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DESCRENÇA NOS PARTIDOS - gazetanit.com.br · viou recente laudo de DA (Do-ença de Alzheimer) e Velhinho que preferiu botar o pijama para dormir. ... de quem cometeu um crime mas

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2 | Edição de 17 a 23 de dezembro de 2016Anuncie (21) 2625-4907 | Acesse anuncie.gazetanit.com.br

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Geral

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João Direnna é jornalista e psicólogo

REUNIÃO NO JABURUNo início da semana, o pre-

sidente Temer mandou chamaros aliados para discutir as pers-pectivas de seu governo dian-te das últimas revelações daOdebrecht, bem como sua ava-liação nas últimas pesquisas(ruim ou péssimo saltou de 31%para 51% e 63% querem a re-núncia). Os primeiros a chegarforam Caju, Índio, Gripado, Bo-tafogo, Justiça, Primo, Angoráe Babel. Em seguida, Misericór-dia, Boca Mole e Todo Feio,este com cara de poucos ami-gos pela alcunha revelada pelaPF. Sentidas as ausências deCaranguejo e Campari, presos emCuritiba, de Decrépito que en-viou recente laudo de DA (Do-ença de Alzheimer) e Velhinhoque preferiu botar o pijama paradormir. Pra não dizer que era oClube do Bolinha, Feia tambémparticipou do encontro.

TIMAÇO DE TEMEROs apelidos acima lembram

até um time de futebol formadopor colegas de trabalho, de praia,de copo, etc. Mas são o ‘escretede ouro’ formado pelo GovernoTemer para dar sustentação aalguns de seus projetos visan-do tirar o “País da crise”. Ei-losdevidamente identificados e comos supostos valores repassadospela Odebrecht para supostascampanhas de acordo com o siteBuzzFeed, : “Caju”: senador Ro-mero Jucá (PMDB-RR) – R$ 22milhões; “Índio”: senador Euní-cio Oliveira (PMDB-CE) – tam-bém teria se beneficiado com ovalor; “Gripado”: senador JoséAgripino (DEM-RN)– R$ 1 mi-lhão solicitado por Aécio Neves;“Botafogo”: deputado e presi-dente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM-RJ)– R$ 100 mil; “Justi-ça”: senador e presidente doSenado, Renan Calheiros(PMDB-AL) – teria se benefici-ado com parte dos R$ 22 mi-lhões; “Primo”:ministro da CasaCivil, Eliseu Padilha (PMDB-RS)– teria centralizado arrecada-ções para Temer; “Angorá”: se-cretário Moreira Franco – recur-sos para Temer; “Babel”: ex-mi-nistro Geddel Vieira Lima – R$1,5 milhão; “Misericórdia”: de-putado Antônio Brito (PSD-BA)– R$ 430 mil; “Boca Mole”: de-putado Heráclito Fortes – R$ 350mil; “Todo Feio”: deputado Inal-do Leitão (PP-PB) – R$ 100 mil;“Caranguejo”: Eduardo Cunha(ex-deputado) – R$ 7 milhões;“Campari”: Gim Argello (ex-se-nador) – R$ 1,5 milhão; “De-crépito”: deputado Paes Lan-dim (PTB-PI);”Velhinho”: Fran-cisco Dornelles (PP), vice-go-vernador do Rio de Janeiro –R$ 200 mil e “Feia”, senadoraLídice da Mata.

BOA IDEIAOs apelidos divulgados

pela lista da Odebrecht tão fa-zendo um sucesso tão grande -seria cômico se não fosse trági-co pelo mal que a corrupção vemcausando ao País - que o TSEpoderia introduzir, já nas próxi-mas eleições, em 2018, codino-mes e alcunhas nas urnas ele-trônicas. Como não somos,mesmo, um País sério, e o pro-cesso eleitoral é quase todo eleengraçado, isto também iria fa-cilitar que, em posteriores divul-gações da Justiça e de investi-gados pela prática comum deroubo envolvendo políticos eempresários, a população co-nhecesse, de antemão, seus al-gozes, aqueles que roubam odinheiro da Saúde, da Educa-ção, dos Transportes, da Segu-rança, da Previdência, etc.

DESCRENÇA NOSPARTIDOS

Não há muito exageroquando se diz que partidopolítico é tudo igual. Tudo fa-rinha do mesmo saco, em setratando, principalmente, denegociatas, corporativismo,conceder legenda, legalizarcandidaturas e, óbvio, deixara população em segundo pla-no. Isto sendo bastante oti-mista, uma vez que o primeiroé, sempre, ele mesmo, e seus‘caciques’ (a grande maioriados filiados não serve pranada, além de fazer número),a chance de se aproximaremdo governo e se beneficiaremdas ofertas à disposição paraquem condiciona seus votosà base do escambo, portanto,sem qualquer conotação ide-ológica. Depois vêm as coli-gações - em nome da tal dagovernabilidade - e outrosprojetos criados para atingirseu objetivo maior: o poderpolítico e o econômico (nãonecessariamente nesta ordem,assim como a roubalheira des-vairada). Uma pena ter de che-gar a esta conclusão, como mi-lhares de vozes nas ruas e olevantamento recente da Fun-dação Getúlio Vargas (FGV)ao demonstrar que nada me-nos de 94% dos entrevista-dos encaram os partidos comdesconfiança.

REPÚDIOParece que tá na moda os políticos dizerem que repudiam veementemente tal acusação. Essa

turma, quando se agarra a uma frase, um bordão, o faz com a convicção de quem acredita na própriamentira e com a desfaçatez _ quase perfeitas - de quem cometeu um crime mas nega até o fim. Comoos presos (alguns são capazes de chorar) e, agora, os ‘representantes do povo’ quando flagrados ouapontados nas delações premiadas. Só que fica cada vez mais difícil se enganar tanta gente durantetanto tempo. Principalmente, por sermos tantos de olhos e ouvidos ligados, dispostos a comparti-lhar as informações e a repudiar VEEMENTEMENTE uma classe de gente tão desqualificada comoparece ser a maioria de políticos brasileiros.

LIBERTAS QUAE SERA TAMEM

DE PÉS JUNTOSPraticamente, qualquer

criança brasileira sabe que amaioria dos políticos não cos-tuma falar a verdade. Pra dizera verdade, esta raça corruptade malfeitores, mente o tem-po todo. Mesmo quando é fla-grado roubando, negociando,conspirando contra nós, pro-metendo o que jamais vai fa-zer, tendo várias testemunhase vídeos, caseiros ou não, acomprovar o feito, o “repre-sentante do povo” nega tudo.É capaz de morrer para provarsua inocência. Como vêm fa-zendo todos os acusados peladelação dos diretores da Ode-brecht que, apontados comograndes participantes do es-quema de Caixa 2 por terem re-cebido dinheiro da empresapara campanha, ou para ban-car sua vida nababesca e ou-tras patifarias, manda alguémdizer (a covardia é outra desuas péssimas qualidades) quefoi ‘tudo legal, tudo declaradoao TSE’. Tipo Jucá, Moreira,Renan, Eunício, Geddel, Padi-lha, Gleise, Lindbergh, supos-tamente, desonestos e, comcerteza, muito mentirosos.

MéritoComemorando o Dia

Nacional do MinistérioPúblico, o procurador-ge-ral de Justiça Marfan Mar-tins Vieira entregou o Co-lar do Mérito a diversaspersonalidades que pres-taram serviços relevantesà instituição, três deles ni-teroienses: o desembarga-dor João Ziraldo Maia e osprocuradores de JustiçaSumaya Helayel e SávioBittencourt. Ziraldo, antesde chegar ao Tribunal,atuou durante muitos anosna 2ª Vara Criminal de Ni-terói. Sumaya, membro daDiretoria da Associaçãodo MP/RJ, é filha do sau-doso procurador de Justi-ça Mauricio Helayel, tam-bém de longa atuação emNiterói, e Sávio, além desua função no MP, dirigeao lado de sua esposa Bár-bara Toledo a ONG Quin-tal de Ana, promovendo aadoção em trabalho reco-nhecido nacionalmente.

Lista tríplice do MPEduardo Gussem (foto)

foi o candidato mais vota-do na eleição da lista trí-plice para novo procura-dor-geral de Justiça do Mi-nistério Público / RJ 2017-2018, com 438 votos. Con-correram também os procu-radores Cláudio Henriqueda Cruz Viana, que alcan-çou 343 votos, e AntônioJosé Campos Moreira, com274 votos. Eduardo Gus-sem agradeceu o apoio doscolegas, afirmando quepretende trabalhar por umMP cada vez mais eficien-te, dinâmico e mais próxi-mo da população.

Dia sim e o outro tam-bém, o País vai dormir e acor-da ouvindo o samba de umanota só. Onde tem bandi-dagem institucionalizada,corrupção, desvios de todanatureza, mentiras e, agoradelações sobre propinaspagas com o dinheiro dopovo brasileiro, tem Lula eo PT no meio. Ele, só, não.Sua família, a ‘cumpanhei-rada’ e, claro, o PMDB, par-tido ex-aliado, ex-parceiro,

ex-cúmplice que, como semprefaz, preferiu deixar a canoaafundar pensando que ia sesafar. Mas, pelo visto - e pelotimaço de Temer - a coisa des-ta vez tende a acabar mal praessa gente acostumada aosmalfeitos, às pizzas, às cana-lhices, às injustiças, ao acober-tamento das falcatruas duran-te anos e anos, ao domínio dasinstituições (se bem que existemau caráter em qualquer lugar,até no STF), à covardia, ou aopouco interesse, da população.Se alguém pensa que o Brasilainda não foi passado a limpo,acertou em cheio. Só que o pon-tapé inicial foi dado, muito tem-po depois da proclamação deuma República que, aparente-mente, parece ter chegado praficar. É o que veremos em breve.

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3 |Semana de 17 a 23 de dezembro de [email protected] | Whatsapp (21) 98876-0120 Geral

Revitalização doParque das Águas

O vice-prefeito de Niterói, Axel Grael,visitou as obras de revitalização e implanta-ção de equipamentos para acessibilidade uni-versal do Parque Municipal Eduardo Tra-vassos, conhecido como Parque das Águas,no centro de Niterói. A Prefeitura de Niteróiincluiu o espaço entre as prioridades paraos investimentos do Projeto de Desenvolvi-mento Urbano e Inclusão Social de Niterói(PRODUIS), com recursos financiados peloBanco Interamericano de Desenvolvimento(BID). O investimento é de R$ 7,8 milhõese a previsão é que a obra esteja concluídano primeiro semestre de 2017.

Mergulhão da PraçaRenascença deve serconcluído até 31 de maio

Administradora da SHOP 126 é denunciadapor fraude ao ICMS de R$32 milhões

Câmara de Niterói proíbe cobrançade juros para IPTU parcelado

A Câmara de Verea-dores aprovou por unani-midade na noite destaquarta-feira (14/12), emprimeira discussão e semprejuízo das emendas, oProjeto de Lei 170/2016,de autoria do vereadorJoão Gustavo (PHS), queproíbe a cobrança de ju-ros aos contribuintes parapagamento parcelado doImposto Predial e Terri-torial Urbano (IPTU).Segundo o autor, a maté-ria visa evitar uma co-brança “sem preceden-tes no município de Ni-terói”. O projeto teráque ser levado a votaçãoem segunda discussão eredação final para, emseguida, ser levado ásanção do prefeito Ro-drigo Neves.

“O contribuinte, já aba-lado pela crise financeiraque assola o País, o Esta-do e, segundo as autorida-des econômicas munici-

pais, deve chegar a Nite-rói, sempre teve a opçãode pagar em cota únicacom descontos ou pagarparcelado sem descontos.Com ônus no parcelamen-to seria a primeira vez”,explicou o autor. A maté-ria foi assinada por diver-sos outros vereadores.

Também foi aprovadoem primeira discussão oProjeto de Resolução 11/2016, aprovando o Orça-mento da Câmara de Ni-terói para o exercício fi-nanceiro de 2017, pro-posto pela ComissãoExecutiva. O plenáriotambém aprovou o De-

creto Legislativo que au-toriza o vice-prefeito elei-to de Niterói, Comte Bit-tencourt (PPS), a se li-cenciar do cargo, noqual foi eleito em outu-bro passado, até 31 dedezembro de 2017. Oplacar foi de 15 votossim e três abstenções.

O Ministério Público doEstado do Rio de Janeiro(MPRJ), por meio da Coor-denadoria de Combate à So-negação Fiscal (Coesf) ofe-receu denúncia em face daempresária Rachel Alt Pinto,administradora da Shop 126,por fraude ao ICMS. De acor-do com a denúncia, a empre-sária alterou 59 notas fiscaisrelativas a operações tributá-veis e fraudou os cofres pú-

blicos em R$ 32.078.496,65milhões.

Os fatos foram verificadosno curso da ação fiscal pormeio da análise dos CódigosFiscais de Operações e Pres-tações (CFOP) encaminhadosao Fisco pela empresa. Naoportunidade, os auditores daReceita Estadual identifica-ram a existência de créditosde ICMS em valores superio-res aos débitos efetuados.

Representantes daconcessionária Eco-ponte, responsável poradministrar a Ponte RioNiterói, e membros daPrefeitura de Niterói, sereuniram para discutir oandamento das obras domergulhão da PraçaRenascença, no Centro.As intervenções come-çaram há 40 dias e têmprevisão de conclusãona segunda quinzena demaio de 2017.

O gerente de ope-

rações da Ecoponte,Júlio Amorim informouque o cronograma estásendo executado con-forme o planejamento efrisou que a previsão éque a obra esteja con-cluída até 31 de maio.“Esta obra vai privilegi-ar muito a entrada e asaída da cidade e vaipriorizar, principalmen-te, a saída dos ônibus nosentido da Alameda SãoBoaventura e da BR-101.”, declarou.

Papai Noel é recebidopelas crianças da Pestalozzi

Mais de 400 crian-ças e jovens que estu-dam ou fazem tratamen-to na Associação Pesta-lozzi de Niterói participa-ram da festa de chega-da de Papai Noel. Todasreceberam presentes dobom velhinho, arrecada-dos junto a voluntários dainstituição.

Papai-Noel foi rece-bido pela atual diretoriada instituição, formada

pelos professores JoséRaymundo Martins Ro-mêo e Pietro Accetta,além de colaboradores,alunos e parentes dascrianças atendidas pelaPestalozzi. Em sua men-sagem de boas-vindas, elelembrou do espírito doNatal, pediu mais paz eunião entre os homens edisse ser uma honra par-ticipar há mais de 30 anosda festa da Pestalozzi.

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4 | Edição de 17 a 23 de dezembro de 2016Anuncie (21) 2625-4907 | Acesse anuncie.gazetanit.com.brOpinião

CRISTINA LEBRE é autora dos livrosOLHOS DE LINCE e MARCA D’ÁGUA à

venda nas Livrarias Gutenberg de Icaraíe São Gonçalo, pelo portal da editora,www.biblioteca24horas.com,ou e-mail [email protected]

[email protected]

Brasileiro: o povo mais felizda Terra? Decerto que não!

A coluna do meugrande amigo Luiz Anto-nio Mello, na semanapassada, estava primoro-sa. E me fez refletirmuito, mais ainda do quevenho pensando nestessombrios dias, sobre asuposta passividade dopovo brasileiro. E oquestionamento reverbe-ra na mente: o povãopermanece mesmoanestesiado pela Globo,a cerveja e o futebol?Será que nem o fim dorestaurante popular, umdos poucos legados dei-xados pelo ex-governa-dor menininho, e do alu-guel social para as famí-lias que perderam tudoem enchentes passa-das, serviu para fazersubir o sangue do povofluminense? O estadodo Rio de Janeiro aca-bou, foi levado pelascorrentezas insaciáveisda corrupção. Será quea nossa população con-tinua indiferente a essecaótico quadro?

Não creio. Servido-res ativos e inativos, poli-ciais, bombeiros, profes-sores e simpatizantes es-tão de plantão em frenteao “Bunker ALERJ”,cercado por grades eguardas fortemente ar-mados com spray de pi-menta e bombas de gáslacrimogênio. O povo flu-minense empertigou-se.

Luiz Antonio aborda,em sua coluna da sema-

na passada, a hipótese deser o povo brasileiro tãopacífico, quem sabe, pelofato de nunca ter passa-do por nenhuma guerra,nem civil, tampouco con-tra outro ou outros paí-ses. Mas afinal de con-tas, somos pacíficos oupassivos? Qual seria asutil diferença entre ossentidos desses adjetivosno contexto de uma po-pulação tão grande e ri-

camente complexa comoa brasileira? Com a pa-lavra os cientistas sociais,antropólogos, e intelectu-ais de todas as vertentes.

Em 1995 o inesque-cível Darcy Ribeiro pu-blicou o magistral “OPovo Brasileiro - a for-mação e o sentido doBrasil”. Em sua análiseele aponta a massivamiscigenação de raçasque formaram o nossopovo como um dos fato-res que podem explicara indolência do brasilei-ro em relação às ques-tões políticas, econômi-cas e sociais. Na opi-nião de Darcy a hibridi-zação de diversas ori-gens não produziu umaetnia conjunta, comoacreditava o sociólogoGiberto Freyre, mas vá-rias misturas distintasque se distanciaram aolongo do tempo. Fazsentido. Brasileiro podeser qualquer coisa, podeser moreno, branco, alto,baixo, ter olhos azuis ounegros, nariz adunco ouafilado, enfim, somosfrutos de portugueses,negros, índios e imigran-tes de todas as partes domundo. Entretanto, mui-to além disso, somosmais negros no litoral,caboclos no Norte, ser-tanejos no Nordeste, cai-

piras no Centro-Oeste eSudeste e mamelucos noSul. Assim é que o nos-so passaporte é um dosmais cobiçados do mun-do. Temos praticamen-te todos os povos mistu-rados neste gigantescoterritório. Porém, se-gundo Darcy, é exata-mente por isso que apre-sentamos uma prepon-derante ausência deidentidade.

Já o sociólogo e pro-fessor da UFRJ CarlosVainer, extremamenteatuante no momento porque passa o país, acre-dita que o brasileiro nãoé mais simplesmente umindolente paternalistaque se satisfaz com asdecisões de um con-gresso visivelmente an-tagônico ao interesse dapopulação, e cuja visãose direciona somentepara si e suas própriasfamílias. Vainer cita asmanifestações de 2013,disparadas pelo aumen-to absurdo das passa-gens de ônibus munici-pais em praticamentetodo o país, como o des-pertar de uma socieda-de oprimida por uma eli-te escravocrata quevende ao exterior a ima-gem de um povo somen-te solidário e feliz, se-jam quais forem as cir-cunstâncias que estivervivendo. Endossa a opi-nião de Vainer o histori-ador Rafael Lima, pro-fessor da PUC-RJ.

Enfim, parece queestá sendo descronstruí-da em nós essa fama depovo que vive e goza so-mente da praia, do fute-bol e do carnaval. Obrasileiro chegou ao seulimite. Somos muito jo-vens, é verdade, só te-mos quinhentos e poucosanos, e além disso so-mos fruto de uma mistu-ra de povos que não selimita aos negros e índi-os, mas ultrpassa todae qualquer fronteira quese possa pensar.

Em resumo, pode serque a sociedade escra-vocrata que os portugue-ses edificaram por aquitenha contribuído sole-nemente para formarum bando de idiotasúteis. Tentaram, e con-seguiram, por séculos,nos formatar de acordocom a Rede Globo, ocarnaval, a praia e oimenso arsenal de mu-lheres lindas que essamesclagem de etnias

produziu. Mas os mes-mos séculos de opressãoa que a maior parte dasociedade foi submetidaengendraram uma revol-ta latente, que hoje semanifesta nas ruas, naInternet, nas comunida-des dominadas pela vio-lência.

Não, não somos maistão passivos, nem a clas-se menos favorecidanem muito menos a clas-se média. A primeiraporque reage, dia apósdia, às insistentes e roti-neiras injustiças de todaa sorte, sejam elas emsuas moradias sem sa-neamento e infraestrutu-ra, como em suas famí-lias dizimadas tanto pelotráfico quanto pela polí-cia, como também emsuas incursões pelas de-sumanas vias crucis queo SUS impõe. A segun-da por declarar aberta-mente sua exaustãoquanto à escorchantecarga tributária que pagapara não dispor do maisbásico retorno, e ser as-saltada em qualquer es-quina, e não ter um sis-tema de transporte satis-fatório, e não dispor dequalidade de vida mini-mamente condizentecom a montanha de im-postos que paga.

Enquanto muitosapenas desfilam plásti-cos de “basta de corrup-ção, de violência, deexclusão” em seus car-ros, outra massa deixa,a passos largos, o codi-nome de “de manobra”,abandona o Faustão e oFantástico aos domingose vai para a rua mani-festar o repúdio aos po-dres poderes que insis-tem em nos controlar,nos oprimir, nos solapar.Processos são lentos,mas pode-se dizer que,de 2013 para cá, o Bra-sil mudou. E não serámais o mesmo do sécu-lo XX. Até porque asredes sociais tambémcontribuem avidamentepara a unidade de umanação. Vamos em fren-te, moçada. A mudan-ça pode durar uma ge-ração. Mas não passa-rá desapercebida. Obrasileiro, disse Darcyem sua análise antropo-lógica, precisa se rein-ventar. Já estamos nes-te curso, saudoso Dar-cy. E eis que o corone-lismo alagoano contahoje os seus dias. Bre-ves, muito breves.

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5 |Semana de 17 a 23 de dezembro de [email protected] | Whatsapp (21) 98876-0120 Mundo

CARA DE MANGA CHUPADA... Saúde ou vaidade? Esse éum grande dilema para os artistas. O humoristaLeandro Hassum sempre foi conhecido como o gordosimpático e engraçado. Leandro resolveu fazer umacirurgia bariátrica e perdeu 65 kg. Perdeu também ajovialidade. Hassum ficou com um aspecto de bemmais velho do aparentava, apesar de ter 43 anos.

INOCÊNCIA PERDIDA... Muito provavelmente você viveem outro mundo. O mundo do Temer, do Cabral, daaposentadoria, das PEC’s, do bilhete único, dasenchentes da Roberto Silveira e adjacências... Masexistem outros mundos, e um deles é o mundo teen.Uma notícia deixou os habitantes desse mundo emestado de choque: a separação do casal JoLari. Paravocê que realmente não pertence a esse mundo,vamos lá: Larissa Manoela, 15 anos, e JoãoGuilherme, 14, estavam namorando há “um ano, doismeses e 20 dias”, segundo a Lari(ssa), eprotagonizavam a novelinha do SBT “Cúmplices de umresgate”. Logicamente o término da relação envolveutodo o cerimonial que o caso pedia: assessorias deimprensa e postagens nas redes sociais. E qual teriasido o motivo da separação? O motivo tem nome esobrenome: Kiria Malheiros, 12 anos (!!!), seria asuposta pivô... DOZE ANOS!!!

ODE(A)BRECHT...No meio político, há ummovimento para que osdiretores da Odebrechtsejam processados pordifamação. A maioria dosenvolvidos na delaçãopremiada não aceitou aforma como eramtratados na planilha depropinas da empreiteira.Diante do queconsideraram umatremenda falta derespeito, alguns políticoscogitam, inclusive, adevolução do dinheirorecebido. Abaixo, algunsagraciados comdinheiro+apelido:

A coluna no ano passado desejou umPRÓSPERO 2017, já prevendo o que viria em 2016.Sejamos otimista agora: FELIZ NATAL e que 2016

acabe mesmo no dia 31 deste mês!

COMO UMA DEUSAIndependentementedo talento, o papel dapersonagem Magnó-lia na novela global “Alei do amor” pediauma atriz com sex-appeal no seu maisalto nível, senão veja-mos: a personagemtem relacionamentoscom Tarcísio Meira, omaior galã da TV; Thi-ago Lacerda, o suces-sor de Tarcísio; e JoséMayer, o mais viril dosgalãs. Papel sob me-dida para a deusa VeraFischer. Contudo, cou-be a outra Vera o pa-pel de mulher fatal.Vera Holtz assumiu aMagnólia, entretantonão tem o physic durôle necessário.

EITA CHEIRIN BÃO... A Igreja Católica está solicitando ajudafinanceira para a manutenção da estátua do CristoRedentor. Por conta da crise econômica que o Estadoatravessa, uma outra atração que movimenta o setorturístico corre o risco de não acontecer: a tradicionalqueima de fogos do Réveillon. O governo do Estado doRio de Janeiro está fazendo uma campanha junto a umatorcida de um famoso e querido clube carioca paradoação de fogos para viabilizar a festa. Os torcedoresdeste clube compraram (E NÃO UTILIZARAM) fogos para osseguintes eventos: 1- Campeonato Estadual; 2- PrimeiraLiga; 3- Copa do Brasil; 4- Sul-Americana; 5- Brasileiro (otal “cheirinho”); e 6- Permanência do Vasco na Série B.Vamos ver se nesse sétimo evento (Réveillon), as coisasacontecem. Afinal, não é só futebol!

T$E... Será que a JustiçaEleitoral estátrabalhando direito?Diante de tanta históriade caixa 2, propinas,doações, entre outras, aprincipal defesa dospolíticos é que ascontas foram aprovadaspela Justiça Eleitoral.Estranhamente,ninguém do TribunalSuperior Eleitoral sepronuncia. Se todos osenvolvidos declararamde fato os valoresrecebidos de formailegal, o TSE poderá setransformar na maiormáquina chapa brancade lavagem de dinheiro.A conferir.

Inaldo Leitão – Todo feioRomero Jucá – CajuJosé Carlos Aleluia – MissaEduardo Cunha – CaranguejoJosé Agripino – GripeRodrigo Maia – BotafogoRenan Calheiros – JustiçaEliseu Padilha – PrimoMoreira Franco – AngoráGim Argelo – CampariPaes Landim – DecrépitoFrancisco Dornelles – VelhinhoEduardo Paes – NervosinhoGeddel Vieira Lima – BabelAntônio Brito – MisericórdiaEdvaldo Brito – CandombléJarbas Vaconcelos Filho – ViagraSérgio Cabral – ProximusAdão Villaverde – Eva

Os donos dos apelidosRodNev, Michel T. e A.Neves ainda não foramidentificados.

Todo Feio e sua filha, Toda Linda

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6 | Edição de 17 a 23 de dezembro de 2016Anuncie (21) 2625-4907 | Acesse anuncie.gazetanit.com.br

Contato: [email protected]

Daniel Chutorianscy é médico psiquiatra epsicoterapeuta e apresentador do programa de TV

“Pulando a Cerca” na Uniteve /UFF

EDUCAÇÃO

“A EDUCAÇÃO NÃOMUDA O MUNDO.

A Educação muda aspessoas. AS PESSOAS

transformam o mundo.”

Paulo Freire,mestre em Educação.

Arte & Espetáculo

Povo quilombola presente na Sala de Cultura Leila Diniz

André Diniz e Diogo Cunha lançam olivro ‘A Menor Big Band do Mundo’

Os escritores e histo-riadores niteroienses An-dré Diniz e Diogo Cunhalançam o livro “A MenorBig Band do Mundo” (Al-Farábi Editorial), no dia18, domingo, às 14h, noBar Itália (Av. PrefeitoSílvio Picanço, 651, Cha-ritas). A obra faz umahomenagem aos 30 anosda dupla de músicos Zéda Velha e Silvério Pon-tes, talentosos e renoma-dos artistas, que já traba-lharam com ninguémmenos que Pixinguinha.O livro custará 35 reais.

Na publicação, os au-tores se debruçam sobreo arquivo pessoal do duomusical, além de lançarmão de entrevistas, jornaise livros para traçar umperfil biográfico da “Me-nor Big Band do Mundo”.O dia em que Zé da Ve-lha conheceu Pixinguinha,as peripécias de Silvérioao lado de Tim Maia, en-tre outras histórias vêm àtona no livro.

A parceria entre Sil-vério e Zé começou em1986 e deu tão certo queos dois passaram a seapresentar juntos. Em1995, gravaram o disco“Só Gafieira”, indicadopara o prêmio Sharp. Em1999, veio o segundo CD,“Tudo Dança - Choros,Maxixes, Sambas”, tra-zendo faixas como “BoleBole” (Jacob do Bando-lim), “O Bom Filho àCasa Torna” (Bonfigliode Oliveira) e “Pra Ma-chucar Meu Coração”(Ary Barroso). No anoseguinte, veio “Ele eEu”, com repertório dechoros e sambas.

Na ocasião, Zé daVelha e Silvério Pontesvão conversar com o pú-blico, autografar os li-vros e participar, ainda,de uma animada roda desamba e choro ao ladode convidados especiaiscomo Henrique Cazes,Charles do Violão e Ne-tinho do Pandeiro.

Encerrando o ano deexposições na Sala deCultura Leila Diniz (RuaProf. Heitor Carrilho, 81– Centro), o InstitutoDagaz apresenta a ex-posição “Quilombos doRio de Janeiro” a partirdo dia 22 de dezembro.Reunindo o trabalho dosfotógrafos Davy Ale-xandrisky, Fred Borba,Wallace Feitosa e Lidi-ane Camilo, o objetivoda mostra é o de com-partilhar a cultura dopovo quilombola atra-vés de sua culinária.

Os quatro artistas co-nheceram e fotografaramao todo 29 comunidadesque, juntas, originaram olivro “Cozinha dos Qui-lombos: Sabores, Territó-rios e Memórias”. ParaLidiane Camilo, uma dasfotógrafas presentes naexposição, “a fotografianão é apenas apertar umbotão. É conseguir retra-tar não só, mas principal-mente, a emoção. Cadasessão é única e procurofazer de uma forma per-sonalizada com o estilo ejeitinho de cada persona-

gem fotografado”, decla-rou Lidiane.

A exposição fica emcartaz até o dia 19 de ja-

neiro e pode ser visitadade segunda à sexta-fei-ra, das 10h às 17h, comentrada franca.

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7 |Semana de 17 a 23 de dezembro de [email protected] | Whatsapp (21) 98876-0120 Opinião

O anti clima de verão, ou, o brasileiro trabalha muito,ou, é só pararem de roubar seus empregos

O verão já está me-tendo o pé na porta. Todomundo reclama do calor,mas o verão é adorado.Sempre foi. Até os últi-mos, quando as tempera-turas passaram de 40graus e os meios de Co-municação importaramdos Estados Unidos umabaranga chamada sensa-ção térmica. Cheguei aler nos jornais que no ve-rão do ano passado a talsensação térmica bateuos 50 graus algumas ve-zes.

Pode ser impressãominha mas a tal euforiade veraneio, o culto aosangue, suor e cerveja,anda de bola murcha.Pelo menos nas chama-das redes sociais onde amaioria clama por chuva,por temperaturas maisbaixas. Deduzo (dentroda boçalidade consentidapela estação) que o pre-ço da conta de luz (estu-pro consentido pelos vo-tos que jogaram essagente lá), somado a ar-rastões nas praias, faltad´água, falta de grana e,por que não, falta de âni-mo, deram uma brocha-da ampla no chamado“tecido social”, que dian-te das circunstâncias co-meça a enxergar o verãocomo vilão e não comoheroizinho de quinta.

O verão tem a seufavor algumas datas cru-ciais: Natal, Ano Novo eCarnaval. Por isso inven-taram a lenda de que opaís entra em férias emdezembro e só volta a tra-balhar na segunda-feiradepois da quarta de cin-zas. Mentira. Quer dizer(olha a elegância, rapá!),não é verdade. Brasilei-ro trabalha pra cacete; ésó pararem de roubarseus empregos. Em al-guns países europeuscomo a Espanha, há 30%mais feriados (fora o ron-co diário depois do almo-ço) do que aqui.

Verão é aeroporto demitos. No topo da lista aspraias do Rio. Duranteséculos cariocas sacane-aram paulistanos por cau-sa de praias que, diziam,nós temos e os paulista-nos não. Ouso informarque praia no verão cari-oca é virtual. Superlota-das, tomadas de arras-tões, flanelinhas, camadade ozônio arrombada,cachorros largando bar-ro na areia, não são pou-cos os loucos que seaventuram a um mergu-lho em Icaraí, Charitas,Boa Viagem, Adão e Eva,Região Oceânica.

Como hoje muita gen-te tem carro, milhões sedeslocam de todos os

pontos do Rio e periferiarumo as nossas (?) prai-as. Estimulados pela pro-paganda maciça de cer-veja na internet, TV, jor-nais, rádios, revistas, en-chem a cara. Muitos bri-gam. Mal intencionadosfazem arrastões e numdomingo apenas 20%conseguem curtir a cha-mada “praiana” sem seaporrinhar.

Em suma, na boa,sem provocações, os pau-listanos são veranistasmais felizes porque, nacerteza de que não tempraias, inventam piscinas,vão as represas, partempara dentro dos cinemas.

É hora da revanche.Quem já passou um fimde semana em São Pau-lo (capital) sabe do quefalo. Passei vários, quan-do trabalhei no Estadãoe o que mais fiz foi medivertir, relaxar, ir a de-zenas e dezenas de pis-cinas, cinemas, parques.

Em janeiro de 2011 overão foi palco de umhorror na região serranado Estado do Rio. Aosque dizem que “aquilo jáera esperado por causada profusão de favelas”,peço um humilde peraí.Conheço a fundo a Ser-ra dos Órgãos e mesesdepois subindo para Te-

resópolis ainda dava paraver dezenas de barreirasque formaram línguas debarro em áreas de vege-tação nativa. Mas, é cla-ro que a favelização (dericos também) das en-costas agravou mais.Fora isso, o péssimo há-bito de construir em bei-ra de riachinho românti-co, saído de historinhatipo Alice no País dasMaravilhas, que quandobate um toró de verão olixo transforma o doce ri-acho em rio asfixiado quesai do leito detonandotudo e todos pela frente.

Verão lança modas.Noto que muitas mulhe-

res usam o shortinhos je-ans esfarrapados, umamaravilha genial. Genialexatamente por ser ex-tremamente simples, des-pojado, ousado.

É no verão que asconcessionárias de luzgozam com as contasastronômicas. Cheguei aentrevistar um engenhei-ro que garantiu que quan-to mais novo é o apare-lho menos luz ele conso-me. Só que é no verãoque o desgoverno autori-za ainda mais os aumen-tos de tarifas e nós, cor-datos, talvez por estar-mos trôpegos de calor,nada fazemos. A últimamanifestação saudávelde protesto contra a máqualidade de serviços foiem Piratininga, Niterói,anos 90. Consumidoresapedrejaram uma subes-tação de energia e o ser-viço melhorou.

Espero que todos vo-cês estejam tendo um óti-mo início de verão.Quanto aos leitores quevivem na Europa, Asia,Estados Unidos, esperoque o inverno não seja tãocomplicado. E que surjaum novo Albert Camuspara escrever mais um“Núpcias, o Verão”, quereleio ano sim, ano não. Evocê, nunca leu?

Corra e ache um.

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8 | Edição de 17 a 23 de dezembro de 2016Anuncie (21) 2625-4907 | Acesse anuncie.gazetanit.com.brLocal

Museu do Ingá abre as portas paraa terceira edição do Dia de Feira

Neste sábado, 17 dedezembro, o Museu doIngá abrirá seus por-tões para a terceira edi-ção do Dia de Feira noIngá, a partir das 11h.O evento une gastrono-mia, atrações culturaise um leilão, às 14h,para reverter fundospara a instituição.

Durante a feira, o

público poderá confe-rir barracas de comi-das, bebidas e artesa-nato. A partir das 12h,o DJ Passos - residen-te das festas Locomo-tiva e FLOW, apresen-tará setlist inflamadopasseando pela blackmusic, grooves e bra-silidades variadas.

Está previsto, ainda,

um show da banda So-ciety, tocando versõesacústicas inusitadas dopop/rock nacional e in-ternacional, com inícioàs 15 horas. Além dis-so, as exposições doacervo estarão abertaspara visitação e o jardimdo museu estará à dis-posição do público pararealizar piqueniques.

‘Retoke até 40’ fazúltima edição do ano

Principal feira demoda e decoração deNiterói, a Retoke faz nasemana anterior ao Na-tal um evento inédito:“Retoke até 40” vai reu-nir, nos dias 17 e 18, das13h às 21h, dezenas deprodutos com preços atéR$ 40 para quem quergarantir as compras deNatal em um só lugar. Nototal, mais de 40 marcasde moda, decoração eoutros mimos criativospara presentear. Como jáé tradição, nas duas edi-

ções da Retoke haverápula-pula, teatro infantil erecreação para a crian-çada, além de música eDJ. Tudo isso incremen-tado pelas muitas opçõesde gastronomia da char-mosa Rua Dr. LeandroMotta (entre as ruas Nó-brega e João Pessoa),como Confraria, Arma-zém São Jorge, LimaGastobar, O Japa, Que-en Jardim, Botequim Sal-ve Simpatia, CreperiaBrasil e Deck Jardim.Entrada franca.

Bay Marketapresenta apeça ‘PapaiNoel SempreVem’ dia 18

O Shopping BayMarket apresentaneste domingo, dia18, a peça infantil‘Papai Noel Sem-pre Vem’, a partirdas 17h. com a pro-dução do grupo Ar-tistando. O evento égratuito e será rea-lizado no Praça deAlimentação.

Enquanto o Pa-pai Noel é desacre-ditado pelos amigosde Júlia, a meninaacredita e mantémsua esperança nachegada do ‘bomvelhinho’. Ela faz detudo para contagiarseus amigos com oespírito natalino. Emum final surpreen-dente, o espetáculoemociona adultos ecrianças, fazendocom que renasça oespírito de Natal nocoração de todos.