r e s s u b j e t i v o s , .como e l

s ec t a r i smo , e l caud i l l i smo y o t r a s e r i e de v i c i o s p rop ios d e una

democracia puramente formal y burguesa como l a que nos r i g e .

Primera J u n t a

En medio d e l o s c o n f l i c t o s que hemos venido señalando, s u r g e l a

o rgan izac ión ya i n s t i t u c i o n a l i z a d a e n Colombia, de l a Acción Comu - n a l . E s t e b a r r i o no t a r d ó mucho en adop ta r e s t a forma o rgan izac io -

n a l : L a J u n t a de Acción Comunal con l a a c t i v a p a r t i c i p a c i ó n d e

agen tes e s t a t a l e s como l o s promotores a d s c r i t o s a l Departamento de

Acción C ív ico Comunal d e l Municipio de Medel l ín , y con e l e s t ímulo

y apoyo d e p o l í t i c o s , espec ia lmente l i b e r a l e s , que en s u a f á n d e

hace r se a un e l ec to rado p rop io i n t e r v i n i e r o n en e l proceso; s e

c o n s t i t u y e l a Jun ta . Pa ra é s t o y según l a s a c t a s : "Siendo las

5 P.M. d e l d í a 1 8 de marzo de 1972 s e d i ó comienzo e n l a c a s e t a

comunal a l a reunión de vec inos d e l b a r r i o E l Playón d e l o s Comune-

r o s con e l f i n de c o n s t i t u i r en e s t a f echa una a s o c i a c i ó n que se

denominará J u n t a de Acción Comunal d e l Playón de l o s Comuneros "

(Acta No. 1 Marzo 18 d e 1972).

Actuó como p r e s i d e n t e de l a Asamblea e l Señor Leonidas Agudelo,

nombrado a l i n i c i a r s e l a reunión .

A s i s t i e r o n a e s t a reunión , según l a l i s t a de l o s que aparecen en

e l a c t a y s e i n s c r i b i e r o n como fundadores: 88 personas.

En e l Acta No.2 s e da cuen ta de que "Siendo l a s 4 de l a t a r d e d e l

d í a 15 d e f e b r e r o d e 1972, e n l a c a s e t a Comunal s e d i ó comienzo a

l a Asamblea de adopción d e e s t a t u t o s que r e g i r á n l a J u n t a d e

> Accion Comunal d e l B a r r i o PlayÓn de l o s Comuneros" (Hacemos n o t a s

que e l Acta No. 2 aparece con una f echa a n t e r i o r a l a de c o n s t i t u -

ción.. .).

Más a d e l a n t e señalan: "Se e x p l i c ó que era n e c e s a r i o h a c e r esta

adopción de e s t a t u t o s , que s e r á n uniformes pa ra todas l a s J u n t a s

de Acción Comunal d e l p a í s , l e dan mayor impor tanc ia a l a o rgan i -

zac ión . A con t inuac ión s e d i ó l e c t u r a a l a t o t a l i d a d d e l o s

a r t í c u l o s , a lgunos miembros d e l a comunidad h i c i e r o n p regun tas a l

\ r e s p e c t o , que fue ron a c l a r a d a s por el señor promotor d e l Departa-

mento de Acción Comunal Municipal después de que todos l o s p a r t i -

c i p a n t e s en l a Asamblea en tend ie ron en forma c l a r a l o s e s t a t u t o s

\, s e convino e n d a r s u aprobación y l a J u n t a D i r e c t i v a y l o s Fiem - \

b r o s s e somet ieron a e l l o s " (Acta No.2, f e b r e r o 15 d e 1972).

Aquí s e h a c e mención de l a J u n t a D i r e c t i v a , m á s no s e i n d i c a quie-

nes l a componían. De Elecc ión de J u n t a D i r e c t i v a se da c u e n t a en

e l Acta No.3 donde e s p e c i f i c a n s o b r e l a reunión g e n e r a l p a r a e l e - g i r nueva J u n t a D i r e c t i v a , l o que i m p l i c a r í a que v e n í a actuando

alguna J u n t a P r o v i s i o n a l , pe ro tampoco l a mencionan. Es t a e l e c - c ión o c u r r i ó e l 11 de noviembre de 1972.

Con una a s i s t e n c i a d e 162 personas . Se p resen ta ron t r e s p l anchas .

Resul tando e l e c t a después de l o s e s c r u t i n i o s l a s i g u i e n t e J u n t a

D i r e c t i v a :

P r e s i d e n t e J e s ú s Ciro

Vicepres iden te : Alc ides Montoya

Tesorero Libardo ~ o d r í g u e z

S e c r e t a r i o Abelardo Gallego.

F i s c a l Cipr iano López

Suplente F i s c a l : Gonzalo Rendón

A s í mismo, s e c o n s t i t u y e r o n comi tés y s e e l i g i e r o n , e s e mismo d í a ,

l o s p r e s i d e n t e s de cada uno d e e l l o s a s í :

comi tés d e Obras : P r e s i d e n t e Marco A. González.

Comité d e Deportes y Educación : P r e s i d e n t e Luce l ly Garc ía

Comité d e Salud y B ienes t a r . . Asola ida Cardona.

Pues b i e n , e s t a J u n t a D i r e c t i v a e s l a que t r a m i t a l a p e r s o n e r í a

j u r í d i c a que l o g r e e l 17 d e o c t u b r e de 1973 por r e s o l u c i ó n

No, 4994 d e l a Gobernación de Ant ioquia , adqu i r i endo a s í a n t e e l

Estado s u p l e n a v a l i d e z l e g a l .

Durante e l per íodo que l e tocó a c t u a r a esta D i r e c t i v a , s e

s i g u i e r o n presentando l o s en f ren tamien tos e n t r e l o s s e c t o r e s que

t e n í a n marcadamente d i v i d i d o a l o s pobladores d e l Playón. Agrava-

das por l a p r e s e n c i a en e l l o s d e f u e r z a s e x t e r n a s que tomaron

p a r t i d o e n l a s d i s p u t a s i n t e r n a s por l o g r a r e l predominio en l a

comunidad y acceder a l c o n t r o l d e l a o r g a n i z a c i ó n Comunal para

pone r l a a l s e r v i c i o d e sus p a r t i c u l a r e s i n t e r e s e s .

E s t a s f u e r z a s e x t e r n a s l a s podríamos c l a s i f i c a r e n c u a t r o t i p o s : \

' 1. l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s , b i e n s e a a t r a v é s d e a lgunos de l o s

i grupos en que han e s t a d o d i v i d i d o s o d e pe r sona l idades d i r i - -

g e n t e s que han actuado a l l í .

2 . La p a r r o q u i a , más que h a b l a r e n e s t e caso d e l a i g l e s i a en

g e n e r a l , tomamos l a p a r r o q u i a a s u s p á r r o c o s como l o s que

hacen p r e s e n c i a en l o s acon tec imien tos p r i n c i p a l e s d e l p e r í c

do.

3. Otro: J u n t a d e Acción Comunal nos r e f e r i m o s a q u í a J u n t a s

de Acción Comunal que por s u c e r c a n í a y o t r a razón t u v i e r o n

i n g e r e n c i a e n l a d e l Playón.

4 . En t idades o f i c i a l e s : e n e l s e n t i d o d e organismos e s t a t a l e s o

f u n c i o n a r i o s púb l i cos que coadyuvaron con s u p a r t i c i p a c i ó n en

l a d e l a s f u e r z a s .

Esta c l a s i f i c a c i ó n nos ayuda a i d e n t i f i c a r l o s a c t o r e s e x t e r n o s , no

queriendo con e l l o d e c i r que a c t u a r o n independientemente e l uno d e l

o t r o , generalmente s e complementaron, se a l i a r o n o aún se d i v i d i e - ron segun e l bando defendido.

Es ta s f u e r z a s que hemos denominado e x t e r n a s , e s l ó g i c o que no e r a n

a j enos en un todo y por todo a l o que suced ía a l i n t e r i o r de l a

llamada por l o s t é c n i c o s d e l a Acción Comunal : La Comunidad.

Es ta no apa rece como homogénea, n i s o c i a l n i ideológicamente , po r

t a n t o es dob le las d i f e r e n c i a s . Lo que s i e s d e c o n s i d e r a r son

l a s formas d e r e s o l v e r o t r a t a r las d i f e r e n c i a s o c o n t r a d i c c i o n e s

que su rgen a l i n t e r i o r d e l a s o rgan izac iones d e l t i p o d e las que

anal izamos o en l o s s e c t o r e s l lamados " ~ o ~ u l a r e s " .

Son s u s mismas cond ic iones las que en ocas iones hacen p r o p i c i a que

e s t a s f u e r z a s e x t e r n a s encuent ren un t e r r e n o abonado p a r a que las

con t rad icc iones o d i f e r e n c i a s que s e p resen ten , s e a n r e s u e l t a s , no

en b e n e f i c i o d e l a s más d i rec tamen te impl icados ("La Comunidad"),

s i n o d e e l l a s m i s m a s ; que por l o g e n e r a l r e p r e s e n t a n i n t e r e s e s

antagónicos a a q u e l l o s . Consideremos a lgunos casos que pud ie ran

muy b i e n s e r v i r n o s como respa ldo a l o af irmado. ~ e s p u é s de l a s

s i t u a c i o n e s que s e p resen ta ron d u r a n t e l a p r e s e n c i a d e l señor

Antonio Henao en e l b a r r i o y que condujeran a éste, a s u a l e j amien-

t o ; no por e s t o cesa ron l a s d ive rgenc ias . Nuevos acon tec imien tos

s e suced ie ron y nuevos p e r s o n a j e s a p a r e c i e r o n e n f r e n t a d o s . T a l

es e l caso d e l c o n c e j a l Luis Mariano O l a r t e , que hace p r o s e l i t i s m o

p o l í t i c o e n e l b a r r i o como miembro d e l p a r t i d o L i b e r a l , ma t r i cu lado

en e l s e c t o r L l e r i s t a d e é l ; seña lado comc d i s i d e n t e por e l Direc-

t o r i o L i b e r a l d e Antioquia: "Legítima au to r idad d e l P a r t i d o e l e g i -

da en una convención amplia y democrá t ica por l o s r e p r e s e n t a n t e s de

todo e l l i b e r a l i s m o antioqueño.

Para b i e n d e l P a r t i d o y de l a cand ida tu ra de Alfonso López, pedimos a

todos l o s l i b e r a l e s de e s e b a r r i o no p r e s t a r l e s a t e n c i ó n , pues l a

d i s i d e n c i a d e b i l i t a a l p a r t i d o , l o ana rqu iza y por e l l o mismo es

una ayuda a l conservatismo y a Alvaro Gémez Hurtado" a s í l o s e ñ a l a -

ba en un v o l a n t e d i s t r i b u i d o en e l PlayÓn de l o s Comuneros y en e l

c u a l i n c l u í a también e n t r e o t r o s , a l P r e s i d e n t e de l a J u n t a de Acción

Comunal e l señor Je sús Ciro*. Pues b i e n , e s t e c o n c e j a l con l a J u n t a

D i r e c t i v a de l a J u n t a de Acción Comunal s e encon t ra ron con l a f é r r e a

opos ic ión d e l Padre Jo rge ~ é l e z y s u s segu idores , e n t r e e l l o s e l

señor Pedro Rivera, a l c u a l l o s i n v e s t i g a d o r e s de Indesco , p re sen tan

como "Exguer r i l l e ro L i b e r a l , M i l i t a n t e d e l M.R.L. l uego Anapis ta y

en l a a c t u a l i d a d hombre de conf ianza d e l Padre ~ é l e z , nuevamente

Lopis ta f ' (Op. C i t . Pág. 45) f igu raba también Rivera , como Pres iden -

t e de l a Caja de Vivienda y Ahorro Popular de l a Pa r roqu ia de María

Aux i l i adora , organismo con e l c u a l e l Padre Vélez manejaba l o s dine-

r o s y donaciones y que des t inaba p a r a préstamos en m a t e r i a l e s de

cons t rucc ión ; además Rivera , ocupaba pues to en l a D i r e c t i v a de l a

J u n t a d e Acción Comunal d e l Ba r r io Popular No. 2 , como que e r a e l

f i s c a l .

E l enf rentamiento e n t r e e s t o s s e c t o r e s ha c u b i e r t o buena p a r t e de

l a h i s t o r i a d e l Barr io . E s por e s t o , que destacamos a lgunos e p i - sod ios e x t r a i d o s de l a documentación que logramos r e u n i r . No e s

n u e s t r o i n t e r é s n i pro longar l o s en f ren tamien tos , n i j u z g a r l o s en

: e l s e n t i d o de tomar p a r t i d o por X o Y bando. Simplemente queremos

y es e s a n u e s t r a i n t e n s i ó n most rar l o s a spec tos que consideramos

más impor t an te s en e l t r a n s c u r r i r de l a o rgan izac ión y que l e han

ido imprimiendo algunas c a r a c t e r í s t i c a s que l a e s p e c i f i c a n y par-

c u l a r i z a n . Esto s e r v i r í a para ace rca rnos a un conocimiento más

'" concre to que de cuenta de s u e s t a d o a c t u a l y de s u s p e r s p e c t i v a s .

* Volante r e p a r t i d o a n t e s de l a s e l e c c i o n e s d e 1974

Veamos, como l o s p r o t a g o n i s t a s de e s t a h i s t o r i a , nos a p o r t a n l o s

elementos p a r a s u a n á l i s i s .

La J u n t a d e Acción Comunal d e l PlayÓn de l o s Comuneros encabezando

un memorial d i r i g i d o a l : Alca lde de Medell ín , S e c r e t a r i o de Go - bierno Munic ipa l , I n s p e c t o r de Tugurios, Comandante P o l i c í a Depar - t amen ta l , e n a b r i l 27 de 1973, dec ían en uno de s u s a p a r t e s :

Señores: Desde hace años venimos s u f r i e n d o l a s pe r secuc iones p o e t i c a s y s o c i a l e s de p a r t e d e l Cura Párroco de María Aux i l i adora . En r e p e t i d a s ocas iones hemos enviado toda c l a s e de memoriales a f i n de que a d icho Sacerdote nos l o cambien o t r a s l a d e n a o t r a paL te". (Se , r e f i e r e n a l Pár roco J o r g e Vélez) .

Continúan: "Como J u n t a Comunal somos f i e l e s r e spe tuosos de l a s a u t o r i d a d e s l e g a l e s c o n s t i t u i d a s y pertenecemos en un 90% a l o s p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s . Somos consecuentes que gobierno y Comuni dad e n mutuo acuerdo de colaborac ión c í v i c a y c u l t u r a l podemos 10- g r a r l a s r e s p e c t i v a s r e i v i n d i c a c i o n e s s o c i a l e s que t a n t o n e c e s i t a y

mos . Sin embargo, d í a a d í a , y de e s t o hace v a r i o s años, venimos sufr ief l do i n s u l t o s , persecuciones y a t aques i n j u s t o s d e l Padre mencionado

\ que h a q u e r i d o h a c e r d e l "Playón de l o s ~omuneros" un feudo propio . E s un Sace rdo te que en r e p e t i d a s ocas iones a t a c a a l a s a u t o r i d a d e s l e g í t i m a s t a n t o munic ipa les como depar tamenta les y n a c i o n a l e s . Igualmente a l a J u n t a de Acción Comunal dízque porque ésta e s r e - p r e s e n t a n t e d e un gobierno opreso r y explotador".

Es tos p á r r a f o s son i n d i c a t i v o s de l a concepción que repe t idamente

encontramos e n l a s comunicaciones de l a Jun ta , cuando s e d i r i g e n

a f u n c i o n a r i o s d e l gobierno , d e s u j e c i ó n , de co laborac ión de c l a - s e s , d e p r o t e c c i ó n , que a lgunas veces s e nos p r e s e n t a un poco

ambigua, o p o r t u n i s t a , e l a l a g a r con e l f i n de ob tene r l o que s o l i -

c i t a n .

A r eng lon seguido , e n t r a n a d a r cuenta de algunos hechos que t u v i e y

ron a l t a s s i g n i f i c a c i o n e s e n t r e l o s h a b i t a n t e s d e l b a r r i o :

"En e s t o s momentos, y con e l permiso d e las l e g í t i m a s a u t o r i d a d e s , hicimos una c a s e t a en t e r r e n o que hemos d e s t i n a d o p a r a un pues to de s a l u d . La c a s e t a , pese a que muchas a u t o r i d a d e s nos respa ldan , f u é tumbada por au to r idades de l a p o l i c í a porque e l mencionado Sace rdo te ordenó hace r lo . Nos preguntamos: qué a u t o r i d a d c i v i l t i e n e t a n grande poder sob re e l gobierno que por encima de é l pue - de cometer t a n t a s a r b i t r a r i e d a d e s ? p e r o es más, hemos conseguido g r a c i a s a l doc to r Hernando Agudelo V i l l a , a l a ~ d m i n i s t r a c i ó n De- pa r t amen ta l y a l PZunicipio de Medell ín a l i g u a l que a l doc to r Lu i s Mariano Olarte que nos ha venido ayudando, que e l gobierno nos dé $ 50.000 como a u x i l i o p a r a un p u e s t o de s a l u d . La Acción Comunal Municipal nos e s t á proporcionando l o s m a t e r i a l e s necesa - r i o s y e l doc to r Hector Abad Gómez con a lgunos u n i v e r s i t a r i o s a s e s o r í a t é c n i c a p a r a e s t e pues to de s a l u d . Por n u e s t r a p a r t e , como r e p r e s e n t a n t e s de l a Comunidad nos hemos comprometido a a p o r t a r n u e s t r o t r a b a j o para l a cons t rucc ión d e dicho c e n t r o . S in embargo, e l Sacerdote m a n i f i e s t a po r l o s p a r l a n t e s d í a a d í a que é l no p e r m i t i r á por ningún motivo l a i n t e r v e n c i ó n de Acción Comu- n a l porque e l Gobierno e s t á e n s u debe r de hace r todo e l t r a b a j o y amenazas nos hace para no p e r m i t i r n u e s t r o t r a b a j o y r e i v i n d i c z c i ó n de e s t e c e n t r o de s a l u d , para t o d a l a comunidad y con ayuda de todos".

La d e s t r u c c i ó n de l a c a s e t a , d e l a que hacen mención a q u í , cons tL

tuyó uno de l o s hechos v i o l e n t o s que s e produjeron en e l b a r r i o ,

pues no s o l o i n t e r v i n o l a p o l i c í a , s i n o l o s p a r t i d o s d e l Cura, que

con p i e d r a s y p a l o s a t aca ron a quienes s e oponían a e s t a acc ión ,

y según nos l o r e l a t a b a una persona d e l a s e n t r e v i s t a d a s po r noso-

t r o s l o hac ían "porque l o s d e Acción Comunal, l e s i b a n a q u i t a r

l a s c a s i t a s , según l e o í an d e c i r a l Padre".

Además de l a s connotaciones p o l í t i c a s que a d q u i r i ó e l hecho. El

uso y manejo de l o s a u x i l i o s , o r i g i n a r o n nuevos c o n f l i c t o s , y l o s

que f igu raban como l o s o t o r g a n t e s o g e s t o r e s d e e l l o s in t e rvendrán

muy ac t ivamente en l a s polémicas y deba te s y aún i n v e s t i g a c i o n e s

que po r e l l o s s e generaron. Sobre e l c a r á c t e r p o l í t i c o que toma-

ron l o s hechos e s s in tomát ico e l s i g u i e n t e p á r r a f o d e l mismo me - m o r i a l , a l que hemos venido haciendo r e f e r e n c i a : "No sobra mani- f e s t a r que en ningún momento hemos pe rmi t ido que l a J u n t a de Ac - c i ó n Comunal d e l Playón de l o s Comuneros se p o l i t i c e y , desg rac ia - damente, é s t o e s l o que p re t ende e l mencionado Sace rdo te ya que

p r e d i c a que todas l a s obras que a l l í se h a r á n l a s h a r á e l doc to r J . Emil io Valderrama y Oscar Hoyos Posada y no, como por s u p a r t e l o d i c e y l o s o s t i e n e e l doc tor O l a r t e , t oda l a Adminis t rac ión Municipal a nombre de todos l o s p a r t i d o s y s i n d i sc r iminac ión alguna".

E s as í , como e l conce ja l Luis Mariano O l a r t e en un v o l a n t e d i s t r i

buido e n e l PlayÓn de l o s Comuneros, que nos t r a n s c r i b e n como

Anexo l o s inves t igadores de Indesco en e l Estudio ya c i t a d o ; d i ce : 11 Hace dos años es toy t raba jando por l o g r a r obras d e p a r t e d e l Municipio p a r a s u comunidad. En e s t o s dos años h e podido v e r todo l o que s e h a hablado en p ro y en c o n t r a de l a s personas que por s u b i e n e s t a r qu ie ren t r a b a j a r . P a r l a n t e s , h o j a s p a r r o q u i a l e s y h o j a s p o l í t i c a s s e han r e p a r t i d o por doquier . Movidos po r l a vanidad, e l egoísmo, l a ignorancia , y e l fana t i smo han o r i g i n a d o e s t o s a t a - ques que nada bueno han apa r t ado f u e r a de demagogia, r e s e n t i m i e n - t o s , o d i o s e n t r e hermanos, pero nada conc re to en b e n e f i c i o de l a comunidad.

Reconozco, siempre l o h e hecho a mucha honra "que soy l i b e r a l d e tiempo completo". Tengo que reconocer también que m i p o l í t i c a s e ha l i m i t a d o no a hacer promesas, n i a r e p a r t i r h o j i t a s p o l í t i c a s n i a r e a l i z a r b a i l e s que a nada r e p e r c u t e n p a r a b e n e f i c i a r a l b a r r i o . . . . . 11

Mas a d e l a n t e r e f i r i é n d o s e a l Padre J o r g e Vélez y s u v í n c u l o p o l í - t i c o l o hace en e s t o s términos: " ~ e f i r i é n d o n o s a l Padre Vdlez, a l que como t a l r e s p e t o , me pa rece un poco grave que como M i n i s t r o de Dios haya p res t ado l a I g l e s i a p a r a r eun ión de d i r i g e n t e s conserva- do res , l o que nunca h i zo con l o s l i b e r a l e s . A l d e c i r por l o s par- l a n t e s que l o s verdaderos d i r i g e n t e s son e s t o s señores se ha matrL

i culado t á c i t a m e n t e en e s t e p a r t i d o . U n Min i s t ro no debe t e n e r p a r t i d o p o l í t i c o porque l a r e l i g i ó n no puede s e r n i l i b e r a l n i c o c servadora . M e da l á s t ima s i que e s t o s d i r i g e n t e s conservadores no s e hayan asomado por e l PlayÓn de l o s Comuneros y v i s i t a d o e s t o s b a r r i o s p a r a v e r s u problema y busca r so luc iones . Pero por e l P l a yón vo lve rán esos d i r i g e n t e s conservadores , y l i b e r a l e s y de t o d o s l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s a hace r promesas, y se prenderán p a r l a n t e s y s e r e p a r t i r á n h o j i t a s p a r r o q u i a l e s y p o l í t i c a s de toda c l a s e y s e g u i r á n l a s promesas y l a s promesas. S i porque s e ace rcan l a s e l e c c i o n e s ; pero a l a hora de l a verdad no harán nada por l a g r a g deza y l a s r e i v i n d i c a c i o n e s s o c i a l e s d e l PlayÓn d e l o s ~omuneros".

Después h a r á d i s t i n t a s a f i rmac iones , denuncias y enuncia l a s ob ras

r e a l i z a d a s y por r e a l i z a r con l a p a r t i c i p a c i ó n de l a J u n t a de

Acción Comunal y se muestra muy agradecido: "En r e a l i d a d tengo que reconocer que e s t e humilde s e r v i d o r y c o n c e j a l d e Medel l ín , s o l o h a s e r v i d o de vocero impulsor y coordinador de l a s o b r a s que a l l í se a d e l a n t a r á n en e l p r e s e n t e año. Digo e s t o , porque todas estas o b r a s se construyen por una Administración Munici - p a l , s u s s e c r e t a r i o s , e l Honorable Concejo a nombre de toda l a comunidad. Por e l l o aprovecho l a p r e s e n t e para ag radece r a l señor Alca lde d e Medell ín , Oscar Uribe L. e l señor S e c r e t a r i o de Gobierno J o r g e V i l l a Moreno y a todos l o s s e c r e t a r i o s de l a Adminis t rac ión y a l Concejal de Medell ín , a todos l o s que me han o ído y han a tendido m i s j u s t a s p e t i c i o n e s en nombre d e l ?lay&. Lógicamente, tengo que agradecer a l a m a r a v i l l o s a Jun- t a de Acción Comunal, que p r e s i d e Je sús Ciro y Alc ides Montoya ya que s i n e l l o s poco hubieramos logrado. Igualmente agradezco y reconozco l a gran colaborac ión que me han p res t ado l o s miem - bros de l a J u n t a L i b e r a l d e l Playón y s u P r e s i d e n t e Abelardo Cardona".

Para f i n a l i z a r no podía o l v i d a r a l Sacerdote. . . . ." J o r g e ~ é l e z , pa rece que v i e n e pregonando por l o s p a r l a n t e s que é l cuen ta con l a aprobación munic ipa l y departamental p a r a r e a l i z a r dizque a lgunas o b r a s o f i c i a l e s o h a b l a r a s u nombre d e n t r o d e l Playón de l o s Comuneros.-

Con mucha pena y con todo r e s p e t o me veo en a l o b l i g a c i ó n de informar que s u poder , a s í l o ordena l a c o n s t i t u c i ó n colombiana, se b a s a e n l o e s p i r i t u a l y nunca en l a admin i s t r ac ión c i v i l . S i n embargo, me tomé l a l i b e r t a d de c o n s u l t a r con ambos gobier - nos y d e e l l o s , obtuve l a misma re spues t a : l a a u t o r i d a d c i v i l y l a a u t o r i d a d e c l e s i á s t i c a son to ta lmente d i f e r e n t e s , andan por d i f e r e n t e s caminos, una e s e s p i r i t u a l y l a o t r a adminis t ra - t i v a . En ningún caso hemos dado a u t o r i z a c i ó n p a r a que u t i l i c e n u e s t r o s nombres o e l de l a adminis t rac ión pa ra s u s a sun tos peL sona le s . Los verdaderos r ep resen tan te s de una comunidad son s u s gobernantes legí t imamente c o n s t i t u í d o s , l a s f u e r z a s m i l i t a - res, y las a u t o r i d a d e s c i v i l e s . Ante nosot ros , t i e n e f u e r z a y poder r e p r e s e n t a t i v o l e g a l de una comunidad l a s J u n t a s d e Acción Comunal leg í t imamente c o n s t i t u i d a s y que obren de acuerdo a l a Ley qbe l a s r i g e .

A s í queda todo ac l a rado y punto".

Puede que no todo quede ac l a rado , y menos en e l PlayÓn, pues to

que aún hoy, c a s i d i e z años después se viven e s t a s s i t u a c i o n e s ,

s i b i e n con a lgunas v a r i a n t e s . Pero s i nos s i e r v e a noso t ros

para a c e r c a r n o s a una problemática que l o s ideólogos d e l F ren te

Nacional consideraban como "e tapas ya superadas"; l a d e l s ec t a r i smo

p o l í t i c o , l a i nge renc ia de l a I g l e s i a e n l a p o l í t i c a , aún e l de l a

v i o l e n c i a p a r t i d i s t a , De e s t o que afirmamos encontramos m ú l t i p l e s

pruebas , que h a r í a n i n t e r e s a n t e un e s t u d i o p a r t i c u l a r , s o b r e e l

comportamiento p o l í t i c o en s e c t o r e s como e l por e l noso t ros toma-

do, donde t a l vez por e l o r i g e n campesino r e c i e n t e de muchos de

s u s pobladores , reproducen en l a v i d a urbana l o v i s t o y aprendido

en l a v i d a r u r a l y en donde e l recuerdo de l a época de l a v io len-

c i a pa rece pesa r t odav ía b a s t a n t e e n e s t e comportamiento. Esto a l

menos l o palpamos en c a s i t odas l a s e n t r e v i s t a s . s u r e f e r e n c i a

c a s i c o n s t a n t e a d i f e r e n t e s e t a p a s de l a v i o l e n c i a v i v i d a e n e l

p a í s en años pasados y aún r e c i e n t e s .

Tomemos ahora , un documento de l a m i s m a época, y que nos t r a e l a

misma f u e n t e d e l que ex t ra imos e l a n t e r i o r . Es tá d i r i g i d a e s t a

c a r t a a l señor P r e s i d e n t e de l a República: Doctor Misael Pas t r ana

Borrero y e n c i e r t a forma e s una r e s p u e s t a a l conce ja l L. M. Olar-

t e po r l o s defensores d e l Padre Jo rge Vélez, además nos muestra a -

s u vez , l o que ya habíamos seña lado de l a i n t e rvenc ión de o t r a s

J u n t a s de Acción Comunal en e l Playón. Dice a s í :

"Las f u e r z a s v i v a s d e l Ba r r io Popular No.2, de Medel l ín Antioquia muy respetuosamente nos d i r ig imos a u s t e d , p a r a poner lo en conoci- miento que nos hemos unido p a r a r echaza r enérgicamente las a c t u a - c i o n e s d e l señor Lu i s Mariano O l a r t e , c o n c e j a l s u p l e n t e de Me - d e l l í n , e l cua l s i n v i v i r en e l B a r r i o s e ha dado a l a t a r e a de formar una Acción Comunal apelando p a r a e l l o a maniobras t a l e s como l a de l l e v a r gen te s de o t r o s b a r r i o s y segu ido res suyos, pa ra e l e g i r d i r e c t i v a s que sean también de s u agrado y s i g a n a c i e g a s s u s i n s t r u c c i o n e s .

Por o t r a p a r t e , con una minor ía de l i b e r a l e s L l e r i s t a s , ha fundado una Casa L i b e r a l , y por medio d e i n t r i g a s , h a logrado que s e multe a l a Casa L i b e r a l Lop i s t a , p a r a que no haga uso d e l o s p a r l a n t e s , bloqueando de e s t a manera l a s ac tuac iones de l o s Lop i s t a s . Dicho c o n c e j a l , ha tomado e l camino d e l i n s u l t o , l a difamación y l a c a l % n i a c o n t r a e l señor Cura Pár roco de n u e s t r a I g l e s i a María Aux i l i ad2 r a , persona r e s p e t a b l e por l o s s e r v i c i o s que l e p r e s t a a l a

comunidad s i n i n t e r e s e s d i s t i n t o s a l o s que l e recomienda y ex ige e l cumplimiento de l o s pos tu l ados r e l i g i o s o s , De e s t o s a c t o s s e l e ha informado, s i n que hayamos obtenido r e s p u e s t a alguna,

Con l o s a c t o s i r r e s p e t u o s o s , y c a s i s a c r í l e g o s d e l señor O l a r t e , t r a t a de d i v i d i r e l Ba r r io en una lucha p o l í t i c a r e l i g i o s a , pe ro noso t ros que somos l a inmensa mayoría c a t ó l i c o s , estamos dispues- t o s a l u c h a r pa ra impedir que l a s i n t e n c i o n e s d e l señor O l a r t e s e cumplan. Rogamos a l señor P r e s i d e n t e , que haga l o imposib le por impedi r lo , no s o l o porque de e s t a manera s e podrá impedir un en- f ren tamiento , s i n o como c a t ó l i c o que e s . Como e l señor Presiden- t e sabe , en Colombia e x i s t e n s u j e t o s capaces de d i v i d i r e l pueblo a c u a l q u i e r p rec io , s i n i m p o r t a r l e s pa ra nada l a s consecuencias , con t a l de l o g r a r s u s a s p i r a c i o n e s personales". Cómo no va a sa- b e r l o ? .

Destacamos en e l p á r r a f o a n t e r i o r , l a mención que s e hace de una

"Lucha p o l í t i c a r e l i g i o s a " l o cu r ioso e s que todos s e reclaman

c a t ó l i c o s en r e l i g i ó n y e n l o p o l í t i c o , unos son Lop i s t a s o t r o s

L l e r i s t a s , l o s de a l l á conservadores, con consecuencias que l o s

mismos f i rman tes a d v i e r t e n a l P r e s i d e n t e , a l f i n a l de s u c a r t a :

"Señor P res iden te : Los h a b i t a n t e s d e l Ba r r io Popular No.2, de Nedellzn, s ~ b e . ~ s que us-+ed pondrá sms hiienos o f i c i o s p a r a e v i t a r que s e cont inúe cometiendo e s t a c l a s e de a t r o p e l l o s , que b i e n puz de degenerar en a c t o s de v i o l e n c i a ; v i o l e n c i a que u s t e d y noso- t r o s rechazamos".

E s t a comunicación l a f i rman l o s p r e s i d e n t e s d e l Consejo Pa r roqu ia l ,

de l a Acción Comunal, de Pro-defensa de B a r r i o s Populares de l a

Caja de Vivienda de Ahorro y Popular , de J u n t a s de Avanzada, d e

l a Casa Conservadora Playón d e l o s Comuneros. No conocimos s i a

e s t a comunicación se l e d i ó r e s p u e s t a o s i motivó alguna in t e rven-

c ión p r e s i d e n c i a l , l o que s i nos muestra e s h a s t a dónde s e e s t aban

l levando l o s c o n f l i c t o s y l a s que ja s en l o que p a r e c í a un mero

problema "Parroquial" .

A p ropós i to de "Parroquial" , t raigamos una vez más, l a p o s i c i ó n

de J u n t a de Acción Comunal de l o s Comuneros, en un informe mensual:

Il .,... en vista de los malentendidos que se vienen presentando en nuestra comunidad y casi que con nuestra pasividad le estamos ocasionando un mal a nuestros vecinos ya que siempre hemos evita- do en lo posible cualquier clase de enfrentamiento, nos vemos en la obligación de hacer la siguiente aclaración:

1. Por ningún motivo los habitantes del Playón vamos a aceptar la ~olítica inhumana, egoista, politiquera, anticristiana y peligrosa que viene practicando desde la parroquia el Sacer- dote Jorge Vélez. Por ello y en procura del bien de la comg nidad, venimos solicitando su traslado. Somos católicos y personas de bien; por lo tanto, queremos para nuestra comuni - dad lo mejor entre lo mejor está un Sacerdote bueno, justo, humanitario, y no perseguidor de una comunidad que desea esclavizar.

2. Previas consultas con el Gobierno Municipal podemos asegurar que el Padre Jorge Vélez no tiene absolutamente ninguna autg ridad civil para mandar, ordenar, planificar nada que tenga que ver con la organización civil y administrativa de nues - tro barrio. Este poder lo tiene Únicamente la ~dministración Municipal o su vocera dentro de la comunidad que es su Junta de Acción Comunal.

Notemos como se entrelazan y confunden los aspectos políticos, rg

ligiosos, administrativos y civiles. Los "Civiles1' piden cambio

de sacerdotes, éstos descalifican a las organizaciones de los

"Civiles", el gobierno tiene "Voceros" civeles , etc.

Sigue informando la Junta: 70. se dice que la Iglesia de Cristo es amor, humildad, paz, cristianismo, igualdad, fraternidad y caridad. Así lo entendemos nosotros que somos cristianos y 'no 11 comunistas" como nos llama el Padre Vélez.

Para el final, terminar con este llamamiento: "Pero dejamos cons - tancia de que solo Dios o el gobierno podrá terminar con la orga- nización del pueblo que es nuestra Junta de Acción Comunal en lo que estaremos dispuestos siempre a conservar la unidad, el progrg so por medio del trabajo, la paz cristiana por'medio de nuestras conciencias y los derechos civiles por medio de la ley. Habitan- tes del PlayÓn. Adelante:. Unidos venceremos. No habrá fuerzas ocultas que nos puedan dividir.

El trabajo, la paz y el progreso son nuestro lema".

E s t e l lamamiento no tuvo mayor eco , pues a pesa r de todo l o que cada

bando proclama, las s i t u a c i o n e s no mejoraron en l o s años s i g u i e n t e s .

A f i n a l e s de 1973, e n e l Concejo de Medel l ín , s e promueve por el

C.L.M. O l a r t e un deba te s o b r e l o que e s t a b a ocurr iendo en e l PlayÓn.

Estamos hablando e n vzspe ras de e l e c c i o n e s y l a s f u e r z a s en c o n t í e s

da miden f u e r z a s e n l o s r e c i n t o s y aún por f u e r a de e l l o s .

La Segunda J u n t a

E s t a l l a s i t u a c i ó n que cumpliéndose e l período e s t a t u t a r i o d e l a

J u n t a D i r e c t i v a e l proceso e l e c t o r a l p a r a r enovar l a tuvo que s e r

suspendido y é s t o no s o l o o c u r r i ó en E l Playón, s i n o que po r l a

misma época en todo e l p a í s no e s t a b a n dadas l a s condic iones p a r a

r e a l i z a r e l e c c i o n e s g e n e r a l e s p a r a cuerpos co legiados y p r e s i d e n t e

y a l mismo tiempo o e n términos muy cercanos , r e a l i z a r l a s de l a s

J u n t a s de Acción Comunal, por t a n t o e l M i n i s t e r i o de Gobierno,

ap lazó todas l a s e l e c c i o n e s p a r a J u n t a s de Acción Comunal sob re

e s t e a s p e c t o tenemos l a s comunicaciones que s e c ruzaron e l Conce -

j a l O l a r t e y e1 S e c r e t a r i o d e Obras Púb l i cas y Desa r ro l lo d e l Mung

c i p i o d e P4edellín d i c e e l primero en c a r t a d e l 12.11.74 . .

I I P a ra e l p r e s e n t e mes, se ha programado una Asamblea Comunal p a r a e l e g i r nueva J u n t a e n e l Ba r r io "El ~ l a y Ó n de l o s Comuneros". S in embargo, e s t a programación se c o n v i r t i ó en una lucha p o l i t i q u e r a que t i e n d e a en f ren tamien tos graves e n t r e l a comunidad como l o s sucedidos en e l año 1970 en l o s meses p r e e l e c t o r a l e s en l o s c u a l e s i n c l u s i v e hubo dos muertos.

En e l momento s e e s t á n r e p a r t i e n d o m á s de qu in ien tos f i c h o s d i zque p a r a e n t r e g a r después de e l e c c i o n e s l a suma de m i l pesos en mate - riales de construcciÓn, pero con l a condic ión de que vo ten p o r l a J u n t a de Acción Comunal que en s u r e s p e c t i v a plancha l a n z a r á e l Sace rdo te de e s a comunidad y vo ten también en l a s e l ecc iones po r e l cand ida to conservador D r . Alvaro GÓmez Hurtado.

E s t e problema ha s i d o consu l t ado con v a r i o s d i r i g e n t e s , como Conce j a l y J e f e d e l d e b a t e de l a Comuna No.1 por "Antioquia L i b e r a l en- Marcha" y en te rados d e l problema l o s doc to res Hernando Agudelo V i l l a y Darlo Res t repo V i l l a , se me ha s o l i c i t a d o in t e rvenga a n t e

u s t e d e s p a r a que -con e l f i n de e v i t a r penosos y graves en f ren ta - mientos- e l Departamento de Acción C ív ico Comunal Municipal ap la- ce e s t a s e l ecc iones para después de e l e c c i o n e s y l a Asamblea Gene - r a l s e pueda d e s a r r o l l a r en tiempo f r í o , con orden y en donde no primen l o s momentos p o l í t i c o s d e l momento.

Valga a n o t a r que con e s t a medida e s t á n de acuerdo l o s H. Conceja- l e s que fue ron nombrados por e l Cabildo e n comisión p a r a e s t u d i a r l a s anomalías que a l l í s e e s t á n presentando".

La r e s p u e s t a d e l D r . César P i e d r a h í t a P a l a c i o , S e c r e t a r i o de Obras

Púb l i cas , s e produjo en l o s s i g u i e n t e s té rminos :

11 La p r e s e n t e t i e n e por o b j e t o a c u s a r r e c i b o de s u comunicación d e l 12 de l o s c o r r i e n t e s y poner en s u conocimiento l a s medidas p reve2 t i v a s que e l Gobierno Nacional a n i v e l M i n i s t e r i a l h a tomado p a r a e v i t a r s i t u a c i o n e s anómalas en l a s comunidades que cuentan con J u n t a s de Acción Comunal en per íodo d e organizac ión . E l s eñor M i - n i s t r o de Gobierno ha entendido que no e s e s t e e l momento apropia- do p a r a l a e l e c c i ó n de nuevas J u n t a s D i r e c t i v a s pues to que es a lgo que f á c i l m e n t e s e p r e s t a a l o s juegos p o l í t i c o s , l o que d e s v i r t u a - r í a l a imagen d e l movimiento comunitar io.

Por e s t a razón ha recomendado s e suspenda l a formación de nuevas J u n t a s de Acción Comunal h a s t a t a n t o no se l l e v e n a cabo l a s e l e c - c i o n e s d e l próximo mes de a b r i l . E s t a recomendación e s m á s exp l í - c i t a cuando s e t r a t a de comunidades en c o n f l i c t o como en e l caso d e l "PLayón de l o s Comuneros" a ten iéndonos a e l l a hemos suspendido e l proceso e n dicho b a r r i o , para reanudar en l o s Últimos d í a s d e l m e s de a b r i l o primeros de Mayo ..."

Esto s e d e c í a an te s de l a s e l e c c i o n e s , pasadas e s t a s e l Concejal

L. M. O l a r t e , expide un comunicado a l Playón de l o s Comuneros, en

e l c u a l a f i rma e n t r e o t r a s cosas , l o s i g u i e n t e :

11 La abrumadora mayoría depos i tada e n l a s pasadas e l e c c i o n e s por e l D r . Alfonso López Michelsen, e s c la ramente muestra de que Colombia e s l i b e r a l , De que e l pueblo s e n i ega a s e g u i r normas e s c l a v i s t a s .

E l D r . LÓpez t r i u n f ó en toda Colombia, no v a l i e r o n l o s a t aques i n j u s t o s que algunos malos s a c e r d o t e s l e h i c i e r o n desde l o s pÚlp2 t o s de l a s i g l e s i a s .

Agradezco a l o s h a b i t a n t e s d e l ~ l a y Ó n l a buena can t idad de votos

que p u s i e r o n en m i l i s t a e n l a s pasadas e l ecc iones . No v a l i ó e l que e l Padre Jo rge Vélez s o l i c i t a r a a l a Comunidad e l d í a de e l e c c i o n e s y desde e l p ú l p i t o de l a I g l e s i a , de que no v o t a r a n por m í , porque según 61 soy l a reencarnac ión d e l d i a b l o . E s t e Sacer- d o t e e s t á enfermo d e l alma y d e l cuerpo, por e l l o no l e culpo; tampoco culpo a l l o q u i t o d e l p a r l a n t e que se encuent ra en l a par- t e a l t a , a d o l e c e d e l mismo mal d e l Sace rdo te en mención, como su- cede a l s e ñ o r que l e d í m i conf ianza y ayuda, y s e dedicó a rom - p e r m i s v o t o s e l d í a de e l ecc iones . Pa ra e s t e jóven, pa ra e l Sa - c e r d o t e , e l l o q u i t o , e l c a s t i g o e s s u p rop ia conciencia".

Es ta e s una muestra de como s e d e s a r r o l l a l a lucha p o l í t i c a e

i d e o l ó g i c a e n e l seno de l o s p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s a f i n a l e s

d e l F r e n t e Nacional y como una cosa e s l o que se pregona desde

a r r i b a s o b r e s u s b e n e f i c i o s r e s u l t a d o s y o t r a es e l comporta - miento de s u s m i l i t a r e s , s i a s í pueden l l a m a r s e , e n l a base ,

en l a s comunidades urbanas d e una gran ciudad.

A l f i n a l d e e s t e mensaje, no f a l t a n l a s promesas y l a ya cons-

t a n t e p a r a o l a r t e y l o que r e p r e s e n t a de impl i cac ión c a s i i n d i

f e r e n c i a d a d e - p a r t i d o l i b e r a l -Junta de Acción Comunal: 11 ..... En b r e v e l a J u n t a Comunal i n i c i a r á a lgunas ob ras t a l e s como Centro Comunal y B i b l i o t e c a con $ 100.000 aproximadamente que hemos conseguido para ayudar a é s t e y una Escuela por i n t e ~ medio d e l Plunicipío y e l Departamento. Es to g r a c i a s a l a co la- bo rac ión d e l a Jun ta de Acción Comunal que ha mantenido e x c e l e 2 t e s r e l a c i o n e s con e l Gobierno. Los l i b e r a l e s estaremos unidos en uno o dos meses. E l D i r e c t o r i o s e r á uno s o l o y us ted amigo t i e n e que c o l a b o r a r pa ra que e l Doctor LÓpez pueda hace r buen gobierno y s u b a r r i o p rospe re .

Que cuando s e haga Asamblea pa ra l a J u n t a de Acción Comunal to- dos l o s l i b e r a l e s colaboren como un s o l o hombre. Que todos s e hagan i n s c r i b i r , que todos p a r t i c i p e n de l a e l e c c i ó n y que nin- guno se d e j e comprar con f i c h o s o mendrugos de pan. SU amigo".

El dilema que se les plantea a los habitantes del Playón parece

ser: préstamos de $ 1.000 pagaderos de a $ 5.00 semanales para

materiales de construcción, de un lado, o Centro Comunal y biblio-

teca con $ 100,000 del otro. Pero nadie quiere comprar a nadie.

Aquí no hay politiquería.

Esta compleja situación no dejó de preocupar a las autoridades,

desde el Presidente de la República hasta los promotores de Acción

Comunal, pasando por el Alcalde y sus Secretarios. Como lo deja

entrever un Memorando Interno, que localizamos en los Archivos de

Acción Comunal Municipal. Por ser algo extenso, extraeremos lo

que consideramos más pertinente para un análisis de los conflictos

en el Playón.

MEMORANDO INTERNO:

De : Dres. LUIS CARLOS ESCOBAR y DAR10 GIRALDO FRANCO

para : LUIS GUILLERMO SIERRA M. y LUIS FERNANDO ARANGO G.

asunto: Informe sobre la Comunidad del Playón de los Comuneros y las circunstancias que-h~n_impedido la realización de la elección de la Junta Directiva; fin, atender memorando de Julio 2 de 1974 que contiene carta de la comunidad al Presidente de la República y Comunicación No. 486 de la Oficina de Integración Popular, al Señor Alcalde de lledellín.

El normal proceso de elección de nueva Junta Directiva de la Acción Comunal en el PlayÓn de los Comuneros, es obstaculizado continuamente por las siguientes circunstancias:

- Presencia de fuerzas e intereses extraños que riñen con la filosofía y ~ráctica normal de la Acción Comunal.

- Enfrentamiento sistemático, no leal y no emulativo entre los grupos que luchan por el "poder" en la Junta de Acción Comu- nal y el Sacerdote Jorge Vélez, persona que actúa dentro de uno de los grupos en pugna.

- Animos conflictivos, en la base comunal, hasta el punto de llegar a la agresión y la exhibición de armas blancas durante las reuniones.

- F a l t a de conocimiento mínimo en l o r e f e r e n t e a l o s p r i n c i p i o s y normas que o r i e n t a n y r i g e n e l movimiento comunitario.

Con l a e x i s t e n c i a de e s t a s c i r c u n s t a n c i a s y o t r a s de menor importa2 c i a , pero que de todas maneras no p rop ic i an e l normal proceso de e l ecc ión , se ha desa r ro l l ado -por p e t i c i ó n de l a Jun ta D i r e c t i v a y l a Comunidad- v a r i a s ac t iv idades . "

Ent re l a s ac t iv idades que seña lan s e des tacan l a s reuniones genera- l e s c i t a d a s por l a Jun ta D i r e c t i v a du ran te l o s meses de noviembre y diciembre de 1973. Con r e s u l t a d o s negat ivos según l o anotan l o s promotores au to res d e l memorando. De e s t a s reuniones consignan l a s s i g u i e n t e s conclusiones:

"-los "Dir igentes" o p o s i t o r e s a l a J u n t a D i r e c t i v a con per íodos vencidos, e n t r e ' e l l o s e l Sacerdote J o r g e ~ é l e z , mani f ies tan una premura anormal por a c e l e r a r l o s procesos , e i gnora r l o s p r i n c i p i o s bás i cos reg lamenter ios de l a Acción Comunal.

Los señores de l a Jun ta D i r e c t i v a tampoco conocen en sus a spec tos mínimos l o s Es t a tu tos Comunales y , además, no dan a conocer e l Libro de Reg i s t ro de Socios , que según d e c i r de personas de l a Comunidad t i e n e r e g i s t r a d o s a ciudadanos no pe r t enec ien te s a l Pla- yón de l o s comuneros.

La a c t i t u d i n c e n d i a r i a e i n t r a n s i g e n t e de l a c a b e c i l l a s de l o s grupos en pugna mantiene l o s ánimos caldeados permanentemente y de manera muy e s p e c i a l du ran te l a s reuniones , l legando h a s t a l o s hechos nar rados en e l informe d e l 13-XII-73 manteniendo así una s i t u a c i ó n d e zozobra cada vez que s e programan reuniones o s e h a b l a de Acción Comunal.

-Las ac tuac iones de c a b e c i l l a s de J u n t a s Comunales vec inas (popular No. 2 ) ) , quienes además t i e n e n a s i e n t o e n o t r a s organizac iones que operan en l a zonz no l e hacen ningún b i e n a l a J u n t a de Acción Comu - n a l d e l PlayÓn pues s u s ac tuac iones no e s t á n b i e n o r i e n t a d a s y t i e n e n f i n e s personales to t a lmen te a l e j a d o s de l a Acción Comunal.

-La p e r s i s t e n c i a de l a c i r c u n s t a n c i a s enumeradas s i g n i f i c a l a mayor y m á s v a l i d a b a r r e r a p a r a que no s e a p o s i b l e hacer un proce- so de e l e c c i ó n que r e p r e s e n t e una p r á c t i c a de l a Acción Comunal a j u s t a d a a s u s p r i n c i p i o s y d e c r e t o s d e l Gobierno".

A cont inuación dan cuenta de a lgunas a c t i v i d a d e s que denominan mediatas . En e s t e a p a r t e d i cen e n t r e o t r a s l o s i g u i e n t e :

"A p a r t i r d e l 5 de f eb re ro d e 1974, y con base en l a p e r s i s t e n c i a de l a s s i t u a c i o n e s anotadas como anormales y l a recomendación d e l

Minis t ro de Gobierno en e l s e n t i d o de suspender procesos de Elec - c iones Comunales durante e l per íodo p r e - e l e c t o r a l y e l e c t o r a l de l a Nación, s e suspendieron por voluntad d e l a J u n t a D i r e c t i v a y Sec to res d e l a comunidad.

Pasada l a época e l e c t o r a l nac iona l l a s i t u a c i ó n de l a comunidad s i g u e i g u a l v ninguno de l o s gruDos en ptiEna cede en s u p o s i c i ó n o b s t a c u l i z a d o r a , a g r e s i v a y d e s l e a l e n l a "lucha" no e m u l t a t i v a por a l c a n z a r e l mando de l a J u n t a D i r e c t i v a de l a Acción Comunal.

También, e s necesa r io s e ñ a l a r que e l Sacerdote J o r g e Vélez; i n t e - g r a n t e y d i r i g e n t e a c t i v o de uno de l o s grupos en lucha e s seña - l a d o por l a J u n t a y p a r t e de l a comunidad como uno de l o s p r i n c i - p a l e s r e sponsab les de l a c a ó t i c a s i tuac ión . . . . . A s u vez , e l Sa - c e r d o t e J o r g e Vélez, impugna a l a J u n t a l a r e sponsab i l idad de l a s c i r c u n s t a n c i a s a c t u a l e s .

Para f i n a l i z a r nos p resen tan s u p o s i c i ó n o concepto sobre l a s i - t uac ión :

Concepto o resumen:

- E s p o t e s t a d exc lus iva de l a J u n t a D i r e c t i v a , l a comunidad, o en s u d e f e c t o e l promotor de D e s a r r o l l o de l a Comunidad d e l Minis- t e r i o de Gobierno, convocar l a reunión g e n e r a l d e A f i l i a d o s de una J u n t a de Acción Comunal.

( A r t í c u l o 18, Cap. V I de l o s E s t a t u t o s . Resolución 0005041/1970 d e l M i n i s t e r i o de Gobierno.

- Cualquier ac tuac ión de l o s promotores d e l Departamento de Acción Cívico Comunal d e l Municipio de Medel l ín , no debe n i puede e s t a r o r i e n t a d a a c i t a r Asambleas, h a c e r p r e s i o n e s a determinado gru - po o i n c l i n a r s e en f avor de alguno de l o s grupos con e l f i n de a c e l e r a r o f r e n a r anormalmente a lguna a c t i v i d a d de l a J u n t a Comz n a l .

- Solamente l a comunidad, respe tando l o s E s t a t u t o s y s i endo c l a r a y h o n e s t a en s u s ac tuac iones cuando procede por voluntad propo- n e o s o l i c i t a l a a s e s o r í a d e l Departamento de Acción Comunal, puede l o g r a r e l curso normal d e s u J u n t a d e Acción Comunal pues s o l o e l l a e s responsable de s u p rop io des t ino" .

Es t e memorando e s t á fechado e l 8 de j u l i o de 1974, e l Último mes

de l a Administración P a s t r a n a , e l 8 de agos to tomaría poses ión e l

P r e s i d e n t e e l e c t o Alfonso López M. No b a s t a n l a s buenas i n t e n - c iones de unos func iona r ios , que por razón de s u cargo e s t á n más

en c o n t a c t o con e l b a r r i o , pero ya vendrán o t r o s J e f e s , también l a s

r enunc ia s p r o t o c o l a r i a s o no, l o s t r a n s l a d o s , nuevos problemas en

o t r o s b a r r i o s , en f i n l a h i s t o r i a s i g u e :

Ya en o c t u b r e lo. de 1974 l a J u n t a D i r e c t i v a d e l Playón de l o s

Comuneros d i r i g e a l a Min i s t r a d e Trabajo , en l o s comienzos d e l

l lamado "Mandato Claro" d e l D r . Alfonso LÓpez M . , ~ a r í a Elena de

Crobo, l a s i g u i e n t e c a r t a :

"Medellín, oc tub re lo . de 1974

Señora, Doctora María Elena de Crobo M i n i s t r o de Trabajo - Bogotá.

Apreciada Doctora y Amiga:

Reciba un a t e n t o y c o r d i a l s a ludo d e todos sus amigos d e l B a r r i o "PlayÓn de l o s Comuneros" y de s u J u n t a de ~ c c i Ó n Comunal deseándo - l e muchísimos é x i t o s en e s e M i n i s t e r i o a t a n buena h o r a r ep resen - tado p o r s u dignísima persona y como e s l ó g i c o d a r l e n u e s t r o s a g r s dec imientos a nues t ro J e f e y P r e s i d e n t e Doctor Alfonso López M. por e s e gran a c i e r t o de l l e v a r l a a ocupar t a n a l t o cargo. Doctora ~ a r í a Elena: mucho p e s a r nos causó no h a b e r l a t en ido e n t r e n o s o t r o s en s u r e c i e n t e v i a j e a e s t a c a p i t a l , ya que t a n t o l a nece- s i t amos e n e s t o s momentos t a n d i f í c i l e s que atravezamos por causas muy conocidas por us t ed y todo e l gobierno , acudimos a e s e Ministe- r i o con l a f i rme esperanza de e n c o n t r a r s o l u c i ó n p ron ta a t a n t o s problemas a que nos t i e n e n sometidos v a r i o s empleados d e l Municipio de M e d e l l h con l a complicidad d e l Padre Jo rge vé lez , pár roco de e s t e b a r r i o , por e s t e motivo l e pedimos in t e rvenga a n t e e l D r . López p a r a que ordene una s e v e r a i n v e s t i g a c i ó n por l o s a t r o p e l l o s de l o s s i g u i e n t e s señores :

Doctor Jamie Nichol l s , S e c r e t a r i o de PlaneaciÓn Municipal. E s t e señor congeló l o s t e r r e n o s de e s t e s e c t o r a l a J u n t a de Acción Comunal prohibiéndonos c u a l q u i e r cons t rucc ión , en cambio a u t o r i z a e l Cura v é l e z para que t r a c e c a l l e s , en t r egue t e r r e n o s y construya toda c l a s e de casas con l a Única condic ión que l e compren l o s m a t e r i a l e s a dicho cura.

A lbe r to C a s t i l l o , In spec to r 20 de P o l i c í a , hombre s e c t a r i o , perse- c u t o r , perdona v idas y a r b i t r a r i o , en l a S e c r e t a r í a de Gobierno hay muchos memoriales pidiendo s u d e s t i t u c i ó n , e i n c l u s i v e d e l H. Concejo de ~ e d e l l í n , s i n que n u e s t r a s sCp l i cas hayan t en ido eco.

D r . Luis Guillermo S i e r r a , D i r e c t o r d e Acción Cívico-Comunal, quien . a todo cons ta nombrarle a l Cura Vélez una J u n t a Comunal, no sabemos porque motivo, ya que l a a c t u a l aunque estamos t r aba jando en período vencido, e l b a r r i o q u i e r e que s i g a h a s t a que e l Cura d e j e hacer una e l e c c i ó n democrática a vo to popular , s i n p rec iones ( s i c ) d e l I n s p e c t o r C a s t i l l o y s i n amenazas de e s t e cura.

Doctora María Elena: Le pedimos o i r e s t e S.O.S. desde e l PlayÓn de l o s Comuneros, b a r r i o muy conocido por us t ed y que e l D r . Alfonso López tome c a r t a s en e s t e a sun to t a n grave, pedimos s u in t e rvenc ión , porque conocemos s u a fán y hones t idad pa ra t r a b a j a r por e s t o s b a r r i o s marginados, azotados y c a s i a l borde de l a v i o l e n c i a en e s t a época d e l mandato c l a r o , tenemos l a c e r t e z a que con l a colabo- r a c i ó n d e us t ed , e l Gobierno Nacional ordenará a quien corresponda una buena inves t igac ión , y así ev i t a r í amos como l o d i j imos a n t e s una nueva pedrea a que nos t i e n e n acostumbrados e s t o s malos elemen- t o s con Órdenes emanadas desde un p ú l p i t o y con e l v i s t o bueno de v a r i o s empleados que aún quedaron de l a pasada adminis t rac ión .

Ya pa ra te rminar con e s t a s inqu ie tudes , no sobra h a c e r l e sabe r a us ted que desde e l año pasado e l Honorable Concejo de Medell ín nombró una Comisión pa ra que l l e v a r a a cabo una i n v e s t i g a c i ó n sobre l o s malos manejos d e l Padre Vélez y h a s t a a l l í l levamos toda l a documentación n e c e s a r i a pa ra f a c i l i t a r l e s a e s t o s señores Conceja - l e s e s t e s a b o r , pero e s t a e s l a hora que no s e ha podido a d e l a n t a r nada po r motivos de l a Clausura d e l Honorable Concejo. Señora Min i s t ro , l a Jun ta de Acción Comunal d e l PlayÓn de l o s Comuneros precedido por Je sús Ciro González, s e hace r e sponsab le d e todas l a s acusac iones que l e hemos expues to , y que seguimos i n s i s t i e n d o , no hemos encontrado quien nos l i b r e de l a s g a r r a s de e s t o s malos elementos, por eso l e llamamos l a a t e n c i ó n p a r a que s e comunique con l a Cur ia P rov inc ia l de l o s J e s u i t a s en Bogotá, pa ra que desde a l l í nos manden un nuevo s a c e r d o t e que conozca d e pobreza y como l o d i j o e l Padre Arrupe, ayudar a l o s más pobres.

S in o t r o p a r t i c u l a r nos e s g r a t o s u s c r i b i r n o s de us t ed con todo r e spe to .

Firmado :

JUNTA DE ACCION COMUNAL "PLAYON DE LOS COMUNEROS"

JesÚs C i ro González -Presidente-

Abelardo Gallego -Secre tar io-

Es ta c a r t a nos parece r e i t e r a t i v a de l o s elementos que hemos

venido destacando. Se nos a n t o j a como un d i s c u r s o ya o ido en

alguna p a r t e . Donde s o l o cambian l o s d e s t i n a r i o s , más nada h a cambia-

do, Solo han pasado l o s años, l a s i n v e s t i g a c i o n e s , l a s comis iones ,

l o s func iona r ios . . . . Pues s i n embargo, l o s acontec imientos que s e s u c e

den, alguna v a r i a c i ó n por pequeña que parezca, p r e c i p i t a n a lguna s a l L

da. En e l ca so de l a e l e c c i ó n de Nueva J u n t a D i r e c t i v a , l a s p r e s i o n e s

de d i s t i n t o s t i p o s , e l grado a l que han l l egado l o s en f ren tamien tos ,

l a s mismas s i t u a c i o n e s l e g a l e s y e s t a t u t a r i a s , hacen que e l proceso

e l e c c i o n a r i o se a g i l i c e . E s a s í , como empiezan a d a r s e l o s pasos ne - c e s a r i o s p a r a s u m a t e r i a l i z a c i ó n .

Para e s t o e s i n d i s p e n s a b l e , i r removiendo algunos o b s t á c u l o s que s e

presentan . Algunos de e l l o s son seña lados por l a p r o p i a J u n t a Direc-

t i v a que ha venido actuando; cuando e n r e spues t a a una comunicación

que l e s d i r i g í a e l D i r e c t o r d e l Departamento de Acción Comunal r e spon

den :

"En n u e s t r a s manos s u comunicación 2705-01358, d e l X-24-74, e n l a cua l nos s o l i c i t a que demos cumplimiento a l a r t í c u l o 18 d e l o s e s t a - t u t o s pa ra l a s J u n t a s de Acción Comunal a f i n de que c i temos e n f e - cha ~ r ó x i m a a una reunión de a f i l i a d o s (Asamblea) con e l o b j e t o d e determinar de común acuerdo con l a comunidad, l o s trámites a seguir para l a e l e c c i ó n de D i r e c t i v a de Acción ~omunal" . M& a d e l a n t e a g r e - gan .... l e agradeceríamos profundamente que con n o s o t r o s también s e cumplan todas las l e y e s d e l juego democráticamente c o n s t i t u í d a s en l a Resolución 000504 d e 1970. Por l o a n t e r i o r , l e s o l i c i t a m o s : a ) que s e p roh lba l a i n t e r v e n c i ó n de personas que por ningún mot i - vo per tenecen a l a Comunidad y que, por e l c o n t r a r i o , s iempre han t r a t a d o de d i v i d i r n o s y de d i s o c i a r a l Ba r r io , t a l e s e l ca so d e l Sr. Pedro R ive ra , F i s c a l d e l a J u n t a d e l Popular No. 2 lóg icamente de todas a q u e l l a s personas que no per tenezcan a l a Comunidad d e l Barr io PlayÓn d e l o s Comuneros.

b) Que s e haga l a i n s c r i p c i ó n por in te rmedio de l a J u n t a l ega lmen te c o n s t i t u í d a . Informamos que, n o s o t r o s tenemos suspendida i n s c r i p - c ión desde e l año pasado. Bien ~ o d r í a hace r se todos l o s d í a s en l a t a r d e y l o s sábados y domingos e n una mes i t a y a n t e l a p r e s e n c i a de l o s delegados d e l Departamento de ~ c c i ó n Cívico Comunal que us t ed s e digne nombrar.

Por l o a n t e r i o r , aceptamos l a fecha p a r a l a reunión g e n e r a l d e A f i l i a d o s (Asamblea) para e l d í a y ho ra que us t edes cons ide ren más adecuada y conveniente". ( ~ o m u n i c a c i ó n d i r i g i d a a l Doctor Guillermo S i e r r a M. D i rec to r d e l Departamento Acción Cívico - Comunal, por: J e s ú s Ciro González, P res iden te . Abelardo Ga l l e go, S e c r e t a r i o y Cipriano López, F i s c a l , e n Octubre 31 de 1974).

Es tas dos condiciones que se mencionan aqu í , c o n s t i t u y e n además,

e lementos c a s i permanentes de c o n f l i c t o cuando de e l e c c i o n e s s e

t r a t a . La primera t i e n e que v e r con l a d e l i m i t a c i ó n de l o s Ra - d ios de Acción de l a s d i s t i n t a s J u n t a s y con l a i n t e r f e r e n c i a

de personas a j e n a s en l o s a s u n t o s de una J u n t a . La segunda, tam - b ién r e l ac ionado con l a pr imera , en l a medida que no se pueden

por l e y , i n s c r i b i r personas que no h a b i t e n den t ro d e l Radio de

Acción de l a Jun ta y porque d e l número de i n s c r i t o s dependerá e l

p o t e n c i a l e l e c t o r a l , o e l número de a f i l i a d o s con derecho a voto .

Por t a n t o , a l no t e n e r s e per fec tamente d e f i n i d a s e s t a s mismas

r e g l a s de juego, e l proceso democrát ico de e l i g i r d i r e c t i v a s con

e l v o t o popular , e s t a r í a v i c i a d o e n una de s u s condic iones .

L a d e f i n i c i ó n d e l Radio de Acción también ha s i g n i f i c a d o en l a s

J u n t a s de Acción Comunal e l grado de independencia y d e s a r r o l l o

a lcanzado por una comunidad, o a l menos d e l proceso de d i f e r e n - c i a c i ó n t e r r i t o r i a l y s o c i a l urbana con s u s vec inos . En l a v i d a

o r g a n i z a t i v a de l a J u n t a d e l PlayÓn, e s t o ha t en ido p a r t i c u l a r

s i g n i f i c a c i ó n y m á s aún cuando h a s i d o un elemento a l a vez de

c o n f l i c t o y cohesión.

Tomemos por caso, l o que p a r a e s t a época s e d e f i n i ó c o r r e l a c i ó n

a l Radio de Acción. En c a r t a d i r i g i d a a l por en tonces D i r e c t o r

de P laneac ión Municipal, D r . osé Jaime Nicho l l s , (hoy Alcalde

Metropol i tano de ~ e d e l l í n ) ...." h a b i t a n t e s de l o s s e c t o r e s María Auxi l iadora y Cañada Negra, cuyas comunidades dependen de l a Acción Comunal d e l Ba r r io PlayÓn de l o s Comuneros, de l a manera

más a t e n t a s o l i c i t a m o s a us t ed en t r ega rnos n u e s t r o Radio de Acción el c u a l es tá t razado de l a s i g u i e n t e manera: Por e l Sur , C a l l e 18, por el Nor te Cañada Negra l í m i t e s B a r r i o Zamora, por e l Occidente C a l l e p r i n c i p a l h a s t a l a c a r r e r a 46 l i ndando con e l B a r r i o Popular h a s t a e n c o n t r a r s e nuevamente con Cañada Negra. Por e l Occidente Car re ra 5 2 Carabobo.

Pedimos n u e s t r a independencia por las anomalías y abusos que se e s t á n presentando por p a r t e d e l Señor Pedro Rivera que q u i e r e s e r amo y señor de todo l o creado.

No s o b r a informar a us t ed que haciendo uso d e l a amis tad y ayuda que en forma des in t e re sada e s t á p re s t ando n u e s t r a J u n t a de AcciÓn Comunal Playón de l o s Comuneros a todos e s t o s B a r r i o s Populares y pa ra b i e n de todos e l l o s , pedimos s e a r a t i f i c a d a t a l y conforme nos f u é señalada desde un p r i n c i p i o y como a n t e s l e mencionamos". (Car t a d e diciembre 5 de 1974.... f i rmado por Cándida Rosa Ramírez y o t r o s ) . Ya pa ra diciembre 13 en memorando i n t e r n o . l o s promoto-

r e s munic ipa les informaban a l D r . Luis Fernando Arango González:

"Referencia: Radio de ~ c c i ó n de l a J u n t a de ~ c c i ó n Comunal d e l B a r r i o Playón de l o s Comuneros.

En l a i n s c r i p c i ó n r e a l i z a d a l a semana comprendida d e l 4 a l 8 de d ic iembre d e l 74, y de acuerdo con l a comunidad d e l PlayÓn, l a J u n t a D i r e c t i v a y e l F i s c a l d e l Popular No. 2 señor Pedro Rivera , s e determinó e l s i g u i e n t e Radio de Acción en e l c u a l e s t u v i e r o n tg dos d e acuerdo.

Por e l Nor te con l a C a l l e 126 (Cañada Negra) l í m i t e con e l Ba r r io Zamora, po r e l Sur con l a C 1 . 118 l í m i t e con e l B a r r i o Pablo V I ; por e l O r i e n t e con l a Car re ra 49-C, l í m i t e con e l B a r r i o Popular No.2; incluyendo p a r t e d e l s e c t o r de María Aux i l i adora ; por e l Occidente , con l a Car re ra 52 (Carabobo).

E s t e Radio de Acción, i n c l u y e l o s s e c t o r e s A.B.C., y p a r t e de María Auxil iadora ' ' f i rman e l memorando Mat i lde Vélez Correa y Jor - ge P e r e i r a Durán como promotores.

P a r e c e r í a que r e s u e l t o e l asunto r e l a t i v o e l Radio de Acción y

- \ i e r t a s l a s nuevas i n s c r i p c i o n e s , l a e l e c c i ó n no t e n d r í a por

esto mayores inconvenientes . Más no f u é a s í . Veamos dos comuni-

cac iones c a s i de l a misma fecha y d i r i g i d a s a l mismo func iona r io ,

e l s e ñ o r Rogelio López, D i r e c t o r Regional de D e s a r r o l l o de l a

Comunidad para Antioquia.

Dependencia a d s c r i t a a l M i n i s t e r i o de Gobierno. La pr imera fechada

e l 20 de enero de 1975, en s u s a p a r t e s p r i n c i p a l e s informa l o s i g u i e n

t e :

"1, Según b o l e t í n de diciembre de 1974, s e convocó a una Asamblea p a r a e l 15 de diciembre (1974) pa ra e l e c c i ó n d e Nueva D i r e c t i - va de Acción Comunal, ya que l a a n t e r i o r l l e v a b a v a r i o s años. La r eun ión se debía t e n e r en l a Escuela La F r o n t e r a (PlayÓn de l o s Comuneros) a l a s 9.30 A.M. a l a hora convenida l o s señores coordinadores Jo rge P e r e i r a y Mat i lde Vélez s e p r e s e n t a r o n pa- r a h a c e r l a e l e c c i ó n pero l o s señores ~ e s Ú s Ci ro y compañeros e x i g í a n con g r i t o s que no de ja ran hace r e l e c c i ó n m i e n t r a s no h u b i e r a nueva i n s c r i p c i ó n de soc ios . Los s e ñ o r e s coordinado - r e s manifes taron que l o s d í a s señalados p a r a l a i n s c r i p c i ó n ya hab ían pasado y que e so i b a c o n t r a l o s reglamentos. Ante l a s amenazas de p i e d r a , y a que no s e contaba s i n o con dos agen tes de segur idad y c o n t r o l , l o s coordinadores prudentemente c i t a - ron p a r a e l 22 de diciembre y manifes taron que l a e l e c c i ó n ese d í a s e t e n d r í a por derecho propio.

2. E l 22 de diciembre (....) amparados por l a a u t o r i d a d y con l a p r e s e n c i a d e l D r . Jaime Albe r to García, S e c r e t a r i o de Obras p ú b l i c a s Municipales y con de legación de l a S e c r e t a r í a de Go - b i e r n o se e fec tuó l a e l e c c i ó n cuyo r e s u l t a d o f u é e l s i g u i e n t e :

Plancha NO. 2 encabezada por Eva Mena 108 v o t o s Plancha No. 1 encabezada por ~ e s Ú s Ciro 80 v o t o s

Quedó por l o t a n t o c o n s t i t u í d a , así:

P r e s i d e n t e : Eva Mena Vicepres iden te : JesÚs Ciro Tesorero : J o r g e Muñoz F i s c a l : Manuel Durán S e c r e t a r i o : Libardo ~ o d r í g u e z Sup len te F i s c a l : Balduino Heredía

E s d e a n o t a r que a l i n i c i a r s e l o s e s c r u t i n i o s e l s eñor J e s ú s Ciro se r e t i r ó de l a Asamblea y no s e v o l v i ó a p r e s e n t a r .

Los señores coordinadores a n t e s de retirarse p i d i e r o n e l li- b r o de Tesore r í a y e l S r . Libardo ~ o d r í g u e z (Tesorero) mani- f e s t ó que e l l i b r o l o t e n í a Jesús Ciro. No l o q u i s i e r o n p r e - s e n t a r y tenemos entendido que h a s t a e l momento no l o han ent regado.

En v i s t a de l a s vacaciones de Navidad y Año Nuevo c i t a r o n pa ra e l 14 d e enero pa ra s e ñ a l a r fecha de posesión. Es t a s e convocó p a r a e l 1 8 d e enero d e 1975.

La hora d e poses ión de l a nuefa J u n t a f u é convocada p a r a l a s 3 P.M. l o s señores Jo rge P e r e i r a y e l D r . Luis Gu i l l e r - mo Arango s e presentaron a l a hora convenida. No s e h i c i e - r o n p r e s e n t e s n i J e s ú s Ciro n i Libardo Rodríguez, en v i s t a de l o c u a l con s o r p r e s a de toda l a Asamblea, l o s señores coordinadores p i d i e r o n un p l azo pa ra i r a buscar a J e s ú s Ciro a s u casa y d i a l o g a r con é l . A l a s 4 P.M. s e p r e s e n t a ron de nuevo a l a Asamblea y d i j e r o n que no s e podía h a c e r l a poses ión . C i t a ron nuevamente pa ra m á s t a r d e o s e a con p lazo d e 8 d í a s .

4 . Queremos man i fe s t a r igualmente que con fecha 18 de diciem - b r e de 1974 por temor y a n t e c i e r t a s anomalías que s e venían presentando, escr ib imos un memorial a l señor S e c r e t a r i o de Gobierno Municipal con más de 200 f i rmas ( . . . . .) pid iendo l a congelación d e unos d ine ros .

I I Sin m á s ..... f i rman e s t a comunicación: Eva Mena, P res iden te e l e c t a d e Acción Comunal y J o r g e Muñoz, Tesorero e l e c t o de Acción Comunal.

Esta e s una v e r s i ó n , l a de un s e c t o r . La o t r a e s t a r í a r e p r e s e n t a - da por l a o t r a comunicación, con fecha 21 de enero d e 1975,..

" . . .El o b j e t o de e s t a es con e l f i n de h a c e r l e conocer d e l a s i t u a - ción r e i n a n t e en e s t e b a r r i o desde que s e conoció l a n o t i c i a de l a e l e c c i ó n de l a Nueva J u n t a d e Acción Comunal, de l a cua l fuimos l o s primeros sorprendidos a l conocer l o s métodos ant idemocrá t icos y p e l i g r o s o s que u t i l i z ó e l Párroco de e s t e b a r r i o , asesorado de buena o mala f é por l o s promotores d e l Departamento de Acción C í v i co Comunal Municipal , pa ra implantarnos una Jun ta que noso t ros jaz más aceptamos, ya que somos v íc t imas de cons tan te s amenazas s i no acatamos l a s Órdenes p a r r o q u i a l e s .

Señor D i r e c t o r : En l a A lca ld í a de Medell ín reposa un memorial que noso t ros mismos elaboramos, en 6 1 va l a s i ip l ica de un pueblo que p ide p ro tecc ión , e s t e memorial e s t á respaldado por 248 f i rmas de gentes amenazadas y perseguidas , también pedimos que s e haga una seve ra i n v e s t i g a c i ó n de l o que e s t á sucediendo en e l Playón de l o s Comuneros, donde un mal Sacerdote t i e n e des t rozada l a comunidad a base de p o l í t i c a , dádivas pe r sona le s y amenazas de excomunión.

Ya p a r a te rminar pedimos que e s t a nueva J u n t a se d e c l a r e en r eceso h a s t a que e l Padre Jo rge Vélez s e a t r a s l a d a d o , después de que ocu - r r a d icho t r a s l a d o , aceptamos c u a l q u i e r J u n t a de Acción Comunal, ya que nos g u s t a en nues t ro b a r r i o , o rgan izac ión , civismo y progreso para b i e n de toda l a comunidad s i n d i sc r iminac ión de r a z a , credo o p o l í t i c a .

Sin o t r o p a r t i c u l a r . . ." firman H a b i t a n t e s Playón de l o s Comuneros. Var ias f i r m a s

Las consecuencias de e s t a s i t u a c i ó n , no t a rda ron en p roduc i r se . La

P r e s i d e n t a Eva Mena l o g r ó s e r reconocida po r e l D i r e c t o r Regional

de D e s a r r o l l o de l a Comunidad e l Min-Gobierno y por l a o f i c i n a J u r í -

d i c a de l a Gobernación de Antioquia como l a r e p r e s e n t a n t e l e g a l de

l a Jun ta . En cambio e l r e s t o de miembros e l e g i d o s p a r a e l l a , s e cons -

t i t u y e r o n en l a p r á c t i c a en o t r a J u n t a y ac tua ron en consecuencia con

e l apoyo d e l a Divis ión de Acción Comunal d e l Municipio, l o que moti-

vó biÚlt iples c o n f l i c t o s e n t r e e s t a s mismas e n t i d a d e s e s t a t a l e s e i m -

p l i c ó o t r a s e r i e de inves t igac iones y demandas en to rno a l a s p e r t e - nencias o b ienes de l a Jun ta

La J u n t a precedida por Eva Mena l o g r a r e c o n s t r u i r s e e l i g i e n d o l o s

miembros que f a l t a b a n pa ra reemplazar a l o s que no ac tua ron con e l l a .

Los encabezados por Je sús Ciro terminan por deponer s u a c t i t u d y s e

r e i t e r a n p a r a no comprometer con l a s ac tuac iones de a q u e l l a s .

Después d e un tiempo, donde l a a t e n c i ó n s e c e n t r a e n o t r o t i p o de

c o n f l i c t o s , o a l menos en s u forma, como veremos, en e l c a p í t u l o

s i g u i e n t e . Se suceden una s e r i e de J u n t a s que no l o g r a n d e s a r r o l l a r

mayores avances e n e l mejoramiento de l a s condic iones de d i v e r s o

orden por l a s que a t r avesaba e l b a r r i o . Como tampoco log ran t r a n s -

formar de una manera r a d i c a l e l c a r á c t e r de l o s c o n f l i c t o s a q u í

mostrados, aun cuando s i s e aminoraron en i n t e n s i d a d y v i o l e n c i a .

Se conf i aba m á s en l o s procedimientos l e g a l e s , en l o s f a l l o s de l a

j u s t i c i a , en l a in te rvención de l a s a u t o r i d a d e s que en e l propio

t r a t a m i e n t o de l a s cont radicc iones i n t e r n a s .

AS? l legamos h a s t a l a Jun ta Actua l , donde l o s d i r e c t i v o s e l eg idos

en marzo 15 d e 1981, rec iben l o que s e a n t o j a una carga pesada pa-

r a s o b r e l l e v a r . Toda e s t a pequeña h i s t o r i a que pesa sobre todos;

donde aún e x i s t e un clima de desconf ianza y a p a t í a gene ra l i zada en

l o s h a b i t a n t e s d e l PlayÓn. Donde l o s problemas represados , s i n

r e s o l v e r , ex igen que s e a f ron ten con e n t e r e z a , honest idad y mucho

t r a b a j o pa ra ganar nuevamente l a conf ianza de l a comunidad.

Encontramos en l a s a c t u a l e s d i r e c t i v a s encabezadas por e l señor

Libardo Rodríguez, un deseo man i f i e s to de a c e r t a r , con l a s l imi t a -

c iones que o f recen l a s Jun ta s de Acción Comunal, como organizac ión .

Además, d e las p rop ias l i m i t a c i o n e s que po r l a s condiciones soc ia-

l e s e i n d i v i d u a l e s , t i e n e n s u s miembros, t a n t o d i r e c t i v o s como afz

l i a d o s .

E x i s t e un a f á n por demostrar con "obras" s u capacidad de d i r e c c i ó n

e s t a pa rece s e r l a Única condición que s e p u s i e r a pa ra e l l o . De

a h í e l c a r á c t e r marcadamente ~ r a g m á t i c o , que han ido adqui r iendo

l a s r e l a c i o n e s e n t r e s u s mismos miembros. La fórmula que impl íc i -

tamente r e g i r í a en e s e momento, para r e s o l v e r l a s d i f e r e n c i a s y

l o s c o n f l i c t o s e n t r e l o s s e c t o r e s p o l í t i c a m e n t e enf rentados en e l

pasado s e r í a l a que e l propio P res iden te Libardo ~ o d r í g u e z nos

expresa en l a e n t r e v i s t a " . . ... Ustedes b i e n saben que en e s t e . . ,

e s t o s pe r sona le s de e s t o s b a r r i o s populares , s e encuentran revuel-

t o s l i b e r a l e s y conservadores, a n a p i s t a s , e t c e t c . l o mismo que

s e encuen t ra e l Cabinete d e l Gobierno. Entonces, aqu í e l que s e a

l i b e r a l , pues que camine para donde l o s l i b e r a l e s , e l que s e a con - servador , que camine para donde l o s señores conservadores.

Entonces no se l e ha puesto t r a v a s de ninguna condic ión por p a r t e

de l a nueva J u n t a , pa ra que e l pe r sona l se mueva, pueda caminar y

pueda co labora r ; con e l f i n de que s i a q u í nos v i ene un señor con-

servador en busca de sus vo tos , a b r i r l e l o s brazos y luego d e c i r l e ,

us ted que e s t á en e l gobierno, con qué nos va co labora r? en e s t a

misma forma hacemos con e l l i b e r a l y e l que v i ene a v i s i t a r n o s

aqu í en e l b a r r i o , para que nos d iga en que forma es que é l nos

va a co labora r ; él que e s t á c e r q u i t a a l l á , que hace p a r t e de e s e

cuerpo d e l gobierno, pues, en tonces e s él, e l que puede mover e sos

r e s o r t i c o s d e l gobierno pa ra que pueda haber una co laborac ión p a r a

e s t a comunidad".

Es a s í , como l o s dos s e c t o r e s p o l í t i c o s dominantes, l i b e r a l y con-

servador, a t r a v é s de s u s r e p r e s e n t a n t e s en l a J u n t a D i r e c t i v a de

l a Acción Comunal que a l a vez l o son de s u s r e s p e c t i v o s Comités

p a r t i d i s t a s , t r a t a n cada uno de demostrar s u f u e r z a a n t e l a comu-

nidad, buscando afanosamente "quién e s e l que h a r á mover e sos re-

s o r t i c o s d e l gobierno".

Lo l o g r a r á n ? Q U ~ nos cuentan e s t a s pequeñas h i s t o r i a s ? Que nos

d i r á LA HISTORLA?.

Esta pequeña h i s t o r i a que traemos a manera d e ejemplo, nos mues t ra

claramente como funcionan l a s r e l a c i o n e s e n t r e l a Buroc rac ia Es ta-

t a l como componente de l a "Sociedad P o l í t i c a ' ' y l a s J . A . C . d e l a

"Sociedad C iv i l " . En e s t a s r e l a c i o n e s nos encontramos como s e p r g

sen tan una pugna de i n t e r e s e s e n t r e las d i f e r e n t e s f u e r z a s d e l

Barr io , p o r mantener un c o n t r o l y dominio de l a J . A . C . y po r o t r o

lado e l Estado en s u función f i s c a l i z a d o r a a c t ú a a f a v o r de una

fue rza u o t r a , d e acuerdo a l f u n c i o n a r i o de turno que l e toque

e n t r a r a d i r i m i r e l c o n f l i c t o o s e a juego de Ping-Pong que a q u í

mostramos e n e l camino e s e l camino que de una u o t r a forma l e co-

rresponde r e c o r r e r a las J . A . C . cuando se e n f r e n t a n a demandar l a

i n t e r v e n c i ó n de l a Burocrac ia , que ex ige en l a mayoría de l o s c a - s o s que l a s J u n t a s e s t é n r ep resen tadas po r padr inos p o l í t i c o s .

Que p res ionen s o b r e l a Burocrac ia y a s í o b t e n e r b i e n l o s a u x i l i o s

o b i e n l a p r e s e n c i a de l a S e c r e t a r z a de O.O.P.P. y D e s a r r o l l o C o - muna1 .

Esta s i t u a c i ó n r e i t e r a t i v a que s e h a conver t ido en un e s t i l o de

g e s t i ó n e s t a t a l , i m p o s i b i l i t a l a independencia de las o rgan izac io -

nes comunales y l a s c o n v i e r t e en apénd ices d e l Estado y d e l o s

p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s c a s t r á n d o l e s l a p o s i b i l i d a d de s u autonomía

e independencia y s í s e r po r t adores de un e s p í r i t u p o s i t i v o p a r a

e l d e s a r r o l l o de l a v i d a s o c i a l .

VI, LTNA PEQUERA HISTORIA Y SUS ACTORES (LA BUROCRACIA ESTATAL Y LA

JUNTA DE ACCION COMUNAL)

" Cuando l l e g a e l d í a y l e veo l a c a r a a l mundo t a l y como es que asco m e da e l mundo con s u s personas y s u s v i d a s normales1' RAMIREZ, ELI , en l a p a r t e a l t a a b a j o , Ediciones Acuarimántima. ~ e d e l l í n . 1979. Pág. 127.

La J u n t a de Acción Comunal d e l B a r r i o "PlayÓn de l o s Comuneros"

obtuvo s u p e r s o n e r í a J u r í d i c a No. 4994 de Octubre 17 de 1973,

emanada de l a Gobernación de Ant ioquia .

En l o s considerandos s e s e ñ a l a :

"Que l a J u n t a de Acción Comunal d e l B a r r i o E l Playón de l o s Comu-

ne ros , d e l Municipio de ~ e d e l l í n , s o l i c i t a a e s t e despacho por

medio de s u p r e s i d e n t e , Señor J e s ú s M. Ciro, s e l e reconozca

p e r s o n e r í a J u r í d i c a y s e aprueben s u s e s t a t u t o s ,

Que l a documentación p resen tada e s t á de conformidad con l o s decre-

t o s 1326 de 1922, 1510 d e 1944 y 2070 de 1969 no e x i s t e en e l

reglamento norma que c o n t r a r í e l a l e y o quebrante l a moral o

buenas costumbres.

Que es e l caso h a b i l i t a r a l a e n t i d a d pa ra e j e r c e r derechos y

c o n t r a e r ob l igac iones c i v i l e s ,

Los r e s u e l v e d icen:

'1 Reconocer p e r s o n e r í a j u r í d i c a a l a J u n t a de ~ c c i ó n Comunal d e l

Ba r r io E l Playón de l o s Comuneros, d e l l lun ic ip io d e ~ e d e l l í n -

Aprobar l o s e s t a t u t o s que l a van a r e g i r .

I n s c r i b i r e l nombre d e l s e ñ o r J e s ú s M. C i ro , como r e p r e s e n t a n t e l e g a l

de l a J u n t a , en s u c a l i d a d de P r e s i d e n t e .

N o t i f í q u e s e y publ íquese e n l a Gaceta Departamental a c o s t a de l o s

i n t e r e s a d o s , qu ince d í a s después de cumplido e s t e r e q u i s i t o s u r t i r á

s u s e f e c t o s l e g a l e s l a p r e s e n t e r e s o l u c i ó n .

Ignac io Betancur Campuzano.

D i r e c t o r a J u r í d i c a , S i l v i a Castaño de González.

E l S e c r e t a r i o : Joquín C a l l e V i l l e g a s .

Medel l ín , o c t u b r e 22 de 1973

(Fotocopia de l a Pág. d e l a -Gaceta Departamental de Ant ioquia S f . )

La o b t e n c i ó n de l a p e r s o n e r í a j u r í d i c a , imp l i ca en e l derecho que

nos r i g e , que comienza l a v i d a l e g a l d e l a o rgan izac ión " que

puede e j e r c e r derechos y c o n t r a e r ob l igac iones" . Antes de cumpl i r

con este r e q u i s i t o , p r á c t i c a m e n t e es cons ide rada como menor d e e d a d .

Aún cuando soc i a lmen te y e n l a p r á c t i c a c o n c r e t a que r e a l i z a n ,

muestren ya s u "personal idad" h a l l a n log rado s u l e g i t i m a c i ó n a n t e

l a soc i edad y e l mismo Estado muchas veces es ob l igado por l a 1

l f u e r z a d e l o s hechos a l e g a l i z a r a c t u a c i o n e s o a reconocer y nego - c i a r , según se p r e s e n t e l a c o r r e l a c i ó n de f u e r z a s , derechos que de

1 ,

o t r a forma no a c e p t a r í a según s u m i s m a l e g a l i d a d .

Con e s t o queremos i n d i c a r , que l a p e r s o n e r í a j u r í d i c a de l a J u n t a

de Acción Comunal, l a f e c h a d e l a r e s o l u c i ó n , no s i g n i f i c a p a r a

n o s o t r o s m á s que un d a t o , una f e c h a de r e f e r e n c i a , e l d í a de s u

reconocimiento l e g a l . Que puede, c o n v e r t i r s e en una fecha h i s t ó r i -

ca , e n e l s e n t i d o de tomar l a como e l momento de s u c o n s t i t u c i ó n , de

su fo rma l i zac ión , de s u i r r u p c i ó n en e l e s c e n a r i o s o c i a l .

La o f i c i n a j u r í d i c a d e l a Gobernación de Ant ioquia , en l a medida

de que es desde a h í donde se reconoce l a p e r s o n e r í a j u r í d i c a , y

donde s e reconocen l o s r e p r e s e n t a n t e s l e g a l e s de l a s organizac iones .

Le h a tocado i n t e r v e n i r r e p e t i d a s veces p a r a e s c l a r e c e r a n t e l a s

p rop ias a u t o r i d a d e s c i v i l e s o pena le s , q u i é n l l e v a l a r e p r e s e n t a - c ión l e g a l de l a J u n t a de Acción Comunal d e l PlayÓn en l a s ocas iones

en que ha s i d o r eque r ida para e l l o con motivo d e l a s demandas de

d i v e r s a í n d o l e que s e han presentado, por e l manejo de b i e n e s de l a

comunidad, por a lgunas d i r e c t i v a s e n d i s t i n t o s per íodos . Como p a r t e

de l o s mecanismos de con t ro l , que s o b r e las J u n t a s s e e j e r c e , aún

cuando e s t o s mecanismos aparecen como i n e f i c a c e s o inope ran te s e n

l a s c i r c u n s t a n c i a s más c r í t i c a s , donde s e supone s e r í a más j u s t i f i c z

b l e , e n á r e a s d e l i n t e r é s gene ra l . Su e x i s t e n c i a . Convi r t iéndose

m á s b i e n en o t r a t r a b a , en un ,pape leo m á s d e l engrana je b u r o c r á t i c o ,

en un s imple formalismo.

Esto que decimos no c o b i j a a una s o l a o f i c i n a o e n t i d a d d e l Estado,

e s a l g o muy gene ra l i zado en Colombia.

Tomemos como mues t ra un caso en e l c u a l se han v i s t o envue l tos

v a r i a s d e las J u n t a s d e l Playón. Pero a n t e s e s bueno a d v e r t i r , que

no s i endo noso t ros j u r i s t a s , no ent raremos por supues to en l o s

v e r i c u e t o s de s e g u i r l e todos l o s pasos , n i té rminos ind icados po r

l o s procedimientos l e g a l e s , que s e ñ a l a n l o s códigos. De l o que nos

i n t e r e s a e s demostrar como l o s caminos d e l a l e y , por muy r e s p e t a - b l e s que e l l o s sean , desde e l punto de v i s t a de s u s e f e c t o s s o c i a - l e s , e s t á n a l e j a d o s de l a s urgencias y neces idades r e a l e s de l o s

h a b i t a n t e s de b a r r i o s como e l que nos ocupa. Por t a n t o haremos uso

de documentos que poseemos o a l o s c u a l e s tuvimos acceso , con l a

f i n a l i d a d ind icada , omitiremos nombres, aún cuando, l a s personas

invo luc radas son de conocimiento g e n e r a l en e l PlayÓn, n i estamos

v io l ando ninguna " ~ e s e r v a d e l ~ u m a r i o " , e n t r e o t r a s cosas po r que

no l o conocimos.

E l caso e s e l s i g u i e n t e :

"Después de todo un proceso d e conf ron tac iones , s e l o g r a e l e g i r ,

mal que b i e n , una nueva d i r e c t i v a pa ra l a J u n t a de Acción Comunal

( J u n t a B) . Estos nuevos d i r i g e n t e s no e f e c t ú a n ningún "empalme"

con l a j u n t a a n t e r i o r ( Jun ta A) por t a n t o no e s t á n a l t a n t o de

l a s d e c i s i o n e s que s e han tomado an te r io rmen te o simplemente l a s

hechan a un lado . La a n t e r i o r J u n t a po r no e s t a r s u s i n t e g r a n t e s

de acuerdo con l o s nuevos que e n t r a n , tampoco hacen mucho por

e n t r e g a r todos l o s haberes de l a o rgan izac ión a s u debido tiempo,

además d e que las conductas de algunos de e l l o s pueda s e r cues t io -

nada, también ha reinado l a desorganizac ión , l a d e s i d i a y o t r o s

f a c t o r e s que conducen a que l a r e sponsab i l idad s e d i l u y a . Por

t a n t o andando e l tiempo l o s nuevos s e van entereando de l o que

f a l t a y quien l o t i e n e o posee. T r a t a n de rec lamar , en buenos o

malos té rminos , no i n t e r e s a . No l o consiguen. Entonces, acuden

a l buen papá. El gobierno, l a l e y "La J u s t i c i a " . Enterada l a

promotora d e Acción Comunal, pasa s u "Informe de Act iv idades" s u

"Memorando In terno" a l D i r e c t o r mien t r a s t a n t o ya l a J u n t a B ha

mandado una c a r t a a l D i r e c t o r p id iendo que s e a él qu ien demande

a a q u e l l o s que no han ent regado l o s b i e n e s , motivo d e l c o n f l i c t o .

Pasan y pasan l o s d í a s y l o s meses. Hasta cuando l a J u n t a r e c i b e

una c a r t a , u o f i c i o , a e s e t e n o r .

" (Fecha)

Señores MESA DIRECTIVA J u n t a de ~ c c i ó n Comunal Bar r io Playón de l o s Comuneros Ciudad

Respetados señores :

La S e c r e t a r í a de Obras Púb l i cas Municipales , e l Departamento de Acción Cívico-Comunal d e l Municipio de Medel l ín y l a O f i c i n a Regio- n a l d e l M i n i s t e r i o de Gobierno pa ra Ant ioquia , Acordamos:

20. Que l o s r e p r e s e n t a n t e s de l a comunidad s e a n qu ienes s o l i c i t e n l a e n t r e g a de l o s r e s p e c t i v o s b i e n e s , ya que e l l o s son l o s que t i e n e n l a p e r s o n e r í a J u r í d i c a p a r a demandar y no e l D i r e c t o r d e l Departamento de Acción Comunal.

30. Acordamos s o l i c i t a r l e s a quienes posean b i e n e s de l a comunidad l a e n t r e g a de e l l o s a l r e s p e c t i v o Tesorero ; de acuerdo con e l r e s p e c t i v o - o f i c i o de l a o f i c i n a encargada d e l o s a sun tos j u r í - d i c o s d e l a Gobernación de Antioquia ya que son e l l o s p rop ia - mente quienes reconocen l a Pe r sone r í a J u r í d i c a .

50. Con e l l l e n o de e s t o s r e q u i s i t o s i n i c i a r e l cambio de J u n t a D i r e c t i v a como l o ordenan l o s e s t a t u t o s po r h a b e r s e vencido e l per íodo e l . . . . . ( aqu í l a f echa ) .

Atentamente,

Firmas y S e l l o s "

Como vemos ya a l a J u n t a B se l e venció e l pe r íodo , e s d e c i r ha

pasado m á s de un año (en e s e en tonces l a s J u n t a s e r a n por 1 año)

y e l problema no s e r e sue lve . E n t r e t a n t o nuevos hechos agravan

e l a sun to . Nuevas y v i e j a s r e n c i l l a s s e han agudizado. Nuevas

acusac iones surgen , ahora con t ra l a J u n t a B con per íodo vencido,

o c o n t r a algunos de s u s miembros, a l o s que quedan, pues e n e l

camino se han venido r e t i r a n d o algunos descon ten tos o por desacuer-

dos g raves con l o s manejos que s e han hecho de d i n e r o s u otros b i e -

nes que t u v i e r o n ba jo s u r e sponsab i l idad é s t o d a r á o r i g e n a nuevas

demandas, y l a h i s t o r i a s e r e p i t e . Pero volvamos a l o t r o caso e l

primero.

Se demanda a n t e un Inspec to r Municipal , muy seguramente éste s e

aboca a una "Rigurosa 1nvest igaciÓn Exhaust iva" es l o normal e n t r e

n o s o t r o s , así , que no l o ponemos e n duda. En t re l o s procedimientos

seguidos e n v í a un o f i c i o a l D i r e c t o r d e l Departamento Cívico Comunal,

e l c u a l e s t e responde en l o s s i g u i e n t e s té rminos :

"Señor I n s p e c t o r ---------------- 1nspecciÓn-Municipal

Respetado Inspec to r :

D e acuerdo a s u o f i c i o No. ---- d e l -------- d e ------- de 197---- sobre las personas que conforman l a J u n t a de Acción Comunal d e l Bar r io ~ l a ~ ó n de l o s Comuneros, me permi to informar a u s t e d l o s no2 b r e s d e l o s miembros de l a J u n t a de ~ c c i ó n Comunal d e l mismo b a r r i o , e l e g i d o el------ de e---- de 197----- ( J u n t a B)

P r e s i d e n t e Vicepres iden te : ----------- Tesorero S e c r e t a r i o ----------- F i s c a l ---------e

F i s c a l Suplen. : -e------e--

Como hien puede observarse, de acuerdo con la lista de los miembros de la Junta enviada por usted en su oficio, solamente la --------- figuran en el archivo de este departamento como miembro integrante de la Junta de Acción Comunal del Barrio Playón de los Comuneros.

Atentamente,

SECRETARIA DE OBRAS PUBLICAS Y DESARROLLO COMLJNAL Firma y Sello -------- Acción Cívico Comunal

1 I Director

En alguna parte debe estar la confusiÓn, pues a los 35 días este

mismo director, envía a su vez un oficio a la Sección Jurídica de

la ~obernación concebido en la siguiente forma:

Señores SECCION JURIDICA DE LA GOBERNACION Ciudad

Respetados señores:

Como Director del Departamento de Acción Cívico-Comunal-Municipal les solicito muy cordialmente informar a este Departamento, quién figura actualmente como presidente o presidenta de la Junta de Acción Comunal del Barrio Playón de los Comuneros de esta ciudad.

Atentamente ,

Firmado y Sello: Acción Cívico-Comunal

Director "

No conocimos la respuesta. Lo concreto, es, que los que decían

días antes saberlo, ya no lo saben. Pero para conocer otros pasos

que se dieron anteriores a la demanda. Volvamos un poco atrás.

E l M i n i s t e r i o de Gobierno por in termedio de l a ~ i r e c c i ó n Regional

de D e s a r r o l l o Comunal, e s t ando ya e l e g i d a l a J u n t a (B) s e d i r i g e

mediante o f i c i o a l J e f e de Cuentas C o r r i e n t e s , d e l Banco donde,

l o s d e l a J u n t a (A), habían a b i e r t o cuen ta , p a r a e l manejo de

algunos a u x i l i o s r e c i b i d o s . Dice a s í en a lgunos de s u s a p a r t e s :

"Como tengo entendido que en d icho Banco, l o s señores -------- A Y B ------- Tesorero y F i s c a l r e spec t ivamente de l a J u n t a de Acción

Comunal ......... a b r i e r o n cuen ta c o r r i e n t e a f a v o r de l a J u n t a a n t e s c i t a d a y e l Fondo Nacional de D e s a r r o l l o Comunal por S . . . . . , dando l a c a s u a l i d a d de que e s t a J u n t a e l i g i ó e l d í a de--,- pasado nueva D i r e c t i v a quedando como Tesorero e l s eñor C con C.C. # .......... y F i s c a l D ---. En consecuencia me permi to s o l i c i t a r de u s t e d , s e d igne r echaza r todo cheque que s e p r e s e n t e en c o n t r a de l a a n t e s c i t a d a cuenta c o r r i e n t e , h a s t a t a n t o e l señor,,-C--- p r e s e n t e f i a n z a a f a v o r d e l M i n i s t e r i o d e Gobierno (Fondo d e D e s a r r o l l o Comunal) y s e a u t o r i c e por e s t e despacho e l r e s g i s t r o d e l a s f i r m a s r e s p e c t i v a s de l o s señores --C-- y --D-- e n s u c a l i d a d de Tesore ro y F i s c a l .

Atentamente,

Firma y S e l l o

D i r e c t o r Regional d e D e s a r r o l l o d e l a Comunidad p a r a ~ n t i o q u í a " .

A l o t r o d í a d i r i g e o t r o o f i c i o , con d e s t i n a t a r i o d i f e r e n t e , pero

apuntando a l o mismo. Es a l promotor de Acción Comunal a quien s e

d i r i g e , e n l o s s i g u i e n t e s té rminos :

"Como q u i e r a que tengo en tend ido que en e l B a r r i o Playón de l o s Comuneros, co r respond ien te a l a comuna a s u ca rgo s e han p resen ta - do problemas debido a l a e l e c c i ó n de nueva D i r e c t i v a , l o que me ha l l e v a d o a tomar de te rminac iones en t re o t r o s , l a congelac ión de l o s Fondos O f i c i a l e s p roceden tes d e l Fondo de D e s a r r o l l o de l a Comunidad depos i tados en e l Banco-- -- a l r e s p e c t o , m e permi to s o l i c i t a r de us ted s e d igne informarme detenidamente y por e s c r i t o , l a s causas por l a s c u a l e s s e han creado l o s problemas en r e f e r e n - c i a .

Atentamente,

Firmado y Sello."

T I Como q u i e r a que (no) tengo entendido" ( p a r é n t e s i s n u e s t r o ) pues

por a l g o p i d e informe de l a s causas de l o s problemas. Fué f u s i - lando mien t ra s l l e g a l a orden. Se d i r í a que e s que e s t a salvoguardando l o s b i e n e s de l a comunidad y l o s r e c u r s o s d e l Estado. Lo que hemos conocido y t a l v e z no entendido e s que después d e 7 años de e s t o s "o f i c ios" y con l a mediación d e perso- n a j e s d e l a p o l í t i c a que i n t e r p u s i e r o n s u s "buenos o f i c i o s " aún hoy e l Tesorero A t r a t a d e h a c e r e n t r e g a de l o s "Fondos Congela - dos" (que no f r i o s , pues han s e r v i d o p a r a ' c a l e n t a r ' a m á s de uno, todo e s t e tiempo) a l a Última J u n t a , ya contaremos c u a l será s u p o s i b l e d e s t i n o f i n a l .

A l o s c u a t r o meses, nuevamente, e l D i r e c t o r Regional , nuevamente

o t r o o f i c i o . E s t a vez d i r i g i d a a l P r e s i d e n t e y Tesorero d e l a

Jun ta A.

.q . C'omo u s t e a k s d i r u l u >-&~IT el J'& -------- A P ----- --- a01 añn próximo pasado (------ ) en Asamblea de a f i l i a d o s a l a J u n t a de Acción Comunal s e e l i g i ó D i r e c t i v a de d ícha e n t i d a d , de acuerdo con e l No. 2070 y l a r e s o l u c i ó n 504 que r i g e n l a Acción Comunal quedando como P r e s i d e n t e y por l o c o n s i g u i e n t e r e p r e s e n t a n t e l e g a l de l a Entidad, denominada en unta d e ~ c c i ó n Comunal El ~ l a y Ó n de l o s ~omuneros ' e n esta c iudad ......, qu ien ha hecho l o p o s i -

GIL- p-d-.~ cis-r%-Utns .%-P s r i + - ~ ~ g a de l o s i s u i e n t e :

1. Una casa c o n s t r u í d a e n m a t e r i a l comprado a l señor --------- de propiedad de l a J u n t a según e s c r i t u r a p ú b l i c a NO. 1422 de j u l i o 25 de 1974 por un v a l o r d e $ 43.000....... 11

2. Jgualmente como a s í l o informe en tiempo oportuno a l s eñor Audi tor F i s c a l d e l Fondo Nacional d e D e s a r r o l l o de l a comuni- dad, s e c c i o n a l Ant ioquia y a s u vez Auditor d e l D i s t r i t o d e Obras P ú b l i c a s en e s t a c iudad, u s t e d e s han i n t e r v e n i d o p a r t e de l o s $ 70.000 que l e s e n t r e g a r á p a r a Escuela y Centro de Salud, no habiendo rendido informe h a s t a l a fecha .

En consecuencia les s o l i c i t o h a c e r e n t r e g a de l a casa propiedad de l a J u n t a de Acción Comunal a l a ---- p r e s i d e n t e ,-,---- Y a l señor F i s c a l de l a J u n t a e n r e f e r e n c i a a más t a r d a r l a semana en curso . Pues en caso c o n t r a r i o , u s t edes s e r á n l o s r e sponsab les a n t e l a au to r idad competente y por l o c o n s i g u i e n t e deberán respon- d e r por todos l o s p e r j u i c i o s que e l l o l e ha creado y pueda c r e a r l e en l o suces ivo a l a J u n t a de Acción Comunal".

Cualquiera d i r í a que después de semejante desp l iegue de Decretos, r epresen tac iones l ega l e s , a u d i t o r í a s y ent idades y sobre todo, aquel lo : "Ustedes se rán responsables a n t e l a AUTORIDAD COMPE - TENTE" (S.N.) con eso l e b a s t a r í a . Pues no! cont inua enseguida:

11 Además deben r e n d i r informe de t a l l ado d e l movimiento bancar io respec to a cuenta c o r r i e n t e de e sa Jun ta en e l Banco --------, incluyendo e x t r a c t o de cuenta y comprobantes de l a invers ión . Es te informe debe s e r remit ido o r i g i n a l y copia a l Fondo Nacional de Desarrol lo de l a Comunidad en Bogotá, copia a e s t e despacho y copia a l señor Auditor en e s t a ciudad; l o mismo que e l v i s t o bueno de é s t e a d icha documentación1'.

Ahora s í , pensaríamos que t a l vez e s más contundente e s t e " r end i r informe de ta l l ado" con todos su s anexos y copias que " l a a u t o r i - dad competente", pues l o s i b a e r a a matar e l papeleo. Pues, tam- poco, no b a s t a con es to .

"No sob ra d e c i r l e s que e s t á n alcanzados con (5) informes mensuales pues é s t e debe hacerse o r e n d i r s e l o s primeros c inco d í a s de cada mes según norma de l a Cont ra lo r ía General de l a República. E n caso de que cont inuen absteniéndose de r end i r e l informe y h a s t a t an to no hagan en t r ega de e s t o s d ineros a l nuevo Tesorero de l a Jun ta , me v e r é obl igado a s o l i c i t a r v i s i t a de Con t r a lo r l a , además de l a s sanciones a que s e hacen acreedores especia lmente e l señor Tesorero por e l incumplimiento de e s t a norma l e g a l .

Atentamente,

Firmado y Se l l o .

E l "Atentamente" con que f i n a l i z a , no sabemos s i e s una c o r t e s í a ,

y en e s t e s e n t i d o , l o c o r t é s no q u i t a l o v a l i e n t e , o e s indicado

e l s e n t i d o de a tenc ión que l e ha puesto a l asunto . S i l o primero

e s muy usua l , muy r u t i n a r i o , muy de burócratas . S i l o segundo, no

l o pa rece , pues o lv idb que e l mismo había congelado l o s fondos

bancar ios y ordenado rechazar l o s cheques g i rados , además o lv idó

que hace m á s de 5 meses de ja ron de s e r miembros de l a Junta y por

t an to , de qué informes e s t á n obligados a p r e sen t a r ? Nunca l o

supimos. Como tampoco s i l o s aqu í implicados d ie ron respues ta .

Lo que s i conocimos, e s que a l o s pocos d í a s , un s e c t o r d e l a comu-

n idad, r e a c c i o n a en defensa de l o s acusados y demandados y en

c o n t r a de l o s demandantes, e n l o s siguientes términos :

"En v i s t a de l a s cons tan tes amenazas a que nos t i e n e n sometidos l a

supues ta p r e s i d e n t e ...., y que como de todos e s s a b i d o n a d i e q u i e r e

t r a b a j a r con e l l a , por s u s malos manejos y s u s e s c l a v i z a n t e s Órde - nes d e d i c t a d o r , nos vemos en l a o b l i g a c i ó n de p e d i r l e s nueva i n s - c r i p c i ó n p a r a una nueva Asamblea, y a s í democráticamente y por vo to

popular s e a r e t i r a d o de l a Junta ---------- l o Único c a u s a n t e de

t a n t o s enca rce lamien tos y demandas de n u e s t r o s máximos l í d e r e s que

son l o s que han hecho p r o g r e s a r e s t e b a r r i o a p e s a r de t a n t a s v i s i -

c i t u d e s , amenazas y a t r o p e l l o s f ' .

Algún e f e c t o t u v i e r o n l a s demandas, alguno f u é enca rce lado , aunque

no por mucho tiempo. También años después s e informaba, r e f i r i é n d o - s e a e s t o s acontec imientos , as í , por p a r t e d e o t r o s e c t o r : "En

l a s e l e c c i o n e s s i g u i e n t e s , l a comunidad mostró s u inconformidad elL giendo nueva J u n t a y como P r e s i d e n t e a -------- l o que se a p o l l ó

i n c l u s i v e e n l a a u t o r i d a d d e l a Inspección 20 Municipal p a r a o b t e - ner l a e n t r e g a de l o s b i e n e s y e n s e r e s d e l a comunidad y f u é a s í

como l a Inspecc ión mediante a l l anamien to l o g r ó r e s c a t a r l o s equipos

y l a s c o r n e t a s ; l a casa ,droga y demás elementos no fué p o s i b l e ,

desconocemos l o s motivos, desconocemos l a a s t u c i a o i n f l u e a c i a

~ o l í t i c a o d e c u a l q u i e r o t r a í n d o l e , que e s t e señor pueda t e n e r ,

pero l o c i e r t o es que h a s t a e l p r e s e n t e no h a habido f u e r z a l e y ,

j u s t i c i a , o a u t o r i d a d capaz d e e n j u i c i a r a e s t e hombre y o b l i g a r l o

a pagar l o s p e r j u i c i o s .... II'

Hagamos, a e s t a s a l t u r a s , un a l t o pa ra p r e s e n t a r una s í n t e s í s :

1. Ha habido un cambio de Jun ta D i r ec t i va de l a A a l a B.

2. La J u n t a B demanda a l a A.

3. Las au tor idades de diverso orden in tervienen.

4. La Jun t a B es a s u vez cuestionada.

5. Se pre tende l a en t rega de b ienes y enseres , l o s p r i n c i p a l e s

son Dineros de Auxi l ios y una Casa propiedad de l a Jun ta .

6. Los procesos son d i f e r e n t e s pero para le los .

Como conclus iones p a r c i a l e s tenemos l a s s i gu i en t e s :

lo. Los cambios en l a d i r ecc ión d e l a Jun ta no ha r e s u e l t o l o s

problemas ex i s t en t e s . Ha agravado l o s con f l i c t o s .

20. El a cud i r a l a l e y , l a j u s t i c i a , tampoco l o s ha r e s u e l t o .

Los ha alargado. Ha mostrado s u incapacidad para r e s o l v e r l o s

á g i l y oportunamente .

Por t a n t o , e l caso, como l o hemos denominado, continúa.

Dejemos por e l momento, e l de s t i no de l o s fondos y sigámosle en

alguno d e s u s d e s a r r o l l o s , l o s rumbos que fué tomando l o s p l e i t o s

por recupera r l a casa.

Recordemos, e r a una casa de m a t e r i a l de propiedad de l a Jun ta

según e s c r i t u r a púb l ica No. 1422 de j u l i o 25 de 1974, comprada

por un v a l o r de $ 43.000. Según tenemos entendido, en un comien-

zo, c e u t i l i z ó como Centro de Salud, s e p r e s t ó s e r v i c i o médico

y en e l l a funcionaba también e l despacho de drogas. En genera l ,

s e r v í a pa ra l a s reuniones de l a Jun t a y o t r a s ac t iv idades .

Habitaban l a casa una f ami l i a , l o que in ic ia lmente , a cambio de

pagar a r r i endo , p res taba s e r v i c i o de ce l adu r í a y o t r o s meneste - res . Por l o s problemas e x i s t e n t e s , e s t a s i t uac ión , no s e c l a r i -

f i c ó a tiempo. Cuando s e e n t r a en e l cambio de d i r e c t i v a s y s e

entablan l a s demandas para recupera r l a casa. Surge un nuevo

conflicto, la persona responsable de su cuidado, entabla demanda

laboral contra la Junta, lo que da inicio a otro proceso prolonga-

do para su definición. Mientras esto transcurre, volvamos a tomar

algunos incidentes en relación con la ocupación de la casa.

Han pasado varios años, nuevas Juntas Directivas intervienen, nue-

vas demandas, también, contra las anteriores. Conocemos parte de

esa historia.

Intervienen de una nueva forma (o la misma?) distintas autorida-

des, distintas en cuanto a los funcionarios que ahora ocupan los

cargos. "Los hombres pasan, las instituciones permanecen".

Así, uno de estos funcionarios, de una de tantas instituciones,

retoma el asunto:

" (Fecha)

Sr. (a) ----------- Barrio Playón de los Comuneros Ciudad

Respetada señora:

Este despacho ha tenido conocimiento de que usted no ha hecho en - trega de la edificación que ocupa, lo cual es propiedad de la comu nidad de ese barrio representada por la Junta de Acción Comunal legalmente constituída.

Me permito invitar a usted de la manera más cordial para que pro- da a la mayor brevedad a desocupar dicha propiedad, y hacer entre- ga de ella al organismo autorizado por la ley para su uso y admi - nistración o sea a la Junta de Acción Comunal.

Además le manifiesto que esta oficina será inflexible en hacer res- petar los bienes de la comunidad; espero usted atienda esta cordial solicitud.

Atentamente,

Firmado y Sello. I t

Muy "respetada" muy "cordial" muy "atentamente", pero eso s í , será

"inflexible" por aquello de "legalmente constituída" organismo

autorizado por la ley etc.

Seis meses después, otro funcionario, de otra oficina, despacho,

dependencia, etc. a solicitud del anterior, envía un oficio, carta,

solicitud, etc, etc.

11 (Encabezamiento: Similar)

Ref.: Solicitud para desocupación y entrega de inmueble.

De la manera más comedida me dirijo a usted, a fin de llevar a su conocimiento que el Dr. ...... en su carácter de Director del...... del Municipio de Medellín, ha confiado a esta oficina la tarea de promover ante los juzgados respectivos, el proceso correspondiente para obtener la desocupación, y entrega del inmueble que usted ocupa, el cual es propiedad de la comunidad del Barrio debidamente representado por ..... Lo anterior, obedece a que el señor Director de la mencionada entidad, le envió a uste una carta con fecha (la anterior ya cita- da) .... en respuesta suya calendada el (al otro día), expresa que no se ha negado a desocupar dicho inmueble, pero requiere de un plazo prudencial para ello.

En virtud de que han transcurrido más de (5) meses, lo que creo sea un plazo más que prudencial para entregar el inmueble referí - do y en vista de que no se ha efectuado la desocupación y entrega a la cual se comprometió por medio de la carta antes citada, le comunico que se concederá solamente (SN) un mes más para la entre- ga de la mencionada vivienda, o de lo contrario se procederá por la vía judicial.

De acue rdo en l o manifestado en s u r e s p u e s t a , que no q u i e r e t e n e r problemas con l a j u s t i c i a , l e r o g a r í a desocupar en el tiempo a r r i b a e s t i p u l a d o pa ra e v i t a r s e incómodos trámites j u d i c i a l e s , con e l consabido p e r j u i c i o p a r a u s t e d y s u f a m i l i a .

Esperando a t i e n d a las razones a q u í exp resadas , m e s u s c r i b o , muy a t en tamen te ,

Firmado y Se l lado"

E l so lamente un mes más. ..." como que tampoco, s i r v i ó . Porque a

l o s tres meses, es un s e c t o r de l a comunidad e l que r eacc iona y

veamos en que forma:

"Por medio de l a p r e s e n t e comunicamos a u s t e d que nos hemos reuni - do y hemos dec id ido tomar medidas p a r a hace r que d e s a l o j e n de l a casa a l a Sra . ....... quien es a seso rada por e l señor .......... No es j u s t o que por este hecho de t e n e r c a s a ocupada p o r esta señora no tengan l a comunidad s e r v i c i o médico, un b a r r í o hab i t ado por d i e z m i l personas que ca recen d e r e c u r s o s s e ve abocado a s u f r i r t a l e s consecuencias , s o l o po r l a i n s e n s a t e z d e dos elemen - t o s que no l e s importa que un g r a n níimero d e madres abandonadas s u f r a n c a r e n c i a de drogas y d e l s e r v i c i o d e un médico. Pedimos n o s o t r a s las madres que nos r e v i s e n l a c a s a de Acción Comunal, en l a c u a l hay drogas y muchas f a m i l i a s d e s i s t e n de a c u d i r a l l í por e s t e s e ñ o r que e x i s t e f recuentemente e n d i c h a casa .

Estamos ag radec idos de l a J u n t a de Acción Comunal, no es necesa - r i o nombrar personas r e p r e s e n t a n t e s , qu ienes i n i c i a r o n y progra - maron l a ca sa pa ra quienes i n i c i a r o n y programaron l a c a s a p a r a un pues to de p o l i c í a , a s í pues que estamos d i s p u e s t o s a hace r desocupar l a casa por l a s v í a s l e g a l e s . D e no ser p o s i b l e a s 5 echaremos mano de r e c u r s o s que de seguro no s e r á n muy ag radab le s .

No vemos razones pa ra que nad ie s e adueñe de l o que es de noso - t r a s . Pondremos en conocimiento de f u n c i o n a r i o s e s t a anómala s i t u a c i ó n y s i no p r e s t a n a t e n c i ó n tomaremos n u e s t r a s p r o p i a s medidas. E s t e señor b i e n puede a c u d i r a s u s propiedades que t i e n e en San Juan y en l a 119 y quedaremos muy agradec idos .

Lo que queremos e s que no s i g a a t r o p e l l a n d o este b a r r i o donde padecen muchos n iños y madres. No podemos d e j a r n o s u l t r a j a r de dos e lementos y por t a n t o pasamos comunicación a l s eñor Alca lde y a l s e ñ o r S e c r e t a r i o de Gobierno, e l c u a l nos h a honrado con s u

v i s i t a a l a J u n t a de Acción Comunal, O e s t o nos l o solucionan o l o solucionamos l o s h a b i t a n t e s d e l b a r r i o e l Playón de l o s Comuneros, para cons t anc i a , firmamos: --

Se produjo una r e spues t a URGENTE como aparece indicado, en forma

manuscr i ta , en l a c a r t a que reposa en e l archivo r e spec t i vo . Es ta

fue l a reacc ión :

" (Fecha)

Señores JUNTA DIRECTIVA ACCION COMUNAL Playón de l o s Comuneros Ciudad

Apreciados señores :

E l departamento de ...... mani f i e s t a enfát icamente a us tedes , que 'de ninguna manera e s t á d i spues to a pa t roc ina r a c to s que v i o l e n t e n f í s i c a o moralmente a l a s personas, cua lqu i e r a que s e a l a s i t u a c i ó n que e l l a s hayan engendrado.en l a comunidad.

Sugerimos, en cambio, s e agoten l o s recursos de orden j u r í d i c o que l a c o n s t i t u c i ó n nac iona l conozca para da r so luc ión a l a s d i v e r s a s s i t u a c i o n e s c o n f l i c t i v a s que l o s procesos de i n t e r r e l a c í ó n pueden generar .

Esperamos, que a l f i j a r c laramente nues t ra posic ión, sabrán us tedes , a c a t a r l o que aqu í sugerimos pa r a s o r t e a r l a s i t u a c i ó n por us tedes planteada e n su comunicación d e l -------- y que s e r e l a c iona con e l de sa lo jo de l a Sede Comunal,

Atentamente,

Firmado y Sellado".

Hata donde l l e g a r o n nues t ros conocimientos. No s e produjo ningún

hecho grave , que nos h i c i e r a pensar que no s e aca tó l a sugerencia

de a g o t a r l o s recursos de orden j u r í d i co . Prueba de e l l o , es l a

comunícación que un grupo de ciudadanos d e l Playón d i r i g i e r o n a l o s

Honorables - Concejales , c a s i t r e s meses después :

"Nuestras f e l i c i t a c i o n e s muy s i n c e r a s po r l a l a b o r que en b e n e f i c i o de l a c o l e c t i v i d a d y progreso d e l a misma, han venido desplegando desde tiempo a t r á s e s a dignísima corporac ión r ep resen tada d i r e c t a - mente por e l pueblo de Medell ín

Conocedores de v u e s t r a l a b o r p rogres iva y f i s c a l i z a d o r a en todas s u s Órdenes de l o s b ienes Municipales y de todos a q u e l l o s que impl ican un b i e n común, que han s i d o adqu i r idos con d ine ro apor tado o f i c i a l m e n t e por l a Nación.o Municipio, a n t e u s t e d e s comedidamente y en e s p e r a de l a acc ión pena l y c i v i l a que d i e r e l u g a r DEMANDAMOS

E l hecho d e l i c t u o s o en s í , que nos ocupa e s e l s i g u i e n t e : .....

En segu ida hacen una d e s c r i p c i ó n de l a casa , que d i c e n f u é compra-

da con a p o r t e s de d ine ro o f i c i a l e s e i ncu lpan a l P r e s i d e n t e de l a

Acción Comunal que l a u t i l i z ó como h a b i t a c i ó n suya además d e o t r a

f a m i l i a numerosa. M ~ S a d e l a n t e hacen mención, a l o que más a t r á s ,

noso t ros t ra íamos : como e l I n s p e c t o r 20 Municipal mediante a l l a n a - miento l o g r ó r e s c a t a r l o s equipos y l a s c o r n e t a s , e t c

11 Nos admiten. . . que mien t r a s él e r a P r e s i d e n t e de l a J u n t a , no cometió d e l i t o alguno por e s t e hecho; pero cuando por l e y l e correspondió e n t r e g a r a l nuevo P r e s i d e n t e y no l o h i z o desde e s e momento se configuró e l d e l i t o de abuso d e conf ianza .

Informamos a l Honorable Concejo que s e ha s o l i c i t a d o l a i n t e rven- c ión de : Centro Cívico de Acción Comunal, señor Alca lde de l a Ciudad; S e c r e t a r i o de Gobierno Municipal , S e c r e t a r i o General y Sub-Secretar io de Gobierno Municipal con r e s u l t a d o s nega t ivos ; l a Ú l t i m a comunicación que conocemos, e s l a emanada d e l ( y l a Ú l t i - ma que) noso t ros conocimos, también, l a que f i j a 1 m e s de p lazo para desocupar) ..... "pero n i desocupó e l inmueble n i l a s a u t o r i d a d e s i n t e r v i n i e r o n en nada '' MUY RARO".

E x i s t e un rumor que puede s e r c i e r t o , l o s d i n e r o s , fueron conse - guidos por e l Doctor HERNANDO AGUDELO VILLA y en e l negocio d e l inmueble y Centro de Salud, e l Doctor HECTOR ABAD GOMEZ" (Las mayúsculas y l a s comi l las son de l o s a u t o r e s d e l a c a r t a ) .

Hacen a con t inuac ión o t r a s s o l i c i t u d e s a l Concejo, l o s f i rman tes

de l a c a r t a , pero por no s e r de i n t e r é s p a r a e l caso , no l o s

t r a n s c r i b i m o s .

No conocemos que r e s p u e s t a d ie ron l o s Honorables Conceja les , n i

s i en s u l a b o r " f i s c a l i z a d o r a " tomaron a lguna p rov idenc ia o s i

s u s c i t ó a lgún debate en s u seno.

Lo que hoy sabemos, es que e l tiempo s i g u e s u marcha, una nueva

d i r e c t i v a d e l a J u n t a de Acción Comunal e s e l e g i d a y nuevamente

e l mismo func iona r io , recomienza l a h i s t o r i a .

"Señor ------- Expres idente y demás e x d i r e c t o r e s -------

Apreciados señores :

Como de us t edes e s sabido , e l pasado ------ de ------ de 19 ----- s e e l i g i ó nueva J u n t a Di rec t iva de Acción Comunal e n e s e b a r r i o .

En consecuencia , me permito e x h o r t a r l o s d e l a manera m á s c o r d i a l pa ra que procedan a hace r en t rega a l a nueva D i r e c t i v a de todos l o s b i e n e s p e r t e n e c i e n t e s a l a J u n t a , incluyendo s e l l o s , equipos d e sonido, cuentas , y fondos de t e s o r e r í a , e t c . e t c .

Lo a n t e r i o r , l e s e v i t a r á incómodos t r á m i t e s d e t i p o j u d i c i a l . Esperamos s u a t enc ión a e s t a c o r d i a l s o l i c i t u d .

Atentamente,

Firmado y Sellado".

Los nuevos d i r e c t i v o s l e comunican que:

"debido a l o s obs t ácu los presentados pa ra l a e n t r e g a de l o s ense res y p e r t e n e n c i a s de Acción Comunal, por p a r t e de l o s a n t e r i o r e s d i r e c - t i v o s , acordó desconocer e l a n t e r i o r s e l l o de l a J u n t a y en conse - cuencia, adop ta r e l que acompaña l a f i rma de e s t a comunicación...."

Según s e desprende de l o a n t e r i o r , "Los incómodos t r á m i t e s de t i p o

J u d i c i a l " , como que no incomodan a nad ie , pues to que dos años más

t a r d e o t r o s d i r e c t i v o s , o l o s mismos da i g u a l . En alguno de l o s

a p a r t e s d e un informe - r e spues t a un func iona r io d i ce :

11 ., s i s u i n t e n c i ó n , e s t r a t a r d e ayudarnos en l a so luc ión de nues- t r a grave s i t u a c i ó n económica, como en r e a l i d a d de verdad debe s e r , haciendo un poco de recuento , l e informamos l o s i g u i e n t e :

lo. Se encuent ra en i n v e s t i g a c i ó n por p a r t e d e l a Con t ra lo r í a Gens r a l de l a República, un f a l t a n t e de ..... que l a J u n t a ....., p r e s i d i d a por ..... e n s u época, no ha podido j u s t i f i c a r t e - niendo e n cuenta , que hace 24 meses o más, que s e denunció este hecho.

30. Lo mismo, en e l juzgado 15 Penal Municipal donde cursó i n v e s t i gación e n s u c o n t r a , sos tuvo t e n e r e n s u poder 1445 adobes pero que no l o s en t regaba h a s t a que e l s eñor ..., no e n t r e g a r a l a c a s a de Acción Comunal; e s t o s adobes e n l a a c t u a l i d a d va len $ 15.000 aproximadamente.

40. Desde mediados de 19 .... in ic iamos una motivación gene ra l con e l f i n de r eo rgan iza r l a Acción Comunal e n nues t ro B a r r i o , l a in ic iamos denunciando l o s hechos que a n u e s t r o j u i c i o e r a n d e l i c t i v o s ; é s t o nos c o s t ó tiempo y d i n e r o , y l a i n v e s t i g a c i ó n después de l o s t r á m i t e s d e r i g o r , p o r r e p a r t o l e correspondió a l Juzgado 15 Penal Municipal , s u s r e s u l t a d o s son desconocidos h a s t a e l momento, pero s i hemos gas tado e n e l l o l a suma de $ 5.000.00 l o s cua le s fue ron p r e s t a d o s porque carecíamos de d ine ro , s e pagaron después.

50. En l o r e f e r e n t e , a l l o t e de t e r r e n o , ...., e s l a Única f u e n t e de e n t r a d a que contamos y hemos contado p a r a s u f r a g a r l o s gas- t o s que t a n t o l a i n v e s t i g a c i ó n pena l , j u i c i o c i v i l , o t r a s ac tuac iones también pena le s unos y c i v i l e s o t r a s , que s e han adelantado, más g a s t o s en a t enc iones a a l t o s personajes que nos han v i s i t a d o han s a l i d o d e l producto de e s e t e r r eno , espe- c i f icado a s í :

a) Investigación penal en general, con recuperación de equipos, memoriales a inspecciones, toma de declaraciones etc. un total de $ 5.000.00.

b) Atención y Asesoría a Juicio Civil reivindicatorio, que por reparto correspondió al Juzgado 10 Civil Municipal y en apela- ción al 7 Civil del Cirauito, iniciado a finales de 197,... y fallado a finales de 197.... con fallo en contra de ia Junta para efectos de pago de costas. Valor total $10.000.00.

....... d) Hace ocho meses, por orden del Dr. lo referente a la Casa de Acción Comunal, investigación y juicio de lanzamiento, se le dió poder a la Dra. -------- Asesora Jurídica de esa dependencia, los resultados negativos pero si dejó gastos por $ 3.500.00.

e) después de 18 meses de labores se logró recuperar los equipos de la Junta de Acción Comunal, totalmente inservibles, ésto se logró por vía policiva a principios de diciembre Últimos, su reparación y compra de micrófonos, dió un costo de $ 7.000.00.

f> ......... g) En atención a los altos personajes de la policía y de la Admi-

nistración Municipal, que nos han visitado en cinco oportuni - dades durante 23 meses, en licor y comestibles se han gastado $ 8.000.00, para un promedio de $ 1.400.00 por visita.

Lo anterior nos da un gran total de $ 39.800.00. El lote de terre - no nos ha producido $ 36.880.00 así: 11 meses a $ 80.00 diarios y 3 meses a $ 100.00 diarios más 16 días más a $ 80.00 diarios. Este es el dato real de las entradas que tanto les preocupa.

Después de otra serie de consideraciones, finalizan diciendo: "no queremos con ello entablar polémicas, ni desconocer la autoridad de que está investido para lo relacionado con las Acciones Comuna- les , sencillamente, respetamos su decisión, pero no la comparti - mos y segundo lo que se ha gastado en atenciones a nuestros visi - tantes es algo muy mínimo en comparación con lo conseguido, ya que en una de esas visitas nos conseguimos el lote de terreno, que fuera de que nos ha dado para pagar lo gastado, puede significar un adelanto para nuestra comunidad de un valor incalculable.

............ Atentamente,

Firmado: Las ~irectivas".

S i nos hemos extendido en l a t r a n s c r i p c i ó n de algunos de l o s ante-

r i o r e s a p a r t e s e s pa ra most rar v a r i o s puntos l o . que l o s "incó-

modos t r á m i t e s j u d i c i a l e s " parecen que l o son p a r a l o s que l o s

p r o p i c i a n , o acuden a e l l o s buscando j u s t i c i a . 20. que l o s que

s e mantienen cómodos son a l o s p r e s u n t o s c u l p a b l e s y a q u e l l o s

" a l t o s p e r s o n a j e s de l a p o l i c í a y de l a Administración ~ u n i c i p a l "

que a cambio de r e p a r t i r de vez en cuando unos a u x i l i o s , c o n t r i - buyen a que l o s escasos r ecur sos económicos de una j u n t a s e mal - g a s t e n e n " l i c o r e s y comestibles". O a q u e l l o s o t r o s no t a n a l t o s ,

que tras l o s papeleos , honora r ios , d e c l a r a c i o n e s , memoriales, e t c , I l - ~ n v e s t i g a n " , "abogan", " tramitan" e t c . p a r a que a l f i n a l " l o s que

pagan l a s "cos tas" sean c a s i s iempre l o s d e aba jo y todo s i g a

i g u a l .

Hoy, f e b r e r o de 1982, l a s i t u a c i ó n nos l a p r e s e n t a e l a c t u a l pre-

s i d e n t e d e l a J u n t a de Acción Comunal d e l Playón e n l a e n t r e v i s t a

que l e hicimos de l a s i g u i e n t e manera: " ~ n e s t a s condic iones s e

l e f u é ten iendo a e s a Jun ta , a e s a pr imera J u n t a , un nubarrón

como p a r a que no s e pudiera mover d e n t r o d e l b a r r i o . Cuando s e

cumplió e l per íodo, entonces ya s e nombró nueva J u n t a de ~ c c i ó n

Comunal.... P r e s i d e n t a l a señora . ..... y prometió a l b a r r i o que

i b a a meter e s a J u n t a a l a c á r c e l , e n t o n c e s no preguntó qué'aprob;

c iones h a b í a q u é haberes t e n í a l a J u n t a d e Acción Comunal, s i no,

demandar l a Jun ta ......, e n l o pena l , e n l o c i v i l , e n l o c r i m i n a l ,

en todas las f u e r z a s d e l gobierno, porque a q u í s e d e c í a , que e l

gobierno hab ía donado mi le s y m i l e s ; y ya se sabe! y que no se

sabe. . . . Ya saben us tedes señores como puede p e s a r a n t e una comu-

n idad l a so tana de un Sacerdote que d i g a una difamac.iÓn de una

J u n t a , d e e s t a na tu ra leza . Esa Jun ta f u é i n v e s t i g a d a en todo e l

gobierno y a h í t i e n e n us t edes l o s comprobantes, de l o s v i s t o s

buenos d e l gobierno, de l o s d i n i r o s i n v e r t i d o s en l a compra de

l a Casa de Acción Comunal, equ ípos d e son ido , implementos d e p o r t i v o s ,

drogas , y se d e j ó a e s a J u n t a $ 50.000.00 depos i t ados en e l Banco y

en l a Casa d e Acción Comunal s e d e j ó una s e ñ o r a cuidando. Porque l a

casa se h a b í a comprado en e s o s d í a s . Entonces s e l e d i j o : "us ted

va a r e c i b i r e s t a casa , que nos l a e n t r a g a n t a l d í a . Pregunta"

Cuánto c o s t ó e s a c a s a ? Respues ta : e s a c a s a c o s t ó $ 45.000.00. buenq

en tonces , con l a nueva Jun ta que d e n t r a ; que vamos a e n t r e g a r , con

e s a nueva J u n t a l e paga e s o s d í a s , que hay d i n e r o depos i t ado y hace

un c o n t r a t o con l a J u n t a p a r a no d e j a r l e ningún compromiso.

Es ta s e ñ o r a s e ocupó no m á s que d e a c u s a r l a J u n t a y de v e r l a forma

de m e t e r l a a l a c á r c e l y no p regun tó por l o s haberes . E l tiempo f u é

t r a n s c u r r i e n d o . . . . y e s t e e s e l momento que l a señora t o d a v í a e s t á

cuidando l a casa . Cuando l a s e ñ o r a l e preguntó que s i l e i b a a

pagar e s o s d í a s o que cómo i b a n a a r r e g l a r , en tonces l e d i j o que s e

e s t u v i e r a a h í t r a n q u i l a , que h a b í a p l a t a p a r a p a g a r l e . Esa f u é l a

r e s p u e s t a . ......... y han t r a n s c u r r i d o ya m á s d e 8 años. En e s t a s

c o n d i c i o n e ~ t r o p e l l a r o n a - l a s e ñ o r a , s acándo le por medio de l a l e y

l o s equ ipos de sonido y las prendas que h a b í a de l a J u n t a p a r a

p a s á r s e l o s a l a nueva p r e s i d e n t a , s i n h a c e r e n t r e g a de ninguna na tu-

r a l e z a . Porque eso e s t a b a en i n v e s t i g a c i ó n d e l gobierno; y en

e s t a s cond ic iones t r a n s c u r r i 9 e l tiempo ...... y l a señora a h í está.

Hoy s e h a hecho un nuevo a r r e g l o con e l la . Ya l a comunidad d i j o

que e s t o c e s e de a lguna manera, porque e l l a f u é a t r o p e l l a d a p a r a

s a c a r l a a l a brava . La demandaron a n t e el gobierno, l e s í g u i e r o n

un j u i c i o y f a l l ó a f a v o r d e e l l a . Pues, e l que t r a b a j a pues, hay

que p a g a r l e como e s , e l sa l ' a r io , que e s t a n sagrado.

Entonces, s e pac tó que s e f u e r a e l t iempo, como a r r e g l o de l a c a s a ,

pero que h a b í a p r e s t a c i o n e s s o c i a l e s . Las p r e s t a c i o n e s d i e r o n más

de $ 75,000, hace ya , un año y medio o dos años. V i s t o que no se

l e pagó; que no se h i z o n ingun a r r e g l o , l a s e ñ o r a s i g u i ó v iv iendo

a h í . Entonces ya l a comunidad p i d i ó que s e h i c i e r a un a r r e g l o con

e s t a señora , como f u e r a . Que el P r e s i d e n t e , f u e r a a v i s i t a r l a ,

conversara amistosamente con e l l a , a v e r cuanto pedía . Entonces

v i s t o e l caso , -que es un caso b a s t a n t e comprometedor o d e l i c a d o ,

porque mañana s e p o d r í a d e c i r : pués , e se p r e s i d e n t e , a h í se f u é a

v e r cómo conseguía por medio de e s a señora , a lguna p l a t a ; a lgunos

pesos con e l gobierno. Entonces, me t o c ó proceder a r e u n i r l a

J u n t a y d e c i d i r bueno, vamos a t r a t a r con e s t a señora , a v e r

cuánto nos p i d e p a r a que nos en t regue l a casa . E l d inero . . . . no

hay, pero de a lguna manera l o conseguimos en e l gobierno. A s í

f u é entonces , que nombramos comisión; nos reunimos con e l la ; c h a r -

lamos l o s puntos d e v i s t a ; e l pedido de e l l a , que e r a n $ 120.000

Por Último, l legamos a un acuerdo que l e daríamos $ 110.000, cuan-

do s e l e e n t r e g a r a l a p l a t a , e l l a desocupara l a casa . Todavía

no s e ha conseguido, en tonces , l a señora con t inúa v iv iendo aún en

l a casa".

Bueno, pero que o c u r r i ó con l o s fondos, l o s d i n e r o s , l a s demandas,

e t c . que s e a e l mismo e n t r e v i s t a d o que nos de s u r e s p u e s t a : 11 .... La Jun ta de l a señora f u é una J u n t a que f u é m a r a v i l l o s a , en

l o que concierne a m i persona , porque e r a e l Tesorero de e s a época

E l l a no me e s t a b a demandando a m í , pero e s t a b a demandando a l Pre-

s i d e n t e , y con e l P r e s i d e n t e , s u Jun ta . Como tuvimos una i n v e s t i -

gac ión amplia en e l gobierno .... de l o s l i b r o s de Acción Comunales,

de l o s r e c i b o s d e todo; entonces se l e pudo p r e s e n t a r a l gobierno

l o s r e c i b o s de l o s d i n e r o s i n v e r t i d o s , d e l a s donaciones que h a b í a

hecho e l gobierno que fueron $ 70.000, 20 pa ra una e s c u e l a de l a

Acción Comunal y 50 pa ra l a J u n t a , pa ra e l pues to de Salud , d i n e r o

que quedó depos i tado e n e l Banco.... S e p resen tó cuen tas a n t e e l

gobierno con l o s r e s p e c t i v o s r e c i b o s y s u s e x t r a c t o s d e banco.

No hubo e n t r e g a a l a comunidad porque e s t a señora no l lamó a n i n g s

na e n t r e g a . Los tiempos fueron, fueron pasando, l o s o t r o s t e s o r e -

r o s de l a J u n t a fueron, cont inuaron, me h i c e p r e s e n t e a l nombra - miento de e s a s j u n t a s y l e s d i j e : Para h a c e r l e s e n t r e g a d e l a s

cuentas b a n c a r i a s , de un d ine ro que hay en e l Banco, a nombre mío

y e s t e o t r o que f i g u r a a nombre d e l a J u n t a ; entonces. . . . . . . u s t e -

des van a l l e n a r l o s r e q u i s i t o s que exige e l gobierno de l o s e s t a -

t u t o s , con "Paz y Salvo" s u f i a n z a de manejo y con s u s tres reco - mendaciones comerciales .

Es tos r e q u i s i t o s no l o s l l e n a r o n e s t a s J u n t a , y no s e preocuparon.

Entonces me tocó r e c i b i r l a J u n t a hoy de P r e s i d e n t e , f i gu rando

todav ía e n e l Gobierno Tesorero de e s a primera Junta . . . . Hoy tuve

l a opor tunidad de p r e s e n t a r l e a l a Comunidad l o s r e c i b o s de l o s

d i n e r o s i n v e r t i d o s , e l d i n e r o que s e h a b í a gas t ado , que l o s

S 50.000 pesos l o s hab ían gas tado y o t r o r e s t a n t e que h a b í a en

o t r o banco a nombre mío. Entonces, ya pode r l e s d e c i r : e s t a

Tesorera l l e n a l o s r e q u i s i t o s , y s e pone a nombre de l a comunidad

esta o t r a cuen ta b a n c a r i a que e x i s t e a nombre mío, porque en e s a

época no pudieron l l e n a r l o s r e q u i s i t o s e l F i s c a l y o t r o s compañe-

ros , en tonces , s e tuvo que a b r i r e s t a cuenta b a n c a r i a a m i nombre".

CONCLUSIONES

1 l En v a r i a s oportunidades h e r emi t ido memo- r i a l e s a l a S e c r e t a r í a d e Gobierno y a l Comando d e l a P o l i c í a informándoles, con toda humildad, c u á l e s e r a n l o s p o l i c í a s Invasores y como perseguían y t r a t a b a n de " ~ b l a n d a r " a l o s v i g i l a n t e s con acusacio- nes f a l s a s y creando r i ñ a s con t e s t i g o s ya prevenidos que d e c l a r a r í a n en c o n t r a de e l l o s . Caso concre to e l d e l Agente "Larrea - Lar rea Rodrigo", a quien e l Co- mando c a s t i g ó con un benévolo (sTc) t r a s - l ado - Fué remi t ido con s u b e l i g e r a n c i a y deshones t idad a o t r o b a r r i o de l a c i u - dad". Cuad. 8, F1. 20.

E l l u g a r de l a enc ruc i j ada , l o que s e demanda; s u función: Orde-

n a r a q u e l l o dicho e n un t r a b a j o que p o r t a s u f u e r z a , s u l ó g i c a y

s u d i f e r e n c i a como r e s u l t a n t e y punto de p a r t i d a de un t e x t o o

Corpus s o c i a l .

Pero s u s conclus iones ..... aparecen como a l g o o t r o , con o t r a l ó g i - g i c a , o t r o e s c r i t o , o t r o r e s u l t a d o s o b r e e l y l o mismo, e s e cuerpo

condensado que d i c e 1, 2 , 3 , 4 , e t c . , y permi te d e c i r l o que está

b i e n , l o que e s t á m a l , como l í m i t e d e s u p o s i t i v i d a d y s e enseña y

concluye y nos d i c e l o a q u í e s c r i t o - i nves t igado -, encontrado en

e l Playón d e l o s Comuneros.

Veamos como entramos en l a conclusiÓn o conclus iones que noso t ros

decimos p a r a c e r r a r e l t e x t o o pa ra a b r i r l o a s u l u g a r e l de s u

h i s t o r i a y s u sen t ido .

y procedemos a o rdena r lo a s í :

A. ORGANIZACION - OBRAS - VIVIENDA.

El conjunto de r e i v i n d i c a c i o n e s ob ten idas por l o s h a b i t a n t e s

d e l ~ l a y ó n de l o s Comuneros, e s t á n i n s c r i t a s e n una doble

r e l a c i ó n que marca s u ingreso en s u conf igu rac ión como Bar r io .

1. L a invas ión como expres ión de l a mov i l i zac ión - organiza-

c i ó n - por un e spac io para c o n s t r u i r un techo, produce

s i t u a c i o n e s exp los ivas que e l Estado e n f r e n t a o b i é n por

l a v í a de l a r e p r e s i ó n v i o l e n t a por medio d e l e j é r c i t o y

l a p o l i c í a o b i é n por l a v í a de e n t r a r a c o n t r i b u i r a l a

t ransformación de e s e e spac io a n t e l o s m ú l t i p l e s proble-

m a s que g e n e r a r í a s u s i l e n c i o o i n a c t i v i d a d .

2 . A l e l e g i r l a segunda a l t e r n a t i v a o v í a como es e l caso

p a r t i c u l a r . E l Estado hace un reconocimiento ex tens ivo

de l a i nvas ión exigiendo de l o s i n v a s o r e s l a o rgan iza -

c i ó n en l a J u n t a d e Acción Comunal como forma de i n c i d i r

e n d icha población, en e l e spac io , s u uso, e n d i s t r i b u - c i ó n e t c . , como g a r a n t í a pa ra s u i n s c r i p c i ó n e n e l f u n - cionamiento de l o urbano, d e l a c iudad y d e l poder.

Con l a J u n t a d e Acción Comunal s e i n s t a u r a un e spac io p a r a

las r e i v i n d i c a c i o n e s en e s e complejo proceso que mostramos

e n e l t r a b a j o , donde l a forma como se r e s o l v i ó o s e obtuvie-

r o n é s t a s v a r í a de acuerdo a l a c o r r e l a c i ó n de f u e r z a s i n t e r -

n a s e n e l Ba r r io , a l a s e x i s t e n t e s e n l a admin i s t r ac ión mu - n i c i p a l .

En d i f e r e n t e forma pero con un o b j e t i v o ; d e c o n t r o l i d e o l ó - g i c o p o l í t i c o y e s p a c i a l , s e a lcanzaron:

- Acueducto

- A l c a n t a r i l l a d o

- Vías

- Teléfonos

- Energía

- Escuela

- Escenar ios depor t ivos

- Casa d e Acción Comunal

- Cubrimiento p a r c i a l de quebradas

- Transpor te - ~ u a r d e r í a I n f a n t i l .

I n t e g r a n t e s d e l equipo urbano que s e cons t i t uye en e l elemen-

t o n e c e s a r i o p a r a s u p e r v i v i r en l a c iudad, donde s u c a l i d a d

v a r í a de acuerdo a l a s c o n d i c i o n e s t é c n i c a s d e l d e s a r r o l l o e s p e

c í f i c o de l a cons t rucc ión así como l a ca l idad de l o s ma te r i a - l e s empleados.

Y s iguen por a l c a n z a r l a s s i g u i e n t e s :

- Puesto de Salud

- Pues to de p o l i c í a

- Teléfonos púb l i cos

- Mercado Comunal

Y s iguen en cons t an te demanda:

Arreglo y mejoramiento de v í a s , cobe r tu ra de quebradas, t r a n z

po r t e .

Ante e s t a s r e i v i n d i c a c i o n e s l a p a r t i c i p a c i ó n de l o s h a b i t a n - t e s ha s i d o d i v e r s a , usualmente e l mecanismo de Acción

Comunal s e h a conver t ido en e l ins t rumento m á s e f i c a z d e n t r o

d e l con tex to d e funcionamiento d e l b a r r i o . L a movi l i zac ión

p a r a e l t r a b a j o es l a forma como h a operando en muchos casos

y a que e s l a comunidad qu ien pone p a r a l a r e a l i z a c i ó n de las

o b r a s é s t e , con una d e s i g u a l dependiendo de l a

s i t u a c i ó n i n t e r n a de l a J u n t a de Acción Comunal o de l a

impor tanc ia de l a r e i v i n d i c a c i ó n , que v a r í a , desde l a i n v a s i ó n

como momento c r í t i c o , h a s t a s u i n s c r i p c i ó n - c o n t r o l en l a

c i u d a d donde ya s e produce l a desmovi l izac ión y l a atomiza - c i ó n .

Arena

.... Apúrese Amenaza e l agua Tenemos que e n t r a r e l adobe Se l o roban por l a noche esa arena.. . . . . . La a r e n a también hay que e n t r a r l a s i l l u e v e s e l a l l e v a e l agua, i ...... s o t o n t o ....... e n t r a con-ciudad0 l o s adobes no l o s d e j e c a e r que s e p a r t e n ... ! Oiga mi ja : haga limonada y sa'queme un s u c i o d e e s t e o j o - Ramírez Elí, Revis t a Acua-

rimántima No. 32, ~ e d e l l í n 1971 Pág. 15.

La v i v i e n d a como o b j e t i v o de l a i n v a s i ó n pasa por m ú l t i p l e s

f a c e t a s , s e puede v e r en l a e s p e c i e de resumen que a con t inua - c i ó n pasamos.

La p a r t i c i p a c i ó n c o l e c t i v a a q u í está d e f i n i d a por l o s momen - t o s e n l a f a s e de l a invas ión donde l a r e s i s t e n c i a s e convier - re e n expres ión de s o l i d a r i d a d l a p a r t i c i p a c i ó n e n e l t r a b a j o

y de fensa d e l a t i e r r a y e l t u g u r i o es c o l e c t i v a . Pero en

e l momento en que ya no hay p e l i g r o d e s e r desa lo jados , s e

i n d i v i d u a l i z a y e l proceso d e autocons t rucc iÓn con m a t e r i a l e s

s e c o n v i e r t e en una a c t i v i d a d i n d i v i d u a l , como opción d i f e ren -

c i a l , d e f i n i d a por l o s ing resos d i s c r e c i o n a l e s o excedentes

que e n t r a n a produci r t ransformaciones y func iones en cuanto

a l equipamiento de e l l a , como a s u s e n t i d o como pat r imonio

f a m i l i a r o como r e n t a (Ver Anexo). Aquí e s c l a r o , que s i n z n a

vocac ión c o l e c t i v a de l a i nvas ión el problema d e l a v i v i e n d a

s iempre se r e s u e l v a guiado por un e s p í r i t u i n d i v i d u a l i s t a .

B. ORGANIZACION - IDEOLOGIA - POLITICA Usualmente aceptamos que l a i d e o l o g í a d e l a c l a s e 'dominante

e s l a que domina en l a soc iedad , pero donde s e e n t r a n a pro-

c i r d i f e r e n c i a s , e s en l a forma como se i n s c r i b e soc ia lmente ,

a s í como é s t a opera en l a d i f e r e n c i a que p o r t a n en s u produc-

c i ó n las c l a s e s s u b a l t e r n a s .

De a h í que s i e s ex tens iva e s t a i d e o l o g í a dominante a todas

las p r á c t i c a s s o c i a l e s de unas u o t r a s c l a s e s , e l imponerse

una, l a dominante, pasa por un proceso d e d i r e c c i ó n - educa-

c i ó n p a r a vencer l o s obs t ácu los y r e s i s t e n c i a d e formas

pasadas , c r e e n c i a s en proceso de formación y d i sg regac ión

que operan soc ia lmente y t i e n e n que ser r e i n t e r p r e t a d a s des-

de l a dominante pa ra reconocerse como t a l e n s u dominación.

En n u e s t r o p a í s l a forma dominante e s v i o l e n t a e n s u s d i f e - r e n t e s mani fes tac iones , ya que l o s o b j e t i v o s son de c o n t r o l

a u t o r i t a r i o y v e r t i c a l donde l a democracia , i n c l u s i v e l a

burguesa , e s s o l o l e t r a muerta d e pape l . Be a h í que e l e j e r - c i c i o d e l a democracia e s t é negado p e r s i s t e n t e m e n t e e n l a

v i d a y en l a c o t i d i a n i d a d de l a o rgan izac ión , i n s t a u r á n d o s e

como modelo l a forma s o c i a l dominante, l a forma como e l

Estado y l a s c l a s e s s o c i a l e s r e sue lven l o s problemas s o c i a l e s ,

desde l a cúspide domesticando l o s s e n t i m i e n t o s democrát icos y

s o l i d a r i o s "espontáneos" de l a fundados é s t o s en

forma de pensamiento r e l i g i o s o s , o c i v i l .

En e s t a dinámica vemos como l a de e l Estado es d e

d e s t r u i r e sos s e n t i m i e n t o s , r e i n t e r p r e t a r l o s y pone r los a s u

s e r v i c i o , de a h í que l a s Jun ta s de Acción Comunal s e c o n v i e r t e n

e n s u apéndice d e g e s t i ó n y poder negando l a l i b r e c i r c u l a c i ó n

d e las i d e a s y d e s u s concepciones s o b r e o rgan izac ión que l a

dinámica s o c i a l produce. Ins taurando todas l a p r á c t i c a s y

concepciones suyas , como l a s j u s t a s y n e c e s a r i a s p a r a mantener

l a paz y e l orden.

La i g l e s i a c a t ó l i c a como p a r t e d e l poder r e l i g i o s o también

a p u n t a l a s u i d e o l o g í a de l a s o l i d a r i d a d con l o s pobres y s e

reconoce en s u e x i s t e n c i a como t a l e s . Difundiendo l a paz y

r e s p e t o a l o e s t a b l e c i d o desde un m á s a l l á que l o ordena y

l o r i g e . Su p a r t i c i p a c i ó n e n e l Ba r r io a t r a v é s d e l c u r a s e

mueve en l a ambivalencia , t r a t a n d o de s e p a r a r l o c i v i l y l o

r e l i g i o s o , pe ro cuando i n c i d e en l o c i v i l l o hace desde las

p o s i c i o n e s más a t r a s a d a s y s a l v a j e s que a n t e s que p o t e n c i a r

d i f e r e n c i a s , o scu rece y n i e g a l a neces idad de l a v i d a p o l f t i - c a , confundiendo l a p r á c t i c a de l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s t r a - d i c i o n a l e s , con l a pas iv idad en l a p a r t i c i p a c i ó n i d e o l ó g i c a

e n l a v i d a de l a o rgan izac ión comunal. E s t a confus ión ha

po tenc iado l a pas iv idad y l a p a r á l i s i s en l a o rgan izac ión

cont r ibuyendo a s u atomización y haciendo en muchas o c a s i o - n e s e l pape l d e l f r a n c o t i r a d o r , d e l a n a r q u i s t a e n e l s e n t i - do r e t a r d a t a r i o s i n rumbo.

E s t e con jun to de hechos p r e l u d i a n l a n e c e s í d a d d e p e n s a r s o b r e

d i f e r e n t e s Órdenes p a r a acc iones que gu ían e l "Programa d e

v iv ienda" p a r a a p u n t a l a r una concepción d i f e r e n t e a l a asistes

c i a l o c a r i t a t i v a y en consecuencia i n c i d i r s o b r e l a o rgan íza -

c i ó n , e n a s p e c t o s i d e o l ó g i c o s y p o l í t i c o s , donde l o c o l e c t i v o

s i r v a d e e j e , f r e n t e a l a s i d e o l o g í a s i n d i v i d u a l i s t a s y meiqug

na que d i f u n d e e l Es tado, l o s p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s , l a i g l e -

s i a y e l conjunto de r e d e s d e poder que l o c o n s t i t u y e n .

Y p a r a l a mues t ra v e r l a r e c i e n t e c a r t a p r e - e l e c t o r a l d e l

D i r e c t o r i o L i b e r a l "Guerr i s tas" (Anexo):

....... S e r á p o s i b l e 1 ..... S e r á impos ib le

....... Pidamos l o imposib le

E l p roceso de ocupación-producción d e l e s p a c i o d e l o que se deno - mina e l Playón de l o s Comuneros, ha e s t a d o c ruzado p o r m ú l t i p l e s

momentos, que van desde l a invas ión h a s t a s u i n t e g r a c i ó n a l a

normat iv idad d e l a ciudad. Los c u a l e s marcan las c a r a c t e r í s t i c a s

que asume l a movi l izac ión y l a o rgan izac ión p o r e l l o g r o d e unos

o b j e t i v o s que cambian en l a medida que nuevas t r a n s f o r m a c i o n e s se

van produciendo como r e s u l t a d o de r e i v i n d i c a c i o n e s - o b j e t i v o s que

producen l a movi l izac ión -organización de l o s h a b i t a n t e s d e l P layón

y s u s r e l a c i o n e s con e l Estado p a r a e l l o g r o d e ellas.

La i n v a s í ó n como expres ión d e l a s d e s i g u a l d a d e s s o c i a l e s que produ-

ce l a c iudad c a p i t a l i s t a , e s d e s a r r o l l a d a por un s e c t o r d e l a pob la - c i ó n c a r e n t e d e v iv ienda , que s e movi l i za por e l l o g r o d e un e s p a - c i o p a r a s u cons t rucc ión . E s t a neces idad ap remian te d e l a vivienda,

ha generado una modalidad p r o g r e s i v a d e s u producción: l a c u a l

en nues t ro p a í s , ha s i do p r i v i l eg i ada por l a urbana, en

e spec i a l l a concentrada en l a s grandes ciudades, que ha u t i l i z a d o

e s t a forma para s u obtención. Es de anotar como s i b ien ha s i d o

e l l a , e l r e su l t ado , espontáneo de movil izaciones de l a población , en l a mayoría de l o s casos; también ha contado pa r s u d e s a r r o l l o ,

' e n l a implementación de t á c t i c a s e l e c t o r a l e s de l o s p a r t i d o s t r a - dic iona les : l i b e r a l y conservador, que a n t e l a incapacidad de s e r

e f ec t i vos desde s u l uga r como fuerzas de poder d e l Estado, han

impulsado e s t a forma de lucha por e l espacio urbano para mantener

su fue rza e l e c t o r a l y conve r t i r s e en mediadores a n t e e l "Aparato"

para extender s u ge s t i ón en s e r v i c i o s pÚblicos en e s t o s a s e n t a - mientos y así l og ra r un con t ro l e l e c t o r a l de l a población.

En e l caso p a r t i c u l a r de l a invasión d e l Playón de l o s Comuneros,

encontramos como e l l a se d e s a r r o l l ó sobre t i e r r a s urbanas de pro-

piedad pr ivada y además de e l l o , con problemas de t l t u l o s de pro-

piedad en d i spu ta y confusos, hecho que permit ió a quienes l a

de sa r ro l l a ron , ent raban a i n c i d i r sobre un ' t e r r eno en cues t i ón ,

que a n t e s que a c l a r a r , iban a producir una mayor confusión y

p o s i b i l i t a r que s u acción fue r a más e f e c t i v a y e s tuv i e se ga r an t i -

zado su é x i t o .

Esta s i t u a c i ó n que aparentemente no apareció en l a invasión, f u é

quizas e l motor que l a profundizó y que a pesa r de l o s

múl t ip les es fuerzos de quien aparecza como p r o p i e t a r i o pa ra recu -

pera r s u t i e r r a o para r e c i b i r una indemnización d e l Estado, no

fuese f r u c t í f e r a , s ino que m á s b ien , en l a r e s u l t a n t e s a l i e s e

perdiendo y l o s invasores gan'ando y usufructuando en consecuencia

de esos términos.

En e l PlayÓn de l o s Comuneros encontramos como en l a f a s e de

ocupación de l o s t e r r enos y const rucción de l o s tugur ios , l a

f u é masiva, a p e s a r de s u c a r á c t e r espontáneo con una

o rgan izac ión f ragmentar ia , que s i b i e n en e l proceso mismo s e i b a

f o r t a l e c i e n d o l o l i m i t a d o de s u s o b j e t i v o s no p e r m i t í a que d isputa-

sen c la ramente tendencias o r g a n i z a t i v a s que hubiesen t e n i d o una

permanencia en e l Playón como e n de f u e r z a s s o c i a l e s inde - pend ien te s en cuanto a s u s o b j e t i v o s y s u s i n t e r e s e s . Pero s i b i e n

e sa s i t u a c i ó n no s e d i ó , o t r a s f u e r z a s e n t r a r o n a o rgan iza r l a

poblac ión asentada a l l í , como l o s "Comandos Populares Colombianos"

y las J.A.C. e s t a Última de un a l t o contenido co rpora t ivo con

unos i n t e r e s e s y o b j e t i v o s muy r e s t r i n g i d o s q u i z a s por s e r impulsa-

da por e l Estado y l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s t r a d i c i o n a l e s y l a deb i - l i d a d de una i z q u i e r d a s i n e x p e r i e n c i a p o l í t i c a en l a lucha urbana

y con una pos i c ión p r i n c i p i s t a que l e ha i m p o s i b i l i t a d o a c t u a r

adecuadamente e n e s e contexto d e organizac ión .

E s t a l i m i t a c i ó n no impidió que e n e l proceso no se hubiesen produ-

c ido a l t e r a c i o n e s a l a normalidad d e l funcionamiento s o c i a l , de

en t r ada , una de e l l a s es l a i n v a s i ó n que t ransforma por l a v í a de

l a expropiac ión , e l c a r á c t e r de propiedad d e l a t ierra donde ya

d e j a de s i g n i f i c a r s o l o p a r a s u p r o p i e t a r i o o p r o p i e t a r i o s y e n t r a

a s i g n i f i c a r p a r a unos i n v a s o r e s s i n techo a l g o d i f e r e n t e que a

l o s pr imeros s u p o s i b i l i d a d de accede r a él. .

Por o t r o l ado encontramos como e l proceso de adecuación y construc-

c i ó n de l o s tugur ios-v iv ienda , i r rumpe sobre l a escena, cambiando

e l s e n t i d o d e l desecho, donde ya d e j a de ser l o excremental y r e s i -

dua l p a r a e l burgues, y e n t r a a c o n v e r t i r s e e n l o s que p o s i b i l i t a

l a cons t rucc ión de l a v iv i enda p a r a e l Invasor- tuguriano, a d q u i r i e n - do a s í e s e desecho un nuevo v a l o r e n s u mutación recreando un nue - vo e s p a c i o y produciendo en l a r e s i s t e n c i a una p o s i b i l i d a d d e v ida

en e l c o n s t a n t e enf rentamiento a l a muerte que anuncia y p o r t a e l

c a p i t a l .

En e s t e p roceso s e cons t i t uyen m ú l t i p l e s r e d e s que apuntan a ganar

un e s p a c i o d e acc ión y consol idaciÓn d e l a i n v a s i ó n , donde encon - tramos l a s o l i d a r i d a d y l a unión f r e n t e a l o e x t e r n o a e l l a , que

pueda p o n e r l a en c u s t i ó n , como es e l caso d e l a p r e s e n c i a de l a

p o l i c í a , que con s u pos tura amenazante, b e n e f i c i a e s o s l a z o s de

s o l i d a r i d a d fortaleciéndoles y con t r ibuyendo a r e a f i r m a r e l s e n t i -

do d e l a i nvas ión .

E s t a s r e d e s van desde e l proceso espontáneo d e a s i g n a c i ó n de l o t e s ,

cons t rucc iÓn de tugur ios , de fensa d e l o s mismos, h a s t a l a demanda

d e d o t a c i ó n d e s e r v i c i o s p ú b l i c o s (agua, e n e r g í a ) e n un primer mo-

mento.

Con e l a sen tamien to y levantamiento d e t u g u r i o s l a c a r e n c i a de ser-

v i c i o s se c o n s t i t u y en l a pr imera demanda que p l a n t e a n l o s invaso-

res a l Es tado , ya que l a s condic iones d e hac inamiento que l a i nva - s i ó n h a b í a producico, creo*un e s p a c i o p o t e n c i a l p a r a l a emergencia

de ep idemias que s e agudizaba a n t e l a a u s e n c i a p a r c i a l d e s e r v i c i o s

s a n i t a r i o s . Es ta s i t u a c i ó n o b l i g ó a l o s h a b i t a n t e s a o r g a n i z a r s e y

demandar d e l Estado l a p r e s t a c i ó n de s e r v i c i o s a s i s t e n c i a l e s que

e l i m i n a r a las p o s i b i l i d a d e s de una epidemia y l a s consabidas muer - tes, p a r a e l l o p l a t e a r o n l a neces idad d e m o v i l i z a r s e h a c i a e l cen - t r o d e l a ciudad l u g a r d e l poder , c reando con e l l a un hecho ~ o s i t i -

vo p a r a e l l o s , c u a l fue ,por e s e medio; l a mov i l i zac ión l a obtención

d e p i l a s de agua, redes de e n e r g í a , a t e n c i e n médica y do tac ión

p r o v i s i o n a l de una case t a de s a l u d con d rogas de p r imera necesidad.

Es tos dos hechos l a invas ión y l a pr imera y q u i z á s Única mov i l i za - c i ó n masiva que s e produjo demandando a t e n c i ó n d e l Estado son l o s

momentos d i f e r e n c i a l e s donde f u e l a f u e r z a d e l a mov i l i zac ión l a

que su consecución y e n consecuencia mejorar l a s condi -

c i o n e s d e v i d a de s u s h a b i t a n t e s .

Ya con e l surg imiento de l a J u n t a de Acción Comunal y l a p re senc ia

de o t r a s f u e r z a s "Consejos Populares Colombianos" r ep resen tado por

Antonio Henao y l a I g l e s i a c a t ó l i c a po r e l Sace rdo te Jo rge ~ é l e z

cambia rad ica lmente e l procedimiento y l a forma de e n f r e n t a r y

demandar l a s r e iv ind icac iones a l Estado.

Ya l a J.A.C. se c o n v i e r t e en e l ins t rumento más e f i c a z que media

e n t r e l a comunidad a l a c u a l r e p r e s e n t a y e l Estado, logrando por

e s t a v í a , apoyándose e l l o s p o l ~ t i c o s , que e l Estado y s u s d i f e r e s

t e s organismos cont r ibuyan a ex tender s u Acción en e l b a r r i o .

Es t e hecho o hechos., ya que son m ú l t i p l e s l a s g e s t i o n e s que s e

producen, l a s que han permi t ido que e l n i v e l d e v i d a d e l o s h a b i - t a n t e s se e l e v e a s í como l a c a l i d a d d e l b a r r i o que s e l e v a n t a y

que e n d i e z años de e x i s t e n c i a encontramos como e n términos gene - r a l e s t i e n e todos l o s s e r v i c i o s p ú b l i c o s p r e s t a d o s po r E.E.P.P.

de Medel l ín y una r e l a t i v a a t e n c i ó n por p a r t e de O.O.P.P. a las

v í a s y c o b e r t u r a s de l a quebradas.

S i b i e n l a J u n t a de Acción Comunal y l a p r e s e n c i a de l o s p a r t i d o s

', p o l í t i c o s t r a d i c i o n a l e s L i b e r a l y Conservador han í n s i d í d o en l a 1

e l e v a c i ó n de l a c a l i d a d de v i d a de l a poblac ión , l a forma de a c t u a r

de é s t o s , como d e l Estado ha pe rmi t ido mantener desmovil izada l a

poblac ión y g a r a n t i z a r e impulsar un oportunismo p o l í t i c o que a n t e s

que d e s a r r o l l a r y ampliar l a democracia l a mantiene c o s t r e ñ i d a a

l a camisa de f u e r z a que impone e l Estado y l o s p a r t i d o s .

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS PUBLICAS Y DOC.

r En atenciGn a l o sol ici tado en e l presente exhorto, se informa: I I

En los años anter iores , desde 1968, e s t a Secre tar ía colaboró con l a s Juntas de ~ c c i ó n Comunal del denominado Barrio "Praga" en l a ejecución de l a s s i - guientes obras :

1. Con üsesoría y materiales para un pequeño sistema de acueducto, 2, Con asesoría y materiales para un tanque de acueducto de aproximadamen -

t e 40 M3, a un lado de l a vía. 3, A l a Junta de Acción Comunal del Barrio Popular se f a c i l i t ó un bulldozer

para una explanación que destinaron a campo de deportes, 4. Se ayudó a l a Junta de ~ c c i ó n Comunal para e l afirmado de algunas vías , 5. Se suministró l a tubería para un paso de aguas l luvias en @ 12" en una

de l a s vías. 6. Se hizo l a adaptación del puesto de salud de ~ a r í a Auxiliadora, que se

encuentra en servicio.

En e l llamado " ~ l a y ó n de l o s Comuneros":

1. La sec re ta r í a en terrenos que se hallaban ocupados, hizo l a adecuación de l o s senderos que de tiempo a t r á s ut i l izaban para t r a n s i t a r l o s veci - nos de l sec tor , en l o cual se l imitó a mejorar o arreglar los caminos existentes , s i n acometer l a construcción de v ías nuevas,

2. A pet ición de residentes de ese lugar, s e hicieron obras de defensa con- t r a posibles inundaciones de l a quebrada "La Seca", por los graves per - juicios que ocasionarían a los habitantes y sus bienes,

3. Asimismo, con maquinaria de es ta sec re ta r í a , s e estuvo acumulando piedra en l a margen izquierda de dicha quebrada con e l f i n de volver é s t a a su cauce na tura l , que había sido desviado por quienes estuvieron explotando sus materiales. La secre tar ía debió hacer e s t e t rabajo en v i s t a de que quienes desviaron e l cauce no l o hicieron a pesar de l a s sol ici tudes que en t a l sentido l e s hizo e l Municipio, y por t r a t a r s e de un cauce O

corr iente de espeical importancia ya que f i j a los l ími tes entre los Muni cipios de Bello y ~ e d e l l í n .

Cabe anoter que resul ta d i f í c i l hacer precisiones muy concretas porque l a par te a l t a , denominada Praga, a s í como par te de los terrenos denomi- dos "La Frontera", con frecuencia han recibido l a denominación general de "Barrios Populares"

~ e d e l l í n , febrero 14 de 1973

RODRIGO OCHOA CARDONA, Secretario de Obras ~ G b l i c a s y D.C.

E n t r e v i s t a con a lgunos d e l o s miembros de l a J u n t a D i r e c t i v a d e l a J u n t a de Acción Comunal d e l b a r r i o Playón de l o s Comuneros

In i c i a lmen te vamos a h a c e r una reunión donde todos l o s compañeros presen- t e s van a i n t e r v e n i r en orden,de acuerdo con las p regun tas que l e s voy a hacer , no impor t a quien empiece, e l hecho e s que e l que t enga l a informa- c ión , que l a dé, que se i d e n t i f i q u e , quién e s , qué pape l o qué función t i e n e en l a J u n t a y v a respondiendo o comenta e l punto que e s t á ' d i s c u - t iéndose o p l an teándose .

INICIALMENTE q u i s i e r a s a b e r cómo, cuándo y por qué s e fundó l a J u n t a de Acción Comunal?

-No e s s i n o de ahora , pocos, como t e digo i n i c i a l m e n t e l a ~ c c i ó n Comunal, de pocos años p a r a a c á , como t e d igo por hay unos s e i s años d e J u n t a s a t r á s hab ían marchado muy m a l c i e r t o ? a q u í h a c í a n cosas , f e s t i v a l e s , s e recogía e n muchas formas, p l a t a no se v e í a , no s e notaba l a p l a t a , no s e notaba l o s t r a b a j o s tampoco, todo s e l o pasaban en p e l e a s po r l o s b i e n e s de l a comunidad, por a h í r e s u l t ó una J u n t a que sacaba yo no s e cuán tos miles de pesos , y e n ultimamente no r e s u l t ó nada, l a p l a t a se p e r d i ó , s e perd ió h a s t a l o s m a t e r i a l e s , nuevo, todos en p e l e a s a h í , por l a s denun - c i a s que se c o n f i a r o n en l a Acción Comunal/ ul t imamente hubo o t r o p r e s i - dente de Acción Comunal, porque e r a un exagente de l a p o l i c í a q u e r í a y a ponerse e s t o h a s t a de ruana, a l o Último, h a b í a a h í como 60 m i l pesos perdidos, que t o d a v í a no dado f i n de quién l o s h a b í a r e c i b i d o , no han r ec ib ido tampoco, l o Único que d i cen e s que es e l s eñor e s e .

Usted podr ía concretarme algunos nombres o f e c h a s ?

-Las fechas no, s i me recuerdo de una fecha , hace por hay 6 años l a seño- r a Eva Mena que f u e p r e s i d e n t a l e metió f u e p o l í t i c a a l a Acción Comunal y e s a f u e l a que acabó como con 90 m i l pesos poniendo a f i g u r a r una e scue la hecha p o r l a Acción Comunal y a q u í no a p a r e c e una e s c u e l a hecha por l a Acción Comunal, n i l a p l a t a tampoco a p a r e c i ó , p o r ejemplo, po r a h í hay una c a n t i d a d d e m a t e r i a l que tampoco ha a p a r e c i d o todav ía : l a v a - manos, s a n i t a r i o s , p u e r t a s y ven tanas , e so s e v o l v i ó , bueno, y e n t r e g ó l a o t r a J u n t a , l o que s e d i c e de limosna también y ahora hubo o t r a J u n t a a n t e s de n o s o t r o s , d i sque f u e m e j o r c i t a , también e l mismo problema e s e f u e e l que s e g a s t ó como 60 m i l pesos de un t e r r e n o d e l a Acción Comunal, de l a comunidad, porque e l t e r r e n o era d e l a comunidad y l e pa- garon 60 m i l pesos de a r r i e n d o y l a p l a t a no a p a r e c i ó tampoco, a l o Ú l t i - mo e l s eñor l o mataron y no s e s a b e n i qu ienes , y ahora con e s t a nueva Jun ta de Acción Comunal h a s t a ahora vamos marchando m á s o menos b i e n , a pesar de que l a admin i s t r ac ión municipal no nos p a r a b o l a , a pesa r de l a s neces idades que tenemos e n e l b a r r i o , se p a s a n e s p o l i t i q u i a n d o y e spe re , y e s p e r e y e s p e r e que vamos a h a c e r t a l cosa y no se ven las cosas, c l a r o que llevamos poqui to tiempo, l levamos , s i n o 7 meses de e s t e período d e Acción Comunal.

Usted no hab ían ocupado ningún o t r o cargo?

-Antes s i h a b í a ocupado cargo de s e c r e t a r i o de l a Acción Comunal, en v i s t a de que e l s eñor p r e s i d e n t e empezó a a c t u a r a s u amaño y no d e l a comunidad y que yo d e b í a hace r cosa que no d e b í a de h a c e r l a s , en tonces nunc ié , entonces s u s e c r e t a r i o no honraba, e r a a l t e r i n o y entonces d e c í a que e s e s e c r e t a r i o de l a Acción Comunal, que yo h a b í a nunciado, pe ro yo r enunc ié por no moverme d e l a manera que e s t a b a n haciendo.

Quién más puede, un poco volviendo a t r á s , qu ién f u é e l que fundó l a ~ c c i ó n Comunal. Quién l a impulzó in i c i a lmen te?

-Los primeros, no me acuerdo que año que removieron l a Acción Comunal, p a r a v e r s i a s í d e j a b a e l gobierno moles t a r a q u í a l o s tugur ianos f u e J e s ú s Ciro quien f u e p r e s i d e n t e en e s e tiempo y e l s eñor Libardo, no recuerdo l o s o t r o s quienes s e r í a n l o s puede marcar e l señor Libardo.

Don Libardo qué nos p o d r í a d e c i r s o b r e éso?

-Bueno, de l o s pr imeros momentos d e l a cons t rucc ión de l a primer J u n t a e n v i s t a de l o s a t a q u e s d e l s eñor Nelson J a r a m i l l o y e l abandono que está to ta lmente esta invas ión , por f a l t a de a l c a n t a r i l l a d o s y acueducto e t c , entonces empezamos a informar a l gobierno y e l gobierno, l a r e s p u e s t a f u e : que nos organizaramos; que después nos a t e n d í a . La o rgan izac ión era l a Jun ta de Acción Comunal conseguimos c o n s t i t u i r l a J u n t a de Acción Comunal, habiendo muchos o b s t á c u l o s pa ra formar l a J u n t a , porque e l Reverendo Padre Jorge Vélez s e oponía a . q u e hub ie ra J u n t a d e Acci6n Comunal, porque e s a s Jun ta s de Acción Comunal no e r a s i n o p a r a e s t a f a r l o s b a r r i o s y c o n c r e t a - mente quizo t í l d a r e s o s compañeros que q u e r í a n formar l a J u n t a de Acción Comunal d e r a t a s de a l c a n t a r i l l a d o . Entonces c o n t r a l a vo lun tad d e l S a c e ~ do te Jo rge Vélez se l o g r ó c o n s t i t u i r l a J u n t a de Acción Comunal hac iendo p a r t e de e s a J u n t a e l compañero C i ro , Abelardo Gallego, Cipr iano López, Libardo Rodríguez y Alc ides Montoya e t c s e o rgan izó l a J u n t a y s e buscó l a p ro tecc ión n e c e s a r i a e n e l gobierno p a r a poder s a l i r a d e l a n t e y en o t r a s p a r t e s ya l e s h a b í a na r rado toda l a l ucha que hemos t e n i d o a q u í y hemos, en o t r a opor tunidad de a m p l i a r l e más, p a r a d a r l e oportunidad a o t r o compa- ñero que pueda n a r r a r n o s a l g o e n este momento.

Con l a nombrada de e s a primera J u n t a no e r a que e l pe r sona l que v e n í a a e s t a invas ión t u v i e r a conocimiento s o b r e l a Acción Comunal; Únicamente t e n í a una i d e a que c r e o que ha s í d o l a más impor tante , l a m á s i n t e r e s a n t e , e s l a forma cómo s e organizaban en l o s campos p a r a hace r l o s t r a b a j o s , denominan esas reuníones c o n f i t e y en tonces e n e s a forma s í h a b í a una am- p l i a expe r i enc ia , como den t raba el p e r s o n a l e n acc ión , h a c e r las o b r a s por medio de c o n v i t e , que c reó neces idad , ya e l gobierno f u e creando est? t u t o s y dándole a s í , conve r t idos as í en s u s e s t a t u t o s , dándole autonomía a l pueblo p a r a que e l pueblo s e o r g a n i z a r a denominando con l a s , de las Acciones Comunales y e s a f u e l a forma como dentramos a combat i r .

Nace como dos años v i v o en e s t e b a r r i o pero h a s t a ahora , como desde e l 28 de noviembre a l 28 d e & t e , va ser dos meses en l a J u n t a , en tonces h a s t a ahora no soy b i e n conocedor de l a J u n t a , y de l a s J u n t a s que han habido en e s t e b a r r i o y también es muy poco l o que yo l e s pueda d e c i r , yo creo que puedo cede r l a p a l a b r a a l a que es m á s v i e j a e n e l b a r r i o .

O v iene de C a l i a c á , yo v i v í en e l b a r r i o Robledo, pagando a r r i e n d o , de a l l á vinimos a Manrique, pagando a r r i e n d o ya luego 6 1 cons igu ió s u s cen- t a v i t o s y v i n o y compramos una c a s i t a , también en l a i ínica J u n t a que yo he p a r t i c i p a d o , que también es de un b a r r i o marginado, e s e l b a r r i o pop2 lar , a l l á e s t u v e p a r t i c i p a n d o e n una Junta por un año y d e a h í pues, m e han gustado mucho las J u n t a s de Acción Comunal, entonces yo y a v í que las Jun tas s i r v e n mucho, a q u í e n un b a r r i o marginado, porque l a g e n t e t i e n e ánimo, pues a l f i n a l , no no es s o l o me te r se en l a J u n t a , s i n o que se vea también que se h a b l a con l a gen te que t i e n e más, como i r a unas, públicamente i r a p e d i r una ayuda a l s e c r e t a r i o de ob ras y y a digamos s i l a gente s e mete a una J u n t a s i n hace r nada, nada más por ocupar un puez t o como de p r e s i d e n t e , c l a r o que e l b a r r i o s i g u e l o mismo p e r o en e l b a r r i o donde yo e s t u v e , l a gen te de Acción Comunal, t oda , t o d a muy unida , ibamos donde e l S e c r e t a r i o de Obras Públ icas , nos ayudaba mucho, h a s t a ahora que e s e b a r r i o e r a muy marginado, e r a puro b a r r o , ahora es to ta lmen - t e , para m í , un b a r 5 0 muy b i e n organizado y m e gus tó mucho, po r e s o me me t í a l a J u n t a de a q u í , E l Playón, compramos a h í una casita muy m a l i t a y medio l a organizamos, en tonces como s e neces i t aba o r g a n i z a r l a J u n t a porque aqu í e s t a b a muy enredada, ya v í a l señor Libardo Rodríguez, que l e v í muchos ánimos y yo d i j e po r qué no nombramos a un p r e s i d e n t e d e aqu í aba jo , a v e r s i nos ponemos l a s p i l a s , a v e r s i a r r e g l a n e s t e b a r r i o , entonces yo d i j e , yo-bregué l o más que pude a que e l s e ñ o r Libardo Rodrí- guez quedara como p r e s i d e n t e porque l e v e í a muchos ánimos, también d i c i é n - d o l e que como a s o c i a t i v a l e colaboraba porque a uno no l e queda como muy f á c i l quedar e n l a J u n t a porque a l f í n como uno t i e n e f a m i l i a , no puede d e j a r l a f a m i l i a s ó l a po r estar andando para a r r i b a , en v i s t a de e s t o , e l s eñor Libardo no me ha molestado mucho pa ra hace r v u e l t a s e n e l c e n t r o , entonces yo veo que h a s t a ahora e s t o y muy b i e n e n l a J u n t a y deseo estar h a s t a cuando s e pueda.

S i a lgu ien r ecue rda m á s de a lgún período, o s e a , desde que empezó a p a r t i - c i p a r como s o c i o ?

-Miguel (no en t i endo) n a c í ac tua lmente en Dolores, Tolima e s t u v e p a r t i c i - pando en una J u n t a , también de Acción Comunal, m e r e t i r é hace dos años d e l departamento p a r a a q u í , Ant ioquia , l a v i d a mia ha s i d o , pues a l g o , digamos a s í , d igna , c i e r t o ? yo l l e g u é a q u í a ~ e d e l l í n e n e l 80, me puse . a t r a b a j a r a q u í en o f i c i n a s temporales , pues realmente e s o no t i e n e mayor auge porque no l e promete mayor progreso sobre todo a una persona que s e a e s t u d i a d a , en tonces en v i s t a de eso m e t r a s l a d é a q u í , p a r a E l PlayÓn de l o s Comuneros y ac tua lmente me h i c e p a r t í c i p e con l o s miembros de l a Jun ta D i r e c t i v a , e l s e ñ o r p r e s i d e n t e Libardo ~ o d r í g u e z y e l s e ñ o r coordi- nador de Comité de Obras, Leonel Castaño, e l l o s me i n d i c a r o n y me d i s p u - s i e r o n a lgunos puntos s o b r e e s t o , y en v i s t a de que yo t e n í a una

experiencia, algo improvisada, t r a t 6 de una u o t r a forma de colaborar con es ta Junta de Acción Comunal, En una asamblea nos hicimos par t íc ipes , a l l í en l a escuela, que no recuerdo en es te momento, c ier to? tuvimos un breve, una breve reunión donde se meditaron muchos puntos sobre cómo esta- ba marginado l a s obras, actualmente aquf e l bar r io ~ l a y 6 n de los Comuneros, en v i s t a de eso, e s t a era una Junta que en esos momentos s e consideraba que no estaba bien organizada, una Junta que l e faltaban muchos miembros directivos y s e hicieron, en esa asamblea, nuevos nombramientos, fue cuan- do me asignaron e l cargo y me nombraron como secre tar io de coordinador de obras, he venido colaborando y he hecho l o posible y tratando de hacer todas l a s cosas 6 s convenientes para ver que f i n luchativo se l e ve a es te barrio porque en estos momentos, pues yo l levo actualmente viviendo en este barr io aquí en E l Playón y creo pues posible de que no e s t á muy bien organizado, e s t e barr io por f a l t a de t rayectoria , es decir , e l s i s t e - ma de obras de l a s ca l l e s , en mal estado, siempre hacen f a l t a muchas cosas para este barrio.

-Bueno, m i nombre e s Luz Este l la , hace 11 años aproximadamente que vivimos aquí en E l Playón de los Comuneros y hace dos meses que estoy en l a Junta de Acción Comunal, yo pues, practicamente no tengo conocimiento de l a Acción Comunal, pero recuerdo hace 10 años, s i , más o menos a l año de e s t a r viviendo acá, formaron l a Acción Comunal, yo a s i s t í a , pero e ra porque hacían muchos ba i lec i tos , entonces uno s e daba cuenta, bueno, uno s e iba a ba i l a r y bueno, estoy en l a ~ c c i ó n Comunal, no me gusta mucho porque yo he v is to muchas acciones comunales y no veo ningÚn progreso, pues por eso es que no estoy como muy animada.

M i papá, pues s i , ha estado pues a s í de f i s c a l , pero como han dicho ante - riormente, l a s Juntas s e acaban muy f á c i l y como no progresan porque ..... (no entiendo)....

Pero en esos 11 años qué has v i s t o de l barr io?

-Si, pues no s e realmente porque l a s poquitas que han habido siempre, han cooperado con e l bar r io , porque antes no teníamos agua, n i a lcantar i l lado y siempre se ha hecho eso y bueno repartieron l o s terrenos, siempre s e ha v is to progreso, pues e l bar r io e s t á muy cambiado, que l e f a l t a cosas muy importantes: seguridad, transporte, colegios, pero s i , siempre se ha hecho y siempre s e ha conseguido.

Don Leonel, quería decirnos alguna o t r a cosa?

-Yo quisiera explicarle a l a señori ta , aquí suplente, de l a sec re ta r í a de l a Junta de ~ c c i ó n Comunal, yo me llamo Leonel Castaño, l a sec re ta r í a de Obras ~ G b l i c a s de l año pasado, o sea de l 81 estuvo muy-oligarca, o sea que todas l a s obras eran para los barr ios de los r icos , o sea, Manrique, Guayabal, Poblado, por a l l á ~ a s Ó todo e l tiempo y iba uno para l l e v a r l e proyectos de obra para acá, e l barr io que no, que tenemos ya va programa que llamamos B por B que e s e l programa B por 3, l e decía yo, señora secre tar ia? compren un bul to de cemento y yo l e s mando o t ro y consigan una volqueta para que l e s l leve cascajo y l e unte a l a s casas, yo l e decía a l señor

s e c r e t a r i o que esa no e r a forma de t r a b a j a r e n l a Acción Comunal que l a Acción Comunal e s t a b a muy pohre, que no t e n í a fondos ninguno y que p a r a acabar m&, l a comunidad e r a muy pobre, que escasamente conseguí e l sa- l a r i o pa ra l o s h i j o s de l a f a m i l i a , pero no p a r a s a c a r p l a t a p a r a pavi- mentar l a s c a l l e s en tonces , no se puede, l uchen por a l lá , hagan f e s t i v a - l e s para que r e c o j a n p l a t a pa ra que compren e l cemento y cons igan una volqueta a l q u i l a d a , p a r t i c u l a r pa ra que les l l e v e e l m a t e r i a l , que e l l a también nos i b a a d a r , s i e l m a t e r i a l , no es comprado, s i n o r ecog ido d e l r í o y l a x s e ñ o r a promotora que l e t o c a e s t a J u n t a de Acción Comunal d e aquí , también s i g u e e l mismo problema, o s e a , que e l l o s han t e n i d o o t i e - nen una p o l í t i c a d e admin i s t r ac ión , en tonces a q u í l a Comuna a uno p o r - que e s t a es p a r t i c i p a n t e de l a Comuna 1 o l a Comuna 3 que e s C a s t i l l a , no v o l t e a a ver p a r a nada a e s t o s b a r r i o s , e n vez d e a r r e g l a r l a s v í a s de l o s c a r r o s , de s e r v i c i o a las comunidades, m á s b i e n les ponían unes alambrados porque no e n t r a r a n porque h a b í a mucho hueco, a s í pasó e s t e año pasado, una denuncia, q u i t a r o n l a r u t a de s e r v i c i o s po r mala l a r u t a p r i n c i p a l , mucho hueco, sabiendo que t i e n e n o f i c i o s a l lá , que l a c a l l e e s t á t a n mala, que esa e s l a c a l l e p r i n c i p a l donde pasa e l s e r v i c i o de buses y que no que, que no, que hay que d e j a r p a r a e l año e n t r a n t e , e l año en t r an te . . . . y ahora d i cen que no, que e s t a n e n c r i s i s p o l í t i c a , hay que e s p e r a r que c a r a nos muestra e n r e a l i d a d l a nueva a d m i n i s t r a c i ó n por eso e s que no se h a conseguido unos p e s i t o s , po r a h í , a h í s e c o n s i g u i e - ron en o c t u b r e Tres ~ i i i o n e s de Pesos p a r a c a n a l i z a r esta q u e b r a d i t a que e s t á botándola por las c a l l e s , e n i n v i e r n o s e r e b o t a p o r l a c a l l e p r i n c L p a l y es l a que daña el pavimento y por a h í nos conseguimos 80 m i l l o n e s de pesos, 80 m i l l o n e s de pesos ahora en e l mes d e d ic iembre p a r a r e c l a - márlos en e l mes de f e b r e r o , que p a r g r a b a j o s v a r i o s , vamos a v e r s i nos cumplen, apenas nos most raron e l o f i c i o que e s t a b a po r a l l á e s a p l a t a , f a l t a v e r a l i r a rec l amar l a , s i r e s u l t a o no r e s u l t a , h a s t a a h í .

Quisieramos conocer un poco las c a r a c t e r í s t i c a s de l o s s o c i o s , e l número de soc ios , m á s o menos en que edades. E l sexo , l a ocupación, de dónde proceden, e n qué s e c t o r e s de b a r r i o r e c i d e n , e t c . O s e a que ya s o b r e l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l o s s o c i o s o l o s que u s t e d e s conocen d e l número de so- c i o s que t i e n e , nos pueden d e c i r un poco l a cuncuvis ión m i s m a d e l o s soc ios . C i e r t o ?

-Pues cada persona se a u t o i d e n t i f i c a o uno i d e n t i f i c a indiv idualmente .

- f l i r i a lmen te vamos a h a b l a r de l o s s o c i o s , y a pos t e r io rmen te hablaremos , .... i edes , ya como miembros de l a J u n t a , i n i c i a l m e n t e hablaremos de l o s S S :, qué c l a s e d e s o c i o s son, e s d e c i r , s i son pe r sonas de edad, s i h.?: i y o r í a jóvenes s i l a mayoría son hombres o mujeres , qué t i p o de t r a . pues hablaremos de l o s s o c i o s que e s t á n i n s c r i t o s e n l a J u n t a de- A c r i , f Comunal que c a r a c t e r í s t i c a s t i e n e n , desde e s e punto de v i s t a , q u e d . c l a r a l a pregunta?

- B u ~ i + ( j , e l p e r s o n a l que ha i n t e r v e n i d o como s o c i o e n l a J u n t a , l a mayoría de l a s pe r sonas d e edad es l o que más i n t e r é s han tomado en p a r t i c i p a r en l a s d i f e r e n t e s j u n t a s , en a lgunas de las e t a p a s , e n otras ,enmomentos

en que hubo desorganización en l a s j un t a s que habían algunos elementos que querían montar maquinaria, entonces s i , ocuparon mucho l a juventud, en e s t e sen t ido h a s t a el extremo de l l e g a r a organizarse , de aparecerse a l o s campos de f ú t b o l , con e l f i n de aprovechar l a mayor p a r t e de l a s f irmas ah í , con e l f i n de o rgan iza r sus maquinarias pero dentro de l a s jun tas que han t raba jado seriamente, l a mayoría de socios han s i d o per- sonas de avanzada edad.

Qué ocupación t i enen l o s soc ios?

-Bueno, d i f e r e n t e s obras , no? hay a l b a ñ i l e s , hay ca rp in te ros , hay t ipó- grafos , e t c . e t c . , en esas condiciones, aqu í en es tos b a r r i o s margina- dos por l o consiguiente , en todos aque l los t r aba jo s mixtos, pues l a mayoría d e l t r a b a j o son pocos l o s que ocupan algunos empleos como o f i c ina , que s i hay algunos educadores , no? también hay a r t i s t a s , t a E b ién hay ca rp in t e ro s , también hay conductores y también hay persona l preparado como abogados, e n e s t a s condiciones, e l personal está revueL to . Completar un poco e l t i p o de ocupaciones que ustedes conocen de l o s miembros de l a Jun ta , pues que e s t é n a f i l i a d o s , soc ios de l a Jun t a , para complementar l a l i s t a , us ted que conocen, de qué t r aba j an , de que s e ganan e l su s t en to? Pues por ejemplo, unas señoras que nos acompañan como soc i a s dentro de l a Jun ta , a h í hay unas que son modistas, que viven t rabajando pues en con t r a t i co s , con las f áb r i ca s , haciendo un i fo r - mes, ven una cosa y o t r a , c i e r t o ? hay o t r o s que t r aba j an e b a n i s t e r í a , hay o t r o s que t r aba j an que llaman co te ros en e l pedrero, a h í vu l t i ando porque no hay empleo, yo c r eo que por p a r t e mía no tengo m á s conocimiey t o s , yo d i r á l o mismo.

No conocen las ocupaciones o p rofes iones que t i enen l o s soc ios de l a Junta , c rees t u que l a mayoría son de edad, de qué edades más o menos o de qué grupo de edad, mayores de 50, de 40 o de 60 para a r r i b a ?

-La edad más comGn, pues l a que m á s posee l a Jun ta de Acción Comunal es de l o s 35 a l o s 60 años, l a s señoras por l o regu la r son amas de casa .

En cuanto s i l o s soc io s son l a mayoría hombres o mujeres, o s i saben e l n' >pro exacto de hombres y mujeres soc io s?

- ' iúmero exacto , no l o sabemos, pero l a mayoría son hombres, s i hay , ? r í a hombres.

P' _&no t i e n e un porcen ta je o e l número, n i e l número de soc ios?

- t . ! - ~.Úmero de soc io s s i , hay por hay como unos 150 socios .

Y de l o s 150 soc ios cuántos hombres c a l cu l a us ted que pueda haber?

-De 158 soc io s , habran por hay unos 80 soc io s , hombres y e l r e s t o son señoras y s e ñ o r i t a s .

La mayoría de e l l a s son soc ias de una misma f ami l i a , v a r i o s soc ios o son cabezas de f ami l i a ?

-No, s i hay casas de que hay soc ios de l a Jun ta , por hay de dos, tres, en todas casas de a uno, debido a que l a comunidad es taba a lgo desesperanza - da de l a s acciones comunales, por m á s manejo de l a s o t r a s de a t r á s .

Hableme un poco d e us ted, l a m i s m a pregunta pero ya s i , individualmente us tedes , s i nos dan l o s datos edad y ocupación de qué se han ocupado?

-S te l l a , m i edad es 20 años, actualmente es toy estudiando en e l SENA, Se- c r e t a r i ado General , termino en jun io , terminé m i sexto en e l 79, es tuve trabajando un año aquí en e l Centro Comercial Andina y bueno, ahora es toy estudiando, Únicamente.

Sus padres qué hacen?

- M i papá e s s a s t r e y t r aba j a a h í mismo e n l a casa , m i mamá e s ama de casa, tengo un hermano pues, $1 ahora estádesempleadoél - terminó sex to pero no ha podido conseguir t rabajo .

- M i nombre es Deyanira Toro de Rincón, soy ama de casa, m i esposo t r a b a j a en una f á b r i c a de t rapea , o sea , escobando, también tengo 38 años de edad, me ocupo como s e c r e t a r i a de l a Acción Comunal y tengo 4 h i j o s , h a s t a ahora l o s 4 h i j o s es tán estudiando, tengo uno en primero de b a c h i l l e r , o t r a va pa segundo y el niño va también pa r a primero de b a c h i l l e r y e l o t r o menor va pa r a t e r ce ro de pr imar ia .

- M i nombre es Miguel, m i edad e s 20 años, terminé e l 6"de b a c h í l l e r en e l 79, m i ocupación es t r a b a j a r en una f á b r i c a de papeles Sco t t de Colombia, en e l almacén de conversión.

So l te ro o casado?

, -So l te ro , l a profes ión de m i s padres son a g r i c u l t o r e s ,

.ven con us ted?

- 'T.. independiente, pues e l l o s actualmente no viven con migo.

Qr ' +iimpo l l e v a en e l ba r r i o?

- ~ l < -..,.T un año . Vive t . . . casa p rop ia o arrendada?

-Me l lamo Leonel Castaño, m i ocupacíón mia e s operador d e buldozer en e l Municipio de Eiedel l ín , o s e a e n obras p ú b l i c a s , tengo 42 años , tengo 5 h i j o s pero no todos v iven con migo, tengo dos que v i v e n en Maicao, una se casó en e l 71 y tengo o t r o s dos p e l a i t o s a h í en l a casa , que p e r d i ó uno, uno e s t á , t i e n e l o s 7 años, e l o t r o me p e r d i ó e l 5"de p r i m a r i a y ya no q u i e r e e s t u d i a r más , l e q u i t é un s o b r i n i t o , a un h i j o hermano mio pa ra a y u d a r l e con e l e s t u d i o pero no p a r a aprender e l b a c h i l l e r a t o .

Hace cuánto t r a b a j a con e l Municipio?

-Hace 10 años, a j u s t o 10 años ahora el 20 de febrero

Qué ocupación t e n í a a n t e s ?

-Antes de e n t r a r a l Municipio e r a a g r i c u l t o r .

La esposa t r a b a j a ?

-No señor

Cuántos años l l e v a v iv iendo en e l b a r r i o ?

-Llevo aproximadamente 11 años.

- M i nombre es Libardo Rodríguez, l a ocupación m i a , soy l i t ó g r a f o , en l a e d i t o r i a l Bedout. Tengo 50 años de edad, casado, con t r e s h i j o s , dos varones y una n i ñ a de 1 7 años.

Yo voy d ic i endo l o s nombres de l o s miembros d e l a J u n t a que no e s t a n p r e s e n t e s , e l V icepres iden te , Alber to Cataño, saben quién es, qué edad t i e n e , ocupación, l a misma pregunta que l e hemos hecho a u s t e d e s m e po- d r í a n da r a lguna información sobre Alber to Cataño?

-El señor Albe r to Cataño? Vicepres íden te d e l a Acción Comunal, é l t r a b a j ó e n o b r a s p b b l í c a s también, en l a s ecc ión de c o d a t u r a s , e l s e ñ o r tic ne aproximadamente por hay unos 40 años, é l t r a b a j a en e l Municipio y

"*bados y domingos t r a b a j a e n un negocio que t i e n e é l en s u casa .

rr t i p o de negocio t i e n e ?

-:' --e una c a n t i n í t a .

Cu' -JS h i j o s t i e n e ?

-Cu~i: :o h i j o s .

Qué o s o d a t o t i e n e n de don Alber to Cataño que nos complete l a información. Hace cuánto v i v e e n e l b a r r i o ?

-Don Alber to , e l s e ñ o r Alber to también es fundador de a q u í d e l b a r r i o , por hay unos 11 años.

Doña ~ u i s a Londoño, l a tesorera, l o s mismos datos.

-Hace aproximadamente que vive en e l barr io aproximadamente 8 años, traba- jo actualmente en un puesto de salud, fue escuela llamado e l Idem, casada, cuatro h i j o s , señora responsable y muy cumplidora en todo sentido.

Alguien sabe más de doña Luisa? Bueno.

Del f i s c a l Roberto Pulgarín?

-El señor Roberto Pulqarín no t iene casa aquí en e l bar r io , hace por hay unos 6 años vive en e l barr io, nos comunicó que era viudo y t iene algunos h i jos , t r e s o cuatro pero aún no se los conocemos, é l ha vivido en un apartamentico, hombre ser io , responsable y por l o tanto, con forma de com- portarse en e l ba r r io entonces l o hicimos compañero de l a lucha en l a Junta de Acción Comunal.

Qué ocupación t iene?

-Es jubilado por e l Municipio,

En qué trabajaba en e l Municipio? Nadie sabe en qué? II

- E l trabajaba l a semana en e l f e r roca r r i l porque yo l e hice esas investiq& !

cienes y ví que trabajaba en e l f e r roca r r i l , ese señor ~ u l g a r í n e s jubi la do por e l Municipio, e s un jubilado por e l f e r r o c a r r i l nacional.

i Luis Eduardo Isaza t rabaja actualmente en l a s bodegas de Corpaul, t iene 4

aproximadamente 28 años, hombre responsable con esto, con l o s padres, j sol te ro , vive acutalmente aquí en e l bar r io ~ l a y ó n de los Comuneros, los

il

padres de Luis Eduardo Isaza trabajan en Sccot de Colombia y l a mamá es ama de casa.

1 osé Bedoya t rabaja a lbañi le r ía , 61 t rabaja por ahí, con los cont ra t i s tas 1 que trabajen en e l área del centro de ~ e d e l l í n , no se de que más v iv i rá e l hombre. 1

i ~érez, e s t e compañero t rabaja l a a lbañi le r ía , t iene aproximadamente por I hay unos 22 años, un muchacho se r io , muy act ivo, responsable, so l te ro . . i

no conozco l a profesión de sus padres. 1 l

! Alguien de l a Junta conoce l a familia?

i/ ii

-Fdvio Antonio ~ l a n d ó n , e l mismo o f i c io de l a a lbañi le r ía , por hay 19 años, l

muchacho responsable, muy alegre, muy act ivo en los deportes, l a familia ~ i u ia Conozco.

Quisieramos saber e l número de socios, de l níimero de socios más o menos, cuántos son los más activos q u e participan en actos programados, en asam- blezs, en reuniones.

-Bueno e l número s o c i o s 150, pero l o s más a c t i v o s , l o s que s e i n t e r e s a n m á s por estar e n las reun iones , p a r t i c i p a n 65 personas .

Esa gen te a s i s t e regularmente p a r a un t i p o de r eun ión o por ejemplo p a r a una comisión o p a r a o t r o t i p o de a c t i v i d a d e s . Cuántas personas e s t á n d i s - pues t a s a a s i s t i r o p a r t i c i p a r ?

-Bueno, tenemos a lguna p a r t e de ese grupo, más o menos unos 35 s o c i o s que a todo momento s e o f r e c e n una comisión o un t r a b a j o e t c . , e s t o s compañeros e s t á n l i s t o s p a r a p a r t i c i p a r e n c u a l q u i e r ob ra que s e a n e c e s a r i a .

S i f u e r a de t i p o m a t e r i a l , por ejemplo a r r e g l a r una c a l l e e t c . con cuán tas personas c o n t a r í a n u s t e d e s pa ra t r a b a j a r ?

-Pues más o menos d e unos 18 a 20 t r a b a j a d o r e s , l a mayoría d e l pe r sona l de e s t e b a r r i o s o n o f i c i a l e s de a l b a ñ i l e r í a , en tonces e n e s e s e n t i d o c o e bora e l pe r sona l .

Eso s iempre h a s i d o a s í o en a lgunos momentos e n l a h i s t o r i a a n t e r i o r ha habido mayor p a r t i c i p a c i ó n , t a n t o de s o c i o s como de personas a c t i v a s ?

-Bueno, e n a l g u n a s j u n t a s , porque t a l vez en l a s o t r a s j u n t a s , como ya u s t e d h a mencionado a n t e s de maquinaria montadas, en e l b a r r i o no queda conforme con e s t a J u n t a , que hay organizada , a h í v ienen que entonces en e s a s condic iones e l p e r s o n a l no camina, no p a r t i c i p a y d e acuerdo con l a s e r i e d a d de l o s p r e s i d e n t e s y d e l pe r sona l que t enga l a J u n t a , pues a h í s e ve e l fundamento y l a impor tanc ia que toma e l p e r s o n a l , por e s o e n a lgunas j u n t a s es poco l o que se hace , e s poco l o que s e t r a b a j a , po r f a l t a de o r g a n i z a c i ó n j u n t a s que t i e n e n que estar pen.. , completamente remendando porque una j u n t a que se nombra no te rmina e l pe r íodo , termi- n a r á e l pe r íodo dos o tres, s i a caso , e l r e s t o son un p e r s o n a l que den- t r a a hace r p a r t e d e l a j u n t a p a r a muchos pe r íodos o dos porque no h a s i d o nombrada p o r e s t a t u t o s .

Bueno, ahora quis ie ramos conocer un poco l a o rgan izac ión d e l a J u n t a , cuándo tuvo p e r s o n e r í a j u r í d i c a ? .

-Bueno l a p r imer J u n t a de Acción Comunal, en l o s pr imeros meses que s e cons t i t uyó , que f u e e n e l 67 por hay a l o s tres meses ya t e n í a persone- r í a j u r í d i c a l a j u n t a .

Usted t i e n e e l número de r e s o l u c i ó n que les d i ó ?

-Uo en e s t e momento no tenemos e l número de l a r e s o l u c i ó n , pe ro e s t á v i g e n t e ,

Cómo s e o rgan izó in ternamente l a Junta? una j u n t a d i r e c t i v a ya sabemos cómo e s t á compuesta, qué o t r o t i p o de organizac ión t i e n e p a r a o r g a n i z a r a l o s s ~ c i o s , l o s comi tés , qué comités e x i s t e n o han e x i s t i d o a n t e r i o r - mente?

-Eueno l o s comités que han ex is t ido dentro de l a Junta , c a s i e l más impor - t an te ha s ido e l comité de obras, de educación, de salud, de deportes, han sido lo s más importantes.

Actualmente qué comités están funcionando?

-En e s t e momento e l comitg que más e s t á funcionando es e l comité de depor - tes y e l comité de obras que e s e l p r inc ipa l que e s t á funcionando en e s t e momento.

Q U ~ funciones t i e n e cada uno de esos comités?

-Las funciones de estos comités, l l e v a r e l orden de socios i n s c r i t o s y de acuerdo con esos socios dentrar a desempeñar l a s act ividades, hacer sus reuniones s i n formar a l presidente de l a Junta como e s t á funcionando ahc e l comité. E l comité de obras, por ejemplo,

Don Leonel, qué obras e s t á desarrollando actualmente?

-Las actividades que estoy haciendo como coordinador de l comité de obras e s p lan tear les l o s programas que pienso en l a s asambleas para que se presenten inquietudes en l a s asambleas, yo l l e v a r l a s a l a s ec re t a r í a de obras públicas adonde l o s patrones de l Municipio, porque yo mismo los conozco y s é quienes son, tengo amistad con e l l o s y en una par te , a veces l e oyen a uno, o t r a s veces no, por ejemplo, e l año pasado p l an t i é e l pro- blema de un puesto de pol ic ía , en un terreno que t i e n e e l Municipio que f igura de l a comunidad, bueno, h ice todos l o s t rámites necesarios, por áhí me ofreció un doctor los mater ia les para enviar los l o s planos, para que construyeramos por medio de l a Acción Comunal, por ejemplo, esa obra s e cambió por o t r a cosa, porque ya l e s gustó e s t e año por ese estadero po l í t i co que t ienen ahí , de que ese terreno no l o podemos es t renar para eso porque f igura en bienes municipales, para un parque de recreación, ya l a comunidad va a decir de aquí a 15 dzas, qué va a s e r l a reunión de que no estamos haciendo nada, pero no somos nosotros, s ino l a administración porque tenemos que tocar en todo sent ido, a l a hora que sea, hay que con- t a r con l a administración. Bueno e l planteamiento de a r reg lar l a s c a l l e s también se l o s planteamos var ias veces, nada más e s t e mismo año, hace por hay ocho d las l e plantee a l s ec re t a r io sa l i en te de esas cosas, no, hay que esperar que venga l a nueva administración, de manera que en e s t e sen- t i do estamos paralizando, por todo sentido de l a s obras porque l a adminis - t ración municipal e s t á en c r i s i s p o l í t i c a que no hay forma,

Del comité de deportes informes t i ene usted, de sus actividades en e s t e momento?

- E l comité de deportes e s t á fogiando por ahora, por no haber todavía campeonato, e s t á fogiando como son par t idos de fú tbol , como es e l bas - quetbol y también he estado tramitando con Coldeportes para algunas can- chzc y piscinas y o t r a s actividades.

Cómo cons ideran u s t e d e s que deben p a r t i c i p a r l o s s o c i o s o qué o b l i g a c i o n e s t i e n e n l o s s o c i o s con l a o rgan izac ión?

-Las ob l igac iones que t i e n e n l o s s o c i o s e s e l pe r sona l que s e encuen t ra i n s c r i t o en l o s l i b r o s como s o c i o s de l a Acción Comunal, que e s t é n t a m - b i é n i n s c r i t o s e n l o s d i f e r e n t e s comités , unos de depor t e s , o t r o s de sa lud , o t r o s de educación, o t r o s de o t r a .

Los comités que no e s t á n c o n s t i t u í d o s e s t á n programados pa ra c o n s t i t u i r s e e s t e mismo año o cómo p iensan us t edes c o n s t i t u i r l o s comités que no e s t á n t raba jando o que no e s t á n c o n s t i t u í d o s ?

-Vamos a t r a t a r de reformar algunos comités , l o s que no e s t á n funcionando en buenas c i r c u s t a n c i a s pues en tonces , h a b i l i t a r nuevamente e s o s comi tés pa ra que funcionen b ien .

Cómo cons ideran u s t e d e s l a s r e l a c i o n e s de l a J u n t a de Acción Comunal con o t r a s , por ejemplo, cómo s e r e l a c i o n a n us t edes con o t r a s o rgan izac iones que tengan f i n e s s i m i l a r e s , cómo h a n m s i d o e s a s r e l a c i o n e s ?

-En e s t e momento podríamos d e c i r que e s una de l a s J u n t a s que h a marchado en más armonía, porque e n a lgunas o t r a s opor tunidades tuvo que v e n i r l a f u e r z a púb l i ca pa ra poder o r g a n i z a r una J u n t a de Acción Comunal en tonces hoy no hemos t e n i d o e s a d i f i c u l t a d , de t e n e r que ocupar l a f u e r z a púb l i - ca y s e den t ró a nombrar l a J u n t a de Acción Comunal en completa armonía y e n e s t a s mismas condic iones h a venido funcionando dir iamos que e s t a J u n t a de Acción Coinunal e s l a J u n t a de l a a l e g r í a d e l b a r r i o .

Pero con o t r a s o rgan izac iones , con o t r a s J u n t a s de Acción Comunal qué r e l a c i o n e s t i e n e n us t edes , cómo s e conectan us t edes con o t r a s j u n t a s de acc ión comunal, á r e a s vec inas o d e l a comuna?

-En e s t e momento estamos en completamente con tac to con l a mayoría de l o s b a r r i o s a l edaños , como es e l Popular #2, Pablo V I , Andalucía, La F r a n c i a , La I s l a y estamos d e s a r r o l l a n d o a lgunas reuniones en e l c e n t r o , d e l í d e - r e s de Acción Comunal por comunas p a r a que e n e s t a s condic iones b u s c a r mayor p ro tecc ión en e l gobierno , s o b r e l a c u e s t i ó n de segur idad , ob ras y t r a n s p o r t e .

Es por i n i c i a t i v a de l a J u n t a de Acción Comunal o i n i c i a t i v a d e l gobierno qi!c S? ha dado e s e t i p o de r eun iones?

' : . ; ~ l i c i a t i v a de l a s comunidades, en v i s t a de l o descuidado que ha e s t a - dc. . i e l gobierno con e s t a c u e s t i ó n de l a s egur idad , l a s v í a s y el aban- d ~ . - de a lgunas comunas.

C6rní; :>n l a s r e l a c i o n e s con l a admin i s t r ac ión municipal?

-Bueno, l a s r e l a c i o n e s con l a admin i s t r ac ión munic ipa l , en e s t e momento s e ha t r a t a d o de l l e v a r l a con l a calma, con l a s e ren idad d e l caso p a r a v e r s i de e s t e medio d e n t r a n a func iona r porque ha s i d o muy l e n t a y no h a dent ra- do a r e s o l v e r l o s casos más p r i o r i t a r i o s de l o s b a r r i o s popu la res .

Cuál es e l c o n t a c t o o f i c i a l que t i e n e n us t edes con l a a d m i n i s t r a c i ó n municg p a l , qué o f i c i n a o que i n s t i t u c i ó n municipal?

-Es con l a S e c r e t a r í a de Obras, como también con l a S e c r e t a r í a de Gobierno, e l conse jo e t c .

LADO B

Ustedes d i s t i n g u e n que h a s i d o d i s t i n t o e l t r a t o de una admin i s t r ac ión , e s d e c i r , de un gobierno p a r t i c u l a r , un gab ine te municipal de o t r o , po r ejem- p lo , de un a l c a l d e con o t r o , encuent ran cambios en l a s r e l a c i o n e s que han t en ido u s t e d e s con e l l o s ?

-Si señor s i se encuen t ran m á s d i s t i n t a una admin i s t r ac ión munic ipa l d e o t r a , c i e r t o ? que l e marchan a l o s b a r r i o s o l i g a r c a s , o s e a , a l o s b a r r i o s que t i e n e n poca neces idad , o t r o s d e n t r a a t r a v é s de p o l í t i c a , a l o s b a r r i o s que ha iga p o l í t i c a de e l l o s y a veces e n t r a o t r a admin i s t r ac ión de que l e marcha a l o s b a r r i o s popu la res , s i n poco problema, por ejemplo, e n este mo- mento s e encuen t ra t o d a v í a una c r i s i s p o l í t i c a a t r a v é s d e l a p o l í t i c a , c i e r t o ? e n t r a l a m i s m a a d m i n i s t r a c i ó n y también n o s o t r o s quis ié ramos que e s e cambio se d i e r a p r o n t o pa ra v e r s i d e n t r a r a o t r a a d m i n i s t r a c i ó n popular , e s que e l que hay a h í s a l i e n t e , o s e a , que v a a s a l i r , que esperamos que s a l g a , e s completamente o l i g a r c a y p o l í t i c a .

En e s t o s pe r íodos p r e e l e c t o r a l e s no tan us t edes también que hayan cambios en l a a c t i t u d de l a a d m i n i s t r a c i ó n f r e n t e a l o s b a r r i o s ?

-Depende de l o s j e f e s p o l í t i c o s , pongan, dependen a quien pongan .en las l i s t a s p a r a l o s cuerpos co leg iados , que nos pongan pichones de r i c o s po r hay, porque e s o s son l o s que nos l l e v a n a l a tumba a noso t ros .

Algunos de us t edes t i e n e n a lgo s o b r e e s e punto, que e x p e r i e n c i a t i e n e n ?

e x p e r i e n c i a que tenemos, e n e s t e momento de l a admin i s t r ac ión pasada, i e l a l c a l d e , e l d o c t o r Bernardo Guerra, en r e a l i d a d se preocupó mucho

L . r 1-0s b a r r i o s popu la res y en e s a época s e v i e ron muchas ob ras , como t. nbién quedó una can t idad de ob ras aprobadas que en e s t e momento no s e han pues to e n p r á c t i c a t o d a v í a y noso t ros estabamos que l a nueva adminis- t ~ , c i Ó n que e n t r ó , d e n t r a r a a c o n s t r u i r , a hacer e s t a s ob ras y a t e n d e r l o s b a r r i o s popu la res , pero e n e s t e momento en l a comuna número uno que s e compone de 52 b a r r i o s , pues no ha habido ningunas ob ras , no ha s i d o pos i - b l e y como u s t e d e s s e ñ o r e s muy b i e n s e habrán dado cuen ta , no tuvo que s i n o t í l d a r b a r r i o s marginados, l a ciudad de ~ e d e l l í n l a c iudad de l o s

huecos, de l o s v o l c a n e s , completamente por l a s aguas, p o r las quebradas desbordadas e t c , e n e s a s condic iones pues s e encuent ran l o s b a r r i o s popula- r e s y en e s t e momento no h a s i d o p o s i b l e que den t r en a s o l u c i o n a r este pro- blema y en e s t e momento que s e encuen t ra e l gobierno en c r i s i s , estamos esperando que nuevamente s e o rgan icen a v e r s i de pronto es p o s i b l e s e nos d e n t r e a s o l u c i o n a r l o s problemas de v í a s , de t r a n s p o r t e , e t c .

Cómo ha s i d o l a r e l a c í ó n con o t r a s organizac iones e s t a t a l e s , cómo a n i v e l nac iona l , po r e jemplo , con e l gobierno n a c i o n a l , no con e l gobierno muníci- p a l , con e l gob ie rno n a c i o n a l qué r e l a c i o n e s t i e n e n u s t e d e s d i r ec t amen te con e l gobierno n a c i o n a l , m i n i s t e r i o , o departamento a d m i n i s t r a t i v o o i n s t L tuc iones d e s c e n t r a l i z a d a s ?

-Bueno, l a s r e l a c i o n e s e n e s t o s s e n t i d o s e s t á n b i e n , e s t á n en buenas condi- c iones , porque hay v a r i o s c o n c e j a l e s , como es e l doc to r Hernán Cadavid Gónima, como es e l d o c t o r J a i r o Gira ldo , y a l g o o t r o s , e n e l l o s , e l d o c t o r Luis Mariano O l a r t e que como y a l e h a b í a nar rado en un tiempo se h a b í a conver t ido en e l p i l a r de este b a r r i o , s i g u e con e l mismo entusiasmo p a r a s e g u i r ayudándorios e n l a lucha , en tonces c reo que s e a l a f u e n t e más p r i n c i - p a l que l l e v a l a v o c e r í a a n t e e l gobierno p a r a e s t o s b a r r i o s populares .

Usted ha r e c i b i d o a u x i l i o s d e l Congreso Nacional o de l a Asamblea?

-Hata e l momento no s e han r e c i b i d o todav ía porque e s t a j u n t a l l e v a poco tiempo de estar c o n s t i t u í d a , p e r o s i hay un a u x i l i o , p o r áhi" por p a r t e de l a Asamblea que s e está t rami tando pa ra en e s t a s fechas , muy pronto .

Tienen us t edes a lguna r e l a c i ó n o cómo han u t i l i z a d o u s t e d e s l o s medios de comunicación, l a p rensa , l a r a d i o , e t c , p a r a d i f u n d i r o d i v u l g a r s u s luchas o pa ra p r e s e n t a r s u s reclamos e t c ? . Han s i d o u t i l i z a d o s ?

-No señor , no s e h a u t i l i z a d o , n i l a r a d i o , n i l a prensa p a r a informar nada. Algunas, digamos pa ra t r a m i t a r a lgunas informaciones , e s d e c i r , a S , Obras P ú b l i c a s , a l I n t r a , se han u t i l i z a d o o f i c i o s p r i m o r d i a l e s po r e l cual hemos luchado, e l señor Leonel y m i persona, que soy s e c r e t a r i o p a r a t ra ta r dé' d a r l e mayor progreso y t r a t a r de d i f u n d i r a l g u n a s o t r a s cosas m á s p r i o r i t a r i a s d e n t r o d e l b a r r i o .

E x i s t e alguna a s o c i a c i ó n de j u n t a s munic ipa les , hay a lguna c e n t r a l munici- p a l de Efedellín, a las c u a l e s u s t e d e s per tenezcan o que e s t é n a f í l i a d o s a o t r c ~ i p o de o rgan izac ión?

-Ji:t..* , de a s o c i a c i ó n de Acción Comunal s i l a hay, pero está magoniada, ta- -Sn p o l í t i c a m e n t e con l a s d i v í s i o n e s , de manera que no marcha n i 2o j~ -za i i i cha r , e l l o s son l o s que cogen l o s presupues tos grandes p a r a l a s pa.-::das de l a s d i s t i n t a s j u n t a s y r e s u l t a que las j u n t a s no se n u t r e n de <.-da, e l l o s t i e n e n s u s j u n t a s p a r a r e p a r t i r s e esos m i l e s .

Con qué o t r a s o rgan izac iones han t e n i d o us t edes r e l a c i o n e s , con s i n d i c a t o s , coopera t ivas , organizac iones de t i p o r e l i g i o s o o con qué, u o rgan izac iones u n i v e r s i t a r i a s o independientes?

-Nosotros :somos independientes , n o s o t r o s t rabajamos independientemente, n í e s a s organizac iones , n i de s i n d i c a t o s , n i de coopera t ivas n i e so de s a c e r - do tes , e s que a q u í l o s s a c e r d o t e s a n t e s e s t a b a n e n c o n t r a de l a comunidad, a l Padre J o r g e Vélez l e d i e r o n p o r hay c e r c a de v e i n t e a t r e i n t a m i l ado - bes pa ra h a c e r l a casa , cuando eramos tugur i anos , r e s u l t a de que yo después f u í a unos t e j a r e s p a r a p e d i r co laborac ión d e m a t e r i a l e s p a r a unas c a s a s que habían l l e n a s de papel , en tonces m e s a l i e r o n en l o s t e j a r e s con un poco de semejantes l i s t a s . A l Padre J o r g e Vélez l e dimos a q u í d i e z m i l adobes pa ra que l o s r e p a r t i e r a a l l á e n t r e l o s tugur ianos y l o s llevamos a l a p a r r o qu ia f u i a o t r o t e j a r y l a misma cosa , o t r a l i s t a d e d i e z , o t r a l i s t a de c inco , de d i s t i n t o s t e j a r e s que l e hab ían r ega lado a l Padre, pues to a q u í e n e l b a r r i o pa ra que l o s r e p a r t i e r a a l o s tugur i anos . Resu l t a que e l Padre Jo rge Vélez nos daba en l a cabeza, a q u í , con todo e s o a l a comunidad, s e ponian a vender lo , c l a r o que l o s daba a p r e c i o f a v o r a b l e , pagándolo d e a d i e z pesos mensuales, pero de todas maneras hab ia que p a g a r l e cada ocho d í a s , de todas maneras h a b í a que p a g a r l e s iempre a é l , y noso t ros hacíamos cuenta de que e r a cosa de él, m e n t i r a s , que e r a n las donaciones que h a c í a n l o s t e j a r e s pa ra que noso t ros nos quitaramos esos papeles de encima.

Ampliando un poqui to l a s r e l a c i o n e s de l a Acción Comunal con l a i g l e s i a , con l a pa r roqu ia , podr ían ampliarnos un poqui to esa información, cómo han s i d o l a s r e l a c i o n e s de l a pa r roqu ia o l a Cur ia con l a Acción Comunal?

-Nosotros por medio de l a Cur ia no hemos t r a t a d o con e l l o s absolutamente nada, n i con e l Párroco de ahora , e l Párroco que hay a q u í , nuevo e n e l b a r r i o , como que poco l e t o c a t e n e r c o n t a c t o con l a Acción Comunal.

Pero e n perzodos a n t e r i o r e s s i han habido r e l a c i o n e s , pues, no digo s i buenas o malas, s i n o qué t i p o de r e l a c i o n e s o apoyo tuvo l a i g l e s i a , l a j u n t a o l a opos ic ión?

-Mas b i e n ha habido opos ic ión de Párrocos a t r a s han t e n i d o opos ic iones sobre l a J u n t a de Acción Comunal no han es t ado de acuerdo con las Accio- nes comunales, por qué razones , conoce u s t e d l a s razones?. -Por razones de e l l o s mismos de e x p l o t a r a l b a r r i o . Alguno t i e n e forma de ampl i a r e s a información? - Pues yo d igo que también no ha habido mucho acuerdo, pues por p o l í t i c a , c a s i s iempre por p o l í t i c a , pues l a s r e l a c i o n e s ya con e l Padre, con l a I g l e s i a , d e qué t i p o de p o l í t i c a , d i c e us t ed? -Por ejemplo, s i e l p r e s i d e n t e de l a J u n t a e r a l i b e r a l , y a que e l Padre que no ayudaba, que no s e que cosas en tonces no, nunca s e ponía d e acuerdo.

Usted conoce alguna cosa s o b r e e s o Deyanira?

-No no he o ído problemas s o b r e l a J u n t a y l a pa r roqu ia , con l o s Párrocos , pues r e f e r e n t e a l a pa r roqu ia con l a J u n t a de Acción Comunal puede que si l l e g u e a una r e l a c i ó n a l g o c i e r t a , pero l o que s í ha pasado e s que han

venido t r aba jando a l g o independ ien te s , t r a b a j a n , digamos u n i p a r t i c u l a r , entonces e n e s t o s momentos l o que se h a podido d e c i r de l a pa r roqu ia es d e c i r , en e s t o s momentos, e s de t r a t a r de formar algunos equipos , equi - pos de f ú t b o l , o comités que h e o í d o c i e r t o , pe ro a l g o independ ien te s de l a Acción Comunal.

Exis ten o t r a s organizac iones de l a I g l e s i a o l í d e r e s femeninos que t r a b a j a n en e l b a r r i o , que ues t edes conozcan que t r a b a j e n por e l b i e n d e l b a r r i o ?

-Hasta e s t e momento no se ha conocido d e e s a s o rgan izac iones a t r a v é s de l a par roquia p a r a e l b i e n d e l b a r r i o . Ante e l Padre J o r g e Vélez, que f u e Párroco, que ya l o sacaron de a q u í , a n t e s l e hecho mano a l a cancha de f ú t b o l , que f u e l a pr imera l u c h a de l a Acción Comunal, l e hecho mano a eso pa ra a t r a e r gen te de o t r o s b a r r i o s , p a r a e x p l o t a r l o s con c u a t r o - c i e n t o s pesos por m a t r í c u l a p a r a que jueguen e n l a cancha, e s o no l o coge l a pa r roqu ia n i s i q u i e r a , n i l a Acción Comunal, s i n o e l p a d r e c i t o Jo rge Vélez o s e a , que e n e s t e momento por p a r t e d e l o s Pár rocos l o que quieren e s e x p l o t a r l o s b a r r i o s y por estar a q u í e n l o s b a r r i o queremos e n e s t e momento que somos nueva j u n t a , queremos e s , q u i t a r n o s e s a expio- t a c i ó n de l o s Curas que u s t e d s a b e que J e s u i t a s s iempre v iven en e s a s condiciones, e l l o s buscan p a r a acá y no p a r a a l l á .

Con e l movimiento ob re ro t i e n e n a lguna r e l a c i ó n , como movimiento campesi- no, como movimiento ob re ro , t i e n e n a lguna r e l a c i ó n con o t r o s movimientos populares , de pobladores , d e i n v a s o r e s , de tugur i anos s i han t e n i d o r e l a - c iones o cómo ven us t edes , o s i ha habido s o l i d a r i d a d en a lguna de s u s l u c h a s ?

-No, no hemos e s t ado a i s l a d o s de l o s compañeros i n v a s o r e s porque es l a misma lucha de l o s que luchamos por s o b r e v i v i r de a q u e l l o s campesinos que hemos luchado por l a t i e r r a porque consideramos que también tenemos derecho a v i v i r como seres humanos entonces cuando hay una lucha de unos invaso res reconocemos que f u e l a p rop ia lucha de noso t ros y a h í nos hacemos p r e s e n t e s e n e l movimiento que s e a n e c e s a r i o p a r a rec lamar l o s derechos a n t e e l gobierno.

Pasando a o t r o tema con r e s p e c t o a l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s qué i n f l u e n c i a ,.,,an us t edes o qué apoyo u opos ic ión o en qué r e l a c i o n e s s e encuen t ran

. e d e s con l o s d i s t i n t o s grupos o p a r t i d o s p o l í t i c a s e x i s t e n t e s en Colom - - ?!

:->a l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s , r e f e r e n t e a l o s p a r t i d o s de l o s p o l i t i q u e r o s A +.S tenemos que e s t a r t a m b i é n f r e n t e a e l l o s porque e l l o s son l o s seño - ..-c.o _, p o l i t i q u e r o s l o s que e s t á n ocupando e l g a b i n e t e d e l gobierno y po r

L.V t a n t o a e s o s e s a l o s que hay que p e d i r l e s que colaboren e l l o s que e s i a n en l o s pues tos que pa ra e s o e l pueblo l o s l l e v ó con s u s vo tos en - tonces que también que den t r en a cumpl i r l a p a r t e que l e s corresponde.

Concretamente u s t e d e s a qué p a r t i d o o elementos de p a r t i d o s han acudido?

-Hemos acudido a l o s p a r t i d o s en gene ra l , a l p a r t i d o l i b e r a l , a l p a r t i d o conservador a l a Anapo, a l Moir, a todos l o s d i f e r e n t e s movimientos por- que l a s comunidades e s t á n r e v u e l t a s y también e l g a b i n e t e d e l gobierno e s t á conformado por e s t o s señores sabemos que es una pa r idad p o l í t i c a que l a e s t á n compartiendo e l l o s en tonces po r esa razón hay que ocupar los a todos. Alguno q u i e r e agregar a lgo s o b r e e s t o ? La p o s i c i ó n de l o s p a r - t i d o s p o l í t i c o s con l a Jun ta de Acción Comunal? -Un momentico voy a h a b l a r una c o s i t a r e f e r e n t e a l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s l o Único e s que han colaborado aqu? e n e l b a r r i o ha s i d o e l p a r t i d o l i b e r a l por p a r t e d e l doc to r Bernardo Guerra y todos l o s segu idores d e é l t a n t o como c o n c e j a l e s d iputados r e p r e s e n t a n t e s de la Cámara p o r p a r t e d e l conservat ismo no recuerdo que ha igan dado alguna cosa p a r a e l b a r r i o n i que hub ie ran hecho alguna ob ra a q u í e n e l b a r r i o l o Único que hay que d e c i r e n todas p a r t e s donde l e p regun ten a uno hay que d e c i r qu iénes nos han colaborado a q u í e l p a r t i d o conservador no h a venido a q u í s i q u i e r a a ayudarnos a a r r e g l a r una c a l l e , nada absolutamente nada.

De l o s movimientos llamados de i z q u i e r d a o r e v o l u c í o n a r i o s ?

-No, e l l o s v i enen a q u í pero e l l o s v ienen a coger s u s vo tos pa ra s u s curu- les de e l l o s pe ro nunca porque v ienen a d e c i r vea a q u í les traemos a o f r e c e r l e s unos Cincuenta M i l o Cien M i l Pesos p a r a que hagan e s t a ob ra s e quedan mirando f r e n t e a l e spe jo , no s e ñ o r , hablan po r a h í bobadas, ceremonias, d i s c u r s o s porque a q u í hay mucho bobo que les pa ra b o l a s a c u a l q u i e r r e s i d e n t e que venga pero no porque v i enen a d e c i r l e s vea vayan a l a o f i c i n a por p a r t e de t a l movimiento l e s va a v e n i r t a n t o s m i l e s de pesos pa ra que hagan e s t a s c a l l e s nunca d i c e n e s a s cosas encambio e l p a r t i d o l i b e r a l nos ha colaborado e l doc to r Hernan Cadavid Gónima conce- j a l de Medel l ín nos cons iguió Tres Mi l lones de pesos p a r a hace r l a s ob ras de e s t e p r i n c i p i o de año estamos demalas de que e s t á n en c r i s i s p o l í t i c a a p r i n c i p i o s d e l año o s i n o que ya l a habían comísionado y a h a b r í a n dado l o s Tres Mil lones de Pesos , p o r ' t p a r t e de don Guido P a r r a también nos conseguimos Ochenta M i l Pesos po r medio de l a Asamblea D e p a ~ tamenta l también seguidor d e l señor Bernardo Guerra de r e s t o que no nos vengan a d e c i r que nos han colaborado con una cosa con l a o t r a nada, no porque s e les h a i g a pedido colaborac ión porque e l l o s saben l a s necesida- des porque n o s o t r o s nos mantenemos por a l l á como l imosneros p id iendo p a r a e s t a comunidad noso t ros t r i s t e m e n t e somos unos mandaderos de e s t e b a r r i o y a q u í d i c e l a gente que no hacemos nada pero e s que hay d i s t i n t a s p o l í t i c a s que no hacen s i n o p o l i t i q u i a r y núnca hacen v e r l a s ob ras , nada y l a s ob ras ahora l a s t i e n e n que hace r l o s p o l i t i q u e r o s . ,

Quisieramos conocer ahora l a s c a r a c t e r l s t i c a s d e l b a r r i o , cómo e s t á , l o s l í m í t e s , qué s e c t o r e s l o componen, hemos o í d o h a b l a r d e l PlayÓn, a, b , c, qu is ie ramos s a b e r c u s l e s son l a s razones de e s a d i v i s i ó n o s i us t edes t i e n e n o t r a forma d e nominar a d i s t i n t o s s e c t o r e s d e l b a r r i o , por s u s ca- r a c t e r í s t i c a s o porque l e tengan nombres e s p e c i a l e s ya desde e l punto de v i s t a urbano, u r b a n í s i t c o , c6mo e s t a d i v i d i d o y porque t i e n e n e s a s carac- t e r í s t i c a s ?

-Bueno, l o s l í m i t e s d e l b a r r i o , l indando con Zamora por l a p a r t e d e aba jo por l a p a r t e d e encima e l Popular j/ dos , en l a o t r a p a r t e opues ta con e l b a r r i o Pablo V I y s e h a denominado S e c t o r A, S e c t o r B y S e c t o r C po r l a long i tud d e l b a r r i o .

No e x i s t e n o t r a s , e s o s nombres l o s encon t ra ron u s t e d e s cuando v i n i e r o n aqu í e r a a s u n t o de l a urbanizac ión , de l a f r o n t e r a de Nelson J a r a m i l l o o f u e i n i c i a t i v a de us t edes de denominarlo a s í , o d e alguna J u n t a ?

-Bueno, como y a s e h a b í a mencionado a n t e s cuando l l e g ó l a i n v a s i ó n f igu- raba l a u rban izac ión , La F ron te ra con l a f i rma Nelson J a r a m i l l o luego como a h í e x i s t í a una exp lo tac ión d e mina de p laya l o s que l l e g a r o n a in- v a d i r l e d i e r o n e l nombre de Los Comuneros y a h í f u e donde n a c i ó E l Playón d e l o s Comuneros.

Qué o t r o s s e c t o r e s e x i s t e n en e l b a r r i o , por ejemplo l a s c a l l e s t i e n e n nombre o l e han pues to nombres u s t e d e s a a lgunas d e las c a l l e s o c a r r e r a s d e l b a r r i o ?

-Bueno, t a n s o l o e x i s t e una p a r t e c i t a a q u í donde estamos l o c a l i z a d o s en e s t e momento que t i e n e nombre de ~ a r í a Aux i l i adora pero e s e nombre se l o d i ó l a l o n g i t u d que l l e g ó de l a i n v a s i ó n y s o l o v ino a r e i n a r e s e nombre de Playón d e l o s Comuneros. Alguno t i e n e que a c l a r a r a lgo s o b r e e s e punto? - No, que l a s c a l l e s también e s t á n enumeradas pues l l e v a e l mismo de l a s c a l l e s a n t e r i o r e s hab ían quedado e n Pablo V I como l a 118 ya luego de que d i v i d i e r o n e l b a r r i o las enumeraron como l a nomenclatura d e l b a r r i o , ya por c a r r e r a s . Desde qué año l e pus ie ron nomenclatura a l b a r r i o ? - Como e n 1976 y f u e r a de e s o hay o t r o s e c t o r que l o denominó e l señor p r e s i n d e n t e de que e s e s e c t o r Cañada Negra que e s p o r a q u í atrás de e s t a c a l l e , c i e r t o , l a c a l l e 125, l e d i c e n Cañada Negra o s e a porque e s a cañada queda e n l o s l i m i t e s con Zamora s e l lama Cañada Negra entonces l lamaron e s o Cañada Negra e s e f u e e l nombre que l e pus ie ron , e s o e s p a r t e d e l Playón.

No hay o t r o nombre a s í e n p a r t i c u l a r que tenga a lgún o t r o s e c t o r ?

-No, no hay.

~ ü i s í e r a m o s conocer de us t edes cuá les son l o s p r i n c i p a l e s problemas o T - e s idades que t i e n e e l b a r r i o yo c r e o que en e s t e s e n t i d o s i podr ían i$ - t . i c ipa r todos porque cada uno ve d i s t i n t o s problemas que t i e n e e l b l l í i o , empecemos con don Leonel.

- , 5i problemas m á s u rgen tes que t i e n e e l b a r r i o es e l a r r e g l o de l a s I * ; l e s , l a s c a l l e s e s t á n muy marginadas, v ino e l Municipio y las a r r e - glc hace por hay 7 años l a s de jó f i rma0 y d e j ó que e l i n v i e r n o se l l e - va ra e so f i rmao quedarnoscon l a s c a l l e s con l o s mismos huecos tenemos e l problema d e l a educación también que nos f a l t a un c o l e g i o masculino que no l o hay y no, s e ha t r a t a d o s o b r e e s a s o b r a s y nada s o b r e todo e s t a cañada d e l a 124 que s e r e b o t a hay mucho s e queda a h í s o b r e l a

c a r r e r a 50 B y cada que hay b a s t a n t e i n v i e r n o c r e c e mucho y s e daña l a c a l l e y obras poco nos a a t end ido s o b r e eso .

Qué o t r o s problemas hay, de o t r o t i p o como educación, s a l u d ?

- E l problema de educación bueno s i , f a l t a e l c o l e g i o a q u í en e l b a r r i o , c i e r t o , s o b r e e l problema de sa lud , h a b i a un pues to de s a l u d d e t r á s d e l a I g l e s i a que l o q u i t a r o n de a h í porque pus ie ron o t r o pues to de s a l u d en e l b a r r i o Pablo V I , o s e a , que a e s t e b a r r i o l e f a l t a , tenemos e l problema de s a l u d que nos f a l t a siempre s i q u i e r a por a h í un pues to de s a l u d , aqu í l o que hay e s una farmacia, como tres farmacias en e l b a r r i o y hay médicos p a r t i c u l a r e s .

Bueno o t r o de l o s problemas s e r í a l a in segur idad que s e está víendo en e s t e b a r r i o s e n e c e s i t a pr inc ipa lmente un pues to de p o l i c í a c i e r t o ? pa ra v e l a r p o r l a mejor marcha de l a comunidad, o t r o problema s e r í a e l t r a n s p o r t e a q u í e s t á n e l t r a n s p o r t e y l a s c a l l e s e n mal e s t a d o , o t r o de l o s problemas que podríamos agregar a h í s e r í a e l a seo pe r sona l , e l a seo den t ro d e l b a r r i o , s e n e c e s i t a n fondos e s p e c i a l e s p a r a recoger l a s basu- r a s y a s í v e l a r p o r e l mejor ambiente d e l b a r r i o .

Hagamos una ronda i n i c i a l a s í de problemas después ampliamos algunos de e l l o s .

-Bueno, también las redes t e l e f ó n i c a s porque las que tenemos no funcionan y e n muchas casas carecemos de e l l o s , de t e l é f o n o s . Actualmente hay t e l é f o n o s p ú b l i c o s ? - No también hay en l a s c a l l e s pero no se porque motivo no nos han aceptado a nosot ros l a s s o l i c i t u d e s , qué o t r o s proble- mas? - f i j á t e vos haber . Está de acuerdo con l a enumeración de problemas a n t e r i o r e s o de e s a s cuá les cons idera u s t e d , c u á l e s e l m á s p r i o r i t e r i o , e l p r i n c i p a l , e l más p r i n c i p a l ? -Yo digo pues, e l pues to de p o l i c í a , l a insegur idad . Por qué no hablamos de l a in segur idad? En qué r a d i c a e l problema de l a in segur idad en e l b a r r i o entonces en qué, qué problemas de insegur idad encuent ran en e l b a r r i o ? -Problemas d e insegur idad e s que a q u í han r e s u l t a d o muchos malebos que vienen.de o t r o s b a r r i o s c i e r t o . Claro , que hay también d e l b a r r i o que v ienen por a h í e n l a s ho ras de l a noche y a t a c a n a l o s t r aba jadores que v ienen l o s v i e r n e s con e l pagu i to e n t r e e l b o l s i l l o p a r a l l e v a r l e a l a f a m i l i a y r e s u l t a que l o s cuelgan por a h í , les a p r i e t a n e l gañote y l e s q u i t a n l a p l a t i c a , o t r a s veces e s de noche, a l a madrugada también a las mujeres que van a t r a b a j a r a c o l - g a r l a s por a h í a q u i t a r l e s l a c a r t e r i t a s como s i a q u í no hub ie ra gen te nunca por a h í ahora en diciembre de t a n t o n e c i a r con e l comandante de d i s t r i t o Medel l ín s iempre nos mandaron por a h í unos v i g i l a n t i c o s por a h í c i e r t o , poqu i tos pe ro venían un r a t o apenas venían por a h í de l a s 7 d e l a noche h a s t a por hay a las 1 2 ya después s e pe rd ían ya quedaba e l b a r r i o l i b r e para que l a s r a t a s h i c i e r a n l o que q u i s i e r a n , bueno por a h l también muchas v e n t i c a s de marihuana, que es l o que más daña e l b a r r i o y muchos no fuman e s o por v i c i o s i n o que fuman eso es porque l e s da por moles t a r a l a gente.

Alguien t i e n e que ag rega r a l g o s o b r e e s t o , de problemas de segur idad?

-No pe r sona l una anécdota mia s o b r e todo es por e l motivo d e l problema de l a i n segur idad , s a l í a d e l t r a b a j o por hay t i p o 9 y media y r e s u l t a que a l l l e g a r a l a casa l l e g a r o n tres personas , me cogieron , me qu i t a - ron e l r e l o j , una p l a t a que t r a í a y una cadena de p l a t a que t r a í a , a eso l e debo yo de que prác t icamente hay una in segur idad den t ro d e l b a r r i o y hemos t r a t a d o de una y o t r a forma i r , p e d i r l e a l a Cuarta Brigada a v e r s i nos pueden s o l u c i o n a r e s t e problema.

Don Libardo t i e n e alguna cosa que d e c i r sob re l o s problemas?

-Bueno sobre e s t a c u e s t i ó n de l a i n segur idad , e s un caso supremamente de l i cado y que e s t a insegur idad l a v i e n e aca r r i ando m á s que todo e l desempleo, que entonces e s t o ya v i e n e a p a r t i c i p a r , a hace r de e s t a l a p a r t e p r i n c i p a l , que e s d i rec tamente e l gobierno y l o s señores induz t r i a l e s con l o s despidos masivos de l a s empresas, en tonces e l desocupa- miento e s e l que v i e n e a a c a r r i a r l a mayor p a r t e de l a i n segur idad que tenemos a q u í e n Medell ín .

Bueno hablando y a de l o que l a J u n t a como t a l . En t re l o s p lanes que tenga , s i l o s t i e n e , cuá le s son l o s puntos s o b r e l o s c u a l e s e s t á t r a b a - jando para r e s o l v e r algunos de e s t o s problemas e x i s t e n t e s ?

-Se e s t á t r aba jando viendo l a forma que nos i n s t a l e un pues to de p o l i c í a que y a hace b a s t a n t e tiempo e s t á aprobado e l pues to d e p o l i c í a , pero no ha s i d o p o s i b l e l a posesionada de e s e pues to porque e l mismo gobierno ha venido a v i s i t a r aqu í v a r i a s casas y no l a s h a encontrado p rop ias , quie- r e n es una p a r t e muy cómoda, muy amplia , con muchas comodidades a aquí , e s t o s b a r r i o s no l a s t i e n e n , ha s i d o una de l a s razones , estamos buscan- do l a forma, haber s i encontramos por medio d e l gobierno, por medio de l a s i n d u s t r i a s , unos a u x i l i o s pa ra c o n s t r u i r e s a ob ra , que ya l e hab ía - mos mencionado, pa ra e l co leg io , p a r a pues to de s a l u d , que e s un t a n t o p r i o r i t a r i o , un puesto de p o l i c í a , un mercado, s e a t i e n d a comercial , o s e a , de Idema, pa ra v e n i r a s o l u c i o n a r , en p a r t e , t a n t a s gravedades que t i e n e n e s t o s b a r r i o s .

Ustedes qué l e p e d i r í a n en e s t e momento a l gobierno, a l gobierno munici- p a l ?

-Al gobierno munic ipa l l e ~ e d i r í a m o s e n e s t e momento, pr inc ipa lmente en l a p a r t e de depor t e s , que nos c o l a b o r a r a h a s t a donde e s t u v i e r a a l a l c a n ce e n e l gobierno , para fomentar e l d e p o r t e y en e s t e caso no t e n e r dr i . -mpamiento , pa ra ocupar e s t a juventud en e l depor t e , que no e s t u v i 2 i m i i + - t i las c a l l e s ambulando, s i n ningún o f i c i o conocido, como también a 1,. Fridustr ias , que no l e s d i e r a n empleo, e n l a mayor p a r t e p o s i b l e , las i n d u s t r i a s y también l o s señores que e s t á n en e l gobierno, a l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s , para que ayuden a e s t e pe r sona l , que sean vinculados no * ~ ~ I L > p a r a que no ha igan desocupamientos, de l o s a t r a c o s , s i n o tam - b i é n para que é s t e pe r sona l tenga a l imen tac ión en s u s hogares.

Don Leonel usted qué l e pedir ía a l gobierno, a l o s po l í t i cos o a l a Ig les ia?

-Bueno yo a l gobierno l e pedir ía que nos apruebe, que nos acabe d e ar reglar e l problema del puesto de po l i c l a y l a estación porque ya nos pusieron una traba, de que ese terreno que tenemos ahl, disque ya no se puede ocupar pa- r a eso, que porque eso l o di6 e l Municipio para un centro de recreación, yo creo que hace más f a l t a e l puesto de pol ic ía , por l a inseguridad que tene - mos tan grande aquí en e l barr io, que una par te de recreación.

Bueno en e s t e momento trataríamos de pedi r le a l gobierno una ~fomentación sobre l a es tabi l idad de l a juventud, por motivos de tanto, de muchos desa- cuerdos en v a r i a s i n d u s t r i a s y también en otros campos cul turales . ~ o d r l a ampliarnos un poquito, concretarnos algo más sobre ese punto? -bueno s i , f r en te a los campos cul turales , t r a t a r de re indicar les m á s más educación, más civi l ización, a aquellas personas que necesitan su estudio porque s e e s t á - procreando mucho e l analfabetismo y l o que queremos es más progreso para l a juventud.

Es te l la , yo l e pedir ía como un arreglo a l barr io, pues digamos a l Municipio, e l arreglo de l a s ca l les , también l a necesidad del teléfono, pues ya eso s e r í a e l Municipio, que l e - d é como mejor aspecto a l bar r io y también ya pues l a s casas cogerían más valor , bueno se r í a , pues a m i me parece muy importante, eso e s algo personal,

Ustedes como part icipantes en l a Junta, como jóvenes que son, a l menos uste- des dos, yo l e s pregunto más en concreto, qué esperan ustedes de l a juventud, de l o que e s e l futuro del bar r io y aÚn del pa ís , c i e r t o , cómo ven ustedes esa situación?

-Yo d i r í a que l a juventud de hoy en d í a es muy ac t iva , pero también muy loca, pues muchas veces actuamos pero no pensamos, no sé hasta que punto i r á a l legar eso porque ya l a mayoría de l a s jovencitas pues, no desean estudiar , pues l o digo porque tengo cantidades de amiguitas que no sé por qué l e cogen fobia a l estudio, piensan, pues los ideales son muy diferentes , enton- ces no sé hasta que punto vamos a l legar .

Usted qué cree por qué son l a s razones, por qué causas ha llegado es ta s i tua- ción?

-El caso de m i s amigas es por l a formación, pues l a educación en e l hogar, muchos problemas y e l l a s como no l e s motiva estudiar como, pues, porque uno también e s jóven y cree que eso puede solucionarse, también los pro - blemas que hayan en l a casa, pero pues, e l poco estudio de e l l a s no pien- san a s í , entonces yo digo, l a razón mia l a , pues, l a mala organización de l hogar.

Mario. l a v i s t a de l a juventud es pensar en un futuro, en una capacita - ción, en un progreso para un mañana pues no todos tenemos l a misma ideo - logía y l o s mismos pensamientos para t r a t a r de meditar todos esos asuntos problemáticos que s e nos vienen afrontando ya sean por e l estado económico, por e l estado soc ia l , por e l estado po l í t i co , cu l tu ra l y muchos

aspec tos más, entonces debido a que uno cumple a lguno de e l l o s , - no puede cumplir o t r o s , en tonces d e a h í puede depender, es d e c i r , e s e ramo, e s e ramo m a t e r i a l de l a persona, p a r a un p rogreso , p a r a e l mañana.

Ya l o s m á s a d u l t o s , ná digamos, no l o s jóvenes s i n o a l o s menos jóvenes de l a J u n t a , cómo ven us t edes e l po rven i r d e l b a r r i o y l a juventud e n p a r t i c u l a r , que llamado l e h a r í a n u s t e d e s a l o s jóvenes d e l b a r r i o ?

-Bueno t r a t á n d o s e de l a juventud, en r e a l i d a d e s un caso supremamente las t imoso, m á s que todo e n e s t o s b a r r i o s popu la res porque e sos n iños s e han venido levantando con e s a s i c o s i s de l o s problemas de l o s hogares , como ya l e s h a b í a nar rado e s t a n i ñ a , que son muy s e n c i l l o s , e s e l hambre, e1 desocupamiento y us tedes son sabedores que después de que un n iño , que tenga en l a casa estas t r a g e d i a s de s u s padres , po r e l desempleo, p o r l o s ba jos s a l a r i o s , porque no s e encuent ran en condic iones pa ra p r e s e n t a r s e n a un p l a n t e l , porque l e s t o c a muchas veces i r s e n con hambre, que les t o c a muchas veces i r s e n desca lzos y un n iño que no está n u t r i d o pues, no e s t á en cond ic iones de e s t u d i a r , e s a e s l a s i c o s i s que hay en mucha p a r t e de l a juventud y por e s a razón, r e s u e l v e n mejor no e s t u d i a r , más b i e n quedarsen en l a s c a l l e s pues s i e s t á n con hambre d e n t r o de un p l a n t e l , pues que e s t é n con hambre e n l a s c a l l e s y e s a e s l a de terminación que

-

e l l o s toman, pero e s r e f e r e n t e a e s t a s i c o s i s que t i e n e n , por l o s proble- mas y no porque no tengan capacidades p a r a e s t u d i a r , s i n o l a f a l t a de v i taminas , l a f a l t a de n u t r i c i ó n que h a conducido a que tomen e s t a de te r - minación, en no e s t u d i a r , e s d e c i r , como s e d i c e , de t a n t o s problemas se v a c.errando- l o s hor i zon tes p a r a l a juventud.

Don Leonel, t i e n e a lgún mensaje p a r a l a juventud, o qué opina us t ed?

-No

- M i nombre e s Nelson Ciro y voy a h a b l a r l o s i g u i e n t e : ~ e d e l l í n , marzo de 1978, recurdo por c i e r t o a q u e l d í a , que nos apedraron en l a s ho ras de l a noche, f u e a l g o t e r r i b l e p a r a n o s o t r o s , l a f a m i l i a Ciro , e n t r e l o s c u a l e s vimos a l s e ñ o r Cura, J o r g e ~ é l e z , pá r roco de l a I g l e s i a María Auxi l iadora y l a señora Eva Mena, recuerdo también l o s v i a j e s que h a c í a C i ro , con hambre y muchas veces s i n p a s a j e , po r cumplir c i t a s hechas por e l Padre Jorge Vélez, e l c u a l e s t a b a ob l igado a i r por l a s denuncias hechas por e l Padre J o r g e Vélez y a lgunas hechas por gen tes . a i adas por e l mismo Padre, e l 5 de diciembre d e 1978 f u e l a Última

1 ;¡a, p u e s t a por e l señor Miguel, o s e a , e l Sargento de l a p o l i c í a , f u e - l a Última c i t a , fue sumamente enfermo, c a s i de gravedad y e l 7 de -iembre f a l l e c i ó , no más. Esos apun tes que t i e n e s a h í , pues que tema ., a l leerme e s t o ? -Porque r ea lmen te no tengo I E ~ S nada, preparado por

1 :nomento. Pero por qué t e n a c i ó e so? -Me nac ió porque cono yo v i v í . r e e l l o s mucho tiempo, v i v í i n c l u s o con e l s eñor J e s ú s María Ciro , e l

i r . * ? . yo l o tomaba por un p a d r a s t r o , v i v í con e l l o s h a s t a que f a l l e c i ó l a señora María Concepción Bedoya y é l , e l l o s . E l t e n í a que v e r con l a A C C ~ Ó ~ Comunal? - S i , e l f u e p r e s i d e n t e de l a Acción Comunal. Cuál f u e l a lucha que l e v i s t e r e a l i z a r a 61, como d i r i g e n t e ? -Si , f u e una lucha , digamos por todo e l b a r r i o , po r t r a t a r de mejorar e l b a r r i o , i n c l u s o

ayudó a consegu i r empleo a muchos que l o necesi tabamos e s a f u e l a lucha de él . En qué t r a b a j a b a é l en e s e tiempo? - E l e r a a l b a ñ i l , un obre ro mejor dicho y sacaba l o s tiempos para l a J u n t a . E l tuvo prohlemas con e l pár roco? -Si , muchas veces, a é l l e debían muchas c i t a s en e l juzgado, pues ta s por e l pá r roco .

Los problemas fundamentalmente e ran con e l pá r roco o también tuvo enfren- tamiento f u e l lamado alguna vez a j u i c i o p o r p a r t e de Nelson J a r a m i l l o , e1 que s e d e c í a p r o p i e t a r i o de l a t i e r r a ?

-Si , tuvo mucho que v e r en eso , fue i n c l u s o l l e v a d o a j u i c i o a que respon - d i e r a , a que d e c l a r a y también tuvo encuent ros con l a comunidad, e s t a gente , más b i e n yo d i r í a que e ran pagados por e l Padre, f u e apedreado muchas veces e n l a c a l l e ; i nc luso f u e pues to en permanencia como por 24 horas , de ten ido por v a r i a s denuncias.

Dónde nac ió é l , qué conoce us ted de s u v i d a a n t e r i o r , en qué momentos l l e g ó a l b a r r i o ?

- E l e r a , e l n a c i ó e n Yarumal, Antioquja y l l e g ó por a q u í , a l b a r r i o como a mediados, como e n 1966, más o menos, a mediados de e s e año f u e que é l v ino a e s t e s i t i o , f u e t r a í d o por un h i j o que l e compró un l o t e , enton- ces l a comunidad viendo que e r a un hombre, digamos más b i e n d e s p i e r t o , dec id ie ron nombrarlo pa ra una j u n t a , p a r a que é l s i g u i e r a defendiendo l a comunidad.

Cómo e r a e l b a r r i o en e s a época, cuando e l i n i c i ó l a lucha?

-Eran unos r a n c h i t o s de c a r t ó n , s i n a l c a n t a r i l l a d o , mucha m i s e r i a y a l g o más, como l e d i j e r a yo, e spe re y ve rá . Usted c r e e que e s impor tante l o que estamos conversando?

E s sumamente impor tante pues t r a t e de r e c o r d a r , a lgunas de e s a s épocas y r q u e de todas maneras yo v í que u s t e d i n t e n t ó e s c r i b i r a l g o , puede que ' e quede m á s f á c i l h a b l a r t ranqui lamente , cosa que e s c r i b i r , t a l vez l e -a d i f í c i l , c i e r t o , aproveche e s t a opor tunidad p a r a que d iga l o que p i e 2

.,d, un poco es h i s t o r i a que us ted ha v i v i d o

E n t r e v i s t a con don Libardo Rodríguez p r e s i d e n t e de l a J u n t a de Acción Comu- n a l d e l Bar r io E l Playón de l o s Comuneros.

Don Libardo, qu i s i e ramos i n i c i a l m e n t e que nos d i e r a a conocer u s t e d , da tos personales suyos: edad, dónde nació , l o s primeros años d e s u v i d a de en- t r a d a a l Bar r io E l Playón.

-Bueno: e l o r i g e n d e m i nacimiento fué San Pablo Porce, p e r t e n e c i e n t e a Santa Rosa de Osos; de a h í nos t r a s l a d a r o n muy niños a Carol ina . Cuando t e n í a 2 años murió m i mamá, entonces nos t rasladamos de Caro l ina - a l Nare- Municipio de A l e j a n d r í a ; a l l í en e l Nare s e ahogó m i papá, en tonces t e n i e n - do 9 aiios de edad, en tonces ya quedamos huerfanos a vo lun tad de l a humani- dad, entonces a h í nos fuimos, nos acabamos de c r i a r con un t í o de noso - t r o s , estabamos e j e r c i e n d o e l a r t e de l a mina. Del Nare me t r a s l a d é a Begachl a montar unos a c e r r í o s a Begachí y d e a h í s a l í p a r a e l e j e r c i t o . En e l 51 pagué m i S e r v i c i o M i l i t a r en Batallan Codazzi d e Palmira y Buena- ven tu ra , donde t u v e oportunidad de ascender y quedarme en e l e j e r c i t o pero t e n í a f u e r z a s mayores p a r a no poder a s i s t i r a l a s f u e r z a s d e l e j e r c i t o por s e r huerfano y h a b e r hermanos y hermanitos pequeños, en tonces primero de - bía atender a m i hogar y después a l a s f i l a s d e l e j e r c i t o y , por e s a causa , entonces s a l í cuando terminé de pagar e l S e r v i c i o M i l i t a r , habiendo t e n i d o ascenso a Cabo Primero por d i s t i n c i o n e s de combate. En e l 52, me tocó en e l 52, cuando e s t a b a e l s eñor Lauriano GÓmez en l a p r e s i d e n c i a , nos tocó l a montada d e l Genera l Rojas P i n i l l a ; después ya r e g r e s é nuevamente a l a v i d a c i v i l , volvimos o t r a vez a e j e r c e r l a p ro fes ión de l a mina. Se f u é desencadenando l a v i o l e n c i a e n e l Nare donde noso t ros viviamos, no s e po- d í a t e n e r calma e n l o s campos porque s e v e í a que en l o s caminos cercanos a l a f i n c a d e s f i l a b a n 30 Ó 40 ó más l u c e s por l o s caminos reales; en las horas de l a noche se o i a n l o s candeleos, no?, a l o t r o d í a , v e r cuán tas f a m i l i a s pues hab ían matado. En estas condic iones por n e r v i o s de l a se62 ra entonces, m e t r a s l a d é a q u í a Medellín.

Ya s e h a b í a casado?

-Ya me hab ía casado, abandonando l a p a r c e l i t a que teníamos, abandonando e l a r t e de l a mina y t r a s l ada rme a l a ciudad, a someterme a ganarme un s a l a - r i o , s a l a r i o que no m e h a b í a tocado entonces l a v i d a a q u í e n l a c iudad, en e s a s condicion,es.

:. En qué años f u e é so más o menos?

-Eso fue por a h í e n e l 56 l a e n t r a d a a ~ e d e l l í n , a ganarse un s a l a r i o que ' no e s t a b a uno acostumbrado. Entonces, claramente, na tura lmente d e j a r l a

l i b e r t a d de l o s campos donde s e v i v e t a n bueno, con t a n t a l i b e r t a d , s i n o hub ie ra s i d o por l a v i o l e n c i a , y a someterse uno a l a s inqu ie tudes de una ciudad donde l a v i d a s e l e vuelve supremamente pésima p a r a e l campesino, porque no t i e n e , porque no puede andar t r a n q u i l o , con calma, s i n o que e s t á per turbado, po r t a n t o , como t a n t o av iva to . Todo a q u e l l o que nos in- comoda a n o s o s t r o s l o s campesinos que estamos enseñados donde s e toma e l

agua con l i b e r t a d y , como us tedes b i e n saben, a q u í e l agua viene p r i s i o n e r a por t u b e r í a s , entonces ya sometida a una can t idad d e procesos químicos p a r a poder tomar e l a g u i t a , entonces e n e s a forma a l campesino l a v i d a de l a ciu- dad no s e l e h a c e t a n cómoda, donde toda l a v i d a son p r e c i o s supremamenta caros,pagando s u t r a n s p o r t e para t r a n s l a d a r s e de una p a r t e a o t r a y e n e l campo s e desp laza uno s i n todos esos s a c r i f i c i o s y todos esos gas tos . En esas condic iones , con e l a l t o cos to de l a v i d a que tenemos hoy, con e l p r e - c i o que t i e n e l a canas ta f a m i l i a r , donde l o s p r e c i o s d e l cos to de v i d a no computan con l o s s a l a r i o s que se e s t a n ganando, con esos b a j o s s a l a r i o s , entonces por l o t a n t o , l a v ida a q u l s e hace un poco d i f í c i l y dura, pero para no e s t a r e n e s a s inquie tudes de l a s g u e r r i l l a s y l a s v i o l e n c i a s -todo aquel recuerdo, aque l pasado t a n t r i s t e - entonces mejor e s t a r sometido a v i v i r con todas l a s consecuencias de l a s ciudades. Entonces yo me puse a t r a b a j a r en l a e d i t o r i a l Bedout, hace unos 18 años. Como no alcanzaban esos s a l a r i o s , muchos de l o s t r aba jadores que habernos de a h í , entonces nos some- mos a v i v i r en l o s tugur ios , ba jo cua t ro ca r tones porque e r a l o único que s e nos o f r e c í a , porque con l o s a l t o s a r r i endos , pues, e l s u e l o no alcanzaba para sos tener l a f a m i l i a y pagar a r r i e n d o entonces sometemos a ser tugur ia - nos. Claro que eso de s e r tugur ianos a l e j a a uno, ¡Como l o d i s t a n c i a un poco de l a ciudad: o s e a que uno t i e n e que g ramat iza r se un poco, s u f r i r un complejo a n t e l a sociedad de s e r simplemente un tugur iano y que l e pregun - ten dónde e s s u r e s i d e n c i a ? y saber que son 4 c a r t o n e s l a r e s i d e n c i a ? y saber que son 4 car tones l a r e s i d e n c i a de nosotros l o s pobres , que venimos a refugiarnos a Medell ín pero tenemos que d a r l e f r e n t a a l a r e a l i d a d y , por l o t an to , cuando llegamos a e s t a s invas iones de e s t o s b a r r i o s , como primera medida é s t a e r a una urbanización de una f i rma, Nelson J a r a m i l l o , entonces e s t e señor e s t a b a urbanizando unas t i e r r a s que aún no l e per tenec ían ; según unas inves t igac iones que hemos hecho t e n í a una p a r t e c i t a y por una simple p a r t e c i t a que t e n í a , e s t a b a urbanizando un l a r g o l o n g i t u d de t e r reno . Noso- t r o s conocimos e s t e punto de v i s t a y y a habían a q u í algunos de l o s tugur ia - nos que habían s i d o atacados por l a f u e r z a p ú b l i c a que e s t e señor l e s h a b í a mandado. Cuando l e s des t ruyeron l a s primeras c a s i t a s que habían'lhecho, e l l o s s e quedaron sentados a l p i e de sus ca r tones que t e n í a n a h í , cuando l a autor idad se f u e empezaron o t r a vez a c o n s t r u i r sus c h o c i t a s .

En qué año f u e é s o ?

-Esto, no recuerdo l a fecha precisamente pero é s t o f u e cuando e l s e c u e s t r o de Diego Misas Echavarr ía , entonces l a autor idad se ocupó de e s t e secues - t r o entonces ya l o s invasores , invadieron todos e s t o s t e r r e n o s , entonces cuando l a a u t o r i d a d vo lv ió entonces s e d i ó cuenta de que i b a a t e n e r que hacer una masacre porque ya l o s n iños y l a s señoras y todos s e preguntaban de l o s c a r t o n c i t o s de l o s ranchos para no d e j a r l o s tumbar entonces ya i n t e r v i n o e l Padre Florencio , que e r a e l Párroco e n e s a época.de María Auxil iadora, y él s e comprometió a v e r l a forma de s o l u c i o n a r con esos tugurianos e s e problema para que no s e h i c i e r a una masacre con e l l o s ; en esa forma dentramos a l u c h a r en e s t a urbanización en e s a época, llamada urbanización La Frontera . Los invasores , como t e n í a n una mina a h í de p k ya, entonces, l e d ie ron e l nombre de PlayÓn de l o s Comuneros y con ese

nombre ha seguido f igu rando e l b a r r i o p a r a s u t r a n s p o r t e y p a r a todo. Cuando empezamos l a l ucha en e s t o s s e c t o r e s no hab ía agua por ninguna p a r t e ; e r a un problema supremamente d i f í c i l . Empezaron l o s n iños a enfermarsen d e g a s t r o e n t e r i t i s y o t r a can t idad de enfermedades, por l a f a l t a y po r e l abandono y v i s t o e s a s condic iones que estabamos v iv iendo, s e l e informó a t r a v é s de l a prensa y de l a r a d i o a l gobierno , no p a r a que v i n i e r a a v i s i t a r l o s t u g u r i o s d e l Playón de l o s Comuneros, en tonces nos con tes tó e l s e c r e t a r i o de gobierno, e l d o c t o r Jo rge V i l l a Moreno, que en Medell ín habían , muchos t u g u r i o s , que é l no s e podía ocupar nada más que de l o s t u g u r i o s y e s t o que no nos q u i s o a t ende r . Ya l e o f r e c i - mos a t r a v é s de l a r a d i o , que s i p a r a t a l f echa no v e n í a a l Playón de l o s Comuneros, en tonces noso t ros i r íamos a v i s i t a r l o a Ca l ib ío . E l go - bierno s e preparó p a r a e s p e r a r e s a f echa . Ya p a r a e s a f echa organizamos a l personal , a l a s c inco de l a mañana empezamos a d e s p e r t a r a l pe r sona l ; cuando e r a n l a s 7 de l a mañana ya l o teníamos e n l a c a r r e t e r a l i s t o p a r a s a l i r y a r r a n c ó e l d e s f i l e y pidiendo co laborac ión p a r a que e s e p e r s o n a l que llevabamos p a r a e l Playón e n gene ra l ; a todo c a r r o que i b a pasando, en l a casa donde ibamos l legando y en e s a s condic iones nos fuimos d e s p l a zando, donde no t e n í a n que darnos, pues que nos d i e r a n s i q u i e r a agua p a r a l o s niños y l o s enfermos. Cuando ya nos habíamos desplazado h a s t a Las Camelias, l levabamos ya 4 r a d i o p a t r u l l a s de l a p o l i c í a ; seguimos con e s a s 4 r a d i o p a t r u l l a s , h a s t a que llegamos a Moravia. Cuando llegamos a Moravia nos l l e g ó un Ten ien te de l a p o l i c í a y nos d i j o que esperaramos a h í que e l gobierno v e n i a a a tendernos a h í ; l e d i j imos que qué tiempo teníamos que e spe ra r a h í ? , nos d i j o que esperaramos media ho ra , abordamos a l p e r s o n a l a l a o r i l l a de l a c a r r e t e r a , muy f a t i g a d o s . Por hay a las d i e z d e l d í a , cuando habían t r a n s c u r r i d o 25 minutos, y a les d i j imos , en e s t a r e c t a aso- mando a h í en e s a r e c t a no l l e g a n en 5 minutos, a s í e s pues que sigamos y entonces, a s í e s pues que sigamos: en tonces seguimos l a marcha. E l Teniente informó que no nos hab ia podido a t a j a r , entonces ya s e v ino un Mayor de l a p o l i c i a con o t r a s 4 o 5 r a d i o p a t r u l l a s , en tonces y a ajustamos 12 r a d i o p a t r u l l a s a h í , noso t ros l o s que ibamos encargados d e l d e s f i l e teníamos que empezar a c o n t r o l a r las r a d i o p a t r u l l a s p a r a que e l l o s no in- t e r p u s i e r a n l a v í a porque estabamos en e s t a d o de s i t i o , que d e j a r a n l a v í a l i b r e que e l d e s f i l e i b a marchando en cordón i n d i o a l a d o y l a d o de l a c a r r e t e r a . Entonces a s í fue , pues, que entonces ya s e nos a p a r e c i ó e l Mayor de l a p o l i c í a y nos preguntó que e s e d e s f i l e i b a pa t roc inado por quién, por B e l i s a r i o , por l a Anapo, por P a s t r a n a o por quign i b a p a t r o c i - nado, .entonces l e contestamos que nos h i c i e r a e l f a v o r y no nos h a b l a r a de p o l í t i c a que nos t e n í a h a s t i a d o s l a p o l l t i c a , que nos h a b l a r a de e s e ciladro que teníamos a h í , d e l hambre y l a m i s e r i a y a s í s í l e entendíamos. N c preguntó que quién s a b i a de e s e cuadro y l e d i j imos que l o s a b í a e l s~ e t a r i o de ob ras , e l s e c r e t a r i o de gobierno, e l señor a l c a l d e , $ e l g ~ : : ~ : r n a d o r , en tonces nos c o n t e s t ó s e r í a que e s t a b a mal informado y l e

.-- l a r e s p u e s t a : que s i e s t a b a mal informado que a é s o ibamos, a i r ,-marlo; en tonces s i g u i ó l a marcha. E l Mayor informó que no h a b í a S: p o s i b l e de t ene r e s a marcha. Ahí s í s e desplazó ya e l gobierno a eri-uiitrarse con l o s tugur ianos . F r e n t e a l bosque l l e g ó e l d e s f i l e de l o s -

CaLies d e l gobierno, en tonces abordamos e l pe r sona l y empezamos a r e c i b i ~ l o de uno e n uno y en tonces l e d i j imos a l personal : a q u í está e l s e ñ o r

secretar io de gobierno, Jorge Vi l l a Moreno, un aplauso para 61; e l señor alcalde de ~ e d e l l z n , Oscar Uribe Londoño un aplauso para é l , a s í de uno en uno, como unos semidioses que habían llegado ante nosotros, Nos pre - guntó e l señor a lcalde: que ese cuadro qué, l e contestamos que ese cua - dro e ra e l que l e habsamos pintado a través de l a prensa y l a radio y que ahí l o t e n í a ante sus ojos , un personal abandonado de l a sociedad, e l hambre, l a miser ia , en e l desaseo, enfermos. preguntó e l señor a lca lde que haber l o s enfermos y l e sacamos l o s enfermos adelante que l o s l l e v e mos mucha pa r t e en andas de cos ta les , o t ros , madres que llevaban a sus niños en embarazo y o t ro niño:echado encima, con r o s t r i c o s abutagados de l a anemia y e l paludismo, entonces l o s señores del gobierno no hicieron sino bajar l a cabeza, contestando e l seiíor a lcalde que esos enfermos habían que t r a s l ada r los a l o s puestos de salud de alguna manera; nosotros l e s contestamos, señor a lcalde de alguna manera usted l o ha dicho, tene - mos aquí 14 rad iopa t ru l las o f i c i a l e s , los podemos t r a s l a d a r en e l l a s , s i o nÓ? entonces nos contestó que s í y l e d i6 orden a l a p o l i c í a que inmedia tamente recoger esos enfermos y a l o s puestos de salud, Ya l e propusimos que s i nos iba a mandar a l s ec re t a r io de obras para ponernos aquí, p i l a s en l a s esquinas, que ese personal tuv iera a l menos con que hacerse aseo, nos contestó que s í e inmediatamente mandó poner l a s p i l a s , Le propusimos también que s i no l e iba a hacer l a Nochebuena a l niño pobre y matándole marranito aquí en E l ~ l a y ó n a l o s niños y nos contestó que s í y a s í s e hizo l a Nochebuena de l niño pobre en esas condiciones, también l e dijimos que s i iba a dar drogas para l o s enfermos, nos d i j o que nos iba a dar unas drogas permanentes, s e r í a hasta que hubiera enfermos en E l ~ l a y ó n y no l o s habría hasta que e l gobierno no abr ie ra fuentes de t r aba jo para que e s t e personal puediera t r aba ja r y tuv iera modo de alimentarse, que e r a e l ham - bre y l a desnutrición que l o t e n í a en esas conidiciones, esas drogas s e empacaron, en e s t a s condiciones s e mandaban l o s enfermos a l o s puestos de salud y a h í s e t r a í a l a s fÓrmulas a l bar r io , en e l ba r r io s e recogían l a s fórmulas y s e mandaban a l a farmacia municipal y de l a farmacia municipal s e trazan a l a s casetas de ~ c c i ó n Comunal y de ahí s e repar t ían l a s drogas, Listo es tas d i f i cu l t ades , entonces ya vimos l a forma de organizarnos por medio de una Junta de ~ c c i ó n Comunal, e l gobierno nos pedía que nos unie- ramos, l a unión e ra l a organizaciÓn, l a Junta de ~ c c i ó n Comunal, entonces ahí vinimos a t r a t a r de formar una Junta de Acción Comunal, entonces esa Junta se formó pero a contra, para mala suer te de l a Junta, a contra de l a parroquia. E l Reverendo Padre decía que no se nombran Junta de ~ c c i ó n Comunal, que eso no e r a s ino una par t ida de estafadores, Se logró formar l a Junta de Acción Comunal a contra de l Sacerdote y fue l a d i f i c u l t a d m á s grande para poder sacar adelante alguna obra, por l a s e n c i l l a razón de que todas l a s pet ic iones que l a Junta hacfa, entonces 61 desmontaba s u maquina r i a , con su par t ido p o l í t i c o y l a s aprobaciones que s e hacían en e l gobier no, llegaban a c i e r t o s elementos en e l gobierno y l o s metía por debajo d e l escr i tor io .

Por qué dice usted que par t ido po l í t i co?

-Porque é l se concre tó , más que todo, hacer p o l í t i c a d ic iendo que e sa J u n t a e r a l i b e r a l y que por l o t a n t o , a l o s con t r a r i o s no s e les podía ayudar, entonces u t i l i z a b a a l o s elementos que hay en e l gobierno, conservadores, para que no s a l i e r a n l a s aprobaciones de a h í , porque no que r í a obras por acción comunal, porque tuvo 1 7 conce ja les d e l concejo de Medellín colabo - rándole a l a j u n t a en e s a razón pudo un poquito s a l i r ade l an t e , en e s t a s condiciones.

En qué c o n s i s t i ó l a colaboración de l o s conceja les?

-La colaboración de l o s conce ja les c o n s i s t i ó en v e n i r a v i s i t a r n o s aqu í a l b a r r i o , conocer en que condiciones es taban viviendo l o s tugur ianos , venir - s e algún conce j a l de Medellín,como fue e l doctor Luis Mariano O l a r t e , que l e tocó amanecer aqu í en l o s tugur ios pa ra a s í d e c i r l e s a l gab ine te d e l gg bierno que v i n i e r a n a v i s i t a r n o s , que a él l e hab ía tocado amanecer aqu í , comer y dormir con noso t ros aqu í y habían seres humanos como l o s habian en toda pa r t e ; entonces en e s a forma v in i e ron e s t o s señores conce ja les a in - t e r v e n i r , y a a r e spa lda r esa j un t a para que se pudiera aprobar e l acueduc- t o , a l c a n t a r i l l a d o , ene rg í a y en esa forma pudimos conseguir que s e cons - t ruyeran e s a s obras . En e s t a s condiciones también conseguimos que nos posesionara una inspecc ión de p o l i c í a , s e consiguió a u x i l i o , también, pa r a algunos equipos de depor tes , f c t b o l , basquetbol y con l o s a u x i l i o s s e for- maron esos compañeros y se pusieron a d e s a r r o l l a r , a hacer e l depor te en e l ba r r i o .

Quiénes e r an l o s d i r i g e n t e s e n . e s e momento?

-En e s e momento e l p r e s i d e n t e e r a un señor don Jesús Ciro, don Alber to Gallego, Cipr iano Londoño y... no recuerdo ahora a l o t r o compañero; pero de esa j un t a también h a c í a p a r t e mipersona,Libardo Rodriguez, don J e sus Ciro, p r e s iden t e ; v i cep re s iden t e , Cipriano Londoño; t e so r e ro , Libardo Rodriguez y en e sa s condiciones empezamos l a lucha, luego que ya e l Sacex do te s e d i ó cuen ta que hab í a Jun t a de Acción Comunal.

De qué Sacerdote habla us ted?

- D e l Sacerdote Jo rge Vélez. Ya viÓ l a forma de montar s u maquinaria, pa ra nombrar una Jun t a a gusto de é l . La oposic ión de é l c o n s i s t í a , muy s e n c i l l o , e l gobierno nos d i j o , nos ent regó l o s planos y nos d i j o : : l o s p lanos de e s t e b a r r i o , cómo va a quedar urbanizado, a s í es pués m ' .. . no de jen pegar un s o l o adobe, e l Sacerdote l e dec ía a l a comunidad, r---r ir t iendo l a misa en una asamblea púb l ica , l e dec í a , eso es para < , p . e - a r l e s e s e t e r r eno , pa ra meter lo a l c r é d i t o t e r r i t o r i a l , a s í e s pues,

a pegar s u s adobes; entonces , l a colaboración d e l Sacerdote cons i s - ?n p e d i r , e n ped i r pa ra e s e puñao de pobres que t e n í a aqu í en e l

' in de l o s Comuneros, l a ciudadanía l e colaboraba con cemento, con .. . - a ,-- : l l a , con toda n a t u r a l e z a de ma te r i a l e s de playa para que l e d i e r a a c . P persona l a q u í y é l les vendza e s e ma t e r i a l , después de que e s e peL sona l s e que jó de e sa s ven tas a l a Acción Comunal ya c o n s t i t u í d a con s u

personer í a j u r í d i c a , pues nosot ros no teníamos s i n o que informar a l gob ie r - no sobre e s t e caso , e l gobierno y a l o a t acó .

Cómo e ran l a s ven tas?

-El s i s t ema de v e n t a s e r a que se las i b a vendiendo con un p lazo para que se l a s f u e r a pagando, ¿no? con un c o n t r a t o que e l que s e a t r a s a r a en tres meses p e r d í a e l derecho a l a posesión; en tonces n o s o t r o s presentamos esos compro - ban tes , e s o s r e c i b o s que e s e pe r sona l t e n í a a l gobierno e inmediatamente l e p a r a l i z a r o n e s a cues t ión , de e s a s v e n t a s de e s o s m a t e r i a l e s . Luego é l y a l e s d i j o que l e s i b a a hace r unas r i f a s y que e n r i f a s les i b a r e p a r t i e n d o esos m a t e r i a l e s p a r a no vendérse los , en tonces se apuntaban a l a r i f a y e r a como i g u a l cosa , ya no e r a s i n o que t e n í a e l nombre de r i f a ; pero en tonces e l que s e ganaba l a r i f a , pues, s e g u í a co t i zando h a s t a que l o pagara y e n t 0 2 ces s e ganaba e r a e l p l azo a p a g a r l e , en tonces e l p a d r e c i t o en e s t a s cond i - c iones , dec larándose meta l izado completamente, a t a c a b a l a J u n t a de Acción Comunal y d i j o a n t e e l gobierno que no habían obras pa ra l a J u n t a d e ~ c c i ó n Comunal, que e r a é l e l que h a c í a l a s obras . Bueno, e n e s t a s condic iones s e f u e d e s a r r o l l a n d o l a lucha con l a J u n t a de Acción Comunal y e l reverendo Padre, J o r g e Vélez. Conseguimos que se nos ap robara l a s cons t rucc iones de unos puentes p a r a u n i r a Zamora con E l Playón , E l Playón con La F r a n c i a con La I s l a ; p a r a conseguir una r u t a de t r a n s p o r t e . Cuando s e f u e empezar l a cons t rucc ión d e l puente p a r a u n i r a Zamora, amontinaron a l o s n iños p a r a que fue ran a e c h a r l e p i e d r a a e s e p e r s o n a l que h a b í a t r a b a j a d o a h í y e l p e r s o n a l que e s t a b a t r aba jando a h í quiso responder con p i e d r a , en tonces l e d i j imos : no se va a echa r una p ied ra , porque no vinimos a echa r p i e d r a , e s t e puen te se va a c o n s t r u i r y no se va a t i r a r una s o l a p i e d r a ; a s í fue . Entonces informamos a l gobierno, e l puente s e cons t ruyó y no s e echó n i una p i e d r a . V i s to é s t o , e l reverendo tuvo a lgunos elementos que l o s u t i l i z ó , aprovechan- do l o s íngenuos que venían d e l campo y l e s r e g a l a b a a lgunos m a t e r i a l e s , algunos pesos pa ra que se c o n v i r t i e r a n en s u s s e c u a s e s y a t a c a r a las J u n t a s de Acción Comunal. Aquí s e des t ruye ron l a s c a s e t a s que h a b i a hechas por Acción Comunal, por medio d e l p a d r e c i t o J o r g e Vélez. Se quejó de l a J u n t a y a s í fue , pues, que informó a l a e s t a c i ó n p r imera de Manrique y a las 13 d e l d í a que e s t aban ce r radas las o f i c i n a s d e l gobierno, v i n i e r o n a tumbar las c a s e t a s , a quebrar l o s b loques , un l i d e r que s e e s t a b a haciendo p a r a l i d e r y g u a r d e r í a de l o s niños f u e d e s t r u i d o . En e s t a s condiciones informó a l gobierno que esa J u n t a l e h a b í a pegado a candela , que e l p r e s i d e n t e , pues, l e hab ía hecho unos t i r o s . Habíamos i n v i t a d o a l a señora Luz Cas t ro d e Gut i é r rez pa ra que v i n i e r a a v i s i t a m o s en l o s casos m á s u rgen tes d e enferme dad e n e l b a r r i o , entonces l e preguntó a l p r e s i d e n t e : ¿pero Jesús qué es l o que us ted e s t á haciendo en e l b a r r i o ? me pasaron l a información que u s t e d l e h i z o unos t i r o s a l Sacerdote. Que l e h i c e unos, no h u b i e r a s i d o m á s d e uno, pero desgraciadamente no tengo n i con que s a c a r candela , en tonces l a s e ñ o r a Luz Cas t ro de Gut i é r rez mandó a v e r i g u a r , encont ró que todo era l o c o n t r a r i o , entonces ya nos mandó dos enfermeras pa ra que r e c o r r i e r a n e l b a r r i o y a t e n - d i e r a n l o s casos m á s urgentes . En estas condic iones s e l e f u e tendiendo a e s a J u n t a , a e s a primera J u n t a , un nubarrón como pa ra que no s e pud ie ra mover den t ro d e l b a r r i o . Cuando s e cumplió e l per íodo, entonces ya s e nombró nueva J u n t a de Acción Comunal, J u n t a nombrada por l a maquinar ia

del Padre Jorge Vélez para que esa Junta, para que esa Junta g i r a r a en e l e j e de 61 y puso de presidenta,

Nos podría prec isar .en q;lé año fue eso, en qué período recuerda?

-Eso fue e n e l 74, 76, Estas fechas fueron e s t a s de esa primera Junta que hubo aquí en e l barrio. Bueno entonces s e nombró l a Junta, presidenta l a señora Evangelina Mena y prometió a l barr io que iba a meter esa Junta a l a cárcel; entonces no preguntó qué aprobaciones había, qué haberes t en ía l a Junta de ~ c c i ó n Comunal, s ino demandar l a Junta, en l o penal, en 10 ci- v i l , en l o criminal en todas l a s fuerzas de l gobierno porque s e decía, en plena misa, que e l gobierno había donado miles y miles y miles y ya se sabe y que no se sabe, que no se sabe entonces que no se sabe ante una comunidad, ya saben ustedes señores como puede pesar ante una comunidad l a sotana de un Sacerdote que diga una difamación de una Junta de e s t a na tura leza. Esa Junta fué investigada en todo e l gobierno y ahí t ienen ustedes los comprobantes, de los v i s to bueno del gobierno, de los dineros inver tL dos en l a compra de l a Casa de ~ c c i Ó n Comunal, equipos de sonido, implemen tos deportivos, drogas y s e dejÓ a esa Junta 50 m i l pesos depositados en e l banco y en l a Casa de ~ c c i Ó n Comunal se dejÓ una señora cuidando,porque l a s casas se habían comprado en esos d ías , entonces se d i jo : usted va a rec ib i r e s ta casa, que nos l a entregan t a l día.

cuánto costó esa casa?

-Esa casa costó 45 m i l pesos. Bueno, entonces con l a nueva Junta que dentra, *e vanos a entregar, con esa nueva Junta l e paga esos d ías , que hay dinero depositado y hace un contrato con l a Junta para no dejar le ningún compromi- so. Esta señora se ocupó no más que de acusar l a Junta y de ver l a forma de meterla a l a cárcel y no preguntó por los haberes. E l tiempo fué trans- curriendo y e s t e es e l momento que l a señora todavía e s t á cuidando l a casa. Cuando l a señora l e preguntó que s i l e iban a pagar esos d las o que cómo iban a arreglar , entonces l e d i j o que s e estuviera ahí t ranquila que ahí había p la ta para pagarle. Esa fue l a respuesta y han transcurrido ya más de 8 años, en es tas condiciones atropellaron a l a señora, sacándola por media de l a ley. Los equipos de sonido y l a s prendas que había de l a Junta para pasárselos a l a nueva presidente s i n hacer entrega de ninguna na tu r a l e za, porque eso estaba en investigación del gobierno y e n e s tas condiciones t ranscurrió e l tiempo y l a señora a h í está . Hoy se ha hecho un nuevo a r r e - -110 con e l l a , ya l a comunidad d i j o que es to cese de alguna manera, porque . $ l a fue atropellada para sacar la a l a brava, l a demandaron ante e l gobier-

l e siguieron un juicio y f a l l ó a favor de e l l a pues e l que t r aba ja , ,-IS, hay que pagarle como e s s a l a r i o , que e s tan sagrado. Entonces s e pac - f c que s i fuera e l tiempo como arreglo de l a casa pero que había prestacio- --c. l a s prestaciones dieron más de 75 m i l pesos, hace ya un año y medio Ó

años, v i s to que no se l e pagó, que no se hizo ningún arreglo, l a señora :ió viviendo ahí , entonces ya l a comunidad pidió que se h ic ie ra un arre-

- ' ' con e s t a señora como fuera, que e l presidente fuera a v i s i t a r l a , conver - s u a amistosamente con e l l a a ver cuánto pedía, entonces v i s t o e l caso, que es un caso bastante comprometedor o delicado porque mañana s e podría deci r plles, ese presidente ahí se fue a ver cómo conseguía por medio de esa seño- r a , alguna, p l a t a ,

algunos pesos con e l gobierno, en tonces me tocó proceder r e u n i r l a J u n t a y d e c i d i r , bueno vamos a t r a t a r con e s t a señora a v e r cuánto nos p i d e pa ra que nos e n t r e g u e l a casa , e l d ine ro no hay , pero de alguna manera l o conse- guimos en e l gobierno. A s í fue en tonces que nombramos comisión, nos reuni - mos con e l l a , charlamos l o s puntos d e v i s t a , e l pedido de e l l a , que e r a n !

120 m i l pesos. Por Último llegamos a un acuerdo que l e daríamos 110 m i l pesos , cuando se l e e n t r e g a r a l a p l a t a , e l l a desocupara l a casa , t odav ía no s e h a conseguido entonces l a señora con t inúa a h í e n l a casa v iv iendo.

Pero ya e s t o es l a nueva J u n t a ?

-Esto ya e s l a nueva Junta .

Cómo acabó l a J u n t a de l a señora Mena?

-La J u n t a d e l a s e ñ o r a Mena f u é una J u n t a que f u e marav i l lo sa , e n l o que concierne a m i persona , porque e r a e l t e s o r e r o d e e s a época, e l l a no m e e s t a b a demandando a m i , pero e s t a b a demandando a l p r e s i d e n t e y con e l pre- s i d e n t e , s u J u n t a . Como tuvimos una i n v e s t i g a c i ó n amplia e n e l gobierno, de l o s l i b r o s d e acc iones comunales, de l o s r e c i b o s , de todo, en tonces se l e pudo p r e s e n t a r a l gobierno l o s r e c i b o s d e l o s d ine ros i n v e r t i d o s , de l a s donaciones que hab ia hecho e l gob ie rno-que fue ron 70 m i l pesos y f u e - ron 70 m i l pesos , 20 pa ra una e s c u e l a de l a Acción Comunal y 50 p a r a l a J u n t a , p a r a e l pues to de s a l u d , d i n e r o que quedó depos i tado e n e l banco; en tonces se p r e s e n t ó cuentas a n t e e l gobierno con l o s r e s p e c t i v o s r e c i b o s y s u s e x t r a c t o s d e banco. No hubo e n t r e g a a l a comunidad porque esta señora no l lamó a ninguna ent rega . Los tiempos fue ron fueron pasando, l o s o t r o s t e s o r e r o s de l a J u n t a fue ron , cont inuaron . Me h i c e p r e s e n t e a l nombramiento de e s a s J u n t a s y l e s d i j e pa ra h a c e r l e s e n t r e g a de l a s cuen- t a s b a n c a r i a s de un d ine ro que hay e n e l banco a nombre mío y e s t e o t r o que f i g u r a a nombre de l a j u n t a , en tonces u s t e d e s van a l l e n a r l o s r e q u i s i t o s que ex ige e l gobierno de l o s e s t a t u t o s con paz y s a l v o , s u f i a n z a de manejo y con s u s 3 recomendaciones comerciales . Es tos r e q u i s i t o s no l o s l l e n a r o n e s t a s J u n t a s y no se preocuparon. Entonces m e t ocó r e c i b i r l a J u n t a hoy d e p r e s i d e n t e , f igurando t o d a v í a en e l gobierno t e s o r e r o d e e s a pr imera J u n t a , en tonces hoy tuve l a opor tunidad de p r e s e n t a r l e a l a comu- n idad l o s r e c i b o s de l o s d ine ros i n v e r t i d o s , e l d i n e r o que hab ían gas tado , que l o s 50 m i l pesos l o habían gas tado y o t r o r e s t a n t e que h a b i a en o t r o banco a nombre mío, entonces ya p o d e r l e s d e c i r e s t a t e s o r e r a l l e n a e s t o s r e q u i s i t o s y se pone a nombre de l a comunidad, esta o t r a cuenta b a n c a r i a que e x i s t e a nombre mío porque en e s a época no pudieron l l e n a r l o s r e q u i - s i t o s e l f i s c a l y o t r o s compañeros en tonces tuvo que a b r i r e s t a cuenta b a c c a r i a a m i nombre.

Continuemos don Líbardo , volviendo o t r a vez s o b r e l a pr imera J u n t a , hace r un poqui to d e r ecuen to .

-En e s a época como ya conocen us t edes , pesaba un poco l a s o t a n a d e l Padre J o r g e Vélez. Nosotros nos valimos de muchos de l o s c o n c e j a l e s de ~ e d e l l í n

p a r a que en e s a forma poder s a l i r a d e l a n t e con las obras , en e l l o s e l doc - t o r Luis Mariano O l a r t e que s e c o n v i r t i ó en un p i l a r d e l b a r r i o , nos aseso- r aba en muchas de l a s reuniones, l legamos h a s t a t a l extremo, v i s t o l a p r e - s i ó n d e l Sace rdo te , quejándonos e n l a Cur ia y a todas l a s en t idades d e l go- b i e r n o , l o que e s t a b a haciendo e l Padre a q u í en e l b a r r i o , s e convino r e u - n i r e l Concejo de ~ e d e l l í n pa ra t r a t a r e l problema, e l Concejo de ~ e d e l l í n s e reunió t r e s veces en pleno y l a conc lus ión que se vino a s a c a r e r a que f u e r a una comisión de l a A l c a l d í a y l a s e c r e t a r l a de Gobierno a l a sed de e l l o s para i r a Bogotá para t r a t a r e s e problema. Allá s e l l e g ó a un acuer- do, e n l a d i ó s e s i s que e s t e Sacerdote ~ e r t e n e c í a a l a compañía de J e s u i t a s , que e s a compañía de J e s u í t a s p e r t e n e c í a a l Papa Negro, Pedro Arrupe, que t e n í a 23 J e s u i t a s e n e l mundo. A e s a comunidad p e r t e n e c í a e s t e Sacerdote , dueño de l a F l o t a Mundial Gran Colombiana y l o Único que pudieron hace r f u e nombrar o t r o Sacerdote , e s e o t r o Sace rdo te que t r a s l a d ó , vino aqu í a l b a r r i o , h i z o l l a v e con e l Padrec i to ; en tonces d i j o e l Párroco nuevo que e r a s a n t o e l Padre J o r g e Vélez, en tonces en e s t a s condic iones nos p r e g u n t a r í a - mos us tedes , n o s o t r o s que t a n s a n t o p o d r í a s e r que alguna vez l e l l e g ó una señora a p e d i r l e que l e d i e r a un t a r r i t o d e l e c h e o un poquito de h a r i n a de e s a s que mandaban c a r i t a s para l a s f a m i l i a s pobres con esos muchachitos a h í h inchados ,desnut r idos d e l hambre, l e c o n s t e s t ó que é l no e r a e l padre de e sos pech ichor r i ados y l e d i ó l a e spa lda ; en tonces en e s t a s condiciones us t edes podrán p regun ta r se que n a t u r a l e z a d e s a n t o e s t á e n estas cond ic io - nes. Entonces a h í e n t i e n d e l a forma de l u c h a que tuvo e s a Jun ta . Muchas veces tendríamos que hace r grandes d e s f i l e s d e a q u í pa ra i n v a d i r l o s p a s i l l o s d e l gobierno p a r a que e n e s a forma p r e s i o n a r e l s e c r e t a r i o de obras , todo, l a rama d e l gobierno p a r a que fuéramos a t end idos inmediatamen- te a l o s casos m á s p r i o r i t a r i o s e n E l Playón. Luego que no t e n í a n donde moverce l a s s e c r e t a r i a s , en tonces y a e l l a s desespe ran todas ,ya t e n í a n que abrir - nos las p u e r t a s d e l o s señores d e l gobierno y a tendernos a v e r que e r a l o que deseamos, que e r a l o que queriamos p a r a que pudiéramos desocupar l a s o f i c i n a s y e n e s a forma presionabarnos a l gobierno y se pudo s e g u i r ade - l a n t e con a lgunas obras , que como ya les h a b í a na r rado e n e s a época quedó funcionando l a e n e r g í a , acueducto, a l c a n t a r i l l a d o , una Casa p a r a Acción Comunal, equipo de sonido con todos s u s e lementos , una farmacia s u r t i d a de drogas con 90 m i l pesos que s e cons igu ie ron e n drogas y o t r a can t idad de drogas que mandaba e l doctor Hector Abad GÓmez, que nos mandaba sábados y domingos 8 médicos v o l u n t a r i o s p a r a que nos a t e n d i e r a n a q u í l o s enfermos g ra tu i t amen te , se l e s cobraba 15 pesos por c o n s u l t a y e sos 15 pesos e r a n p a r a i n v e r t i r l o en drogas pa ra l a comunidad.

Perdón, e l doc to r Hector Abad GÓmez e r a d e cuen ta de é l o de una en t idad?

-Por medio, debió haber s i d o por medio de una e n t i d a d porque en a q u e l l a época según en t i endo é l e r a g e r e n t e d e l o s Seguros S o c i a l e s ; pero de toda r i n e r a Zue una grande colaboación y v a l i o s a l a que tuvo e l doctor Hector Abad Gómez con e l Playón de l o s Comuneros.

Luego que y a r e c i b i ó l a J u n t a l a senora Evangelina Mena, en tonces ya no pudi~il l l .1 s e g u i r e j e r c i e n d o esos s e r v i c i o s e s t o s médicos y t u v i e r o n que

r e t i r a r s e n , abandonando a s i toda e s a cant idad de drogas que hab ían a h í , que ya s e ha perd ido cant idades , mucha que han botado porque ya s e ha comprobado que y a e s t a n pasadas l a s drogas, o t r a c a n t i d a d que s e encuen- t r a e n l a fa rmacia , todavía de l a comunidad que aún no s e s a b e que dro - gas s i r v e n de e s a s en e s t e momento.

Ustedes que forma de organizac ión t e n í a n i n t e r n a en e l b a r r i o . ~ e n í a n , organizac iones p o r cuadras, por manzanas, po r comités , dependientes de l a J u n t a de Acción Comunal pa ra d e s a r r o l l a r todas e s t a s p e t i c i o n e s y pa ra m i v i l i z a r s e a e x i g i r , e x i g i r l e s , entonces que nos d i r á us t ed , de é s o , don Libardo?

-Bueno, s í hab ían comités de sa lud , comité de ob ras ; pe ro en e s t e momento l o que m á s contaba e r a e l p r e s i d e n t e que hab ía , e r a don JesÚs C i ro , que e r a un p r e s i d e n t e de tiempo completo en e l b a r r i o y po r l o t a n t o se es t a - ba desplazando a cumplir todos e s t a s funciones , t odas e s t a s l a b o r e s . Por c i e r t o f u e un s a c r i f i c a d o ese p res iden te , porque como no t e n í a sue ldo de ninguna n a t u r a l e z a , muchas veces l e tocó desp laza r se , a t e n d e r una c i t a e n e l gobierno s i n p a s a j e , en ayunas, dejando l a s e ñ o r a enferma y e l n iño que s e l e hab ía i d o a e s t u d i a r s i n desayunarse; después l e conté a a lgún , a alguna persona d e l b a r r i o que preguntaba por e s a J u n t a de Acción Comunal que e r a l o que h a c í a , entonces l e cont6 e s t a h i s t o r i a y e s e compañero me con tes tó que s iempre e r a muy demalas l a comunidad, t e n e r un p r e s i d e n t e que s e i b a a Medel l ín a a t ende r una c i t a en e l gobierno s i n un p a s a j e , e s e compañero f u e e l que s e s i n t i ó l a v íc t ima, l a v í c t ima no e r a JesÚs Ciro que i b a s a c r i f i c a d o , s i n o e s e compañero a l que se l e n a r r a b a l a h i s t o r i a l .

Don Libardo c u á l e s problemas cons idera us t ed haya t e n i d o l a o rgan izac ión comunal, i n t e r n o s , f u e r a , digamos, de l a s d i f i c u l t a d e s que u s t e d na r raba con unos d ine ros ; s i ha habido, digamos, enf rentamientos como en unos docu- mentos e x i s t e n t e s , e n t r e una h i s t o r i a que us t ed contaba de l i b e r a l e s y con- servadores? . A propÓsito,cuándo i n t e r v i n o e l Padre Vélez, s i e s e , cómo se r e s o l v i ó , digamos internamente en l a J u n t a de Acción Comunal, ese t i p o de enf rentamientos y o t r o s ? .

- E s e t i p o de enf rentamientos s e f u e reso lv iendo t a l vez e n una forma senci - l l a . Esa pr imera J u n t a v i s t o que pesaba e s a difamación, que s e l e hab ía t en ido po r encima, optamos l o s l í d e r e s de e s a época e n r e t i r a r n o s , da r l a oportunidad de e s a Jun ta montada por e s a maquinaria que yo les n a r r é , pues que h i c i e r a n las obras en e l b a r r i o , que tumbaran, que cogieran e l comando porque pa ra una nombrada de una Jun ta h a b í a que l l amar l a l e y , h a b í a que l l amar l a a u t o r i d a d , e r a un caso supremamente vergonzoso l a nombrada de una Jun ta ; muchas veces l a echan de una reunión, a q u í nos tocó en e l t e r r e - no que t i e n e l a comunidad hacer campalmente una asamblea entonces l l e v ó perscnzlmente señoras a machete por debajo d e l de l an ta1 ,pe r sona le s l i s t o s hace r , a s a b o t i a r l a asamblea y en e s a s condiciones l e l l e g a r o n a pegar una pedrada a l señor Je sús Ciro, quebrándole dos d i e n t e s , e n e s a s condic io - nes s e i b a abr iendo e s a d i soc iac ión que porque e s a Juna e r a l i b e r a l y s e d e c l ~ por p a r t e d e l Padre Jo rge Vélez que a c i e r t o s . .

LADO B.

-Bueno entonces v i s t o e n e s t a s condiciones t a n supremamente pésimas que e s t aba l a s c i r c u n s t a n c i a s ya como les h a b i a nar rado a n t e s , l o s v i e j o s l í d e r e s ya dotamos por r e t i r n o s de l a J u n t a y d a r l e opor tunidad , que e sa o t r a J u n t a , que nombraba e l Padre Jo rge Vélez, pues que e n t r a r a a r e so lve r l o s problemas de l a comunidad. Ya que l e s h a b í a mencionado a n t e s que en r e a l i d a d que s i e s tuvo muy bueno, e s a nueva J u n t a de l a señora, de l a s e ñ o r a Eva Mena porque nos d i ó l a oportunidad de p r e s e n t a r a n t e e l gobierno cuen tas de l o s d i n e r o s que s e habían conseguido en e l gobierno, e t c , e t c . . de e s a época, en tonces luego que ya hubo l a inves- t i g a c i ó n completa , que tuvimos e l v i s t o bueno en e l gobierno , con l o s r ec ibos de l o s d i n e r o s i n v e r t i d o s , l o s e x t r a c t o s banca r ios , e n e s a forma pudimos s e g u i r andando en e l b a r r i o , con l a f r e n t e e n a l t o y s e g u i r d i - c iéndole l a m i s m a voz que habíamos, como habíamos empezado a i n q u i e t a r l a comunidad, una o rgan izac ión , v o l v e r l o s a i n v i t a r l o s a o t r a s organiza- ciones con l a f r e n t e en a l t o , por e l l o mismo con l a i n v e s t i g a c i ó n l e había dicho a l b a r r i o que e r a men t i r a s que no s e h a b í a robado e s a J u n t a ningún d ine ro , que e s a J u n t a no h a b í a i d o pa ra l a c á r c e l , que e s a J u n t a hab ía t en ido una i n v e s t i g a c i ó n amplia en e l gobierno y hoy nuevamente que me t o c a r e g r e s a r nuevamente a l a J u n t a , t a l vez un poco, s i n mucho deseo de v o l v e r nuevamente, no? por e s a c r í t i c a que s e h i z o a n t e s , por e s a difamación, po r todo a q u e l l o , en tonces t a l vez no q u e r í a , pero algu- nos compañeros me d i j e r o n que m i r a r a como e s t a b a abandonado completamen- t e e l b a r r i o d e e s t a s o t r a s J u n t a s , que no habían hecho absolu tamente nada s i n o g a s t a r s e nada m á s que e l d i n e r o que noso t ros habíamos de jado en l o s bancos y que podía per fec tamente e l l a hacer a lguna cosa , que no l a hac ía e r a porque no q u e r í a ; en tonces l o s i n v i t é , l e s d i j e compañeros s i quieren que v u e l v a a meter l a s n a r i c e s en e s a sopa pues vamos a caminar háganse e s c r i b i r y volvamos a o r g a n i z a r l a J u n t a , e n e s t a s condic iones e l personal s e f u e haciendo i n s c r i b i r , cuando ya estábamos e n cond ic io - nes l e d i j imos a l gobierno, estamos e n condiciones d e o r g a n i z a r nuevame2 t e l a Jun ta , esa maquínaria montada sacó 72 vo tos y l a p lancha que enca- beza hoy m i pe r sona , sacó 104 vo tos . En e s a s condic iones pues volvimos o t r a vez y nos echamos l a r e s p o n s a b i l i d a d encima de s e g u i r a d e l a n t e con l a s obras e n e l b a r r i o . Hoy estamos inquie tando e l p e r s o n a l d e l g o b i e z no, con l o s medios que nos sean p o s i b l e , pero nos ha tocado también una adminis t rac ión un poqui to pésima e n e l gobierno que no s e ha podido en - t ender , v iven e n problemas y en e s t a s condic iones l a s pocas ob ras que h a hecho e l s e ñ o r Alca lde J o s é Nicho l l s y e l s e c r e t a r i o de ob ras , e l d o c t o r Gonzalo pues l a mayoría ha s i d o de l a s zonas p r i v i l e g i a d a s y l a s zonas. de l o s b a r r i o s popu la res pues l a s ob ras han s i d o ninguna, enumerando l a Comuna #l. p e r o tenemos a lgunas aprobaciones que esperamos que más ade- l a n t e podamos s a l i r a d e l a n t e con l a s obras y v o l v e r l e a l e v a n t a r l a moral a l p e r o n a l , pero no e s prometiéndole, no e s hablando s i n o demostrán - do le con o b r a s , con hecho p a r a que e l pe r sona l pueda caminar porque s e enr: :~ectra supremamente desmoral izado por e l abandono que tenemos e l b a r r i o , abandnno t a n supremamente t r i s t e que por f a l t a de r u t a , por l o s inmen - s o s iiliecos que hay en l a s v í a s , l o s t r anspor t adores t u v i e r o n que abandonar

l a r u t a y e s e s e e l momento que no e s t a n funcionando l o s c a r r o s , as í , haciendose una c u e s t i ó n pésima p a r a e l desplazamiento d e l p e r s o n a l a sus l abores en l a s i n d u s t r i a s .

Fuera de l a s o rgan izac iones p o l í t i c a s que t i e n e n que v e r con e l gobier - no, o s e a , e l p a r t i d o l i b e r a l , el p a r t i d o conservador. Qué o t r o t i p o de organizac iones p o l í t i c a s han t r a b a j a d o en e s t e b a r r i o , como e l p a r t í - do comunista, P rov iv ienda , Anapo, Democracia C r i s t i a n a ? .

-Biieno, l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s s i han l l egado a ope ra r a q u í , porque como bus tedes b i e n s a b e n señores , e n e s t e , e s t o s p e r s o n a l e s de e s t o s b a r r i o s populares se encuent ran r e v u e l t o s l i b e r a l e s y conservadores Anapistas , e t c . , e t c . , l o mismo que se encuen t ra e l g a b i n e t e d e l gob ie r - no, entonces a q u í e l que s e l i b e r a l pues que camine p a r a donde l o s l i b ~ r a l e s , e l que s e a conservador que camine p a r a donde l o s s e ñ o r e s conser - vadores entonces no se l e h a p u e s t o t r a b a s de ninguna cond ic iones por p a r t e de l a nueva J u n t a p a r a que e l pe r sona l se mueva, pueda caminar y pueda co labora r con e l f i n de que s i a q u í nos v i e n e un señor conserva - dor en busca de s u s v o t o s , a b r i r l e l o s brazos y luego d e c i r l e , u s t e d que e s t á en e l gobierno con qué nos va a c o l a b o r a r , en e s t a misma forma hacemos con e l l i b e r a l y e l que v i e n e a v i s i t a r n o s , a q u í e n e l b a r r i o para que nos d i g a e n que forma e s que é l nos va a c o l a b o r a r , é l que e s t á c e r q u i t a a l l á que hace p a r t e de e s e cuerpo d e l gobierno pues e n t o n ces e s é l , e l que puede mover e s o s r e s o r t i c o s d e l gobierno p a r a que p u e - da haber una c o l a b o r a c i ó n p a r a e s t a comunidad.

Don Libardo qué neces idades son m á s p r i o r i t a r i a s p a r a r e s o l v e r e n e l gobierno?.

-Las neces idades más p r i o r i t a r i a s que tenemos p a r a e l b a r r i o es l a in se - guridad o s e a , que nos e s t á urgiendo un pues to de p o l i c í a p a r a , as í , ten iendo l a p o l i c í a d e n t r o d e l b a r r i o , en tonces y a s e vayan a l e j a n d o un poco todos a q u e l l o s v i v o s que van v in i endo a l b a r r i o a hacernos l a v i s i t a , a p e r t u r b a r l a t r a n q u i l i d a d d e l b a r r i o , como también e n l a educación un co leg io s i q u i e r a h a s t a 6; que t enga s u s l a b o r a t o r i o s químicos y pueda e j e r c e r h a s t a 6"y p a r a a s í t e n e r forma de l o s c o l e g i o s , p a r a l o s varones que e s l o que 116s neces idad está haciendo, a q u í hay c o l e g i o p a r a damas h a s t a 4 ; h a s t a a h í p o r f a l t a de l a b o r a t o r i o s químicos, en tonces n e c e s i t a - mos y ya hemos i n q u i e t a d o , en p a r t e , a l gobierno. Ahora e l cand ida to López l e hemos mandado un memorial p id i éndo le s u co laborac ión p a r a una obra que, pa ra una o b r a en e l t e r r e n o que tenemos de l a comunidad p a r a pues to de s a l u d , p a r a co leg io , p a r a pues to de p o l i c í a , p a r a un mercado Idema e t c . , e t c . , que se haga una ob ra que v a l g a l a pena p a r a que no s e d e s p e r d i c i e e s e t e r r e n o .

Don Libardo u s t e d nos p o d r í a con ta r cómo f u e e l proceso de t r ans fo rmac ión f í s i c a d e l b a r r i o , cuando i n i c i a l m e n t e l a s c a s a s que se c o n s t r u í a n e r a n de tugur ios y ahora encontramos que las v iv iendas han s u f r i d o una t r a n s f o r - nación. Cómo se ha d e s a r r o l l a d o e s a t ransformación o e s e cambio?

-Este cambio se h a i d o transformando indiv idualmente como u s t e d e s s e dan cuenta , s i hay a lgunas casas que e n verdaderamente pa recen v a l e r l a pena, hoy, como también hay o t r o s pequeños t u g u r i o s de personas v i u d a s , o t r o s s i n t r a b a j o de pocos r e c u r s o s y o t r a s cons t rucc iones o negocios , ya un poco más p i n t o r e s c o s porque us t edes saben que a e s t a s comunidades se apro- vechan muchas pe r sonas que t i e n e n capacidades y s e v ienen a i n v a d i r t i e - r r a s a e s t o s pun tos con e l f i n de busca r negocios , en tonces e n e s a forma hay aglunos pequeños comerciantes c a s i , c a s i que pudiéramos d e c i r t e r r a t e - n i e n t e s , v i e n e n a l a exp lo tac ión a l o g r a r l a exp lo tac ión , a l l e v a r s e e l d ine ro por medio de e s t a s invac iones .

Cómo es esa forma d e l l e n a r s e de d i n e r o ?

-Muy senc i l l amen te : v i enen y hacen un pequeño rancho de t u g u r i o , l a ! l o s poqui tos d í a s , como t i e n e n d inero , q u i z á s c a s a s a l q u i l a d a s en o t r o s b a r r i o s r e s i d e n c i a l e s , en tonces ya pueden cambiar le l a c a r i t a , como se d i c e , a un t u g u r i o y hace r una grande cons t rucc ión , poner un negocio, una c a r n i c e r í a , un granero , una h e l a d e r í a y ya s a b e r pues que e n e s t a forma s e va exprimiendo e s t o s b a r r i o s , e n e s t a forma e s que v i enen e l l o s con e l f i n de busca r negocio nada m á s .

Ustedes cómo han p e l i a d o o luchado f r e n t e a un problema que p r e s e n t a n e s t o s b a r r i o s , u s t e d e s saben que hay una d i f e r e n c i a de p roduc tos , de pre- c i o s , e n t r e l o s productos que se venden e n e l c e n t r o de Medel l ín y l o s productos que se venden en e l b a r r i o ?

-Contra esta comerc ia l izando en e s a s condic iones , no s e ha hecho nada todavía . Hoy se d i c e que e l gobierno va poner una mano f u e r t e , un c o n t r o l e n e s t a s c u e s t i o n e s , de que no s e esté comerciando, e n e s a s condic iones con e s t a e x p l o t a c i ó n , p a r a h a s t a ahora no s e conoce nada más que d e nom - b r e porque se d i c e que s e informe, cómo no, vamos a v e r , e s a f u e n t e v i v a que tenemos p a r a que s e r e c i b a e l informe y pa ra que s e haga a l g o po r l a s e n c i l l a razón de que muchas que ja s s e han pasado a l a a u t o r i d a d , s e c r e t a - r i o de gobierno p u e s t o de p o l i c í a , i n specc iones y en e s a s condic iones , pues e l gobierno nos pone una can t idad de t r a v a s y m á s que todo en l a c u e s t i ó n de l a d e l i n c u e n c i a de l o s b a r r i o s , que e s imposib le comba t i r lo , en ton ces en e s t a s condic iones no tenemos n o s o t r o s , l o s de e s t o s b a r r i o s p o p u l a ~ r e s l a fórmula p a r a poder f r e n a r estas condic iones de a l t a y e x p l o t a c i ó n e n e s t a s propiedades .

Señores ALCaDE MAYOR DE MEDELLIN SECRETARIO DE GOBIERNO MUNICIPAL INSPECTOR DE TUGURIOS COMANDANTE POLICIA DEPARTAMENTAL La Ciudad Medel l ín , a b r i l 27 de 1973.-

Apreciados señores :

Reciban un a t e n t o y c o r d i a l s a ludo de l a J u n t a de Acción Comunal d e l P la- yón de l o s Comuneros, lega lmente c o n s t i t u í d a e i n s c r i t a en e l Departamento C:vico Comunal d e l Municipio de ~ e d e l l í n .

Señores: Desde hace años venimos s u f r i e n d o l a s persecuciones p o l í t i c a s y s o c i a l e s de p a r t e d e l Cura Pár roco de María Auxi l iadora . En r e p e t i d a s ocas iones hemos enviado toda c l a s e de memoriales a f i n de que a d icho Sa - c e r d o t e nos l o cambien o t r a s l a d e n a o t r a p a r t e .

Como J u n t a Comunal somos f i e l e s r e spe tuosos de las a u t o r i d a d e s lega lmente c o n s t i t u í d a s y pertenecemos e n un 90% a l o s p a r t i d o s t r a d i c i o n a l e s . Somos consecuentes que gobierno y comunidad e n mutuo acuerdo de co laborac ión c í v i c a y c u l t u r a l podemos l o g r a r l a s r e s p e c t i v a s r e i v i n d i c a c i o n e s s o c i a l e s que t a n t o necesi tamos.

S i n embargo, d í a a d í a , y d e é s t o hace v a r i o s años, venimos s u f r i e n d o i n s u l t o s , persecuciones y a t a q u e s i n j u s t o s d e l padre mencionado que ha quer ido h a c e r d e l llPlayón d e l o s Comuneros" un feudo propio . E s un Sacer- d o t e que en r e p e t i d a s ocas iones a t a c a a l a s a u t o r i d a d e s l e g í t i m a s t a n t o múnic ipa les como depar tamenta les y nac iona le s . Igualmente a l a J u n t a de Acción Comunal d izque porque é s t a es r e p r e s e n t a n t e de un gobierno opreso r y explo tador . En e s t o s momentos, y con e l permiso d e l a s l e g í t i m a s a u t o r i d a d e s , hicimos una c a s e t a e n t e r r e n o que hemos des t inado p a r a un pues to de sa lud . La c a s e t a , pese a que muchas a u t o r i d a d e s nos r e spa ldan , f u e tumbada por auto- r i d a d e s de l a p o l i c í a porque e l mencionado Sacerdote ordenó hace r lo . Nos preguntamos: qué a u t o r i d a d c i v i l t i e n e t a n grande poder sob re e l gobier - no que por encima de é l puede cometer t a n t a s a r b i t r a r i e d a d e s ? . Pero e s más, hemos conseguido g r a c i a s a l D r . Hernando Agudelo V i l l a , a l a Adminis- t r a c i ó n Departamental y a l Municipio de ~ e d e l l í n a i g u a l que a l D r . Lu i s Mariano O l a r t e que nos ha venido ayudando, que e l gobierno nos dé $50.000 como a u x i l i o pa ra un pues to de s a l u d . La Acción Comunal Municipal nos e s t á proporcionando l o s m a t e r i a l e s n e c e s a r i o s y e l D r . Hector Abad ~Ómez con algunos u n i v e r s i t a r i o s a s e s o r í a t é c n i c a p a r a e s t e pues to de s a l u d .

Por n u e s t r a p a r t e , como r e p r e s e n t a n t e s de l a comunidad nos hemos comprome - t i d o a a p o r t a r n u e s t r o t r a b a j o p a r a l a cons t rucc ión d e dicho cen t ro . S i n - embargo, e l Sacerdote m a n i f i e s t a por l o s p a r l a n t e s d í a a d í a que é l no per- m i t i r á por ningún motivo l a i n t e r v e n c i ó n de Acción Comunal porque e l gobierno está e n s u deber de h a c e r todo e l t r a b a j o y amenazas nos hace para no p e r m i t i r nues t ro t r a b a j o y r e i v i n d i c a c i o n e s d e e s t e c e n t r o de s a l u d , para toda l a comunidad y con ayuda de todos .

No sobra m a n i f e s t a r que en ningún momento hemos pe rmi t ido que l a J u n t a de Acción Comunal d e l ~ l a y ó n de l o s Comuneros s e p o l i t i c e y , desgraciadamente, é s t o e s loque p re tende e l mencionado Sace rdo te ya que p red ica que todas l a s obras q u e a l l í s e harán l a s h a r á e l D r . J. Emilio Valderrama y Oscar Hoyos Posada y no, como por s u p a r t e l o d i c e y s o s t i e n e e l D r . O l a r t e , t oda ~ d m i n i s t r a c i ó n Municipal a nombre de todos l o s p a r t i d o s y s i n d i s c r i m i n a c i ó n alguna.

Nosotros e n n u e s t r o nombre y e n e l de toda l a comunidad , s o l i c i t a m o s a l a s au to r idades a l a s cua les nos d i r ig imos p r o t e c c i ó n c o n t r a e s t e Sace rdo te que s o l o males nos ha hecho y que v i e n e creando una s e m i l l a de d i s c o r d i a e n t r e l a misma comunidad y s e m i l l a de od io c o n t r a l as au to r idades l e g í t i m a - mente c o n s t i t u í d a s .

Por e l l o pedimos p ro tecc ión , que nos a c l a r e que f u e r z a , poder y a u t o r i d a d c i v i l t i e n e este Sacerdote p a r a o rdenar , e n t r e g a r t e r r e n o s , o p r e s t a r dine- r o s como l o v i e n e haciendo p a r a comprar m a t e r i a l e s , pe ro e n cuyo t e r c e r punto d e l documento que hace f i r m a r d ice : Quienes no paguen o s e a t r a c e n en tres cuo tas ( S 66.00) l a pa r roqu ia y s u J u n t a Pro-Vivienda t endrá d e r e - cho a l o s t e r r e n o s ocupados y s u s mejoras.

Pedimos a l a au to r idad legí t imamente c o n s t i t u í d a p r o t e c c i ó n c o n t r a l a s maniobras y procederes de e s t e Sacerdote . Pedimos se s o l i c i t e s u cambio por cua lqu ie r o t r o Sacerdote. Pedimos se nos d e j e t r a b a j a r por interme- d i o de Acción Comunal en f avor de todo e l b a r r i o . Pedimos, igualmente y pa ra a f i rmar l o a q u í expuesto, que l a s a u t o r i d a d e s c i v i l e s y m i l i t a r e s legí t imamente c o n s t i t u í d a s ordenen una i n v e s t i g a c i ó n e l e l b a r r i o "Playón de l o s Comuneros" una i n v e s t i g a c i ó n p r o n t a y casa por casa s i es p o s i b l e , pa ra que todos l o s h a b i t a n t e s puedan m a n i f e s t a r l i b r e y democráticamente s i l o aqu í expues to e s verdad o ment i ra .

Solo nos l l e v a a e s c r i b i r l a p r e s e n t e e l deseo de que s e l e permita a l a .Tiinta de Acción Comunal t r a b a j a r por l a paz y progreso d e l a comunidad. Y ? '~ i camen te , que s e termine e s t e c a l v a r i o de i n j u s t i c i a s e incomprensio- z r - 3e p a r t e de un Sacerdote que e s e l c u l p a b l e Único de todo l o que v i e n e r > 1.iendo en e l Playón de l o s Comuneros.

JESUS CIRO P r e s i d e n t e

ALCIDES MONTOYA V i c e p r e s i d e n t e

JUNTA DE A C C I O N COMUNAL PLAYON DE LOS COMUNEROS

ABELARDO GALLEGO S e c r e t a r i o

C ip r i ano LÓpez Libardo ~ o d r í g u e z F i s c a l Teso re ro

Firmas j e f e s d e f a m i l i a "PlayÓn d e l o s Comuneros".

De : DRES. LUIS CARLOS ESCOBAR G Y DAR10 GITALDO FRANCO

Para : DRES. LUIS GUILLERMO SIERRA M. Y LUIS FERNANDO ARANGO G.

Asunto: Informe sobre la Comunidad el ~layón de los Comuneros y las Circunstancias que han Impedido la ~ealización de la Elección de Junta Directiva; = fin, Atender Memorando de Julio 2 de 1974 que contiene carta de la Comunidad al Presidente de la República y Comunicación No. 486 de la Oficina de Integración Popular, al Señor Alcalde de Medellín.

El normal proceso de Elección de Nueva Junta Directiva de la Acción Comu- nal en el Playón de los Comuneros, es obstaculizado continuamente por las siguientes circunstancias:

-Presencia de fuerzas e intereses extraños que riñen con la filosofía y práctica normal de la Acción Comunal.

-Enfrentamiento sistemático, no leal y no emulativo entre los grupos que luchan por el "poder" en la Junta de Acción Comunal y el Sacerdote Jorge Vélez, persona que actua dentro de uno de los grupos en pugna.

-Animas conflictivos, en la base comunal, hasta el punto de llegar a la agresión y la exhibición de armas blancas durante las reuniones.

-Falta de conocimiento mínimo en lo referente a los principios y normas que orientan y rigen el movimiento comunitario.

Con la existencia de estas circunstancias y otras de menor importancia, pero que de todas maneras no propician el normal proceso de elección, se han desarrollado -por petición de la Junta Directiva y la Comunidad-, varias actividades:

ACTIVIDADES INMEDIATAS:

-Con el fin de propiciar la futura Asamblea de Elección, la Junta Directi- 77-1 pitó a una reunión general de carácter informativo, el 18 de noviembre

:-A '973. Los resultados de dicha reunión fueronnegativos. (para ampliar . .Lles favor revisar los informes anexos de fechas: XI-23-73 y XII -

- i3).

S .iÓn del 22 de noviembre de 1973. Convocada por la Junta Directiva : 7 el fin de reemplazar la reunión que no se efectuó el día 18 de noviem L r e de 1973. En esta reunión se constató la "ignorancia capital" de la base comunal y sus dirigentes en lo referente a los principios Y normas de la práctica de la Acción Comunal. ~ambién, se comprobó cómo actúan dentro de la comunidad elementos ajenos a ella, y con intereses persona - les distintos a la Acción Comunal.

-~eun iÓn d e l d í a 9 de diciembre de 1973. Ci tada por determinación d e l a Jun ta D i r e c t i v a y l a reunión a n t e r i o r . (Los o b j e t i v o s y r e s u l t a d o s de l a reunión e s t á n consignados en e l informe de f echa 13 - X I I - 73).

De las a c t i v i d a d e s enumeradas h a s t a e l momento, y o t r o s elementos de j u i - c i o e x i s t e n t e s , l o s Promotores Asesores l l e g a r o n a l a s s i g u i e n t e s conclu- s i o n e s :

-Los "Dir igentes" o p o s i t o r e s a l a Jun ta D i r e c t i v a con per íodo vencido, e n t r e e l l o s e l Sacerdote Jo rge Vélez, man i f i e s t an una premura anormal por a c e l e r a r l o s procesos , e ignoran l o s p r i n c i p i o s b á s i c o s r eg lamen ta r ios de l a Acción Comunal.

-Los señores de l a J u n t a D i r e c t i v a tampoco conocen en s u s a spec tos mínimos l o s E s t a t u t o s Comunales y , además, no dan a conocer e l L ib ro de R e g r i s t r o de Socios , que según d e c i r de personas de l a comunidad t i e n e r e g i s t r o s a ciudadanos no p e r t e n e c i e n t e s a l Playón de Los Comuneros.

La a c t i t u d i n c e n d i a r i a e i ne rans igen te de l o s c a b e c i l l a s de l o s grupos en pugna= mantiene l o s ánimos caldeados permanentemente y de manera muy espe- c i a l du ran te l a s reuniones , l legando h a s t a l o s hechos marcados en e l i n f o r me d e l 13-XII-73 manteniendo a s í una s i t u a c i ó n de zozobra cada vez que se- programan reuniones o se habla de Acción Comunal.

-Las ac tuac iones de c a b e c i l l a s de Jun ta s Comunales vec inas (popular No. 2 ) quienes además t i e n e n a s i e n t o en o t r a s o rgan izac iones que operan en l a zona no l e hacen n ingúnbien a l a Jun ta de Acción Comunal d e l PlayÓn pués sus ac tuac iones no está; b i e n o r i e n t a d a s y t i e n e n f i n e s pe r sona le s t o t a l - mente a l e j a d o s de l a Acción Comunal.

-La p e r s i s t e n c i a de l a s c i r c u n s t a n c i a s enumeradas s i g n i f i c a l a mayor Y

más v á l i d a b a r r e r a p a r a que no sea p o s i b l e .hacer un proceso de lección que r e p r e s e n t e una p r á c t i c a de l a Acción Comunal a j u s t a d a a s u s p r i n c i - p i o s y d e c r e t o s d e l gobieriio.

ACTIVIDADES MEDIATAS:

Se pueden resumir en una reunión efec tuada e l d í a 27 de enero de 1974 y un proceso de i n s c r i p c i ó n adelantado l o s d í a s 1,2, y 3 de f e b r e r o de 1974. Es tos eventos fueron programados por l a J u n t a D i r e c t i v a . (Favor r e v i s a r informe de f e b r e r o , 5 de 19 74).

A p a r t i r d e l 5 de f e b r e r o de 1974, y con base en l a p e r s i s t e n c i a de l a s s i t u a c i o n e s anotadas como anormales y l a recomendación d e l M i n i s t e r i o de Gobierno e n e l s e n t i d o de suspender procesos de Elecc iones Comunales du- r a n t e e l pe r íodo p r e e l e c t o r á l y e l e c t o r a l de l a Nación, s e suspendieron a c t i v i d a d e s por voluntad de l a Junta D i r e c t i v a y s e c t o r e s de l a Comunidad.

Pasada l a época e l e c t o r a l Nacional l a s i t u a c i ó n de l a comunidad s i g u e i g u a l y ninguno de l o s grupos en pugna cede en s u pos ic ión obs tacu l i zadora , a g r e s i v a y d e s l e a l .ten l a "lucha" no emulat iva por a l c a n z a r e l mando d e l a J u n t a Direc- t i v a de l a Acción Comunal.

También, e s n e c e s a r i o s e ñ a l a r que e l Sacerdote J o r g e Vélez; i n t e g r a n t e y d i r i - gen te a c t i v o de uno de l o s grupos en lucha , es seña lado por l a J u n t a y p a r t e de l a comunidad como uno de l o s p r i n c i p a l e s r e sponsab les de l a c a ó t i c a s i t u a - ción. ( A l r e s p e c t o v e r fo tocop ias de documentos anexos cuyos o r i g i n a l e s han s i d o r emi t idos por l a J u n t a d e l Playón a d i f e r e n t e s a u t o r i d a d e s c i v i l e s y e c l e s ? a s t i c a s ) . A s u vez, e l Sacerdote Jorge Vélez impugna a l a J u n t a l a res- ponsabi l idad de las c i r c u n s t a n c i a s a c t u a l e s .

CONCEPTO RESUMEN

-En p o t e s t a d e x c l u s i v a de l a Jun ta D i r e c t i v a , l a Comunidad, o e n s u de fec to e l promotor de d e s a r r o l l o de l a comunidad d e l M i n i s t e r i o de Gobierno, convo- c a r l a reunión g e n e r a l de a f i l i a d o s de una J u n t a de ~ c c i Ó n Comunal. (Ar t í cu l o 18, Cap. V I . de l o s Es ta tu tos . Resolución 000504/1970 d e l M i n i s t e r i o de Gobierno) ..

-Cualquier a c t u a c i ó n de l o s promotores d e l Departamento de Acción Cívico Comi n a l d e l Municipio de Medell ín, no debe n i puede e s t a r o r i e n t a d a a c i t a r asa^ b l e a s , h a c e r p r e s i o n e s a determinado grupo o i n c l i n a r s e en f a v o r de alguno d e l o s grupos con e l f í n de a c e l e r a r o f r e n a r anormalmente a lguna a c t i v i d a d de l a J u n t a Comunal.

-Solamente l a comunidad, respetando l o s E s t a t u t o s y s i endo c l a r a y honesta e n s u s ac tuac iones cuando procede por voluntad p r o p i a o s o l i c i t a l a a s e s o r í a d e l Departamento de Acción Comunal, puede l o g r a r e l cu r so normal de s u Jun ta de Acción Comunal pues s o l o e l l a e s l a r e sponsab le de s u p rop io des t ino .

Atentamente,

SECCION DE PROMOCION Y DESARROLLO DE LA COMUNIDAD

DAR10 GIRALDO FRANCO l'i sinotor

LUIS CARLOS ESCOBAR Promotor

Ik d ~ í n , 8 de j u l i o de 1974

A n í .. ..; Documento #1 (Informe de XI-23-73 Documento #2 (Informe de XII-13-73 Documento #3 (Informe de 11-5-74 Documento # 4 (Fotocopia c a r t a 11-7-74 Documento #5 (Fotocopia c a r t a V-12-73 Documento 116 (Fotocopia c a r t a 11-22-73

HABLEMOS CLARO EN EL PLAYON DE LOS COMUNEROS

1973 año de redención , paz, armonía y 'p rogreso . -

Apreciados amigos d e l Playón de l o s Comuneros:

Hace dos años e s t o y t r aba jando por l o g r a r o b r a s de p a r t e d e l Municipio pa ra s u comunidad. En e s t o s dos años he podido v e r todo l o que se ha hablado en p ro y en c o n t r a de l a s personas que por s u b i e n e s t a r qu ie ren t r a b a j a r , Par- l a n t e s , ho ja s p a r r o q u i a l e s y h o j a s p o l í t i c a s s e han r e p a r t i d o por doquier . Movidos por l a vanidad, e l egoísmo, l a i g n o r a n c i a , y e l fanat ismo han o r i g i - nado e s t o s a t aques que nada bueno han apor tado f u e r a de demagogia, r e s e n t í - mientos, odios e n t r e hermanos, pe ro nada conc re to en b e n e f i c i o de l a COMUNI- DAD.

Reconozco, s iempre l o he hecho a mucha honra "que soy l i b e r a l de tiempo com- pleto". Tengo que reconocer también que m i p o l í t i c a s e ha l i m i t a d o no a hacer promesas, n i a r e p a r t i r h o j i t a s p o l í t i c a s n i a r e a l i z a r b a i l e s que en nada r epe rcu ten pa ra b e n e f i c i a r a l b a r r i o . La p o l í t i c a como d i c e l a c o n s t i - t uc ión y e l c a s t e l l a n o "ES EL ARTE DE GOBERNAR LOS PUEBLOS1!. Y l o s pueblos s e gobiernan e s a base d e obras y r e i v i n d i c a c i o n e s s o c i a l e s . "Eso, con toda honest idad ha t r a t a d o de hace r e s t e serv idor" . De e l l o me s i e n t o o r g u l l o s o me paguen mal o me paguen b ien . Y e l Único pago que yo acepto es honest idad, t r a b a j o en b e n e f i c i o de u s t e d e s mismos y co laborac ión a l b a r r i o .

CON EL PADRE VELEZ

Amaos l o s unos a l o s o t r o s , d i j o e l Señor. No por cu lpa mía, porque en v a r i a s ocas iones t r a t é de acercarme a l Padre Jo rge Vélez p a r a que t r a b a j a r a - mos e n conjunto por e l b i e n d e l b a r r i o . No me aceptó , no f u e p o s i b l e . E l Padre Vélez f u e conocido an te r io rmen te , pe ro por desg rac ia , e l hecho de t r a - t a r de ayudar l e s a u s t edes poniendo todas mis i n f l u e n c i a s a s u s e r v i c i o , l o c o n v i r t i ó en m i enemigo g ra tu i t amen te . Lo s i e n t o , porque mucho r e s p e t o ten- go por l o s m i n i s t r o s de Dios. Pero como persona e s t r u c t u r a d a sé per fec tame2 t e que una comunidad debe s e r gobernada e n l o c i v i l por l a p rop ia comunidad y nada mejor pa ra e l l o que una J u n t a de Acción Comunal respa ldada p o r e l gobierno como e s l a que ahora t i e n e E l Playón de l a c u a l e s s u p r e s i d e n t e e l a i r i g e n t e J e s ú s Ci ro . Es to e s l o j u s t o y l o adecuado. Lo e s p i r i t u a l y l o c i v i l deben v i v i r en armonía, pero van p o r dos caminos d i f e r e n t e s . R e f i r i e n - donos a l Padre Vélez, a l que como t a l r e s p e t o , me parece un poco grave que como m i n i s t r o de Dios haya p r e s t a d o l a I g l e s i a para reunión de d i r i g e n t e s

conservadores, l o que nunca h i z o con l o s l i b e r a l e s . A l d e c i r po r l o s parla^ t e s que l o s verdaderos d i r i g e n t e s son e s t o s señores s e ha matr iculado t á c i t ~ mente en este p a r t i d o . Un m i n i s t r o no debe t e n e r p a r t i d o p o l í t i c o porque l a r e l i g i ó n no puede s e r n i l i b e r a l n i conservadora. Me da l á s t i m a s i que e s t o s d i r i g e n t e s conservadores no s e hayan asomado por E l Playón de l o s Comuneros y v i s i t a d o e s t o s b a r r i o s p a r a v e r s u problema y busca r so luc iones . Pero por E l Playón vo lve rán e sos d i r i g e n t e s conservadores , y l i b e r a l e s d e todos l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s a hacer promesas, y s e p r e n d e r á n g a r l a n t e s y se r e p a r t i r á n h o j i t a s p a r r o q u i a l e s y p o l í t i c a s de t o d a c l a s e y s e g u i r á n l a s promesas y l a s promesas. S i , porque se acercan las e l e c c i o n e s ; pero a l a ho ra d e l a verdad no harán nada por l a grandeza y l a s r e i v i n d i c a c i o n e s s o c i a l e s d e l PlayÓn de l o s Comuneros.

UN LLAMAMIENTO

Está p roh íb ida p o r l a l e y l a negociac ión o a l q u i l e r de e s t o s t e r r e n o s . Pero aprovecho p a r a h a c e r un llamamiento a l o s h a b i t a n t e s d e l Playón p a r a que denuncien c u a l q u i e r negociación i l í c i t a que con e s t o s t e r r e n o s s e q u i e r a r e a l i z a r .

Por l o demás, e s menester que todos tomen conc ienc ia de l o que e n r e a l i d a d t i e n e n en s u s manos, de que s u s p e r t e n e n c i a s a l l í todos l o s d í a s adquieren mayor v a l o r y que den t ro de dos o tres años cada t e r r e n o t e n d r á un gran va- l o r ahora in imaginable que es n e c e s a r i o hace r conocer a tiempo, p a r a que luego no se l lamen a engaño porque l a g ran oportunidad l a t i e n e n ahora , a l l í , en e l Playón de l o s Comuneros.

UNA VERDADERA AYUDA

- - ...-i onozco que h e s i d o , soy y seré l i b e r a l de tiempo completo. Pero soy e n g -;20 d e l a v i o l e n c i a p o l í t i c a . Sé que todos l o s s e r e s humanos f u e r e c u a l r s u condic ión p o l í t i c a , s o c i a l o r e l i g i o s a , pueden v i v i r e n paz y comu n respetándose mutuamente. Por e l l o , cuando h e t r a b a j a d o por E l playÓ; dt : Comuneros pensando en que s o l o t r a b a j o p a r a l o s l i b e r a l e s o p a r a l o s ha> m t e s d e l Playón, s i n o pa ra todos l o s vec inos de l o s b a r r i o s adyacen - t e s t i n d i sc r iminac ión alguna. Por e l l o , cuando hemos logrado aprobación d e o1 r a s l o hemos hecho en e l s e n t í d o de que é s t a s s i r v a n p a r a las comunida des d e E l Playón, Populares No. 1 y 2 , Pablo V I , F r o n t e r a , Acevedo, zarnora- y demás b a r r i o s vec inos . E s que l o s s e r v i c i o s s e p r e s t a n p a r a todos o no s e p r e s t a n p a r a nadie .

QUIENES HAN AYUDADO Y CUALES SON LAS OBRAS

En r e a l i d a d tengo que reconocer que e s t e humilde s e r v i d o r y c o n c e j a l de Medell ín , s o l o h a s e r v i d o de vocero, impulsador y coordinador de l a s obras que a l l í s e a d e l a n t a r á n en e l p r e s e n t e año. Digo e s t o , porque todas e s t a s obras s e cons t ruyen por una Administración Municipal , s u s s e c r e t a r i o s , e l Honorable Concejo a nombre de toda l a comunidad. Por e l l o aprovecho l a p r e s e n t e pa ra ag radece r a l señor Alcalde de Medell ín , Oscar Ur ibe L . , e l señor S e c r e t a r i o de Gobierno Jo rge V i l l a Moreno y a todos l o s s e c r e t a r i o s de l a ~ d m i n i s t r a c i ó n y a l Concejo de Medell ín , a todos l o s que me han oído y han a tendido m i s j u s t a s p e t i c i o n e s en nombre d e l PlayÓn. Lógicamente, tengo que ag radece r a l a marav i l lo sa Jun ta de Acción Comunal que p r e s i d e J e s ú s Ciro y Alc ides Montoya ya que s i n e l l o s poco hubieramos logrado. Igualmente agradezco y reconozco l a gran co laborac ión que me han p res t ado l o s miembros de l a J u n t a L i b e r a l d e l Playón y s u p r e s i d e n t e Abelardo Cardg na . A TODOS: MUCHAS GRACIAS.

LAS OBRAS

Para e s t e año s e han aprobado l a s s i g u i e n t e s ob ras de i n f r a e s t r u c t u r a : ALCANTARILLADO y ACUEDUCTO; CENTRO DE SALUD e n l a p a r t e a l t a con guarde - r í a i n f a n t i l ya aprobado e l t e r r e n o por e l Departamento de Planeac ión; INSPECCION DE POLICIA en l a p a r t e a l t a y de t e r c e r a c a t e g o r í a , es d e c i r , con v a r i o s a g e n t e s a s u s e r v i c i o , un i n s p e c t o r y c inco s e c r e t a r i o s ; BIBLIOTECA, e n l a p a r t e b a j a donde tenemos proyectado también busca r f i - nanciac ión p a r a una f u e n t e y un bus to a Antonio Galán j e f e d e l o s comune- r o s p a t r i o t a s . Luego que s e nos engrame y a r b o l i c e e s t e t e r r e n o y a s í s i r v a como marco magníf ico y r e f r e s c a n t e que s i r v a d e e n t r a d a E l PLAYON de l o s COMUNEROS igualmente, en breve, s e nos acondic ionará l a cancha de p a r t e de Coldeportes . Se t r a z a r á n l o s r e s p e c t i v o s h i l o s en e l s e c t o r B y C e n e s t a forma vamos a l o g r a r c r e a r uno de l o s b a r r i o s más b e l l o s y organizados de Medell ín . Sinembargo, p a r a todo é s t o s e hace n e c e s a r i a l a co laborac ión i r r e s t r i c t a de todos l o s h a b i t a n t e s de l a comunidad s i n d i s - c r iminación de ninguna e spec ie .

UNAS DENUNCIAS

Tengo que m a n i f e s t a r que me h e v i s t o en l a penosa o b l i g a c i ó n de e l e v a r v a r i a s denuncias p a r a e v i t a r que l o s h a b i t a n t e s d e l PlayÓn y o t r o s b a r r i o s

s e l e s e s t a f e o engañe ya s e a de buena o mala fé. Tengo que reconocer que he demandado un t a l fondo de v iv i enda , no por e l hecho d e que s e l e s pres- t e en buenas condic iones de pago l a p l a t a p a r a comprar m a t e r i a l e s pues to que é s t o es bueno y digno de admiración, s i n o porque en e l c o n t r a t o s e es - t i p u l a en e l t e r c e r punto que, quienes se a t r a s a r a n po r tres meses e n e l pago de sus c u o t a s ( $ 6 0 . 0 0 ) ~ l a t a l J u n t a queda r í a po r t a l a t r a s o dueña d e l t e r r e n o y d e l a s mejoras. Tamaña i n j u s t i c i a , lóg icamente , no podía tg l e r a r l a .

Igualmente m e v í e n l a o b l i g a c i ó n de demandar a l a J u n t a d e Acción Comunal de Acevedo, porque , poseyendo una f a j a de t e r r e n o de 315 v a r a s que t i e n e legalmente demarcadas y cercadas , p r e t e n d í a n adueñarse d e t e r r e n o s que e l Municipio e s t á negociando con l o s l e g í t i m o s dueños p a r a e n t r e g á r s e l o s a quienes deben u s u f r u c t u a r l o s legalmente, e s d e c i r , a l o s h a b i t a n t e s d e E l PlayÓn igualmente , h i c e suspender l a compra de e s t o s t e r r e n o s por p a r t e d e l Municipio a l a J u n t a de Acevedo que p e d í a c a s i Dosc ientos M i l Pesos (S 200.000.00). Pero é s t o no q u i e r e d e c i r , que l a s dos comunidades s e t r a ~ s e n e n lucha. E l e r r o r de un d i r i g e n t e comunal no t i e n e que r e p e r c u t i r en c o n t r a de dos comunidades sanas , hones t a s y t r a b a j a d o r a s como son E l PlayÓn y Acevedo. Por l o t a n t o s e debe aunar e s fue rzos p a r a l o g r a r unas muy bue- nas r e l a c i o n e s y todos t r a b a j e n en común acuerdo p a r a b e n e f i c i o de todos.

Por o t r a p a r t e , h e t en ido que denunciar a c i e r t a s personas que en l o s b a r r i o s popu la res v i enen cobrando d i n e r o s por l u z y agua, s i n que cuenten con ninguna c l a s e d e permiso o f i c i a l e l que por ningún motivo puede s e r concedido porquesolo las Empresas Púb l i cas de Medel l ín pueden e f e c t u a r este cobro. En e s t e > s p e c t o ya se ha i n i c i a d o l a c o r r e s p o n d i e n t e i n v e s t i g a c i ó n .

PARA TODA LA COMUNIDAD

Tengo que a c l a r a r d e buena f é y con toda s i n c e r i d a d , que e s t o s s e r v i c i o s , que e s t a s o b r a s se hacen p a r a toda l a comunidad s i n d i s c r i m i n a c i ó n d e nin- guna e s p e c i e y p a r a que se b e n e f i c i e n de e l l a s todos l o s h a b i t a n t e s d e l s e c t o r a s abe r : PlayÓn de l o s Comuneros, Populares 1 y 2, Zamora, Acevedo, F ron te ra y Pablo V I , además de l o s o t r o s b a r r i o s vec inos .

LA JUNTA DE ACCION COMUNAL

Hbmos colaborado con l a Jun ta de Acción Comunal d e El ~ l a y ó n de l o s Comune - y r ; porque f u e e l e g i d a o f i c i a l m e n t e e l mes d e d ic iembre y con l a aproba - .. .n de l Municipio, e l Departamento, y l a ~ a c i ó n . E s t a J u n t a l a p r e s i d e dc?. Jesús Ci ro y , o f i c i a l m e n t e , t i e n e durac ión de un año. En proceso e s t á l a aprobación d e s u p e r s o n e r í a j u r í d i c a . Por l o t a n t o , s o l o esta J u n t a e s

o f i c i a l y r e spa ldada . Nadie, por importante que s e a , puede en ningún caso nombrar j u n t a s fantasmas o pe r sona les porque lógicamente, e s t o s e r í a a n t i - democrático, i l e g a l y nada beneficioso p a r a e l b a r r i o . Ya e l Municipio tuvo que d e s a u t o r i z a r t ác i t amen te una que s e p r e t e n d i ó formar s i n p i s o l e - g a l alguno.

La Jun ta de Acción Comunal d e l Playón i n i c i a r á en b reve y p r e v i a a u t o r i z a - c ión o f i c i a l , una c a s e t a p r o v i s i o n a l donde se puede l l e v a r médico, y dro- gas mient ras s e cons t ruye e l Centro de Salud, donde s e puedan r e p a r t i r a l imentos , que s i r v a de reunión p a r a l o s i n t e r e s e s de l a Comunidad s i n p r e s iones de ninguna c l a s e , que s i r v a , igualmente, de b i b l i o t e c a provis ional - con l o s 150 l i b r o s que aproximadamente y que p a r a e l Playón donó e s t e s e r - v idor . Tan p ron to s e terminó l a cons t rucc ión de e s t a c a s e t a , se i n í c i a r á l a cons t rucc ión p o r Acción Comunal de e l puente que u n i r á a Zamora con E l PlayÓn y l a c a s e t a a n t e s anotada s e r v i r á también pa ra guardar p r o v i s i o n a l - mente l a s he r ramien tas y m a t e r i a l e s que e s t e puente r e q u i e r e .

LA POLITICA

Como man i fes t é a n t e s soy l i b e r a l de tiempo completo. M i p o l í t i c a l a r e a l i - zo y l a r e a l i z a r é a base de o b r a s y no de promesas y d i s c u r s o s demagógicos. Apoyo y apruebo l a J u n t a L i b e r a l o f i c i a l i z a d a por e l D i r e c t o r i o e n E l P la - yón que p r e s i d e Abelardo Cardona.

Pero igualmente a m i s amigos l e s s o l i c i t o r e s p e t o para todas las J u n t a s L i b e r a l e s que a l l í se organicen. Como r e s p e t o deben de t e n e r s e p a r a todos l o s grupos p o l í t i c o s porque, e l l i b e r a l i s m o , e s un f o r o de hombres l i b r e s que acep ta y r e s p e t a e l pensamiento y d e c i s i o n e s que tenga l a r a z a humana. Solo a s í s e puede v i v i r en paz y p rogresa r .

Pido también a l o s h a b i t a n t e s de E l Playón que, e n reconocimiento a l a l a b o r que por e l l o s s e está r e a l í z a n d o s e c a r n e t i c e n y s e cedulen, en cuanto a l o s l i b e r a l e s . Además, que como t a l e s s e hagan a n o t a r en e l cen- s o que r e a l i z a Abelardo Cardona porque, s i todos nos unimos, podemos l o - g r a r mayores b e n e f i c i o s pa ra n u e s t r o s b a r r i o s , n u e s t r a s f a m i l i a r e s y noso- t r o s mismos. La p o l í t i c a e s de c o n t r a p r e s t a c i ó n y ya l o d i c e e l d icho: Ayúdate que yo t e ayudaré.

En p o l í t i c a tenemos que e v i t a r a toda c o s t a que nos suceda l o que nos s u e s d i ó en e l año de 1946 que perdimos l a s e l e c c i o n e s porque a e l l a s nos f u i - mos d iv id idos e n t r e dos d i r i g e n t e s l i b e r a l e s : l o s seguidores d e l g ran ro rge F l i é c e r Gaitán y l o s segu idores de Gabr ie l Turbay. He a q u í l o que pasó: El l í d e r l i b e r a l Jo rge E l i é c e r ~ a i t á n sacó 358.957 votos . E l l i b e r a l Gabr ie l Turbay 441.199 vo tos y sumados ambos s a l i ó un t o t a l de 790.1;ó votos , c o n t r a 565. 849 v o t o s conservadores. E s d e c i r s i h u b i é r a - - 1 mos ruz unidos a l a s e l e c c i o n e s l e hubiéramos ganado a l o s conservadores

por 224.307 vo tos . Como no f u e a s í y a las e l e c c i o n e s llegamos desunidos s a l i ó e l e c t o e l conservador Mariano Ospina Pérez . Por e so no podemos vol - v e r a cometer e s t e crimen con e l p a r t i d o , e s t e gran e r r o r . Por e so , debe- mos permanecer con cabeza f r í a , y e s p e r e r l o s acontec imientos pa ra , con c s beza f r í a , escoger l o que más convenga a l p a r t i d o y a l a nación colombiana.

FALSAS AUTORIZACIONES

El Sacerdote J o r g e ~ é l e z , p a r e c e que v i e n e pregonando por l o s p a r l a n t e s que é l cuenta con l a aprobación munic ipa l y depar tamenta l pa ra r e a l i z a r dízque a lgunas ob ras o f i c i a l e s o h a b l a r a s u nombre den t ro d e l Playón de l o s Comuneros.

Con mucha pena y con todo r e s p e t o m e veo en l a o b l i g a c i ó n de informar que s u poder, a s í l o ordena l a c o n s t i t u c i ó n colombiana s e basa e n l o e s p i r i - t u a l y nunca e n l a a d m i n i s t r a c i ó n c i v i l . Sinembargo, me tomé l a l i b e r t a d de consu l t a rcon - ambos gobiernos y de e l l o s , ob tuve l a misma r e s p u e s t a : La a u t o r i d a d c i v i l y l a a u t o r i d a d e c l e s i á s t i c a son to t a lmen te d i f e r e n t e s , andan por d i f e r e n t e s caminos, una e s e s p i r i t u a l y l a o t r a a d m i n i s t r a t i v a . En ningún caso hemos dado a u t o r i z a c i ó n p a r a que u t i l i c e n u e s t r o s nombres o e l de l a a d m i n i s t r a c i ó n p a r a s u s a s u n t o s pe r sona le s . Los verdaderos r e p r e s e n t a n t e s de una comunidad son s u s gobernantes legí t imamente c o n s t i - t u í d o s , las f u e r z a s m i l i t a r e s , y l a s a u t o r i d a d e s c i v i l e s . Ante noso t ros , t i e n e f u e r z a y poder r e p r e s e n t a t i v o l e g a l d e una comunidad las J u n t a s de Acción Comunal legí t imamente c o n s t i t u í d a s y que obren de acuerdo a l a l e y que las r i g e .

A s í queda todo ac l a rado y punto.

DOS CONSIGNAS

A l o s l i b e r a l e s cedulac ión y c a r n e t i z a c i ó n l i b e r a l con e l nuevo ca rné que l l e v a l a f i rma d e l D r . Car los L l e r a s Res t repo porque e s e l Único v á l i d o . Que se hagan a n o t a r como t a l e s a n t e e l p r e s i d e n t e de l a J u n t a Abelardo Cardona. Que no s e de jen engañar y permanezcan f i e l e s a l a s d o c t r i n a s d e l

. p a r t i d o con d i s c i p l i n a , m í s t i c a y f é l i b e r a l . A LOS HABITANTES DEL PLAYON: co rdura , en tendimiento , paz e n t r e hermanos, progreso , ayuda, y civismo. Por l o demás una t á c i t a ayuda y co laborac ión i r r e s t r i c t a a l a J u n t a de Acción Comunal que incansab le y pese a l o s i n - j u s t o s a t a q u e s , v i e n e t r aba jando por e l b i e n d e todos.

AL PADRE VELEZ: Más c r i s t i a n i s m o , que no e n f r e n t e l a comunidad n i a l hermano c o n t r a e l hermano, humanismo y c a r i d a d como l o ordena C r i s t o . Un s e r v i d o r y un amigo de E l Playón.

LUIS MARIANO OLARTE CONCEJAL DE MEDELLIN

2.4. INFORME MENSUAL DE LA JUNTA DE ACCION COMUNAL

A l o s h a b i t a n t e s d e l Playón d e l o s Comuneros-

A l a J u n t a d e ~ c c i Ó n Comunal d e l Playón de l o s Comuneros en v i s t a de l o s malentendidos que s e v ienen presentando en n u e s t r a comunidad y c a s i que con n u e s t r a pas iv idad l e estamos ocasionando un m a l a n u e s t r o s vec inos ya que siempre hemos ev i t ado e n l o pos ib le c u a l q u i e r c l a s e de enfrentamiento , nos vemos en l a ob l igac ión d e hacer l a s i g u i e n t e a c l a r a c i ó n :

Por ningún motivo l o s h a b i t a n t e s d e l Playón vamos a a c e p t a r l a p o l í - t i c a inhumana, e g o í s t a , p o l i t i q u e r a , a n t i c r i s t i a n a y p e l i g r o s a que v i e n e p rac t i cando desde l a par roquia e l Sace rdo te JORGE VELEZ. Por e l l o y e n procura d e l b i e n de l a comunidad, venimos s o l i c i t a n d o s u t r a s l a d o . Somos c a t ó l i c o s y personas d e b i e n ; po r l o t a n t o , quere - mos p a r a n u e s t r a comunidad l o mejor e n t r e l o mejor e s t á un s a c e r d o t e bueno, j u s t o , humani tar io y no perseguidor d e una comunidad que desea e s c l a v i z a r .

2. P rev ias c o n s u l t a s con el Gobierno Municipal podemos a s e g u r a r que e l Padre JORGE VELEZ no t i e n e absolutamente ninguna a u t o r i d a d c i v i l pa ra mandar, ordenar , p l a n i f i c a r nada que tenga que v e r con l a orga- n i z a c i ó n c i v i l y a d m i n i s t r a t i v a de n u e s t r o b a r r i o . E s t e poder l o t i e n e Únicamente l a Administración Municipal o s u voce ra d e n t r o de l a comunidad que e s s u JUNTA DE ACCION COMUNAL.

3. Como h a b i t a n t e s y r e p r e s e n t a n t e s de El Playón p o r medio de s u J u n t a de Acción Comunal, estaremos siempre d i s p u e s t o s a defender n u e s t r o b a r r i o c o n t r a todos a q u e l l o s que qu ie ran h a c e r l e m a l . Demandaremos a n t e l a l e y cua lqu ie r acc ión que pe r jud ique a l a Comunidad o e s t é f u e r a de l a l e y y e l orden. Queremos l a paz , e l progreso y l a convz v e n c i a p a c í f i c a , por l o t a n t o , estaremos s iempre d i s p u e s t o s a l d i á l g go p a r a que por s u in termedio logremos l o mejor p a r a todos noso t ros .

4 . Recordamos a l o s h a b i t a n t e s d e l playón que n a d i e puede vender, com - p r a r o permutar l a s c a s e t a s o t e r r e n o s que h a b i t a n . Que c u a l q u i e r t r a n s a c c i ó n que s e r e a l i c e en e s t e s e n t i d o no t e n d r á a n t e l a l e y n i 2 gGn v a l o r y s e r á c a s t i g a d a por l a misma.

5. Informamos que "El Playón de l o s Comuneros" e s un b a r r i o of icialmen- t e aprobado con j u r i s d i c c i ó n p rop ia y o rgan izac ión p rop ia e n l o admz n i s t r a t i v o , p o l í t i c o y s o c i a l . Que l o s s e c t o r e s denominados A, B y C componen nues t ro b a r r i o y en ningún momento nos dejaremos d i v i d i r . Que ju r íd icamen te "El Playón" e s un b a r r i o y e l Popular No. 1 o t r o , pero que siempre estaremos d i spues tos a conse rva r l a s mejores r e l a c i g nes con n u e s t r o s vec inos y hermanos en procura d e l b i e n de todos.

6 . Advertimos a l o s h a b i t a n t e s d e l PlayÓn l o s i g u i e n t e :

a. La Fundación Juan Pablo González dona po r in te rmedio d e l Padre Vélez mensualmente una suma aproximada d e $ 16.000.00

b . A pesa r de que e s t o s d ine ros son r ega lados a l Playón, s e v i e n e r i f a n d o de a m i l pesos, pero estas r i f a s en r e a l i d a d no son ri- f a s porque cada uno de l o s ganadores t i e n e que r e t r i b u i r nueva- mente e s t e d i n e r o de $ 5 e n $ 5.00.

c . Pa ra l a d i s t r i b u c i ó n y ad jud icac ión d e e s t o s d ine ros debe en r e a l i d a d de habe r una J u n t a f i s c a l i z a d o r a nombrada por e l mismo b a r r i o . Es ta e s prec isamente una de l a s funciones d e l a J u n t a de AcciÓn Comunal, ya que en e s t a forma s e v e l a por l o s i n t e r e - s e s d e l a comunidad. Será por eso que nos pe r s igue t a n t o ? .

7 . Se d i c e que l a I g l e s i a de C r i s t o es amor, humildad, paz, c r i s t i a n i s - mo, igua ldad , f r a t e r n i d a d y car idad . A s 5 l o entendemos noso t ros que somos c r i s t i a n o s y no "comunistas" como nos l lama e l Padre ~ é l e z .

8. Somos ciudadanos que cuidamos de l o s i n t e r e s e s de nues t ro b a r r i o . Hoy noso t ros conformamos l a J u n t a de AcciÓn Comunal, den t ro de un año, por vo tac ión popular hab rá o t r o s miembros. Posiblemente us t edes que t endrán l a misma o b l i g a c i ó n de defender s u f a m i l i a , s u b a r r i o y s u s derechos.

9. "Saulo Saulo porque me persigue". Dice un p a s a j e de l a B i b l i a . Es t e p a s a j e se l o remitimos a l Padre Vélez. Padre, padre ..... por qué nos pe r s igue? .

10. Mucho agradecemos a l c o n c e j a l Lu i s Mariano O l a r t e quien h a t e n i d o que aguan ta r las i n j u r i a s d e l Sace rdo te Vélez. E l no t i e n e ningún i n t e - rés e n e l b a r r i o , pe ro ha cumplido cabalmente con s u deber d e r e p r e - s e n t a r a l pueblo que l o e l i g i ó . Nunca h a venido a n u e s t r o b a r r i o a h a b l a r de p o l í t i c a . Viene s iempre a d e c i r : en qué l e s puede s e r v i r . Grac ias a s u s g e s t i o n e s a n t e e l gobierno y con l a co laborac íón de l a J u n t a d e AcciÓn Comunal p a r a e s t e año se h a aprobado en n u e s t r o b a r r i o : Centro de Salud, a l c a n t a r i l l a d o , Cancha e Inspecc ión de P o l i c í a . En b reve l a J u n t a de Acción Comunal i n i c i a r á l a cons t rucc ión d e l Puente de Zamora a f i n de desembote l la r l a p a r t e a l t a d e l Playón y l o g r a r que en una l í n e a de buses pase por d icho l u g a r .

11. Se nos d i c e que s e han o f r e c i d o de p a r t e d e l a pa r roqu ia $ 5.000.00 a qu ien l o g r e d e s i n t e g r a r l a J u n t a de Acción Comunal. O ja l á e s t o no -ea c i e r t o . Pero dejamos cons tanc ia de que s o l o Dios o e l gobierno ; ~ d r á te rminar con l a o rgan izac ión d e l pueblo que e s n u e s t r a j u n t a de

,-"rción Comunal en l a que estaremos d i s p u e s t o s s iempre a conservar l a +nidad, e l progreso por medio d e l t r a b a j o , l a paz c r i s t i a n a por medio .!S n u e s t r a s conc ienc ia s y l o s derechos c i v i l e s por medio de l a l e y . ' : i b i t a n t e s d e l Playón, ADELANTEf" UNIDOS VENCEREMOS. NO HABRA -!!ERZAS OCULTAS QUE NOS PUEDAN D I V I D I R .

EL TRABAJO, LA PAZ Y EL PROGRESO SON NUESTRO LEMA.

JUf:TA DE ACCION COMUNAL PLAYON DE LOS COM-mEROS.

Sr. P r e s i d e n t e d e l a República BOGOTA D. E. E. S. P.

Señor P r e s i d e n t e :

Las f u e r z a s v i v a s d e l B a r r i o Popular No. 2 , de Mede l l ín An t ioqu ia , muy respe- tuosamente n o s d i r i g i m o s a Ud., pa ra poner lo en conocimiento que nos hemos unido p a r a r e c h a z a r enérgicamente l a s a c t u a c i o n e s d e l s e ñ o r L u i s Mariano 01- te, Conceja l s u p l e n t e de Medell ín , e l c u a l s i n v i v i r e n e l B a r r i o s e h a dado a l a t a r e a d e formar una Acción Comunal apelando p a r a e l l o a maniobras t a l e s como l a de l l e v a r gen te s d e o t r o s b a r r i o s y s e g u i d o r e s suyos , p a r a e l e g i r d i r e c t i v a s que s e a n también de s u agrado y s i g a n a c i e g a s s u s i n s t r u c c i o n e s .

Por o t r a p a r t e , con una minor ía de l i b e r a l e s l l e r i s t a s , ha fundado una Casa L i b e r a l , y p o r medio de i n t r i g a s , ha log rado que s e mul t e a l a Casa L i b e r a l Lop i s t a , p a r a que no haga uso de l o s p a r l a n t e s , bloqueando d e e s t a manera l a s a c t u a c i o n e s d e l o s l o p i s t a s . Dicho c o n c e j a l ha tomado e l camino d e l i n s u l - t o , l a d i famación y l a calumnia, c o n t r a e l s e ñ o r Cura Pá r roco de n u e s t r a I g l e s i a María Aux i l i adora , persona r e s p e t a b l e po r l o s s e r v i c i o s que l e pres- t a a l a comunidad s i n i n t e r e s e s d i s t i n t o s a l o s que l e recomienda y e x i g e e l cumplimiento d e l o s pos tu lados r e l i g i o s o s . D e e s t o s a c t o s s e l e ha i n f o r - mado a l s e ñ o r A l c a l d e y a l s e ñ o r coordinador de Acciones Comunales, s i n que hayamos o b t e n i d o r e s p u e s t a alguna. Con l o s a c t o s i r r e s p e t u o s o s , y c a s i s a c r í l e g o s d e l s e ñ o r O l a r t e , t r a t a de d i v i d i r e l B a r r i o e n una lucha p o l í t i - ca r e l i g i o s a , p e r o n o s o t r o s que somos l a inmensa mayoría c a t ó l i c o s , estamos d i s p u e s t o s a l u c h a r para impedir que l a s i n t e n c i o n e s d e l s e ñ o r O l a r t e s e cumplan. Rogamos a l s eñor P r e s i d e n t e , que haga l o i m p o s i b l e por imped i r lo , no s o l o porque d e e s t a manera s e podrá impedir un e n f r e n t a m i e n t o , s i n o como c a t ó l i c o que l o es. Como e l señor P r e s i d e n t e s a b e , en Colombia e x i s t e n su- j e t o s capaces d e d i v i d i r e l pueblo a cua lqu ie r p r e c i o , s i n i m p o r t a r l e s pa ra nada l a s consecuenc ia s , con t a l de l o g r a r s u s a s p i r a c i o n e s p e r s o n a l e s .

Para que e l s e ñ o r P r e s i d e n t e s e de cuenta de l a c l a s e d e t r a t o que l e mere- ce e l s e ñ o r Cura Pár roco y todos l o s h a b i t a n t e s d e l B a r r i o a l señor Conce - j a l L u i s Mariano O l a r t e , l e estamos enviando una f o t o c o p i a d e l a t a r j e t a enviada por éste y una v o l a n t e firmada por e l mismo s e ñ o r O l a r t e .

Señor P r e s i d e n t e : Los h a b i t a n t e s d e l B a r r i o Popu la r No. 2 , de ~ e d e l l í n , sabemos que u s t e d pondrá s u s buenos o f i c i o s p a r a e v i t a r que s e con t inúe cometiendo e s t a c l a s e de a t r o p e l l o s , que b i e n puede degene ra r en a c t o s d e v i o l e n c i a ; v i o l e n c i a que u s t e d y noso t ros rechazamos.

Del señor P r e s i d e n t e .

P r e s i d e n t e d e l Consejo P a r r o q u i a 1

P r e s i d e n t e P r o Defensa de B a r r i o s Populares .

P r e s i d e n t e d e J u n t a s de Avanzada

-

P r e s i d e n t e d e l a Acción Comunal

~ ~

P r e s i d e n t e d e l a Caja de Vivien- d a d e Ahorro y Popu la r .

P r e s i d e n t e Casa Conservadora P layón d e l o s Comuneros.

Medel l ín , Abril 30 de 1973

. . , ' r . , , . ,. . . . ' . A

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'X . . . . - -

c . .

Señor Doctor: OSCAR URIBE LONDOÑO ALCALDE DE LA CIUDAD DE MEDELLIN E.S.D. REF: NEGOCIACION SOBRE LA URBANIZACION LA FRONTERA -

Respetado Doctor:

Comprendo per fec tamente e l a f á n s o c i a l i z a n t e de s u adminis t rac ión . LO comprendo y l o acep to en l o s p o l í t i c o s que luchan por romper e s t r u c t u r a s consideradas po r e l l o s o b s o l e t a s . Veo con c l a r i d a d l o s fenómenos soc ia - l e s y acepto las causas d e quienes invaden p r e d i o s a jenos porque neces i - t a n l a v iv ienda . Obran con l ó g i c a , porque e l Estado no les impide, 10s comerciantes inesc rupu losos que r e a l i z a n u t i l i d a d e s fabulosas vendiendo p red ios que no l e s per tenecen . No soy r e a c i o p a r a comprender l a p o s i - c ión de a q u e l l o s cu ras que vuelcan toda l a capacidad que u t i l i z a b a n en l o s templos a l a s b a r r i a d a s , en busca de l a " c l i e n t e l a " que ha perdido. Me rebe lo a comprender y no puedo entender por qué las e s t r u c t u r a s demo- c r á t i c a s de que goza Colombia, son vulneradas por una gran mayoría d e l o s p r o f e s i o n a l e s v inculados a s u admin i s t r ac ión . En ~ l a n e a c i ó n Munici- p a l , en l a S e c r e t a r í a de Obras Púb l i cas , en Acción Comunal Municipal , en r e h a b i l i t a c i ó n de b a r r i o s , en Empresas p ú b l i c a s Municipales , e t c . e x i s t e e l c r i t e r i o de que e s mejor d e j a r d e t e r i o r a r l a s l e y e s que nos r i g e n , y po r ende, l a s e s t r u c t u r a s , a n t e s que busca r so luc iones humanas de acuerdo a n u e s t r o orden s o c i a l , ya que es a l mismo Estado a qu ien corresponde l a so luc ión de e s t o s problemas. Desde hace v a r i o s años l a Administración Municipal de Medell ín v i enea t rope l l ando s i s temát icamente l o s p red ios conocidos como BARRIO PRAGA Y-URBANIZACION LA FRONTERA, de propiedad p a r t i c u l a r de l a s f i rmas que gerencio . A l l í l a Administración Municipal ha r e a l i z a d o obras c i v i l e s en p red ios que, como ya d i j e , son a j enos y han p ro teg ido a empleados munic ipa les , a p o l í t i c o s , a miembros de l a s J u n t a s d e Acción Comunal, a comerciantes rapaces que obran c o n t r a toda l e y y código colombiano. Se avanza una negociac ión y Ud., en l a prensa , ha informado a l a op in ión p ú b l i c a s o b r e e l l a . He aceptado p r e c i o - nes y h a s t a humil lac iones , pues todas l a s condic iones e s t á n impuestas por us tedes . En s o l o dos cosas h e i n s i s t i d o : que e l pago i r r i s o r i o no s e a r e a l i z a d o c i e n t o por c i e n t o en bonos y que l a zona de r e se rva de l a can- r a se haga r e s p e t a r de l a s ambciosas J u n t a s de Acción Comunal y de l o s i , , . a s o r e s por e l l a s d i r i g i d o s , con e l f i n de l o g r a r , s i q u i e r a , un s i t i o d . de poder s e g u i r t raba jando. Pero h a s t a e so ha s i d o imposible. La 11. Flidad que t i e n e n s u s s u b a l t e r n o s , desaparece cuando s e ven obl igados

~ e d l i z a r a c t o s de mínima j u s t i c i a consagrados en n u e s t r a c o n s t i t u c i ó n y J n q r u a l e s e s t á n obl igados a cumplir mien t r a s no s e b o r r e de l a c a r t a e l derecho a p e d i r p ro tecc ión . Desde l a semana pasada e s toy ROGANDO e n c a s i t odas l a s dependencias que han i n t e r v e n i d o en e s t a negociación para que se suspenda una cons t rucc ión que s e l e v a n t a e n concre to en l a zona de Cantera , en e l l u g a r conocido con e l nombre de "playa d e l Indio" por orden de l a J u n t a de Acción Comunal d e l B a r r i o Praga, llamado por

l o s invasores POPULAR DOS. Y h a s t a e l nuevo Juez encargado d e l problema t u g u r i a l po r s u Administración, me c o n t e s t ó que nada podía h a c e r s e porque e s e no e r a un t u g u r i o s i n o una casa de m a t e r i a l . A s í , l e aseguro, no podrá d a r s e s o l u c i ó n a ningún problema; por e l c o n t r a r i o , emergerán mu - chos nuevos. No s e ha t en ido l a r e s p o n s a b i l i d a d c i v i l p a r a cumplir con l a p ro tecc ión demandada y e l r e e s t a b l e c i m i e n t o de l o s derechos vulnerados , pero s i p a r a r e i n i c i a r por p rop ia cuenta y r i e s g o de l a en t idad munic ipa l en forma u n i l a t e r a l , t r a b a j o s con abundante maquinaria o f i c i a l en p r e d i o s que por no h a b e r s e expropiado legalmente , n i habe r se vendido por s u s dueños, no son d e l Municipio. Desde e l d í a de aye r e n l a u rban izac ión La Fron te ra y en e l Bar r io Praga, l a maquinar ia munic ipa l r e a l i z a t r a b a j o s c i v i l e s s i n m i a u t o r i z a c i ó n . Siempre f u í c l a r o a l p e d i r que e s t o no suce- d i e r a a n t e s de c e r r a r s e , con todos l o s a c t o s l e g a l e c que a m i s i s e m e exigen, l a negociac ión en t r á m i t e .

Ya que e s t e nuevo a t r o p e l l o me l e s i o n a y p e r j u d i c a moral y económicamente a l o s s o c i o s de l a s f i rmas que ge renc io , l e m a n i f i e s t o que l o s abogados John Qui jano A y Fernando J a r a m i l l o J. han r e c i b i d o l o s poderes s u f i c i e ~ t e s para que en l o s suces ivo s e e n t i e n d a con e l l o s s i Ud. l o cons ide ra necesar io .

Nelson J a r a m i l l o Estrada. Gerente de Urbanización La F r o n t e r a Ltda . y Es t r ada D. y J a r a m i l l o E. Ltda .

Medellín, A b r i l 12 de 1972

Copias: Procurador General de l a Nación, s e c r e t a r í a de Gobierno Municipal , P e r s o n e r í a Municipal, PlaneaciÓn Municipal , Acción Comunal Munici - p a l .

~ e d e l l í n , nov. 20 de 1979

S r . D r . Jorge Valencia J a r a m i l l o Alcalde de Medel l ín

Estimado Sr . A lca lde :

En v i s t a d e l i n t e r é s que us t ed h a mostrado por e s t o s b a r r i o s marginados me a t r e v o a d a r a conocer m i s puntos de v i s t a e i n q u i e t u d e s , con e l f i n de ayudar a s o l u c i o n a r e n e l f u t u r o , algunos problemas:

1. Ha s i d o un e r r o r de todos l o s gobiernos a n t e r i o r e s e l no q u e r e r so lu - c iona r l o s problemas s i n o cuando ya no t i e n e n so luc ión .

Me exp l i co : Se de jan h a c e r cons t rucc iones e n c u a l q u i e r s i t i o s i n que e l gobierno s e e n t e r e , o d e s i va a s e r una v í a f u t u r a de buses y va a quedar demasiado e s t r e c h a , o de que l a c a l l e va a quedar s i n aceras.. . . . . . . una desorganizac ión desespe ran te ..... En una p a l a b r a , se d e j a e l £u - t u r o d e e s t o s b a r r i o s en manos de v i v i d o r e s , o de personas indiv ídua- l i s t a s que s o l o s e preocupan de s u yo, o simplemente de gen tes que l l e g a n a Medel l ín y compran a l o s exp lo tadores ( a veces a p r e c i o s f a - bulosos) en s i t i o s inadecuados donde siembran un t u g u r i o .

I n f i n i d a d de veces h e procurado ayudar a a r r e g l a r problemas de b i e n común con mi ras a un f u t u r o :

Se empieza una cons t rucc ión en s i t i o inadecuado un sábado. . . . . . . . . . . - e l cu ra se e n t e r a a medio d í a d e l sábado. . . . -se acude a l a p o l i c í a 0 4 .

Respuesta: Llamen a l a Inspección. (La Inspección no funciona l o s sábados y l o s domingos). Ese no e s problema nues t ro . Pueden l lamar a Seguridad y Contro l . . . .

-Se l lama a Seguridad y Control ..... Respuesta: Llamen a l a Inspección o s i no también a l 0 4 P o l i c í a .

Y e l t e l é f o n o s e cuelga nuevamente...... Transcurre e l tiempo y se l l e g a e l l unes . ~a e d i f i c a - c ión está terminada o p a r a t e rmina r se .

A veces se acude a l a Inspección o se d e j a l a s o l u c i ó n de hecho.

Respuesta d e l Inspec to r : Hagan un memorial y t r a i g a n t e s t i g o s pero l e s a d v i e r t o que ya no s e puede hace r na-

da. Por qué no av i sa ron a n t e s ?

Punto F i n a l : Nuevo problema r e a l p a r a e l f u t u r o d e l b a r r i o y de cont ragolpe p a r a Medell ín .

.... 2. S r . Aicalde. . . . S r . S e c r e t a r i o de Gobierno. S r . S e c r e t a r i o d e Obras Públ icas . . . . :

en t a l s i t i o hay 20 t u g u r i o s en p l ena ca l l e . . . . . .

Respuesta: Llamen a l I n s t i t u t o de Créd i to T e r r i t o r i a l . . . . .... vuelvan por acá.

E l I.C.T. responde:

E l I . C . T . no e s t á hecho pa ra s o l u c i o n a r problemas d e e s a c l a s e Acudan a l a s e c r e t a r í a de Obras Púb l i cas o a l a corporac ión S o c i a l .......... Y s e cons t ruye en l a s c a l l e s y s e angos tan l a s v í a s y se hacen t u g u r i o s e n las cañadas y en pend ien te s imposibles ( f u t u r o s derrumbes') y se t a l a n á r b o l e s y s e forman i n q u i l i n a t o s e t c . e t c . y hay c a l l e s e n que cada c a s a es una c a n t i n a o se que e n cada v i v i e n d a s e ded ica una v i e z a va ra cant ina. . . . y e l gobierno f e l i z porque r e c i b e más - .... impuestos pero l o s crímenes aumentan, l o s n iños se dese- can , l o s h e r i d o s no caben en l o s h o s p i t a l e s , l o s hebetados l l e n a n l o s c l í n i c a s y e l f u t u r o s e ensombrece cada vez m á s .

..... 3 . S r . D r . Los n i ñ o s y l o s jóvenes s e mantienen jugando e n l a c a l l e y dañan ventanas y p u e r t a s , ensucian l a s pa redes , a t r o p e l l a n a l o s ancianos. . . no s e podr í a consegui r un l o t e c i t o p a r a hace r un campo de depor t e s y t r a s l a d a r l o s a l l í ( a l o menos en p a r t e ? ) .

Respuesta : Esos t e r r e n o s son de i n v a s i ó n y no t i e n e n e s c r i - t u r a . E l gobierno no puede h a c e r nada, a b s o l u t a - mente nada.

Y con e l tiempo l o s Únicos s i t i o s d i s p o n i b l e s s e construyen e n t u g u r i o s , e n c a s a s en adobe... etc. y s e aumenta l a pobla - c i ó n i n f a n t i l s i n depor t e s . O t ra tremenda r e a l i d a d de l o s b a r r i o s pobres. Pongo por e j . e l Popular 2.

4 . Depósi to N.N. -A cómo t i e n e n e l cemento? a $150.00 pe ro s i compran s i q u i e r a

$ 1.000.00 e n adobe, g r a v i l l a o a rena . La peor d e todas l a s r e a l i d a d e s ya que l o s b a r r i o s marginados (llamémoslos as í po r ahora) cons t ruyen s u s v iv i endas l o s sába- dos y l o s domingos .... E l padre de f a m i l i a des i luc ionado por l a e s t a f a s e va a l a próxima c a n t i n a y acaba con l o s c e n t a v i t o s que h a b í a ahorrado p a r a mejorar s u casa. . . .

... Son cosas de l o s pobres y de l a f a l t a de i n f l u e n c i a . Caso Playón de l o s Comuneros....

5. Sr . D r . ( doc to ra ) de Educación: Se p o d r í a hacer una Escuela en e l Playón de l o s Comuneros o e n Popular 2?.

Respuesta: Pase po r e s c r i t o l a s o l i c i t u d .

Pasan d í a s , a veces meses y de p r o n t o una c a r t a de P laneac ión:

"Sr. ..... Aunque e l l o t e t i e n e E s c r i t u r a e s t a o f i c i n a juzga que p o r ser e l l o t e muy pequeño y p o r no t e n e r f a c i l i d a d e s p a r a campos d e depor t e e s inadecuado .... -Nos g u s t a e l l o t e pero como no t i e n e E s c r i t u r a . . . . E l Municipio no puede c o n s t r u i r en é l .

O t r a nueva r e a l i d a d de e s t o s b a r r i o s y e n una Pa r roqu ia que p a s a d e 50.000 h a b i t a n t e s no hay un s o l o c e n t r o de secunda r i a n i a r t e s a n a l . . . Y qué hacen l o s jóvenes (porque a q u í p o r l a d e s n u t r i ~ i ó ~ o t r a s causas no son n iños s i n o jóvenes) que s a l e n de Quinto de Pr imar ia? Se r i e g a n ..... se r i e g a n ..... por dónde? po r dónde?

6. Oiga S r . (Sra . ) Ud. por qué no s e aprovecha de l a s v e n t a j a s que e l Banco Cen t r a l H ipo teca r io (BCH) o f r e c e p a r a f a m i l i a s d e e s c a s o s r e c u r s o s económicos e n prés tamos p a r a v i v i e n d a y p a r a c o n s t r u i r un segundo p i s o e n l a a z o t e a ? (PLAN TERRAZA).

Y l a E s c r i t u r a . . . . y l a Esc r i t u ra . . . . ? qué d i c e a e s t o e l BCH? Tremenda r e a l i d a d a e s t a h o r a s s i n s o l u c i ó n y s a b e r que más d e l 95% de e s t a s gen te s han comprado a v i v i d o r e s , t u g u r i e r o s o exp lo t adores ....'

7. Oiga padre , h e o ido d e c i r que van a poner v a l o r i z a c i ó n . E s c i e r t o ? Con qué voy a pagar s i a veces no tengo con qué pagar s e r v i c i o s y l a semana que hay que p a g a r l o s pasamos bas- t a n t e hambre ya que todos l o s d í a s suben l a s cosas.... Vendo m i c a s i t a ? D i f í c i l a veces convence r los de que no vendan... pero cuántos hay que se van a improv i sa r t u g u r i o s en o t r a p a r t e y se de j an convencer de g e n t e s s i -onc ienc ia , explotado- res d e todos l o s d í a s .

EN RESUMEN

1. Tugurios en s i t i o s inadecuados que interrumpen e l des - a r r o l l o normal d e l b a r r i o .

2. Aumento de tugur ios en d i c h o s s i t i o s por no d a r l e s s o l u - c i ó n a tiempo.

3. F a l t a de l u g a r e s de r e c r e a c i ó n porque e l gobierno no busca so luc iones a t iempo e n b a r r i o s de i n v a s i ó n .

4 . Explo tac ión indebida de l o s d e p ó s i t o s p a r t i c u l a r e s po r f a l t a de c o n t r o l o f i c i a l .

5. Ca renc i a de Escue l a s y Co leg ios . 6. P l a n T e r r a z a d e l BCH? Utop ía y engaño p a r a estas g e n t e s

s i no se a r r e g l a n E s c r i t u r a s o s u e q u i v a l e n c i a . 7. Amenaza de v a l o r i z a c i ó n d e l a A u t o p i s t a M e d e l l í n - ~ o g o t á .

Depres ión t e r r i b l e en muchas f a m i l i a s que po r desespe ra - c i ó n venden a menos p r e c i o s u s c a s a s .

M i es t imado S r . ALCALDE:

E s t o s y o t r o s muchos problemas a q u e j a n a n u e s t r o s b a r r i o s . Añádase a é s t o l a d e s n u t r i c i ó n , f a l t a de empleo, d i f i c u l t a d de t r a n s p o r t e , c a r e n c i a p a r a paga r una fó rmula médica, i n s e g u r i d a d , ..... e t c . etc. y se puede d a r c u e s t a de l o que es M e d e l l í n e n e s t o s b a r r i o s .

Atentamente

J o r g e Vélez Arango S . J . P á r r o c o