Descortinando a Questão Sócial-Etapa-1

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trabalho sobre as questões sociais.

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Descortinando a questo social Filme Tempos Modernos e Servio Social.Descortinar define-se avistar ou descobrir ao longe, abrir as cortinas; patentear. necessrio subir muito alto para bem descortinar as iluses e angstias da ambio, poder e soberania. Marqus de Maric. O filme Tempos Modernos de Charles Chaplin descortina em seu script uma histria sobre a indstria, abordando a questo social e seus reflexos, baseado em fatos reais da vida urbana da revoluo industrial nos Estados Unidos na Dcada de 1930. Carlitos, personagem vivido por Charles Chaplin trabalha em uma fbrica onde funciona um sistema de linha de montagem e produo com ritmos acelerados e exerccios repetitivos, impostos pelas mquinas, visando o crescimento da produo e consumo em massa. O operrio sem necessidade de qualificao, executa apenas uma etapa do processo de produo, sem ter conhecimento do resultado final, o que implicava em alienao do trabalhador, salrio insignificante se comparado ao valor da riqueza produzida, a super- valorizao da mquina em detrimento do homem (operrio) refletem as expresses da questo social no cotidiano da classe trabalhadora, produzindo sofrimento fsico e mental, pobreza, misria, desemprego, violncia, opresso... No Brasil em 1930, o cenrio real o mesmo abordado no filme Tempos Modernos. O processo de industrializao acelerada que demandava mo de obra, o crescimento da populao das reas urbanas, reflexo do exodo rural em decorrncia da desestruturao da agricultura, as mazelas da classe trabalhadora, e o enriquecimento acelerado da burguesia. , abrindo-se as cortinas para um cenrio de perdas (trabalhadores) e ganhos ( burguesia) evidenciando os bastidores do capitalismo vigente.O Estado entra em cena para disciplinar a mo de obra para o trabalho, utilizando-se de estratgias institucionais e ideolgicas, absorvendo os reflexos das questes sociais, reinvindicaes populares por alimentao, moradia, sade... A igreja catlica atua com movimentos sociais (com prticas assistenciais ) visando recristianizar a sociedade. Aparentemente, ambos em favor da classe trabalhadora, porm, atrelada aos bastidores do capitalismo vigente. nesse contexto que nasce o Servio Social, cujo enredo para atuao escrito e determinado pelo Estado e a igreja catlica, com pano de fundo o capitalismo.Posteriormente, para mascarar os reflexos das expresses da questo social (pobreza, misria, fome.. ) a classe dominante faz uma aliana com o Estado. Visando atender as mazelas por meio de prticas assistenciais surge as primeiras instituies estatais empregadoras dos Assistentes Sociais. Neste sentido, o processo de institucionalizao da profisso de Servio Social na sociedade brasileira representa o momento em que o Estado cria um conjunto de instituies, ou melhor dizendo, um aparato assistencial e chama para atuar nestes quadros os Assistentes Sociais, entendidos enquanto profissionais especializados para este tipo de funo. Entre estas Instituies, podemos citar: Em 1938, foi institudo o Conselho Naional de Servio Social (CNSS), rgo ligado ao Ministrio de Educao e Sade. Em 1942, foi criada por Decreto-lei a Legio Brasileira de Assistncia (LBA), que serviria como rgo de colaborao junto ao Estado, para cuidar dos Servios de Assistncia Social. Ainda em 1942, foi institudo o Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Servio Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Em 1943, foi promulgada a Consolidao das Leis do Trabalho(CLT). Em 1946, foram fundados mais dois rgos importantes para o atendimento dos trabalhadores: o Servio Social da Indstria (SESI) e o Servio Social do Comrcio (SESC)., entre outros.Processo de Reconceituao do Servio SocialNo Chile, segundo Faleiros a participao do movimento estudantil no enfrentamento poltico global, e especificamente no Servio Social, de extrema relevncia, o que acarretou na reorganizao da escola de Servio Social, cujo objetivo foi de transformar as prticas do Servio Social, iniciando, impulsionando novas prticas a partir dos estgios, e nas instituies num novo dimensionamento terico-poltico (FALEIROS, 1981, p.114) Em meio s lutas de classes, e reivindicaes dos trabalhadores e movimentos sociais, a escola de Servio Social no Chile, passou a organizar o ensino do Servio Social numa nova dinmica de alianas com as foras de transformao Social, dentro do projeto popular de construo de uma sociedade socialista (FALEIROS, 1981, p.114); para isso foi necessrio.Esse processo desvela o carter contraditrio da prtica profissional, uma vez que remete, sobretudo o espao institucional, necessidade de questionamento das normas institucionais que, via de regra, orienta a clientela para um processo de adaptao social, numa perspectiva de controle e dominao, preconizando a ruptura com esta prtica, tendo em vista os interesses dos setores populares. ( Ozanira, pg.87) O movimento de reconceituao representou um marco decisivo no desencadeamento do processo de reviso crtica do Servio Social, foi tambm um saldo qualitativo que foi se estruturando uma profisso interventiva no combate das desigualdades sociais e tambm um marco no processo de politizao e mobilizao de profissionais e estudantes com participao nos sindicatos em todo o pas: Nesse cenrio se deu o prcesso Processo de reconceituao do Servio Social.

A sociedade caminha ,os cenrios mudam, cortinas se abrem para novos scripts e atores. O Servio Social rasga as cortinas da subservincia e escreve a sua prpria histria. ( r-conceituao do Servio Social). Um novo script, vislumbrando o horizonte com um olhar alm do alcance, que descortina a nudez da questo social e sua expresses, as novas roupagens do sistema capitalista, e os passos a serem seguidos como autor da prpria histria.http://www.ebah.com.br/content/ABAAABTOsAJ/movimento-reconceituacao

UM PARALELO DO FILME TEMPOS MODERNOS DE CHARLES CHAPLIN COM A SITUAO ATUAL.Resumo Comparando as cenas mostradas no filme Tempos Modernos, com a situao atual, podemos afirmar, que apesar das tecnologias de ponta empregadas, atualmente na produo industrial, a condio scio-econmica do homem continua relegada a segundo plano e conforme podemos constatar, atravs do filme supra, a implantao do sistema de esteiras mveis nas fbricas, tinha como finalidade aumentar a produtividade das indstrias. S que esse novo processo produtivo s trouxe benefcios para a classe patronal, que a partir daquele momento tinha como principal triunfo a institucionalizao do processo de mais valia.Enquanto que os operrios eram cada vez mais explorados, pois no tinham os seus direitos trabalhistas respeitados e eram obrigados a produzirem sempre mais, fato esse que deixava-os muitas vezes estafados e/ou neurticos(robotizados) em funo das condies de trabalho e do aviltamento salarial estabelecido pelos empresrios. E em virtude dessa insatisfao da classe operria surgiram os movimentos grevistas, que tinham como pauta de reivindicao, melhorias das condies salariais e de trabalho. Esses movimentos foram reprimidos pelos patres, que por sua vez, acionaram as autoridades policiais, que cuidaram do esvaziamento desse movimento para garantir o retorno das atividades fabris.Apesar dessa situao adversa, que prevalece at a presente data, o operariado sonha em ter sua casa prpria, constituir famlia e participar da vida social. S que na maioria das vezes esses sonhos no se tornam realidade porque a precria condio econmica e social imposta ao trabalhador no lhe permite saciar suas necessidades pessoais e primordiais, taiscomo: as de carter sociais, financeiras, habitacionais, nutricionais etc. E o pior de tudo que esses fatos at hoje, ainda fazem parte da vida da maioria dos trabalhadores brasileiros, que so vtimas dos empresrios gananciosos que predominam na iniciativa privada e, que agem em nome do capitalismo selvagem, onde prevalecem os dados numricos, estatsticos, financeiros e outros que venham satisfazer os interesses da burguesia elitista que predomina no pas.Assim sendo, a classe trabalhadora que luta no seu dia-a-dia por dias melhores fica cada vez excluda da sociedade(segregao social), sem emprego e sem perspectiva de realizar ou conquistar sua pretenso pessoal, que em muitos casos so at mesmo indispensveis