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Alguns Poetas Portugueses do Séc. XX Alguns Poetas Portugueses do Séc. XX Alguns Poetas Portugueses do Séc. XX Alguns Poetas Portugueses do Séc. XX Alexandre O’Neill Almada Negreiros António Botto António Ramos Rosa Camilo Pessanha Carlos de Oliveira Fernando Pessoa Florbela Espanca Eugénio de Andrade Herberto Helder Jorge de Sena Luiza Neto Jorge Mário de Sá-Carneiro Mário Cesariny Ruy Belo Sebastião da Gama Sophia de Mello Breyner Andresen Teixeira de Pascoaes Vitorino Nemésio Albano Martins A.M. Pires Cabral Adília Lopes Alberto Pimenta Ana Hatherly Ana Luísa Amaral Ana Marques Gastão Carlos Saraiva Pinto Daniel Faria Eugénio Melo e Castro Fiamma Hasse Pais Brandão Fernando Echevarria Fernando Guimarães Fernando Pinto do Amaral Gastão Cruz Joaquim Pessoa Jorge Melícias Manuel Gusmão Manuel António Pina Maria Andresen de Sousa Maria do Rosário Pedreira Maria Teresa Horta Nuno Júdice Paulo José Miranda Regina Guimarães Rui Pires Cabral Sérgio Godinho Vasco Ferreira Campos Ana Paula Inácio Catarina Nunes de Almeida Filipa Leal Daniel Jonas Daniel Maia Pinto-Rodrigues Gonçalo M. Tavares João Luís Barreto Guimarães João Ricardo Lopes José Luís Peixoto José Rui Teixeira José Tolentino Mendonça Luís Quintais Mário Rui de Oliveira Nuno Rocha Morais Nuno Higino Pedro Mexia Pedro Sena-Lino Rui Cóias Rui Lage valter hugo mãe Almeida Garrett 1799-1854 Vem do amor a Beleza, Como a luz da chama. È lei da natureza: Queres ser bela? - ama. Formas de encantar, Na tela o pincel As pode pintar; No bronze o buril As sabe gravar; E estátua gentil Fazer o cinzel (….) “ A poesia cabe em todos os diálogos , é comunicação, privilegiada, pertence ao universo das coisas que cria- mos por definição. Não queremos imaginar um lugar fechado para ela, não existe um compartimento limita- do de onde a onde a poesia vai, queremos janelas abertas, sabê-la infiltrada no ar contagiando pertinen- temente tudo o que somos e fazemos” (…) “de facto a poesia evade-se para além das palavras como um intenso odor que se alastra a partir da mais pequena gota de essência: a alma não é pequena”(…) “Mais do que isto só o tamanho do que vai escrito em cada poe- ma, em cada trecho proposto, uma desmesura que não cabe em lado nenhum, ou que talvez caiba apenas na alma: coisas sem fim.” In :mãe, valter Hugo. a alma não é pequena - 100 poemas portugue- Vida e Obra de Almeida Garrett Vida e Obra de Almeida Garrett Vida e Obra de Almeida Garrett Vida e Obra de Almeida Garrett Projecto de Animação Comum Projecto de Animação Comum Projecto de Animação Comum Projecto de Animação Comum SABE: Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares Biblioteca Municipal de Almeida Garrett

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Desdobrável do Dia Mundial da Poesia da BMAG

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Alguns Poetas Portugueses do Séc. XXAlguns Poetas Portugueses do Séc. XXAlguns Poetas Portugueses do Séc. XXAlguns Poetas Portugueses do Séc. XX Alexandre O’Neill Almada Negreiros António Botto António Ramos Rosa Camilo Pessanha Carlos de Oliveira Fernando Pessoa Florbela Espanca Eugénio de Andrade Herberto Helder Jorge de Sena Luiza Neto Jorge Mário de Sá-Carneiro Mário Cesariny Ruy Belo Sebastião da Gama Sophia de Mello Breyner Andresen Teixeira de Pascoaes Vitorino Nemésio Albano Martins A.M. Pires Cabral Adília Lopes Alberto Pimenta Ana Hatherly Ana Luísa Amaral Ana Marques Gastão Carlos Saraiva Pinto Daniel Faria Eugénio Melo e Castro Fiamma Hasse Pais Brandão Fernando Echevarria Fernando Guimarães Fernando Pinto do Amaral Gastão Cruz Joaquim Pessoa Jorge Melícias Manuel Gusmão Manuel António Pina Maria Andresen de Sousa Maria do Rosário Pedreira Maria Teresa Horta Nuno Júdice Paulo José Miranda Regina Guimarães Rui Pires Cabral Sérgio Godinho Vasco Ferreira Campos Ana Paula Inácio Catarina Nunes de Almeida Filipa Leal Daniel Jonas Daniel Maia Pinto-Rodrigues Gonçalo M. Tavares João Luís Barreto Guimarães João Ricardo Lopes José Luís Peixoto José Rui Teixeira José Tolentino Mendonça Luís Quintais Mário Rui de Oliveira Nuno Rocha Morais Nuno Higino Pedro Mexia Pedro Sena-Lino Rui Cóias Rui Lage valter hugo mãe

Almeida Garrett

1799-1854

Vem do amor a Beleza, Como a luz da chama.

È lei da natureza: Queres ser bela? - ama. Formas de encantar,

Na tela o pincel As pode pintar;

No bronze o buril As sabe gravar; E estátua gentil Fazer o cinzel

(….)

“ A poesia cabe em todos os diálogos , é comunicação,

privilegiada, pertence ao universo das coisas que cria-

mos por definição. Não queremos imaginar um lugar

fechado para ela, não existe um compartimento limita-

do de onde a onde a poesia vai, queremos janelas

abertas, sabê-la infiltrada no ar contagiando pertinen-

temente tudo o que somos e fazemos” (…) “de facto a

poesia evade-se para além das palavras como um

intenso odor que se alastra a partir da mais pequena

gota de essência: a alma não é pequena”(…) “Mais do

que isto só o tamanho do que vai escrito em cada poe-

ma, em cada trecho proposto, uma desmesura que não

cabe em lado nenhum, ou que talvez caiba apenas na

alma: coisas sem fim.”

In :mãe, valter Hugo. a alma não é pequena - 100 poemas portugue-

Vida e Obra de Almeida GarrettVida e Obra de Almeida GarrettVida e Obra de Almeida GarrettVida e Obra de Almeida Garrett Projecto de Animação Comum Projecto de Animação Comum Projecto de Animação Comum Projecto de Animação Comum

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Desdobrável sobre Almeida GarrettDesdobrável sobre Almeida GarrettDesdobrável sobre Almeida GarrettDesdobrável sobre Almeida Garrett Nº3/2011Nº3/2011Nº3/2011Nº3/2011————Almeida Garrett e Dia Mundial da PoesiaAlmeida Garrett e Dia Mundial da PoesiaAlmeida Garrett e Dia Mundial da PoesiaAlmeida Garrett e Dia Mundial da Poesia

Almeida Garrett foi um poeta romântico que começou por publicar durante o seu segundo exílio poesias mar-cadas pelo estilo arcádico, reunindo a sua produção poética da juventude e alguns poemas mais recentes: A guerra civil, O exílio, A lira do proscrito. A obra sai com um interessante prefácio onde o narrador encena um encontro com o poeta João Mínimo, suposto autor das poesias insertas no livro, o qual profere, por pala-vras suas, “o credo poético nacional” do próprio Gar-rett: "Eu fiz muito verso, muito verso mau, alguns sofrí-veis. Tenho queimado milhares, ainda aí tenho muitos. Mas fiz sempre por fugir do vício das escolas: nem sem-pre o consegui; geralmente é coisa que detesto. Que quer dizer Horacianos, Filintistas, Elmanistas, e agora ultimamente Clássicos, Românticos? Quer dizer tolice e asneira a tocaram? Mas se escolho assunto moderno, nacional, que precisa um maravilhoso nacional, moder-no, se em vez da lira dos vates, tomo o alaúde do menestrel ou a harpa do bardo, como posso então dei-xar de ser romântico?" Lírica de João Mínimo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-03-18]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$lirica-de-joao-minimo>.

Alguns poetas que influenciaram Garrett: Alguns poetas que influenciaram Garrett: Alguns poetas que influenciaram Garrett: Alguns poetas que influenciaram Garrett: Latinos: Catulo Francês: Racine Português: Camões Contemporâneo: Filinto Elísio Almeida Garrett e o poeta que era:

“Enquanto fui poeta, afrontei-me que mo chamassem; hoje tenho pena e saudade de o não poder já ser. Era uma viciosa vergonha a que eu tinha, porque não há melhores nem mais nobres almas que as dos poetas: “

in: Advertências a: Flores Sem Frutos.

O poeta é, simultaneamente, o Louco e o Mensageiro que a sociedade não entende. Logo o poeta é louco, porque aspira ao impossível; (…) Deixai-o passar, por-que ele vai onde vós não ides…” In: Advertências a: Flores Sem Frutos. “Foi sempre a poesia o seu refúgio: aco-lhia-se à mansão das musas, como a reti-ro sagrado, para repousar o espírito das tempestades politicas.” Justino Mendes de Almeida in: Garrett tradutor de poetas latinas

Algumas características da poesia de Almei-Algumas características da poesia de Almei-Algumas características da poesia de Almei-Algumas características da poesia de Almei-da Garrettda Garrettda Garrettda Garrett

Subjectivismo: ; o poeta trata dos assuntos de forma pessoal, de acordo com o que sente;

Idealização: escreve uma realidade deformada, moti-vado pela fantasia e pela imaginação, tratando-os não como são de facto, mas sim como deveriam ser, segundo a sua perspectiva ;

Sentimentalismo: o poeta apresenta uma relação com o mundo mediada pela emoção. Sentimentos como saudade, tristeza, desilusão, são constantes na sua poesia;

Byronismo:Tendência da poesia romântica relacionada com o poeta inglês Lord Byron, i.é.: um estilo de vida e uma forma particular de ver o mundo, egocêntrica, narcisista, pessimista por vezes angustiada e em que há traços de um certo spleen (cansaço da vida…).

Poesia confessional: marcada por sentimentos como desejo, remorso, sensualidade e saudade; A lingua-gem é por vezes dramática, exclamativa, ao mesmo tempo simples, popular, melodiosa através da qual os sentimentos surgem espontâneos. Curiosidades: Curiosidades: Curiosidades: Curiosidades: D. Branca D. Branca D. Branca D. Branca poema que foi apresentado como Drama lírico em quatro partes e prólogo. Libreto de César Ferreal. Estrea-da em 1888 em Lisboa (Real Teatro de São Carlos). O Retrato de Vénus, O Retrato de Vénus, O Retrato de Vénus, O Retrato de Vénus, obra que veio a ser denunciada como ímpia e escandalosa e que lhe criaria grandes dissabores, pois levou-o até à barra do tribunal.... Camões. Esta obra marca o início do Romantismo em Camões. Esta obra marca o início do Romantismo em Camões. Esta obra marca o início do Romantismo em Camões. Esta obra marca o início do Romantismo em Portugal. Portugal. Portugal. Portugal. O protagonista (do sempre formoso poema de Almeida Garrett) é um Luís de Camões romântico, remodelado na fantasia melancólica dum grande poe-ta exilado, amoroso, nostálgico. Ao mesmo tempo que faz uma apoteose ao génio, eleva-se a si próprio como príncipe reinante entre os poetas. Sugestões de leitura Almeida Garrett — Bosquejo da história da poesia e língua portu-guesa. In: Parnaso Lusitano ou Poesias Selectas. Paris: Aillaud. 1826. BPMP—Cota: P5 – 1 – 172 Almeida Garrett— Camões e D. Branca. Lisboa: Clássica Editora, 1970. Introd. e notas de António José Saraiva. BPMP—Cota: Z’ – 1 – 40

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Casa onde nasceu Garrett Rua Barbosa de Castro, Porto